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16 DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO Vitória (ES), Quarta-feira, 20 de Março de 2013 EXECUTIVO SECRETARIA DE ESTADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, E DIREITOS HUMANOS - SEADH - Resumo de Ordem de Forneci- mento Ordem de Fornecimento N.º 016/2013 Processo n.º 61508810 ATA DE REGISTRO DE PREÇOS: Nº 006/2012. REFERÊNCIA: Pregão Eletrônico nº 005/2012. Contratante: Secretaria de Esta- do de Assistência Social e Direitos Humanos - SEADH. Contratado: BIC SOLUÇÕES EM ALIMENTAÇÃO LTDA – EPP Objeto: contratação de empresa es- pecializada no fornecimento de Coffee Break para o Encontro Estadual dos Coordenadores Municipais do CAD ÚNICO e Programa Bolsa Família. Valor Total: 1.489,00 (um mil qua- trocentos e oitenta e nove reais) Fiscal: Magali Rocha Pereira Abker DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: Atividade: 47.901.08.122.0618.2878 Nature- za da Despesa: 3.3.90.30.61 - Fonte: 0157 Vitória, 19 de março de 2013. HELDER IGNACIO SALOMÃO Secretário de Estado de Assis- tência Social e Direitos Humanos/SEADH Protocolo 23107 ______________________________ Resumo de Ordem de Forneci- mento Ordem de Fornecimento N.º 015/2013 Processo n.º 61664863 ATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 006/2012. REFERÊNCIA: Pregão Eletrônico nº 005/2012. Contratante: Secretaria de Esta- do de Assistência Social e Direitos Humanos - SEADH. Contratado: BIC SOLUÇÕES EM ALIMENTAÇÃO LTDA – EPP Objeto: contratação de empresa especializada no fornecimento de Coffee Break para a Videoconferên- cia do Programa BPC na Escola. Valor Total: 744,50 (setecentos e quarenta e quatro reais e cin- quenta centavos) Fiscal: Lucia Filomena Botani DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: Atividade: 47.101.08.122.0618.6864 Nature- za da Despesa: 3.3.90.30.61 Fonte: 0101 Vitória, 18 de março de 2013. HELDER IGNACIO SALOMÃO Secretário de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos/SEADH Protocolo 23109 _____________________________ CONSELHO ESTADUAL DOS DI- REITOS DA CRIANÇA E DO ADO- LESCENTE DO ESPÍRITO SANTO RESOLUÇÃO Nº. 04, de 19 de Fevereiro de 2013. Dispõe sobre os parâmetros para a criação e o funcionamento do Fundo Estadual e dos Fundos Mu- nicipais dos Direitos da Criança e do Adolescente, e dá outras pro- vidências. O Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente do Espírito Santo - CRIAD, no exercí- cio de suas atribuições legais, pre- vistas no inciso VI, § 3º, do artigo 227 da Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de ou- tubro de 1988, na Lei Federal nº 8.069 - Estatuto da Criança e do Adolescente, de 13 de julho de 1990, na Lei Estadual nº 4.521 que institui o CRIAD e na Lei Estadual 4.653 de 1992, regulamentada pelo Decreto 3.447- N de 1992, que cria o FIA Estadual, na Resolução CO- NANDA n° 137, de 21 de janeiro de 2010, e na Lei Federal 12.594 de 18 de janeiro de 2012 e demais legislações vigentes, RESOLVE: TÍTULO I DAS ATRIBUIÇÕES DOS CONSE- LHOS ESTADUAL E MUNICIPAIS DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DO ESPÍRI- TO SANTO REFERENTES AO FUNDO DA INFÂNCIA E ADO- LESCÊNCIA Seção I Das Regras e Princípios Gerais Art. 1° Ficam estabelecidos os parâmetros para a criação e o fun- cionamento dos Fundos dos Direi- tos da Criança e do Adolescente em todo o território estadual. Parágrafo único - Para efeitos des- ta Resolução, entende-se por pa- râmetros os referenciais que de- vem nortear a criação e o funcio- namento dos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente, em obediência às regras e princípios estabelecidos pela Constituição Federal, pela Lei n° 8.069, de 1990 e legislação pertinente. Art. 2º Os Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente devem ser vinculados aos respectivos Conselhos: Estadual; e Municipais, dos Direitos da Criança e do Ado- lescente do respectivo município, órgãos formuladores, deliberativos e controladores das ações de im- plementação da política dos direi- tos da criança e do adolescente, responsáveis por gerir os fundos, fixar critérios de