expressões idiomáticas

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Aula sobre expressões popularesA turma era dividida em dois grandes grupos. A cada grupo era dado determinado tempo, 1 minuto, para adivinhar por meio das imagens a expressão popular correspondente.

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Page 1: Expressões idiomáticas

EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS

Língua Portuguesa Escola Ulysses Guimarães

Page 2: Expressões idiomáticas

EXPRESSÕES IDIOMÁTICASEXPRESSÕES IDIOMÁTICAS

Uma expressão idiomática ou expressão popular, na língua portuguesa, é uma expressão que se caracteriza por não ser possível identificar seu significado através de suas palavras individuais ou de seu sentido literal. Dessa forma, também não é possível traduzi-la para outra língua de modo literal. As expressões idiomáticas estão presentes em diversas situações do dia a dia. Geralmente se originam de gírias, cultura e peculiaridades de diversos grupos de pessoas: seja pela região, profissão ou outro tipo de afinidade. Veja a seguir algumas dessas expressões e tente descobrir o significado de cada uma.

Page 3: Expressões idiomáticas

ANDAR NA LINHA

Significa agir corretamente,

obedecer. A expressão

pode ter se originado nos

quartéis, onde os recrutas

aprendiam a andar na

linha, quer no sentido

literal, acompanhando o

pelotão, quer no sentido

conotativo, obedecendo a

seus superiores militares,

sem se desviar.

Page 4: Expressões idiomáticas

ARREGAÇAR AS MANGAS

Dar início a um trabalho ou atividade com afinco.

Page 5: Expressões idiomáticas

ATRÁS DA MOITA

Fazer algo escondido

Page 6: Expressões idiomáticas

BATER AS BOTAS

Significa falecer. A expressão

pode ter se originado na primeira

invasão holandesa ao Brasil,

ocorrida em 1624, em que os

negros, não estando

acostumados com os

armamentos que lhes foram

dados, constantemente

tropeçavam nas próprias botas,

virando um alvo fácil para os

holandeses. Assim, os demais

negros costumavam se referir

àqueles que morriam dizendo que

"haviam batido as botas".

Page 7: Expressões idiomáticas

CAIR DE PARAQUEDAS

Surgir de forma

inesperada, iniciar

determinada

atividade sem a

mínima habilitação

ou preparação

prévia.

Page 8: Expressões idiomáticas

CARTA FORA DO BARALHO

Pessoa, ideia ou objeto

descartável, com o qual

não se pode contar

Page 9: Expressões idiomáticas

CHUTAR O BALDE

Agir irresponsavelmente em relação a um problema, desistir.

Page 10: Expressões idiomáticas

CHUTAR O PAU DA BARRACA

Perder a calma,

descontrolar-se.

Page 11: Expressões idiomáticas

COLOCAR PILHA

Influenciar alguém;

“dar corda”

Page 12: Expressões idiomáticas

COM AS CALÇAS NA MÃO

Significa conquistar algo "por pouco". Se alguém diz que seu time ganhou a partida "com as calças na mão",

significa que ele quase não ganhou. Hipótese para a origem da expressão: em jogo apostado, o sujeito perde tudo que possui, a ponto de já estar com as

calças na mão, pronto para dar o último bem de que

dispõe. No entanto, acaba vencendo.

Page 13: Expressões idiomáticas

CONTANDO AS HORAS

Esperar ansiosamente por determinado acontecimento, desejando que o tempo passe rapidamente.

Page 14: Expressões idiomáticas

DAR DE BANDEJA

Fornecer algo a alguém com

facilidade, sem levantar

obstáculos ou criar problemas.

Page 15: Expressões idiomáticas

DAR O CANO

Quebrar um compromisso

Page 16: Expressões idiomáticas

DAR PAU NA MÁQUINA

Parar de funcionar, estragar.

Page 17: Expressões idiomáticas

DAR UMA COLHER DE CHÁ

Facilitar algo a alguém, dar uma chance.

Page 18: Expressões idiomáticas

DAR UMA MÃO

ajudar, auxiliar.

Page 19: Expressões idiomáticas

DESCASCAR O ABACAXI

Solucionar

um

problema

complicado.

