exame informática 218 - agosto 2013

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218 AGOSTO 2013 EXAME INFORMáTICA PARA QUEM GOSTA DE TECNOLOGIA DOMINE O ANDROID Agosto 2013 N.° 218 Mensal Ano 18 €3 Portugal Continental €5,04 Revista + DVD www.exameinformatica.sapo.pt O COMPUTADOR PORTUGUêS QUE VAI PARA O ESPAçO INOVAçãO SILICON VALLEY FOMOS AOS EUA VER OS PORTUGUESES QUE FAZEM A DIFERENçA ASCEND P6 O SMARTPHONE MAIS FINO DO MUNDO VALE A PENA? TESTE DE GRUPO MáQUINAS DE ALTO DESEMPENHO PARA OS MAIS EXIGENTES LIGUE-SE à TECNOLOGIA EM WORTENONLIVE.COM DOMINE O ANDROID ESCOLHA O MELHOR DISPOSITIVO AS APPS QUE TEM DE INSTALAR COM ESTAS DICAS OS SMARTPHONES E TABLETS NUNCA MAIS VãO SER LENTOS OU INSEGUROS EXCLUSIVO IMPRIMIMOS EM 3D COM UMA IMPRESSORA FEITA EM PORTUGAL! TESTADO EXCITE PRO O TABLET COM MAIS RESOLUçãO DO QUE O IPAD RETINA TAMBéM EM IPAD E ANDROID EXCLUSIVO ENTREVISTáMOS O PATRãO DA INTERNET Andámos numa bicicleta sem corrente REPORTAGEM © Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida. Ficheiro gerado para o utilizador 1431570 - [email protected] - 77.242.202.236 (30-07-13 12:21)

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teste de grupomáquinas de alto desempenho para os mais exigentes

LigUe-se à tecnoLogia em wortenonLive.com

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Agosto 2013 exame informática

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índicePara quem gosta de tecnologia

entrevista26 Fadi Chehadé,

presidente do ICANN

testes30 Primeiro contacto:

Bee The First, uma impressora 3D feita em Portugal

32 BMW ConnectedDrive 2013, o sistema para ligar carros à Net

34 Sony KD-55X9005A, uma TV 4K

36 4 PCs com os mais recentes CPUs Haswell

39 Meo a17, um smartphone Android que surpreende

40 Samsung NX300, uma câmara compacta de objetivas intermutáveis

42 Dois tablets Toshiba, com Android 4.2 e Windows 8

44 Som com Speedo Aquabeat 2 e Nox Krom Krush Zero Edition

45 SSD Samsung de grande velocidade e um monitor Asus de 27" digno de profissionais

46 Mando Footloose, uma bina elétrica diferente

48 4 produtos: Ozone Oxygen, Gunnars RPG, Rapoo 3100p e Rapoo H6020

49 Dois kits powerline em teste

50 Ascend P6 o novo topo de gama da Huawey

52 Zenbook U500VZ, um portátil leve e poderoso

53 Sennheiser Amperior e Samsung DA-F61

54 Vale a pena assinar o Creative Cloud da Adobe?

56 Testámos 5 gadgets a pensar no Verão

58 Primeiro contacto: espreitámos o novo Windows 8.1

capa60 Android

Dicas para comprar o dispositivo Android indicado para si, mas não só. Fique a saber tudo o que importa para tirar o máximo partido deste sistema

portugalfazbem68 Startups portuguesas

no Silicon Valley

72 TDP8, o computador da EFACEC para o Espaço

tendências74 A era dos PCs gestuais,

segundo a Intel

76 A vitória portuguesa no Imagine Cup

perfil78 Sandra Lourenço,

da Smartgeo

jogos80 The Last of Us, Dead

Pool e muito mais

soluções84 Ajuda. As soluções para

os seus problemas

86 Obrigue o Windows 8 a encerrar mesmo

89 Evite surpresas com as compras in app

90 Migrar contas de Gmail sem perder informação

92 Eliminar problemas de RAM com o MemTest

93 Fazer cópias de segurança das fotos sociais

94 Sincronizar contactos do iPhone para o Gmail

96 Proteger o endereço de e-mail

98 Sign out

MandoFootloose:abicicletaelétricadofuturo?pág. 46

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Agosto 2013 exame informática

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Diretor: Pedro Miguel Oliveira [email protected]

Chefe de Redação: Sérgio Magno [email protected]

Editores: Hugo Séneca (Reportagem) [email protected] e Márcio Florindo (Soluções) [email protected]

Arte: Hugo Filipe (Coordenador)

Colaboradores: Dilpesh V. Laxmidas, João Trigo, João Pedro Faria e Susana EstevesSecretariado de Redação: Eugénia Borges [email protected]

Fotografia: Filipe Pombo e Mário JoãoCentro de Documentação: Gesco

Redação, Administração e Serviços Comerciais: Rua Calvet de Magalhães, nº 242, 2770-022 Paço de Arcos - Tel.: 214 698 000 - Fax: 214 698 500 Delegação Norte: Rua Conselheiro Costa Braga nº502, 4450-102,

Matosinhos - Tel.: 220 437 001

Publicidade: Tel.: 214 544 029 - Fax: 214 698 519Pedro Fernandes (diretor comercial), Miguel Simões (diretor adjunto) [email protected], Manuel Geraldes (diretor coordenador) [email protected], José Chagas (Coordenador)

[email protected], Diogo Soure (Gestor de Conta) [email protected] e Lucinda Vaz (Gestora de publicidade) [email protected]

Publicidade Online: [email protected] - Tel.: 214 698 970Delegação Norte: Angela Almeida (diretora) [email protected],

Miguel Aroso (gestor de conta) [email protected]

Marketing: Mónica Balsemão (diretora), João Filipe Lopes (gestor de produto) [email protected]

Multimédia: João Pedro Galveias (diretor) [email protected]

Produção: Manuel Parreira (diretor), Manuel Fernandes (diretor adjunto), Nuno Carvalho e Carlos Morais (produtores)

Circulação e Assinaturas: Pedro M. Fernandes (Diretor), José Pinheiro (Circulação), Helena Matoso (atendimento ao assinante) Tel.: 707 200 350, 21 469 8801

(todos os dias úteis, das 9h às 19h) - Fax: 214 698 501email: [email protected]; Aceda a www.assineja.pt

Atendimento ao Ponto de Venda: [email protected]

Impressão: Lisgráfica - Casal de Sta. Leopoldina, 2745 Queluz de BaixoDistribuição: VASP - MLP, Media Logistics Park, Quinta do Grajal, Venda Seca,

2739-511 Agualva-Cacém Tel.: 214 337 000 Pontos de Venda: [email protected] Tel.: 808 206 545 - Fax: 808 206 133

Tiragem: 27 600 exemplaresRegisto na ERC com o n.º 118 930 – Depósito Legal n.º 89610/95 - ISSN n.º 0873-4798

A Medipress não é responsável pelo conteúdo dos anúncios nem pela exatidão das características e

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214 544 000 - Fax: 214 435 319; email: [email protected]

Gerência: Francisco Pinto Balsemão, Francisco Maria Balsemão, Pedro Norton, Paulo de Saldanha, José Freire, Luís Marques, José Carlos Lourenço,

Francisco Pedro Balsemão, Raul Carvalho das NevesComposição do Capital da Entidade Proprietaria: Capital Social €74.748,90;

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instântaneos

p60 p36

App

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final do imagine cup Em São Petersburgo, passaram alguns dos Bill Gates do futuro. Na foto, figuro ao lado de um dos estudantes belgas que criaram um sistema que promete salvar bombeiros a escaparem das chamas. Hugo Séneca

os processadores Intel Haswell estão a chegar em força ao mercado, prometendo mais desempenho por menos consumo energético. Dos primeiros quatro PCs que testámos, dois eram bastante compactos e silencioso. Márcio Florindo

smartphones Estamos na Play e na AppStore com mais uma aplicação. A Exame Informática Online dá-lhe acesso a todas as notícias e vídeos que estão no site, no conforto do seu smartphone. Pedro Miguel Oliveira

um sonho tornado realidade: imprimir objetos. A Bee The First que experimentámos ainda estava em fase de protótipo, mas já promete muito. Ficamos ansiosamente à espera da versão final para imprimir mais uns quantos modelos. Sérgio Magno

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ão basta olhar, é preciso ver para perceber, ou tentar, a forma como as redes sociais entraram na vida das pessoas. Fui a um concerto onde es-tavam mais de 30 mil. Ia à espera de ver os rituais de sempre. Cantares em uníssono, as bandeiras portuguesas, as t-shirts que mostram a fide-lidade à banda e, claro, o típico clamar pela nação na altura dos encores. Os clichês, bons, estavam lá todos. Há muito que os isqueiros deram lu-gar aos telemóveis, tudo bem. Tirar fotos com o telefone, gravar vídeo, ligar para os amigos… sim, já é habitual. O que é completamente irreal e

só pode ser explicado por médicos é a total alienação em que estão algumas das pessoas, muitas, que passaram o concerto praticamente todo no Facebook (e talvez no Instagram). Não faz sentido absolutamente nenhum pagar bilhete para não ver o concerto. Para passar o tempo todo a escre-ver para os "amigos" e a colocar fotos. Estas pessoas pouco cantam e, por incrível que pareça, até pouco comentam com os amigos (estes, sim, de carne e osso) que os acompanharam ao espetácu-lo. De cabeça baixa, não largam o telefone. Riem-se sozinhos e tiram auto-retratos. E assim pas-sam duas horas. Outros, gravam e fotografam o concerto todo. Não há tempo para a contemplação. Tudo é visto a partir do pequeno ecrã LCD da câmara e, mais uma vez, pouco ou nada se fala com a pessoa do lado. Estes vídeos e fotos vão, de certeza, encher o YouTube, Facebook e Instagram. Não tenho nada a ver com o que cada um faz, mas há que perceber até que ponto é saudável

usar as redes sociais. Imagino o sofrimento das pessoas que, es-cravos do Like, fazem refreshs intermináveis ao Facebook à espe-ra que apareça uma notificação. O desespero que deve ser quan-do os "amigos" não aprovam a foto. A angústia de perceber que no meio de tantas centenas de pessoas nenhuma perdeu um segun-do para tocar naquele polegar. A constatação de que estão sozi-nhos apesar de terem todo um mundo fechado dentro do telefone. As redes sociais não são más. Má é a utilização abusiva que fazemos delas. Afinal, do que se fala com uma pessoa que prefere o virtual ao real? Que assunto se tem? Estaremos, todos, a tornar-nos cada vez mais desinteressantes? Ocos? Como diz o meu colega Sérgio Mag-no, "desliguem-se, para se ligarem". Ou seja, desliguem lá os dados e vivam os momentos. Podem partilhar a foto, que agora já é da pra-xe, em que estão felizes no meio do concerto... mas depois oiçam a música... Ah! E falem com quem foi convosco. Quer dizer, se ainda tiverem assunto que não seja: "Olha, ainda agora coloquei uma foto e já tenho 10 likes!".

Este mês lançámos uma nova app desenhada para smartphones. Pode agora, nos Android e no iPhone, aceder a todos os conteúdos do nosso site. Mais uma forma de ter a Exame Informática sempre consigo.

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os alienados

editorial

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Agosto 2013 exame informática

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Pedro Miguel Oliveiradiretor

[email protected]: @Pmigueloliveirafacebook.com/pedro.oliveira.509511

EstrEámos EstE mÊs uma nova app

para smartphonEs. procurE por ExamE informática onlinE

na GooGlE play E na appstorE. é todo o nosso sitE sEmprE

no sEu bolso

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Contacte-nos.www.sage.pt · 808 200 482 · [email protected]

Novo regime de bens em circulação

Em Julho entraram em vigor as alterações ao Regime de Bens em Circulação, que tornam obrigatória a comunicação prévia à Autoridade Tributária e Aduaneira dos elementos constantes dos documentos de transporte.As actualizações das soluções Sage aos novos requisitos legais estão disponíveis para os clientes Sage. Se ainda não é cliente Sage contacte-nos para saber qual a solução que melhor se adapta à sua empresa e pode continuar tranquilo, porque a Sage também está em movimento.

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[email protected]

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facebook.com / exameinformatica

Para:

Disco capaz de armazenar informação por 1 milhão de anos

Cientistas criam pavimentos que “comem” poluição

Talas feitas em impressoras 3D substituem gesso

Com UsoUnd, os sUrdos Usam o

telemóvel para oUvirSérgio Alves Sbnight

Uau, um bem haja. A ser verdade vai permitir melhorar a vida de muitas pessoas!

impressoras 3d qUe Utilizam metal líqUidoJoão Fonseca

Brilhante...

redes soCiais: Utilizadores temem fiCar exClUídos João Fonseca

Pois é o mal de muitos...digo eu!

dropbox "elimina" disCos rígidosJosé Rodrigues

Poderá ser o grito da tecnologia mas este tipo de armazenamento via nuvem (cloud) não sabemos bem a quem estamos a confiar a informação e quem poderá mais tarde bisbilhotar as nossas informações. Não tenho nada contra o Dropbox mas ainda falta muito para os utilizadores poderem ter confiança neste tipo de serviço.

exameinformatica.sapo.pt

email

Frederico Ventura (...) Realmente a ciência é extraordinária 13/07 às 15:53 Gosto 2

Ricardo Mateus Boas ideias postas em prática!11/07 às 17:13 Gosto 0

Dinis Costa Impressões em 3D na vanguarda!05/07 às 13:21 Gosto 1

a média do PriusQueria dar-vos meus parabéns pela excelência desta revista e pela análise sobre o Toyota Prius Plug-in que está bem conseguida e que corresponde à verdade. Eu também já tive a oportunidade de testar este modelo, mas o meu teste só durou 100 km (com uma carga completa de bateria), com um consumo de 2,3 litros/100 km reais e também concordo convosco. Mas eu só consegui fazer esta média porque tenho um Toyota Prius de terceira geração de 2010, com uma média geral de 4,16 litros/100km reais. Esta é a média acumulada desde que o comprei em 2010, porque neste momento a média está em 3,6 litros/100km reais (e aqui está o meu histórico que não me deixa mentir: http://www.spritmonitor.de/en/detail/383463.html).Com os meus melhores comprimentos por: tiago José alves Conde

Placas gráficas de toPo Para quê?Veio mesmo a calhar o vosso artigo sobre placas gráficas. Ao fim de vários anos a espremer ao máximo tudo o que a minha fiel GTX 460, fui "obrigado" a atualizar. Já não conseguia ter uma experiência decente a jogar e diminuir a qualidade

dos gráficos já não era opção. Todavia, um amigo disse-me que não precisava de gastar tanto dinheiro numa placa gráfica, porque nos dias que correm as gráficas têm muito mais poder de processamento do que aquilo que é necessário para os jogos - segundo ele, os jogos para PCs não passam de ports vindos das consolas e, portanto, não é precisa muita potência. por: ricardo soares

Nota de redaçãoO seu amigo tem alguma razão, mas não toda. Continua a haver muitos jogos que são desenvolvidos a pensar na plataforma PC e que costumam puxar pela placa gráfica. Um bom exemplo disto é o Crysis, que na sua última versão é bastante exigente. Mas isto não significa que precise de gastar 400 euros numa placa gráfica - até porque se o resto do PC for tão ou mais antigo que a gráfica que quer substituir, não verá grandes benefícios. Algo como uma Nvidia GTX 650 Ti ou Radeon HD 7770 costumam ter preços muito mais em conta (por volta dos 150 euros ou menos, dependendo da marca e edição) e oferecem um desempenho muito interessante. Mas se planeia jogar a altas resoluções e qualidade DX11 no máximo, então precisa de mais potência e gastar mais dinheiro.

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A Frase«Um analista da NSA, FBI, CIA, DIA, e etc., acede às bases

de dados SIGINT e obtém o que quer. Telefone; e-mail, Identidade do utilizador e do telemóvel, e por aí fora»

edward Snowden ex-operAcionAl dA nsA e ciA

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SomoS todoS

eSpiadoS

do acesso a cinco grandes nós de comunicações provenientes de outros continentes; em França, o estranho silêncio sobre o assunto acabou interrompido pela revelação de que os espe-cialistas da DGSE também espiam milhentos de e-mails, posts e telefonemas que deveriam ser privados.

Depois das revelações de Snowden, a questão já não é tan-to saber quem são os "vizinhos espiões", mas sim saber quais são os poucos que não espiam. A Índia, a maior democracia do mundo, acaba de juntar-se à fileira dos países que também confirmaram ter um programa similar ao Prism. A China, que chegou a albergar Snowden, não se pronuncia sobre o assun-to, mas não será difícil imaginar que um país acusado de usar a ciberguerra como complemento da diplomacia tenha um pro-grama similar ao Prism a correr. Em Portugal, não há conheci-mento de um qualquer programa de espionagem, mas é impro-vável que internautas consigam escapar aos olhos indiscretos da NSA. Depois de revelar a colaboração imposta ou voluntária a nomes como Facebook, Google ou Microsoft, Snowden deu a conhecer parte do mapa com os locais visados pela NSA – e aí é possível confirmar que Portugal está no grupo dos países menos visados pelos programas de espionagem.

Snowden já fez saber que dispõe de informação sensível so-bre o funcionamento das agências americanas – e avisou que a informação será divulgada caso seja alvo de um ataque. Mesmo que Snowden consiga vencer o sistema, a questão mantém-se: quantos "Prisms" se mantêm ativos sem que ninguém saiba?

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Os EUA não estão sós na espionagem indiscriminada a milhões de pessoas.

Muitos países europeus cooperam com a NSA. por Hugo Séneca

omo explicar os programas de cibe-respionagem dos EUA ao cidadão co-mum? Uma parábola pouco mora-lista talvez ajude: um dia um pai de família descobre que um vizinho es-pia todas as comunicações das casas em redor. Ao saber da descoberta, o homem confronta o vizinho, que lhe

responde: «Deixo-te usar o mesmo sistema e com sorte podes descobrir quem te rouba as laranjas do quintal». O espiado pas-sa a confrontar-se com um dilema: 1) faz a denúncia, perde a possibilidade de espiar e nada garante que deixa de ser espia-do; ou 2) continua a ser espiado, mas também pode espiar e, eventualmente, descobre quem lhe rouba as laranjas do quintal.

Pode parecer uma analogia simplista, mas as relações entre a Agência de Segurança Nacional (NSA) dos EUA e os serviços de inteligência dos seus países aliados não são muito diferentes do primeiro parágrafo – pelo menos a acreditar em Edward Sno-wden, o ex-operacional de uma empresa subcontratada pela NSA, cujos movimentos estão limitados à área internacional do Aeroporto de Moscovo, Rússia, à espera de um salvo-condu-to que permita escapar às autoridades dos EUA, e o deixe voar para a Bolívia, Venezuela, Nicarágua ou qualquer outro país que, entretanto, lhe ofereça asilo político.

Na UE, os dois esterótipos de espiados e espiões ficaram bem nítidos depois das revelações de Snowden: o Reino Unido en-carnou o papel de "vizinho espião" sem arrependimento – mas alegou que as leis locais foram sempre respeitadas e que a co-operação com o programa Prism da NSA impediu um atenta-do nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Em contraparti-

da, a Comissão Europeia (CE) encarnou o papel de espiado e exigiu ao governo dos EUA explicações sobre o programa de espionagem indiscrimina-da de e-mails, chats, SMS, te-lefonemas, posts ou VOiP de milhões de pessoas.

IndIgnados e cooperantesA esta hora é possível que a CE tenha começado a pensar se o arrufo compensa. Até por-que as duas grandes potências do espaço comunitário estão longe de ter um currículo lim-po: a Alemanha, que começou por se indignar, esmoreceu o protesto, depois de o mesmo Snowden denunciar que os serviços secretos germânicos (BND) são dos mais fidelíssi-mos seguidores da NSA, ten-

Segundo dados revelados por O Globo, um único programa da NSA podia chegar a intercetar mais de 60 mil comunicações mensais em todo o mundo. Afeganistão, Iraque, Arábia, Saudita, Irão, Índia e China são os países mais visados. Alguns dos programas usados têm por objetivo monitorizar comunicações com determinados países (Rússia, Irão, Paquistão) ou estão especializados em detetar comunicações em língua estrangeira.

Vaivém

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a apresentação que decorreu nos Estados Uni-dos, Stephen Elop apresentou o Lumia 1020, o novo smartphone com Windows Phone 8 da empresa e câmara de topo. “Verão coi-

sas com este dispositivo que nunca viram antes”, disse Elop, referindo-se às capacidades do sensor fotográfico. Segundo o CEO da Nokia, o Lumia 1020 inclui um sensor de 41 MP retroiluminado capaz de tirar fotos de alta qua-lidade de dia ou de noite. Os resultados podem ser gra-vados a 38 MP, sendo gravada em simultâneo uma ver-são de 5 MP processada, que tira partido dos píxeis extra para garantir maior qualidade (oversampling). A capa-cidade de oversampling é também usada na gravação de vídeo e para manter a qualidade com o zoom digital. Quanto a outras características, o Lumia 1020 inclui uma lente Carl Zeiss com seis elementos, estabilização ótica de imagem e um flash de Xénon. O ecrã AMOLED possui 4,5” de diagonal e 1280x720 píxeis e é alimentado por um chipset Snapdragon S4 a 1,5 GHz. O Lumia inclui também 2 GB de RAM e 32 GB memória interna. No campo do software, a Nokia inclui a app Nokia Pro Camera para tirar partido das capacidades do sensor e lançou um SDK para que programas de terceiros possam tirar partido das funcionalidades avançadas da câmara. Este telefone tem também acessórios dedicados, como um punho fotográ-

Lumia 1020 tem sensor de 41 mpn

e m f o c o

Uma seleção de aplicações que merece lugar no seu smartphone/tablet. Para todos os sistemas e gostos...

Exame Informática online

Grátis/ iOS, Android/ 2,6 MBDepois da revista, da Internet e dos tablets, a Exame Informática tem agora uma aplicação desenhada para os smartphones. Os conteúdos são os que encontra no site, mas formatados para poder lê-los no conforto do ecrã do seu terminal. Ou seja, conte com todos os conteúdos do site para poder consultar onde e quando quiser. Todas as notícias de tecnologia que tem de saber e os vídeos exclusivos que mos-tram todas as novidades e a melhor tecnologia que se faz em Portugal e no mundo.É bom porque: é o site da Exame Informática sempre dentro do seu bolso.

a p p a n h e - a s j á !

