Uma publicação do CENTRO BD DE EDUCAÇÃO EM DIABETES - Ano XV - Nº 65 - janeiro/fevereiro/março de 2002

• SERINGAS: OMODO BÁSICO DEAPLICARINSULINA

• ARTISTAS DAVIDA

• NUTRIÇÃO:CARNESVERMELHAS,NEM SEMPREVILÃS

• DI@BETES NAINTERNET

EXEM

PLAR D

E ASSI

NANT

EVE

NDA

PRO

IBID

A

Editorial

2 11

Criança

Publicação trimestral do Centro BD de Educação em Diabetes. Rua Alexandre Dumas, 1976,Chácara Sto. Antonio. CEP 04717-004. São Paulo, SP. Tel.: 0800-115097.

Diretor da publicação: Rafaele MadormoCoordenação: Ricardo Keller

Coordenação de Educação em Diabetes: Márcia Camargo de OliveiraJornalista Responsável: Milton Nespatti (MTB 12460-SP)

Revisão: Solange EiraDesign e Editoração: RNnewad - (0xx11) 5641-6615As matérias desta publicação podem ser reproduzidas,

desde que citada a fonte.Tiragem: 100 mil exemplares.

Indispensável paraa saúde humana

2º Curso de Capacitação Para a Prescriçãoe Acompanhamento da Atividade Física emDiabetes.Destinado a professores de Educação Física,e educadores em diabetes e profissionais desaúde, o curso é realizado em dois módulos,com carga horária de 48 horas/aula (últimosfinais de semana de cada mês). Para maioresinformações e inscrições, entre em contatocom a ANAD pelo fone (0xx11) 5572-6559.

4ª Largada Para Vencer o DiabetesProva pedestre (corrida e caminhada), cominício programado para as 10h30 (saída doParcão). Promoção do Instituto da Criançacom Diabetes do Rio Grande do Sul e daPrefeitura de Porto Alegre. A verba obtidacom as inscrições (R$ 5,00 por participante)será toda revertida na construção do prédiodo Instituto da Criança com Diabetes doRS. Todos os participantes que completaremo percurso receberão medalhas pelasolidariedade. Maiores informações pelostelefones:(0xx51) 3362-7371, 901-2771, 3884-1957,pelo fax (0xx11) 3887-3872, ou através doe-mail: salute@osite.com.br

26 de maio

De março a junho de 2002

EXPEDIENTE

té alguns anos atrás quando se falava em internet, algunspoucos acadêmicos saberiam efetivamente do que se tratava.

Hoje, meu filho com 8 anos é capaz de “navegar na rede” semmaiores problemas, para realizar suas pesquisas escolares.Que revolução!Mas será que nós que não fomos alfabetizados na era digital,estamos sabendo tirar proveito dessa fantástica janela aberta parao mundo?Pensando assim é que a nossa equipe está trazendo nesta ediçãouma matéria mostrando o beabá da internet e as possibilidadesque ela nos oferece para buscarmos informações sobre Diabetes.O tema não é esgotado nesta matéria, mas ele possibilita que mesmoas pessoas sem nenhuma afinidade com informática possam começara entrar neste maravilhoso mundo digital.Além da internet não deixem de ler a entrevista com o prof. dr.José Egídio, novo Presidente da SBD (Sociedade Brasileira deDiabetes) e as histórias de pessoas que levam a vida com músicae poesia.Boa Leitura

Rafaele MadormoGerente de MarketingConsumer Products

AEra da inform@ção

7º Congresso Brasileiro Multiprofissionalem Diabetes – 7ª Exposição de Produtos eAlimentos para Portadores de DiabetesPromovido pela ANAD – AssociaçãoNacional de Assistência ao DiabéticoLocal: Fundação Álvares Penteado-FECAP,São Paulo, SP.Para maiores informações e inscrições:(0xx11) 5572-6559. Inscrição pela internet:www.anad.org.br/congres7.htm

CEPAFÍDIA

26 a 28 de julho de 2002

Várias perguntas surgem nosconsultórios de nutricionistas sobre qualé a carne mais indicada para a dieta dequem tem diabetes. Antes mesmo dereceber orientações, muitas pessoas vêmcom algumas idéias já formadas arespeito: “eu não posso comer carne deporco, não é? As carnes brancas são asmelhores? Tenho que evitar carnevermelha?” Embora existam todas estasdúvidas, deparamos com a vontade quemuitos têm de saborear um churrascode picanha com os amigos. Comoresolver esta questão?Comer carne vermelha não faz tão malassim, pois são consideradas boas fontesde proteínas, ferro, fósforo e zinco. Asproteínas são as principais substânciasconstrutoras do nosso organismo, maisimportantes para a construção e oreparo dos tecidos do que as gordurase os carboidratos. Além disso, sãotambém os elementos essenciais naformação de células, hormônios eenzimas. O ferro é indispensável naformação do sangue, enquanto o fósforoatua na formação de ossos e dentes e ozinco auxilia no controle central dosmúsculos, além de ajudar na prevençãodo diabetes. Então, por que consideraras carnes tão nocivas à saúde?As restrições à quantidade de carneconsumida se dá principalmente devidoà gordura saturada que geralmente estápresente em alimentos de origem animale que aumentam o risco de doençascardiovasculares. Isso significa que sevocê consumir um pedaço de frangocom a pele (onde está a maiorconcentração de gordura saturada) nãoserá tão diferente de comer um pedaçode pernil, que também contém esse tipode gordura.

Com moderaçãoNo cardápio diário, a carne não deveser consumida em grande quantidade.Com base na pirâmide dos alimentos,recomenda-se de duas a três porções

diárias entre carnes brancas e vermelhas,onde uma porção de carne é equivalentea um bife pequeno de 60 gramas. Oque normalmente acontece é umaingestão três vezes maior e a falsa ilusãode que se não comer bastante carne,não está alimentado.Aqui vão algumas dicas para o melhorconsumo das carnes no seu cardápio:• selecione cortes magros de carne

vermelha, porco ou outra carne;• retire toda a gordura visível das

carnes antes e após o preparo;• prepare a carne assada, grelhada,

cozida ou no vapor;• evite fritar ou adicionar gordura ao

preparo;• não reaproveite o caldo ou o molho

das carnes;• consuma menos lingüiça, salsicha,

salame, presunto, mortadela e bacon;• limite vísceras e miúdos, por

conterem muito colesterol.

ChurrascoSe você for a um churrasco, consumabastante salada, não abuse de pães evinagrete e escolha as carnes vermelhasde cortes magros, sem gorduras (evitecupim, costelas, lingüiças e coração defrango). Dê preferência às carnesbrancas de peixes e de aves sem pele.Em todo churrasco sempre há osaperitivos alcoólicos. Tome cuidado!Quem tem diabetes deve restringir-se aum copo de cerveja, ou a um cálice devinho ou de batida ou caipirinhapreparada com adoçante dietético.Lembre-se: devemos comer para vivere não viver para comer.

310

EntrevistaNutrição

1- Num processador junte a salsa e o alho, usando avelocidade de bater e parar em intervalos iguais (pulsar).

2- Adicione as cebolas e continue batendo no mesmo ritmopor mais alguns segundos.

3- Adicione os ingredientes restantes do marinado. Batamais um pouco.

4- Ponha a carne e os pimentões numa tigela.5- Despeje o marinado sobre a carne e os pimentões,

temperando bem.6- Cubra e deixe refrigerar de um dia para o outro.7- Delicadamente remova os cabinhos dos cogumelos e

reserve as cabeças.8- Adicione os cogumelos (as cebolinhas inteiras) ao marinado

2 horas antes de cozinhar.9- Esquente a grelha.10 - Corte cada limão em 8 pedaços.11- Enfie nos espetinhos alternadamente, cogumelos (ou

cebolinhas), limões, carne e pimentões.13- Grelhe por 10-12 minutos, pincelando de vez em quando

com o marinado.14- Sirva quente

Espetinhos de carne grelhadacom limão

Receita adaptada pela nutricionista Gisele Meirade Oliveira do livro “Um Tesouro de CozinhaClássica”, de John Butler. (editora DS-Max)

Calorias: 306,8Proteína: 28,7gCarboidrato: 5,8gGorduras: 18,5gColesterol: 81mgSódio: 276,8g

Calorias: 295Proteína: 28,5gCarboidratos: 3gGorduras: 18,5gColesterol: 81mgSódio: 290g

I n g r e d i e n t e s- Marinado• 1/2 xícara de salsa fresca picadinha• 2 dentes de alho• 1 cebola média cortada em quatro• 1/2 xícara de óleo vegetal• 1/3 de xícara de suco fresco de limão• 1 colher de chá de orégano seco• 1 colher de chá de sal• pimenta do reino

- Espeto• 1,2 kg. de alcatra cortada em cubos de 2,5 cm• 3 pimentões grandes cortados em pedaços de 2,5 cm• 32 cogumelos médios (podem ser substituídos por 32

cebolinhas)• 3 limões pequenos

M o d o d e f a z e r

Carnesvermelhas

Gisele Meira de Oliveira, nutricionista e coordenadorado Programa de Orientação à Saúde do Diabéticoem Poços de Caldas.

