exercÍcio estrutura textuais

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I- Leia atentamente o texto abaixo: “A SINA DE ALFO Alfo era um ratinho muito prestativo que trabalhava para o Rei Leão. Era alegre, brincalhão, amigo com o qual o rei podia contar vinte e quatro horas por dia. Mas com o passar do tempo, Alfo foi ficando triste, pois vivia praticamente preso às suas obrigações de ajudantes-de-ordem, conselheiro, ombudsman, mão direita, mensageiro, e não tinha tempo para mais nada. Por causa de sua índole alegre e expansiva, o ratinho gostava de viver livremente. Por isso, ultimamente, o seu emprego o desgostava muito; sentia-se escravo do dever. O ratinho Alfo tornava-se cada vez mais sério, mais taciturno; nem as mais engraçadas piadas do papagaio o faziam rir. Os bichos viviam fazendo-lhe graça para tentar descontraí-lo e sugeriam com preocupação: - Alfo, ria! Rir faz bem! - Alfo, ria! Você está envelhecendo. Mas quê! Alfo foi ficando cada vez mais calado, até que um dia resolveu falar com o Rei. - Senhor não agüenta mais o peso das obrigações. Sou um ratinho sagitariano, quero viajar, ser livre e o excesso de dever estão me matando. Nem rir mais eu rio! Todos vivem me pedindo: - Alfo, ria! Você está muito triste ! - porque percebem que estou ficando cada vez mais descontente ! - E o que você sugere, meu fiel amigo ? - Que o senhor me libere de servi-lo . Continuarei sendo seu melhor amigo, se quiser, seu conselheiro, mas quero ser livre. Quero dormir de madrugada, acordar com o sol no meu focinho, quero visitar novas florestas , mas trabalhando assim como trabalho, não posso fazer nada disso ! - É, meu caro ratinho, você tem razão. - Sabe, majestade, se eu continuar trabalhando tanto, sem ter tempo para mim , vou me tornar amargo . Por favor, liberte-me de minhas obrigações. - Quem sou eu para ir contra a personalidade de alguém? Prefiro-o como um amigo alegre a um fiel servidor triste. De hoje em diante, você está livre, Alfo. Alfo ria sem parar. Estava realmente feliz e poderia fazer tudo aquilo que quisesse. “E foi a partir dessa história, a história do ratinho Alfo que queria a libertação do pesado jugo do trabalho, que nasceu a palavra alforria.” Identifique no texto acima: 1- o enredo: A- introdução - de ...................... a ........................ b- a complicação - de .................... a ........................... c- o clímax - de ............................ a ........................... d- o desfecho - de......................... a ............................ 2- o tempo 3- o espaço 4- os personagens 5- o narrador e tipo de foco narrativo II- Mudança de foco narrativo: a - Passar os textos abaixo para a terceira pessoa. 1- Eu morava numa casa pequena, com um grande quintal e um enorme pomar. Apanhava laranja no pé, vivia em cima da goiabeira, comia fruta-do-conde apanhada na hora, saboreava pitanga, amora, jambo, caju e brincava, brincava muito à sombra das árvores. Um de meus passatempos preferidos era brincar de casinha. Pegava as bonecas, panelinhas, roupinhas e até uma pequena mobília feita na Industrial e ficava horas trocando minhas "filhinhas" e fazendo comidinha num fogão improvisado, feito com dois tijolos. De vez em quando, eu pegava

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I-  Leia atentamente o texto abaixo:

“A SINA DE ALFOAlfo era um ratinho muito prestativo que trabalhava para o Rei Leão. Era alegre, brincalhão, amigo com o qual o rei 

podia contar vinte e quatro horas por dia.Mas com o passar do tempo, Alfo foi ficando  triste, pois vivia praticamente preso às suas obrigações de ajudantes-de-

ordem, conselheiro, ombudsman, mão direita, mensageiro,   e não tinha tempo para mais nada. Por causa de sua índole alegre e expansiva, o ratinho  gostava de viver livremente. Por isso, ultimamente, o seu emprego o desgostava muito; sentia-se escravo do dever. 

O ratinho Alfo tornava-se cada vez mais sério, mais taciturno; nem as mais engraçadas piadas do papagaio o faziam rir. Os bichos viviam fazendo-lhe graça para tentar descontraí-lo e sugeriam com preocupação:

- Alfo, ria! Rir faz bem!- Alfo, ria! Você está envelhecendo.Mas quê! Alfo foi ficando cada vez mais calado, até que um dia resolveu falar com o Rei.- Senhor não agüenta mais o peso das obrigações. Sou um ratinho sagitariano, quero viajar, ser livre e o excesso de dever 

estão me matando. Nem rir mais eu rio! Todos vivem me pedindo: - Alfo, ria! Você está muito triste ! - porque percebem que estou ficando cada vez mais descontente !

- E o que você sugere, meu fiel amigo ?- Que o senhor me libere de servi-lo . Continuarei sendo seu melhor amigo, se quiser, seu conselheiro, mas quero ser 

livre. Quero dormir de madrugada, acordar com o sol no meu focinho, quero visitar novas florestas , mas trabalhando assim como trabalho, não posso fazer nada disso ! 

- É, meu caro ratinho, você tem razão.- Sabe, majestade, se eu continuar trabalhando tanto, sem ter tempo para mim , vou me tornar amargo . Por favor, 

liberte-me de minhas obrigações.-   Quem sou eu para ir contra a personalidade de alguém? Prefiro-o como um amigo alegre a um fiel servidor triste. De 

hoje em diante, você está livre, Alfo.Alfo ria sem parar. Estava realmente feliz e poderia fazer tudo aquilo que quisesse.“E foi a partir dessa história, a história do ratinho Alfo  que queria a libertação do pesado jugo do  trabalho, que nasceu a 

palavra alforria.”

Identifique no texto acima:1- o enredo:A- introdução - de ...................... a ........................b-  a complicação - de .................... a ...........................c-  o clímax - de ............................  a ...........................d-  o desfecho - de......................... a ............................2- o tempo 3- o espaço4- os personagens5- o narrador e tipo de foco narrativo II- Mudança de foco narrativo:        a - Passar  os textos abaixo para a  terceira pessoa. 1-  Eu  morava numa casa pequena, com um grande quintal  e  um enorme  pomar.  Apanhava  laranja  no pé,  vivia  em  cima  da goiabeira,   comia  fruta-do-conde apanhada na hora,    saboreava pitanga,   amora,   jambo,  caju    e  brincava,  brincava  muito  à sombra  das  árvores. Um de meus  passatempos  preferidos  era brincar de casinha. Pegava as bonecas, panelinhas, roupinhas e até  uma pequena mobília feita na  Industrial e  ficava  horas trocando  minhas  "filhinhas" e fazendo  comidinha  num   fogão improvisado, feito com dois tijolos.    De vez em quando,   eu pegava   todas   as  minhas bonecas,   colocava-as  sentadas  em frente  a  uma lousa e ensinava a elas o beabá; acho  que  foi nesse tempo que eu escolhi minha profissão. 2-Nos   fundos   da  minha casa havia um   riozinho   .   Meu   pai costumava   improvisar um barco feito com   uma bóia   de  câmara de ar com uma bacia de alumínio dentro, no qual  me  colocava junto  com   meus amigos para passear pelas  águas  mansas  do riacho.  De  vez em quando, fazíamos piquenique  no  areião  e ficávamos  horas  nos  divertindo à beira do  Jaú,  ouvindo  o barulho das águas limpas correndo na cachoeira.