exercício economia

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1)(CESGRANRIO) Algumas empresas de países capitalistas buscam acordo entre si visando a controlar a produção e, principalmente, os preços no mercado. A esse tipo de integração denominamos: a) truste b) cartel c) “holding” xd) “pool” e) conglomerados 2)A urbanização é, sem dúvida, a principal transformação social do nosso tempo. Em 1800, apenas 3% da população mundial vivia nas cidades. De 1950 até a virada do século XXI, a população urbana no mundo terá quadruplicado." A maior contribuição para esse aumento será dada pelos países: a) capitalistas subdesenvolvidos no Hemisfério Norte; xb) capitalistas subdesenvolvidos; c) socialistas de economia agrícola; d) socialistas de economia industrial; e) socialistas da África e da América Latina. 3) Os principais objetivos dos carteis são: Exceto: a) controle das fontes de matéria-prima (cartél de fornecedores) b) controle do nível de produção e das condições de venda; c) fixação e controle de preços; xd) controle dos derivados de terceiros sem interesse monopolistas. e) fixação de margens de lucro e divisão de territórios de operação Truste: Conglomerado de empresas de um só dono, atuando em setores diversos da economia. ex: grupo Bradesco,. Holding: Forma de organização de empresas que surge depois de os trustes serem postos na ilegalidade. Consiste no agrupamento de grandes sociedades anônimas; Cartel: Associação entre empresas do mesmo ramo de produção com objetivo de dominar o mercado e disciplinar a

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Page 1: Exercício economia

1)(CESGRANRIO) Algumas empresas de países capitalistas buscam acordo entre si visando a controlar a produção e, principalmente, os preços no mercado. A esse tipo de integração denominamos:

a) trusteb) cartelc) “holding”xd) “pool”e) conglomerados

2)A urbanização é, sem dúvida, a principal transformação social do nosso tempo. Em 1800, apenas 3% da população mundial vivia nas cidades. De 1950 até a virada do século XXI, a população urbana no mundo terá quadruplicado." A maior contribuição para esse aumento será dada pelos países:

a) capitalistas subdesenvolvidos no Hemisfério Norte;xb) capitalistas subdesenvolvidos;c) socialistas de economia agrícola;d) socialistas de economia industrial;e) socialistas da África e da América Latina.

3) Os principais objetivos dos carteis são: Exceto:

a) controle das fontes de matéria-prima (cartél de fornecedores)b) controle do nível de produção e das condições de venda;c) fixação e controle de preços;xd) controle dos derivados de terceiros sem interesse monopolistas.

e) fixação de margens de lucro e divisão de territórios de operação

Truste: Conglomerado de empresas de um só dono, atuando em setores diversos da economia. ex: grupo Bradesco,.

Holding: Forma de organização de empresas que surge depois de os trustes serem postos na ilegalidade. Consiste no agrupamento de grandes sociedades anônimas;

Cartel: Associação entre empresas do mesmo ramo de produção com objetivo de dominar o mercado e disciplinar a concorrência. As partes entram em acordo sobre o preço, que é uniformizado geralmente em nível alto, e quotas de produção são fixadas para as empresas membro. No seu sentido pleno, os cartéis começaram na Alemanha no século XIX e tiveram seu apogeu no período entre as guerras mundiais

Dumping : Considera-se dumping, quando uma empresa exporta para o Brasil um produto a preço (preço de exportação) inferior àquele que pratica para o produto similar nas vendas para o seu mercado interno (valor normal). Desta forma, a diferenciação de preços já é por si só considerada como prática desleal de comércio.

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4) Assinale a alternativa que contém o objetivo principal da Organização Mundial do Comércio:a) incentivar o crescimento econômico entre os países membros, com a geração de empregos e a estabilidade financeiraxb) fiscalizar o comércio mundial e fortalecer o multilateralismo, disciplinando o comércio mundial contra barreiras protecionistas de importaçõesc) preservar a paz e a segurança no mundo, além de promover a cooperação internacional, para resolver problemas econômicos, sociais, culturais e humanitáriosd) conceder empréstimos aos países que necessitam de dinheiro para investimentose) criar um mercado comunitário único, com mecanismos de proteção agrícola, por meio de tarifação aos produtos importados, e subsidiar a exportação, para garantir a venda dos excedentes