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BlitzGrátis / iOS, Android / 2,5 MBEssencial para quem gosta de música. A app oficial da revista Blitz tem todas as notícias e fotogalerias sobre o que se passa no mundo da música.

tayasui SketchesGrátis / iOS / 31,3 MBQuem tem jeito para desenhar vai adorar esta

app que dá acesso a uma série de ferramentas de pintura para que possa, livremente, dar largas à imaginação no ecrã do iPad. É possível partilhar os desenhos nas redes mais populares. O melhor desta aplicação é a forma simples como tudo se controla.

Documents by readdle Grátis / iOS/ 39,2 MBUm verdadeiro canivete suiço para ficheiros. Permite abrir, ler e anotar PDFs. Suporta os formatos mais populares

de vídeo e imagem num player bastante bem desenhado. É compatível com Dropbox para que possa aceder aos ficheiros diretamente.

flayvr: álbuns de foto e vídeoGrátis / Android/ 5,7 MB Nunca foi tão fácil organizar imagens e vídeos. Esta app permite editar álbuns nos quais é possível juntar vídeo e fotografia e criar efeitos interativos. Depois, pode partilhar tudo nos canais mais populares.

fico com bateria própria, botão de obturação e en-caixe para tripé. A apresentação não menciona datas de lançamento nem preços para a Europa. Só se sabe que será durante o presente trimestre. Nos EUA, o Lu-mia 1020 tem um preço de 300 dólares (cerca de 230 euros) com contrato de dois anos na AT&T. m.f.

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rússiaNão há iPhones à venda na Rússia. Pelo menos, não os vai encontrar nos três principais operadores que são responsáveis por vender oito em cada 10 telefones dos 180 milhões de clientes daquele país. O único operador que o fazia, acabou o acordo com a Apple e vende agora o Galaxy S 4. Dizem os operadores que negociar com a Apple implica contratos muito rígidos com margens de lucro muito baixas. No mercado negro russo, o iPhone 5 custa 3700 dólares.

vaticanoOs rituais católicos estão a adaptar-se aos tempos. A prova é a junção das indulgências (uma das tradições mais antigas da Igreja) com as redes sociais. O Papa Francisco vai visitar o Brasil para marcar o Dia Mundial da Juventude Católica. Quem for ao evento tem direito a indulgências (tempo descontado no purgatório, segundo a Wikipedia), mas quem seguir o Papa no Twitter durante estes dias também vai ter direito a essas benesses.

estudos unidosDois "deputados" democratas norte-americanos propuseram uma lei para a criação de um Parque Natural na Lua. A lei chama-se "The Apollo Lunar Landing Act" e tem por objetivo garantir que todos os vestígios deixados na Lua pelas missões Apollo vão manter-se preservado no futuro. Os democratas temem que futuras missões ao satélite da Terra possam danificar esse espólio. Só falta saber se é legal reclamar um território na Lua.

chinaUma jovem chinesa de 23 anos morreu eletrocutada quando atendeu uma chamada no iPhone que estava a carregar. O caso teve muito impacte na China - e em todo o mundo - e a Apple reagiu rapidamente apresentando as condolências à família. Investigações posteriores apontam como causa do acidente a utilização de um carregador falsificado. Ou seja, um carregador que não seria da Apple ou de fabricante certificado. No entanto, a investigação não está fechada.

por esse mundo fora...

Estradas de Portugal desistiu de um concurso de compra de sof-tware avaliado em 950 mil euros, depois de uma denúncia da Asso-ciação de Empresas de Software Open Source Portuguesas (ESOP). Segundo a associação, o concurso desrespeitava o Código dos Con-

tratos Públicos (CCP) por restringir a apresentação de propostas a fornecedores de uma única marca de software. A ESOP não menciona o nome do fornecedor alegadamente favorecido pelo concurso, mas admitiu recorrer aos tribunais caso a Estradas de Portugal não mudasse os moldes do concurso. Dois dias depois do comunicado da ESOP, uma notícia no Jornal de Negócios deu conta de que a Es-tradas de Portugal desistiu do concurso. De acordo com o CCP, os concursos le-vados a cabo por entidades públicas não podem fazer referências «a um fabri-cante ou uma proveniência determinados, a um processo específico de fabrico, a marcas, patentes ou modelos e a uma dada origem ou produção». h.s.

Estradas dE Portugal dEsistE dE concurso dE um milhãoa

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tweetsArroz vai alimentar o seu próximo smartphone#Ciência Um grupo de cientistas da Coreia do Sul pretende aproveitar a casca de arroz para produzir silício barato. Este material é desperdiçado às toneladas todos os anos e os investigadores dizem que é ideal para criar um silício de baixo custo, para produzir baterias acessíveis.

Helicóptero a pedais ganha prémio com 33 anos#Ciência O prémio Sikorski de 33 anos foi atribuído à equipa da Aerolevo. Foi esta a equipa que amealhou os 250 mil dólares por ter conseguido criar um helicóptero movido a força humana. O Atlas, com uma envergadura de 47 metros e 54 quilos de peso, conseguiu pairar a mais de três metros durante mais de um minuto.

App da Samsung facilita sincronização#Software O Sidesync é uma aplicação da Samsung que permite partilhar conteúdos, periféricos e o ecrã entre o computador e um dispositivo Android da empresa. A aplicação faz cópias de segurança de música, fotos, vídeos e o utilizador consegue ainda efetuar operações de copiar e colar texto. O Sidesync é compatível com os PCs Samsung ATIV da Samsung e dispositivos com o sistema operativo Android Jelly Bean ou superior.

DARPA apresenta humanoide ATLAS#Ciência O mais recente robô humanoide da DARPA é o ATLAS, uma evolução do Petman e do Proto. O novo humanoide de 1,9 metros de altura é capaz de subir escadas, manter o equilíbrio mesmo sob impacto e desviar-se de obstáculos enquanto caminha.

Asus lança MeMo Pad HD 7#Tablets O novo tablet de sete polegadas da Asus inclui um processador quad core, 1 GB de RAM, 16 GB de espaço de armazenamento e ecrã IPS com resolução de 1280x800 píxeis. Este tablet inclui, ainda, um leitor de cartões microSD compatível com cartões até 32 GB. O PVP é de 179 euros.

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xistem três grandes tipos de aerogéis: inor-gânicos, orgânicos e baseados em carbono. Os diferentes tipos de aerogéis exibem pro-priedades diferentes: uns são excelentes no isolamento, outros prometem fazer maravi-lhas pela indústria das baterias. Ao contrá-rio do que o nome sugere, os aerogéis não são um gel. Na realidade, são sólidos semelhan-

tes a esponjas com baixíssima densidade e um rácio material/volume muito baixo. Quer isto dizer que são compostos maioritariamente por ar e dependendo do material usado, este rácio pode ir até aos 99,98%.

Apesar de não serem novidade (os primeiros foram criados no longín-quo ano de 1930), recentemente esta categoria de materiais foi refinada pela NASA. Descobriu-se que a sua nanoestrutura inclui inúmeras aplicações, sendo que as mais promissoras estão no campo do isolamento (excelente) e das membranas eletrocatalíticas para células de combustível ou armaze-namento de energia. Neste campo, já existem membranas de aerogel que reduzem o uso de platina em 90%, abrindo caminho para catalisadores de hidrogénio muito mais baratos, o que poderia dar origem a uma toda uma indústria baseada neste elemento químico muito mais acessível. Os car-ros movidos a este combustível são um bom exemplo prático de um objeto que poderia beneficiar destes avanços científi-cos. Outros usos incluem as áreas dos elétrodos para supercondensadores, biossensores ou des-salinização de água, entre muitos outros. m.f.

Aerogel

o que é

Também conhecido por fumo solidificado, os aerogéis prometem baterias com melhor desempenho e catalizadores mais eficientes para carros a hidrogénio.

e

VAmos usAr…Já estão a ser usados em roupa de inverno devido às propriedades isolantes. Espera-se que venham a ser usados em baterias e catalisadores mais baratos e com maior desempenho.

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41 mPCom o Lumia 1020, a Nokia elevou a fasquia das câmaras de telemóveis

para os 41 MP. Além de explorar um novo nicho que, à primeira vista tanto pode valorizado por amadores como profissionais, o novo telemóvel confirma que a marca Finlandesa ainda não desistiu de ditar as tendências do mercado móvel. Veremos se os MP não viram moda.

WaydiPA Waydip estreou, na Covilhã, o primeiro teste piloto de "piso

tecnológico" que converte energia despendida por humanos e automóveis em eletricidade que é aproveitada para a sinalização luminosa das ruas. O projeto é revolucionário: o que significa que tem potencial para mudar um país inteiro, mas também está mais exposto à inércia e aos interesses que dominam o mercado.

3dO mundial de futebol de 2014 não deverá ser transmitido em 3D. A FIFA

já fez saber que não está interessada em investir numa transmissão que é onerosa mas tem poucas audiências (nos EUA, o ESPN 3D fechou). Entretanto, James Cameron, realizador de Avatar, diz que Hollywood está usar o 3D de forma incorreta. O que levanta a questão: Será que alguma vez o 3D vai conseguir impor-se na TV?

facebook Números de telefone e endereços de e-mail de seis milhões de utilizadores

de Facebook estiveram expostos durante um ano devido a uma falha técnica. Os responsáveis pelo Facebook acreditam que a vulnerabilidade não foi explorada com intuitos maliciosos, mas o caso serve de aviso renovado sobre os dados que os utilizadores de redes sociais publicam nas redes sociais. H.S.

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desce

mgrupodeinvestigadoresnaUniversidadedeSouthamptonenaUniversidadedeTecnologiadeEindhovenjuntaramfor-çasparacriarumdiscodequartzocapazdearmazenar360terabytesdedados.Alémdacapacidadedearmazenamento,

anovatecnologiaguardainformaçãoporumperíodosuperioraummi-lhãodeanosesuportatemperaturasdeatémilgrausCelsius.

Paraconseguirestefeito,oscientistasrecorreramaummaterialseme-lhanteaovidro,criadoapartirdenanoestruturasemquartzofundido.Osdadossãoescritosrecorrendoaumlaserfentossegundo,quedisparapul-sosdeluzrapidamentenodiscooqueformananoestruturascomcincodimensões:astrêsquehabituaiseaindatamanhoeorientação.

Notesteefetuado,oscientistasconseguiramescrevercomsucesso300KBdedados.“Éexcitantepensarquecriámosoprimeirodocumentoqueprovavelmentesobreviveráàraçahumana”,afirmouoprofessorPeterKa-zandky.Aindaexistemquestõesaultrapassar,comofazeravançaratec-nolgiadoslasersfentossegundoparacriarumgravadorcompactoepas-síveldeserproduzidoemmassa. m.f.

Disco armazena informação por 1 milhão De anosu

moto x vai eStar SemPre a ouvirO próximo smartphone da Motorola vai ser também o primeiro a ser lançado já sobre a administração da Google. Talvez por isto, as expectativas sobre o Moto X são elevadas. Um vídeo

publicado no YouTube que foi, entretanto, removido, mostrava uma demo de reconhecimento de voz contínuo. Ou seja, que

está sempre ativo, o que permite ao utilizador dar ordens sem tocar no telemóvel. Espera-se que o Moto X estreie uma versão

do Android com novas funcionalidades.

rumor. . .

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orge Pinto e Francisco Mendes começaram por criar um protótipo de uma impressora 3D portuguesa e li-deram agora a equipa que está a desenvolver a primei-ra impressora 3D comercial fabricada no nosso país.

Como conseguiram passar de um projeto de investigação para uma empresa capaz de produzir um produto comercial?Sempre quisemos inovar e começámos por desenvolver um contro-lador para impressora 3D. A incubadora da Universidade de Aveiro foi fundamental para iniciarmos a nossa atividade empresarial em 2010 e para encontrarmos investidores que acreditarem no projeto. Foi um processo moroso até encontrarmos as pessoas certas, mas agora temos dois sócios que trouxeram para o projeto know how em gestão. Não são simples investidores. Aliás, um deles é colabo-rador a tempo inteiro da Bee Very Creative.

A Bee The First é apontada ao mercado de consumo. Acreditam realmente que esta impressora é para todos os utilizadores?Achamos claramente que é mais interessante para artistas e criati-vos em geral. Mas muito rapidamente ela vai alargar-se ao público geral, que está cada vez mais informado sobre as potencialidades da impressão 3D e com acesso a ferramentas para criar modelos facil-mente. Nesta fase inicial também vamos ver curiosos a querer ex-perimentar esta tecnologia. A resposta que temos tido do público é muito promissora. Há muitos utilizadores que estavam à espera de um produto como este.

Quais são as expectativas de vendas e como pretendem fazer a diferença no mercado?Não estamos ainda muito preocupados com os objetivos comerciais. Pretendemos, acima de tudo, desenvolver uma impressora fácil de utilizar. E é nisso que estamos focados. O portal que já anunciámos é um valor acrescentado. Criativos vão fazer crescer o negócio. Com a tecnologia certa, vamos dar muitas opções às pessoas. Achamos que o programa de criativos que já apresentámos no nosso site é muito importante . Queremos que as pessoas adiram para criarem a sua própria montra 3D. Brevemente os designers vão poder utili-zar a nossa plataforma para vender os seus modelos.

Qual vai ser o próximo produto da Bee Very Creative?Os nossos engenheiros já estão a tra-balhar em novas ideias e novos pro-dutos. Mas ainda não podemos reve-lar quais vão ser. Agrada-nos muito a ideia do teletransporte, mas não é uma ideia nova porque já foi apresenta no Star Trek. Isto para dizer que ideias não nos faltam e que certamente o próximo produto da Bee Very Creative vai ser ainda mais criativo e inovador do que a Bee The First. S.M.

Nova revolução iNdustrialj

q&aPor que é que isto é importante:

As impressoras 3D podem dar início a uma nova revolução industrial e até social. A Bee Very Creative é, portanto, uma empresa a seguir

“ Não se iludam, os novos artistas que são descobertos no Spotify não recebem dinheiro. Em contrapartida,

os acionistas (do Spotify) rapidamente vão receber dinheiro ”TweeT de ToM Yorke, líder dos Radiohead, pouco antes de retirar do Spotify os álbuns que produziu a solo

“ Acreditamos que a Constituição dos EUA garante-nos a liberdade para partilhar mais informação

com o público, apesar de o governo estar a impedir-nos de o fazer ”Brad SMiTh advogado da Microsoft, num post publicado no blogue da companhia que nega a cooperação com o programa de ciberespionagem Prism

“ Nas aplicações, ainda temos muito trabalho para fazer, e não podemos parar agora. Mas a massa crítica

está a ser construída e vemos cada vez mais trabalhos em exclusivo para a nossa plataforma ”STephen elop presidente da Nokia, admitindo que a aposta no Windows Phone 8 ainda vai levar tempo até produzir resultados The Guardian

“ Considero que as propostas que a Google nos enviou não são suficientes para sanar os nossos receios ”

Joaquin alMunia Comissário Europeu da Concorrência, ameaçando com uma choruda multa, caso o líder dos motores de busca não altere a forma de funcionamento Reuters

“ É natural que quem vem de fora se esqueça disto: Tenho feito este trabalho há mais de 20 anos e as pessoas

nunca pensam por que é que continuo a fazê-lo. Mas eu

preocupo-me. Profundamente ”linuS TorvaldS criador e guardião do Kernel do Linux, admitindo que nem sempre lida bem com as críticas que fazem ao seu processo de trabalho Wired

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tweetsDrone robô aterra num porta-aviões#Ciência A Marinha dos EUA conseguiu aterrar com sucesso o X-47B num porta-aviões, um avião robótico que pode ser usado em combate. Foram precisos seis anos e mais de 1,4 mil milhões de dólares para conseguir este que está a ser apelidado de um dos grandes feitos da história da aviação. Pavimentos que "comem" poluição#Ciência Um grupo de investigadores holandeses criou uma estrada capaz de absorver smog. Para tal, aplicaram óxido de titânio numa estrada, um agente fotocatalítico que revelou ser capaz de reduzir em 45% a poluição registada naquela zona.

Ataques ao Windows #Software Uma falha no Windows publicitada na Internet há uns meses por um engenheiro da Google foi solucionada. A Microsoft diz que houve registos de ataques em consequência desta atuação por parte do engenheiro e que não teve tempo para solucionar o problema antes de a informação ter sido tornada pública. Na altura, a controvérsia valeu ao engenheiro o selo de irresponsável por parte de alguns analistas.

Google prepara serviço de TV#Streaming A Google pretende lançar um serviço de canais de TV que, apesar de distribuídos através da Internet, deverão funcionar na mesma lógica de zapping dos atuais serviços de televisão. Mais do que concorrer com serviços como Hulu ou Netflix, a Google TV terá por objetivo servir de reação estratégica a projetos similares que estarão atualmente a ser trabalhados pela Apple e a Intel.

Comissão Europeia exige mudanças no Google#Pesquisa Para evitar um processo de abuso de posição dominante, a Google procedeu a alterações no modo de funcionamento do seu motor de busca. Mas Joaquin Almunia, Comissário da Concorrência, considera «que as propostas que a Google nos enviou não são suficientes para sanar os nossos receios».

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n ú m e r o s

4 cêntimosCusto/minuto dos novos tarifários

low cost da Optimus e da Vodafone. Mas a Optimus cobra €9,90/mês e

a Vodafone 25 cêntimos/dia.

92 milhõesNúmero de smartwatches que deverão ser vendidos em 2014. Estudo de mercado da Canalys

Da seda foram utilizados pelo MIT para criar uma impressora 3D orgânica que "imprimiu" um casulo gigante

6500bichos

biliões 5

329 eurosNovo preço do Surface RT de 32 GB. Também as outras versões do RT ficaram €150 mais baratas

embutir vídeo e fotos do instagram no seu blogue ou site

O Instragram disponibilizou a ferramenta para embutir fotos e vídeos armazenados nesta rede social através de código HTML. Isto significa que pode adicionar facilmente conteúdos armazenados no Instragm no seu site

ou blogue – ótimo para, por exemplo, partilhar as suas fotos. S.M.

De dólares apareceram na conta de PayPal de um utilizador... Mas o erro foi logo corrigido

1 Abra o editor do seu site ou blogue. A maioria dos editores têm a opção

de editar o código HTML ou de usar este código diretamente no campo de texto.

2 Entre na sua conta do Instagram através de um browser e selecione a

foto ou vídeo que pretende embutir (Ver página da foto).

3 Clique no ícone Partilhar (retângulo com uma seta a apontar para fora)

que está na moldura da imagem para

fazer abrir a janela com o código Embed (como na imagem).

4 Clique Copy Embed Code.

5 Faça colar (paste) do código copiado anteriormente no editor da

sua página Web, do mesmo modo que faria, por exemplo, para embutir um vídeo do YouTube. Agora pode guardar as alterações e ver o conteúdo do Instagram no seu blogue ou site.

aprenda a...

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ala-se muito do formato 4K e parece ser um conceito que acabou de sair, mas esta tecnologia está a ser trabalhada há mais de 8 anos. O 4K é uma revolução compa-rável ao salto que foi dado da qualidade standard para o Full HD ou até mais. Quase se pode dizer que foi como o salto da televisão a preto e branco para a televisão a cores. O cinema apostou sempre na qualidade e, por isso, os cinemas atuais es-tão a apostar nesta tecnologia. Em todo o mundo já foram instalados mais de 20 mil ecrãs 4K (já agora, 75% são da Sony) e, para fornecer mais dados, nos Esta-dos Unidos, quatro em cada 10 ecrãs são 4K. Em 2010, foi gravado o primeiro filme em 4K e projetado neste formato. Ante-

riormente, já se tinham feito alguns testes, mas não tinham podido ser vistos pelo grande público. Mas sem ir tão longe no tempo, na última Gala dos Óscares, sete dos nomeados para Melhor Filme ou Melhor Foto-grafia foram filmes capturados em 4K. Esta tecnologia não é só útil para novos filmes. De facto, quando se estão a remasterizar filmes clássicos do cinema, pode constatar-se que os originais já tinham uma quali-dade equivalente. Desta forma, vamos poder voltar a ver estes clássicos com uma qualidade incomparável, mas foi assim que foram pensados pelos seus realizadores... ou não. O formato 4K tem tanta qualidade que, às vezes, pode pregar um “susto” aos estúdios. Por exemplo, pode ver-se na versão remasterizada do Fei-ticeiro de Oz que, no plano de fundo das imagens, se conseguia ver a montanha com as letras do letreiro de Hollywood, algo que não tinha sido visto antes.

Não devemos apenas falar de cinema, também temos de falar sobre televisão. A recente Taça das Confe-derações em futebol serviu de base de testes para gravar as primeiras imagens em 4K e também se pôde fa-zer experiências no último Open de ténis em Wimbledon. Sem dúvida, são experiências que estão a ajudar a Sony a obter conhecimentos nesta tecnologia, da câmara profissional (de cinema ou televisão) para o te-levisor, permitindo que esta experiência seja a mais completa por parte dos consumidores. Mas as iniciati-vas são muito variadas e, mais perto daqui, em Espanha, a RTVE fez a primeira retransmissão de imagens

em 4K via TDT na Europa.A perceção dos especialistas sobre a dimensão do mercado de 4K está a

mudar de mês a mês, principalmente devido a estas mudanças tão rápidas por parte dos estúdios de cinema e dos canais de televisão. Se olharmos para as estimativas que foram feitas pela empresa de pesquisa de mercado Dis-play, prevê-se que, em 2013, existam já 1,4 milhões de televisores em todo o mundo e se chegue aos 7,4 em 2015. Desde o final de junho, passaram a estar disponíveis no mercado português ecrãs de 55 e 65 polegadas da Sony que foi o primeiro fabricante a disponibilizá-los aos consumidores. Estes tama-nhos contribuem para que se possa desfrutar do 4K em muitas mais casas. Há quem diga que não faz sentido ter esta resolução a distâncias superiores a um metro para este tipo de ecrãs, mas não é verdade. Esta resolução per-mite uma maior imersão na imagem e na ação. Mesmo nos cinemas, a re-lação distância ideal/altura do ecrã diminuiu e o que os realizadores de ci-nema nos estão a propor é poder desfrutar de grandes ecrãs a uma distância menor e, desta forma, podermos "perder-nos" no filme e que o efeito seja realmente mais parecido com os novos cinemas. Além disso, pode verificar-se que os consumidores estão a procurar ecrãs cada vez maiores. De acordo com dados apresentados pela GfK, o segmento de televisores acima das 50 polegadas é o que regista um maior crescimento, cerca de 60% mais do que no ano anterior. Sem dúvida que se pode dizer que há uma grande procura por televisores de grandes dimensões. Tanto assim é que a nossa estimativa é que 15% deste mercado corresponda ao 4K em finais de 2014. sign

O adventO dO 4k

Em Portugal E EsPanha, o

mErcado 4k já vai rEPrEsEntar,

Em 2014, 15% no sEgmEnto dos

tElEvisorEs acima das 50 PolEgadas

opiniao~

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Shintaro Tanaka diretor-geral sony europe limited, sucursal em portugal e espanha

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e m f o c oA valorização das certificações em Tecnologias de Informação e ComunicaçõesA grande dinâmica do sector de Tecnologias de Informação e Comunicações (TIC), ao nível da evolução das tecnologias, dos processos e da importância dos sistemas de informação dentro das organizações e do negócio, impôs o surgimento de uma resposta complementar de actualização de competências académicas e profissionais especializadas, que fosse rápida, ágil e de confiança. A resposta que surgiu foram as certificações. As certificações conferem a aquisição rápida de novas competências especializadas, técnicas ou de gestão, em conformidade com normas e metodologias certificadas. Os recursos humanos do sector de TIC dão grande importância à valorização da sua formação, através da aquisição de certificações, uma vez que são muitas vezes determinantes na evolução da sua carreira profissional e na sua selecção em processos de recrutamento. As certificações assumem em todo o caso, um papel complementar em relação à formação académica.

