excesso de pombos nas caldas é um problema de saúde pública · lhou no estúdio secla, nos anos...

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Jornal fundado em 1 de Outubro de 1925 ANO XCI / Nº5158 SEXTA-FEIRA 27 JANEIRO DE 2017 PREÇO: 0,80€ ASSINATURA ANUAL: 22,50€ DIGITAL: 15€ www.gazetacaldas.com Director: José Luiz de Almeida Silva Director Adjunto: Carlos M. Marques Cipriano facebook.com/gazetacaldas Tel:262870050 / Fax: 262870058/59 [email protected] / [email protected] / [email protected] / [email protected] PUB. (1402) (1403) (0707) Um hotel de cinco estrelas no Nadadouro O concelho das Caldas vai ter o seu primeiro hotel de cinco estre- las. O projecto, apresentado pela firma Dias Atlânticos Lda., prevê a construção de um hotel de char- me na rua do Casalinho da Lagoa, na Encosta da Lagoa (junto ao Parque de Merendas e Escola de Vela). A unidade hoteleira terá 17 quar- tos e três suites, spa e piscina in- terior, entre outros equipamentos. O projecto já foi apresentado na Câmara das Caldas e aguarda ainda o parecer do Turismo de Portugal. A firma Dias Atlânticos Lda. é uma sociedade por quotas com sede nas Caldas da Rainha e tem como sócios Nahid Kawari e Michael Friedrich Duttenhofer, ambos re- sidentes em Brey, na Alemanha. F.F. Fusão das associações municipais marca passo Mais de um ano depois da pro- posta do MVC para reunir numa só entidade a CulturCaldas, a ADJ e a ADIO, ainda nada avançou. Edgar Ximenes, do MVC, critica a “falta de coragem” da Câmara das Caldas para avançar com o processo de fusão daquelas asso- ciações. A proposta foi feita pelo MVC na Assembleia Municipal de 27 de Dezembro de 2015 e apro- vada por unanimidade. A Câmara responde que está a preparar o projecto de estatu- tos para a fusão das associações e que logo que este esteja finali- zado, começarão a conversações com as respectivas entidades envolvidas. Os autarcas que gerem as asso- ciações mostram-se de acordo com a fusão, mas advertem que a nova entidade a criar terá que ser mais do que a soma das existen- tes. Pág.10 Excesso de pombos nas Caldas é um problema de saúde pública A população de pombos nas Caldas da Rainha é exces- siva. A questão é reconhe- cida pela Câmara e pela União de Freguesias de Nª Sra. do Pópulo, Coto e S. Gregório, que estão a es- tudar as melhores soluções para o problema, mas não existe ainda uma decisão à vista. Os locais mais problemáticos são o Parque D. Carlos I, a zona do Tribunal e dos Prédios do Viola na Rua Fonte do Pinheiro. Nestes lo- cais existem colónias de maiores dimensões, mas um pouco por toda a cidade encontram-se co- munidades mais pequenas, que aproveitam sobretudo a presença de aparelhos de ar condicionado e outras saliências para nidificarem. Segundo os especialistas, a popu- lação de pombos não deve ultra- passar em um quinto a população humana para evitar a propagação de doenças, sobretudo ao nível das vias respiratórias e da pele. Pág. 30 Monumento ao 16 de Março novamente adiado O monumento ao 16 de Março, que foi anun- ciado pela Câmara para 2016, também não será inaugurado este ano. É o próprio exe- cutivo que reconhece que não há condições para que isso aconteça, dado que há por- menores como a colocação da obra junto ao quartel, que ainda estão pendentes porque não foram tratados atempadamente. Dois anos depois de anunciada, a obra alu- siva ao Golpe das Caldas só deverá ser con- cretizada em 2018. Pág. 2 Luís Peças canta em Óbidos O famoso contratenor alcoba- cense, Luís Peças, começou re- centemente a cantar música barroca e medieval em Óbidos, junto à capela de Nossa Senhora da Piedade. A sua vinda deve-se a um contrato que lhe foi proposto pela Pousada do Castelo (Grupo Pestana). O artista, que actua jun- tamente com João Paulo Ferreira, elogiou a forma como tem vindo a ser recebido pelo público e não considera a hipótese de abando- nar Óbidos, nem mesmo quando voltar a cantar na Sala do Capítulo do Mosteiro de Alcobaça, o que deverá acontecer em Abril. No último ano a dupla cumpriu os normais três meses no Mosteiro e no fim de Julho aguardou pelo contrato da DGPC, que só recente- mente chegou. Pág. 11 DR DR Joel Ribeiro

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Jornal fundado em 1 de Outubro de 1925 ANO XCI / Nº5158 SEXTA-FEIRA 27 JANEIRO DE 2017

PREÇO: 0,80€ ASSINATURA ANUAL: 22,50€ DIGITAL: 15€ www.gazetacaldas.comDirector: José Luiz de Almeida Silva Director Adjunto: Carlos M. Marques Cipriano facebook.com/gazetacaldas

Tel:262870050 / Fax: 262870058/[email protected] / [email protected] / [email protected] / [email protected]

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Um hotel de cinco estrelas no NadadouroO concelho das Caldas vai ter o seu primeiro hotel de cinco estre-las. O projecto, apresentado pela firma Dias Atlânticos Lda., prevê a construção de um hotel de char-me na rua do Casalinho da Lagoa, na Encosta da Lagoa (junto ao Parque de Merendas e Escola de Vela). A unidade hoteleira terá 17 quar-tos e três suites, spa e piscina in-terior, entre outros equipamentos.

O projecto já foi apresentado na Câmara das Caldas e aguarda ainda o parecer do Turismo de Portugal. A firma Dias Atlânticos Lda. é uma sociedade por quotas com sede nas Caldas da Rainha e tem como sócios Nahid Kawari e Michael Friedrich Duttenhofer, ambos re-sidentes em Brey, na Alemanha. F.F.

Fusão das associações municipais marca passoMais de um ano depois da pro-posta do MVC para reunir numa só entidade a CulturCaldas, a ADJ e a ADIO, ainda nada avançou. Edgar Ximenes, do MVC, critica a “falta de coragem” da Câmara das Caldas para avançar com o processo de fusão daquelas asso-ciações. A proposta foi feita pelo MVC na Assembleia Municipal de 27 de Dezembro de 2015 e apro-vada por unanimidade. A Câmara responde que está a

preparar o projecto de estatu-tos para a fusão das associações e que logo que este esteja finali-zado, começarão a conversações com as respectivas entidades envolvidas.Os autarcas que gerem as asso-ciações mostram-se de acordo com a fusão, mas advertem que a nova entidade a criar terá que ser mais do que a soma das existen-tes. Pág.10

Excesso de pombos nas Caldas é um problema de saúde públicaA população de pombos nas

Caldas da Rainha é exces-siva. A questão é reconhe-

cida pela Câmara e pela União de Freguesias de Nª Sra. do Pópulo, Coto e S. Gregório, que estão a es-tudar as melhores soluções para o problema, mas não existe ainda uma decisão à vista.Os locais mais problemáticos são o Parque D. Carlos I, a zona do Tribunal e dos Prédios do Viola na Rua Fonte do Pinheiro. Nestes lo-cais existem colónias de maiores dimensões, mas um pouco por toda a cidade encontram-se co-munidades mais pequenas, que aproveitam sobretudo a presença de aparelhos de ar condicionado e outras saliências para nidificarem.Segundo os especialistas, a popu-lação de pombos não deve ultra-passar em um quinto a população humana para evitar a propagação de doenças, sobretudo ao nível das vias respiratórias e da pele. Pág. 30

Monumento ao 16 de Março novamente adiadoO monumento ao 16 de Março, que foi anun-ciado pela Câmara para 2016, também não será inaugurado este ano. É o próprio exe-cutivo que reconhece que não há condições para que isso aconteça, dado que há por-menores como a colocação da obra junto ao quartel, que ainda estão pendentes porque não foram tratados atempadamente.Dois anos depois de anunciada, a obra alu-siva ao Golpe das Caldas só deverá ser con-cretizada em 2018. Pág. 2

Luís Peças canta em ÓbidosO famoso contratenor alcoba-cense, Luís Peças, começou re-centemente a cantar música barroca e medieval em Óbidos, junto à capela de Nossa Senhora da Piedade. A sua vinda deve-se a um contrato que lhe foi proposto pela Pousada do Castelo (Grupo Pestana). O artista, que actua jun-tamente com João Paulo Ferreira, elogiou a forma como tem vindo

a ser recebido pelo público e não considera a hipótese de abando-nar Óbidos, nem mesmo quando voltar a cantar na Sala do Capítulo do Mosteiro de Alcobaça, o que deverá acontecer em Abril.No último ano a dupla cumpriu os normais três meses no Mosteiro e no fim de Julho aguardou pelo contrato da DGPC, que só recente-mente chegou. Pág. 11

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2 Sociedade 27 Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

A equipa de médicos e enfer-meiros da Viatura Médica  de Emergência e Reanimação (VMER) de Caldas da Rainha entregou um donativo de 210 euros ao projecto “Olha-Te”, en-tidade sem fins lucrativos que apoia os doentes oncológicos e seus familiares através de ac-tividades ocupacionais.Esta iniciativa substituiu a ha-bitual troca de presentes que acontece entre os profissionais durante o jantar de Natal. O do-nativo foi entregue pelo coor-denador da VMER de Caldas da Rainha, Joaquim Urbano, à responsável e dinamizadora do projecto Célia Antunes, na

presença dos organizadores da iniciativa, os enfermeiros Marta Ribeiro e Luís Silvério.Luís Silvério explicou à Gazeta das Caldas que a escolha recaiu sobre esta associação, por ser local e pelo apoio que presta aos doentes oncológicos. “Com este gesto simbólico de cida-dania e solidariedade, a VMER associa-se também a uma di-nâmica de cooperação com en-tidades locais ligadas à melho-ria da saúde e da qualidade de vida da comunidade”, referiu.A iniciativa é para continuar e esta equipa gostaria que o gesto pudesse ser seguido por outros grupos. F.F.

VMER entrega donativo ao Olha-te

Célia Antunes, do Olha-te, e Joaquim Urbano, coordenador da VMER, ladeados pelos organizadores, Marta Ribeiro e Luís Silvério

Monumento ao 16 de Março novamente adiadoO monumento ao 16 de Março, que foi anunciado pela Câmara para 2016, também não será inaugurado este ano. É o próprio executivo que reconhece que não há condições para que isso aconteça, dado que há pormenores como a colocação da obra junto ao quartel, que ainda estão pendentes porque não foram tratados atempadamente.Dois anos depois de anunciada, a obra alusiva ao Golpe das Caldas só deverá ser concretizada em 2018.

Natacha [email protected]

O monumento ao 16 de Março, que foi anunciado pela Câmara para 2016, também não será inaugura-do em este ano. É o próprio exe-cutivo que reconhece que não há condições para que isso aconteça pois só muito recentemente a obra foi adjudicada ao escultor e falta ainda a autorização do Exército para a colocar junto à entrada da ESE. Só há poucos dias é que a Câmara pediu uma reunião à Escola de Sargentos do Exército (ESE) para pedir que o monumento escultó-rico fique na entrada principal do quartel. A obra, que terá cerca de oito me-tros, foi encomendada ao escultor José de Santa Bárbara e homena-geia os militares que a 16 de Março de 1974 saíram rumo a Lisboa para realizar um golpe que, apesar de falhado, viria a ser o prenúncio da revolução de Abril. A vereadora da Cultura, Maria da Conceição Pereira, explicou à Gazeta das Caldas que ainda falta

o acordo da ESE para a colocação da obra pois esta entidade precisa de autorização do Exército. “Não sei se conseguiremos inau-gurar a obra este ano, temos vários processos em andamento”, disse a vereadora, que, contudo, não ex-plicou por que esteve este processo parado durante quase dois anos.O custo total do projecto é de 60 mil euros. A obra, de grande en-vergadura, terá uma parte de cons-trução civil (para a base), na qual será assente a escultura.Mais optimista está o escultor José Santa-Bárbara, que afirmou à Gazeta das Caldas que acha que seria possível inaugurar a escul-tura pública no próximo mês de Março. “A obra só faz sentido em frente ao quartel, é lá que temos que a colocar”, afirmou o artista, que lamenta a lentidão inerente aos processos burocráticos.Na impossibilidade de ser inaugu-rada a obra de arte pública, a ve-readora Maria da Conceição Pereira diz que serão apresentadas outras formas de assinalar condignamen-te a efeméride.

Uma explosão de alegriaEm 2015 o município encomendou a obra comemorativa a José de Santa-Bárbara. Junto da peça, está prevista a criação de um cen-tro interpretativo, onde serão colocadas placas explicativas sobre o Golpe. A peça será feita em metal e terá negras placas de cerâmica que, se-gundo explicou o próprio escultor, significarão “o negrume das dé-cadas da ditadura”. Terá ainda um canhão de onde saem estrelas e que simboliza “uma explosão de alegria”, contou o artista que tem família nas Caldas e que leccionou na Escola Comercial e Industrial e no Colégio Ramalho Ortigão. Foi ainda um dos artistas que traba-lhou no Estúdio Secla, nos anos 60 e afirmou que era com prazer que estava a trabalhar neste monumento de um momento tão significa-tivo e relacionado com a democracia portuguesa. N.N. O escultor José de Santa Bárbara será o autor da obra

A escultura ao 16 de Março terá entre sete a oito metros de altura

Arrancaram as obras na USF da BeneditaRecentemente arrancaram as obras na Unidade de Saúde Familiar da Benedita, que estão avaliadas em 1,5 milhões de eu-ros. A empreitada será financia-da por fundos comunitários em 1,2 milhões, ficando os restantes 15% à responsabilidade da ARS de Lisboa e Vale do Tejo e à Câmara de Alcobaça.A obra prevê ainda a requalifica-ção da envolvente e deve estar concluída ainda este ano.Ainda neste concelho, a Câmara de Alcobaça prevê abrir nas próxi-mas semanas a empreitada de re-qualificação do Centro de Saúde de Turquel. “Só falta articular com a ARS se há necessidade de ter um espaço provisório du-rante as obras”, garantiu Paulo

Inácio, presidente da Câmara de Alcobaça.Segundo o autarca, esta emprei-tada faz parte de um acordo en-tre município e Estado português que foi celebrado na visita do mi-nistro da Saúde para inaugurar a USF de São Martinho do Porto. O protocolo prevê que o Estado realize “obras significativas na USF de Alcobaça”, em troca das obras realizadas pelo município em Turquel.A ARS já anunciou que em 2018 deverão ficar concluídas as unida-des de Peniche, Nazaré e Cadaval e anunciou a elaboração de um projecto para Caldas da Rainha, numa parceria com a autarquia. Esta parceria deverá resultar numa USF em Santo Onofre. I.V.

Campanha para ajudar bebé com leucemiaMaria é uma bebé de 13 meses que padece de uma das es-tirpes mais raras de leucemia (mielomonocitica) e precisa de um transplante de medula óssea.Os pais têm percorrido o país em busca de um dador com-patível. Nas Caldas a campanha

de recolha de sangue e de da-dor de medula óssea decorre a 13 de Fevereiro, no Cenfim (rua da Matel, nº6), entre as 15h00 e as 19h00.Para saber como poderá aju-dar, pode consultar a página de Facebook (www.facebook.com/salvaramaria). I.V.

Hospital das Caldas com adesão de 90% à greve nacional de saúdeO Hospital das Caldas da Rainha não fugiu à média das unidades hospitalares da Região Centro, cuja adesão à greve nacional de saúde, convocada para dia 20 de Janeiro, rondou os 80 a 90%. No caso do Hospital das Caldas, ade-riram à greve assistentes técnicos e assistentes operacionais de saú-de. A greve era dirigida a todos os trabalhadores da área da saú-de, excepto médicos e enfermei-ros, embora estes profissionais também pudessem associar-se à paralisação. Os serviços de Cirurgia, Medicina, Esterilização, Secretariado de Urgência, Radiologia, Telefonista e Rouparia aderiram total-mente à greve, seguindo-se os de Urgência Geral (90%) e Internamentos (80%). O serviço de Consulta Externa funcionou a meio gás, com metade dos profis-sionais a cumprirem greve. Estes dados foram facultados pela de-

legação Centro do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (STFPS), que também comunicou que na uni-dade de Peniche a maior ade-são foi no serviço de Urgência (100%).Não foi possível apurar a adesão no Hospital de Torres Vedras. Em todos os hospitais do país foram assegurados os serviços mínimos.A reposição das 35 horas sema-nais para todos os trabalhado-res, a negociação da carreira es-pecífica de Técnico Auxiliar de Saúde e a passagem dos precá-rios subcontratados para os qua-dros dos hospitais são das princi-pais reivindicações desta greve. A Federação Nacional dos STFPS exige também o fim dos cortes no pagamento das horas de qua-lidade e do trabalho suplemen-tar, a valorização das carreiras da saúde e o pagamento do abono para falhas. M.B.R.

Os Bombeiros Voluntários das Caldas da Rainha abriram uma campanha de recrutamento de novos soldados da paz, com vis-ta ao reforço do efectivo da corporação.Os candidatos devem ter entre os 18 e os 35 anos de idade e possuir

a escolaridade mínima obrigató-ria (9º ano para os nascidos até 1997 e o 12º para os nascidos após o mesmo ano). As inscrições para a nova escola de estagiários estão abertas e podem ser feitas na se-cretaria do quartel dos bombeiros caldenses. J.R.

Corporação caldense aberta a novos bombeiros

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3Sociedade27 Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

OCORRÊNCIAS POLICIAIS

No âmbito de um inquérito por vio-lência doméstica, a PSP deu cum-primento a um mandado de bus-ca domiciliária em Alcobaça a 20 de Janeiro. A força policial apreen-deu uma arma de fogo e uma de ar comprimido, duas matracas (uma de eventual fabrico artesanal e ou-tra transformável em bastão), uma catana e diversas munições a um homem de 50 anos, que foi cons-tituído arguido e prestou termo de identidade e residência.No mesmo dia, pelas 5h30, nas Caldas, a PSP deteve um homem de 31 anos pela prática do crime de violência doméstica e por injúrias e ameaças contra os agentes.No dia seguinte, pelas 17h50, tam-bém nas Caldas, e na sequência de uma ocorrência por agressões, a PSP deteve um homem de 39 anos por crime contra a propriedade, porque este danificou um vidro da viatura policial.A 18 de Janeiro, na Nazaré, havia sido detido um homem de 52 anos por posse e suspeita de tráfico de heroína. Foram apreendidas 46 do-ses individuais, avaliadas em cerca de 228 euros.No dia anterior foram detidos dois

homens que conduziam sem habi-litação legal para o efeito. Os deti-dos, de 39 e 47 anos, conduziam li-geiros de passageiros em Peniche.Em Alcobaça, na segunda-feira, foi detido um homem de 49 anos que conduzia um ligeiro de passageiros com uma taxa de álcool no sangue de 2,05 g/l.Nos dias 16 e 17 de Janeiro uma empresa de mergulhadores espe-cializada colocou diversos equi-pamentos insufláveis em torno de uma embarcação de 15 metros que se havia afundado a 13 de Janeiro no porto da Nazaré. Pelas 12h40 do dia 17 o barco, de nome Falcão Peregrino, veio à superfície, sendo inspeccionado e rebocado para o estaleiro naval.No dia 20 de Janeiro a Polícia Marítima da Nazaré recebeu uma denúncia relativa a artes de pes-ca colocadas na zona da rebenta-ção, na Praia do Norte (em zona proibida).Durante a tarde foi detectada uma caçada constituída por duas redes de emalhar em zona proibida, sem elemento identificativo e não sina-lizada. I.V.

Armas apreendidas depois de queixa por violência doméstica

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Obras de Santa Engrácia na rua Fonte do PinheiroDesde o início de Dezembro que a rua Fonte do Pinheiro está em obras para substituição das condu-tas de água, mas estas avançam a um ritmo tal que bem parecem as da célebre igreja de Santa Engrácia (que demorou três séculos a ser concluída).Quase dois meses depois as obras avançaram... 500 metros. E o pior é que o pequeno troço que ficou con-cluído (entre a rua José Filipe Neto Rebelo e a rua Mestre Francisco Elias) após várias semanas de en-cerramento ao trânsito, foi reaber-to, mas sem que o mesmo fosse alcatroado. Resultado: a rua está no estado que a foto documenta, apesar de, aparentemente, a substi-

tuição das condutas já ter sido rea-lizada. De resto, o mesmo acontece na rua da Rosa, que está há meses por alcatroar.

Sobre as razões por que não se pro-cedeu ao alcatroamento nada se sabe. Como também não se sabe os prazos de execução desta emprei-

tada. Gazeta das Caldas contactou várias vezes a Câmara Municipal, mas não obteve resposta.Certo e sabido é que se as obras vão lentas ou atrasadas, não terá sido pela chuva, que não cai há muito tempo (pelo menos até ao início desta semana). Mas o município lá terá as suas ra-zões para não informar os cidadãos sobre estes trabalhos e os seus pra-zos. Talvez esteja a guardar-se para quando tiver que gerir obras de mi-lhões aquando da requalificação dos Pavilhões do Parque. É que a norma na maioria das sociedades mais avançadas é colocar painéis a informar sobre as obras e os seus prazos e custos. C.C.

Crianças com necessidades especiais com mais apoio em ÓbidosA Escola Secundária Josefa de Óbidos possui uma sala de recur-sos multi-funcional da Unidade de Multideficiência. Este espaço, que funciona desde o início do ano e foi apresentado publicamente no pas-sado dia 23 de Janeiro, abrange to-dos os alunos com necessidades educativas do concelho, desde o pré--escolar ao ensino secundário. De acordo com Fernanda Portugal, professora de Educação Especial do Agrupamento de Escolas de Óbidos, esta sala representa um dos princi-pais serviços para a oferta do aten-dimento educacional especializado.“É um atendimento que é ofereci-do como suplemento ao ensino re-gular para possibilitar aos alunos com necessidades especiais o me-lhor desenvolvimento possível no seu percurso escolar”, explicou du-rante a apresentação. São dinami-zados apoios ao nível da terapia da fala, terapia ocupacional e reabilita-ção psicomotora.Esta sala não atende apenas alunos

com necessidades educativas espe-ciais de carácter permanente, mas todos aqueles que ao longo do seu percurso apresentem uma necessi-dade educativa. Ali trabalham duas terapeutas ocu-pacionais, uma fisioterapeuta, uma terapeuta de fala e uma técnica su-perior de educação especial e de rea-bilitação, que possuem vários equi-pamentos, que vão desde mobiliário adequado a materiais didácticos e pe-dagógicos. A responsável salienta que o “espaço está em permanente cons-trução”, tentando dar a resposta mais eficaz possível às necessidades. A sala multi-funcional funciona a partir das 15h30 e permite um aten-dimento que não interfere com o tempo lectivo, embora existam si-tuações em que os alunos são retira-dos da sala de aula para receberem apoio naquele espaço. O agrupamento de escolas Josefa de Óbidos foi um dos primeiros agrupa-mentos, a nível regional, a possuir uma sala multideficiência. F.F.

O “arsenal” apreendido a um único indivíduo Os trabalhos de substituição das condutas já duram há sete semanas e pouco avançaram

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4 Sociedade 27 Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

Fátima [email protected]

Os cuidados paliativos visam me-lhorar a qualidade de vida dos doentes e das suas famílias e, em-bora sejam frequentemente asso-ciados a pessoas em final de vida, são cada vez mais necessários nas crianças.O serviço pediátrico do CHO, nas Caldas da Rainha, quer estar na linha da frente destes cuidados, que ainda estão numa fase mui-to inicial no país. Por isso, reali-zou uma formação sobre esta te-mática, entre os dias 12 e 14 de Janeiro, que juntou 36 médicos e enfermeiros do CHO, na esmaga-dora maioria da especialidade de Pediatria. A procura foi tão eleva-da, que a organização prevê reali-zar um segundo encontro sobre a temática com outros profissionais ligados à saúde.Um dos formadores, Eduardo Quiroga, oncologista infantil e pa-liativista pediátrico no Hospital Infantil Virgen del Rocio, em Sevilha, salienta que a Pediatria está a transformar-se porque cada vez existem mais meninos com problemas crónicos. Estes advêm do facto de haver uma maior sobrevivência entre recém--nascidos prematuros, muitos de-les com muitos problemas e que

não vão chegar à idade adulta. “Os cuidados paliativos encar-regam-se destes meninos com doenças crónicas”, explica. Quem também pode beneficiar deste tipo de cuidados são as crianças com problemas onco-lógicos. De acordo com Eduardo Quiroga, 75% dos casos têm cura, mas os outros 25% sucumbem à enfermidade e têm necessidade de cuidados paliativos, pelo que é necessária formação e recursos para trabalhar com eles.

Nas Caldas, esses cuidados são necessários, sobretudo, para aju-dar crianças com doenças cró-nicas e neuromusculares. Luísa Prieto, directora de serviço da Pediatria, diz que gostariam de ser pioneiros e implementar este serviço na região, permitin-do assim ajudar melhor os seus utentes. Também está preconizado na rede de referenciação hospitalar que os hospitais de proximidade devem ser a primeira linha, onde

as crianças devem ir mais vezes, ainda que em articulação com os cuidados mais diferenciados. O enfermeiro Nuno Pedro diz que o CHO tem capacidade e com-petências para proporcionar aos doentes cuidados humanizados e de proximidade de excelência porque têm os profissionais e as instalações. “Falta ir buscar o co-nhecimento”, disse, acrescentan-do que é por isso que estão a fa-zer estas formações, que contam com especialistas estrangeiros.

Pediatria das Caldas quer estar na linha da frente dos cuidados paliativos nas crianças

Médicos e enfermeiros do CHO, na esmagadora maioria da especialidade de pediatria, participaram na formação

Fátim

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*sorteio de bilhetes feito às 16:30horas

de 5ª feira atráves do random.org

Sorteio de bilhetes aos assinantes da Gazeta das Caldas Inscreva-se até dia 15 de Fevereiro* habilite-se a ganhar uma entradaOs bilhetes destinam-se exclusivamente aos titulares das assinaturas

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De 30 de Janeiro a 3 de Fevereiro o Paul de Tornada realiza uma acção denominada Semana das Zonas Húmidas, que visa assinalar o Dia Mundial das Zonas Húmidas, que se comemora a 2 de Fevereiro. Esta acção é dirigida às esco-las, desde o ensino pré-esco-lar ao 3º ciclo do ensino bási-co. Nestas visitas de estudo, que se podem realizar entre as 10h00 e as 11h30, ou entre as 14h00 e as 15h30, os alunos podem observar e identificar aves e outros seres vivos e pro-ceder à plantação de espécies autóctones.As inscrições podem ser fei-

tas através dos emails [email protected] ou [email protected], ou pelo telefone 262881790 e têm um custo de 1,50 euros por aluno, o que inclui o empréstimo de bi-nóculos e guias de campo.Relacionada com esta temáti-ca decorre ainda, no dia 4 de Fevereiro, uma caminhada no Paul de Tornada, num percurso de 4 quilómetros à descoberta da biodiversidade daquela reser-va natural. Esta iniciativa é aberta a toda a população e decorre en-tre as 10h00 e as 12h30. As inscri-ções podem ser feitas pelos mes-mos contactos. J.R.

Semana das Zonas Húmidas no Paul de Tornada

Ministra da Justiça esteve no CadavalA ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, visitou na segunda--feira, 23 de Janeiro, o recém criado Juízo de Proximidade do Cadaval. A governante está a fazer um pé-riplo pelos juízos criados este ano e afirmou no Cadaval que “já há muita gente que vem pedir in-formações, sobretudo de âmbito processual” e vários curiosos com o funcionamento destes espaços.Francisca Van Dunem salientou que a partir de agora, “as pes-soas do município podem des-locar-se ao tribunal do Cadaval enquanto testemunhas e serem

ouvidas a partir daqui, tanto no cível como em matéria de família e menores”.A ministra prevê que em meados de Fevereiro os juízos de proximi-dade já estejam a funcionar na sua plenitude.Em nota enviada à redacção da-va-se conta de que presentemen-te não há necessidade de alterar o quadro de funcionários, mas que esta questão será reequacionada quando o Juízo do Trabalho sair do tribunal do Cadaval que, segundo a ministra, deve acontecer ainda este ano. I.V.

5Sociedade27 Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

Fátima [email protected]

“É uma honra enorme, num concelho com milhares de empresas, elegerem--me”. As palavras foram proferidas pelo empresário José Elói após receber das mãos do presidente do club calden-se, Joaquim Monteiro, a distinção de profissional do ano. O sócio-gerente do Maratona destacou que não traba-lha sozinho, e que é o “maestro” de uma grande equipa, dirigindo-se aos seus 28 funcionários, a maioria deles presentes na sala. José Elói partilhou o amor que sente pelo que faz e realçou que o ser huma-no passa a maior parte da sua vida a trabalhar. Por isso, se não se gosta do que se faz, “é demasiado doloroso”. Criativo por natureza, o empresário di-namizou entre 1997 e 2005 a Antidote Productions e o colectivo Vídeo House Stars, ligados à produção de eventos, vídeo jamming projecção, conteúdos e videoclips. Estes projectos propor-cionaram-lhe participações e residên-cias nos maiores clubes e festivais de Verão nacionais. A transposição desse trabalho criativo para o Maratona, faz dele a referência que é na cidade. O empresário realça que o segredo é “não parar e inves-tir no que acreditamos” para que as coisas aconteçam. Depois das obras que transformaram a antiga sala de jogos em restaurante, estão a decor-rer as da esplanada, que espera po-der abrir dentro de poucas semanas.Para o Verão deste ano tem previsto abrir um outro conceito de restaura-ção numa zona balnear da região, es-cusando-se a dizer ainda o local pre-visto. “O nosso desejo não é replicar Maratonas, mas criar novos conceitos”, disse, acrescentando que o restauran-

te caldense teve um papel importante no sentido de reeducar as pessoas na parte da gastronomia, ao mostrar-lhes coisas novas. José Eloi deixou ainda um agradeci-mento a todos os clientes pois são eles que “sustentam” o seu sonho.

“VERDADEIRO APÓSTOLO DO SERVIR OS OUTROS”

João Santos, funcionário da autar-quia caldense há 42 anos, foi apre-sentado como um homem que, não sendo rotário, pratica os ideais rotários: “dar de si antes de pensar em si”. A prova dessa dedicação do funcionário público foi a presença de muitos dos seus colegas e ex--colegas de trabalho, amigos e dos três presidentes de Câmara com quem trabalhou: Lalanda Ribeiro, Fernando Costa e Tinta Ferreira. O também seu amigo, António Marques, referiu-se ao homena-geado como um exemplo de hu-mildade, de perseverança, solida-riedade e de amizade sem limites. A sua capacidade de trabalho, lealdade institucional e pessoal e dignidade cívica foram outros

dos atributos mencionados por António Marques, que o caracteri-zou como um “verdadeiro após-tolo do servir os outros”. Resumindo em três palavras o perfil do homenageado, António Marques disse tratar-se de um “ser humano íntegro”. João Santos agradeceu o gesto dos rotários, apesar de “não encon-trar razão que o justifique”, disse. O homenageado lembrou que dos 42 anos que tem de administração local, os primeiros 28 foram passa-dos no sector das obras, até que foi convidado pelo então presidente, Fernando Costa, para o secretariar. Funções que continua a manter com o actual presidente, Tinta Ferreira.

REFORMA ADIADA

Actualmente com 66 anos, João Santos recordou que há uns anos tratou dos papéis para a reforma antecipada, mas que acabou por anular o processo, pois percebeu que ainda não estava preparado para se “encostar às boxes”. O ex-presidente da Câmara, Fernando Costa, destacou a “se-

riedade” do seu antigo funcioná-rio e recordou que o foi buscar para secretário mesmo sabendo que ele era simpatizante da CDU. “Ele sabe tudo da minha vida, desde as fi-nanças à vida pessoal, porque é sério”, disse, acrescentando que foi o seu braço direito na Câmara nos últimos 14 anos. O candidato pelo PSD à Câmara de Leiria, ainda brincou que le-varia João Santos consigo para a capital de distrito e lamentou que a administração pública “não es-

teja servida com mais homens com a seriedade, lealdade e competência”.

“FELIZ ESCOLHA DOS HOMENAGEADOS”

As qualidades de João Santos também foram enaltecidas pelo actual presidente da Assembleia Municipal, Lalanda Ribeiro. “São pessoas como estas, João Santos e José Elói, que fazem das Caldas um concelho onde dá gosto vi-

ver”, disse.A elevada afluência de pessoas ao jantar mereceu o reparo do presi-dente da Câmara, Tinta Ferreira, que também destacou a “feliz” escolha dos homenageados. O autarca referiu-se ao seu secretá-rio como uma pessoa polivalente e muito eficaz e realçou que en-quanto ele “quiser exercer estas funções, e a lei o permitir, não nos escapa”. Dirigindo-se ao empresário José Elói, destacou a criatividade que imprimiu ao Maratona, que é hoje um espaço de referência na cidade. Na cerimónia o past-governador Miguel Real Mendes homenageou o seu governador assistente (o ro-tário caldense Luíz Gomes) e o an-terior presidente do clube caldense, Rui Rodrigues. O jantar de homenagem, que durou mais de quatro horas, contou com a presença de rotários dos clubes de Torres Vedras, Almeirim, Bombarral, Benedita, Alcobaça, Setúbal e Lisboa-Benfica, e com a animação musical de Melanie Russo.

