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16DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO

Vitória (ES), Quarta-feira, 20 de Março de 2013

EXECUTIVO

SECRETARIA DE ESTADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL,E DIREITOS HUMANOS - SEADH -

Resumo de Ordem de Forneci-mentoOrdem de Fornecimento N.º016/2013Processo n.º 61508810ATA DE REGISTRO DE PREÇOS:Nº 006/2012.REFERÊNCIA: Pregão Eletrôniconº 005/2012.Contratante: Secretaria de Esta-do de Assistência Social e DireitosHumanos - SEADH.

Contratado: BIC SOLUÇÕES EMALIMENTAÇÃO LTDA – EPPObjeto: contratação de empresa es-pecializada no fornecimento de CoffeeBreak para o Encontro Estadual dosCoordenadores Municipais do CADÚNICO e Programa Bolsa Família.Valor Total: 1.489,00 (um mil qua-trocentos e oitenta e nove reais)Fiscal: Magali Rocha Pereira AbkerDOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA:Atividade:

47.901.08.122.0618.2878 Nature-za da Despesa: 3.3.90.30.61 -Fonte: 0157

Vitória, 19 de março de 2013.HELDER IGNACIO SALOMÃOSecretário de Estado de Assis-

tência Social e DireitosHumanos/SEADH

Protocolo 23107______________________________

Resumo de Ordem de Forneci-mentoOrdem de Fornecimento N.º015/2013Processo n.º 61664863ATA DE REGISTRO DE PREÇOSNº 006/2012.REFERÊNCIA: Pregão Eletrôniconº 005/2012.Contratante: Secretaria de Esta-do de Assistência Social e DireitosHumanos - SEADH.Contratado: BIC SOLUÇÕES EMALIMENTAÇÃO LTDA – EPPObjeto: contratação de empresaespecializada no fornecimento deCoffee Break para a Videoconferên-cia do Programa BPC na Escola.Valor Total: 744,50 (setecentose quarenta e quatro reais e cin-quenta centavos)Fiscal: Lucia Filomena BotaniDOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA:Atividade:47.101.08.122.0618.6864 Nature-za da Despesa: 3.3.90.30.61Fonte: 0101

Vitória, 18 de março de 2013.HELDER IGNACIO SALOMÃO

Secretário de Estado deAssistência Social e Direitos

Humanos/SEADHProtocolo 23109

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CONSELHO ESTADUAL DOS DI-REITOS DA CRIANÇA E DO ADO-LESCENTE DO ESPÍRITO SANTO

RESOLUÇÃO Nº. 04, de 19 deFevereiro de 2013.

Dispõe sobre os parâmetros paraa criação e o funcionamento doFundo Estadual e dos Fundos Mu-nicipais dos Direitos da Criança edo Adolescente, e dá outras pro-vidências.

O Conselho Estadual dos Direitosda Criança e do Adolescente doEspírito Santo - CRIAD, no exercí-cio de suas atribuições legais, pre-vistas no inciso VI, § 3º, do artigo227 da Constituição da RepúblicaFederativa do Brasil, de 05 de ou-tubro de 1988, na Lei Federal nº8.069 - Estatuto da Criança e doAdolescente, de 13 de julho de1990, na Lei Estadual nº 4.521 queinstitui o CRIAD e na Lei Estadual4.653 de 1992, regulamentada peloDecreto 3.447- N de 1992, que criao FIA Estadual, na Resolução CO-NANDA n° 137, de 21 de janeirode 2010, e na Lei Federal 12.594de 18 de janeiro de 2012 e demaislegislações vigentes, RESOLVE:

TÍTULO I

DAS ATRIBUIÇÕES DOS CONSE-LHOS ESTADUAL E MUNICIPAISDOS DIREITOS DA CRIANÇA EDO ADOLESCENTE DO ESPÍRI-

TO SANTO REFERENTES AOFUNDO DA INFÂNCIA E ADO-LESCÊNCIA

Seção IDas Regras e Princípios Gerais

Art. 1° Ficam estabelecidos osparâmetros para a criação e o fun-cionamento dos Fundos dos Direi-tos da Criança e do Adolescenteem todo o território estadual.