Pedro MotaDirector of Randstad Technologies

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gora é a vez do Japão procu-rar talento europeu. A Fun-dação Canon tem 15 bolsas de investigação para atribuir

a investigadores europeus que queiram perseguir os seus trabalhos naquele país - com uma duração que vai de seis meses a um ano. Podem candidatar-se os que têm mestrado ou doutoramento, concluídos

nos últimos dez anos. Não existe qualquer requisito em termos de área de especiali-zação e as bolsas têm valores que começam nos 22 mil euros. O processo de candi-daturas decorre até 15 de setembro. Mais em: www.canonfoundation.org. P.m.o.

PHC quer contratar 50 no-vos colaboradores com o intuito de reforçar as equi-pas em Portugal, Angola e

Moçambique. “Esta estratégia de alar-gamento da equipa da PHC tem como base os nossos objetivos, a curto prazo, que passam pela consolidação da pre-sença em Portugal e pelo reforço da in-ternacionalização”, explica, em comu-nicado de imprensa, Cristina Pescada, diretora de Recursos Humanos. Os in-teressados podem encontrar todas as in-formações em www.phc.pt/carreiras. São aceites respostas por email e até pela rede social LinkedIn. A empresa revela no comunicado, ter um particular in-teresse por tecnologias Cloud. P.mo.

PHC ProCura 50 novos Colaboradores

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JaPão quer investigadores euroPeus

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averá vida em Marte? A res-posta poderá ser apurada em 2020, com o envio da sonda Mars ao planeta vizinho. In-

vestigadores da Nasa estão a analisar a viabilidade técnica para o uso de equipa-mentos que permitem a análise de ADN. A recolha de amostras biológicas prevê o envio de duas sondas, que deverão fi-car a gravitar em torno de Marte até ao momento em que receberão as amostras e regressarão à Terra. Além de analisar a existência de vida em Marte, a missão da Nasa poderá contemplar uma experiência que tem como objetivo fomentar o apa-recimento de vida no Planeta vermelho. Neste caso, a experiência tem por base as teorias de especialistas da Universidade do Estado de Washington, que acreditam que, no solo de Marte, existirão micróbio adormecidos, que podem proliferar-se em condições climatéricas adequadas. H.S.

A vidA em mArte em 2020h

zon e optimuS lançam Serviço

quadplayGrau de probabilidade

99%Porque…

a fusão das duas empresas já foi

aprovada e é apenas uma questão de tempo

apple lançar ipHone de baixo cuSto Grau de probabilidade

65%Porque… só assim a Apple pode garantir o crescimento do negócio. O mercado já está a ficar saturado dos topos de gama

Hp recupera a liderança mundial doS pcs

Grau de probabilidade

15%Porque… e empresa continua sem um plano convincente e a Lenovo tem trunfos competitivos muito difíceis de bater

google glaSS em portugal eSte anoGrau de probabilidade

5%Porque… a localização é fundamental e mesmo

nos EUA o projeto ainda está no início

Ver mais à frente

sign

Agosto 2013 exame informática

25

um avião ou uma nave espacial? No futuro, a questão poderá colo-car-se a todos os que depararem com um avião que tem instalado

um motor fabricado pela Reaction Engines. Depois de garantir um investimento de 60 milhões de libras (cerca 69 milhões de eu-ros) do governo britânico, a empresa vai co-meçar a trabalhar no desenvolvimento de um motor a jato capaz de levar um avião até à Estação Espacial Internacional (ISS). O novo motor promete abrir caminho ao desenvol-vimento de aviões espaciais que custam um vigésimo dos foguetões usados na atualidade, e que têm ainda a vantagem de serem reutili-záveis. Os novos motores, que foram testados em 2012 pela Agência Espacial Europeia, deve-rão estrear-se em viagens espaciais em aviões Skylon, também desenvolvidos pela Reaction Engines. De acordo com a imprensa interna-cional, este avião estará capacitado para atin-gir velocidades de Mach 22. O Skylon deverá ser capaz de transportar 15 toneladas de carga até à ISS por volta de 2022. H.S.

O AviãO espAciAl descOlA em 2022é

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adi Cheháde, presidente da Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (ICANN), passou por Lisboa, para participar no fórum Eurodig e reiterar que não aceita as pretensões de alguns governos e da Organização Internacional das Telecomunicações (ITU) no que toca ao modelo de governação da Net.

Por quanto mais tempo vai durar o atual modelo de gestão da Internet?É o único modelo possível. Há outras organizações que pretendem mais protagonismo. A única forma de isso acontecer é enveredar por um modelo com vários participantes. Feliz ou infelizmente, a Net não foi desenhada para seguir um modelo de gestão vertical, que se impõe de cima para baixo ou de baixo para cima. A Net é uma constelação. Há dias tivemos um ataque de grandes proporções ao DNS (sistema de gestão dos endereços da Internet) e que terá sido, provavelmente, o maior da história, uma vez que se destinava a 800 mil nós desta infraestrutura. Para resolver este problema foi necessário envolver peritos, governos, ISP, empresas de todo o mundo– e todos tiveram de cooperar. Se fosse o governo americano ou chinês a dizer a alguma entidade «faz isto para parar este ataque!»… na verdade não teria poder legítimo para mandar em todas estas pessoas dispersas pelo mundo.

A ITU teria legitimidade?Não, porque é constituída apenas pelos governos, é uma organização intergovernamental…

…O que não invalida que mantenha essa ambição.Muitos governos não sabem a quem recorrer… a ICANN e todas as organizações que gerem a Net seguem um modelo horizontal e ainda estão centradas na cultura inglesa. Eu e os meus colegas estamos a tentar resolver isso, mas esta é uma razão por que alguns governos preferem a ITU. Para estes governos, é muito mais fácil chegar a um lugar, representar um país, e votar – e fica tudo feito. Há outros governos que pretendem assumir o controlo da Net. Mas a gestão desses

recursos críticos não pode ser suportada apenas pelos governos. Mesmo os programas de segurança desses governos, têm de respeitar a lei… e precisam de empresas e especialistas técnicos. As restrições estão esbater-se. Se eu fizer algo ilegal a partir de Portugal contra um site dos EUA, mas a empresa que aloja o site estiver na Ucrânia, qual a lei que prevalece? E quem aplica essa lei?

… E qual é mesmo a lei que deve prevalecer?Ninguém sabe ainda. Infelizmente, apenas podemos dizer às pessoas para respeitarem as leis dos locais em que se encontram. Mesmo nos acordos com a ICANN dizemos aos registrars o que devem fazer… mas se isso contradisser a lei local, então, é a lei local que deverá prevalecer.

O que impede que um conjunto de países crie uma Net alternativa ?A balcanização da Net é um direito de cada país. A questão é: por que é que nenhum país nunca o fez?

… talvez porque seja caro!Não, não custaria nada fazê-lo. Os russos poderiam ter uma Net russa amanhã. Até sei de países que já têm um root próprio a funcionar.

Está a falar da China? Digo apenas que são alguns países. Já lhes disse: «parem de me desafiar a mim. Se não gostam desta Net, por que não criam a vossa?». Mas nenhum deles opta por criar essa Internet, porque sabem que uma única Net serve toda a gente bem melhor. Uma Net aberta beneficia o potencial das economias e dos povos desses países.

Há vários setores que dependem da Internet… não será arriscar de mais?Há vários níveis de fiabilidade. O nível mais simples é: será que isto é fiável? Será que posso contar com isto amanhã? Sim, há uma probabilidade de 99,999999%. Tecnicamente, é possível que fique inoperacional um, dois ou três minutos… mas é um recurso bastante fiável.

Fala-se tanto da Internet das coisas...Como é que se garante que a comunicação entre duas máquinas não prevalece sobre uma videoconferência entre especialistas numa sala de cirurgia?A Net das coisas vai ligar vários dispositivos que hoje não estão ligados à Net. Há várias empresas que têm trabalhado com VPN e segurança de redes. Vai haver uma estratificação da qualidade e da disponibilidade da rede, com base nos propósitos das comunicações. Parte desse processo vai ser definido localmente. Este telemóvel, dentro de

f

Um dia, todos os objetos que usamos vão ligar-se à Web. Por essa altura,

o IPv6 terá entrado em ritmo de cruzeiro e os domínios de topo genéricos serão

considerados banais. por Hugo Séneca

O presidente da internet

Agosto 2013 exame informática

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entrevista | Fadi Chehadé

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Já disse a alguns países:"Se não gostam desta Net, por que não criam a vossa?" Mas nenhum desses países o fez, porque sabe que uma Net única é bem melhor”

entrevista | Fadi Chehadé

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um ano, poderá ser o meu servidor. Tudo o que está à minha volta que queira comunicar com a Net vai acabar por comunicar com este telemóvel. O que significa que vou ter muito mais poder concentrado para controlar, por exemplo, algum problema cardíaco através de uma pulseira que monitoriza o meu pulso, ou detetar um problema qualquer através de um qualquer dispositivo que tenho na boca…

Mas como é que pode distinguir que é uma máquina ou um humano a comunicar?Pois é… pode ser complicado. Mas será que a ICANN pode fazer isso sozinha? Não, a ICANN tem de trabalhar, tomar decisões e aplicar uma política e uma tecnologia. É assim que funciona o modelo de participação de vários acionistas. Como é que se junta todas estas pessoas? E como é que podemos criar uma forma de descobrir que um telemóvel que decide ativar um medicamento não é um bot?

A arquitetura da Net poderia mudar para limitar o cibercrime?Dou um exemplo que poderia reduzir o volume dos ataques: o DNSSec.

Então por que é que quase ninguém o usa?Porque dá trabalho e porque as pessoas têm uma tendência para a preguiça. Continuamos a dizer que é uma solução viável… Precisamos de um megaplano. Não podemos dizer apenas que o DNSSec é bom e treinar pessoas para o usar. Alguns países tiveram uma abordagem inteligente. Na Suécia deram incentivos que tornam mais barata a adoção do DNSSec. E as pessoas começaram a fazê-lo. Mas tem de ser uma iniciativa global. O DNSSec garante que um site é genuíno.

As marcas de antivírus talvez não achem muita piada ao DNSSec...Algumas pessoas poderão não gostar, mas há um apoio universal ao DNSSec. Também há outras coisas: o facto de haver apenas 13 roots (a suportar o DNS)… se houver alguém suficientemente grande, pode mandá-las abaixo. A Net é um dos maiores sucessos da Humanidade. Há tempos perguntei a Vint Cerf. Quem criou a palavra “Internet”? Ele respondeu-me: «fui eu. Escolhi essa palavra porque toda a gente no meu escritório andava a dizer “let’s do interneting”. Eu achava uma palavra demasiado grande… e por isso disse a todos os outros: "vamos chamar-lhe Internet"». Foi com esta simplicidade que o sistema foi criado.

Como é que os Domínios de Topo Genéricos (gTLD) estão a mudar a Internet?Além do .xxx, há mais algum caso de sucesso?A expansão do gTLD é o resultado de um debate na comunidade com mais de sete ou oito anos… O .museum, que é usado pela comunidade dos museus, também é bastante bem sucedido. O .travel está a

ganhar importância; o .jobs também… A expansão do DNS vai permitir que muitas mais pessoas se expressem. Milhares de milhões de pessoas nem sequer têm um teclado ocidental… como é que essas pessoas escrevem um endereço em arábico, mandarim ou cirílico? Não podem, e não têm alternativa senão ir a um motor de pesquisa. E agora estamos a dar-lhes a oportunidade de encontrarem o seu espaço. Se calhar, a igreja copta do Egito, à qual pertenço, pode criar um espaço que é só dela… ou as mulheres que trabalham em advocacia na península ibérica também poderão ter o seu espaço e não será necessário um motor de busca para descobri-las.

A quota de mercado desses gTLD consegue superar o total de um por cento? O DNS é apenas uma forma, entre muitas outras, de entrar na Net…. O ICANN não obriga as pessoas a usar o DNS. Até já disse à comunidade que, ao aumentarmos o número de domínios que podem ser registados, estamos provocar uma descida no valor do espaço disponível… mas as pessoas não ficam dependentes de motores de pesquisa ou no caso de usarem produtos da Apple não ficam limitadas ao que aparece nas apps.

São os denominados jardins fechados da Web… até que ponto é possível contê-los?As pessoas já sabem que podem encontrar amigos no Facebook, descobrir apps com a Apple, ou conteúdos através do Google, mas também ganham um espaço próprio para abordar os temas x ou y. Há sempre o objetivo de descobrir clientes e garantir a personalização… e a expansão do DNS dá-lhes essa capacidade.

O IPv4 já está esgotado… mas afinal a Internet não acabou!Primeiro, tenho de dizer que o IPv6 nunca acabará… o IPv6 dá para sete planetas como nosso com três números IP por cada acesso à Net. As pessoas que desenharam o IPv4 julgavam que iria durar até ao dia em que fôssemos viver noutro planeta. Só que não durou. O total de números IP disponibilizados pelo IPv6 é enorme e é impossível dizê-lo por extenso. No passado, havia sempre a dificuldade de saber quantos números de IP deveriam ser entregues a cada País, havia uma sensação de escassez. Isso acabou com o IPv6. O novo protocolo está à crescer. Nalguns casos, não havia alternativa, porque os números de IP estavam esgotados. O IPv6 está consolidado, há vários serviços que o usam hoje. Estamos a ir na direção certa. As pessoas só fazem coisas quando têm de o fazer… e estamos a chegar a um ponto em que as pessoas têm de fazer essas coisas!

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28

Fadi Chehadé, 50 anos, nasceu em Beirute, mas apresenta-se ao mundo como libanês, egípcio, americano – e ainda como cristão copta. Depois de emigrar para os EUA, com 18 anos, formou-se na Politécnica de Nova Iorque e na famosa Universidade de Stanford. Nos anos 90, liderou e criou três empresas: Nett Information Products, RosettaNet e Viacore. Depois destes primeiros projetos, liderou a IBM no Médio-Oriente, transitou para a CoreObjects Software e, por fim, para a Vocado. A meados de 2012, passou a liderar a ICANN.

perfil

entrevista | Fadi Chehadé

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Agosto 2013 exame informática

29

Sigo com especial

interesse a impressão 3D,

desde os tempos de estudante

de engenharia. Mas no final da

década de 1990, a impressão 3D

ainda era uma tecnologia muito

longe do utilizador comum.

Aliás, na altura falava-se em

prototipagem rápida, máquinas

extremamente caras e apenas

instaladas em empresas com

uma dimensão razoável e em

algumas instituições de ensino.

Para os estudantes de engenheira

mecânica, o acesso a máquinas

de prototipagem rápida era

ainda difícil. Um pouco como

acontecia com os alunos das áreas

de informática nos anos 60 e

70, que tinham de lutar para ter

algum tempo junto aos grandes

computadores instalados nas

universidades. Depois, a partir

de 2007, começaram a surgir

os primeiros kits do que agora

chamamos impressoras 3D

desktop. Kits do tipo “faça você

mesmo” em que obter um modelo

decente significava afinações à

unha recorrendo a diferentes tipos

de ferramentas e a muitos truques

partilhados em comunidade. Uma

vez mais, um processo muito

semelhante ao que aconteceu com

os primeiros kits de computação

pessoal no início da década de 70,

que já eram bem mais acessíveis

do que os grandes computadores

(mainframes), mas que só podiam

ser utilizados por “entendidos” e

com baixa utilidade prática.

Ou seja, a impressão 3D não

é uma tecnologia nova, mas a

possibilidade cada vez mais real

de tornar-se uma tecnologia

acessível a (quase) todos é que é

verdadeiramente entusiasmante.

Continuando com a comparação

com os computadores pessoais,

estamos numa fase semelhante

à do aparecimento do Apple 1 e

dos primeiros PCs IBM. Máquinas

ainda caras e que só podem

ser utilizadas por pessoas com

conhecimentos específicos, mas

que já não exigem um grau de

conhecimento muito levado. É o

caso da Bee The First, a primeira

impressora 3D desenvolvida

e fabricada em Portugal, que

antevemos nesta edição. E,

melhor ainda, há todas as razões

para acreditar que, como no

caso dos PCs, o desenvolvimento

vai ser muito rápido. Quais as

potencialidades desta tecnologia?

Muitos perguntavam o mesmo no

início da computação pessoal.

testesSérgio magno

falam os especialistas

todo um novo mundo

A bolA da verdadeos três eixos indicam o posicionamento do produto

analisado face aos seus concorrentes diretos testados no nosso laboratório. Cada um dos eixos

representa uma das três características mais importantes nesse tipo de produto. A cor da bola varia de acordo com factores de diferenciação.

desempenhoPrémio disponível apenas em testes de grupo comparativos, atribuído ao produto com a melhor classificação no desempenho.

melhor do testePrémio disponível apenas em testes de grupo comparativos, atribuído ao produto com a melhor classificação do grupo.

Qualidade/preçoPrémio disponível apenas em testes de grupo comparativos, atribuído ao produto com a melhor classificação na qualidade/preço.

recomendadoProdutos que conseguem obter resultados muitos convincentes, expressos numa nota global mínima de 4,5.

SignifiCAdo dAS estrelasSó classificamos produtos que nos cheguem

em versão final. A nota global é, obviamente, a mais importante, na medida em que representa a

classificação geral que damos a um produto.

excelênciaProdutos extraordinários, que obtiveram uma classificação máxima em todas as subcategorias.

Linha que representa a média da categoria

Abaixo da média

(pior)

Acima da média (melhor)

comum Até pode ser bom, mas não

surpreende

inovador Introduz novos

conceitos ou tecnologia

desejável Desempenho

ou experiência ímpares

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Agosto 2013 exame informática

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até criaram a placa eletrónica controladora – que gere os

movimentos e a impressão.

imprimir plásticoComo acontece com as MakerBot, as impressoras desktop

mais conhecidas a nível mundial, a Bee The First também

cria objetos de plásticos através da

tecnologia FDM (ver caixa). Esta é

a tecnologia de impressão 3D mais

simples e que permite produzir

as impressoras mais económicas.

Ainda assim, o custo desta máquina

afasta-a claramente do grande

público, mas está em linha com as

(poucas) concorrentes internacionais.

Curiosamente, comparando, uma

vez mais, com o Apple 1, o preço

inicial de 666,66 dólares do computador de Wozniack e

Jobs representa, em valores atuais, cerca de 2000 euros. A

Bee The First também tem preços invulgares, embora um

pouco confusos: 2220 euros para vendas a partir de 9 de

setembro e de 1974 euros para quem fizer a reserva até

made in casaBee The First a partir €1777

Quando visitámos a Bee Very Creative em Gafanha

D’ Aquém, Ílhavo, para conhecer a primeira

impressora 3D desenvolvida e fabricada em Portugal,

ficámos com a sensação que estávamos a assistir a um

momento histórico. A empresa criada por Francisco

Mendes e Jorge Pinto é uma das primeiras a comercializar

uma impressora 3D desktop “chave

na mão”, ou seja, pronta a funcionar

quando sai da caixa. Não se trata

de um kit para engenheiros ou

“professores pardais”, mas sim de

uma impressora compacta e com

design apelativo, que fica bem em

cima de qualquer secretária. O facto

de a impressora ter resultado do

trabalho de dois amigos recorda-nos

os tempos do início da computação

pessoal, onde Steve Wozniack e o seu amigo Steve Jobs

começaram por criar um computador em kit e depois

transformaram-no num produto comercial. Também Bee

The First é uma evolução de um protótipo do tipo kit

desenvolvido por Francisco Mendes e Jorge Pinto, que

primeiro contacto

Lançamento: setembro

A primeira impressora 3D portuguesa promete tornar realidade os sonhos de criança de qualquer “engenhocas”: ter uma fábrica de protótipos em casa

O filamento (PLA) é fornecido em rolos. O próprio eixo e o apoio da impressora são... impressos pela Bee Very Creative

A mesa de impressão é magnética o que facilita a remoção dos modelos impressos. É coberta por uma fita adesiva para melhorar a qualidade de impressão das primeiras camadas

Na parte superior há uma pega de transporte resistente

Os LEDs fazem um efeito interessante, realçando a marca e o próprio objeto impresso. Só é possível criar objetos monocromáticos

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Page 31: Exame Informática 218 - Agosto 2013

Agosto 2013 exame informática

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páginas por minuto, mas é interessante considerando

a tecnologia utilizada. Nas impressões de teste que

efetuámos, medimos cerca de uma hora para criar

uma capa para iPhone com um recorte intricado, ou

20 minutos para criar um apito (que até tem a bola

interior). A qualidade verificada é satisfatória no modo

de impressão de menor qualidade (maior velocidade)

já que o software ainda não permitia usar o modo de

melhor qualidade de forma consistente – os engenheiros

ainda estavam a trabalhar na calibração dos filamentos.

Aliás, esta tecnologia é tão sensível que aspetos como a

temperatura ambiente ou mudanças químicas mínimas

nos filamentos exigem acertos na impressora, que a Bee

Very Creative pretende automatizar ao máximo.

A ideia de se produzir objetos em casa é extremamente

tentadora. Criar peças de design, peças de substituição ou

objetos práticos… A imaginação é, literalmente, o único

limite. Esta máquina ainda está longe de responder aos

nossos sonhos de imprimir dispositivos complexas, mas

é um passo muito importante nesse sentido. Ficamos à

espera de testar a versão final e de perceber se a Bee Very

Creative vai ser uma Apple ou um dos muitos fabricantes de

kits/computadores pessoais da década de 70 que acabaram

por desaparecer. Sérgio magno

8 de setembro com entrega entre setembro a dezembro.