Um empresário e um funcionário camarário reuniram 200 pessoas em jantar de homenagemPerto de 200 pessoas participaram no jantar do Rotary Club das Caldas que distinguiu o gerente do café Maratona, José Elói do Vale, ������������ ������������������������������������������������ �������������������� ��Na cerimónia, que decorreu a 23 de Janeiro, no restaurante A Lareira, foi enaltecido o trabalho realizado e as qualidades humanas dos �������������

José Elói, sócio-gerente do Maratona, foi distinguido Profissional do Ano Funcionário da Câmara das Caldas há 42 anos, João Santos, foi homenageado pela sua carreira profissional

Fátima [email protected]

Sabe que uma lata de coca-cola contém o equivalente a 4,5 paco-tes de açúcar e que essa dose, ao ser consumida diariamente cor-responde a 11 quilos de açúcar no organismo? Provavelmente, além de desconhecer estas quantida-des, também desconhece que o organismo não consegue meta-bolizar tanto açúcar. Estas e outras explicações foram dadas pela professora e enge-nheira alimentar, Joana Mendes, que no passado dia 18 de Janeiro, preparou um pequeno–almoço saudável juntamente com os seus alunos da Escola de Hotelaria e

Turismo do Oeste (EHTO). Entre cerca de uma dezena de propostas, colocadas em cima da mesa no átrio da escola, estavam as papas de aveia cruas com leite de arroz e frutos vermelhos com lascas de banana, crocante de tri-go sarraceno e cacau, cubos de sementes de abóbora, semen-tes de girassol e spirulina, bola-chas de aveia, banana e cacau, e tarte crua de maracujá e caju. A acompanhar estavam um batido de frutos vermelhos, trigo sarra-ceno e leite de arroz e um sumo de vegetais. Comum a todas estas receitas foi o facto de não levarem açú-car, servindo a banana e a tâmara

para adocicar. Joana Mendes referiu que o sumo de vegetais, por exemplo, é be-néfico para a desinflamação do organismo pois contém alimen-tos como o gengibre e a corcu-ma. Esta é também uma forma al-ternativa de ingerir vegetais, sem ser nas sopas e saladas. A docente destacou ainda a im-portância de tomar o pequeno--almoço, com os nutrientes es-senciais, dado que é a primeira refeição feita depois de um longo período de jejum. “Normalmente é pobre em hidratos de carbono e lacticínios”, diz, sugerindo an-tes, que se opte por cereais in-tegrais e produtos saudáveis, ao

invés de cereais processados e cheios de açúcar.A iniciativa surgiu no âmbito da disciplina de Microbiologia, Alergias e Nutrição e, no início começaram por pegar em doces tradicionais (com açúcar, ovos, leite e farinha) e transformá-los noutras opções, mais saudáveis. Mais tarde, a docente percebeu que seria mais proveitoso per-mitir que toda a comunidade es-colar experimentasse as opções saudáveis e dar-lhes uma ideia da quantidade de açúcar que está presente nos alimentos. As suas receitas podem ser acom-panhadas na sua pagina be-bio, no facebook.

Receitas para um pequeno-almoço saudável na EHTO

Os alunos da escola tiveram oportunidade provar as receitas feitas pelos colegas

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raPerto de duas centenas de pessoas marcaram presença na cerimónia

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6 Actividade Económica 27 Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

Joel [email protected]

O projecto inicial da Transwhite contemplava apenas um lote de dois hectares de uns antigos ar-mazéns que tinham sido transfor-mados num kartódromo. Nesse espaço a transportadora caldense construiu os seus armazéns, do-tados de cais de cargas e descar-gas, os escritórios, uma oficina e um posto de lavagem automática para os camiões. Parte da área é ainda destinada ao parqueamen-to dos camiões.Já depois de finalizada esta obra, o terreno contíguo, as antigas ins-talações da Condaço e depois da Anglometal, ficou disponível para aquisição e a Transwhite deci-diu adquiri-lo também, juntando mais 4 hectares aos seus activos. Os antigos edifícios, que estavam abandonados, foram demolidos para estender a área de parquea-mento para os camiões. No total do projecto, a empresa caldense investiu na Zona Industrial cerca de 2,5 milhões de euros.No entanto, Manuela Sábio, ge-rente da empresa, adiantou à Gazeta das Caldas que tem pla-nos para aquele espaço, que po-dem passar pela construção de uma nova oficina.A estética é um aspecto muito valorizado pela Transwhite. Por exemplo, todos os seus camiões são brancos e têm algum tipo de embelezamento. Por isso, tam-bém as novas instalações foram objecto de um especial cuidado no que diz respeito à apresen-tação. A fachada do edifício dos escritórios não deixará quem ali passa indiferente pela moderni-dade das formas e pelos logó-

tipos de grandes dimensões e cores vivas. A decoração dos in-teriores também ajuda a perce-ber o cuidado com o conforto e a organização.Trabalhar com clientes holande-ses, que dão muita importân-cia a estes aspectos, contagiou a empresa caldense. “É algo de muito importante e acho que as empresas portuguesas deviam seguir mais esse exemplo”, de-fende Manuela Sábio.Do outro lado da rua, a implemen-tação da unidade fabril Martin Caldeiras ajudou a contribuir para

o embelezamento de uma zona que até há bem pouco tempo es-tava degradada e com aspecto abandonado. Manuel Sábio acre-dita que estas obras acabam por valorizar a zona e acrescenta que uma rua com instalações cuidadas “fica valorizada e torna-se mais atractiva para os empresários que queiram investir”.

ANO DE CRESCIMENTO

Foi a meio de 2016 que a Transwhite e a Logiqueen se mu-daram para as novas instalações.

Essa mudança foi cheia de simbo-lismo, feita a 10 de Junho, Dia de Portugal e das Comunidades.Essa operação marcou o ano da empresa. Manuela Sábio refere que a nova infra-estrutura “per-mite rentabilizar mais o tra-balho”, em termos operacio-nais graças aos cais de cargas e descargas, e outra parte porque com mais espaço de escritório foi possível reforçar a organização e a logística.De resto, o reforço da equipa ad-ministrativa deu um importan-te contributo para o aumento do

número de colaboradores para 240, mais 80 postos de traba-lho que há um ano e meio, quan-do Gazeta das Caldas noticiou o projecto da empresa. A frota de camiões aumentou de 60 para 85 em igual período.Este é um crescimento progra-mado e de acordo com o cres-cimento dos próprios clientes. “Falamos com os nossos clien-tes em relação às explorações, se eles estiverem a crescer nós crescemos com eles”, refere Manuela Sábio.As novas viaturas visam prepa-

rar já a próxima campanha, que se inicia em Fevereiro e Março com as explorações de alfazema, com destino sobretudo para a Holanda. As campanhas de flores e de fruta garantem um volume forte de trabalho que ultrapassa o mês de Julho.A gerente da empresa acrescenta que houve também crescimento ao nível do volume de negócios. Ainda sem as contas de 2016 fe-chadas, havia já garantia de uma faturação conjunta da Transwhite e da Logiqueen acima dos 16 mi-lhões de euros.

Transwhite revitaliza rua degradada da Zona Industrial������������!�����������"����������� ������ ���������������������#�������������� �$%����������$��������&��������������������'������������(������������&��������������������)�$�����)�� �� ������ ��*�����+���-����/�)������������+���-��������4��)�����/��������5�������������� �$%���#������������#�����7)�� ��'�����9����������������������������������� ���������������������������������$�������������������:;<��� �(�����������������������=>����%��

Vista aérea de parte das novas instalações do Grupo Transwhite. Nestes terrenos estavam antes dois armazéns abandonados.

DR

As candidaturas à Academia do Centro de Frutologia Compal es-tão abertas até ao dia 23 de Fevereiro. Podem candidatar-se empresários que produzam ou queiram produzir frutas como maçã, pêra rocha, amora, fram-boesa, mirtilo, morango, romã, cereja, pêssego, entre outras.Esta é uma iniciativa que preten-de fomentar a inovação na fru-ticultura nacional, estimular a colaboração e a criação de parce-rias para o desenvolvimento de novos negócios e atribui bolsas num valor acumulado de 60 mil euros para a instalação dos três

melhores projectos.Durante a academia 12 empre-sários frutícolas vão visitar ex-plorações modelo de norte a sul do país, onde podem contactar com novos modelos de negócio, soluções diversificadas e técni-cos altamente especializados. Terão ainda acesso a mais de 65 horas de formação em fruticul-tura, gestão agrícola, associati-vismo, marketing, tecnologia e sustentabilidade. As candidaturas podem ser apre-sentadas na página da academia, em centrofrutologiacompal.pt. J.R.

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Emprego & Formação 27 Janeiro, 2017Gazeta das Caldas8

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Não crescer demasiado para não perder a identidade, mas não per-der a ambição de querer mais, foi um dos conselhos dados pe-los empresários que, no dia 13 de Janeiro, conversaram com os alunos da Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste.A dificuldade de encontrar recur-sos humanos especializados foi também uma ideia comum aos dois painéis que apresentaram di-ferentes ideias de negócios, real-çando boas prácticas.A Casa da Lagoa é uma aposta de Sofia Cardoso, que não tinha qualquer tipo de formação na área hoteleira. Antes de abrir o seu negócio, esta professora de Matemática que tinha tido uma carreira artística, foi gestora do portal Casa Sapo e trabalhou na Várzea da Rainha.Em 2014 fez obras na sua casa de férias em frente à Lagoa de Óbidos - que só era usada dois meses por ano – e transformou-a num alojamento local. Colocou-a no Booking e dois dias depois re-cebeu a primeira reserva.“De algo que dava despesa e se deteriorava, criei uma forma de a sustentar e uma fonte de ren-dimento”, contou. Actualmente e durante a época alta, com menos horas de trabalho do que quan-do trabalhava por conta de ou-trém, consegue receber o mesmo dinheiro.“Não é difícil criar um alojamen-to local, mas o conceito tem de ser pensado e a localização é muito importante”, disse a ago-ra empresária.Sofia Cardoso não concorda com a polémica da possível concorrên-cia dos alojamentos locais aos ho-téis. “São conceitos diferentes, para públicos diferentes, com necessidades diferentes”, de-

fendeu, notando que os custos de operação nos alojamentos lo-cais são mais baixos, porque não oferecem os mesmos serviços que um hotel.Neste caso, além do alojamento, a proprietária oferece um cabaz de boas-vindas com produtos da região (vinho, doce caseiro, fruta da Praça, queijo, tostas e água). “Quando os clientes chegam de uma viagem extenuante, não te-mos serviços, portanto temos de garantir que no momento em que se instalam, não têm de sair para comprar comida”, explicou. Além disso, na Casa da Lagoa, existem os temperos básicos e os produtos de limpeza.A vista para a lagoa e os serviços do condomínio (piscina, court de ténis e jardim), bem como a lo-calização (perto da praia e da es-cola de vela) são as mais-valias que Sofia Cardoso nota no seu estabelecimento.A empresária, que actualmen-te está a preparar a abertura de uma unidade semelhante na ilha do Baleal, queixou-se da falta de seguros adequados a esta ac-tividade e da falta de recursos humanos.

PÃO DE ALGAS E PÃO DO MAR

Luís Calé, do grupo de pastela-rias Calé, explicou que este ne-gócio começou com o seu pai, em 1980 e que daí para cá já teve ou-tras denominações, sempre com o mesmo objecto social.“Quando abracei o projecto, nos finais dos anos 90, vivia-se uma altura de consumo em massa e não havia grandes superfícies dentro das cidades”, contou. Até 2008 manteve a panificação, mas depois estendeu a actividade à pastelaria e abriu mais espaços comerciais em Peniche.Este grupo fornece escolas, o mu-nicípio de Peniche, mercearias,

pastelarias e hotéis também em Óbidos, Lisboa e Algarve. Tem também duas pastelarias nas Caldas - as ComTradição. “Vimos as Caldas como um excelente sí-tio para investir, mas foi quando a economia deu a volta para bai-xo”, explicou Luís Calé, acrescen-tando que foram obrigados a fa-zer uma reestruturação ao plano de retorno do investimento.“Nos últimos anos temos senti-do uma forte saída de pessoas de Peniche, muita gente emi-grou até porque a pesca não está a dar e se a pesca não fun-ciona, tudo se ressente”. O em-presário afirmou que costumam trabalhar com barcos de viagem e “se antes eram 80 barcos, hoje são 20”.Luís Calé achou que crescer para trabalhar em massa talvez não fosse o caminho porque corria o risco de perder o controlo da si-tuação. Então procurou marcar pela diferença. Decidiu desenvol-ver o pão de algas e, mais recen-temente, o pão do mar, que é fei-to com farinha de bivalves e não leva sal.Actualmente o grupo atravessa uma fase de reestruturação em que pretende apostar nas novas tecnologias e na certificação dos produtos.“Onde tenho sentido maio-res dificuldades é nos recursos humanos pois não consigo ter ninguém especializado nem ao balcão, nem na padaria e paste-laria, e não é porque pago mal, porque não me importo de pa-gar mais”, afirmou.

UM SARGENTO QUE APOSTOU NA WEB

Ruben Bettencourt, da Pixelsbrand, que se dedica às áreas de marketing digital, desen-volvimento de websites e bran-ding, alertou para a importância

de uma imagem profissional.Este jovem, que deixou de ser sargento do Exército para abrir a sua empresa, está a iniciar um projecto com Rui da Bernarda, da Mercearia Pena, no qual preten-dem torrar café de vários países em Portugal. Awaked Coffee será o nome do projecto que prevê a entrega do café à porta do cliente.O também mentor do TedX nas Caldas (que contou com a par-ceria da EHTO), afirmou que para uma empresa estar presente no on-line, tem de o fazer de forma profissional, porque caso contrá-rio arrisca-se a perder clientes. Depois é preciso fazer as pessoas irem ter ao site, facilitando-lhes o caminho e, por fim, o produto tem de ter qualidade.A empresa não tem dívidas, nem empréstimos para pagar. “Trabalhamos com o dinheiro em caixa”, esclareceu.Ruben Bettencourt salientou a di-ficuldade em encontrar mão de obra qualificada para a sua em-presa nesta região, uma realida-de que a ESAD não consegue al-terar. “Os alunos da ESAD são, na sua maioria, de fora das Caldas, e quando acabam a universida-de querem ir para os grandes centros ou voltar à sua cidade”, afirmou.

ABRIR PORTAS ATRAVÉS DE UM SMARTPHONE

Leonardo Lino, da Porter, é um engenheiro informático que está a desenvolver um projecto que permite aos utilizadores abrir portas através do smartphone.Explicou todos os passos para criar uma startup e esclareceu que este tipo de negócios tem tudo a ver com o trabalho em equipa.Refutou a tradicional ideia de ‘te-nho uma ideia espectacular, não posso dizer nada a ninguém’. “É completamente errado, nin-

guém quer saber da vossa ideia, existem milhares de startups por esse mundo fora com ideias pa-recidas e ideias não chegam, o que conta é a execução”.Aconselhou os jovens a tenta-rem primeiro atingir a estabilida-de financeira com um emprego, para depois tentarem apostar na sua ideia de negócio e a contratar pessoas melhor que os próprios fundadores.Notando que em troca de investi-mento, muitas das vezes cedem--se percentagens das empresas, realçou que “a partir do momen-to em que percam 60% do con-trolo da empresa, ninguém irá investir em vocês”.

DE PENSÃO A HOTEL

Artur Domingos e o genro Henrique Correia apresentaram o Água D’Alma, um hotel que nas-ceu da antiga Pensão Nazaré, que se tornou residencial e, mais tar-de, em hotel Penedo Furado, na Foz do Arelho.No último ano recebeu um in-vestimento de 500 mil euros que permitiu mudar todo o edifício e criar uma marca de raiz, apostan-do na tecnologia como facilitador do negócio.Um dos passos mais morosos foi a verificação da internet em bus-ca de informações relativas ao an-tigo hotel, para depois actualizar tudo. “Era mais fácil ter criado páginas novas, mas ia perder-se o histórico”, fez notar Henrique Correia.Conforme explicou, e tendo em conta que o Água d’Alma não faz parte de uma cadeia hotelei-ra, os meios de distribuição “são essenciais para o negócio”. Por exemplo, “o Booking representa 70% das nossas reservas”.O empresário Artur Domingos, que estudou seis meses na EHTO, salientou que foi durante esse

tempo que lhe foi sugerido o Facebook. “Esta é a importân-cia dos contactos entre a es-cola e as empresas”, afirmou o proprietário.

VENDER UMA CASA POR DIA

Luís Sacadura, da Casas de Prata, apresentou a sua imobiliária como “a mais pequena - em espaço fí-sico e pessoas - das Caldas e tal-vez a que mais factura pois ven-demos uma casa por dia”.Esta empresa entrou no merca-do em 2008, na altura da bolha imobiliária. Actualmente gas-ta em divulgação uma média de 8.000 euros mensais e pratica-mente todos os seus clientes são estrangeiros.“Vale mais ter crédito do que ter dinheiro, mas para isso é preciso ter atitude”, afirmou, destacando a importância de criar uma mar-ca e de que esta se faz 24 horas por dia.O empresário defendeu também que o rigor da hotelaria é extre-mamente útil para qualquer área da vida e alertou os alunos que “por cada cliente que tratamos mal, cinco pessoas vão saber” e que, por oposição, “cada um que tratarmos bem, pode tornar-se no primeiro vendedor da nossa marca”.No início das jornadas, Daniel Pinto, director da EHTO, disse que este encontro tenta promover uma cultura de inovação e em-preendedorismo. “Estas jorna-das têm como principal objec-tivo transmitir aos alunos uma atitude de fazer acontecer”, afirmou.Já Célia Antunes, professora da disciplina de Empreendedorismo, realçou que neste fórum, acima de falar de negócios se falou de pessoas.

Jovens da EHTO conheceram exemplos de empreendedorismoUma casa de férias transformada em alojamento local, uma pensão que deu lugar a um hotel, uma padaria de Peniche que abriu duas pastelarias nas Caldas, uma imobiliária que trabalha o turismo residencial, uma empresa tecnológica que desenvolve sites e trabalha em marketing digital, e outra que está a desenvolver um projecto para abrir portas através de um smartphone. Estes foram os projectos de empreendedorismo apresentados aos alunos da Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste, a 13 de Janeiro, nas terceiras Jornadas do Empreendedorismo.

A sessão foi muito produtiva para os jovens que assistiram às histórias de como se pode criar e fazer crescer uma empresa

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927 Janeiro, 2017Gazeta das Caldas Emprego & Formação

Depois de uma fase piloto, que decorreu no ano passado e na qual 140 alunos das escolas obi-denses aprenderam as noções básicas de programação, o pro-jecto deCode – Academia de Programação está de volta ao Parque Tecnológico de Óbidos (PTO). Nesta segunda edição, com arranque previsto para iní-cios de Fevereiro, os mais no-vos terão também oportunida-de de se aventurar na área da robótica. O PTO irá também integrar duas redes europeias que tem por objectivo intensificar a ligação entre as novas tecnologias e as escolas. O projecto deCode, que assen-ta no ensino de programação para crianças e jovens, irá ter a sua segunda edição a partir de 9 de Fevereiro, no Parque Tecnológico de Óbidos (PTO) e nela terá integrada a área da robótica. As vagas estão aber-tas até hoje, 27 de Janeiro, e os interessados deverão entregar a ficha de inscrição nos serviços administrativos (Complexo dos Arcos), ou enviá-la para o email [email protected]. Posteriormente serão contacta-dos para confirmar a inscrição no projecto.A fase piloto decorreu entre Janeiro e Julho de 2016, aco-lhendo cerca de 140 alunos, dos seis aos 18 anos. Foi-lhes facul-

tada formação sobre os princí-pios básicos da programação, a construção de jogos, animações interactivas, ou outras aplica-ções multimédia. O projecto deCode é coordena-do pelo Parque Tecnológico de Óbidos e pelo município, em parceria com o Agrupamento de Escolas e o Instituto Politécnico de Leiria.O PTO vai integrar duas redes europeias dedicadas ao desen-volvimento de actividades nas áreas STEM [science (ciência), technology (tecnologia), engi-neering (engenharia), mathe-matics (matemática)].Com um financiamento comuni-tário que ultrapassa os 500 mil euros, os dois projectos preten-dem criar novas dinâmicas edu-cativas, intensificar a presença de profissionais das áreas mais tecnológicas junto das escolas, garantir o acesso a novas solu-ções tecnológicas e a criação de materiais pedagógicos que pos-sam ser divulgados em platafor-mas mundiais. Óbidos receberá, em 2019, o Festival de Robótica, com a par-ticipação de alunos e professo-res dos países envolvidos nesta rede.

APOIO A PROJECTOS EMPRESARIAIS

Para além dos escritórios, o

espaço de trabalho conjunto (cowork) tem vindo a desper-tar o interesse dos empreeen-dedores. Aqui podem-se parti-lhar ferramentas, tecnologias e desenvolver ideias mais eficien-tes. “Este espaço permite a ex-pansão  do network pessoal e profissional, combate  as dis-tracções de trabalhar no pró-prio  lar, potencia uma maior motivação  por estar rodeado de outros profissionais e gera a  possibilidade de encontrar pessoas com talento com as quais pode vir a trabalhar”, re-fere nota de imprensa do PTO. Existem regimes de utilização flexíveis, sendo possível alugar uma secretária durante um dia (8 euros), uma semana (25 eu-ros) ou ao  mês (75 euros), em horário fixo ou alargado. Os in-

teressados poderão obter mais informações em www.obidos-parque.comO PTO é também uma das en-tidades  acreditadas para pro-mover, com as empresas, o StartUP Voucher. Esta é uma a das medidas incluídas na Estratégia Nacional para o Empreendedorismo, que dina-miza o desenvolvimento de pro-jectos empresariais, promovi-dos por jovens entre os 18 e os 35 anos, que se encontrem em fase de ideia, através de diver-sos instrumentos de apoio. O objetivo é permitir acelerar e fomentar a capacidade em-preendedora e as condições para o sucesso comercial nacio-nal e internacional de novas em-presas. F.F.

Crianças aprendem robótica no Parque Tecnológico de Óbidos

A primeira fase do projecto decorreu o ano passado e envolveu 140 participantes

Olhando para a atualidade politica e so-cial, não podemos deixar de nos preocu-par com os tempos que se avizinham. Seja a conjuntura nacional, seja a internacional, a incerteza deste momento na história faz--nos parar para pensar e, eventualmente, baixar os braços, ficando à espera “do que aí vem” - seja nos investimentos, seja nas medidas mais arrojadas que pensávamos para as nossas empresas, seja na procura da inovação.Por outro lado, existem indicadores que não deixam de nos provocar e nos fazer re-pensar esta atitude de contenção. Ao ler a edição anterior da Gazeta das Caldas, lemos a notícia sobre os maiores exportadores do distrito de Leiria e, na Humangext, demos

por nós numa atitude mais contemplativa.Da listagem de empresas em que a Gazeta das Caldas destacava as empresas do oes-te, sublinhávamos as empresas que traba-lham com a Humangext em permanência, e já são uma parte substancial das mes-mas. Conhecemos, por isso, essas realida-des vistas por dentro: as suas equipas, as suas visões, as suas políticas e estratégias de RH. E não podemos deixar de nos orgu-lhar de fazer parte da história e do futuro das mesmas, quando estas não baixam os braços, não desistem, independentemente da conjuntura.Isso faz-nos também pensar que estes exemplos são um indicador daquilo que muitas vezes é a realidade de todos nós:

o mundo muda constantemente e é nessa inconstância que procuramos viver, lutar e não desistir.Parar de pensar os Recursos Humanos é parar a empresa - e as nossas vidas por acréscimo. Mas esta atitude de esperança de que independentemente de tudo vale a pena seguir em frente é o que constrói uma vida, uma empresa, a história de um país e a história do mundo.Assim, esperamos que 2017 seja rico na sua atitude de olhar para tudo aquilo que vale a pena melhorar e não desistir. Olhar para as nossas pessoas, as nossas equipas, a sua formação, o seu desempenho e a sua com-pensação tem que ser a premissa de todas as ações que fizermos neste ano.

E por isso, independentemente do cenário atual, não podemos perder a consciência de que mudar história cabe a nós enquanto indivíduos, mas cabe também às empresas que não desistem de no plano individual e social fazer mais, melhor e com resultados diferenciadores.

Susana Santos – COO e Partner Project Manager

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2017 e os Recursos Humanos

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10 Vida Política 27 Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

O fornecimento de serviços infor-máticos à Câmara das Caldas da Rainha, no valor de 139 mil euros, mereceu a abs-

tenção do vereador socialista, Rui Correia, que entende que neste tipo de fornecimento de serviços “deve sempre ser assegurada a abertura de um concurso públi-co”. O vereador acrescenta que o valor em causa deveria ter susci-

tado uma “especial observância em garantir a rigorosa equida-de procedimental e que tivesse sido atempadamente prepara-do o processo de fornecimento de serviços”. Rui Correia considera que os responsáveis do departamen-to prestaram os esclarecimen-tos necessários de forma a fun-damentar o “carácter anómalo e singular” da urgência que jus-tifica a opção de escolher um processo de ajuste directo à fir-

ma Noronesc - Engenharia de Sistemas e Computadores, Lda, em vez da usual abertura de con-curso público. O vereador socialista defende que os ajustes directos se devem circunscrever ao mínimo indis-pensável, em quantidade e em orçamento e fundamentou a abs-tenção com o facto de ter sido respeitada a condição de consul-tar três empresas para o ajuste e para manter o regular forneci-mento daqueles serviços. F.F.

Vereador socialista diz que se devem evitar os ajustes directos na Câmara

O social democrata Pedro Pimpão, deputado à Assembleia da República por Leiria, é o rela-tor de uma petição assinada por 1221 cidadãos que apontam um incumprimento do governo relati-vamente ao que havia sido acor-dado com a Câmara de Peniche acerca da concessão da Fortaleza.Pedem que a Assembleia “adop-te as medidas necessárias para que se faça cumprir a vontade unânime da Câmara”, ou seja, que haja uma concessão de seis

mil dos 20 mil metros quadrados da antiga prisão política.A petição defende que “a con-cessão parcial do referido espa-ço a privados era a melhor forma de preservar a memória históri-ca do edificado”.Acerca deste tema, o deputa-do social democrata assinou um projecto de resolução apresenta-do pelo seu grupo parlamentar à Assembleia da República, onde se recomenda que o Governo desen-volva todos os esforços para recu-

perar e valorizar o monumento. No mesmo projecto é solicitado à Administração Central “que pro-ceda à re-inclusão da Fortaleza de Peniche no âmbito do pro-grama Revive”. I.V.

Deputado do PSD por Leiria quer re-inclusão da Fortaleza de Peniche no Revive

Fátima [email protected]

Volvido mais de um ano, Edgar Ximenes, do MVC, considera “la-mentável” que a Câmara ainda não tenha tratado de uma questão que deveria ser resolvida ainda durante este mandato autárquico. “Revela falta de coragem do município em resolver o problema pois não sa-bemos que forças estão a travar esta resolução”, disse à Gazeta das Caldas. O deputado considera que com este arrastar no tempo, as decisões perdem eficácia e entende que já era altura da Câmara ter um projec-to para “não cair tudo nas véspe-ras das eleições”. Edgar Ximenes salienta que as coi-sas têm que ser transparentes por uma questão de princípio. Questionado sobre a fusão das três associações, Vítor Marques, presi-dente da União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e S. Gregório, e da CulturCaldas (que gere o CCC), considera a solução “benéfica” na sua generalidade, mas que é necessário corrigir e re-formular um conjunto de procedi-mentos que hoje são feitos. “Tem que ser mais do que ter uma eco-nomia de escala, é preciso fazer--se uma reavaliação das três es-truturas, redimensioná-las e criar um caminho comum”, defendeu. O autarca realça que apesar de conseguirem alguma economia de meios não será de um terço. Por ou-tro lado, acredita que também não

haverá necessidade de despedir pessoas, mas que as suas funções serão redireccionadas. Um dos problemas que antevê com a fusão das associações é a sua di-recção, que entende que deverá trabalhar numa ligação próxima da autarquia, mas com mais autono-mia e flexibilidade. Também consi-dera que não serão necessários três directores, pois há um conjunto de funções que hoje são feitas pelos directores e que deveriam ser pela direcção. Vítor Marques já abordou o assunto na Câmara, mas “não com a pro-fundidade necessária”. Considera que a autarquia é a estrutura com melhores condições para poder de-senvolver o documento e defende que, numa segunda, fase as outras entidades se devem envolver mais

na discussão e elaboração final de uma proposta para depois se pôr em prática. O seu colega autarca de base, e presidente da ADIO e ADJ.CR, Abílio Camacho, também concor-da que poderá haver uma fusão das associações, mas que “tem de ser tudo muito bem ponderado”. Na sua opinião, os presidentes de junta não podem continuar a pre-sidir às direcções pois fazem-no gratuitamente e despendem de muito tempo com estas funções. “Essa nova associação ocupará sempre, pelo menos, duas pes-soas a tempo inteiro: o presiden-te e o tesoureiro”, refere. O autarca adverte que “cada institui-ção destas é um caso e são rea-lidades e orçamentos muito di-ferentes, que têm que ser bem

trabalhados para que as coisas resultem”.

CONSENSO ENTRE OS DEPUTADOS

A criação de uma única associação para a gestão dos equipamentos municipais (CCC, Expoeste e Centro da Juventude) com o objectivo do fortalecimento institucional esteve na base da proposta do MVC, que foi aprovada por todos os deputa-dos municipais caldenses em finais de 2015. Na altura, os deputados defende-ram também a adopção de um mo-delo de gestão que, rentabilizando as disponibilidades existentes nas diferentes associações, em recursos humanos, equipamentos e espa-ços, optimize e potencie a sua uti-

lização, promovendo a qualidade.Filomena Rodrigues, coordenado-ra da segunda comissão, disse nes-sa reunião que o que de significa-tivo saiu desta reflexão foi a ideia de que “através da potenciação e optimização dos recursos se podia efectuar uma gestão mais profissionalizada e adequada às exigências, em termos de gestão, com que hoje nos deparamos”. O deputado do CDS-PP, João Diniz, referiu que foi encontrado o “mí-nimo denominador comum” das diferentes posições e que, embo-ra com o teor da posição da co-missão, considera-o “minimalis-ta e muito aquém daquelas que são as necessárias mudanças de paradigma”. Já o deputado comunista, Vítor Fernandes, defendeu que “deve ser aberta e incentivada a ade-são de mais associações culturais e recreativas do concelho ao CCC, ADJ e ADIO”, acrescentando que a direcção terá depois que ser esco-lhida entre todos os associados. Emanuel Pontes, do MVC, referiu que a proposta apresentada por este movimento vai no sentido da criação de uma única associação para a gestão dos equipamentos municipais, com o objectivo do for-talecimento institucional. Para isso é necessária a realização de um plano integrado de comunicação, de um plano de sustentabilidade, a elaboração de uma política cul-tural e de um modelo de gestão. “Espero que não se fique como uma mera recomendação ou su-

gestão, mas o que o município te-nha a atitude corajosa de a imple-mentar”, referiu na altura.O deputado socialista José Carlos Abegão, defendeu que este acor-do terá que ser “muito bem traba-lhado porque sabemos que as as-sociações do concelho não estão a funcionar do modo mais rentá-vel, tanto para elas próprias como para o executivo”. O presidente da Câmara, Tinta Ferreira, disse que se pudesse in-tegrar os colaboradores destas as-sociações na autarquia, propunha a sua extinção, lembrando que es-tas foram criadas em alternativa a empresas municipais e que a pre-sidência era da Câmara municipal, permitindo uma integração mais próxima e directa.Com a alteração da legislação o município deixou de poder fazer parte de corpos sociais destas asso-ciações (CCC, ADIO e ADJ), uma vez que lhes atribuía um contributo fi-nanceiro. Mas continua a fazer parte de outras, como é o caso da APEPO (que gere a ETEO), e a Associação Rainha D. Leonor Universidade Sénior, pois não as comparticipa financeiramente.O autarca reconheceu que a junção de colaboradores de estruturas di-ferentes pode ser melhor rentabi-lizada. Falou ainda da importância de terem receitas que permitissem a contratação de um director exe-cutivo profissional, que depois tam-bém permitisse um melhor resulta-do em termos da gestão dos seus colaboradores.

“Há falta de coragem do município em resolver o problema da fusão das associações”, diz Edgar XimenesO deputado do MVC, Edgar Ximenes, critica a “falta de coragem” da Câmara das Caldas para avançar com o processo de fusão das associações CulturCaldas, ADJ.CR e ADIO. A proposta foi feita pelo MVC na Assembleia Municipal de 27 de Dezembro de 2015 e aprovada por unanimidade. �����������������)�����������������������B�����������������������������������$%����)��� ����)����������B����� '�����começarão as conversações com as respectivas entidades envolvidas. Os autarcas que gerem as associações mostram-se de acordo com a fusão, mas advertem que a nova entidade a criar terá que ser mais do que a soma das existentes.

