experimento nr.5 leonardo lucas rafael
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SO CARLOS CCET
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SO CARLOS
CCET
ENGENHARIA ELTRICA
Interfaceamento de Sistemas
Prof. Dr. Roberto Santos Inoue
Experimento NR. 5
Acionamento de motores de passo
Aluno: RA:
Leonardo Lima Silva 412112
Lucas Lis Gonalves 384054
Rafael Ribeiro 412090
RELATRIO ENTREGUE EM: 30 / 04 / 2015
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Sumrio
1 Introduo...................................................................................... 1
2 Objetivos ....................................................................................... 3
3 Materiais e mtodos ...................................................................... 3
4 Procedimento experimental ........................................................... 4
5 Resultados e discusso ................................................................. 7
5.1 Acionamento de um motor de passo unipolar ........................................... 7
5.1 Acionamento de um motor de passo bipolar ............................................. 9
5.1 Projeto das placas de circuito impresso .................................................. 10
6 Concluso.................................................................................... 12
7 Referncias bibliogrficas ............................................................ 12
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1 Introduo
O motor de passo um dispositivo que produz rotao em movimento de
ngulos iguais, denominados de passos, para cada pulso digital em sua entrada.
Portanto, por exemplo, se um pulso no motor produz uma rotao de 6, ento 60
pulsos produzem uma rotao de 360. Existem alguns tipos de motores de
passo:
Relutncia Varivel: A figura 1 mostra a forma bsica do motor de passo de
relutncia varivel. Neste caso, o rotor feito de ao doce na forma cilndrica com
quatro polos, ou seja, menos polos do que no estator. Quando um par oposto de
enrolamentos tem corrente circulando, um campo magntico produzido com
linhas de fora que passam dos polos do estator para o conjunto de polos mais
prximos do rotor. Visto que as linhas de fora podem ser consideradas como se
fossem fios elsticos e que sempre buscam ter o menor comprimento, o rotor se
mover at que os polos do rotor e estator se alinhem. Este tipo apresenta
ngulos com passos de 7,5 ou 15.
Figura 1. Motor de passo de relutncia varivel.
Im Permanente: A figura 2 mostra a forma bsica de um motor de passo de
im permanente. O motor mostrado tem um estator com quatro polos. Cada polo
enrolado com uma bobina de campo, com as bobinas em pares opostos de
polos em srie. A corrente fornecida por uma fonte CC aos enrolamentos
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comutados. O rotor um im permanente e, portanto, quando um par de polos do
estator tem uma corrente, o rotor se move para alinhar com ele. Assim, para as
correntes dadas nas situaes mostradas na figura, o rotor se move para a
posio 45. Se a corrente for comutada de forma que a polaridade seja invertida,
o rotor dir mais 45 para se alinhar novamente. Portanto, comutando-se a
corrente nas bobinas, o rotor gira em passos de 45. Com este tipo de motor, os
ngulos dos passos so normalmente de 1,8, 7,5, 15, 30, 34 ou 90.
Figura 2. Motor de passo de im permanente com duas fases e passos de 90.
Hbrido: Os motores de passo hbrido combinam as caractersticas dos motores
de relutncia varivel e im permanente, sendo constitudos de um im
permanente encaixado em tampas de ferro que so cortadas formando dentes. O
rotor se ajusta na posio de relutncia mnima em resposta ao par de bobinas do
estator que energizado. Os ngulos de passo tpicos so 0,9 e 1,8. Se um
motor tem n fases no estator e m dentes no rotor, o nmero total de passos pro
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revoluo nm. Estes motores de passo so bastante usados em aplicaes de
posicionamento de alta preciso.
Os motores de duas fases, como por exemplo, o da figura 2, so
denominados motores bipolares quando tm quatro fios de conexo para os
sinais para gerar a sequncia de comutao. E so denominados motores
unipolares quando tm seis fios de conexo para a gerao da sequncia de
comutao. A figura 3 exemplifica o motor bipolar e unipolar.
Figura 3. (a) Motor Bipolar, (b) Motor Unipolar.
2 Objetivos
O objetivo da prtica o acionamento de um motor de passo unipolar e um
motor de passo bipolar.
