experimentemos jesus - o espírita - revista 139

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O prussiano Arthur Schopenhauer (1788-1860), conhecido como filósofo do pessimismo, após viajar pelos principais países europeus, redigiu melancólicas considerações sobre a miséria moral da Humanidade, sugerindo a contemplação artística, em especial a música, para se conviver com a infelicidade. O atavismo social apresenta-nos hoje, passados quase dois séculos, o mesmo deprimente e desolador quadro de falência moral. Não há lideres exponenciais no comando das pátrias, a política converteu- se num jogo mesquinho de interesses pessoais, a corrupção atinge níveis alarmantes, multiplicam-se doenças, a obsessão campeia e a sociedade vai se degradando perigosamente, sem esboçar qualquer reação mais expressiva. Schopenhauer, exprimindo o pensamento filosófico de sua época, afirmava que a “felicidade seria apenas interrupção temporária da infelicidade” e concluía: “viver é sofrer”. Era um homem amargo, mas sincero. Embora inteligente, deixou-se bater pelo superficialismo dos fatos.

TRANSCRIPT

  • Editorial

    JesusExperimentemos

    Ano XXXIV - N. 139Ano XXXIV - N. 139Set/dezembro 2012Set/dezembro 2012

  • ce ece ece eCentro EspritaFonte de Esperana

    Adquira!

    As msicas so baseadas

    em comunicaes medinicas,

    interpretadas pelo Grupo F.

    Este CD, sem fins lucrativos,

    objetiva a divulgao da mensagem

    consoladora do Espiritismo.

    Fundada em 3 de outubro de 1978, uma publicao

    do Centro Esprita Fonte de Esperana.

    Artigos para publicao devem ser enviados

    por e-mail ou em mdia digital. Posteriormente,

    sero submetidos apreciao do

    Conselho Editorial e no esto sujeitos a devoluo.

    Conselho Editorial

    Arnaldo de A. Rocha, Anderson de Oliveira,

    Carlos Alberto, Carlos Augusto,

    Enoch Carvalho, Fabiano Augusto

    e Jos Lucimar.

    - Os artigos no identificados com o autor so de

    responsabilidade do Conselho Editorial.

    - As pessoas supracitadas nada recebem

    pelos servios prestados.

    Scios Mantenedores

    Membros do Conselho Editorial,

    Denise Lemos, Marcus Caldas e Djalma Martins.

    - Os scios mantenedores so os que colaboram

    para a manuteno da REVISTA.

    Dados Bancrios

    Agncia 1003-0, conta corrente 431.430-1,

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    Centro Esprita Fonte de Esperana - CEFE

    CLRN 205 Bl. C, Loja 24, CEP 70.843-530,

    Asa Norte, Braslia/DF.

    CNPJ: 01.600.675/0001-34

    Internet: www.oespirita.com.br

    E-mail:[email protected]

    Divulgando o Espiritismo Cristo

    LibertaoLibertaodedeTrilhas Trilhas

    Grupo f

    Ano XXXIV - N. 139Set/dezembro 2012

    Adquira!

  • Sugesto

    Leiturade

    Livro: Religio dos

    Espritos

    Autor: Emmanuel

    Mdium: Chico Xavier

    Editora: FEB

    Sugesto

    Leiturade

    Assuntos Abordados

    Objetivo da Obra

    Sumrio Descritivo

    Tem como base O Livro dos Espritos, de

    Allan Kardec. Esta obra tece comentrios

    esclarecedores sobre temas instigantes e

    contemporneos, tais como: aborto

    delituoso, tentao e remdio, o dinheiro, os

    falsos profetas, sofrimento e eutansia,

    responsabilidade e destino, esquecimento e

    reencarnao dentre outros.

    Segundo Emmanuel, no prefcio deste livro,

    no h (...) outro objetivo que no seja

    demonstrar a nossa necessidade de estudos

    metdicos da obra de Kardec, no s para

    lhe penetrarmos a essncia redentora, como

    tambm para que lhe entendamos a

    grandeza em novas facetas do pensamento,

    na convico de que outros companheiros

    de tarefa comparecero lia, suprindo-nos

    as deficincias naturais, com estudos mais

    altos dos temas renovadores traduzidos ao

    mundo pelo apstolo de Lio.

    Publicado em 1960, possui 91 captulos e

    compe um conjunto de 4 volumes/obras

    com o fim de consultar a essncia religiosa

    da Codificao, ou seja, produzir

    comentrios e reflexes em torno das 4

    primeiras obras bsicas da Doutrina

    Esprita, cujo relacionamento

    demonstrado abaixo:

    1- Religio dos Espritos/O Livro dos

    Espritos;

    2- Seara dos Mdiuns/O Livro dos Mdiuns;

    3- O Esprito da Verdade/O Evangelho

    segundo o Espiritismo;

    4- Justia Divina/O Cu e o Inferno.

  • IMPRESSO

    ESPECIAL100017/2005 - DR/BSB

    ESPERANA

    CORREIOS

    DEVOLUO

    GARANTIDA

    CORREIOS

    Caixa Postal 6227,

    CEP 70740-971, Braslia/DF.

    ce ece ece eCentro EspritaFonte de Esperana

    O calvrio representou o coroamento da obra do Senhor,

    mas o sacrifcio na sua exemplificao se verificou em

    todos os dias da sua passagem pelo Planeta. E o cristo

    deve buscar, antes de tudo, o modelo nos exemplos do

    Mestre, porque o Cristo ensinou com amor e humildade o

    segredo da felicidade espiritual, sendo imprescindvel que

    todos os discpulos edifiquem no ntimo essas virtudes,

    com as quais sabero demonstrar ao calvrio de suas

    dores, no momento oportuno.

    www.oespirita.com.brwww.oespirita.com.brwww.oespirita.com.br

    Questo 286 do livro O Consolador

    Emmanuel / Francisco Cndido Xavier / FEB.

    Artigos, biografias e download gratuito de livros e revistas.Artigos, biografias e download gratuito de livros e revistas.

  • Set/dezembro - 2012

    O prussiano Arthur Schopenhauer (1788-1860), conhecido como fil-sofo do pessimismo, aps viajar pelos principais pases europeus, redigiu melanclicas consideraes sobre a misria moral da Humanidade, suge-rindo a contemplao artstica, em especial a msica, para se conviver com a infelicidade.

    O atavismo social apresenta-nos hoje, passados quase dois sculos, o mesmo deprimente e desolador quadro de falncia moral.

    No h lideres exponenciais no comando das ptrias, a poltica con-verteu-se num jogo mesquinho de interesses pessoais, a corrupo atinge nveis alarmantes, multiplicam-se doenas, a obsesso campeia e a so-ciedade vai se degradando perigosamente, sem esboar qualquer reao mais expressiva.

    Schopenhauer, exprimindo o pensamento filosfico de sua poca, afir-mava que a felicidade seria apenas interrupo temporria da infelicidade e conclua: viver sofrer. Era um homem amargo, mas sincero. Embora inteligente, deixou-se bater pelo superficialismo dos fatos. Ao desencarnar aos 72 anos, O Livro dos Espritos j era sucesso editorial com sua verso final sobre os problemas existenciais e apresenta proposta definitiva de recuperao moral e engrandecimento da famlia humana. Disseca todas as crises e apresenta o antdoto dor. Exaltando regras essenciais, a nova Doutrina identifica no Evangelho a sada honrosa para os males de todos.

    Quantos leram O Livro dos Espritos? Desses, quantos seguiram seus conselhos?

    A Humanidade s ousada para as coisas mate-riais, mormente s ligadas ao estmago, ao sexo, ao conforto fsico.

