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META DEGUSTAÇÃO Janeiro/2018 “Para passar na Residência Médica, não bastar estudar muito, é preciso estudar certo!” – Equipe de Orientadores LS MED. Olá, caro aluno! Estamos iniciando o Planejamento de Estudos para as provas de Residência Médica. Temos certeza de que, a partir de hoje, seus estudos tomarão um novo rumo e você perceberá que o esforço pessoal aliado à nossa orientação produzirá bons resultados, inclusive de forma relativamente rápida. Adiantamos que a primeira semana costuma ser a mais complicada, já que é justamente quando o aluno começa a se organizar para virar "estudante profissional". É natural que passemos por essa fase de adaptação. Fique tranquilo! Depois melhora. Mãos à obra! Como estudar as tarefas da Sugestão de Ordenação A sua Sugestão de Ordenação está formatada considerando-se as opções indicadas por você, referente ao seu sentimento em relação às disciplinas (gosta, não gosta, indiferente, não sabe). Desta forma, o seu estudo será mais agradável e mais organizado, bastando seguir a ordem sugerida abaixo. A sua meta de estudos possui “n” tarefas para serem cumpridas durante a semana de acordo com a sua disponibilidade horária de estudo semanal. Exemplo: SUGESTÃO DE ORDENAÇÃO Tarefas: 1º Disciplina 1 2º Disciplina 2 3º Disciplina 3 4º Disciplina 4 5º Disciplina 1 6º Disciplina 2 7º Disciplina 3 8º Disciplina 4 9º Disciplina 5 10º Disciplina 1 11º Disciplina 2 12º Disciplina 3 Vamos supor que sua disponibilidade de estudo semanal fosse a seguinte: 2ªf – 1,5h 3ªf – sem disponibilidade 4ªf – 3h 5ªf – 3h 6ªf – sem disponibilidade sábado – 4,5h

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META DEGUSTAÇÃO Janeiro/2018

“Para passar na Residência Médica, não bastar estudar muito, é preciso estudar certo!” – Equipe

de Orientadores LS MED.

Olá, caro aluno! Estamos iniciando o Planejamento de Estudos para as provas de Residência Médica. Temos certeza de que, a partir de hoje, seus estudos tomarão um novo rumo e você perceberá que o esforço pessoal aliado à nossa orientação produzirá bons resultados, inclusive de forma relativamente rápida. Adiantamos que a primeira semana costuma ser a mais complicada, já que é justamente quando o aluno começa a se organizar para virar "estudante profissional". É natural que passemos por essa fase de adaptação. Fique tranquilo! Depois melhora. Mãos à obra! Como estudar as tarefas da Sugestão de Ordenação

A sua Sugestão de Ordenação está formatada considerando-se as opções indicadas por você, referente ao seu sentimento em relação às disciplinas (gosta, não gosta, indiferente, não sabe). Desta forma, o seu estudo será mais agradável e mais organizado, bastando seguir a ordem sugerida abaixo.

A sua meta de estudos possui “n” tarefas para serem cumpridas durante a semana de acordo com a sua disponibilidade horária de estudo semanal.

Exemplo: SUGESTÃO DE ORDENAÇÃO Tarefas: 1º Disciplina 1 2º Disciplina 2 3º Disciplina 3 4º Disciplina 4 5º Disciplina 1 6º Disciplina 2 7º Disciplina 3 8º Disciplina 4 9º Disciplina 5 10º Disciplina 1 11º Disciplina 2 12º Disciplina 3 Vamos supor que sua disponibilidade de estudo semanal fosse a seguinte: 2ªf – 1,5h 3ªf – sem disponibilidade 4ªf – 3h 5ªf – 3h 6ªf – sem disponibilidade sábado – 4,5h

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domingo – 6h Considerando que se gasta em torno de 1,5h para cada tarefa, você estudaria da seguinte forma: Tarefas: 1º Disciplina 1 (estudo na 2ª feira) 2º Disciplina 2 (estudo na 4ª feira) 3º Disciplina 3 (estudo na 4ª feira) 4º Disciplina 4 (estudo na 5ª feira) 5º Disciplina 1 (estudo na 5ª feira) 6º Disciplina 2 (estudo no sábado) 7º Disciplina 3 (estudo no sábado) 8º Disciplina 4 (estudo no sábado) 9º Disciplina 5 (estudo no domingo) 10º Disciplina 1 (estudo no domingo) 11º Disciplina 2 (estudo no domingo) 12º Disciplina 3 (estudo no domingo)

Vamos iniciar a sua Meta de Estudos!!! SUGESTÃO DE ORDENAÇÃO 1) HEMATOLOGIA 2) NEFROLOGIA 3) PEDIATRIA 4) OBSTETRÍCIA 5) INFECTOLOGIA 6) NEUROLOGIA 7) CIRURGIA 8) GINECOLOGIA 9) PEDIATRIA 10) OBSTETRÍCIA 11) CIRURGIA 12) GINECOLOGIA Você deverá estudar as tarefas abaixo:

HEMATOLOGIA Tarefa-Assunto: Anemia Falciforme e Anemia da doença hepática Conteúdo da tarefa: Caro aluno, Nessa tarefa encontra-se um tema amplamente cobrado na prova de Clínica Médica e Pediatria. Certamente cairá em uma prova no final do ano. Apostila: Síndromes Anêmicas

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Nessa tarefa você deve ler os seguintes tópicos da apostila do MED - Síndromes Anêmicas: - Anemia Falciforme - Anemia na Doença Hepática - Revise o tema Anemia Hemolítica da tarefa 3 e suas DICAS. Conteúdo das Dicas: DICA 01: LEMBRE-SE que a Anemia Falciforme trata-se de uma única mutação na sexta posição da cadeia beta da hemoglobina em que há a troca do ácido glutâmico pela valina. DICA 02: Sobre as CRISES VASO-OCLUSIVAS é importante lembrar, nas crianças, da Síndrome Mão-Pé-Dactilite e mais importante ainda, assim como na crise álgica, dos fatores desencadeantes: * DESIDRATAÇÃO * ACIDOSE * INFECÇÃO * HIPOXEMIA * EXPOSIÇÃO AO FRIO DICA 03: SABER os principais agentes etiológicos das referidas infecções: * Bacteremia, meningite e artrite séptica: PNEUMOCOCO * Osteomielite: SALMONELLA * Pneumonia: MYCOPLASMA PNEUMONIAE E VIRUS RESPIRATÓRIOS (aumentando a frequência desses após o advento da vacina antipneumocócica e da profilaxia com penicilina V oral). * ITU: E.COLI (lembrando que toda ITU em falcêmico é considerada complicada e deve ser tratada de 10 a 21 dias). DICA 04: Devido à asplenia funcional na Anemia Falciforme os indivíduos tem maior propensão por infecções pelos germes encapsulados: pneumococo, Haemophilus influenzae tipo B e Salmonella. DICA 05: SAIBA as crises anêmicas. Atenção: diante de uma piora da anemia na Anemia Falciforme, pense em: 1. Crise Aplásica por parvovirus B19 (cursará com ANEMIA + RETICULOPENIA): diagnostico por sorologias e/ou isolamento do vírus em tecidos ou sangue. Tratamento com suporte de hemácias. Se grave, indica-se Imunoglobulina. 2. Crise Megaloblástica por deficiência de acido fólico 3. Crise hiperhemolítica 4. Sequestro Esplênico (ANEMIA + ESPLENOMEGALIA + HIPOVOLEMIA) . Tratamento: HEMOTRANSFUSAO. DICA 06: Tópico mais que presente na pratica clínica e na sua prova de residência - SÍNDROME TORÁCICA AGUDA: Anemia Falciforme + Dor torácica + Febre. Tratamento com oxigênio, hidratação venosa, analgesia, transfusão sanguínea e antibióticos. DICA 07: O diagnostico da Anemia Falciforme é através da Eletroforese de Hemoglobina e não

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Eletroforese de proteína!!! ATENCAO!!! (Nesse momento você deve MEMORIZAR as alterações relacionas com a doença na Eletroforese). DICA 08: Faça as seguintes questões e leia todos os comentários: 01. SES – PE – 2016: Uma paciente lúpica foi atendida na emergência, com queixas de fraqueza progressiva nos últimos dias, associada à dispneia aos esforços e icterícia. Os exames iniciais mostraram anemia importante, com contagem de leucócitos e plaquetas normais, elevação de DHL e bilirrubina indireta e teste de Coombs positivo. Qual das alterações abaixo mais provavelmente será observada no esfregaço periférico dessa paciente? a) Esquizócitos b) Hemácias falcizadas c) Corpúsculos de Howell-Jolly d) Megaloblastose com neutrófilos plurissegmentados e) Microesferócitos SAIBA identificar uma anemia hemolítica laboratorialmente e clinicamente, além de classificá-la: AUMENTO de LDH e bilirrubina indireta/ DIMINUIÇÃO da haptoglobina e hemopexina. Temos uma anemia normo/normo com reticulocitose. Na questão, estamos diante de uma anemia hemolítica (LDH e bilirrubina indireta elevada) autoimune (teste de Coombs positivo). Sendo assim, no esfregaço esperamos encontrar os esquizócitos. NÃOOOOO!!!! Guarde o seguinte conceito: os esquizócitos aparecem quando há hemólise intravascular, ou seja, a hemácia tenta passar por um vaso doente e acaba se fragmentando...Na anemia hemolítica autoimune do lúpus o que ocorre é uma fagocitose no baço (anticorpos quentes – IgG) levando à formação do microesferócito (outra doença responsável por essa alteração na hematoscopia é a esferocitose hereditária). Saibas os principais achados na hematoscopia: - neutrófilos hipersegmentados: anemia megaloblástica - drepanócitos (foice): anemia falciforme - microesferócitos: esferocitose hereditária e anemia hemolítica autoimune - equinócitos: uremia - acantócitos: doença hepática grave, abetalipoproteinemia - dacriócitos: mielofibrose, metaplasia mieloide agnogênica - hemácias em alvo: talassemias - eliptócitos: eliptocitose hereditária - corpúsculos de Howell-Jolly (fragmentos nucleares não removidos pelo baço): hipoesplenismo - corpúsculo de Heinz (hemoglobina precipitada):hemoglobinopatias, deficiência de G6PD - corpúsculos de Pappenheimer (depósitos de ferro): anemia sideroblástica, hemoglobinopatias , pacientes esplenectomizados. Resposta letra E.

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02. UFF – RJ – 2017: Os corpos de Pappenheimer podem estar presentes em: a) plaquetas de pacientes com púrpura trombocitopênica idiopática. b) células parietais de pacientes com anemia falciforme. c) plaquetas de pacientes com linfoma MALT. d) leucócitos de pacientes com microesferocitose hereditária. e) eritrócitos de pacientes esplenectomizados. Agora ficou fácil né?! 03. UFF – RJ – 2017: Na anemia ferropriva, o diagnóstico da deficiência de ferro baseia-se tipicamente nos resultados laboratoriais, anamnese e exame físico, sendo sobre ela correto afirmar que: a) queilose e coiloniquia constituem sinais de deficiência de ferro de início recente. b) o ferro sérico representa a quantidade de ferro livre circulante no sangue. c) o nível sérico de ferritina é o teste laboratorial mais conveniente para estimar as reservas de ferro. d) a microcitose com hipocromia é manifestação exclusiva da deficiência de ferro. e) a capacidade total de ligação do ferro representa o nível de saturação da transferrina e está aumentada em mais de 50%. A queilose e coiloniquia são manifestações da anemia ferropriva que aparecem nos estágios avançados da doença. O ferro sérico representa a quantidade de ferro ligado à transferrina. Já vimos outras causas de anemia microcíticas na tarefa anterior (relembre). O índice de saturação de trasferrina é baixo na maioria das vezes. Novamente: Anemia FERROPRIVA: Ferro e ferritina: BAIXOS Transferrina, TIBIC e RDW: aumentados. ATENÇÃO: Aqui a ferritina é o parâmetro mais sensível sendo o primeiro a se alterar na deficiência de ferro. Anemia de DOENÇA CRÔNICA: Ferro, TIBIC e saturação de transferrina: baixos Ferritina: AUMENTADA!!! Resposta letra C. 04. HCE – RJ – 2014: Qual é a doença hemolítica congênita em que a esplenectomia primária está indicada? a) talassemia b) esferocitose hereditária c) deficiência de piruvato quinase d) deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase e) anemia falciforme ESFEROCITOSE HEREDITÁRIA = História familiar positiva + anemia hemolítica não imune (Coombs

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negativo) + baço palpável + colelitíase + diagnóstico pela prova de fragilidade osmótica + tratamento com ESPLENECTOMIA (não se esquecer da imunização antes para os germes encapsulados). Em uma palavra: ESFEROCITOSE HEREDITÁRIA = ESPLENECTOMIA!! Guarde muito bem esse conceito! ATENÇÃO: esse tema também é abordado na sua prova de cirurgia. DICA EXTRA: Saiba outras indicações de esplenectomia: PTI, eliptocitose, hidrocitose e algumas anemias hemolíticas autoimunes. Resposta letra B. 05. PSU – CE – 2017: Paciente feminino, 20 anos, procura ambulatório queixando-se de fraqueza, mal-estar e dores ocasionais, nas pernas, há aproximadamente um mês. Ao exame físico, apresenta língua careca, palidez cutâneo-mucosa, frequência cardíaca de 88 batimentos por minuto, sem outras alterações. Ao hemograma, apresenta Hb 7,0 g/dL, VCM 62 fL, RDW 18%, Leucócitos de 3700, com neutrófilos de 2200 e plaquetas de 615.000/mm3. Qual a conduta apropriada, além da revisão do esfregaço do sangue periférico e da contagem de reticulócitos? a) Solicitar eletroforese de hemoglobina, iniciar ácido fólico e avaliar indicação de início de transfusão crônica. b) Solicitar Coombs direto, desidrogenase láctica, bilirrubina total e frações e iniciar corticoide e ácido fólico. c) Solicitar proteína C reativa, VHS, investigar doença de base e transfundir uma unidade de concentrado de hemácias. d) Solicitar ferro, ferritina e capacidade total de fixação do ferro, iniciar ferro oral e avaliar fonte de sangramento. Mais uma questão fresquinha de anemia, e claro, que o tema é anemia ferropriva!! Recorde o laboratório dessa doença: Anemia micro ou normo, anisocitose (RDW aumentado), trombocitose. Ferro sérico, ferritina e índice de saturação de transferrina BAIXOS. TIBIC, transferrina e protoporfirina livre eritrocitária ELEVADOS. Resposta letra D. 06. Processo seletivo unificado – MG – 2014: Escolar, 9 anos de idade, após iniciar tratamento de infecção urinária com nitrofurantoina, desenvolve icterícia acompanhada de urina muito escura e bom estado geral. Exames mostram queda da hemoglobina, reticulocitose, e aumento da bilirrubina indireta. O diagnóstico MAIS provável é: a) deficiência de glicose 6 fosfato desidrogenase b) hepatite A c) hepatite medicamentosa d) síndrome de Gilbert MEMORIZE as drogas que levam ao quadro da DEFICIÊNCIA DE G6PD. Na prova, será uma anemia hemolítica em que o paciente fará uso de uma dessas drogas: Ocorre hemólise ao ser expostas à radicais livres (principalmente hemólise intravascular). Coombs negativo, presença de corpúsculos de Heinz, hemácias mordidas. Drogas: sulfa, primaquina e

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dapsona. Outras: naftalina, vitamina k, azul de metileno, doxorrubicina. 07. PSU – CE – 2017: Paciente masculino, 18 anos, internado com dor em hemitórax direito iniciado há 2 horas, de forte intensidade, associada à febre não mensurada e dispneia. Relata que há dois dias vinha apresentando dores difusas em membros, semelhantes aos quadros que o levaram a várias internações prévias. Ao exame físico, encontrava-se ictérico 2+/4+, descorado 2+/4+, com frequência respiratória de 31 incursões por minuto, saturação de O2 de 82% em ar ambiente, murmúrio vesicular diminuído em base direita, com crepitações no mesmo local, e hepatomegalia. Apresentava Hb de 8,2 g/dL, leucócitos de 14.300/mm3, plaquetas de 110.000/mm3, LDH 1360 UI/L e bilirrubina total de 3,3 mg/dL, com indireta de 2,4 mg/dL. O esfregaço do sangue periférico mostrou drepanócitos. Qual o diagnóstico mais provável e a conduta a ser tomada, além da oxigenoterapia? a) Hemoglobinúria paroxística noturna e tromboembolismo pulmonar – solicitar angiotomografia de tórax e iniciar heparinização plena. b) Lupus com anemia hemolítica autoimune e tromboembolismo pulmonar – solicitar Coombs direto, angiotomografia de tórax e iniciar anticoagulação plena e corticoide. c) Doença falciforme com síndrome torácica aguda – iniciar hidratação venosa, antibioticoterapia, controle da dor e transfusão de concentrado de hemácias leucorreduzido. d) Pneumonia com sepse grave e anemia microangiopática por coagulação intravascular disseminada –solicitar TAP, TTPa, fibrinogênio e dímeros-D e iniciar antibiótico de largo espectro. Tópico mais que presente na pratica clínica e na sua prova de residência - SÍNDROME TORÁCICA AGUDA: Anemia Falciforme + Dor torácica + Febre. Tratamento com oxigênio, hidratação venosa, analgesia, transfusão sanguínea e antibióticos. LEMBRE-SE que a Anemia Falciforme trata-se de uma única mutação na sexta posição da cadeia beta da hemoglobina em que há a troca do ácido glutâmico pela valina. Sobre as CRISES VASO-OCLUSIVAS é importante lembrar, nas crianças, da Síndrome Mão-Pé-Dactilite e mais importante ainda, assim como na crise álgica, dos fatores desencadeantes: * DESIDRATAÇÃO * ACIDOSE * INFECÇÃO * HIPOXEMIA * EXPOSIÇÃO AO FRIO Devido à asplenia funcional na Anemia Falciforme os indivíduos tem maior propensão por infecções pelos germes encapsulados: pneumococo, Haemophilus influenzae tipo B e Salmonella. SAIBA as crises anêmicas. Atenção: diante de uma piora da anemia na Anemia Falciforme, pense em: 1. Crise Aplásica por parvovirus B19 (cursará com ANEMIA + RETICULOPENIA): diagnostico por sorologias e/ou isolamento do vírus em tecidos ou sangue. Tratamento com suporte de hemácias. Se grave, indica-se Imunoglobulina.

