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8/14/2019 Extenses_da_Moda_Mariana_Rachel_Roncoletta
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Mariana Rachel Roncoletta
Extenses da Moda: um dilogo entre design de moda, rtese e prteses
III Colquio Internacional de Moda
CIMO Belo Horizonte, 2007
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Extenses da Moda:
um dilogo entre design de moda, rtese e prteses
por Mariana Rachel Roncoletta
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Resumo
Neste artigo pretendemos dialogar com o re-design do corpo perfeito imposto
pela indstria da beleza com o corpo transformado pelas propostas de dois designers de moda
utilizando as realidades do corpo de Santaella associadas as funes esttico-simblicas
predominantes no design de moda segundo Iida.
O corpo remodelado proposto por Rei Kawacubo para a marca Comme des
Garons como realidade do corpo pela rtese (qualidade esttico-simblica) e suas
implicaes com o corpo perfeito das modelos transformados em corpos deformados, e corpoprottico (qualidade tcnico-funcional) sugerido pelo designer Alexander McQueen como as
re-significaes do corpo deformado transformado em corpo perfeito na passarela e no
editorial da revista Dazed & Confused.
Palavras-chave: moda, emocional design, corpos deficientes
Abstract
This paper intent talk between the perfect bodies re-design to imposed for
beauty industry and transformed body through two fashion designers propositions using theSantaellas body realty and aesthetics-symbolic function in fashion design according to
Iida.
The re-build body proposition by Rei Kawacubo to Comme des Garons such
as body realty through orthese (aesthetics-symbolic quality) and her implications with models
perfect body changed in transformed bodies, and prosthetic body (technical-functional
quality) suggest by Alexander McQuenn such as disability body transformed in perfection
body catwalk and magazine editorial Dazed & Confused re-signs.
Key words: fashion, emotional design, and disability bodies
Introduo
Este estudo investiga as relaes do corpo com os designers de moda, suas
propostas fixas e/ou removveis que os auxiliam na construo atravs da qualidade esttico-
simblica e qualidade tcnico-funcional de IIDA (2005:316). A qualidade esttico-simblica
1 Mariana Rachel Roncoletta, mestranda em Design, e ps-graduada em Jornalismo de Moda e Estilo de Vida pela
UAM em 2007. Especialista em Comunicao e Marketing de Moda pela UAM em 2005. Bacharel em Desenhode Moda pela Faculdade Santa Marcelina em 1992. Atua como designer e stylist no processo de construo deimagens de moda. Email: [email protected]
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atribumos as constituies plsticas do objeto (cor, material, forma e topologia) como a
possibilidade de proporcionar prazer sensorial (emotional design) como extenso do corpo
atravs da rtese, a tcnico-funcional atribumos a funo mecnica do objeto, ou seja, o valorde prtese.
Na terminologia mdica2 atual, rtese refere-se aos aparelhos ou dispositivos
de uso externo, destinados a alinhar, prevenir ou corrigir deformidades ou melhorar a funo
das partes mveis do corpo, mas no substitu-los. Compreendemos as modificaes radicais
propostas pelos designers de moda como transformaes externas estticas, portanto rteses
da moda. Considera-se prtese a pea ou dispositivo artificial utilizado para substituir um
membro, um rgo, ou parte dele, relacionado diretamente com a funo dos mesmos, so as
realidades protticas da moda.Atravs da classificao das mltiplas realidades do corpo proposto por
SANTAELLA (2003:200-207) em corpo remodelado e corpo prottico podemos identificar
o corpo remodelado fixo ou removvel pela moda e o corpo prottico fixo ou removvel
propostos pelos designers de moda observados inseridos no Sistema de Moda3.