O Centro de Juventude é gerido pela ADJ, que é uma das associações que deverá ser fundida com ADIO (que gere a Expoeste) e a CulturCaldas (responsável pelo CCC)

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11Página Cultural27 Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

“LerCenas” no Teatro da Rainha“LerCenas”, assim se designa o projecto que o Teatro da Rainha desenvolve, desde 2016, nas es-colas secundárias das Caldas e na Universidade Sénior e que vai ter uma apresentação pública a 30 de Janeiro, pelas 17h00, na Sala Estúdio do Teatro da Rainha.Nela será feita a leitura encenada da peça “O Juiz das Borracheiras”, uma farsa do século XIX que vai contar com a participação de seis “interlocutores” da Universidade Sénior que durante seis meses tra-balharam com o actor e formador Carlos Borges. O processo que agora termina com esta apresentação, contou com a leitura de excertos de Cervantes, Abel Neves e de Gil Vicente, com o pressuposto que da leitura do tex-to dramático se descobre um pos-sível texto cénico. Neste projec-to estão a participar Maria Emília Fonseca, Maria Delfina Oliveira, Adélia Duarte, Victor Duarte, Teodorinda Galveias, Luís Couto, Maria Leonor Almeida e Maria de Lourdes Fonseca.

FOTÓGRAFOS VÃO AO TEATRO

O Teatro da Rainha convidou este ano dois fotógrafos para traba-lhar com o grupo. Além dos resi-dentes Margarida Araújo e Paulo Nuno Silva, a companhia calden-se convidou também José Manuel Rodrigues (Prémio Camões) e Valter Vinagre. O primeiro, já foi distinguido com o Prémio Pessoa e vai fotografar a

peça “Play House”. Valter Vinagre é um velho colabo-rador do grupo, tendo fotografa-do entre 1985 e 1989 espectáculos da companhia quando esta desen-volvia as suas actividades na Casa da Cultura. Em 2003, no regresso do Teatro da Rainha às Caldas da Rainha, fotografou “Fradas” de Gil Vicente. Este ano que agora inicia, o autor – que tem a decorrer a ex-posição “Retratos e outras estórias I” no Museu do Ciclismo – vai foto-

grafar duas criações desta compa-nhia: “Europa 39” a partir de textos de Bertolt Brecht, e “Triunfo do São Martinho”, a partir de textos de Gil Vicente. Não serão fotos de cena, mas sim dos momentos que levam à criação. As imagens vão fazer parte de uma exposição que se espera con-cretizar em Janeiro de 2018, con-juntamente com outros fotógrafos que vão ser convidados a acompa-nhar os espectáculos. N.N.

Imagem do ensaio da peça Europa 39, captada por Valter Vinagre

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Alter Egos de Bordallo saem à rua uma vez por mês até ao final do anoAlter Egos de Bordallo, espectá-culo da autoria de Inês Fouto e Mariana Calaça Batista, vai entrar em cena todos os primeiros do-mingos de cada mês, a partir do dia 5 de Fevereiro. Este projecto alia performances teatrais a uma tour que enquadra historicamente a vida de Rafael Bordalo Pinheiro e a sua época. Será possível co-nhecer personagens que lhe são íntimas, como o Gato Pires, a Marquesa e a Maria dos pontos nos is. Os textos interpretados pela actriz Inês Fouto são de Ana Félix e Cristina Nobre Soares.O ponto de encontro está mar-cado para as 10h30 no Parque D. Carlos I e o percurso termina às 13h00 no Posto de Turismo, pas-sando também pela Praça da Fruta. Os bilhetes custam 15 euros (10 euros para estudantes) e crian-ças até aos sete anos não pa-gam. As reservas podem ser efectuadas através do e-mail [email protected], do tel. 965346343 ou no próprio dia jun-to ao Coreto do Parque. M.B.R.

Isaque [email protected]

Se nas últimas semanas se cruzou com dois cantores a cantar música barroca e medieval perto da capela de Nossa Senhora da Piedade, em Óbidos, fique a saber que se tra-ta da dupla de contratenores Luís Peças e João Paulo Ferreira, que desde 2005 actua no Mosteiro de Alcobaça.Para os obidenses e turistas, há males que vêm por bem. A vinda dos cantores para Óbidos deve-se à habitual demora na tomada de decisões do Estado. Estes artistas costumam actuar no Mosteiro de Alcobaça em contratos de seis me-ses (entre Abril e Setembro ), em que três eram pagos pela autar-quia alcobacense e três pela DGPC (Direcção Geral do Património Cultural), que gere o mosteiro.No último ano a dupla cumpriu os normais três meses no Mosteiro e no fim de Julho aguardou pelo contrato da DGPC. “Esperei, es-perei e não chegou o contrato”, explicou Luís Peças à Gazeta das Caldas, acrescentando que a di-

rectora do Mosteiro, Ana Pagará, o havia informado de que a situação estava a ser resolvida em Lisboa.Aguardaram até ao fim do ano, até que foram convidados pela Pousada do Castelo (que pertence ao grupo Pestana Hotéis) que lhes fez uma proposta. E foi assim que desde há poucas semanas pas-saram a cantar – para gáudio dos turistas que visitam a vila – jun-to à Capela de Nossa Senhora da

Piedade.Entretanto, e segundo o cantor, chegou uma proposta da DGPC e da autarquia de Alcobaça para este ano voltarem a actuar mais seis meses no Mosteiro.Nada de grave. Os dias têm 24 ho-ras. Até Abril a dupla actua todos os dias de manhã em Óbidos. A partir desse mês irá dividir-se por Alcobaça e Óbidos.

Luís Peças canta em ÓbidosO famoso contratenor alcobacense, Luís Peças, começou recentemente a cantar perto da capela de Nossa Senhora da Piedade, em Óbidos. Ao abrigo de um contrato com a Pousada Castelo de Óbidos, o artista elogiou a forma como foi recebido na vila, que não considera abandonar nem quando voltar à Sala do Capítulo do Mosteiro de Alcobaça.

Os contratenores já actuam na vila de Óbidos, mas vão voltar a Alcobaça

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Inês Fouto no papel de Miss Stela, uma das três personagens que interpreta neste projecto

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12 Página Cultural 27 Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

Urbanismo de Paulino Montez pode ser aproveitado para um roteiro turístico“As Caldas da Rainha de Paulino Montez” é o título de um projecto de investigação do arquitecto João Maia da Silva, que foi apresentado a 13 de Janeiro na Galeria do Espaço do Turismo. O investigador esteve nas Caldas a estudar o território e a pesquisar o que resta do plano urbanístico de Paulino Montez, feito em 1949. Para o autor, há condições para se constituir um roteiro pelas zonas urbanísticas criadas nos anos 40, podendo assim perceber-se o que �������)�� ��� �������������������� ��������������$�����������������B��

Natacha [email protected]

O trabalho de investigação de João Maia e Silva teve como ob-jectivo reconhecer e mapear a cidade das Caldas de Paulino Montez (Peniche, 1897- Lisboa, 1988). O autor quis produzir um guia que permita ao visitante per-correr a cidade e ver o que resta do Plano Geral de Urbanização de Paulino Montez de 1949. Este au-tor trabalhou para o Estado Novo numa época em que havia von-tade governamental em que as cidades tivessem planos urba-nos. “O grande cérebro foi o en-genheiro Duarte Pacheco que coordenou esse projecto e o ar-quitecto Paulino Montez sur-ge nesse contexto”, disse João Maia e Silva, arquitecto de Braga que efectuou este estudo sobre as Caldas. Apesar do autor do plano estar ligado ao regime - que tinha uma visão conservadora no que diz respeito à cidade -, Paulino Montez conseguiu ir um pouco mais além no que diz respeito ao planeamento da cidade. No seu traçado, incorporou tendências recentes, influenciadas pelo City Beautiful, um movimento norte--americano do início do séc. XX que deu origem ao modernismo e

influenciou os planos das cidades de Detroit, Chicago e Washington D.C.. Esta escola utilizava compo-sições muito axiais e simétricas que foram usadas nalgum traça-do caldense.Para traçar o seu plano, Paulino Montez apostou na criação de zonas específicas. A zona históri-ca já estava bem delimitada e a esta somou-se o centro adminis-trativo das Caldas que ainda hoje se mantém e onde se concentra a Câmara, o Tribunal e a igreja. Os seus edifícios, em estilo “portu-guês suave”, são normalmente identificados com o Estado Novo. “Paulino Montez gostaria que aquele estilo de edifícios tives-se sido respeitado e continuado na urbanização da Avenida 1º de Maio”, disse João Maia e Silva.O autor do Plano de 1949 preo-cupou-se também com as entra-das da cidade. A que se situa a sul (onde se encontra a estátua da Rainha) tinha como função ser um centro recreativo pois tinha o Parque e os hotéis da cidade. Montez criou também um eixo co-mercial que liga o centro histórico à estação ferroviária. Esta última era considerada uma porta impor-tante dado que “a chegada do comboio era fundamental”, co-mentou João Maia e Silva. Quem

chegava às Caldas, desembocava logo numa avenida que, naquela época, tinha também “um carác-ter de praça”. Para João Maia e Silva trata-se de reconhecer uma porta principal “que nos conduz para o centro moderno da cida-de ou nos empurra para conhe-cer a parte histórica”. A partir daquela zona, “conduzia-se os visitantes para as zonas impor-tantes das Caldas”, disse.O arquitecto, de 30 anos, comen-tou que, para Paulino Montez, “a organização da cidade obede-cia a uma hierarquia de funções muito bem delimitadas”. O au-tor do Plano de 1949 também se preocupou em criar eixos de liga-ção territorial com o território cir-cundante à localidade.Para João Maia e Silva é fun-damental conhecer o plano de Montez para compreender “por-que é que a cidade hoje é as-sim e não de outra maneira”. E essa informação é útil “para os arquitectos que vão intervir nas Caldas como para os turistas que se interessam em conhecer me-lhor as cidades que visitam”.

“DESCOBRIR AS CAMADAS DAS CIDADES”

João Maia e Silva obteve uma bol-

sa para efectuar este trabalho. O arquitecto investigador gostou de descobrir as sucessivas ca-madas construtivas que consti-tuem a cidade das Caldas. “Foi o que mais gostei na minha in-vestigação: descobrir e des-montar essas diferentes fases”, disse o autor, acrescentando que foi agradável, relativamente a Paulino Montez, perceber o dua-lismo do seu plano. Por um lado, a visão oficial imposta pelo regime e, em simultâneo, “a sua vontade em aplicar traços de outras ten-dências”. Para entender a cidade das Caldas é necessário “perce-ber a visão urbana que Paulino Montez idealizou, sendo que a cidade actual não é nem esta vi-são, nem é totalmente indepen-dente dela”. O investigador considera que Paulino Montez foi um dos agen-tes de transformação do territó-rio caldense e que permanecem ainda muitos dos traços do seu plano. Assim, defende que este estudo “pode estimular um co-nhecimento desta cidade à luz deste plano”, bem como “forne-cer algumas pistas conceptuais para uma eventual intervenção futura sobre esta cidade”. Além das Caldas, Paulino Montez foi o responsável por pla-

nos de urbanização de Mafra, Peniche, Foz do Arelho, praias da Consolação, de S. Bernardino e do Baleal. Foi também profes-sor de Urbanologia na Escola de Belas-Artes de Lisboa. Nas Caldas ainda organizou a V Exposição Agrícola, Pecuária, Industrial e de Automóveis (1927), além de ter criado o pedestal do monumen-to ao pintor José Malhoa (1928). Foi membro do júri do Concurso para o Monumento à Rainha D. Leonor e delineou o anteprojec-to para o edifício do Museu José

Malhoa (1934), erguido em 1940, com desenvolvimento do arqui-tecto Eugénio Corrêa. A mostra, patente na Galeria do Turismo (onde este estudo so-bre as Caldas se integra) des-taca o património arquitectóni-co das cidades portuguesas no séc. XX entre 1910 e 1974 e inte-gra outros trabalhos de investi-gação de autores que participa-ram na 2ª edição do Programa de Bolsas de Investigação para jo-vens Arquitectos. Pode ser vista até ao final de Janeiro.

João Maia e Silva junto ao seu trabalho onde se encontra a interpretação que fez do Plano de Paulino Montez (1949)

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13Página Cultural27 Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

Maria Beatriz [email protected]

Foi num ambiente emotivo que a filarmónica de Alvorninha disse adeus ao maestro Pedro Santos, que há nove anos se estreou a di-rigir a banda, precisamente num concerto da Festa das Janeiras. Pedro Santos recordou que nesse primeiro dia a direcção da colec-tividade lhe ofereceu uma grava-ta – aquela que usou no espectá-culo de despedida e em todos os momentos mais importantes da banda. “Pelo seu valor simbó-lico, dificilmente serei capaz de usá-la em concertos com outras bandas”, disse, revelando que ao novo maestro Renato Tomás tam-bém seria oferecida uma gravata como gesto de boas vindas.Depois de dirigir os dois primeiros temas do concerto das Janeiras, Pedro Santos trocou a sua grava-ta por uma igual à dos músicos, juntando-se a eles para tocar as restantes músicas do espectácu-lo, que já foram conduzidas por Renato Tomás. Afinal, tinham-lhe dito instantes antes, nos discur-sos de despedida, que a porta da banda estaria sempre aberta para o receber novamente.Catarina Correia, vice-presiden-te da Sociedade Filarmónica de Alvorninha, dirigiu-se a Pedro Santos agradecendo a amiza-de e a preocupação que sempre mostrou ter, não só com a direc-ção da associação, como com os

músicos e também com o públi-co. “Quantas vezes nos disses-te para tocarmos determinada peça porque sabias que as pes-soas gostavam muito de ouvi--la”, afirmou. Apanhado de surpresa por um vídeo que mostrou em imagens vários momentos da banda, Pedro Santos falou ao público com palavras saídas do coração. “Não preparei nenhum discur-so... mas posso dizer que ao longo destes nove anos fantás-ticos o que fizemos foi sempre trabalhar, trabalhar e trabalhar, para estarmos ao nível exigi-do pelas comissões de festas e pelo público”, disse, realçan-do que não se arrepende de to-das as músicas que tentou en-saiar e que correram menos bem, pois “aprendemos muito mais com os erros do que com os sucessos”. O maestro pediu também à po-pulação que apoiasse mais a banda, acompanhando-a de per-to, não só nos dias de concerto, mas também nos ensaios.

MEIA CENTENA DE CANDIDATOS

Renato Tomás, 36 anos, foi o maestro selecionado dos quase 50 candidatos ao lugar de Pedro Santos. Natural de Santarém, também iniciou o seu percur-so musical numa banda filar-

mónica, prosseguindo estu-dos no Conservatório Nacional de Lisboa e na Escola de Artes da Universidade de Évora. Licenciado em Interpretação Musical, desde 2005 integra a Banda Sinfónica do Exército e a partir de 2009 começou a sua formação em direcção de or-questra. Actualmente reside no Bombarral e é também profes-sor na Academia de Música de Alcobaça, Conservatório das Caldas da Rainha e no Círculo de Cultura Musical Bombarralense. Embora só agora tenha sido ofi-cialmente apresentado, Renato Tomás já dirige ensaios da banda desde Novembro do ano passa-do. À Gazeta das Caldas contou que encontrou um grupo jovem

“muito interessante, com boa energia e ambição de fazer mui-tas coisas”. Mesmo a propósito, o novo maestro revelou que têm em mãos dois projectos que se-rão apresentados até Julho: um com o Conservatório das Caldas e a paróquia de Alvorninha, em que a banda actuará em conjun-to com os alunos daquela escola num concerto com actos de mis-

sa alusivo à temática da Páscoa; e outro que pretende promover a educação musical dos próprios músicos e que culmina com um espectáculo no CCC em conjunto com outra filarmónica.Na opinião de Renato Tomás, tão importante como criar sinergias com outros parceiros, é a apos-ta na escola de música da ban-da. Isto porque chegada a idade

de irem para a universidade, há a tendência dos jovens se desliga-rem um pouco da banda e é ne-cessário que outros os venham substituir. “Embora na maioria dos casos, estes nunca percam totalmente a ligação ao grupo, pois é aqui que encontram uma importante base da sua educa-ção e valores”, realçou.

Renato Tomás é o novo maestro da banda filarmónica de AlvorninhaPedro Santos, há nove anos maestro da banda da Sociedade Filarmónica de Alvorninha, está de saída para um novo projecto ������� ����������(���������������+�����)��������Y>�������������������� ������������$������Z<��[���������� ���#������������������������������������(���#����������&�\����������� '��\�����]������������������� #�������

Pedro Santos dirigiu os primeiros dois temas do concerto da Festa das Janeiras Renato Tomás vive no Bombarral e é professor na Academia de Música de Alcobaça e no Conservatório das Caldas

“Os Azeitoneiros” cantam as Janeiras até MarçoO Rancho Folclórico e Etnográfico “Os Azeitoneiros” de Alvorninha, que também animou a Festa das Janeiras (que se realizou no Pavilhão D. José Policarpo), vai andar de porta em porta pela fre-guesia de Alvorninha, sextas-feiras e sábados, até Março, a cantar as Janeiras. Normalmente a popu-

lação agradece os cânticos oferecendo frutos, bolos e outras iguarias, sendo que na última casa a ser vi-sitada é oferecida uma ceia que se prolonga noite fora. Há sete anos que este grupo dá as boas vindas ao novo ano pelas aldeias da freguesia, mantendo viva esta tradição popular. M.B.R.

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A “Música vai à Escola” na ETEO“A Música vai à Escola”, assim se designa o projecto que está a de-correr na ETEO, organizado pelo curso profissional de Animador Sociocultural. Trata-se de reali-zar regularmente concertos na escola, convidando para tal es-tudantes de música e músicos profissionais. A preparação e o acompanhamento dos concer-tos conta com o envolvimento

dos estudantes daquele curso que desta forma podem assim conhecer melhor o trabalho dos músicos, aprender a apreciar e a respeitar a actividade musical.A primeira actuação estava pre-vista para a passada quarta--feira, 25 de Janeiro (já após o fecho da nossa edição) com alu-nos do Conservatório das Caldas. N.N.

Filmes de ex-alunos da ESAD em competições internacionais

A longa-metragem “António um dois três”, realizada por Leonardo Mouramateus com montagem de Raul Domingues (ex-aluno do cur-so de Som e Imagem da ESAD), in-tegra a competição “Bright Future” do Festival Internacional de Cinema

de Roterdão. O filme passa-se em Lisboa e trata questões como a so-lidão de viver numa cidade gran-de, a falta de dinheiro e os amores perdidos.Já o filme “até chá virar café”, de Celso Rosa (também ele antigo alu-no da escola caldense) integra a competição do Frames – Portuguese Film Festival, um festival que é or-ganizado pelos portugueses na Suécia (Estocolmo, Gotemburgo e Vasteras). Este filme aborda as cir-cunstâncias que trouxeram os pais do autor a Portugal. I.V. (1347)

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14 Página Cultural 27 Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

Agenda CulturalCALDAS DA RAINHA

“Papagaio Verde” amanhã na BibliotecaNo dia 28 de Janeiro, pelas 16h00, decorrerá na Biblioteca Municipal a apresentação do livro infan-til “O Papagaio Verde” da autora caldense Conceição Colaço. Esta irá conversar com as crianças sobre este conto, no qual a avó São escreveu a história e o neto Dinis desenhou e pintou.28 JANEIRO

The Lucky Duckies no CCCA tour comemorativa dos 30 anos da banda The Lucky Duckies passará pelo CCC amanhã, pelas 21h30, numa parceria com a Mais Jazz (um grupo de amigos ho-landeses que há três anos começou a dinamizar ses-sões mensais de jazz no Sana Hotel). Os bilhetes custam entre 10 euros (camarotes e tribuna) e 15 eu-ros (1ª plateia). No Sons, Tons & Sabores mantém-se até 31 de Janeiro a exposição “Memórias, Recortes e Composição” de Carmina Anastácio.28 JANEIRO

Música no Céu de VidroNo domingo, a partir das 18h00, Vaiapraia e as Rainhas do Baile apresentam o álbum “1755” no Céu de Vidro e na antiga Casa da Cultura. O concerto, que é promovi-do pelo Grémio Caldense, conta ainda com a actuação de Catarina Branco. A entrada custa 3 euros.29 JANEIRO

Centro de cultura espíritaHoje, 27 de Janeiro, pelas 21h00, realiza-se uma con-ferência espírita dedicada ao tema “espiritualismo, espiritismo, espíritas, movimento espírita”. A confe-rência decorre na sede do Centro de Cultura Espírita, no Bairro das Morenas, em Caldas da Rainha, na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c. As entradas são livres.27 JANEIRO

ÓBIDOS

Burlesque à La Carte no Troca Tintos Amanhã, 28 de Janeiro, pelas 23h00, terá início o evento “Burlesque à La Carte”, no Bar Troca-Tintos. A actriz Inês Fouto e a autora e intérprete do espectácu-lo que integra poesia de Natália Correia e Bocage e as canções de Peggy Lee, Marylin Monroe, Nina Simone, entre outros. O figurino e a maquilhagem é da respon-sabilidade de Rita Rosa Pico.As reservas podem ser feitas através do 966928689.28 JANEIRO

Concerto da Orquestra Juvenil No próximo dia 4 de Fevereiro, a partir das 15h30, de-corre no auditório da Casa da Musica, as comemora-ções do sétimo aniversário da Orquestra Juvenil da Sociedade Musical e Recreativa Obidense (SMRO).A Orquestra Juvenil da SMRO vai receber o Grupo Coral Juvenil “Os Rama Verde” (Vila Nova da Baronia), a Banda Juvenil da SMFO Grandolense (Grândola) e a Bandinha do Ateneu Artístico Vilafranquense (Vila Franca de Xira).4 FEVEREIRO

ALCOBAÇA

Alcobaça no processo régio“Luzes e Sombras – Alcobaça no processo régio” é o nome do ciclo de conferências que se inicia ama-nhã, pelas 10h30, na Sala do Capítulo do Mosteiro de Alcobaça. Um colóquio que irá dar a conhecer o rei D. Pedro I, nos 650 anos da sua morte é a proposta da primeira sessão. A entrada é livre.28 JANEIRO

Associação de Cultura Espírita No sábado, 28 de Janeiro, às 16h00, realiza-se uma palestra espírita sobre “qual o maior mandamento”, na sede da Associação de Cultura Espírita de Alcobaça, na rua da Padeira, nº4 Casal do Rei, Alcobaça. Segue-se um período de debate. As entradas são gratuitas.28 JANEIRO

PENICHE

Monumentos em miniaturaA exposição “Peniche – Monumentos em Miniatura” é inaugurada amanhã, pelas 17h00, no Centro Interpretativo de Atouguia da Baleia. Com traba-lhos de João Rocha de Sousa, Sebastião Marcelino e Joaquim Patrício Leal, a mostra, que tem entradas li-vres, fica patente até 11 de Março.28 JANEIRO

TORRES VEDRAS

Espectáculo de clownNo domingo o espectáculo de clown “A meias...”, dos Kopinxas, sobe ao paco do teatro-cine de Torres Vedras às 16h00. Dedicado a um público infanto-juve-nil, o espectáculo conta com a participação dos acto-res Ângelo Castanheira e Eduardo Dias. A entrada cus-ta dois euros.29 JANEIRO

AVEIRO

Cartoons de António no Edifício da Antiga CapitaniaEncontra-se patente, até 26 de Fevereiro, no Edifício da Antiga Capitania, a exposição “Figuras, Figurinhas e Figurões”. A mostra reúne 62 cartoons da autoria de António, seleccionadas a partir de cerca de 20 mil pu-blicados, nos últimos 40 anos, no Expresso. Em exibição está também a colecção “Figurões” con-cebida pelo cartoonista e produzida na Fábrica de Faianças Artísticas Rafael Bordalo Pinheiro. A exposi-ção pode ser visitada de segunda a sexta-feira, entre as 9h30 e as 12h30 e entre as 14h00 e as 18h00. ATÉ 26 FEVEREIRO

LISBOA

Revista “A Ideia” no AljubeAmanhã, 28 de Janeiro, pelas 15h00, serão lançados, no Museu do Aljube – Resistência e Liberdade, vários núme-ros da revista “A Ideia” que contam com um texto iné-dito de Luiz Pacheco, entre outros autores. José Luís de Almeida Silva também colabora nesta edição com um ar-tigo sobre Ferreira da Silva e a sua ligação a Luiz Pacheco.28 JANEIRO

CINEMA

LA VIE CINEPLACESessões até à próxima quarta-feira:

SALA 1 – La La Land: A melodia do amorTodos os dias às 13h30*; 16h10; 18h50; 21h30; 00h10**

SALA 2 – xXx: O Regresso de Xander Cage 2DTodos os dias às 14h10; 16h30; 3D - 19h00; 21h30; 23h50*

SALA 3 – Resident Evil: Capítulo Final 2DTodos os dias às 14h40’; 17h00; 3D – 19h20; 21h40; 00h00**

SALA 4 – Cantar! (VP)Todos os dias às 13h00*

SALA 4 – SilêncioTodos os dias às 15h10; 18h20; 21h30

SALA 5 – Ozzy (VP)Todos os dias às 12h50***; 14h50; 16h50

SALA 5 – Assassin’s CreedTodos os dias às 18h50; 21h20; 23h50**

*Sessão só exibe às sextas, sábados e vésperas de feriado ** Sessão válida quinta-feira, sexta-feira, sábado e domingo.As in-formações sobre os filmes e os horários das sessões são forneci-das pela Cineplace e publicadas a título gratuito. Gazeta das Caldas não se responsabiliza por eventuais alterações.

Estudantes da ESAD exploram arquivo do Youtube para criar filme sobre o AntropocenoO planeta está prestes a entrar numa nova era – o Antropoceno. Por isso, cinco estudantes da Escola Superior de Artes e Design ����������� ���)�����������������������������)�����^�����������5�������+�������9��#�'����� �����������������������)�#�����_����(���`���� �������������w�{4#��������������|�

Maria Beatriz [email protected]

Designa-se Antropoceno e consis-te na nova era geológica da Terra. A sua tese defende que os humanos substituíram a natureza como força ambiental dominante no planeta. Fenómenos como o aquecimento global, a acidificação dos oceanos, a construção de barragens, o cres-cimento da população e a escassez de recursos são exemplos que mar-cam esta nova época que, já ten-do sido identificada pelos cientis-tas, ainda não é oficial na história do globo.Foi precisamente com base nes-te conceito que Pedro Koch, Tiago Silva, Raquel Oliveira, Miguel Leitão e Olivier Maia – finalistas do curso de Som e Imagem da ESAD – cria-ram “Live Anthropocene”, um filme montado apenas com imagens do Youtube. A montagem de oito mi-nutos foi exibida no pátio do Museu Bernardo, ao longo de três horas, no dia 20 de Janeiro. “Este projecto surgiu porque tí-nhamos vontade de fazer cinema com imagens de arquivo e sabía-mos que a internet está cheia de tanta coisa imprópria, que basta-ria uma pesquisa para se encon-trarem conteúdos chocantes”, ex-plicou Pedro Koch, revelando que os jovens apenas utilizaram 30 se-gundos de cada vídeo do Youtube e que o filme produzido não poderá ser usado para fins comerciais, con-forme diz a lei. O estudante contou que o grupo as-sumiu que as imagens publicadas no Youtube são públicas, embo-ra reconheça que em alguns casos lhes foi dada outra conotação. Por exemplo, os planos em que surgem pessoas a sorrir são provocatórios, pois induzem ao espectador que há seres humanos a rirem-se de reali-dades gravíssimas. Desastres na-

turais (como tsunamis), maus tra-tos a crianças e animais, os “filhos” de Chernobyl, bombas atómicas e Auschwitz são apenas algumas referências evidenciadas neste filme. Talvez por isso, os sorrisos que interrompem a sequência de desastres sejam mesmo descon-fortáveis para quem está do lado da assistência. Este não é, contudo, um filme ape-nas ecologista ou sobre o holocaus-to. “O nosso objectivo foi cho-car e chamar a atenção para algo que está à vista de toda a gente, mas que ninguém vê. Não só ao nível da realidade, mas também dos conteúdos horríveis que es-tão online, acessíveis até a uma criança”, disse Pedro Koch, frisan-do que o principal desafio foi criar uma narrativa com cabeça, tronco e membros através de imagens dis-persas pela internet. “Neste caso damos ainda mais valor à monta-gem, pois é graças ao sentido que lhes demos que estas imagens ga-nham força”, acrescenta.Os estudantes tiveram o cuidado de começar o filme com imagens mui-to nítidas, avançando com outras de pior qualidade, precisamente para que a composição da curta transmi-tisse uma sensação de degradação (à semelhança do que está a acon-tecer com o planeta). Além disso, o som escolhido – do compositor Stockhausen – desperta sentimen-tos de tensão e angústia. Mas a ansiedade começa desde logo antes de ver o filme: para che-gar ao pátio do Museu, onde ocor-re a projecção, o espectador vê-se obrigado a atravessar um corredor às escuras escutando apenas o som do filme. Inicialmente, os finalistas tinham em mente compor a música de “Live Anthropocene”, mas não houve tempo até à apresentação do projecto. Futuramente pretendem que o trabalho de sonoplastia seja

feito ao vivo, simultaneamente com a exibição da obra.O trabalho destes estudantes é também um “test-drive”, no senti-do em que pretende testar as pri-meiras reacções das pessoas ao ve-rem filme. “É curioso que ao início algumas riem-se, dos nervos, mas depois acabam por mudar a sua expressão para choque e descon-forto”, revelou Pedro Koch. A op-ção de transmitir em “loop” (assim que os oito minutos terminam, a curta volta ao princípio) prendeu--se com o propósito de entrar na consciência dos espectadores. “É que normalmente as imagens que mais chocam são as agressões a crianças, mas o filme retrata ou-tras situações igualmente graves. Para ter noção disso é preciso vê--lo várias vezes”, justifica.

“FIZERAM CINEMA SEM TER FILMADO”

Mário Caeiro, professor da disciplina Inovação e Empreendorismo (para a qual os cinco jovens apresentaram o filme), descreveu o trabalho dos alunos como brilhante e frisou que o resultado final compila uma série de conceitos, como a intervenção social e a ecologia. “Pedi que fizes-sem algo inovador e conseguiram. O mais impressionante é terem conseguido pegar em imagens de arquivo e montá-las desta ma-neira”, disse, acrescentando que as imagens são vistas com a bagagem de cada espectador: “uma pessoa com 50 anos tem uma visão dife-rente de alguém com 20”. Para o professor, esta obra é um exemplo não só de “activismo cul-tural”, mas também de que o cine-ma pode sair das típicas salas para a rua. “É também a prova que se pode fazer cinema sem filmar, pois o olhar cinematográfico está presente”, realçou.

Os cinco alunos de Som e Imagem que criaram “Live Anthropocene”, acompanhados do docente Mário Caeiro

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15Divulgação Institucional27 Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

Cantinho da Energia

Energia FotovoltaicaGeral: Durante a última semana, 87%

das necessidades de electricidade de

uma família típica na região de Leiria

foram cobertas/satisfeitas por uma

instalação padrão de painéis solares

fotovoltaicos.

Detalhe: A produção doméstica de

electricidade a partir de painéis fo-

tovoltaicos correspondeu a 61,9 kWh,

o que permitiu abastecer os electro-

domésticos da cozinha, os pequenos

electrodomésticos e a iluminação.

Energia EólicaGeral: Durante a última semana o

vento permitiu gerar, em média, a

electricidade suficiente para abas-

tecer 161 000 habitações, graças à

produção de todos os parques eóli-

cos em funcionamento na região de

Leiria.

Detalhe: A produção de electricidade

de origem eólica na passada semana

permitiu abastecer 58% das habita-

ções de Leiria.

Energia Solar TérmicaGeral: Uma instalação média de pai-

néis solares térmicos na região de

Leiria permitiu cobrir 54% das neces-

sidades de aquecimento de águas de

uma família padrão durante a sema-

na anterior.

Detalhe: O aquecimento de águas a

partir de painéis solares térmicos em

Leiria permitiu a uma família poupar,

por exemplo, 2,21 m3 de gás natural,

durante a última semana.

CDS/PP ÓBIDOS

O discurso do presidenteCarlos Pinto Machado, presidente da concelhia do CDS/PP em Óbidos, rela-tivamente ao discurso do Presidente da CMO Humberto Marques relativo ao dia 11 de Janeiro (feriado municipal de Óbidos) referiu o seguinte :Já estamos habituados à ausência de humildade de Humberto Marques, que aproveitou o dia de feriado municipal, para do alto do palanque, proferir um discurso que nos fez lembrar a todos um demagógico “manifesto eleitoral” da sua candidatura à Câmara Municipal de Óbidos.Neste contexto é bom relembrar as carências do concelho e das famílias que lá residem:1) a necessidade de mais apoios sociais para os mais desfavorecidos; 2) que existem zonas do concelho em que continua a não existir sanea-mento básico;3) da necessidade imperativa de mudar as canalizações de amianto que ain-da existem no concelho e que é uma questão básica de saúde publica;4) da necessidade de medidas de combate ao alcoolismo que afetam nu-merosas famílias, que geram casos de violência doméstica e de “bullying” e de fraco aproveitamento escolar aos jovens desses agregados;Entre muitas outras que poderíamos aqui elencar.Cada vez que estamos em ano de eleições surge o “cardápio” de promessas vãs, que se esfumaçam no tempo, e que ficam por concretizar.Quem não se lembra dos investidores russos para as termas das Gaeiras ou as centenas de startups que iriam para o Parque Tecnológico?É bom que se tenha consciência do elevado endividamento que a câmara municipal de Óbidos tem, não esquecendo que o município tem registado em anos consecutivos resultados líquidos negativos.Será que o Senhor Presidente também se esqueceu de referir isso?