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2. Crise Megaloblástica por deficiência de acido fólico 3. Crise hiperhemolítica 4. Sequestro Esplênico (ANEMIA + ESPLENOMEGALIA + HIPOVOLEMIA) . Tratamento: HEMOTRANSFUSAO. 08. UNICAMP – SP – 2014: Gestante de 16 anos queixa-se de falta de ar, dor no peito e febre de 38°C há dois dias. HPP: anemia falciforme. PA: 130x80, FC: 120, FR: 32, SatO2: 93%, ausculta cardíaca: sopro sistólico pancardíaco, ausculta pulmonar: MV diminuído e estertores crepitantes bibasais, MMII sem edemas. Hb: 6,2, Ht: 21%, leucócitos: 13.800, plaquetas: 170.000. A hipótese diagnóstica e a conduta são: a) Síndrome torácica aguda, internação. b) Síndrome gripal por H1N1, tratamento ambulatorial com oseltamivir c) Síndrome torácica aguda, transfusão ambulatorial d) TEP, anticoagulação ambulatorial. SÍNDROME TORÁCICA AGUDA: Anemia Falciforme + Dor torácica + Febre. Tratamento com oxigênio, hidratação venosa, analgesia, transfusão sanguínea e antibióticos. Resposta letra A. 09. Comissão estadual de residência médica do MS – 2014: O estafilococos aureus é o agente que mais causa osteomielite em todas as faixas etárias. Em um paciente portador de anemia falciforme, o agente etiológico frequentemente relacionado à osteomielite é: a) Moraxella catarrhalis b) Streptococcus do grupo A c) Haemophilus influenza d) pseudômonas e) salmonella SABER os principais agentes etiológicos das referidas infecções: * Bacteremia, meningite e artrite séptica: PNEUMOCOCO * Osteomielite: SALMONELLA * Pneumonia: MYCOPLASMA PNEUMONIAE E VIRUS RESPIRATÓRIOS (aumentando a frequência desses após o advento da vacina antipneumocócica e da profilaxia com penicilina V oral). * ITU: E.COLI (lembrando que toda ITU em falcêmico é considerada complicada e deve ser tratada de 10 a 21 dias). 10. Processo seletivo unificado – MG – 2013: Paciente de sete anos, com diagnóstico de anemia falciforme,interna com quadro de dor intensa no MIE. Sem melhora após o uso de dipirona e paracetamol. Afebril. Hipocorado. Ausência de sinais flogísticos no membro. FC: 100. FR: 20. Saturação de O2: 96%. Hb: 7,5. Restante do hemograma sem alterações. Com relação a este caso, qual das condutas abaixo você considera INADEQUADA neste momento? a) iniciar HV b) iniciar o uso de analgésicos mais potentes, como os opioides c) não iniciar antibioticoterapia empírica d) solicitar imediatamente a transfusão de concentrado de hemácias e iniciar oxigenioterapia CRISE ÁLGICA FALCÊMICA:

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- opioides - HV - diferentemente da síndrome torácica aguda a hemotransfusão é ineficaz. Na questão não foi iniciado atb pois não há evidencia de infecção. Resposta letra D.

NEFROLOGIA Tarefa-assunto: Amiloidose. NIA. NIC. Necrose de papila. Conteúdo da tarefa: Caro aluno, Nessa tarefa daremos inicio aos estudos das doenças tubulointersticiais. Atenção à Nefrite Intersticial Aguda e a Amiloidose nesta tarefa. Bom estudo! Apostila: Síndrome dos Compartimentos Renais Nessa tarefa você deve ler os seguintes tópicos da apostila do MED – Síndrome dos Compartimentos Renais: - Trombose Glomerular. - Amiloidose. - Visão Geral. - Nefrite Intersticial Aguda. - Nefrite Intersticial Crônica. - Necrose de Papila. Conteúdo das Dicas: DICA 01: AMILOIDOSE - Subtipo AL (amiloidose primária): proteína amiloide derivada de uma paraproteína monoclonal (cadeias leves – maioria lambda) que pode estar associada ou não ao Mieloma Múltiplo. Quadro Clínico: perda ponderal, fadiga, síndrome nefrótica, insuficiência cardíaca predominantemente diastólica com maior acometimento de ventrículo direito, neuropatia sensitivo periférica, hepatomegalia com padrão colestático (aumento de Fosfatase Alcalina), equimoses por deficiência do fator X – incluir sinal do guaxinim (equimose periorbital) e a MACROGLOSSIA!! - Subtipo AA (secundária): aumento da proteína amiloide sérica A consequente à estados inflamatórios crônicos ou infecções: LES, AR (PRINCIPAL causa), tuberculose, endocardite subaguda, osteomielite). Trata-se de um paciente que tem essas condições crônicas e de repente passa a apresentar uma Síndrome Nefrótica e Hepatoesplenomegalia. NÃO há macroglossia. DICA: poupa coração e cérebro. - Subtipo ATTR (familiar): mutação na transtiretina (pré-albumina). Apresentam polineuropatia e disautonomia após os 30 anos de idade. Tratamento: transplante hepático do tipo dominó (o paciente recebe um fígado – geralmente de cadáver – enquanto o dele é transferido à um paciente mais idoso, já que a doença se manifestará após 30 anos. - Subtipo beta2-microglobulina: relacionada à diálise. Possui afinidade pelo colágeno dos ossos e sinóvias.

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Quadro Clínico: síndrome do túnel do carpo, periartrite escapulo umeral (dor crônica no ombro), cistos nas extremidades dos ossos longos (faz diagnóstico diferencial com os tumores marrons), fraturas patológicas, artrites com baixa celularidade e com aspecto hemorrágico e espondiloartropatia cervical. O diagnóstico é feito através da biópsia da sinóvia pela artroscopia. O diagnóstico de todas as formas deve ser feito através da biópsia que evidenciará uma birrefrigência positiva verde (fixação do material com vermelho do Congo): se a doença é sistêmica faça o aspirado de gordura subcutânea (outros locais: mucosa retal, glândulas salivares...); se localizada do órgão envolvido. DICA 02: NIA à ocorre uma infiltração “inflamatória” tubular, principalmente no córtex renal (aumento da ecogenicidade cortical no USG), gerando uma não reabsorção tubular (principalmente de sódio, o que leva à um AUMENTO na fração de excreção de sódio). Causas: farmacoinduzida (fenitoina, warfarin, hidroclorotiazida, bactrim, beta lactâmicos, rifampicina, AINES ...) e doenças sistêmicas (sarcoidose, síndrome de Tinu, Sjögren). Quadro Clínico: paciente com rash cutâneo, febre, eosinofilúria e/ou eosinofilia (ATENÇÃO: na NIA desencadeada por AINE não é comum o achado de eosinofilúria, pois a reação inflamatória é mediada por linfócitos; a NIA pelo uso de AINE se associa à Doença por Lesão Mínima), dor lombar (rim aumenta de tamanho), IRA oligúrica, aumento de escórias, aumento de IgE sérica e proteinúria na faixa subnefrótica, hematúria não dismórfica Tratamento: retirada da droga. Corticoide pode acelerar a recuperação renal, porém não altera sobrevida – fazer em casos de IRA grave prestes a entrar em diálise ou não melhora importante da função renal após a suspensão da droga. DICA 03: NIC à geralmente está associada à uma evolução da NIA. Causas: obstrução crônica das vias urinárias (PRINCIPAL), refluxo vesicoureteral, gota... Quadro Clínico: POLIÚRIA!!! Associada à HAS, anemia e azotemia. DICA 04: Necrose de Papila à febre + calafrios + dor lombar + disúria e hematúria. Causas: DM, anemia falciforme, pielonefrite, AINE, alcoolismo, tuberculose, cirrose, transplante renal e vasculites. Diagnóstico: urografia excretora evidenciando as sombras em anel. Tratamento: corrigir causa base. Exercícios: 01. UNITAU – 2008: Uma mulher de 30 anos procurou a unidade de emergência municipal devido a febre de 38,5°C, astenia e oligúria, nos últimos 3 dias. Há 8 dias tinha procurado a UBS por queixas urinárias, tendo sido recomendado sulfametoxazol – trimetoprima para infecção urinária baixa. O exame físico de entrada evidenciou rash cutâneo, eritematopapular nas regiões da face, tórax e abdome, PA: 140 x 100 mmHg e Tax: 38°C. Exames laboratoriais: Ht: 34%, Hb: 10,5, leucograma: 13.000 (60% segmentados, 4% bastonetes, 22% linfócitos, 12% eosinófilos, 2% monócitos), U: 105, Cr: 3,1, Na: 137, K: 5,3, Cl: 112, FAN: negativo, urina: 15 piócitos/campo, hemácias: 20/campo, cilindros granulosos e hemáticos, bacteriúria escassa, Clearance de creatinina: 40 ml/min e proteinúria: 1,3 g/dia. Esses dados são sugestivos de: a) pielonefrite aguda complicada com insuficiência renal.

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b) nefropatia por IgA. c) púrpura anafilactoide. d) nefrite intersticial aguda. e) nefrite secundária à doença exantemática. 02. PUC – RS – 2014: Dentre os fármacos a seguir, qual não induz a nefrite tubulointersticial aguda? a) rifampicina b) tiazidas c) prednisona d) omeprazol e) sulfametoxazol – trimetoprima Duas questões que trazem o mesmo tema: a nefrite tubulointersticial aguda. Respostas: D e C. Vamos relembrar o tema e garantir mais um ponto na sua prova? NIA à ocorre uma infiltração “inflamatória” tubular, principalmente no córtex renal (aumento da ecogenicidade cortical no USG), gerando uma não reabsorção tubular (principalmente de sódio, o que leva à um AUMENTO na fração de excreção de sódio). Causas: farmacoinduzida (fenitoina, warfarin, hidroclorotiazida, bactrim, beta lactâmicos, rifampicina, omeprazol, ranitidina, cimetidina, AINES ...) e doenças sistêmicas (sarcoidose, síndrome de Tinu, Sjögren). Quadro Clínico: paciente com rash cutâneo, febre, eosinofilúria e/ou eosinofilia (ATENÇÃO: na NIA desencadeada por AINE não é comum o achado de eosinofilúria, pois a reação inflamatória é mediada por linfócitos; a NIA pelo uso de AINE se associa à Doença por Lesão Mínima), dor lombar (rim aumenta de tamanho), IRA oligúrica, aumento de escórias, aumento de IgE sérica e proteinúria na faixa subnefrótica, hematúria não dismórfica. Tratamento: retirada da droga. Corticoide pode acelerar a recuperação renal, porém não altera sobrevida – fazer em casos de IRA grave prestes a entrar em diálise ou não melhora importante da função renal após a suspensão da droga. Observe só como as questões, literalmente, se repetem. Veja a questão desse ano da prova do PSU – CEARÁ (2017) para o R3 em clínica médica (mais uma questão GABARITADA pelo LSMED!): PSU – CEARÁ – 2017: Paciente do sexo feminino, 60 anos, há oito dias concluiu um tratamento para cistite aguda com Sulfametoxazol/trimetoprim. É hipertensa, relata doença coronariana e colocação de dois stents. Há 02 dias passou a apresentar quadro de febre (38,5ºC), astenia e oligúria. Ao exame físico, apresenta rash cutâneo com característica eritemato papular nas regiões da face, tórax e abdome; PA 140 x 100 mmHg; Temperatura axilar de 38°C. Exames laboratoriais: Ht = 34%; Hb = 10,5g/dL; leucograma =13.000/mm3 (60 Segm/4 Bast/ 22 Linfo /12 Eos/2 Mon); ureia = 105 mg/dL; creatinina = 3,1 mg/dL; Na+ = 137 mEq/L; K + = 5,3;mEq/L; FAN - negativo; sumário de urina: 15 leucócitos/campo; hemácias 20 /campo; cilindros leucocitários; raras

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bactérias. Proteinúria = 1,3 g/24h. Qual é a hipótese diagnóstica mais provável? a) Pielonefrite aguda. b) Nefropatia por IgA. c)) Nefrite intersticial aguda. d) Ateroembolismo por colesterol. 03. Seleção Unificada para a Residência Médica do Ceará – 2012: Mulher de 68 anos, diabética, procurou a emergência com dor lombar, mialgia generalizada, febre e calafrios. Encontrava-se taquicárdica, hipotensa e com volume urinário de 250ml/dia. Exames laboratoriais apresentavam uma PCR elevada; hemograma com leucocitose; ureia e creatinina elevadas. Uma urografia excretora evidenciou imagem tipo “ring shadow”. Qual o diagnóstico mais provável? a) abscesso renal b) pielonefrite aguda c) tuberculose renal d) necrose de papila renal. Questão de “vínculo cerebral”! Ring shadow (sombras em anel) = NECROSE DE PAPILA. SAIBA: Necrose de Papila à febre + calafrios + dor lombar + disúria e hematúria. Causas: DM, anemia falciforme, pielonefrite, AINE, alcoolismo, tuberculose, cirrose, transplante renal e vasculites. Diagnóstico: urografia excretora evidenciando as sombras em anel (“ring shadow”). Tratamento: corrigir causa base. DICA: para saber as principais causas de necrose de papila, decore o mnemônico: POSTCARD. P ielonefrite O bstrução S ickle cell disease T uberculose C rônico uso de AINE A lcoolismo R enal vein thrombosis D iabetes 04. HNMD – RJ – 2017: Sobre a amiloidose sistêmica primária, pode-se afirmar que: a) os rins raramente são afetados. b) macroglossia, equimose periorbitária e distrofia das unhas constituem sinais clínicos da amiloidose AL. c) o acometimento cardíaco pode ocasionar miocardiopatia dilatada. d) a macroglossia é patognomônica e está associada em mais de 90% dos pacientes. e) em geral é insidiosa e de curso indolente. Esta questão costuma ser do tipo: dica extra! Apesar do tema não ser muito frequente nas provas de residência, ele cai. E com certeza você não vai querer deixar de acertar mais uma questãozinha... Então, mãos à obra:

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AMILOIDOSE - Subtipo AL (amiloidose primária): proteína amiloide derivada de uma paraproteína monoclonal (cadeias leves – maioria lambda) que pode estar associada ou não ao Mieloma Múltiplo. Quadro Clínico: perda ponderal, fadiga, síndrome nefrótica (80%), insuficiência cardíaca (caracteristicamente de padrão restritivo, porém pode ser com componente minimamente dilatado com o progredir da doença) predominantemente diastólica com maior acometimento de ventrículo direito, neuropatia sensitivo periférica, hepatomegalia com padrão colestático (aumento de Fosfatase Alcalina), distrofia ungueal, equimoses por deficiência do fator X – incluir sinal do guaxinim (equimose periorbital) e a MACROGLOSSIA, que ocorre em apenas 10% doa pacientes!! Seu prognóstico sem tratamento específico é sombrio: sobrevida de 1-2 anos. - Subtipo AA (secundária): aumento da proteína amiloide sérica A consequente à estados inflamatórios crônicos ou infecções: LES, AR (PRINCIPAL causa), tuberculose, endocardite subaguda, osteomielite). Trata-se de um paciente que tem essas condições crônicas e de repente passa a apresentar uma Síndrome Nefrótica e Hepatoesplenomegalia. NÃO há macroglossia. DICA: poupa coração e cérebro. - Subtipo ATTR (familiar): mutação na transtiretina (pré-albumina). Apresentam polineuropatia e disautonomia após os 30 anos de idade. Tratamento: transplante hepático do tipo dominó (o paciente recebe um fígado – geralmente de cadáver – enquanto o dele é transferido à um paciente mais idoso, já que a doença se manifestará após 30 anos. - Subtipo beta2-microglobulina: relacionada à diálise. Possui afinidade pelo colágeno dos ossos e sinóvias. Quadro Clínico: síndrome do túnel do carpo, periartrite escapulo umeral (dor crônica no ombro), cistos nas extremidades dos ossos longos (faz diagnóstico diferencial com os tumores marrons), fraturas patológicas, artrites com baixa celularidade e com aspecto hemorrágico e espondiloartropatia cervical. O diagnóstico é feito através da biópsia da sinóvia pela artroscopia. O diagnóstico de todas as formas deve ser feito através da biópsia que evidenciará uma birrefrigência positiva verde (fixação do material com vermelho do Congo): se a doença é sistêmica faça o aspirado de gordura subcutânea (outros locais: mucosa retal, glândulas salivares...); se localizada do órgão envolvido.

PEDIATRIA Tarefa-assunto: Introdução às doenças exantemáticas. Sarampo. Conteúdo da tarefa: Leia os tópicos abaixo na apostila e após leia as dicas e faça os exercícios. Apostila: Síndromes Exantemáticas na infância Tópicos: - Introdução às doenças exantemáticas - Sarampo Conteúdo das dicas: TEMA 1 - Doenças exantemáticas:

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Há o surgimento agudo de uma erupção cutânea disseminada (rash ou exantema). É importante ter bem claro os conceitos de período de incubação, fase prodrômica, fase exantemática e fase de convalescença. Dificilmente será abordado de forma direta em uma questão, mas as bancas partem do princípio que você conhece bem esse assunto. * Período de incubação: período do contágio até o início dos sinais e sintomas. Não é necessário decorar o período de incubação exato de cada doença; ter uma ideia aproximada já é suficiente. No geral, doenças virais apresentam período de incubação mais prolongado (1-3 semanas), enquanto nas doenças bacterianas o período de incubação é mais curto (poucos dias). * Paciente na fase prodrômica é identificado como doente, apresenta sinais e sinomas, porém ainda não suspeitamos que estamos diante de uma doença exantemática. Os dados clínicos são inespecíficos. Paciente é contagioso. * Considerando a fase exantemática, é importante definir o aspecto das lesões, a progressão da apresentação( cranio-caudal ou centrífuga) e se o desaparecimento é acompanhado ou não de descamação. Nesse momento que o exantema surge. Mais comumente os exantemas são maculopapulares ou vesiculares. * É importante ter todos esses conceitos bem sedimentados. Esses termos estão incluídos nos enunciados e nos relatos dos casos clínicos. Sendo assim, para realizar um adequado raciocínio clínico é fundamental ter essas definições bem claras. Além das características das lesões, lembrar de avaliar a idade do paciente ( determinadas faixas etárias têm doenças características), a epidemiologia ( áreas endêmicas, contato com pacientes doentes) e o padrão da febre (se desaparece antes ou após o início do exantema). * Exantema Maculopapular: mais comum. Lembrar que mácula é alteração da cor e pápula é elevação de menos de 0,5cm de diâmetro. Pode ser: Aspecto Morbiliforme: Lesões maculopapulares avermelhadas, com pele sã de permeio. Principal exemplo: sarampo. Aspecto Rubeoliforme: Lesões mais claras e com pápulas menores. Principal exemplo: rubéola. Aspecto Escarlatiniforme: Acometimento micropapular homogêneo da pele. Principal exemplo: escarlatina. Aspecto Urticariforme: Maculopápulas maiores, de limites mal definidos. Descamação Furfurácea: Descamação fina (caspa). Principal exemplo: sarampo. Descamação Lamelar: Descamação grosseira, em lascas. Exemplos: Kawasaki e escarlatina. * Exantema vesicular: vesículas de até 1cm de diâmentro com conteúdo líquido e seroso. As pústulas são as lesões de conteúdo purulento. TEMA 2 - SARAMPO 1) Saber bem o quadro clínico é suficiente para a resolução da maioria das questões.

