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2015 3 o Simulado EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO PROVA DE REDAÇÃO E DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS PROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS 1 Verifique, no CARTÃO-RESPOSTA, se os seus dados estão registrados corretamente. Caso haja divergência, comunique-a imediatamente ao aplicador da sala. 2 ATENÇÃO: após a conferência, escreva e assine seu nome nos espaços próprios do CARTÃO-RESPOSTA com caneta esferográfica de tinta preta. 3 ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu CARTÃO-RESPOSTA, com sua caligrafia usual, considerando as letras maiúsculas e minúsculas, a seguinte frase: Pois a coragem cresce com a ocasião. 4 Este CADERNO DE QUESTÕES contém a Proposta de Redação e 90 questões numeradas de 91 a 180, dispostas da seguinte maneira: a. as questões de número 91 a 135 são relativas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; b. as questões de número 136 a 180 são relativas à área de Matemática e suas Tecnologias. ATENÇÃO: as questões de 91 a 95 são relativas à língua estrangeira. Você deverá responder apenas às questões relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida no seu CARTÃO-RESPOSTA. 5 Confira se o seu CADERNO DE QUESTÕES contém a quantidade de questões e se essas questões estão na ordem mencionada na instrução anterior. Caso o caderno esteja incompleto, tenha qualquer defeito ou apresente divergência, comunique ao aplicador da sala para que ele tome as providências cabíveis. 6 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções. Apenas uma responde corretamente à questão. 7 O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e trinta minutos. 8 Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação. 9 Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-RESPOSTA/FOLHA DE REDAÇÃO. 10 Você não poderá se ausentar da sala de provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES antes do prazo estabelecido e/ ou o CARTÃO-RESPOSTA a qualquer tempo. 11 Você será eliminado do Exame, a qualquer tempo, no caso de: a. prestar, em qualquer documento, declaração falsa ou inexata; b. perturbar, de qualquer modo, a ordem no local de aplicação das provas, incorrendo em comportamento indevido durante a realização do Exame; c. se comunicar, durante as provas, com outro participante verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma; d. portar qualquer tipo de equipamento eletrônico e de comunicação após ingressar na sala de provas; e. utilizar ou tentar utilizar meio fraudulento, em benefício próprio ou de terceiros, em qualquer etapa do Exame; f. utilizar livros, notas ou impressos durante a realização do Exame. LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES: 2015_3oSimulado_ENEM_2oDia_Linguagem e Codigos.indd 1 31/07/2015 17:50:27

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20153o

Simulado

EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIOPROVA DE REDAÇÃO E DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

PROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

1 Verifique, no CARTÃO-RESPOSTA, se os seus dados estão registrados corretamente. Caso haja divergência, comunique-a imediatamente ao aplicador da sala.

2 ATENÇÃO: após a conferência, escreva e assine seu nome nos espaços próprios do CARTÃO-RESPOSTA com caneta esferográfica de tinta preta.

3 ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu CARTÃO-RESPOSTA, com sua caligrafia usual, considerando as letras maiúsculas e minúsculas, a seguinte frase:

Pois a coragem cresce com a ocasião.

4 Este CADERNO DE QUESTÕES contém a Proposta de Redação e 90 questões numeradas de 91 a 180, dispostas da seguinte maneira:

a. as questões de número 91 a 135 são relativas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;

b. as questões de número 136 a 180 são relativas à área de Matemática e suas Tecnologias.

ATENÇÃO: as questões de 91 a 95 são relativas à língua estrangeira. Você deverá responder apenas às questões relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida no seu CARTÃO-RESPOSTA.

5 Confira se o seu CADERNO DE QUESTÕES contém a quantidade de questões e se essas questões estão na ordem mencionada na instrução anterior. Caso o caderno esteja incompleto, tenha qualquer defeito ou apresente divergência, comunique ao aplicador da sala para que ele tome as providências cabíveis.

6 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções. Apenas uma responde corretamente à questão.

7 O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e trinta minutos.

8 Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.

9 Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-RESPOSTA/FOLHA DE REDAÇÃO.

10 Você não poderá se ausentar da sala de provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES antes do prazo estabelecido e/ ou o CARTÃO-RESPOSTA a qualquer tempo.

11 Você será eliminado do Exame, a qualquer tempo, no caso de:

a. prestar, em qualquer documento, declaração falsa ou inexata;

b. perturbar, de qualquer modo, a ordem no local de aplicação das provas, incorrendo em comportamento indevido durante a realização do Exame;

c. se comunicar, durante as provas, com outro participante verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma;

d. portar qualquer tipo de equipamento eletrônico e de comunicação após ingressar na sala de provas;

e. utilizar ou tentar utilizar meio fraudulento, em benefício próprio ou de terceiros, em qualquer etapa do Exame;

f. utilizar livros, notas ou impressos durante a realização do Exame.

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES:

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2015

PROPOSTA DE REDAÇÃOCom base na leitura dos textos seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto

dissertativo-argumentativo em norma-padrão da língua portuguesa sobre o tema A questão dos moradores de rua e a garantia da cidadania, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.Texto 1

Não sou morador de rua, estou em situação de ruaViver nas ruas não é uma opção individual nem uma escolha de livre vontade. Homens e mulheres são levados a essa situação por

condições impostas, como falta de trabalho e renda, rompimento dos vínculos familiares, adversidades pessoais, doenças e fatores ligados a desastres geográficos, como inundações e secas.

Além de acabar na rua por uma série de perdas, a população nesta situação também está sujeita a todo tipo de preconceito. Não é raro ouvir expressões como “mendigos”, “pedintes”, “vagabundos”, “essa população é assim mesmo” para definir quem está na rua, julgamentos feitos sem levar em consideração que acima destas definições estão seres humanos em busca de respeito e oportunidade.

A população em situação de rua enfrenta sozinha uma luta diária contra a fome e contra a exposição ao frio, ao calor e às chuvas. Muitas vezes, a sociedade culpa estas pessoas pela condição em que se encontram da mesma forma como generaliza seu estado, ignorando a singularidade de cada indivíduo. A desumanização cria uma invisibilidade geradora de graves violações. Tratar essa população como um perigo, com indiferença ou descrença é apoiar a violência e a marginalização a que é submetida e naturalizar a morte lenta e silenciosa destas pessoas. [...]

NÃO sou morador de rua, estou em situação de rua. Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos, São Paulo, 16 nov. 2014. Disponível em: <http://www.gaspargarcia.org.br>. Acesso em: 12 fev. 2015.

Texto 2População de rua no Brasil

[...] O último diagnóstico sobre a população de rua realizado pelo IBGE foi feito há quase sete anos, entre 2007 e 2008. Em resposta às reivindicações dos movimentos sociais, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) anunciou a inclusão de estatísticas sobre pessoas em situação de rua no censo demográfico realizado.

POPULAÇÃO DE RUA NO BRASIL EM 2008

82% eram do sexo masculino53%tinham entre 25 e 44 anos39,1%se declararam pardos29,5% se declararam brancos27,9%se declararam pretos52,6% recebiam entre R$ 20 e R$ 80 por semana

FONTE: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).*Pesquisa realizada em 71 municípios brasileiros com pessoas a partir de 18 anos.O documento estima que, levadas em conta as capitais não pesquisadas, o total ultrapassa 50 mil adultos em situação de rua.

74% sabiam ler e escrever17,1%não sabiam escrever8,3%assinavamo próprio nome95%não estudavam2,1% faziam algum cursono ensino formal1,7% faziam curso profissionalizante

35,5% por problemas dealcoolismo e drogadição29,8%por desemprego29,1%por desavenças com pai, mãe ou irmãos71,3%dos entrevistados citarampelo menos um dessesmotivos, que podem estar correlacionados ou serconsequência um do outro

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70,9% exerciam atividadesremuneradas. Dentre elas,27,5% eram catadores demateriais recicláveis, 14,1%flanelinhas, 6,3% operários de construção civil, 4,2%servidores de limpeza e 3,1% carregadores/estivadores15,7% pediam dinheiro como principal meiode sobrevivência1,9% afirmaram trabalhar com carteiraprofissional de trabalho

Característicassocioeconômicas

Escolaridade Motivos paraa situação de rua

4.585Municípios com maiores números

3.2892.776

1.734 1.701 1.6331.027 713 649 607

Trabalho e renda

Perfil dos entrevistados

Total31 922adultos*

FORTALEZA não sabe quantos moradores de rua tem. O Povo, Fortaleza, 3 fev. 2014. Disponível em: <http://www.opovo.com.br>. Acesso em: 12 fev. 2015. (adaptado)

Texto 3Constituição da República Federativa do Brasil

Capítulo IIDos Direitos Sociais

Art. 6o São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Organização de Alexandre de Moraes. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2000.

Instruções: � O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado. � O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas. � A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas

desconsiderado para efeito de correção.Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que: � tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”. � fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo. � apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos. � apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.

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LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUASTECNOLOGIASQuestões de 91 a 135Questões de 91 a 95 (opção inglês)QUESTÃO 91

A revolta nas ruas de Baltimore exigindo “Justiça para Freddie Gray”, o jovem afro-americano assassinado pela polícia em abril de 2015, lembrou as imagens de Ferguson, cidade que passou por situação semelhante meses antes. Conforme a charge anterior, a expressão “can’t afford to lose” remete

A à total falta de preparo dos policiais americanos, que não são treinados para enfrentar grandes manifestações populares de protesto.

B à incompetência do governo americano, que não consegue lidar tanto com assuntos da política externa quanto com questões internas.

C à incapacidade do governo americano de reconhecer que a economia do país é responsável pelos fortes tumultos nas duas cidades.

D à indiferença do governo americano perante as graves questões raciais deflagradas pela brutalidade do contingente policial do país.

E à extrema lentidão da justiça, que não consegue dar uma resposta satisfatória à sociedade americana no que tange à violência policial.

QUESTÃO 92Which countries have the death penalty for drug

smuggling?In the early hours of April 29th, Indonesia executed

eight convicted drug traffickers. Seven of the eight were foreigners: two Australians, a Brazilian and four Nigerians. The sentences have provoked outrage from the prisoners’ home countries, none of which hands down the death penalty to drug offenders. Brazil and the Netherlands had already withdrawn their ambassadors, following an earlier round of executions in January. Indonesia is rare in executing drug smugglers; in most of the world they are condemned to long stretches in prison instead. Where else does trafficking earn a death sentence?

Thirty-two countries, plus Gaza, impose the death penalty for drug smuggling, according to Harm Reduction International (HRI), a drug-focused NGO. All but four (America, Cuba, Sudan and South Sudan) are in Asia or the Middle East. But in most of these countries executions are extremely rare. Fourteen, including America and Cuba, have the death penalty on the books for drug traffickers but do not apply it in practice. Only in six countries – China, Iran, Saudi Arabia, Vietnam, Malaysia and Singapore – are drug offenders known to be routinely executed, according to HRI’s most recent analysis. (Indonesia will soon join this list, following its recent executions.) In Iraq, Libya, North Korea, Sudan, South Sudan and Syria the data are murky.

WHICH countries have the death penalty for drug smuggling? The Economist, Nova York, 28 abr. 2015. Seção The Economist explains.

Disponível em: <http://www.economist.com>. Acesso em: 6 maio 2015.

Em abril de 2015, a execução do brasileiro Rodrigo Gularte, por fuzilamento, na Indonésia, reacendeu a discussão sobre a pena de morte, iniciada poucos meses antes com a execução do também brasileiro Marco Acher. Com base no texto anterior, a pena de morte por tráfico de drogas

A pode ser encontrada em 33 países, no total, espalhados por todos os continentes do mundo.

B está prevista na legislação dos Estados Unidos e Cuba, embora ela não seja levada adiante na prática.

C é raramente aplicada em seis países: Arábia Saudita, China, Cingapura, Irã, Malásia e Vietnã.

D faz parte da rotina dos 32 países que preveem a pena capital para traficantes de drogas.