Receita para 10porçõesAnálise aproximadapor porção

Substituindo-se oscogumelos pelascebolinhas:

A Sociedade Brasileira de Diabetes-SBD está com uma nova diretoria para a gestão2002-2003 e o seu novo presidente é o prof. dr. José Egídio Paulo de Oliveira.Chefe do Serviço de Diabetes e Nutrologia do HUCFF-UFRJ e professor da Faculdadede Medicina da UFRJ, ele concedeu entrevista exclusiva para a BD Bom Dia.Conheça algumas de suas idéias e opiniões.

e qualidade de vida

Que papel a SBD representaatualmente para os portadores de

diabetes?A Sociedade Brasileira de Diabetes é aentidade representativa dos especialistasenvolvidos na pesquisa, assistência e ensinodo Diabetes Mellitus no Brasil. Para nósda SBD, é muito importante que a pesquisae o ensino em diabetes continuem crescendoem nosso meio. Este crescimento irá refletirna melhora da assistência prestada aosportadores, favorecendo assim arecuperação da sua saúde. Um dosprincipais objetivos da SBD é melhorar aqualidade de vida dos portadores. Paratanto, pretendemos promover atividadesamplas no sentido do aperfeiçoamento donível dos profissionais. Por outro lado, nãodevemos esquecer de promover nos âmbitosmunicipal, estadual e federal, o apoio auma legislação adequada que garanta odireito da pessoa ter acesso ao diagnósticoe tratamento, ao mesmo tempo em quecontemple o portador de diabetes com anecessária proteção contra a discriminaçãoprofissional ou social.

Como o professor avalia a evoluçãoda educação em diabetes no Brasil?

É uma área que cresceu muito. Há 15 anosatrás, pouco se fazia aqui com relação àeducação em diabetes. Naquela época, aSBD apoiou o Ministério da Saúde eofereceu técnicos para a realização doestudo multicêntrico sobre a prevalênciade diabetes em nosso meio. Com o estudo,

os números apareceram e assim verificamosque o diabetes no Brasil tinha a mesmafreqüência dos países onde era consideradoum problema de saúde pública. Logo emseguida veio o Plano Nacional de Educaçãoe Controle do Diabetes e, com isso, ofomento dos programas de diabetes pelosmunicípios brasileiros. Ao mesmo tempoa SBD realizou vários congressos no Brasile nesses eventos a educação passou a disporde espaço muito representativo. Porém,ainda temos muito trabalho pela frente.

Como as pessoas com diabetes noBrasil estão se beneficiando dos

avanços terapêuticos?Em comparação com os paísesdesenvolvidos, hoje nós temos praticamentetodos os procedimentos aprovados porórgãos competentes dos EUA e países daEuropa. Para os portadores de diabetestipo 2 surgiram novos medicamentos commecanismos de ação diferentes, como asglitazonas e as glinidas. Para os do tipo 1,há algum tempo já dispomos dos análogosde insulina de ação ultra-rápida e estamosaguardando para breve análogos de açãointermediária. As bombas de insulina estãomais aperfeiçoadas e com bons resultados.Os glicosímetros estão mais seguros nosresultados, existem novos aparelhos deglicemia capilar com outros pontos decoleta de sangue, diferente das pontas dosdedos. Há a possibilidade de novosaparelhos para um futuro próximo queofereçam resultados da glicemia sem

necessidade de colher sangue. Por outrolado, vários serviços estão realizandotransplantes de pâncreas isolado oupâncreas e rins. Infelizmente, o acesso aestes procedimentos ou medicamentos nãoé universal. Porém, hoje existem serviçosresponsáveis pelo tratamento institucional,como o Programa de Diabetes dasSecretarias Municipais de Saúde distribuídospor todo o país.

Que recomendação o presidente daSBD pode dar a quem tem diabetespara que busque alternativas paraobter melhor saúde e qualidade de

vida?Como frisei acima, houve muitos avançoscom os programas de diabetes, como oscursos de treinamento e com oreconhecimento da educação. É importanteque o portador de diabetes reconheça efaça valer os seus direitos junto à sociedade.Os programas municipais devem oferecerconsultas e medicamentos, enfim todo oplano básico de tratamento do diabetes.Portanto, quem tem diabetes deve seorganizar no programa do seu municípioe, na medida das necessidades, reivindicarjunto ao mesmo, a realização do tratamentoe a manutenção do fornecimento dosmedicamentos e materiais. Quando o casorequer conduta, procedimentos ou terapiasnão existentes no local, o paciente deve serreferendado para estruturas maiscomplexas, para melhor avaliação do seucaso.

SBD mantém compromissocom saúde

INFORMAÇÃO ATUALIZADA ERÁPIDA

Podemos pagar as contas do mês semtermos que enfrentar longas filas parasermos atendidos. Se quisermos, nãoprecisamos mais ir à banca para comprarjornais e revistas, pois podemos recebê-losem nosso computador. Outra opção é enviarvia e-mail qualquer tipo de mensagem, fotoou animação. Quem diria, no passado, quepoderíamos ter estas facilidades? Hoje,com a internet temos acesso a váriosserviços e podemos nos atualizar todos osdias com uma variedade enorme deinformações.Nos últimos 5 anos surgiram inúmeros sitese serviços via internet em diabetes. LuisGustavo de Carvalho vem acompanhandoeste desenvolvimento desde 1993. Ele foium dos primeiros a ter acesso na web noBrasil. Guga, como é conhecido, acreditaque a internet está a poucos passos de reunirtodos os meios de comunicação (telefone,tv, rádio, cinema e jornal) além de músicas,jogos e atividades das maisvariadas em diversas áreas(bancos, lojas, empresase outros serviços). Tudonum microcomputadorpara ser levado e usadoonde quisermos. “Issojá acontece com osnotebooks epalmtops,computadoresportáteis ou debolso com os quaispodemos executardiversas operações,como enviar umamensagem para alguémdistante e até verificar ascondições do trânsito”, verifica.É claro que nada irá

substituir a visita ao médico ou aparticipação nas reuniões e encontrospromovidos pelas associações e instituiçõesde saúde. “Porém, a comunicação pelainternet irá nos ajudar diretamente namonitorização, nos fornecendo informaçõessobre o controle glicêmico em qualquerhora e lugar”, diz Guga. Por isso, vale apena ficar atualizado na rede.

SITES SEGUROS E FÁCEIS DENAVEGAR

Muitas pessoas ainda tem insegurança ouinibição em utilizar a internet. Qualquerpessoa pode navegar na internet, mesmotendo pouco conhecimento em informática.Um cuidado muito importante, é acessarsites de saúde que sejam de reconhecidacredibilidade. Na internet encontramosuma infinidade de textos e artigosinteressantes sobre diabetes, escritos porgente que entende do assunto e trabalhana área. Por exemplo: para acessar o sitedo Centro BD de Educação em Diabetes

basta digitar o endereço eletrônicowww.bdbomdia.com na linha indicada paraacesso a homepages e em seguida apertara tecla enter. Em poucos segundos vocêverá a página inicial que te levará a váriasalternativas de navegação.Além de apresentar edições eletrônicas darevista BD BOM DIA e os produtos parao tratamento, o serviço oferece diversas eimportantes informações atualizadas eseguras sobre os principais cuidados emdiabetes, além de links para outros sites decredibilidade, como de associações, lojas eentidades internacionais.Abaixo, alguns sites interessantes que valema pena ser visitados.www.diabetes.org.com - SociedadeBrasileira de Diabetes-SBD.www.adj.org.br - Associação de DiabetesJuvenil-ADJ.www.anad.org.br - Associação Nacionalde Assistência ao Diabético-ANAD.www.apad.org.br - Associação Paranaensedo Diabético Juvenil-APAD.www.diabetes.org - American DiabetesAssociation-ADA.www.bd.com/diabetes - BD Diabetes (siteinternacional da companhia sobre diabetes).www.apdp.pt - Associação Protetora dos

Diabéticos de Portugal-APDP.www.elogica.com.br/users/elcy -

Associação Pernambucana doDiabético Jovem -APDJ.

www.diabetenet.com.br -site da Diabetenet.Mesmo que você nãotenha ummicrocomputador emsua casa, no trabalho ou

na escola, você podeencontrar serviços gratuitos

de acesso à internet emassociações e serviçospúblicos de sua cidade.