utilização e o plano de aplicação dos seus recursos, conforme o disposto no § 2º do art. 260 da Lei Federal n° 8.069, de 1990. Art. 3º No Estado e nos Municípi- os deve haver um único e respec- tivo Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente, conforme esta- belece o art. 88, IV, da Lei Federal n° 8.069, de 1990. Art. 4º A manutenção dos Fundos Estadual e Municipais, vinculados aos respectivos Conselhos dos Di- reitos da Criança e do Adolescente é diretriz da política de atendimen- to, prevista no inciso IV do art. 88, da Lei Federal n° 8.069, de 1990. Parágrafo único - Os Fundos, Es- tadual e Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente devem ser constituídos em fundos espe- ciais, criados e mantidos por lei, com recursos do Poder Público e de outras fontes. Art. 5º Conforme estabelecem a Constituição Federal e legislação específica, os Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente de- verão ser criados por leis propos- tas pelo Poder Executivo e apro- vadas pelo Poder Legislativo das respectivas esferas de governo estadual e municipal. § 1º - O Fundo dos Direitos da Cri- ança e do Adolescente deverá ser instituído pela mesma Lei que cri- ar o Conselho dos Direitos da Cri- ança e do Adolescente, ressalva- dos os casos em que, criado o Conselho, ainda não tenha sido instituído o Fundo. § 2º - A Lei que instituir o Fundo deverá explicitar suas fontes de Instrução de Serviço n.º 027, de 19 de março de 2013. O Diretor Geral do Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Espirito Santo - IPEM-ES, no uso de suas atribuições legais conferidas pelo art. 8º da Lei Complementar n.º 343, de 15 de dezembro de 2005, RESOLVE: Art. 1º - EXONERAR, a pedido, na forma do que dispõe o art. 61, § 2º, alínea “b” da Lei Complementar nº 46, de 31 de janeiro de 1994, a partir de 18/03/2013, o servidor Victor Bolelli de Oliveira, do cargo de provimento em comissão de Assessor Especial II, Ref. IPM- 05, do Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Espírito Santo – IPEM/ ES, autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento – SEDES. Vitória, 19 de março de 2013. Willian Luiz de Abreu Diretor Geral do IPEM-ES Protocolo 23041 _______________________________________________________________ Instrução de Serviço n.º 029, de 19 de março de 2013. O Diretor Geral do Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Espirito Santo - IPEM-ES, no uso de suas atribuições legais conferidas pelo art. 8º da Lei Complementar n.º 343, de 15 de dezembro de 2005. Considerando os termos da publicação de Homologação do Concurso Público IPEM/ES, publicado no DIO-ES em 31 de maio de 2011, que homologou o resultado final do concurso público para o provimento de cargos efetivos do IPEM-ES. RESOLVE: Art. 1º - NOMEAR, nos termos do inciso I do artigo 12 da Lei Comple- mentar nº 46 de 31 de janeiro de 1994, combinado com as disposições contidas na Lei Complementar nº 527 de 24/12/2009, o candidato, na forma ordenada abaixo, habilitado em concurso público para exercer o cargo a seguir descrito: 1.1 Técnico de Nível Superior - Administração: Nome Classificação Eduardo Veloso Machado 26º Vitória, 19 de março de 2013. Willian Luiz de Abreu Diretor Geral do IPEM-ES Protocolo 23045 ____________________________________________________________ Instrução de Serviço n.º 030, de 19 de março de 2013. O Diretor Geral do Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Espirito Santo - IPEM-ES, no uso de suas atribuições legais conferidas pelo art. 8º da Lei Complementar n.º 343, de 15 de dezembro de 2005 e de acordo com o artigo 12, inciso II, da Lei Complementar n.º46 de 31 de janeiro de 1994, RESOLVE: Art. 1º - NOMEAR, Mariana Ferreira Nardoto, para exercer o cargo de provimento em comissão de Assessor Especial II, Ref. IPM-05, do Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Espírito Santo – IPEM/ES, autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento – SE- DES. Art. 2º - Esta Instrução de Serviço entra em vigor na data de sua publicação. Vitória, 19 de março de 2013. Willian Luiz de Abreu Diretor Geral do IPEM-ES Protocolo 23049

