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EXTENSIVO 2013 Data: Disciplina: Professores: Aula nº: Estudante:_____________________________________________________________ Grécia Antiga Localizada ao sul da península balcânica, entre o mar Egeu e Jônico, o território ocupado pelas polis gregas, ou seja, cidades-estados era montanhoso e pouco fértil, sendo esta uma das razões pelas quais os gregos dedicaram-se as navegações e ao comércio no Mediterrâneo. Os primeiros povos a ocupa-la foram: aqueus, eólios, jônios e dórios. Períodos da História da Grécia Antiga Pré-homérico: Civilizações creto-micênicas, migrações e diásporas. Homérico: Nascimento dos genos Arcaico: Surgimento das polis Clássico: Era de ouro das Polis, guerras e declínio. Helenístico: Expansão helênica Pré-homerico. Civilizações creto-micênicas, as quais existem poucos registros históricos. Baseada principalmente na Ilha de Creta realizavam trocas e tinham forte ligação com o Mediterrâneo. Diversos povos começaram a chegar à parte continental da Grécia: aqueus, eólios e jônios. A chegada dos dórios, povo guerreiro, à região causara a primeira diáspora grega. Homérico Os gregos provenientes da primeira diáspora formaram colônias na costa da Ásia Menor, atual Turquia. A vida social no período era organizada em genos, ou seja, estrutura familiar, na qual o pater (patriarca) dividia as terras por grau de parentesco. Indivíduos próximos ao patriarca da família recebiam as melhores terras: Eupátridas, entretanto os parentes distantes, thetas, nada recebiam. A segunda diáspora grega ocorrera devido à exclusão na divisão de terras para os thetas. Nascem novas colônias gregas no sul da península itálica, Norte da África e sul da França. Arcaico. Dos genos as polis. Aumento populacional e nascimento das primeiras cidades-estados. Clássico Período apogeu e declínio das cidades-estados gregas. As duas principais foram Atenas e Esparta, entretanto existiram mais de uma centena, independentes politicamente, contudo com língua, cultura e religião semelhantes. O historiador grego do período e cronista da guerra do Peloponeso, Tucídides, é estudado nas Relações Internacionais, pois as polis gregas são comparadas ao atual Sistema Internacional de nações, no qual várias soberanias coexistem, com intenso comércio e relações diplomáticas. Atenas: Grande cidade de comerciantes e navegadores, o novo sistema político nascente: Democracia direta estimulou a filosofia e o pensamento crítico. Escravismo por dívidas e guerras Esparta: agrícola e guerreira, a cidade antagonista dos atenienses, supostos herdeiros dos guerreiros dórios, tinha na guerra, disciplina militar e no amplo escravismo seus pilares de sustentação. Guerras Médicas: Entre as Polis gregas e os Medos (Povos da Pérsia). Guerra do Peloponeso: Guerra civil entre as Polis gregas por poder. Esparta não aceita a expansão hegemônica sobre as demais polis após do fim das guerras Médicas imposta por Atenas. Destruição das polis e oportunidade para Filipe II da Macedônia, reino ao norte da Grécia antiga. Helenístico Dominação das polis pelo reino Macedônio, primeiro com Felipe II e posteriormente com Alexandre, seu filho. Levou a cultura helênica para os confins da Ásia Central e Índia. Estabelecera um dos maiores impérios da humanidade, mas com curta duração, aproximando Ásia e Europa, alem de fundar várias alexandrias pelo caminho. ____________________________________________________________ ROMA Monarquia 753 a.C. a 509 a. C. Localizada inicialmente nas margens do rio Tibre, península itálica, Roma era apenas uma pequena povoação. A economia era baseada em agricultura e pastoreio, e os grandes proprietários de terra (latifúndios) eram conhecidos como patrícios. Havia outras classes sociais como os clientes, ou seja, seus parentes pobres, os quais prestavam alguns serviços e os plebeus que eram artesões, trabalhadores rurais, pequenos comerciantes. Os reis etruscos, governavam Roma de forma absoluta, sendo este um dos fatores da queda da realeza e início da República, um regime essencialmente aristocrático conduzido pelos patrícios. História do Período narrada em lendas. Eneida do Virgílio: Romanos descendentes dos troianos. República. 509 a.C. a 27 a.C. As instituições políticas criadas na república tinham dois princípios básicos: evitar a ascensão política da plebe e o absolutismo como existira durante a Monarquia. Os membros do Senado e das Magistraturas só podiam ser os patrícios. Dentro das magistraturas o Consulado era a mais importante, assim existindo dois cônsules para não existir perigo de retrocesso absoluto. Neste período a plebe, ou seja, a grande maioria da população romana, não possuía participação na política no Senado. Começaram assim reivindicações da mesma contra a escravidão por dívidas, impostos elevados e guerras. Os plebeus realizaram greves e ameaçaram abandonar a cidade. CONQUISTAS DA PLEBE Fim da escravidão por dívidas (Licínio) Leis das XII tábuas: Leis escritas e não mais orais. Casamento entre Plebeus e Patrícios (Canuleu) Plebiscito: decisões tomadas na Assembleia da Plebe possuem força de lei. Roma primeiro se expandiu pela península itálica e depois por toda a orla do Mar Mediterrâneo. Entrou em guerra com Cartago, importante reino do norte da África. Esse episódio história ficou conhecido como guerras púnicas, à disputa por hegemonia política e comercial no espaço Mediterrâneo. A expansão territorial do império romano está intimamente ligada com seu modo de produção principal, ou seja, o escravismo. Quanto maior fosse o império, maior o número de escravos conquistados e mais tributos eram arrecadados das novas regiões do império. IMPÉRIO 27 a.C. a 476 d.C. Decadência romana com estagnação de sua expansão territorial, esvaziamento dos latifúndios, ascensão do cristianismo, êxodo urbano, colonato, Édito de Milão: proibição das perseguições contra os cristãos. Invasões bárbaras.