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2) Epidemiologia: Agente etiológico - vírus de RNA pertencente ao gênero Morbillivirus da família Paramyxoviridae. Extremamente contagioso, transmitido por contato com secreções nasofaríngeas ou partículas de aerossol que o mantêm em suspensão no ar por até uma hora.. Entender o conceito de caso autóctone de sarampo. Consiste no primeiro caso após a confirmação da cadeia de transmissão sustentada, ou seja, o vírurs circula no país por mais de 1 ano em uma mesma cadeia de transmissão. O sarampo é considerado eliminado no Brasil. Último caso em 2015. Ficar atento quando o enunciado relatar uma história recente de viagem ao exterior ou de contato com alguém vindo do exterior. Nesses casos, pensar em sarampo! 3) Manifestações clínicas: O sarampo tem três estágios: a) Incubação - dura entre 8 e 12 dias. Não há manifestações clínicas. b) Fase podrômica - início da replicação viral em todas as células e formação das células gigantes multinucleares ( céluas gigantes de Warthin-Finkeldey); infecção dos linfócitos T CD4+. Nessa fase há o começo da eliminação dos vírus. Dura de 2 a 5 dias, caracterizada por febre baixa a moderada, tosse intensa que persiste em todo o curso e coriza ( estes dois últimos sintomas pela infecção de toda a mucosa respiratória). Além disso, conjuntivite intensa não purulenta podendo estar associada com fotofobia. Em seguida, aparece a Mancha de Koplic (patognomônico) é um enantema caracerizado por manchas branco-azuladas com halo eritematoso na altura dos pré-molares na parte interna da boca, cujo surgimento ocorre entre 1 e 4 dias antes do exantema, sendo suficiente para o diagnóstico. c) Fase exantemática - coincide com o aparecimento dos anicorpos séricos. Dura em torno de 5 dias, consiste em um exantema maculopapular eritematoso, ou seja, rash de aspecto morbiliforme, de progressão craniocaudal lenta com início na linha de implantação dos cabelos, na região retroauricular e na nuca, acompanhado de febre alta ( elevação máxima no 2o ou 3o dia de exantema). As lesões progridem para o tronco e extremidades no terceiro dia dessa fase. Essa fase é seguida de descamação furfurácea ( fase de convalescença). A tosse é o primeiro sintoma a surgir e o último a desaparecer. Linfonodomegalia cervical ou occipital ocorre em casos graves. O período de transmissão da doença é de 3 dias antes do exantema a 4-6 dias após seu início. Importante entender e memorizar a cronologia de sinais e sintomas presentes. 4) Diagnóstico complementar: a) Detecção de anticorpos IgM no sangue na fase aguda da doença, geralmente entre 1 e 2 dias após o início do exantema, mantendo-se elevada por um mês. A IgG pode aparecer na fase aguda e permanecer por muitos anos. Método de ELISA. b) Isolamento de partículas virais no sangue, urina e secreções respiratórias. c) PCR do v'irus. d) VHS e proteína C reativa são normais, exceto se infecção bacteriana associada.

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5) Complicações: a) Otite média aguda - a mais frequente! b) Pneumonia - a mais grave! Principal causa de morte! Por ação do próprio vírus ( pelas células gigantes com prognóstico ruim) ou por superinfecção bacteriana ( S.pneumoniae, H.influenzae ou S.aureus). O sarampo pode reativar focos de tuberculose pulmonar, pode haver perda temporária da reação de hipersensibilidade ao PPD. Todo trato respiratório pode apresentar doença, como bronquiolite, sinusite, mastoidite, traqueíte. c) Encefalite - inicia-se de 2 a 5 dias após aparecimento do rash, sintomas incluem convulsões, letargia, irritabilidade e coma. prognóstico desfavorável. Pode ser fatal em imunossuprimidos. No líquor, pleociose linfocítica e aumento da proteína. d) Panencefalite Esclerosante Subaguda - neurodegenerativa crônica causada pela infecção persisente pelo vírus do Sarampo, ocorrendo em cerca de 7 a 10 anos após o contágio. O início é marcado por alterações sutis no comportamento e queda no rendimento escolar. Num segundo momento aparecem mioclonias maciças com preservação da consciência. Em seguida, as mioclonias desaparecem, sendo substituídas por coreoatetose, distonia e rigidez, com redução do nível de consciência até o coma. Anticorpos elevados no líquor confirmam o diagnóstico, além de achados característicos no EEG. Tratamento é suporte e carbamazepina pode ser usada no controle das mioclonias. e) Pode haver comprometimento do trato gastrointestinal, como diarréia e vômitos pelo infiltrado de células giganes na mucosa intestinal, e também apendicite, pela hiperplasia linfóide na mucosa local. f) Outras: miocardite; lesões hemorrágicas na pele e trombocitopenia; abortamentos e prematuridade. Febre além do 4º-5º dia do exantema, quando a febre volta após um período sem hipertermia ou quando no hemograma observamos leucocitose leva à suspeita de evolução para complicações. 6) Tratamento: Não há tratamento específico! Medidas de suporte: anipiréticos, repouso, ingestão hídrica adequada, suporte ventilatório em casos graves. Vitamina A por via oral reduz a morbidade e a mortalidade em crianças com sarampo grave. São realizadas duas doses: no dia do diagnóstico e no dia seguinte. É repetida após quatro semanas em crianças com alterações oftalmológicas de deficiência de vitamina A, como cegueira noturna, manchas de Bitot ou xeroftalmia. 7) Prevenção: Profilaxia Pré-exposição - evitada pela vacinação. Vacina faz parte da tríplice viral e da tetraviral, administradas aos 12 e aos 15 meses. Considerar o diagnóstico de sarampo mesmo no paciente vacinado, caso ele apresente caso clínico compatível. Profilaxia pós exposição - seja através de vacinação ou imunoglobulina é um tema muito frequente nas questões. Por isso, não saia desta tarefa com dúvidas nesses conceitos. Conceito importante: vacinação de bloqueio. Quando um indivíduo suscetível entrar em contato

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com um doente deverá receber uma dose de vacina até 72 horas após a exposição. Nesse caso a vacina desencadeia a produção de anticorpos em um tempo menor que o período de incubação. Não deve ser feito em menores de 6 meses, gestantes e imunossuprimidos. Entre 6 meses e um ano, a dose deve ser desconsiderada e a criança deverá ser normalmente vacinada conforme a previsão do calendário vacinal. A vacina de bloqueio é feita de vírus vivo atenuado, sendo contra-indicada em menores de 6 meses, gestantes e imunossuprimidos. Nestes casos, deve-se administrar imunoglobulina até 6 dias após a exposição. 8) Sarampo é uma doença de notificação obrigatória e imediata! 9) Ter em mente a definição de caso segundo o Ministério da Saúde. Caso suspeito: paciente com febre e exantema maculopapular, com um ou mais dos seguintes sintomas e sinais: tosse, coriza, conjuntivite; ou paciene com história de viagem ao exterior nos últimos 30 dias ou contato com alguém que viajou. Vacinados podem ser suspeitos. Caso confirmado: paciente suspeito e que foi comprovado por achado laboratorial ou epdiemiológico ( contato com casos confirmados e com os primeiros sintomas entre 7 e 18 dias da exposição). Caso descartado: paciente suspeito e que não foi comprovado como caso, devido a critério laboratorial com resultado não reagente ou por não ter tido contato com casos confirmados; ou ter tido contato com casos que foram descartados por critério laboratorial ou na localidade houver surtos de outras doenças exanemáticas febris (aqui analisar criteriosamente). TREINAMENTO: Questão 1 - 2016 - AM -COMISSÃO ESTADUAL DE RESIDÊNCIA MÉDICA DO AMAZONAS Paciente 9 meses retorna de Fortaleza com quadro de febre de 39oC, tosse produtiva, rinorréia seromucosa, conjuntivite e fotofobia. Nas últimas 24 horas, notou-se surgimento de pequenas manchas com halo eritematoso em mucosa jugal posterior. Sua principal suspeita diagnóstica seria: a) Escarlatina b) Sarampo c) Rubéola d) Eritema infeccioso Questão 2 - 2016 -RS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Criança de 9 meses apresentou febre, hiperemia conjunival bilateral com intensa fotofobia, rinorréia e tosse por dois dias. Ao ser examinada no terceiro dia do início dessas manifestações, estava com 39oC de temperatura, prosada e chorosa. Na orofaringe, na parte interna das bochechas e na altura dos pré-molares, apresentava pontos esbranquiçados sobre uma superfície hiperemiada. Sem outros achados. O diagnóstico mais provável desse lactente é: a) Dengue

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b) Sarampo c) Herpangina d) Doença de Kawasaki e) Febre faringoconjuntival por enterovírus Questão 3 - 2016 - RJ - HOSPITAL NACIONAL DO CÂNCER O sarampo é uma das doenças exantemáticas de maior morbimortalidade, especialmente em desnutridos. Estudos atuais demonstraram que a suplementação de determinada vitamina no dia do diagnóstico pode reduzir a morbimortalidade dessa doença. Assinale abaixo a alternativa que contém a vitamina indicada para a suplementação. a) Viamina A b) Vitamina B12 c) Vitamina C d) Vitamina E COMENTÁRIOS: Questão 1 - 2016 - AM -COMISSÃO ESTADUAL DE RESIDÊNCIA MÉDICA DO AMAZONAS Manchas de Koplic estão descritas na questão, pontos branco-azulados na mucosa bucal próximo aos molares. Descritas alterações típicas dos pródomos. Criança com menos de 1 ano, ou seja, não recebeu a priemria dose da vacina do sarampo. Além disso, houve um surto no Ceará em 2015. Questão 2 - 2016 -RS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Conjuntivite intensa, não purulenta; Mancha de Koplic é um enantema patognomônico com surgimento antes do exantema, sendo suficiente para o diagnóstico. Rash de aspecto morbiliforme + progressão craniocaudal lenta com início na linha de implantação dos cabelos + descamação furfurácea. Gabarito oficial B. Questão 3 - 2016 - RJ - HOSPITAL NACIONAL DO CÂNCER Não há tratamento específico para o sarampo. Como a deficiência de vitamina A é um fator de risco para a doença, a OMS recomenda que a vitamina A seja administrada em duas doses em todas as crianças ( no dia do diagnóstico e no dia seguinte), repetindo em 4 semanas caso haja alterações oftalmológicas características da carência da mesma. Gabarito oficial A.

OBSTETRÍCIA Tarefa-assunto: Gemelaridade Conteúdo da tarefa: Leia os temas abaixo na apostila e após leia as dicas Apostila: Doenças Clínicas na Gravidez Tópicos: - Gemelaridade

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Conteúdo das dicas: 1) Gemelaridade é a presença simultânea de dois ou mais fetos no útero materno ou fora dele. 2) Pode ser classificada quanto:

Número de ovos fertilizados

MONOZIGÓTICOS (MZ): divisão embrionária, partilham mesmo material genético

DIZIGÓTICOS (DZ): fecundação de diferentes ovos, material genético diferente

Número de placentas (CÓRIONS)

MONOCORIÔNICO (MC): partilham a mesma placenta, gestação de maior risco

DICORIÔNICO (DC): placentas diferentes

Número de cavidades amnióticas

MONOAMNIÓTICO (MA): partilham a mesma cavidade amniótica

DIAMNIÓTICO (DA): cavidades amnióticas diferentes O que define é o momento em que ocorrer divisão celular:

MZ com divisão nos três primeiros dias: DC e DA

MZ com divisão entre o quarto e oitavo dia: MC e DA

MZ com divisão entre oitavo e 12º dia: MC e MA

MZ com divisão entre 13º e 15º dia: MC e MA

Qualquer divisão MZ além do 15º dia: siameses!

3) Os principais fatores de risco para gemelaridade são:

História familiar (DZ)

Raça negra (DZ)

Idade (aumenta até os 37 anos) (DZ)

Técnicas de fertilização (DZ e MZ) 4) O diagnóstico pode ser dado através da USG

Sinal do "T": MC

Sinal do lambda / "Y": DC Apenas em identificação de diferentes sexos confirma a dizigotia! 5) São indicações de parto cesáreo na gestação de gemelares:

≥ 3 fetos

Gestação monoamniótica

Síndrome de transfusão feto-fetal

Gêmeos unidos

Fetos não cefálicos < 1500g

Feto 1 cefálico e feto 2 não cefálico ( a apresentação mais como cefálica-cefálica)

6) As principais complicações gerais da gestante são:

Anemia

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hiperêmese gravídica

Descolamento prematuro de placenta

Diabetes gestacional

Pré-eclâmpsia

Polidrâmnio

7) As principais complicações específicas do fetos são:

Síndrome de transfusão feto-fetal / gêmelo-gemelar (anastomose vascular na situação monocoriônica)

Feto doador: pálido, oligodramnia, CIUR

Feto receptor: polidramnia, hidrópsia

INFECTOLOGIA Tarefa-assunto: Síndrome diarreica Conteúdo da tarefa: Apostila: Síndrome diarreica Tópicos: 1) Síndrome diarreica 2) Diarreias agudas Estude os tópicos citados acima. Em seguida, faça os exercícios referente aos tópicos (tempo ideal máximo de resolução: 10 minutos). Conteúdo das Dicas: 1) DIARREIA = aumento na frequência ou volume de fezes; fezes amolecidas /líquidas + desconforto abdominal / urgência 2) CLASSIFICAÇÃO = aguda (< 2 semanas) x crônica ( >4 semanas) 3) ALTA ( grande volume / baixa frequência / restos alimentares) x BAIXA (pequeno volume / alta frequência / tenesmo / sangue, muco ou pus) 4) Diarreia inflamatória >>>> SANGUE, MUCO ou PUS nas fezes. 5) Diarreia funcional >>>>>> diagnóstico de exclusão. 6) Diarreia gordurosa (esteatorreia) >>>>>> má absorção ou má digestão 7) Diarreias agudas:

Gastroenterite viral - Principais agentes etiológicos das diarreias agudas - Rotavírus: causa mais grave em crianças < 2 anos

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- Norovírus: principalmente em adultos

Gastroenterite bacteriana - E.coli: enteroTOXIgênica: diarreia dos viajantes; autolimitada enteroPATOgênica: surtos em neonatos enteroHEMORRágica: cepa O157:H7 (decore); síndrome hemolítico-urêmica >> anemia hemolítica microangiopática, insuficiência renal e plaquetopenia enteroinvasiva enteroagregativa - Salmonella: pode ser invasiva ou não invasiva; 5% dos casos >> BACTEREMIA (abscessos, meningite, osteoliemite na anemia falciforme...) - Shigella: 2a mais relacionada à síndrome hemolítico-urêmica; associação com hiponatremia / hipoglicemia e convulsões. - Campylobacter jejuni: associação com síndrome de GUILLAIN- BARRÉ e PSEUDOAPENDICITE (dor abdominal severa). - Clostridium difficile: ATENÇÃO >>>>>> colite pseudomembranosa: fator de risco = uso de antibióticos (principalmente CLINDAMICINA, cefalosporinas e quinolonas); diagnóstico através da pesquisa de toxinas A e B nas fezes, coprocultura ou pseudomembranas na colonoscopia; tratamento com METRONIDAZOL OU VANCOMICINA oral ou enteral. - Yersinia: adenite mesentérica / pseudoapendicite. - S. aureus: maionese, pastas, ovos, cremes contaminados, sintomas algumas horas após ingestão. - Vibrio cholerae: contaminação por água e alimentos; diarreia aquosa MUITO VOLUMOSA (água de arroz) >>>>> DESIDRATAÇÃO RÁPIDA E INTENSA; antibiótico de escolha = TETRACICLINA ou DOXICICLINA ** PSEUDOAPENDICITE = Campylobacter e Yersinia ** GUILLAIN-BARRÉ = Campylobacter ** COLITE PSEUDOMEMBRANOSA = Clostridium difficile ** CÓLERA = diarreia volumosa e intensa desidratação >>> "CICLINAS"

Gastroenterite parasitária (será vista em outra tarefa!)

Gastroenterite por Medicamentos

8) Investigação: 1. Cronologia e característica das fezes 2. Há sinais de alarme? Desidratação Fezes sanguinolentas Febre alta e toxemia

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Idosos > 70 anos Imunocomprometidos Uso recente de ATB 3. Solicitar exames

Hemograma completo Bioquímica com eletrólitos Exame das fezes (Parasitológico e elementos anormais nas fezes, coprocultura, sangue oculto e toxinas A e B) 9) Tratamento: HIDRATAÇÃO - base do tratamento ANTIBIÓTICOS – nas diarreias invasivas e sinais de alarme >>> QUINOLONAS (Ciprofloxacino) Se suspeitar de Giardia ou de clostridium a escolha é o METRONIDAZOL Diarreia invasiva + dor abdominal SEM febre (suspeitando de E.coli entero-hemorrágica) NÃO fazer ATB (pode liberar toxinas) EXERCÍCIOS

Caro aluno, muita atenção às orientações abaixo para o aproveitamento máximo da resolução de exercícios: 1 - Busque um lugar isolado, evitando qualquer interferência de telefone, pessoas, etc. 3 – Cronometre o tempo. Em hipótese alguma pare o cronômetro. Por exemplo, deu vontade de ir ao banheiro vá e saiba lidar com o prejuízo. 4 – Você deverá resolver todas as questões sem olhar o gabarito e os comentários. 5- Resolva o máximo de questões dentro do tempo estipulado. Após o término do tempo, resolva as questões que faltaram. 6- Confira o gabarito. 7- Marque as questões que errou ou que ficou em dúvida (mesmo que tenha acertado). 8- Analise os comentários das questões que errou ou ficou em dúvida

2014 - HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE RP DA USP- SP 1- ID: Homem, 68 anos de idade, em atendimento no ambulatório. HMA: queixa-se de diarreia há 20 dias com fezes líquidas, amareladas, sem sangue, pus ou restos alimentares. Relata 7 a 8 evacuações ao dia, com despertar noturno e discreto desconforto em flanco esquerdo. Antecedentes de gastrite (sic) em uso de bloqueadores de secreção ácida e tratamentos para sinusite bacteriana em duas ocasiões nos últimos dois meses. Nega ter familiares ou contatos próximos com quadro semelhante. EF: abdome globoso, sem sinais de defesa, ruídos hidroaéreos normoativos, sem outras alterações. ES: Hemograma: sem alterações. Parasitológico de fezes: negativo. Pesquisa de Isospora e Cryptosporidium: Negativas. Coproculturas: Negativas. Colonoscopia: Colite crônica inespecífica, ausência de granulomas, presença de tampão mucoso fibrinoleucocitário. A conduta mais adequada é: a) Ciprofloxacina. b) Prednisona. c) Metronidazol.