Parágrafo único - Para efeitos des-ta Resolução, entende-se por pa-râmetros os referenciais que de-vem nortear a criação e o funcio-namento dos Fundos dos Direitosda Criança e do Adolescente, emobediência às regras e princípiosestabelecidos pela Cons tituiçãoFederal, pela Lei n° 8.069, de 1990e legislação pertinente.

Art. 2º Os Fundos dos Direitos daCriança e do Adolescente devemser vinculados aos respectivosConselhos: Estadual; e Municipais,dos Direitos da Criança e do Ado-lescente do respectivo município,órgãos formuladores, deliberativose contro ladores das ações de im-plementação da política dos direi-tos da criança e do adolescente,responsáveis por gerir os fundos,fixar critérios de utilização e o planode aplicação dos seus recursos,conforme o disposto no § 2º do art.260 da Lei Federal n° 8.069, de1990.

Art. 3º No Estado e nos Municípi-os deve haver um único e respec-tivo Fundo dos Direitos da Criançae do Adolescente, conforme esta-belece o art. 88, IV, da Lei Federaln° 8.069, de 1990.

Art. 4º A manutenção dos FundosEstadual e Municipais, vinculadosaos respectivos Conselhos dos Di-reitos da Criança e do Adolescenteé diretriz da política de atendimen-to, prevista no inciso IV do art. 88,da Lei Federal n° 8.069, de 1990.

Parágrafo único - Os Fundos, Es-tadual e Municipais dos Direitos daCriança e do Adolescente devemser constituídos em fundos espe-ciais, criados e mantidos por lei,com recursos do Poder Público ede outras fontes.

Art. 5º Conforme estabelecem aConstituição Federal e legislaçãoespecífica, os Fundos dos Direitosda Criança e do Adolescente de-verão ser criados por leis propos-tas pelo Poder Executivo e apro-vadas pelo Poder Legislativo dasrespectivas esferas de governoestadual e municipal.

§ 1º - O Fundo dos Direitos da Cri-ança e do Adolescente deverá serinstituído pela mesma Lei que cri-ar o Conselho dos Direitos da Cri-ança e do Adolescente, ressalva-dos os casos em que, criado oConselho, ainda não tenha sidoinstituído o Fundo.

§ 2º - A Lei que instituir o Fundodeverá explicitar suas fontes de

Instrução de Serviço n.º 027, de 19 de março de 2013.

O Diretor Geral do Instituto de Pesos e Medidas do Estado do EspiritoSanto - IPEM-ES, no uso de suas atribuições legais conferidas pelo art.8º da Lei Complementar n.º 343, de 15 de dezembro de 2005,RESOLVE:Art. 1º - EXONERAR, a pedido, na forma do que dispõe o art. 61, § 2º,alínea “b” da Lei Complementar nº 46, de 31 de janeiro de 1994, apartir de 18/03/2013, o servidor Victor Bolelli de Oliveira, docargo de provimento em comissão de Assessor Especial II, Ref. IPM-05, do Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Espírito Santo – IPEM/ES, autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento –SEDES.

Vitória, 19 de março de 2013.

Willian Luiz de AbreuDiretor Geral do IPEM-ES

Protocolo 23041_______________________________________________________________

Instrução de Serviço n.º 029, de 19 de março de 2013.