Page 20: Expressões idiomáticas

DOR DE COTOVELO

Sentir inveja, ciúmes, despeito amoroso. A expressão originou-se nas cenas de pessoas sentadas em bares, com os cotovelos apoiados no balcão, bebendo e chorando por um amor perdido. De tanto permanecerem nessa posição, as pessoas ficavam com dores nos cotovelos.

Page 21: Expressões idiomáticas

ENTRAR COM O PÉ DIREITO

Significa "começar bem". A expressão originou-se numa antiga superstição pertencente ao Império Romano. Nas festas realizadas na antiga Roma, os convidados eram avisados de que deveriam entrar nos salões "dextro pede" - com o pé direito - para evitar o azar. A expressão generalizou-se e ainda hoje é utilizada com esse propósito.

Page 22: Expressões idiomáticas

ESTAR COM A FACA E O QUEIJO NA MÃO

Ter poder ou condições para resolver determinada situação, faltando ao indivíduo apenas a tomada de atitude.

Page 23: Expressões idiomáticas

COM UM PÉ ATRÁS

Ficar hesitante, desconfiado.

Page 24: Expressões idiomáticas

DE BRAÇOS CRUZADOS

Não fazer nada diante de uma situação, não tomar atitude.

Page 25: Expressões idiomáticas

ESTAR DE MÃOS ATADAS

Estar impossibilitado de resolver um problema ou de tomar uma atitude.

Page 26: Expressões idiomáticas

ESTAR DE SACO CHEIO

Estar aborrecido, cansado, desanimado

Page 27: Expressões idiomáticas

FICAR DE CABELO EM PÉ

Assustar-se, irritar-se.

Page 28: Expressões idiomáticas

FICAR EM CIMA DO

MURO Não tomar

partido diante de uma situação

Page 29: Expressões idiomáticas

FICAR PLANTADO

Esperar alguém durante muito tempo.

Page 30: Expressões idiomáticas

LAVAR ROUPA SUJA

Discutir assunto particular em público.

Page 31: Expressões idiomáticas

COM A MÃO NA RODA

Significa ajudar, ser prestativo. A expressão pode ter se originado em situações em que o carro de boi atolava, necessitando que os peões ajudassem a movimentá-lo novamente, empurrando as rodas com as mãos

Page 32: Expressões idiomáticas

MOLHAR O BISCOITO

Para muitos é uma expressão pejorativa e de baixo calão, mas conforme a figura mostra claramente, o ato de molhar o biscoito é bem comum e bastante saboroso para alguns adeptos. Claro, depende do biscoito e principalmente de onde ele será molhado...

Page 33: Expressões idiomáticas

PAGAR NA MESMA MOEDA

Retribuir de igual modo algo que recebemos.

Page 34: Expressões idiomáticas

PASSAR A PERNA

Enganar alguém

Page 35: Expressões idiomáticas

Pedra no sapato

Significa ter uma dificuldade ou problema que incomoda, causando transtorno. A expressão alude à sensação de desconforto ocorrida durante uma caminhada, caso algum pedregulho entre em nosso sapato.

Page 36: Expressões idiomáticas

Pisar na bola

Cometer equívoco, decepcionar alguém

Page 37: Expressões idiomáticas

Por a mão no fogo Significa confiar muito em

alguém, a ponto de jurar pela sua inocência. A expressão pode ter se originado na prova do ferro caldo, utilizada durante a Idade Média. Naquele período, quem alegava inocência submetia-se a pegar numa barra de ferro aquecida e caminhar com ela na mão por alguns metros. Envolvia-se a mão em estopa, selada com cera e, três dias depois, abria-se a atadura. Se a mão estivesse ilesa, sem sinal de queimadura, era provada a inocência. Se estivesse queimada, provada estava a culpa, sendo imediata a punição pela forca.

Page 38: Expressões idiomáticas

Pular a cerca Traição

conjugal

Page 39: Expressões idiomáticas

Quebrar o galho

Usar de artifício temporário para resolver determinado problema, improvisar.

Page 40: Expressões idiomáticas

Quebrar o gelo

Iniciar uma conversa com alguém pouco próximo.

Page 41: Expressões idiomáticas

Sair do armário

Revelar um segredo importante e pessoal, geralmente mal visto pela sociedade.