E ocorre com frequência na Coreia do Norte, no Iraque, na Líbia, na Síria, no Sudão e no Sudão do Sul.

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QUESTÃO 93What Australian slang has given the world

For most Australian English speakers, the -ie suffix is a natural part of the language. Unlike similar diminutives in international English, for example birdie or doggie, the -ie suffix in Australian English serves as a marker of informality – providing speakers with a shared code of familiarity and solidarity. Australian English is replete with such words: barbie (a barbecue), mushie (a mushroom), prezzie (a present), and sunnies (sunglasses) to name just a few.

The Australian penchant for abbreviating words is also demonstrated by the use of the -o suffix. In Australian English an ambo is an ambulance officer, a reffo is a refugee, and a rello is a relative. A number of these types of abbreviations have made their way into global English including demo (a demonstration), muso (a musician), and preggo (pregnant). Other abbreviations, including perv (a sexual pervert) and uni (university), have also migrated to global English.

GWYNN, Mark. What Australian slang has given the world. BBC, 27 abr. 2015. Disponível em: <http://www.bbc.com>. Acesso em: 5 jun. 2015.

De acordo com o texto, o inglês australiano A recorre ao sufixo -ie tanto para formar o diminutivo como para marcar informalidade.

B faz uso da terminação -ie como uma forma de compor o grau diminutivo dos substantivos.

C demonstra uma preferência por palavras abreviadas por meio do emprego dos sufixos -ie e -o.

D absorve constantemente palavras oriundas do inglês americano, tais como as abreviações perv e uni.

E utiliza o sufixo -o como recurso para transportar o substantivo de sua forma no singular para sua forma plural.

QUESTÃO 94

O domínio de uma língua estrangeira tem o poder de colocar o ser humano em contato com pessoas possivelmente desconhecidas, inseri-lo em uma nova cultura e em um mundo extraordinariamente novo e deslumbrante, permitindo-lhe fazer parte do todo e ser, literalmente, cidadão do mundo. A tirinha anterior tem como propósito

A criticar as pessoas que se valem do domínio de uma língua estrangeira para se exibirem diante daqueles que não a conhecem.

B demonstrar a extrema dificuldade de comunicação entre duas pessoas que falam línguas completamente desconhecidas.

C condenar aqueles que fazem uso do seu conhecimento de língua estrangeira para ridicularizar as pessoas que não a dominam.

D ironizar as pessoas que se acham no direito de exigir que outras demonstrem o conhecimento que têm de uma língua estrangeira.

E conscientizar as pessoas do fato de que dominar apenas uma língua estrangeira não é mais suficiente para um mundo globalizado.

QUESTÃO 95See you again

It’s been a long day without you, my friendAnd I’ll tell you all about it when I see you againWe’ve come a long way from where we beganOh, I’ll tell you all about it when I see you againWhen I see you againDamn, who knewAll the planes we flewGood things we been throughThat I’d be standing right here talking to youBout another pathI know we loved to hit the road and laughBut something told me that it wouldn’t lastHad to switch upLook at things different, see the bigger pictureThose were the daysHard work forever paysNow I see you in a better place [...]

“See you again”, de Wiz Khalifa e Charlie Puth.

“See you again” é um single do rapper Wiz Khalifa e tornou-se um sucesso ao ser lançado como trilha sonora do filme Velozes e Furiosos 7, para o qual foi composta. Com base na letra da canção, o eu lírico

A espera rever o amigo um dia e poder contar tudo o que viveu enquanto estiveram longe um do outro.

B acredita que amizades verdadeiras são sempre interrompidas por tragédias inesperadas.

C reconhece que ele e o amigo viveram muitas situações difíceis desde que se conheceram.

D lamenta o fato de que nunca mais na vida terá a oportunidade de rever o amigo que partiu.

E sugere que ele e o amigo deixem as desavenças para trás e reatem a relação de amizade.

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LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUASTECNOLOGIASQuestões de 91 a 135Questões de 91 a 95 (opção espanhol)QUESTÃO 91Película retrata el drama de periodista desaparecido

durante dictadura chilenaEl filme Desaparecido, dirigido por Costa Gravas,

cuenta la historia dramática de un periodista estadounidense llamado Charles Horman que desaparece luego después de ser interrogado en Chile, durante el período del golpe de Estado liderado por Augusto Pinochet.

Después de la desaparición del periodista, el padre y la mujer de Horman inician una saga para buscarlo. Ed, padre del joven periodista desaparecido, se da cuenta de la falta de apoyo de las embajadas chilenas y estadounidense y comienza a desconfiar que su país, Estados Unidos, contribuyera para que se produjera el golpe que culminó con la desaparición de su único hijo.

Ed y su esposa Beth descubren que el hijo fue asesinado en el Estadio Nacional y enterrado en una pared, forma común de la represión chilena de esconder los cuerpos de los torturados políticos. […]

El drama hace una reflexión sobre el período de la dictadura militar chilena y una crítica a la desidia de la embajada de Estados Unidos con sus compatriotas. Desaparecido fue exhibido en el Festival de Cannes en 1982 y recibió el premio Palma de Oro del Festival. Ganó también el Oscar en la categoría mejor guión adaptado y el Globo de Oro en 1983.

Adital, 7 maio 2014. Disponível em: <http://site.adital.com.br>.Acesso em: 5 jun. 2015. (adaptado)

De acordo com o texto, a personagem de que trata o filme A ganhou o prêmio Palma de Ouro em 1982 e Globo de Ouro em 1983.

B desapareceu após interrogatório durante o período ditatorial chileno.

C foi torturada até a morte durante a ditadura chilena de Pinochet.

D era filho de estadunidenses e, por isso, foi torturado no Chile durante a ditadura.

E foi encontrado muitos anos depois por seu pai e sua esposa em uma parede.

QUESTÃO 92Miriam, ayudemos a NepalMiles de sobrevivientes de terremoto de Nepal necesitan nuestra ayuda. Facebook igualará el importe de las donaciones realizadas hasta que la recaudación alcance los dos millones de dólares.

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ção

×

Muitas pessoas morreram, outras tantas ficaram feridas, e um patrimônio cultural incalculável foi destroçado no terremoto que atingiu o Nepal no mês de abril de 2015. Sensibilizados com a situação, campanhas de doação foram criadas em todo o mundo, como a promovida pelo Facebook, que

A convoca seus usuários a doarem dois milhões de dólares aos sobreviventes.

B se propõe a dobrar o valor das doações até o limite de dois milhões de dólares.

C se comoveu com a situação crítica de seus usuários nepaleses.

D pretende arrecadar e repassar aos sobreviventes cerca de dois milhões de dólares.

E doará aos sobreviventes nepaleses uma quantia de dois milhões de dólares.

QUESTÃO 93

José Carlos@JoséCarlos

Os conteúdos verbal e não verbal da imagem anterior foram produzidos com o intuito de

A apresentar as novas cédulas argentinas de 20, 50 e 100 pesos.

B debochar da imagem escolhida para a cédula argentina de 20 pesos.

C criticar a escolha das estampas das cédulas argentinas. D cobrar providências econômicas urgentes ao Banco Argentino.

E ridicularizar as decisões econômicas tomadas pelo governo argentino.

Rep

rodu

ção

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2015

QUESTÃO 94El peso de la silla: sedentarismo y obesidad

¿Por qué crecen las tasas de obesidad? Si crees que es porque comemos demasiadas calorías, te equivocasAunque la media de calorías consumidas ha descendido en los últimos años, la prevalencia de exceso de peso se

ha duplicado en 25 años. En concreto, de cada 100 españoles, 37 tienen hoy sobrepeso y 17 obesidad. Si piensas que la “culpa” la tiene el exceso de grasas, hidratos, refrescos o cualquier grupo concreto de alimentos, sigues viendo la mitad de la película.

El aumento del sedentarismo es una de las principales razones de esta epidemia. Ordenadores, tablets, videojuegos, televisión, uso y abuso del coche... han aumentado año tras año el tiempo de silla y sofá de los españoles.

ORTIZ, Guadalupe. El peso de la silla: sedentarismo y obesidad. ABC Sevilla, Madrid, 17 maio 2014. Disponível em: <http://www.abc.es>.

Acesso em: 5 jun. 2015.

De acordo com o texto, A os espanhóis já não estão alarmados com o problema da obesidade. B a obesidade infantil tem causado enormes danos à população espanhola. C a Espanha atribui o aumento de peso ao uso de tablets, computadores e carros. D mais da metade dos espanhóis se encontram acima do peso adequado. E os carboidratos e gorduras deixaram de ser os responsáveis pelo ganho de peso.

QUESTÃO 95

Div

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ção

“Ir de tapas” é uma das atividades mais populares e tradicionais da Espanha que consiste em A sair para comer pequenas porções de comida que se servem nos bares. B percorrer os bares desfrutando das bebidas típicas do país. C solicitar um serviço de entrega de comidas típicas da região. D ir de bar em bar pra ouvir a música típica das províncias espanholas. E marcar encontro com os amigos para aproveitar a noite da cidade.

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2015

QUESTÃO 96Quando viu o ajuntamento de pessoas lá embaixo,

apontando mais ou menos em sua direção, não lhe passou pela cabeça que pudesse ser ele o centro das atenções. Não estava habituado a ser este centro e olhou para baixo e para cima e até para trás, a janela às suas costas.

MORICONI, Ítalo (Org.). Os cem melhores contos brasileiros do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000.

Nesse trecho, o pronome pessoal lhe apresenta valor semântico de

A acusação. B adição. C exclusão. D indeterminação. E posse.

QUESTÃO 97

Will

Leite

A intertextualidade surge a partir do diálogo de diferentes textos, muitas vezes produzidos em períodos de tempo distintos. Com base nesse conceito, entende-se que a tirinha

A desconstrói o discurso da História oficial do Brasil, sugerindo um redescobrimento da nação por parte da tecnologia.

B reencena o descobrimento do país, trazendo como única inovação em relação à História oficial o uso da linguagem coloquial.

C apresenta o índio como pedinte, dialogando com a situação de abandono dos povos indígenas atualmente.

D reproduz, com uma linguagem mais informal, as impressões sobre o Brasil que Pero Vaz de Caminha registrou na carta enviada ao rei de Portugal em 1500.

E representa por meio da fala do português, no segundo quadrinho, uma relação de autoritarismo típica do Brasil Colonial que já foi dissipada na atualidade.

QUESTÃO 98A característica da relação do adulto com o velho é a

falta de reciprocidade que se pode traduzir numa tolerância sem o calor da sinceridade. Não se discute com o velho, não se confrontam opiniões com as dele, negando-lhe a oportunidade de desenvolver o que só se permite aos amigos: a alteridade, a contradição, o afrontamento e mesmo o conflito. Quantas relações humanas são pobres e banais porque deixamos que o outro se expresse de modo repetitivo e porque nos desviamos das áreas de atrito, dos pontos vitais, de tudo o que em nosso confronto pudesse causar o crescimento e a dor! Se a tolerância com os velhos é entendida assim, como uma abdicação do diálogo, melhor seria dar-lhe o nome de banimento ou discriminação.

BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: lembranças de velhos. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.

De acordo com o texto anterior, o termo destacado funciona como um referencial anafórico, ou seja, retoma algum termo já citado anteriormente, que, no caso em questão, é

A “abdicação”. B “confronto”. C “diálogo”. D “estagnação”. E “tolerância”.

QUESTÃO 99

Div

ulga

ção

De acordo com a ideia acerca das funções da linguagem e com o foco expresso por cada uma, nota-se que o elemento enfatizado no processo comunicativo transmitido pelo anúncio é

A a língua. B o código. C o emissor. D o receptor. E a mensagem.

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2015

QUESTÃO 100Vida sertaneja

Sou matuto sertanejo,Daquele matuto pobreQue não tem gado nem quêjo,Nem oro, prata, nem cobre.Sou sertanejo rocêro,Eu trabaio o dia intero,Que seja inverno ou verão.Minhas mão é calejada,Minha pêia é bronzeadaDa quintura do sertão.