    A Bblia o livro mais vendido em todo mundo, no entanto, paradoxalmente, o menos lido e muito menos vivido. Enfim, objeto de decorao.

    Como Schopenhauer, h muitos pensadores que no creem em recomposio de valores morais, desa-creditando completamente a capacidade humana. Supem que todas as frmulas salvadoras foram tentadas sem resultados prticos. H ainda ou-tros que propem a anarquia existencial e a revoluo armada para mudan-as radicais, como se isso no tivesse acontecido ao longo dos milnios.

    Verdadeiramente, s nos resta uma sada: Experimentar Jesus!

    Editorial

    Set/dezembro - 2012

    ExperimentemosJesus

  • Set/dezembro - 2012

    Jamais uma doutrina filosfi-ca dos tempos modernos causou tanta emoo quanto o Espiritis-mo e nenhuma foi atacada com tamanha obstinao. prova evi-dente de que lhe reconhecem mais vitalidade e razes mais pro-fundas que nas outras, j que no se toma de uma picareta para ar-rancar um p de erva. Longe de se apavorarem, os espritas de-vem regozijar-se com isto, pois prova a importncia e a verdade da Doutrina.

    (...) Vide, na histria do mun-do, se uma nica ideia grande e verdadeira deixou de triunfar, o que quer que tenham feito para entrav-la. A esse respeito o Es-piritismo nos apresenta um fato inaudito e sem paralelo: o da ra-pidez de sua propagao. Essa ra-pidez tal que os prprios adver-srios ficam estupefatos; por isso o atacam com o furor alucinado dos combatentes que perdem o sangue-frio e se deixam ferir por suas prprias armas. Entretanto, a luta est longe de terminar; ao contrrio, de esperar que tome maiores propores e um outro carter. Seria por demais prodi-gioso e incompatvel com o esta-do atual da Humanidade que uma Doutrina, que traz em si o ger-me de toda uma renovao, es-tabelecesse-se pacificamente em alguns anos. Ainda uma vez, no nos lamentemos; quanto mais rude for a luta, mais estrondoso

    ser o triunfo. Ningum duvida que o Espiritismo cresceu pela oposio que lhe fizeram; deixe-mos, pois, essa oposio esgotar os seus recursos: ele crescer mais ainda quando ela tiver reve-lado sua prpria fraqueza a todos os olhos. O campo de comba-te do Cristianismo nascente era circunscrito; o do Espiritismo se estende por toda a superfcie da Terra. O Cristianismo no pde ser abafado sob ondas de sangue; cresceu com seus mrtires, como a liberdade dos povos, porque era uma Verdade. O Espiritismo, que o Cristianismo apropriado ao desenvolvimento da intelign-cia e isento dos abusos, crescer do mesmo modo sob a persegui-o, porque ele tambm uma Verdade.

    (...) O Espiritismo, cujos princpios tm tantos pontos de semelhana com os do Cristia-nismo, tambm deve ter os seus Judas, para que tenha a glria de sair triunfando dessa nova prova. (...) Quanto aos que nos abando-naram, para os quais esses princ-pios eram muito rigorosos, neste, como em vrios outros pontos, que sua simpatia era superficial e no do fundo do corao, no havendo nenhuma razo para nos prendermos a eles. Temos que nos ocupar com coisas mais importantes que a sua boa ou m vontade a nosso respeito. O presente fugidio; amanh no

    Trechos da Revista Esprita, junho de 1865, Ed. FEB , p. 254-

    Nova Ttica dos Adversrios do Espiritismo

  • Set/dezembro - 2012

    existir mais; para ns nada ; o futuro tudo, e para o futuro que trabalhamos. (...) O Espiri-tismo, repetimos, ainda tem de passar por rudes provas e a que Deus reconhecer seus ver-dadeiros servidores, por sua co-ragem, firmeza e perseverana. Os que se deixarem abalar pelo medo ou por uma decepo so como esses soldados, que s tm coragem nos tempos de paz e recuam ao primeiro tiro. Entretanto, a maior prova no ser a perseguio, mas o conflito das ideias que ser susci-tado, com cujo aux-lio esperam romper a falange dos adeptos e a imponente unidade que se faz na Doutri-na. Esse conflito, em-bora provocado com m inteno, venha dos homens ou dos espritos maus, , contudo, necessrio e, ainda que causasse uma perturbao momentnea em algumas cons-cincias fracas, ter por resulta-do definitivo a consolidao da unidade. (...) O Espiritismo ain-da est em ebulio; deixemos, pois, que a escuma suba super-fcie e se derrame: ele apenas fi-car mais depurado. Deixemos aos adversrios a alegria maligna e pueril de soprar o fogo para provocar essa ebulio, porque, sem o querer, eles apressam a sua depurao e o seu triunfo e eles prprios se queimaro no

    fogo que acendem. Deus quer que tudo seja til causa, mes-mo aquilo que feito com a in-teno de prejudic-la.

    (...) A Doutrina no am-bgua em nenhuma de suas par-tes; clara, precisa, categrica nos mnimos detalhes; s a ig-norncia e a m-f podem en-ganar-se sobre o que ela aprova ou condena. , pois, um dever de todos os espritas sinceros e devotados repudiar e desapro-var abertamente, em seu nome,

    os abusos de todo gnero que pudes-sem compromet-la, a fim de no lhes as-sumir a responsabili-dade. Pactuar com os abusos seria acum-pliciar-se com eles e fornecer armas aos adversrios. Os per-odos de transio so sempre difceis de passar. O Espiritismo

    est nesse perodo; atravessa-o com tanto menos dificuldade quanto mais os seus adeptos forem prudentes. Estamos em guerra; l est o inimigo a espiar, prestes a explorar o menor pas-so em falso em seu proveito, e disposto a meter o p na lama, se o puder. Contudo, no nos apressemos em lanar pedras e suspeies com muita levianda-de, sobre aparncias que pode-riam ser enganosas; a caridade, alis, faz da moderao um de-ver, mesmo para os que esto contra ns. (...) Allan Kardec

  • Set/dezembro - 2012

    O orgulho de sujeitar-se opinio universal, fraqueza de querer aparecer por ideias repulsi-vas, e principalmente a deficincia de estudos, e a impropriedade do mtodo; eis as princi-pais causas da nega-o.

    A luz no deixa de ser luz, porque alguns cegos no a percebem! A Terra no deixou de girar em torno do Sol, enquanto a maioria de seus habitantes sus-tentou o princpio da sua imobili-dade!

    Efetivamente, o Espiritismo ensina: que, se a alma no come-teu faltas na vida, o que quer dizer: purificou-se de todas, no voltar mais a outro corpo. A novo cor-po s volta a alma que na vida no cumpriu sua misso de provas e reparaes.

    Os espritos que progredi-

    ram nas existncias anteriores a esta, em que os vemos, nascem com disposies superiores que-

    les que fizeram pouco, ou nenhum progresso fizeram, em suas pas-sadas existncias.

    Aqueles fizeram mrito, estes fizeram demrito; e eis expli-cado o fato da diversi-dade de nossas disposi-es na Terra, sem que

    se precise recorrer a preferncias e excluses da parte do Criador.

    O castigo nasce da culpa, como a molstia do corpo proce-de da m nutrio do corpo.

    Aquele que desceu at o cri-me punido na razo de sua cul-pa, mas d-lhe tambm o Pai uma ou mais existncias para lavar-se do mal que fez, e desde que isso acontea, subir ao lugar dos pri-meiros. Sempre justia, e sempre amor.

    Da srie publicada no jornal O PAIZ,no Rio de Janeiro, a partir de 1886.