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16DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO

Vitória (ES), Quarta-feira, 20 de Março de 2013

EXECUTIVO

SECRETARIA DE ESTADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL,E DIREITOS HUMANOS - SEADH -

Resumo de Ordem de Forneci-mentoOrdem de Fornecimento N.º016/2013Processo n.º 61508810ATA DE REGISTRO DE PREÇOS:Nº 006/2012.REFERÊNCIA: Pregão Eletrôniconº 005/2012.Contratante: Secretaria de Esta-do de Assistência Social e DireitosHumanos - SEADH.

Contratado: BIC SOLUÇÕES EMALIMENTAÇÃO LTDA – EPPObjeto: contratação de empresa es-pecializada no fornecimento de CoffeeBreak para o Encontro Estadual dosCoordenadores Municipais do CADÚNICO e Programa Bolsa Família.Valor Total: 1.489,00 (um mil qua-trocentos e oitenta e nove reais)Fiscal: Magali Rocha Pereira AbkerDOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA:Atividade:

47.901.08.122.0618.2878 Nature-za da Despesa: 3.3.90.30.61 -Fonte: 0157

Vitória, 19 de março de 2013.HELDER IGNACIO SALOMÃOSecretário de Estado de Assis-

tência Social e DireitosHumanos/SEADH

Protocolo 23107______________________________

Resumo de Ordem de Forneci-mentoOrdem de Fornecimento N.º015/2013Processo n.º 61664863ATA DE REGISTRO DE PREÇOSNº 006/2012.REFERÊNCIA: Pregão Eletrôniconº 005/2012.Contratante: Secretaria de Esta-do de Assistência Social e DireitosHumanos - SEADH.Contratado: BIC SOLUÇÕES EMALIMENTAÇÃO LTDA – EPPObjeto: contratação de empresaespecializada no fornecimento deCoffee Break para a Videoconferên-cia do Programa BPC na Escola.Valor Total: 744,50 (setecentose quarenta e quatro reais e cin-quenta centavos)Fiscal: Lucia Filomena BotaniDOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA:Atividade:47.101.08.122.0618.6864 Nature-za da Despesa: 3.3.90.30.61Fonte: 0101

Vitória, 18 de março de 2013.HELDER IGNACIO SALOMÃO

Secretário de Estado deAssistência Social e Direitos

Humanos/SEADHProtocolo 23109

_____________________________

CONSELHO ESTADUAL DOS DI-REITOS DA CRIANÇA E DO ADO-LESCENTE DO ESPÍRITO SANTO

RESOLUÇÃO Nº. 04, de 19 deFevereiro de 2013.

Dispõe sobre os parâmetros paraa criação e o funcionamento doFundo Estadual e dos Fundos Mu-nicipais dos Direitos da Criança edo Adolescente, e dá outras pro-vidências.

O Conselho Estadual dos Direitosda Criança e do Adolescente doEspírito Santo - CRIAD, no exercí-cio de suas atribuições legais, pre-vistas no inciso VI, § 3º, do artigo227 da Constituição da RepúblicaFederativa do Brasil, de 05 de ou-tubro de 1988, na Lei Federal nº8.069 - Estatuto da Criança e doAdolescente, de 13 de julho de1990, na Lei Estadual nº 4.521 queinstitui o CRIAD e na Lei Estadual4.653 de 1992, regulamentada peloDecreto 3.447- N de 1992, que criao FIA Estadual, na Resolução CO-NANDA n° 137, de 21 de janeirode 2010, e na Lei Federal 12.594de 18 de janeiro de 2012 e demaislegislações vigentes, RESOLVE:

TÍTULO I

DAS ATRIBUIÇÕES DOS CONSE-LHOS ESTADUAL E MUNICIPAISDOS DIREITOS DA CRIANÇA EDO ADOLESCENTE DO ESPÍRI-

TO SANTO REFERENTES AOFUNDO DA INFÂNCIA E ADO-LESCÊNCIA

Seção IDas Regras e Princípios Gerais

Art. 1° Ficam estabelecidos osparâmetros para a criação e o fun-cionamento dos Fundos dos Direi-tos da Criança e do Adolescenteem todo o território estadual.

Parágrafo único - Para efeitos des-ta Resolução, entende-se por pa-râmetros os referenciais que de-vem nortear a criação e o funcio-namento dos Fundos dos Direitosda Criança e do Adolescente, emobediência às regras e princípiosestabelecidos pela Cons tituiçãoFederal, pela Lei n° 8.069, de 1990e legislação pertinente.

Art. 2º Os Fundos dos Direitos daCriança e do Adolescente devemser vinculados aos respectivosConselhos: Estadual; e Municipais,dos Direitos da Criança e do Ado-lescente do respectivo município,órgãos formuladores, deliberativose contro ladores das ações de im-plementação da política dos direi-tos da criança e do adolescente,responsáveis por gerir os fundos,fixar critérios de utilização e o planode aplicação dos seus recursos,conforme o disposto no § 2º do art.260 da Lei Federal n° 8.069, de1990.

Art. 3º No Estado e nos Municípi-os deve haver um único e respec-tivo Fundo dos Direitos da Criançae do Adolescente, conforme esta-belece o art. 88, IV, da Lei Federaln° 8.069, de 1990.

Art. 4º A manutenção dos FundosEstadual e Municipais, vinculadosaos respectivos Conselhos dos Di-reitos da Criança e do Adolescenteé diretriz da política de atendimen-to, prevista no inciso IV do art. 88,da Lei Federal n° 8.069, de 1990.

Parágrafo único - Os Fundos, Es-tadual e Municipais dos Direitos daCriança e do Adolescente devemser constituídos em fundos espe-ciais, criados e mantidos por lei,com recursos do Poder Público ede outras fontes.

Art. 5º Conforme estabelecem aConstituição Federal e legislaçãoespecífica, os Fundos dos Direitosda Criança e do Adolescente de-verão ser criados por leis propos-tas pelo Poder Executivo e apro-vadas pelo Poder Legislativo dasrespectivas esferas de governoestadual e municipal.

§ 1º - O Fundo dos Direitos da Cri-ança e do Adolescente deverá serinstituído pela mesma Lei que cri-ar o Conselho dos Direitos da Cri-ança e do Adolescente, ressalva-dos os casos em que, criado oConselho, ainda não tenha sidoinstituído o Fundo.