O Diretor Geral do Instituto de Pesos e Medidas do Estado do EspiritoSanto - IPEM-ES, no uso de suas atribuições legais conferidas pelo art.8º da Lei Complementar n.º 343, de 15 de dezembro de 2005.Considerando os termos da publicação de Homologação do ConcursoPúblico IPEM/ES, publicado no DIO-ES em 31 de maio de 2011, quehomologou o resultado final do concurso público para o provimento decargos efetivos do IPEM-ES.RESOLVE:Art. 1º - NOMEAR, nos termos do inciso I do artigo 12 da Lei Comple-mentar nº 46 de 31 de janeiro de 1994, combinado com as disposiçõescontidas na Lei Complementar nº 527 de 24/12/2009, o candidato, naforma ordenada abaixo, habilitado em concurso público para exercer ocargo a seguir descrito:1.1 Técnico de Nível Superior - Administração:Nome ClassificaçãoEduardo Veloso Machado 26º

Vitória, 19 de março de 2013.

Willian Luiz de AbreuDiretor Geral do IPEM-ES

Protocolo 23045____________________________________________________________

Instrução de Serviço n.º 030, de 19 de março de 2013.

O Diretor Geral do Instituto de Pesos e Medidas do Estado do EspiritoSanto - IPEM-ES, no uso de suas atribuições legais conferidas pelo art.8º da Lei Complementar n.º 343, de 15 de dezembro de 2005 e deacordo com o artigo 12, inciso II, da Lei Complementar n.º46 de 31 dejaneiro de 1994,RESOLVE:Art. 1º - NOMEAR, Mariana Ferreira Nardoto, para exercer o cargode provimento em comissão de Assessor Especial II, Ref. IPM-05, doInstituto de Pesos e Medidas do Estado do Espírito Santo – IPEM/ES,autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento – SE-DES.Art. 2º - Esta Instrução de Serviço entra em vigor na data de suapublicação.

Vitória, 19 de março de 2013.

Willian Luiz de AbreuDiretor Geral do IPEM-ES

Protocolo 23049

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Vitória (ES), Quarta-feira, 20 de Março de 2013EXECUTIVO

receitas, seus objetivos e finalida-des, e determinar sua vinculaçãoao Conselho Municipal dos Direi-tos da Criança e do Adolescente,fixando prazo limite para a suaregulamentação pelo respectivoPoder Executivo local.

Art. 6º Caberá ao Poder Executi-vo, em acordo com o respectivoConselho dos Direitos da Criançae do Adolescente, providenciar aregulamentação do Fundo dos Di-reitos da Criança e do Adolescen-te, observando-se o disposto no §2º do art. 4º, detalhando o seufuncionamento por meio de Decre-to ou meio legal equivalente, emconformidade com a legislação vi-gente e em atenção aos parâme-tros propostos por esta Resolução.

Art. 7º O Fundo dos Direitos daCriança e do Adolescente não devepossuir personalidade jurídica pró-pria e deve utilizar o mesmo nú-mero base de inscrição no Cadas-tro Nacional da Pessoa Jurídica(CNPJ) do Órgão ou da Secretariaà qual for vinculado por lei, con-forme dispõe o art. 2º da presen-te Resolução.

§ 1º - Para garantir seu status or-çamentário, administrativo e con-tábil diferenciado do Órgão ao qualse encontrar vinculado, o CNPJ doFundo deverá possuir um númerode controle próprio.

§ 2º - O Fundo dos Direitos da Cri-ança e do Adolescente deve cons-tituir unidade orçamentária própriae ser parte integrante do orçamen-to público.§ 3º - Devem ser aplicadas à exe-cução orçamentária do Fundo asmesmas normas gerais que regema execução orçamentária do Esta-do e dos Municípios.

§ 4º - Os Conselhos Estadual eMunicipais dos Direitos da Criançae do Adolescente deverão assegu-rar que estejam contempladas nociclo orçamentário as demais con-dições e exigências para alocaçãodos recursos dos Fundos dos Di-reitos da Criança e do Adolescen-te, para o financiamento ou co-fi-nanciamento dos programas deatendimento, executados por en-tidades públicas e privadas.