Carlos Pinto MachadoPresidente da Concelhia do CDS/PP de Óbidos

PS/CALDAS

Candidato do PS reúne-se com o Montepio Rainha D. Leonor

No passado dia 19 de janeiro o candidato do PS à Câmara Municipal das Caldas da Rainha, Luís Miguel Patacho, reuniu-se com o Conselho de Administração do Montepio Rainha D. Leonor. Esta é a primeira de várias visitas que o candidato pretende reali-zar a instituições e empresas do concelho, com o objetivo de acom-panhar as forças vivas locais, inteirando-se dos seus projetos e necessidades.Sendo a maior associação mutualista do país na área da saúde e uma das mais antigas associações das Caldas da Rainha, com 156 anos, emprega mais de 200 trabalhadores e tem um papel funda-mental no bem-estar da população não só das Caldas da Rainha mas de toda a região. Pelo historial importante no setor social e da saúde, pela quantidade de trabalhadores e colaboradores, e por ser uma das maiores entidades empregadoras do concelho, é uma instituição de mérito que merece ser apoiada nos seus projetos.Num ambiente bastante agradável, discutiram-se formas de colabo-ração entre o Município e o Montepio, com particular ênfase nas ins-talações e em formas de articulação que possibilitem uma diversifi-cação dos cuidados de saúde à população. Ficou patente a disponibilidade desta instituição para continuar a contribuir e investir significativamente na saúde e bem-estar da população.

Comissão Politica do PS das Caldas da Rainha

Centro de Desenvolvimento Comunitário do Landal

O Centro de Desenvolvimento Comunitário do Landal, tem vindo a desenvolver atividades que visão a Captação de Recursos de for-ma a poder sustentabilizar os seus mais variados serviços, valên-cias e projetos, entre eles o Serviço de Apoio Direto em regime de 7 dias por semana. Este serviço visa dar resposta às necessidades mais emergentes dos nossos Utentes e Famílias nomeadamente roupa, mobiliário, produtos de higiene e principalmente alimentos.Neste trabalho, que se caracteriza pela necessidade de angariar, gé-neros alimentares e não alimentares em quantidade e qualidade suficiente para responder continuamente às necessidades da nos-sa Comunidade, temos sido generosamente apoiados por algumas entidades, empresas e particulares a quem publicamente queremos deixar o nosso agradecimento.O Centro de Desenvolvimento Comunitário do Landal, recebeu a tí-tulo de doação do Supermercado Lidl de Caldas da Rainha, uma euro palete de géneros alimentares e não alimentares, que se destinam a apoiar a Instituição nas suas atividades de Solidariedade Social e Desenvolvimento Local.Aproveitamos e reforçamos, a nossa gratidão pela generosidade e preocupação de todos os particulares que também contribuíram e continuam a contribuir para esta causa, com a colaboração e solida-riedade de todos, esperamos conseguir fazer sorrir muitas pessoas e em especial, muitas crianças.

Presidente da Direção(José Manuel Paz)

(0677)

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Rua Manuel Mafra, 11 | Caldas da Rainha | Telef.: 262 284 469

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16 Centrais 27 Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

Nas Gaeiras uma bicicleta-biblioteca vai levar livros a casa das pessoasA Associação de Jovens Voluntários das Gaeiras (JVG) quer pôr as pes-soas das Gaeiras a ler um livro por mês, que será levado de bicicleta até à sua porta.Os livros serão selecionados segun-do as preferências de cada um e junto a cada exemplar será entre-gue um envelope com um “docu-mento único” - onde o leitor pode-rá escrever os seus pensamentos e notas sobre o que leu – e que acompanhará sempre o livro nas casas por onde passar. Este serviço é gratuito e vai co-meçar a 28 de Janeiro, decorren-do sempre no último sábado de cada mês. Poderá depois ser alar-gado a mais freguesias e, talvez, aos concelhos vizinhos. Previstas estão também leituras de livros in-fantis para crianças e outros mo-mentos literários.De acordo com a JVG, “a Bibliocleta é uma plataforma de partilha de livros, de conhecimento e de feli-cidade, onde os leitores terão mo-

mentos periódicos de reunião e tertúlia entre si para discutir o que sentiram e compreenderam das suas leituras”. Os interessados em usufruir deste serviço terão apenas de preencher um formulário através deste link: https://goo.gl/forms/dOFxWc2u-1tANEls42 e aguardar pelo con-

tacto da associação. Depois, é estar em casa no dia da distribuição para receber o livro e devolver o do mês anterior. Em caso de impossibilidade de estar em casa no último sábado do mês, poderá devolver o livro noutro dia, na sede da Junta de Freguesia das Gaeiras. F.F.

“Um imenso obrigado” dos obidenses a José AurélioNo dia 11 de Janeiro, decorreu em Óbidos uma homenagem ao escultor José Aurélio. A iniciativa teve lugar na Casa da Música e foi promovida pela Sociedade Musical e Recreativa Obidense. Reuniram-se muitos amigos e conhecidos deste artista alcobacense que, além de ser um dos protagonistas da escultura portuguesa do século XX, foi também um autarca e um agente cultural em Óbidos, no período que se seguiu à Revolução dos Cravos. Na homenagem foi passado um documentário sobre o artista, intitulado “José Au(vento)”, de Rita Pimenta e Gonçalo Traquínio, que venceu o prémio internacional Books&Movies de 2016.

Natacha [email protected]

“Em nome dos obidenses (que aqui vivem ou estão na diáspo-ra) um imenso obrigado a José Aurélio!”. Palavras de Cristina Rodrigues, uma obidense que falou em nome da comunidade local para agradecer ao escultor José Aurélio por tudo o que fez em Óbidos, lo-cal onde viveu desde os anos 60 até ao final da década de 70. O au-tor teve uma importante passagem pela Comissão Administrativa, que guiou os destinos do concelho obi-dense a partir de Outubro de 1974 até às primeiras eleições autárqui-cas. Vivia-se um período “quente” da vida colectiva “onde acreditá-vamos que íamos fazer um mundo melhor”, disse Cristina Rodrigues, reportando-se aos primeiros pas-sos da democratização portuguesa e que “foram protagonizadas, em Óbidos, por José Aurélio”. Cristina Rodrigues recordou iniciativas do escultor na vila, como o facto de ter proporcionado a crianças e jovens um primeiro contacto com as artes plásticas e deixou um repto à autar-quia para que esta proceda ao in-ventário das suas obras em Óbidos. “A inventariação e o conhecimen-to desse património será a melhor forma de o homenagearmos”, rematou.O presidente da União de Freguesia de São Pedro, Santa Maria e Sobral da Lagoa, João Rodrigues, congra-tulou a iniciativa e agradeceu ao mestre José Aurélio o esforço e a dedicação que teve por Óbidos. A vereadora da Cultura da Câmara lo-cal, Celeste Afonso, afirmou que no “dia do Obrigado, esta vila está

grata àquele artista, que é uma re-ferência nacional, que possui tra-balhos escultóricos de norte a sul”. A autarca salientou as famosas gár-gulas, patentes na Torre do Tombo e o facto do artista, também meda-lhista, ser o autor de uma das moe-das de dois euros. Mostrou ainda re-ceptividade ao desafio proposto por Cristina Rodrigues no que diz respei-to à inventariação da presença do es-cultor no concelho obidense. Todos os intervenientes deram des-taque à Galeria Ogiva, espaço cria-do por Aurélio e que representou um passo inovador naqueles anos. Aquela galeria permitiu trazer a Óbidos figuras de relevo no mundo artístico. A Galeria Ogiva era então um local de liberdade de expressão com palestras, discussões, exposi-ções, encontros em torno da arte.

UM FILME EM QUE “SOU EU”

Emocionado pela reunião de mui-tos amigos, José Aurélio referiu al-gumas notas sobre o documentá-rio “José Au(vento)” . Da autoria de Rita Pimenta e Gonçalo Tarquínio, este é um filme de meia hora que ganhou o Prémio Internacional do evento Books & Moveis, evento que é organizado em Alcobaça. O docu-mentário biográfico acaba por re-velar várias questões sobre o autor. Em José Au (vento) o artista abriu o seu coração. “O que ali está sou eu, na minha verdade e simplici-dade”, disse, acrescentando que neste registo testemunha sobre as mais diversas áreas, deixando gra-vadas as memórias de tempos de mudança, vividos e levados a cabo pelo próprio.

No final da apresentação foram co-locadas algumas questões ao es-cultor. Uma delas, foi como reagiu o então presidente da Câmara Albino Castro e Sousa quando, em 1966, o es-cultor apresentou a Mão/Pomba (que se encontra junto à entrada de Óbidos) para monumento de homenagem aos soldados da guerra colonial. José Aurélio explicou que havia sido cha-mado pelo autarca, que lhe pediu uma proposta e que apresentou, em alternativa, uma escultura que home-nageava, não só os que estavam em África, mas todos os que em Portugal sofriam com as perdas e as saudades daquela e de outras batalhas. Deste episódio da história de Óbidos ficou a Mão/Pomba que se encontra à entra-da da vila e que tem inscrita a frase: “E aqueles que por obras valerosas se vão da lei da morte libertando”, da au-

toria de Luís de Camões e que mostra como, mesmo sob o Estado Novo, se podiam homenagear os portugueses através da arte.Aquela escultura, segundo o seu autor, foi o primeiro trabalho onde

utilizou betão modelado através de uma estrutura externa, construída em metal e que lhe deu forma. “A experiência que obtive com esta peça foi-me útil para a constru-ção da grande obra ao Humberto Delgado, na Cela”, afirmou o artista. O escultor estava satisfeito no fi-nal da sessão. Sobretudo por poder reencontrar-se com pessoas que não via há vários anos e que o fize-ram “recordar os bons momentos que vivi nesta terra”. Há, no entan-to, uma situação que o incomoda: apesar do carinho dos obidenses, há vários meses que este autor pe-diu uma audiência ao presidente da Câmara, Humberto Marques, e “não há meio de ser recebido”, contou à Gazeta das Caldas, acrescentan-do que há um cineasta português que quer fazer um filme sobre a sua obra e pretende filmar na vila. “Não percebo a dificuldade em marcar uma reunião com um antigo au-tarca e pai da Ogiva…”, referiu o escultor que tem pena que Óbidos não possa fazer parte da futura lon-ga metragem sobre a sua vida e obra.

A Mão é a obra mais emblemática de José Aurélio em Óbidos

Cristina Rodrigues ao lado de José Aurélio agradeceu-lhe tudo o que fez pela vila enquanto artista e enquanto autarca

Alcobaça no processo régio dá nome a ciclo de conferências“Luzes e Sombras – Alcobaça no processo régio” é o nome do ciclo de conferências que se inicia ama-nhã, pelas 10h30, no Mosteiro de Alcobaça. Com a coordenação de Manuela Mendonça, presidente da Academia Portuguesa de História (ACH), o ciclo irá começar por dar a conhecer o rei D. Pedro I no ano em que se contam 650 anos da sua morte.As relações entre D. Afonso IV e o seu herdeiro são o tópico do orador Bernardo Vasconcelos e Sousa (Universidade Nova de Lisboa), que fará a sua apresenta-ção pelas 11h00.Segue-se a intervenção de Cristina Pimenta (Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade), que tem como títu-lo “…taes dez anos numca ouve em Purtugal…”, uma frase da cró-nica de Fernão Lopes, quando se refere aos dez anos de reinado de D. Pedro.Em seguida faz-se uma pau-

sa para almoço e pelas 14h30, Margarida Garcez Ventura (UNL) fala sobre “O beneplácito régio no contexto das lutas entre o po-der régio e o clero” e Carla Varela Fernandes (Instituto Estudos Medievais) sobre “Os túmulos de Pedro e Inês no contexto da tu-mulária do Ocidente”.Pelas 16h00, há uma acção sobre “D. Pedro – Dez anos de chancela-ria” de Maria José Azevedo Santos (Univ. Coimbra) e “Inês de Castro, ‘gloriosa consorte’: a legitimação de um tumulamento” por Maria Alegria Marques (UC).Esta sessão, que é de entrada li-vre, termina com um debate.

TRÊS SESSÕES ATÉ SETEMBRO

Na segunda sessão Leontina Ventura (UC) vai analisar Alcobaça na crise política de 1245, seguindo-se Maria Alegra Marques que fará uma interven-ção sobre “uma opção para o es-

paço real de Alcobaça”. Ambas realizam-se a 3 de Abril. Recordar a escola do Mosteiro, com a oradora Maria Teresa Nobre Veloso (UC), e as realizações ar-quitectónicas no tempo de D. Dinis, com Ana Pagará (directo-ra do Mosteiro de Alcobaça) são os tópicos da conferência de 3 de Junho.A última conferência, de 23 de Setembro, contará com a inter-venção de Francisco Mendes (ACH) sobre “Alcobaça e as obe-diências em período de cisma” e de Armando Martins (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa) sobre a relação de D. Fernando com Alcobaça e a he-rança deixada pelo rei. José Marques (Universidade do Porto) encerra os trabalhos com o tópico “D. João d’Ornelas, Abade”.Estes três colóquios decorrem na Sala do Capítulo do Mosteiro de Alcobaça, sempre às 15h00. I.V.

Uma bicicleta, com livros, irá percorrer as ruas da vila no último sábado de cada mês

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1727 Janeiro, 2017Gazeta das Caldas Centrais

Descolonialização podia ter sido feita sem tantas mortes, disse Luís Nuno Rodrigues����������� � ���������������������� �������������������� ���������� ��, disse Luís Nuno Rodrigues, professor do ISCTE-IUL, doutorado em História Americana e em História Moderna e Contemporânea, na quinta tertúlia “O Mundo Mudou”, que decorreu no dia 19 de Janeiro, no café Capristanos. A próxima sessão do ciclo organizado pelo Património Histórico será com José Luís Garcia (sociólogo e docente universitário), a 23 de Fevereiro.

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Um intruso especial na biblioteca da escola de São Martinho do PortoE se de repente os alunos que en-trassem na biblioteca escolar lá encontrassem um objecto ines-perado? Algo que lhes suscitas-se a curiosidade, como uma peça cerâmica que retrata Fernando Pessoa, envolta em livros do au-tor? “O intruso convidado” é o nome de um projecto que foi lan-çado no Agrupamento de Escolas de São Martinho do Porto e que consiste em colocar uma peça de arte (em três dimensões e com um tamanho considerável, para

ter impacto) na biblioteca duran-te um mês. A primeira foi a peça de Fernando Pessoa, mas poderia ser um animal ou algo abstracto que procurasse suscitar a curiosi-dade dos estudantes.Com esta iniciativa pretende-se levar os alunos (especialmente nas disciplinas de português para nativos e de português como lín-gua não materna), a construírem um texto, expressarem uma opi-nião ou realizarem um trabalho acerca daquele intruso.

O primeiro “Intruso Convidado” é da autoria do ceramista Victor Mota e o do próximo mês é do es-cultor Renato Franco.O Conselho da Cidade é parceiro desta iniciativa, fazendo a ligação com artistas caldenses que dispo-nibilizam as peças que se tornam “intrusos”. Ana Costa Leal, pre-sidente desta associação, expli-cou à Gazeta das Caldas que esta iniciativa surge depois de há dois anos duas turmas de português como língua não materna terem

visitado quatro ateliers de artis-tas caldenses. “Alguns quiseram começar a ter aulas com o Vítor Mota e ainda frequentam o ate-lier”, contou.Notando que nem sempre se vê o resultado directo e imediato das acções salientou a importância de estabelecer pontes entre as insti-tuições. “Através de uma porta, outras se abriram e surgiram no-vos projectos que ajudam a pro-mover os artistas e, por conse-quência, as Caldas”. I.V. No primeiro mês os alunos foram confrontados com uma estatueta de Fernando Pessoa

PROMOÇÕES DE 12 A 18 DE NOVEMBRO Voz da Razão – Luis Franco Bastos – CCCLuiz Caracol – CCC

Lucky Duckies – CCCDama – CCCEmbarcação do Inferno - CCC

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Isaque [email protected]

A descolonização portuguesa podia ter sido feita de maneira diferente? “Podia, se tivesse acontecido antes de 1961”, defendeu Luís Nuno Rodrigues. Isto porque nessa altura não se verificavam nenhum dos factores que a apressaram. Além de ainda não haver guerra nas colónias, “não existia pressão política, nem colapso do poder político e não existia a pres-são internacional”, fez notar.Segundo o historiador, que é também sócio funda-dor da associação Património Histórico (que orga-niza estas palestras), antes de começar a guerra em Angola, os EUA, pelo presidente Kennedy, apresen-tam a Salazar “uma proposta para que Portugal anunciasse reformas políticas, sociais e educa-tivas para os seus territórios coloniais, tendo em conta a preparação dos povos para o exercício da autodeterminação”.Na última alínea da proposta, os EUA estariam dis-postos a contribuir financeiramente para cobrir o de-sequilíbrio nas finanças portuguesas e para o melho-ramento e construção de infraestruturas em Angola e Moçambique. Os americanos voltam a propor esta solução em 1963 e em 1965. “Se este plano tives-se sido aceite, tinham sido evitadas as guerras coloniais e teriam sido salvas milhares de vidas”, afirmou.A proposta americana não é inocente porque na al-tura os Estados Unidos da América receavam estar a perder a Guerra Fria no continente africano. Mas depois de Kennedy sucede-se o presidente Nixon, que já não tem a mesma posição do seu antecessor. Salazar manteve a sua política do “orgulhosamente sós” e a resistência ao fim do império colonial portu-guês acabaria por custar milhares de vidas africanas e portuguesas.

O CAMINHO ATÉ À QUEDA DO IMPÉRIO

Explicando que prefere o termo “fim do império” a “descolonialização” porque este último pressu-põe que a acção parta do colonizador, Luís Nuno Rodrigues defendeu que o fim do império português

se deu em 1974/75.“Nos séculos XIX e XX a questão do império es-teve sempre no centro da vida política e todas as grandes mudanças políticas que vieram a aconte-cer estiveram associadas a momentos de crise ou de ruptura com o projecto colonial”, disse.O facto de o império ser uma questão central tinha razões históricas, mas também económicas. Esta era uma ideia que já vinha desde a conquista de Ceuta e que conheceu a sua primeira fase com as especiarias da Índia e a segunda com o ouro do Brasil.Com a independência deste último, formou-se em Portugal a ideia de que o país não conseguia manter a independência sem um império, uma corrente de pensamento que se manteve até 1974.“No século XIX vai-se desenvolvendo a ideia de que é preciso criar um novo Brasil em África”, con-tou. Essa intenção foi expressa no Mapa Cor-de-Rosa (1876), mas era muito tarde, porque nessa altura ou-tras potências europeias, com maiores recursos, já estavam interessadas no continente africano.A ideia caiu por terra com o Ultimatum de 1890 e ainda que o célebre Mapa Cor-de-Rosa não se tenha concretizado, o historiador afirmou que “Portugal saiu do Ultimatum com uma nomenclação das suas fronteiras muito generosa”, com territórios onde nunca tinha conseguido entrar. Aí nasceu o terceiro ciclo imperial português e com ele várias campanhas para impor a soberania portuguesa em África.

“É este império que a República e o Estado Novo vão herdar: dois regimes muito diferentes do pon-to de vista político, mas ambos ferozes defensores desta ideia de herança sagrada do império”, notou.L u í s Nuno Rodrigues contou que o Partido Republicano deu um grande salto de popularidade após o ultimato, por defender que a monarquia não conseguia cuidar desta herança e havia cedido aos britânicos.Já com o Estado Novo, um dos exemplos da impor-tância que esta questão assumia está expressa no facto de o Acto Colonial (1930) ser anterior à própria Constituição (1933). “O regime achou mais impor-tante legislar sobre o império do que aprovar uma constituição”, concluiu.À época, o ministro das Colónias era António Salazar, que subiu ao poder em 1932. “Salazar percebeu que esta era uma questão central da sua própria ascen-são política”, notou o historiador, afirmando que até aos anos 50 ninguém ousou contestar a importância do império.Mesmo no contexto internacional, até ao fim da se-gunda grande guerra, Portugal não era o único país com colónias. Depois de 1945, com a vitória das de-mocracias, “o mundo mudou…”, mas Portugal quis manter-se igual e manteve a ditadura e as co-lónias. Nesta altura, além da tal ideia histórica de que o país não manteria a independência, o regime ter-se-á apercebido que era também o próprio po-

der que estava em causa e, portanto, tentou adiar a descolonização.Quando ocorre o 25 de Abril havia dois modelos pos-síveis para resolver a questão territorial: a de Spínola e a do MFA. O primeiro defendia a construção de uma federação. O segundo propunha a concessão imediata da independência às colónias, reconhecen-do os movimentos de libertação como os legítimos e únicos representantes daqueles povos.“Tenho procurado perceber porque é que o mode-lo de Spínola foi inviável em detrimento do outro”, disse Luís Nuno Rodrigues, tendo chegado a quatro razões fundamentais.A primeira é que o assunto não foi tratado como uma descolonização pois havia muito pressão e pouco tempo para decidir (além de que a própria Guiné já tinha declarado a independência unilate-ralmente). Em segundo, a própria vontade (contrá-ria à de Spínola) das Forças Armadas portuguesas, que haviam feito o 25 de Abril (também) para pôr fim à guerra. Em terceiro a incapacidade de Spínola e a sua falta de apoios a nível interno para impor a sua solução. E em quarto, o próprio contexto interna-cional, que pedia exactamente a independência das colónias.E, assim, foi a solução do MFA que avançou, termi-nando de forma abrupta e pragmática o império que tinha durado cinco séculos.

Luís Nuno Rodrigues e Isabel Xavier (presidente do PH) A conferência decorreu nos Capristanos

DR

18 Opinião 27 Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

UM LIVRO POR SEMANA / 506 / JOSÉ DO CARMO FRANCISCO

«Os Últimos Avieiros do Tejo no Concelho da Chamusca» de António Matias Coelho

O ponto de partida deste livro de 82 páginas com um CD Rom anexo, é um caderno de 1985 publicado com os meios técnicos da época por António Matias Coelho (n. 1957), um professor de História que tem trabalhado entre Golegã, Chamusca e Constância. Ao tempo (1985) a palavra «avieiro» mão vinha nem nos dicionários nem nas enciclopédias, apenas nos livros de Alves Redol: «Nómadas do rio, comos os ciganos em terra, tinham vindo da Praia da Vieira e faziam vida à parte: chamavam-lhes avieiros. Nunca ouvira falar de semelhante gente.» Hoje é diferente:

os bons dicionários já referem os «pescadores ori-ginários da Vieira de Leiria que demandavam o Tejo para pescar no Inverno». Em 2016 a palavra avieiro já foi consagrada mas a realidade que ela refere está a desaparecer. Na Chamusca existe apenas a aviei-ra Maria de Sousa e noutros concelhos restam cinco aldeias: Caneiras (Santarém), Esteiro do Nogueira (Vila Franca de Xira), Escaroupim (Salvaterra de Magos), Patacão (Alpiarça) e Palhota (Cartaxo). Lembrando o que Raul Brandão escreveu em «Os Pescadores» de 1923, António Matias Coelho refe-re a luta de todos os dias dos homens da Vieira de Leiria: «Esta luta pela vida que trouxe os avieiros da sua praia até ao Tejo e que continua ainda hoje, mais de um século volvido, teve outras expressões e outros caminhos, nem sempre ligados à água mas sempre ligados ao peixe. Como os que a mãe de Maria de Sousa fazia, antes de ela nascer, estando ainda na Vieira, quando daí saía de madrugada para vender o peixe a Pombal ou a Torres Novas, a uma lonjura de léguas». Uma nota curiosa está na receita da caldeirada tal como ditada pela avieira Maria de Sousa: «A gente é tudo em cru: pomos a cebola, pomos o tomate, o peixe, o colorau, um bocadinho… uma folhazinha de loiro, estas coisas assim, o azeite, tudo junto, tudo junto, batatas e tudo junto. Depois vai para o lume, coze-se assim e é caldeirada.» Enfim muito saboro-so, uma delícia dizemos nós; «assim haja vontade!» diz a Senhora Maria de Sousa. (Editora: Âncora, Fotos: José Lobato e Foto Cabaço

Partimos, Vamos, Somos …CATÓLICOS DO OESTE

Para comemorar os 300 anos do Patriarcado de Lisboa foi criado um Musical que estreou no Teatro Tivoli em Lisboa e todas as sessões em Novembro estiveram esgotadas. Perante o sucesso, todo o elenco aceitou mais um desafio: repetir este magnífico espectáculo de grandes talentos quer a nível musical, quer a nível da missão pessoal de cada interveniente, nos passa-dos dias 12 a 15 de Janeiro.Para nós que tivemos a honra de assistir em Novembro a este grande espectáculo, partilhamos que na sim-plicidade que o envolveu, e caracterizou, ficou o tes-temunho de fé e de partilha de uma história que não tem fim. A coragem de todos os homens e mulheres de boa vontade que, desde há 300 anos até aos nos-sos dias, querem fazer o bem pelos outros e por si pró-prios, independentemente de serem cristãos ou não, de terem fé ou não, com os seus receios e ansiedades, mas com uma enorme vontade de serem felizes e de fazerem outros felizes. Foi ainda com maior orgulho e alegria que assistimos ao nobre desempenho da nossa paroquiana Ana Sofia Miradouro, que faz parte do elenco deste musical, e que para além de cantar espectacularmente bem, revelou ainda outras facetas nomeadamente ao nível da dança. Pedimos à Ana que desse o seu testemunho enquanto parte integrante deste projecto, e dos bastidores do Tivoli onde se prepara para começar a 2ª temporada a Ana partilha connosco o seguinte:“Partimos. Vamos. Somos, é o musical que comemora os 300 anos do Patriarcado de Lisboa. Um feito que o papa Clemente XI atribuiu a D. João V e a Portugal por tantos feitos gloriosos, nomeadamente a ajuda ao Papa por diversas vezes contra os turcos, o que nos permitiu ter privilégios que são únicos no mundo. Desse modo o actual Cardeal Patriarca, D. Manuel Clemente, pediu à Matilde Trocado (encenadora) que em conjunto com o Pe. Hugo Gonçalves (autor do texto),realizassem um sonho e desejo seu: fazer um musical com pessoas de toda a diocese e que fosse apresentado por altura

das comemorações dos 300 anos (7 de Novembro). E assim foi, foram então realizados castings e como resultado final foram escolhidos mais de 30 jovens de paróquias distintas, de Torres Vedras, Caldas da Rainha, Bombarral, Estoril, Cascais, Sintra e de tantas outras paróquias de Lisboa. Como participante deste projecto reconheço que hou-ve um trabalho imenso por parte de todos para que se conseguisse colocar num prazo de um mês todo este espectáculo a palco. Trabalhámos todos os dias até à meia-noite (isto depois de sairmos dos nossos empre-gos, escolas, faculdades, etc) com profissionais que nos ajudaram muito, quer com coreografia, com texto, com canto e com representação. Só assim foi possível que de 17 Outubro a 18 de Novembro, data da estreia do Musical, tudo estivesse pronto para podermos transmi-tir e partilhar - com a sala sempre cheia - todo o nosso trabalho e missão. É interessante poder partilhar todo esse esforço, pois estamos em regime de voluntariado, com outros jovens católicos e não católicos que tam-bém são ativos nas suas paróquias e por em prática os vários talentos que Deus nos proporciona.”Seria bom que este maravilhoso espectáculo pudes-se agora ser visto por toda a Diocese, como fonte de inspiração para todos nós.Que o Espírito Santo nos ilumine a todos, como fez com estes jovens.

Marta e Miguel XavierPastoral Juvenil de Caldas da Rainha

Os gordos

PAÇOS DO CONCELHO O CACHECOL DO ARTISTA

Fazer um país (ou um concelho) crescer de forma sustentada é como, para qualquer pessoa, tentar manter-se saudável e em forma. É claro que todos gostam daquele doce com muuuuito creme, daquele prato com muuuuito molho ou daqueles queijos e enchidos com gordurinha. É claro que é mais fácil manter uma vida sedentária do que fazer desporto. A vida só por si já é tão corrida que quase ninguém tem tempo para fazer uma verdadeira corrida.Depois de seis anos de Sócrates em que nos empanturrámos de dívidas para a festa das auto-estradas, Parque Escolar e ainda deu para um pequeno pé-de-meia suficiente para se estudar em Paris, o nosso país sofreu um enfarte do miocárdio. Ficámos na bancarrota. Tivemos de mandar vir uma Troika de médicos estrangeiros que nos disseram que teríamos de fazer dieta e de começar a fazer exercício físico. Muitos barafustaram, reclamaram, disseram que ainda íamos ficar pior mas os portugueses foram fantásticos. Deixaram de se dar com os socialistas, aquele grupo de amigos que nos levava só para as patuscadas, e fomos todos à luta. Ao princípio custou muito… largar os doces e a gordura a que estávamos habituados não foi fácil. Nas primeiras vezes que fomos ao ginásio, os músculos ficaram doridos. Pouco a pouco, lá fomos ganhando mais resistência (o desemprego baixou de 16,4% para 12,7%), fomos perdendo peso (o défice desceu de 11% para 3%), já acordávamos sem náuseas (depois da retração, já estávamos com um crescimento do PIB de 1,5%) e até o colesterol diminuiu (as taxas de juro da dívida soberana desceram de 17% para menos de 2%).Ao contrário do que muitos acreditavam, em 2015 os médicos estrangeiros, os tais que nos obrigavam a fazer exercício e nos controlavam os doces, deram-nos alta e voltaram para os seus países. Também em 2015, a maioria relativa dos portugueses, nas eleições legislativas, decidiu continuar no mesmo caminho de vida saudável que vínhamos praticando. No entanto, apareceu um velho amigo nosso (um que até fazia parte do grupo que, de 2005 a 2011, nos ia matando) que nos convenceu que era possível continuarmos elegantes sem esforço nem dietas. Podíamos voltar a comer tudo o que quiséssemos, trabalhar menos e ganhar mais, e não tínhamos de fazer exercício. Ele acenou-nos com uma geringonça miraculosa. A maioria relativa dos portugueses não escolheu este caminho mas as várias minorias entenderam que estava na hora de pararmos com essa mania de sermos saudáveis. Para muitos foi o fim de uma fase difícil. Já não tínhamos de correr nem ir ao ginásio, já podíamos voltar aos doces e às gorduras e, pelos vistos, continuávamos elegantes.O problema é que nos podemos enganar a nós mas não enganamos os médicos. Subimos na balança e o défice estava abaixo dos 3%. O médico sorriu. Mandou-nos fazer análises ao colesterol e verificou que as taxas de juro já passaram dos 4%. O médico lembrou-nos que foi assim que tudo começou a descambar há alguns anos atrás. Cabe-nos a todos decidir se é esse o caminho que queremos repetir ou se, pelo contrário, não seria melhor não desperdiçar o esforço que todos fizemos para sermos mais saudáveis e voltarmos a crescer de forma sustentada.Está na hora de mudarmos novamente de grupo de amigos. Não é por estes terem perdido as eleições e terem derrubado o Governo numa altura em que não era legalmente possível marcar novas eleições. Não é por não terem essa legitimidade que normalmente os Governos têm. É porque precisamos de voltar ao bom caminho.Afunilando agora do nacional para o local, nas Caldas da Rainha importa manter a inércia que a Nova Dinâmica encabeçada por Tinta Ferreira emprestou ao concelho desde 2013. A inércia de um objeto é a característica que esse objeto tem de se manter em aceleração pelo facto de já estar a acelerar. As Caldas estão em franco crescimento. Não é altura de pôr fim a essa inércia.

Jorge [email protected]

Entre a nossa última crónica e a actual, decorreram as três semanas mais frias dos muitos Invernos que a nos-sa memória regista. Numa estação que tem sido parca em chuva, as baixas temperaturas instalaram-se como uma segunda pele. Levantámos nesta coluna a ques-tão da ausência de políticas sociais adequadas a certos contextos limites, nomeadamente a falta de habitação social. O frio chegou e nas Caldas da Rainha, além da falta de um projecto de habitação social, não há sequer notícia de um plano de emergência da protecção civil que actue sobre a população sem abrigo da cidade. A CMCR vive em negação, achando que não agindo so-bre esta realidade ela talvez passe despercebida, como se não existisse. É assim a nossa Câmara Municipal, muito lesta a apoiar levianamente o corte ilegal de umas quantas árvores protegidas por lei, em nome de uma discutível ideia de “modernização” com o alargamento de uma estra-da subaproveitada e pouco mais do que inútil. Já ac-tuação num caso limite e urgente de proteger pessoas num contexto de agressividade extrema dos elemen-tos naturais, revela a habitual passividade a que vai tentando habituar os caldenses há décadas. Apoiados na doutrina do pragmatismo, do “mais vale um pássaro na mão…” o PSD caldense nunca arrisca um rasgo criativo, um grito de reivindicação perante instân-cias mais poderosas – nunca, que isso de incomodar os senhores não traz bons resultados, e reivindicações são coisas de sindicalistas e esquerdalhos. Como se al-guma conquista de importância para os povos não ti-vesse de ser arduamente conquistada, o nosso PDS cal-dense inscreve-se na linha dominante do PSD nacional das últimas décadas, que tem na sua doutrina, além do pragmatismo conservador, a prática obediente do bom aluno, que durante tantos anos fez escola.Em cada opção errada do PSD local e da CMCR estão reflectidos os atrasos e problemas da cidade, do con-celho e sobretudo da população local e da região. Ao recuar na reivindicação de um novo hospital, que até já se tinha tornado consensual junto de amplas franjas da opinião pública local, a nossa CMCR e o partido domi-nante não perceberam que estavam a adiar por muito tempo a solução para o SNS. É que não adianta estar sempre a pedir obras para um hospital que não pode sofrer mais alargamentos, pelo que todos os caldenses sabem – o perímetro de protecção dos aquíferos ter-mais não o permitem. Só um novo hospital resolve os problemas estruturais. Compreendem-se, em parte, as hesitações do estado central, do Ministério da Saúde, em avançar com as obras nas urgências: vão sorver re-cursos e nada vai ficar resolvido. Com a entrada do novo ano, o calendário eleitoral so-freu uma aceleração. As eleições autárquicas mobi-lizam a atenção de todos os partidos. Uns de uma maneira, outros de outra. Alguns colocam toda a prio-ridade na apresentação de um candidato que depois se encarregam de promover, como um sabonete, junto do eleitorado. Para estes partidos a política, e os ciclos eleitorais, são uma espécie de ritual em que periodica-mente se cumpre a democracia.A nossa democracia pode cumprir-se com maior ou menor intensidade. Da democracia portuguesa diz-se que é de baixa intensidade: as pessoas votam de qua-tro em quatro anos e, fora dos momentos eleitorais, a participação é escassa. Quem é eleito não quer lá os cidadãos a incomodar e espera poder “mandar” a sue belo prazer, usar os meios públicos para propagandear o seu desempenho e fazer-se reeleger no fim do ciclo quadrienal, para dar início a outro exactamente igual. O Bloco de Esquerda também vai apresentar, a seu tempo, a candidatura autárquica. Valorizamos, no en-tanto, um processo diferente e mais participado. Por isso, vamos desencadear primeiro a discussão do terri-tório e, nesse processo de auscultação, envolver os mu-nícipes que para isso estejam disponíveis.