§ 2º - A Lei que instituir o Fundodeverá explicitar suas fontes de

Instrução de Serviço n.º 027, de 19 de março de 2013.

O Diretor Geral do Instituto de Pesos e Medidas do Estado do EspiritoSanto - IPEM-ES, no uso de suas atribuições legais conferidas pelo art.8º da Lei Complementar n.º 343, de 15 de dezembro de 2005,RESOLVE:Art. 1º - EXONERAR, a pedido, na forma do que dispõe o art. 61, § 2º,alínea “b” da Lei Complementar nº 46, de 31 de janeiro de 1994, apartir de 18/03/2013, o servidor Victor Bolelli de Oliveira, docargo de provimento em comissão de Assessor Especial II, Ref. IPM-05, do Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Espírito Santo – IPEM/ES, autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento –SEDES.

Vitória, 19 de março de 2013.

Willian Luiz de AbreuDiretor Geral do IPEM-ES

Protocolo 23041_______________________________________________________________

Instrução de Serviço n.º 029, de 19 de março de 2013.

O Diretor Geral do Instituto de Pesos e Medidas do Estado do EspiritoSanto - IPEM-ES, no uso de suas atribuições legais conferidas pelo art.8º da Lei Complementar n.º 343, de 15 de dezembro de 2005.Considerando os termos da publicação de Homologação do ConcursoPúblico IPEM/ES, publicado no DIO-ES em 31 de maio de 2011, quehomologou o resultado final do concurso público para o provimento decargos efetivos do IPEM-ES.RESOLVE:Art. 1º - NOMEAR, nos termos do inciso I do artigo 12 da Lei Comple-mentar nº 46 de 31 de janeiro de 1994, combinado com as disposiçõescontidas na Lei Complementar nº 527 de 24/12/2009, o candidato, naforma ordenada abaixo, habilitado em concurso público para exercer ocargo a seguir descrito:1.1 Técnico de Nível Superior - Administração:Nome ClassificaçãoEduardo Veloso Machado 26º

Vitória, 19 de março de 2013.

Willian Luiz de AbreuDiretor Geral do IPEM-ES

Protocolo 23045____________________________________________________________

Instrução de Serviço n.º 030, de 19 de março de 2013.

O Diretor Geral do Instituto de Pesos e Medidas do Estado do EspiritoSanto - IPEM-ES, no uso de suas atribuições legais conferidas pelo art.8º da Lei Complementar n.º 343, de 15 de dezembro de 2005 e deacordo com o artigo 12, inciso II, da Lei Complementar n.º46 de 31 dejaneiro de 1994,RESOLVE:Art. 1º - NOMEAR, Mariana Ferreira Nardoto, para exercer o cargode provimento em comissão de Assessor Especial II, Ref. IPM-05, doInstituto de Pesos e Medidas do Estado do Espírito Santo – IPEM/ES,autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento – SE-DES.Art. 2º - Esta Instrução de Serviço entra em vigor na data de suapublicação.

Vitória, 19 de março de 2013.

Willian Luiz de AbreuDiretor Geral do IPEM-ES

Protocolo 23049

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17DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO

Vitória (ES), Quarta-feira, 20 de Março de 2013EXECUTIVO

receitas, seus objetivos e finalida-des, e determinar sua vinculaçãoao Conselho Municipal dos Direi-tos da Criança e do Adolescente,fixando prazo limite para a suaregulamentação pelo respectivoPoder Executivo local.

Art. 6º Caberá ao Poder Executi-vo, em acordo com o respectivoConselho dos Direitos da Criançae do Adolescente, providenciar aregulamentação do Fundo dos Di-reitos da Criança e do Adolescen-te, observando-se o disposto no §2º do art. 4º, detalhando o seufuncionamento por meio de Decre-to ou meio legal equivalente, emconformidade com a legislação vi-gente e em atenção aos parâme-tros propostos por esta Resolução.

Art. 7º O Fundo dos Direitos daCriança e do Adolescente não devepossuir personalidade jurídica pró-pria e deve utilizar o mesmo nú-mero base de inscrição no Cadas-tro Nacional da Pessoa Jurídica(CNPJ) do Órgão ou da Secretariaà qual for vinculado por lei, con-forme dispõe o art. 2º da presen-te Resolução.

§ 1º - Para garantir seu status or-çamentário, administrativo e con-tábil diferenciado do Órgão ao qualse encontrar vinculado, o CNPJ doFundo deverá possuir um númerode controle próprio.

§ 2º - O Fundo dos Direitos da Cri-ança e do Adolescente deve cons-tituir unidade orçamentária própriae ser parte integrante do orçamen-to público.§ 3º - Devem ser aplicadas à exe-cução orçamentária do Fundo asmesmas normas gerais que regema execução orçamentária do Esta-do e dos Municípios.