4

Internet

9

Insulinoterapia

Di@betesC O M T E C N O L O G I A

Conte com os serviços do Centro BD de Educação em Diabetes para esclarecer suas dúvidas.

Conhecer e saber escolher a seringa e a agulha mais adequadas para o seu uso alémde ajudá-lo a superar o medo e a insegurança é o primeiro passo para a auto-aplicação.Este assunto será abordado detalhadamente nas próximas edições da revista BD BomDia. Converse com um médico, enfermeiro ou educador em diabetes para esclarecersuas dúvidas.

A insulina deve ser aplicada com pequenas agulhas, pois são adequadas para chegarsomente até o tecido subcutâneo. A BD oferece duas opções de agulhas para seringas:

• BD Ultra-Fine® , com 12,7mm de comprimento 0,33mm de espessura, recomendadapara pessoas que estão acima do peso (IMC - Índice de Massa Corpórea - acimade 25).

• BD Ultra-Fine® II , com 8mm de comprimento e 0,30mm de espessura sãorecomendadas para crianças, adolescentes e adultos com peso adequado ou magros (IMC* abaixo de 25).

Ambas estão disponíveis nas seringas com capacidade para 100, 50 e 30 unidades.

A escolha da seringa deve ser feita de acordo com a dose (quantidade) de insulina recomendada pelo médico.

Aspirando 62 unidades Aspirando 7 unidades

Agulha BD Ultra-Fine

ESCOLHA DA AGULHA

ESCOLHA DA SERINGA

Aspirando 43 unidades

Agulha BD Ultra-Fine II - curta

• A seringa com capacidade para 100unidades de insulina é ideal para vocêque utiliza quantidades superiores a50 unidades por aplicação.

• A seringa com capacidade para até 50unidades de insulina é a mais adequadapara você que utiliza quantidadesinferiores a 50 unidades por aplicação.

• A seringa com capacidade para até 30unidades de insulina é a melhor opçãopara você que utiliza quantidadesinferiores a 30 unidades por aplicação.

Graduação de 2 em2 unidades ou sejacada traçocorresponde a 2unidades.

Graduação de 1 em1 unidade, isto é,cada traçocorresponde a 1unidade.

Graduação de 1em 1 unidade,isto é, cada traçocorresponde a 1unidade).

Insulinoterapia

8 5

o modo básico de aplicar insulina Márcia Camargo de Oliveira-Centro BD de Educação em Diabetes

Muitas pessoas têm a idéia de que aplicar insulina é um bicho de sete cabeças. Esse tipo de pensamento acaba provocandopreocupações na família inteira.” Por que preciso aplicar insulina?” “ Aplicar insulina dói?” “Qual é a seringa mais adequada?”É seguro aplicar insulina com seringas?” Estas e inúmeras dúvidas refletem medo e insegurança. Porém, a partir do momentoque as pessoas conhecem seringas e agulhas e são orientadas de como utilizá-las adequadamente, o medo e a insegurançadesaparecem e as aplicações deixam de ser um fantasma e passam a ser mais uma atividade do dia a dia.Se você já faz aplicações de insulina, acabou de iniciar, ou seu médico já o informou que será introduzida insulina no seutratamento não deixe de ler este artigo atentamente.

Internet

A descoberta da insulina em 1921, por Frederick G Banting e Charles H Best no Canadá, foi um marco na história do diabetes e, desdea sua introdução no tratamento, inúmeras pessoas passaram a ter melhor qualidade de vida.Quando se tem diabetes e o pâncreas não produz mais insulina, ou a produz em pequena quantidade, é necessário receber insulinafabricada em laboratório. Como a insulina é formada por proteínas, ela não pode ser ingerida ,pois desta forma é destruída pelo sucogástrico. Potanto, deve ser aplicada no tecido subcutâneo, uma camada que fica logo abaixo da pele, onde a absorção é segura euniforme. As aplicações são diárias com doses (quantidades) e freqüências (número de aplicações) conforme indicação médica e devemser feitas de forma correta e precisa.

PRECISÃO, SEGURANÇA ECONOMIA E CONFORTO NAS APLICAÇÕES DE INSULINA

Primeira aplicação foi há 80 anosUm garoto com 14 anos Leonard Thompson, foi a primeira pessoa a ser tratada com insulina em 1922. Passados 80 anos, aplicarinsulina faz parte do tratamento de milhões de pessoas no mundo todo e a BD oferece opções de seringas e agulhas que proporcionama máxima precisão, segurança e conforto nas aplicações de insulina.Veja abaixo todas as informações para que você conheça e escolha com segurança a seringa e a agulha BD Ultra-Fine mais adequadapara a sua aplicação diária de insulina.

Para garantir precisão nas doses preparadas, aseringa possui escala de graduação em unidades,acompanhando a concentração da insulina quetambém é em unidades (U-100). Os traçossão firmes e os números nítidos, proporcionandofácil leitura. O êmbolo possui numa dasextremidades uma borracha com corte reto,para ajuste e vedação, que garante o alinhamentoexato com a escala de graduação.As seringas, em embalagens lacradas contendo10 unidades, possuem protetores na agulha eno êmbolo para proporcionar segurança duranteo manuseio e garantir a esterilização até seremremovidos.As agulhas BD Ultra-Fine® e Ultra-Fine® II sãofinas e totalmente siliconizadas paraproporcionar deslizamento suave e contínuo,reduzindo a dor e o desconforto. Estas agulhassão fixas nas seringas e isso elimina o “espaçomorto” que existe em seringas de outro tipo.Assim, não há desperdício de insulina.

S e r i n g a s :

BD Ultra-Fine®

Hardware – É o computador propriamente dito (a máquina).

Software – São os programas instalados no computador. Ex.: Word, Excel,PowerPoint, etc.

Modem – Aparelho ou dispositivo interno do microcomputador que liga amáquina à linha telefônica. É através dele que se conecta na internet.

Internet ou Web – É a rede mundial de computadores.

Site – É uma página na Web, também conhecida como homepage.

e-mail – Endereço eletrônico. Ex.: nome@provedor.com.br

Browser ou navegador – Programa para navegação na internet. Ex.: InternetExplorer, Netscape, etc.

Provedor – Empresa que dá acesso à internet. Ex.: UOL, TERRA, IG, etc.

Link – Ligação entre páginas da Web.

www – Abreviação de World Wide Web (rede mundial de computadores)

CONHECENDO O VOCABULÁRIO DA INTERNET

Ultra-Fine® II

Seringas BD com agulhas BD Ultra-Fine®

50 U

100 U

30 U

Veja algumas opções na cidade de São Paulo:Centro Cultural de São Paulo – Acessogratuito à internet por um período de 45minutos em cada sessão. Informações pelotelefone (0xx11) 3277-3611 ramal 240.Serviço Social do Comércio (Sesc) – Internetlivre. Informações pelos tels. (0xx11) 6605-8143 e 3887-8544.Serviço Nacional de AprendizagemComercial (Senac) – Cidadão On Line. Tel.(0xx11) 3236-2381.

