expressões da alma
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Toda história de amor merece um livro que a eterniza. EXPRESSÕES DA ALMA - alusivo a Bodas de Ouro - Daise e Elvandro BurityTRANSCRIPT
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M açon s
dEExpressões
da
almao
Passado...
Edição virtual
Elvandro Burity
Rio de Janeiro2013
Capa elaborada pelo autoratravés de recursos disponibilizados no Corel .
Ao fundo tela Águas Revoltas IV de Ticon -1990.
Fotografias do álbum da família.
Outra figuras obtidas por pesquisa na internet.
ImpressoRosaNorte Artes Gráficas
Tel. 0 xx 21 3105-5471
EX-LIBRIS
[Do lat. ex libris, �dos livros de�.] S. m. 2 n.
1. Fórmula que se inscreve nos livros, acompanhada do nome, das iniciais ou de outro
sinal pessoal, para marcar possessão.
2. Pequena estampa, ger. alegórica, que contém ou não divisa, e vem sempre acompa-
nhada do próprio termo ex libris e do nome do possuidor, a qual se cola na contracapa
ou em folha preliminar do livro.
INTERPRETAÇÃO:
Âncora - emblema de uma esperança bem fundamentada e de uma vida bem empregada.
Ampulheta - o tempo que voa e vida humana que se escoa, semelhante, ao cair daareia.
Pensador - cada ser humano com sua individualidade física ou espiritual, portador de
qualidades que se atribuem exclusivamente à espécie humana, quais sejam, a racionalidade,
a consciência de si, a capacidade de agir conforme fins determinados e o discernimento
de valores.
Livro com os óculos - no passado, no presente ou no futuro nunca esteve só quem
teve um bom livro para ler e boas idéias sobre as quais meditar.
A expressão latina �PRIMUM VIVERE, DEINDE PHILOSOPHARI� - Primeiro
viver, depois filosofar. Na certeza de que a vida é expansão... se quiser triunfar aplique-
se à sua vocação... na grande escola da vida trabalhe com firmeza para ousar ter uma
tranquila velhice.
INTERPRETAÇÃO EX-LIBRIS
Do mesmo autor:
- A Dinâmica dos Trabalhos - 1987 - FBN 41.637- Loja Cayrú 100 Anos de Glórias- Revivendo o Passado... - FBN 277.471- Ecos do Centenário- Caminhos do Ontem- Fatos e Reflexões...- Contos e Fatos- 30 Anos de Trabalhos à Perfeição (versão virtual)- Em Loja! (edição virtual)- Loja Cayrú 100 Anos de Glórias (2a. ed. versão virtual)- Ecos do Centenário (2a. ed. versão virtual)- Ao Orador de uma Loja (ediçao virtual)- Dito Feito (FBN 354.520)- Coletânea para um Mestre Maçom (edição virtual)- Companheiro Maçom (edição virtual)- O Desafio Versejar... Viajando pela Imaginação - FBN 359.618- Ao Secretário de uma Loja... Alguns Procedimentos (edição virtual)- É Preciso Saber Viver... (1a. e 2a. edição virtual)- Só Poetrix (edição virtual)- Glossário Maçônico (edição virtual)- Cronologia Maçônica (edição virtual)- Gotas Poéticas - FBN 374.355 e edição virtual- Marujo? Sim... - FBN 377.251 e edição virtual- Uma Conversa Diferente (edição virtual)- Na Trilha do Social (edição virtual)- Mestre Instalado - Um Pequeno Ensaio (edição virtual)- O Príncipe dos Joralistas - Pequena Antologia de Carlos de Laet(edição virtual)- Maçons do Passado (edição virtual)- Pequeno Dicionário Prático Maçônico (edição virtual)- EU, poetificando... (edição independente - Bienal do Livro -RioCentro - RJ - 2009 e 2a. edição virtual)- Somente Aldravias (edição vitual)- Rien que des Aldravias - edição bilingue português/francês) -IBSN 9 782846 683425 (Salão do Livro de Paris - Março/2012)
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PEQUENA FAMÍLIA
1963 - 2013
À minha mulher, companheira, cúmplice e amiga de todasas horas que há 50 anos me estimula e apoia, enfrentando comânimo elevado, carinho e dedicação os momentos difíceis denossas vidas. Pelas alegrias, sonhos acalentados, diascompartilhados, pelos risos e lágrimas, nossos sucessos e atédesapontamentos.
À minha filha, a segunda tarefa e a segunda, maisimportante, razão de minha vida, pelo incentivo.
A todas as pessoas com as quais, nos últimos 50 anos,um dia, fizeram parte deste caminhar, obrigado pela indulgência.Obrigado aos �contrários�. Efetivamente, deles não mereci osdesdéns ou a qualificação de que o meu casamento era uma�farsa�.
