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Experiência quanto à instituição do Controle Interno nos Creas e a importância da gestão planejada Fernando Nascimento dos Santos Controlador – Confea [email protected]

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Experiência quanto àinstituição do ControleInterno nos Creas e aimportância da gestãoplanejada

Fernando Nascimento dos SantosControlador – Confea

[email protected]

A Organização, qualquer que seja, convive com riscosou ameaças nas suas atividades, que possam impedirou subtrair forças necessárias ao alcance de metas eobjetivos de forma eficiente.

Gestão e Controle

Quem gosta de correr riscos?

Pensem numa viagem de automóvel!Há diversos riscos envolvidos: riscos mecânicos, elétricos, temporais, saúde, trânsito, etc. Antes da viagem, não são tomadas medidas para diminuir a probabilidade de incidência desses riscos?

Chamamos ao conjunto dessas medidas de Controle Interno.

O CFMV e os CRMV estão em uma grande “viagem deautomóvel”, com passageiros oriundos de diversas culturas,formas de pensar e diferentes categorias profissionais. Quais sãoos riscos existentes que possam reduzir a capacidade de cada umdos integrantes do sistema de fiscalização da medicinaveterinária para atingir suas metas? Este questionamentoevidencia a importância da implementação dos controlesinternos.

Evidentemente, quando conhecidos os riscos das atividades, os gestores ou agentes passivos

dos riscos tomam medidas para mitigá-los.

Quais são os riscos da sua Organização?

Natureza jurídica dos Conselhos? Regime jurídico aplicável? Insegurança quanto às receitas –

tributárias? Fixação por resolução? Convivência entre o público e o

privado Influências políticas x dia-a-dia da

Onde estamos? (Análise da situação atual); Onde queremos chegar? (Estabelecimento de

Objetivos, Indicadores e Metas) Como vamos fazer para chegar lá? (Recursos,

Estratégias e Ações para o atingimento dos Objetivos e Metas).

Identificação, avaliação, controles e monitoramento dos riscos

Pilares do Sistema de Controle interno do Confea

Gestão Planejada e avaliação de riscos

Gestão estruturada

Mapeamento de processos Padronização de procedimentos Manualização de rotinas Definição clara das tarefas Definição clara das atribuições e competências Definição clara da estrutura organizacional

Gestão eficiente

Foco no resultado e na qualidade do serviço prestado Celeridade Economicidade Eficiência

Gestão transparente

Controle social Ouvidorias Acesso à informação

Gestão Segura e informatizada

Política de segurança da Informação Tecnologia a serviço da eficiência da gestão PDTI Controles de segurança

Gestão controlada

Foco: Controle preventivo e orientativo Estruturação das unidades de controle interno Disseminação das práticas de controle interno Controle interno como uma rotina da organização Auditorias do Confea Auditorias independentes

FUNCIONOGRAMA DO CONTROLE INTERNO DO SISTEMA CONFEA/CREA E MÚTUA

A Controladoria-Geral da União – CGU, é o órgão federal decontrole interno responsável pela defesa do patrimônio públicoe ao incremento da transparência da gestão, por meio dasatividades de controle interno e auditoria pública.

O Tribunal de Contas da União – TCU, é um órgão externo defiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional epatrimonial da União e das entidades da administração direta eindireta.

Critérios para Implementação das Unidades de Controle Interno no Sistema Confea/Crea e Mutua – segundo minuta do MCI

• A unidade deverá ser formalizada na estruturaorganizacional, hierarquicamente subordinada à autoridademáxima da Organização e a designação do seu responsávelserá feita por meio do instrumento competente;

• Funcionará como um órgão de assessoramento, integração econtrole da Organização, a fim de instrumentalizar osgestores das atividades-fim e das atividades-meio comcorretas mensurações de desempenho e resultadosproduzidos pelas atividades;

• Terá como objeto de atuação o acompanhamento, avaliação eemissão de opinião das diversas áreas contábil, financeira,tributária, de custos, de controles, de sistema de informação eárea finalística, sempre buscando a eficiência e a lisura dagestão e dos procedimentos;

• Deverá haver ampla divulgação de sua finalidade para todosque trabalham ou se relacionam com a Organização;

• Deverá ser dotada de estrutura física e pessoal capacitado,necessários para o cumprimento das finalidades da unidade,respeitando-se o tamanho, a complexidade e adisponibilidade financeira da Organização;

• Na escolha do responsável das unidades de Controle Interno,serão priorizadas pessoas de reputação ilibada, afinadas coma missão e finalidades da Organização, e que gozem deexperiência e/ou conhecimentos na área de controle, jurídica,contábil, administrativa ou financeira;

• Por ser uma unidade que assessora a alta administração, deveprimar pela excelência e pela lisura da gestão pública, nãopodendo acumular atribuições administrativas eoperacionais que possam comprometer a independência dosagentes;

• No exercício de suas atribuições, a unidade terá livre acesso atodas as dependências da Organização da qual faz parte,assim como a documentos, valores e livros consideradosindispensáveis ao cumprimento de suas atribuições, não lhepodendo ser sonegado, sob qualquer pretexto, nenhumprocesso, documento ou informação;

• Todos os sistemas, processos, operações, funções eatividades da Organização estão sujeitos às avaliaçõesamostrais de auditoria interna e/ou controladoria interna, naconformidade do planejamento anual dos trabalhos;

• Os agentes de controle devem ser permanentementetreinados e atualizados;

• As informações, verificações, observações, orientações erecomendações das unidades de controle interno deverão serencaminhadas à alta administração em documento formal, aquem compete se reportar à unidade responsável pelo seuatendimento;

• Os empregados transferidos para as unidades de controleinterno, não poderão auditar as atividades que previamentetenham executado em outra unidade da estruturaorganizacional.