LIGADO NA WEB

O empresário Antonio Carlos GirelliGomez, de 56 anos, afirma que hoje nãoconseguiria executar todas as suas tarefasprofissionais sem a rede mundial decomputadores. Diretor da DG Consult,uma firma de consultoria para gestãoempresarial, ele utiliza a internet para secomunicar com clientes e empresas de todoo mundo, obtendo informações e enviandorelatórios. Ele também se conecta à webpara atualizar seus conhecimentos sobrediabetes.Diagnosticado há cerca de 20 anos comdiabetes tipo 2, Antonio Carlos interessa-se em colher informações em estudos elançamentos de novos produtos paratratamento com insulina.Ao visitar o site do Centro BD de Educaçãoem Diabetes, Antonio Carlos disse queencontrou boas dicas para manter o controleglicêmico. Ele também achou muitointeressante o fórum onde os visitantespodem trocar experiências e tirar dúvidas.“Até hoje a BD já deu grande contribuiçõespara quem tem diabetes, principalmentedepois que lançou as seringas com agulhasBD Ultra-Fine II. Agora, com este site, aempresa reafirma o compromisso emfacilitar a nossa vida”, assegura.

preciso cantar.A música é aquela nossa amiga emtodas as situações boas ou ruins, que

nos estimula na alegria e é um alento paraos momentos de tristeza. Para ManoelBittencourt a música vai além disso: é algoque corre no seu sangue. A música faz partede sua vida desde quando era menino.Nascido em 1930 na cidade de Cruzeiro,interior de São Paulo, o sr. Manoel tembem guardado na memória os tempos emque ficava grudado no aparelho de rádiopara ouvir Pixinguinha, Orlando Silva,Carmen Miranda e Francisco Alves.“Aquilo era uma maravilha para mim,representava uma forma de liberdade”,lembra.Quando a família Bittencourt mudou-separa São Paulo em 1939, começava a 2a

Guerra Mundial. Foi uma época em queos norte-americanos buscavam umaaproximação com os países da AméricaLatina. Por isso, os filmes de Hollywood ea música das grandes orquestras tiveramuma forte influência nos corações e mentesdos brasileiros das décadas de 40 e 50(como ocorre ainda hoje).Depois da guerra, as canções de FrankSinatra e o jazz das big bands de HarryJames, Tommy Dorsey, Glenn Miller, entreoutras, atingiram em cheio o jovem ManoelBittencourt, que então começava a ensaiaros primeiros acordes vocais. “Eu saía docolégio e ia direto para os estúdios da rádioCultura, no centro de São Paulo, paraparticipar dos concursos de calouros e atéganhei alguns prêmios”, conta.Quando ingressou na Escola Politécnica deEngenharia, o sr. Manoel e colegas dafaculdade resolveram formar uma grandebanda de jazz para tocar em bailes e festasde formatura. Esta experiência o levou agrupos que ficaram famosos nos anos pós-guerra, como as orquestras dos maestrosPocho, Luiz Arruda Paes, William Fourneau

e Zezinho da TV. Sempre como cantor, osr. Manoel fez parte da primeira geraçãode artistas da televisão brasileira,apresentado-se com a orquestra de JorgeHenry no programa Antártica no Mundodo Som, que ia ao ar na TV Tupi – aprimeira emissora de TV no Brasil.No começo dos anos 50, a vida do sr.Manoel mudou novamente quando teveseu diabetes diagnosticado. “Meu ex-médico, o dr. José de Barros Magaldi, jáfalecido, prescreveu inicialmente 40unidades de insulina e me ensinou a fazeras aplicações. Foi difícil no começo, maslogo reconheci que se não seguisse otratamento médico, eu não poderia mais

estudar, trabalhar eprincipalmentecantar”, comenta.Num dos bailesdaquela época, eleconheceu Maria doCarmo Vieitas.“Convidei-a paradançar e ali

começamos o namoro. Pouco tempo depois,decidimos nos casar e tive de abandonara vida de cantor”, diz. O casal teve doisfilhos e hoje o sr. Manoel dirige umaempresa que fabrica microfones, alto-falantes e agulhas para toca discos. Éum empresário bem sucedido quecontinua apaixonado pela música e nãodeixou de fazer o que mais gosta: cantar.Tanto que hoje ele integra dois grupos,uma banda de jazz e um quarteto vocal.Com a Alpha Jazz Quintet, ele vem seapresentado numa casa noturna quereúne os fãs deste gênero musical. EmO Quarteto juntamente com NormaAvian, Triana Romero e VilmaCamargo, gravou um CD (à venda nomuseu do CD) com canções de TomJobim e Vinícius de Moraes, além deuma homenagem a Judi Garland.

O sr. Manoel dá duas dicas para quem temdiabetes. “Não se deve deixar de fazerconsultas com um oftalmologistaespecializado em retinopatia diabética, pelomenos a cada 6 meses, pois a visão é umacoisa preciosa. Outro conselho é que antesde entrar numa reunião de trabalho,devemos sempre chupar uma bala ou ingeriralgum alimento para não entrar emhipoglicemia. Nunca sedeve tomarqualquerdecisãoquando a taxade açúcar estiverbaixa”,recomenda.

76

ReportagemReportagem

ssim como todos nós precisamosde alguém para nos apoiar, amor,

respeito e solidariedade são elementos queprecisam existir para um bomrelacionamento entre marido e esposa. Éassim que funcionam as coisas para Abele Terezinha Pereira, um casal de SantaCatarina. Eles se conheceram num baile

de Carnaval na cidade de Natal (RN)no verão de 1953 e

trocaram aliançasem outubro

daqueleano.

Anos

depois, mudaram-se para o sul do Brasil.Diagnosticada com diabetes tipo 2 nocomeço da década de 70, quando tinha 43anos, dona Terezinha sempre contou coma total atenção do marido. “Abel semprefoi um maridão para mim”, assegura. É ele

quem cuida detodos osdetalhes dotratamento daesposa e nãodeixa faltar osprodutos para

monitorização e a insulina que ela passoua utilizar há três anos. Além disso, o sr.Abel a acompanha nos encontros de gruposde diabetes em sua cidade.Embora esteja enfrentando problemas coma visão, devido ao avanço da retinopatia,dona Terezinha é consciente da importânciade seguir o tratamento indicado por suamédica, dra. Mara Eda Kowalsky.Dificilmente ela falta às reuniõespromovidas pelo Serviço de Diabetes doHospital da Universidade Federal de SantaCatarina e é freqüentadora assídua naspalestras e nos cursos promovidos na lojaControle – A Farmácia do Diabético. “Ocasal é freqüentador assíduo desde que abria loja em 1996”, confirma o proprietáriodo estabelecimento, sr. José Carlos Zenni.Dona Terezinha ainda ajuda o marido napublicação de uma pequena revista literáriade Florianópolis. Depois que deixou aMarinha e fixou residência com família emFlorianópolis, o sr. Abel foi professor deFilosofia em colégios públicos. Após essetrabalho como educador, ele enfrentoualguns problemas de saúde e o médico

lhe recomendou que tivesse uma ocupaçãoqualquer. “Eu sempre gostei de poesia equando era moço me aventurava a criar

versos. Foi por isso que passei a escrever

e me dedicar à poesia”, conta.Quem escreve quer ser lido. Assim, com aajuda de dona Terezinha, o sr. Abel resolveucriar A Figueira, uma publicação literáriaque já tem 11 anos de existência. É umarevistinha mensal que não tem subvençãooficial ou patrocínio de propaganda, masque sobrevive da contribuição de seuscolaboradores, gente de todo o Brasil quegosta de escrever. Definindo-se como umparnasiano, o sr. Abel já publicou algunslivros sobre poesia e literatura.Apesar dos problemas causados pelascomplicações do diabetes, dona Terezinhacontinua dando apoio e estímulo para queo marido continue publicando A Figueira.E ela tem fé que a beleza do trabalho dosr. Abel ainda terá o reconhecimento querealmente merece. “Como conheço o grandedesafio enfrentado todos os dias pelosportadores de diabetes, resolvi escrever umacróstico, ou seja um pequeno poema ondeas primeiras letras de cada verso formamuma palavra”, diz o sr. Abel.

A força dos versosAÉ

A música e a poesia de cada dia

• Hospital Universitário de Santa Catarina (UFSC):tels. (0xx48) 331-9100 ou 331-9134 (Área B –atendimento em diabetes).