Art. 8º O Poder Executivo localdeve designar os servidores públi-cos que atuarão como gestor e/ouordenador de despesas do FundoEstadual e Municipais dos Direitosda Criança e do Adolescente, au-toridade de cujos atos resultarãoemissão de empenho, autorizaçãode pagamento, suprimento ou dis-pêndio de recursos do Fundo.

§ 1º - O órgão responsável pelapolítica de promoção, de proteção,de defesa e de atendimento dosdireitos das crianças e dos adoles-centes ao qual o Fundo dos Direi-tos da Criança e do Adolescentefor vinculado ficará responsávelpela abertura, em estabelecimen-to oficial de crédito, de contas es-pecíficas destinadas à movimen-

tação das receitas e despesas doFundo.

§ 2º - Os recursos do Fundo dosDireitos da Criança e do Adoles-cente devem ter um registro pró-prio, de modo que a disponibilida-de de caixa, receita e despesa, fi-que identificada de forma indivi-dualizada e transparente.

§ 3º - A destinação dos recursos doFundo dos Direitos da Criança e doAdolescente, em qualquer caso,dependerá de prévia deliberaçãoplenária do Conselho dos Direitosda Criança e do Adolescente, de-vendo a resolução ou ato adminis-trativo equivalente que a materiali-zar ser anexada à documentaçãorespectiva, para fins de controle delegalidade e prestação de contas.

§ 4º - As providências administra-tivas necessárias à liberação dosrecursos, após a deliberação doCo nselho, deverão o bservar oprincípio constitucional da priorida-de absoluta à criança e ao adoles-cente, sem prejuízo do efetivo eintegral respeito às normas e prin-cípios relativos à administraçãodos recursos públicos.

Seção II - DAS DISPOSIÇÕESPRELIMINARES SOBRE O FIA

ESTADUAL:

Art. 9º Compete ao CRIAD, emrelação ao Fundo dos Direitos daCriança e do Adolescente de âm-bito estadual, sem prejuízo dasdemais atribuições:

I – elaborar e deliberar sobre apolítica de promoção, proteção,defesa e atendimento dos direitosda criança e do adolescente ex-postos à situação de risco pessoale social, cujas necessidades deatendimento ultrapassam o âmbi-to de atuação das políticas sociaisbásicas e assistenciais;

II - promover, a cada 04 (quatro)anos, no máximo, a realização dediagnósticos relativos à situaçãoda infância e da adolescência, bemcomo do sistema de garantia dosdireitos da criança e do adolescen-te do Estado do Espírito Santo;

III - elaborar plano de ação a cada04 (quatro) anos, com revisão anu-al, contendo os programas a se-rem implementados no âmbito dapolítica de promoção, proteção,defesa e atendimento dos direitosda criança e do adolescente, e asrespectivas metas, considerandoos resultados dos diagnósticos re-alizados e observando os prazoslegais do ciclo orçamentário;

IV - elaborar anualmente o planode aplicação dos recursos do FIA,considerando as metas estabele-cidas para o período, em confor-midade com o Plano de Ação cor-respondente;V - elaborar editais fixando os pro-cedimentos e critérios para a apro-vação de projetos e ações a se-rem financiados com recursos doFIA, conforme estabelecido no Pla-

no de Ação e no Plano de Aplica-ção;

VI – divulgar os programas e pro-jetos selecionados com base noseditais a serem financiados peloFIA;

VII - monitorar e avaliar a aplica-ção dos recursos financeiros;

VIII - acompanhar a fiscalizaçãodos programas, projetos e açõesfinanciadas com os recursos cap-tados, segundo critérios e meiosdefinidos pelo CRIAD através desuas comissões e dos órgãos es-tatais de controle, solicitando aosresponsáveis, a qualquer tempo,as informações necessárias aoacompanhamento e à avaliaçãodas atividades apoiadas pelo FIA;

IX - mobilizar a sociedade paraparticipar no processo de elabo-ração e implementação da políticade promoção, proteção, defesa eatendimento dos direitos da crian-ça e do adolescente, bem como nafiscalização da aplicação dos re-cursos do Fundo dos Direitos daCriança e do Adolescente.