§ 4º - Os Conselhos Estadual eMunicipais dos Direitos da Criançae do Adolescente deverão assegu-rar que estejam contempladas nociclo orçamentário as demais con-dições e exigências para alocaçãodos recursos dos Fundos dos Di-reitos da Criança e do Adolescen-te, para o financiamento ou co-fi-nanciamento dos programas deatendimento, executados por en-tidades públicas e privadas.

Art. 8º O Poder Executivo localdeve designar os servidores públi-cos que atuarão como gestor e/ouordenador de despesas do FundoEstadual e Municipais dos Direitosda Criança e do Adolescente, au-toridade de cujos atos resultarãoemissão de empenho, autorizaçãode pagamento, suprimento ou dis-pêndio de recursos do Fundo.

§ 1º - O órgão responsável pelapolítica de promoção, de proteção,de defesa e de atendimento dosdireitos das crianças e dos adoles-centes ao qual o Fundo dos Direi-tos da Criança e do Adolescentefor vinculado ficará responsávelpela abertura, em estabelecimen-to oficial de crédito, de contas es-pecíficas destinadas à movimen-

tação das receitas e despesas doFundo.

§ 2º - Os recursos do Fundo dosDireitos da Criança e do Adoles-cente devem ter um registro pró-prio, de modo que a disponibilida-de de caixa, receita e despesa, fi-que identificada de forma indivi-dualizada e transparente.

§ 3º - A destinação dos recursos doFundo dos Direitos da Criança e doAdolescente, em qualquer caso,dependerá de prévia deliberaçãoplenária do Conselho dos Direitosda Criança e do Adolescente, de-vendo a resolução ou ato adminis-trativo equivalente que a materiali-zar ser anexada à documentaçãorespectiva, para fins de controle delegalidade e prestação de contas.

§ 4º - As providências administra-tivas necessárias à liberação dosrecursos, após a deliberação doCo nselho, deverão o bservar oprincípio constitucional da priorida-de absoluta à criança e ao adoles-cente, sem prejuízo do efetivo eintegral respeito às normas e prin-cípios relativos à administraçãodos recursos públicos.

Seção II - DAS DISPOSIÇÕESPRELIMINARES SOBRE O FIA

ESTADUAL:

Art. 9º Compete ao CRIAD, emrelação ao Fundo dos Direitos daCriança e do Adolescente de âm-bito estadual, sem prejuízo dasdemais atribuições:

I – elaborar e deliberar sobre apolítica de promoção, proteção,defesa e atendimento dos direitosda criança e do adolescente ex-postos à situação de risco pessoale social, cujas necessidades deatendimento ultrapassam o âmbi-to de atuação das políticas sociaisbásicas e assistenciais;

II - promover, a cada 04 (quatro)anos, no máximo, a realização dediagnósticos relativos à situaçãoda infância e da adolescência, bemcomo do sistema de garantia dosdireitos da criança e do adolescen-te do Estado do Espírito Santo;

III - elaborar plano de ação a cada04 (quatro) anos, com revisão anu-al, contendo os programas a se-rem implementados no âmbito dapolítica de promoção, proteção,defesa e atendimento dos direitosda criança e do adolescente, e asrespectivas metas, considerandoos resultados dos diagnósticos re-alizados e observando os prazoslegais do ciclo orçamentário;

IV - elaborar anualmente o planode aplicação dos recursos do FIA,considerando as metas estabele-cidas para o período, em confor-midade com o Plano de Ação cor-respondente;V - elaborar editais fixando os pro-cedimentos e critérios para a apro-vação de projetos e ações a se-rem financiados com recursos doFIA, conforme estabelecido no Pla-

no de Ação e no Plano de Aplica-ção;

VI – divulgar os programas e pro-jetos selecionados com base noseditais a serem financiados peloFIA;

VII - monitorar e avaliar a aplica-ção dos recursos financeiros;

VIII - acompanhar a fiscalizaçãodos programas, projetos e açõesfinanciadas com os recursos cap-tados, segundo critérios e meiosdefinidos pelo CRIAD através desuas comissões e dos órgãos es-tatais de controle, solicitando aosresponsáveis, a qualquer tempo,as informações necessárias aoacompanhamento e à avaliaçãodas atividades apoiadas pelo FIA;

IX - mobilizar a sociedade paraparticipar no processo de elabo-ração e implementação da políticade promoção, proteção, defesa eatendimento dos direitos da crian-ça e do adolescente, bem como nafiscalização da aplicação dos re-cursos do Fundo dos Direitos daCriança e do Adolescente.

Art. 10 Os projetos, ações e pro-gramas financiados com recursosdo Fundo serão avaliados pelasComissões Temáticas competentese posteriormente submetidos aoConselho Curador do FIA, que osencaminhará à Plenária do CRIAD,com o devido parecer fundamen-tado, conforme parágrafo únicoabaixo.

Parágrafo único – caberá ao Con-selho Curador do FIA, nos termosda Lei Estadual 4.653 de 1992,emitir parecer, contendo, no míni-mo, resumo do projeto, análisesintética de documentação, e osencaminhamentos das ComissõesTemáticas afins, nas quais basea-rá seu parecer quanto à adequa-ção do uso de recursos do Fundopara cada projeto analisado.

