execução do qren deve acelerar Índice nos próximos...

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www.vidaeconomica.pt NEWSLETTER N.º 22 | 20 DE ABRIL DE 2010 Carlos Lage assume que “a execução do QREN é o cal- canhar de Aquiles do programa, uma vez que, em ma- téria de aprovação de candidaturas e compromissos financeiros, tudo está bem, quer a nível regional quer nacional”, adiantou. “Os compromissos assumidos nos vários programas te- máticos, quer a Norte quer a nível nacional, estão mui- to avançados, o problema está na execução que creio vai acelerar muito em 2010”, afirmou. Rede de lojas de exportação arranca em Leiria O Governo procedeu à inau- guração, nas novas instalações do IAPMEI em Leiria (no edifício NERLEI), da primeira de uma rede de 14 lojas de exportação, a criar a nível nacional. Este serviço integra-se nas medidas definidas no Pacto para a Inter- nacionalização, o qual preten- de promover as exportações nacionais e aumentar a presen- ça das PME portuguesas nos mercados internacionais. “Trata-se de um serviço de proximidade que tem como objectivo incentivar as PME com vocação exportadora a iniciarem o seu processo de in- ternacionalização ou a ampliar a sua actividade em merca- dos externos”, refere o IAPMEI em comunicado. Assim, em parceria com a AICEP, as lo- jas de exportação vão apoiar tecnicamente as PME na sua abordagem aos mercados in- ternacionais, ajudando-as na formulação de estratégias e no contacto com parceiros locais. Os próximos meses constituem um verdadeiro “teste” à execução dos fundos comunitários do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). A convicção é deixada por Carlos Lage, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), à “Vida Económica”. Carlos Lage refere que foram aprovadas candidaturas a Norte de 1200 milhões de euros de um total de 2700 milhões. Do ponto de vista do mesmo responsável, “o ciclo de funcionamento e o modelo criado para a gestão dos fundos estruturais não permitiram uma aplicação tão imediata e significativa que permita uma conclusão ca- tegórica”, no que concerne ao papel do QREN no com- bate à crise. Ainda assim, e em declarações recentes à “Vida Econó- mica”, Lage defendeu que “o ano de 2010 será o gran- de teste do QREN, o primeiro grande momento da sua avaliação. O volume de investimentos aprovados, por exemplo no Programa Operacional Regional do Norte, permitirá, espero, concretizar no terreno projectos de grande impacto e acelerar a execução”. Está a decorrer desde o início do mês um concurso no âmbito do Compete (Programa Operacional Factores de Competitividade) para financiamento de projec- tos de promoção da cultura científica e tecnológica: Produção de Conteúdos para Divulgação Científica e Tecnológica nos Média. O Concurso visa, nomeadamentre, reforçar as com- petências nacionais no domínio da concepção e da produção de conteúdos para divulgação científica e tecnológica, no formato audiovisual e multimedia, as- sim como promover o estabelecimento de parcerias entre instituições do Sistema Científico e Tecnológico Nacional e a colaboração com entidades do sector da comunicação social para a concepção e produção de conteúdos científicos para audiovisual e multimedia. O financiamento do Compete assume a natureza de incentivo não reembolsável até 70% das despesas ele- gíveis do projecto. Podem candidatar-se, individualmente ou em asso- ciação, as seguintes entidades: Instituições do Ensino Superior e Politécnico, seus Institutos e Centros de I&D; Laboratórios Associados; Laboratórios do Estado; Instituições privadas sem fins lucrativos que te- nham como objecto principal actividades de C&T; Outras instituições públicas e privadas, sem fins lucrativos, que desenvolvam, promovam ou parti- cipem em actividades de investigação científica ou de educação e cultura científica e tecnológica. As candidaturas estarão abertas até ao próximo dia 1 de Junho e devem ser apresentadas à Ciência Viva/ ANCCT – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, em formulário electrónico próprio atra- vés do sítio http://www.cienciaviva.pt. Execução do QREN deve acelerar nos próximos meses Índice PME Investe V .................................2 Dicas & Conselhos ...................... 3 Notícias .......................................... 4 Apoios Regionais ........................ 7 Perguntas & Respostas ............. 9 Legislação...................................... 9 Indicadores Conjunturais ...... 10 Ver artigo completo Aberto concurso para promoção da cultura científica e tecnológica Aviso

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www.vidaeconomica.ptNEWSLETTER N.º 22 | 20 DE ABRIL DE 2010

Carlos Lage assume que “a execução do QREN é o cal-canhar de Aquiles do programa, uma vez que, em ma-téria de aprovação de candidaturas e compromissos financeiros, tudo está bem, quer a nível regional quer nacional”, adiantou.

“Os compromissos assumidos nos vários programas te-máticos, quer a Norte quer a nível nacional, estão mui-to avançados, o problema está na execução que creio vai acelerar muito em 2010”, afirmou.

Rede de lojas de exportação arranca em Leiria

O Governo procedeu à inau-guração, nas novas instalações do IAPMEI em Leiria (no edifício NERLEI), da primeira de uma rede de 14 lojas de exportação, a criar a nível nacional. Este serviço integra-se nas medidas definidas no Pacto para a Inter-nacionalização, o qual preten-de promover as exportações nacionais e aumentar a presen-ça das PME portuguesas nos mercados internacionais.

“Trata-se de um serviço de proximidade que tem como objectivo incentivar as PME com vocação exportadora a iniciarem o seu processo de in-ternacionalização ou a ampliar a sua actividade em merca-dos externos”, refere o IAPMEI em comunicado. Assim, em parceria com a AICEP, as lo-jas de exportação vão apoiar tecnicamente as PME na sua abordagem aos mercados in-ternacionais, ajudando-as na formulação de estratégias e no contacto com parceiros locais.

Os próximos meses constituem um verdadeiro “teste” à execução dos fundos comunitários do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). A convicção é deixada por Carlos Lage, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), à “Vida Económica”.

Carlos Lage refere que foram aprovadas candidaturas a Norte de 1200 milhões de euros de um total de 2700 milhões.

Do ponto de vista do mesmo responsável, “o ciclo de funcionamento e o modelo criado para a gestão dos fundos estruturais não permitiram uma aplicação tão imediata e significativa que permita uma conclusão ca-tegórica”, no que concerne ao papel do QREN no com-bate à crise.