Alguém dirá estranho gesto de gratidão. Com muitapropriedade a �Balada de Louco�, de Arnaldo Baptista e RitaLee, inerpretação de Ney Matogrosso, assim se encerra:
�Mais louco é quem diz que não é feliz�.
A desorientação social que marca a vida atual, pós-industrial, deriva da incapacidade de traçarmos as coordenadasde nosso presente e definirmos com lucidez o porto de atracaçãode nossa felicidade... Não posso perder a confiança em mimmesmo e na pessoa com que compartilho as Bodas de Ouro.
Com muito axé.
O autor
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Família! Família!
Vive junto todo dia.
Família êh! Família ah!
Família êh! Família ah!
Da direita para a esquerda: Elvandro, Daise e a nossa filha Elda.
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Daise e Elvandro Burity12/01/1963 - 12/01/2013
Bodas de OuroBodas de Ouro
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(ALEGRIA... que me anima)
ALEGRIA
São as luzes...
São as chamas... que me dão calor
E muito mais!Meus sonhos e quimeras...
É preciso crer!
É preciso crer!
Nas confidências e juras
Nestes versos porejam sentimentos...É preciso crer!
Felicidade perene. ALEGRIA... que me anima.
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RETROSPECTIVA...
Naqueles tempos existia o que chamado álbum de Nossas Nupcias,
onde os noivos guardavam as fotografia do casamento.
Para montar esta retrospectiva, recorremos à algumas fotografias,
esmaecidas pelo tempo, mas que são prova incontestável do início
de uma cinquntenária caminhada.
|Troca de fotografias, início do namoro - 29.01.1961
O noivado - 09.04.1961
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O casamento - 12.01.1963
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Documento emitido logos após a celebração do casamento
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Cortando o bolo
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Árvore genealógica
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(lutando contra o tempo)
TEMPO E ETERNIDADE
Voltar o tempo impossível...
Passa o tempo fugazGotejando tal uma torneira
Parecendo areia de ampulhetaVai o tempo escoando...Não somos eternidade...
Não há como as horas enganar...
Ah! Se eu pudesseNo tempo voltar...
Pro futuro daria um prazo...Lutando contra o tempo...
Viveria do passado...Sem lamentos...
Dele sinto saudade.Mas quem não sente o tempo...
passar... voar...
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(no vazio das calçadas)
LEMBRANÇAS...
No asfalto cintilam gotasde noturno prantoe na delgada ruame faço presente.
No vazio das calçadas
meus passos perambulam.Nas sombras daquele chão
o que encontro?A nossa amizade
e magistrais lembranças...
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(o meu caminho)
PROSSIGO SINGRANDO...
Qual gaivota coroando o espaço...
Entre encontros e desencontros,alegrias e tristezas...
Contigo Daise prossigo singrando...o meu csminho...
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(palavras mutiladas)
DELÍRIO DE SONHOS...
Nos meus sonhosNada me pertence...
Nada nítido...
Viajando em sonhosCom palavras mutiladas
Entre lágrimas e suores me inundo...
Deixando voar minha imaginação
Tudo passa...A dor transpassa...
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(desejos)
ETERNO NAMORADO
Tal sol se indo... se pondo...Meus desejos nascem explodindo...
Desejos carnaisao vento se exaurindo...
Sou teu eterno namorado.Não sou um companheiro frustado...
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(cinquentenário relacionamento)
AMOR...
Quero alcançá-la...
Num abraço bem forte
apertá-la em meus braços...
Quero que tudo desapareça...
Que somente nós dois existamos.
Nossos lábios se tocando...
E eu, demais, te querendo...Tudo isto realidades
de um cinquentenário relacionamento.
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(o amanhã)
QUESTÃO DE TEMPO...
Só me sinto inteiro
Se me divido em amor...
Sou este caos...Fantasma de rebeldia...
Sou sombraSou espanto...
Não tenho mais pressa...
Agora conto o tempo.
Conto as rugas...O amanhã
Tudo é uma questão de tempo.
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(meus passos)
MEUS PASSOS
Sei que não te esqueço
Muita vezes não faço o teu jogo
Um lugar, um sorriso, um aceno...Retraço os meus passos.
Não me canso de fazê-lo.
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(inquietude)
DOCE AMOR
Teu sorriso invade minh�alma
Teu olhar refresca e acalma...Fico cheio de ansiedades...
Ainda vivo a magia do encanto.Vivo o encanto de sedutores abraços.
De tua companhia me alimento.
Nesta inquietudePensando bem, não tenho dúvidas.
Tudo que vem de ti é preciso.