Art. 10 Os projetos, ações e pro-gramas financiados com recursosdo Fundo serão avaliados pelasComissões Temáticas competentese posteriormente submetidos aoConselho Curador do FIA, que osencaminhará à Plenária do CRIAD,com o devido parecer fundamen-tado, conforme parágrafo únicoabaixo.

Parágrafo único – caberá ao Con-selho Curador do FIA, nos termosda Lei Estadual 4.653 de 1992,emitir parecer, contendo, no míni-mo, resumo do projeto, análisesintética de documentação, e osencaminhamentos das ComissõesTemáticas afins, nas quais basea-rá seu parecer quanto à adequa-ção do uso de recursos do Fundopara cada projeto analisado.

Art. 11 O CRIAD fará o monitora-mento e fiscalização dos progra-mas, projetos e ações financiadascom os recursos do Fundo, segun-do critérios e meios definidos pelopróprio Conselho, bem como soli-citará aos responsáveis, a qual-quer tempo, as informações ne-cessárias ao acompanhamento eà avaliação das atividades apoia-das pelo Fundo da Infância e Ado-lescência.

Parágrafo único – findo o ano ci-vil, o CRIAD terá até 180 (cento eoitenta) dias para apresentar Re-latório de Atividades Vinculadas aoFIA no ano anterior, que conterá,no mínimo: os projetos financia-dos e suas modalidades, montan-tes investidos, andamento dos pro-jetos, síntese da análise ou pare-cer das Comissões Temáticas afins(mesmo que parcial), e demais in-formações que signifiquem a de-vida observância ao Artigo 37 daConstituição Federal.

Art. 12 O CRIAD deverá manter

o controle dos valores recebidos eemitir, anualmente, relação con-tendo o nome, data, CPF/MF ouCNPJ/MF dos destinadores, a na-tureza e os valores individualiza-dos das doações ou destinações.

Parágrafo único - A relação a quese refere este artigo será remeti-da à Secretaria da Receita Fede-ral do Brasil - SRFB, até o últimodia útil do mês de março do anocivil subseqüente, na forma dasnormativas da SRFB, e demais le-gislações vigentes.

Art. 13 O CRIAD emitirá compro-vante em favor do autor da desti-nação ou doação ao FIA, contendoseu nome, CPF/MF ou CNPJ/MF, adata, o tipo e o valor efetivamen-te doado.

Parágrafo único - O nome do doa-dor ou destinador ao FIA só pode-rá ser divulgado mediante sua au-torização expressa, respeitado oque dispõe a Lei Federal nº 5.172- Código Tributário Nacional, de 25de outubro de 1966.

TÍTULO IIDOS RECURSOS DO FUNDO

(FIA)

CAPÍTULO IDA NATUREZA E DAS

MODALIDADES DE CAPTAÇÃO

Seção IDa Natureza dos Recursos

Art. 14 O FIA tem como receitas:

I - dotação destinada por consig-nação anual no orçamento do Es-tado;

II - recursos provenientes do Con-selho Nacional dos Direitos da Cri-ança e do Adolescente, na confor-midade do artigo 10 da Resoluçãon° 137 do Conanda, de 21 de ja-neiro de 2010;

III - recursos públicos que lhesforem destinado s, por meio detransferências entre Entes Federa-tivos, desde que previstos na le-gislação específica;

IV - doações de pessoas jurídicasou físicas composta por bens ma-teriais (imóveis e móveis), recur-sos financeiros ou outros legados;

V - destinações de receitas dedu-tíveis do Imposto de Renda - IR,como incentivos fiscais, nos termosdo Estatuto da Criança e do Ado-lescente, no Decreto 40.404, de 11de junho de 1990 e demais legis-lações pertinentes;