Ainda há um terceiro preço, mais baixo (1777 euros), para

quem fizer a reserva até 8 de setembro, mas aceitar receber

a impressora só em janeiro de 2014

Os criadores garantem que a máquina portuguesa

está ao nível das melhores e, de facto, verificámos

na demonstração que a máquina é capaz de fabricar

objetos 3D com uma qualidade muito satisfatória. Mas

desengane-se quem espera encontrar modelos impressos

com acabamentos impecáveis, idênticos aos objetos que

se compram nas lojas. Isso ainda não é possível. Nem

nesta, nem em outra qualquer impressora que utilize a

tecnologia de impressão FDM.

No entanto, a qualidade conseguida é suficiente para, por

exemplo, imprimir uma capa para smartphone apelativa,

uma pulseira ou até mesmo alguns mecanismos simples

(conjuntos de pequenas rodas dentadas, por exemplo).

eSperar para verA Exame Informática recebeu uma unidade, ainda em

fase protótipo, para testes, que utilizámos para criar

alguns modelos. É importante reforçar que a máquina

ensaiada ainda estava longe de estar finalizada,

sobretudo no que concerne ao software (incluindo

drivers e firmware). A experiência de instalação e

configuração foi relativamente simples, embora a

calibração da máquina seja um pouco demorada –

é necessário usar o software de controlo e alguns

parafusos de regulação para garantir que a base de

impressão fica na posição certa. Tudo muito elementar

se considerarmos que

muitas impressoras 3D

em kit exigem uma série

de ferramentas para fazer

afinações complicadas

e até usam mesas de

impressão aquecidas onde

é necessário aplicar um

género de óleo. Nada disso

acontece na Bee The First,

onde a base (mesa) onde o

objeto é criado é apenas…

uma base. Gostámos de

pormenores estéticos

como a retroiluminação do

logótipo e de pormenores

funcionais como o sistema

de encaixe da mesa

magnético, que facilita

a remoção do modelo

criado. Também o rolo de

filamento de PLA (o único

consumível) está magneticamente fixado à impressora.

A velocidade de impressão não vai impressionar

ninguém que está habituado em ouvir falar em

fDm - moDelação por DepoSição De material funDiDo

Fused Deposition Modeling (FDM). É o método utilizado pelas impressoras 3D desktop de baixo

custo mais populares, como acontece com a Bee The First ou com a já conhecida Makerbot

Replicator. Os consumíveis são filamentos de polímero plástico, que são fundidos por aquecimento numa

cabeça de extrusão, que os deposita sobre uma plataforma. É um processo similar a utilização de um saco de pasteleiro para aplicar chantilly sobre

um bolo. Neste caso é utilizado um polímero plástico biodegradável denominado PLA.

beeverycreative.com5

expectativa

Tecnologia de impressão FDM Vol. máx. impressão 19x13,5x12,5 cm USB 2.0 Resolução máx. 100 mícrones Filamento PLA de 1,75 mm 40x40x14 cm Temp.

de funcionamento 15 a 30 ºC

construção

design

c

usto

imp.

Bee The First

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Page 32: Exame Informática 218 - Agosto 2013

Atualizar o carroBMW ConnectedDrive 2013 desde €259

O próximo BMW série 5, que vai chegar às estradas

nacionais em setembro, é o primeiro a apresentar

a nova versão do BMW ConnectedDrive, o sistema que

permite ligar os carros da marca alemã à Internet. A

grande novidade do próximo ConnectedDrive é o acesso

a uma loja de apps da marca. Deste modo, o condutor/

utilizador vai poder adicionar novos serviços e aplicações

ao computador de bordo após a compra do automóvel e

sem sequer ser necessário recorrer à assistência técnica. A

compra das funcionalidades pode até ser feita diretamente

a partir do veículo ou, em alternativa, via PC, tablet ou

telemóvel. Cada BMW vai ter

direito a uma página Web, onde

vão ser apresentadas todas

as funcionalidades instaladas

no automóvel, bem como a

configuração detalhada do

veículo e informações várias,

como o plano de assistência

técnica. O acesso online a

bordo é possibilitado através

de uma ligação de dados móvel

integrada de fábrica nos futuros

BMWs (parceria com a Vodafone). Todas as comunicações

feitas através do SIM da viatura estão contempladas no

Agosto 2013 exAMe inforMáticA

32

primeiro contActo

A possibilidade de adicionar funcionalidades após a compra do automóvel tem o potencial para revolucionar o mercado

custo de aquisição do sistema base, o que significa que não

é aplicada qualquer taxa mensal nem mesmo quando fora

do país (em roaming).

Ao seu disporExperimentámos o novo ConnectedDrive em Munique, ao

longo de um percurso de cerca de 40 km ao volante de um

série 6 já atualizado. Foi possível verificar a facilidade de

subscrição dos serviços, como informações sobre trânsito

em tempo real ou streaming de música. As subscrições

podem ser feitas para diferentes períodos. Por exemplo,

o condutor pode instalar as informações sobre o trânsito

apenas durante os dias em que visita determinado país

ou escolher uma subscrição anual do mesmo serviço para

o seu país de residência. Os preços variam em função dos

serviços e do período contratado. Por exemplo, o serviço

de streaming de música, com acesso a milhões de músicas

da biblioteca Rara.com, tem um preço aproximado de 10

euros/mês. Até 2000 músicas descarregadas podem ser

armazenadas no disco rígido do automóvel e o sistema

antecipa o download de músicas do álbum que está a ser

ouvido de modo a evitar falhas na reprodução quando o

carro está numa zona sem cobertura da rede móvel.

A utilização das aplicações é feita através do já conhecido

iDrive da marca, o que garante um bom equilíbrio entre

A plataforma de desenvolvimento de apps da BMW permite que os produtores possam criar software que corre no smarpthone ou no próprio carro

A BMW continua a optar por ecrãs não táteis por razões de segurança

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Page 33: Exame Informática 218 - Agosto 2013

Agosto 2013 exame informática

33

o carro elétrico como complementoO elétrico BMW i3 chega ao mercado ainda antes do final do ano e vai ter direito a um ConnectedDrive especial. Além do acesso remoto ao veículo para verificar aspetos como a carga da bateria ou ativar o ar condicionado, o ConnectedDrive i vai apresentar um conceito de mobilidade inovador. O exemplo mais evidente está no sistema de navegação, que vai recorrer a informações cloud para calcular o melhor trajeto através de variáveis como os transportes públicos, a autonomia do veículo e os pontos de carga próximos e disponíveis. Isto significa que o mesmo trajeto sugerido pode ser, em determinado momento, todo feito no carro como, num outro momento, o carro apenas funcionar como complemento dos transportes públicos urbanos. A BMW garante que o cloud vai ainda permitir evitar por completo que o condutor seja surpreendido com uma bateria sem carga. Por exemplo, o sistema é capaz de ativar um modo de menor consumo sempre que prevê que a autonomia não é suficiente para chegar ao destino – diminuição da resposta ao acelerador e da velocidade máxima.

facilidade de utilização e segurança ao volante – controlo

através de um joystick multifuncional. Aliás, um dos

serviços disponíveis – uma novidade no mercado nacional

– é o Concierge, que, quando ativado, estabelece uma

chamada de voz com o call center da BMW. Podemos

usar o Concierge para obter todo o tipo de informações,

como, por exemplo, recomendações sobre restaurantes

ou espetáculos na zona que visitamos. Mas, ainda mais

interessante, o assistente que nos atende tem acesso

remoto ao computador de

bordo, o que permite que

o Concierge introduza o

destino que pretendemos

no GPS. Verificámos que é

uma função muito útil na

Alemanha, já que não é fácil

digitar o nome das ruas

para quem não sabe falar

alemão – o assistente fala

com o condutor no idioma

do registo inicial, incluindo

o Português.

reconhecimento de voz

É também através do call center da BMW que vai passar

a funcionar o atendimento das chamadas feitas através

do botão de emergência, disponível em vários modelos

da BMW (eCall). Até agora, em Portugal, o pressionar

deste botão iniciava uma chamada automática para o 112,

mas se o condutor não estivesse em condições físicas de

responder, normalmente a chamada era ignorada pela

emergência médica. Com o novo ConnectedDrive, o serviço

de assistência acede a várias informações do veículo como,

por exemplo, posição geográfica (dados de GPS) e análise de

diferentes sensores, como o número de airbags que foram

ativados. Esta informação é depois passada à emergência

médica de modo a permitir uma melhor assistência.

bmw.pt4,5

expectativa

conectividade

aplicações

interfa

ce

O serviço do eCall inteligente tem um custo de aquisição

197 euros para toda a vida do automóvel.

Uma das novidades mais importantes do novo

ConnectedDrive é o reconhecimento de voz sofisticado feito

na cloud através dos servidores da Nuance (a produtora

da conhecida aplicação de reconhecimento de voz para

computadores pessoais Dragon). Os testes feitos no carro de

ensaio demonstraram a grande eficiência desta tecnologia

para ditar e-mails ou mensagens de texto ao volante.

Mas, infelizmente, o Português não é uma das línguas

suportadas, embora a BMW garanta que vai adicionar mais

línguas brevemente. Sérgio magno, em munique

A app ConnectedDrive i para iPhone tem acesso remoto ao computador de bordo do veículo, o que permite planear rotas com antecedência

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Page 34: Exame Informática 218 - Agosto 2013

À frente do seu tempo Sony KD-55X9005A €4499

As 55 polegadas de diagonal (140 cm) do ecrã são

mais do que suficientes para se perceber como a

resolução 4K faz a diferença. Utilizámos duas fontes para

testar a resolução máxima deste televisor: um PC e um

leitor multimédia digital 4K da Sony. Em ambos os casos o

nível de detalhe é impressionante, mas, de facto, os trailers

e vídeos de demonstração fornecidos pela Sony são aqueles

que conduziram às maiores expressões de espanto por

parte dos vários voluntários que convidámos para dar

a sua opinião sobre a imagem. Este facto vem também

demonstrar o calcanhar de Aquiles do 4K: os conteúdos

são praticamente inexistentes. Só recorrendo a fontes

invulgares é que conseguimos ter a experiência 4K – por

exemplo, o Blu-Ray está limitado a 1080p.

Felizmente, o poderoso processador de imagem interno e o

software da Sony permitem fazer aumentar a resolução de

outros conteúdos, mesmo das emissões televisivas comuns.

O aumento de qualidade é perfeitamente visível, sobretudo

em DVD e Blu-Ray. Está longe de ser como ter 4K reais, mas

é uma melhoria importante, que aumenta o interesse deste

televisor para utilizadores que querem investir no futuro,

mas tirar algum partido do presente.

3D Do melhorAo contrário do que é comum, os altifalantes deste televisor

são bem visíveis. E audíveis! O som está muito acima da

média. Ao ponto de não ser necessário recorrer a colunas

Agosto 2013 exame informática

34

externas, mesmo que o utilizador seja exigente. Uma nova

referência no som integrado.

Tratando-se de uma 4K, aqui não há qualquer perda de

resolução no modo 3D passivo em filmes 1080p, já que

toda a resolução é "entregue" aos dois olhos. O 3D é muito

fluido e quase sem fantasmas, o que aumenta o conforto

de utilização neste modo. E, por ser passivo, aqui não há

óculos caros, pesados ou com problemas de baterias e de

sincronização.

A interface gráfica a que a Sony já nos habitou com

menus sob dois eixos (semelhante à interface da PS3)

é, simultaneamente, intuitiva e completa. Mesmo a

configuração inicial conduz o utilizador por um processo

de 25 passos fáceis de seguir, sem qualquer linguagem

técnica. Mas, mesmo depois de muitos acertos – e há muitas

opções ao gosto dos mais exigentes – não conseguimos

encontrar um nível de pretos nem acertar as cores para

níveis que nos satisfizessem completamente. Atenção, o

nível de qualidade nestes aspetos até é elevado, mas fica

um pouco aquém das restantes características e do preço

pedido.

As aplicações Smart incluem os já habituais acessos a redes

sociais e a uma série de canais com conteúdos em vídeo. No

entanto, esta é uma área onde a Sony ainda tem a aprender

com os seus concorrentes coreanos, embora, verdade seja

dita, tenhamos muitas dúvidas quanto ao real interesse das

apps nos televisores. Sérgio magno

conectividade

interface

imagem

Diagonal 55" (140 cm) 3840x2160 píxeis LCD LED * 800 Hz 3D passivo (Full HD) 4x HDMI IN, SCART, Componentes modo 24 fps 144x78x41 cm (com base) 155 a 280 watts 2 comando (RM-ED052 e One-touch)

4notafinaldesempenho

características

qualidadepreço

Sony KD-55X9005A sony.pt laboratório

vereDitoefeito 3D Muito bom

aplicaçõeS Satisfatório

energia Satisfatório

Som Excelente

Os altifalantes laterais não só dão nas vistas, como produzem o melhor som que ouvimos num televisor

A qualidade de imagem 4K impressiona, mas ainda é difícil encontrar conteúdos para dar vida a este televisor

© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida. Ficheiro gerado para o utilizador 1431570 - [email protected] - 77.242.202.236 (30-07-13 12:21)

Page 35: Exame Informática 218 - Agosto 2013

NÃO SÃO SÓ SMART, SÃO MUITO MAIS.

LG_EI_218.indd 1 19-07-2013 17:18:47

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Page 36: Exame Informática 218 - Agosto 2013

Agosto 2013 exame informática

36

de grupo

asus G10ac-Pt001s alientech small ProdiGy alientech dark shadow PcdiGa Geforce Gtx GaminG 13V1

CPU Core i7-4770 (quad core; 3,4 GHz)

Core i5-4430 (quad core, 3 GHz)

Core i5-4670K (quad core, 3,4 GHz)

Core i5-4570 (quad core, 3,2 GHz)

RAM 1x 8 GB DDR3-1600 2x 4 GB DDR3-1600 2x 4 GB GDDR3-1866 MHz 2x 4 GB DDR3-1600 MHz

GRáfiCA GeForce GTX 650 (1 GB GDDR5)

Radeon HD 7770 (1 GB GGDR5)

GeForce GTX 770 (2 GB GDDR5)

GeForce GTX 760 (2 GB GDDR5)

ARMAzenAMento Disco 1 TB (SATA 6 Gbps, 7200 rpm)

Disco 1 TB (SATA 6 Gbps, 7200 rpm)

SSD 256 GB + disco 2 TB (SATA 3 Gbps, 7200 rpm)

SSD 120 GB + disco 2 TB (SATA 6 Gbps, vel. variável)

DVD DVD-RAM Gravador Blu-ray 8x DVD±RW DL DVD±RW DLMotheRboARD Asus H87M-Pro Gigabyte GA-H87N-WIFI Asus Sabertooth Z87 Asus H87I-Plusfonte AliMentAção Delta DPS-400AB Corsair CX500M Corsair AX760 XFX P1-650X-XXB9Wi-fi Sim Sim Não NãoS.o. Windows 8 64 bits N/D N/D Windows 8 64 bitsGARAntiA 3 anos pick up/return 2 anos pick up/return 2 anos pick up/return 2 anos pick up/returnbenChMARkS PCMARk 8 HoMe 4295 3979 4734 4615CReATIVe 3994 3490 4651 4522WoRK 4443 4429 4929 4842SToRAGe 2573 (10,64 MB/s) 2608 (10,94 MB/s) 4978 (273,70 MB/s) 4903 (196,16 MB/s)CinebenCh R11.5 7,92 5,18 6,18 6,213DMARk (fiReStRike) 2058 2577 6589 5669fAR CRy 2 (DX10, VhQ, 1280X1024) 101,7 fps 112,4 193,4 fps 203,4 fps

AVP (DX11, 1280X1024) 45,8 fps 50,7 fps 154 fps 129 fpsConSUMo 127 watts 132 watts 264 watts 255 watts

DeSeMPenho

CARACteRíStiCAS

QUAliDADe/PReço

GlobalPReço €999 €765 €1695 €1090

ao Pormenor

Agora que os processadores Haswell da Intel já estão disponíveis no mercado, chegou a vez de

testarmos PCs de secretária baseados nesta novíssima arquitetura. Recorde-se que os Haswell correspondem a um “Tock” na estratégia de processadores da Intel, ou seja, pertencem a uma nova microarquitetura feita no mesmo processo de fabrico da arquitetura anterior. Os “tock” tendem a beneficiar o campo do desempenho, mas a Intel garante que o Haswell traz também importantes benefícios no campo do consumo energético – e os testes que fizemos sobre este tema na edição 217 mostram isso mesmo. Para este artigo testámos quatro computadores, dos mais económicos aos mais poderosos. Este teste não deve ser encarado como um comparativo direto, mas sim um teste de grupo onde figuram algumas configurações que podem ser encontradas no mercado. E ao contrário do que acontecia, já é possível ter PCs potentes em caixas compactas. Ora confira. márcio florindo

a vez do haswellPcs

As novas CPUs intel têm mais desempenho e menos consumo energético

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Agosto 2013 exame informática

37

Os PCs da Asus para o grande consumo

continuam a assentar no mesmo chassis que já tivemos oportunidade de testar: a zona frontal apresenta uma inclinação que eleva a máquina e “desequilibra” o design. Opções estéticas à parte continuamos a considerar que o interior destes computadores não reflete o mesmo cuidado que a Asus dá a outro tipo de equipamentos: os componentes usados aparentam ser genéricos, os cabos estão mal arrumados e tudo se conjuga para emprestar um ar de pouca qualidade geral a uma marca que já nos habituou a muito melhor. Este PC inclui um poderoso processador quad

Este PC é mesmo um pequeno prodígio.

Além de ser muito compacto é extremamente silencioso, o que são boas notícias dado que uma máquina destas tem de residir em cima da nossa secretária – a não ser que tenha um rato e um teclado com cabos muito compridos. Apesar de compacto, o Small Prodigy é relativamente poderoso. O processador é um modelo com quatro núcleos sem Hyper-threading e disponibiliza potência suficiente para quem está a começar na modelação 3D em computador. Os 5,18 pontos que obtivemos no Cinebench dizem-nos isso mesmo: é rápido o suficiente para quem está a começar,

mas são precisos mais núcleos para quem já produz trabalhos mais pesados e/ou avançados. A gráfica é potente q.b., apesar de ter algumas dificuldades com jogos DirectX 11 mais avançados. O conjunto é complementado

com um gravador de Blu-ray e um disco rígido de 1 TB para armazenar tudo o que for necessário. Apesar de o preço ser muito

apelativo, é preciso ter em conta que esta configuração não inclui sistema operativo. Assim, será necessário acrescentar uns €90 para uma versão OEM do Windows 8 caso pretenda usar a máquina com este sistema. Ainda assim, 855 euros por uma máquina com esta potência, silêncio e estilo é um valor bastante interessante. m.f.

cPU poderosaasus G10AC-PT001S €999

compacto e silenciosoalientech Small Prodigy €765

core com Hyper-threading, excelente para complicados renders 3D. Os 8 GB de memória RAM são mais do que suficientes para a esmagadora maioria dos utilizadores, mas a Asus decidiu usar apenas um módulo de memória em vez de dois. Assim, não se tira partido

do modo de duplo canal de RAM, que proporciona maior largura de banda e desempenho. A gráfica é de

entrada/média gama e apresenta um desempenho baixo nos jogos DirectX 11 mais exigentes. Um dos melhores aspetos desta máquina é a excelente garantia de três anos, com recolha e entrega do PC em casa do cliente em caso de problema. m.f.

construção

ruído

conectivid

ade 3,5

notafinaldesempenho

características

qualidadepreçoalientech.pt

3,5notafinaldesempenho

características

qualidadepreçopt.asus.com

construção

ruído

conectivid

ade

O interior deste PC merecia uma arrumação mais cuidada

É impressionante como cabe tudo nesta caixa tão compacta

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Page 38: Exame Informática 218 - Agosto 2013

Agosto 2013 exame informática

38

Ter um PC potente que não faça barulho

é um sonho, e este Alientech junta estas duas premissas. A caixa Corsair Obsidian 550D inclui ventoinhas de 120 mm (que, apesar de girarem mais devagar, movem grandes quantidades de ar), e para diminuir ainda mais o ruído os painéis laterais estão forrados com um material para absorver o som. Junte-se a isto o enorme cooler Be Quiet Shadow Rock Top Flow e temos um PC muito silencioso. O rápido processador Core i5 não tem Hyper-threading pelo que dispõe de "apenas" quatro núcleos. Todavia, por ser um modelo K é fácil colocá-lo a funcionar acima das suas especificações. O ponto mais

forte desta máquina é a placa gráfica, uma GeForce GTX 770. É o segundo modelo mais veloz da nova gama 700 da Nvidia e não apresenta dificuldades em correr mesmo os jogos mais exigentes. A ajudar à "festa" temos um generoso SSD de 256 GB, com espaço para o Windows e muito mais. O seu desempenho ficou patente não só na grande velocidade a que o sistema operativo inicia, mas também

no PCMark 8, onde obtivemos quase 275 MB/segundo. Para armazenar os programas menos usados ou os nossos ficheiros, o

Alientech inclui um excessivo disco com dois terabytes de espaço. m.f.

Este PC é um dos mais compactos que

já tivemos oportunidade de testar. Todavia, isto não significa que seja uma máquina com pouca potência. A CPU é rápida o suficiente para agradar até a quem precise de fazer renders 3D, graças aos quatro núcleos (não existe Hyper-Threading). Os 8 GB de RAM estão também separados em dois módulos para se aproveitar ao máximo o desempenho proporcionado pelo duplo canal de memória. No campo do armazenamento, temos um veloz SSD de 120 GB para armazenar o Windows e os programas mais importantes, o que ajuda a agilizar o processo

de arranque e a sensação geral de velocidade. Não é por acaso que o PCMark 8 mediu mais de 196 MB/seg. no teste de armazenamento. A desvantagem é que existe pouco espaço. Assim, tudo o que não for importante terá de ser guardado no generoso disco de 2 TB. Apesar de ser muito compacta, esta

máquina não é propriamente lenta no departamento dos jogos. A velocidade de processamento nesta área é

"oferta" da novíssima GeForce GTX 760, que apesar de não ser tão rápida quanto as recentes 780 e 770 é potente o suficiente para correr os jogos mais modernos de forma confortável. m.f.