O designerde moda por princpio um designer de produtos voltado para a
indstria do vesturio. Para IIDA (2006:5) o designer de moda utiliza-se intensamente dos
fatores emocionais nas formulaes de novos produtos, portanto as funes esttico-
simblicas nos artigos de moda so mais acentuadas que as qualidades tcnico-funcionais.Como designer entendemos a definio da ICSID4:
A Misso do Design uma atividade criativa cuja finalidade estabeleceras qualidades multifacetadas de objetos, processos, servios e seus sistemas,compreendendo todo seu ciclo de vida. Portanto, design o fator central dahumanizao inovadora de tecnologias e o fator crucial para o intercmbioeconmico e cultural.Para LIPOVESTSKY (1989:23-25) a Moda como sistema marcou sua
importncia no sc. XIV na Europa Ocidental, passando a ser uma regra social, de costumes e
boas maneiras exclusiva da nobreza e seus modos de vestir. As outras classes sociais no se
incluam no Sistema caracterizado por um tempo particularmente breve, um fenmeno social
ou cultural que consiste na mudana peridica dos hbitos, gostos, estilos em diversos fatores.
2Dicionrio de medicina on line: http://usuarios.cultura.com.br/jmrezende/pr%C3%B3tese.htm 3 A Moda com M maisculo uma linguagem social, compreende seu Sistema de Moda apoiada nos seguintesconceitos: de efemeridade, antagonismos e movimento em espiral, segundo RONCOLETTA (2004) e outrosautores, diferenciando-se da palavra moda com m minsculo, quando nos referimos s tendncias de moda emodismos.4 ICSID: International Council of Societies of Industrial Design: Design is a creative activity whose aim is to
establish the multi-faceted qualities of objects, processes, services and their systems in whole life cycles.Therefore, design is the central factor of innovative humanisation of technologies and the crucial factor of culturaland economic exchange.
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A manifestao cultural atravs da transformao corporal e suas vestimentas
existe atravs dos rituais de beleza, da demonstrao de coragem das mais diversas tribos
primitivas, na utilizao de tatuagens, escarificaes, e at mesmo deformaes dedeterminadas partes do corpo. Tais manifestaes radicais s so consideradas Moda quando
so inclusas no Sistema de Moda. No perodo chamado deLaBelle poque, por exemplo, o
corpo feminino tinha forma de S ou ampulheta, poca de prosperidade da burguesia. As
mulheres ostentavam riqueza e feminilidade acentuadas pelas linhas do quadril e busto
atravs dos espartilhos considerados saudveis.
Acredita-se que as primeiras intervenes cirrgicas em prol da esttica pela
moda tenham surgido nesta poca, algumas mulheres chegariam a recorrer ao bisturi para
deslocar ou mesmo tirar algumas costelas, a fim de conseguir uma cintura de 42cm afirmaFAUX (2000:84). Neste caso o corpo foi transformado de maneira radicalmente imutvel pela
indstria da beleza, no apenas pela iluso da vestimenta em corpo remodelado.
rteses de Rei Kawacubo uma proposta esttica do corpo deformado
Para HARAWAY o cyborg5 a encarnao de um futuro aberto as
ambigidades e s diferenas. Em um mesmo corpo, rene-se o mecnico e o orgnico, a
cultura e a natureza, o simulacro e o original, a fico cientfica e a realidade social. Em seu
manifesto todos ns somos cyborgs no sentido literal porque as tecnologias estoredesenhando nossos corpos e metaforicamente porque estamos passando de uma sociedade
industrial orgnica para um sistema de informao poliformo. As colees da marca Comme
des Garons so cibernticas em ambos sentidos.
Fig. 1 e 2.: Os vestidos corcundas de Comme des Garons na sua coleo de 1997. Fonte: SEELING (2000:509).
5 HARAWAY, Donna. Manifesto cyborg: http://www.stanford.edu/dept/HPS/Haraway/CyborgManifesto.html
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J SANTAELLA (2003:200) afirma que o corpo possui mltiplas realidades.
A realidade do corpo remodelado visa sua manipulao esttica na superfcie do mesmo.