Art. 11 O CRIAD fará o monitora-mento e fiscalização dos progra-mas, projetos e ações financiadascom os recursos do Fundo, segun-do critérios e meios definidos pelopróprio Conselho, bem como soli-citará aos responsáveis, a qual-quer tempo, as informações ne-cessárias ao acompanhamento eà avaliação das atividades apoia-das pelo Fundo da Infância e Ado-lescência.

Parágrafo único – findo o ano ci-vil, o CRIAD terá até 180 (cento eoitenta) dias para apresentar Re-latório de Atividades Vinculadas aoFIA no ano anterior, que conterá,no mínimo: os projetos financia-dos e suas modalidades, montan-tes investidos, andamento dos pro-jetos, síntese da análise ou pare-cer das Comissões Temáticas afins(mesmo que parcial), e demais in-formações que signifiquem a de-vida observância ao Artigo 37 daConstituição Federal.

Art. 12 O CRIAD deverá manter

o controle dos valores recebidos eemitir, anualmente, relação con-tendo o nome, data, CPF/MF ouCNPJ/MF dos destinadores, a na-tureza e os valores individualiza-dos das doações ou destinações.

Parágrafo único - A relação a quese refere este artigo será remeti-da à Secretaria da Receita Fede-ral do Brasil - SRFB, até o últimodia útil do mês de março do anocivil subseqüente, na forma dasnormativas da SRFB, e demais le-gislações vigentes.

Art. 13 O CRIAD emitirá compro-vante em favor do autor da desti-nação ou doação ao FIA, contendoseu nome, CPF/MF ou CNPJ/MF, adata, o tipo e o valor efetivamen-te doado.

Parágrafo único - O nome do doa-dor ou destinador ao FIA só pode-rá ser divulgado mediante sua au-torização expressa, respeitado oque dispõe a Lei Federal nº 5.172- Código Tributário Nacional, de 25de outubro de 1966.

TÍTULO IIDOS RECURSOS DO FUNDO

(FIA)

CAPÍTULO IDA NATUREZA E DAS

MODALIDADES DE CAPTAÇÃO

Seção IDa Natureza dos Recursos

Art. 14 O FIA tem como receitas:

I - dotação destinada por consig-nação anual no orçamento do Es-tado;

II - recursos provenientes do Con-selho Nacional dos Direitos da Cri-ança e do Adolescente, na confor-midade do artigo 10 da Resoluçãon° 137 do Conanda, de 21 de ja-neiro de 2010;

III - recursos públicos que lhesforem destinado s, por meio detransferências entre Entes Federa-tivos, desde que previstos na le-gislação específica;

IV - doações de pessoas jurídicasou físicas composta por bens ma-teriais (imóveis e móveis), recur-sos financeiros ou outros legados;

V - destinações de receitas dedu-tíveis do Imposto de Renda - IR,como incentivos fiscais, nos termosdo Estatuto da Criança e do Ado-lescente, no Decreto 40.404, de 11de junho de 1990 e demais legis-lações pertinentes;

VI - contribuições de governos es-trangeiros e de organismos inter-nacionais multilaterais, na confor-midade do parágrafo único do arti-go 52 - A da Lei Federal 8.069/90;

VII - resultado de aplicações nomercado financeiro, observada alegislação pertinente;

VIII - recursos provenientes de

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Vitória (ES), Quarta-feira, 20 de Março de 2013

EXECUTIVO

multas, concursos de prognósticos,auxílios, contribuições e legados,nos termos da legislação vigente;IX – superávit de quaisquer natu-rezas, em especial acerca de re-cursos de exercícios anteriores, oudecorrente de arrecadação supe-rior às previsões orçamentáriasrealizadas;

X – outros recursos, na forma dalei.

§ 1º Dos recursos financeiros pro-venientes das receitas descritasneste artigo, será destinado nomínimo 10% (dez por cento) paraaplicação no acolhimento, sob aforma de guarda, de criança e deadolescente, na forma do dispos-to no inciso VI, do parágrafo 3º doartigo 227 da Constituição Federale do parágrafo 2º, do artigo 260do Estatuto da Criança e do Ado-lescente, observadas as diretrizesdo Plano Nacional de Promoção,Proteção e Defesa do Direito deCrianças e Adolescentes à Convi-vência Familiar e Comunitária.

§ 2º - O FIA destinará o percentu-al de no mínimo de 10% (dez porcento) para o financiamento dasações previstas na Lei 12.594/2012(SINASE) em especial para capa-citação, e melhorias dos sistemasde informação e de avaliação.

§ 3º - Ficam excluídos da disposi-ção do parágrafo anterior os re-cursos financeiros provenientes derecursos público s po r meio detransferências entre Entes Federa-tivos e contribuições de governosestrangeiros e de organismos in-ternacionais, com destinação con-veniada com vinculação para apli-cação exclusiva, e os origináriosde emendas parlamentares comdestinação definida.