• Controle - A Farmácia do Diabético: tels. (0xx48)224-1483 e 225-0607. E-mail: diabetic@terra.com.br

• Museu do CD: tel. (0xx11) 289-9415.• A Figueira – Prosa & Verso: Caixa Postal 6017, CEP

88036-971, Florianópolis (SC). Tels. (0xx48) 333-1013 e 3330887. E-mail: etvp2070@tj.sc.gov.br

D esanimar da vida nem pensarI sso seria o pior acontecerA ntes do sofrer fulge a alegriaB em antes da dor vem o prazerE ntão não há doença, há saúde e pazT endo por base o cuidado e o saberE nfermidade é mal que fere a vidaS ó se não houver controle no viver

Engana-se quem pensa que o avançar dos anos não nos permite ter uma atividade. Sempre há algo mais para fazer. Mesmo enfrentando problemase complicações causados pelo diabetes, quem tem mais idade não pode deixar de participar. É preciso dedicar-se a alguma atividade ou forma de

trabalho e de expressão. É por isso que Manoel Bittencourt alegra os corações com canções de jazz da época das antigas big bands. Enquanto isso,o casal Abel e Terezinha Pereira vive fazendo poesia. Conheça estes artistas da vida.

preciso cantar.A música é aquela nossa amiga emtodas as situações boas ou ruins, que

nos estimula na alegria e é um alento paraos momentos de tristeza. Para ManoelBittencourt a música vai além disso: é algoque corre no seu sangue. A música faz partede sua vida desde quando era menino.Nascido em 1930 na cidade de Cruzeiro,interior de São Paulo, o sr. Manoel tembem guardado na memória os tempos emque ficava grudado no aparelho de rádiopara ouvir Pixinguinha, Orlando Silva,Carmen Miranda e Francisco Alves.“Aquilo era uma maravilha para mim,representava uma forma de liberdade”,lembra.Quando a família Bittencourt mudou-separa São Paulo em 1939, começava a 2a

Guerra Mundial. Foi uma época em queos norte-americanos buscavam umaaproximação com os países da AméricaLatina. Por isso, os filmes de Hollywood ea música das grandes orquestras tiveramuma forte influência nos corações e mentesdos brasileiros das décadas de 40 e 50(como ocorre ainda hoje).Depois da guerra, as canções de FrankSinatra e o jazz das big bands de HarryJames, Tommy Dorsey, Glenn Miller, entreoutras, atingiram em cheio o jovem ManoelBittencourt, que então começava a ensaiaros primeiros acordes vocais. “Eu saía docolégio e ia direto para os estúdios da rádioCultura, no centro de São Paulo, paraparticipar dos concursos de calouros e atéganhei alguns prêmios”, conta.Quando ingressou na Escola Politécnica deEngenharia, o sr. Manoel e colegas dafaculdade resolveram formar uma grandebanda de jazz para tocar em bailes e festasde formatura. Esta experiência o levou agrupos que ficaram famosos nos anos pós-guerra, como as orquestras dos maestrosPocho, Luiz Arruda Paes, William Fourneau

e Zezinho da TV. Sempre como cantor, osr. Manoel fez parte da primeira geraçãode artistas da televisão brasileira,apresentado-se com a orquestra de JorgeHenry no programa Antártica no Mundodo Som, que ia ao ar na TV Tupi – aprimeira emissora de TV no Brasil.No começo dos anos 50, a vida do sr.Manoel mudou novamente quando teveseu diabetes diagnosticado. “Meu ex-médico, o dr. José de Barros Magaldi, jáfalecido, prescreveu inicialmente 40unidades de insulina e me ensinou a fazeras aplicações. Foi difícil no começo, maslogo reconheci que se não seguisse otratamento médico, eu não poderia mais

estudar, trabalhar eprincipalmentecantar”, comenta.Num dos bailesdaquela época, eleconheceu Maria doCarmo Vieitas.“Convidei-a paradançar e ali

começamos o namoro. Pouco tempo depois,decidimos nos casar e tive de abandonara vida de cantor”, diz. O casal teve doisfilhos e hoje o sr. Manoel dirige umaempresa que fabrica microfones, alto-falantes e agulhas para toca discos. Éum empresário bem sucedido quecontinua apaixonado pela música e nãodeixou de fazer o que mais gosta: cantar.Tanto que hoje ele integra dois grupos,uma banda de jazz e um quarteto vocal.Com a Alpha Jazz Quintet, ele vem seapresentado numa casa noturna quereúne os fãs deste gênero musical. EmO Quarteto juntamente com NormaAvian, Triana Romero e VilmaCamargo, gravou um CD (à venda nomuseu do CD) com canções de TomJobim e Vinícius de Moraes, além deuma homenagem a Judi Garland.

O sr. Manoel dá duas dicas para quem temdiabetes. “Não se deve deixar de fazerconsultas com um oftalmologistaespecializado em retinopatia diabética, pelomenos a cada 6 meses, pois a visão é umacoisa preciosa. Outro conselho é que antesde entrar numa reunião de trabalho,devemos sempre chupar uma bala ou ingeriralgum alimento para não entrar emhipoglicemia. Nunca sedeve tomarqualquerdecisãoquando a taxade açúcar estiverbaixa”,recomenda.

76

ReportagemReportagem

ssim como todos nós precisamosde alguém para nos apoiar, amor,

respeito e solidariedade são elementos queprecisam existir para um bomrelacionamento entre marido e esposa. Éassim que funcionam as coisas para Abele Terezinha Pereira, um casal de SantaCatarina. Eles se conheceram num baile

de Carnaval na cidade de Natal (RN)no verão de 1953 e

trocaram aliançasem outubro

daqueleano.

Anos

depois, mudaram-se para o sul do Brasil.Diagnosticada com diabetes tipo 2 nocomeço da década de 70, quando tinha 43anos, dona Terezinha sempre contou coma total atenção do marido. “Abel semprefoi um maridão para mim”, assegura. É ele

quem cuida detodos osdetalhes dotratamento daesposa e nãodeixa faltar osprodutos para

monitorização e a insulina que ela passoua utilizar há três anos. Além disso, o sr.Abel a acompanha nos encontros de gruposde diabetes em sua cidade.Embora esteja enfrentando problemas coma visão, devido ao avanço da retinopatia,dona Terezinha é consciente da importânciade seguir o tratamento indicado por suamédica, dra. Mara Eda Kowalsky.Dificilmente ela falta às reuniõespromovidas pelo Serviço de Diabetes doHospital da Universidade Federal de SantaCatarina e é freqüentadora assídua naspalestras e nos cursos promovidos na lojaControle – A Farmácia do Diabético. “Ocasal é freqüentador assíduo desde que abria loja em 1996”, confirma o proprietáriodo estabelecimento, sr. José Carlos Zenni.Dona Terezinha ainda ajuda o marido napublicação de uma pequena revista literáriade Florianópolis. Depois que deixou aMarinha e fixou residência com família emFlorianópolis, o sr. Abel foi professor deFilosofia em colégios públicos. Após essetrabalho como educador, ele enfrentoualguns problemas de saúde e o médico

lhe recomendou que tivesse uma ocupaçãoqualquer. “Eu sempre gostei de poesia equando era moço me aventurava a criar

versos. Foi por isso que passei a escrever

e me dedicar à poesia”, conta.Quem escreve quer ser lido. Assim, com aajuda de dona Terezinha, o sr. Abel resolveucriar A Figueira, uma publicação literáriaque já tem 11 anos de existência. É umarevistinha mensal que não tem subvençãooficial ou patrocínio de propaganda, masque sobrevive da contribuição de seuscolaboradores, gente de todo o Brasil quegosta de escrever. Definindo-se como umparnasiano, o sr. Abel já publicou algunslivros sobre poesia e literatura.Apesar dos problemas causados pelascomplicações do diabetes, dona Terezinhacontinua dando apoio e estímulo para queo marido continue publicando A Figueira.E ela tem fé que a beleza do trabalho dosr. Abel ainda terá o reconhecimento querealmente merece. “Como conheço o grandedesafio enfrentado todos os dias pelosportadores de diabetes, resolvi escrever umacróstico, ou seja um pequeno poema ondeas primeiras letras de cada verso formamuma palavra”, diz o sr. Abel.

A força dos versosAÉ

A música e a poesia de cada dia

• Hospital Universitário de Santa Catarina (UFSC):tels. (0xx48) 331-9100 ou 331-9134 (Área B –atendimento em diabetes).

• Controle - A Farmácia do Diabético: tels. (0xx48)224-1483 e 225-0607. E-mail: diabetic@terra.com.br

• Museu do CD: tel. (0xx11) 289-9415.• A Figueira – Prosa & Verso: Caixa Postal 6017, CEP

88036-971, Florianópolis (SC). Tels. (0xx48) 333-1013 e 3330887. E-mail: etvp2070@tj.sc.gov.br

D esanimar da vida nem pensarI sso seria o pior acontecerA ntes do sofrer fulge a alegriaB em antes da dor vem o prazerE ntão não há doença, há saúde e pazT endo por base o cuidado e o saberE nfermidade é mal que fere a vidaS ó se não houver controle no viver

Engana-se quem pensa que o avançar dos anos não nos permite ter uma atividade. Sempre há algo mais para fazer. Mesmo enfrentando problemase complicações causados pelo diabetes, quem tem mais idade não pode deixar de participar. É preciso dedicar-se a alguma atividade ou forma de

trabalho e de expressão. É por isso que Manoel Bittencourt alegra os corações com canções de jazz da época das antigas big bands. Enquanto isso,o casal Abel e Terezinha Pereira vive fazendo poesia. Conheça estes artistas da vida.