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d) Sulfassalazina. 2014 - HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN- SP 2- Um menino de 2 anos apresenta quadro de disenteria há 3 dias. Há 4 horas apresentou crise convulsiva tônico-clônica generalizada. A gastroenterite que está mais associada a convulsões é a causada por: a) Shigella dysenteriae. b) Salmonella typhi. c) Salmonella enteritidis. d) Yersinia enterocolitica. e) Campylobacterjejuni. 2013 - HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN - SP 3- Uma mulher de 40 anos apresenta diarreia intensa acompanhada de náuseas, mal-estar geral, febre e desidratação. A colonoscopia mostra placas amarelas elevadas, aderentes disseminadas, com diâmetro até 2 cm, acometendo o reto e sigmoide. O diagnóstico é de colite: a) por Clostrídium difficile. b) da doença de Crohn. c) por Entamoeba histolytica. d) ulcerativa idiopática. e) por infestação helmíntica maciça. 2013 - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ALCIDES CARNEIRO-PB 4- É a causa mais comum de diarreia aguda: a) Ingestão de toxinas. b) Uso de drogas. c) Agente infeccioso. d) Quimioterapia. e) Impactação fecal. 2013 - PROVA UNIFICADA DE SANTA CATARINA - SC 5- Assinale a alternativa mais adequada na diarreia aguda: a) Nos doentes com diarreia aguda com muco e com sangue (ou diarreia inflamatória), a doença é leve e autolimitada. Melhora num prazo de 5 dias com o uso de agente antidiarreico; a investigação diagnóstica é desnecessária. b) Em todos os doentes com diarreia aguda com muco e com sangue (ou diarreia inflamatória), a doença é leve e autolimitada. Orientar aumento de ingesta de líquidos ou lactobacilos. c) Em todos os doentes com diarreia aguda com muco e com sangue (ou diarreia inflamatória), a doença é de leve a moderada. Não é necessária investigação diagnóstica. d) Na maioria dos doentes com diarreia aguda aquosa sem muco e sem sangue (ou não inflamatória aguda), a doença é leve e autolimitada. Melhora num prazo de 5 dias com a terapia de reidrataçâo simples e/ ou agente antidiarreico; a investigação diagnóstica é desnecessária. e) Em todos os doentes com diarreia aguda com muco e com sangue (ou diarreia inflamatória), a doença é de discreta a leve. Não é necessária investigação diagnóstica. Orientar ingesta de carvão

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ativado GABARITO: 1.C. Comentário: apesar do quadro inespecífico nos alarma a questão de várias evacuações diárias despertarem o paciente a noite; há também o relato de uso recente de antibióticos, o que deve sempre lhe chamar atenção nas questões para a possibilidade de colite pseudomembranosa, confirmada pela colonoscopia que apresenta um tampão mucoso > pseudomembranas, complementado pela dosagem de toxinas A e B e cujo tratamento é feito com METRONIDAZOL ou VANCOMICINA orais/enterais.

2.A. Comentário: lembre-se que diarreia + convulsões deve nos vincular diretamente ao diagnóstico do agente Shigella! o segundo agente mais associado à síndrome-hemolítico urêmica (após a E.coli OH157:H7), e também associado a quadros de HIPOnatremia e HIPOglicemia (SHIGELLA > CONVULSÕES / SHU / DISTÚRBIOS ELETROLÍTICOS) 3.A. Comentário: a presença de pseudomembranas pela colonoscopia é diagnóstica de colite pseudomembranosa, causada pelo agente Clostridium difficile.

4.C. Comentário: a principal causa de diarreia aguda é infecciosa, sendo os principais agentes os vírus.

5.D. Comentário: quadros de disenteria não costumam ser tão benignos a ponto de tomarmos condutas expectantes, agentes antidiarreicos são contraindicados e em geral está indicada antibioticoterapia.

NEUROLOGIA Tarefa-Assunto: AVE Isquêmico Conteúdo da tarefa: Apostila: Déficit Neurológico Focal e Difuso Tópico: AVE isquêmico Estude o tópico acima. Em seguida, faça os exercícios referente aos tópicos (tempo ideal máximo de resolução: 20 minutos). Conteúdo das Dicas: 1) AVE Isquêmico (até 85% dos casos): trombótico (quando lacunar = infarto de até 2cm decorrentes da obstrução de pequenas artérias perfurantes) ou embólico (mais comum cardioembólico, cujo principal fator associado é a fibrilação atrial). O principal fator de risco é a HAS! - TC de crânio sem contraste: afasta hemorragia, detecta isquemia 24 a 72h depois;

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- Ressonância de crânio: diagnóstico imediato da isquemia, melhor para avaliar tronco, cerebelo e a isquemia lacunar. A RMN de difusão e perfusão, quando realizadas em combinação conseguem definir áreas de infarto isquêmico e áreas de penumbra respectivamente. - As apresentações clínicas dependem dos territórios acometidos (carotídeo – anterior; lacunar ou vertebrobasilar – posterior) - O território mais afetado é a ACM (cerebral média):

Hemiparesia/plegia contralateral à lesão (poupa o pé)

Paralisia facial central contralateral à lesão (a hemiface superior é poupada!)

Hemianestesia contralateral à lesão (poupa o pé)

Apraxia contralateral à lesão

Desvio da língua para o lado plégico

Desvio do olhar conjugado (“olhando para a lesão”)

Afasia motora ou sensorial (se hemisfério dominante)

Anosognosia e heminegligência (se hemisfério não dominante) - O acometimento da ACA é raro, mas quando ocorre pode levar à plegias/parestesias que acometem pernas e pé, e quando há o acometimento bilateral (principalmente em situações de variações anatômicas) pode levar a Síndrome do Lobo Frontal com mutismo acinético, reflexos primitivos, descontrole esfincteriano e síndrome de liberação frontal.

- Lacunar (acometimento das artérias penetrantes/ lenticulo-estriadas, sendo mais comum acometer a cápsula interna) = Hemiplegia pura de todo o dimídio é o quadro mais comum. - Território posterior (vertebrobasilar):

Disfunção visual (lobo occipital)

Síndrome cerebelar (cerebelo) – ataxia cerebelar, disartria (fala escandida), nistagmo, vertigem

Síndromes cruzadas de tronco (tronco cerebral) – acometimento motor ou sensitivo contralateral e de nervo craniano ipsilateral. As de Weber (mesencéfalo – pega o 3º par), Foville (ponte – pega o 6º e 7º pares) e Wallemberg (bulbo – pega o 9º e 10º pares) são as mais cobradas nas provas.

DICA: para graduação dos sintomas é utilizada a escala do NIHSS que vai de 0 a 42. Engloba diversos itens avaliados no exame neurológico e é útil como ferramenta auxiliar na decisão de trombólise (NIHSS muito baixo – menor que 4 - representa maior risco que benefício, assim como NIHSS muito elevado – maior que 22 -, de pior prognóstico) e como avaliação de resposta positiva à trombólise (recuperação completa ou redução de 8 pontos). 2) Trombólise: até 4,5 horas do déficit (alteplase apenas!!!). Checar contraindicações (reveja tabela de contraindicações no material que tem disponível para estudo). CUIDADO! Caso o paciente ou familiares não consigam definir o horário EXATO do início do déficit deverá ser considerado o último horário em que o paciente foi encontrado sem as alterações neurológicas.

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3) Tombectomia mecânica: NOVIDADE! Em 2017 foram publicadas novas diretrizes sobre o tratamento endovascular do AVE isquêmico. Dentre os critérios de inclusão estão: pacientes adultos, com oclusão arterial proximal da circulação anterior (ACM segmento M1 ou segmento intracraniano da carótida interna); déficit significativo, porém com core isquêmico no exame de imagem relativamente pequeno (ASPECTS > ou igual a 6); delta T de até 6 horas do início dos sintomas e idealmente, sendo realizada trombólise IV anterior ao procedimento. 4) Tolera-se PA até 220x120 mmHg (lembre-se que existe uma área de penumbra que ainda pode ser “salva” mantendo uma boa perfusão cerebral), mas devemos usar hipotensores nos seguintes casos:

PA > 220x120 mmHg (reduzir em 15% nas primeiras 24h)

PA > 185x110 mmHg quando indicado uso de trombolítico

PA > 180x105 mmHg quando durante e 24h após uso de trombolítico

Em casos de emergência hipertensiva associada (IAM, angina instável, dissecção aórtica, edema agudo do pulmão, eclampsia)

Recomendação= Labetalol (indisponível no Brasil). Segunda escolha e principalmente se PA diastólica > 140 mmHg = Nitroprussiato de sódio. 5) Terapia com AAS deverá ser iniciada nos primeiros dias (após 24h se trombólise); heparina profilática também, afim de prevenir TVP e TEP. 6) Se cardioembolia > anticoagulação plena para evitar novos eventos. 7) Se causa trombótica > antiagregação plaquetária com AAS + estatinas de alta potência; endarterectomia carotídea até duas semanas do evento (quando há obstrução entre 70-99% + déficit compatível). Uma opção em pacientes com risco cirúrgico elevado é a angioplastia carotídea com stent. 8) Ataque isquêmico transitório (AIT) = isquemia sem infarto neuronal ao exame de imagem. Pode ser causado por baixo fluxo sanguíneo ao território cerebral ou microembolias. Os sintomas em geral são fugazes, mas podem se repetir. Aumenta o risco de AVC, devendo ser investigada a causa (cardioembolia? ateroembolia? aterotrombose?) para que sejam instituídas as medidas de prevenção adequadas. EXERCÍCIOS Caro aluno, muita atenção às orientações abaixo para o aproveitamento máximo da resolução de exercícios: 1 - Busque um lugar isolado, evitando qualquer interferência de telefone, pessoas, etc. 3 – Cronometre o tempo. Em hipótese alguma pare o cronômetro. Por exemplo, deu vontade de ir ao banheiro vá e saiba lidar com o prejuízo. 4 – Você deverá resolver todas as questões sem olhar o gabarito e os comentários.

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5- Resolva o máximo de questões dentro do tempo estipulado. Após o término do tempo, resolva as questões que faltaram. 6- Confira o gabarito. 7- Marque as questões que errou ou que ficou em dúvida (mesmo que tenha acertado). 8- Analise os comentários das questões que errou ou ficou em dúvida 1. Homem, 75 anos de idade, refere hipertensão e dislipidemia há 20 anos, em uso irregular de enalapril e atorvastatina. Em consulta no PA, refere tontura e perda dos movimentos de membros superior e inferior à direita há 6 horas. Nega queixa de dor precordial ou torácica, dispneia, cefaleia, tontura, náuseas ou alteração visual no momento. EF: BEG, corado, hidratado, eupneico, afebril, consciente e orientado. Ausculta pulmonar sem alterações. Força diminuída 2+/4+ em membros superior e inferior direitos. FC: 72 bpm, PA: 200 x 110 mmHg. Tomografia confirma acidente vascular isquêmico recente à esquerda, sem evidência de sangramentos. A conduta imediata mais adequada em relação à pressão arterial é: A ) Metoprolol endovenoso. B ) Nitroprussiato de sódio. C ) Enalapril via oral. D ) Expectante. 2. Homem, 75 anos, tabagista, hipertenso e diabético, refere há 1 dia episódio de perda súbita da força muscular nos membros superior e inferior direitos, com duração de aproximadamente 30 minutos, desaparecendo de modo completo, sem sequelas. A ALTERNATIVA CORRETA É: A ) O diagnóstico é de ataque isquêmico cerebral transitório e é decorrente de placas de ateroma na artéria carótida comum direita. B ) Deve ser iniciado o uso de anticoagulantes e estatinas, orientado o abandono do tabagismo e o controle rigoroso da hipertensão arterial e do diabete melito. C ) Como avaliação inicial, deve-se realizar arteriografia das carótidas para identificar as lesões ateromatosas. D ) Caso haja estenose da artéria carótida interna > 70%, está indicada endarterectomia ou angioplastia. 3. Mulher de 66 anos apresentou 3 episódios de ataques isquêmicos transitórios em uma semana, respectivamente, uma hemiparesia esquerda, uma amaurose em olho direito e uma ataxia com diplopia. Dentre as alternativas, assinale aquela que mais provavelmente deverá explicar a causa dessas manifestações. A ) Doença aterosclerótica de carótidas. B ) Forame oval patente. C ) Trombo em ventrículo esquerdo. D ) Tumor do sistema nervoso central. 4. Um paciente é trazido ao pronto socorro 1 hora após apresentar hemiparesia desproporcionada à esquerda. Apresenta PA=150x90 mmHg. Neste caso: A) Dependendo do exame de imagem, o paciente poderá receber r-tPA B) Deve-se realizar tomografia de crânio e ecocardiograma transesofágico

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C) Deve receber estreptoquinase e AAS se a tomografia de crânio for normal D) A pressão arterial deve ser controlada com droga de ação lenta 5. Um homem de 79 anos, sem comorbidades prévias conhecidas começou a apresentar há 30 minutos, subitamente, hemiplegia direita. O paciente encontra-se consciente, com PA= 175x100mmHg, hemiplegia direita e afasia de expressão. Realizada TC de crânio sem contraste que não mostra alterações. Assinale a conduta terapêutica mais adequada: a) Monitorização invasiva da PA e início de anti-hipertensivo venoso b) Controle rigoroso da PA com medicação intravenosa e heparinização plena c) Repouso e monitorização neurológica apenas d) Início imediato de anti-hipertensivo e AAS após 48h e) Repouso, monitorização não invasiva da PA e trombólise com rt-PA 6. Um homem de 75 anos refere hipertensão e dislipidemia há 20 anos, em uso irregular de enalapril e atorvastatina. Está em consulta no pronto atendimento, história da moléstia atual: tontura e perda dos movimentos dos membros superior e inferior à direita há 6 horas. Nega queixa de dor precordial ou torácica, dispneia, cefaleia, tontura, náuseas ou alteração visual no momento. Exame físico: bom estado geral, corado, hidratado, eupneico, afebril, consciente e orientado. A ausculta pulmonar não tem alterações. Além disso, força diminuída (2+/4+) nos membros superior e inferior direitos; FC = 72 bpm e PA = 200 x 110 mmHg. Exame de imagem: Tomografia que confirma acidente vascular isquêmico recente à esquerda, sem evidência de sangramentos. A conduta imediata mais adequada com relação a PA é: a) Metropolol intravenoso. b) Nitroprussiato de sódio. c) Enalapril oral. d) Expectante. e) Nenhuma das anteriores. 7. Maura, 64 anos, é examinada no hospital, apresentando enfraquecimento do braço direito e queda facial do lado esquerdo. Sua pressão arterial está em 180 x 105 mmHg. Qual a conduta para hipertensão? Assinale a alternativa CORRETA: a) Reduzir a pressão arterial para menos de 160 x 80 mmHg por meio da administração de Labetalol. b) Reduzir a pressão arterial para menos de 130 x 80 mmHg. c) Reduzir a pressão arterial para menos de 160 x 80 mmHg, caso seja elegível para receber rtPA. d) Reduzir a pressão arterial para menos de 160 x 80 mmHg por meio da administração de nitroprussiato de sódio. e) Não intervir na pressão arterial da paciente, mas continuar a monitorá-la. 8. Paciente apresentou acidente vascular cerebral há uma semana, que lesionou a área motora do hemisfério direito. No seu exame encontraremos hemiplegia _____,_______ profunda ______ e sinal de Babinski à________. a) Flácida direita - hiporreflexia - direita - direita. b) Espástica esquerda - hiper-reflexia - esquerda - esquerda.

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c) Flácida esquerda - hiporreflexia - esquerda - esquerda. d) Espástica esquerda - hiporreflexia - esquerda - esquerda. e) Espástica direita - hiper-reflexia - esquerda - direita. 9. Paciente de 63 anos de idade, com história de diabetes, hipertensão arterial e tabagismo, apresenta um dia de evolução de afasia e hemiparesia à direita, com recuperação parcial do déficit. O exame físico confirma o déficit, apresenta bulhas cardíacas rítmicas. Tomografia inicial evidenciou hipodensidade em território de artéria cerebral média esquerda e calcificações vasculares. Assinale a alternativa que contém a intervenção não indicada no caso: a) Endarterectomia, em caso de achado de estenose carotídea > 70% ipsilateral. b) Uso de AAS. c) Anticoagulação com antagonistas da vitamina K. d) Cessação do tabagismo. e) Estatina em alta dose. 10. Idoso, 68 anos de idade, deu entrada no hospital com rebaixamento do nível de consciência, Glasgow de 11, perda motora no lado esquerdo de início súbito. Sua tomografia de crânio mostra-se dentro da normalidade para a idade. Podemos assim considerar que sua pressão de 190 x 110 mmHg deve nortear a seguinte conduta. Assinale-a. a) Deve ser abaixada toda vez que ultrapassar 180 x 110 mmHg. b) Deve ser tolerada até 210 x 120 mmHg. c) Depende se a proposta de tratamento é de trombólise ou não. d) Independente do que ocorrer irá normalizar em três dias. GABARITO 1. D. Comentário: trata-se de um AVEi com paresia em dimidio direito há 6 horas, o que já não indica trombólise. O controle da PA no AVEi deverá ser feito da seguinte forma: iniciamos medicação venosa quando PA > 220x120 mmHg ou PA > 185x110 mmHg quando indicado uso de trombolítico ou PA > 180x105 mmHg quando durante e 24h após uso de trombolítico ou em casos de emergências hipertensivas associadas (encefalopatia, IAM, angina instável, dissecção aórtica, edema agudo do pulmão, eclampsia). Logo, a conduta é expectante. 2. D. Comentário: Estenose carotídea entre 70%-99% associada a alteração clínica compatível com o lado da estenose (ex: hemiparesia direita com estenose carotídea esquerda), mesmo que transitória, indica endarterectomia carotídea. 3. C. Comentário: episódios repetidos de AIT sugerem microembolizações, cuja principal fonte identificável é cardioembólica. Quanto à doença carotídea, o fato de a apresentação clínica ser compatível com circulação anterior e posterior e de lados diferentes, torna menos provável a fonte carotídea. 4. A. Comentário: déficit neurológico focal há menos de 4,5h em paciente com TC de crânio sem sinais de sangramento (e sem contraindicações) indica trombólise com alteplase.