Poder de processamento alientech Dark Shadow €1695

Potência zipadaPcDiGa GeForce GTX Gaming 13V1 €1090

O enorme cooler e o material que forra o interior da caixa juntam-se para fazer deste um PC muito silencioso

Compacto e cheio de potência. Todavia, nas sessões mais longas de jogos irá ouvir as ventoinhas a funcionar

Foto

: Már

io J

oão

Foto

: Már

io J

oão 4,5

notafinaldesempenho

características

qualidadepreçoalientech.pt

construção

ruído

conectivid

ade

4,5notafinaldesempenho

características

qualidadepreçopcdiga.com

construção

ruído

conectivid

ade

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Agosto 2013 exame informática

39

funcionalidade

conectividade e

crã

em cheio! meo smart a17 €169,90

HSPA+ até 21 Mbps Android 4.1.2 ecrã 4" (800x480), AMOLED memória 512 MB Processador a 1 GHZ de dois núcleos GPU PowerVR SGX531 câmaras 5 MP e 0,3 MP Wi-Fi, Bluetooth, GPS 117x62x7,5 mm 340 gramas

Benchmarks3D Mark Ice Storm Extreme Não correu AnTuTu 6222 CPU 2412 GPU 2102 RAM 1027 I/O: 681 GFX Bench 2.7.2 T-Rex HD (fps) 24 Fill Rate (Mtexels/s) 592 Egypt HD não correu Triangle thr textured (Megatriâng./s) 9 Quadrant 3033

3,5notafinaldesempenho

características

qualidadepreço

meo SMARt A17 meo.ptlaboratório

vereditoconstrução Satisfatório

utilização Satisfatório

multimédia Satisfatório

aplicações Satisfatório

É o primeiro smartphone da

geração "smart" da Portugal

Telecom que testamos que abdica do

"prefixo" TMN para envergar a marca

MEO. Estes é um dos telefones de

operador que mais nos surpreendeu

pela positiva nos tempos mais

recentes pela escolha do ecrã e

design. pedro miguel oliveira

De frente e de lado parece um clone do iPhone. A ilusão termina quando são iluminados os botões táteis Android e, atrás, quando vemos que a tampa traseira sai para mostrar a bateria e o acesso ao MicroSD e MicroSIM. O design é bem conseguido, com a porta USB e a dos auscultadores colocadas nos locais corretos (em baixo e em cima, respetivamente).

A experiência Android é boa, porque está praticamente intocada, mas o telefone está cheio de apps pré-instaladas e muitas são para apagar assim que se começa a usar o terminal.

O ecrã é a grande mais-valia deste smart - pelo menos para quem gosta de cores exacerbadas típicas do Amoled. As quatro polegadas são brilhantes e a resolução está acima do esperado nos terminais deste segmento. Ou seja, a experiência visual deste terminal é muito conseguida... seja para ler ou para jogar, por exemplo.

O processador de dois núcleos cumpre. Notamos, claro, muitas perdas de fluidez durante utilizações mais extensas e as apps e os processos começam a atrasar o sistema. Carregar jogos que puxam mais pelos gráficos é um processo demorado. Mas por este preço, não se pode pedir mais.

Ainda sobre o ecrã, temos de salientar que não é tão preciso como seria de esperar. Carregamos nos ícones e é frequente ter de voltar a tocar na mesma zona para que a ação seja despoletada.

O comportamento da câmara é razoável. Consegue fotos medianas com boas condições de luz e deve evitar-se fotografar ambientes escuros. O normal em telefones desta gama.

Uma escolha equilibrada de componentes, aliada a bom design e a um ecrã que surpreende. O preço é tentador

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Page 40: Exame Informática 218 - Agosto 2013

funcionalidade

ergonomia im

agem

Para levar a sério Samsung NX300 €799

20,3 Megapixéis CMOS 22,3x15,7 mm (APS-C) ISO 100 a 25600 Vel. obturação 1/6000 a 30 seg. Objetivas Samsung NX vídeo 1920x1080 (60p, 30p em 3D) 122x63,7x40,7 mm

4,5notafinaldesempenho

características

qualidadepreço

SamSung NX300 + 18-55 samsung.pt laboratório

vereditoQual. imagem Muito bom

vídeo Muito bom

ConStrução Bom

veloCidade Bom

Agosto 2013 exame informátiCa

40

A NX300 oferece muita tecnologia e tem uma interface de utilização convincente num corpo sólido e ergonómico

A NX300 é uma câmara compacta de objetivas

intermutáveis cheia de estilo e com uma lista de

características que parece colocar esta máquina acima das

concorrentes diretas. Mas vamos à prática!. márcio florindo

O Wi-Fi embutido permite ligar a câmara a redes sem fios garantido acesso às redes sociais mais populares onde podemos publicar imagens diretamente. Também é possível enviar os ficheiros por e-mail e aceder ao serviço de cloud SkyDrive. O Wi-Fi pode ser ainda utilizado para transferir as imagens para smartphones e tablets (iOS e Android). O ecrã tátil e a interface intuitiva tornam estes processos simples q.b., embora tenhamos sérias dúvidas sobre o interesse de algumas destas funcionalidades para o público-alvo desta máquina.

O botão Fn faz apresentar no ecrã de uma forma apelativa e intuitiva todos os parâmetros para definir a exposição, que depois podem ser alterados rapidamente. Muito bom para os entusiastas. Melhor ainda é a possibilidade de fazer o mesmo no anel de objetiva – que também serve para a focagem manual.

A máquina é rápida a arrancar e a fotografar. A velocidade de focagem é também muito satisfatória, embora não alcance as melhores do segmento nem as reflex profissionais. Gostámos particularmente da qualidade da objetiva do kit.

A oferta do Adobe Lightroom é uma mais-valia considerável. Este é um excelente software para editar e organizar os ficheiros gerados pela NX300, sobretudo quando a utilizar o formato RAW.

O modo vídeo permite uma elevada resolução em conjunto com muita fluidez, mas gostaríamos de ver uma entrada para microfones externos.

A Samsung fez um trabalho muito apreciável no desenvolvimento do sensor, que apresenta uma qualidade de imagem (fotos e vídeo) convincente, mesmo quando a fotografar com valores ISO elevados. Não é o melhor que já vimos no segmento, mas fica próximo, muito próximo, dos mais recentes sensores das NEX e Pen. O ruído só é visível em ISO acima dos 3200.

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AF_QEM_205x295.pdf 1 17-07-2013 15:13:17

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Agosto 2013 exame informática

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i5 usado funcionar a uma velocidade de relógio baixa: são

1,5 GHz base, que podem ir até aos 2 GHz em modo Turbo.

Não notámos "engasgos" do Windows, as páginas web

deslizam bem e os vídeos de alta definição correm sem

problemas no YouTube.

Nos testes de bateria que fizemos, o Toshiba conseguiu

aguentar-se quase seis horas e meia no teste menos

exigente. Este valor encolheu para as 4h 02 minutos na

versão mais exigente. Ainda assim, é um valor competitivo

para esta categoria de máquinas.

Uma parte do bom desempenho do

Toshiba deve-se ao uso de um SSD de

128 GB, aliado já tradicional neste tipo

de máquinas. Como este valor se esgota

rapidamente, é muito positivo que o

chassis inclua uma porta USB 3.0 de

tamanho completo. É também possível

ligar, na base do tablet, uma pequena doca vendida à parte,

que inclui duas portas USB 2.0, uma porta HDMI e Ethernet.

A qualidade de construção é boa, apesar de o chassis ceder

um pouco atrás, na parte central. Existe, ainda, um pequeno

espaço para guardar uma caneta para usar na interface

tradicional do Windows 8.

O ecrã de 11,6" disponibiliza uma resolução 1080p, o que

Dois tablets em teste, um Android, outro x86, com Windows 8 completo

Os tablets estão na moda e parecem querer acabar

de vez com os PCs tradicionais. Em abono da verdade,

este tipo de máquinas tem limitações que as tornam

indicadas apenas para alguns tipos de trabalho. Por

exemplo, dificilmente seremos capazes de usar um tablet

para trabalhos pesados, porque independentemente do

sistema operativo usado estas máquinas não dispõem da

potência necessária para tal.

Caso esteja interessado numa destas máquinas, a primeira

decisão a tomar será a escolha do

sistema operativo. Windows 8, Windows

RT, iOS ou Android são os principais SO

neste momento no mercado. Para teste,

recebemos os mais recentes modelos da

Toshiba, um com Windows 8 e outro com

Android 4.2.

Peso Pluma?A primeira coisa que notámos neste WT310 é o seu baixo

peso tendo em conta que estamos a falar de um PC. É

verdade que 800 gramas não são assim tão leves no mundo

dos tablets mas é um valor bastante aceitável para uma

máquina deste género.

O desempenho do Toshiba é bastante bom, apesar de o Core

Diferentes por fora e por dentrotablets

O Excite Pro tem um ecrã de elevadíssima resolução

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são excelentes notícias: não só a densidade de píxeis

é relativamente alta (189 pontos por polegada), como

ficamos com mais espaço para trabalhar. Caso considere

que o tamanho de ícones e texto é demasiado pequeno,

pode usar ou o Windows ou o utilitário Toshiba para

aumentar o tamanho dos mesmos.

topo de gamaO Excite Pro tem alguns pontos capazes de entusiasmar

os fãs de Android. A começar, este tablet é baseado no

novíssimo chipset Tegra 4. Além de quatro núcleos

principais, este chipset disponibiliza 72 processadores

gráficos para acelerar os jogos. Toda esta potência vem

mesmo a calhar quando observamos a resolução do ecrã,

uns estonteantes 2560x1600 píxeis. Como o ecrã tem 10,1",

isto traduz-se numa densidade de píxeis bastante elevada:

298 ppp. Isto significa, por exemplo, que a leitura de texto

se torna bastante confortável, dada a elevada resolução. A

desvantagem do ecrã é que algumas aplicações parecem

ficar desfocadas, dado que não estão preparadas para lidar

com este tipo de resoluções.

Apesar de toda esta potência, o Android 4.2.1 incluído

ainda apresenta algumas hesitações em várias animações

durante o uso do sistema operativo. Não é algo que seja

propriamente mau, mas distrai e fica-se com a sensação

(errada) de que o Toshiba não tem potência para lidar com

o sistema operativo.

Onde a potência se nota é no aquecimento: em operações

vulgares como navegar na Internet, o chassis aquece bastante

no canto esquerdo, onde presumimos que esteja o chipset.

conclusõesAmbas as propostas da Toshiba são máquinas muito

interessantes. O tablet com Windows 8 é leve, rápido e

apresenta uma qualidade bastante boa. O seu ponto mais

fraco é o preço: por este valor conseguimos comprar

um ultraportátil, que tem a vantagem de incluir teclado.

E apesar dos esforços da Microsoft, o teclado e o rato

continuam a fazer falta no Windows 8.

Quanto ao tablet Android, esta é uma máquina a ter em

conta pelos entusiastas deste sistema operativo. Não só

devido à elevada resolução e qualidade do ecrã, como

também pelo processador potente e preço muito, muito

competitivo. márcio florindo

toshiba Wt310-107

toshiba excite pro

SiStema operativo Windows 8 Android 4.2.1

proceSSador Core i5 3339Y (1,5 GHz)

Tegra 4 (1,6 GHz)

ram 4 GB DDR3 1600 2 GBarmazenamento SSD 128 GB 32 GBGpU Intel HD 4000 Tegra 4 (72 unidades)

ecrã Tátil 11,6” (1920x1080)

Tátil 10,1” (2560x1600)

conectividade BT 4.0, Wi-Fi N, WiDi BT 4.0, Wi-Fi N

portaSUSB 3.0,

micro-HDMI, leitor de cartões SD

micro-USB 2.0, micro-HDMI,

leitor cartões SDdimenSõeS 299x189x12 mm 261x179x10 mmpeSo 810 g 600 g

teSteS WindoWS

pcmark 8

Home 2053 N/ACreative 1784 N/AWork 3535 N/AStorage 4938 (230,45 MB/s) N/A

3dmark (ice Storm) 20730 N/AFar cry 2 (dX9, LoW, 1024X768) 26,16 fps N/A

HQv 100 N/ApoWermark (prodUtividade) 6h 23min N/A

teSteS android

QUadrant N/A 11780CPU N/A 40519MeMóRIA N/A 8353I/O N/A 74592D/3D N/A 165/2405antUtU N/A 27825CPU N/A 16078GPU N/A 4244RAM N/A 6743I/O N/A 7603dmark (eXtreme) N/A 8044GRAPHICS N/A 7186PHYSICS N/A 13819aUtonomia N/A 7h 33mincontacto 707 265 265 707 265 265

deSempenHo

caracteríSticaS

QUaLidade/preço

globalpreço €1290 €449

ao pormenor

o W310 é um "ultraportátil" relativamente poderoso, sem teclado

© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida. Ficheiro gerado para o utilizador 1431570 - [email protected] - 77.242.202.236 (30-07-13 12:21)

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Agosto 2013 exame informática

44

Em tempo de praia e piscina, não há motivos para

ficar longe das suas músicas preferidas. O Speedo

Aquabeat 2 é um leitor de MP3, com capacidade de 4 GB,

rádio FM, pedómetro e um modo de gravação de dados

de natação – pode ser configurado com dados como o

peso do utilizador, comprimento do braço e tamanho da

piscina para oferecer os resultados mais precisos e guarda

os registos de 20 sessões. Se o Aquabeat cair à água,

flutua, mas também pode mergulhar até três metros de

profundidade. Nos nossos testes, conseguimos controlar

com precisão as nossas rotas de exercício a andar ou a

nadar, enquanto continuávamos a ouvir bem a nossa

seleção musical. O ecrã LED é claro e fácil de ler abaixo

da linha de água, mas fica quase ilegível quando sob luz

solar direta. Os auscultadores fornecidos são confortáveis,

mesmo se os usarmos com óculos de natação. Há borrachas

de diferentes tamanhos para encaixe nos ouvidos e ainda

um extensor para aumentar o comprimento do cabo. A

reprodução de música é de qualidade, com um som quente

e envolvente e um bom desempenho quer nos graves, quer

nos agudos. Dilpesh V. Laxmidas

A Nox é uma marca de periféricos para gamers,

geralmente com preços elevados e alta qualidade.

Neste caso, recebemos para testes uns auscultadores de

entrada de gama, com um desempenho dentro da média.

Os cascos e as almofadas no interior, bem como o apoio

para a cabeça ajudam a assegurar algum conforto, que se

começa a sentir quando o usamos durante algumas horas.

Se aumentarmos muito o volume, independentemente da

qualidade do ficheiro áudio, sentimos o som a rebentar

e começamos a ouvir estalidos que podem chegar a

perturbar a experiência. Em condições normais de

reprodução, em volume médio, a reprodução é algo fria,

não envolvendo o utilizador e parecendo que está a tocar

"lá ao longe". Os Krush têm um aspeto sólido ao longe,

mas quando os temos na mão vemos que são quase

integralmente em plástico e em algumas partes têm um

ar mais frágil do que seria desejável. Mas é necessário ter

em consideração que têm um preço recomendado abaixo

dos 25 euros, pelo que, em tempos de crise, podemos baixar

um pouco a fasquia da exigência com a certeza de ficarmos

bem servidos com este periférico. D.V.L.

Som à prova de águaSpeedo Aquabeat 2 €84,90

o preço importanox Krom Krush Zero Edition €23,90

Ligação Jack 3,5 mm Cabo 2,2 m Microfone Omnidirecional e retrátil Dimensão de altifalantes 40 mm Impedância 32 Ohm Sensibilidade 113dB Potência máxima 30 mW Peso 220 g

3,5notafinaldesempenho

características

qualidadepreço

nox KrOM KruSh ZErO EDItIOn fjmpc.pt

portabilidade

construção confo

rto

Ligação jack 3,5 mm Autonomia até 9h Frequência 20hz ~ 20 Khz S/n ratio 90 dB 4 GB Peso 35 g Dimensões 60x45x20 mm

4notafinaldesempenho

características

qualidadepreço

SpeeDo AquABEAt 2 store.orange.com/pt

portabilidade

utilização

ecr

ã

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Page 45: Exame Informática 218 - Agosto 2013

Agosto 2013 exame informática

45

A Samsung já vai na quarta geração de SSDs, o que

é representado pelo algarismo 4 na denominação

deste modelo. Mas atenção, a série 840 está disponível em

dois "sabores": standard e Pro. Na versão Pro, a testada, a

Samsung utiliza células MLC enquanto na versão standard

as células são TLC. Seria fastidioso pormenorizar as

diferenças entre as células mas, na prática, as TLC são

tecnologicamente superiores na medida em que permitem

mais desempenho e maior longevidade. Aliás, fica já a

saber que deve escolher um SSD TLC se a fiabilidade e

durabilidade são prioritárias. Os nossos testes mediram

O melhor monitor que já testámos! Tão simples

quanto isto. A resolução máxima de 2560x1440

píxeis permite atingir uma densidade de píxeis muito

apreciável (109 ppi) para um painel de 27 polegadas.

E não é só grande: a qualidade permitida pela tecnologia

IPS mais sofisticada é estonteante. A cor, o brilho e o

contraste são espalhados de modo homogéneo por todo o

ecrã e o ângulo de visão é muito amplo. Os profissionais,

que são o público-alvo deste monitor, vão gostar muito

da grande gama de cores (99% do Adobe RGB, 10 bits),

que permite uma grande fiabilidade. Também é bom

que o monitor já venha (bem) calibrado de fábrica. Os

menus de configuração estão à altura das expectativas,

apresentando um vasto leque de opções, como o controlo

de cor sob seis eixos. A possibilidade de rodar o ecrã para

a vertical, as guias que podem ser sobrepostas à imagem

(inclui réguas) e a oferta de uma moldura para proteger

o ecrã de fontes de luz reforçam ainda mais o caráter

profissional deste monitor. Mas, com este preço, só faz

mesmo sentido para os profissionais. S.m.

rápido, muito rápidoSamsung 840 Pro €215

27 polegadas 2560x1440 píxeis DVI Dual Link, HDMI, Display Port Picture in Picture (duas fontes) Hub USB 3.0 de seis portas

4notafinaldesempenho

características

qualidadepreço

aSuS ProArt PA279Q asus.com/pt

vel. de resposta

ergonomia im

agem

Solid State Drive SAtA 3 256 GB Leitura sequencial até 540 MB/s Gravação sequencial até 520 MB/s 2,5 polegadas

4,5notafinaldesempenho

características

qualidadepreço

SamSung 840 Pro samsung.pt

taxa de transferência

capacidade custo/gig

abyt

e

velocidades próximas das anunciadas pela Samsung. O

benchmark AS SSD apresentou 500 MB/s em leitura e 470

MB/s em gravação sequenciais e o ATTO Disk foi ainda mais

longe, com, respetivamente, máximos de 557 e 533 MB/s.

Resultados que colocam esta unidade próximo do top do

desempenho entre os SSDs já testados. Se considerarmos a

relação desempenho/preço facilmente concluímos que esta

é uma boa opção para utilizadores que procuram elevado

desempenho dentro de um orçamento razoável. Gostámos

também do software fornecido que permite clonar discos e

até gerir de forma inteligente as células SSD. Sérgio magno

em grandeasus ProArt PA279Q €899

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Page 46: Exame Informática 218 - Agosto 2013

Agosto 2013 exame informática

46

Pedalar para a bateria mando Footloose €3990

É uma bicicleta, mas não tem corrente. Sim, leu bem: não

há corrente entre os pedais e a roda traseira. Ou melhor,

corrente até há, mas apenas elétrica. Trata-se de um conceito

inovador onde os pedais fazem mover um gerador elétrico que

alimenta a bateria incorporada no quadro de design sofisticado,

que por sua vez transmite energia ao motor do eixo traseiro. E para

tudo isto funcionar há tecnologia, muita tecnologia. Mas será que,

na prática, a Footloose faz sentido? Sérgio magno

Experimentámos a Footloose em Lisboa, num percurso entre a estação do Rossio e o Castelo de São Jorge. Os 250 watts de potência anunciados provaram ser suficientes para ultrapassar as famosas colinas de Lisboa, incluindo algumas subidas íngremes que tivemos de vencer para chegar ao castelo.

Demora algum tempo a habituarmo-nos ao "pedal à solta", já que é muito estranho não sentirmos o "peso" da pedalada. Estranho e, em muitos casos, inconveniente. Por exemplo, apanhámos alguns sustos quando aproximámo-nos de entroncamentos e quisemos acelerar rapidamente para evitar carros: acabamos a pedalar em seco sem sair o local, o que até é perigoso.

Uma série de sensores permitem que o computador embutido ajuste a potência transmitida à roda de acordo com diferentes parâmetros, incluindo a inclinação do terreno e a velocidade com que pedalamos. Em regra, o sistema demonstrou-se inteligente, mas notámos algumas falhas.

Por exemplo, acelerações desacelerações repentinas

sem razão aparente. É aqui que a Mando

tem de trabalhar mais.

Os quase 4000 euros são muito penalizadores, mesmo quando consideramos as vantagens ecológicas e de poupança energética da Footloose. É, claramente, um gadget para quem pode e gosta de ser diferente.

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Page 47: Exame Informática 218 - Agosto 2013

Agosto 2013 exame informática

47

construção

autonomia confo

rto

Roda de 20" vel. máxima assistida de 25 km/h motor com 250 watts de potência bateria 36 v, 8,2 Ah autonomia máxima e 45 km quadro em alumínio com forquilha em fibra de carbono 22 kg

3notafinaldesempenho

características

qualidadepreço

mando Footloose mandofootloose.comlaboratório

vereditoestrada Bom

conforto Mau

Potência satisfatório

design excelente

A Footloose é um exercício de design e tecnologia muito interessante e permite, de facto, deslocarmo-nos sem cansaço físico. Mas ainda precisa de uns ajustes para se tornar eficiente e de um preço que faça sentido

Dobrada, a Footloose cabe facilmente na maioria das malas dos automóveis e, como verificámos, torna-se fácil de arrumar nos transportes públicos. No entanto, os mais de 20 kg de peso dificultam a passagem de obstáculos e era bom que as rodas e o guiador ficassem de algum modo bloqueados para tornar o transporte mais fácil.

A ausência de corrente libertou os designers de algumas das constrições habituais nas bicicletas, o que permitiu, criar um sistema de dobragem muito eficiente e simples. É só desapertar uma alavanca e, literalmente, dobrar a bicicleta ao meio. Para diminuir o espaço ocupado, podemos ainda dobrar o guiador.

No controlador com um ecrã de 2,4 polegadas, podemos definir o nível de potência do motor elétrico e a força que estamos dispostos a fazer nos pedais. Infelizmente, verificámos que muitas vezes é necessário parar para conseguir alterar os parâmetros – era preferível botões de controlo junto aos punhos, como é comum, por exemplo, nas motos.

A autonomia máxima varia de 30 a 45 km de acordo com o esforço do ciclista – quanto mais pedalar, maior é a autonomia. No entanto, quando a bateria fica totalmente esgotada não há forma de usar esta bicicleta… o que nos faz questionar se este aparelho deve sequer ser considerado uma verdadeira bicicleta.

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Page 48: Exame Informática 218 - Agosto 2013

Agosto 2013 exame informática

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Os Oxygen foram uma agradável surpresa.

