experinÊcia das margaridas empoderamento da mulher, igualdade entre os gÊneros e direitos...
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EXPERINÊCIA DAS MARGARIDAS
EMPODERAMENTO DA MULHER, IGUALDADE ENTRE
OS GÊNEROS E DIREITOS TRABALHISTAS
SÃO PAULO, 30 DE JULHO DE 2013.
22 milhões de trabalhadores filiados Organizados em: 3900 sindicatos
27 federaçõesFiliados a UITA/IUF e a COPROFAM
Comissão Nacional de mulheres- secretarias de mulheres das
federações
Paridade aprovada em Março se 2013
o Estrutura patriarcal que compromete a participação de mulheres e jovens
o Invisibilidade e desvalorização do trabalho das mulheres
o Ausência de políticas públicas específicas para mulheres rurais- acesso a informação, crédito, tecnologias, assistência técnica, capacitação, dentre outras, dificultam a participação ativa das mulheres do campo e da floresta.
o Enfrentamento a violência sexista
As estatísticas oficiais revelam a expressividade das mulheres rurais na vida econômica, pois estas representam 47,9% da população rural e 31,79% da população economicamente ativa do país, segundo a PNAD 2009.
Entretanto, é preciso considerar que o trabalho das mulheres do campo e da floresta permanece na
invisibilidade, ainda que diversos estudos e pesquisas revelem que as mulheres participam na produção de 70% dos alimentos.
O trabalho doméstico e de cuidados, imposto à mulher como uma obrigação natural, se soma ao trabalho rural que envolve um conjunto diferenciado de atividades na lavoura, silvicultura, horticultura, criação de pequenos animais, beneficiamento de alimentos e outras.
Já as trabalhadoras assalariadas, também subordinadas à divisão sexual do trabalho, são expostas a situações precárias e degradantes de trabalho e a baixos salários.
No que se refere ao perfil juvenil das mulheres do campo e da floresta, 25,41% da população rural é composta de mulheres entre 18 e 34 anos (PNAD/2009), o que demonstra a representatividade da participação das mulheres jovens nas dinâmicas sociais do meio rural.
A violência do latifúndio se constitui na violência estrutural que
margina, obriga aos asalariados e assalariadas
do campo a empregos indignos, expulsa os provos indigenas, campesinos de suas terrase mata milhões
crianças de fome e desnutrição , formando um
verdadeiro sacrificio humano onde as mulheres sofrem
duplamente esta violência. Foto- Arquivos contag
“Levantar - se com o peso da desolação e da tristeza, manter uma familia de jovens devastados pela perda do pai, assumir a responsabilidade que de presidir o sindicato e continuar sendo a cabeça da luta, enfrentando as ameaças com valentia. Surgir como um símbolo de luta contra a violência no campo, estes sao alguns dos desafios das mulheres sindicalistas no campo brasileiro”.
Maria Joel Dias Costa- Sttr de Rondon no Pará- Amazônia foto –Gerardo Iglesias
MARCHAS DAS
MARGARIDAS
Rompemos com a invisibilidade que nos foi imposta durante tantos anos de nossas vidas e às gerações que nos antecederam, para fazermos presentes nos espaços políticos, dizer a que viemos, o que queremos e incidirmos nos rumos econômicos, sociais e ambientais do nosso país, com igualdade para as mulheres
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Fortalecer e ampliar a organização, mobilização e capacitação das dirigentes sindicais e feministas, e das mulheres trabalhadoras rurais- 100.000 mil mulheres nas ruas!
maior mobilização de trabalhadoras rurais do Brasil
Atuar para que as mulheres do campo e das florestas sejam as protagonistas de um novo processo de desenvolvimento rural centrado na solidariedade e sustentabilidade da vida humana de do meio ambiente;
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Pela democratização das relações entre homens e mulheres, com a superação das desigualdades de género;
Proporcionar visibilidade
e reconhecimento a
contribuición econômica,
social e política das
mulheres, no processo
de desenvolvimento
rural;
Presidenta Dilma Roussef- Brasil anuncia respostas as demandas das
margaridas
visibilidade à intensa jornada de trabalho das mulheres e articular as esferas da produção e reprodução. Somam-se à dupla jornada os trabalhos de militância nas comunidades, sindicatos e movimentos.
rompimento do silêncio imposto às mulheres, da impunidade e a criação das condições necessárias para a democratização das informações e do acesso às medidas de proteção às mulheres vítimas de violência.
A garantia da igualdade e da liberdade requer a autonomia econômica e pessoal das mulheres, o que significa reconhecer que as mulheres são donas da própria vida.
Finalmente, para que o desenvolvimento se faça de forma sustentável, com justiça, autonomia, igualdade e liberdade para as mulheres é preciso vencer as desigualdades econômicas e políticas e garantir a cidadania integra.
Significa vencer a pobreza, maior entre as mulheres, e maior ainda entre as mulheres negras, bem como assegurar a liberdade, a participação política e o acesso aos bens materiais e simbólicos, como a diversidade , a formação política, a desconstrução de padrões patriarcais e sexistas e o acesso a políticas públicas.
Segruiremos em
Marcha até que todas
sejamos livres!
Secretaria General COPROFAMSecretaria General COPROFAMSecretaria de Mulheres da CONTAGSecretaria de Mulheres da CONTAG
Comitê Executivo UITA/IUF Comitê Executivo UITA/IUF BRASILBRASIL
Obrigada!Alessandra da Costa Lunas