VI - contribuições de governos es-trangeiros e de organismos inter-nacionais multilaterais, na confor-midade do parágrafo único do arti-go 52 - A da Lei Federal 8.069/90;

VII - resultado de aplicações nomercado financeiro, observada alegislação pertinente;

VIII - recursos provenientes de

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EXECUTIVO

multas, concursos de prognósticos,auxílios, contribuições e legados,nos termos da legislação vigente;IX – superávit de quaisquer natu-rezas, em especial acerca de re-cursos de exercícios anteriores, oudecorrente de arrecadação supe-rior às previsões orçamentáriasrealizadas;

X – outros recursos, na forma dalei.

§ 1º Dos recursos financeiros pro-venientes das receitas descritasneste artigo, será destinado nomínimo 10% (dez por cento) paraaplicação no acolhimento, sob aforma de guarda, de criança e deadolescente, na forma do dispos-to no inciso VI, do parágrafo 3º doartigo 227 da Constituição Federale do parágrafo 2º, do artigo 260do Estatuto da Criança e do Ado-lescente, observadas as diretrizesdo Plano Nacional de Promoção,Proteção e Defesa do Direito deCrianças e Adolescentes à Convi-vência Familiar e Comunitária.

§ 2º - O FIA destinará o percentu-al de no mínimo de 10% (dez porcento) para o financiamento dasações previstas na Lei 12.594/2012(SINASE) em especial para capa-citação, e melhorias dos sistemasde informação e de avaliação.

§ 3º - Ficam excluídos da disposi-ção do parágrafo anterior os re-cursos financeiros provenientes derecursos público s po r meio detransferências entre Entes Federa-tivos e contribuições de governosestrangeiros e de organismos in-ternacionais, com destinação con-veniada com vinculação para apli-cação exclusiva, e os origináriosde emendas parlamentares comdestinação definida.

Art. 15 Para incentivar a capta-ção de doações e destinações comrenúncia fiscal, o CRIAD desenvol-verá periodicamente campanha deesclarecimento quanto à captação,uso e destinação dos recursos doFIA estadual, sendo tal campanhadestinada a pessoas físicas e jurí-dicas.

TÍTULO IIIDOS RECURSOS

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 16 A definição quanto à utili-zação dos recursos do FIA compe-te única e exclusivamente ao CRI-AD, e deverá ser realizada, obri-gatoriamente, com fundamento noPlano de Ação e no Plano de Apli-cação, observando-se o percentu-al da reserva legal previsto nos §§1º e 2º, do art. 14 desta Resolu-ção.

Parágrafo único - Os planos pre-vistos neste artigo têm como ob-jetivo a consolidação da política deatendimento aos direitos da crian-ça e do adolescente do Estado eserão, obrigatoriamente, subsidi-ados no último levantamento so-

bre a situação da criança e do ado-lescente.

Art. 17 A aplicação dos recursosdo FIA, em qualquer caso, depen-derá de prévia e expressa delibe-ração da Plenária do CRIAD, porencaminhamento do Conselho Cu-rador do FIA.

Art. 18 Os recursos provenientesda receita arrecadada nos termosdesta reso lução serão aplicadosem programas consignados na leiorçamentária anual, observando-se as normas legais.

§ 1º - A aplicação dos recursosremanescentes será objeto de de-liberação específica do CRIAD.

§ 2º - Os recursos disponíveis se-rão automaticamente aplicados emtítulos de remuneração financeira.

Art. 19 Na aplicação dos recursosdo FIA serão sempre observadosos princípios da legalidade, impes-soalidade, moralidade, publicida-de e eficiência, previstos no artigo37 da Constituição Federal.