Os auscultadores têm um formato in-ear, mas

apresentam uma excelente reprodução de som, quer

graves, quer agudos. Apesar do preço relativamente

baixo, têm alguns pormenores que marcam a diferença,

como um revestimento extra junto do conector e nas

extremidades e ainda um microfone útil para atender

chamadas ou comunicar quando se joga em rede. Há

ainda um extensor, com ligações jack 3,5 mm para o

áudio e para o micro. Dilpesh V. Laxmidas

Estes auscultadores primam pelo design fino e

pela leveza, mas as almofadas para as orelhas

são demasiado finas e rapidamente se começa a sentir

a pressão. Em termos de reprodução de som, deixa algo

a desejar, particularmente nos sons mais graves. Na

comunicação através do microfone em serviços de VOiP

ou mesmo ao telemóvel notamos algumas interferências.

A grande vantagem acaba por ser a ligação Bluetooth,

que permite usá-los sem ser necessário qualquer cabo, a

não ser o USB para alimentação elétrica. D.V.L.

Este rato da Rapoo distingue-se por operar nos

5,8 GHz, uma frequência diferente da habitual. Em

determinadas circunstâncias, com muitos aparelhos sem

fios e ligações Bluetooth e Wi-Fi ativadas, esta solução

pode evitar interferências que causam falhas irritantes.

No entanto, numa utilização do quotidiano, não se notam

grandes diferenças de desempenho, qualquer que seja

a frequência. O Rapoo 3100p agarra-se bem e funciona

com a fluidez desejada, tendo o tamanho ideal para levar

numa viagem de trabalho, por exemplo. D.V.L.

À primeira vista é um acessório estranho, mas

depois de os usarmos começamos a sentir os seus

benefícios. Os Gunnars RPG são uns óculos destinados a

todos os que passam horas em frente ao computador a

jogar. Estes óculos ajudam a reduzir o brilho do ecrã e a

fadiga visual e proporcionam imagens mais cristalinas e

com maior detalhe. Sentimos a diferença ao fim das várias

horas de teste em que os usámos não só para o PC, como

para usar um tablet e ver TV. É um periférico um pouco

caro, mas o investimento compensa. D.V.L.

ozone oxygenfjmpc.pt €29,90

rapoo H6020rapoo.com €29,90

rapoo 3100prapoo.com €19,99

Gunnars rPGfjmpc.pt €89,90

4,5notafinal

3,5notafinal

3,5notafinal

4notafinal

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Page 49: Exame Informática 218 - Agosto 2013

Agosto 2013 exame informática

49

Uma das formas mais fáceis de estender o alcance

da nossa rede sem fios é recorrer ao Powerline: com

um destes aparelhos, qualquer tomada elétrica passa a ser

um ponto de rede. E a facilidade de instalação não poderia

ser maior: basta ligar à tomada e já está. Para testes,

recebemos um kit da Devolo e outro da TP-Link, com Wi-Fi.

SimpleS de uSarOs modelos que recebemos são kits, ou seja, incluem mais

do que um adaptador powerline e são indicados para quem

está a começar uma rede deste género. O kit da Devolo

inclui três adaptadores, dois deles com capacidades Wi-Fi. O

da TP-Link inclui dois adaptadores, um deles com Wi-Fi.

Em ambos os casos, configurar uma rede não poderia ser mais

simples: basta ligar a uma tomada elétrica e já está. Todavia,

convém encriptar a rede, de modo a que os dados não sejam

acedidos por mais ninguém. Mais uma vez, muito simples:

basta pressionar um botão em ambos os adaptadores e eles

negoceiam automaticamente a encriptação.

No campo do Wi-Fi, tanto a Devolo como a TP-Link trazem,

de fábrica, a rede sem fios protegida por WPA2, com a

respetiva senha impressa no corpo do adaptador. No caso

do modelo da Devolo, é muito fácil ligar um portátil à

rede Wi-Fi: basta pressionar no botão da rede wireless e

esperar que o portátil se configure – isto, claro, se a placa de

rede sem fios do portátil suportar a norma WPS, ou Wi-Fi

Protected Setup.

Apesar de a configuração ser simples, a Devolo fornece

um software (o Cockpit) com o qual podemos ver o estado

de todos os dispositivos ligados na rede e configurá-los

manualmente. O nosso conselho é que instale este software

nem que seja para proteger o acesso à configuração

do dispositivo, dado que esta é a única parte que vem

vulnerável de fábrica.

No caso do TP-Link o processo é semelhante: o pequeno

utilitário presente no CD fornecido pesquisa a rede em

busca de um adaptador, que depois lança o browser para

acedermos à interface Web onde podemos configurá-lo – tal

como acontece com um router, por exemplo.

deSempenho e concluSõeS Testámos estes aparelhos na pior das situações possíveis:

a rede elétrica da nossa redação que está cheia de ruído.

Ainda assim, conseguimos velocidades muito interessantes

para aparelhos deste género e mais do que aceitáveis

mesmo para quem pretenda fazer streaming de vídeo

Quanto ao alcance do Wi-Fi, o modelo da TP-Link conseguiu

sair-se melhor, mas também consumiu mais energia.

Nenhum dos modelos testados inclui tomadas filtradas que

atuem como by-pass, pelo que com todos eles perdemos o

uso de uma tomada. No fim de contas, o modelo da Devolo

será mais indicado para quem precisar de três adaptadores

e apreciar a simplicidade do software fornecido (que

também está disponível para iPhone e Android). Todavia, a

TP-Link ganha a relação qualidade/preço, apesar de os seus

produtos consumirem um pouco mais de energia – o que a

longo prazo acaba por ser uma desvantagem. márcio florindo

devolo dlan 500 Wifi netWork kit

tp-link tl-Wpa4220kit

PowerlinePonto 1 33,85 Mbps 35,35 MbpsPonto 2 28,29 Mbps 29,66 Mbps

wi-FiPonto 1 10,54 Mbps 15,09 MbpsPonto 2 8,81 Mbps 15,69 MbpsPonto 3 205,67 Kbps 1,39 Mbps

energiaMax 2 w 3,4 wSem uso 1,7 w 2,8 w

ContaCto devolo.pt niposom.pt

DesemPenho

CaraCterístiCas

QualiDaDe/Preço

GlobalPreço €149,90 €89,90

benchmarkS

o poder da eletricidadepoWerline

o kit Devolo é muito compacto e o software fácil de usar

o tP-link conseguiu um desempenho um pouco melhor

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Page 50: Exame Informática 218 - Agosto 2013

Agosto 2013 exame informática

50

muralha da chinaascend P6 €499

Ninguém fica indiferente ao bom design do Ascend P6

O Ascend P6 é um smartphone que apresenta como

cartão-de-visita uma espessura de 6,18 milímetros o

que faz com que seja o Android mais fino do momento. Mas

será o P6 capaz de dar à Huawei um lugar proeminente,

junto de fabricantes como a HTC, Sony ou Samsung?

Bom design, mas com arestas por limar Não há dúvida: este P6 é realmente muito fino. E a

diferença nota-se. Por exemplo, quando o colocamos junto

ao novo HTC One ou ao S4, reparamos que o Huawei tem

quase metade da largura. E este é também

um telefone muito leve. Aliás, a fina liga

metálica que o rodeia leva-nos a tocá-la

várias vezes para atestar se é mesmo metal

ou um plástico resistente. Em termos de

design, podemos simplificar a análise e

dizer que estamos, basicamente, perante

um "quase" clone do iPhone 4. Com alguns

pormenores distintivos. Um parece-

nos muito curioso. Em baixo, na lateral

esquerda, há uma pequena protuberância

que se assemelha a um parafuso, mas não

é. Remove-se (com dificuldade) e é uma

“agulha” mínima que dá acesso à entrada

dos auscultadores e que serve para abrir

as portas que dão acesso ao MicroSD e ao

MicroSIM e que estão de lado no telefone.

Ora, se usar um mãos-livres com fio o

mais provável é que perca a “agulha” ao

final de muito pouco tempo. Para além

disso, a escolha pela lateral para colocar

esta entrada não faz sentido. Ligar os

auscultadores e usar o telefone no bolso torna-se missão

complicada. A opção por colocar a porta MicroUSB no topo

também poderia ter sido repensada. No entanto, é preciso

deixar bem claro que o Ascend P6 é dos Androids recentes

com melhor aspecto.

a funcionar Quando começamos a correr os testes de desempenho

ficou mais que provado que o processador de quatro

núcleos da Huawei não está ao nível dos concorrentes que

vemos no Xperia Z, One ou S4. Apesar de uma velocidade

de relógio mais baixa, a verdade é que esperávamos um

pouco mais. Os resultados são francamente inferiores à

concorrência já referida. Mas isso nota-se quando se usa o

P6? Raramente. Há perdas de fluidez ao final de algumas

horas de utilização e com a acumulação de aplicações

abertas. Alternar entre as apps provocou alguns soluços, o

mesmo aconteceu com a passagem de ecrãs da interface.

O que se nota, claramente, é quando comparamos com

outros telefones da mesma categoria. Ora, fizemos isso com

o HTC One e carregar o Real Racing 3 é infinitamente mais

rápido neste terminal do que no Huawei. Depois, a jogar

não notamos grandes diferenças. Estranhámos também

alguma lentidão da navegação Web. Quando comparado

com outro telefone no mesmo hotspot, o Ascend foi sempre

mais vagaroso a carregar as páginas. Mas, reforçamos, na

utilização diária, o P6 tem um comportamento bastante

razoável. Os 8 GB de armazenamento parecem-nos

claramente pouco para um telefone que se

quer posicionar na primeira liga e a câmara

que prometia muito na apresentação,

acabou por revelar-se semelhante às

câmaras que estamos habituados a ver em

telefones Android de média gama. Ou seja,

resultados satisfatórios com luz favorável

e fotos cheias de grão em ambientes com

pouca luz. A câmara frontal, sim, é bastante

boa e conseguimos fazer autorretratos

muito bons, mas nada que fique acima do

que vimos no S4, por exemplo.

O ecrã é uma grande mais-valia deste

terminal. Não é Full HD, mas é de Alta

Definição. Ou seja, boa resolução para ler,

jogar e ver vídeo. Aliás, navegar na interface

deste Ascend é um prazer devido ao elevado

brilho e contraste presentes. Também

gostámos dos ângulos de visão. Ou seja,

em termos de ecrã, o P6 está muito bem

servido. Não percebemos porque a Huwaei

apostou tanto no P6 e deixou o telefone sem

4G. Hoje, com a principal concorrência já a acelerar nestas

velocidades da Internet móvel, não faz sentido ficarmos

aqui limitados ao 3,5G.

experiência android A Huawei personaliza o Android com uma interface própria

e, no geral, gostamos da experiência, embora nos faça

muita confusão a não existência da listagem de aplicações.

Ou seja, só temos os ecrãs principais e as pastas que

podemos criar. Sabendo de algumas questões de segurança

que existem com o Android, a Huwaei introduziu algumas

mudanças. Por exemplo, quando uma app tenta comunicar

com o exterior (primeira vez) somos avisados para dar

(ou não) a respectiva autorização. Bem pensado. Também

gostamos da forma fácil como se muda de perfil. Falta-lhe

ainda alguns dos widgets e funcionalidades que fazem dos

rivais um sucesso. pedro miguel oliveira

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Page 51: Exame Informática 218 - Agosto 2013

Agosto 2013 exame informática

51

construção

conectividade

ecrã

Android 4.2.2 ecrã tátil de 4,7", 1280x720 píxeis 8 GB K3V2, 1,5 GHz (quad core) 2 GB de memória Wi-Fi, BT 4.0, HSDPA + (21 Mbps) MicroSD, MicroSIM Câmaras: 8MP e 5 MP 120 g 132,6x 65,5x 6,18 mm

BencHmarKS Quadrant 5212 Antutu 14019 CPU 5522 GPU 5607 RAM 2097 I/O 793 3D Mark Extreme 1547 Graphics 1352 Physics 3127 GFXBench T-REX HD (fps) 7,8 Fill Rate (Mtexels/sec) 528 Egypt HD (fps) 23 I/O 793

3,5notafinaldesempenho

características

qualidadepreço

aScend P6 huawei.com/ptlaboratório

vereditoergonomia Bom

cÂmara Satisfatório

JogoS Satisfatório

autonomia Bom

Não há NFC ou 4G. Se o primeiro é perdoável, o segundo não.

O desempenho é razoável, mas perde quando comparado com outros processadores de quatro núcleos do mercado.

Apenas 8 GB de armazenamento, parece-nos francamente pouco.

A câmara frontal tem bom comportamento e a principal também, mas em condições ideais.

O ecrã é muito bom. Cores naturais, muito brilho e elevado contraste. Também é bastante preciso.

A Huawei conseguiu fazer o smartphone mais fino do mundo e colocar-lhe uma bateria muito grande.

Bom design, mas há coisas a melhorar. Aquele "alfinete" não faz sentido e a localização da ligação dos phones também não.

A Huawei está no bom caminho. O P6 impressiona no design, mas precisa de mais desempenho e a experiência Android pode melhorar consideravelmente

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Page 52: Exame Informática 218 - Agosto 2013

construção

conectividade autono

mia

Core i7-3632QM (2,2 GHz) 8 GB RAM SSD 2x256 GB GeForce GT 650M Ecrã tátil de 15,6” (1920x1080 píxeis) Wi-Fi N, BT 4.0, Ethernet Gigabit 3x USB 3.0, miniVGA, HDMI, leitor SD Windows 8 64 bits 2,15 kg 380x254x6-20 mm

BENCHMARKS PCMark 8: Home 2864; Creative 3634; Work 4257; Storage 4929 (210,49 MB/s) 3DMark (Cloud Gate): 9120 Far Cry 2 (DX9, Low, 1024x768): 139 fps HQV: 100 PowerMark (Produtividade): 4h 43min

4notafinaldesempenho

características

qualidadepreço

ASuS ZENBook U500VZ-CN014H pt.asus.com laboratório

vEREditojogoS Bom

PRodutividAdE Muito bom

CRiAtividAdE Bom

AutoNoMiA Bom

Agosto 2013 ExAME iNfoRMátiCA

52

A família Zenbook cresceu. Este portátil inclui um

ecrã tátil de 15,6" 1080p, mas ainda assim consegue

apresentar um peso bastante razoável. A qualidade de

construção é excelente e o desempenho também, graças

à poderosa CPU quad core e ao rápido SSD. Márcio florindo

OS dois SSDs de 128 GB do Asus estão configurados em RAID 0 e aparecem com uma unidade de 256 GB no Windows. O desempenho é enorme (11 segundos desde que pressionamos o botão de energia até chegarmos ao Windows) mas há maior risco de perdermos dados em caso de falhas.

Excelente desempenho num chassis relativamente leve. O preço é que está fora do alcance de muitas bolsas

O processador quad core é muito poderoso, mas como consequência a ventoinha do Zenbook está sempre a trabalhar, o que pode tornar-se incomodativo.

A gráfica é rápida q.b, principalmente com jogos que não sejam DX11 ou muito exigentes. Deverá ser, assim, suficiente para vários títulos e horas de divertimento.

O ecrã é tátil e 1080p. A qualidade e as cores são excelentes. Menos bons são os reflexos: há alturas em que parece que estamos a olhar-nos a um espelho.

o som desta máquina é excelente, graças à inclusão de um pequeno subwoofer que podemos ligar à porta dedicada. Muito bom é também o facto de o teclado ser retroiluminado, o que dá sempre jeito quando há pouca luz.

A peso de ouro Asus Zenbook U500VZ-CN014H €1999

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Page 53: Exame Informática 218 - Agosto 2013

Agosto 2013 exame informática

53

Diz a Sennheiser que os Amperior foram inspirados

nos DJs, mas desenhados para as "ruas". E

percebemos. Os auscultadores têm som de qualidade e

são bastante confortáveis. Mas, antes disso, é necessário

dizer que ficámos algo desiludidos com a qualidade de

construção. Estamos habituados a uma melhor qualidade

nos materiais usados pelo fabricante alemão. As colunas

parecem-nos algo frágeis, a ligação às hastes também

e a forma como podemos rodar a coluna para ouvir

o que se passa à nossa volta tem ar de não aguentar

movimentos muito bruscos. Mas o mais importante é a

qualidade de som que, nos Amperior, é bastante boa. Há

um equilíbrio de médios, graves e agudos, que permite

uma boa experiência. Os fãs de graves vão, no entanto,

sentir falta de uma batida com mais impacte. Em termos

de utilização, os Amperior ficam firmes na cabeça devido

à forma como podemos abrir as hastes a nosso gosto e as

almofadas são muito confortáveis – embora quentes para

usar na rua em pleno verão. É fornecido um cabo para

poder controlar a reprodução se tiver um leitor/telefone

da Apple. Ou seja, bons auscultadores, mas caros para

a qualidade de construção. Pedro miguel oliveia

As tecnologias wireless tomaram conta do som. Já

ninguém quer saber de larguras de banda. O que

se procura é ouvir som sem ligar cabos. A Samsung está

atenta a essa tendência e esta DA-F61 é a proposta para

quem já tem um dispositivo NFC ou Bluetooth. Com bom

desenho, esta coluna de som, é bastante minimalista. Há

poucos botões e um pequeno suporte faz com que fique

com a inclinação ideal para se desfrutar do som. E o som é

bom? Sim. Para um sistema tão pequeno e sem fios, é uma

surpresa ver que temos um bom equilíbrio entre graves

Batida de ruaSennheiser Amperior €299

Potência total 10 Watts x 2 NFC, Bluetooth, SoundShare, Line In Bateria de lítio de 2200 mA Autonomia até 20 horas Dimensões 225x131x46,5 mm / 1,1 kg

4notafinaldesempenho

características

qualidadepreço

SamSung DA-F61 samsung.pt

Conectividade

Som

D

esign

Jogos em miniaturaSamsung DA-F61 €299

e agudos. E pode sempre puxar-se um pouco mais pelos

graves carregando num botão que ativa o único modo de

equalização disponível. Como seria de esperar o volume

não é generoso. É fácil emparelhar dispositivos com a

coluna e quem não tiver um equipamento sem fios pode

sempre usar a entrada line in na parte traseira. Quem tem

uma TV Samsung pode adicionar esta coluna ao sistema

de som da sala. A DA-F61 vem com bateria que dará para 12

horas de autonomia consoante a utilização feita. Gostámos

muito do que ouvimos e da versatilidade do sistema. P.m.o.

Frequência de resposta: 16 - 22000 Hz Impedância: 18 Ω 2x USB 2.0 Nível de Pressão Sonora (SPL): 120 dB (1 kHz/Vrms) inclui cabo com comando para dispositivos iOS.

3,5notafinaldesempenho

características

qualidadepreço

SennheiSer AmPerIOr magnelusa.pt

Conforto

construção Insonorizaç

ão

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Agosto 2013 exame informática

54

lista de recursos para formação. Como não podia deixar

de ser, há ainda espaço cloud para armazenamento (20

GB na subscrição standard), que até pode ser usado para

publicar páginas Web – uma boa solução para demonstrar o

trabalho aos clientes.

Há um "desaparecido em combate",

o Fireworks. As funcionalidades

não se perderam, mas foram

redistribuídas por outras

aplicações, numa tentativa (bem

sucedida) de tornar o conteúdo

mais standard.

Mas há ainda funcionalidades

típicas do cloud que fazem falta.

Por exemplo, guardar ficheiros

nos 20 GB do cloud tem de ser feito via um browser. Não há

uma integração direta de uma pasta ou unidade cloud no

O Creative Cloud traz uma maior integração entre aplicações e funcionalidades e oferece todo um mundo de ferramentas úteis para praticamente todo o tipo de profissionais criativos

Sinais dos temposcreative Cloud €61,49/mês

A Adobe disse adeus às caixas na suite

Creative. A partir de agora, aplicações

profissionais desta produtora, como o

Photoshop, o Illustrator ou o InDesign, só

estão disponíveis através de subscrição. O

Creative Cloud representa, assim, um corte

radical com o passado e torna a Adobe uma das

primeiras produtoras de software a abraçar

o cloud de “corpo e alma”. Aliás, no universo

das aplicações para PCs, a Adobe é pioneira, já

que até a Microsoft ainda tem uma alternativa

convencional para o Microsoft 365. O CS6

continua disponível no mercado para os

profissionais que preferem manter um regime

de licenciamento convencional, mas, obviamente,

estes deixam de ter acesso às novidades das

versões mais recentes.

No novo regime de subscrição, o utilizador não

tem de investir um valor elevado para adquirir

o software, mas fica obrigado a um pagamento

periódico. As aplicações continuam a ser instaladas

na máquina do utilizador e podem ser executadas sem

ligação permanente à Internet. No entanto, para manter as

licenças ativadas, é necessário uma ligação à Internet num

prazo máximo de 30 dias para licenças mensais ou de 99

dias para licenças anuais. Os preços por mês são bem mais

apelativos para subscrições anuais e há valores mais baixos

para o que se pode chamar um regime de atualização –

utilizadores que já têm licenças do CS3 ou superior.

Para lá daS aPlicaçõeSUma das grandes vantagens da subscrição integral é o

acesso a todo o universo de aplicações e ferramentas da

Adobe. São quase 20 aplicações na área da criatividade,

incluindo grandes nomes

como Photoshop, Illustrator,

Flash, Premiere, Lightroom,

InDesign Encore e After Effects,

que são complementadas

por outros serviços, onde se

destaca as ferramentas de

criação/gestão de páginas

Web e desenvolvimento

aplicações para dispositivos

móveis. Mas há mais como, por

exemplo, a possibilidade de criar um portefólio online e

aceder aos portefólios de outros profissionais ou a vasta

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Agosto 2013 exame informática

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a política que já conhecemos dos ISPs nacionais:

forçar a aquisição de um pacote mais caro através de

uma superoferta de ferramentas. Resultado, muitos

utilizadores são obrigados a adquirirem ferramentas

que não vão utilizar.

em sumaOs profissionais a full time que trabalham no

universo da Adobe não têm como fugir ao CC. Há

melhorias importantes nas diferentes aplicações,

mas são as ferramentas colaborativas – muito importantes

para empresas –, e todo o universo da formação e design

Web e de aplicações que fazem a diferença. Por outro

lado, o pagamento por subscrição e a falta de opções

economicamente apelativas para usar apenas alguns dos

programas podem afugentar freelancers e designers que

trabalham, sobretudo, para o mundo do offline. sérgio magno

sistema operativo. No entanto, a pequena

aplicação de gestão do Creative Cloud

indica que em breve vai estar disponível

a capacidade de sincronização de dados

entre o PC e a nuvem. Teremos de esperar

para ver.