Art. 15 Para incentivar a capta-ção de doações e destinações comrenúncia fiscal, o CRIAD desenvol-verá periodicamente campanha deesclarecimento quanto à captação,uso e destinação dos recursos doFIA estadual, sendo tal campanhadestinada a pessoas físicas e jurí-dicas.

TÍTULO IIIDOS RECURSOS

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 16 A definição quanto à utili-zação dos recursos do FIA compe-te única e exclusivamente ao CRI-AD, e deverá ser realizada, obri-gatoriamente, com fundamento noPlano de Ação e no Plano de Apli-cação, observando-se o percentu-al da reserva legal previsto nos §§1º e 2º, do art. 14 desta Resolu-ção.

Parágrafo único - Os planos pre-vistos neste artigo têm como ob-jetivo a consolidação da política deatendimento aos direitos da crian-ça e do adolescente do Estado eserão, obrigatoriamente, subsidi-ados no último levantamento so-

bre a situação da criança e do ado-lescente.

Art. 17 A aplicação dos recursosdo FIA, em qualquer caso, depen-derá de prévia e expressa delibe-ração da Plenária do CRIAD, porencaminhamento do Conselho Cu-rador do FIA.

Art. 18 Os recursos provenientesda receita arrecadada nos termosdesta reso lução serão aplicadosem programas consignados na leiorçamentária anual, observando-se as normas legais.

§ 1º - A aplicação dos recursosremanescentes será objeto de de-liberação específica do CRIAD.

§ 2º - Os recursos disponíveis se-rão automaticamente aplicados emtítulos de remuneração financeira.

Art. 19 Na aplicação dos recursosdo FIA serão sempre observadosos princípios da legalidade, impes-soalidade, moralidade, publicida-de e eficiência, previstos no artigo37 da Constituição Federal.

CAPÍTULO IIDA APLICAÇÃODOS RECURSOS

Seção IDo Instrumento Legal

Art. 20 A aplicação dos recursos doFIA, deliberada pelo CRIAD atravésdo Plano de Aplicação, deverá serdestinada exclusivamente para o fi-nanciamento de programas, projetose ações governamentais e não-go-vernamentais já registradas nos res-pectivos conselhos municipais de di-reitos da criança e adolescente, e de-senvolvidas no território do estado doEspírito Santo e voltadas às políticasde atendimento e garantia dos direi-tos da criança e do adolescente.

§ 1º - A utilização dos recursos doFIA para financiar projetos e ações,priorizados nos programas con-templados ou não no Plano de Apli-cação, será objeto de edital publi-cado no Diário Oficial do Estado doEspírito Santo, no qual deverãoconstar prioridades, critérios, in-formações, especificidades e pres-supostos legais necessários à con-cessão do financiamento, respei-tadas as normas desta Resolução.

§ 2º - Nenhuma entidade ou pro-grama poderá obter recursos doFIA sem comprovação do registroou da inscrição de programa e/ouprojetos exigidos nos artigos 90 e91 da Lei Federal 8.069/90 (Esta-tuto da Criança e do Adolescente)e de outros pressupostos legaispara o convênio estadual.

§ 3º - As entidades beneficiadascom financiamento do FIA deverãomanter as condições de habilitação,utilização e prestação de contas dosrecursos, sob pena de devolução dosvalores recebidos, sem prejuízo dasdemais sanções legais.

§ 4° - As entidades sociais e os

órgãos públicos comprovarão autilização dos recursos recebidose aplicados, nos termos de convê-nio ou parceria, observadas asexigências da legislação e normaseditadas pelo Tribunal de Contasdo Estado do Espírito Santo.

Seção IIDos Procedimentos

Art. 21 A elaboração do edital pre-visto no artigo anterior compete aoCRIAD, que poderá se subsidiartecnicamente da Secretaria de Es-tado de Assistência Social e Direi-tos Humanos – SEADH.

§ 1º - Colaboradores poderão serconvidados a participar da elabo-ração do edital, sem direito a voto.

§ 2º - O texto final do edital serásubmetido à deliberação da Plená-ria do CRIAD, para posterior pu-blicação no Diário Oficial do Esta-do do Espírito Santo.

Art. 22 A qualquer momento, oCRIAD, poderá so licitar a docu-mentação complementar e diligen-ciar in loco para verificar se o pro-jeto aprovado está efetivamentesendo cumprido.

Parágrafo único - Quando a enti-dade não comprovar a regular apli-cação do recurso e igualmente aexecução do projeto, aplicar-se-áo disposto no § 3º, do artigo 116da Lei Federal nº 8.666, de 21 dejunho de 1993, sem prejuízo daapuração de responsabilidade ci-vil e penal.