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5. E. Comentário: o paciente apresenta um déficit neurológico agudo e TC de crânio normal, até que se prove o contrário, trata-se de um AVE isquêmico com deltaT de 30 minutos. Não havendo contraindicações e com a PA < 185x110 mmHg podemos iniciar trombolítico, tomando o cuidado de mantê-la < 180x105 mmHg durante e até 24 horas após a trombólise. 6.D. Comentário: as questões de controle pressórico no AVE isquêmico são frequentes. Aqui mais uma que pergunta sobre a conduta em relação a PA de um paciente com 200x110 mmHg. Como o tempo de déficit já ultrapassou o delta para trombólise, devemos manter a PA abaixo de 220x120 mmHg ou reduzi-la caso haja alguma outra emergência hipertensiva em curso, o que não é o caso. Logo, a conduta deve ser expectante. 7.E. Comentário: nesta questão não há menção quanto à indicação ou não de trombólise, mas mesmo que esteja indicada, o limite de PA para início é de 185x110. Mas lembre-se que a PA deverá ser mantida 5mmHg abaixo deste valor durante e nas próximas 24 horas da infusão (180x105 mmHg). 8.B. Comentário: cuidado com essa questão, pois o detalhe é que o AVC ocorreu há uma semana, já passou a fase aguda, logo a apresentação será de uma clássica síndrome piramidal, com espasticidade, hiperreflexia e babinski contralateral à área isquêmica no exame de imagem. 9.C. Comentário: pacientes com AVE isquêmico tem indicação de investigação da causa para evitar novos eventos. Caso haja obstrução carotídea entre 70-99% compatível com o local do déficit (ipsilateral a área isquêmica) há indicação precoce de endarterectomia ou angioplastia; a anticoagulação com antagonistas de vitamina K só estão indicadas para pacientes com fonte cardioemboligênica como a fibrilação atrial (no caso o paciente está em ritmo regular). Está indicado início de AAS e estatinas de alta potência, além do controle de fatores de risco como pressão, glicemia e cessação do tabagismo. 10.C. Comentário: aqui nosso paciente tem uma PA de 190x110mmHg, o que faremos com a PA dele dependerá da indicação de trombólise. Mais uma vez, para não esquecer... é necessário controle da PA para abaixo de 220x120 mmHg ou 185x110 mmHg se indicar trombólise com necessidade de manutenção da PA abaixo de 180x105 mmHg durante e 24h após a infusão do trombolítico.

CIRURGIA Tarefa-assunto: Trauma de tórax Conteúdo da tarefa: Apostila: Trauma e queimadura Tópicos: Trauma de Tórax Leia os tópicos acima na apostila, leia as dicas e depois faça os exercícios contidos na tarefa.

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Conteúdo das dicas: 1- Indicações de toracotomia em centro cirúrgico: o mais importante é o hemotórax maciço - drenagem imediata de 1500 ml ou saída de 200 - 300 ml/h após a drenagem inicial. Técnica: esternotomia mediana Indicações de toracotomia na sala de trauma (toracotomia de reanimação): PCR em vítima de trauma penetrante de tórax, que apresente sinais de vida - massagem cardíaca aberta + HV vigorosa. Técnica: toracotomia anterior esquerda Obs: sinais de vida = reatividade pupilar, esforço respiratório espontâneo, pulsos palpáveis, movimentos de extremidades, atividade elétrica cardíaca organizada no ECG. 2- Pneumotórax hipertensivo: entrada contínua de ar na cavidade pleural, cursando com compressão pulmonar e desvio de mediastino, com diminuição do retorno venoso, hipotensão e choque. A principal causa é a ventilação com pressão positiva em pacientes com lesões pleuropulmonares. O diagnóstico é clínico!!! Com tratamento imediato!! NUNCA solicitar Rx tórax!! Clínica: MV diminuído, hipertimpanismo, enfisema subcutâneo, hipotensão, turgência jugular. Tratamento: - salvador: toracocentese com jelco 14 ou 16 no segundo espaço intercostal, linha hemiclavicular (realizar na borda superior do arco costal, para evitar lesão vasculonervosa) - definitivo: toracostomia entre o quinto e o sexto espaço intercostal, entre as linhas axilares anterior e média, com drenagem em selo d'água. Se mesmo com o tratamento, o pneumotórax se mantiver hipertensivo = lesão de brônquio fonte ou traquéia (fístula broncopleural) = broncoscopia (para confirmação), seguida por toracotomia. 3- Pneumotórax aberto: lesão penetrante torácica com entrada de ar diretamente na cavidade pleural. Se a ferida for maior que 2/3 do diâmetro da traquéia, o ar entrará preferncialmente pela ferida, pois não há resistência!! Tratamento imediato: curativo de 3 pontos. Este curativo funciona como uma válvula, que colaba na inspiração, impedindo a entrada de ar...porém, que se abre na expiração, permitindo a saída de ar. OBS: se ocluir a ferida, o pneumotórax se tornará hipertensivo, pois o ar continuará entrando pela via aérea, e não terá como sair. Tratamento definitivo: drenagem em selo d'água seguido pelo fechamento do pneumotórax no centro cirúrgico. 4- Tórax instável: trauma fechado com o desprendimento de um segmento da parede torácica com o resto da caixa torácica - fratura de duas ou mais costelas em dois ou mais pontos. Logo, este pedaço solto da parede óssea acabará por colabar na inspiração e abaular na expiração = respiração paradoxal! Esta respiração não é capaz de levar à insuficiência respiratória!! O que deteriora o paciente é a contusão pulmonar por trás do quadro (sangue em vias aéreas inferiores)!!!! Tratamento: suporte!! Oxigênio/IOT + analgesia, e aguardar que o sangue da contusão pulmonar

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seja reabsorvido. HV cautelosa para não piorar a hemorragia. Lembre-se - armadilhas da fase B: pneumotórax hipertensivo, pneumotórax aberto e tórax instável!!! Suspeitou = tratou!!! 5- Pneumotórax simples - quando drenar? - maior que 1/3 do volume pulmonar - antes de IOT - a VM pode torná-lo hipertensivo!!!! - antes de transporte aéreo 6- Hemopneumotórax refratário ao tratamento = abordagem cirúrgica! Se a causa for uma lesão penetrante por projétil de fogo, realizar a trajetotomia (abordar o trajeto da bala nos órgãos)!! 7- Tamponamento cardíaco: diagnóstico CLÍNICO!! Suspeitou = tratamento. Clínica: hipotensão arterial, hipofonese de bulhas, turjência jugular (tríade de Beck - presente em 30 - 40% dos casos) Tratamento imediato: pericardiocentese subxifoidiana Tratamento definitivo: toracotomia com reparo da lesão cardíaca Obs: quando houver dúvida, está indicada a USG FAST para pesquisa de derrame pericárdico, mas a confecção de uma janela pericárdica ainda é o melhor método diagnóstico (visualização direta das estruturas). 8- Trauma aórtico --> Mais de 80% morrem na hora. Se o paciente sobreviver, é porque a lesão está tamponada!!!! Se ele estiver com hipotensão refratária, o sangramento é DE OUTRA ORIGEM!! Ou seja, deve-se abordar primeiro a fonte de sangramento, e depois, a lesão aórtica. Principais locais de ruptura: - aorta descendente, após a emergência da subclávia esquerda - aorta ascendente, próximo à valva aórtica - geralmente há fratura de esterno Confirmação diagnóstica: - Rx tórax: alargamento de mediastino (> 8 cm); perda do contorno aórtico - Angio-TC - ECO-TE - Aortografia (padrão ouro) 9- Trauma do Diafragma: Mais comum à esquerda, com dx fácil pelo Rx (estruturas abdominais herniadas para o tórax). Tratamento: laparotomia, com redução da hérnia e rafia do diafragma. 10- Trauma penetrante de tórax: Paciente instável --> toracotomia exploradora Paciente estável --> TC com contraste de tórax e avaliar o trajeto da bala EXERCÍCIOS 1- PSU-Ceará (2017): Um homem de 35 anos foi vítima de agressão à faca, em uma briga de bar.

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Chega à unidade de emergência em choque e é encaminhado à sala de ressuscitação. Ao exame físico, percebe-se ferimento de 2 cm de comprimento ao nível do 6º espaço intercostal esquerdo, próximo ao esterno. As pupilas estão reativas, não há pulsos e evidencia-se movimentos respiratórios espontâneos. Em seguida, um membro da equipe constata que o paciente está em parada cardíaca. Na monitorização, constata-se atividade eletrocardiográfica organizada. Qual a melhor conduta nesse caso? A) Iniciar massagem cardíaca externa. B) Realizar pericardiocentese de alívio. C) Realizar janela pericárdica de alívio. D) Realizar toracotomia de reanimação. 2- UFF (2017): Com relação aos traumatismos torácicos, é correto afirmar que: A) devem ser tratados, em sua maioria, com toracotomia póstero-lateral. B) apoia-se o seu tratamento no uso rotineiro de drenagem torácica para tratamento de hemotórax e pneumotórax. C) podem ser tratados por drenagem do tórax apenas cerca de 10% dos pacientes com hemorragia nele localizada. D) resulta de lesões da circulação pulmonar de alta pressão a maior parte do sangramento no tórax. E) indica-se, nos casos de instabilidade torácica decorrente de fraturas de múltiplas costelas, o tratamento cirúrgico precoce. 3- UFRJ (2017): Após acidente automobilístico, paciente apresenta quadro de insuficiência respiratória aguda, hipotensão arterial, turgência jugular e ausência de murmúrio vesicular no hemitórax direito. A primeira conduta deve ser: a) toracotomia b) intubação orotraqueal c) drenagem no segundo espaço intercostal com jelco calibroso d) traqueostomia 4- Hospital do Câncer de Londrina (2017): O trauma de tórax é uma causa significativa de mortalidade. Muitos pacientes com trauma de tórax morrem após a admissão hospitalar e o manejo adequado é essencial para estes pacientes. Em relação a este tema, analise as assertivas abaixo. I) As maiores repercussões do tórax instável provêm da lesão pulmonar subjacente, a contusão pulmonar, e o tratamento consiste em uma hidratação vigorosa com soluções cristalóides. II) Os pacientes que chegam com lesão torácica penetrante sem pulso, porém com atividade elétrica miocárdica, podem ser candidatos a toracotomia de emergência. III) Nos pacientes com hemoptise, enfisema subcutâneo ou pneumotórax hipertensivo com desvio de mediastino deve ser aventado a hipótese de lesão traqueobrônquica. IV) Os pacientes com contusão pulmonar devem ser cuidadosamente monitorados e a ventilação mecânica deve ser iniciada precocemente se alterações significativas. Estão corretas as assertivas: A) I e III apenas.

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B) II e IV apenas. C) III e IV apenas. D) I, II e III. E) II, III e IV. 5- Santa Casa-SP (2015): Homem, 45 anos, vítima de atropelamento é admitido no PS trazido com colar cervical, em prancha longa, recebendo oxigênio (6 L/min) através de um cateter nasal. Apresenta-se agitado, com hálito etílico, queixando-se de dor na perna direita que foi mobilizada no atendimento pré-hospitalar. Tem um ferimento corto contuso pequeno em região frontal direita, escoriação e crepitação à palpação da face anterior do hemitórax direito, mas com ausculta pulmonar normal. Perna direita com fratura fechada e pulsos presentes. A oximetria de pulso mostra saturação de oxigênio de 90%. Com relação ao caso: a) A oxigenação desse doente está adequada. b) Esse doente tem indicação de uma via aérea definitiva nesse momento. c) A oximetria de pulso indica uma pressão parcial de oxigênio no sangue arterial superior a 80 mmHg. d) A agitação pode representar um sinal precoce de hipóxia. e) A presença de crepitação indica fraturas de costelas e, portanto, a drenagem de tórax deve ser feita nesse momento. 6- Comissão Estadual de Residência Médica do Amazonas (2015): As alternativas abaixo expressam achados clínicos presentes tanto no Pneumotórax Hipertensivo quanto no Tamponamento Cardíaco, EXCETO: a) Aumento da pressão venosa central. b) Desvio traqueal. c) Hipoperfusão periférica. d) Choque obstrutivo. 7 - Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa (2015): Mariana, 25 anos, é trazida pelo SAMU ao Hospital de Trauma após sofrer acidente automobilístico na BR-230. Ao exame, apresenta-se dispneica, com agitação psicomotora e cianose de extremidades. Sua pressão arterial é de 95 x 65 mmHg, frequência cardíaca de 130 bpm, frequência respiratória de 26 irpm, timpanismo à percussão torácica, ausência do murmúrio vesicular na ausculta e ritmo cardíaco regular com bulhas normofonéticas. O diagnóstico mais provável, nesse caso, é: a) Pneumotórax simples. b) Hemotórax maciço. c) Contusão cardíaca. d) Tamponamento cardíaco. e) Pneumotórax hipertensivo. 8- USP (2014): Mulher de 49 anos de idade chega ao pronto-socorro, trazida pela Equipe de Resgate, em prancha rígida, com colar cervical. Refere queda dentro do ônibus, devido à freada brusca, com colisão do lado direito do tórax contra barra de metal fixa, estando neste momento com muita dor no local da contusão. O acidente ocorreu há 30 minutos, e ela foi a única vítima.

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Nega comorbidades ou utilização de medicamentos. Ao exame clínico, apresenta-se em bom estado geral e corada. Índice de massa corpórea estimado = 30 kg/m2. Pressão Arterial =150 x 110 mmHg, Pulso = 88 bpm, Frequência Respiratória = 28 irpm. Dor e crepitação à palpação do 4°, 5°, 6° e 7° arcos costais direitos, na linha axilar anterior. A expansibilidade torácica e o murmúrio vesicular estão diminuídos no hemitórax direito. Restante do exame clínico normal. Foi realizada radiografia de tórax e optado por drenagem, com diagnóstico de hemopneumotórax e fratura dos arcos costais relacionados acima. Na drenagem, houve saída de 500 ml de sangue em 15 minutos, com drenagem desprezível nos próximos 15 minutos. Em controle radiológico realizado no dia seguinte. Cite os achados radiológicos que sugerem que a drenagem foi adequada. 9- USP (2014): Homem, 22 anos de idade, foi admitido no serviço de emergência trazido pelo Corpo de Bombeiros, vítima de acidente em que sua motocicleta colidiu com um automóvel em via de alta velocidade. No local apresentava 13 pontos na Escala de Coma de Glasgow (ECG), pulso =100 bpm e PA = 80 x 40 mmHg. Foi colocado colar cervical e durante o trajeto até o hospital recebeu a infusão IV de 500 ml de SF 0,9%. No momento do atendimento hospitalar, cerca de 20 minutos após o acidente, sua avaliação apresentava esses parâmetros: ECG = 13, PA = 90 x 60 mmHg, pulso = 105 bpm, FR = 40 irpm e satO2 = 90% (recebendo O2 por máscara facial). A ausculta mostrava murmúrio vesicular presente à direita e diminuído à esquerda onde também havia hipertimpanismo à percussão. Foi realizada drenagem pleural em selo d'água com saída de moderada quantidade de ar e cerca de 300 ml de sangue. Segundo as orientações do ATLS, qual o procedimento a ser realizado na sequência do atendimento? GABARITO 1- Letra D Paciente vítima de trauma torácico penetrante, que evoluiu para PCR, porém apresentando sinais de vida (atividade eletrocardiográfica organizada + movimentos respiratórios espontâneos + pupilas reativas) = toracotomia de reanimação!! 2- Letra B Letra A: incorreta - A maioria não necessita de toracotomia para o tratamento...apenas observação ou drenagem torácica. Letra C: incorreta - A drenagem torácica é realizada muitas vezes...a toracotomia que geralmente só é necessária em cerca de 10 - 15 % dos casos. Letra D: incorreta - A maior parte dos sangramentos provém de lesões da circulação pulmonar que possui baixa pressão... Letra E: incorreta - O tratamento do tórax instável é de suporte, com analgesia + suporte ventilatório. 3- Letra C Paciente que após trauma de tórax evolui para IRA, com turgência jugular + MV abolido em um hemitórax + hipotensão arterial = pensar em hemotórax ou pneumotórax hipertensivo. O que diferencia os dois no exame clínico é a submacicez no primeiro versus o hipertimpanismo do segundo, o que não é relatado no enunciado. Porém, frente a um hemotórax, a conduta é a reposição volêmica + drenagem torácica, o que não está nas opções...Assim, ficamos com a conduta frente a um pneumotórax hipertensivo,

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cujo tratamento salvador é a toracocentese com jelco 14 ou 16 no segundo espaço intercostal direito. 4- Letra C Opção I - incorreta: a reposição volêmica no quadro de tórax instável/contusão pulmonar tem que ser muito cautelosa, pois a hidratação excessiva piora a hemorragia pulmonar...o tratamento é oxigênio + analgesia + suporte ventilatório Opção II - incorreta: a toracotomia de reanimação está indicada para o paciente vítima de trauma penterante do tórax, que evolui para PCR na sala de emergência, e apresenta ainda sinais de vida...o paciente que já chega em PCR na unidade não tem como saber há quanto tempo está parado, não sendo candidato à toracotomia... 5- Letra D Letra A: incorreta - toda vítima de trauma deve manter saturação de O2 > ou = a 95% Letra B: incorreta - O paciente está saturando mal, porém a quantidade e a via de administração de O2 estão insatisfatórias (cateter nasal com O2 a 6 L/min). O paciente deve, então, receber O2 através de máscara facial com reservatório, a uma velocidade de 11 L/min, e não ser submetido a uma IOT imediatamente... Letra C: incorreta - Uma saturação de O2 de 90% indica um nível de PaO2= 60 mmHg Letra E: incorreta - Crepitação = enfisema subcutâneo. A drenagem torácica só está indicada se houver pneumotórax associado. Obs: Curva de dissociação da hemoglobina: Sat O2 = 100% --> PaO2 = 90 mmHg Sat O2 = 90% --> PaO2 = 60 mmHg Sat O2 = 60% --> PaO2 = 30 mmHg 6- Letra B O desvio da traquéia está presente no pneumotórax hipertensivo, no hemotórax maciço, na atelectasia...mas não no tamponamento cardíaco. As demais opções estão corretas. 7- Letra E Agora sim...instabilidade hemodinâmica + MV abolido + hipertimpanismo = pneumotórax hipertensivo, sem dúvidas! 8- Pulmão expandido; ausência de líquido residual. Hemopneumotórax = indicada corretamente a drenagem. Quando solicitar o Raio X? Após a instalação do dreno - para verificar se a drenagem está sendo adequada - avaliar a posição do tubo é a maior preocupação No acompanhamento - para verificar se a drenagem foi adequada - pulmão expandido e ausência de líquido residual indicam a boa drenagem e que pode-se remover o dreno. 9- Reavaliação dos parâmetros vitais ou reavaliação primária. Paciente politraumatizado com hemopneumotórax com indicação de drenagem. Após a realização do procedimento, deve se avaliar novamente os sinais vitais do paciente (PA, Sat O2, pulso e FR) para averiguar se houve uma resposta clínica satisfatória após o procedimento.