3 Materiais e mtodos
04 Diodo 1N4007;
04 Transistores TIP 41;
01 ULN2003A;
01 CI XOR 74HC86;
01 CI JK 74LS112;
Resistores diversos
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Fonte de alimentao varivel;
Multmetro digital;
Osciloscpio digital com gerador de funes;
01 Motor de passo unipolar;
01 Motor de passo bipolar;
Cabos para conexo entre os kits didticos.
4 Procedimento experimental
A prtica foi iniciada com o acionamento de um motor de passo unipolar.
Primeiramente o circuito da figura 3 foi montado tanto no Proteus quanto no
protoboard.
Figura 4. Acionamento do motor de passo unipolar.
Foram identificados os terminais de fase A, fase B e os terminais de derivao
central das bobinas no Proteus e a simulao foi feita. A partir da simulao e do
circuito prtico, foi identificada a sequencia de comutao em passos inteiros do
motor de passo no sentido horrio e anti-horrio.
Em seguida, com o motor de passo no laboratrio, foi identificado a partir do
ohmmetro, os terminais das bobinas de fase A, de fase B e os terminais de
derivao central do motor de passo unipolar. Verificou-se na sequencia o valor
da resistncia da bobina e da derivao, assim como a tenso de alimentao do
motor de passo unipolar.
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Em seguida, o circuito da figura 5 foi simulado no Proteus. No foi realizado a
montagem experimental do circuito pois havia escassez de tempo.
Figura 5. Circuito de acionamento de motor de passo unipolar a partir de transistor.
Com o circuito da figura 5 foi realizada uma simulao para verificar o
funcionamento do mesmo no Proteus.
O passo seguinte da prtica foi o projeto, a simulao e a realizao prtica
de um circuito de comando do motor de passo unipolar utilizando flip-flops JK e
porta lgicas ou-exclusivo como o circuito apresentado na figura 6.
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Figura 6. Circuito de acionamento do motor de passo unipolar com Flip-flop JK.
Com o circuito da figura 6 montado no laboratrio, foi verificado qual a
frequncia mxima que era possvel colocar no clock e tambm o que ocorria com
o aumento da frequncia.
Aps o trmino das experincias com motor de passo unipolar, foi realizado o
procedimento semelhante ao incio da prtica, porm com um motor de passo
bipolar. Essa parte da prtica foi realizada apenas no simulador Proteus. O
circuito da figura 4 foi montado novamente, porm o motor utilizado nessa etapa
foi o bipolar. A partir do circuito da figura 4, pelo Proteus foi possvel encontrar os
terminais das bobinas de fase A e B, foi identificada a sequncia de passos
inteiros e meio passos tanto no sentido horrio quanto anti-horrio, foi medido a
resistncia da bobina e verificada a tenso de alimentao do motor bipolar.
Em seguida, foi projetado e simulado no Proteus um circuito com ponte H
para realizar o acionamento do motor de passo bipolar. O circuito da figura 7
apresenta o mesmo.
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Figura 7. Circuito para realizar o acionamento de um motor de passo bipolar atravs
de um circuito ponte H.
Por fim, foram realizados os projetos de placas de circuito impresso dos
circuitos das figuras 7, 6 e 5.
5 Resultados e discusso
5.1 Acionamento de um motor de passo unipolar
Aps a simulao e implementao do circuito indicado pela figura 4 no
protoboard foi possvel identificar a sequncia de comutao em passos inteiros
do motor de passo de acordo com a tabela 1.
Tabela 1. Sequncia de comutao em passos inteiros do motor de passo unipolar
Sequncia de comutao do motor de passo unipolar
Sentido Terminais Posio do motor
Horrio SW1 E SW3 0
Horrio SW1 E SW4 95
Horrio SW2 E SW4 185
Horrio SW2 E SW3 275
Horrio SW1 E SW3 360
Anti-horrio SW1 E SW3 -0
Anti-horrio SW2 E SW3 -95
Anti-horrio SW2 E SW4 -185
Anti-horrio SW1 E SW4 -275
Anti-horrio SW1 E SW3 -360
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Em seguida identificou a sequncia de comutao em meio-passos do
motor de passo de acordo com a tabela 2.
Tabela 2 . Sequncia de comutao do motor de meio-passo unipolar
Aps a identificao de comutao do motor de passos e meio-passos
mediu-se a resistncia da bobina, obtendo um valor de 57,7 e identificou o valor
da resistncia da derivao da bobina do motor de passo, sendo ela de 29,5.