5) Com relação ao comportamento do FMI-BID, é INCORRETO afirmar que:a) O FMI é um instrumento financeiro controlado pelos países ricos, principalmente os Estados Unidos.b) O FMI auxilia a estabilização da economia capitalista mundial, evitando grandes oscilações no valor das diversas moedas dos países desenvolvidos.c) O FMI fiscaliza políticas econômicas e de desenvolvimento, postas em prática pelos países que contraem dívidas.d) O FMI prega a cooperação monetária internacional e a estabilidade das moedas.xe) O FMI, nos países com instabilidade econômica, fiscaliza a implementação de políticas públicas sociais, com conseqüente diminuição dos focos de pobreza.

O que é a Rodada Doha?

Rodada Doha é o nome atribuído a um importante ciclo de negociações entre os países que

integram a Organização Mundial do Comércio (OMC), iniciado em 2001 na capital do Catar,

Doha. O encontro tentava liberalizar o comércio internacional através de um acordo multilateral

entre as nações. A meta era dar um novo impulso à troca de bens e serviços entre os países

ao reduzir não apenas as tarifas, mas também todos os outros entraves ao comércio. As

negociações receberam o nome de Rodada Doha de Desenvolvimento, pois o maior objetivo

passou a ser a eliminação dos subsídios e de outras práticas anticompetitivas que, embora

generalizadas, punem e prejudicam principalmente as nações em desenvolvimento ricas em

produtos agrícolas.

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2. Qual é a importância da rodada para o comércio mundial?

Caso o acordo multilateral seja um dia firmado, os países ricos passarão a ter maior acesso às

economias em ascensão, como a Índia. Já os países em desenvolvimento deixarão de

enfrentar a concorrência desleal dos produtos agrícolas altamente protegidos das nações

industrializadas. Um bom exemplo da importância de um acordo, sobretudo na área agrícola, é

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uma estimativa do Banco Mundial de que 140 milhões de pessoas poderiam sair da linha da

pobreza até 2015 se os 152 membros da OMC concordassem em acabar com os subsídios e

com todas as barreiras no setor.

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3. Por que, até agora, todas as rodadas têm fracassado?

Devido ao protecionismo econômico. As reuniões acabaram se tornando um palco de combate

entre ricos e pobres. De sua trincheira, as nações em desenvolvimento, que têm na agricultura

sua arma para competir no mercado internacional, exigem o fim dos subsídios governamentais

que os EUA e a Europa dão aos seus agricultores e pecuaristas – mais de 300 bilhões de

dólares por ano. Isso porque a prática torna a competição comercial injusta. Do outro lado, os

países ricos querem maior acesso aos mercados de bens e serviços dos países em

desenvolvimento, ou seja, a diminuição das taxas de importação cobradas sobre os seus

produtos industrializados.

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4. Por que os subsídios prejudicam a economia dos países

pobres?

Porque tornam desleal a concorrência com os produtos agrícolas das nações industrializadas.

Eles são nocivos ao comércio livre porque fazem com que os preços internacionais de

commodities como soja, milho e trigo fiquem abaixo de seu valor real, num patamar inferior ao

que seria justo para remunerar os produtores que buscam o lucro na produtividade, e não no

tapetão da ajuda oficial. O agronegócio, setor em que os países em desenvolvimento dispõem

de maior vantagem competitiva, é justamente o mais protegido nos EUA, na Europa e no

Japão. Os subsídios, além de fortalecerem artificialmente os produtores europeus e

americanos (o que diminui as chances de exportação para esses mercados), dificultam as

vendas para vários outros países. O caso do algodão é emblemático. Mesmo com custos bem

maiores que os dos concorrentes, os produtores americanos conseguiram conquistar mais de

40% das exportações mundiais graças aos subsídios. Os maiores prejudicados foram

agricultores no Brasil e África, que viram a enxurrada de algodão americano roubar mercados

no exterior e baixar o preço do produto. Sem os subsídios americanos, calcula-se que o valor

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do algodão subiria 13%.

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5. E por que é tão difícil chegar a um acordo sobre essa

questão?