Construes como a ginstica, cirurgias plsticas atravs de implantes e enxertos. Sob esteaspecto podemos incluir as cirurgias estticas daBelle poque, os implantes de silicone atuais
etc. e at mesmo a vestimenta dos designers de moda que alteram temporariamente a
superfcie corporal assim como a ginstica. Vale ressaltar que para Santaella o corpo
remodelado uma adaptao do corpo aos padres estticos conjuturais.
Rei Kawakubo, designer de moda que se esconde atrs da marca Comme des
Garons demonstra sua fascinao pelo re-design do corpo, pela forma, pela textura e seu
questionamento das propores do corpo em suas colees. Em 1997 ela colocou chumaos
em zonas imaginveis, atravs dos quais os corpos ficassem deformados. O questionamentopelo corpo associado forma foi aqui apresentado por Kawakubo, deixando no ar a pergunta:
o que o belo? Ela mesma responde: as deformidades so formidveis. Seus vestidos
apresentados na passarela por corpos deformados sugerem no mnimo outros padres
estticos.
Nesta coleo, atravs da rtese, ela sugere um re-design de corpo atravs do
questionamento das funes esttico-simblicas do lookapresentado na passarela propondo
um estranhamento as qualidades sensoriais. Kawacubo transforma os corpos considerados
perfeitos das modelos na passarela em corpos deformados, questionando os padres de belezasugeridos pela prpria indstria do belo. Ela prope na passarela uma reflexo sobre a beleza
do corpo considerado perfeito, o corpo das modelos, deformando-os, apresentando assim
como corpo ideal o corpo deformado. Sendo a marca Comme des Garons uma griffe
altamente conceituada no Mundo da Moda suas propostas so ainda mais emblemticas.
Propostas protticas de Alexander McQueen para portadores de deficincia fsica
Nesta classificao utilizaremos o corpo prottico como realidade do corpo
sugerido por SANTAELLA (Op. cit.:201) relacionando-o com o designer de moda e suas
transformaes corporais. Entende-se como prtese alteraes fundamentais que visam
intensificar ou melhorar o funcionamento do prprio corpo.
O designer apresenta o mesmo corpo prottico, da modelo Aimme Mulles,
em trs momentos distintos, so trs prteses diferentes com qualidades tcnicas-funcionais
semelhantes: funo mecnica de permitir o caminhar do corpo humano, porm distintas em
seus materiais tcnicos. As qualidades esttico-simblicas so no entretanto, completamente
distintas, como veremos a seguir.
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Aimme Mulles a atleta para-olmpica que abriu o desfile de McQueen no
ano de 1999, foi capa e est no editorial da revista Dazed & Confused. Ela argumenta: Eu
no quero que as pessoas achem que eu sou bonita apesar da minha deficincia, mas porcausa dela. Esta minha misso: mudar o conceito do que belo e do que no . (DAZED
& CONSUSED 46, 1998:82).
No editorial interno ela utiliza prteses fantasmagricas (fig. 3). As unhas
mal pintadas, sujas molduradas com suas pernas de plstico tambm sujas, completamente
passiva ela parece uma boneca frgil. Um corpo prottico deformado transformado por
McQueen num corpo prottico frgil, delicado. Na capa (fig. 4) da revista usando calas
Adidas, de dorso nu e com prteses metlicas com as quais ela venceu a para-olimpada, este
corpo prottico uma mulher forte e sensual.
Fig. 3, 4 e 5: Na primeira utilizando as prteses de plstico no editorial interno da revista. Na segunda, a imagemda capa da mesma edio da revista Dazed & Confused. Ns terceira a mesma modelo usa as botas no desfile.
So propostos aqui duas re-significaes de um mesmo corpo, num mesmo
veculo de comunicao. A primeira imagem nos remete a discriminao social para com os
portadores de deficincia fsica, uma imagem do sc. XIX e a outra deste novo milnio, a
deficincia inclusa no meio social.