Insulinoterapia

8 5

o modo básico de aplicar insulina Márcia Camargo de Oliveira-Centro BD de Educação em Diabetes

Muitas pessoas têm a idéia de que aplicar insulina é um bicho de sete cabeças. Esse tipo de pensamento acaba provocandopreocupações na família inteira.” Por que preciso aplicar insulina?” “ Aplicar insulina dói?” “Qual é a seringa mais adequada?”É seguro aplicar insulina com seringas?” Estas e inúmeras dúvidas refletem medo e insegurança. Porém, a partir do momentoque as pessoas conhecem seringas e agulhas e são orientadas de como utilizá-las adequadamente, o medo e a insegurançadesaparecem e as aplicações deixam de ser um fantasma e passam a ser mais uma atividade do dia a dia.Se você já faz aplicações de insulina, acabou de iniciar, ou seu médico já o informou que será introduzida insulina no seutratamento não deixe de ler este artigo atentamente.

Internet

A descoberta da insulina em 1921, por Frederick G Banting e Charles H Best no Canadá, foi um marco na história do diabetes e, desdea sua introdução no tratamento, inúmeras pessoas passaram a ter melhor qualidade de vida.Quando se tem diabetes e o pâncreas não produz mais insulina, ou a produz em pequena quantidade, é necessário receber insulinafabricada em laboratório. Como a insulina é formada por proteínas, ela não pode ser ingerida ,pois desta forma é destruída pelo sucogástrico. Potanto, deve ser aplicada no tecido subcutâneo, uma camada que fica logo abaixo da pele, onde a absorção é segura euniforme. As aplicações são diárias com doses (quantidades) e freqüências (número de aplicações) conforme indicação médica e devemser feitas de forma correta e precisa.

PRECISÃO, SEGURANÇA ECONOMIA E CONFORTO NAS APLICAÇÕES DE INSULINA

Primeira aplicação foi há 80 anosUm garoto com 14 anos Leonard Thompson, foi a primeira pessoa a ser tratada com insulina em 1922. Passados 80 anos, aplicarinsulina faz parte do tratamento de milhões de pessoas no mundo todo e a BD oferece opções de seringas e agulhas que proporcionama máxima precisão, segurança e conforto nas aplicações de insulina.Veja abaixo todas as informações para que você conheça e escolha com segurança a seringa e a agulha BD Ultra-Fine mais adequadapara a sua aplicação diária de insulina.

Para garantir precisão nas doses preparadas, aseringa possui escala de graduação em unidades,acompanhando a concentração da insulina quetambém é em unidades (U-100). Os traçossão firmes e os números nítidos, proporcionandofácil leitura. O êmbolo possui numa dasextremidades uma borracha com corte reto,para ajuste e vedação, que garante o alinhamentoexato com a escala de graduação.As seringas, em embalagens lacradas contendo10 unidades, possuem protetores na agulha eno êmbolo para proporcionar segurança duranteo manuseio e garantir a esterilização até seremremovidos.As agulhas BD Ultra-Fine® e Ultra-Fine® II sãofinas e totalmente siliconizadas paraproporcionar deslizamento suave e contínuo,reduzindo a dor e o desconforto. Estas agulhassão fixas nas seringas e isso elimina o “espaçomorto” que existe em seringas de outro tipo.Assim, não há desperdício de insulina.

S e r i n g a s :

BD Ultra-Fine®

Hardware – É o computador propriamente dito (a máquina).

Software – São os programas instalados no computador. Ex.: Word, Excel,PowerPoint, etc.

Modem – Aparelho ou dispositivo interno do microcomputador que liga amáquina à linha telefônica. É através dele que se conecta na internet.

Internet ou Web – É a rede mundial de computadores.

Site – É uma página na Web, também conhecida como homepage.

e-mail – Endereço eletrônico. Ex.: nome@provedor.com.br

Browser ou navegador – Programa para navegação na internet. Ex.: InternetExplorer, Netscape, etc.

Provedor – Empresa que dá acesso à internet. Ex.: UOL, TERRA, IG, etc.

Link – Ligação entre páginas da Web.

www – Abreviação de World Wide Web (rede mundial de computadores)

CONHECENDO O VOCABULÁRIO DA INTERNET

Ultra-Fine® II

Seringas BD com agulhas BD Ultra-Fine®

50 U

100 U

30 U

Veja algumas opções na cidade de São Paulo:Centro Cultural de São Paulo – Acessogratuito à internet por um período de 45minutos em cada sessão. Informações pelotelefone (0xx11) 3277-3611 ramal 240.Serviço Social do Comércio (Sesc) – Internetlivre. Informações pelos tels. (0xx11) 6605-8143 e 3887-8544.Serviço Nacional de AprendizagemComercial (Senac) – Cidadão On Line. Tel.(0xx11) 3236-2381.

LIGADO NA WEB

O empresário Antonio Carlos GirelliGomez, de 56 anos, afirma que hoje nãoconseguiria executar todas as suas tarefasprofissionais sem a rede mundial decomputadores. Diretor da DG Consult,uma firma de consultoria para gestãoempresarial, ele utiliza a internet para secomunicar com clientes e empresas de todoo mundo, obtendo informações e enviandorelatórios. Ele também se conecta à webpara atualizar seus conhecimentos sobrediabetes.Diagnosticado há cerca de 20 anos comdiabetes tipo 2, Antonio Carlos interessa-se em colher informações em estudos elançamentos de novos produtos paratratamento com insulina.Ao visitar o site do Centro BD de Educaçãoem Diabetes, Antonio Carlos disse queencontrou boas dicas para manter o controleglicêmico. Ele também achou muitointeressante o fórum onde os visitantespodem trocar experiências e tirar dúvidas.“Até hoje a BD já deu grande contribuiçõespara quem tem diabetes, principalmentedepois que lançou as seringas com agulhasBD Ultra-Fine II. Agora, com este site, aempresa reafirma o compromisso emfacilitar a nossa vida”, assegura.

INFORMAÇÃO ATUALIZADA ERÁPIDA

Podemos pagar as contas do mês semtermos que enfrentar longas filas parasermos atendidos. Se quisermos, nãoprecisamos mais ir à banca para comprarjornais e revistas, pois podemos recebê-losem nosso computador. Outra opção é enviarvia e-mail qualquer tipo de mensagem, fotoou animação. Quem diria, no passado, quepoderíamos ter estas facilidades? Hoje,com a internet temos acesso a váriosserviços e podemos nos atualizar todos osdias com uma variedade enorme deinformações.Nos últimos 5 anos surgiram inúmeros sitese serviços via internet em diabetes. LuisGustavo de Carvalho vem acompanhandoeste desenvolvimento desde 1993. Ele foium dos primeiros a ter acesso na web noBrasil. Guga, como é conhecido, acreditaque a internet está a poucos passos de reunirtodos os meios de comunicação (telefone,tv, rádio, cinema e jornal) além de músicas,jogos e atividades das maisvariadas em diversas áreas(bancos, lojas, empresase outros serviços). Tudonum microcomputadorpara ser levado e usadoonde quisermos. “Issojá acontece com osnotebooks epalmtops,computadoresportáteis ou debolso com os quaispodemos executardiversas operações,como enviar umamensagem para alguémdistante e até verificar ascondições do trânsito”, verifica.É claro que nada irá

substituir a visita ao médico ou aparticipação nas reuniões e encontrospromovidos pelas associações e instituiçõesde saúde. “Porém, a comunicação pelainternet irá nos ajudar diretamente namonitorização, nos fornecendo informaçõessobre o controle glicêmico em qualquerhora e lugar”, diz Guga. Por isso, vale apena ficar atualizado na rede.