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GINECOLOGIA Tarefa-assunto: Vulvovaginites e Vaginoses Infecciosas Conteúdo da tarefa: Leia os assuntos abaixo na apostila e após leia as dicas Apostila: Síndromes de Transmissão Sexual Tópicos: Seção 1 Síndrome do Corrimento Vaginal - Vulvovaginites e Vaginoses Infecciosas (Vaginose Bacteriana/ Candidíase Vulvovaginal / Tricomoníase/ Vaginite Descamativa) Conteúdo das dicas: Dica 1: Vulvovaginite é o processo inflamatório que acomete o trato genital inferior. Envolve a vulva, paredes vaginais e o ectocérvice. Na maioria das vezes será referido na prova e na prática clínica como corrimento vaginal por ser o sintoma predominante. Já a vaginose define a ausência de resposta inflamatória vaginal. Dica 2 : O pH vaginal é ácido, entre 3,8 e 4,2, e o grande responsável por isso são os Lactobacillus acidophilus (bacilos de Doderlein), são as bactérias dominantes do conteúdo vaginal,cerca de 90%. Dica 3: O quadro clinico das vulvovaginites e vaginoses incluem conteúdo vaginal aumentado, prurido e irritação e podem estar associados a odor desagradável, ardência e desconforto. Dica 4: A avaliação diagnóstica inclui: Determinação do pH vaginal: Realizado por fitas medidoras do pH Microscopia direta: Coloca- se o conteúdo vaginal em um lâmina para pesquisa de Candida sp, Trichomonas vaginalis, Clue cells, polimorfonucleares Teste das aminas (Whiff Test): Em outra lâmina coloca- se uma gota de KOH a 10%. O teste é considerado positivo quando se detecta a presença de odor de pescado. Dica 5: Principais vulvovaginites infecciosas: Vaginose bacteriana (VB), candidíase vulvovaginal, tricomoníase e vaginite descamativa. Dica 6: A VAGINOSE BACTERIANA é um conjunto de sinais e sintomas resultante de um desequilíbrio da flora vaginal, que culmina com uma diminuição dos lactobacilos e um crescimento polimicrobiano, cujo fator desencadeante é deconhecido. Entre os anaeróbios o que predomina é a Gardnerella vaginallis. É a principal causa de corrimento vaginal. A VB não é considerada uma DST, pode ser encontrada em mulheres que nunca tiveram um intercurso sexual. O sintoma mais típico é o odor fétido semelhante a peixe podre. O corrimento é fluido homogeneo branco acinzentado, em pequena quantidade não aderente é pode formar microbolhas. A presença de sintomas inflamatórios é raro. Atenção Critérios de Amsel para o diagnostico de VB (MUITO IMPORTANTE PARA AS PROVAS)

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1. Corrimento branco acinzentado, homogeneo, fino 2. PH vaginal > 4,5 3. Teste das aminas (Whiff Test) positivo 4. Visualização de clue cells ou células guia no exame microscópico. Dica 7: Todas as mulheres sintomáticas devem ser tratadas, inclusive as gestantes!!! Regimes recomendados: 1a opção: Metronidazol 500mg VO 12/12h 7 dias 2a opção: Metronidazol 2g Vo dose única, metronidazole gel, clindamicina 300mg VO 12/12h 7 dias, creme de clindamicina. Em gestantes: Metronidazol 500mg VO 12/12h por 7 dias ou clindamicina 300mg VO 12/12h 7 dias. Dica 8: CANDIDÍASE VULVOVAGINAL é uma infecção da vulva e da vagina causada por um fungo do gênero Candida, gram positivo, dimorfo, saprófita do trato genital. É considerada uma doença eventualmente de transmissão sexual. É a segunda causa mais comum de corrimento. O prurido vaginal é o principal sintoma, queimação, disúria, dispareunia, corrimento branco ,grumoso, inodoro, hiperemia e edema vulvar, fissuras da vulva, vagina e colo recobertos por placas brancas aderidas a mucosa. Dica 9: Na maioria dos casos, o quadro clinico e o exame a fresco são suficientes para o diagnóstico. O exame microscópico a fresco com KOH 10% e a coloração de gram revela a presença de pseudohifas em 70% dos casos. O tratamento tem como primeira opção antifúngicos em creme (miconazol, clotrimazol, tioconazol e nistatina). Segunda opção fluconazol, itraconazol e cetoconazol VO. Dica 10: TRICOMONÍASE: - Causada pela infecção por Thricomonas vaginalis, protozoário aerobico flagelado. - Somente se relaciona com a atividade sexual desprotegida. - Homens são portadores assintomáticos. Mulheres também podem ser assintomáticas e a queixa mais comum é o corrimento abundante, amarelo, mal cheiroso e bolhoso. O pH vaginal é maior que 5,0. São frequentes sinais inflamatórios da vagina como ardência, hiperemia e edema. - Um achado altamente específico é a colpite focal ou difusa, o chamado Colo em Framboesa. - O teste de Whiff é positivo, a microscopia a fresco revela o protozoário mas a cultura em meio de Diamond é o método mais sensível e específico. - O tratamento é sistêmico e deve incluir os parceiros. Metronidazol 2g VO dose única é o tratamento de escolha. Ainda pode se usar Tinidazol e secnidazol. O tratamento das pacientes HIV é idêntico. Dica 11: VAGINITE DESCAMATIVA: - É uma vaginite purulenta, crônica, que ocorre na ausência de processo inflamatório cervical ou do trato genital superior. A etiologia é desconhecida, porém 70% das culturas revelam presença de Streptococcus beta hemolítico. - Critérios diagnósticos: 1. Conteúdo vaginal purulento em grande quantidade 2. Ph vaginal alcalino

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3. Microscopia: • Processo descamativo vaginal intenso • Flora vaginal do tipo 3 (substituição da flora lactobacilar por cocos Gram positivos) • Número elevado de polimorfonucleares. - Tratamento : clindamicina creme vaginal por 7 dias.

PEDIATRIA Tarefa-assunto: Rubéola. Eritema infeccioso. Conteúdo da tarefa: Leia os tópicos abaixo na apostila, após leia as dicas e faça os exercícios indicados Apostila: Doenças Exantemáticas na infância Tópicos: - Rubéola - Eritema infeccioso Conteúdo das dicas: TEMA 1 - RUBÉOLA 1) Causada pelo vírus RNA do gênero Rubivirus da família Togaviridae, encontrado em secreções nasofaríngeas, sangue, fezes e urina. O ser humano é o único hospedeiro natural do vírus, que se espalha por gotículas orais ou via transplacentária, nesta causando a rubéola congênita. A grande preocupação relacionada à infecção é a que ocorre no início da gestação sendo devastadora, chamada de Síndrome da Rubéola Congênita. Esse assunto será abordado em neonatologia. A transmissão é maior no período de 5 a 6 dias após o início do exantema. além das secreções nasofaríngeas, pode ser transmitida por contato com objetos contaminados com estas secreçòes ou também com sangue ou urina. 2) Saber bem o quadro clínico é suficiente para a resolução de muitas questões. O quadro nas crianças é mais leve do que nos adultos. a) Incubação: dura de 14-21 dias. b) Pródromos: costumam estar ausentes nas crianças. Dura poucos dias e podem ser sintomas inespecíficos ( febre baixa, dor de garganta, conjuntivite, cefaléia, mal estar e anorexia) e desaparecem aos poucos após o início do exantema. O mais comum é linfonodomegalia (suboccipital, retroauricular e cervical posterior). c) Rash ou exantema maculopapular róseo (rubeoliforme) + distribuição craniocaudal rápida (quando surge no ronco pode já estar desaparecendo na face) + ausência de descamação. Duração não ultrapassa 3 dias geralmente. Muitas questões descrevem o aspecto do rash e a presença de linfonodomegalia, sendo essa combinação suficiente para o diagnóstico na maioria dos casos. Lesões não patognomônicas, porém bem características: Manchas de Forschheimer – lesões

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puntiformes rosadas identificadas no palato mole quando o exantema surge. 3) Diagnóstico complementar: a) anticorpos IgM detectados no sangue na fase aguda, e os IgG podem aparecer na fase aguda e se manter muitos anos após a infecção. Segundo o Ministério da Saúde, todos os casos suspeitos devem ter o sangue coletado no primeiro atendimento. Amostras oportunas - aquelas entre o 1o e o 28o dia de surgiemento do rash ou dos sintomas. Se IgM positivo ou indeterminado comunicar à vigilância epidemiológica para nova investigação. b)Identificação viral na urina ( material de escolha), nas secreções nasofaríngeas, no sangue ou em tecidos do corpo. Amostras coletadas até o 5o dia a partir do início do exantema. 4) Complicações: Artrite de pequenas articulações das mãos é uma complicação comum em mulheres, sendo autolimitada, surgindo cerca de uma semana após o início do exantema. Trombocitopenia é autolimitada e pode se manifestar com petéquias, sagramentos, epistaxe. Encefalite pós infecciosa é uma forma rara associada com a infecção persistente do cérebro, havendo surgimento de um quadroneurológico 7 dias após o início do exantema. Líquor com pleocitose discreta e aumento das proteínas. A maior parte dos pacientes se recupera. 5) Tratamento: não há tratamento específico! Medidas de suporte, analgésicos e antipiréticos. Corticóide e imunoglobulina em casos de trombocitopenia grave. 6) Profilaxia: Afastar os infectados dos sucetíveis até 7 dias após o início do exantema. Pré- exposição - vacina tríplice e tetraviral. Não administrar em mulheres grávidas e as mulheres em idade fértil devem esperar 30 dias após a vacinação para engravidar. Pós-exposição - a vacina é mesma tríplice viral. Vacina de bloqueio. Quando um indivíduo suscetível entrar em contato com um doente deverá receber uma dose de vacina até 72 horas após a exposição. Gestantes expostas não podem receber a vacina, por ser de agente vivo. Por isso, devem ser avaliadas por sorologia, acompanhadas e orientadas. 7)Rubéola é uma doença de notificação obrigatória e imediata. 8) Ter em mente a definição de caso segundo o Ministério da Saúde. Caso suspeito - paciente com febre e exantema maculopapular com linfonodomegalia retroauricular, occipital e cervical, independente da idade e situação vacinal. Ou suspeito com história de viagem ao exterior nos últimos 30 dias ou contato com alguém que viajou ao exterior também nos últimos 30 dias. Indivíduos vacinados também podem ser considerados casos suspeitos. Caso confirmado - a partir de avaliação laboratorial, clínica ou epidemiológica. TEMA 2 - ERITEMA INFECCIOSO 1) Saber bem o quadro clínico é suficiente para a resolução de muitas questões.

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2) O Eritema Infeccioso é uma das doenças exantemáticas mais comuns nas provas de pediatria. 3) Muito cobrado o agente etiológico (parvovírus B19), seja de forma direta ou implícito no enunciado, sendo necessário esse conhecimento para resolução da questão. O parvovírus B19 é um vírus de DNA, pertencente ao gênero Erythrovirus da família Parvoviridae. 4) A transmissão é feita por gotículas de saliva e secreções nasofaríngeas, sendo o vírus eliminado 7-11 dias após a infecção inicial. No surgimento do exantema não há mais eliminação do vírus. 5) O alvo primário do parvovírus é a linhagem de céluas eritróides. O vírus causa lise desas células e assim diminuição e parada temporária da eritopoiese. São mais suscetíveis os pacientes com anemia hemolítica crônica. O exantema e a artralgia não estão associados com efeito direto do vírus, surgindo no momento em que não há mais detecção do DNA do vírus. Acredita-se que essas manifestações sejam o resultado de um processo imunomediado pós-infeccioso, já a crise aplástica transitória parece ser resultado direto da infecção pelo vírus. Infecção na gestação pode levar à destruição de hemáceas na vida intrauterina. O feto pode desenvolver anemia grave e insuficiência cardíaca de alto débito, e o resultado é a hidropsia fetal. Não é sempre que a infecção na gestante leva à infecção feal com todas as repercussões. 6) Manifestações clínicas: Muitas das infecções pelo Parvovírus B19 são assintomáticas. a) A maioria dos pacientes não apresenta pródromos. b) Eritema infeccioso é a fase mais comum. Incubação de 17-18 dias. Exantema com 3estágios: 1o: eritema malar bilateral - face esbofeteada ou asa de borboleta, pode ter palidez peribucal; 2o: 1 a 4 dias após o exantema dissemina para o tronco e extremidades proximais, em faces extensoras. Lesões maculares com aspecto rendilhado, desaparecem sem descamação; 3o: dura 1 a 3 semanas exantema recidiva com a exposição ao sol, calor, exercício e estresse. Muito frequente em questões é a informação de que na fase exantemática o paciente não elimina mais o vírus, não sendo transmissível nessa fase. Nas questões isso é cobrado na forma de pegadinha, perguntando se a criança precisa ser afastada das outras quando inicia o quadro exantemático. A resposta é não. Não há necessidade de isolamento do paciente. c) Artropatia - comum em adolescentes e adultos, principlamente mulheres. Artralgia isoladamente ou associada a outros sinomas. Autolimitada. d) Crise aplásica - O vírus causa interrupção temporária da eritropoiese, por isso em pacientes com doenças hemolíticas crônicas, onde há rápido turn over celular, essa interrupção da eritropoiese leva a queda abrupta da hemoglobina. Essa é a crise aplásica transitória, que coincide com a viremia. Diferente da fase exantemática do eritema infeccioso, na crise aplásica o doente está eliminando vírus, devendo ser isolado de pacientes de risco. Nessa caso o paciente está agudamente doente.

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e) Infecção no período gestacional pode levar à infecção fetal, com anemia grave, insuficiência cardíaca de alto débito, hidropsia fetal e óbito (mais comum quando a infecção ocorre no segundo trimestre). f) Síndrome papular-purpúrica em luvas e meias - rara, febre com prurido e eriema com edema doloroso em mãos e pés, além de petéquias de distribuição acral. g) Outras: Miocardite, encefalite, meningite asséptica e neuropatia periférica. 7)Diagnóstico complementar: Diagnóstico clínico! Confirmação virológica pode ser dispensada. a) detecção de anticorpos : IgM após o início das manifestações e fica elevada por 6 a 8 semanas. IgG significa imunidade ou infecção prévia, podendo estar aumentada na fase aguda. b) identificação viral 8) Tratamento: Não há tratamento específico! Quadro autolimitado e leva à imunidade duradoura. Sintomáticos. Imunodeprimidos com anemias crônica e supressão medular - imunoglobulina intravenosa. Infecção fetal e hemólise crônica - hemotransfusão. 9) Prevenção: Não há vacinas para controle pré e pós exposição. Lembrar que crianças com eritema podem ir à escola, pois não eliminam o vírus. Crianças internadas com crise aplástica ficam em isolamento por até 1 semana após cessar a febre. TREINAMENTO: Questão 1: 2016 - AL - SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE MACEIÓ Uma criança de 6 anos apresenta quadro de lesões maculopapulares avermelhadas que se iniciaram na face, tomando as bochechas e o dorso do nariz, após 2 dias atingiram os membros, incluindo a palma das mãos, com aspecto rendilhado. as lesões acentuaram-se com o sol, e o início do quadro foi precedido por febre baixa. Qual é o diagnóstico MAIS provável? A)Sarampo B)Rubéola C)Exantema súbito D) Eritema infeccioso Questão 2: 2016-GO – SCMGO-GO O agente etiológico mais frequentemente envolvido nos episódios de crises aplásicas de crianças com anemia falciforme é:

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A) Parvovírus B19. B) Citomegalovírus. C) Vírus Epstein-Barr. D) Streptococcus pneumoniae. Questão 3: 2016-RJ – SPBC Em relação à infecção pelo parvovírus B19, pode-se afirmar que: A) Tratamento com aciclovir, quando iniciado nos primeiros 3 dias da doença atenua de forma significativa as manifestações hematológicas da infecção. B) Os alvos primários da infecção são os precursores mieloides, o que explica a neutropenia clássica encontrada nesses pacientes. C) O exantema da parvovirose (eritema infeccioso) é um fenômeno imunológico pós-infeccioso. D) A manifestação articular que ocorre em adolescentes está diretamente relacionada com a fase de multiplicação viral. Questão 4: 2016-GO – UEVA Criança de sete anos, sexo masculino, trazida com queixa de manchas no corpo. Mãe relata que há aproximadamente 10 dias a criança apresentou quadro de febre baixa, mialgia, cefaleia e fraqueza que duraram em torno de três dias. Contudo, há quatro dias iniciou um eritema acentuado em região malar, que piora com o calor. Há um dia a mãe notou o aparecimento de erupção maculopapular eritematosa no corpo. Ao exame físico, a criança está em bom estado geral, ativa, hidratada, afebril, com eritema em face e exantema com aspecto rendilhado em tronco e membros inferiores. O quadro descrito tem como provável diagnóstico e agente causador: A) Exantema súbito, vírus coxsachie. B) Rubéola, paramyxoviridae. C) Sarampo, echovírus. D)Eritema infeccioso, parvovírusB19. Questão 5 : 2016 - MG - PROCESSO SELETIVO UNIFICADO Criança de 4 anos de idade, masculino, apresenta febre, exanema maculopapular generalizado, acompanhado de linfadenopatia occipital e retroauricular há 3 dias. Hisória vacinal complea. Diante deste caso, deve-se suspeitar de: A)Adenovirose B)Eritema infeccioso C)Rubéola D)Varicela Questão 6: 2016 - PR - ALIANÇA SAÚDE Criança de 10 anos com febre, hiperemia conjuntival, adenomegalias retroauricular e que, 48 horas após, desenvolve um exantema discreto na face e no pescoço. A hipótese diagnóstica é: A)Sarampo B)Exantema súbito C)Mononucleose infecciosa D)Eritema infeccioso