    Bezerra de MenezesPensamentos Doutrinrios XXI

    FRASES MEMORVEIS

    Bezerra de Menezes

  • Set/dezembro - 2012

    CaridadePresena de Emmanuel/Chico XavierPresena de Emmanuel/Chico Xavier

    Caridade , sobretudo, amizade.Para o faminto o prato de sopa fraterna.Para o triste a palavra consoladora.Para o mau a pacincia com que nos compete ajud-lo.Para o desesperado - o auxlio do corao.Para o ignorante o ensino despretensioso.Para o ingrato o esquecimento.Para o enfermo a visita pessoal.Para o estudante o concurso no aprendizado.Para a criana a proteo construtiva.Para o velho o brao irmo.Para o inimigo o silncio.Para o amigo o estmulo.Para o transviado o entendimento.Para o orgulhoso a humildade.Para o colrico a calma.Para o preguioso o trabalho sem imposio.Para o impulsivo a serenidade.Para o leviano a tolerncia.Para o maledicente o comentrio bondoso.Para o deserdado da Terra a expresso de carinho.

    Caridade amor, em manifestao incessante e crescente. o sol de mil faces, brilhando para todos, o gnio de mil mos,

    ajudando, indistintamente, na obra do Bem, onde quer que se encontre, entre justos e injustos, bons e maus, felizes e infelizes, porque, onde estiver o Esprito do Senhor, a se derrama a claridade constante dela, a benefcio do mundo inteiro.

    Livro Viajor, cap. 14, Ed. IDE.

    Emmanuel

  • Set/dezembro - 2012

    Um jovem buscou a JesusE, quando se aproximou,Dirigindo-Lhe a palavra,Assim se pronunciou:

    - Bom e amado Mestre,De que forma devo agirPara que a vida eterna

    Eu possa adquirir?

    E Jesus lhe respondeu:- Por que Me chamas bom?Bom, to-somente, Deus.

    Falou-lhe, portanto, nesse tom.

    - Se quiseres entrar na vida,Guardas os mandamentos.- E quais so eles, Senhor?

    E Jesus disse os fundamentos:

    - No cometers adultrio,Como tambm no matars,No dars falso testemunho,

    Nem tampouco furtars;

    A teu pai e a tua me,Igualmente, honrarsE, como a ti prprio,Teu prximo amars.

    O mancebo replicou-Lhe:- Desde cedo tenho guardadoTodos esses mandamentos;O que mais tem me faltado?

    Porm Jesus lhe disse:- Se queres a perfeio,Vai e vende o que tens,

    E aos pobres ds, ento.

    E ters um tesouro,No cu, acumulado;

    E, aps, venhas e me segues.Falou-lhe o Mestre amado.

    Ouvindo tais palavras,O jovem foi-se emboraTriste e desconsoladoNaquela mesma hora,

    Porque possua muitos bensE no estava preparadoPara se desfazer de tudoO que havia conquistado.

    E, voltando-se, Jesus disse aos discpulos:- Em verdade, vou lhes falar:

    difcil para um ricoNo Reino dos Cus entrar;

    Em verdade, mais fcilA um camelo passar

    Por um buraco de agulhaDo que um rico no cu entrar.

    Seus discpulos, espantados,Perguntaram-Lhe, por fim:

    - Quem poder, ento, ser salvo?E Jesus respondeu-lhes, assim:

    - Isto, para os homens,Decerto que impossvel;Contudo, no para Deus,A Quem tudo possvel.

    (Mateus, 19: 16-26)

    Prova da riqueza

  • Set/dezembro - 2012

    ATUALIDADE DO PENSAMENTO ESPRITAMdium: Divaldo Pereira Franco

    Pergunta 1:

    Vianna de Carvalhoresponde

    Com o desenvolvimento tecnolgico, temos verificado o aumen-to do desemprego. Isto no poder gerar srios problemas para a populao de vrios pases?

    Sem dvida o desemprego um fantasma que sempre ameaa as comu-nidades humanas, respondendo por vrias expresses da misria econmica, social e, por consequncia, de natureza moral, favorecendo a agressividade e a violncia, as fugas espetaculares para os vcios e a delinquncia em geral. To-davia, medida que o desenvolvimento tecnolgico anuncia novas conquistas, abrem-se diferentes reas de servios, convocando trabalhadores qualificados para o desempenho dos mesmos. Simultaneamente, a conscincia coletiva deve superar o egosmo destruidor dos empresrios e administradores que somente pensam em lucro, olvidando-se do compromisso de promoo e dignificao da criatura humana, afinal, a meta do prprio progresso.

    Com uma viso humanitria dilatada, ser possvel perceber-se que o ac-mulo de recursos em poucas mos sempre responsvel pela abundncia da misria em outros segmentos sociais compreendendo-se, ento, a necessidade de uma renovao de compromissos, que abriro espao para o trabalho digno de todos os indivduos que, igualmente, perseguiro o bem-estar geral, ao invs de buscarem somente as compensaes salariais exclusivistas e pessoais.

    Por meio do avano tecnolgico, os instrumentos precisos pode-ro ser utilizados como meio de comunicao entre dois planos da vida, trazendo a mensagem dos Mentores Espirituais?

    Sem qualquer dvida, porquanto a se encontram os obreiros da Transco-municao Instrumental, demonstrando a possibilidade tornada factvel e re-alizvel. Ademais, esto reencarnados na Terra, os Missionrios da Nova Era, que iro aprimorar as tcnicas pertinentes mesma, de forma que no pairem quaisquer dvidas a esse respeito.

    Convm, porm, no olvidarmos que o mdium ser sempre necessrio como instrumento por oferecer a energia indispensvel obteno do fenme-no, mesmo que, para tanto, no tenha conscincia do fato.

    Pergunta 2:

    Um jovem buscou a JesusE, quando se aproximou,Dirigindo-Lhe a palavra,Assim se pronunciou:

    - Bom e amado Mestre,De que forma devo agirPara que a vida eterna

    Eu possa adquirir?

    E Jesus lhe respondeu:- Por que Me chamas bom?Bom, to-somente, Deus.

    Falou-lhe, portanto, nesse tom.

    - Se quiseres entrar na vida,Guardas os mandamentos.- E quais so eles, Senhor?

    E Jesus disse os fundamentos:

    - No cometers adultrio,Como tambm no matars,No dars falso testemunho,

    Nem tampouco furtars;

    A teu pai e a tua me,Igualmente, honrarsE, como a ti prprio,Teu prximo amars.

    O mancebo replicou-Lhe:- Desde cedo tenho guardadoTodos esses mandamentos;O que mais tem me faltado?

    Porm Jesus lhe disse:- Se queres a perfeio,Vai e vende o que tens,

    E aos pobres ds, ento.

    E ters um tesouro,No cu, acumulado;

    E, aps, venhas e me segues.Falou-lhe o Mestre amado.

    Ouvindo tais palavras,O jovem foi-se emboraTriste e desconsoladoNaquela mesma hora,

    Porque possua muitos bensE no estava preparadoPara se desfazer de tudoO que havia conquistado.

    E, voltando-se, Jesus disse aos discpulos:- Em verdade, vou lhes falar:

    difcil para um ricoNo Reino dos Cus entrar;

    Em verdade, mais fcilA um camelo passar

    Por um buraco de agulhaDo que um rico no cu entrar.

    Seus discpulos, espantados,Perguntaram-Lhe, por fim:

    - Quem poder, ento, ser salvo?E Jesus respondeu-lhes, assim:

    - Isto, para os homens,Decerto que impossvel;Contudo, no para Deus,A Quem tudo possvel.

