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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA
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SSAANNIITTÁÁRRIIAA
PHD 2302 HIDRÁULICA II – LABORATÓRIO
EXPERIÊNCIA 1:
ESCOAMENTO TURBULENTO HIDRAULICAMENTE MISTO
NOME:
Nº USP:
ASSINATURA:
DATA:
/ / 200 .
Professores: • Podalyro Amaral de Souza • Pedro Luiz Accorsi Monitores: • Elizandra Amaral Monteiro • Luís Fernando Maia Lima • Bruno Miguel Ledezma Roman
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Escoamento Turbulento Hidraulicamente Misto
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................3
2. MODELO CONCEITUAL.....................................................................................3
3. OBJETIVOS ....................................................................................................6
4. APARATO EXPERIMENTAL ...............................................................................6
5. PROCEDIMENTOS ...........................................................................................6
6. ANÁLISE ........................................................................................................8
7. CONCLUSÕES ..............................................................................................10
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1. INTRODUÇÃO
O tubo cilíndrico circular como meio de condução de fluido, líquido ou
gasoso, é uma solução tão primitiva e natural que não há a quem atribuir a sua
invenção, nem como precisar uma data associada ao início de seu uso.
Os romanos, por exemplo, usavam tubos de chumbo na distribuição de
água em suas residências, o que pode ter contribuído decisivamente para
ocorrência de “saturnismo” entre as pessoas mais abastadas do Império.
Os materiais atualmente empregados na fabricação de tubos, como ferro
fundido, ferro galvanizado, aço, cobre, alumínio, PVC, etc..., pouco ou nenhum
dano representam para a saúde humana.
Para se ter uma boa idéia da importância que o escoamento de água,
em condição forçada, em conduto cilíndrico circular, tem para os aglomerados
urbanos, basta este simples exercício: Tente estimar, em quilômetros (km), o
comprimento total de tubulação do sistema de distribuição de água potável da
Grande São Paulo, englobando, as adutoras, as redes de distribuição ao longo
das ruas e as redes nos domicílios.
O domínio do modelo conceitual do escoamento de água em conduto
cilíndrico circular é imprescindível para que o engenheiro conceba, projete,
execute e opere sistemas simples ou complexos de distribuição de água em
quantidade suficiente e com qualidade adequada.
2. MODELO CONCEITUAL
As grandezas intervenientes no escoamento de água em um tubo
cilíndrico circular são:
D (m) := diâmetro interno;
L (m) := comprimento;
k (m) := rugosidade equivalente hidráulica;
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zi (m) := cota do eixo do tubo na seção “i”;
pi (Pa) := pressão média na seção “i”;
Vi (m/s) := velocidade média na seção “i”;
Q (m³/s) := vazão; 4
.2DvQ π
=
ρ (kg/m³) := massa específica;
g (m/s²) := aceleração gravitacional;
υ (m²/s) := viscosidade cinemática;
f (--) := fator de atrito;
∆H (m) := perda de carga distribuída;
Re (--) := número de Reynolds υπυ D
QVD 4Re ==
Para a obtenção do modelo conceitual parte-se da Primeira Lei da
Termodinâmica, em condição permanente, aplicada a um trecho de tubo de
comprimento “L”, delimitado pelas seções “1” e “2”, obtendo-se a expressão:
Hg
Vzg
pg
Vzg
p∆=
++−
++
22
22
222
21
111 α
ρα
ρ ...(2.1)
A Eq. (2.1) é conhecida por equação de Bernoulli para fluido real.
O modelo aceito para a perda de carga distribuída “∆H” é a clássica
fórmula universal (Darcy-Weisbach):
gDfLQ
gV
DLfH 52
22 82
.π
==∆ ...(2.2)
Em se tratando de tubo cilíndrico circular veiculando escoamento
permanente, quando então α1 = α2 e V1 = V2, a Eq. (2.1) fica reduzida a:
Hzg
pzg
p∆=
+−
+ 2
21
1
ρρ ...(2.3)
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O fator de atrito “f” da fórmula universal depende, na situação mais geral
possível, da rugosidade equivalente hidráulica relativa ao diâmetro, “Dk ”, e do
número de Reynolds “υπυ D
QVD 4Re == ”.