CAPÍTULO IIDA APLICAÇÃODOS RECURSOS

Seção IDo Instrumento Legal

Art. 20 A aplicação dos recursos doFIA, deliberada pelo CRIAD atravésdo Plano de Aplicação, deverá serdestinada exclusivamente para o fi-nanciamento de programas, projetose ações governamentais e não-go-vernamentais já registradas nos res-pectivos conselhos municipais de di-reitos da criança e adolescente, e de-senvolvidas no território do estado doEspírito Santo e voltadas às políticasde atendimento e garantia dos direi-tos da criança e do adolescente.

§ 1º - A utilização dos recursos doFIA para financiar projetos e ações,priorizados nos programas con-templados ou não no Plano de Apli-cação, será objeto de edital publi-cado no Diário Oficial do Estado doEspírito Santo, no qual deverãoconstar prioridades, critérios, in-formações, especificidades e pres-supostos legais necessários à con-cessão do financiamento, respei-tadas as normas desta Resolução.

§ 2º - Nenhuma entidade ou pro-grama poderá obter recursos doFIA sem comprovação do registroou da inscrição de programa e/ouprojetos exigidos nos artigos 90 e91 da Lei Federal 8.069/90 (Esta-tuto da Criança e do Adolescente)e de outros pressupostos legaispara o convênio estadual.

§ 3º - As entidades beneficiadascom financiamento do FIA deverãomanter as condições de habilitação,utilização e prestação de contas dosrecursos, sob pena de devolução dosvalores recebidos, sem prejuízo dasdemais sanções legais.

§ 4° - As entidades sociais e os

órgãos públicos comprovarão autilização dos recursos recebidose aplicados, nos termos de convê-nio ou parceria, observadas asexigências da legislação e normaseditadas pelo Tribunal de Contasdo Estado do Espírito Santo.

Seção IIDos Procedimentos

Art. 21 A elaboração do edital pre-visto no artigo anterior compete aoCRIAD, que poderá se subsidiartecnicamente da Secretaria de Es-tado de Assistência Social e Direi-tos Humanos – SEADH.

§ 1º - Colaboradores poderão serconvidados a participar da elabo-ração do edital, sem direito a voto.

§ 2º - O texto final do edital serásubmetido à deliberação da Plená-ria do CRIAD, para posterior pu-blicação no Diário Oficial do Esta-do do Espírito Santo.

Art. 22 A qualquer momento, oCRIAD, poderá so licitar a docu-mentação complementar e diligen-ciar in loco para verificar se o pro-jeto aprovado está efetivamentesendo cumprido.

Parágrafo único - Quando a enti-dade não comprovar a regular apli-cação do recurso e igualmente aexecução do projeto, aplicar-se-áo disposto no § 3º, do artigo 116da Lei Federal nº 8.666, de 21 dejunho de 1993, sem prejuízo daapuração de responsabilidade ci-vil e penal.

Seção IIIDa Delimitação do Objeto

Art. 23 A aplicação dos recursosdo FIA, deliberada pelo CRIAD, évoltada para o financiamento deações governamentais e não-go-vernamentais, tendo como base:

I – o aprimoramento de projetose serviços complementares ou ino-vadores, por tempo determinado,não excedendo a 03 (três) anosconsecutivos ou intercalados, dapolítica de promoção, proteção,defesa e atendimento dos direitosda criança e do adolescente;

II – o acolhimento, sob a forma deguarda de criança e de adolescen-te, na forma do disposto no incisoVI, do § 3º do artigo 227 da Consti-tuição Federal e do parágrafo 2º, doartigo 260 do Estatuto da Criança edo Adolescente, observadas as di-retrizes do Plano Nacional de Pro-moção, Proteção e Defesa dos Di-reitos de Crianças e Adolescentes àConvivência Familiar e Comunitária;

III – os programas e projetos depesquisa, de estudos, sistemas deinfo rmações , monitoramento eavaliação das políticas públicas depromoção, proteção , de fesa eatendimento dos direitos da crian-ça e do adolescente;