    (Mateus, 19: 16-26)

    Prova da riqueza

  • 10 Set/dezembro - 2012

    CURIOS IDADESQUE EDIF ICAM

    Intercmbio mental entre me e filho

    Nos dias atuais, a cha-mada psicologia moderna prope, abertamente, o di-logo entre a gestante e o feto, como forma de aproximao po-sitiva entre ambos.

    O autor, no li-vro em foco, cap-tulo 10, Dolorosa perda, mostra o duelo psquico en-tre duas criaturas, a me e o reencar-nante, numa troca impressionante de foras sutis que escapam aos olhos e aos ouvidos humanos. Em-bora se tratem de almas ini-migas, o fenmeno revelado o mesmo.

    Escolha de sexoEm pleno sculo XXI,

    pesquisas mdicas indicam a

    possibilidade de escolha de sexo interferindo nas estru-turas cromossmicas. No Mundo Maior, editado em 1947, h 65 anos, em seu ca-ptulo 11 Sexo, o autor

    afirma claramente: A gentica, mais hoje, mais amanh, poder interferir nas cmaras secre-tas da vida humana, perturbando a har-monia dos cromos-somos, no sentido de impor o sexo ao embrio; todavia,

    no atingir a zona mais alta da mente feminina ou mas-culina.

    Tal afirmativa implica dizer que a medida poder acentuar o homossexualis-mo, por produzir um corpo automaticamente inverso condio psicolgica do re-encarnante.

    Extradas da obra No Mundo MaiorAutoria de Andr Luiz, psicografia de Chico Xavier, Ed. FEB.

    10 Set/dezembro - 2012

  • 11Set/dezembro - 2012

    Espritos inferiores volitam

    S u p n h a m o s que s os espritos elevados podiam levitar. Andr Luiz revela-nos, no cap-tulo 17, No limiar das cavernas, que obsesso-res tambm volitam, embora em baixa altura.

    O poder de volio est na mente que, pela fora de vontade, pode imprimir impulsos ao perisprito, le-vitando-o. No entanto, o fenmeno corresponde condio evolutiva do espri-to. Os inferiores conseguem apenas nas regies baixas, diferente dos superiores que podem alcanar regies mais elevadas, por terem corpos espirituais mais leves.

    Nas cavernasO autor, no captulo

    17, manifesta o seu espanto diante dos pavorosos sofri-mentos e das perturbaes que jamais vira em outras reas do umbral. So cenas que reproduzem as imagens descritas por Dante Alighie-

    11Set/dezembro - 2012

    ri, quando descreve a selva escura, em sua obra centenria e clssica A Divina Comdia.

    Benfeitores es-pirituais atuam pes-soalmente nesses ambientes de dor

    absoluta porque, diz-nos An-dr Luiz, (...) uma das maio-res alegrias dos cus a de esvaziar os infernos.

    Revelao surpreendenteNo captulo 9 Me-

    diunidade Andr Luiz faz impressionante declarao, afirmando que (...) dentre os mais arrojados pensado-res da Humanidade, desde o pretrito at os nossos dias, logrou jamais utiliz-los na dcima parte. Refere-se regio cerebral chamada de lobos frontais onde esto as mais preciosas condies de nossa espiritualizao, ca-nal de exteriorizao da von-tade espiritual.

    Significa dizer que os mais notveis filsofos, s-bios e gnios de todos os tempos pouco usaram esta parte do crebro.

  • 12 Set/dezembro - 2012

    O Sistema Brasileiro de Televi-so - SBT, durante 4 meses mo-vimentou o Pas para saber quem o maior brasileiro de todos os tempos.

    Houve mais de 1 milho de participaes e Chico Xavier venceu com 71% dos votos.

    Concorreram personalidades como: Pel, Juscelino Kubitschek, Ayrton Senna, Getlio Vargas, Irm Dulce, Princesa Isabel, San-tos Dumont, Tiradentes, Oscar Niemeyer etc.

    Seguem algumas curiosidades sobre Chico Xavier:

    - Nasceu em 2 de abril de 1910, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais.

    - Sua me, Maria Joo de Deus, morreu em 1915, deixando-o r-fo aos 5 anos de idade. Seu pai chamou-se Joo Cndido Xavier.

    - Tornou-se esprita aos 17 anos, aps ver sua irm enlou-quecida ser curada por espritas da cidade de Curvelo.

    - No ano de 1927, colaborou com a fundao do Centro Es-prita Luiz Gonzaga, em Pedro Leopoldo, recebendo exempla-

    res de O Evangelho segundo o Espiritismo e de O Livro dos Espritos.

    - No dia 8 de julho de 1927, vi-nha ao mundo a primeira mensa-gem psicografada pelo maior m-dium da Humanidade em todos os tempos. Eram 17 pginas ex-plicando passagens de O Evan-gelho segundo o Espiritismo.

    - Emmanuel, seu mentor espi-ritual, s foi visto mediunicamen-te por Chico em 1931.

    - Neste mesmo ano de 1931, psicografou a extraordinria obra Parnaso de Alm-Tmulo, com dezenas de poesias transmitidas por famosos poetas brasileiros e portugueses. O livro foi publica-do pela FEB em 1932.

    - Em 1937, surpreende cien-tistas da Escola Politcnica de So Paulo, ao psicografar uma mensagem em ingls de trs para frente, obrigando o uso de um espelho para ser lida. O papel e o lpis, para no deixar suspei-o, foram cedidos pelo Dr. C.G. Shalders.

    - Declarou-se virgem e celiba-trio.

    - A conhecida jornalista da FO-LHA DE SO PAULO, Joyce Pas-cowitch, afirmou que Chico o escritor mais lido no Brasil, tendo vrias obras traduzidas para mais de 50 idiomas.

    - Em 75 anos de atividades medinicas, Chico Xavier psico-grafou aproximadamente 440 li-vros.

  • 1Set/dezembro - 2012

    Senhor Jesus,Ao acordar, nas manhs chuvosas ou ensolaradas, que eu jamais me

    esquea da infinita bondade de Nosso Pai e Criador do Universo.Ao sair do meu pobre lar, que eu possa cantar a alegria de viver, pronun-

    ciando o Pai Nosso, a doce melodia que Voc nos trouxe do Cu.Nas ruas, arrastando o peso do meu carrinho, que a revolta no tome

    conta do meu corao, lembrando-me daqueles que no possuem carrinho nem sade para a conquista digna do po de cada dia.

    Diante da incompreenso dos outros, que o suor do meu rosto seja a mensagem do exemplo silencioso, ao invs da revolta que leva ao suic-dio pelos vcios.

    Confiante na Justia Divina, no cairei nas tentaes do mal, por guardar no corao a certeza de que o Reino dos Cus pertence aos bons, aos humildes, aos que servem honestamente em busca de um mundo melhor.

    Sei que meus esforos e sofrimentos pagam os meus erros e pecados do passado e que serei recompensado por continuar at o fim dessa vida na prtica do Bem. Por isso, Jesus, Voc nos falou das muitas moradas da casa do Nosso Pai, onde os justos vivero felizes.

    Em Suas mos amorosas, Senhor, entrego confiante o meu destino. Em Sua luz, andarei pelos vales de sombra e tristeza desse mundo, sem medo, porque Voc o meu Pastor e conduzir-me- pelos caminhos da salvao.

    Prece do Carrinheiro

    - Nosso Lar, de autoria de Andr Luiz, das obras que Chico psicografou a mais vendida e j ultrapassou 2 milhes de exem-plares.

    - Com o corpo minado por doenas, tomava 18 plulas por dia. Mesmo assim continuava trabalhando. Dizia-se feliz e no perdia o bom humor.