Seção IIIDa Delimitação do Objeto

Art. 23 A aplicação dos recursosdo FIA, deliberada pelo CRIAD, évoltada para o financiamento deações governamentais e não-go-vernamentais, tendo como base:

I – o aprimoramento de projetose serviços complementares ou ino-vadores, por tempo determinado,não excedendo a 03 (três) anosconsecutivos ou intercalados, dapolítica de promoção, proteção,defesa e atendimento dos direitosda criança e do adolescente;

II – o acolhimento, sob a forma deguarda de criança e de adolescen-te, na forma do disposto no incisoVI, do § 3º do artigo 227 da Consti-tuição Federal e do parágrafo 2º, doartigo 260 do Estatuto da Criança edo Adolescente, observadas as di-retrizes do Plano Nacional de Pro-moção, Proteção e Defesa dos Di-reitos de Crianças e Adolescentes àConvivência Familiar e Comunitária;

III – os programas e projetos depesquisa, de estudos, sistemas deinfo rmações , monitoramento eavaliação das políticas públicas depromoção, proteção , de fesa eatendimento dos direitos da crian-ça e do adolescente;

IV – os projetos complementarespara capacitação e formação pro-fissional continuada dos operadores

do sistema de garantia dos direitosda criança e do adolescente;

V – o fomento de programas e pro-jetos de comunicação, campanhaseducativas, publicações, divulgaçãodas ações de promoção, proteção,defesa e atendimento dos direitosda criança e do adolescente;

VI – as ações de fortalecimento dosistema de garantia dos direitos dacriança e do adolescente, com ên-fase na mobilização social e na arti-culação para a defesa dos direitosda criança e do adolescente;

VII – as ações e eventos do CRIADvoltados para efetividade de direitosinfanto-juvenis, exceto nos casosvedados nesta Resolução ou em lei.

Art. 24 Será vedada a utilizaçãodos recursos do FIA para despe-sas que não se identifiquem dire-tamente com a realização de seusobjetivos ou serviços determina-dos pela lei que o instituiu.

Art. 25 Além das condições estabe-lecidas no artigo anterior, é vedada autilização dos recursos do FIA para:

I - a transferência sem a aprovaçãoexpressa da Plenária do CRIAD;

II - pagamento, manutenção e fun-cionamento dos Conselhos Muni-cipais dos Direitos da Criança e doAdolescente e Conselhos Tutelares;

III - manutenção e funcionamentodo próprio CRIAD;IV - financiamento das políticaspúblicas sociais básicas, em cará-ter continuado, e que disponham defundo específico, nos termos defi-nidos pela legislação pertinente;

V - investimento em aquisição,const rução, aluguel de imóveispúblicos ou privados, ainda que deuso exclusivo da política da infân-cia e da adolescência.

Seção IVDa celebração de convênios

Art. 26 Após a aprovação do Pro-jeto pela P lenária do CRIAD, omesmo será encaminhado à Se-cretaria de Estado de AssistênciaSocial e Direitos Humanos – SEA-DH, gestora do FIA e comunicadoao Proponente, para a preparaçãodo respectivo Convênio, observa-das as normas vigentes.

§ 1º - O acompanhamento da exe-cução do Projeto financiado e aimplementação dos programas sãode competência do Órgão Gestore CRIAD, na forma regulamentar,através de relatório por escrito.

§ 2º - A instituição financiada ficaobrigada a enviar ao CRIAD, Rela-tório de Atividades do referido pro-jeto, no mínimo a cada 06 (seis)meses, ainda que parcial, e obriga-se a enviar, ao final do prazo do con-vênio, Relatório Final de Atividades.

Art. 27 Nas placas e outros materiais

Page 4: EXECUTIVO 16 - sedh.es.gov.br 2018/5...e legislação pertinente. Art. 2º Os Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente devem ser vinculados aos respectivos Conselhos: Estadual;

19DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO

Vitória (ES), Quarta-feira, 20 de Março de 2013EXECUTIVO

de divulgação das ações, projetos eprogramas financiados com recursosdo FIA é obrigatório constar o prazode execução do Convênio e a refe-rência ao CRIAD e ao FIA Estadualcomo fonte pública de financiamento.

§ 1º - A fiscalização e a avaliaçãoda prestação de contas dos Convê-nios, celebrados com recursos doFIA, são de competência da Secre-taria de Estado de Assistência Soci-

al e Direitos Humanos – SEADH.

§ 2º - O CRIAD poderá solicitar aoórgão gestor, sempre que entendernecessário, informações quanto àprestação de contas dos Convêni-os.

Art. 28 O CRIAD, diante de indí-cios de irregularidades, ilegalida-des ou improbidades em relaçãoao FIA ou suas dotações nas leis

orçamentárias, dos quais tenhaciência, deverá representar juntoao Ministério Público Estadual.

Art. 29 As Entidades Sociais e osÓrgãos Públicos comprovarão a uti-lização dos recursos recebidos eaplicados, nos termos do Convê-nio, observadas as exigências enormas vigentes e editadas peloTribunal de Contas do Estado doEspírito Santo.

Art. 30 Es ta reso lução entraem vigor na data de sua publi-cação.

Art. 31 Revogam-se as demaisdisposições em contrário.

Vitória, 19 de fevereiro de 2013.

Nilda Maria Turra FerreiraPresidente do CRIAD

Protocolo 22795