Lino Romã[email protected]

Diferenças

19Opinião27 Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

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CORREIO DOS LEITORES

As cartas não devem exceder os 4500 caracteres, devem ser assinadas e acompanhadas de uma fotocópia do BI ou Cartão de Cidadão, bem como de um número de telefone para contacto. Gazeta das Caldas não publica cartas de lei-tores que não se queiram identificar, salvo em circunstâncias excepcionais em que esteja em causa a sua segurança.

GAZETA DA BANDA DESENHADA - 68

Heróis da BD Portuguesa - 3

Tomahawk Tom – de Vítor Péon

Jorge Machado-Dias

[email protected] - kuentro.blogspot.com

O Enigma do Cavalo Negro - página de O Mundo de Aventuras e prancha original de Vítor Péon (assinada na penúltima vinheta),

com a legendagem colada no interior dos “balões”, para impressão.

Vítor Péon (Luanda, 1923 – Lisboa, 1991) foi talvez o

mais produtivo autor da banda desenhada portugue-

sa, tendo realizado milhares de páginas, ao longo de

mais de quarenta anos de actividade. Descobriu a BD

aos 13 anos através da revista O Mosquito e seria nas

suas páginas que se estrearia como autor seis anos

depois, em 1943, com Falsa Acusação, um movimen-

tado western em que o seu desenho acompanha o

texto palavroso de Raúl Correia.

Em 1945, Roussado Pinto, um jovem de 18 anos que se

estreava na edição de BD, fundou O Pluto, uma revista

semanal claramente inspirada n'O Mosquito, indo bus-

car a esta o seu também jovem desenhador. Péon

aceitou o desafio e sózinho desenhou quase toda a re-

vista, adequando o seu traço às características de cada

história, para dar a ideia de que se tratava de diferentes

desenhadores. Do seu lápis saíram ilustrações para os

contos de Orlando Marques, uma construção de armar,

para além de BDs dos mais variados géneros.

Com O Pluto a ter de fechar as portas ao fim de 25

números, Péon passou a trabalhar para a revista Dia-

brete dirigida por Adolfo Simões Muller, publicando

inúmeras histórias durante três anos de ritmo diabó-

lico, o que não o impediu de colaborar também n'O Pa-

pagaio, novamente ao lado de Roussado Pinto, e ainda

na Lusitas, revista da Mocidade Portuguesa destinada

ao público feminino. Obrigado a desenhar uma média

de 40 páginas por mês para poder sustentar a família,

Péon viu-se forçado a simplificar o seu estilo, conse-

guindo ainda assim níveis muito razoáveis de qualida-

de, bem reveladores do seu talento inato.

Em 1949 regressaria a O Mosquito, de onde sairia no

ano seguinte, respondendo a um novo apelo de Rous-

sado Pinto, que tinha sido contratado pela Agência

Portuguesa de Revistas para relançar a revista Mundo

de Aventuras, passando Péon a colaborar nessa revis-

ta, contribuindo para a sua fase de maior sucesso. Foi aí

que nasceu um dos heróis mais carismáticos da BD

portuguesa, Tomahawk Tom, cuja primeira aventura

foi o prólogo de uma longa e aplaudida série realizada

entre 1950 e 1975.

De início, Roussado Pinto encarregou-se da parte lite-

rária, com o pseudónimo Edgar Caygill, que muitos lei-

tores julgavam ser o de um autor estrangeiro.

Para caracterizarmos o herói, nada melhor que as pala-

vras de Jorge Magalhães, no texto que escreveu para os

Cadernos MouraBD em 2011, Vítor Péon e o Western:

“(...) Um cartaz de cinema onde figurava a imagem de

um tomahawk (o machado de guerra dos indios) cra-

vado no tronco de uma árvore, foi o rastilho que infla-

mou a imaginação dos dois autores e lhes deu a ideia

de criarem um cowboy diferente dos outros – com al-

guns traços fisionómicos do próprio Péon –, desde lo-

go por causa do nome mas também da imagem pouco

vulgar, com o seu curioso trajo franjado à moda dos

pioneiros, a faca de mato em bandoleira, os mocassins

indios, o fogoso mustang (de pura raça árabe!) e o

Iongo chicote que manejava com destreza, elementos

simbólicos que formavam uma combinação irresistí-

vel, fascinando os leitores à primeira vista.

Foi essa aparência um tanto exótica e a sua amizade

com Jackie – um jovem vendedor de jornais que se

tornou num autêntico cowboy, hábil com o laço (e até

com uma fisga!), garboso na sela, bom conversador, de

olhos de Iince, dedo leve no gatilho e reflexos rápidos –

que consagraram a popularidade de Tomahawk Tom,

distinguindo-o de outros icónicos heróis do Oeste que

o Mundo de Aventuras apresentava nas suas páginas,

como Cisco Kid, Roy Rogers e Hopalong Cassidy, em-

bora todos fossem exímios na arte de disparar os colts

e de cavalgar toda a sela (ou mesmo sem sela, sem

rédeas e sem freio).

Não faltam, por isso, proezas equestres nas aventuras

de Tomahawk Tom, que baptizou a sua montada com o

nome de Furacão... sinal de que não havia, naquele

tempo, cavalo mais veloz em todo o Oeste. Todas estas

características, sabiamente doseadas pelos seus au-

tores, acabariam por se consolidar com o tempo, ao

Iongo de novas aventuras sempre ansiosamente a-

guardadas pelo público juvenil, conferindo ao intrépi-

do aventureiro o estatuto de clássico incontornável da

BD portuguesa.

Pelos temas e pela forma, Tomahawk Tom é um

autêntico western da série B, com personagens popu-

lares mas esquemáticas e enredos que não fogem,

também, às premissas mais convencionais do género.

O ritmo é vertiginoso, quase sem pausas, a acção linear

e os diálogos, despidos de artifícios literários, como era

timbre do estilo de Roussado Pinto, pontuam o enredo

com momentos de descontracção e bom-humor, papel

invariavelmente a cargo de Jackie, mas sempre bem

secundado pelo seu companheiro.

Poucos heróis da BD portuguesa podem gabar-se de ter

conquistado tamanha popularidade logo na sua estreia.

Como demonstra, aliás, o grande número de capas, com

sugestivas ilustrações de Vítor Péon, que o Mundo de

Aventuras dedicou ao herói... quase tantas como as que

couberam ao seu maior rival, Cisco Kid (...)”

Foi recentemente alterado, parcial-mente, na Rua José Fuller, o sentido único de trânsito para dois sentidos nos seus últimos 70 metros (aproxi-madamente), ou seja, no entronca-mento com a Rua Manuel Mafra.Desde sempre conheci esta rua com sentido único de trânsito (ascen-dente), e ao que parece a alteração agora efectuada terá sido solicitada junto da Câmara Municipal para be-nefício apenas dos moradores mais

recentes dos novos prédios cons-truídos numa pequena rua sem saí-da, perpendicular à Rua José Fuller.O que não se compreende é o por-quê de uma alteração parcial e a não colocação dos dois sentidos em toda a extensão da rua, beneficiando as-sim todos os moradores, situação, no entanto, que em nada seria posi-tiva uma vez que reduziria em muito o estacionamento disponível, o que aliás aconteceu na zona agora mo-

dificada, onde o estacionamento do lado direito da rua deixou de existir.Esta alteração origina diariamente enganos e são imensos os condu-tores que, ao iniciarem a descida da rua, se deparam depois com o sen-tido proibido e obrigação de voltar à direita para uma rua sem saída. Lamentável a falta de bom senso nesta medida.

Ana Catarina Norte Valentim

Rua sem sentido

Nós abaixo assinados moradores das ruas José Fuller, Eduardo Mafra Elias, Costa Mota, Augusto Baptista de Carvalho e Jouriça, vimos apre-sentar a V. Excelência o nosso de-sagrado com a alteração de trânsi-to verificada em parte da rua José Fuller que apenas veio beneficiar os moradores da travessa José Fuller.No Bairro da Ponte todas as ruas são de sentido único e também existem várias situações de pra-cetas e travessas sem que aí fosse criada qualquer excepção de trân-sito. Quem utiliza diariamente a rua José Fuller como saída do Bairro e

somos muitos, já nos confronta-mos diariamente com a dificuldade que existe em entrar na rua Manuel Mafra, sentido Fonte Luminosa, de-vido ao grande fluxo de trânsito que vem da rua 15 de Agosto e que tem prioridade, motivo suficiente para que outros entraves não nos sejam colocados.Desde que se procedeu a esta alte-ração temos assistido diariamente a casos de automobilistas que desco-nhecendo que o trânsito na referida rua tem dois sentidos, apenas numa extensão de 70 metros, quando confrontados com a situação têm

que fazer inversão de marcha na via pública provocando situações cari-catas e desagradáveis.Senhor Presidente porque achamos que o interesse particular nunca se deve sobrepor ao bem-estar co-mum, solicitamos a intervenção de Vossa Excelência na reposição do sentido único de trânsito na referi-da via.

(Seguem-se 56 assinaturas)

NR – Gazeta das Caldas convidou a Câmara das Caldas a responder a este documento, mas não obte-ve resposta.

Abaixo-assinado ao presidente da Câmara das Caldas

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Desporto20 27 de Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

Tel: 262 870 050 | Fax: 262 870 058 | e-mail: [email protected]

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FUTEBOL / CAMPEONATO DE PORTUGAL / SÉRIE F

Empate certo em duelo intensoCAMPO DA MATA, CALDAS DA RAINHAÁRBITRO: JOSÉ GORJÃO, ASSISTENTES: MIGUEL JACOB E PAULO RODRIGUES, AF SETÚBAL

CALDAS 1LUÍS PAULO [3]; JUVENAL [3], MILITÃO [3], ALMEIDA [3] (C) E CLEMENTE [3], ANDRÉ SANTOS [4], PAULO INÁCIO [4] E TONICHA [3] (CASCÃO [3] 55’); JANUÁRIO [3] (SIMÕES [1] 89’), JOÃO RODRIGUES [3] E FARINHA [3] (SABINO [1] 80’)NÃO UTILIZADOS: NATALINO, EDGAR GARCIA, DIOGO BENTO, CRUZTREINADOR: JOSÉ VALA

PRAIENSE 1TIAGO MAIA; SERPA, CARECA, PASCOAL E MAURO AIRES; FORBS, VITINHA, PEIXOTO (C) E ANDRADE (FONSECA 54’); ANDRÉ MARTINS (LUÍS TAVARES 70’) E ARRUDA (GOULART 90’+1)NÃO UTILIZADOS: ANDRÉ VIEIRA, VÍTOR HUGOTREINADOR: FRANCISCO AGATÃO

AO INTERVALO: 0-0MARCADORES: FORBS (52’) E JOÃO RODRIGUES (61’ GP)DISCIPLINA: AMARELO A JOÃO RODRIGUES (54’), ANDRÉ MARTINS (56’), PEIXOTO (60’), FONSECA (74’), FORBS (75’)

Joel [email protected]

Falta uma jornada e está tudo cada vez mais definido para o Caldas em relação à segunda fase. Esta jornada deu a co-nhecer o Vilafranquense como mais um adversário do pelicano, e também está garantido que o Caldas inicia a segunda parte da campanha com sete pontos, seja qual for o resultado em Alcanena. A última jornada só vai decidir se o ‘cabeça de série’ é o Mafra ou o Torreense.No último domingo os alvinegros tinham a espinhosa missão de ganhar ao Praiense, algo que só o Sporting conseguiu fazer até ao momento. Se para os insulares estava em jogo o carimbar do apuramento para a disputa da subida à Liga 2, para o Caldas estava sobretudo em jogo mostrar, até ao próprio grupo, que era capaz de lutar com as equipas que seguem destacadas

no topo.Foi um Caldas de combate aquele que pisou o relvado gélido do Campo da Mata. José Vala fez apenas uma alteração, Marcelo por Tonicha, e o médio ex-Be-neditense respondeu bem, encaixando como uma luva no espírito combativo de André Santos e Paulo Inácio.O Praiense bem que tentava acalmar o jogo e organizar-se no ataque à baliza de Luís Paulo, mas encontrou sempre os caminhos fechados. Já o Caldas, quando se conseguia desdobrar após os duelos, era rápido a procurar a baliza, embora não muito eficaz no ataque final. André Santos deu o sinal com um remate de longe ao minuto 5. Januário também ameaçou com um remate de primeira fora da área, mas apanhou mal a bola. E foi Farinha quem

ficou mais perto de inaugurar o marcador na sequência de um livre, valeu a defesa de Maia, e na recarga Almeida fez a bola subir em demasia.Só na segunda parte o Praiense começou a causar verdadeiros problemas à defen-siva do Caldas. Forbs teve a eficácia que faltou aos homens do Caldas quando viu a bola cair-lhe a jeito em plena área, após um pontapé de canto.O Caldas reagiu e Cascão vestiu nova-mente o papel de agitador. Rompeu pela esquerda e ganhou um penálti ao experiente Peixoto. João Rodrigues foi chamado a converter e restabeleceu a igualdade. Logo a seguir Cascão encon-trou Farinha ao segundo poste, este tirou o guarda-redes do caminho mas também ficou no chão, o remate ia para a baliza

mas já lá estava o central Careca.Após este lance o Praiense voltou a levar o jogo para o meio campo do Caldas, mas os pelicanos não tremeram e aguentaram sem sobressaltos o empate.

MELHOR DO CALDAS

André Santos 4

Muita da força do Caldas perante o lí-der invicto esteve na

combatividade empregue na ocupação de espaços e na disputa da bola na zona intermédia e nisso Paulo Inácio e André Santos estiveram imbatíveis. O camisola 88 juntou a isso poder de remate e técnica na cobrança de bolas paradas.

TONICHA, JOGADOR DO CALDAS

Demonstrámos valor

Mostrámos neste jogo que tínhamos capaci-dade para fazer mais neste campeonato, alguns jogos não nos correram bem, mas

neste demonstrámos valor. Foi um jogo difícil, penso que o empate foi justo, mas sentimos que podíamos ter feito mais um ou dois golos, eles não tiveram muito mais oportunidades e nós tivemos. Estou a gostar de estar no Caldas, sinto-me a evoluir, claro que gostava de jogar mais mas percebo que é difícil, tenho que aproveitar as oportunidades, como sinto que fiz neste jogo. Vamos começar todos muito próximos na segunda fase, temos que lutar pela nossa ‘vida’.

JOSÉ VALA, TREINADOR DO CALDAS

Muita intensidade

Foi um jogo extremamente disputado, com muita intensidade. O Praiense tem uma excelente equipa, ainda não perdeu, tentámos tudo para que fosse aqui a primeira vez, não conseguimos.

AGATÃO, TREINADOR DO PRAIENSE

Empate justo

O Caldas é uma equipa muito organizada e sabíamos que nos ia criar problemas, teve mais predomínio na primeira parte. Na segunda houve uma reacção mais forte da nossa equipa, conseguimos a vantagem e depois o Caldas reagiu e conseguiu um empate justo.

Diogo Clemente tenta iniciar um lance de ataque perante a oposição de dois adversários. Foi um jogo combativo e com poucos espaços para explorar.

Joel

Rib

eiro

PUB.

21Desporto27 de Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

I LIGAJORNADA 18MARÍTIMO 2 SPORTING 2BELENENSES 1 V. SETÚBAL 2AROUCA 1 BOAVISTA 2FEIRENSE 1 ESTORIL 0BENFICA 4 TONDELA 0BRAGA 1 V. GUIMARÃES 2P. FERREIRA 0 MOREIRENSE 2CHAVES 2 NACIONAL 0FC PORTO 4 RIO AVE 2CLASSIFICAÇÃO Pts J V E D GM GSBENFICA 45 18 14 3 1 41 11FC PORTO 41 18 12 5 1 35 9BRAGA 36 18 11 3 4 30 15SPORTING 35 18 10 5 3 31 18V. GUIMARÃES 34 18 10 4 4 29 20CHAVES 27 18 6 9 3 21 17MARÍTIMO 27 18 8 3 7 17 16V. SETÚBAL 25 18 7 4 7 19 18BOAVISTA 24 18 6 6 6 22 22RIO AVE 24 18 7 3 8 23 26AROUCA 23 18 7 2 9 18 23BELENENSES 20 18 5 5 8 12 18FEIRENSE 18 18 5 3 10 14 32P. FERREIRA 17 18 4 5 9 17 28MOREIRENSE 17 18 5 2 11 17 29ESTORIL 15 18 4 3 11 12 22NACIONAL 12 18 3 3 12 14 28TONDELA 10 18 2 4 12 13 33JORNADA 19 28 JANEIROV. SETÚBAL BENFICARIO AVE BRAGABOAVISTA BELENENSESNACIONAL AROUCATONDELA CHAVESMOREIRENSE FEIRENSEESTORIL FC PORTOSPORTING P. FERREIRAV. GUIMARÃES MARÍTIMOCAMPEONATO PORTUGAL – SÉRIE FJORNADA 17GAFETENSE 0 ALCANENENSE 1ANGRENSE 1 ALCOBAÇA 2TORREENSE 1 MAFRA 0CALDAS 1 PRAIENSE 1VILAFRANQUENSE 4 LUSITÂNIA 2CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSPRAIENSE 41 17 12 5 0 29 11TORREENSE 39 17 12 3 2 26 9MAFRA 38 17 12 2 3 34 8ALCANENENSE 28 17 8 4 5 29 18CALDAS 26 17 8 2 7 22 14VILAFRANQUENSE 21 17 5 6 6 18 15GAFETENSE 16 17 5 1 11 15 31LUSITÂNIA 15 17 4 3 10 15 29ANGRENSE 8 17 2 2 13 11 33ALCOBAÇA 8 17 2 2 13 9 40JORNADA 18 29 JANEIROPRAIENSE TORREENSEALCANENENSE CALDASALCOBAÇA GAFETENSELUSITÂNIA ANGRENSEMAFRA VILAFRANQUENSEDIVISÃO DE HONRA LIZSPORTJORNADA 15MOITA DO BOI 0 MARINHENSE 2VIEIRENSE 1 MARRAZES 2PENICHE 0 ANSIÃO 4AE ÓBIDOS 0 GUIENSE 2POUSOS 2 SP. POMBAL 0PELARIGA 0 BENEDITENSE 2PORTOMOSENSE 0 MACEIRINHA 1NAZARENOS 2 ATOUGUIENSE 3CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSANSIÃO 30 15 10 0 5 40 16POUSOS 29 15 9 2 4 25 12BENEDITENSE 29 15 8 5 2 21 10PENICHE 28 15 8 4 3 28 18MARINHENSE 27 15 8 3 4 22 11MOITA DO BOI 27 15 8 3 4 26 16SP. POMBAL 27 15 8 3 4 22 16MARRAZES 25 15 8 1 6 25 24MACEIRINHA 25 15 7 4 4 17 17GUIENSE 23 15 6 5 4 25 15PELARIGA 22 15 7 1 7 23 22VIEIRENSE 15 15 4 3 8 8 15AE ÓBIDOS 12 15 3 3 9 19 26ATOUGUIENSE 12 15 3 3 9 17 32PORTOMOSENSE 6 15 1 3 11 8 30NAZARENOS 1 15 0 1 14 9 55JORNADA 16 05 FEVEREIROPORTOMOSENSE BENEDITENSENAZARENOS MACEIRINHAATOUGUIENSE ANSIÃOPELARIGA MARINHENSEPOUSOS MARRAZESMOITA DO BOI GUIENSEVIEIRENSE PENICHEAE ÓBIDOS SP. POMBALI DIVISÃO DISTRITALJORNADA 16ALEGRE E UNIDO 0 BOAVISTA 7ALQ. SERRA 2 U. SERRA 2OS VIDREIROS 5 NADADOURO 1SANTO AMARO 2 MOTOR CLUBE 1BOMBARRALENSE 3 CULTURAL UNIDOS 1CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSBOAVISTA 36 15 12 0 3 40 10OS VIDREIROS 35 15 11 2 2 49 17MIRENSE 29 14 9 2 3 31 10BOMBARRALENSE 28 15 9 1 5 28 16CULTURAL UNIDOS 22 14 7 1 6 27 21ALQ. SERRA 22 14 7 1 6 23 20U. SERRA 12 15 7 7 1 17 4MOTOR CLUBE 10 14 3 1 10 9 30SANTO AMARO 10 15 2 4 9 14 43NADADOURO 9 15 3 0 12 18 40ALEGRE E UNIDO 1 14 0 1 13 4 58JORNADA 17 05 FEVEREIROBOAVISTA MIRENSE

NADADOURO ALQ. SERRAU. SERRA ALEGRE E UNIDOMOTOR CLUBE OS VIDREIROSCULTURAL UNIDOS SANTO AMAROII NACIONAL JUNIORES - SÉRIE DJORNADA 18CAST. VIDE 0 REAL 4SINTRENSE 0 ALVERCA 0FUT. BENFICA 3 TORREENSE 2AC. SANTARÉM 3 MARINHENSE 1CALDAS 1 ALCANENENSE 1CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSREAL 45 18 14 3 1 46 7ALCANENENSE 35 18 10 5 3 31 8TORREENSE 33 18 10 3 5 30 17ALVERCA 30 18 8 6 4 34 17SINTRENSE 28 18 8 4 6 30 21FUT. BENFICA 23 18 6 5 7 34 28AC. SANTARÉM 23 18 6 5 7 29 28MARINHENSE 23 18 7 2 9 33 35CALDAS 12 18 3 3 12 28 39CAST. VIDE 0 18 0 0 18 2 97APURADOS PARA A FASE DE SUBIDAREAL E ALCANENENSEAS RESTANTES DISPUTAM A MANUTENÇÃODISTRITAL DE HONRA DE JUNIORESJORNADA 13AE ÓBIDOS 2 BATALHA 1GUIENSE 2 NAZARENOS 0POUSOS 3 BOAVISTA 2ALCOBAÇA 6 ATOUGUIENSE 1U. SERRA 3 MARRAZES 2BENEDITENSE 0 PENICHE 4CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSALCOBAÇA 34 12 11 1 0 45 9SL MARINHA 28 12 9 1 2 27 14ATOUGUIENSE 19 12 6 1 5 24 21MARRAZES 18 12 5 3 4 27 22PENICHE 18 12 5 3 4 14 14NAZARENOS 17 12 5 2 5 25 20GUIENSE 14 12 4 2 6 22 23U. SERRA 14 11 4 2 5 21 26POUSOS 14 11 4 2 5 17 26BOAVISTA 13 12 4 1 7 19 28BATALHA 12 12 4 0 8 22 25AE ÓBIDOS 11 12 3 2 7 17 25BENEDITENSE 9 12 3 0 9 17 44JORNADA 14 04 FEVEREIROGUIENSE BATALHABOAVISTA PENICHEAE ÓBIDOS ATOUGUIENSEALCOBAÇA MARRAZESSL MARINHA BENEDITENSEPOUSOS NAZARENOSI DIVISÃO DISTRITAL DE JUNIORESJORNADA 9VIEIRENSE 2 ARECO 1BOMBARRALENSE 2 ILHA 1CARNIDE 0 PORTOMOSENSE 7NADADOURO 5 MIRENSE 0JORNADA 8EAS M. GRANDE 1 NADADOURO 2CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSEAS M. GRANDE 19 8 6 1 1 29 11ILHA 16 8 5 1 2 24 10VIEIRENSE 16 7 5 1 1 17 5NADADOURO 13 7 4 1 2 18 9PORTOMOSENSE 12 7 4 0 3 21 8ARECO 12 7 4 0 3 18 14BOMBARRALENSE 10 7 3 1 3 14 14MIRENSE 7 8 2 1 5 8 25MACEIRINHA 3 7 1 0 6 12 31CARNIDE 0 8 0 0 8 3 37JORNADA 10 04 FEVEREIROPORTOMOSENSE VIEIRENSEMACEIRINHA CARNIDEARECO BOMBARRALENSEILHA NADADOURODIVISÃO DE HONRA DE JUVENISJORNADA 13MARRAZES A 0 CALDAS A 1U. LEIRIA B 3 SL MARINHA A 0M. GRANDE A 5 ANSIÃO 0ATOUGUIENSE 6 ALCOBAÇA A 2MARINHENSE B 1 AE ÓBIDOS 0NAZARENOS 2 SP. POMBAL B 1BOAVISTA 1 POUSOS A 0CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSCALDAS A 37 13 12 1 0 52 4M. GRANDE A 33 13 10 3 0 48 9MARRAZES A 25 13 8 1 4 31 18MARINHENSE B 25 13 7 4 2 24 12ATOUGUIENSE 23 13 7 2 4 38 20ALCOBAÇA A 23 13 7 2 4 32 26U. LEIRIA B 21 13 5 6 2 17 10NAZARENOS 15 13 4 3 6 11 25SP. POMBAL B 14 13 4 2 7 12 24POUSOS A 11 13 3 2 8 16 27AE ÓBIDOS 11 13 3 2 8 15 26ANSIÃO 8 13 2 2 9 13 40SL MARINHA A 7 13 2 1 10 13 41BOAVISTA 4 13 1 1 11 5 45JORNADA 14 04 FEVEREIROMARINHENSE B SP. POMBAL BM. GRANDE A SL MARINHA AANSIÃO POUSOS AU. LEIRIA B CALDAS AATOUGUIENSE AE ÓBIDOSMARRAZES A ALCOBAÇA ANAZARENOS BOAVISTA

I DIVISÃO DISTRITAL DE JUVENISJORNADA 9ALCOBAÇA B 1 EAS M. GRANDE B 1CALDAS B 3 BOMBARRALENSE 3TURQUEL BIBLIOTECA ADIARECO 3 BENEDITENSE 4PENICHE 6 MACEIRINHA 2BATALHA 1 PORTOMOSENSE 0

EM ATRASOTURQUEL 1 BOMBARRALENSE 0ARECO 2 MACEIRINHA 0CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSPENICHE 24 9 8 0 1 40 10BENEDITENSE 23 9 7 2 0 19 5CALDAS B 21 9 6 3 0 37 10BATALHA 20 9 6 2 1 35 8M. GRANDE B 16 9 5 1 3 15 19ARECO 15 9 5 0 4 18 13BOMBARRALENSE 11 9 3 2 4 20 15PORTOMOSENSE 10 9 3 1 5 15 19BIBLIOTECA 5 8 1 2 5 7 17MACEIRINHA 3 9 1 0 8 9 31TURQUEL 3 8 1 0 7 2 36ALCOBAÇA B 1 9 0 1 8 6 40JORNADA 10 04 FEVEREIROM. GRANDE B CALDAS BBIBLIOTECA ALCOBAÇA BBOMBARRALENSE ARECOBENEDITENSE BATALHAPORTOMOSENSE PENICHETURQUEL MACEIRINHANACIONAL INICIADOS - II FASE CENTROJORNADA 7GAFANHA 1 TONDELA 0U. LEIRIA 4 SL CARTAXO 2EAS M. GRANDE 0 ANADIA 3CALDAS 0 ACADÉMICA 3CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSANADIA 18 7 6 0 1 18 5ACADÉMICA 15 7 5 0 2 14 5TONDELA 15 7 5 0 2 13 8GAFANHA 14 7 4 2 1 12 8CALDAS 7 7 2 1 4 7 10U. LEIRIA 7 7 2 1 4 12 17EAS M. GRANDE 6 7 2 0 5 5 11SL CARTAXO 0 7 0 0 7 4 21JORNADA 8 29 JANEIROU. LEIRIA TONDELAGAFANHA ACADÉMICACALDAS EAS M. GRANDESL CARTAXO ANADIADIVISÃO DE HONRA DE INICIADOSJORNADA 13MARINHENSE B 2 ATOUGUIENSE 1POUSOS A 2 PENICHE 0BOAVISTA 2 SL MARINHA A 1ALCOBAÇA A 3 BENEDITENSE A 0CALDAS B AVELARENSE A ADIMARRAZES A 1 M. GRANDE B 1U. LEIRIA B 1 SP. POMBAL A 1CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSPOUSOS A 32 13 10 2 1 42 11U. LEIRIA B 30 13 9 3 1 29 13SP. POMBAL A 28 13 8 4 1 40 11PENICHE 25 13 7 4 2 34 14MARRAZES A 25 13 7 4 2 31 12M. GRANDE B 25 13 8 1 4 28 11ALCOBAÇA A 18 13 5 3 5 20 15BENEDITENSE A 13 13 4 1 8 11 29ATOUGUIENSE 12 13 3 3 7 19 41AVELARENSE A 11 12 2 5 5 10 12CALDAS B 11 12 3 2 7 10 22MARINHENSE B 10 13 3 1 9 11 36SL MARINHA A 8 13 2 2 9 7 37BOAVISTA 4 13 1 1 11 12 40JORNADA 14 05 FEVEREIROU. LEIRIA B BENEDITENSE ACALDAS B POUSOS AMARRAZES A SP. POMBAL AALCOBAÇA A AVELARENSE AMARINHENSE B SL MARINHA ABOAVISTA EAS M. GRANDE BATOUGUIENSE PENICHEI DIVISÃO DISTRITAL INICIADOSJORNADA 10BENEDITENSE B 1 CALDAS C 2BATALHA B 1 MACEIRINHA 6BIBLIOTECA ALCOBAÇA B ADIBOMBARRALENSE 0 AE ÓBIDOS 1NAZARENOS 2 PORTOMOSENSE 1E. ACADÉMICA 0 ARECO 10CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSARECO 25 10 8 1 1 40 8NAZARENOS 25 10 8 1 1 22 9PORTOMOSENSE 23 10 7 2 1 30 13AE ÓBIDOS 21 10 6 3 1 24 6BOMBARRALENSE 16 10 5 1 4 12 15MACEIRINHA 14 10 4 2 4 17 11BIBLIOTECA 14 9 4 2 3 16 13ALCOBAÇA B 11 9 3 2 4 16 16E. ACADÉMICA 9 10 3 0 7 16 30CALDAS C 8 10 2 2 6 7 17BENEDITENSE B 3 10 1 0 9 6 33BATALHA B 0 10 0 0 10 5 40JORNADA 11 05 FEVEREIROCALDAS C BATALHA BALCOBAÇA B BENEDITENSE BMACEIRINHA E. ACADÉMICAAE ÓBIDOS BIBLIOTECAARECO NAZARENOSPORTOMOSENSE BOMBARRALENSE

DISTRITAL HES / SUB13 - II FASEJORNADA 3ALCOBAÇA 1 CALDAS A 3ARECO 1 AE ÓBIDOS 2PENICHE A 3 MIRENSE 0CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSPENICHE A 9 3 3 0 0 8 2CALDAS A 7 3 2 1 0 11 4AE ÓBIDOS 4 3 1 1 1 4 5MIRENSE 4 3 1 1 1 5 7ALCOBAÇA 1 3 0 1 2 6 9ARECO 0 3 0 0 3 3 10JORNADA 4 04 FEVEREIROCALDAS A MIRENSE 11H00AE ÓBIDOS ALCOBAÇA 11H00ARECO PENICHE A 11H00

DISTRITAL DE SUB13 - GRUPO BJORNADA 1E. ACADÉMICA 11 TURQUEL 2CALDAS B 8 BIBLIOTECA 6ATOUGUIENSE 2 ALFEIZERENSE 3JORNADA 2 04 FEVEREIROTURQUEL CALDAS B 11H00ALFEIZERENSE E. ACADÉMICA 11H00BIBLIOTECA ATOUGUIENSE 11H00TORNEIO DISTRITAL SUB12 – SÉRIE DJORNADA 4ALCOBAÇA A 2 PENICHE 0CALDAS 7 ATOUGUIENSE 3EAS M. GRANDE A 5 POUSOS C 5JORNADA 5 04 FEVEREIROPOUSOS C ALCOBAÇA A 11H00PENICHE CALDAS 11H00ATOUGUIENSE EAS M. GRANDE A 11H00TORNEIO DISTRITAL SUB12 – SÉRIE FJORNADA 4ARECO 8 POUSOS B 6BOMBARRALENSE 5 BATALHA 1JORNADA 5 04 FEVEREIROBATALHA ARECO 11H00POUSOS B BENEDITENSE 11H00LIGA FEMININACLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSSPORTING 38 14 12 2 0 56 8BRAGA 37 13 12 1 0 68 2VALADARES 29 13 9 2 2 42 11FUT. BENFICA 28 13 9 1 3 60 10VILAVERDENSE 22 13 7 1 5 40 31A-DOS-FRANCOS 22 13 7 1 5 30 29ALBERGARIA 19 13 5 4 4 22 13BOAVISTA 18 13 5 3 5 33 26ESTORIL PRAIA 16 13 5 1 7 36 24FERREIRENSE 14 13 4 2 7 17 30BELENENSES 9 14 3 0 11 13 58VISEU 2001 7 13 2 1 10 13 42ATL. OURIENSE 7 13 2 1 10 7 46PONTINHA 0 13 0 0 13 3 110JORNADA 14 29 JANEIROESTORIL PRAIA VILAVERDENSEBOAVISTA ALBERGARIAFUT. BENFICA VISEU 2001VALADARES A-DOS-FRANCOSFERREIRENSE BRAGAATL. OURIENSE PONTINHASPORTING 6 BELENENSES 0