Puxar Para cimaA análise dos preços demonstra claramente

que a Adobe pretende levar os utilizadores

a subscreverem o serviço standard. Apesar de existir a

possibilidade de adquirir o direito a utilizar apenas uma das

aplicações, o preço por programa (24,59 euros/mês) é pouco

apelativo já que basta juntar três aplicações para ultrapassar

os 61,49 euros/mês pedidos pelo pacote completo. E a

subscrição de um único programa não dá direito a vários dos

serviços extra já mencionados. A Adobe está, assim, a seguir

adobe Creative Cloud

adobe.com4

notafinal

interface

características

qualidadepreço

Experiência cloud

Funcionalidade Longevida

de

subscrever o cloud Porque…

Não há investimento inicial, o que facilita a contabilidade Cada aplicação pode ser atualizada independentemente das restantes Permite sincronizar configurações e migrar o software entre máquinas Ferramentas avançadas para trabalhar em equipa e/ou partilhar conteúdos A relação preço/ferramentas é muito apelativa para quem usa várias aplicações

mas gostaríamos de ver

Opções de preço menos penalizadoras para quem usa poucas aplicaçõesUma maior uniformização de interfacesMenos programas, mas mais completos (fusão de aplicações)Ligação direta entre as aplicações e o armazenamento na nuvem

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Uns óculos de mergulho com câmara integrada que permitem fotografar e a gravar vídeo em Full HD.

Assim que lhes pegamos reparamos na câmara central (com sensor de 12 MP), no gatilho lateral (o obturador) e uma estranha protuberância (onde está escondida a porta USB e a slot para cartões MicroSD). Atrás, um pequeno ecrã monocromático ajuda a saber se ainda temos pilhas, espaço no cartão e o modo que está a ser usado. Tudo se controla no gatilho lateral e o processo não é tão intuitivo como possa parecer. É fácil deixar de saber se estamos a gravar vídeo ou a tirar fotos. A qualidade de ambos é satisfatória. P.M.O.

E que tal dar um mergulho na praia a ouvir a sua música preferida? Este Walkman da Sony pode

mergulhar consigo até dois metros de profundidade. Ajusta-se bem à cabeça e aos ouvidos e pode, e deve, prendê-lo com a fita elástica fornecida. O volume é alto o quanto baste para garantir que vai conseguir abstrair-se enquanto aproveita o mar. Liga-se ao computador via acessório USB fornecido e até pode instalar (mas não vale a pena) uma aplicação para fazer a gestão da música – dá para 4 GB. O que mais nos agradou foi o facto de podermos, finalmente, dar uma corrida e depois dar um mergulho... sempre a ouvir música. P.M.O.

Um relógio desenhado para nadadores. Mas só para os que nadam em piscina (não tem GPS). E, mesmo aí,

só as que tenham um mínimo de 20 metros. Ou seja, o relógio está desenhado para monitorizar os treinos nessas distâncias. Consegue registar toda a atividade do treino, incluindo a distância, ritmo e tipo de braçada utilizada. Para isso é utilizado o acelerómetro que está no relógio. O Swin não é muito simples de configurar e obriga a uma pequena curva de aprendizagem. Depois, com a antena fornecida na pen, pode passar os treinos para o computador e analisar. P.M.O.

Liquid Image Explorer Series hama.pt €399

NWZ-W273sony.pt €79

Garmin Swingarmin.com.pt €149

3,5notafinal

4notafinal

3notafinal

Agosto 2013 ExaME INfOrMátIca

56

Quem disse que os gadgets não podem ir consigo de

férias? Aqui estão alguns que têm em comum serem resistentes à água e alguns juntam a essa capacidade a resistência ao choque. E funcionam? Vamos ver...

Bem-vindo, verão!GadGEtS

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Agosto 2013 exame informática

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As câmaras à prova de água e de choque são,

regra geral, caras. Não é o caso desta Sony, que

tem uma relação características/preço apelativa mesmo

se considerarmos apenas o segmento das compactas

“normais”. Aliás, o próprio design não é típico das máquinas

de ação, o que tem consequências positivas – a dimensão

e peso – e negativas – não é tão resistente quanto algumas

das concorrentes. A qualidade de imagem fica um pouco

aquém do que seria de esperar de um

sensor Sony de última geração. As fotos

têm pouco “recorte”, sobretudo em modo

subaquático, e apresentam ruído visível logo

em ISO 400. Também ficámos preocupados

com o aparecimento de alguma condensação no ecrã

depois de 15 minutos debaixo de água, embora não tenha

tido consequências. Apesar destas limitações, a relação

qualidade/preço é boa para quem procura uma câmara

polivalente, que possa ser levada sem receio para a praia

ou para umas férias na neve. Até porque a TF1 tem alguns

trunfos importantes, como a reduzida distância mínima de

foco (1 cm) e as muitas opções de configuração. S.m.

Esta Contour é uma câmara de ação que tem

como principal argumento a qualidade/preço.

Por cerca de 200 euros – é fácil encontrar um pouco

mais barato – já inclui capacidade de mergulhar até um

metro de profundidade e suportar acidentes sem caixa

protetora, o que a torna compacta e ergonómica. O vídeo

apresenta uma qualidade muito satisfatória,

com ênfase para a vivacidade das cores e

para a capacidade de lidar com intervalos

dinâmicos grandes (cenas com zonas escuras

e brilhantes). Notámos o aparecimento de

alguns brilhos roxos azulados nas margens do frame, mas

nada de muito penalizador. Até porque são falhas típicas

de câmaras com grande angular e lentes de diâmetro

reduzido. Como é comum nas Contour, a capacidade de

rodar a objetiva faz toda a diferença em muitas situações,

já que podemos compensar montagens inclinadas. O som

do microfone embutido está bem acima da média bem

como autonomia. O botão superior gigante para gravar/

pausar permite uma utilização fácil, mesmo com luvas ou

debaixo de água. S.m.

férias low-costSony Cyber-shot DSC-TF1 €199

Luzes…câmara… de açãocontour ROAM 2 €199,90

4notafinal

4notafinal

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Windows 8, parte 2 Windows 8.1 Grátis

O Windows 8 foi a resposta encontrada pela Microsoft para

juntar o ambiente desktop tradicional ao novo ambiente

tátil muito em voga. Mas, rapidamente, as críticas fizeram-se ouvir,

sobretudo no que concerne ao modo desktop, mas também em

algumas das opções no modo tátil. Será que o Windows 8.1 vai ser a

solução que os utilizadores esperavam? Testámos a versão Preview e

apresentamos as primeiras impressões. Sérgio Magno

Agosto 2013 exaMe inforMática

58

primeiro contacto

Lançamento: final do ano

O Windows 8.1 é apresentado como muito mais que um Service Pack. E, de facto, a atualização de teste que fizemos conduziu à necessidade de reinstalar alguns dos drivers manualmente. Um processo demorado e com alguma complexidade, pouco recomendável para utilizadores menos experientes.

O botão de Start está de volta? Nim… Está na interface (em desktop e em Modern UI), mas apenas serve para chamar o ecrã Start. A possibilidade de se utilizar a mesma imagem de fundo no desktop e no ecrã Start tornam a interface mais uniforme, mas não é a melhor resposta para quem sente a falta do botão Iniciar do Windows 7. Felizmente, um clique com a tecla direita do rato faz apresentar o menu avançado, onde inclui a opção de encerrar o sistema.

Agora os mosaicos dinâmicos podem ser maiores a apresentar mais informação contextual, o que é muito útil em ecrãs mais pequenos, como acontece nos novos tablets de oito polegadas. Algumas das apps apresentam informação diferenciada de acordo com a dimensão da janela. É o que acontece, por exemplo, com o novo Mail: em ecrã completo apresenta a antevisão de três e-mails e não apenas de um.

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Agosto 2013 exame informática

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O Windows 8.1 torna a comutação do Modern UI para o modo desktop mais intuitivo e traz melhorias importantes na funcionalidade. Mas os dois ambientes do Windows 8 continuam algo confusos

microsoft.pt4

expectativa

funcionalidade

longevidade interfa

ce

Windows 8.1

O ecrã que divide as aplicações no modo tátil agora pode assumir qualquer posição o que nos permite redimensionar as janelas a nosso bel-prazer. Em ecrãs de maior resolução até podemos ter quatro aplicações em simultâneo em ambiente Modern-UI. Quando, em ambiente multitarefa, abrimos uma terceira aplicação surge o ícone respetivo em grande. Até parece que o sistema está bloqueado, mas só temos de mover o ícone para a parte do ecrã onde queremos usar a aplicação.

O acesso à lista de Todas as aplicações é agora bem mais imediato, já que está situada logo abaixo do ecrã dos mosaicos dinâmicos (um único clique). E é nesta lista que surgem as aplicações após a instalação, deixando de aparecer no ecrã Start, o que torna a interface mais limpa e organizada.

A pesquisa agora é global e mais prática de utilizar, tendo ainda ganho teclas de atalho [Win+S]. Também é mais fácil encontrar o que procuramos na loja devido a uma nova interface bem mais funcional. A reorganização dos menus permitem um acesso bem mais rápido às categorias e às aplicações.

O Internet Explorer 11 provou ser ainda mais eficiente e rápido do que o seu antecessor nos benchmark SunSpider JavaScript. Permite ainda ter janelas lado a lado no "modo tablet". Ainda assim, continuamos a preferir o Internet Explorer tradicional, no modo desktop.

A integração direta do SkyDrive melhora a experiência cloud, com diferentes opções para descarregar/sincronizar ficheiros. Foram aplicadas várias outras melhorias em outras apps, com destaque para as opções de edição de imagem na app Fotos.

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Agosto 2013 exame informática

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tema decaPa

Diariamente, milhares de portugueses passam mais tempo com o Android do que com qualquer outra coisa. É o sistema operativo móvel mais usado em Portugal que os acorda de manhã, controla a agenda, dá notícias, músicas, vídeos. Basicamente, é o Android que os liga ao mundo. Mas o sistema da Google tem muito que se lhe diga. Teima em tornar-se pesado ao fim de utilizações prolongadas; por ser aberto, cada fabricante altera-o; e são conhecidos os problemas de segurança da plataforma. Agora, vamos dar-lhe todo o poder para que consiga segurar as rédeas e dominar o seu Android.

C o n t r o l e o seu

Android!Textos: Pedro miguel oliveira

A i n i C i A r . . .

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o fabricante é muito importante!A Google (obviamente) e a Asus são dos fabricantes que mais rápido lançam atualizações. Samsung, Sony e HTC são bastante lentos. Principalmente para os telefones que não são topo de gama. Ou seja, gamas mais antigas é muito provável que nunca cheguem a receber as atualizações para as versões mais recentes do Android. Se escolher um telefone de operador o cenário será ainda pior. Aí, as atualizações limitam-se às de segurança endereçadas pela Google. Ou seja, se conseguir escolher um Nexus, a marca dos dispositivos Google que trazem o Android no seu estado mais puro, vai ter acesso às atualizações de forma mais rápida.

mas…É preciso perceber que lançar uma atualização é mais complicado do que possa parecer a princípio. Há que testar o software nos terminais e garantir a estabilidade. Algo que os fabricantes demoram a fazer porque temem (à semelhança do que acontece com os operadores) que os dispositivos percam desempenho ou fiquem instáveis. Algo que lhes vai trazer dores de cabeça com a assistência técnica. A fragmentação do Android, faz com que existam, em simultâneo, muitas versões do sistema operativo nos mais diversos dispositivos – que diferem muito em termos de características.

atenção na compra!A resolução do ecrã, velocidade do processador, armazenamento e a existência de um cartão SIM são vitais na escolha do seu novo smartphone ou tablet. É preciso não esquecer que o Android é um sistema que tende a ficar mais lento à medida que o tempo vai passando. Por isso, apesar de se um investimento maior, procure adquirir um dispositivo que tenha estas características:

dois núcleos (mínimo)Mesmo assim, se a versão Android já for a 4.1 vai notar algumas perdas de fluidez. No entanto, os dois núcleos de processamento são o mínimo para garantir que está a fazer m investimento correto. Quem tenha um orçamento mais vasto deve procurar os quatro núcleos que estão nos smartphones e nos tablets topos de gama.

bastante armazenamentoA partir de 8 GB será o ideal. Tenha em atenção, também, se há expansão via cartão MicroSD (diz sempre nas definições do telefone ou tablet). Além de ser importante, porque lhe dá mais espaço para guardar os dados, é importante em Android porque pode, deve, optar por instalar aí as aplicações – já explicamos mais à frente.

a resolução do ecrã e a densidade de píxeis são muito importantesQuanto maior forem, melhor será a experiência de utilização. Seja, por exemplo, a ler, a navegar na Web e, claro, a jogar. Se o dinheiro permitir, invista num ecrã algures nas 4 polegadas e com uma resolução de 540 x 960 pixéis. Garantimos que a utilização será boa.

cartão sim... ou não?No smartphone esta questão não se coloca, mas no tablet é crucial porque os dispositivos custam, em média, mais 100 euros. O nosso conselho é que só compre com cartão se: o tablet é para utilização profissional e não se pode dar ao luxo de ficar sem acesso à Web; tem um smartphone com plano de dados muito limitado; não tem Wi-Fi em casa e não é cliente PT ou Zon; e mora fora de um centro urbano onde os hotspots Wi-Fi são escassos. Caso contrário, não vai compensar investir no modelo com conectividade móvel. Fique-se pelo Wi-Fi. Pode sempre usar o smartphone para dar "rede" ao tablet e, se for cliente Zon ou PT, tem milhares de hotspots abertos espalhados por todo o país – e em alguns casos até na Europa.

e 4G, vale a pena?O 3G ainda tem muito para dar e esta deve ser a sua prioridade. Quer isto dizer que pode ver vídeo e carregar sites sem grandes quebras de fluidez. No entanto, o 4G é o futuro. Se precisa de muita largura de banda (por exemplo, ver vídeos de melhor qualidade, descarregar/carregar ficheiros de maior dimensão, streaming de TV em direto) deve considerar o investimento. Lembre-se que o 4G vai roubar autonomia e que a cobertura do país ainda não está completa.

dicasorçamentoSó os dispositivos mais recentes recebem a versão Android mais atualizada. Muitos dos que ainda estão na versão 2.0 (telefones) ou na 3.2 (tablets) nunca vão migrar para a 4.0. Moral da história: veja bem qual a versão que vem pré-instalada no seu terminal ou arrisca-se a ficar parado no tempo.

cartão microsdA existência de uma slot para cartões MicroSD é importante nos telefones que têm pouco armazenamento interno. Se escolher um desses terminais, escolha um que suporte este tipo de cartão. Caso contrário, o telefone vai ficar bastante lento à medida que o tempo for avançado e que instale mais apps.

todos diferentes, quase todos iGuaisNão se iluda: os Androids são todos diferentes apesar de a sua forma de funcionamento respeitar as mesmas regras. Hoje, é a Samsung que faz a melhor personalização do Android, seguida pela HTC, Sony e LG. A experiência Android é melhor nestes terminais.

Escolher o telefone e tablet!A escolha de um dispositivo Android não deve limitar-se ao design do dispositivo. Sabemos que é por aí que tudo começa, mas quando estamos perante um sistema

operativo aberto, há que pensar em outras variáveis.

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Agosto 2013 exame informática

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tema decaPa

cuidado com o que instala Não há volta a dar: a Google Play está cheia de lixo. Queremos com isto dizer que há milhares de apps que não interessam a ninguém e que estão mal desenhadas. Ou seja, consomem muitos recursos ao telefone e podem, até, comprometer a sua segurança. Comece por escolher as apps que são recomendadas pela Google (Escolha dos editores) e leia, sempre, os comentários dos outros utilizadores. Antes de instalar, leia as permissões que a app exige. Em Comunicação de rede é comum estar Acesso total à rede – quer isto dizer que se os dados estiverem ativos a aplicação pode comunicar sem problemas. Toque em Ver tudo para conseguir ter uma perspetiva sobre todas as permissões. O acesso a todas as contas que estão no dispositivo é comum em apps que permitem a partilha em redes sociais. No entanto, o acesso total à rede ou às contas não faz sentido em apps que não precisem de sincronização. Por exemplo, é estranho que uma app de wallpapers o peça. Leia bem e se for uma app desconhecida não a instale!

Passwords no browser móvel? não, obrigado! O navegador Web que usa no dispositivo guarda informações localmente. Quer isto

dizer que se alguém lhe roubar o telefone ou tablet pode ter acesso a essa informação. Sempre que o browser lhe perguntar se quer guardar a palavra-passe, diga que não!

não mantenha informações Pessoais no disPositivo Palavras-passe, números e dados de acesso a contas bancárias, moradas. Não devem ter espaço no seu terminal.

hotsPots abertos? bom, mas… Tenha muito cuidado com todos os acessos sem fios à Internet que são gratuitos. A maioria não é encriptada. Quer isto dizer que, qualquer um com um software espião instalado na rede pode entrar no telefone e recolher dados.

bluetooth semPre ligado? claro que não! Ligue o Bluetooth quando precisa mesmo de o utilizar. São conhecidas várias aplicações maliciosas que usam esta tecnologia para, sem o seu conhecimento, enviarem informações para outros dispositivos. Como é óbvio, não aceite ficheiros enviados por Bluetooth de quem não conhece.

o que deve mudar no seu comPortamento

dicasde olho nos dadostraffic monitor Plus é uma app muito bem desenhada que lhe mostra o volume de dados que está a ser consumido nos seus dispositivos a todo o momento e quais as apps que o fazem. Pode parar as aplicações a partir do Trafic Monitor Plus.

em busca do droid PerdidoInstale a app where’s my droid e pode encontrar o seu telefone pela localização GPS. Também é possível fazê--lo tocar ou vibrar (caso não saiba dele em casa, por exemplo), e, entre outras coisas, pode bloqueá-lo à distância.

tudo atualizadoÉ uma regra de ouro: mantenha o sistema atualizado e todas as apps também. No sistema deve ir a definições > acerca de > atualizações de software. As apps, basta ir à loja e Às minhas aplicações e ver o que é necessário atualizar.

Segurança a quanto obrigasÉ o Calcanhar de Aquiles do Android. O sistema tem várias falhas de segurança e são muitos os casos em que aplicações maliciosas tiram partido dessas fragilidades. Leia

agora com muita atenção o que deve fazer para manter o seu dispositivo seguro.

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Agosto 2013 exame informática

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o que mudar já no seu dispositivo!

password de entrada obrigatóriaNão use o reconhecimento facial, desenho de padrão ou números. Escolha uma palavra-passe (método mais seguro) e siga a regra para fazer uma password forte (misturar letras e símbolos) e escolha Imediatamente. Ou seja, assim que o dispositivo entra em suspensão fica logo bloqueado.

encripte os dadosO Android permite-lhe encriptar todos os dados que estão no armazenamento do telefone. Contas, definições, apps, multimédia todos os dados ficam "codificados". Quer isto dizer que sempre que liga o telefone tem de inserir um pin para poder utilizá-lo. Também significa que se alguém lhe roubar o telefone não vai conseguir ver os dados ou se, remotamente, alguém entrar, também não os vai conseguir roubar. Tenha atenção: este é um processo demorado. Tem de garantir que a bateria está cheia e depois, ir, consoante o seu dispositivo a Armazenamento>encriptação do armazenamento do telefone. Não se esqueça da palavra-passe ou vai ter de repor os dados de fábrica – apagar tudo.

instale uma app de segurançaA AV-Test acaba de publicar um teste a 30 apps de segurança para Android e apenas três não conseguiram passar na avaliação. A melhor, em termos de usabilidade e proteção foi… BitDefender: Mobile Security 1.2. Ou seja, protege o dispositivo e não impacta no desempenho. Apps como a ESET: Mobile Security e Kaspersky: Mobile Security também ficaram muito bem classificadas.

não faça root ao telefoneEste processo é para utilizadores avançados e que sabem os perigos de instalar qualquer aplicação feita para o sistema Android – mesmo que não esteja na loja. Ora, isto é escancarar a porta para qualquer tipo de ameaça. Apps que não passam no crivo da Google ou de qualquer outro sistema de filtro. Pode parecer interessante fazer root para poder instalar a mais recente versão do Android – é o principal motivo para se fazer este processo – mas há demasiados riscos.

“como é que os dados do meu dispositivo são usados?"Se tem o dispositivo Android ligado à rede a maior parte do tempo, então convém saber que apps estão a usar essa ligação e as que estão abusar. Vá a definições>Redes Sem

fios e outras>Utilização (atenção: este procedimento pode mudar consoante a versão de Android usada no seu caso). Aí, surge um gráfico com a utilização diária e a previsão de um mês de utilização se mantiver o ritmo. Mas pode sempre optar por instalar uma app para esse efeito. Pode usar a Onavo Count | Monitor Data, por exemplo, que lhe dá essa informação toda filtrada. Veja quais são as apps mais "gastadoras" – normalmente, são as de redes sociais – e desligue o que não lhe interessar.

use o chrome, por favor!Escolha o browser da Google. Vá a Definições>Noções Básicas e desligue o Guardar palavras-passe. Desligue, também, o Preenchimento automático de formulários. Agora, vá para Privacidade, e certifique-se que está desligada a opção "Não monitorizar" – vem desligada por definição, mas pode tê-la ativado. Antes de sair desse menu, toque em Limpar dados de navegação. Desta forma, está a proteger as informações da sua navegação Web. Se quiser navegar para um site que não tem muita confiança (ou que acha suspeito), quando estiver a navegar, escolha, Novo Separador de navegação anónima. Nesse momento, a nova aba que surge não vai deixar rasto no seu dispositivo.

atenção às definições googleprocure um ícone verde com o "g" da Google na sua lista de aplicações. Esta app dá acesso a definições personalizadas da Google. É aqui que define se, por exemplo, os jogos que lhe podem enviar notificações (diga que não) e, em Definições de Localização Google, deve desativar todas as hipóteses mostradas. Em Privacidade e Contas mude o Filtro da Pesquisa Segura para Rigorosa.

faça uma cópia de segurançaEm cópia de segurança e reposição marque a opção de Cópia de Segurança. Assim, está a garantir que todos os dados referentes às apps que tem instaladas vão ficar guardadas na sua conta Google. O mesmo acontece com palavras-passe para esses serviços e, até, para hotspots Wi-Fi. Quando tiver um novo dispositivo, só tem de colocar a sua conta para que tudo seja reposto na íntegra sem perder dados. Para que a experiência seja completa, marque, também, a opção Restauro automático.

dicasmedir o pulso à lojaVá a www.mobilesecurity.com/widgets/220-app-threat-monitor-1 e use o Widget da Symantec para ver quais são os sectores da loja de apps do Android que têm ameaças. Basta clicar nas bolas para ir abrindo novas bolas e perceber se há perigo naquele momento.

em parte incertaMostrar a sua localização tem piada em algumas redes sociais e aplicações que dependem dos dados geográficos. No entanto, deve desconfiar de apps que pedem acesso a esses dados sem existir razões para o fazer. Na aba localização pode desmarcar todas as opções e o seu telefone fica "cego", sem saber onde está. Mas há desvantagens: o seu histórico no Google Maps, por exemplo, desaparece. O mesmo no Now. Pense bem se vale a pena!