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E)Rubéola Questão 7: 2016 - RS - HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE Paciente de 6 anos, previamente hígido, com situação vacinal desconhecida ( sem caderneta), chegou à emergência com história de febre de até 38,2oC há 2 dias e erupção cutânea, iniciada na face. Ao exame, encontrava-se em bom estado geral, com discreto rash petequial no palato e algumas adenomegalias occipitais com cerca de 0,8cm de diâmetro. Qual o diagnóstico mais provável? A)Eritema infeccioso B)Escarlatina C)Exantema súbito D)Rubéola E)Sarampo COMENTÁRIOS: Questão 1: 2016 - AL - SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE MACEIÓ Exantema do tipo "face esbofeteada" lembrar de eritema infeccioso. Agente: Parvovírus B19. 3 fases: face esbofeteada, exantema maculopapular rendilhado e recidiva com o calor, esresses, esforço e sol. Questão 2: 2016-GO – SCMGO-GO O parvovírus B19 é um vírus de DNA que tem tropismo pelas células da linhagem eritróide. Ao infectar esses precursores, leva a uma interrupção da eritropoiese. Isso causa anemia aplástica em pacientes com doença hemolíticas e pode levar a uma grave anemia fetal, com hidropsia fetal não imune. Gabarito oficial A. Questão 3: 2016-RJ – SPBC Não há recomendação para o tratamento com antiviral específico. O parvovírus B19 é um vírus de DNA que tem tropismo pelas células da linhagem eritróide. Ao infectar esses precursores, leva a uma interrupção da eritropoiese. Isso causa anemia aplástica em pacientes com doença hemolíticas e pode levar a uma grave anemia fetal, com hidropsia fetal não imune. Quando a erupção cutânea surje permitindo o diagnóstico, não há mais viremia. O eritema infeccioso é um evento imunomediado. A artralgia também é um evento imunomediado e não ocorre na fase de replicação viral. Gabarito oficial: C. Questão 4: 2016-GO – UEVA O doença apresenta um padrão bifásico (1, febre + calafrios + cefaleia + mialgia; 2, exantema e artralgia) e o exantema apresenta três fases (1, face esbofeteada – eritema malar bilateral podendo estar acompanhada de palidez peribucal; 2, exantema rendilhado que desaparece sem descamação; 3, recidiva do exantema por estímulos, como sol, calor, estresse e exercício). As fases podem não ser bem definidas, ocorrendo simultaneamente. Eritema infeccioso = parvovírus B19. Gabarito oficial D.

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Questão 5: 2016 - MG - PROCESSO SELETIVO UNIFICADO Todo paciente com febre e exantema maculopapular, acompanhado de linfadenopatia retroauricular, occipital e cervical, independente da idade e situação vacinal é suspeito de rubéola. Gabarito oficial C. Questão 6: 2016 - PR - ALIANÇA SAÚDE Todo paciente com febre e exantema maculopapular, acompanhado de linfadenopatia retroauricular, occipital e cervical, independente da idade e situação vacinal é suspeito de rubéola. Sarampo quando descreve macha de Koplik, tosse e conjuntivite. Exantema súbito em lacentes con febre elevada que desaparece de forma súbita seguido do surgimento do exantema no tronco. Mononucleose quando linfadenopatia generalizada e esplenomegalia em 50% dos casos. Eritema infeccioso quando descreve face esbofeeada antes do aspecto rendilhado no corpo. Gabarito oficial E. Questão 7: 2016 - RS - HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE Todo paciente com febre e exantema maculopapular, acompanhado de linfadenopatia retroauricular, occipital e cervical, independente da idade e situação vacinal ( dica: que a doença é imunoprevenível) é suspeito de rubéola. Petéquias no palato são as manchas de Forchheimer. Pensar em eritema infeccioso quando descreve as três fases da doença, inclusive a face esbofeteada. Pensar em escarlatina quando descreve eritema em lixa, língua em morango e sinal de Filatov e de Pastia, que veremos nas próximas tarefas. Exantema súbito é típico em lactentes. Sarampo quando descreve macha de Koplik, tosse e conjuntivite. Gabarito oficial D.

OBSTETRÍCIA Tarefa-assunto: Gemelaridade Conteúdo da tarefa: Apostila: Doenças clínicas na gravidez Tópicos: - Gemelaridade Nessa tarefa você irá realizar os exercícios indicados e após fazer uma revisão do tema lendo as dicas da tarefa anterior! Conteúdo das dicas: Faça os exercícios abaixo: 1) A respeito da gravidez gemelar, é correto afirmar que: (FGV RJ - 2017) a) a incidência da gestação gemelar tem-se mantido constante nas últimas décadas, a despeito da disseminação das técnicas de reprodução assistida b) a síndrome de transfusão gêmelo-gemelar é uma complicação importante na variedade monocoriônica c) o rastreio de aneuploidias na gestação gemelar não deve ser realizado pela translucência nucal d) o sinal ultrassonográfico lambda caracteriza a monocorionia

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2) O conhecimento do tipo de gestação gemelar é de extrema importância para que possamos estar atentos às suas complicações específicas. Esse conhecimento possibilita ao médico saber que: (HUAP RJ - 2015) a) A Síndrome de Transfusão Feto-Fetal (STFF) é encontrada nos gêmeos monocoriônicos. b) O risco de morte de um dos fetos é maior nos dicorônicos. c) O risco de coagulação intravascular disseminada é muito alto quando ocorre óbito de um dos fetos. d) A gestação deve ser interrompida imediatamente quando ocorre o óbito de um dos fetos. e) O entrelaçamento de cordão ocorre principalmente nos diamnióticos. 3) Feliz por descobrir a gravidez em exame de sangue, embora bastante nauseada, uma gestante vai realizar sua primeira ultrassonografia. A idade gestacional cronológica é de 11 semanas. Para sua surpresa a análise ultrassonográfica revela dois fetos com comprimento crânio-nádega compatíveis com 11 semanas, e mostra ainda sinal do lambda no território placentário. Com base nesses achados é possível afirmar que: (SCM SP - 2015) a) Trata-se de gestação gemelar dizigótica. b) Há alto risco de síndrome de transfusão feto-feto. c) Caso a gestação seja monozigótica a clivagem do zigoto ocorreu até o quarto dia pós-fecundação. d) Nesta gravidez haverá uma constante preocupação com entrelaçamento dos cordões umbilicais e consequente óbito de ambos os fetos. e) No termo da gestação é mais provável que ambos os fetos estejam em apresentação pélvica. 4) Em relação ao gêmeos, pode-se afirmar que NÃO podem ser: (HMSJC SP - 2015) a) Dizigóticos, dicoriônicos, diamnióticos. b) Monozigóticos, dicoriônicos, diamnióticos. c) Dizigóticos, monocorônicos, diamnióticos. d) Monozigóticos, monocoriônicos, diamnióticos. 5) Qual é a apresentação mais comum nas gestações gemelares? (HCE RJ - 2014) a) Cefálico-cefálico. b) Cefálico-pélvico. c) Pélvico-cefálico. d) Pélvico-pélvico. e) Cefálico-córmico. 6) Sobre as gestações dicoriônicas e diamnióticas, é CORRETO afirmar que: (HUAP RJ - 2013) a) O enovelamento dos cordões, complicação comum, constitui risco de vida para os conceptos. b) A cesariana está sempre indicada. c) É o principal fator de risco para a síndrome da transfusão feto-fetal. d) É o principal fator de risco para os gêmeos unidos. e) Os sexos dos fetos podem ser iguais ou diferentes.

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7) A transfusão é uma complicação grave que acontece, principalmente, nos gêmeos monozigóticos. Observa-se, nessa complicação, que: (UFRJ RJ - 2013) a) Há retardo do crescimento em ambos os conceptos. b) A corionicidade ao Ultrassom do primeiro trimestre não tem importancia prognóstica. c) Há polidramnia no gêmeo receptor e há oligodramnia no doador. d) O parto deverá ser cesáreo e no termo. e) A mortalidade perinatal é relativamente baixa. 8) Gemeligesta, 30 semanas, apresenta ultrassonografia com 12 semanas demonstrando o sinal do T. Na última consulta de pré-natal apresentava, no exame obstétrico, altura uterina de 30 cm e BCF 140/120bpm. Na ultrassonografia apresentava feto I com peso estimado de 950 g (percentil 5) e maior bolsão de líquido amniótico de 30 mm e o feto II com peso estimado de 1350 g (percentil 50) e maior bolsão de líquido amniótico de 50mm. Qual a corionia e o diagnóstico? (UNIFESP - 2018) a) Monocoriônica diamniótica com restrição seletiva do crescimento fetal. b) Monocoriônica diamniótica com síndrome de transfusão feto-fetal. c) Dicoriônica diamniótica com restrição seletiva do crescimento fetal. d) Dicoriônica diamniótica com síndrome de transfusão feto-fetal. e) Monocoriônica monoamniótica com síndrome de transfusão feto-fetal. 9) Considere os itens abaixo: I. Uso de técnicas de reprodução assistida. II. Pré-eclâmpsia. III. Prematuridade. Quais deles estão associados à gestação gemelar? (AMRIGS RS - 2018) a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) Apenas I e III. e) I, II e III. GABARITOS 1) Alternativa correta: B. A STFF ocorre devido a presença de anastomoses transplacentárias entre os fetos de gestações gemelares monocoriônicas. 2)Alternativa correta: A. 3) Alternativa correta: C. O sinal do Lambda indica a presença de gestação gemelar dicoriônica, podendo ser dizigótica ou monozigótica. Logo, a única alternatica correta neste caso é a letra C, uma vez que emgestações monozigóticas a clivagem pode ocorrer até o 4o dia após a fecundação. 4) Alternativa correta: C. Atente-se para os seguintes conceitos que estam nas "dicas" da tarefa 19:

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Logo, gestações DIZIGÓTICAS não podem ser MONOCORIÔNICAS. 5) Alternativa correta: A. 6) Alternativa correta: E. Uma vez que as gestações dicoriônicas e diamnióticas podem ser tanto monozigóticas quanto dizigóticas, poderá haver fetos com sexos diferentes nas gestações dizigóticas. 7) Alternativa correta: C. Classicamente na STFF, o feto receptor apresenta polidramnia, pletora, hidropsia, e o feto doador apresenta anemia, oligodramnia e restrição do crescimento. 8) Alternativa correta: A. O sinal do T revela que trata-se de uma gestação gemelar monocoriônica diamniótica, e a presença de líquido amniótico normal (ausência de oligo e polioamnia) indica restrição seletiva do crescimento fetal. 9) Alternativa correta: E.

CIRURGIA Tarefa-assunto: Trauma abdominal Conteúdo da tarefa: Apostila: Trauma e queimadura Tópicos: Trauma Abdominal (ler até antes de trauma urinário) Leia os tópicos acima na apostila, leia as dicas e depois faça os exercícios contidos na tarefa. Como foi dito no início, este agora é o tema mais abordado em provas, junto com trauma do trato urinário que será visto na próxima tarefa! Foco e atenção redobrada! Conteúdo das dicas: 1- O início para entendimento sobre trauma abdominal é saber a conduta correta frente a um trauma aberto (arma branca x arma de fogo) ou fechado, e com paciente estável e instável. MUITAS questões abordam isto!! Os organogramas deste setor do capítulo ajudam bastante. Trauma penetrante: Órgão mais acometido: fígado

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- somente por arma de fogo: intestino delgado - Lesão por arma de fogo: SEMPRE cirúrgica - Lesão por arma branca: Paciente instável, com peritonite ou evisceração = laparotomia Paciente estável: - Lesão anterior ou lateral: exploração digital da ferida --> atravessou o peritônio --> observar por 24h com dosagem de Hb 8/8h - Lesão dorsal ou em flancos --> TC com triplo contraste --> cirurgia em caso de lesão de estrutura retroperitoneal Dúvida se penetrou na cav abdominal com paciente ESTÁVEL = laparoscopia diagnóstica (de novo...paciente instável = laparotomia!!!) Trauma contuso: Órgão mais acometido: baço. Peritonite ou pneumoperitônio = laparotomia Paciente comatoso/exame físico não é confiável para avaliação de peritonite = exames complementares: A) Lavado peritoneal diagnóstico (LPD) - leia atentamente os critérios que positivam o exame! B) USG FAST - detecta coleções > 250 ml - 4 espaços examinados: sub-hepático, subdiafragmático esquerdo, pelve e pericárdio. Obs: FAST estendido: além de cavidade abdominal e pericárdio, também é avaliada a cavidade torácica. Paciente instável com LPD ou FAST positivo = laparotomia. Paciente estável com LPD ou FAST positivo = TC com contraste oral e venoso Obs: paciente vítima de trauma abdominal e pélvico, instável, com LPD ou FAST negativos = sangamento de provável origem pélvica = estabilização externa da pelve. 2- Trauma Hepático - infelizmente tem que saber a escala de lesão hepática... Na maioria dos casos, o tamponamento ocorre espontaneamente. Paciente estável com lesão de grau I até V = tratamento conservador - dosagem de hematócrito/observação por 48h em CTI com dieta zero. Mantendo estabilidade, 3 dias de observação em unidade intermediária com dieta oral e alta após. Logo, NÃO é necessária nova TC tórax se a estabilidade do apciente se mantiver durante a internação. Lesão grau VI = cirurgia Tratamento: tamponamento com compressas. Se não funcionar, deve se identificar a fonte do sangramento: Manobra de Pringle: clampeamento das estruturas do ligamento hepatoduodenal (colédoco, a. hepática e veia porta). Se o sangramento não parar, a origem se encontra nos ramos retro-hepáticos da v. hepática ou da veia cava inferior. Obs: tríade de Philip Sandblom (hemobilia): hemorragia digestiva alta + icterícia + dor em HCD = arteriografia diagnóstica e terapêutica!

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3- Trauma esplênico: Diferentemente do trauma hepático, no trauma esplênico, lesões naturalmente tamponadas podem voltar a sangrar. Sendo assim: Lesão grau I - III, com paciente estável: monitorização do hematócrito + acompanhamento por TC durante 2 a 3 dias TC com sangramento em paciente estável (com lesão grau III ou IV geralmente)= arteriografia Hipotensão, coagulopatia ou extravazamento de contraste (com contraindicação à TC) = cirurgia com preservação máxima de parênquima = esplenectomia parcial ou rafia simples da lesão Esplenectomia total --> lesão grau V (lesão hilar ou baço pulverizado). 4- Trauma duodenal: Retropneumoperitônio + hiperamilasemia - paciente com dor lombar/flancos com irradiação para escroto e crepitação ao toque retal. Hematoma duodenal = tratamento conservador - imagem de mola em espiral ou empilhamento de moedas. Laceração duodenal = tratamento cirúrgico Fístula/abscesso duodenal = tratamento com CNG + NPT. 5- Trauma Pancreático: Causa mais comum de pancreatite em crianças Suspeita: hematoma em região central do abdômen, edema pancreático, bile no retroperitônio. Hematoma: observação Lesão parenquimatosa: desbridamento simples Lesão ductal - pior prognóstico: pancreatectomia distal/duodenopancreatectomia EXERCÍCIOS: 1- PSU-Ceará (2017): Uma mulher de 26 anos foi agredida por seu marido e esfaqueada no hemitórax esquerdo dois centímetros abaixo do mamilo e ao nível da linha axilar anterior. Chega ao hospital, estável hemodinamicamente, com queixas de dor à inspiração, dor abdominal e discreta dificuldade respiratória. A radiografia do tórax evidencia pneumotórax discreto e pneumopertIônio. Qual a melhor conduta nesse caso? A) Toracotomia e frenorrafia. B) Toracocentese e lavado peritonial. C) Drenagem de tórax, laparotomia e frenorrafia. D) Drenagem de tórax e ultrassonografia abdominal. 2- Santa Casa-SP (2015): A herniação imediata de uma víscera abdominal para a cavidade torácica através de uma lesão traumática aguda do diafragma é mais provável ocorrer após: a) Trauma abdominal fechado. b) FAB no 3° EIC à direita na linha axilar média. c) FAB no 6° EIC à esquerda na linha axilar anterior. d) FAF no 6° EIC à direita na linha axilar posterior. e) FAF no 3° EIC à esquerda na linha hemiclavicular.