TAÇA DISTRITO LEIRIASENIORES - 2ª ELIMINATÓRIA 29 JANEIROSP. POMBAL BombarralenseBOAVISTA Moita BoiMARRAZES AE ÓbidosU. SERRA MeirinhasATOUGUIENSE GuienseALVAIÁZERE Figueiro VinhosPOUSOS BeneditensVIDREIROS MarinhenseINICIADOS - 2ª ELIMINATÓRIA 29 JANEIROALVAIÁZERE MaceirinhaALCOBAÇA AE ÓbidosPENICHE PortomosenseU. SERRA VieirenseMARRAZES “A” PousosSP. POMBAL Marrazes “B”EAS M. GRANDE “B” Marinhense “B”ARECO Guiense

FUTSAL

II DIVISÃO NACIONAL - SÉRIE DJORNADA 14FÁTIMA 5 AMARENSE 3CASAL VELHO 5 BOA ESPERANÇA 0NS POMBAL 4 MENDIGA 3MATA 4 OS PATOS 3OLHO MARINHO 3 LADOEIRO 0CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSCASAL VELHO 32 14 10 2 2 59 27OLHO MARINHO 29 13 9 2 2 43 30FÁTIMA 24 14 8 0 6 62 43NS POMBAL 23 14 7 2 5 48 50AMARENSE 20 14 6 2 6 49 48MATA 17 13 5 2 6 41 42OS PATOS 16 14 5 1 8 39 60BOA ESPERANÇA 15 14 4 3 7 37 43MENDIGA 12 14 3 3 8 45 53LADOEIRO 10 14 3 1 10 41 68JORNADA 15 28 JANEIROBOA ESPERANÇA OLHO MARINHO 17H00LADOEIRO FÁTIMA 17H00OS PATOS CASAL VELHO 17H00AMARENSE NS POMBAL 18H30MENDIGA MATA 19H00DIVISÃO DE HONRA LIZSPORTCLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSARNAL 33 14 11 0 3 46 25CONCHA AZUL 29 14 9 2 3 62 41VIDIGALENSE 28 14 8 4 2 60 41CARANGUEJEIRA 28 14 9 1 4 41 41QTA SOBRADO 23 14 7 2 5 46 37CATARINENSE 20 14 6 2 6 50 49S. BENTO 19 14 6 1 7 36 36JUNCALENSE 18 14 5 3 6 36 43POCARIÇA 16 14 4 4 6 43 48RIBAFRIA 16 14 4 4 6 57 68BARREIROS 15 14 4 3 7 40 45GAEIRENSE 15 14 4 3 7 39 45EXT. BENEDITA 12 14 3 3 8 46 59LANDAL 5 14 1 2 11 36 60JORNADA 15QTA SOBRADO BARREIROS 03 FEV 21H30JUNCALENSE S. BENTO 04 FEV 19H00POCARIÇA VIDIGALENSE 03 FEV 21H30CATARINENSE GAEIRENSE 03 FEV 21H30CARANGUEJEIRA LANDAL 03 FEV 21H30ARNAL CONCHA 04 FEV 17H00EXT. BENEDITA RIBAFRIA 03 FEV 21H30

DISTRITAL DE JUNIORES - AP. CAMPEÃOJORNADA 4POUSOS 4 NS POMBAL 0QTA SOBRADO 13 OLHO MARINHO 2NADADOURO 3 AMARENSE 3

CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSPOUSOS 10 4 3 1 0 3 3QTA SOBRADO 7 4 2 1 1 3 3NS POMBAL 6 4 2 0 2 1 3AMARENSE 4 4 1 1 2 4 2NADADOURO 4 4 1 1 2 3 1OLHO MARINHO 3 4 1 0 3 2 4JORNADA 5AMARENSE POUSOS 27 JAN 21H30NS POMBAL QTA SOBRADO 27 JAN 21H30OLHO MARINHO NADADOURO 27 JAN 21H30

DISTRITAL DE JUNIORES - GRUPO BJORNADA 4PENICHE AC 11 CONCHA AZUL 1RIBAFRIA 2 CATARINENSE 2ALVORNINHA 4 CASA BENFICA 3JORNADA 5CASA BENFICA PENICHE AC 27 Jan 21h30CONCHA AZUL RIBAFRIA 28 Jan 17h00CATARINENSE ALVORNINHA 28 Jan 19h00DISTRITAL DE JUVENIS – II FASEJORNADA 3CASA BENFICA 6 NS POMBAL 1JUNCALENSE 1 PENICHE 2AMARENSE 3 POUSOS 2CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSAMARENSE 7 3 2 1 0 10 6CASA BENFICA 6 3 2 0 1 11 8PENICHE AC 3 1 1 0 0 6 2POUSOS 3 3 1 0 2 6 7JUNCALENSE 1 3 0 1 2 4 6NS POMBAL 1 3 0 1 2 5 14JORNADA 4NS POMBAL POUSOS 28 Jan 19h00PENICHE CASA BENFICA 27 Jan 21h30JUNCALENSE AMARENSE 29 Jan 19h00DISTRITAL DE JUVENIS – GRUPO BJORNADA 1RIBAFRIA 3 BOMBARRALENSE 3JORNADA 2BOMBARRALENSE OMARINHO 27 Jan 21h30CASAL VELHO RIBAFRIA 29 Jan 15h30

DISTRITAL DE INICIADOS - SÉRIE CCLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSRIBAFRIA 30 11 10 0 1 101 10ALVORNINHA 27 11 9 0 2 46 21CATARINENSE 22 11 7 1 3 44 23SERRO VENTOSO 19 12 6 1 5 54 41JUNCALENSE 12 11 4 0 7 24 48CASAL VELHO B 3 11 1 0 10 15 77MIRENSE 3 11 1 0 10 6 70JORNADA 14RIBAFRIA CATARINENSE 29 JAN 11H00MIRENSE JUNCALENSE 29 JAN 11H00ALVORNINHA CASAL VELHO B 29 JAN 11H00

DISTRITAL DE INICIADOS - SÉRIE DCLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSCASAL VELHO A 33 11 11 0 0 64 10GAEIRENSE 24 11 8 0 3 38 33OLHO MARINHO 18 11 6 0 5 46 37SP. ESTRADA 15 11 5 0 6 34 33PENICHE AC 13 11 4 1 6 39 29BOMBARRALENSE 10 12 3 1 8 18 43CASA BENFICA 3 11 1 0 10 14 68JORNADA 14PENICHE AC SP. ESTRADA 29 Jan 11H00OLHO MARINHO GAEIRENSE 29 Jan 11H00CASA BENFICA CASAL VELHO A 29 Jan 11H00

DISTRITAL DE INFANTISCLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSPENICHE AC 27 10 9 0 1 78 15CATARINENSE 27 10 9 0 1 58 11BOMBARRALENSE 21 10 7 0 3 43 25CASAL VELHO 14 10 4 2 4 24 47ALVORNINHA 10 10 3 1 6 29 46RIBAFRIA A 8 10 2 2 6 30 42BURINHOSA 6 10 2 0 8 18 60PEDERNEIRENSE 4 10 1 1 8 24 58JORNADA 11PEDERNEIRENSE CASAL VELHO 29 Jan 11H30BURINHOSA RIBAFRIA A 28 Jan 11H30BOMBARRALENSE ALVORNINHA 28 Jan 17H00PENICHE AC CATARINENSE 29 Jan 15H00

TORNEIO DE BENJAMINS - SÉRIE DJORNADA 4CONDESTÁVEL ALVORNINHA 29 Jan 10h00PENICHE AC B MENDIGA 28 Jan 10h15CASAL VELHO OLHO MARINHO 29 Jan 11h00

I DISTRITAL FEMININA - AP. CAMPEÃOCLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSNS POMBAL 9 3 3 0 0 14 3NDA VIDAIS 6 3 2 0 1 13 5LOURIÇAL 6 3 2 0 1 13 10CARANGUEJEIRA 3 3 1 0 2 6 7CB LEIRIA 3 3 1 0 2 7 13QTA SOBRADO 0 3 0 0 3 5 20JORNADA 4NDA VIDAIS LOURIÇAL 28 JAN 21H00NS POMBAL CB LEIRIA 28 JAN 21H00QTA SOBRADO CARANGUEJEIRA 28 JAN 21H30I DISTRITAL FEMININA - GRUPO BEM ATRASO 3PEDERNEIRENSE 2 DOM FUAS 1

JORNADA 4DOM FUAS ALCAIDARIA 28 JAN 21H30

ALVORNINHA PEDERNEIRENSE 28 JAN 21H30DISTRITAL DE JUNIORES FEMININOSCLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSGOLPILHEIRA 31 11 10 1 0 89 9NS POMBAL 25 11 8 1 2 64 22CARANGUEJEIRA 24 11 8 0 3 99 15NDA VIDAIS 21 11 7 0 4 55 33VIEIRENSE 15 11 5 0 6 52 35LOURIÇAL 7 11 2 1 8 14 85ILHA 4 11 1 1 9 15 107RIBEIRA SIROL 3 11 1 0 10 14 96JORNADA 12NS POMBAL VIEIRENSE 04 FEV 15H00CARANGUEJEIRA RIBEIRA SIROL 05 FEV 16H00LOURIÇAL GOLPILHEIRA 04 FEV 19H00NDA VIDAIS ILHA 05 FEV 16H00

RESULTADOS E CLASSIFICAÇÕESTAÇA DISTRITO LEIRIASeniores Masc. - 1ª eliminatóriaU. LEIRIA LANDAL 27 JAN 21H30DINO CLUBE SANTIAGO GUARDA 28 JAN 21H30DOM FUAS CONCHA AZUL 27 JAN 21H30CASAL VELHO “B” BARREIROS 28 JAN 21H00SISMARIA POUSOS 28 JAN 19H00NDA VIDAIS MAÇAS D. MARIA 29 JAN 18H00MARTINGANÇA RIBAFRIA 27 JAN 21H30SP. ESTRADA ATLÉTICO LEIRIA 27 JAN 21H30QTA SOBRADO São Bento 27 JAN 21H30NADADOURO Vidigalense 28 JAN 21H00LOURIÇAL Caranguejeira 28 JAN 19H00MIRENSE Catarinense 28 JAN 19H00EXT. BENEDITA Pocariça 27 JAN 21H30SILVEIRINHA Juncalense 28 JAN 19H00AVELARENSE Gaeirense 28 JAN 18H00GARECUS Arnal 28 JAN 19H00

À classificação atribuída no jogo, é creditado meio ponto de bónus ao jogador considerado “O Melhor do Caldas” em cada partida.

1 PAULO INÁCIO 4 682 ANDRÉ SANTOS 4,5 663 JOÃO RODRIGUES 3 64,54 DIOGO CLEMENTE 3 63,55 LUÍS PAULO 3 60,56 MILITÃO 3 607 JUVENAL 3 54,58 ALEXANDRE CRUZ 0 449 NUNO JANUÁRIO 3 4410 FARINHA 3 42,511 ANDRÉ SIMÕES 1 4112 RONY 0 35,513 RUI ALMEIDA 3 3514 MARCELO SANTOS 0 3015 SABINO 1 2416 TONICHA 3 2117 DIOGO BENTO 0 1918 FILIPE CASCÃO 3 1619 BÉ 0 1120 VÍTOR RODRIGUES 0 521 NATALINO 0 322 DANNY RAFAEL 0 1

JOGO TOTAL

PRÉMIO JOGADOR REGULAR

SENIORES1 JOÃO RODRIGUES 1 62 ALEXANDRE CRUZ - 53 FARINHA - 4

JUVENIS1 MIGUEL CUNHA - 182 DIOGO FIANDEIRO - 143 IVO NABAIS - 64 RODRIGO FERNANDES 2 612 CLÁUDIO 1 320 RICARDO PEREIRA 1 2

INICIADOS1 GONÇALO MATIAS - 42 ALEXIS BRANCO - 43 BERNARDO VELUDO - 49 JOÃO ALEXANDRE 1 2

PRÉMIO MELHOR MARCADORQuiosque BernardinoLargo José Malhoa - Tlf: 262 842 810

JUNIORES1 RUBEN ARAÚJO - 82 BÉ 1 83 BATISTA - 3

AGENDA DE JOGOS DO CALDAS SCSÁBADO - 28.JAN.2017

HORA EQUIPA ADVERSÁRIO C/F10H30 BENJAMINS "A" ATOUGUIENSE F15H30 JUVENIS "A" JUVENIS "B" C17H00 JUNIORES JUVENIS "A" C

DOMINGO - 29.JAN.2017HORA EQUIPA ADVERSÁRIO C/F11H00 INICIADOS "B" AVELARENSE C15H00 SENIORES ALCANENENSE F

Envie-nos as suas notícias para

[email protected]

22 Desporto 27 de Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

CONCURSO Nº 06/2017 (2017/02/05)

1 BENFICA - NACIONAL 12 CHAVES - BOAVISTA 13 BELENENSES - TONDELA 14 FEIRENSE - RIO AVE 25 PORTIMONENSE - ACADÉMICA 16 FREAMUNDE - C. PIEDADE 17 AC. VISEU - GIL VICENTE X8 PENAFIEL - U. MADEIRA X9 SEVILHA - VILLARREAL 110 CELTA - R. MADRID 211 LEICESTER - MANCHESTER UTD. X12 HULL C. - LIVERPOOL 213 JUVENTUS - INTER 1

Rua da Estação 2A 2500-156, C. Rainha

Chave da Gazeta das Caldas

CONCURSO Nº 4/2017: 9.169.181

CONCURSO Nº 04/2017: 111. 222. 1X1. 1X22.

CONCURSO Nº 6 - 6ª FEIRA10 - 17 - 27 - 31 - 49 + 3 - 5

CONCURSO Nº 7 - 3ª FEIRA1 - 5 -7 - 17 - 23 + 3 - 8

CONCURSO Nº 5- 4ª FEIRA 7 - 16 - 32 - 38 - 42 + 10

CONCURSO Nº 6 - SÁBADO12 - 17 - 20 - 27 - 38 + 13

FUTEBOL 7 / CAMPEONATO DISTRITAL HES INFANTIS SUB-13 2ª FASE

Óbidos volta às vitóriasÁRBITROS: TELMO CAPITAZ E PEDRO PEREIRA

ARECO/COTO 1GONÇALO MACEDO, RODRIGO SILVA, RODRIGO SILVESTRE, ANDRÉ VITORINO, MIGUEL CORREIA, WILSON BRANCO, TOMÁS ANTUNES, EDUARDO MARQUES, RAFAEL FRUTUOSO, ANTÓNIO MELIN (1), TOMÁS FERREIRA. TREINADOR VITOR SOUSA

AE ÓBIDOS 2MICAEL CIÊNCIA, DAVID CHAVES, YANN CHEREL (1), GONÇALO DUARTE (1), GUILHERME MARTINS, LEANDRO FREITAS, TIAGO OLIVEIRA, DUARTE SANTOS, DIOGO SANTOS, RÚBEN BARROS, MIGUEL SEDAS, RAFAEL, GABRIEL . TREINADOR: DIOGO GOMES

A formação de Óbidos, que se pode dar ao luxo de nem sequer jogar bem para ganhar o jogo. Foi precisamente isso que se verificou, sábado, com a ARECO a começar melhor perante uma AE Óbidos irreconhecível no processo de construção de jogo porém sólida na defesa durante os primeiros 30’; motivo principal para os jovens de Vitor Sousa nunca terem

conseguido marcar a Micael e a Chaves. Gonçalo, com assistência para o golo de Yann (12’), contribuiu para o regresso do Óbidos às vitórias na 2ª fase do campeonato (1-2) na visita ao ARECO, de Vitor Sousa – a equipa de Diogo Gomes não ganhava desde o inicio da 2ª fase. E quando todos esperavam que a equipa não sofresse golos ao fim de … 2 jogos, esse cenário não aconteceu devido ao re-mate certeiro de Melin (38’) a estabelecer a igualdade. O 2º golo foi marcado por Gonçalo (50’). Na 2ª parte a ARECO reagiu e com uma golaço de Melin, muito celebrado, e igua-lou a partida e fez acreditar os adeptos que a reviravolta iria começar. Acontece que 12’ depois, e após Gonçalo ocupar o lugar que lhe pertence, aproveitando as suas características natas para a função, a ARECO viu o Óbidos fixar o resultado. A atitude da ARECO foi sempre positiva, mas a alma e experiência de campeão fez a diferença.

Arlindo Ferreira

TORNEIO COMPLEMENTAR INFANTIS SUB-13 - GRUPO B - SÉRIE D

Grande fluxo ofensivo dos caldensesESCOLA ACADÉMICA 11BERNARDO MARIA; JOÃO PEREIRA; DIOGO SANTOS; RAFAEL MOURA; FILIPE MONTEIRO; DAVID MONTEIRO; BRUNO CUNHA; TOMÁS ROSA; DIOGO GUERREIRO; THIAGO MARTINS; ANTÓNIO LOPES; LUCAS BARROS, PEDRO FREITAS.TREINADOR: HUGO JACINTO. DELEGADO: CLÁUDIO LOURENÇO

UD TURQUEL 2De regresso aos jogos após paragem prolongada desde o último jogo da 1ª Fase, a equipa da casa mostrou-se um pouco ansiosa nos primeiros instantes da partida tendo pela frente uma equipa atrevida que entrou sem medos no jogo. Com a chegada do primeiro golo dos academistas a ansiedade deu lugar à confiança e o jogo sofreu uma grande revolução com a Escola Académica a escalar o resultado fruto de um grande fluxo ofensivo sucedendo-se uma opor-tunidade atrás de outra e conseguindo converter as oportunidades indo para o intervalo com a vantagem de 5-0.A equipa visitante nunca deitou a toalha ao chão e correu sempre à procura do

seu golo, nunca se deixando intimidar colocando por várias vezes a defesa adversária em sentido com a qualidade dos seus jogadores mais adiantados. Mas a manhã era dos academistas que continuaram com um jogo coletivo nunca se deixando deslumbrar com o resultado procurando sempre combinações che-gando várias vezes à área adversária em superioridade numérica, razão pela qual o resultado atingiu este patamar, 11 golos para a Escola Académica contra 2 da U.D. Turquel que com muita garra e empenho conseguiram os seus golos no decorrer da segunda parte.Nota muito positiva para todos os familia-res e adeptos que acompanharam o jogo, apoiando os jovens atletas, com a única preocupação de os incentivar, dando liberdade e confiança a todos os atletas tornando o jogo numa manhã desportiva com muita alegria.A Escola Académica de Futebol agradece o apoio logístico do HIPERMERCADO E.LECLERC e TRANSWHITE.

Infantis sub 13 da Escola Académica de Futebol

DRDR

CAMPO MUNICIPAL DA QUINTA DA BONECAÁRBITROS: SÉRGIO LOBO, NUNO MORAIS E MARCO CASEIRO, AF SETÚBAL

CALDAS 0AFONSO (MIKA, 35’), GONÇAS, MARTINS, MATIAS “C”, FRUNZE (MARTIM MAGALHÃES, 35’), GONÇALO VELUDO (MATEUS MAGALHÃES, 60’), DIOGO SILVA (MIGUEL MATIAS, 35’), BERNARDO VELUDO, ALEXIS, DANI COELHO (HENRIQUE PAULO, 35’) E ULI MAGALHÃESSUPLENTES: CHICO E DANI COSTATREINADOR: LUÍS LOPES

ACADÉMICA 3HENRIQUE, AFONSO COSTA (CB, 61’), BRANCO, DENTINHO, DIOGO, TELMO “C”, PORTUGAL, CALDEIRA, MATOS (SALVADOR, 55’), JÚLIO E PRECESSUPLENTES: TOMÁS, VENTURA, AFONSO, DINIS E RAFATREINADOR: VASCO SECO

AO INTERVALO: 0-2MARCADORES: PRECES (11’ E 65’) E JÚLIO (34’)DISCIPLINA: NADA A REGISTAR

A Académica de Coimbra veio às Caldas vencer os alvinegros por três golos sem resposta. Os caldenses até entraram muito bem no jogo, com Daniel Frunze a fazer um chapéu ao guarda-redes adversário, mas com o lance invalidado por fora-de-jogo.

Na resposta os de Coimbra quase mar-caram, num remate cortado pela defesa alvinegra em cima da linha.Depois de um remate de Alexis, Matos trabalhou bem no ataque dos estudantes e assistiu Preces para o primeiro.Os pelicanos acusaram o golo e, com o élan da vantagem, a Académica foi em busca do segundo, que surgiu aos 34’ com Júlio a fintar um defesa e o guarda-redes.Ao intervalo Luís Lopes tentou mexer com a equipa e fez quatro substituições, mas o primeiro remate dos caldenses só surgiu aos 10’, com Henrique Paulo a aproveitar uma bola perdida à entrada da área para rematar em força, mas à figura do guardião.O Caldas estava muito longe da baliza adversária e não conseguia criar perigo. Os estudantes estavam mais perto do terceiro, que os pelicanos do primeiro, que os traria de volta ao jogo. E foi mesmo isso que aconteceu, com Preces a aproveitar o desnorte caldense para bisar.A vitória da Académica foi justa, porque os de Coimbra se mostraram superiores. A entrega e garra dos estudantes, bem como a competência e concentração valeram os três pontos. J.R.

Académica venceu o CaldasFUTEBOL / NACIONAL DE INICIADOS 2º FASE – CENTRO

A equipa do Caldas

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FUTEBOL 7 / TORNEIO DISTRITAL DE INFANTIS SUB12

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Caldas ganha com reviravolta no marcadorCALDAS 7ANTÓNIO LOPES, DAVID GONÇALVES (1), GUSTAVO SEDAS, RODRIGO FERREIRA, GONÇALO JESUS (1), JOÃO CANAS (3), AFONSO MARTINS, DIOGO MARTINS (1), SIMÃO VALA, DIOGO SOARES, TIAGO FERNANDES, MARTIM CRUZ (1), LEONARDO SANTOSTREINADOR: HUGO MORGADO

ATOUGUIENSE 3FRANCISCO BATISTA, NUNO JORGE, TOMÁS FRANCISCO, TOMÁS FERREIRA, DINIS PINTO, IVO DOMINGOS, TIAGO VITORINO, HENRIQUE LOPES, INÊS SIMÕES, ISABEL CARDOSOTREINADOR: FRANCISCO VALA

O Caldas venceu o Atouguiense por uma margem de quatro golos, mas foi obrigado a efectuar uma reviravolta no marcador depois da boa entrada dos visitantes.A formação da Atouguia da Baleia surpreendeu o Caldas na fase inicial com dois golos obtidos ainda cedo. O Caldas, porém, reagiu muito bem à desvantagem, reduziu ainda dentro do primeiro quarto de hora e consumou a

reviravolta em tempo recorde com três golos no espaço de quatro minutos.Na segunda parte o Caldas construiu sobre a vantagem e voltou a marcar, de grande penalidade, por volta do quarto de hora. Tal como na primeira

parte, os caldenses ‘aproveitaram a embalagem’, com golos separados por poucos minutos.O Atouguiense só conseguiu responder uma vez num lance em contra-ataque. J.R.

A equipa de Infantis Sub 12 do GD Atouguiense

23Desporto27 de Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

FUTEBOL / II NACIONAL DE JUNIORES – SERIE D

FUTEBOL 5 / ENCONTRO DISTRITAL DE TRAQUINAS B

A festa do goloCALDAS 11AFONSO CARVALHO, HENRIQUE ROCHETE (4), DINIS MATEUS, MIGUEL MOTA (1), RAFAEL SERAFIM, AFONSO SÁBIO, SIMÃO SPÍNOLA (5), GABRIEL CONCEIÇÃO (1)TREINADOR: BRUNO FRANCISCO

PENICHE 3HUGO SANTOS, RODRIGO SOUSA (2), JOÃO CARMO, TOMÁS NETO (1), MATEUS SILVA, MARTIM AFONSO, BENJAMIM CAETANO, RODRIGO PIASSATREINADOR: ANTÓNIO GASPAR

Os traquinas B de Caldas e Peniche aque-ceram a manhã de sábado com uma par-tida cheia de golos, com os caldenses a revelarem-se particularmente inspirados.O Caldas fez uma primeira parte de gran-de qualidade e fechou-a a vencer por seis golos sem resposta.Na segunda parte o Peniche entrou muito bem e fez três golos que animaram a par-

tida, mas o Caldas não se perturbou com a melhoria dos visitantes e acabou por fazer

também os seus golos, terminando com uma vitória por 11-3. J.R.

As equipas de traquinas B do Caldas SC e do GD Peniche

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Caldas empatou no fecho da primeira faseCAMPO MUNICIPAL DA QUINTA DA BONECAÁRBITROS: NUNO BARROSO, RODOLFO ESTEVES E SILVINO PATRÃO, AF LISBOA

CALDAS 1RAFAEL, JOÃO SILVÉRIO, JOÃO AMARO, DIOGO SANTOS, GUSTAVO PEREIRA, OLAVO LOPES, FRANCISCO FERNANDES (PEDRO CREIO, 81’), FRANCISCO BATISTA, BERNARDO CARVALHO “C”, JOÃO MENDES E VLADYS (TIAGO PAIXÃO, 63’)SUPLENTES: HENRIQUE, TELMO BRÁS, JOÃO PEDRO, RUI SANTOS E TOMÁS SEIXASTREINADOR: DÁRIO CATARINO

ALCANENENSE 1FRANCISCO ESTEVES, CRISTIAN, GOMES (CARRILHO, 85’), GONÇALO, YURI, IZI, LISTA “C”, IVAN, JAIR, TELMO (EMERSON, 57’) E PIQUISUPLENTES: JOSÉ, MARCELO, FRANCISSCO SALGUEIRO, AFONSO E TOMÁSTREINADOR: PEDRO GIL

AO INTERVALO: 1-1MARCADORES: BERNARDO CARVALHO (G.P.) 12’ E LISTA (G.P.) 17’DISCIPLINA: AMARELO A JAIR (29’ E 88’), JOÃO AMARO (43’), BERNARDO CARVALHO (48’), TIAGO PAIXÃO (66’), OLAVO LOPES (67’), RAFAEL (72’), DIOGO SANTOS (83’); VERMELHO POR ACUMULAÇÃO A JAIR (88’)

O Caldas empatou na última jornada da primeira fase, num jogo em que recebeu o Alcanenense. Em campo defrontavam-se o penúltimo e o se-gundo da série D.A primeira parte foi equilibrada, com

as duas equipas a entrarem em busca dos três pontos. Sem medo e com muita agressividade, as oportunidades seguiam-se de parte a parte, até que aos 12’ João Mendes foi derrubado na área dos de Alcanena.Na conversão da grande penalidade o capitão dos pelicanos, Bernardo Carvalho não desperdiçou, apesar do guardião forasteiro ainda ter tocado na bola.Apenas cinco minutos, o árbitro apita para castigar uma falta na área do Caldas e o capitão do Alcanena, Lista, repôs a igualdade.Com os visitantes mais metidos no

meio campo caldense e os alvinegros com muita velocidade e pressão no ataque, as oportunidades surgiam nas duas balizas.Na segunda metade o Caldas foi empur-rado para o seu meio-campo e mostrou dificuldades em sair. O Alcanenense esteve várias vezes perto do golo, com o guardião caldense a fazer várias boas intervenções.Os pelicanos conseguiram aguentar a maior pressão ofensiva dos vistitantes e no fim somaram um ponto impor-tante para a fase de manutenção. O Alcanenense manteve o segundo lugar e qualificou-se para a fase de subida.

João Mendes com a bola veio a ser derrubado na área que deu origem ao penalty

Campeonato distrital Corta Mato no BombarralO Corta mato Pêra Rocha do Oeste, a realizar a 5 de Fevereiro na vila do Bombarral é uma organização conjunta da secção de atletismo dos Bombeiros do Bombarral, Camara Municipal, União das freguesias de Bombarral e Vale Covo, Freguesia do Carvalhal, Freguesia do Pó, Freguesia da Roliça e ADAL (Associação Distrital de Atletismo de Leiria).A par do Corta mato Pera Rocha do Oeste vai também ter lugar o Campeonato

Distrital de Corta mato curto e distrital de infantis e iniciados de Leiria.Pela primeira vez o Bombarral vai acolher uma competição de atletismo que vai decidir os campeões distritais, neste caso de corta mato.Inscrições grátis em [email protected] até 31 de Janeiro, prémios monetários aos 3 primeiros da geral (igual para ambos os géneros) 150€, 70€ e 40€ respectiva-mente. Regulamento: www.adal.pt

ATLETISMO

FUTEBOL DE 5 / TORNEIO DISTRITAL DE TRAQUINAS A

FUTEBOL DE 5 / TORNEIO DISTRITAL DE TRAQUINAS A

Caldas venceu jogo interessante

CALDAS 7GABRIEL TOMÁS, MIGUEL SÁBIO (1), GABRIEL BOTELHO (1), DIOGO SOUSA, AFONSO RODRIGUEZ (1), SANTIAGO MATEUS (1), RAFAEL RALHA, JOÃO GALVÃO (1), JOÃO MARQUES (1), GONÇALO ALFERES (1), SANTIAGO SILVATREINADORES: THOMAS MILITÃO E JOÃO RODRIGUES

BENEDITENSE 4MIGUEL DOMINGOS, BRUNO FRANCISCO, JOSÉ PAIXÃO, JOÃO RODRIGUES (1), FRANCISCO RIBEIRO, ANDRÉ RIBEIRO (3), AFONSO SARDINHA, DENIS SILVA, VASCO LETRA, MARTIM AGOSTINHOTREINADORA: BEATRIZ CAVACO

Foi um bom jogo o que os traquinas A do Caldas e do Beneditense proporcionaram,

com boas jogadas e golos de belo efeito. O Caldas esteve sempre um passo à frente e mereceu vencer.Os alvinegros tiveram mais iniciativa na partida, com o Beneditense a responder muito bem, desde o início. Os caldenses adiantaram-se cedo no marcador, os beneditenses empataram pouco depois. No entanto, a partir do segundo golo foi construindo e consolidando a vantagem.Destaque-se que ambas as equipas proporcionaram momentos muito bons, quer em futebol colectivo, apoiado, quer com golos de belo efeito, com remates de longe muito bem colocados. J.R.

As equipas de traquinas A do Caldas SC e do Beneditense

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Melhor jogo da época do SUA

GD NAZARENOS 0JOSÉ SALDANHA; MIGUEL SILVA; RUI CHICHARRO; TOMÁS VILELA; LUÍS ESTRELINHA; RODRIGO ROBALO; JOSÉ MONTEIRO.TREINADOR: MARCO BARTIDOR

SU ALFEIZERENSE 4BERNARDO PESSOA; ALEXANDRE PIMENTEL(1); GUILHERME ASCENSÃO; GUILHERME SANTOS; JOÃO PIMENTEL; FRANCISCO SENA(1); LOURENÇO ALMEIDA (2); JOÃO BERNARDINO; DIOGO ALMEIDA; TIAGO RAMALHETE; RAFI.TREINADORES: PAULO LEONARDO; JACINTO PESSOA.

DIRECTOR: PEDRO ALEXANDRE

Os Traquinas A do Sport União Alfeizer-ense deslocaram-se ao campo do Grupo desportivo Nazarenos e venceram por 4-0 no melhor jogo da época  tendo disposto de mais oportunidades para conseguir um resultado mais dilatado, tendo apenas a equipa da Nazaré uma oportunidade de golo mandando a bola ao poste.

Pedro Alexandre

Traquinas do Sport União Alfeizerense

DR

Curso de Nadador-Salvador nas Caldas da Rainha

A Associação de Nadadores Salvadores irá realizar a pro-moção da formação profis-sional de Nadadores Salva-dores para o ano de 2017, na cidade de Caldas. Serão efetuadas apresentações do assunto em questão nas seguintes escolas secundar-ias: Rafael Bordalo Pinheiro, Raul Proença, Rainha Dona Leonor e ETEO, visando a formação profissional e a

projeção no mercado de trabalho, para além das enti-dades supra referidas outras à a referenciar, nomeada-mente, o município de Cal-das a Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores e o Instituto de Socorros a Náufragos.Inscrições e informações até 13 de Março de 2017. www.fepons.org (area centro de formação).