Nestes versos vale o improvisoPois nesta história de 50 anos
do teu não querer, também, me alimento:
Meu doce amor.
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(terra quente a palpitar)
NESTA VIDA
Nesta vidaTudo passa...
Os sonhosEstes passam mais depressa.
Nesta vidaPor caminhos tortuososColhemos algumas flores.
Assim a vida foi passando...Nesta vida
Momentos felizes ou tristesEis o tempo gerando a vida...
Nesta vidaNo céu da noite estrelas
No mar espuma brancaEm terra cigarras.
Pela manhã abro a janela
Um raio de sol me incandesceTerra quente a palpitar...
Nesta vida:quanta luz...
quanta beleza...
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(soturno conheiro)
O TEMPO QUE VOA...
O tempo passa depressa...Oh! Tempo surdo-mudo
Tudo surpresa...Como as pessoas esquecem.
Oh! Temposoturno cocheiro
Deste carro fúnebre.
Oh! TempoPassa logo...
Passa depressa...Espera!
Eu não notei!
Oh! Tempo que voasem volta
cinquenta anos se passaram...
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(é bom demais)
O TEMPO PASSA...
O tempo passa e tudo leva...O meu coração
Bate... Bate...É bom demais...
A doçura de tua voz
Tua imagem em meus olhosO cheiro de tua macia pele.
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(voltamos a �amar�)
POR QUE NÃO
Tudo não parece acabado
A saudade é um legado.
No amanhã...
Um abraço.
Um sorriso.Como se fosse a primeira vez
voltamos a �amar�.
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(poeira que o vento leva)
NO AR SE ESVAI...
As horas se esvaemrotineiras... implacáveis...
Tudo poeira que o vento levaque no ar se esvai.
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(reviver em versos)
ESCREVENDO UMA HISTÓRIA
Como sonho surgiste...Fui atrás...
Em tua �malha� cai.
Estranho! Parece algo de louco.Coisa do destino? Não sei.
Acredite! Esta história reescrevo...
Para em versos... reviver...
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(a vida continua)
GELO NO CORAÇÃO
Perdoemos a mão que nos prende
Há tropeços pelo caminho.
A rosa se defende com espinhos.A vida continua...
Quando ouço o sussurrar do vento
Vejo o reluzir no firmamento.Testemunho o purpurino manto da aurora
Momentos que sinto minha alma alar.Oh! Natureza! Extasiado...
divagando ...Inspirado...
componho versos.Num misto de prazeres ou lembranças
a vida continua.Melhor poesia na cabeça
que gelo no coração.
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(no tempo voltaria...)
SE EU FOSSE VENTO
Que todos vivamo que vivo agora...
No meu peitocontáveis recordações....
Neste turbilhão
fico quietoSe eu fosse vento
Ah! Se eu fosse ventono tempo voltaria...
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(versos cheios de amor e fantasias)
MEU CORAÇÃO
Não faço versos com rima
São feitos de sonhos e sentimentos.
Meu coração em ritmo vintaneiro
Pulsa cordas de emoções...
Para suavizar tais momentos...Faço versos cheios de amor e fantasias.
Meu coração parece que bebeu
se embriaga pensando em você.
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(o tempo não apaga )
O TEMPO NÃO APAGA...
Meu corpo ginga desejosMeus lábios queimam fortes ardências
Um amor polivalenteMeu corpo ginga desejos.
Meus olhos luzemvontades e prazeres ...Doces lembranças...
que o tempo não apaga...
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(relato fatos)
POR QUE ESCREVO
Escrevo aquilo que sintosem esvaziar opiniões
Assim escrevendoExtravaso insatisfações
Escrevo da nobreza e da pobrezaRelato fatos
Escrevo aquilo que sinto.
Mesmo reconhecendo as minhas limitações
Com furor... E ingênuo ímpeto...
Explorando hábitos
e costumes humanistasEscrevo crônicas, prosas e poesias.
Sem galvanizar façanhas
Mesmo sem especular lendasÉ gratificante escrever...
Por que escrevoEscrevo em nome da beleza
Do amor e da desinteressada amizade...Que são eternos.
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(alma sofrida)
BOLAS DE SABÃO
Aflição...
Solidão...
Silêncio...
Alma sofrida.
Face tristeUm vazio sangra minh�alma
Quimeras...São apenas bolas de sabão.
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(contorno de um rosto)
SAUDOSAS LÁGRIMAS
A alegria desperta a memória
mastiga lembranças.
Teus olhos escurosno contorno do teu rosto rolam saudosas lágrimas.
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(a noite é mestra)
EXPLICAÇÕES E RESPOSTAS
Com os olhos no horizonteVejo o dia agonizar...o sol se despedir...