SITES SEGUROS E FÁCEIS DENAVEGAR

Muitas pessoas ainda tem insegurança ouinibição em utilizar a internet. Qualquerpessoa pode navegar na internet, mesmotendo pouco conhecimento em informática.Um cuidado muito importante, é acessarsites de saúde que sejam de reconhecidacredibilidade. Na internet encontramosuma infinidade de textos e artigosinteressantes sobre diabetes, escritos porgente que entende do assunto e trabalhana área. Por exemplo: para acessar o sitedo Centro BD de Educação em Diabetes

basta digitar o endereço eletrônicowww.bdbomdia.com na linha indicada paraacesso a homepages e em seguida apertara tecla enter. Em poucos segundos vocêverá a página inicial que te levará a váriasalternativas de navegação.Além de apresentar edições eletrônicas darevista BD BOM DIA e os produtos parao tratamento, o serviço oferece diversas eimportantes informações atualizadas eseguras sobre os principais cuidados emdiabetes, além de links para outros sites decredibilidade, como de associações, lojas eentidades internacionais.Abaixo, alguns sites interessantes que valema pena ser visitados.www.diabetes.org.com - SociedadeBrasileira de Diabetes-SBD.www.adj.org.br - Associação de DiabetesJuvenil-ADJ.www.anad.org.br - Associação Nacionalde Assistência ao Diabético-ANAD.www.apad.org.br - Associação Paranaensedo Diabético Juvenil-APAD.www.diabetes.org - American DiabetesAssociation-ADA.www.bd.com/diabetes - BD Diabetes (siteinternacional da companhia sobre diabetes).www.apdp.pt - Associação Protetora dos

Diabéticos de Portugal-APDP.www.elogica.com.br/users/elcy -

Associação Pernambucana doDiabético Jovem -APDJ.

www.diabetenet.com.br -site da Diabetenet.Mesmo que você nãotenha ummicrocomputador emsua casa, no trabalho ou

na escola, você podeencontrar serviços gratuitos

de acesso à internet emassociações e serviçospúblicos de sua cidade.

4

Internet

9

Insulinoterapia

Di@betesC O M T E C N O L O G I A

Conte com os serviços do Centro BD de Educação em Diabetes para esclarecer suas dúvidas.

Conhecer e saber escolher a seringa e a agulha mais adequadas para o seu uso alémde ajudá-lo a superar o medo e a insegurança é o primeiro passo para a auto-aplicação.Este assunto será abordado detalhadamente nas próximas edições da revista BD BomDia. Converse com um médico, enfermeiro ou educador em diabetes para esclarecersuas dúvidas.

A insulina deve ser aplicada com pequenas agulhas, pois são adequadas para chegarsomente até o tecido subcutâneo. A BD oferece duas opções de agulhas para seringas:

• BD Ultra-Fine® , com 12,7mm de comprimento 0,33mm de espessura, recomendadapara pessoas que estão acima do peso (IMC - Índice de Massa Corpórea - acimade 25).

• BD Ultra-Fine® II , com 8mm de comprimento e 0,30mm de espessura sãorecomendadas para crianças, adolescentes e adultos com peso adequado ou magros (IMC* abaixo de 25).

Ambas estão disponíveis nas seringas com capacidade para 100, 50 e 30 unidades.

A escolha da seringa deve ser feita de acordo com a dose (quantidade) de insulina recomendada pelo médico.

Aspirando 62 unidades Aspirando 7 unidades

Agulha BD Ultra-Fine

ESCOLHA DA AGULHA

ESCOLHA DA SERINGA

Aspirando 43 unidades

Agulha BD Ultra-Fine II - curta

• A seringa com capacidade para 100unidades de insulina é ideal para vocêque utiliza quantidades superiores a50 unidades por aplicação.

• A seringa com capacidade para até 50unidades de insulina é a mais adequadapara você que utiliza quantidadesinferiores a 50 unidades por aplicação.

• A seringa com capacidade para até 30unidades de insulina é a melhor opçãopara você que utiliza quantidadesinferiores a 30 unidades por aplicação.

Graduação de 2 em2 unidades ou sejacada traçocorresponde a 2unidades.

Graduação de 1 em1 unidade, isto é,cada traçocorresponde a 1unidade.

Graduação de 1em 1 unidade,isto é, cada traçocorresponde a 1unidade).

Várias perguntas surgem nosconsultórios de nutricionistas sobre qualé a carne mais indicada para a dieta dequem tem diabetes. Antes mesmo dereceber orientações, muitas pessoas vêmcom algumas idéias já formadas arespeito: “eu não posso comer carne deporco, não é? As carnes brancas são asmelhores? Tenho que evitar carnevermelha?” Embora existam todas estasdúvidas, deparamos com a vontade quemuitos têm de saborear um churrascode picanha com os amigos. Comoresolver esta questão?Comer carne vermelha não faz tão malassim, pois são consideradas boas fontesde proteínas, ferro, fósforo e zinco. Asproteínas são as principais substânciasconstrutoras do nosso organismo, maisimportantes para a construção e oreparo dos tecidos do que as gordurase os carboidratos. Além disso, sãotambém os elementos essenciais naformação de células, hormônios eenzimas. O ferro é indispensável naformação do sangue, enquanto o fósforoatua na formação de ossos e dentes e ozinco auxilia no controle central dosmúsculos, além de ajudar na prevençãodo diabetes. Então, por que consideraras carnes tão nocivas à saúde?As restrições à quantidade de carneconsumida se dá principalmente devidoà gordura saturada que geralmente estápresente em alimentos de origem animale que aumentam o risco de doençascardiovasculares. Isso significa que sevocê consumir um pedaço de frangocom a pele (onde está a maiorconcentração de gordura saturada) nãoserá tão diferente de comer um pedaçode pernil, que também contém esse tipode gordura.

Com moderaçãoNo cardápio diário, a carne não deveser consumida em grande quantidade.Com base na pirâmide dos alimentos,recomenda-se de duas a três porções

diárias entre carnes brancas e vermelhas,onde uma porção de carne é equivalentea um bife pequeno de 60 gramas. Oque normalmente acontece é umaingestão três vezes maior e a falsa ilusãode que se não comer bastante carne,não está alimentado.Aqui vão algumas dicas para o melhorconsumo das carnes no seu cardápio:• selecione cortes magros de carne

vermelha, porco ou outra carne;• retire toda a gordura visível das

carnes antes e após o preparo;• prepare a carne assada, grelhada,

cozida ou no vapor;• evite fritar ou adicionar gordura ao

preparo;• não reaproveite o caldo ou o molho

das carnes;• consuma menos lingüiça, salsicha,

salame, presunto, mortadela e bacon;• limite vísceras e miúdos, por

conterem muito colesterol.

ChurrascoSe você for a um churrasco, consumabastante salada, não abuse de pães evinagrete e escolha as carnes vermelhasde cortes magros, sem gorduras (evitecupim, costelas, lingüiças e coração defrango). Dê preferência às carnesbrancas de peixes e de aves sem pele.Em todo churrasco sempre há osaperitivos alcoólicos. Tome cuidado!Quem tem diabetes deve restringir-se aum copo de cerveja, ou a um cálice devinho ou de batida ou caipirinhapreparada com adoçante dietético.Lembre-se: devemos comer para vivere não viver para comer.

310

EntrevistaNutrição

1- Num processador junte a salsa e o alho, usando avelocidade de bater e parar em intervalos iguais (pulsar).

2- Adicione as cebolas e continue batendo no mesmo ritmopor mais alguns segundos.

3- Adicione os ingredientes restantes do marinado. Batamais um pouco.

4- Ponha a carne e os pimentões numa tigela.5- Despeje o marinado sobre a carne e os pimentões,

temperando bem.6- Cubra e deixe refrigerar de um dia para o outro.7- Delicadamente remova os cabinhos dos cogumelos e

reserve as cabeças.8- Adicione os cogumelos (as cebolinhas inteiras) ao marinado

2 horas antes de cozinhar.9- Esquente a grelha.10 - Corte cada limão em 8 pedaços.11- Enfie nos espetinhos alternadamente, cogumelos (ou

cebolinhas), limões, carne e pimentões.13- Grelhe por 10-12 minutos, pincelando de vez em quando

com o marinado.14- Sirva quente

Espetinhos de carne grelhadacom limão

Receita adaptada pela nutricionista Gisele Meirade Oliveira do livro “Um Tesouro de CozinhaClássica”, de John Butler. (editora DS-Max)

Calorias: 306,8Proteína: 28,7gCarboidrato: 5,8gGorduras: 18,5gColesterol: 81mgSódio: 276,8g

Calorias: 295Proteína: 28,5gCarboidratos: 3gGorduras: 18,5gColesterol: 81mgSódio: 290g

I n g r e d i e n t e s- Marinado• 1/2 xícara de salsa fresca picadinha• 2 dentes de alho• 1 cebola média cortada em quatro• 1/2 xícara de óleo vegetal• 1/3 de xícara de suco fresco de limão• 1 colher de chá de orégano seco• 1 colher de chá de sal• pimenta do reino

- Espeto• 1,2 kg. de alcatra cortada em cubos de 2,5 cm• 3 pimentões grandes cortados em pedaços de 2,5 cm• 32 cogumelos médios (podem ser substituídos por 32

cebolinhas)• 3 limões pequenos

M o d o d e f a z e r

Carnesvermelhas

Gisele Meira de Oliveira, nutricionista e coordenadorado Programa de Orientação à Saúde do Diabéticoem Poços de Caldas.