ASSARÉ, Patativa do. Cante lá que eu canto cá: filosofia de um trovador nordestino.Petrópolis, RJ: Vozes, 1978.

No poema anterior, houve a utilização de uma linguagem que A tenta provar a inferioridade cultural da linguagem oral na composição de textos poéticos.

B aproximou a modalidade escrita da modalidade falada, promovendo um entrelaçamento de vertentes distintas da linguagem.

C promoveu uma nítida distinção entre linguagem oral e escrita, procurando expor a superioridade de uma modalidade em relação à outra.

D deu preferência à variedade informal da linguagem, como forma exclusiva da transmissão de ideias formais.

E exibe na prática o quão prejudicado fica o entendimento de um texto ao optar pela linguagem rebuscada.

QUESTÃO 101Ensinamento

Minha mãe achava estudoa coisa mais fina do mundo.Não é.A coisa mais fina do mundo é o sentimento.Aquele dia de noite, o pai fazendo serão,ela falou comigo:“Coitado, até essa hora no serviço pesado”.Arrumou pão e café, deixou tacho no fogo com água quente.Não me falou em amor.Essa palavra de luxo.

Adélia Prado

O poema “Ensinamento”, entre outros aspectos, versa sobre os relacionamentos humanos, revelando que

A o amor é uma palavra de luxo por ser escasso na relação familiar apresentada.

B a mulher é representada por uma figura reprimida, sem acesso ao estudo e subjugada ao marido.

C o eu lírico aprendeu com a mãe um ensinamento sobre o amor por meio de uma experiência cotidiana.

D o eu lírico apresenta discordância em relação ao ensinamento da mãe, buscando criticá-la por sua postura submissa.

E há diferenças entre gerações; no caso, a mãe valoriza o casamento, enquanto a filha preocupa-se com o futuro profissional.

QUESTÃO 102Avôhai

[...]O brejo cruza a poeiraDe fato existeUm tom mais leveNa palidez desse pessoalPares de olhos tão profundosQue amargam as pessoasQue fitar

Mas que bebem sua vidaSua alma na altura que mandarSão os olhos, são as asasCabelos de avôhai

Na pedra de turmalinaE no terreiro da usinaEu me crieiVoava de madrugadaE na cratera condenadaEu me caleiE se eu calei foi de tristezaVocê cala por calarE calado vai ficandoSó fala quando eu mandar

Rebuscando a consciênciaCom medo de viajarAté o meio da cabeça do cometaGirando na carrapetaNo jogo de improvisarEntrecortandoEu sigo dentro a linha retaEu tenho a palavra certaPra doutor não reclamar

Avôhai! Avôhai!Avôhai! Avôhai!

Zé Ramalho

A metonímia consiste em empregar um termo no lugar de outro, havendo, entre ambos, estreita afinidade ou relação de sentido. Esse fenômeno linguístico, na canção anterior, ocorre em

A “E na cratera condenadaEu me calei”.

B “E no terreiro da usinaEu me criei”.

C “Eu sigo dentro a linha retaEu tenho a palavra certa”.

D “Pares de olhos tão profundosQue amargam as pessoas”.

E “Com medo de viajarAté o meio da cabeça do cometa”.

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QUESTÃO 103[...] é uma narrativa que busca ilustrar lições de

sabedoria ou ética, por meio do uso de personalidades de índole diversa, imaginárias ou reais, com personagens representados por seres inanimados. Servem como exemplos os clássicos de Esopo e de La Fontaine. Serve como texto moralizante não explícito na narrativa. O excerto em questão explora a definição do gênero textual conhecido como

A apólogo. B conto. C crônica. D piada. E parábola.

QUESTÃO 104Esta terra, Senhor, me parece que da ponta que

mais contra o sul vimos, até à outra ponta que contra o norte vem, de que nós deste porte houvemos vista, será tamanha que haverá nela bem 20 ou 25 léguas por costa. Traz, ao longo do mar, em algumas partes, grandes barreiras, algumas vermelhas, algumas brancas; e a terra por cima é toda plana e muito cheia de grandes arvoredos. De ponta a ponta é toda praia rasa, muito plana e bem formosa. Pelo sertão, pareceu-nos do mar muito grande, porque a estender a vista não podíamos ver senão terra e arvoredos, parecendo-nos terra muito longa. Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro nem prata, nem nenhuma coisa de metal, nem de ferro; nem as vimos. Mas a terra em si é muito boa de ares, tão frios e temperados, como os de Entre Douro e Minho, porque, neste tempo de agora, assim os achávamos como os de lá. Águas são muitas e infindas. De tal maneira é graciosa que, querendo aproveitá-la, dar-se-á nela tudo por bem das águas que tem. Mas o melhor fruto que nela se pode fazer, me parece que será salvar esta gente; e esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza nela deve lançar.

Pero Vaz de Caminha.

Os períodos destacados no texto divergem, de forma marcante, da conformação atual da construção linguística portuguesa, principalmente no tocante

A ao gênero. B ao campo lexical. C à estrutura sintática. D à forma de pronúncia. E à composição vocabular.

QUESTÃO 105

Levando em consideração o caráter persuasivo do anúncio presente na imagem anterior, o melhor recurso argumentativo utilizado na intenção de garantir a proximidade leitor-enunciador é

A a metáfora, presente em “se fosse uma árvore”. B a presença impositiva de uma oração sem valor imperativo.

C a segunda pessoa discursiva, que faz um apelo direto ao leitor.

D a alusão enfática a termos semelhantes, como “árvore” e “fosse”.

E a informação sobre as consequências do desmatamento ambiental.

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QUESTÃO 106

Dik

Bro

wne

A ideia central da tirinha é a de que A a incapacidade de provocar medo nos outros é um valor imprescindível para os bárbaros.

B a hostilidade é cultivada desde a infância como virtude no contexto sócio-cultural dos bárbaros.

C Hamlet corrobora as tradições de seu meio social por preferir os livros às guerras.

D os amiguinhos de Hamlet são forçados às suas escolhas pelos valores de sua comunidade.

E os pais se preocupam com o futuro de seus filhos e desejam que eles se eximam da sociedade.

QUESTÃO 107A família da percussão

TímpanosTambor

BomboCaixa

Xilofone PratosTriângulo

Carrilhão

Na imagem anterior, tem-se a família da percussão. Esta é um naipe vastíssimo que inclui: tímpanos, tambor, bombo, caixa clara, xilofone, triângulo, pratos, carrilhão, entre outros. Esta família é poderosa em termos de volume de som e, por esta razão, fica alojada no fundo do palco.

Para que esses instrumentos produzam som, deve-se bater ou agitá-los. Alguns deles, como o tímpano e o xilofone, são afinados, podendo tocar uma melodia, ao passo que os demais não são afinados, produzindo desde toques suaves até ruídos ensurdecedores. A função básica dos instrumentos de percussão é ajudar a manter o ritmo das obras musicais.

INSTRUMENTOS musicais e suas famílias. Concertino. Disponível em: <http://www.concertino.com.br>. Acesso em: 9 jun. 2015. (adaptado)

Analisando as ideias expostas no texto, infere-se que a responsabilidade básica dos instrumentos integrantes da família da percussão em uma execução musical é a garantia da

A afinação. B agitação. C assonância. D cadência. E simetria.

QUESTÃO 108Texto 1

Para começar, o violeiro puxa o “rasqueado” e os dançadores fazem a “escova”, isto é, um rápido bate-pé, bate-mão e seis pulos. A seguir, o violeiro canta parte da moda, ajudado pelo “segunda” e volta ao “rasqueado”. Os dançadores entram no bate-pé, bate-mão e dão seis pulos. O violeiro prossegue tocando e cantando o canto da moda, recitando mais uns versos, que são seguidos de bate-pé, bate-mão e seis pulos. Quando encerra a moda, os dançadores, após o bate-pé e bate-mão, realizam a figura que se denomina “Serra Acima”, na qual rodam uns atrás dos outros, da esquerda para a direita, batendo os pés e depois as mãos. Feita a volta completa, os dançadores viram-se e se voltam para trás, realizando o que se denomina “Serra Abaixo”, sempre a alternar o bate-pé e o bate-mão. Ao terminar o “Serra Abaixo” cada um deve estar no seu lugar, a fim de executar novamente o bate-pé, o bate-mão e seis pulos.

CAMPIOLO, Carlos Gustavo Mendes et al. Dança do folclore brasileiro. Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Disponível em: <http://www.sbpcnet.org.br>.

Acesso em: 10 jun. 2015. (adaptado)

Texto 2O ritmo encerra-se com o recortado, no qual as fileiras

trocam de lugar e assim também os dançadores, até que o violeiro e seu “segunda” se colocam na extremidade oposta e depois voltam aos seus lugares. Durante o recortado, depois do “levante”, no qual todos levantam a melodia, cantando em coro, os cantadores entoam quadrinhas em ritmo vivo. No final do recortado, os dançadores executam novamente o bate-pé, o bate-mão e os seis pulos.OUTRAS danças, Sudeste. Terra Brasileira. Disponível em: <http://www.terrabrasileira.com.br>.

Acesso em: 21 jul. 2015. (adaptado)

Os textos anteriores mencionam uma célebre dança brasileira, bastante comum nas regiões Sudeste e Centro--Oeste do país. Trata-se

A da catira. B do samba. C do reisado. D do carimbó. E da caninha-verde.

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QUESTÃO 109

ENTENDEU A DIFERENÇA?

OU QUER QUE EU DESENHE MAIS?

Branco JudeuEspíritaCatólicoNegro Gay Hétero

Na imagem anterior, nota-se uma reflexão quanto à ideia de que

A o preconceito se expande em função de concepções biológicas cada vez mais recorrentes aliadas a concepções pessoais.

B o desrespeito a quaisquer diferenças deve ser evitado, pois a igualdade deve existir independentemente de concepções pessoais.

C a diferença entre as pessoas é analisada do ponto de vista estético em detrimento dos traços pessoais dos indivíduos.

D os seres humanos são bastante diferentes entre si, pois as religiões determinam que todos possuem traços pessoais específicos.

E a religião é o elemento que determina a igualdade entre os seres humanos, de acordo com as suas concepções culturais.

QUESTÃO 110Terceira dor

É Sião que dorme ao luar. Vozes diletasModulam salmos de visões contritas...E a sombra sacrossanta dos ProfetasMelancoliza o canto dos levitas.

As torres brancas, terminando em setas, Onde velam, nas noites infinitas, Mil guerreiros sombrios como ascetas, Erguem ao Céu as cúpulas benditas.

As virgens de Israel as negras comasAromalizam com os unguentos brancosDos nigromantes de mortais aromas...

Jerusalém, em meio às Doze Portas, Dorme: e o luar que lhe vem beijar os flancosEvoca ruínas de cidades mortas.

Alphonsus de Guimaraens

Na segunda estrofe do poema anterior, percebe-se uma repetição sonora de cunho consonantal conhecida como

A aliteração. B assonância. C eco. D onomatopeia. E sinestesia.

QUESTÃO 111Pela leitura

Falar sobre “o que os governos devem fazer para incentivar o hábito da leitura no Brasil” é um assunto que dá pano pra manga, pois nosso governo tem prometido, repetidas vezes, zerar o número de escolas e de cidades sem bibliotecas no país, mas isso ainda não aconteceu.

Outros programas oficiais têm sido implantados, mas o que funciona mesmo são as iniciativas privadas, de pessoas e grupos abnegados e dedicados que fazem funcionar suas ideias inovadoras e realmente colaboram para que mais pessoas sejam incentivadas a ler mais. [...]

Como exemplo, o projeto “Ler é viajar sem sair do lugar”, da professora Mariza, de Joinville, que angaria livros para distribuí-los em hospitais, escolas, consultórios etc. [...]

O Brasil precisa parar de destinar dinheiro público –muito dinheiro –, por exemplo, para os partidos políticos, como fez recentemente, e de diminuir a verba destinada à cultura e à educação. Isso é descaso, para não dizer crime, pois o aumento da violência e da criminalidade no país se deve à baixa qualidade e falência de nossa educação e à desvalorização da cultura pelos detentores do poder. [...]AMORIM, Luiz Carlos. Pela leitura. Diário do Nordeste, Fortaleza, 17 maio 2015. Seção Artigos.