Ainda assim, e em declarações recentes à “Vida Econó-mica”, Lage defendeu que “o ano de 2010 será o gran-de teste do QREN, o primeiro grande momento da sua avaliação. O volume de investimentos aprovados, por exemplo no Programa Operacional Regional do Norte, permitirá, espero, concretizar no terreno projectos de grande impacto e acelerar a execução”.

Está a decorrer desde o início do mês um concurso no âmbito do Compete (Programa Operacional Factores de Competitividade) para financiamento de projec-tos de promoção da cultura científica e tecnológica: Produção de Conteúdos para Divulgação Científica e Tecnológica nos Média.

O Concurso visa, nomeadamentre, reforçar as com-petências nacionais no domínio da concepção e da produção de conteúdos para divulgação científica e tecnológica, no formato audiovisual e multimedia, as-sim como promover o estabelecimento de parcerias entre instituições do Sistema Científico e Tecnológico Nacional e a colaboração com entidades do sector da comunicação social para a concepção e produção de conteúdos científicos para audiovisual e multimedia.

O financiamento do Compete assume a natureza de incentivo não reembolsável até 70% das despesas ele-gíveis do projecto.

Podem candidatar-se, individualmente ou em asso-ciação, as seguintes entidades:• InstituiçõesdoEnsinoSuperiorePolitécnico, seus

Institutos e Centros de I&D;• LaboratóriosAssociados;

• LaboratóriosdoEstado;• Instituições privadas sem fins lucrativos que te-

nham como objecto principal actividades de C&T;• Outras instituições públicas e privadas, sem fins

lucrativos, que desenvolvam, promovam ou parti-cipem em actividades de investigação científica ou de educação e cultura científica e tecnológica.

As candidaturas estarão abertas até ao próximo dia 1 de Junho e devem ser apresentadas à Ciência Viva/ANCCT – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, em formulário electrónico próprio atra-vés do sítio http://www.cienciaviva.pt.

Execução do QREN deve acelerar nos próximos meses

Índice

PME Investe V .................................2

Dicas & Conselhos ...................... 3

Notícias .......................................... 4

Apoios Regionais ........................ 7

Perguntas & Respostas ............. 9

Legislação ...................................... 9

Indicadores Conjunturais ......10

Ver artigo completo

Aberto concurso para promoção da cultura científica e tecnológica

Aviso

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NEWSLETTER N.º 2220 DE ABRIL DE 2010

Página 2

EMPRESAS BENEFICIÁRIAS

Micro ou Pequena Empresa que apresente:• CertificaçãoporDeclaraçãoElectrónicadoIAPMEI;• Volumedevendasinferiora10milhõesdeeuros;• Situaçãolíquidapositiva;• Resultadoslíquidospositivosem2dosúltimos4exercícios;• Assumamocompromissodemanterovolumedeempregoobservado

à data da contratação do empréstimo durante a vigência do contrato de financiamento;

• DesenvolvamactividadeenquadradanaListadeCAEelegíveis;• Não tenham incidentes não justificados ou incumprimentos junto da

Banca;• Nãoestejamemclassederejeiçãoderiscodecrédito;• SituaçãoregularizadajuntodaAdministraçãoFiscaledaSegurançaSo-

cial, à data da contratação.

Linha de Crédito PME Investe V

FINANCIAMENTO

Montante Máximo de Financiamento por Empresa • 25.000€(microempresas)•50.000€(pequenasempresas)

Juros a cargo do beneficiário • Euribor+0.75%,comomínimode1,5%

Prazo da operação • Até4anos

Período de carência de capital • Até6meses

Garantia Mútua • Bonificaçãointegraldacomissãodegarantia• Coberturaderiscodecréditoaté75%docapitalemdívida

Utilização do financiamento• Deumasóvez• AsInstituiçõesdeCréditonãopodematribuirdatavalordocréditonacontadoclienteante-

rior à data da disponibilização efectiva dos fundos

Cúmulo de OperaçõesNo âmbito da Linha Específica ”Micro e Pequenas Empresas”

• UmaúnicaoperaçãoaprovadanoâmbitodestaLinhaespecífica• Omontantemáximoacumuladodeoperações,incluindoaoperaçãopropostanoâmbitoda

presente Linha e as operações contratadas em Linhas idênticas das anteriores Linhas PME In-veste III e IV, não poderá exceder os 100 mil euros de financiamentos acumulados contratados.

Fonte: http://www.iapmei.pt Veja na próxima NEWSLETTER: Condições da Linha Geral

Condições da Linha Específica Micro e Pequenas Empresas

Lista de CAE elegíveis

Veja nesta edição

“Procurar a inspiração para a inovação fora da sua indústria”, artigo de opinião de Peter G. Balbus, Managing Director da Pragmaxis LLC.

Parques Tecnológicos em debate no Tecmaia, reportagem do primeiro de uma série de semi nários/workshops promovidos pela International Association of Science Parks (IASP).

“Universidades Europeias estão a perder a batalha pelo talento”. Leia a entrevista com Jozef Ritzen, Presidente da Universidade de Maastricht e antigo Ministro da Educação da Holanda.

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NEWSLETTER N.º 2220 DE ABRIL DE 2010

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Dicas & Conselhos

SI INOVAÇÃO/PME INVESTE V

Sou sócio-gerente de uma média empresa de metalomecânica situa-da em Águeda que pretende realizar o seguinte investimento (valores em euros):- Construção de um pavilhão novo

- 300.000 €- Máquinas e equipamentos -

400.000 €- Internacionalização - 100.000 €- Certificação da qualidade - 20.000 €- Informática - 60.000 €- Marca, site e registo de patentes -

25.000 €- Fundo de maneio - 150.000 €

TOTAL - 1.055.000 €

Que apoios poderei obter?

RESPOSTA

O tipo de investimentos que deseja realizar pode ser enquadrado em 2 tipologias de apoio: a Linha PME Investe V - Linha Específica Geral, dado que se trata de uma média empresa, e o SI Inovação. O SI Ino-vação não apoia obras e constru-ções, nem fundo de maneio, pelo que essas 2 rubricas podem ir para a Linha PME Investe V. Os restantes investimentos podem ser apoia-dos pelo SI Inovação desde que o projecto seja inovador, quanto ao produto e/ou quanto ao processo.

OSIInovaçãoapoia45%doinvesti-mento elegível, podendo esta taxa ser majorada de acordo com o tipo de empresa e o tipo de estratégia.