Obs.: a expressão costuma ser utilizada com o sentido de assumir a homossexualidade.

Page 42: Expressões idiomáticas

Segurar vela Significa ser a única pessoa

solteira a acompanhar um casal de namorados, a ponto de ficar "sobrando" ou atrapalhando o clima romântico dos dois. A expressão originou-se na Idade Média, sendo utilizada para designar o trabalho dos criados que seguravam candeeiros em eventos e estabelecimentos que funcionavam à noite, ou ainda em situações em que

seus patrões quisessem ter relações sexuais com luz. Nesses casos, os criados seguravam as velas virados de costas, de forma a não lhes invadir a privacidade.

Page 43: Expressões idiomáticas

Sem pé nem cabeça

Sem lógica, sem sentido.

Page 44: Expressões idiomáticas

Ter uma carta na manga

Estar precavido, ter uma alternativa a ser utilizada diante de uma necessidade.

Page 45: Expressões idiomáticas

Trocar as bolas

Confundir-se, atrapalhar-se.

Page 46: Expressões idiomáticas

Ver a luz no fim do túnel

Ver uma saída diante de uma situação difícil, acreditar que a solução de um problema existe.

V

Page 47: Expressões idiomáticas

Encher linguiça

Geralmente, a expressão é utilizada quando alguém fica estendendo um assunto com detalhes ou questões sem a menor importância. O “enchedor de linguiça” também pode ser reconhecido naqueles típicos sujeitos que arranjam qualquer assunto desinteressante para impressionar alguém ou matar o tempo. Não se restringindo ao mundo da fala, a habilidade de encher linguiça também serve para os alunos que tentam ganhar pontos em uma avaliação com respostas prolixas e nada objetivas.

De acordo com o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, essa expressão derivou de um sentido figurado. Sua origem está no processo de fabricação de linguiças, que são feitas com diferentes tipos de carnes. Esse material é processado, unido a temperos, condimentos e gordura e depois misturado até formar uma massa uniforme. Terminado esse processo, é hora de encher linguiça, ou seja, de colocar esse material dentro das tripas até que elas fiquem com o aspecto do alimento. Hoje em dia, o controle de qualidade é mais rigoroso, mas houve um tempo em que qualquer resto de carne e gordura servia. Daí a origem da expressão.

Page 48: Expressões idiomáticas

CHORAR SOBRE O LEITE DERRAMADO

Lamentar-se por algo que não tem solução

Page 49: Expressões idiomáticas

Pisar em ovos

Ser cauteloso...

vagaroso

Page 50: Expressões idiomáticas

Tirar a água do joelho

Necessidade fisiológica: urinar

Page 51: Expressões idiomáticas

PÉ NA JACA

Cometer excessos; exageros

Page 52: Expressões idiomáticas

Procurando cabelo em ovo

Procurar coisas ou problemas onde não existem. É como: “procurar sarna para se coçar”, “procurar chifre em cabeça de cavalo” etc.

Isso é típico dos teimosos e dos ciumentos.

Page 53: Expressões idiomáticas

ENGOLIR SAPOS

Não importa a maneira a qual alguém esteja se referindo, engolir sapo é ruim de qualquer forma, porém na maioria das vezes é bem melhor engolir um anfíbio propriamente dito do que passar por certas situações bem constrangedoras.

Page 54: Expressões idiomáticas

Essa expressão “chá de cadeira” já ouvimos em muitos lugares e diversas pessoas a utilizam para dizer que aonde foram acabaram demorando, que alguém o fez esperar por muito tempo.

Mas, qual é a sua verdadeira origem? Por que chá de cadeira?

Dada a independência no Brasil acabou ocorrendo muitas mudanças e nessa época a impontualidade servia como um artifício que atestava a importância de uma autoridade, por isso mesmo que não tivesse nenhum contratempo os nobres altos deixavam as pessoas esperando horas e horas por uma audiência.

Enquanto esperava pela oportunidade de serem ouvidos, os súditos tomavam xícaras e mais xícaras de chá e provavelmente foi por conta desse hábito, nada respeitoso, que as pessoas começavam a dizer que tomaram um chá de

cadeira enquanto esperavam ser atendidas.