Disponível em: <http://diariodonordeste.verdesmares.com.br>. Acesso em: 10 jun. 2015.

O texto anterior articula-se em cima de ideias acerca da importância da leitura, fundamentando-se na tese de que

A se deve manter o foco na iniciativa privada, pois, embora incompleta, é a saída mais viável economicamente para erradicar o analfabetismo.

B os programas oficiais do governo são eficazes no processo de incentivo à leitura, mas necessitam do complemento privado.

C a iniciativa privada é a saída mais adequada para que se possa aumentar o número de leitores no Brasil.

D a iniciativa privada, sem a disposição do governo, demonstraria completa incapacidade no incentivo à leitura no Brasil.

E a leitura depende apenas de uma iniciativa de caráter privado para eliminar a deficiência pública no incentivo a projetos de leitura.

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QUESTÃO 112

A charge explicita uma forte crítica acerca da situação educacional do Brasil, estruturando-se

A na falta de domínio da escrita dos signos gráficos. B na ênfase demasiada no papel social da escrita. C no desvio do uso padrão do código linguístico. D na produtividade lexical do código linguístico. E na reelaboração estética do código verbal.

QUESTÃO 113

No cartaz, a estratégia de aproximação com o leitor, a qual visa à adesão de doadores, decorre em função, dentre outros aspectos, de marcas linguísticas que manifestam

A uso de jargão técnico, a exemplo do emprego das formas nominais “agasalho” e “doação”.

B predomínio de linguagem regionalista, como em “Com a Cruz Vermelha o calor é de qualidade!”.

C acentuado grau de formalidade, a exemplo de “Separamos as doações nos tamanhos certos para quem passa frio”.

D concessão ao registro mais informal e à interlocução, como em “Se serve pra você, também servirá pra quem tem frio”.

E rigidez quanto aos preceitos normativos da língua, conforme o uso do imperativo em “Procure a filial mais próxima de você!”.

QUESTÃO 114Norte: É comum a substituição do “nh” pela vogal “i”;

a prosódia é diferente, com ênfase no início e no final das frases. [...]

Nordeste: [...] cada estado tem seu jeito peculiar de falar, inclusive dentro de um mesmo estado existem muitas variações de sotaques. No Recôncavo Baiano, o “T” é falado “TCH”: temos como exemplo a palavra “muito”, que é pronunciada “mutcho”. [...]

Centro-Oeste: É uma região com sotaques bem misturados [...]. O goiano fala puxando o “R”, que é popularmente conhecido como “R caipira”, influência dos bandeirantes que vinham de São Paulo. [...]

Sudeste: No Rio de Janeiro, o “R” aspirado e o “S” palatal (em que encosta o dorso da língua no céu da boca pra ser pronunciado) são heranças da Família Real Portuguesa. [...]

Sul: Os gaúchos também cantam, só que um pouco menos. É mais notado na finalização de frases, com um tom mais agudo. A consoante “T” também não é “chiada” quando se fala junto com as vogais “E” e “I”.

LATINE, Jaq. Sotaques do Brasil! A ordem do caos. Disponível em: <http://aodcnoticias.blogspot.com.br>. Acesso em: 10 jul. 2015. (adaptado)

No conjunto de excertos apresentado anteriormente, quanto à ênfase em relação ao fenômeno linguístico da variação, estes notadamente se articulam em torno de características regionalistas cuja manifestação se dá especialmente no nível

A lexical. B fonológico. C morfológico. D semântico. E sintático.

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QUESTÃO 115Texto 1

“O Estado não deve interferir na economia. Ela se ajusta por si só.” (Adam Smith, economista britânico; século XVIII)

Texto 2“Em ambientes de concorrência, deve deixar-se

funcionar o mercado.” (António Pires, economista e político português; século XX)

Texto 3“É a concorrência, com cada comerciante tentando

vender mais que o outro, que derruba os preços, beneficiando toda a sociedade. O sistema só funciona, obviamente, se o governo não fizer intervenções, concedendo privilégios.” (Ruth Costas, jornalista brasileira; século XX)Tomando como base os textos anteriores, nota-se uma convergência de caráter ideológico que pode assumir um viés intencional ou não. Tal fenômeno entende-se como

A epígrafe. B interdiscursividade. C metatextualidade. D paródia. E referencialidade.

QUESTÃO 116Não há nada tão incomensurável como o desdém dos

finados. [...]A velhice ridícula é porventura a mais triste e derradeira

surpresa da natureza humana. [...]Matamos o tempo; o tempo nos enterra. [...]A estima que passa de chapéu na cabeça não diz

nada à alma; mas a indiferença que corteja deixa-lhe uma deleitosa impressão.

Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.

No romance Memórias póstumas de Brás Cubas (1881), o protagonista resolve, depois de morto, quando já não possui nenhum compromisso com as máscaras sociais, tecer comentários sobre a vã condição humana. Nos trechos extraídos da obra, para expressar seu pensamento, a personagem fez uso do gênero textual

A ditado popular, por tratar de fatos do cotidiano sob a ótica do banal.

B fábula, por apresentar uma lição de moral por meio de fatos mórbidos.

C aforismo, por expor de forma breve e doutrinal a essência de uma ideia.

D diário, por trazer lembranças pessoais da sua condição de morto narrador.

E notícia, por informar sobre um acontecimento ligado ao seu modo de agir socialmente.

QUESTÃO 117ADIAMENTONão há problema que não caiba no dia seguinte.Morrer, por exemplo, é uma coisa que se deve deixar

sempre para depois. ADIVINHOAmanhã vai ser um dia esplêndido, mas não sei

se melhor do que ontem – como dizia o adivinho desmemoriado.

[...]ADMINISTRAÇÃOSe um administrador administrasse sua empresa

como nosso espírito administra nosso corpo, faliria em pouco tempo.

FERNANDES, Millôr. Millôr definitivo: a bíblia do caos. Porto Alegre: L&PM, 2007. p. 13.

Nos verbetes de Millôr Fernandes, a estratégia para gerar o efeito de humor decorre da

A caracterização inusitada dos lugares onde se passa a construção do dicionário.

B sequência desordenada dos termos na composição de um texto dicionarizado.

C linguagem rebuscada utilizada pelo autor no tratamento dos assuntos expostos.

D quebra de expectativa gerada pela apresentação de uma definição inusitada do verbete.

E inserção de arcaísmos bastante desvinculados das práticas de comunicação contemporâneas.

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QUESTÃO 118

A língua é vivaCompreender as mudanças na fala e na escrita,

ocorridas naturalmente ou por causa de leis, é sentir de perto o idioma em movimento

As transformações acontecem nas ruas e nos prédios de grandes instituições, na linguagem dos sermões, das palestras, dos discursos de políticos e advogados (com seus vocabulários tão particulares). As mudanças também ocorrem na escrita, seja aquela feita com a ponta do lápis, na máquina de escrever ou no computador. Das poesias aos documentos, nada permanece igual por muito tempo. Existem as alterações que vêm naturalmente e ainda as que são determinadas por lei, como é o caso do Acordo de Unificação Ortográfica, elaborado em 1990 e recentemente ratificado pelo Brasil, que pretende aproximar as maneiras de escrever de todos os países que têm o português como idioma oficial.

POLATO, Amanda. A língua é viva. Nova Escola. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br>. Acesso em: 5 abr. 2015.

Com base no texto, entende-se que o objetivo principal do autor é mostrar que

A as regras da gramática são estáticas e dogmáticas, apesar de a língua ser considerada dinâmica.

B o léxico das línguas muda no decorrer do tempo e isso é notado na performance comunicativa das pessoas.

C as regras ortográficas garantem que as línguas sejam unidades homogêneas e estáticas, isto é, sem que mudem constantemente.

D a pronúncia e o vocabulário são aspectos identificadores da classe social a que pertence o falante e denotam a homogeneidade linguística.

E o modo de falar específico de pessoas de diferentes faixas etárias é frequente em todas as regiões do Brasil, pois língua é algo invariável.

QUESTÃO 119

O cartum, de acordo com os seus recursos verbais e não verbais, ratifica uma crítica

A à ausência de políticas públicas de pavimentação e drenagem.

B ao tema da redução da maioridade penal, em discussão no país.

C ao problema habitacional que direciona as pessoas para o crime.

D ao assassinato de jovens acima de 21 anos nas periferias brasileiras.

E à despreocupação dos jovens brasileiros com o mercado de trabalho.

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QUESTÃO 120

A escola é o lugar das diferenças. Ela já difere aqueles que lá entraram dos que não têm acesso a ela. Como uma instituição delimitadora, “ela afirma o que cada um pode (ou não pode) fazer, ela separa e institui” (Louro, 1997, p.58). Mas, a escola, assim como a sociedade e a mídia em geral, ainda não coloca à baila os problemas do preconceito. Tudo se passa como se fôssemos ausentes de preconceito e tratamos de forma igual indivíduos e grupos de indivíduos das mais diversas origens sociais e culturais. Os professores e as professoras ainda não incorporaram em seus trabalhos as discussões acadêmicas (se é que tomaram contato com elas) e servem de instrumento à disseminação do preconceito. Todos os problemas e as soluções, que no meio acadêmico parecem óbvias, não chegam à escola, lugar crucial da expansão ou do combate ao preconceito. É no período escolar que a maioria de nossas crianças toma contato com outras culturas e outros grupos sociais. Nesse rico ambiente de diferenças, o que vemos é o tratamento preconceituoso, a desinformação, a discriminação. A escola se apresenta como uma oportunidade ímpar na discussão de preconceitos e injustiças sociais. No entanto, é com pesar que verificamos que ela não é palco de debates, mas sim um palco de marionetes. Nossa escola reproduz, comandada pelos fios do preconceito e do poder, a noção estereotipada do “índio” genérico, o mito da unidade linguística, a exaltação da norma culta como instrumento de ascensão social, o mito da “democracia racial”. Como instituição delimitadora, ela pode “fabricar” indivíduos que serão peças dos jogos de poder. Caberá ao professor e à professora a árdua tarefa de elucidar as regras desses jogos aos novos indivíduos que se formam.

RODRIGUES, Fábio Della Paschoa. Preconceito linguístico e não linguístico na escola/livro didático. Disponível em: <http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/p00003.htm>. Acesso em: 15 abr. 2015.

No artigo “Preconceito linguístico e não linguístico na escola/livro didático”, o autor defende a ideia de que a escola deve

A abdicar do uso da norma culta em qualquer situação de comunicação. B descartar o trabalho com as diferenças, pois ela é um espaço homogêneo. C disseminar o emprego da norma-padrão nas diversas situações de comunicação. D respeitar as diferenças linguísticas de seus alunos e desenvolver o senso de tolerância. E desenvolver o espírito da tolerância em seus alunos e propagar novas formas de preconceito.

QUESTÃO 121Com a possibilidade de visualizar imagens coloridas, não demorou nada para que os celulares ganhassem o

recurso das mensagens multimídia, famosas MMS. As mensagens multimídia, a princípio, seriam úteis para enviar imagens para outros contatos, contudo, com a sua evolução, a MMS tornou-se um serviço que suporta até o envio de vídeos; é quase como enviar um e-mail.

O que todos queriam finalmente estava disponível nos celulares: a internet. Evidentemente, a internet que era acessada através de um celular não era nada parecida com aquela que as pessoas utilizavam nos computadores, no entanto, isso deveria evoluir muito em breve. Era necessário que os portais criassem páginas próprias para celular (as chamadas páginas WAP), com conteúdo reduzido e poucos detalhes.

JORDÃO, Fábio. História: a evolução do celular. TecMundo, 22 maio 2009. Disponível em: <http://www.tecmundo.com.br>. Acesso em: 10 jul. 2015.