Às médias empresas é atribuída uma majoração de 10 pp. Se o pro-jecto estiver inserido em estraté-gias de eficiência colectiva, existe uma majoração de 10 pp. Assim, o incentivopodevariarentreos55%eos65%doinvestimentoelegível,consoante as características do projecto.

O incentivo atribuído é reembol-sável e tem um prazo de 6 anos,com 3 anos de carência de capital, não havendo pagamento de juros. Existeapossibilidadede75%desteapoio se tornar não reembolsável, o que depende da avaliação do de-sempenho do projecto.

Como condições de acesso, é-lhe exigida uma autonomia financei-ra igual ou superior a 15% e umacobertura das despesas elegíveis por capitais próprios igual ou su-perior a 20%, além de se encontrar legalmente constituído, dispor de contabilidade organizada e asse-gurar os recursos humanos e físicos necessários ao desenvolvimento do projecto à data da candidatura. São também condições de acesso possuir a actividade devidamente licenciada e possuir situação regu-larizada face ao Fisco, Segurança Social e entidades pagadoras do incentivo que podem ser compro-vadas até ao momento da celebra-ção do contrato de concessão de incentivos.

No caso da Linha PME Investe V, o financiamento será concedido com umprazo de até 6 anos, juros bo-

nificados à taxa Euribor acrescida de1,75%eperíododecarênciadecapital de até 1 ano. No entanto, é exigida uma garantia mútua, a qual podecobriraté50%docapitalemdívida,ou65%seaempresanuncabeneficiou de anteriores linhas PME Investe. É, ainda, necessário que a empresa apresente situação líquida positiva no último balanço aprova-do, possua situação regularizada face ao Fisco e Segurança Social à data da contratação e que não haja incidentes não justificados nem in-cumprimentos junto da Banca, bem como não esteja em classe de rejei-ção de risco de crédito.

O montante máximo de financia-mento por empresa pode chegar aos1.000.000€ou1.500.000€sea empresa for classificada como PME Líder no momento da ope-ração.

De realçar que apenas a Linha PME Investe V se encontra aber-ta, aguardando-se a abertura da 6ªfasedecandidaturasdoSIIno-vação a qualquer momento.

Colaboração: Sibec - Soc. Ibérica de Economia - www.sibec.pt

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NEWSLETTER N.º 2220 DE ABRIL DE 2010

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O primeiro-ministro assegura que Estado português vai apoiar pro-jectos de associação e concertação de empresas, com o objectivo de promover as condições de compe-titividade para inserção nos merca-dos internacionais.

José Sócrates deixou a promessa na sessão de apresentação pública da “hi.global” - uma associação de oito empresas exportadoras a nível internacional de bens e serviços transaccionáveis que pretende au-mentar a sua capacidade de pene-tração nos mercados externos no segmento da hotelaria.

Em causa estão empresas como a Amorim Revestimentos, a Cifial, a Costa Verde, a Lasa, a Lusotufo, a Molaflex, a Recer e a Viriato, que, no seu conjunto, empregam um total de três mil pessoas e facturam mais de 200 milhões de euros.

Tendo falado depois da interven-ção do ministro da Economia, Vieira da Silva, o líder do executivo considerou esta associação de em-presas para conquista de mercados no segmento da hotelaria “uma referência” para a fileira industrial portuguesa e, nesse sentido, dei-xou uma garantia aos empresá-

rios. “Quero assegurar que terão os apoios do Estado e que o Estado será um vosso parceiro, porque este é um exemplo que deve ser seguido. Nós queremos fazer con-vosco uma cooperação estratégica para promover os bens e serviços portugueses, que devem afirmar-se em todo o mundo”, disse.

José Sócrates considerou mesmo “uma pedrada no charco” a cons-tituição deste “cluster” de oito em-presas nacionais para a conquista de mercados externos, dizendo que esta concertação empresarial acaba com uma má tradição de in-dividualismo empresarial.

A Associação Industrial Portuguesa - Confederação Empresarial (AIP-CE) criou uma comissão executiva para o Conselho Estratégico Nacio-nal de Artesanato (CENA). Os pres-supostos, já para este ano, passam por revitalizar a Feira Internacional do Artesanato (FIA) e apoiar acesso dos artesãos ao microcrédito.

De acordo com aquilo que foi pos-sível apurar, o CENA pretende ser uma plataforma de apoio ao sec-tor do artesanato, sendo presidido por Abílio da Cunha Vilaça, presi-

dente da Associação para o De-senvolvimento Regional do Minho e secretário-geral da Associação Comercial de Braga.

Fonte da AIP esclarece que inte-gram também o CENA “represen-tantes de outras entidades e re-giões, todos eles na qualidade de vice-presidentes”. Nomeadamen-te, Maria de Portugal, presidente da Associação de Artesãos da Re-gião de Lisboa (Lisboa e Vale do Tejo); João Amaral, presidente da Associação de Artesãos da Serra

da Estrela (Zona Centro); Eduardo Figueira, presidente da Associa-ção para o Desenvolvimento Local ALIENDE (Alentejo); Nélson Dias, presidente da Associação para o Desenvolvimento Local IN LOCO (Algarve), e Graça Ramos, directo-ra executiva do Centro Regional de Artes Tradicionais (Zona Norte).

Fonte da AIP-CE afirma à “Vida Económica” que o “apoio ao ar-tesanato tem sido feito de forma continuada, sobretudo desde os anos oitenta, através da Feira In-

ternacional do Artesanato, que se tornou numa das mais conhecidas mostras a nível ibérico”.

Neste sentido, e desta feita, para 2010, o CENA “propõe-se apoiar a estruturação de uma oferta de cré-dito vocacionada para os artesãos”, explica. E acrescenta, “este novo órgão da AIP-CE quer ajudar os ar-tesãos portugueses a desenvolve-rem a actividade, facilitando o seu acesso ao financiamento, nomea-damente através do microcrédito”.

Notícias

APROVADO FUNDO DE APOIO À INTERNACIONALIZAÇÃO E EXPORTAÇÃO

Foi aprovado em Conselho de Ministros o Decreto-Lei que cria o Fundo de Apoio à Internacionalização e Exportação (FAIE).

De acordo com o Comunicado do Conselho de Ministros, este Fundo, no montantede250milhõesdeeuros,visaapoiaroperaçõesdedesenvol-vimento das pequenas e médias empresas (PME) portuguesas em mer-cados internacionais, tanto PME exportadoras como as que pretendam iniciar processos de exportação.