Page 55: Expressões idiomáticas

Deixar as barbas de molho

Na Antiguidade e na Idade Média, a barba significava honra e poder. Ter a barba cortada por alguém representava grande humilhação. Essa ideia chegou aos dias de hoje nessa expressão que significa ficar de sobreaviso, acautelar-se, prevenir-se. Um provérbio espanhol diz que "quando você vir as barbas de seu vizinho

pegar fogo, ponha as suas de molho".

Page 56: Expressões idiomáticas

Pagar o pato

A expressão tem como origem uma brincadeira antiga. Um pato era amarrado a um poste e os jogadores, que vinham galopando a cavalo, tinham que cortar suas amarras com um só golpe. Quem errasse teria de recompensar os adversários – ou pagar o pato.

Page 57: Expressões idiomáticas

Dar uma de João sem braço

A expressão é usada para designar as pessoas que escapam de fazer alguma coisa, dando uma desculpa que não se justifica. Possivelmente deriva da época das guerras civis de Portugal. Os feridos e aleijados não podiam trabalhar nem voltar à luta. "Simular não ter um ou os dois braços constitui-se em escusa para fugir ao trabalho e a

outras obrigações. Não demorou e a expressão 'dar uma de João-sem-braço' migrou para o rico, sutil e complexo reino da metáfora, aplicando-se a diversas situações em que a pessoas se omite, alegando razão insustentável".

Page 58: Expressões idiomáticas

Sentindo-se um peixe fora d'água

Aplicável aos indivíduos que por não estarem em seu ambiente natural, são candidatos certos ao fracasso naquilo que tentam fazer.

Page 59: Expressões idiomáticas

Pendurar as chuteiras

Aposentar-se, desistir, encerrar atividades

Page 60: Expressões idiomáticas

Lavagem de dinheiro

“Lavagem de Dinheiro” teve sua origem nos Estados Unidos. Acredita-se que ela tenha sido criada para caracterizar o surgimento, por volta dos anos 20, de uma rede de lavanderias que tinham por objetivo facilitar a colocação em circulação do dinheiro oriundo de atividades ilícitas, conferindo-lhe a aparência de lícito

Page 61: Expressões idiomáticas

Com a corda no pescoço

Utilizada para designar alguém que está sob pressão, com problemas financeiros ou algo muito ruim está acontecendo com essa pessoa. Essa expressão é utilizada como referência a um enforcamento onde o algoz já teria colocado a corda no pescoço da pessoa que está pra ser enforcada. É como se a pessoa ja estivesse em uma situação muito ruim, mas a pior coisa ainda não

aconteceu, ou seja, ainda pode piorar.

Page 62: Expressões idiomáticas

Marcar touca

Distrair-se e perder uma oportunidade

Page 63: Expressões idiomáticas

Soltar a franga

Desinibir-se (geralmente assumindo um lado

feminino/gay) A expressão surge nos anos 70, resultado da revolução dos costumes (woodstock, guerra do Vietnã, etc), e se baseia no fato de que a galinha é um dos animais com período de cio mais amplo. Segundo alguns ornitólogos, é praticamente incessante. Por outro lado, não existia o termo "franga", tão somente galo/frango/galinha.

Assim o neologismo passa a indicar de modo jocoso um

terceiro sexo, o que não deixa de ser modo homofóbico de referência, já que não há "3º sexo", apenas transgêneros já operados e travestis, que não constituem tampouco um outro sexo.

Por fim, os galináceos domésticos ficam presos em cercados,

e soltá-los seria forma metafórica de liberar o ser humano

de amarras sociais. Daí, "soltar a franga" = assumir opção homossexual comportando-se como o sexo oposto

Page 64: Expressões idiomáticas

Lavar as mãos

Não se envolver em problemas alheios.

Page 65: Expressões idiomáticas

Fazer tempestade em copo d'água

Exagerar em determinadas situações

Page 66: Expressões idiomáticas

TESTA DE FERRO

Refere-se a alguém que se apresenta em nome de outra pessoa, de alguma organização ou ideia que não é de sua própria autoria moral ou material, mas que apresenta ser.

Page 67: Expressões idiomáticas

CRÉDITOS

http://www.soportugues.com.br

www.google.com.br

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