    - Poderia ter sido milionrio com o resultado de seus direitos autorais. Doou tudo para a divul-gao do Espiritismo e para insti-tuies de caridade, ficando com a modesta casinha em que morou na cidade de Uberaba - MG, ad-quirida com seus prprios recur-sos de aposentado do Ministrio da Agricultura.

    Alm da aura de paz e pacificao que parte dele, h outro elemento pode-roso a explicar o fascnio e durabilidade da impressionante figura de comu-nicao de Chico Xavier, a grande seriedade pessoal do mdium, a dedica-o integral de sua vida aos que sofrem e o desinteresse material absoluto.

    Arthur da Tvola - crtico literrio, escritor e poltico.

  • 1 Set/dezembro - 2012

    Verificao de ConhecimentosDoutrinrios

    Baseada na literatura esprita consagrada por Allan Kardec, Lon Denis, Bezerra de Menezes, Bittencourt Sampaio, Emmanuel, Andr Luiz, Humberto de Campos, Joanna de

    ngelis, Yvonne A. Pereira, Cairbar Schutel, Vianna de Carvalho entre outros.

    Assinale a opo correta e confirao resultado na pgina 24:

    1. A propsito dos fatos espritas, autor da frase: No digo que isso possvel, mas sim que real.

    William Crookes. Gabriel Delanne. Arthur Conan Doyle. Camille Flammarion.

    2. Embora as ideias espritas houvessem penetrado o Brasil, logo depois de 1850, a instalao da primeira entidade esprita no Pas, oficialmente, ocorreu em 1865 em Salvador/Bahia. O nome da instituio era:

    Grupo Familiar do Espiritismo. Grupo Confcio. Federao Esprita Brasileira - FEB. Centro Esprita Obras do Senhor.

    3. A colnia Nosso Lar divide-se em seis Ministrios, orientados cada qual por doze Ministros, quais deles ligam a colnia ao plano superior?

    Ministrios da Regenerao e do Auxlio Ministrios do Esclarecimento e da Elevao Ministrios da Elevao e da Unio Divina Ministrios da Elevao e da Comunicao

  • 1Set/dezembro - 2012

    4. Que obra do Pentateuco Esprita contm os princpios da Doutrina sobre a imortalidade da alma, a natureza dos espritos e suas relaes com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da Humanidade, segundo os ensinos dados por espritos superiores com o concurso de diversos mdiuns recebidos e coordenados por Allan Kardec?

    O Livro dos Mdiuns O Cu e o Inferno A Gnese O Livro dos Espritos

    5. No livro Sexo e Destino, Andr Luiz relata a influncia de desencarnados em desequilbrio sobre o personagem Cludio, induzindo-o bebida (ilustrao ao lado) num processo de associao recproca e integrao entre encarnado e desencarnado denominado:

    Enxertia fludica. Fascinao. Subjugao. Possesso.

    6. Conhecido como o Bandeirante do Espiritismo, fundou o jornal O Clarim, em 1905, e a Revista Internacional de Espiritismo, em 1925, ambos circulam at hoje, estamos falando de:

    Augusto Elias da Silva. Cairbar Schutel. Frederico Fgner. Elias Curi. 7. De acordo com os registros bblicos, quem foi obrigado pelos soldados a ajudar Jesus a carregar Sua cruz rumo ao Glgota onde foi crucificado?

    O apstolo Joo Simo Pedro Simo de Cirene Um centurio

    8. Que obra da FEB, psicografada por Chico Xavier e Waldo Vieira, registra no seu captulo 31, vinte questes respondidas pelo esprito de Gabriel Delanne?

    Instrues Psicofnicas Entre Irmos de Outras Terras Religio dos Espritos Entre a Terra e o Cu

  • 1 Set/dezembro - 2012

    O mdico carioca residente em Porto Alegre, Dr. Jos Lacerda, desde os anos 50, esprita que era ento, comeou a realizar numa pequena sala do Hospital Esprita de Porto Alegre, chamada A Casa do Jardim, atividades medinicas normais. Com o tempo ele recebeu instrues dos espritos e realizou investiga-es pessoais que desaguaram em um movimento ao qual ele deu o nome de Apometria.

    No irei entrar no mrito nem no estudo da apometria porque eu no sou apmetra, eu sou esprita e o que posso dizer que a apometria, segundo os ap-metras, no Espiritismo. Porquanto as suas prticas esto em total desacordo com as recomendaes de O Livro dos Mdiuns.

    No examinaremos aqui o mrito ou demrito porque eu no pratico a apo-metria, mas segundo os livros que tm sido publicados, a apometria, segundo a presuno de alguns, um passo avanado do Movimento Esprita no qual Allan Kardec estaria ultrapassado.

    Allan Kardec foi a proposta para o sculo XIX e para parte do sculo XX e a apometria o degrau mais evoludo no qual Allan Kardec encontra-se totalmente ultrapassado. Tese com a qual, na condio de esprita, eu no concordo em absoluto.

    Na prtica e nos mtodos de libertao dos obsessores, a violncia que ditos mtodos apresenta, a mim, pessoalmente parecem to chocantes que fazem re-cordar-me da lei de Talio que Moiss suavizou com o cdigo legal e que Jesus sublimou atravs do amor.

    Quando as entidades so rebeldes os doutrinadores, depois de realizarem uma contagem cabalstica ou de terem o gestual muito especfico, expulsam pela violncia esse esprito para o magma da Terra, a substncia ainda em ebulio do nosso Planeta. O colocam em cpsulas espaciais e disparam para o mundo da erraticidade. No iremos examinar a questo esdrxula desse comportamento, mas se eu, na condio de esprito imperfeito que sou, chegasse desesperado em um lugar pedindo misericrdia e apoio na minha loucura, e outrem, o meu pr-ximo, exilasse-me para o magma da Terra, para eu experimentar a dureza de um inferno mitolgico ou ser desintegrado, eu o renegaria quele Deus que inspirou esse adversrio da compaixo. Ou se me mandasse numa cpsula espacial para que fosse expulso da Terra. Com que autoridade?

    Jesus disse que o Seu Reino dos miserveis. Na parbola do Festim das Bodas, Ele manda buscar os mendigos, aqueles que esto nos lugares escabro-sos j que os eleitos recusaram e mataram os seus embaixadores.

    A Doutrina Esprita centraliza-se no amor e todas essas prticas novas, das mentalizaes, das correntes mento-magnticas, psicotelrgicas, para ns es-pritas merecerem todo o respeito, mas no tm nada a ver com o Espiritismo. Seria o mesmo que as prticas de Terapia de Existncias Passadas dentro da

    Divaldo afirma: Apometria no EspiritismoTranscrito do programa Presena Esprita da Rdio Boa Nova, Guarulhos-SP, em agosto/2001.

  • 1Set/dezembro - 2012

    casa esprita ou da cromoterapia ou da cristalterapia, fugindo totalmente da nossa finalidade. A casa esprita no uma clnica alternativa, no lugar onde toda experincia nova vai colocada em execuo.

    Tenho certeza de que aqueles que adotam esses mtodos novos, primeiro, no conhecem as bases kardequianas e ao conhecerem-nas nunca vivenciaram para terem certeza. Seria desmentir todo o material revelado pelo mundo espi-ritual nestes 144 anos de Codificao, no Brasil e no mundo, pela mediunidade incomparvel de Chico Xavier, as informaes que vieram por este mdium m-par, pela notvel Ivone do Amaral Pereira, por Zilda Gama, por tantos mdiuns nobres conhecidos e nobres desconhecidos no seu trabalho de socorro.

    Ento, se algum prefere a apometria, divorcie-se do Espiri-tismo. um direito! Mas no misture para no confundir.