A mesma fonte adianta que são objectivos do FAIE:• aumentar a capacidadedas empresas exportadoras e onúmerode

empresas que exportam;• aumentarovaloracrescentadoeoníveltecnológicodasexportações

portuguesas;• diversificarosmercadosgeográficosdeexportaçãodasempresaspor-

tuguesas; e• aproveitarasoportunidadesdeinvestimentoqueaactualconjunturatrouxeempaísescomoEspanha,InglaterraouEstadosUnidos.

O Fundo irá, também, reforçar os capitais necessários à internacionaliza-ção, permitindo designadamente:• aparticipaçãonocapitaldeempresasquepromovamasexportações

nacionais;• asubscriçãodetítulosdedívida,ouconcessãodirectadecrédito,ou

garantias a empresas ou consórcios de empresas portuguesas.

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AIP CRIA CONSELHO ESTRATÉGICO NACIONAL DO ARTESANATO PARA DINAMIZAR SECTOR

SÓCRATES DEFENDE CONCERTAÇÃO EMPRESARIAL PARA CONQUISTA DE MERCADOS EXTERNOS

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NEWSLETTER N.º 2220 DE ABRIL DE 2010

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“O macrocefalismo de Lisboa acen-tua-se ano após ano”. Quem o diz é uma das deputadas do PSD à As-sembleia da República, Luísa Rosei-ra. Como combatê-lo? Para aquela que foi também uma das convi-dadas de um debate organizado recentemente pela VE e pela HG&T, Hotelaria Galega e Turismo, no Palá-cio do Freixo, através da cooperação entre o Norte de Portugal e a Galiza.

“Estas duas regiões têm um patri-mónio, uma origem comum, algo de muito distintivo em relação ao resto de Portugal e Espanha”, ex-plica Luísa Roseira. Na opinião da deputada do PSD, não há margem para dúvidas: “O maior concorren-te da euro-região é, sem dúvida, a Grande Lisboa e o seu centralismo”.

O Norte “tinha, há 20 anos, um peso enorme, mas o centralismo e as políticas seguidas” levaram à crise que, hoje, atravessamos. Luísa Roseira dá o exemplo do quadro de referência. “A gestão do QREN foi completamente centralizada, há fundos que deviam ser canalizados para o Norte e outras regiões, mas que estão a ser investidos em Lis-boa”. No entender de Luísa Roseira,

“as taxas de execução do QREN são inaceitáveis”.

Como refere, se “fôssemos uma eu-ro-região, tínhamos uma outra capa-cidade de reivindicação de fundos. Temos dois pólos de ligação com Bruxelas, o municipal e o nacional, mas não existe o nível intermédio”.

Notícias

“Temos um problema que a própria Comissão Euro-peia devia já ter acordado sobre ele: é que o QREN foiassinadoentre2004e2006,debaixodecondiçõesmacro-económicas que foram seriamente alteradas com a crise do ‘subprime’ em 2008, o que afectou toda a dinâmica empresarial em qualquer Estado-mem-bro”. Este é o cenário de fundo lembrado por António Cabrita quando se fala no quadro de referência.

A partir daqui, e analisando agora as especificidades do seu funcionamento em Portugal, o mesmo respon-sável diagnostica “falta de uniformidade de critérios, falta de formação e de transparência no contexto da legislação e concursos”. Para o mesmo responsável, o sistema de incentivos comunitários está desorganiza-do e aquilo que devia ser a ponte entre o QREN e as empresas, o IAPMEI, “está mudo, meramente adminis-trativo, deixou de colaborar”.

Segundo o consultor, esta desorganização “provocou uma barreira no processo de comunicação entre as empresas e o instituto. Deixou de haver empatia entre todos”.

Questionado pela “Vida Económica” sobre se consi-dera existir falta de transparência nos processos de decisão, António Cabrita responde assim: “Quando algumas pessoas acusam falta de transparência nos processos de decisão, julgo que o fazem perdidamen-te porque não dominam os critérios de avaliação”.

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QREN

POPH ANUNCIA VENCEDORES DO CONCURSO “GRANDE SERÁ O MEU FUTURO”

Joaquim Santos e João Antu-nes foram os vencedores do Concurso “Grande será o meu futuro” organizado pelo Pro-grama Operacional Potencial Humano (POPH), com o ob-jectivo de premiar histórias de vida de pessoas que con-cluíram o 12º ano através de apoios co-financiados pelo Fundo Social Europeu. O pri-meiro classificado, Joaquim Santos, abandonou os estudos antes de completar o 9º ano para abraçar uma série de ocu-pações na área do jornalismo temperadas por uma intensa actividade cívica na região de Leiria. Hoje é mestrando na UniversidadedeCoimbraapósver reconhecido o 12º ano no âmbito da Iniciativa Novas Oportunidades. João Antunes é um jovem chef proprietário do Restaurante “Vin Rouge”. Recebeu formação na Escola de Hotelaria e Turismo de Lis-boa onde concluiu o 12º ano. Após diversos estágios abriu o seu próprio restaurante gour-met em Cascais, tendo con-quistado o galardão “Jovem Cozinheiro com Futuro” pela Academia Portuguesa de Gas-tronomia. Como prémio am-bos receberam vouchers de estudo, respectivamente no valorde3.500€e2.000€,queforam entregues numa ceri-mónia realizada no âmbito da Futurália, em Lisboa, no dia 13 de Março.

“A GESTÃO DO QREN FOI COMPLETAMENTE CENTRALIZADA”defende luísa roseira, deputada do psd

antónio cabrita, director-geral da gorin, empresa de consultoria a operar em portugal, analisa o funcionamento dos incentivos

IAPMEI “ESTÁ MUDO” E TRAVA SUCESSO DO QREN

POPH

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NEWSLETTER N.º 2220 DE ABRIL DE 2010

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Notícias

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA QUER MIL NOVOS HECTARES DE KIWI ATÉ 2013

O Programa de Desenvolvimento Rural (2007-2013) já apoiou projectos de investimento na fileira do kiwi no montante de três milhões de euros, correspondentesa135hectaresdeplantação, revelouo secretáriodeEstado do Desenvolvimento Rural à “Vida Económica”. Falando à mar-gem de um “Encontro com o Kiwi Português”, promovido pelo Pólo de Competitividade “Portugal Foods” em parceria com a Associação Portu-guesa de Kiwicultores (APK), Luís Vieira mostrou-se entusiasmado com o potencial de crescimento do sector. “O nosso objectivo é lançar mais 1000 hectares de kiwi” até 2013, “duplicar a produção por hectare” e, a par disso, “multiplicar por três o valor das exportações”, adiantou.