NATAÇÃO

24 Desporto 27 de Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

PAVILHÃO DO CASAL VELHOÁRBITROS: TONI PEREIRA E RODRIGO TELES; CRONOMETRISTA: CLÁUDIO BICA, AF SANTARÉM

CASAL VELHO 5CASTELHANO, KIKO, TIAGO COSTA, FLÁVIO “C”, DIOGO TAVARES, MARINHO, SOBREIRO, CRISTIANO, LUÍS PEDRO, ÉDIPO, JOÃOZINHO E XALINHOTREINADOR: XÁ

BOA ESPERANÇA 0MICAEL ANTUNES, FLÁVIO CARRILHO, PEDRITO, CARRAPITO, MARCO BORRONHA, DANIEL ASCENSÃO “C”, ANDRÉ AMORIM, ANDRÉ FLORES, RUI MENDES E FRANCISCO SANTOSTREINADOR: PERES LOBO

AO INTERVALO: 0-0MARCADORES: KIKO (23’, 28’ E 38’), DIOGO TAVARES (37’) E MARINHO (38’)DISCIPLINA: KIKO (15’), PEDRITO (22’), MICAEL ANTUNES (25’), ANDRÉ FLORES (28’), MARCO BORRONHA (29’), ANDRÉ AMORIM (35’) E FRANCISCO SANTOS (35’)

O Casal Velho recebeu e venceu o Recrea-tivo Boa Esperança, mantendo-se assim líder isolado. Os alcobacenses entraram melhor, a trocar bem a bola e com mo-vimentos constantes, mas os visitantes fecharam-se bem.As oportunidades surgiam nas duas ba-

lizas, com Castelhano e Micael Antunes a manterem o nulo até ao intervalo.No início do segundo tempo o Casal Velho colocou o pé no acelerador e aos 23’ Kiko antecipou-se ao guardião forasteiro e inaugurou o marcador.Os de amarelo continuavam ao ataque, em busca do segundo, e imprimiam ve-locidade e agressividade às suas acções, o que levou os visitantes a fazer a quinta falta com 12 minutos por jogar. No mesmo minuto, Kiko sofre nova falta e converteu o livre, bisando na partida.A perder por dois o Boa Esperança pro-curou voltar ao jogo, com guarda-redes

avançado, mas Castelhano voltou a ser insuperável e os da casa foram ampliando a vantagem. Aos 37’ Diogo Tavares fez o terceiro, a passe de Kiko que fez o hat-trick no minuto seguinte. Logo de seguida, Ma-rinho, num remate de trás do meio-campo com a baliza aberta, fechou as contas.A vitória do Casal Velho foi justa pela intensidade que os jogadores colocaram na quadra e porque, apesar de uma pri-meira parte menos conseguida, souberam dar a volta à organizada equipa do Boa Esperança. Os da casa mostraram querer e garra, além da superioridade técnica e tática. I.V.

Casal Velho mantém primeiro lugarFUTSAL / II DIVISÃO NACIONAL – SERIE DFUTSAL

Kiko marca golo de livre de 10 metros e foi decisivo na vitória dos alcobacenses

O 6º Encontro de Traquinas será nas Gaeiras e Casal Velho

No próximo sábado, 28 de Janeiro realiza--se o 6º Encontro Distrital de Traquinas de futsal da AF Leiria em três pavilhões do distrito: Silveirinha Grande, Casal Velho e Gaeiras foram os locais escolhidos.No pavilhão do Casal Velho irão estar as equipa da AR Planalto A e B, CRP Ribafria

A B, Condestável AC, Casa do Benfica de Leiria e a equipa da casa CCDS Casal Velho. No pavilhão das Gaeiras irá estar a equipa da casa CSR Gaeirense, ADA Alvorninha, ARCD Mendiga, GR Serro Ventoso, PAC Peniche A e B e U Juncalense.

Traquinas da SCR Gaeirense

Equipa de Traquinas da ADA Alvorninha

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Festival “Pinguins de Madagáscar” na NazaréO Patinamar Nazaré Clube realizou, no passado sábado, 14 de Janeiro, o Festival “Pinguins de Madagáscar”, que decorreu no Pavilhão Gimnodesportivo.O espetáculo contou com a participação da Associação Alcobacense CD, AC Sismaria, ARCACEN, HC Leiria, SIR Pimpões, SCR Bombarralense e com o Patinamar, mobili-zando 110 atletas.O convívio entre atletas e a mostra do tra-balho desenvolvido pelos clubes são alguns dos objetivos deste Festival, que é uma festa da organização para os praticantes, que ali frequentam a sua formação, em patinagem artística.O Patinamar conta, atualmente, com 50 atle-

tas, um número que deverá crescer quando o clube voltar a abrir as inscrições.O aumento da prova é explicado com “as boas classificações alcançadas nas provas em que participa, mas também com a noto-riedade da modalidade em séries juvenis de grande sucesso televisivo”, explica o Clube.O sucesso nas competições também tem atraído cada vez mais atletas. “Nas provas em que participámos, tivemos atletas no pódio, e quando propomos os nossos pra-ticantes a provas de aprovação, também temos atingido o êxito”.O evento desportivo teve a organização do Patinamar e contou com o apoio da Câmara Municipal da Nazaré.

PATINAGEM ARTISTICA

RUGBY / CAMPEONATO NACIONAL GRUPO B SERIE 1 APURADOS SUB-18

Vencedor justo

CALDAS RC 14José Maria Vieira, Diogo Vieira, Bernardo Nascimento, Afonso Montargil, Leonardo Ferreira, António Maltez, Baltasar Fernan-des, Duarte Jasmins, Alexandre Vieira, To-más Jacinto (Cap. 1E), Tomás Fidalgo Dias, Bernardo Dourado (1 E), Eduardo Vieira, Diogo Lucas, Afonso Pecegueiro (2 T).Treinador: Patricio Lamboglia. Diretor Equipa: Adelino JacintoFisioterapeuta: Rita Marques/Physioclem

CR ÉVORA 27

O Caldas Rugby Clube recebeu, no passado Sábado para a 3ª jornada do Campeonato Nacional de sub-18 o Clube de Rugby de Évora que venceu nas Caldas por 14-27.Descobrimos este fim-de-semana, ao receber o CRE, que afinal temos muitos leitores no nosso sítio, sendo que a in-formação por nós disponibilizada serve também para preparar os jogos contra o Caldas. Queremos deixar claro que nada temos a esconder e que o Caldas Rugby Clube luta por proporcionar aos seus jovens praticantes um ambiente competitivo e minimamente contínuo, garantindo assim

uma retenção vital para os objetivos do clube. Esperamos, então, que esta e outra informação seja utilizada com intenção desportiva e de boa-fé; para bons enten-dedores meia palavra bastará.A equipa Pelicana do escalão sub-18, conjuntamente com a equipa alentejana, proporcionaram uma excelente partida de rugby numa tarde agradável e com um campo em muito bom estado. O Caldas es-tava consciente que o adversário é a equipa mais forte desta fase, inclusivamente com aspirações legítimas a subir ao Grupo A. Os Pelicanos, infelizmente, ainda tinham al-gumas ausências importantes, obrigando

mais uma vez a utilização de atletas mais jovens que provaram que estão à altura.Vencedor justo, o CRE mereceu claramente o resultado, mas fica uma palavra pelo jogo sensacional dos jovens Pelicanos que com 15 jogadores, sem substituições, surpreenderam o forte candidato à vitória desta fase.Resultado final: Caldas RC - 14 (2 E,2 T) / CR Évora 27 (5 E, 2 T).Na próxima jornada o Caldas RC desloca-se até Arcos de Valdez para defrontar o CRAV, no Sábado 28 de Janeiro 2017 pelas 13h00.Os nossos agradecimentos ao apoio dos nossos patrocinadores.

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25Desporto27 de Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

TODO-O-TERRENO

15.º Passeio de Alguber juntou perto de 450 motoqueirosO Grupo Motard “Falcões do Montejun-to” faz um balanço muito positivo do 15.º Passeio Todo-o-Terreno – Motos e Quads, evento realizado a 15 de Janeiro, em Alguber (Cadaval), envolvendo perto de 450 participantes numa aventura “abençoada” pelo bom tempo mas com algum frio à mistura. Outro megapasseio fica, desde já, prometido para 2018, por parte da organizaçãoQuase quatro centenas e meia de entu-siastas, oriundos de diversos locais do país, acorreram, a 15 de janeiro, à aldeia de Alguber, no intuito de participar numa das maiores concentrações nacionais de todo-o-terreno.Numa extensão global que rondou os 100 Km, a vasta legião de aventureiros, informa a organização, «divertiram-se, ajudaram e ultrapassaram os obstáculos que foram aparecendo, num trajeto com um misto de trilhos». O percurso compreendeu grandes retas, subidas e descidas de pequena/média dificulda-de, sempre devidamente assinalados e com trajetos alternativos para os menos audazes.As condições atmosféricas revelaram-se favoráveis, tornando o passeio “numa

grande volta de amigos, que é, e será sempre, a família TT”, relata o grupo motard.A organização afirma nada ter faltado em termos de apoio aos participantes, como já é apanágio da prova. Ao início, foram uma vez mais assegurados mata--bicho matinal, prova da «bela ginjinha da região», seguidos de pequeno-almoço e reabastecimento.«Mais para a frente, com o cansaço a apoderar-se do motard e da sua moto, o merecido banho quente e a refeição quentinha e bem regada serviram como ponto de encerramento deste já apelida-do “megapasseio TT do Oeste” e um dos mais participativos de Portugal», adianta a organização.Os Falcões de Montejunto agradecem a patrocinadores, equipa de apoio, popula-ção alguberense e instituições apoiantes, nomeadamente: Câmara Municipal do Cadaval, Junta de Freguesia de Alguber, Sociedade Desportiva e Recreativa de Alguber e Bombeiros Voluntários do Ca-daval. A organização mostra-se especial-mente grata aos participantes desta 15.ª edição do passeio, deixando a promessa de um novo megapasseio em 2018.

MVD na 3ª Jornada Nacional de SenioresRealizou-se no fim de semana 21 e 22 de Janeiro no CAR Badminton de Caldas da Rainha a Fase Nacional da 3ª Jornada de Seniores. O MVD-Movimento Desportivo participou com quinze atletas: Ricardo Nobre, Guilherme Ferreira, António Paiva e Rafael Miguel na Categoria Absolutos; Ro-gério Santos, Maria Ferreira e Sónia Lopes na Categoria C e Luís Ferreira, James Collis, Afonso C. Costa, Hélder Nascimento, Tina

Cussen, Ricardo Fernandes, Shirley-Ann Howie e Afonso F. Costa na Categoria D.Nesta jornada nacional temos a salientar o 2º lugar do Par Senhora Tina Cussen/ Shirley-Ann Howie na categoria D assim como o 3º lugar em Pares Homens de Afon-so Costa/ Hélder Nascimento na mesma categoria. Na categoria C temos também de salientar o 3º lugar do Par Senhora Maria Ferreira/ Sónia Lopes.

Atletas semi finalista e finalistas da prova, Helder Nascimento, Sirley-Ann, Sónia Lopes, Tina Cussen, Maria Ferreira

BADMINTON

ATLETISMO

13º Corta-Mato da Vila de Óbidos

Realizou-se mais uma vez o tradicional Corta-Mato de Óbidos com a participação de todas as equipas federadas do distrito de Leiria. Estiveram presentes mais de duas centenas de atletas de todas as idades desde os sete anos até aos setenta.

As boas condições da pista, no Complexo Desportivo de Óbidos junto ás piscinas, proporcionou muito bons resultados tendo os atletas saído satisfeitos da competição.

Benjamins femininas (um km)– 1ª Sara Brites,(Juv.Vidigalen-se)3’43”- 2ª Evana Madueke – (CAOB-Clube de Atletismo de Óbidos) 3.45 - 3ª Sofia Roberto (CAOB) 4.01. Concorreram também Madalena Castro (Arneirense) e Mafalda Santos (S F Atouguia da Baleia)

Benjamins masculinos (um km) – 1º Gabriel Cunha (Atlético da Batalha) 3.29 -2º Leonardo Jacinto (JV)3.39 - 3ºAfonso Mil-Homens (BVBombarral) e Rafael Silva (Atouguia), Carlos Santos (Arneirense)

Infantis femininas (um km) – 1ª Mariana Vidinha (CA Nazaré) 3.26 - 2ª Eduarda Silva (JV) 3.28 - 3ª Catarina Ferreira (A--Do-Barbas) 3.30 - 4ª Lara Duarte (CAOB)3.42 - 6ª Beatriz Pereira (CAOB) e ainda Elizângela Codinha e Marta Castanheira (Atouguia).

Infantis masc. (um km) – 1ºDuarte Rodrigues (Batalha) 3.23 -2º Bruno Albuquerque (Nazaré) 3.25 - 3º Tomás Pedro (Batalha) 3.25. Ainda Tomás Casimiro (Arneirense),Flávio Gonçalves, Francisco Lima e Rodrigo Silva (Bombarral).

Iniciadas (2km) – 1ª Mariana Ferreira (Pe-dreiras) 7.48 - 2ª Joana Bagagem (Batalha) 8.00 - 3ª Cíntia Silva (Atouguia) 8.04 - 4ª Leonor Reis (CAOB) 8.04 -7ª Inês Silva (Atouguia) 9.31

Iniciados (2km) – 1º Guilherme Doirado (Atouguia) 6.42 -2º Tomás Palma (Ma-rinha Grande) 6.51 – 3º Rafael (Nazaré) 6.55 – 4º Rodrigo Porfírio-(Atouguia) 7.04 – 5º Treasure Madueke (CAOB) 7.05. Também se classificaram Henrique Pereira e Rodrigo Silva (Atouguia) e Carlos Paiva (Arneirense).

Juvenis fem. (2km) – 1ª Sofia Duarte (CAOB) 7.39 – 2ª Maria Henriques (Viei-rense) 7.57 – 3º Érica Silva (Atouguia) 8.11. Ainda Ana Pinto e Carolina Patrício (Bom-barral) e Maria Rui Fonseca (Atouguia)

Juvenis Masculinos (4km) – 1º Nuno Ferreira (Caranguejeira) 14.37 – 2º Hugo Patrício (Bombarral) 15.02

Juniores fem. (5km) – 1ª Maria Domingues (Bairro dos Anjos) 21’ – 2º Rita Camponês (Caranguejeira) 21’ – 3ª Daniela Pereira (JV)22’

Juniores mas. (6km) – 1º António Quaresma (JV) 21’ – 2º Vinicius Dias (CAOB) 22’ – 3º João Pereira (Caranguejeira) 23’ – 4º Tomás Barreto (Atouguia) 23’

Seniores fem. (5km) – 1ª Patrícia Carreira (JV) 19’ – 2ª Joana Jacinto (BA) 20’ – 3º Carla Cantante (Sempre em Movimento)22’

Seniores masc. (6km) – 1ºLicínio Silva (Bajouca) 19’ – 2º Diogo Baena (JV) 19’ – 3º Fábio Durão (Caranguejeira) 20’ – 6º Rui Lino (Atouguia) 21’

Veteranos fem. (6km) – 1ª Sandra Faustino (JV) 21’ – 2ª Sofia Ligeiro (Batalha) 22’ – 3ª Helena Henriques (Vieirense) 22’

Veteranos masc. (6km) – 1º Nataniel Lopes (JV) 19’ – 2º Luis Gomes (Caranguejeira) 19’ – 3º João Domingos (Vieirense) 21’. Também se classificaram:-António Miranda (CAOB), José Oliveira e José Passos (Atouguia).

CLASSIFICAÇÕES:

Pódio de Benjamins com  Sara Brites (1), Evana Madueke (CA Obidos) (2) e Sofia Roberto (CA Obidos) (3)

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26 Desporto 27 de Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

106 Alunos do OESTE invadiram Escola Rafael Bordalo Pinheiro para jogar XadrezO 2º Torneio de Xadrez do XVII do Cir-cuito de Xadrez do Oeste no âmbito de Desporto Escolar teve a participação de 106 alunos de Escolas do OESTE que têm Desporto Escolar. Uma organização da ADEXOESTE (Desporto Escolar), Escola Rafael Bordalo Pinheiro. Apoios da Junta de Freguesia Nossa Senhora do Pópulo, Coto e S. Gregório, da Associa-ção Peao Cavalgante. O ritmo utilizado foi o de 15 minutos por jogador e por partida. Sistema suíço de 6 rondas. Este torneio foi realizado na Escola Rafael Bordalo Pinheiro em Caldas da Rainha. As professoras Joana Carvalho e Ângela Mateus e os alunos Duarte Silva Bruno Gama e Bruna Sacramento tiveram um excelente papel na organização

do Evento. Cada concentração tem 4 torneios distribuídos por Grupo A (In-fantis A); Grupo B (Iniciados); Grupo C ( Juvenis) e Grupo D ( Júniores). Grupo A (Infantis A) com 54 alunos dos 1º e 2º Ciclos. Neste Torneio O Centro Escolar da Benedita/ Agrupamento de Escolas da Benedita foi a escola que conseguiu melhores resultados, seguida pelo Agrupamento Escolas S. Martinho do Porto e a terminar o pódio Eb23 João das Regras da Lourinhã.

Grupo A1º - David Leandro (Agrup. Escolas S. Martinho Porto) - 6 pontos2º - Pedro Ribeiro ( Eb23 João das Regras da Lourinhã) - 5,0 pontos

3º - Martim Filipe (Centro Escolar da Benedita) - 5,0 pontos

Grupo B1º - Martim Filipe (AE S. Martinho Porto) - 5.0 pontos2º - Duarte Silva (Eb2 João das Regras Lourinhã) - 5,0 pontos3º - Vasco Coelho (Externato Cooperati-vo da Benedita) - 5,0 pontos

Grupo C1º Laura Costa (Externato Cooperativo da Benedita) foi a vencedora com 5,0 pontos.2º - Lucien Dumitrascu Lucian (Esc. Frei estevão Martins /D ines Castro Agrupa-mento de Escolas de Cister ) - 5,0 pontos

3º - Alexandre Teixeira (Externato Coo-perativo da Benedita) - 5,0 pontosGrupo D – Participaram 2 jogadores da

Escola Rafael Bordalo Pinheiro. 1º - Énio Pais – 2 pontos; 2º - Bruno Santos   - 1 ponto

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Os participantes

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Passeio Pedestre em Vila Nova de GaiaNo domingo, 12 de Fevereiro de 2017, às 09h30. Saída de autocarro às 06h30 da manhã do Centro Cultural de Congressos das Caldas da Rainha. Pagamento das inscrições até 31 de Janeiro de 2017.

Organização: Caminheiros das Caldas da Rainha e ÓbidosPara mais informações: 919.088.066. email: [email protected].

Caminhada nas Gaeiras - concelho de ÓbidosNo domingo, 5 de Fevereiro de 2017, às 09h30 irá decorrer a caminhada nas Gaeiras. Partida e chegada Junta de Freguesia de Gaeiras. Inscrições para o almoço no Restaurante

o Cortiço, na Estrada de Tornada, em Caldas da Rainha. Organização: Caminheiros das Caldas da Rainha e Óbidos. Apoio Junta de Fregue-sia de Gaeiras.

CAMINHADAS

TÉNIS

Campeonatos Regionais da Associação de Ténis de LeiriaO Clube de Ténis das Caldas, participa em 2017 nos Regionais com 9 equipas num total de 80 jogadores.São eles , Sub/ 14 , Sub/ 16, Sub/ 18 masculinos e femininos, seniors mas-culinos, veteranos +35, +45 e +55. Objectivo principal, é o apuramento para os Campeonatos Nacionais a desenrolarem-se nos meses de Junho e Julho, bem como conquistar o maior numero de títulos da Associação de Ténis deLeiria.Atendendo que o Clube de Ténis das Caldas, disputa também os Campeona-tos Nacionais da 1ª divisão em seniores masculinos e femininos a realizar emNovembro, realça-se que, estarão em competição 10 equipas, compostas na sua totalidade por 100 jogadores.Destacando desde já esta importante actividade competitiva, serão também realizados em 2017 mais 5 torneios

oficiais e o OPEN INTERNACIONAL dasCaldas da Rainha, na ultima semana de Junho.Os encontros de equipas, iniciados a 7 de Janeiro são disputados em três jogos de singulares  e dois de pares  e, o C.T. das Caldas obteve até agoraos seguintes resultados:

Veteranos +45 Scalténis Santarém, 1 –Caldas, 4Veteranos +45 Caldas, 5 - C.T. Tomar, 0  Veteranos +35 Caldas, 3 - C.T. San-tarém, 2Veteranos +35 C.I.T.L. 3 – Caldas, 2Seniores masc. Caldas,5 - Ténis Ave-lar, 0Caldas 5 - Ténis Benedita, 0Sub/14 masc Caldas, 5 – Entronca-mento, 0Sub/16 masc Caldas, 5 - Torres Novas, 0Sub/14 masc Caldas, 3 - C.T. Santarém, 2

Afonso Fernandes, Rodrigo Deleu, treinador Polónia, Lucas Borja e Pedro Libório

VOLEIBOL / CAMPEONATO NACIONAL DA I DIVISÃO

Sporting das Caldas vence o jogo das reviravoltasSP. CALDAS 3NUNO PEREIRA (12), TIAGO PEREIRA (1), AFONSO REIS, KIKÁ (11), PHELPS (8), MIGUEL AGAPITO, LUÍS MOREIRA (14), DIOGO OLIVEIRA, CALAÇA (18), DAVID RODRIGUES, SIMÃO TEIXEIRA, JOSÉ JARDIM (5)TREINADOR: JÚLIO REIS

S. MAMEDE 1SEBASTIÃO LEÃO ALVES (15), JOÃO RODRIGUES, PEDRO MONTEIRO (6), DIOGO ROSA, JOÃO FIDALGO, TOMÁS GUERRA (5), FERNANDO SILVA, JOSÉ GOMES (13), AFONSO LEÃO ALVES (7), DINIS LEÃO ALVES (13)TREINADOR: NUNO SOARES

PARCIAIS: 20-25, 25-22, 26-24, 25-20

Joel [email protected]

O Sp. Caldas voltou a competir este fim-de--semana depois de uma longa interrupção. No sábado os caldenses venceram em casa o S. Mamede, num jogo marcado por várias reviravoltas operadas pelos caldenses.Não começou da melhor forma a partida, com os caldenses a revelarem talvez alguma ansiedade por voltar à competição após cinco derrotas consecutivas. Os primeiros pontos até foram para os comandados por Júlio Reis, mas a Académica de São Mamede respondeu bem, os caldenses só se conseguiram manter na frente até ao 5-4, a partir daí todo o set foi da equipa de In-festa. Os caldenses ainda conseguiram uma aproximação por volta do segundo tempo técnico, mas logo após a pausa os nortenhos voltaram a construir uma vantagem de cinco pontos com a qual concluíram o set.A reacção à perda deste parcial também não foi a melhor. No arranque do segundo set o S. Mamede construiu uma vantagem de quatro pontos, mas a partir daí os caldenses começaram a demonstrar o seu poderio. Empurrados por Luís Moreira e Calaça, cada um a facturar por seis vezes. O primeiro empate surgiu aos nove pontos, a primeira vantagem aos 13 e daí depressa os leões cavaram quatro pontos de vantagem que geriram até fechar em 25-22.História idêntica teve o terceiro parcial. Os visitantes começaram melhor, com um parcial de 1-5, mas o Sp. Caldas voltou a reagir muito bem. Tal como no set anterior, as mexidas a partir do banco surtiam efeito, criando alternativas ao jogo caldense. Com o ataque organizado e um bloco a crescer de produção a recuperação foi gradual e depois de virado o set os caldenses chegaram aos quatro pontos de vantagem. Porém, um S.

Mamede muito aplicado, liderado pelo trio Leão Alves, reagiu com um 0-6 que voltou a virar o parcial para 18-20. Os caldenses tremeram e permitiram ao adversário três pontos de set. No entanto a recuperação foi novamente notável, com Nuno Pereira e Kiká em especial destaque.Pela primeira vez em vantagem no jogo a ansiedade abandonou de vez os caldenses, que cruzaram no último set.No domingo foi disputada a jornada em atraso com o Sp. Espinho, no terreno do segundo classificado os caldenses perde-ram por 3-0, com 25-18, 25-20 e 25-21 nos parciais.

PHELPS, JOGADOR DO SP. CALDAS

Objectivo está mais acima

Começamos mal, entrámos se calhar com algum receio do jogo, depois começámos

a receber melhor, as coisas foram fluindo. No terceiro set estávamos a jogar mais tran-quilos, já tínhamos vantagem

de um set e queríamos fechar. Conseguimos uma boa vitória em casa e os três pontos, que era o mais importante. Ganhar pontos e subir na tabela é importante porque o nosso objectivo está mais acima. A nível pessoal está a ser uma boa experiência, o grupo é muito bom, gosto muito dos colegas e do professor, estamos aqui para melhorar e levar o Caldas sempre para cima.

JÚLIO REIS, TREINADOR DO SP. CALDAS

Vitória muito importante

Penso que toda a equipa vinha com algu-ma ansiedade, porque só as vitórias dão

tranquilidade à equipa. Trabalhámos muito bem no tempo em que estivemos sem jogar e o que disse aos atletas foi para darem o melhor de si, porque qualidade não lhes falta, e foi o que se veio a verificar. Quando estão tranquilos jogam e vê-se o que sabem jogar. Nesse primeiro set estivemos ansiosos para fechar o ponto. Depois conseguimos tranquilizar, mas no terceiro set as coisas estiveram complicadas, felizmente temos ‘banco’ para jogar, mas acreditámos, correu bem e esta vitória foi muito importante para nós, tanto para os pontos como para ganhar alento porque queremos fazer uma boa segunda volta.

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VOLEIBOLI DIVISÃO NACIONALJORNADA 12LEIXÕES 0 SL BENFICA 3SP. CALDAS 3 S. MAMEDE 1FONTE BASTARDO 3 AC. ESPINHO 0ESMORIZ 3 MADALENA 0VC VIANA 0 V. GUIMARÃES 3SP. ESPINHO 2 CASTELO MAIA 3EM ATRASO 11SP. ESPINHO 3 SP. CALDAS 0CLASSIFICAÇÃO J V D PTSSL BENFICA 12 12 0 36FONTE BASTARDO 12 10 2 30SP. ESPINHO 12 10 2 30CASTELO MAIA 12 9 3 25ESMORIZ 12 8 4 23V. GUIMARÃES 12 6 6 17SP. CALDAS 12 4 8 14VC VIANA 12 4 8 13S. MAMEDE 12 4 8 13AC. ESPINHO 12 3 9 8LEIXÕES 12 2 10 5MADALENA 12 0 12 2JORNADA 13 28 JANEIROS. MAMEDE LEIXÕES 17h00SL BENFICA FONTE BASTARDO 17h00SP. CALDAS ESMORIZ 17h00AC. ESPINHO VC VIANA 15h30MADALENA CASTELO MAIA 16h00SP. ESPINHO V. GUIMARÃES 17h00JORNADA 14 29 JANEIROLEIXÕES FONTE BASTARDO 15h00ESMORIZ S. MAMEDE 16h00VC VIANA SL BENFICA 17h00CASTELO MAIA SP. CALDAS 17h00SP. ESPINHO AC. ESPINHO 17h00V. GUIMARÃES MADALENA 15h00

27Necrologia27 Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

IN MEMORIAM

Jorge JerónimoData de Falecimento: 01-02-1998 – 01-02-2017

Pai,Sentimos tanto a tua falta que às vezes parece que a saudade não cabe no nosso peito…

Saudades de Ti!Da tua esposa, filhos, genro, nora e netos.

CONTÉM - VIDAIS

José Raimundo Ribeiro da Cunha

N. 19-11-1937 F. 31-01-2005

FAZ 12 ANOS

Tua esposa recorda-te com muita saudade e amor. Assim como toda a família.Descansa em Paz.

Agostinho António PereiraN. 05-10-1946 F. 25-01-2013

QUATRO ANOS DE ETERNA SAUDADE

O vazio da partida com a imensa saudade que ficou, despertou as lembranças que eternamente nos deixou.Da sua esposa, filhas, genros e netos.

Será celebrada missa na Foz do Arelho às 11 Horas do dia 29 de Janeiro.

VALADO DE SANTA QUITÉRIA

José Guinada de CarvalhoNasceu a 13 de Fevereiro de 1932Faleceu a 28 de Janeiro de 2016

UM ANO DE ETERNA SAUDADE

A família informa que será celebrada Missa, Sábado dia 28 de Janeiro, pelas 18H na Igreja Paroquial de Alfeizerão.

FOZ DO ARELHO

Maria de Jesus MartinianaNasceu: 9-11-1929

Faleceu: 28-01-2012

QUINTO ANO DE ETERNA SAUDADE

Minha mãe faz cinco anos que partiste mas estás todos os dias no meu pensamento. Teu filho, nora, netos e bisneta. Participam missa no dia 29 de Janeiro na Igreja de N.º Sra. da Conceição pelas 11 Horas na Foz do Arelho.

SÃO DOMINGOS – CALDAS DA RAINHA

Leonilde Maria Henriques Santos

VINTE ANOS DE SAUDADE

Querida irmã, tantos dias, tantos anos se passaram, numa saudade sem fim.Apesar disso, vives sempre no nosso pensamento.Acredito que um dia nos vamos encontrar.Até lá recebe um abraço.

M.O.

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Loja 1R. D. João de Ornelas 14T.: 262 959 211 F.: 262 959 3022510-074 ÓBIDOS

Loja 2R. Joaquim Soares, 5 BT./F. 262 978 2142500-497 FOZ DO ARELHO

COTO

Amadeu de Oliveira RodriguesNasceu: 11-03-1944

Faleceu: 26-01-2002

15 ANO DE VIDA ETERNA

Sua mulher, filhos, irmãos e restante família, recordam-no com grande amor e muita saudade.Por esta altura é celebrada Missa, pela sua alma na Igreja Paroquial de Marrazes, pedindo ao PAI que lhe conceda a Luz e a Paz Celestial.

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José António Rosa SebastiãoN. 06-07-1947 F. 15-01-2014

3 ANOS DE ETERNA SAUDADE

Esposa e filha participam que será celebrada a missa pelo seu eterno descanso no dia 24-01-2017 pelas 19:30 horas na capela de Casal da Areia (Torre).

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AMOREIRA

José Aleixo Júlio

NASC: 28-01-1934FAL: 25-01-2016

UM ANO DE ETERNA SAUDADE

Saudades tuas, um sentimento sem fim da esposa, filhas, genros, netos e bisnetos.

Será celebrada missa na Foz do Arelho às 11 horas do dia 29 de Janeiro pelo José Aleixo e sogros, Faustino Garcia e Maria de Jesus.

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João Antunes Margarido + 28/Janeiro/2009

«8º ANIVERSÁRIO LUTUOSO»

A família participa que amanhã, dia 28 (sábado), pelas 19:00 horas, na Igreja Paroquial das Caldas da Rainha “Nossa Sra.

da Conceição” será celebrada missa pelo seu aniversário lutuoso.

«Estás sempre presente nas nossas memórias.Descansa em paz»

Agência Neves (1564)

Joaquim Ferreira MendesFaleceu em 30-01-2016

UM ANO ETERNA SAUDADE

Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós.Tua mulher

(1608)

FOZ DO ARELHO

Maria Nair dos AnjosN. 01-07-1924 – F. 15-01-2017

AGRADECIMENTO

A família dada a impossibilidade de o fazer pessoalmente como seria de seu desejo,

vem por este meio manifestar o seu reconhecimento a todos quantos manifestam a sua amizade e pesar neste momento de dor.A TODOS MUITO OBRIGADO

Agência Funerária Susana Gomes (1548)

FALECIMENTOS

28 Necrologia 27 Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

FALECIMENTOS

COTO/CALDAS DA RAINHA

Carlos Manuel Conceição Baptista da Rocha

N. 15-10-1954 F. 20-01-2017

AGRADECIMENTO

Sua família agradece reconhecidamente a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram a sua amizade ou pesar.

A TODOS BEM HAJA

CALDAS DA RAINHA

Maria de Lurdes da Conceição Silva

N. 24-11-1928 F. 17-01-2017

AGRADECIMENTO

Sua família agradece reconhecidamente a todos quantos se dignaram acompanhar a sua ente querida à sua última morada ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram a sua amizade ou pesar.

A TODOS BEM HAJA

ESPINHEIRA – SERRA DO BOUROCALDAS DA RAINHA

Amélia Maria da Costa Pereira*08/Junho/1921 +13/Janeiro/2017

AGRADECIMENTO

D a d a a i m p o s s i b i l i d a d e d e f a z e r pessoalmente, como seria desejo, a família vem por este meio agradecer a todos os amigos as provas de carinho, amizade e de pesar, manifestadas pelo falecimento e funeral da nossa saudosa extinta.

ROLIÇA - BOMBARRALCALDAS DA RAINHA

Maria Manuela dos Santos Caldas

*27/Janeiro/1933 +19/Janeiro/2017

AGRADECIMENTO

A família vem desta forma agradecer todas as provas de amizade, solidariedade e de pesar patenteadas à nossa ente querido e que nos honraram com a vossa presença no funeral.

ÉVORACALDAS DA RAINHA

Aurora Celeste dos Santos Martinho

*18/Maio/1931 +20/Janeiro/2017

AGRADECIMENTO

A família agradece a todas as pessoas que partilharam a sua dor com a partida da nossa ente querida ou que nos honraram com a vossa presença no funeral.

A-DOS-FRANCOS

Policarpo Henriques SobreiroN. 05-07-1932 F. 23-01-2017

AGRADECIMENTO

Sua família agradece reconhecidamente a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram a sua amizade ou pesar.