O texto anterior apresenta informações sobre recursos aplicados em celulares, destacando que as tecnologias a ele incorporadas são responsáveis por

A renovar a maneira como o usuário da rede de telefonia resolverá seus problemas afetivos. B minimizar a importância desses aparelhos na construção da comunicação contemporânea. C estimular a criação de novas estratégias e formas de comunicação na vida moderna. D esvaziar os valores humanos e sentimentais que ancoram a comunicação humana. E desestimular o interesse pelo contato com as novas mídias digitais.

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QUESTÃO 123

Deformaçãode cartilagens

Perda decabelo

Alteraçãoóssea craniana

Acne

Já houve casosdocumentados

de câncer, AVCe mortes

associadasao uso

Ginecomastia(aumento dotecido do mamilo)

CistosDanos ao fígadoInsuficiência renal

Atrofia testicular(pode serpermanente)

Inchaço depróstata

Alteração nacomposiçãodo esperma

Desregulação dociclo menstrual Crescimento grande

da massa muscularem poucos mesesDiminuição da libidoAlterações no humor:o usuário pode ficarmais agressivo

Crescimento do clitóris(pode ser permanente)

Alteração da voz, quefica mais grave

(pode ser permanente)Surgimento de mais

pelos

EFEITO NASMULHERES

SINAIS QUEEVIDENCIAMO USO

ANABOLIZANTES:EFEITOS COLATERAIS

Sobre a associação entre práticas de atividades físicas e o uso de anabolizantes, o infográfico informa que a aplicação desses produtos

A ocasiona problemas de ordem dermatológica, hepática e hormonal.

B ajuda a regular o ciclo menstrual feminino, tornando as mulheres mais férteis.

C estimula os atletas a melhorarem suas performances na área do fisiculturismo.

D interfere, com exclusividade, na vida sexual dos indivíduos do grupo masculino.

E melhora a capacidade reflexiva do indivíduo e reduz os problemas com distúrbios metabólicos.

QUESTÃO 122

CartasBICHO MECÂNICOÓtima matéria sobre o Tatuzão,porém faltou lembrar que o prejuízocausado pela escavação a céuaberto, que podia ter sido evitada,no trecho entre Botafogo e Tijuca,foi desastrosa para a cidade. Bastapassar pela Rua do Catete para verque, mesmo após mais de 30 anos,as marcas do arrasamento aindaestão bem vivas. Mas fiqueiassustado mesmo foi com o destinodo Tatuzão ao final das obras: irpara outro estado ou ser devolvidopara a fábrica. Por quê? Será que ogoverno acha que não precisamosde mais linhas de metrô no Rio?

Carlos Eduardo dos Santos, Rio de Janeiro, RJ.

Essa carta de leitor faz uma leitura diferenciada de uma notícia veiculada no jornal. Tal diferença traz à tona uma das funções sociais desse gênero textual, que é

A transcrever, de forma imparcial, fatos que tenham sido noticiados pelo próprio veículo de comunicação.

B atentar para assuntos que estão ausentes das grandes revistas e jornais nacionais.

C provocar o debate, em linguagem repleta de termos científicos, de temas relevantes da imprensa jornalística.

D expressar a opinião crítica, positiva ou negativa, dos leitores de revistas e jornais sobre determinada reportagem.

E trabalhar uma informação alheia ao que foi apresentada no corpo da revista ou jornal.

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QUESTÃO 124Como fazer seu próprio vlog

Tudo começou com os blogs. Seu uso inicial era voltado para desenvolvedores atualizarem os usuários quanto ao avanço de certos projetos. Eis que alguém copiou a ideia, mas para manter seus amigos atualizados sobre sua própria vida. [...]

Passados alguns anos, pelo menos no Brasil, o serviço que ficou famoso foi o fotolog (por alguns, chamado carinhosamente de “flog”). Nele, os usuários postavam suas fotos e faziam comentários sobre elas, ou então usavam o espaço para textos de forma a suprir a necessidade de um blog.

Por sua vez, os videoblogs (também chamados de videologs ou vlogs, entre outros termos) apareceram por volta do ano 2000, mas com pouco destaque. Quatro anos depois foi declarado o “Ano do Videoblog”, e em 2005 houve até mesmo uma conferência (Vloggercon) na cidade de Nova York. [...]

Ainda em 2005, há notícias sobre o primeiro vlog brasileiro, porém, somente em fevereiro de 2010, a grande mídia começou a voltar seus olhos para o gênero e, por consequência, a noticiá-lo. É inevitável citar a pessoa que primeiro recebeu destaque gravando um vlog: PC Siqueira. Como o próprio cita em alguns de seus vídeos – e você pode ver acima –, ele não criou o vlog.

VALIN, Allan. Como fazer seu próprio vlog. TecMundo, 10 mai. 2010. Disponível em: <http://www.tecmundo.com.br>. Acesso em: 5 jun. 2015. (adaptado)

De acordo com o texto, o vlog vem se destacando como A espaço exclusivo da comunicação não verbal criado para manifestar ideias.

B estratégia comercial utilizada pelas empresas para captar mão de obra qualificada.

C ferramenta tecnológica que ajuda o indivíduo a melhorar seu estilo e sua letra cursiva.

D gênero textual que agrega informações oriundas das interações com as linguagens verbal, não verbal e mista.

E recurso tecnológico descendente do blog utilizado para substituir a comunicação verbal na contemporaneidade.

QUESTÃO 125

O cartaz apresenta informações essenciais sobre a 9a bienal da União Nacional dos Estudantes (UNE), revelando

A uma associação entre o Rock’n’ Roll e a imagem dos Arcos da Lapa.

B um diálogo entre o evento e o espaço interativo das redes sociais.

C a ocorrência do evento em todo o país, devido à representação do mapa do Brasil.

D uma referência ao estado de São Paulo, que se encontra, exclusivamente, nas informações verbais.

E a falta de atitude da juventude contemporânea, simbolizada pela imagem da boca aberta.

QUESTÃO 126Voltamos a circular nestas paragens codoenses

depois de uma pausa de quase uma década. Vivíamos numa constante briga com o Poder Executivo devido à inconsequência do prefeito daquele tempo, que debochava da imprensa de forma geral – no que encontrava apoio de certos de seus apaniguados –, e nós sempre nos posicionamos a favor da coletividade ajudando na produção do programa comandado pelo saudoso Julio Cesar Rodrigues ao mesmo tempo em que fazíamos o quadro Momento Social (que virou a coqueluche da cidade).

Hoje retornamos com este número que antecede a edição especial de abordagem ao aniversário de nossa cidade e para a qual chamo a atenção dos amigos empresários e profissionais liberais no sentido de nos ajudarem nessa nova jornada de levar a informação correta e imparcial aos munícipes deste que já foi o lugar de maior produção de arroz e algodão de todo o país verde-amarelo.

Desejamos a todos uma boa leitura e que Deus nos proteja hoje e sempre.

EDITORIAL. Correio Codoense. Disponível em: <http://correiocodoense.com.br>. Acesso em: 18 maio 2015. (adaptado)

No editorial, o autor defende teses de interesse coletivo, uma vez que este se trata de um gênero textual de circulação social. Pode, portanto, ser considerada como exemplo de defesa de tese ou argumentação a passagem:

A “Lugar de maior produção de arroz e algodão de todo o país”.

B “Nós sempre nos posicionamos a favor da coletividade”. C “Depois de uma pausa de quase uma década”. D “Hoje retornamos com este número”. E “Deus nos proteja hoje e sempre”.

Div

ulga

ção

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QUESTÃO 127

José de Alencar, advogado, jornalista, político, orador, romancista e teatrólogo, nasceu em Messejana, CE, em 1o de maio de 1829, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 12 de dezembro de 1877. [...] Era filho do padre, depois senador, José Martiniano de Alencar e de sua prima Ana Josefina de Alencar, com quem formara uma união socialmente bem aceita, desligando-se bem cedo de qualquer atividade sacerdotal. E neto, pelo lado paterno, do comerciante português José Gonçalves dos Santos e de D. Bárbara de Alencar, matrona pernambucana que se consagraria heroína da revolução de 1817. [...] A sua notoriedade começou com as Cartas sobre a Confederação dos Tamoios, publicadas em 1856, com o pseudônimo de Ig, no Diário do Rio de Janeiro [...]. Ainda em 1856, publicou o seu primeiro romance conhecido: Cinco minutos. Em 1857, revelou-se um escritor mais maduro com a publicação, em folhetins, de O Guarani, que lhe granjeou grande popularidade. Daí para frente escreveu romances indianistas, urbanos, regionais, históricos, romances-poemas de natureza lendária, obras teatrais, poesias, crônicas, ensaios e polêmicas literárias, escritos políticos e estudos filológicos.

Disponível em: <http://www.academia.org.br>. Acesso em: 7 jul. 2015. (adaptado)

Considerando o gênero do texto anterior, nota-se que ele se constitui de

A fatos ficcionais, relacionados a outros de caráter realista, relativos à vida de um renomado escritor.

B explicações acerca da vida de um intelectual, com estrutura argumentativa, destacando como tema suas principais obras.

C representações particularizadas acerca da vida de membro da sociedade por suas produções cotidianas de teor artístico.

D apresentação da vida de uma personalidade, organizada predominantemente pelas tipologias textuais descritiva e narrativa, com um estilo marcado por linguagem objetiva.

E fatos reais e questões controversas da vida de uma personalidade histórica, ressaltando sua intimidade familiar em detrimento de seus feitos públicos.

QUESTÃO 128

O pescador, de Pierre-Auguste Renoir.

O Impressionismo foi um estilo de pintura caracterizado pela busca de maior naturalidade em sua composição. Além de Monet, Degas e Renoir, outros artistas passaram a explorar novas possibilidades para definir um novo conceito estético. Nesse estilo, era uma marca definidora

A o uso da cor preta, dando contornos mais nítidos aos objetos.

B a busca do retrato fiel, preso nos conceitos classicizantes da arte.

C a recorrência às pinceladas rápidas sem contorno definido sob uma luz artificial.

D a busca de paisagens com amplitude espacial e submetida aos efeitos da luz natural.

E o retrato da mesma paisagem em diferentes momentos para captar as diferentes emoções do pintor.

QUESTÃO 129

Na tirinha de Hagar, há uma quebra de expectativas, comumente utilizado para obtenção de humor, que está presente em:

A “Oba! Filhotes!” B “Bom, deixa ver...” C “Enquanto eu estive fora?” D “A idade das trevas começou”. E “E o teu velho cachorro teve filhotes”.

Dik

Bro

wne

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QUESTÃO 130Mídia e culto à beleza do corpo

Há nas sociedades contemporâneas uma intensificação do culto ao corpo, onde os indivíduos experimentam uma crescente preocupação com a imagem e a estética.

Entendida como consumo cultural, a prática do culto ao corpo coloca-se hoje como preocupação geral, que perpassa todas as classes sociais e faixas etárias, apoiada num discurso que ora lança mão da questão estética, ora da preocupação com a saúde.

Segundo Pierre Bourdieu, sociólogo francês, a linguagem corporal é marcada pela distinção social, que coloca o consumo alimentar, cultural e a forma de apresentação – como vestuário, higiene, cuidados com a beleza etc. – como os mais importantes modos de se distinguir dos demais indivíduos.

CAMARGO, Orson. Mídia e culto à beleza do corpo. Brasil Escola. Disponível em: <http://www.brasilescola.com>. Acesso em: 9 jun. 2015.

Considerando as informações do texto e reconhecendo a linguagem do corpo como identitária cultural, conclui-se que

A o culto ao corpo é uma especificidade da contemporaneidade, embora também tenha sido marca da Idade Média.

B a prática do culto ao corpo se constitui um objeto de consumo cultural e atinge um público abrangente.

C a linguagem corporal chegou até as camadas sociais excluídas pela preocupação com a estética e com a saúde.

D o consumo alimentar e cultural é fator condicionante para a massificação das mídias desde os anos 1980.

E as maiores revistas brasileiras divergem quanto ao tema “culto ao corpo”, como já se afirma desde o título do texto.