Os valores assumidos pelos adimensionais “Re” e “Dk ” podem propiciar
diferentes tipos de escoamento, a saber:
q Escoamento laminar: Re ≤ 2.500; f = f (Re)
q Escoamento turbulento: Re ≥ 4.000;
• Hidraulicamente liso: 31Re 9,0
≤kD
; f = f (Re)
• Hidraulicamente rugoso: 448Re 9,0
≥kD
; f = f (k/D)
• Hidraulicamente misto: 448Re319,0
<<kD
; f = f (k/D,Re)
Os modelos conceituais do fator de atrito “f” para os diferentes tipos de
escoamento estão sistematizados no diagrama de blocos a seguir.
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3. OBJETIVOS
Esta atividade laboratorial deve contemplar dois objetivos: (1)
Proporcionar ao aluno a operação efetiva de uma tubulação com escoamento
permanente, com controle de vazão por registro e com a visualização da linha
piezométrica em um multimanômetro diferencial; (2) A estimativa da rugosidade
equivalente hidráulica, “k”, do tubo que confina o escoamento, que é de ferro
fundido.
4. APARATO EXPERIMENTAL
As principais partes do aparato experimental estão sucintamente
descritas nos tópicos a seguir:
• Circuito hidráulico alimentado por reservatório de nível de água
constante;
• Trecho de tubo de ferro fundido de 80 mm (ref. 3”) de diâmetro
interno, com seis tomadas de pressão instaladas com distância
de 0,40m entre vizinhas sucessivas;
• Multimânometro diferencial água-ar para seis leituras
simultâneas;
• Medidor de vazão tipo placa de orifício com curva de calibração
fornecida;
• Manômetro diferencial água-mercúrio conectado ao medidor de
vazão;
• Registro de gaveta para controle de vazão instalado a jusante do
trecho onde se encontram as seis tomadas de pressão.
5. PROCEDIMENTOS
A seqüência de procedimentos indicada a seguir propicia a obtenção
das grandezas que permitirão a estimativa da rugosidade equivalente
hidráulica “k”.
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(a) Estabelecer, operando o registro de gaveta, uma vazão
permanente.
(b) Leia e anote os valores de h0Hg e h1Hg indicados pelo manômetro
água-mercúrio acoplado à placa de orifício. Estes valores
permitirão a obtenção da vazão com o auxílio da equação de
aferição fornecida para a placa de orifício.
(c) Leia e anote as alturas H1,...,H6 dos meniscos no multimanômetro
diferencial água-ar, correspondentes às tomadas de pressão
T1,...,T6, respectivamente.
Os procedimentos (a), (b) e (c) devem ser realizados para 10 (dez)
diferentes valores de vazão, começando pela vazão máxima obtida com
o registro de controle totalmente aberto e terminando com uma vazão
mínima de referência, esta obtida para ∆hHg = 0,05 m.
A equação de aferição fornecida para a placa de orifício é:
Q = ( ) ∆hHg( ) ...(5.1)
Válida para as unidades
Q ( / ); ∆hHg ( ).
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Tabela 1 – Medições efetuadas
Dados Coletados
Ensaio
N.º h0Hg
(cm)
h1Hg
(cm)
H6
(cm)
H5
(cm)
H4
(cm)
H3
(cm)
H2
(cm)
H1
(cm)
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
6. ANÁLISE
O resumo da análise deverá preencher a Tabela 2 – Resultados, onde:
• ∆h01Hg = h0Hg – h1Hg
• Q := com ∆h01Hg na equação de aferição
• υπDQ4Re =
• ∆H16 := obtido graficamente
• f := obtido através da fórmula universal, Eq. (2.2)
• k := obtido pela fórmula de “f” para escoamento turbulento hidraulicamente misto (ver diagrama)
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Tabela 2 – Resultados
Resultados Ensaio
N.º ∆h01Hg
(mm) Q (m³/s) Re ∆H16 (m) f k (m)
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
7. CONCLUSÕES
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