IV – os projetos complementarespara capacitação e formação pro-fissional continuada dos operadores

do sistema de garantia dos direitosda criança e do adolescente;

V – o fomento de programas e pro-jetos de comunicação, campanhaseducativas, publicações, divulgaçãodas ações de promoção, proteção,defesa e atendimento dos direitosda criança e do adolescente;

VI – as ações de fortalecimento dosistema de garantia dos direitos dacriança e do adolescente, com ên-fase na mobilização social e na arti-culação para a defesa dos direitosda criança e do adolescente;

VII – as ações e eventos do CRIADvoltados para efetividade de direitosinfanto-juvenis, exceto nos casosvedados nesta Resolução ou em lei.

Art. 24 Será vedada a utilizaçãodos recursos do FIA para despe-sas que não se identifiquem dire-tamente com a realização de seusobjetivos ou serviços determina-dos pela lei que o instituiu.

Art. 25 Além das condições estabe-lecidas no artigo anterior, é vedada autilização dos recursos do FIA para:

I - a transferência sem a aprovaçãoexpressa da Plenária do CRIAD;

II - pagamento, manutenção e fun-cionamento dos Conselhos Muni-cipais dos Direitos da Criança e doAdolescente e Conselhos Tutelares;

III - manutenção e funcionamentodo próprio CRIAD;IV - financiamento das políticaspúblicas sociais básicas, em cará-ter continuado, e que disponham defundo específico, nos termos defi-nidos pela legislação pertinente;

V - investimento em aquisição,const rução, aluguel de imóveispúblicos ou privados, ainda que deuso exclusivo da política da infân-cia e da adolescência.

Seção IVDa celebração de convênios

Art. 26 Após a aprovação do Pro-jeto pela P lenária do CRIAD, omesmo será encaminhado à Se-cretaria de Estado de AssistênciaSocial e Direitos Humanos – SEA-DH, gestora do FIA e comunicadoao Proponente, para a preparaçãodo respectivo Convênio, observa-das as normas vigentes.

§ 1º - O acompanhamento da exe-cução do Projeto financiado e aimplementação dos programas sãode competência do Órgão Gestore CRIAD, na forma regulamentar,através de relatório por escrito.

§ 2º - A instituição financiada ficaobrigada a enviar ao CRIAD, Rela-tório de Atividades do referido pro-jeto, no mínimo a cada 06 (seis)meses, ainda que parcial, e obriga-se a enviar, ao final do prazo do con-vênio, Relatório Final de Atividades.

Art. 27 Nas placas e outros materiais

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de divulgação das ações, projetos eprogramas financiados com recursosdo FIA é obrigatório constar o prazode execução do Convênio e a refe-rência ao CRIAD e ao FIA Estadualcomo fonte pública de financiamento.

§ 1º - A fiscalização e a avaliaçãoda prestação de contas dos Convê-nios, celebrados com recursos doFIA, são de competência da Secre-taria de Estado de Assistência Soci-

al e Direitos Humanos – SEADH.

§ 2º - O CRIAD poderá solicitar aoórgão gestor, sempre que entendernecessário, informações quanto àprestação de contas dos Convêni-os.

Art. 28 O CRIAD, diante de indí-cios de irregularidades, ilegalida-des ou improbidades em relaçãoao FIA ou suas dotações nas leis

orçamentárias, dos quais tenhaciência, deverá representar juntoao Ministério Público Estadual.

Art. 29 As Entidades Sociais e osÓrgãos Públicos comprovarão a uti-lização dos recursos recebidos eaplicados, nos termos do Convê-nio, observadas as exigências enormas vigentes e editadas peloTribunal de Contas do Estado doEspírito Santo.

Art. 30 Es ta reso lução entraem vigor na data de sua publi-cação.

Art. 31 Revogam-se as demaisdisposições em contrário.

Vitória, 19 de fevereiro de 2013.

Nilda Maria Turra FerreiraPresidente do CRIAD

Protocolo 22795


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