Portugal tem, “fundamentalmente, de trabalhar para produzir mais, ex-portar mais e importar menos” kiwi, o que se consegue pela “melhoria da produtividade”, passando dos actuais cerca de 10 toneladas por hectare para as 20 toneladas. E “isso é possível, pois temos já experiências nesse sentido”, explicou o governante à “Vida Económica”.

Espanha assume-se, aliás, como “um mercado de proximidade”, para onde já canalizamos “cerca de 80% das nossas exportações” e que é, por sinal, lembrou Luís Vieira, “um mercado altamente deficitário”, visto que Espanha produz menos kiwi que Portugal.

Fileira estratégica por estar englobada no sector das frutas, o kiwi goza de um estatuto especial ao abrigo do PRODER, pois que “tudo o que seja fru-tas e hortícolas é considerado fileira estratégica, o que significa que tem apoioscom50%afundoperdidonoapoioaoinvestimento”,explicouosecretário de Estado do Desenvolvimento Rural à “Vida Económica”.

E também sai beneficiado com os “apoios aos custos energéticos, na fac-tura da electricidade, em que 20% dessa factura é subsidiada”, acrescen-tou o governante.

A par disso, e em paralelo com o restante sector da agricultura e pecuária, podeaindaacederà“linhadecréditode50milhõesdeeuros,criadaemJaneirode2010,com6anosdeduraçãoedoisanosdecarência,oquesignifica que não há amortização de capital nos dois primeiros anos e com abonificaçãoquepodeiraos95%”,acrescentouLuísVieira.Eisso,diz,“co-loca a taxa de juro líquida a pagar pelo operador praticamente em zero”.

“A aposta é encontrar uma marca-chapéu que faça a cobertura dos produtos alimentares, por for-ma a aparecerem nos mercados mundiais de forma organizada, não desarticulada”, disse o secre-tário de Estado do Desenvolvi-mento Rural à “Vida Económica”.

Para tal, foi criado “um grupo de trabalho para a elaboração de um programa para a internacio-nalização das empresas agro-alimentares”, que, “dentro de um mês e meio, irá apresentar conclusões”. A ideia é definir o

perfil das empresas exportado-ras, “definindo uma grelha, com base em critérios transparentes, que possa ser seguida pelas que querem dar o passo para a inter-nacionalização”, focou Luís Vieira.

Nessa linha, o governante elo-giou o trabalho do Pólo “Portu-gal Foods”, que classificou de “excelente”, sendo esse, em seu entender, “o caminho que deve ser seguido na internacionaliza-ção das empresas”.

Com a estagnação económica, a fileira vitivinícola atravessa um pe-ríodo de dificuldades. Mas o sector também tem sido afectado pela não disponibilização aos agriculto-res dos programas de apoio e por uma política de prazos reduzidos na apresentação de candidaturas. João Machado, presidente da Confede-ração dos Agricultores de Portugal (CAP), apela a um maior investimen-to nos mercados externos.

Vida Económica - A crise também chegou ao sector dos vinhos?

João Machado - Toda a fileira vi-tivinícola tem sido afectada pela crise económica. Por outro lado, os instrumentos financeiros de apoio ao investimento na activida-de agrícola previstos no Programa de Desenvolvimento Rural para o Continente (PRODER) não estive-ram à disposição dos agricultores. Assistiu-se à total incapacidade e falta de vontade do anterior minis-tro da Agricultura em operacionali-zar o programa, o que conduziu à assinatura de um número reduzido de contratos.

VE - E o que se passa no âmbito da Organização Comum do Mercado Vitivinícola (OCM)?

JM - Existem cinco medidas no âm-bito do programa nacional para o sector. A reestruturação e a recon-versão constituiem - e bem - uma das medidas prioritárias, sendo fundamental para a renovação das superfícies vitícolas e permitindo adaptá-las à evolução do mercado, de forma a melhorar a competitivi-dade. A adesão dos viticultores tem sido muito grande e, em 2009, as in-tenções de reestruturação ultrapas-saram largamente o orçamentado.

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AGRICULTURA

joão machado, presidente da cap, lamenta

FILEIRA VITIVINÍCOLA TEM ACESSO LIMITADO AOS APOIOS

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PÓLO “PORTUGAL FOODS” PREPARA MEGADEMONSTRAÇÃO NO ESTRANGEIRO

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NEWSLETTER N.º 2220 DE ABRIL DE 2010

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Apoios Regionais

“ON.2 – O NOVO NORTE” DISPONIBILIZA MAIS 25 MILHÕES DE EUROS PARA EQUIPAMENTOS SOCIAIS ESTRUTURANTES NA REGIÃO

A Comissão Directiva do Programa Operacional Regional do Norte (“ON.2 – O Novo Norte”) anunciou, no final de Março, o lançamento para a segunda quinzena de Abril de um novo concurso de apoio à promoção de creches, centros de dia, lares de idosos, lares de infância e jovens e serviços de apoio domiciliário,prevendoaaplicaçãode25milhõesdeEurosdoFundoEuro-peu de Desenvolvimento Regional.

O novo concurso enquadra-se no eixo prioritário III do ON.2, relativo à valo-rização e qualificação ambiental e territorial, no contexto do regulamento específico equipamentos para a coesão local. O objectivo principal é cobrir equitativamente a região de equipamentos públicos sociais, “concebidos de modo integrado e em concertação intermunicipal, visando a melhoria da qualidade de vida das populações, a inclusão social e o equilíbrio das redes locais de equipamentos”.

Fonte: http://www.ccdr-n.pt

póvoa de varzim:

FORMAÇÃO CONTRIBUI PARA CRESCIMENTO DA ECONOMIA LOCAL

A Associação Empresarial da Póvoa de Varzim entregou, re-centemente, os diplomas aos formandos dos cursos modu-lares, com o apoio do Progra-ma Operacional do Potencial Humano (POPH), realizados em 2009. O secretário de Es-tado do Comércio, Fernando Serrasqueiro, marcou presen-ça no evento e lembrou os apoios que o Estado tem pro-porcionado às micro, peque-nas e médias empresas.