    A nossa tarefa de iluminar, no de eliminar. O esprito mau, perverso, cruel nosso irmo na ignorn-

    cia.Poderia haver algum mais cruel do que o jovem Saulo de

    Tarso? Ele havia assassinado Estevo a pedradas, havia assas-sinado outros, e foi a Damasco para assassinar Ananias.

    Jesus no o colocou em uma cpsula espacial e disparou para o infinito. Apa-receu a ele! Conquistou-o pelo amor: Saulo, Saulo, por que me persegues?

    Pode haver maior ternura do que isso? E ele tomado de espanto perguntou: O que isto?: Eu sou Jesus, aquele a quem persegues. E ele ento caiu em si. Emmanuel usa esta frase: E caindo em si, quer dizer aquela capa do ego cedeu lugar, indo ao encontro com o ser profundo, caindo em si. Ele despertou, e graas a ele ns conhecemos Jesus por sua palavra, pelas suas lutas, e pelo alto preo que pagou. Apedrejado vrias vezes, at ser considerado morto, jogado junto dos muros nos lugares do lixo, dos dejetos, foi resgatado pelos amigos e continuou pregando.

    Ento, os espritos perversos merecem nossa compaixo e no nosso rep-dio. Coloquemo-nos no lugar deles, quando ns ramos maus e ainda somos. Basta que algum nos pise no calcanhar ou nos tome aquilo que supomos que nosso, para ver como irrompe a nossa tendncia violenta e ns nos transforma-mos de um para outro momento.

    No temos nada contra a apometria, as correntes mento-magnticas, aquelas outras de nomes muito esdrxulos e pseudo-cientficos. No temos nada. Mas como espritas, ns deveremos cuidar da proposta esprita. E da minha condio de esprita, exercendo a mediunidade h mais de 54 anos, os resultados tm sido todos colhidos da rvore do amor e da caridade. No entrarei no mrito dos mtodos, que so bastante chocantes para a nossa mentalidade esprita, que no admite ritual, gestual, gritaria, nem determinados comportamentos, porque a nica fora aquela que vem de dentro. Para esta classe de espritos so neces-srios jejum e orao.

  • 1 Set/dezembro - 2012

    Extradas da obra Religio dos Espritos, autoria de Emmanuel, psicografia de Chico Xavier.

    Efetivamente, perante a viso da Esfera Espiritual, o homem afortuna-do na Terra surge sempre feio de algum que enorme risco ameaa.

    Cede a lente de teus olhos s ares-tas do mal e, a breve espao, no apreenders seno sombras.

    Dizes-te desanimado, sem te recor-dares, porm, de que vastas fileiras de mutilados estariam dispostos a adquirir, com a mais elevada quota de ouro, a riqueza de teus ps e a bno de teus braos.

    No deixes, assim, para amanh o trabalho bendito da caridade que te pede ao ainda hoje.

    No campo da mediunidade, no ol-vides que o dever retamente cumpri-do bssola que te propiciar rumo certo.

    Tens do que deste, tanto quanto recolhes compulsoriamente do que semeaste.

    Toda crena respeitvel. No en-tanto, se buscaste a Doutrina Espri-ta, no lhe negues fidelidade.

    imprescindvel estudar educando, e trabalhar construindo.

    meditaoFrases que merecem

    A orao no suprime, de imedia-to, os quadros da provao, mas renova-nos o esprito, a fim de que venhamos a sublim-los ou remov-los.

    Igualmente, o sexo energia criati-va, mas o amor necessita estar junto dele, a funcionar por leme seguro.

    Fiscaliza, assim, teus prprios de-sejos. Todo pensamento acalentado tende a expressar-se em ao.

    A famlia consangunea o grupo estudantil a que pertencemos.

    Na hora da crise, emudece os lbios e ouve as vozes que falam, inarticu-ladas, no imo de ti mesmo.

    No vale, pois, reclamar a abnega-o dos outros para a melhoria do mundo, porque o prprio Cristo nos ensinou, fora de exemplos, que a melhoria do mundo comea de ns.

    Sempre que te reportes justia, repara que Deus a fez assistida pelo amor, a fim de que os cados no sejam aniquilados.

    No h felicidade, contudo, sem dever corretamente cumprido.

  • 1Set/dezembro - 2012

    Pergunta:Recentemente, um companheiro de

    trabalho, que no esprita, disse-me que a obsesso no existe e que os re-mdios descobertos so a maior prova disso, porque curam acessos, fobias, distrbios etc. Como os editores dessa Revista analisam esta afirmao? Resposta:

    H uma nsia incontida de irmos de outras crenas em negar sistematica-mente os princpios espritas. No incio do sculo passado, o filsofo Heuz, em artigos publicados na revista parisiense LOPINION, tambm afirmava que o Espritismo iria desaparecer na medida em que a Metapsquica fosse crescen-do. Deu-se o inverso, a Metapsquica desapareceu e o Espiritismo cresceu. Lon Denis e Jean Meyer combateram e venceram todas as teorias opostas.

    Inicialmente, gostaramos de lem-brar que a obsesso, o encosto na designao umbandista ou possesso como tratam os catlicos, est presen-te na histria de todos os pases. A B-blia, consoante anotaes de todos os evangelistas, est repleta de casos de obsesso que foram curados por Jesus, sem a ingesto de qualquer remdio. H loucuras cujas causas esto em le-ses de carter apenas fsico, mas as obsesses, de todos os nveis, tm sua origem no esprito.

    Qualquer cristo que negue a ob-sesso desconhece os textos evan-glicos, que, em grande quantidade, atestaram a veracidade do processo obsessivo.

    Assinalamos alguns: Mt: 4-23 (Je-sus cura os vindos da Sria), Mc: 1-23/25 (Jesus expulsa esprito imundo em Cafarnaum), Mc: 3-11 (Espritos imundos se prostam diante de Jesus),

    Tribuna Livre O ESPRITA respondeLc: 4 - 33/36 (Esprito imundo desafia Jesus), Mt: 12-22 (Um endemoniado e mudo curado por Jesus), Mc: 7-25/30 (Jesus cura a filha perturbada da mulher Canania), Mt: 17-14/18 (Jesus cura um luntico), Mt: 12-43/50 (Jesus explica como agem os espritos do mal), Lc: 8-2 (Jesus expulsou 7 espritos perversos de Maria Madalena), Paulo na Epstola aos Efsios: 6-12 (O apstolo alerta so-bre as foras espirituais do mal), Joo na I Epstola: 4-1 (Joo orienta a res-peito da qualidade dos espritos e pede que se verifique se eles vm de Deus).

    Remdios do tipo Luvox, como o Serzone e o Efexor, e outros semelhan-tes, so eficientes no trato dos efeitos, mas no erradicam as causas que, como bem afirmou Sigmund Freud, tm origens mais profundas. Eles atuam quimicamente no crebro, interferem nos neurnios, alteram a produo de substncias como a serotonina, a dopa-mina, chamada de hormnio do prazer, e a noradrenalina.

    Dando-se a ativao do crebro humano, com o bloqueio qumico de certos fulcros, a obsesso desaparece, porque o pensamento do obsessor no encontra passagem. No entanto, ces-sando o efeito do remdio, a obsesso reaparece, numa prova cabal e insofis-mvel de que o mal no foi curado.

    Ficam duas opes: primeira, tomar remdio a vida toda, com graves conse-quncias para o organismo e, segunda, sanar o processo, sem custos e sem traumas fsicos, fazendo a desobses-so com palestras, leituras, passes, ati-vidade social, mudana de ambientes nocivos, buscando o amor ao prximo no trabalho com crianas carentes, no apoio a idosos albergados, visitaes a hospitais, distribuindo agasalhos, ali-mentos, carinho e ateno etc.