QUESTÃO 131Samba de uma nota só

Eis aqui este sambinha feito numa nota só.Outras notas vão entrar, mas a base é uma só.Esta outra é consequência do que acabo de dizer.Como eu sou a consequência inevitável de você.Quanta gente existe por aí que fala tanto e não diz nada,Ou quase nada.Já me utilizei de toda a escala e no final não sobrou nada,Não deu em nada.E voltei pra minha nota como eu volto pra você.Vou contar com uma nota como eu gosto de você.E quem quer todas as notas: ré, mi, fá, sol, lá, si, dó.Fica sempre sem nenhuma, fique numa nota só.

JOBIM, Tom; MENDONÇA, Newton. Samba de uma nota só. Intérprete: Tom Jobim. In: ______. Tom Jobim – Inédito. [S.l]: BMG Ariola, 1987. 1 disco sonoro. Faixa 22.

Analisando a composição textual da canção, percebe-se, principalmente,

A a presença da metalinguagem pela natureza autorreflexiva do texto.

B a ausência da primeira pessoa, conferindo impessoalidade ao texto.

C o uso do imperativo verbal, confirmando a natureza conativa ao texto.

D a recorrência da anáfora pela repetição de palavras do início dos versos.

E o emprego do pronome demonstrativo, indicando a posição espacial do referente.

QUESTÃO 132Violões que choram

Ah! plangentes violões dormentes, mornos,Soluços ao luar, choros ao vento...Tristes perfis, os mais vagos contornos,Bocas murmurejantes de lamento.

[...]

Harmonias que pungem, que laceram,Dedos nervosos e ágeis que percorremCordas e um mundo de dolências geram,Gemidos, prantos, que no espaço morrem...

[...]

Vozes veladas, veludosas vozes,Volúpias dos violões, vozes veladas,Vagam nos velhos vórtices velozesDos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.

Tudo nas cordas dos violões ecoaE vibra e se contorce no ar, convulso...Tudo na noite, tudo clama e voaSob a febril agitação de um pulso.

Cruz e Souza

Os poetas simbolistas valorizam as possibilidades expressivas da língua e sua musicalidade. Recursos como as aliterações e as sinestesias são recorrentes pelo forte poder de sugestão, como exemplificado nos versos:

A “Bocas murmurejantes de lamento”. B “Vozes veladas, veludosas vozes”. C “Tudo nas cordas dos violões ecoa”. D “Sob a febril agitação de um pulso”. E “Dedos nervosos e ágeis que percorrem”.

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QUESTÃO 133

Texto 1Profissão de fé

E horas sem conta passo, mudoO olhar atento,A trabalhar, longe de tudoO pensamento.

Porque o escrever – tanta períciaTanta requer, Que ofício tal... nem há notíciaDe outro qualquer

Assim procedo. Minha penaSegue esta norma,Por servir-te, Deusa serena,Serena Formal

Olavo Bilac

Texto 2O engenheiro

A luz, o Sol, o ar livreenvolvem o sonho do engenheiro.O engenheiro sonha coisas claras:superfícies, tênis, um copo de água.

O lápis, o esquadro, o papel;o desenho, o projeto, o número:o engenheiro pensa o mundo justo,mundo que nenhum véu encobre.

(Em certas tardes nós subíamosao edifício. A cidade diária,como um jornal que todos liam,ganhava um pulmão de cimento e vidro.)

A água, o vento, a claridadede um lado o rio, no alto as nuvens,situavam na natureza o edifíciocrescendo de suas forças simples.

João Cabral de Melo Neto

Analisando os dois textos, percebe-se neles traços de metalinguagem já que, de certa forma e cada um à sua maneira, eles definem o fazer poético pelas ideias de

A tenacidade e mecanicidade. B sentimentalidade e frieza. C rigor formal e racionalidade. D subjetividade e objetividade. E formalismo e sentimentalismo.

QUESTÃO 134

O lutadorLutar com palavras é a luta mais vã.Entanto lutamosmal rompe a manhã.São muitas, eu pouco.Algumas, tão fortescomo o javali.Não me julgo louco.Se o fosse, teriapoder de encantá-las.Mas lúcido e frio,

apareço e tentoapanhar algumaspara meu sustento num dia de vida.Deixam-se enlaçar,tontas à caríciae súbito fogeme não há ameaçae nem há sevíciaque as traga de novoao centro da praça.

Carlos Drummond de Andrade

Em relação à exploração de recursos de conotação e polissemia neste trecho do poema de Drummond, destaca-se

A a antítese, em “lutar com palavras/é a luta mais vã”. B a hipérbole, em “são muitas, eu pouco”. C o paradoxo, em “mas lúcido e frio”. D a personificação, em “apanhar algumas/para meu sustento”.

E o polissíndeto, em “e súbito fogem/e não há ameaça /e nem há sevícia”.

QUESTÃO 135

As novas tecnologias de comunicação têm causado grandes transformações na vida das pessoas, como é mostrado na charge anterior, que representa, principalmente

A a socialização digital como reflexo das interações no mundo “real”.

B o isolamento dos indivíduos em seus próprios “universos” digitais.

C a velocidade com que uma tecnologia mais avançada substitui a anterior.

D a otimização dos serviços em restaurantes por conta dos pedidos e pagamentos on-line.

E o silêncio gerado pela necessidade de socialização real exigida pelos sites de relacionamento.

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MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIASQuestões de 136 a 180QUESTÃO 136

Os povos egípcios foram um dos primeiros a criar um sistema de numeração. A figura mostra a representação de alguns números desse sistema.

Sistema de numeração dos povos egípcios.

Nesse sentido, a seguinte imagem

corresponde ao número A 1 111 111. B 1 111 000. C 1 110 111. D 1 100 111. E 1 000 111.

QUESTÃO 137O ábaco é um antigo instrumento de cálculo, formado por

uma moldura com bastões ou arames paralelos, dispostos no sentido vertical, correspondentes, cada um, a uma posição digital (unidades, dezenas, ...) e nos quais estão os elementos de contagem (fichas, bolas, contas, ...) que podem deslizar livremente. O ábaco pode ser considerado como uma extensão do ato natural de se contar nos dedos. No ábaco a seguir, está representado o numeral 4 528.

UM

LegendaUM = unidade de milharC = centenaD = dezenaU = unidade

C D U

Agora observe o seguinte ábaco.

UMDM C D U

Quantas bolinhas devem ser nele acrescentadas de forma a se obter o maior número de 5 algarismos cujo algarismo das dezenas de milhar seja 3?

A 28 B 10 C 9 D 8 E 7

QUESTÃO 138Em um supermercado, o encarregado pelo setor de

enlatados empilhou várias latas de ervilha, como mostra a figura.

1a fileira

5a fileira

O número de latas que ficaram empilhadas nas fileiras 35 e 36 excede o número de latas empilhadas nas fileiras 19 e 20 em

A 71 latas. B 39 latas. C 32 latas. D 16 latas. E 12 latas

QUESTÃO 139Brasil: o país dos 100 milhões de raios

No ranking dos relâmpagos, o Brasil é campeão mundial, e os nossos ainda são de carga positiva, os mais perigosos. Dos 3,15 bilhões de raios que golpeiam a Terra e seus habitantes durante um ano, 100 milhões deles vêm desabar em terras brasileiras.

FON, Antônio Carlos; ZANCHETTA, Maria Inês. Brasil: o país dos 100 milhões de raios. Superinteressante, n. 83, São Paulo, ago. 1994. Disponível em: <http://super.abril.com.br>.

Acesso em: 3 jun. 2015. (adaptado)

Qual a razão entre o número de raios que caem no Brasil e o número de raios que caem na Terra?

A 135

B2

63

C1063

D6310

E635

...

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QUESTÃO 140Mário é um professor que tem o costume de desafiar

seus alunos com problemas que, muitas vezes, parecem impossíveis de se acreditar nas respostas. O último exercício que ele passou foi calcular a raiz quadrada de 1%. Cinco alunos responderam o seguinte: � Aloísio: A resposta é 1%! � Brena: Encontrei 0,1%! � Caio: Obtive 10%! � Diego: Claro que dá 0,01! � Evaldo: Vocês estão errados, dá exatamente 100%!

Qual aluno acertou? A Aloísio. B Brena. C Caio. D Diego. E Evaldo.

QUESTÃO 141Cláudio está vendendo seu carro pelo preço à vista de

R$ 34 000,00. Ele também oferece a opção de parcelamento em cinco parcelas que crescem em progressão geométrica desde que seja dada uma entrada. Luísa se interessou pelo veículo e decidiu optar pelo pagamento parcelado. Pagou a entrada de R$ 15 000,00 e ficou sabendo que a primeira parcela é de R$ 2 000,00, enquanto a quinta parcela é de R$ 10 125,00.

Quanto Luísa terá pago a mais em relação ao preço de à vista quando terminar o financiamento?

A R$ 5 375,00 B R$ 7 375,00 C R$ 10 125,00 D R$ 25 575,00 E R$ 41 375,00

QUESTÃO 142As corridas de táxi convencionais iniciam com a

cobrança de um valor inicial denominado bandeira.

� Bandeira 1: cobrada de segunda a sexta-feira, das 6 horas às 18 horas, e no sábado, das 6 horas às 12 horas.

� Bandeira 2: cobrada de segunda a sexta-feira, das 18 horas às 6 horas, e no sábado, das 12 horas às 24 horas. Aos domingos e feriados, é cobrada o dia todo.

As figuras mostram os valores cobrados nas respectivas bandeiras.

Suponha que cada quilômetro rodado pelo veículo custe R$ 0,90 e que, quando o táxi fica parado durante uma hora completa à espera do cliente, há a cobrança de R$ 43,00, pois o taxímetro não para de funcionar.

Samuel pegou um táxi às 10 horas de uma segunda--feira de sua casa até o banco onde possui conta para fazer uma retirada de dinheiro. A distância de sua casa até o banco é de 10 km. Ao chegar ao banco, o taxista ficou esperando o cliente do lado de fora da agência e, como a fila estava muito grande, Samuel demorou 60 minutos para realizar a operação financeira. Logo após, voltou ao táxi e foi para seu trabalho que dista do banco 12 km.

Quanto ele pagou pela corrida completa? A R$ 66,30 B R$ 62,80 C R$ 57,30 D R$ 55,50 E R$ 23,30

QUESTÃO 143Suponha que em um determinado banco as taxas

anuais de juros compostos em três anos consecutivos sejam 10%, 15% e 20%, respectivamente.

Qual deverá ser o montante final de um capital de R$ 1 000,00 aplicado nesse banco?

A R$ 1 100,00 B R$ 1 265,00 C R$ 1 320,00 D R$ 1 380,00 E R$ 1 518,00

QUESTÃO 144Casos de dengue sobem e capital paulista

registra 5a morteAté a décima quarta semana do ano, o número de

casos de dengue na cidade de São Paulo chegou a 20 764, aumento de 191,3% em relação a 2014.

Disponível em: <http://saude.estadao.com.br>. Acesso em: 23 abr. 2015. (adaptado)

De acordo com o texto, o número de casos de dengue registrados no mesmo período de 2014 foi de, aproximadamente,

A 10 854. B 9 716. C 8 324. D 7 928. E 7 128.

Imag

ens:

Rep

rodu

ção

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Agora, você fará os seguintes movimentos a partir de A sobre as linhas do quadriculado:

� Andará 7 quadrinhos para o leste; � Em seguida, andará 12 quadrinhos para o norte; � Andará, agora, 2 quadrinhos para o oeste; � Finalmente, andará, para o sul, 5 quadrinhos.

Em qual ponto parará? A P B Q C R D S E T

QUESTÃO 148Observe os poliedros mostrados a seguir.

Poliedro A Poliedro B

Em relação aos tipos de poliedros, faces, arestas e vértices, a diferença entre eles é que

A o poliedro A é côncavo, possui 8 faces, 18 arestas e 12 vértices, enquanto o poliedro B é convexo, possui 6 faces, 12 arestas e 8 vértices.