Na cerimónia, o representante do Governo elogiou o percur-so traçado pela associação. “Espero que continue a de-senvolver actividades na sua área de influência, e que tenha um papel dinamizador de for-mação e incentivo aos seus associados no sentido de con-tribuir para o crescimento da economia local”, afirmou.

O secretário de Estado lem-brou também as verbas a fun-do perdido e as linhas de cré-dito. “Lembro que os apoios estatais para a modernização do comércio são uma realida-de. Há vários projectos como o Modcom, com 20 milhões de euros a fundo perdido para in-vestimento, e linhas de crédito como a Investe V, um fundo de250milhõesdeeuroscomspread de 0,75%, para apoiarexclusivamente as micro e pe-quenas empresas”, acrescen-tou Fernando Serrasqueiro.

NORTE

AEP LEVA FORMAÇÃO AOS EMPRESÁRIOS DE S. JOÃO DA MADEIRA

A Associação Empresarial de Portugal (AEP) e o Centro Empresarial e Tec-nológico de S. João da Madeira (Sanjotec) assinaram um protocolo que permite às empresas localizadas naquele pólo empresarial terem mais condições de acesso a formação.

De acordo com aquilo que a “Vida Económica” conseguiu apurar, o acordo pretende estabelecer entre as duas entidades uma cooperação e articula-ção de esforços, orientadas para a dinamização integrada de iniciativas de formação, informação e apoio ao desenvolvimento empresarial da região.

Segundo dados do plano de acção para 2010, ao qual tivemos acesso, os cursos e seminários do catálogo de formação da AEP ou desenvolvidos especificamente para o targe da Sanjotec pressupõem, nomeadamente, um desconto de 20% para esta entidade. O Centro Empresarial e Tecno-lógico (CET), por seu turno, pode ou não fazer repercutir 10% nas inscri-ções das empresas lá instaladas.

As áreas contempladas neste tipo de formação são, nomeadamente, es-tratégia, inovação, marketing comercial, internacionalização, finanças, gestão de pessoas, ferramentas de gestão e assessoria empresarial.

Ainda este ano, deverá ser lançado um curso de formação pós-graduada concebido em conjunto pelas duas entidades, de acordo com as necessi-dades da Sanjotec. No segundo semestre, prevê-se o lançamento de um programa de apoio à inovação, também de concepção conjunta.

ver artigo completo

CONCURSOSNORTE

AVISOSistema de Apoio a Parques

de Ciência e Tecnologia e Incubadoras de Empresas

de Base Tecnológica31/03/2010a28/05/2010

Anexo “Modelo de Orçamento”

Anexo “Check-list de Auto-Verificação da Instrução”

Anexo “Declaração de Compromisso”

ALENTEJO

AVISOPrevenção e Gestão de

Riscos Naturais e Tecnoló-gicos - Acções materiais

12/01/2010a03/05/2010

Alteração Aviso

Critérios Selecção

AVISOPatrimónio Cultural

17/03/2010a10/05/2010

Critérios Selecção

AVISOGestão Activa de Espaços Protegidos e Classificados 17/03/2010a03/05/2010

Critérios Selecção

AVISORequalificação da Rede

Escolar do 1º Ciclo do Ensino Básico e Educação

Pré-Escolar 19/03/2010a28/06/2010

Critérios Selecção

AVISOEquipamentos para a

Coesão Local 19/03/2010a28/06/2010

Anexo ao Aviso

Critérios Selecçãover artigo completo

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NEWSLETTER N.º 2220 DE ABRIL DE 2010

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Apoios Regionais

MAIS CENTRO FINANCIA GRANDE INVESTIMENTO NO CENTRO HISTÓRICO DE TONDELA

O Programa “Mais Centro” vai co-financiar a maior intervenção de sem-pre na regeneração urbana de Tondela, jamais vista no concelho.

O projecto de regeneração urbana do centro histórico de Tondela, com custos globais superiores a 10 milhões de euros, culmina um longo e persistente percurso na apresentação da candidatura municipal ao Programa “Mais Centro” do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).

Após grande disputa por parte de cidades de dimensão semelhante, a candidatura da Câmara Municipal de Tondela ao “Mais Centro” acabou por ser aprovada em meados de 2009, após várias reformulações.

A intervenção incide sobre o património edificado, desde a ampliação e requalificação dos Paços do Concelho até ao mercado municipal e feira semanal, com um conjunto de projectos que absorvem um terço do in-vestimento previsto, mas o objectivo último vai mais além. A par da rea-bilitação dos imóveis, pretende-se recentrar estes espaços nas novas vi-vências urbanas, alargando a cidade e tornando-a novamente atractiva.

O Museu Terra de Besteiros, em fase final de reabilitação, terá um discur-so expositivo direccionado para a estratégia global do projecto de rege-neração, ele próprio orientado para a criação de uma nova e atractiva centralidade na zona histórica da urbe, já que o museu é um elemento estratégico para a região.

A intervenção na requalificação de ruas, pracetas e largos obedece tam-bém ao mesmo objectivo de captação de pessoas. Neste domínio, o projecto contempla planos de comunicação e animação a desenvolver em parceria com a Associação Cultural e Recreativa de Tondela (ACERT) através de duas acções específicas: “A rua para mim, nós/eles” e “Ruas para a prosperidade”.

Em concertação com a Associação dos Comerciantes do Distrito de Viseu (ACDV) vai entrar também em funcionamento um gabinete de apoio à reabilitação interior e exterior de lojas.

Fonte: http://www.ifdr.pt

INVEST LISBOA CAPTA INVESTIMENTO EM PARIS

A Invest Lisboa, uma parceria da Câmara Municipal de Lisboa, da As-sociação Comercial de Lisboa e da Agência para o Investimento e Co-mércio Externo de Portugal (AICEP), vai promover, no próximo dia 18 de Maio, o evento “Promoção de Lisboa em Paris”.

O Evento, o primeiro fora do país para captação de investimento para a cidade de Lisboa, será acolhido pela Embaixada de Portugal em Paris e visa promover as vantagens e oportunidades de negócio em Lisboa, dirigindo-se, prioritariamente, aos empresários portugueses e luso-descendentes radicados em França.