Na mesma edio Alexander McQueen responsvel pelo conceito do editorial
e Katy England pelo styling6 fotografado por Nick Night apresentam um mesmo corpo, da
mesma mulher com prteses diferentes, uma metlica e outra de plstico. Em ambas imagens
6 Segundo RONCOLETTA e BARROS (2007)styling a construo e realizao de uma imagem de moda, sendo
o seu responsvel ostylist. No h traduo do termo da lngua inglesa para a lngua portuguesa que abrange taissignificaes criativas na realizao, neste caso do editorial. O stylist responsvel pela organizao da imagemreunindo os demais profissionais: fotografo, maquiador, cabeleireiro, cengrafo, e edio das roupas.
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com significados diferentes podemos observar claramente o corpo deformado da atleta sendo
transformado em corpo prottico.
J no desfile (fig. 5), Mullens usa como extenso de seu corpo botas de couro, prteses como calado desenvolvidas especialmente para ocasio. Neste instante McQueen
prope que uma mulher amputada se torne um padro de beleza, como modelo na passarela
de seu desfile, em conjunto com as outras mulheres normais na passarela. Atravs das
imagens no possvel identificar a falta de seus membros inferiores. O design de suas botas
retomam um equilbrio no aspecto emocional-funcional do produto. JORDAN (2000) apud
IIDO (2006) atribui os aspectos funcionais associados ao bom desempenho do produto e aos
emocionais relacionados as sensaes provocadas, como prazeres, excitao e alegria
resultantes das qualidades sensoriais (viso, audio, tato, olfato e paladar).Para EVANS (2003:177) neste desfile o designer justape o orgnico com o
inorgnico, explora a relao entre a alienao pr e ps industrial utilizando fatores como
pesados corselets e botas de couro com rendas delicadas (vestimenta remodelada e prottica),
corpos descriminados e hoje inclusos na sociedade e ainda o uso da tecnologia de ponta,
quando a ltima modelo perfeita Shalon Harlow encerra o desfile imvel na passarela como
uma boneca, assim como Mullens no editorial da Dazed & Confused. Shalon pintada por
uma tinta spray preta verde-limo por mecanismos industriais automobilsticos. Podemos
assim portanto confirmar que tanto o corpo prottico de Mullens como o corpo perfeito deShallon so para Haraway corpos cibernticos.
Este questionamento do corpo prottico sugerido por McQueen foi observado
numa mesma mulher em trs momentos diferentes. Na capa da revista um corpo prottico
portador de deficincia fsica de uma atleta para-olmpica inclusa socialmente. No desfile
como um modelo de corpo perfeito sugerido, onde no conseguimos verificar a ausncia dos
membros inferiores, a prtese a bota. o corpo deformado transformado em corpo perfeito.
No editorial como modelo de corpo perfeito deformado porm frgil, um corpo prottico
ainda em excluso social. O artigo publicado, por sua esttica e pelos assuntos
contemporneos abordados atravs da imagem, inclusive pelas anlises posteriores demonstra
que o Movimento Moda em conjunto com a Mdia podem manifestar-se sem preconceitos.
Apesar da presso esttica da indstria da beleza por um corpo perfeito,
podemos encontrar no contemporneo diversos padres de beleza propostos pelos prprios
designers de moda, como nos casos demonstrados acima.
LIMA (2002:48-56) em seu artigo A construo do corpo nas formas da
Moda publicado emA moda do corpo o corpo da moda organizado por Castilho, argumenta
que a moda transformou o corpo atravs da vestimenta e suas propores, onde nos tempos
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atuais a indstria da beleza em busca do corpo perfeito o modifica atravs dos mais diversos
procedimentos plsticos, muitas vezes cirrgicos como o uso do espartilho uma vez o fez. A
autora ainda questiona quais as reais diferenas entre o uso do espartilho e o botox namodificao do corpo que provocavam malefcios a sade, mas ao mesmo tempo no
produziam bem-estar queles que os portavam, em nome da beleza?