    1Set/dezembro - 2012

  • 20 Set/dezembro - 2012

    Adulaes elogiosas sopeonhas na forma verbal

    20 Set/dezembro - 2012

    O que uma pessoa tende a valorizar mais: satisfao sexual, dinheiro, comi-da, lcool, amigos ou elogios? Pesqui-sadores avaliaram os desejos e gostos de alguns estudantes universitrios so-bre uma srie de desejos e gostos e os resultados, para surpresa dos estudio-sos, indicaram que os voluntrios do mais valor a um elogio ou uma avalia-o positiva do que comer sua comida preferida, satisfazer-se sexualmente, beber, receber o salrio do ms e at encontrar um melhor amigo1.

    Portanto, embora surpresos, os pesquisadores confirmaram que o de-sejo de se sentir valorizado, por meio de elogios, triunfa sobre qualquer outra situao prazerosa. Cremos que es-tamos observando geraes em que uma parcela gigantesca de cidados constituda de adultos condescen-dentes, imaturos para os obstculos, decepes e desafios da vida, incapa-zes de lidar com conflitos e dotados de uma alucinante certeza de que o mun-do lhes deve algo, por isso, exigem ser adulados.

    No h dvida de que a ausncia de palavras e frases motivadoras, cada vez mais incomuns nos ambientes do-msticos, prejudica a relao parental. Raramente observam-se muitos ho-mens estimulando com palavras edi-ficantes suas mulheres e vice-versa, no se constata regularmente chefes estimulando com sinceridade o traba-

    lho de seus subordinados, no muito comum pais e filhos estimulando-se com palavras afetuosas.

    bvio que o bom profissional, ino-bstante no almeje, valoriza uma pala-vra de estmulo, o bom filho gosta de ser reconhecido, o bom pai ou a boa me exultam de ser avaliados positi-vamente, o bom amigo, a boa dona de casa, a mulher que se cuida, o homem que se dedica, enfim, vivemos numa sociedade em que um precisa do outro; impossvel um homem viver sozinho, e as palavras motivadoras (que no podem resvalar para elogios) so a oxi-genao de nimo na vida de qualquer pessoa.

    Desde que adentramos nos portais dos ensinos kardecianos, aprendemos que o elogio (ainda que bem intenciona-do) nos amolece e ilude. E nada existe de mais frgil que uma criatura iludida a seu prprio respeito. verdade, os benfeitores nos advertem a fim de que no percamos nossa independncia construtiva a troco de consideraes humanas (bajulaes), posto que a ar-madilha que pune o animal criminoso igual que surpreende o canrio ne-gligente.

    At mesmo nos momentos de agru-ras de algum, nas horas difceis, em que vemos um companheiro despe-nhar-se nas sombras interiores, no olvidemos que, para auxili-lo, to desaconselhvel a condenao, quan-

    Jorge Hessen - DF

  • 21Set/dezembro - 2012 21Set/dezembro - 2012

    to o elogio. Sussurra a prudncia crist que

    nunca cederamos campo vaidade se no vivssemos reclamando o delet-rio coquetel da lisonja ao nosso ego-centrismo doentio.

    Invariavelmente ficamos submissos s injunes sociais quando buscamos aprovao (bajulaes) dos outros, quando permanecemos na posio de permanentes escravos e pedintes do aplauso hipcrita e do verniz, da li-sonja, condicionando-nos a viver sem usufruir de liberdade de conscincia, submetendo-nos a ser manipulados pelos juzos e opinies alheias3.

    O elogio nos arremessa presun-o, a afetao nos remete vaidade. Nesse insofrevel desejo de chamar a ateno alheia, queremos ser aplaudi-dos e reverenciados perante os outros. Atualmente adota-se assustadoramen-te o hbito dos dirigentes incautos de elogiar e exaltar oradores em pblico. Essas pompas e grandiloquncias, ob-servadas volta de alguns oradores fa-mosos, bem a repetio dos faustos do Cristianismo sem o Cristo.

    A rigor, se algum vem a pblico dizer que um orador maravilhoso, fantstico, brilhante, inesquecvel,

    insubstituvel e outras bajulices, logi-camente est elogiando e jamais esti-mulando ou motivando tal homenage-ado.

    Por essas razes, importa vigiarmos as prprias manifestaes, no nos jul-gando indispensveis e preferindo a autocrtica ao autoelogio, recordando que o exemplo da humildade a maior fora para a nossa transformao mo-ral. Toda presuno evidencia afasta-mento do Evangelho4.

    imprescindvel no elogiar (adu-lar) as pessoas que estejam agindo de conformidade com as nossas conveni-ncias, para no lhes criar empecilhos caminhada enobrecedora, embora nos constitua dever prestar-lhes assis-tncia e carinho para que mais se agi-gante nas boas obras. O elogio (adula-o) peonha em forma verbal. Por essa razo, no esqueamos que ain-da quando provenha de crculos bem-intencionados, urge recusar o txico da lisonja, pois no rastro do orgulho, segue a runa5.

    Referncias bibliogrficas:

    1Site http://super.abril.com.br/blogs/ciencia-maluca/o-que-a-gente-valoriza-mais-sexo-dinheiro-comida-alcool-amigos-ou-elogios.2 Xavier, Francisco Cndido. Fonte Viva, ditado pelo esprito Emmanuel, Ed. FEB, cap 37.3 Xavier, Francisco Cndido. Saudao do Natal Mensagem Trilogia da vida, dita-do pelo esprito Cornlio Pires, Ed. CEU.4 Vieira, Waldo. Conduta Esprita, ditado pelo esprito Andr Luiz, Ed. FEB, cap 18.5 Idem cap 20.

  • 22 Set/dezembro - 2012

    Relaes pretritas obscuras. O crime, o julgamento, a condenao, a pena. O crcere se apossa do conde-nado, cegando-lhe a luz da liberdade.

    Um lampejo de arrependimento, mas inexoravelmente tarde. Comea-se a con-vencer de que a priso compreende uma abran-gncia maior do que a pri-vao da liberdade.

    Os laos anteriores, de envolvimentos ilcitos, temporariamente se afrou-xam, mas estabelecem-se outros. A confraria do cri-me, com senhores e vassalos, onde qualquer vacilo pode representar a liberdade, liberdade da alma, exorta-o irmandade. s conosco, ou contra ns?

    Ao carter flexivo, plstico, do en-carcerado, assoma-se a inextrincvel maldade insana dos fortes fracos do crime, mais um covil de ovelhas, cujos pastores, agregam ao seu carma, e de seus liderados, dores tantas outras, sofrimentos sem medida.

    Passam-se os dias, afasta-se a fa-mlia, outros vnculos se criam. Com-panheiros, muitas vezes de modesta evoluo moral, completam o ciclo perverso: o sexo, o vcio, as confabu-laes vs, o vazio. Constrangimento aos familiares que persistiram.

    Se durante a luz do dia, os minutos so incontveis, na escurido da noi-te, eterna negritude assola-se pri-so, priso do corpo e da alma, uma interminvel sentena.

    Se uma centelha de arrependimen-

    to sincero vem a lume, sofrimento pe-las dores que causou, brota resqucios de perdo. Uma orao sentida nasce do corao ressequido, e se clama ao Pai, um perdo sentido.

    Embora alguns prefiram protelar a ocasio da nuana, no so esses os planos da Providncia. Inicia-se um lento e gradativo processo de mudan-

    a, que emboca em espe-rana, de dias melhores no porvir.

    Sade debilitada, pelo tempo maltratada, a alma que se percebe devorada, deixa essa morada e clama pelo momento de suas d-vidas saldar.