Porque essa é uma batalha não só econômica, mas também cultural. O subsídio agrícola é

uma prática entranhada nas sociedades européia e americana. Na França, o país que mais se

beneficia das proteções européias, o apoio ao produtor rural ganhou enorme impulso depois da

II Guerra Mundial. Em meados da década de 50, a França começou a registrar excessos de

produção, e, com isso, surgiu a necessidade de exportar. Como não era competitiva em

relação a países em desenvolvimento, concentrou as vendas na Europa e buscou nos vizinhos

os parceiros para dividir a conta dos subsídios. Nos EUA, o protecionismo se fortaleceu depois

da quebra da Bolsa de Valores de Nova York, em 1929. Para tirar a economia da depressão, o

governo implementou o New Deal, um pacote de medidas para estimular o crescimento que

elevou os impostos de importação. Hoje, os políticos do país são bastante suscetíveis ao lobby

agrícola. Na região conhecida como Meio-Oeste, o celeiro americano, ele ganha força em ano

eleitoral (como é o caso de 2008).

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6. Países ricos já concordaram em promover algum corte nos

subsídios?

Sim. Nas negociações de Genebra, os EUA ofereceram reduzir seus subsídios agrícolas para o

teto de 15 bilhões de dólares ao ano. Os países em desenvolvimento, porém, não concordaram

com a proposta, alegando que o valor equivale ao dobro daquele que o governo americano

efetivamente dá a seus agricultores atualmente – ou seja, Washington continuaria a ter grande

folga para subsidiar seus produtores. Vale ressaltar que os EUA pouparam o algodão, um dos

principais pontos de discussão, de quaisquer eventuais cortes.

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Page 5: Exercício economia

7. Afinal, o que é o mecanismo especial de salvaguardas?

Caso o acordo de Doha fosse fechado e os países ricos tivessem mais acesso à economia dos

países pobres, esse seria um recurso de emergência que permitiria às nações em

desenvolvimento elevar suas tarifas alfandegárias caso se sentissem prejudicadas por surtos

de importação de alimentos. Na prática, porém, o SSM pode ser acionado por países como a

China para aumentar suas tarifas de importação — ou seja, ele tem potencial para se

transformar numa barreira comercial disfarçada. Durante as negociações de Genebra, o diretor-

geral da OMC, Pascal Lamy, propôs que, se as importações de um produto subissem 40% em

relação à média dos três anos anteriores, as tarifas poderiam superar em até 15 pontos

porcentuais os limites fixados pela Rodada do Uruguai, concluída em 1994. EUA, Índia e China

não conseguiram chegar a um acordo sobre esse assunto, o que levou os dois últimos países a

abandonar as negociações de Genebra.

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8. Os SSM foram os únicos motivos do fracasso de Genebra?

Não. Além dos subsídios e das salvaguardas, países ricos como os Estados Unidos e membros

da União Européia permaneceram em desacordo com nações emergentes, como China e

Índia, sobre os mecanismos para proteger as indústrias das nações em desenvolvimento dos

cortes nas tarifas industriais. Os EUA passaram a encorajar as nações em desenvolvimento a

tomar parte em acordos voluntários para cortar ou eliminar tarifas em alguns setores industriais,

como automotivo ou têxtil, em troca de reduções menores em todos os setores. Índia e China

disseram que o "crédito" de tarifas proposto acabou com a natureza voluntária dos acordos. A

reunião que se estendeu por nove dias acabou, então, fracassando. Agora, é bem difícil que as

negociações sejam retomadas antes da posse do novo presidente americano, em janeiro de

2009. Ainda assim, o diretor-geral da OMC tenta convencer os países a preservar os ganhos

da negociação até o momento, retomando as conversas em setembro. O ministro brasileiro das

Relações Exteriores, Celso Amorim, no entanto, não acredita em uma retomada antes dos

próximos três ou quatro anos.

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Page 6: Exercício economia

9. Qual a função da Organização Mundial do Comércio neste

cenário?

Além de promover rodadas com o objetivo de reduzir subsídios e impostos de importação, a

OMC funciona como um tribunal internacional para resolver disputas comerciais. Os países

emergentes costumam usar as decisões da organização contra países industrializados para

forçar a abertura desses mercados. Isso acontece por meio das retaliações. Por exemplo, na

disputa entre Brasil e EUA por causa do algodão, a OMC considerou que os americanos

burlavam as regras comerciais com seus subsídios, e permitiu que o governo brasileiro

retaliasse em 4 bilhões de dólares as exportações americanas. Desde a reunião em Doha, a

organização já promoveu cinco encontros para tentar solucionar os pontos divergentes. Em

2007, a reunião de Potsdam, na Alemanha, terminou em meio a um cerrado tiroteio verbal.