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EXTENSIVO  2013               Data:  

Disciplina:       Professores:       Aula  nº:    

Estudante:_____________________________________________________________  

Grécia Antiga Localizada ao sul da península balcânica, entre o mar Egeu e Jônico, o território ocupado pelas polis gregas, ou seja, cidades-estados era montanhoso e pouco fértil, sendo esta uma das razões pelas quais os gregos dedicaram-se as navegações e ao comércio no Mediterrâneo. Os primeiros povos a ocupa-la foram: aqueus, eólios, jônios e dórios. Períodos da História da Grécia Antiga • Pré-homérico: Civilizações creto-micênicas, migrações e diásporas. • Homérico: Nascimento dos genos • Arcaico: Surgimento das polis • Clássico: Era de ouro das Polis, guerras e declínio. • Helenístico: Expansão helênica Pré-homerico. Civilizações creto-micênicas, as quais existem poucos registros históricos. Baseada principalmente na Ilha de Creta realizavam trocas e tinham forte ligação com o Mediterrâneo. Diversos povos começaram a chegar à parte continental da Grécia: aqueus, eólios e jônios. A chegada dos dórios, povo guerreiro, à região causara a primeira diáspora grega. Homérico Os gregos provenientes da primeira diáspora formaram colônias na costa da Ásia Menor, atual Turquia. A vida social no período era organizada em genos, ou seja, estrutura familiar, na qual o pater (patriarca) dividia as terras por grau de parentesco. Indivíduos próximos ao patriarca da família recebiam as melhores terras: Eupátridas, entretanto os parentes distantes, thetas, nada recebiam. A segunda diáspora grega ocorrera devido à exclusão na divisão de terras para os thetas. Nascem novas colônias gregas no sul da península itálica, Norte da África e sul da França. Arcaico. Dos genos as polis. Aumento populacional e nascimento das primeiras cidades-estados. Clássico Período apogeu e declínio das cidades-estados gregas. As duas principais foram Atenas e Esparta, entretanto existiram mais de