Posteriormente foi encontrado 5V de tenso de alimentao do motor de passo
unipolar.
Por fim houve a variao da frequncia colocada no clock, obtendo uma
mxima de 400 Hz. Na teoria, o motor de passo teria seu sentido invertido em
uma determinada frequncia, mas de acordo com o experimento realizado, o
motor parou na frequncia mxima encontrada e ao diminuir a frequncia at 350
Hz, ele voltava a girar.
Sequncia de comutao do motor de meio-passo unipolar
Sentido Terminais Posio do motor
Horrio SW1 E SW3 0
Horrio SW1 50
Horrio SW1 E SW4 95
Horrio SW4 140
Horrio SW2 E SW4 185
Horrio SW2 230
Horrio SW2 E SW3 275
Horrio SW3 320
Horrio SW1 E SW3 360
Anti-horrio SW1 E SW3 0
Anti-horrio SW3 -50
Anti-horrio SW2 E SW3 -90
Anti-horrio SW2 -140
Anti-horrio SW2 E SW4 -185
Anti-horrio SW4 -230
Anti-horrio SW1 E SW4 -275
Anti-horrio SW1 -320
Anti-horrio SW1 E SW3 -360
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5.1 Acionamento de um motor de passo bipolar
Aps a simulao do circuito indicado pela figura 7 no protoboard foi possvel
identificar a sequncia de comutao em passos inteiros do motor de passo de
acordo com a tabela 3, visto que os terminais SW5 e SW6 esto sempre ligados.
Tabela 3 . Sequncia de comutao em passos inteiros do motor de passo bipolar
Sequncia de comutao do motor de passo bipolar
Sentido Terminais Posio do motor
Horrio SW1 0
Horrio SW3 95
Horrio SW2 185
Horrio SW4 275
Horrio SW1 360
Anti-horrio SW1 -0
Anti-horrio SW4 -95
Anti-horrio SW2 -185
Anti-horrio SW3 -275
Anti-horrio SW1 -360
Em seguida identificou a sequncia de comutao em meio-passos do
motor de passo de acordo com a tabela 4.
Tabela 4 . Sequncia de comutao em meio-passos do motor de passo
Sequncia de comutao do motor de passo bipolar
Sentido Terminais Posio do motor
Horrio SW1 0
Horrio SW1 E SW3 50
Horrio SW3 95
Horrio SW2 E SW3 140
Horrio SW2 185
Horrio SW2 E SW4 230
Horrio SW4 275
Horrio SW1 E SW4 320
Horrio SW1 360
Anti-horrio SW1 0
Anti-horrio SW1 E SW4 -50
Anti-horrio SW4 -95
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Anti-horrio SW2 E SW4 -140
Anti-horrio SW2 -185
Anti-horrio SW2 E SW3 -230
Anti-horrio SW3 -275
Anti-horrio SW1 E SW3 -320
Anti-horrio SW1 -360
5.1 Projeto das placas de circuito impresso
Por fim realizou o projeto das placas de circuito impresso de acordo com as
figuras 8, 9 e 10.
Figura 8. Projeto da placa de circuito impresso do acionamento do motor de passo
unipolar com flip-flop JK
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Figura 9. Figura 1 Projeto da placa de circuito impresso do acionamento do motor de
passo bipolar.
Figura 10. Projeto da placa de circuito impresso do acionamento do motor de passo
unipolar com transistor.
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6 Concluso
Com a prtica foi possvel concluir que o funcionamento do motor de passo
unipolar e bipolar foi realizado de forma correta. Os passos do motor de passo
unipolar foram verificados de acordo com a teoria do mesmo. Ele variou
corretamente tanto em passos inteiros quanto em meio passos.
Em relao ao moto de passo bipolar a verificao foi a mesma que passo
unipolar, a variao do motor foi realizada de acordo com esperado. Vale
ressaltar que quando considera-se que os valores foram adequados,
desprezado as diferenas mnimas encontradas em alguns dados que podem ser
justificadas pelo fato de ser difcil de uma medida completamente precisa em
todos os momentos do experimento.
7 Referncias bibliogrficas
[1] BOLTON, W. Mecatrnica: uma abordagem multidisciplinar. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. 664p.