CENTRO

O Mais Centro – Programa Opera-cional Regional do Centro assinou, no dia 23 de Março, os contratos de financiamento relativos a 24 projec-tos aprovados na área da saúde. Os contratos foram assinados pelo pre-sidente da Comissão Directiva, Al-fredo Marques, e pelos representan-tes dos vários projectos aprovados.

A aprovação destes contratos de financiamento representa um inves-timentototalde78,5milhõesdeeu-ros,aoqualfoiatribuído54,6milhõesde euros pelo Fundo Europeu de De-senvolvimento Regional (FEDER).

Para Alfredo Marques, “a aprovação destes projectos irá significar não só uma melhoria nas condições de saúde das pessoas, mas também uma garantia de maior equidade, por parte dos cidadãos da Região Centro, no acesso aos cuidados de Saúde”.

Entre os 24 projectos aprovados, está a ampliação do Hospital de Sousa Martins na Guarda, cujo pro-motoréaUnidadeLocaldeSaúde.Este projecto, comparticipado pelo FEDER em 35,8 milhões de euros,visa a ampliação do hospital e a aquisição de equipamento hospi-

talar, de modo a aumentar e me-lhorar a capacidade de resposta na prestação de cuidados de saúde à população da região.

Do conjunto de projectos aprova-dos fazem ainda parte unidades hospitalares, nomeadamente, o reforço da diferenciação e comple-mentaridade de serviços de unida-des de saúde, unidades da rede de urgência e emergência e unidades de cuidados.

Fonte: http://www.maiscentro.qren.pt

BREVE

MAIS CENTRO ASSINA CONTRATOS DE FINANCIAMENTO NA ÁREA DA SAÚDE

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LEGISLAÇÃO Perguntas & Respostas

O QUE SE ENTENDE POR “ENTIDADES DO SISTEMA CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO” E POR “PROJECTO DE COOPERAÇÃO INTEREMPRESARIAL”?

As Entidades do Sistema Cien-tífico e Tecnológico (SCT) são os organismos de investiga-ção e desenvolvimento, sem fins lucrativos, inseridos nos sectores Estado, Ensino Supe-rior e Instituições privadas.

Os Projectos de Cooperação interempresarial são projec-tos dinamizados por um con-junto de empresas autónomas entre si com vista à concretiza-ção de objectivos comuns.

Fonte:http://www.incentivos.qren.pt

ARRENDAMENTO

Programa de apoio financeiro Porta 65- Resolução da Assembleia da Re-pública n.º 28/2010, de 12 de Abril (DR n.º n.º 70, I Série, pág. 1172) – Propõe medidas no âmbito do programa de apoio financeiro Por-ta65-Arrendamentoporjovens.

ASSOCIATIVISMO

Medidas de incentivo ao Movi-mento Associativo Popular- Resolução da Assembleia da Re-públican.º33/2010,de15deAbril(DR n.º 73, I Série, pág. 1289) – Re-comenda ao Governo a adopção de medidas de incentivo ao Movi-mento Associativo Popular.

AUTARQUIAS LOCAIS

Auxílio financeiro em situação de calamidade- Portaria n.º 214/2010, de 16 deAbril (DR n.º 74, I Série, págs. ) – Aprova o formulário de candidatura a auxílio financeiro em situação de calamidade, no quadro do Decreto-Lein.º225/2009,de14deSetembro.

EXPOSIÇÃO SOBRE PÓLOS E CLUSTERS NO IFDR

AGENDA

Está a decorrer até ao dia 29 de Abril, das 10h00 às 18h00, no Centro de Documentação do Instituto Finan-ceiro para o Desenvolvimento Regional (IFDR, IP), uma exposição que divulga os projectos que têm sido co-financiados pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, no âmbito dos Pólos de Competitividade e Tecnologia e outros Clusters.

Promovida pelo IFDR em parceria com o COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade, a exposição pretende levá-lo a conhecer melhor os Pólos de Competitividade e Tecnologia e Outros Clusters, que foram reconhecidos como Estratégias de Eficiência Colectiva (EEC).

As EEC visam uma acção Estratégica integrada a favor da inovação, da competitividade internacional, da qua-lificação e da modernização de um determinado agregado económico. Estas iniciativas assumem obrigato-riamente como dimensão central, a cooperação e o funcionamento em rede entre as empresas e entre estas e outros actores relevantes para a Estratégia – entidades de ensino e de I&DT, de formação, de assistência tecnológica, associações empresariais, entre outras.

A Autoridade de Gestão do Programa COMPETE é a entidade responsável pelo processo de reconhecimento, acompanhamento e avaliação das EEC inseridas na tipologia Clusters que assumem duas configurações: “Pólos de Competitividade e Tecnologia” e “Outros Clusters”.

Para mais informações, consulte a página www.ifdr.pt POPH: ABERTAS CANDIDATURAS PARA FORMAÇÃO DE PÚBLICOS ESTRATÉGICOS

Está a decorrer desde o dia 5 de Abril o período para apresentação de can-didaturas ao Programa Operacional Potencial Humano (POPH) no âmbito da Tipologia de Intervenção “Formação de Públicos Estratégicos”, de acordo com as condições definidas no respec-tivo aviso de abertura. O Concurso, que decorre até ao próximo dia 10 de Maio, abrange as regiões de Lisboa e Algarve.

Por outro lado, foi revisto o referencial Formação de agentes qualificados que actuem no domínio da Violência Do-méstica e/ou prevenção da vitimização ou revitimização desta.

Aviso

Referencial revisto

BREVE

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TUDO SOBREA DECLARAÇÃO

MODELO 22 DO IRS

Impostos 2010Guia de Referência

GUIA PRÁTICODO IRC 2010

Preço: A 8 Preço Assinantes: A 5,90Formato: 15,5x23cmPáginas:256

Brevemente também disponívelCódigo do IRC 2010* e Código do IRS 2010*

* A publicar após a publicação do Orçamento do Estado para 2010.

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90% dos fundos comunitários aprovados, correspondendo a 88% das candidaturas, concentram-se nas regiões convergência (Norte, Centro, Alentejo e Açores). Face ao trimestre anterior regista-se um au-mento do peso relativo da região do Alentejo, que deriva sobretudo, da aprovação do troço Poceirão-Évora da rede de alta velocidade.