B o poliedro A é convexo, possui 6 faces, 12 arestas e 8 vértices, enquanto o poliedro B é côncavo, possui 8 faces, 18 arestas e 12 vértices.

C o poliedro A é côncavo, possui 6 faces, 18 arestas e 12 vértices, enquanto o poliedro B é convexo, possui 8 faces, 12 arestas e 8 vértices.

D o poliedro A é convexo, possui 6 faces, 18 arestas e 8 vértices, enquanto o poliedro B é côncavo, possui 8 faces, 12 arestas e 12 vértices.

E o poliedro A é côncavo, possui 6 faces, 18 arestas e 8 vértices, enquanto o poliedro B é convexo, possui 8 faces, 12 arestas e 12 vértices.

QUESTÃO 145Em uma de suas aulas de Aritmética, o professor Raul

pediu que seus alunos determinassem a soma de todos os divisores do numeral 2 015. Cinco de seus alunos deram as seguintes respostas:

� Alex: Pelos meus cálculos, dá 2 015! � Breno: Se minhas contas não estiverem erradas, a

soma pedida dá 2 688. � Cíntia: A soma é 49. Muito fácil! � Douglas: A soma é 50! � Érika: A soma é zero!

Qual aluno acertou? A Alex. B Breno. C Cíntia. D Douglas. E Érika.

QUESTÃO 146Carlos foi comprar uma camisa, e a loja ofereceu duas

opções de pagamento:

� À vista: R$ 180,00; � Parcelado: duas vezes iguais de R$ 100,00, sendo a

primeira parcela no ato da compra, e a segunda, um mês depois da compra.

Qual é a taxa mensal dos juros cobrados de quem compra a prazo?

A 25% B 20% C 18% D 12,5% E 10%

QUESTÃO 147Imagine que o quadriculado 1 × 1 mostrado represente

um mapa de uma região na qual você está localizado no ponto A.

Norte

LesteT

Q

A

P R

SOeste

Sul

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Ao fazer o corte, estará dividindo o cubo em dois outros sólidos tais que

A um terá metade do volume do outro, ambos terão uma face hexagonal, três faces triangulares e três faces pentagonais.

B um terá a terça parte do volume do outro, ambos terão uma face hexagonal, seis faces triangulares e três faces pentagonais.

C ambos terão mesmo volume, além de uma face pentagonal, seis faces triangulares e três faces hexagonais.

D ambos terão mesmo volume, além de uma face pentagonal, seis faces triangulares e seis faces pentagonais.

E ambos terão mesmo volume, além de uma face hexagonal, três faces triangulares e três faces pentagonais.

QUESTÃO 151Parte da cobertura e das paredes laterais de um

circo, ambas de lona, está mostrada na figura, com suas medidas correspondentes. O piso não é revestido com lona.

5 m5 m

5 m

6 m

6 m

A pirâmide da parte superior dessa cobertura é regular e possui 21 vértices. Então, a área total de lona utilizada na construção da cobertura e das paredes, que são retangulares, é de

A 1 800 m2. B 1 500 m2. C 1 200 m2. D 900 m2. E 600 m2.

QUESTÃO 149Os poliedros possuem uma característica muito

interessante: podem ser planificados. Observe, a seguir, uma possível planificação para o hexaedro regular, comumente conhecido como cubo.

Cubo montado

Cubo planificado

Em uma aula de Geometria Espacial, o professor Davi mostrou a seus alunos as seguintes planificações.

(I) (II) (III)

(VII) (VIII)(IX) (X) (XI)

(IV) (V) (VI)

O professor perguntou a seus alunos: “Quantas das possibilidades mostradas são planificações possíveis de um cubo?”Qual a resposta para a pergunta?

A 5 B 7 C 8 D 9 E 11

QUESTÃO 150Uma escultura será obtida a partir de um cubo de

madeira ABCDEFGH, como o mostrado a seguir.

E

A D

H

G

CB

F

O escultor cortará esse cubo por meio de um plano que passará pelos pontos M, N, P, Q, R e S médios das arestas AE, EH, HG, GC, CB e BA, respectivamente.

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QUESTÃO 152Um grande condomínio residencial foi projetado de

forma que seis prédios iguais sejam arrumados em longo de uma circunferência de raio 4 dam, conforme mostra a figura. Sabe-se, ainda, que cada prédio visto de cima é um retângulo, com o lado menor, medindo 1 dam.

O arranjo é feito de forma que o hexágono interno obtido seja regular e dois vértices de cada retângulo toquem a circunferência. O perímetro desse hexágono vale

A ( )3 7 3− dam.

B 2 7 3⋅ −( ) dam.

C 2 2 7 3⋅ −( ) dam.

D 3 2 7 3⋅ −( ) dam.

E 3 3 7 3⋅ −( ) dam.

QUESTÃO 153O trapézio retângulo mostrado tem vértices nos pontos

A(0, 0), B(5, 0), C(2, 4) e D(0, 4).

D

A B

C

y

x

Ao girar essa figura 360º em torno do eixo y, obtém-se um tronco de cone sólido. Qual a área lateral desse tronco?

A 28π B 31π C 33π D 35π E 38π

QUESTÃO 154Um chocolate é vendido no formato de prisma

triangular regular, conforme mostra a figura.

A aresta da base desse prisma é 5 cm e sua altura mede 18 cm. Qual a densidade absoluta desse chocolate?Dado: 3 17≅ , .

A 2,1 g/cm3

B 2,5 g/cm3

C 2,9 g/cm3

D 3,3 g/cm3

E 3,7 g/cm3

QUESTÃO 155A origem da milha terrestre – sistema de medida

ainda em uso na Inglaterra e nos Estados Unidos – está no mille passus, unidade de comprimento utilizada pelo exército romano que correspondia a 1 000 passos dados por um centurião, o comandante das suas milícias. Os passos do centurião tomados como base eram duplos, mais largos que o normal, e a medida encontrada foi o equivalente a 63 360 polegadas, ou 1 690,34 metros. “Já a milha náutica, ou marítima, foi estabelecida de forma científica. Como a Terra possui um formato arredondado, qualquer linha a contorná-la terá 360 graus. A linha do Equador mede, aproximadamente, 40 000 km. Dividiu-se, então, esse perímetro por 360 e depois por 60, pois um grau corresponde a 60 minutos. O valor resultante é a milha marítima, ou 1 853,25 metros. Por convenção internacional, esse valor foi arredondado para 1 852 metros”, afirma o físico Giorgio Mascate, do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), em Brasília.

POR QUE a milha náutica é diferente da milha terrestre? Mundo Estranho. Disponível em: <http://mundoestranho.abril.com.br>. Acesso em: 1o maio 2015.

Arredondando a milha terrestre para o inteiro mais próximo, qual a relação entre esta e a milha marítima convencionada?

A Milha terrestre · 1 690 = milha marítima · 1 852 B Milha terrestre · 845 = milha marítima · 463 C Milha terrestre · 463 = milha marítima · 845 D Milha terrestre · 926 = milha marítima · 845 E Milha terrestre · 463 = milha marítima · 169

Rep

rodu

ção

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2015

QUESTÃO 156Uma jarra utilizada para armazenar suco é feita de

vidro e tem massa de 450 g quando completamente vazia. Lúcia colocou suco de determinada fruta até a metade da capacidade da jarra e a massa total do conjunto passou a 1 150 g. Qual a massa total de suco que encheria a jarra?

A 1,65 kg B 1,55 kg C 1,40 kg D 1,35 kg E 1,20 kg

QUESTÃO 157Isaac Newton propôs a Lei de Gravitação Universal

que possui a seguinte equação: F G m mR

= ⋅⋅1 2

2 , em que

F é a força de atração gravitacional, G é a constante

universal de gravitação (6,67 · 10–11 Nm/kg2), m1 e m2 são as massas dos corpos envolvidos e R é a distância que separa os referidos corpos.Essa lei pode ser enunciada como:

A “Dois corpos se atraem segundo uma força que é inversamente proporcional a suas massas e diretamente proporcional ao quadrado da distância que os separa”.

B “Dois corpos se atraem segundo uma força que é inversamente proporcional a suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que os separa”.

C “Dois corpos se atraem segundo uma força que é diretamente proporcional a suas massas e diretamente proporcional ao quadrado da distância que os separa”.

D “Dois corpos se atraem segundo uma força que é diretamente proporcional a suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que os separa”.

E “Dois corpos se atraem segundo uma força que é diretamente proporcional ao quadrado de suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que os separa”.

QUESTÃO 158O taxímetro do táxi de João cobra R$ 4,90 de

bandeirada (valor fixo inicial da corrida) mais R$ 0,80 por quilômetro rodado. Qual a função que descreve o comportamento tarifário p(x) desse equipamento em uma corrida de x metros de extensão?

A p(x) = 4,90 + 0,8x B p(x) = 4,90 + 0,08x C p(x) = 4,90 + 0,008x D p(x) = 4,90 + 0,0008x E p(x) = 4,90 + 0,00008x

QUESTÃO 159A Primeira Lei de Ohm explica que aplicando uma

diferença de potencial U nos extremos de um pedaço de um fio condutor e mantendo a temperatura desse fio, nota-se que, quase sempre, essa tensão U será diretamente proporcional à corrente i.

Ui

Ui

Ui

Ui

constante1

1

2

2

3

3

n

n

= = = = =�

Ohm definiu que, quando há a proporcionalidade direta, a constante entre U e i seria a “resistência elétrica” do condutor ôhmico, normalmente simbolizado por R.

Baseado no exposto, observe os seguintes gráficos que descrevem os comportamentos da corrente elétrica i em função da diferença de potencial estabelecida em um condutor:

Condutor 1

U

i

Condutor 2

U

i

Em relação à proporcionalidade, o condutor 1 A é ôhmico, e o condutor 2, também. B não é ôhmico, e o condutor 2 também não é. C não é ôhmico, mas o condutor 2 é. D é ôhmico, e o condutor 2 não é. E é ôhmico, e o condutor 2 pode ser ôhmico.

QUESTÃO 160Estudos mostram que a função Q(t) = 700 – 400e– 0,5t

representa a relação entre a quantidade de peças (Q) produzidas mensalmente por um funcionário e o tempo em meses (t) de experiência dele. Seja e ≅ 2,71. Dois operários foram contratados, e seus nomes, bem como seus tempos de experiência, são: � Carlos, com 2 meses de experiência; � Bruno, sem experiência.

Quanto ao número de peças produzidas por ambos, A Bruno produz pouco menos que 50% do que produz Carlos.

B Bruno produz pouco mais que 50% do que produz Carlos.

C Bruno produz pouco menos que 40% do que produz Carlos.

D Carlos produz pouco menos que 80% do que produz Bruno.

E Carlos produz pouco mais que 90% do que produz Bruno.

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2015

QUESTÃO 161Uma empresa que produz certo produto modelou

matematicamente a produção de seus operários pela expressão p(x) = 6x + 9x2 – x3, em que x corresponde à quantidade de horas trabalhadas após o início do expediente. O horário de início de funcionamento da empresa é 6 horas. Qual será a produção de um funcionário durante sua quarta hora de trabalho, sabendo que ele inicia suas obrigações na abertura da empresa?

A 104 B 87 C 72 D 45 E 32

QUESTÃO 162Aline, Bruno e César trabalham na mesma empresa,

mas em funções distintas. Aline ganha 20% a mais que Bruno e César ganha 20% a menos que Bruno. A diferença entre o salário de Aline e de César é R$ 320,00. Quanto ganha Bruno?

A R$ 640,00 B R$ 720,00 C R$ 800,00 D R$ 960,00 E R$ 990,00

QUESTÃO 163A população de determinado inseto cresce de acordo

com a função p(t) = p0 · ekt, em que p0 é o tamanho inicial da população, e = 2,71 é a base dos logaritmos neperianos, k é a constante de crescimento e t é a quantidade de dias contados a partir de uma data inicial. A observação dos estudiosos desse inseto mostrou que a cada 8 horas seguidas a população de insetos dobra. Determine o valor de k. Dado: logex = lnx.