Contigo nada me intristece...A noite é mestra
em remarcar no peito as alegrias...As tristezas... Para apagá-las
na meditação deixo-me devanear...
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ALDRAVIA
Aldravia é uma composição poética MINIMALISTA.
Não é um empilhamento de palavras
Resumidamente:Conta com 6 versos e 6 palavras.
Somente uma palavra em cada verso.Minimalismo.
Deixa uma ideia clara e ao mesmo tempo subliminar.Uso de metonímia e sinédoque
Uso de metáforas.
DoceDesejoQuererArdenteCegosSentimentos
MorenaFaceiraCorresEsbeltaEsguia
Charmosa
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AmorPresença
CarinhoSorrisoMeAbraça
AstrosIIuminam
BelosMomentos
DaVida
OlharesSeCruzaramNossasAmasSeReconheceram
POETRIX
O que é poetrix? Poema contemporâneo criado pelo poeta
baiano Goulart Gomes, no final da década de 90. Constituído
com no máximo 30 (trinta) sílabas métricas distribuídas em 03
(três) versos (terceto). O potrix é dissidente dos haikais, de origem
japonesa. Diferentemente do haikai, exigível um título, que não
entra na contagem silábica e pode dar complementariedade ao
texto. O poetrix é uma forma brasileira de compor tercetos.
BRUXO
No silêncio
Entre o belo e o luxoum sofrido bruxo
HISTÓRIA
Sonhos e vitórias
Fracassos e glórias
Compõem minha história
O AMOR ENCANTA
Na vida o ideal fascinaO amor encanta
O agora já não seduz
ALMA MENDIGA...
Em minh�alma
Meus versos são cantigas
De amor, de paz e acalento
NO JOGO DA VIDA
No jogo da vidaAlgumas apostas
Ah! Não posso revelar
BUSCA...
Passarinho conquista o espaço
Eu busco o teu carinhoPara eternamente te amar
FUNDO DO BAÚ
Lá no fundo do baú
no meu coração guardado,
está guardado o nome de minha amada
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Gastamos, apenas, alguns minutos para casar.Esperamos meio século para comemorarmos
BODAS DE OURO
Daise e Elvandro
12/1/1963 - 12/1/2013
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AMAR NÃO DÓI (*)
Por que sofremos tanto por amor?
O certo é, por amor, não sofrermos. Consequentemente,agradeço por ter conhecido uma pessoa tão bacana, Daise, quegerou, em mim, um sentimento intenso e que me faz companhiapor 50 anos: TEMPO FELIZ.
Sofremos por quê? Quando esquecemos o que foidesfrutado... esquecemos de compartilhar palavras e silêncios.Sofremos pelos beijos não dados.
Entretanto, na pluralidade de atitudes e reações, sofremosquando não nos envolvemos em mil aventuras...
Para mim o importante não foi viver por 50 anos aolado da mesma mulher... O importante foi o aprendizado do saberouvir e entender... Importante, também, foi não ter meescondido atrás do argumento �eu sou assim mesmo". Umimportante ponto para a �longevidade do relacionamento� foi acumplicidade praticada e o respeito às individualidades inerentes
de cada um.
* - Texto adaptado do artigo VIVER NÃO DÓI de autoria desconhecida.
"A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional.
O resgate obrigatório.�
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ATO DE DE AGRADECIMENTO E
LOUVOR
Daise agradece aos seus pais
Felinto Correa e Irene Correa
Eu, também, o faço agradecendo aos meus
Aldrovando Burity e Zelia de Azevedo Burity
Obrigado! Por terem possibilitado viéssemos cumprir o nosso
ciclo terrenal.
Agradecemos a Deus por nos manter unidos nas alegrias e nastristezas.
Agradecemos a todos os parentes - testemunhas do nosso caminhar.
Por último, mas não menos importante, agradecemos, também, a
Deus pela filha que nos deu e a quem dedicamos grande parte denossas vidas.
A verdadeira felicidade está na própria casa,
entre as alegrias da família.
Léon Tolstoi
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( Cabeças erguidas)
RETRIBUIU
Cinquenta anossemeados
sem adubosregados ora com choro
e alegrias.Desfrutados
em doce caminhada...Pontilhados de esperança,
sonhos,paciência e fé.
Cabeças erguidas.
Caminhamos...na certeza de quea vida nada tomou
retribuiu.
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Acredito que o atento leitor constatou que este livro, em
síntese, é a resultante tentativa de enaltecer em versos
uma caminhada de 50 anos de união conjugal.
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Neste livro não há devaneios, minh�alma diz:
São palavras que, em breves pensamentos,
vibram e dormitam nas águas serenas das recordações.
Nestas águas o meu coração salta e se exulta
nas doces e felizes lembranças.
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