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3- Santa Casa-SP (2015): Homem, 45 anos, é assaltado na saída do caixa eletrônico, mas assusta-se e reage, sendo então atingido por um projétil de arma de fogo. Chegou ao pronto-socorro ansioso, com FC: 110 bpm, taquipneico e com um pouco de dor à palpação do hipocôndrio direito (D) onde se via o orifício de entrada do projétil, mas sem dor no restante do abdome. O orifício de saída estava no 10° espaço intercostal na linha axilar posterior D. Apresentava murmúrio vesicular presente bilateralmente, mas diminuído à D. RX na sala de trauma mostrou um velamento em hemitórax D. Foi drenado o tórax com saída de 350 ml de sangue. Após 1000 ml de SF 0,9% apresentava-se estável hemodinamicamente com FC: 90 bpm. Com relação ao caso acima, podemos afirmar que: a) A estabilidade hemodinâmica afasta a possibilidade de lesão abdominai associada. b) Tem indicação de janela pericárdica. c) A Tomografia computadorizada de abdome mostrando lesão hepática indica que houve lesão do diafragma. d) A Tomografia computadorizada de tórax com derrame pleural, mas sem evidência de lesão do parênquima pulmonar, indica a retirada do dreno de tórax. e) O ferimento é exclusivamente torácico. 4- Santa Casa de Limeira-SP (2015): Um paciente de 24 anos de idade sofre trauma abdominai epigástrico em acidente com bicicleta. Chega ao pronto-socorro queixando-se de dor abdominal. Ao exame inicial apresenta-se com frequência respiratória de 20 irpm, pressão arterial de 110 x 65 mmHg, frequência cardíaca de 105 bpm e discreta equimose em epigástrio. O exame tomográfico evidenciava pequena quantidade de líquido abdominal, hematoma intramural em 3a porção duodenal e lesão esplênica grau III. De acordo com o caso, qual a conduta inicial mais adequada nesse momento? a) Liberar dieta e observação em UTI. b) Laparotomia exploradora imediata para realizar esplenectomia. c) Jejum oral, hidratação e observação em UTI. d) Repouso e observação domiciliar por 48h. 5- Albert Einstein-SP (2014): Uma criança de 5 anos de idade chega ao pronto-socorro 45 minutos após colisão de carro. As informações são de que ela estava sentada no banco traseiro do automóvel, utilizando cinto de segurança tipo abdominal (de dois pontos). Na chegada ao hospital, encontra-se chorosa, porém, alerta imobilizada em prancha longa e hemodinamicamente normal. No exame físico, nota-se equimose horizontal ao longo da região do hipogástrio e a palpação do abdome é muito dolorosa. Esta criança possui grande probabilidade de ter: a) Ruptura traumática de estômago. b) Perfuração de cólon. c) Hematoma duodenal. d) Lesão de intestino delgado. e) Fratura de bacia. 6- UEL-PR (2014): Condutor de veículo sem cinto de segurança é vítima de acidente provocado por colisão em via pública. Atendido pelo SIATE, é conduzido ao pronto-socorro. Ao exame físico não se evidencia lesões externas, porém, apresenta instabilidade hemodinâmica respondendo à

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infusão rápida de soluções cristalóides, tornando-se instável alguns minutos depois. Enquanto isso, o lavado peritoneal mostrou-se positivo para sangue na cavidade abdominal. O diagnóstico e a respectiva conduta para este paciente serão: a) Hematoma em retroperitôneo e cirurgia imediata. b) Hematoma de retroperitôneo e tomografia computadorizada. c) Lesão de víscera oca e laparoscopia para localizar o sangramento. d) Lesão de víscera parenquimatosa e arteriografia para localização do sangramento. e) Lesão de víscera parenquimatosa e cirurgia de imediato. 7- Paciente operário de construção civil é vítima de queda de andaime de 10 m e é trazido ao pronto-socorro pelo SAMU. Encontra-se com colar cervical. Está alerta, porém refere muita dor torácica e dificuldade de respirar. Sua frequência respiratória é de 40 irpm e a Sat O2 é 85%. A traquéia está centralizada e o MV está diminuído à esquerda. Movimento paradoxal da parede torácica à esquerda e crepitação de tórax palpável, sem enfisema subcutâneo. PA: 110 x 70 mmHg e Pulso: 120 bpm. Fratura exposta de tíbia direita já estabilizada. Assinale a alternativa INCORRETA: a) Há possibilidade de intubação orotraqueal na conduta do paciente acima. b) A analgesia potente e a suplementação de oxigénio podem estabilizar o quadro ventilatório. c) Há indicação imediata de laparotomia por franco choque hipovolêmico. d) A drenagem fechada de tórax pode não ser essencial no tratamento deste paciente. e) O FAST é essencial na avaliação inicial deste paciente. GABARITO 1- Letra C Paciente com ferida penetrante torácica, apresentando dor abdominal e pneumoperitônio - provável lesão diafragmática, cuja conduta é a laparotomia + rafia da lesão. Este paciente também apresenta um pneumotórax, que no caso é aberto. Logo, o tratamento definitivo é a drenagem torácica em selo d'água (após a relização do curativo de 3 pontas). 2- Letra A Questão que pegou muita gente...80% dos casos de hérnia diafragmática ocorre por trauma contuso abdominal, geralmente na altura do epigástrio. O trauma pode elevar a pressão abdominal em 10x, o que é transmitido ao diafragma, podendo causar sua ruptura. 3- Letra C Toda lesão penetrante abaixo dos mamilos e acima do rebordo costal, deve ter o abdômen investigado. Como o paciente estava estável, optaram por uma TC, e se houver lesão hepática, como o tórax com certeza foi atingidio, sabemos que o diafragma foi lesionado. 4- Letra C Lesão esplênica grau III = conduta conservadora. Paciente deve ser internado no CTI, acompanhar hematócrito e realizar exame físico frequente, com nova TC em 2-3 dias. Trauma duodenal com hematoma intramural = pode causar obstrução intestinal, porém com bom prognóstico, e de tratamento conservador, com jejum e hidratação.

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5- Letra A Achado clássico do trauma abdominal fechado: sinal do cinto de segurança = equimose linear na porção inferior do abdômen, indicado provável lesão de intestino delgado (o mais comum é ocorrer uma laceração). 6- Letra E Trauma contuso + instabilidade hemodinâmica + lavado peritoneal positivo = laparotomia exploradora, com provável lesão de víscera parenquimatosa. O hematoma de retroperitônio é suspeitado principalmente no paciente com instabilidade hemodinâmica e fratura de pelve. 7- Letra C - o paciente não está chocado no momento, e não há indicação no enunciado sobre lesão abdominal. Letra A: correta - paciente com tórax instável/contusão pulmonar pode evoluir para IOT. Letra B: correta - analgesia + suporte ventilatório é o tratamento para tórax instável/contusão pulmonar Letra D: correta - drenagem só será necessária se houver pneumotórax ou hemotórax, o que não dá para saber se existe pelo enunciado. Letra E: correta - o FAST, além de investigar a cavidade abdominal, também evidencia a presença de derrame pleural e pericárdico.

GINECOLOGIA Tarefa-assunto: Síndrome do corrimento vaginal Conteúdo da tarefa: Leia os assuntos abaixo na apostila , após leia as dicas e faça os exercícios indicados. Apostila: Síndromes de Transmissão Sexual Tópicos: Seção 1 Síndrome do Corrimento Vaginal - Vulvovaginites e Vaginoses Não Infecciosas - Cervicites - Abordagem sindrômica do Corrimento Vaginal Conteúdo das dicas: Dica 1: Vulvovaginites e vaginoses bacterianas não infecciosas se dividem em: 1. Vulvovaginite inespecífica: Inflamação dos tecidos da vulva e da vagina onde não se identifica o agente principal. Muito comum na populace infato juvenil. São causadas por germes saprófitas. Grande parte dos casos se origina de uma higiene deficitaria. Os organismos mais associados são Escherichia coli, Staphilococcus epidermidis, bacteroides, enterococos... O diagnostico inclui coleta de material da vagina, exame de fezes e urina.O tratamento principal é orientar uma higiene adequada, roupas, banhos de assento, tratar parasitoses e infecção urinária se presente. 2. Vaginose citolítica: Corrimento vaginal caracterizado por aumento de lactobacilos, citólise e

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escassez de leucócitos. Se associa à gravidez, DM, fase lútea (condições que propiciam o maior desenvolvimento de lactobacilos). O quadro clinico inclui prurido, leucorreia, disuria e dispareunia. Os critérios diagnósticos são: ph vaginal entre 3,5 e 4,5, microscopia com aumento de lactobacilos, citólise, raros leucócitos. O tratamento são duchas vaginais com bicarbonato de sódio diluído. 3. Vaginite Atrófica: Surge em consequencia da deficiencia de estrogênios. Muito comum pós menopausa, pós parto, medicamentosa, pós radio e quimio. A maioria dos casos melhora com reposição estrogênic Dica 2: CERVICITES: - Inflamação do epitélio glandular do colo uterino. - Gonococo e a clamídia infectam apenas o epitélio glandular e são a causa da cervicite mucopurulenta. - Neisseria gonorrhoeae é um diplococo gram negativo intracelular; além de causar uretrite e cervicite é um dos patógenos primarios da doença inflamatória pélvica. - Chlamydia trachomatis é um bacilo negativo intracelular obrigatório; além de causar cervicite e uretrite não gonocóccica também causa doença inflamatória pélvica. - Outros agentes incluem o Mycoplasma hominis, Ureaplasma, Herpes, bactérias da flora vaginal e Trichomonas vaginalis. Dica 3: A infecção é assintomática em 70 a 80% dos casos ou apresentar sintomas leves como como corrimento, dispareunia, dysuria, o colo fica edemaciado, sangrando facilmente. Se não tratada pode causar DIP, infertilidade, dor pélvica crônica, gravidez ectópica. Dica 4: O método ideal para diagnóstico da cervicite gonocóccica é a cultura em meio seletivo (Thayer Martin). O PCR também é considerado padrão ouro mas não está disponível em qualquer laboratório. O diagnóstico da cervicite por Chlamydia é feito pela cultura em células de McCoy e pela imunofluorescencia direta. Dica 5: Tratamento para Gonococo: 1. Ceftriaxone 250 mg IM dose única 2. Cefixime 400mg VO dose única 3. Ciprofloxacino 500mg VO dose única Dica 6: Tratamento para clamídia: 1. Azitromicina 1g VO dose única 2. Doxiciclina 100mg VO 12/12h 7dias Exercícios: 1) UFRJ 2014 Paciente de 30 anos referiu prurido vulvar e presença de corrimento branco leitoso. Exame físico: corrimento branco aderido à mucosa vaginal. Em relação às características relacionadas à doença, pode-se afirmar que: a) o exame da secreção vaginal apresenta micélios e o pH é > 5. b) a microscopia da secreção vaginal detecta muitos leucócitos e clue cells

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c) o teste das aminas é positivo e há presença de micélios no exame preventivo. d) o pH da secreção vaginal é < 4,5 devido à presença de lactobacilos. 2) Hospital Israelita Albert Eisntein SP 2014 Sobre as vulvovaginites é correto afirmar: a) mulheres assintomáticas devem ser tratadas, caso seja evidenciada na colpocitologia oncótica a presença de Gardnerella vaginalis. b) a vaginose bacteriana associa-se ao aumento dos lactobacilos. c) descarta-se infecção por Cândida sp. quando o fungo não é identificado no exame de secreção vaginal a fresco em mulheres com prurido vulvar e corrimento esbranquiçado. d) a infecção por Trichomonas vaginalis tem sintomas exacerbados no fim da menstruação e) teste das aminas (whiff test) positivo e pH vaginal > 4,5 são achados compatíveis com candidíase vaginal. 3) SMS SP 2014 Mulher de 23 anos procura pronto atendimento de ginecologia referindo prurido em região vulvar há 3 dias, acompanhado de corrimento esbranquiçado. Ao exame físico, observam-se grandes lábios com hiperemia moderada e sinais de escoriação e secreção esbranquiçada grumosa em moderada quantidade aderida às paredes vaginais sem odor. Diante deste quadro e considerando o provável agente etiológico, qual associação está correta? a) Trichomonas vagínalis - colo com aspecto de morango. b) candida sp - presença de hifas no exame a fresco. c) Gardnerella vaginalis- pH vaginal diminuído d) Gardnerella vaginalis - teste de shiller positivo e) candida sp - presença de "clue cells" 4) SP 2014 Assinale a alternativa que apresenta corretamente o tratamento sistêmico para Vaginose Bacteriana: a) Fluconazol de 150 mg via oral em dose única. b) Tetraciclina 500 mg via oral a cada 6 horas durante 21 dias. c) Azitromicina 1g via oral DU d) Metronidazol 400mg a cada 12h por via oral durante 7 dias ou 2g via oral dose única 5) SP 2014 Paciente de 27 anos queixa-se de corrimento vaginal abundante, amarelo-esverdeado, bolhoso e com odor fétido. Qual propedêutica prática deve ser realizada para complementar o diagnóstico? a) Coloração pelo Gram. b) Exame a fresco c) Cultura. d) Colposcopía. e) Histeroscopia. 6) Santa Casa SP 2014

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Paciente de 22 anos com queixa de ardor, prurido vaginal e corrimento espesso sem odor deverá ser tratada com: a) Itraconazol. b) Azitromicina. c) Ciprofloxacina. d) Metronidazol. 7) FACULDADE DE MEDICINA DE CAMPOS RJ 2013 Paciente se queixa de corrimento esverdeado, de odor fétido, prurido e dispareunia. Ao exame especular, visualiza-se corrimento bolhoso. O pH vaginal é 6,0. Na colposcopia, observam-se áreas iodo-negativas em colo e vagina (aspecto tigroide). A hipótese diagnóstica principal é: a) candidíase. b) tricomoníase. c) vaginose bacteriana. d) doença precursora do colo e vagina 8) HCV - PR 2015 Paciente refere corrimento amarelado cremoso com odor fétido na última semana, sem prurido ou ardência vulvar. No ambulatório, dispomos de material para exame ginecológico, fita de pH, Hidróxido de potássio a 10%, soro fisiológico, lâmina e microscópio. Quais os critérios clínicos ambulatoriais (Amsel) para o diagnóstico de vaginose bacteriana? A ) Corrimento branco, pH vaginal maior ou igual a 5, teste das aminas negativo, critérios de Nuggent. B ) Corrimento acinzentado, pH vaginal de 3,5 a 4,5, teste das aminas positivo, clue cells no exame microscópico. C ) Corrimento acinzentado, pH vaginal menor que 3,5, teste das aminas negativo, hifas no exame microscópico. D ) Corrimento acinzentado, pH vaginal maior ou igual a 5, teste das aminas positivo, células gigantes multinucleadas. E ) Corrimento acinzentado, pH vaginal maior ou igual a 5, teste das aminas positivo, clue cells no exame microscópico. 9) UFRJ RJ 2016 Paciente refere corrimento vaginal branco, com grumos e prurido intenso. Teve cinco episódios em um ano, sendo detectada a presença de hifas no exame a fresco. Nega patologias prévias. O tratamento mais adequado para remissão, a longo prazo, é: A ) Nistatina creme, via vaginal, diariamente, por 1 mês. B ) Fluconazol oral, uma dose semanal, por 6 meses. C ) Cetoconazol oral, uma dose semanal, por 2 meses. D ) Clotrimazol via vaginal, uma vez por semana, por 4 meses. 10) UFES ES 2015 Paciente de 42 anos com queixa de ardor e prurido vulvo-vaginal recorrentes. Refere secreção esbranquiçada discreta. Informa ter usado vários cremes vaginais anteriormente e com melhora

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apenas temporária. Já realizou cultura da secreção vaginal para fungos com resultado negativo. Ao exame especular apresenta secreção branca discreta e homogênea. O pH vaginal < 4,5 e ausência de sinais de colpite. A citologia oncótica mostrou reação inflamatória leve e flora de lactobacilos. Qual a melhor hipótese diagnóstica para essa paciente? A ) Tricomoníase subclínica, sendo indicado teste terapêutico com metronidazol, inclusive para o parceiro. B ) Candidíase recorrente, uma vez que a clínica é bastante sugestiva e nem sempre o resultado da cultura é positivo. C ) Vaginose citolítica, uma vez que a flora é de lactobacilos, o pH é compatível e a sintomatologia é característica. D ) Vaginose bacteriana, uma vez que não há reação inflamatória evidente. E ) Vaginite alérgica a algum produto de uso corriqueiro. Comentários e gabaritos 1) Corrimento branco + prurido vulvar = pensar em candidíase! Lembre-se: presença de clue cells + ph vaginal > 4,5 + teste das aminas positivos = VAGINOSE BACTERIANA GABARITO: D 2) A) Incorreta. Pacientes assintomáticas que apresentem Gardnerella na citologianão precisam ser tratadas; B) Incorreta. Vaginose bacteriana está relacionada com um desequilíbrio da flora vaginal, com proliferação excessiva de microorganismos da flora vaginal, predominando em relação aos lactobacilos; C) Incorreta. Não identificar o fungo não descarta o diagnóstico; D) Correta. A sintomatologia da tricomoníase pode ser exacerbada no final da mesntruação, no qual o sangue presente na vagina torna o pH menos ácido; E) Incorreta. pH vaginal é < 4,5 e teste das aminas é negativo na candidíase. GABARITO: D 3) Vejam como as questões se repetem: prurido vulvar + corrimento esbranquiçado, grumoso, aderido às paredes e sem odor = CANDIDÍASE. Exame microscópico a fresco com hidróxido de potássio a 10% revela presença de pseudo-hifas em 70% dos casos. GABARITO: B 4) Decore: Tratamento de escolha para vaginose bacteriana = METRONIDAZOL 400-500MG VIA ORAL 12/12H POR 7 DIAS. O tratamento alternativo pode ser feito com Metronidazol 2g via oral dose única. GABARITO: D 5) Corrimento vaginal abundante amarelo-esverdeado, bolhoso e com odor fétido = pensar em TRICOMONÍASE. Diagnóstico é realizado com base na clínica, exame físico, medida do pH vaginal, teste das aminas (whiff test) e microscopia a fresco do fluido vaginal, que revela o protozoário móvel e população aumentada de leucócitos. Cultura em meio de Diamond é o método mais sensível e específico, mas só está indicada em pacientes em que a suspeita de tricomoníase não foi confirmada pela microscopia. GABARITO: B 6) Sintomas típicos de candidíase. Tratamento: uso de antifúngicos tópicos (via vaginal) ou oral. GABARITO: A

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7) Colpite difusa que ocorre devido à dilatação capilar e hemorragias puntiformes, vista na colposcopia em até 90% dos casos, que se apresenta no teste de schiller como colo uterino em "pele de onça" ou aspecto "tigróide" é achado altamente específico de tricomoníase. GABARITO: B 8) Revise os Critérios de Amsel no diagnóstico da VB (MUITO IMPORTANTE PARA AS PROVAS) 1. Corrimento branco acinzentado, homogeneo, fino 2. PH vaginal > 4,5 3. Teste das aminas (Whiff Test) positivo 4. Visualização de clue cells ou células guia no exame microscópico. GABARITO: E 9) Exame microscópico a fresco que revela presença de pseudo-hifas = Candidíase. Tratamento tem como primeira opção antifúngicos em creme (miconazol, clotrimazol, tioconazol e nistatina). Segunda opção fluconazol, itraconazol e cetoconazol VO. Contudo, a questão trata de uma paciente com 5 episódios de candidíase ao longo de 1 ano, podendo ser considerada uma "candidíase complicada". Nesses casos, drogas orais são preferíveis às tópicas. Pode ser feito esquema de 2 doses, no primeiro e quarto dias, ou esquema de 3 doses, no primeiro, quarto e sétimo dias. Existe ainda a opção de uma terapia supressiva, sendo o fluconazol a droga de escolha, com uma dose única semanal durante 6 meses. GABARITO:B 10) Faça uma breve revisão da vaginose citolítica: - Corrimento vaginal caracterizado por aumento de lactobacilos, citólise e escassez de leucócitos. - Se associa à gravidez, DM, fase lútea (condições que propiciam o maior desenvolvimento de lactobacilos). - quadro clinico inclui prurido, leucorreia, disuria e dispareunia. - critérios diagnósticos são: ph vaginal entre 3,5 e 4,5, microscopia com aumento de lactobacilos, citólise, raros leucócitos. - tratamento: são duchas vaginais com bicarbonato de sódio diluído. GABARITO: C.