A 8 ln2 B 7 ln2 C 3 ln2

D ln25

E ln28

QUESTÃO 164Considere a tabela na qual está descrito o crescimento de

uma planta em laboratório ao longo dos meses.

Mês do ano de 2014 Altura (cm)Fevereiro 12

Março 16Abril 20Maio 24

Se a planta mantiver o comportamento descrito pela tabela, a sua altura em agosto de 2015 deverá ser

A 88 cm. B 84 cm. C 70 cm. D 76 cm. E 72 cm.

QUESTÃO 165Cotação à vista, em R$

3,5

2,0

3,0

2,5

30 dez2013

10 abr2014

2,1902,487

2,735 2,646

3,093

1o out 16 dez 1o jan2015

19 mar6 abr

3,305

2,360

Folha de S.Paulo.

O infográfico mostra a cotação do dólar em relação ao real em diversos períodos. Considerando o ano de 2015 e apenas os valores indicados, a maior cotação é, aproximadamente, quantos por cento maior que a menor cotação?

A 51% B 25% C 21% D 17% E 14%

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2015

QUESTÃO 166

Fiéis (em milhões)

2010 2050

490

1 230

2 920

1 380

2 760

20

450400Religiões populares490Budismo

10Judaísmo

1 030Hinduísmo1 130Sem religião

1 600Islamismo

2 170Cristianismo

Folha de S.Paulo. (adaptado)

O gráfico mostra uma estimativa do crescimento do número, em milhões, de seguidores de diversas religiões no mundo. Pode-se afirmar que a estimativa de maior crescimento percentual será do

A budismo. B cristianismo. C hinduísmo. D islamismo. E judaísmo

QUESTÃO 167Uma pesquisa apontou o comportamento da intenção

de consumo das famílias brasileiras, conforme mostra o gráfico.

150

135,5

130,4

132,6 135,8130,6

125,2

102,9

jan 10 abr 10 abr 11

* Em escala de 0 a 200

abr 12 abr 13 abr 14 abr 15

120

90

Recorde negativoIntenção de consumo das famílias, em pontos*

Folha de S.Paulo.

Comparando os dois últimos períodos mostrados, percebe-se que a intenção de consumo caiu, em valores absolutos, em

A 5,1 pontos. B 5,2 pontos. C 5,4 pontos. D 22,3 pontos. E 32,6 pontos.

QUESTÃO 168Ao contrário do que muita gente pensa, os americanos

não são os mais gulosos do mundo. São os povos do Oriente Médio, que tem 5 nações entre as 10 maiores consumidoras de calorias do planeta. Veja, a seguir, o ranking do consumo médio de quilocalorias por pessoa, segundo estudos de uma escola londrina: � Micronésia: 3 143 � Tonga: 3 092 � Emirados Árabes: 3 017 � Catar: 3 007 � Kuwait: 2 982 � Samoa: 2 915 � Bahrein: 2 889 � Estados Unidos: 2 874 � Arábia Saudita: 2 857 � Ilhas Salomão: 2 845

O Brasil ficou na 79a colocação dos países “gulosos”, com uma média de 2 647 quilocalorias por pessoa. A Organização Mundial de Saúde recomenda que um homem consuma, por dia, 2 500 quilocalorias, enquanto as mulheres devem consumir 2 000 quilocalorias.

NOGUEIRA, Salvador. Países árabes são os que mais comem. Superinteressante, São Paulo, set. 2012, n. 309. Disponível em: <http://super.abril.com.br>.

Acesso em: 5 jun. 2015. (adaptado)

A mediana dos dados informados corresponde à média aritmética entre as informações dos seguintes países:

A Kuwait e Samoa. B Catar e Kuwait. C Catar e Bahrein. D Bahrein e Estados Unidos. E Emirados Árabes e Tonga.

QUESTÃO 169O gráfico mostra o percentual da população de vários

países que acreditam que as empresas devem respeitar o meio ambiente.

Indonésia Turquia

População que acredita que as empresas devem ser ambientalmente responsáveis, em %

França Brasil Ucrânia ChinaÍndia

94 9383 82 81 81 80

Folha de S.Paulo.

Em relação aos dados apresentados e às medidas de tendência central, aproximadamente, a

A mediana é 1,01% da moda. B mediana é 1,10% da moda. C mediana é 101% da moda. D moda é 101% da mediana. E moda é 110% da mediana.

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2015

QUESTÃO 170O professor de uma faculdade de Estatística aplicou

uma prova para sua turma e calculou a média das notas, obtendo 5,5. Dos alunos que fizeram a prova, 60% obtiveram nota de 5,5 a 10, e a média das notas desse grupo foi de 6,5. Qual a média das notas dos alunos que tiraram menos que 5,5?

A 2,5 B 3,0 C 3,5 D 4,0 E 4,5

QUESTÃO 171Observe o cubo desenhado na figura.

A

E

D

H G

B

F

C

Considere todos os segmentos de retas determinados pelos oito vértices. Escolhendo-se um desses segmentos, ao acaso, a probabilidade de ele conter o ponto G é

A 112

B 110

C 18

D 16

E 14

QUESTÃO 172Dino colocou em uma urna uma bola preta, quatro bolas

brancas e algumas bolas azuis. Pediu que seu filho André retirasse ao acaso uma bola dessa urna, observasse sua cor e devolvesse a bola à urna. Em seguida, pediu que sua filha Sofia retirasse, novamente, ao acaso, uma bola dessa mesma urna e, também, observasse a cor. Dino calculou a probabilidade de as duas bolas retiradas por seus filhos terem a mesma cor e obteve 1

2.

Para que isso aconteça é necessário que a urna contenha A 6 ou 14 bolas no total. B 7 ou 12 bolas no total. C 8 ou 16 bolas no total. D 6 ou 14 bolas azuis. E 2 ou 9 bolas azuis.

QUESTÃO 173Segundo a Organização Mundial de Saúde, a média

diária ideal de consumo de água para beber, cozinhar e higienizar o corpo é de 50 litros por pessoa, mas a discrepância entre os países é grande. Enquanto no Brasil a média é de 187 litros, nos Estados Unidos e no Japão o consumo é de 300 litros por pessoa, e na África Subsaariana, menos de 20 litros.Desse modo, em um mês, o consumo de água de um africano é

A quase o mesmo consumo de um brasileiro. B cerca de 66,7% do consumo de um brasileiro. C pouco mais que 10% do consumo de um americano. D exatamente 17,8% do consumo de um japonês. E exatamente 40% do consumo ideal.

QUESTÃO 174Para fabricar um dodecaedro regular, como o mostrado

na figura, um artesão utilizou barras de ferro de 1,5 metro de comprimento para usar como arestas.

O ferro comprado só é vendido em varas inteiras de 6 metros de comprimento. Ele possui 5 varas em sua oficina. Desse modo, o artesão

A ainda terá uma sobra de 2 m de ferro ao terminar seu trabalho.

B possui a quantidade exata de ferro para fazer o poliedro.

C precisará adquirir mais 2 varas de ferro. D precisará adquirir mais 3 varas de ferro. E precisará adquirir mais 4 varas de ferro.

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QUESTÃO 175Lucas recortou dois pedaços de cartolina no formato de quadrados iguais (ABCD e EFGH) com lados medindo

10 cm. Colocou um pedaço sobre o outro de forma que o vértice E de um dos quadrados ficasse localizado no centro do outro, conforme mostra a figura 1. Mateus mexeu no arranjo feito por Lucas, mas deixou o ponto E ainda no centro do quadrado, conforme figura 2.

Figura 1 Figura 2

D

A

E

H

C

FB

S1

G

H

A B

E

S2

D

GF

C

S1 S2

Sejam S1 e S2 as áreas das interseções dos quadrados nas duas situações. Acerca dessas áreas, S1 e S2

A valem, cada uma, 25 cm2. B diferem entre si de 5 cm2. C diferem entre si de 10 cm2. D podem diferir entre si de 5 cm2. E podem diferir entre si de 10 cm2.

QUESTÃO 176No aniversário de Triangulino, cinco de seus amigos resolveram homenagear o companheiro com um bolo feito no

formato de um prisma triangular, conforme a seguir.

Triangulino resolveu dividir o bolo entre todos os presentes de modo que cada corte feito com uma faca passasse pelo ponto médio de cada lado do triângulo e, também, passasse pelo vértice oposto, conforme mostrado a seguir.

Procedendo dessa maneira, as seis fatias terão o mesmo volume, porque, A as áreas dos seis triângulos da base são iguais e a altura de cada fatia em relação à base do bolo é a mesma. B os segmentos que ligam os pontos médios dos lados dos seis triângulos são iguais. C as áreas dos seis triângulos são iguais e os segmentos que ligam os pontos médios dos lados dos seis triângulos também.

D os segmentos que ligam os pontos médios dos lados dos seis triângulos são iguais e as áreas totais de cada fatia também.

E as áreas dos seis triângulos da base são iguais, independentemente da altura da fatia.

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QUESTÃO 177José tem dois filhos: Lucas e Pedro. O pai decidiu

premiar seus filhos dividindo R$ 728,00 para os dois em partes diretamente proporcionais à média final em Matemática e em partes inversamente proporcionais à quantidade de faltas em todo o ano. Sabe-se que Lucas teve média final 9 e faltou 8 vezes, já seu irmão teve média final 8 e faltou 3 vezes. Desse modo,

A Pedro receberá R$ 216,00 a menos que o irmão. B Pedro receberá R$ 296,00 a menos que o irmão. C Lucas receberá R$ 216,00 a menos que o irmão. D Lucas receberá R$ 296,00 a menos que o irmão. E Lucas receberá R$ 512,00 a menos que o irmão.

QUESTÃO 178Uma fábrica de parafusos possui dez máquinas

capazes de fabricar 150 peças em 4 dias de trabalho. Duas máquinas quebraram, e a fábrica recebeu uma encomenda de 300 peças para entregar em 10 dias. O setor de planejamento da empresa analisou o pedido e três técnicos divergiram quanto às suas opiniões sobre o tempo de execução do trabalho, a saber: � Técnico I: Disse que seriam necessários 14 dias, no

mínimo, para entregar o pedido; � Técnico II: Disse que seriam necessários apenas 7

dias para entregar o pedido; � Técnico III: Disse que o tempo de 10 dias era suficiente

para entregar o pedido.Desse modo, o técnico

A I está correto. B II está correto. C III está correto. D I errou, pois seriam necessários apenas 12 dias. E III errou, pois seriam necessários apenas 9 dias.

QUESTÃO 179Um laboratório de análise de água possui um

reservatório que contém 120 litros de água com índice de salinidade de 12%. Entenda esse índice de salinidade como sendo a porcentagem de sal que há na água. Com o intuito de fazer uma experiência com líquido desse reservatório, os cientistas decidiram que a salinidade deve passar a ser de 15%. Algumas medidas foram, então, indicadas por cinco cientistas. � Doutor Carlos afirma que se deve evaporar 24 litros

da água do reservatório. � Doutor Frederico acredita que é necessário evaporar

28 litros da água do reservatório. � Doutor Pedro afirma que é necessário deixar evaporar

32 litros da água do reservatório. � Doutor Ricardo acredita que é necessário evaporar

36 litros da água do reservatório. � Doutor Thiago afirma que se deve evaporar 40 litros

da água do reservatório.Para se obter a salinidade desejada, o laboratório precisa seguir a orientação dada pelo Doutor

A Carlos. B Frederico. C Pedro. D Ricardo. E Thiago.

QUESTÃO 180A gráfica de José cobra cópias em preto e branco de

acordo com o comportamento gráfico mostrado.

Preço(R$)

20

0 100 No cópias

Desse modo, o preço pago nessa gráfica por A 100 cópias é R$ 15,00. B 100 cópias é R$ 10,00. C 50 cópias é R$7,50. D 50 cópias é R$ 10,00. E 25 cópias é R$ 2,50.

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RASCUNHO

DE REDAÇÃO

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Transcreva a sua Redação para a Folha de Redação.

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