Brasil e Índia abandonaram as conversas dois dias antes do previsto, alegando que as

propostas dos americanos e europeus eram tão insuficientes que beiravam o escárnio. A

resposta foi dura. O presidente americano George W. Bush acusou os dois países de

negligenciar os interesses de outros emergentes – Brasil e Índia atuaram como representantes

de um bloco de 20 países em desenvolvimento.

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10. Como o Brasil se tornou um país de destaque durante as

negociações de Doha?

O Brasil se viu alçado à condição de protagonista nas negociações desde que virou uma

espécie de porta-voz do G-20, o grupo que reúne os países emergentes – isso embora

responda por apenas 1% do comércio internacional, e ocupe o 27º lugar no ranking tanto dos

maiores exportadores como no dos importadores. A explicação para a inclusão do Brasil nos

momentos decisivos da discussão é que o país é o quarto maior exportador de produtos

agrícolas do mundo.

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11. Se as negociações avançarem, quais os benefícios para o

Brasil?

O Brasil seria um dos principais beneficiários do eventual sucesso da Rodada Doha. Estima-se

que as exportações do país poderão aumentar em até 20 bilhões de dólares anuais caso o

acordo seja fechado. Além disso, desde 2003, os donos da política externa brasileira rejeitam

Page 7: Exercício economia

sistematicamente quaisquer outros projetos de acordos comerciais relevantes na esperança de

que Doha obrigue os países ricos a derrubar suas barreiras comerciais. Entre os acordos

enterrados pela estratégia do governo estão a Área de Livre Comércio das Américas (Alca) e o

acordo entre o Mercosul e a União Européia. Ou seja, com um fracasso em Doha, o Brasil

ficaria sem opções para expandir o comércio exterior.

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12. Depois de tantos anos, a Rodada Doha já apresentou

algum resultado prático?

Sim. Um dos grandes avanços nas negociações de Doha diz respeito à quebra de patentes de

medicamentos. Já na reunião de 2001 ficou acertado que a saúde pública tem precedência

sobre o direito de patente de remédios. É um passo gigantesco para vencer a epidemia de Aids

na África, pois permite reduzir a um terço o custo dos tratamentos. Essa mudança de atitude

permite não apenas a redução do preço dos medicamentos. Ela abre espaço também para que

países como o Brasil e a Índia ganhem projeção na indústria mundial de biotecnologia.

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13. Por que não desistir de um acordo tão difícil e investir só

nos bilaterais, como a Alca?

A idéia básica é que somente um acordo planetário, e não regional ou bilateral, possibilitaria

uma redução drástica dos subsídios. Os acordos bilaterais, no entanto, têm se proliferado para

amenizar o sufocamento das artérias globais do comércio. O excesso deles, porém, pode

acabar criando um amontoado de tratados com milhares de cláusulas confusas e

contraditórias. O sistema multilateral é a grande inovação. Só ele teria força para impulsionar

as grandes reformas na economia mundial. A questão do comércio agrícola também não pode

ser totalmente resolvida em acordos regionais e bilaterais. Além disso, os EUA e a UE estão

condicionando os acordos com o Mercosul à conclusão da Rodada Doha. Subsídios à

exportação só serão negociados quando houver consenso na OMC.

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14. Há algum acordo pelo qual o comércio internacional é

regido atualmente?

Sim. Durante a rodada multilateral de 1995, ano da criação da OMC, foi estabelecido o Acordo

Geral sobre o Comércio de Serviços (Gats, na sigla em inglês). Esse documento tomou por

base o acordo multilateral firmado anteriormente, o Gatt, ou Acordo Geral sobre Tarifas e

Comércio. Enquanto o Gatt estabelecia regras apenas para o comércio de bens, o Gats

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estipula ainda as diretrizes sobre o comércio de serviços – como o turismo – e propriedade

intelectual. Esse acordo tem por função assegurar o tratamento igualitário a todos os membros

da OMC nas questões comerciais, estimulando a atividade econômica por meio da liberação

dos entraves ao comércio.