A TODOS BEM HAJA

Maria de Lurdes da Conceição Silva

N. 24-11-1928 F. 17-01-2017

AGRADECIMENTO

Queremos agradecer a todos os funcionários, Directora técnica, Enfermeira e Médica do Caldas Residence, como lidaram e trataram a nossa entre querida, para alguns funcionários a Lurdinhas, a forma amorosa como a chamavam. Um muito obrigado especial pela forma como a trataram com dedicação, carinho e elevado espirito de entrega.

CALDAS DA RAINHA

António da Silva Marques*17/Junho/1928 +16/Janeiro/2017

AGRADECIMENTO

A família agradece a todas as pessoas amigas que nos acompanharam nesta hora difícil e que nos honraram com a vossa presença no funeral deste ente querido.Agradece também todos os cuidados, dedicação e apoio das enfermeiras do ECCI das Caldas da Rainha.

LISBOANADADOURO - CALDAS DA RAINHA

Maria Emília Covas Costa de Matos Fernandes de Almeida*27/Janeiro/1933 +19/Janeiro/2017

AGRADECIMENTO

A família agradece a todas as pessoas que partilharam a sua dor com a partida da nossa ente querida ou que nos honraram com a vossa presença no funeral.Participamos que a Missa do 7º Dia terá lugar às 18:00 horas de domingo, na Igreja de Nossa Sra. da Conceição em Caldas da Rainha

GUISADO – SALIR DE MATOSCALDAS DA RAINHA

Carolina Maria Baiana*07/junho/1928 +20/Janeiro/2017

AGRADECIMENTO

A família vem desta forma agradecer todas as provas de amizade, solidariedade e de pesar patenteadas à nossa ente querido e que nos honraram com a vossa presença no funeral.

SÃO CRISTÓVÃOCALDAS DA RAINHA

Sandro Daniel Henriques Alves

*13/Fevereiro/1981 +22/Janeiro/2017

AGRADECIMENTO

A família vem desta forma agradecer todas as provas de amizade, solidariedade e de pesar recebidas pelo falecimento e funeral deste nosso ente querido.

RAMALHOSA

Edmundo Vilas LealN. 11-02-1934 F. 22-01-2017

AGRADECIMENTO

Sua família agradece reconhecidamente a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram a sua amizade ou pesar.

A TODOS BEM HAJA

S. BARTOLOMEU DE GALEGOSLOURINHÃ - CALDAS DA RAINHA

Digna dos Anjos Bento Rebelo*29/Agosto/1931 +16/Janeiro/2017

AGRADECIMENTO

A família agradece todas as mais diversas provas de amizade, carinho e pesar aquando do falecimento e funeral da saudosa ente querida e, aos que nos honraram com presença na Missa do 7º Dia.

VIDAIS – VILA NOVA/ALVORNINHACALDAS DA RAINHA

Celeste da Piedade Silva*20/Maio/1925 +15/Janeiro/2017

AGRADECIMENTO

A família agradece a todas as pessoas que partilharam a sua dor com a partida da nossa ente querida ou que, nos honraram com a vossa presença no funeral.

Agência Funerária Caldense

Agência Funerária Caldense

Agência Neves

Agência Neves

Agência Neves

Agência Funerária Caldense

Agência Neves

Agência Neves

Agência Neves Agência Neves

Agência Funerária Caldense

Agência Neves

Agência Neves

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POVOA DE LANHOSOCALDAS DA RAINHA

Celestino Pereira Ramos Magalhães

*08/Abril/1943 +22/Janeiro/2017

AGRADECIMENTO

A família vem desta forma agradecer todas as provas de amizade, solidariedade e de pesar recebidas pelo falecimento e funeral deste nosso ente querido.

Agência Neves (1564)

29Necrologia27 Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

FALECIMENTOS Pub.

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MOINHO SALOIO / GAEIRAS(A DOS NEGROS)

Francisco Henrique GomesNasceu 1937-09-21 Faleceu 2017-01-24

AGRADECIMENTO

Sua esposa, sobrinhos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, servem-se deste meio, para testemunhar o mais sincero agradecimento, a todos quantos se dignaram assistir ao funeral do nosso ente querido, bem como a todos os que por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar. A todos um muito Obrigado

GAEIRAS / ÓBIDOS

António Maria de Sousa Mimoso

Nasceu 1943-03-15 Faleceu 2017-01-14

AGRADECIMENTO

Sua esposa, filhos, noras e netos na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, servem-se deste meio, para testemunhar o mais sincero agradecimento, a todos quantos se dignaram assistir ao funeral do nosso ente querido, bem como a todos os que por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar. A todos um muito Obrigado

Agência Funerária Tarzan

Agência Funerária Tarzan

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TORNADA / CALDAS DA RAINHA(FOZ DO ARELHO)

Anselmo Oscar Marques GoisNasceu 1973-08-09 Faleceu 2017-01-20

AGRADECIMENTO

Sua esposa, filha, mãe, irmãos, cunhados, sobrinhos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, servem-se deste meio, para testemunhar o mais sincero agradecimento, a todos quantos se dignaram assistir ao funeral do nosso ente querido, bem como a todos os que por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar. A todos um muito Obrigado

TORNADA / CALDAS DA RAINHA(FOZ DO ARELHO)

Anselmo Oscar Marques GoisNasceu 1973-08-09 Faleceu 2017-01-20

AGRADECIMENTO

A gerência e funcionários da empresa AKI Del´ Mar, vem por este meio agradecer a todos aqueles que de uma forma ou outra acompanharam o seu ente querido até á sua última morada. A todos muito Obrigado

Agência Funerária Tarzan

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INSTITUIÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICA

Rua do Convento, 26 2510-719 Gaeiras

CONVOCATÓRIANos termos do disposto no artigo 26º dos Estatutos, convoco a

Assembleia Geral da Sociedade Filarmónica e Recreativa Gaeirense, a reunir em sessão ordinária, na Sede Social, Rua do Convento, Nº 26, Gaeiras, no próximo dia 06 de fevereiro de 2017 (segunda-feira), pelas 21.00 horas.

Ordem de Trabalhos

1 - APRESENTAÇÃO E EVENTUAL APROVAÇÃO DO RELATÓRIO E CONTAS DO ANO 2016.

2- ELEIÇÃO DOS CORPOS GERENTES PARA O BIÉNIO 2017/2018.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral(Nuno José Ribeiro Rocha)

Nota: Se à hora marcada não houver o número legal de sócios para que a AssembleiaGeral possa funcionar, será realizada, meia hora mais tarde com

qualquer número de sócios,de acordo com o artigo nº 30 dos Estatutos.

(1566)

Convocatória

Nos termos da Lei e dos artigos 18º, al. b), 19º e 23º dos Estatutos, a pedido da Direção, convoco uma Assembleia Geral Extraordinária da Associação Forense do Oeste, para o dia 8 de fevereiro de 2017, pelas 18 horas, na sede da Associação, na Avenida da Independência Nacional, nº 8 – 1º Esq., em Caldas da Rainha, com a seguinte

Ordem de Trabalhos:1. Informações da Direção;2. Apresentação, discussão e deliberação sobre proposta da Direção

para dissolução da Associação;3. Em caso de dissolução, deliberar sobre os destinos a dar aos bens

da Associação;4. E, dar poderes a dois sócios para prática atos pendentes de gestão

e de liquidação.

Se à hora marcada não houver a presença de metade, pelo menos, dos sócios efetivos, a Assembleia funcionará, em segunda convocatória, meia hora depois com qualquer número de presenças, a mesma ordem de trabalhos e no mesmo local.

Caldas da Rainha, 24 janeiro de 2017

O Presidente da Assembleia Geral

(Dr. Artur Jorge Mateus Aleixo da Conceição Correia)

AFO – ASSOCIAÇÃO FORENSE DO OESTE

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(001

7)

Joel [email protected]

Existem queixas por parte da população caldense tanto no município, como na união de freguesias, “sobretudo de quem habita nas zonas mais afec-tadas, porque nem podem ter janelas abertas ou roupa nas varandas”, refere Vítor Marques, presi-dente da União de Freguesias de Nª Sra do Pópulo, Coto e São Gregório.Os locais mais problemáticos são o Parque D. Carlos I, a zona do tribunal e dos Prédios do Viola, na Rua Fonte do Pinheiro. Nestes locais existem colónias de maiores dimensões, mas um pouco por toda a cida-de encontram-se comunidades mais pequenas, que aproveitam sobretudo a presença de aparelhos de ar condicionado e outras saliências para nidificarem.Vítor Marques defende que a colónia de pombos deve existir e faz sentido, até por ser um atractivo turístico, mas defende que a população deve ser controlada, “porque em excesso causa proble-mas à população”. Este é, contudo, “um problema complicado”, admite, e que extravasa as compe-tências da junta de freguesia. No entanto, adian-ta que tem existido uma avaliação conjunta com a Câmara e a veterinária municipal, que já permitiu identificar algumas soluções possíveis, embora não esteja ainda tomada qualquer decisão sobre o pro-cedimento a adoptar.

VÁRIAS HIPÓTESES EM EQUAÇÃO

Uma das possibilidades partiu de uma proposta do Conselho da Cidade e consistia em construir um pombal no qual se poderia controlar as posturas e retirar os ovos, trabalho que não pode ser feito ac-tualmente devido à dificuldade de acesso aos ni-nhos. Esta solução esbarrou na dificuldade em en-contrar um local apropriado no Parque.Em equação estão medidas como a alimentação com milho anticoncepcional, ou o recurso a aves de

rapina, predadores naturais dos pombos. Contudo, a primeira não surtiu os efeitos desejados noutras zonas do país, como Lisboa e Santarém, e a segun-da pode fazer com que os pombos fujam, o que não resolve o problema, só o muda de localização.A autarquia está ainda a procurar outras zonas do país que possam acolher os pombos que existem a mais nas Caldas, até à data sem sucesso.Existe ainda uma última possibilidade, mais drás-tica, que passa pela eliminação e incineração de pombos, uma medida que está prevista legalmen-te e existem empresas especializadas nesse serviço, mas que será o último recurso.Esta foi, de resto, a solução adoptada em Santarém, onde a praga de pombos atingiu uma dimensão considerável, depois de outras soluções, como o mi-lho anticoncepcional e a colocação de obstáculos para proteger monumentos, terem falhado.Vítor Marques disse ainda que a união de freguesias alimenta os pombos do Parque para que a colónia ali se mantenha, porque de outra forma esta pode-ria deslocar-se para a cidade à procura de alimento, criando um problema mais nefasto. A alimentação dos pombos custa a esta autarquia cerca de mil eu-ros por ano.Questionada pela Gazeta das Caldas, a Câmara Municipal disse não ter condições para saber com rigor qual a dimensão das colónias de pombos na cidade e confirmou que estão a ser avaliadas as me-didas a tomar. No entanto, acrescentou que “não é possível o abate de aves sem as necessárias au-torizações” e que “estão a ser estudadas outras metodologias”, tendo em conta que existe “um código de posturas que limita essas acções”.Aspecto importante a ter em conta é que os pom-bos não devem ser alimentados pela população. A autarquia tem alertado para essa questão, mas “essa sensibilização não tem surtido muito efei-to”, refere o município.Aos pombos, começam a juntar-se cada vez mais as gaivotas. Apesar de serem em menor número, a sua

presença excessiva também causa transtornos, so-bretudo pela acidez das fezes que causa danos em viaturas e equipamentos.

DOENÇAS RESPIRATÓRIAS E DE PELE

A ligação dos pombos com as cidades é histórica e hoje é difícil imaginar uma cidade sem pombos. No entanto, as condições que encontram nos meios urbanos, quer de alimentação e nidificação, quer a ausência de predadores naturais, faz com que as populações cresçam em demasia e isso pode tra-zer alguns problemas, inclusivamente para a saú-de pública.Esta é uma situação que é transversal a muitas cida-des do país. A Câmara de Lisboa diz no seu site que a proporção da população de pombos não deve ul-trapassar em um quinto a população humana para que a convivência seja equilibrada e saudável.São vários os problemas que o excesso de popula-ção de pombos pode causar, o mais grave prende--se com questões de saúde. Através da inalação, as fezes secas podem provocar desde alergias de pele a problemas respiratórios sérios e até afetar o sis-tema nervoso central. Entre a lista de doenças que podem ser transmitidas aos humanos pelos pom-bos, ou pela presença destes, estão a tuberculose, a criptococose, a salmonelose, a histoplasmose, a or-nitose, dermatites, gastroenterites, a toxoplasmose e ainda parasitas como carraças e pulgas.Além das questões de saúde, o excesso de popula-ção de pombos causa grandes transtornos devido à elevada quantidade de fezes. Os pombos têm um aparelho digestivo curto, pelo que defecam de for-ma constante. As fezes são ácido-corrosivas, o que provoca danos em equipamentos, veículos, ou pro-dutos armazenados.A sua presença atrai outras pragas, como ratos e ba-ratas. As penas, os restos de ninhos e cadáveres dos pássaros provocam entupimentos em algerozes.

Excesso de pombos e gaivotas nas Caldas é um problema de difícil resoluçãoA população de pombos nas Caldas da Rainha é excessiva. A questão é reconhecida pela Câmara e pela União de Freguesias de Nª Sra. do Pópulo, que estão a estudar as melhores soluções para o pro-blema, mas não existe ainda uma decisão à vista.

Perdidos, Achados & para Adopção

O Óscar é pequenino em tamanho mas grande em doçura!É um querido e só quer atenção. Tem cerca de 5 anos e já está castrado. Dá-se bem com os outros companheiros.

Contactos: facebook carla.san-tos.944 ou cristiana.fonseca.31

O Tremoço tem cerca de três anos, 11,5 kg e já está castrado.Muito dócil com pessoas e bastante sociável com outros cães.Para adopção responsável.

Contactos: facebook carla.san-tos.944 ou cristiana.fonseca.31

Há várias colónias de pombos pela cidade. A sua alimentação pelos populares é desaconselhada.O tribunal das Caldas é um dos locais preferidos dos pombos. Na entrada do edifício são bem perceptíveis os resultados da sua presença.

A Fiona é uma cadela jovem, esterilizada e com mi-crochip. Espera por uma família há vários meses. É muito calma e meiga.

Contacto: 917412495

As Belinhas têm quase três meses. As outras manas já encontraram uma família, estas duas lindas conti-nuam à espera ansiosas que alguém as venha bus-car para muita brincadeira, mimos e uma vida feliz.

Contacto: 917412495

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TELEFONES ÚTEISCALDAS DA RAINHAACCCRO: 262832203

Biblioteca Municipal: 262841728

Bombeiros Voluntários:

262840550/262840555

Câmara Municipal: 262240000

Centro Cultural e de Congressos: 262889650

Centro de Emprego (IEFP): 262095100

Centro Hospitalar/Hospital Termal: 262830300

Correios de Portugal: 262840040

Consultórios Médicos de Caldas

da Rainha: 262840390

CP: Comboios de Portugal: 707210220

DRARO: 262840140

DREL: 262833203

EBI 123 Sta. Catarina: 262927866

EBI 123 Sto. Onofre: 262840690

EDP: 262002900

Emergência:112

Escola Básica n.º 2 (Avenal): 262842861

Escola Básica n.º 3 (Encosta do Sol): 262842931

Escola D. João II: 262870700

Escola de Sargentos do Exército: 262889590

Escola Secundária R. Bordalo

Pinheiro: 262870070

Escola Secundária Raul Proença: 262840560

Escola Superior de Arte e Design: 262830900

Escola Técnica Empresarial

do Oeste: 262842247

GNR: 262830180

Montepio Rainha D. Leonor:

262837100/262832092

Pronto-socorro: 262823691/262823713

PSP: 262870360 Fax: 262870361/2

Registo Civil de Caldas da Rainha: 262 840 100

Rodoviária do Oeste: 262831067

Segurança Social (Casa do Povo): 262832335

Serviços Municipalizados: 262240002

Tribunal do Trabalho: 262837250

Tribunal Judicial da Comarca: 262840640

UCSP das C. da Rainha: 262840443/45

USF Rafael Bordalo Pinheiro: 262840448

USF Rainha D. Leonor: 262870388

USF da Tornada: 262836005

ÓBIDOSAssociação Empresarial Óbidos.com: 262950194

Bombeiros Voluntários: 262959728

(Urgências) 262959144

Câmara Municipal: 262955500

Casa do Povo: 262959180

CTT: 262 955040

EBI 2,3 Josefa d’Óbidos: 262955330

Farmácia Oliveira: 262959198

GNR: 262955000

Óbidos.com: 262950194

Piquete Água : 262955505 ou 937400400

Protecção Civil: 262955515

BOMBARRALBombeiros Voluntários: 262601601

Câmara Municipal: 262609020

Conservatória do Registo Civil: 262609340

Escola Básica do 1º Ciclo: 262604310

Escola Secundária: 262609130

GNR: 262605241

Rodoviária do Tejo: 262605233

UCSP Bombarral: 262600130

BENEDITABombeiros Voluntários: 262925500

Correios de Portugal: 262925280

Escola Básica do 1º Ciclo: 262929711

Externato Cooperativo: 262925180

USF Santa Maria: 262925490

ALFEIZERÃOAmbulância: 262999888

Casa do Povo/Segurança Social: 262999616

Escola Básica do 1º Ciclo: 262999090

Farmácia: 262999605

Santa Casa da Misericórdia: 262990842

UCSP Litoral: 262999687

SÃO MARTINHO DO PORTOBombeiros Voluntários: 262985100/262989201

Escola Básica do 1º Ciclo: 262980240

Escola do 2º e 3º Ciclo com

Secundária: 262985090

GNR: 262995030

Instituto Socorros Náufragos e

Delegação Marítima: 262989245

TÁXISCaldas da Rainha

R. Eng. Duarte Pacheco: 262831098

Praça da República: 262832455

Foz do Arelho

262979401/919304824/915443993

Alvorninha

917520420

Nadadouro

Taxi 24 horas: 919917827

Bombarral

Praça do Município: 262605332 -

Taxi 24 horas 966797469 - 919857660

Óbidos

Porta da Vila: 262959183

Nº Registo ICS 106.891De acordo ao nº 1 do

artigo 6º do Decreto-Lei nº 645/76

Dep. Legal - Nº 1 432

Ficha Técnica (semanário) - Estatuto Editorial publicado em www.gazetacaldas.comFUNDADORES - Guilherme Nobre Coutinho e Nuno Infante da Câmara - DIRECTOR- José Luís de Almeida Silva cp TE-78 [email protected] - DIRECTOR ADJUNTO - Carlos Manuel M. Cipriano - cp.1484 - [email protected] - JORNALISTAS - Natacha Narciso - cp. 5164 - Fátima Ferreira - cp. 5165 - Joel Ribeiro - cp. 9649 - Isaque Vicente - cp.10292 - SEDE DA REDACÇÃO - Rua Raul Proença, 56-C 2500-248 Caldas da Rainha Tel.: 262870050 Fax: 262870059 / 262870058 - e-mail: [email protected] - [email protected] - [email protected] - [email protected] - GRAFISMO E PAGINAÇÃO - Carina Querido - Carla Caiado - Carlos Reis DEPARTAMENTO COMERCIAL: Sara Lopes - [email protected] - 927949777 - PROPRIEDADE - Coop. Editorial Caldense, C.R.L. - Rua Raul Proença, 56-C - 2500-248 Caldas da Rainha - (Nº Contribuinte 500075760) - DIRECÇÃO DA COOPERATIVA - PRESIDENTE DA DIRECÇÃO - José Luís de Almeida Silva - TESOUREIRO - Fernando Xavier - SECRETÁRIO - José Alberto Rodrigues de Campos EDITOR / PROPRIETÁRIO - Cooperativa Editorial Caldense, CRL - IMPRESSÃO - Naveprinter, SA - DISTRIBUIÇÃO - VASP - Tiragem média mensal do mês de Dezembro - 40.000 (cinco edições).

�Touro

21/4 a 21/5

�Gémeos22/5 a 21/6

�Carangueijo

22/6 a 22/7

�Leão

23/7 a 23/8

�Virgem

24/8 a 23/9

�Balança

24/9 a 23/10

�Escorpião24/10 a 22/11

Capricórnio

21/12 a 20/01

Aquário

21/01 a 19/02

�Peixes

20/02 a 20/03

�Carneiro 21/3 a 20/4

Sagitário23/11 a 20/12

31Bloco de Notas27 Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

okupámente SUDOKU 35 |MÉDIO

meteorologia27 Janeiro a 2 de Fevereiro 2017

DOMINGO

17°8°

10Km/h NW0.0 mm

6º FEIRA

14°10°

33 Km/h NW4.3 mm

SÁBADO

15°9°

26 Km/h N0.0 mm

2ª FEIRA

16°8°

11 Km/h SW0.0 mm

3ª FEIRA

15°12°

16 Km/h SW 1.1mm

4ª FEIRA

16°13°

16 Km/h SW 11.8 mm

5ª FEIRA

16°13°

16 Km/h SW7.2 mm

Fonte: www.tempo.pt

Carta Dominante: 3 de Ouros, que significa Poder. Amor: Procure dar um pouco mais de atenção às crianças da sua família. Saúde: Evite comidas com alto teor de gordura porque o colesterol terá tendência para subir. Dinheiro: A sua situação económica manter-se-á estável.Números da Sorte: 7, 28, 16, 38, 24, 41 Pensamento positivo: tenho o poder de tomar as de-cisões certas na minha vida.

Carta Dominante: O Sol, que significa Glória, Honra. Amor: O amor e o carinho reinarão na sua relação afetiva. Saúde: A rotina poderá levá-lo a estados depressivos. Dinheiro: Sem pro-blemas neste campo da sua vida. Números da Sorte: 29, 32, 43, 14, 2, 27Pensamento positivo: o amor glorifica a minha vida.

Carta Dominante: Cavaleiro de Espadas, que significa Guerreiro, Cuidado. Amor: Deixe de lado as tristezas e aproveite mais efusivamente os momentos bons que a vida lhe oferece. Saúde: Cuidado com as suas costas. Dinheiro: Período sem alteração nas finanças. Números da Sorte: 17, 25, 30, 2, 9, 28 Pensamento positivo: estou atento ao que me rodeia.

Carta Dominante: A Imperatriz, que significa Realização. Amor: Apague de uma vez por to-das as recordações do passado. Saúde: Não se automedique, procure antes o seu médico. Dinheiro: Esta é uma boa altura para fazer uma doação de caridade. Números da Sorte: 14, 18, 26, 48, 35, 7 Pensamento positivo: concentro-me no presente, só assim concretizo os meus desejos.

Carta Dominante: 3 de Espadas, que significa Amizade, Equilíbrio. Amor: Lute pelo verdadei-ro amor, não se deixe influenciar por terceiros. Saúde: Vigie o seu estômago. Dinheiro: Não se precipite nas suas compras, pode sair prejudicado. Números da Sorte: 17, 23, 38, 9, 49, 3Pensamento positivo: a amizade ajuda-me a preservar o equilíbrio na minha vida.

Carta Dominante: A Torre, que significa Convicções Erradas, Colapso. Amor: Se falar mais abertamente acerca dos seus sentimentos, poderá ver progredir a sua relação afetiva. Saúde: Cuide da sua saúde física, faça mais exercício. Dinheiro: Com trabalho e esforço conseguirá atingir o seu objetivo. Números da Sorte: 49, 10, 5, 19, 11, 20 Pensamento positivo: estou sempre a tempo de começar de novo.

Carta Dominante: Valete de Paus, que significa Amigo, Notícias Inesperadas. Amor: Irá mani-festar-se em si uma grande energia sensual. Saúde: Consulte o seu médico e faça exames de rotina. Dinheiro: Resolverá os seus problemas facilmente. Números da Sorte: 25, 11, 33, 5, 17, 1Pensamento positivo: Os amigos trazem mais alegria à minha vida.

Carta Dominante: O 6 de Copas, que significa Nostalgia. Amor: Não deixe que os seus fami-liares mais afastados tenham saudades suas, contacte com eles. Saúde: Possíveis problemas com o aparelho digestivo. Dinheiro: Tenha cuidado com os falsos amigos, pois nem sempre as pessoas que nos sorriem são as mais verdadeiras. Números da Sorte: 9, 46, 27, 33, 21, 14Pensamento positivo: Vivo o presente com confiança.

Carta Dominante: 7 de Espadas, que significa Novos Planos, Interferências. Amor: Estará muito carente, procure ser mais otimista quanto ao seu futuro sentimental. Saúde: Tendência para dores de cabeça. Dinheiro: Período favorável, aproveite bem este momento. Números da Sorte: 23, 11, 36, 44, 29, 6 Pensamento positivo: Acredito nos meus planos e não desa-nimo com os obstáculos.

Carta Dominante: Valete de Ouros, que significa Reflexão, Novidades. Amor: Guarde o seu sarcasmo e fique atento às queixas do seu par. Saúde: Espere um período regular. Dinheiro: Poderá investir em novos projetos, mas com prudência. Números da Sorte: 20, 27, 9, 14, 40, 32 Pensamento positivo: Reflito nas novidades que a vida me apresenta, para tirar delas o melhor.

Carta Dominante: Valete de Espadas, que significa Vigilante e Atento. Amor: Andará muito exigente ao nível dos afetos e das carícias. Saúde: Sentir-se-á cheio de energia.Dinheiro: Aproveite bem as oportunidades que lhe surjam. Números da Sorte: 21, 14, 16, 23, 45, 9 Pensamento positivo: estou vigilante e atento para não ser surpreendido por nada.

Carta Dominante: O 2 de Espadas, que significa Afeição, Falsidade. Amor: Não seja tão pos-sessivo e ciumento. Saúde: Tente dormir as horas necessárias para o seu bem-estar físico e psicológico. Dinheiro: Não gaste mal o seu dinheiro. Números da Sorte: 45, 9, 28, 34, 17, 41 Pensamento positivo: cultivo a afeição na minha vida, não deixo espaço para qualquer falsidade.

FARMÁCIAS DE SERVIÇO / CALDAS DA RAINHA

FreitasCentralMaldonadoRosaPerdigãoPerdigãoBranco LisboaFreitas

SEXTASÁBADODOMINGOSEGUNDATERÇAQUARTAQUINTASEXTA

2728293031123

Av. Engº Marcelo Morgado, 1 e 3Praça da RepúblicaRua Sangreman Henriques, 12Av. 1º de Maio, 12 A Bairro da Ponte Bairro da PonteRua Alm. Reis, 25Av. Engº Marcelo Morgado, 1 e 3

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SOLU

ÇÕES

NA

EDIÇ

ÃO D

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FEVE

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O

CALDAS DA RAINHA

horóscopo 27 Janeiro a 2 de Fevereiro 2017

SOLUÇÕES SOPA DE LETRAS N.º 34

Tal como em baixo se pode ver como a burocracia corrói o funcio-namento das organizações públicas, neste caso a demonstração é óbvia.

Desde 2005, ou seja, há já mais de uma década que dois contratenores, Luís Peças e João Paulo Ferreira, actuavam no Mosteiro de Alcobaça para deleite dos visitantes do monumento gótico património da Humanidade da Unesco.A malfadada burocracia interrompeu aquela experiência e eis que um administrador de uma pousada, agora com gestão privada, toma a ini-ciativa de os convidar para realizarem o mesmo programa nas ruelas do Castelo de Óbidos, junto à Capela de Nª Sº da Piedade.Esta iniciativa está a dar uma nova vida aquela parte do castelo e a criar um atractivo que surpreende agradavelmente os visitantes, que têm mais uma razão para levarem a vila de Óbidos na memória.Está assim de parabéns o director da Pousada de Óbidos, Tiago Gonçalves, que tomou uma iniciativa que aos outros tanto demorou.

Zé Povinho congratulou-se há um ano com o Movimento Viver o Concelho (MVC) quando fez uma proposta sensata para juntar na mesma entidade as associações “municipais” CulturCaldas, ADJ.

CR e ADIO.É evidente que o voto formulado não era motivado pelos ordenados dos administradores destas associações, uma vez que estes desempenham os lugares de forma benévola, mas antes para melhorar a eficiência e até para poderem aproveitar serviços comuns evitando duplicação ou tripli-cação de funções.Mas as Caldas e os seus órgãos municipais não são conhecidos pela sua rapidez e eficiência. Recorde-se outras situações, como a colocação dos anunciados parquímetros, o estacionamento para os autocarros de tu-ristas, ou a utilização formal (e não à socapa como tem vindo a aconte-cer) ao fim de semana, do parque de estacionamento do CHO pelo co-mum cidadão.Já lá vai um ano da proposta na Assembleia Municipal pelo MVC e apro-vada por todos os grupos partidários presentes (mesmo com o voto fa-vorável do partido maioritário) e até hoje o assunto continua deixado para as calendas.A desculpa é sempre a mesma. Está-se a preparar os estatutos como se estes fossem tão importantes como uma constituição (e mesmo assim a Constituição Portuguesa levou apenas um ano a ser redigida).Estranha-se ainda ao aviso dos autarcas, que por favor à Câmara estão a desempenhar aquelas responsabilidades com o risco de um dia poderem vir a ser penalizados pelo Tribunal de Contas.Acham que “a nova entidade a criar terá que ser mais do que a soma das existentes”. No entanto, essa fusão deveria significar a diminuição de meios ou, mantendo-se os mesmos, o aumento da sua actividade, fazen-do-se mais coisas pelo efeito das economias de escala.O executivo camarário não fica bem neste processo pois até pare-ce que receia decidir acerca do futuro dos três actuais directores das associações.Este assunto deve ser resolvido muito antes das eleições que se aproxi-mam e não deverá ser mais um problema chutado para o próximo exe-cutivo, seja ele qual for.

27 Janeiro, 2017

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A SEMANA DO ZÉ POVINHO112 anos são passados…

Rafael Bordalo Pinheiro faleceu no dia 23 de Janeiro de 1905, já lá vão 112 anos. Como o tempo se escoa rapidamente … Parece que ainda ontem pegava nos lápis e canetas e, enquanto bebericava a sua aguar-dentesinha, ia desenhando as cenas que na semana seguinte seriam publicados nas pá-ginas d’ «A Paródia».É sabido por todos nós que Rafael Bordalo Pinheiro foi um homem amante da vida, que desfrutou de todas as benesses que a sua personalidade expansiva e apaixonada lhe proporcionou. Foi rico em tudo menos no di-nheiro, sempre escasso…Homem multifacetado nas suas aptidões - pintor, decorador, caricaturista, jornalista, pu-blicista oleiro e ceramista - Rafael tinha outras aptidões pouco conhecidas. Eu conto-vos: foi comerciante do ramo de produtos perecíveis!Vamos ter de recuar no tempo e ir até ao ano de 1875.A vida por Lisboa apresentava-se difícil. Rafael, casado e com um fi lho, não encontra-va trabalho fi xo, talvez devido ao seu espírito insatisfeito e inquieto, e os desenhos que ia fazendo não sustentavam a sua casa.

Correspondendo a um convite, embarca para o Brasil com a promessa de um emprego no jornal “O Mosquito”, para ocupar o lugar dei-xado vago pelo caricaturista Angelo Agostini, que se lançara na criação de um novo projec-to gráfi co. O vencimento prometido era de 50 libras, um montante nada desprezável.Depois dos enjoos da viagem a bordo do «Potosi», Rafael desembarcou no Rio de Janeiro. Fica imediatamente fascinado: que cores, que aves magnífi cas, que árvores fron-dosas, mas, principalmente, que mulheres! As surpreendentes mulatas cor de chocolate, que Bordalo avalia com olhos extasiados por tanta beleza e exotismo.Foi viver para a «República das Laranjeiras» onde levava uma vida pouco de acordo com a sua condição de homem bem casado. Tinha por companhia cerca de trinta cavalhei-ros, jornalistas uns, escritores outros e mais uns tantos artistas. Naquela vida de boé-mia, Rafael destacava-se por se apresentar sempre primorosamente bem vestido com as suas camisas brancas e bem engomadas. Um verdadeiro janota! Mas esta situação du-rou pouco... Logo que lhe foi possível, Elvira, a sua amada esposa, rumou ao Rio de Janeiro, onde assumiu o controlo da situação.Porém, as exigências da vida social não eram

compatíveis com os seus ganhos que eram parcos… Assim, Rafael procurou meio de as-sociar aos seus ganhos outra fonte de rendi-mento. E que fez ele? Mais retratos? Novas caricaturas? Ensinou a pintar e a desenhar? Criou anúncios? Nada disso! Tornou-se ven-dedor de carne de porco e de todos os seus derivados importados directamente do Alentejo para o Rio de Janeiro!Em nome da sociedade «Valle & Silva», como único representante desta prestigiada fi rma para todo o Brasil, oferecia o produto ensa-cado: toucinho, o belo lombo, paio, chouriço, linguiça, morcela. Em suma, o mais comple-to sortido para satisfazer os mais exigentes clientes.Não sabemos muito bem como funcionou este negócio magicado por Rafael. Mas nada nos impede de imaginar que, muito provavel-mente, grande parte dos produtos recebidos foram consumidos com os amigos em patus-cadas pela noite dentro, em alegre convívio, onde a crítica imperava e os ditos inspiravam novas páginas de caricatura. Mais uma faceta, pouco conhecida, de Bordalo Pinheiro. Quem diria?! Comerciante de carnes e derivados! O artista feito charcuteiro!A vida reserva-nos cada surpresa…

Isabel Castanheira

Rafael Bordalo Pinheiro em 1876

O grupo da República das Laranjeiras, ocupando Rafael Bordalo Pinheiro o lugar do meio na segunda fila, de pé

Página do “Psit”, onde consta um anúncio à firma “Valle & Silva”, de que Rafael era representante.