Concluso
Atravs destes dois designers, suas propostas e questionamentos pensamos na
vestimenta como extenses dos nossos prprios corpos. O corpo perfeito remodelado pela
veste de Rei Kawacubo o transforma em corpo disforme, contribuindo no questionamento dos
padres de beleza impostos pela indstria do belo. Para a marca Comme des Garons o belo a deformidade.
Nos estudos de McQueen suas propostas corporais protticas so ainda mais
reveladoras, num mesmo ano de trs formas diferentes ele sugere o debate entre moda e
portadores de deficincia fsica dentro do prprio Mundo da Moda. Em seu desfile, uma
incluso social completa a ponto de no se distinguir o corpo prottico de Mullens do corpo
perfeito de Shalon, a bota o simulacro de suas pernas. No segundo momento, na capa da
revista Dazed & Confused como atleta inclusa como portadora de deficincia fsica. O
terceiro momento, dentro do editorial um corpo prottico e frgil, sugerindo a necessidade daModa como indstria olhar para este mercado carente.
Independente de quais designers de rteses ou prteses da Moda, a maioria
so cibernticos de modo metafrico ou real. So designers de moda, designers com grande
apelo funcional e esttico capazes de propor um questionamento do prprio Sistema de Moda
contemporneo atravs doEmotional Design.
Claro que no somos inocentes em acreditar que alguns designers com suas
propostas iro acabar com a maquina da beleza e seus imprios de padres (altos, esbeltos,
loiros etc.), mas como a prpria Linguagem de Moda paradoxal por definio: de uma lado a
busca pelo corpo perfeito prottico ou remodelado e pelo outro a sugesto de outros
simulacros. Podemos graas a esses designers entre outros apreciar os diferentes corpos
cibernticos.
Bibliografia
CASTILHO, Kathia e GALVO, Diana. A moda do corpo o corpo da moda. Cap. Do corpo
moda: exerccios de uma prtica esttica. So Paulo: Editora Esfera, 2002.
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EVANS, Caroline. Fashion at the Edge spectacle, modernity and deathliness. Londres: Yale
University Press, 2003.
IIDA, Itiro e MHLENBERG, Poema. O bom e o bonito em design Paran, P&D 2006._________. Ergonomia: projeto e produo. So Paulo, Edgard Blcher, 2005.
FAUX, Dorothy Schefer. A beleza do sculo. So Paulo: Cosac & Naify Edies, 2000.
LIPOVETSKY, Gilles. O Imprio do efmero a moda e seu destino nas sociedades
modernas. So Paulo: Editora Schwarcz, 1989.
SANTAELLA, Lucia. Culturas e artes do ps-humano da cultura das mdias cibercultura.
So Paulo: Paulus, 2003.
SEELING, Charlotte. Moda o sculo dos estilistas 1900-1999. Lisboa: Knemann, 2000.
RONCOLETTA, Mariana Rachel. Deformidades formidveis a trajetria do corpo e da
deficincia fsica pela moda Dissertao de Ps-Graduao em Comunicao de Moda. So
Paulo: UAM, 2004.
RONCOLETTA, Mariana Rachel e BARROS, Yara. O poder do styling nos desfiles do So
Paulo Fashion Week Dissertao de Ps-Graduao em Jornalismo de Moda e Estilo de
Vida. So Paulo: UAM, 2007.
Webgrafia:
Dicionrio de medicina on line, acessado em maio de 2007:
http://usuarios.cultura.com.br/jmrezende/pr%C3%B3tese.htm
ICSID, acessado em abril de 2007: www.icsid.com
HARAWAY, Donna. Maniesto cyborg, acessado em maio de 2007:
http://www.stanford.edu/dept/HPS/Haraway/CyborgManifesto.html