uma centena, independentes politicamente, contudo com língua, cultura e religião semelhantes. O historiador grego do período e cronista da guerra do Peloponeso, Tucídides, é estudado nas Relações Internacionais, pois as polis gregas são comparadas ao atual Sistema Internacional de nações, no qual várias soberanias coexistem, com intenso comércio e relações diplomáticas. Atenas: Grande cidade de comerciantes e navegadores, o novo sistema político nascente: Democracia direta estimulou a filosofia e o pensamento crítico. Escravismo por dívidas e guerras Esparta: agrícola e guerreira, a cidade antagonista dos atenienses, supostos herdeiros dos guerreiros dórios, tinha na guerra, disciplina militar e no amplo escravismo seus pilares de sustentação. Guerras Médicas: Entre as Polis gregas e os Medos (Povos da Pérsia). Guerra do Peloponeso: Guerra civil entre as Polis gregas por poder. Esparta não aceita a expansão hegemônica sobre as demais polis após do fim das guerras Médicas imposta por Atenas. Destruição das polis e oportunidade para Filipe II da Macedônia, reino ao norte da Grécia antiga. Helenístico Dominação das polis pelo reino Macedônio, primeiro com Felipe II e posteriormente com Alexandre, seu filho. Levou a cultura helênica para os confins da Ásia Central e Índia. Estabelecera um dos maiores impérios da humanidade, mas com curta duração, aproximando Ásia e Europa, alem de fundar várias alexandrias pelo caminho.

____________________________________________________________ ROMA

Monarquia 753 a.C. a 509 a. C. Localizada inicialmente nas margens do rio Tibre,

península itálica, Roma era apenas uma pequena povoação. A economia era baseada em agricultura e pastoreio, e os grandes proprietários de terra (latifúndios) eram conhecidos como patrícios. Havia outras classes sociais como os clientes, ou seja, seus parentes pobres, os quais prestavam alguns serviços e os plebeus que eram artesões, trabalhadores rurais, pequenos comerciantes.

Os reis etruscos, governavam Roma de forma absoluta, sendo este um dos fatores da queda da realeza e início da República, um regime essencialmente aristocrático conduzido pelos patrícios. História do Período narrada em lendas. Eneida do Virgílio: Romanos descendentes dos troianos.

República. 509 a.C. a 27 a.C. As instituições políticas criadas na república tinham dois

princípios básicos: evitar a ascensão política da plebe e o absolutismo como existira durante a Monarquia. Os membros do Senado e das Magistraturas só podiam ser os patrícios. Dentro das magistraturas o Consulado era a mais importante, assim existindo dois cônsules para não existir perigo de retrocesso absoluto.

Neste período a plebe, ou seja, a grande maioria da população romana, não possuía participação na política no

Senado. Começaram assim reivindicações da mesma contra a escravidão por dívidas, impostos elevados e guerras. Os plebeus realizaram greves e ameaçaram abandonar a cidade.

CONQUISTAS DA PLEBE • Fim da escravidão por dívidas (Licínio) • Leis das XII tábuas: Leis escritas e não mais orais. • Casamento entre Plebeus e Patrícios (Canuleu) • Plebiscito: decisões tomadas na Assembleia da Plebe

possuem força de lei. Roma primeiro se expandiu pela península itálica e depois

por toda a orla do Mar Mediterrâneo. Entrou em guerra com Cartago, importante reino do norte da África. Esse episódio história ficou conhecido como guerras púnicas, à disputa por hegemonia política e comercial no espaço Mediterrâneo.

A expansão territorial do império romano está intimamente ligada com seu modo de produção principal, ou seja, o escravismo. Quanto maior fosse o império, maior o número de escravos conquistados e mais tributos eram arrecadados das novas regiões do império.

IMPÉRIO 27 a.C. a 476 d.C. Decadência romana com estagnação de sua expansão

territorial, esvaziamento dos latifúndios, ascensão do cristianismo, êxodo urbano, colonato, Édito de Milão: proibição das perseguições contra os cristãos. Invasões bárbaras.