    Liberto do crcere dos homens, mas ainda preso

    corrente dos seus atos, solicita ao carcereiro, sua prpria conscincia, que o liberte do passado.

    Como o arrependimento um prmio, um prmio sem igual, recebe do plano espiritual, uma grande lio: fora da caridade, no h salvao. E aguarda um novo dia, que possa re-encarnar, e de alguma forma saldar, as dvidas que provocou.

    Reencarna em famlia pobre, mas de grande evoluo moral. Com gran-de dificuldade, mas guiado pelo amor, se torna um professor. Um professor exemplar, que com exemplo e com-paixo, trabalha numa priso, alfabeti-zando e ensinando que dias melhores viro.

    A irm Coralina vai me perdoar, se um nobre verso dela furtar: feliz da-quele que ensina o que sabe e apren-de o que ensina.

    O tempo, esse nosso aliado, pela Providncia guiado, tambm pro-fessor da alma.

    O crcere Eder da Silva Santana - SP

  • 2Set/dezembro - 2012

    Os limites ticos do mercadoNem tudo pode ser precificado pelo mercado. Duas correntes em

    linhas opostas de pensamento se destacam: de um lado fica Richard Posner, jurista americano, o qual defende a tese de que, se h um ven-dedor e um comprador que, livres de presses, entram em um acordo comercial, a transao legtima, seja qual for o produto, desde que no cause mal a terceiros; do outro, Michael Sandel, filsofo america-no, que diz haver uma linha mestra de retido nos seres humanos, e essa fora elementar repudia a precificao de valores fundamentais da civilizao. Seu pensamento gravita em torno do consenso de quem acha que pode comprar tudo na verdade no valoriza nada. Vender a virgindade e comprar o apoio de partidos polticos so duas atitudes que revelam em seus autores a mesma concepo utilitarista e rasa da vida. Uma deprecia a intimidade. A outra ultraja a democracia. (VEJA-Ed. 2296, Carta ao Leitor)

    O cerne da questo se valores ticos e morais podem ter preos e serem vendidos no mercado como outro produto qualquer. A linha de pensamento do Prof. Michael Sandel aquela que se alinha Doutrina Esprita. Joanna de ngelis ensina que: Um dia, sem que o queiras, deixars todas as coisas e valores, ante o impositivo da desencarna-o, seguindo contigo, apenas, os valores morais legtimos, decorrentes dos bens materiais que converteste em esperana, alegria, progresso e paz, qual semeador de estrelas que, aps transitar por um caminho de sombras, conseguiu transform-lo numa via-lctea de brilhantes celes-tes. O dinheiro no compra a felicidade e muitas vezes torna-se res-ponsvel por incontveis desditas. A aplicao que se lhe d, torna-o agente do progresso social, do desenvolvimento tcnico, do conforto fsico e, s vezes, moral, ou causa de inominveis desgraas. Sua correta aplicao impe responsabilidade e discernimento, tornando-se fator decisivo na edificao dos alicerces das naes e estabilizando o intercmbio salutar entre os povos. (As Leis Morais da Vida Joanna de ngelis, psicografia de Divaldo Franco - caps. 9 e 19).

    Fica bem claro que a utilizao do dinheiro e dos mecanismos de mercado que devem se subordinar aos valores ticos e morais, e no o contrrio, embora possam ser coadjuvantes desses valores se utiliza-dos corretamente. Reflitamos sobre isso.

    O crebro virtualA busca para compreender o crebro humano acaba de dar um

    Notcias comentadas

  • 2 Set/dezembro - 2012

    passo importante. Um estudo publicado na revista americana Scien-ce apresentou o primeiro modelo computacional do crebro capaz de simular comportamentos humanos complexos, como realizar somas e completar sries de nmeros.

    (...) O modelo, produzido por cientistas da Universidade de Water-loo, no Canad, e batizado de Spaun, busca simular o crebro compu-tacionalmente, mimetizando os detalhes fisiolgicos de cada neurnio, os impulsos eltricos que fluem entre eles e os neurotransmissores. (Folha de So Paulo - 4/12/2012 - http://www1.folha.uol.com.br/ciencia).

    A cincia hoje sabe que no crebro esto concentradas complexas funes que regulam o funcionamento do organismo autonomamente. A inteligncia que o criou deixou pr-impressas funes que se aper-feioam com o desenvolvimento corporal e outras que somente se ma-nifestam anos aps o nascimento, a par daquelas que se desenvolvem com as aptides e a experincia da criatura, associadas s funes comportamentais do crebro.

    No entanto, o grande diferencial trazido pela Doutrina Esprita a revelao de que a sede que o dirige no mora dentro dele e sim a ele se liga pelo perisprito, que por sua vez regido pelo esprito, fonte da inteligncia que o anima. (O Livro dos Espritos - questes 71 a 75)

    Os experimentos esto caminhando na direo que aproveita, o mundo virtual, sutilizando os meios para sensibilizar a inteligncia, at atingir o ponto nodal: a sede da inteligncia reside no esprito e no no meio material, por mais complexo e sofisticado que seja, como o crebro humano.

    RespostasVerificao de conhecimentos doutrinrios

    Pginas 14 e 15

    Q.1 - William Crookes.

    Q.2 - Grupo Familiar do Espiritismo.

    Q.3 - Ministrios da Elevao e da Unio Divina

    Q.4 - O Livro dos Espritos

    Q.5 - Enxertia fludica.

    Q.6 - Cairbar Schutel.

    Q.7 - Simo de Cirene

    Q.8 - Entre Irmos de Outras Terras

  • 2Set/dezembro - 2012

    Carta ao atual e futuroASSINANTE MANTENEDOR

    Querido(a) irmo(),

    A revista O ESPRITA, fundada em 3 de outubro de 1978, jamais deixou de circular em seus 34 anos de existncia.

    Sempre com dificuldades, levou para todo o Brasil a mensagem consoladora do Espiritismo Cristo, com a pureza e a beleza propostas por nossos benfeitores sob a gide de Jesus Cristo.

    Cabe colocar, que muitas casas espritas carentes, mormente no interior, onde h enorme falta de material de divulgao, esto recebendo gratuitamente O ESPRITA. Por esta razo, solicitamos sua nobre conscincia, que contribua anualmente com um valor sugerido de R$ 15,00 (quinze reais), ou mediante colaborao espontnea acima deste valor, para que possamos custear as trs edies da revista (abril/agosto/dezembro), as postagens dos exemplares que sero remetidos em seu nome e a distribuio gratuita para centenas de instituies espritas.

    Ao enviar sua parcela de contribuio, voc viabilizar a continuao deste trabalho e apoiar os editores, que lutam com denodo para manterem erguida a bandeira da Nova F, e que arcam com grande parte dos custos desta produo, sem nada receberem pelos servios prestados.

    Que no nos falte a sensibilidade espiritualizada, entendendo que a luta pela vitria do bem da responsabilidade de todos.

    Contribua com a divulgao da Doutrina Esprita.Preencha o formulrio no verso.

  • 2 Set/dezembro - 2012

    CLRN 205 Bl. C Loja 24-Asa Norte-Braslia/DF

    Cep: 70.843-530

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    E-mail: [email protected]

    Caixa postal 6227, CEP 70740-971, Braslia/DF

    Depsito bancrio na conta 431.430-1, ag. 1003-0, Banco do Brasil. (Favor anexar cpia do comprovante de pagamento.)

    Cheque nominal ao Centro Esprita Fonte de Esperana.

    Assinale a opo desejada:

    R$ 15,00 - Valor da colaborao anual.

    R$ ................ - Valor da colaborao espontnea.

    Assinale a opo de pagamento:

    Assinatura anual - Periodicidade quadrimestral

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