Analisando as intensidades regio-nais de apoio inerente ao volume de aprovações registado até ao fi-nal do 4º trimestre de 2009, deno-ta-se desde logo o reduzido valor das capitações de fundos aprova-dos nas regiões do Continente que estão fora do objectivo convergên-cia (Lisboa e Algarve, este último em regime de phasing out), fruto da menor expressão financeira dos respectivos envelopes resultantes da definição comunitária dos mes-mos para o período 2007-2013.

Os Açores, no contexto das regi-ões convergência, registam o va-lor mais elevado no que respeita à intensidade de apoio inerente ao volume de aprovações, com a

diferença face às restantes a ser atenuada quando se relativiza por área (em vez de pela população). Contudo, nenhum destes denomi-nadores – população e área – capta a questão específica associada à necessidade de um maior volume de investimento público nesta re-gião, que deriva da configuração do arquipélago (e.g. transporte

inter-ilhas e garantia de níveis de serviço à população independente da dimensão da procura).

De entre as regiões convergência do Continente, o Alentejo regista o maior volume de fundos aprova-dos per capita, mas este resultado deriva sobretudo das especificida-des do investimento público asso-ciado a regiões com padrão de po-voamento difuso, tal como espelha a inversão de posições quando se analisa o rácio de aprovações por área.

Aprofundando a distribuição regio-nal de cada um dos PO Temáticos nas regiões convergência do Conti-nente, através da relativização des-ses apoios: pela população, no caso

Indicadores Conjunturais do QREN90% dos fundos aprovados estão concentrados nas regiões convergência

FICHA TÉCNICACoordenador: Tiago CabralColaboraram neste número: Marta Araújo e Teresa SilveiraDicas & Conselhos: Sibec - Soc. Ibérica de EconomiaPaginação: José PintoNewsletter quinzenal propriedade da Vida Económica – Editorial SAR. Gonçalo Cristóvão, 111, 6º esq. • 4049-037 Porto • NIPC: 507258487 • www.vidaeconomica.pt

do PO PH, pelo número de empre-sas existentes na região, no caso do PO FC, e por área, no caso do PO VT, conclui-se que:i) as intensidades de apoio regional

do POPH não registam diferenças significativas(entreos383€/ha-bitantenoCentroeos439€/ha-bitante no Alentejo);

ii) o Alentejo surge com uma inten-sidade de apoio no âmbito do PO FC significativamente superior à das restantes, o que decorre da aprovação de alguns grandes projectos de investimento de inovação produtiva numa região com uma fraca densidade em-

presarial (factor que também ex-plica o forte acréscimo registado no último trimestre de 2009);

iii) a região Norte surge com o va-lor mais elevado na relativização dos apoios aprovados do PO VT pela área da região, sendo o for-te acréscimo do Alentejo no 4º trimestre de 2009 explicado pela aprovação do troço Poceirão-Évora da rede de alta velocidade.

Fonte: Boletim Informativo Nº 6 QREN (Informação reportada a 31 Dezembro 2009)

fundo aprovado, face aos Sistemas de Incentivos à I&DT e

às PME, nos quais o volume de incentivos atribuído foi em

ambos da ordem dos 234 M€.

No âmbito da agenda temática Valorização do Território

(29% do total dos fundos aprovados no QREN), tem maior

peso a implementação da Política de Cidades – POLIS

XXI (33% do FEDER e FC aprovado), que engloba a

implementação dos programas de acção das parcerias

para a regeneração urbana e os programas estratégicos

das redes urbanas para a competitividade e inovação

(ambos nos POR), bem como o apoio a acções inovadoras

para o desenvolvimento urbano (PO VT). O maior destaque

regista-se na área das acessibilidades e mobilidade com

30%. Salienta-se ainda para as aprovações na área do

ambiente com 20% do total dos apoios no âmbito desta

agenda. Neste domínio, assumem especial relevância

as intervenções relativas ao ciclo urbano da água, ao

tratamento e gestão de resíduos e às acções de defesa e

valorização do litoral.

90% dos fundos aprovados estão concentrados nas regiões convergência

90% dos fundos comunitários aprovados,

correspondendo a 88% das candidaturas, concentram-

se nas regiões convergência (Norte, Centro, Alentejo

e Açores). Face ao trimestre anterior regista-se um

aumento do peso relativo da região do Alentejo, que

deriva sobretudo, da aprovação do troço Poceirão-Évora

da rede de alta velocidade.

Analisando as intensidades regionais de apoio

inerente ao volume de aprovações registado até ao

final do 4º trimestre de 2009, denota-se desde logo

o reduzido valor das capitações de fundos aprovados

nas regiões do Continente que estão fora do objectivo

convergência (Lisboa e Algarve, este último em regime

de phasing out), fruto da menor expressão financeira

dos respectivos envelopes resultantes da definição

comunitária dos mesmos para o período 2007-2013.

Os Açores, no contexto das regiões convergência,

registam o valor mais elevado no que respeita à

intensidade de apoio inerente ao volume de aprovações,

com a diferença face às restantes a ser atenuada

quando se relativiza por área (em vez de pela

população). Contudo, nenhum destes denominadores –

população e área – capta a questão específica associada

à necessidade de um maior volume de investimento

público nesta região, que deriva da configuração do

arquipélago (e.g. transporte inter-ilhas e garantia de

níveis de serviço à população independente da dimensão

da procura).

De entre as regiões convergência do Continente, o

Alentejo regista o maior volume de fundos aprovados

per capita, mas este resultado deriva sobretudo das

especificidades do investimento público associado a

regiões com padrão de povoamento difuso, tal como

espelha a inversão de posições quando se analisa o

rácio de aprovações por área.

Aprofundando a distribuição regional de cada um dos

PO Temáticos nas regiões convergência do Continente,

através da relativização desses apoios: pela população,

no caso do PO PH, pelo número de empresas existentes

na região, no caso do PO FC, e por área, no caso do PO VT,

conclui-se que: i) as intensidades de apoio regional do PO

PH não registam diferenças significativas (entre os 383 €/

habitante no Centro e os 439 €/habitante no Alentejo); ii)

o Alentejo surge com uma intensidade de apoio no âmbito

do PO FC significativamente superior à das restantes, o

que decorre da aprovação de alguns grandes projectos de

investimento de inovação produtiva numa região com uma

fraca densidade empresarial (factor que também explica

o forte acréscimo registado no último trimestre de 2009);

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Distribuição dos fundos comunitários aprovados por Região

(31 Dezembro 2009) %

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:: Boletim Informativo 6 :: Informação reportada a 31 Dezembro 2009