Receita para 10porçõesAnálise aproximadapor porção

Substituindo-se oscogumelos pelascebolinhas:

A Sociedade Brasileira de Diabetes-SBD está com uma nova diretoria para a gestão2002-2003 e o seu novo presidente é o prof. dr. José Egídio Paulo de Oliveira.Chefe do Serviço de Diabetes e Nutrologia do HUCFF-UFRJ e professor da Faculdadede Medicina da UFRJ, ele concedeu entrevista exclusiva para a BD Bom Dia.Conheça algumas de suas idéias e opiniões.

e qualidade de vida

Que papel a SBD representaatualmente para os portadores de

diabetes?A Sociedade Brasileira de Diabetes é aentidade representativa dos especialistasenvolvidos na pesquisa, assistência e ensinodo Diabetes Mellitus no Brasil. Para nósda SBD, é muito importante que a pesquisae o ensino em diabetes continuem crescendoem nosso meio. Este crescimento irá refletirna melhora da assistência prestada aosportadores, favorecendo assim arecuperação da sua saúde. Um dosprincipais objetivos da SBD é melhorar aqualidade de vida dos portadores. Paratanto, pretendemos promover atividadesamplas no sentido do aperfeiçoamento donível dos profissionais. Por outro lado, nãodevemos esquecer de promover nos âmbitosmunicipal, estadual e federal, o apoio auma legislação adequada que garanta odireito da pessoa ter acesso ao diagnósticoe tratamento, ao mesmo tempo em quecontemple o portador de diabetes com anecessária proteção contra a discriminaçãoprofissional ou social.

Como o professor avalia a evoluçãoda educação em diabetes no Brasil?

É uma área que cresceu muito. Há 15 anosatrás, pouco se fazia aqui com relação àeducação em diabetes. Naquela época, aSBD apoiou o Ministério da Saúde eofereceu técnicos para a realização doestudo multicêntrico sobre a prevalênciade diabetes em nosso meio. Com o estudo,

os números apareceram e assim verificamosque o diabetes no Brasil tinha a mesmafreqüência dos países onde era consideradoum problema de saúde pública. Logo emseguida veio o Plano Nacional de Educaçãoe Controle do Diabetes e, com isso, ofomento dos programas de diabetes pelosmunicípios brasileiros. Ao mesmo tempoa SBD realizou vários congressos no Brasile nesses eventos a educação passou a disporde espaço muito representativo. Porém,ainda temos muito trabalho pela frente.

Como as pessoas com diabetes noBrasil estão se beneficiando dos

avanços terapêuticos?Em comparação com os paísesdesenvolvidos, hoje nós temos praticamentetodos os procedimentos aprovados porórgãos competentes dos EUA e países daEuropa. Para os portadores de diabetestipo 2 surgiram novos medicamentos commecanismos de ação diferentes, como asglitazonas e as glinidas. Para os do tipo 1,há algum tempo já dispomos dos análogosde insulina de ação ultra-rápida e estamosaguardando para breve análogos de açãointermediária. As bombas de insulina estãomais aperfeiçoadas e com bons resultados.Os glicosímetros estão mais seguros nosresultados, existem novos aparelhos deglicemia capilar com outros pontos decoleta de sangue, diferente das pontas dosdedos. Há a possibilidade de novosaparelhos para um futuro próximo queofereçam resultados da glicemia sem

necessidade de colher sangue. Por outrolado, vários serviços estão realizandotransplantes de pâncreas isolado oupâncreas e rins. Infelizmente, o acesso aestes procedimentos ou medicamentos nãoé universal. Porém, hoje existem serviçosresponsáveis pelo tratamento institucional,como o Programa de Diabetes dasSecretarias Municipais de Saúde distribuídospor todo o país.

Que recomendação o presidente daSBD pode dar a quem tem diabetespara que busque alternativas paraobter melhor saúde e qualidade de

vida?Como frisei acima, houve muitos avançoscom os programas de diabetes, como oscursos de treinamento e com oreconhecimento da educação. É importanteque o portador de diabetes reconheça efaça valer os seus direitos junto à sociedade.Os programas municipais devem oferecerconsultas e medicamentos, enfim todo oplano básico de tratamento do diabetes.Portanto, quem tem diabetes deve seorganizar no programa do seu municípioe, na medida das necessidades, reivindicarjunto ao mesmo, a realização do tratamentoe a manutenção do fornecimento dosmedicamentos e materiais. Quando o casorequer conduta, procedimentos ou terapiasnão existentes no local, o paciente deve serreferendado para estruturas maiscomplexas, para melhor avaliação do seucaso.

SBD mantém compromissocom saúde

Editorial

2 11

Criança

Publicação trimestral do Centro BD de Educação em Diabetes. Rua Alexandre Dumas, 1976,Chácara Sto. Antonio. CEP 04717-004. São Paulo, SP. Tel.: 0800-115097.

Diretor da publicação: Rafaele MadormoCoordenação: Ricardo Keller

Coordenação de Educação em Diabetes: Márcia Camargo de OliveiraJornalista Responsável: Milton Nespatti (MTB 12460-SP)

Revisão: Solange EiraDesign e Editoração: RNnewad - (0xx11) 5641-6615As matérias desta publicação podem ser reproduzidas,

desde que citada a fonte.Tiragem: 100 mil exemplares.

Indispensável paraa saúde humana

2º Curso de Capacitação Para a Prescriçãoe Acompanhamento da Atividade Física emDiabetes.Destinado a professores de Educação Física,e educadores em diabetes e profissionais desaúde, o curso é realizado em dois módulos,com carga horária de 48 horas/aula (últimosfinais de semana de cada mês). Para maioresinformações e inscrições, entre em contatocom a ANAD pelo fone (0xx11) 5572-6559.

4ª Largada Para Vencer o DiabetesProva pedestre (corrida e caminhada), cominício programado para as 10h30 (saída doParcão). Promoção do Instituto da Criançacom Diabetes do Rio Grande do Sul e daPrefeitura de Porto Alegre. A verba obtidacom as inscrições (R$ 5,00 por participante)será toda revertida na construção do prédiodo Instituto da Criança com Diabetes doRS. Todos os participantes que completaremo percurso receberão medalhas pelasolidariedade. Maiores informações pelostelefones:(0xx51) 3362-7371, 901-2771, 3884-1957,pelo fax (0xx11) 3887-3872, ou através doe-mail: salute@osite.com.br

26 de maio

De março a junho de 2002

EXPEDIENTE

té alguns anos atrás quando se falava em internet, algunspoucos acadêmicos saberiam efetivamente do que se tratava.

Hoje, meu filho com 8 anos é capaz de “navegar na rede” semmaiores problemas, para realizar suas pesquisas escolares.Que revolução!Mas será que nós que não fomos alfabetizados na era digital,estamos sabendo tirar proveito dessa fantástica janela aberta parao mundo?Pensando assim é que a nossa equipe está trazendo nesta ediçãouma matéria mostrando o beabá da internet e as possibilidadesque ela nos oferece para buscarmos informações sobre Diabetes.O tema não é esgotado nesta matéria, mas ele possibilita que mesmoas pessoas sem nenhuma afinidade com informática possam começara entrar neste maravilhoso mundo digital.Além da internet não deixem de ler a entrevista com o prof. dr.José Egídio, novo Presidente da SBD (Sociedade Brasileira deDiabetes) e as histórias de pessoas que levam a vida com músicae poesia.Boa Leitura

Rafaele MadormoGerente de MarketingConsumer Products

AEra da inform@ção

7º Congresso Brasileiro Multiprofissionalem Diabetes – 7ª Exposição de Produtos eAlimentos para Portadores de DiabetesPromovido pela ANAD – AssociaçãoNacional de Assistência ao DiabéticoLocal: Fundação Álvares Penteado-FECAP,São Paulo, SP.Para maiores informações e inscrições:(0xx11) 5572-6559. Inscrição pela internet:www.anad.org.br/congres7.htm

CEPAFÍDIA

26 a 28 de julho de 2002

Uma publicação do CENTRO BD DE EDUCAÇÃO EM DIABETES - Ano XV - Nº 65 - janeiro/fevereiro/março de 2002

• SERINGAS: OMODO BÁSICO DEAPLICARINSULINA

• ARTISTAS DAVIDA

• NUTRIÇÃO:CARNESVERMELHAS,NEM SEMPREVILÃS

• DI@BETES NAINTERNET

EXEM

PLAR D

E ASSI

NANT

EVE

NDA

PRO

IBID

A