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dicasUse o GooGle Maps offlineDá muito jeito ter o Google Maps, sem dúvida. No entanto, se não existir Wi-fi por perto vai ter de gastar dados. O melhor é abrir a app, escolher "Disponível offline" e, depois, selecionar a área que vai precisar de usar mais tarde. Fácil!

faça-se lUzO seu telefone não tem luz de notificação? Não faz mal. Instale a flash notification for all app que usa o flash da sua câmara para o avisar sempre que chega uma nova notificação – só funciona no Android 2.2 ou superior.

Correr a maratonaNão há volta a dar: com o tempo, os dispositivos Android perdem desempenho e autonomia.

Mas há solução. Siga estas dicas e garanta que vai manter o seu smartphone e tablet sempre a acelerar e, melhor, ainda lhe dizemos como pode poupar em dados. Ora, leia…

Agosto 2013 exaMe inforMática

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teMa decapa

no princípio era o androidDepois de fazer a cópia de segurança (como já indicámos) pode repor o seu telefone. Quer isto dizer, que todos os dados vão ser apagados e vai começar do princípio. Com a vantagem, claro, de poder escolher o que deseja reinstalar e de ter perdido todo o "lixo" que vai sendo guardado no armazenamento do seu Android. Siga o nosso conselho: de seis em seis meses reponha o telefone. Vai ver a diferença.

instalar apps? siM, Mas coM MUita ponderaçãoÉ uma tentação quando liga o seu smartphone/tablet Android pela primeira vez e entra na Google Play. Há milhares de apps disponíveis e vai querer instalar o máximo possível. Ora, esta euforia inicial deve ser refreada. Instale o que é essencial e DESINSTALE tudo o que não usa com regularidade.

afinal o qUe ocUpa Mais espaço?Quer fazer uma limpeza ao armazenamento do Android e está na dúvida sobre quais as apps a sacrificar? Instale o DiskUsage a partir da Play Store e vai conseguir ver o que está instalado no cartão SD e no armazenamento das Apps. Faça Scan e espere que a app lhe mostre o espaço ocupado pelas apps. Agora, é só ver quais são as que ocupam mais espaço e começar a limpar.

controlar o qUe é carreGadoQuando o seu Android inicia, há muitas apps que carregam serviços que não são essenciais. Pode utilizar o Autorun Manager para limpar o que não interessa do arranque. A aplicação está bem desenhada e no modo Basic pode ter a certeza que não vai provocar danos. No entanto, esta é uma app para ser usada por utilizadores mais experientes.

o poder do sdNos Androids mais antigos opte por instalar as apps no cartão SD (caso exista). Desta forma, garante que o armazenamento que vem no telefone fica livre para a gestão

necessária do sistema. Moral da história: tudo fica mais rápido. Aliás, esta é uma regra que deve ser seguida em todos os terminais com cartão SD – opte por passar para este suporte as apps de maior dimensão.

de olho no consUMo da bateriaGarantir mais vida da bateria depende muito da utilização que faz do dispositivo e do desempenho necessário. Mantenha-se atento ao comportamento do sistema. Para isso, vá a Definições > Energia > Utilização e veja o que está a obrigar ao maior consumo de energia. O sistema operativo é o principal, mas há sempre surpresas com apps que ficam em stand by a consumir processador e que não o deviam fazer. Podem sempre pará-las e ganhar desempenho e autonomia.

seja Mais verdeOs dispositivos têm modos energéticos que privilegiam a autonomia. Deve, consoante o equipamento que está a usar, ativar esses modos. A Sony, por exemplo, estreou nos novos Z o modo Stamina. Este, desliga automaticamente toda a conetividade sempre que o telefone entra em modo de repouso. Nos testes que fizemos na altura, constatámos que aumenta, quase duplica, a autonomia do dispositivo.

os dados Móveis adoraM enerGiaTemos a certeza que a bateria do seu smartphone não dura um dia se ligar os dados de manhã e andar a navegar na Web, a usar apps e a ver o email. Quer isto dizer, que este tipo de ligação só deve ser usada quando é estritamente necessário e o ideal é fazê-lo por períodos curtos. O Wi-Fi, sempre que exista, deve ser a sua opção porque consome menos energia. Há várias apps que criam perfis de utilização. Experimente, por exemplo, o AutomateIt Pro (€1,68) que lhe permite definir regras para horas do dias e até locais. À noite, o dispositivo pode automaticamente, desligar o som e ativar o despertador. Quando chega ao escritório pode desligar os dados e ligar o Wi-Fi. Muito útil. Já há alguns Androids personalizados pelos fabricantes que vêm com perfis

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Agosto 2013 exame informática

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definidos. Explore estas capacidades e garantimos que vai melhorar a autonomia do seu terminal.

memória! É tudo uma questão de memóriaQuanto mais memória estiver disponível para o sistema, melhor será o desempenho. A relação é direta. No Android, as apps tendem a ficar abertas eternamente ou com processos a correr em fundo. Instale a app Android Booster FREE que é, basicamente, uma suite repleta de funcionalidades relacionadas com o desempenho e a bateria. Toque em Auto Optimization e aplicação vai fechar todos os processos que estejam a mais e a consumir recursos sem necessidade. Mas há muito mais: monitorização de tráfego, de recursos, etc. Essencial!

diga não às sincronizações automáticasQuando configura uma conta de email ou instala uma app de rede social, é comum que exista um controlo sobre a regularidade com que são efetuadas as sincronizações de dados. O modo automático está,

habitualmente, definido por defeito. Altere. Se a app de email estiver permanentemente a ligar-se ao servidor vai estar a usar uma ligação de dados e a consumir desempenho. Opte por intervalos maiores ou, melhor, por fazer tudo em “Manual” – sempre que necessitar.

Personalize, mas com cuidadoHá muitos utilizadores Android que recorrem aos fundos dinâmicos para personalizar o sistema. No entanto, em dispositivos mais antigos ou com desempenho mais limitado, esta é uma opção que deve evitar-se porque consome recursos.

e o gPs?A localização do seu telefone quando está a funcionar em pleno, utiliza todos os recursos para conseguir fazer a triangulação mais correta. Ou seja, as antenas GPS, Wi-Fi e dados. Tudo isto consome bateria e desempenho. Opte por desligar a localização sempre que não necessita dela. Depois, por exemplo, para usar o Foursquare, vá a Definições > localização e volte a ativar todas as hipóteses.

dicase nunca mais Perdeu um contactoPode importar diretamente os seus contactos do Outlook para o Gmail. Vá ao browser e entre na sua conta Gmail. Vá a Contactos (está no botão Gmail) e selecione Importar. Indique onde está o ficheiro do Outlook e comece a importação. A partir de agora, pode criar sempre um novo contacto adicionando-o à conta Google. Desta forma, todos os seus contactos ficam na Internet e estão disponíveis sempre que mude de dispositivo e configure a sua conta Gmail.

fotos guardadas, Para semPre!E que tal usar o Google Drive para guardar as suas fotos automaticamente? Vá à app Google+ e toque no ícone da app. Toque em fotos > definições > câmara e fotografias>cópia de segurança automática. A partir desse momento, as fotos são passadas para a sua conta e estão disponíveis em todos os dispositivos. O melhor é que todas as fotos que tenham 2048 pixéis num dos lados são oferecidas em termos de armazenamento. Exato! Fotos até 4 MP não contam para a quota. Está à espera de quê?

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Para os fotógrafos

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tema decaPa

Para os músicos

Para os viciados em informação

sPotify Grátis (48 horAs)o serviço de música mais usado no Android e o que tem o maior acervo. Pode

experimentar por 48 horas e depois escolher uma das mensalidades.

PoweramP music Player triAl Grátis (15 diAs)Player de música com vasto suporte para

formatos e equalizador para que a música fique a soar a seu gosto. A interface está muito bem conseguida.

tunein radio GrátisE se lhe dissermos que há mais de 70 mil rádios à sua espera? só tem de instalar

esta app e garantir que tem um acesso à internet disponível.

shazam GrátisEstá a ouvir uma música que gosta, mas não sabe quem é o intérprete? ligue o shazam

e, rapidamente, vai ficar a saber tudo. Quem toca, de que álbum é e, claro, como se chama.

tuner - gstrings free GrátisQuer afinar a guitarra? Use esta app que serve para esse instrumento ou para

qualquer outro. Até dá para definir a sensibilidade do microfone.

Apps para todosMilhares de apps, mas quais são as indicadas para si? Aqui fica uma seleção baseada nos

interesses de cada um.

fliPboard GrátisA app de excelência para quem não passa sem saber

o que se passa no mundo. Adicione os seus sites (e redes sociais) preferidos e veja-os aparecer em formato de livro.

exame informática online Grátis"Puxamos a brasa à nossa

sardinha" porque temos uma app nova para Android que vai buscar todos os conteúdos do site. ideal para quem gosta de tecnologia e não quer perder a melhor informação.

feedly Grátiso Google reader acabou, mas o Feedly permite-lhe

adicionar todos os feeds rss dos sites de informação que são reunidos numa única interface.

google currents GrátisEscolha os conteúdos

que mais lhe agradam de uma série de fornecedores de qualidade. depois, o Currents vai descarregar esses artigos para que os possa ler offline.

banca saPo GrátisAs capas dos jornais e revistas que estão disponíveis

em Portugal – e no mundo. A app é atualizada diariamente.

Pocket GrátisEncontrou um artigo na net que não pode

ler naquele momento? Guarde-o no Pocket e leia-o mais tarde quando tiver rede gratuita disponível. todas páginas guardadas podem ser acedidas a partir de qualquer dispositivo.

snaPseed GrátisMelhore as suas fotos, aplique efeitos e partilhe nas redes sociais mais populares.

QuickPic GrátisEsta app faz o mesmo que a Galeria, mas com muito mais estilo. Mostra as fotos

numa interface bem desenhada e permite, por exemplo, fazer slideshows.

adobe PhotoshoP exPress GrátisEdite as suas imagens. É possível,

por exemplo, cortar com um simples toque no ecrã. depois é só partilhar. Essencial para quem tem telefones que ainda não têm funcionalidades deste tipo.

Photo grid - collage maker GrátisNunca foi tão fácil fazer colagens a partir

do seu Android. Use as imagens da galeria e aplique efeitos. No final, pode guardar e partilhar.

camera360 ultimate GrátisPara quem gosta de fazer fotos que marcam a diferença. Esta app inclui muitos efeitos

e até a possibilidade de adicionar áudio. o resultado final é muito bom.

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Para os workaholics

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Para os cinéfilos e não só

Para quem não gosta de estar sozinho

imdB GrátisA maior base de dados sobre cinema e televisão. trailers, notícias, fotos tudo no

seu smartphone e tablet.

YoutuBe GrátisMilhões de vídeos à mão de semear. Há de tudo, desde produção própria

até clipes feitos pelos grandes estúdios de Hollywood. As novas versões da app já emparelham com televisores com smart tV.

cinema GrátisE que tal escolher o filme e comprar o bilhete sem sair da frente

do smartphone? isso é possível nesta app que funciona baseada na sua localização geográfica.

Vlc for android Beta GrátisO mais popular player de vídeo do mundo Windows também está disponível para

Android. Vasto suporte para formatos de vídeo e para legendas.

ustream GrátisVeja emissões ao vivo e vídeos criados por utilizadores espalhados por todo o mundo.

Está bem desenhado e até permite transmitir vídeo em streaming.

mx PlaYer GrátisMais um player de vídeo recheado de funcionalidades. Está otimizado para tirar

partido do hardware do dispositivo para conseguir reproduzir melhor os filmes.

instagram GrátisA rede social de imagens mais popular. tire fotos e

faça pequenos vídeos. Depois, aplique efeitos e, finalmente, partilhe-os nas redes sociais e, por exemplo, no tumblr.

foursquare GrátisBaseado na sua localização, esta rede social permite-lhe

partilhar onde está com o resto do mundo. Esteja atento que pode usufruir de brindes e descontos se fizer check-ins em locais que tenham promoções para o Foursquare.

faceBook GrátisPalavras para quê? É a rede social mais

popular no planeta. A app não é a melhor do mundo, mas é a oficial e a que consegue cumprir com maior eficácia.

twitter GrátisAinda é uma rede bastante pouco utilizada em Portugal,

mas o twitter é usado em massa nos Estados Unidos e um pouco por todo o mundo. O truque é dizer muito em poucos caracteres.

Badoo – conhece noVas Pessoas Grátis

Anda à procura da sua cara-metade ou de um novo grupo de amigos? Então a rede social Badoo pode ser a resposta às suas preces. A app usa a sua localização para dizer se há amigos por perto do local onde está.

linkedin GrátisHoje, nada como ter uma rede social profissional à

mão. Aqui, tem acesso a propostas de trabalho e pode expor o seu currículo.

eVernote GrátisO melhor bloco de notas que pode ter consigo. Escreva, atribua palavras-chave

e, a partir do momento que sincroniza, a nota fica disponível em todos os dispositivos que tenham acesso à Web.

skYPe GrátisPara estar sempre em contacto com o escritório. O skype permite-lhe fazer

chamadas de voz, vídeo e trocar mensagens. também é possível trocar ficheiros.

droPBox GrátisEsta "caixa" está guardada na Web e tudo o que passa para lá fica

disponível em qualquer dispositivo. Pode partilhar pastas com colegas seus para trabalharem ficheiros em simultâneo. Começa com 2 GB de capacidade.

teamViewer Para remote control GrátisO teamViewer permite-lhe aceder e

controlar computadores remotamente. Excelente, por exemplo, para ajudar um amigo que tenha um problema no PC ou para partilhar ficheiros entre os dois dispositivos.

adoBe reader GrátisOs ficheiros PDF são dos mais utilizados entre os profissionais. Nada como instalar o

leitor oficial da Adobe para poder abri-los com a total garantia de que vai conseguir lê-los com a melhor experiência. também é possível fazer buscas dentro do documento.

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O vale encantadO das tecnOlOgiasVárias startups portuguesas acorreram ao Silicon Valley para fazer negócios que não conseguem fazer em mais nenhum local do mundo. Algumas estão de passagem; outras prometem fazer história por Hugo Séneca, no Silicon Valley

Portugalfazbem

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Portugueses em Silicon Valley

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a estrada 101, os clichês da América moderna sucedem-se uns atrás dos outros: carros grandes, edifícios espelha-dos e tabuletas de localidades com nomes espanhóis que são proferidos com sotaque anglófono. Grande parte da

história das tecnologias começou - e acabou - naquele troço da es-trada que liga a enevoada São Francisco e a solarenga São José. Apple, Google, Facebook, PayPal, NASA nasceram ou cresceram nas ime-diações daquele caminho que, todos os anos, é percorrido por jovens empreendedores atraídos pelo chamamento do sucesso. Entre eles, há uma leva de portugueses apostados em confrontar as suas ideias com as expectativas do Vale do Silício. Alguns pedem vistos de três meses, outros levam a família. «Na Europa, demora-se o dobro ou o triplo do tempo a desenvolver um negócio. E nalguns casos, nem se-quer se chega a fazer negócio. O Silicon Valley (SV) acelera o suces-so, mas também pode acelerar o fracasso», explica Torben Rankine, diretor da Leadership, consultora que tem vindo a trabalhar no apoio

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na sartups nacionais que pretendem tentar a sorte no famoso Vale das tecnologias.

Hoje, a Leadership presta apoio na gestão do es-paço de incubação que a Portugal Ventures man-tém no edifício da NestGSV. O recinto vai albergar novas 10 startups nacionais por períodos de três meses. Torben Rankine está convicto de que os portugueses nada têm que temer: «tecnicamente somos bons. Apenas temos de evoluir na promoção e no desenvolvimento do modelo de negócio».

Mesmo os que ficam pelo caminho, ganham com a experiência, recorda Torben Rankine: «Estas empresas podem ou não ficar a funcionar no SV, mas o mais importante é criar uma rede de con-tactos e apoios que, mais tarde, se poderá revelar útil para uma nova ideia de negócio».

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Portugalfazbem Portugueses em Silicon Valley

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aPtoide são francisco

Martim Maia não é empresário – nem nunca pensou criar uma startup. «Mas também tenho ideia de que ninguém está realmente preparado para criar uma startup», acrescenta. Ao contrário de muitos outros jovens portugueses que acorreram ao el dorado das tecnologias,

Martim não é mentor ou sequer sócio de uma startup. Assume-se como estagiário que ganhou uma oportunidade de trabalhar com a Aptoide através do programa Inovcontacto e que, em julho, deverá abandonar a secretária que ocupa na incubadora Rocketspace – desta feita para fazer um mestrado de gestão. A experiência tem sido gratificante para o jovem gestor de contas da plataforma de venda de apps para Android. A disponibilidade para correr riscos é um dos fatores que mais o impressionou: «Aqui, é possível descobrir uma monitora de ginásio que já lançou cinco empresas».

feedzai san Mateo

Nuno Sebastião, representante da Feedzai no SV, faz contas: «aqui 1,5 milhões de euros não é nada. São uns patacos, que permitem ver se a ideia funciona». À volta do escritório da Feedzai, abundam negócios

chorudos: uma startup que fabrica termóstatos vale 800 milhões de dólares; uma nova marca de terminais de pagamento para telemóveis, capitalizou quatro mil milhões. «Já entrevistei uma pessoa que ganha 900 mil dólares», acrescenta Nuno Sebastião. Além de fundos nacionais, a Feedzai contou com o financiamento da SAP. Daí à ida para o SV, foi um passo. Na agenda de Nuno Sebastião, está o desenvolvimento de soluções de monitorização de transações bancárias – e também uma regra: «aqui temos sempre de parecer maiores do que somos». A Feedzai quer fechar uma nova ronda de financiamento até dezembro. Para isso, conta com Betty Kayton, diretora Financeira em part-time, que passou pela Dropbox e enriqueceu com a acumulação de ações de startups.

Playnify redwood city

Ao cabo três meses, os dois representantes da Playnify têm as malas aviadas para regressar a Portugal. Joaquim Valente, sócio da startup que conta com 10 profissionais, acredita que depois da passagem pelo NestGSV, em

Redwood City, a empresa acabará por regressar a SV: «Queremos regressar com um case study mais forte. Talvez nos próximos seis meses». Em Portugal, a Playnify terá por prioridade encontrar o primeiro cliente para uma plataforma que recorre às redes sociais para facilitar o agendamento de recintos desportivos. «Hoje, os gestores dos recintos não conhecem quem usa aqueles espaços. Então decidimos fazer o contrário: captamos os jogadores para criar um ecossistema, e depois fornecemos ferramentas de marketing». Nos planos da startup consta ainda o lançamento de ferramentas de gestão de torneios. Joaquim Valente não desistiu de fazer história no SV, mas sabe que exige persistência: «não é em três meses que se levanta dinheiro de um investidor».

oracleredwood city

FATuRAção37,1 mil milhões

de dólaresEMPREGADoS

120 mil

facebookMenlo Park

FATuRAção5,1 mil milhões

de dólaresEMPREGADoS

4900

HPPalo altoFATuRAção

120 mil milhões de dólares

EMPREGADoS331 mil

Foto

s: D

.R.

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outsystems San Ramon

Miguel Baltazar é o primeiro a confessar: «vender software em SV é como vender areia no deserto». Então como explicar o sucesso da Outsystems ao cabo de sete anos na região? O responsável pela Implementação de Soluções da empresa portuguesa nos EUA, acrescenta um detalhe: «a nossa areia

é de grande qualidade». Hoje, a Outsystems tem como clientes a Liberty, a FICO ou empresas de biotecnologias que encaram as plataformas de desenvolvimento de aplicações como um trunfo concorrencial. Aos 38 anos, Miguel Baltazar aprendeu a deixar de lado «a modéstia» que nada vale no SV, e não tem pruridos em considerar que a mão-de-obra nacional está, tecnicamente, acima da média encontrada nos EUA. Mas aconselha a não dispensar os préstimos dos habitantes locais – pois no marketing estão acima da média mundial. O responsável da Outsystems acredita que, no vale onde facilmente se encontra um CEO ou um CTO numa festa de colégio dos filhos, não faltam oportunidades de negócio: «Se conseguirem explicar-se bem, as empresas portuguesas têm condições singulares para chegar a vários nichos».

software with emotion Redwood City

Com a Software With Emotion, Luís Faceira quer ajudar empresas a reconhecer tendências de consumo através da análise de perfis de utilizadores de redes

sociais. Luís Faceira garante que «há muitas formas de explorar este algoritmo», e para comprová-lo recorda que a startup aveirense já iniciou negociações com um grupo de retalho, uma empresa de média e outra de comércio eletrónico. Ao contrário do que é costume no SV «levantar dinheiro» não é a prioridade desta startup: «o primeiro investidor só deverá entrar depois de conseguirmos os primeiros contratos com clientes». A par das vendas, há mais um objetivo que se perfila: dentro de seis meses, a Software With Emotions deverá ter uma subsidiária nos EUA. Luís Faceira ainda não se habituou à contagem decrescente que, no telemóvel, lhe mostra o tempo que falta para voltar a ver a filha, mas mantém a esperança: «Por que é que o próximo Mark Zuckerberg não há-de ser um português?»

muzzley Sunnyvale

Domingos Bruges é diretor Tecnológico da Muzzley e, se tivesse sido cumprido o plano de crescimento da startup, hoje estaria em Lisboa. Uma feliz ocorrência trouxe-o de volta à incubadora que viu nascer Google e PayPal: O sócio Eduardo Pinheiro foi pai recentemente, e os dois tiveram de trocar de

localização. «Os fusos horários obrigam a ter duas ou três horas de convergência, em que abordamos as questões diárias (por telefone ou videoconferência)», explica. Depois das participações da Novabase e da ES Ventures, foi a vez de Saeed Amidi, a figura mítica que criou a Plug & Play, se autopropor como acionista. Hoje, a startup está a trabalhar numa ronda de investimento de 20 milhões de dólares; na agenda perfilam-se contratos com um grande operador de telecomunicações e uma marca de eletrónica; em julho, deverá estrear, em Portugal, uma solução para o grande público. Para crescer, a Muzzley teve de mudar o guião inicial que a colocava entre as ferramentas de controlo de dispositivos, para se tornar num middleware que põe vários equipamentos a comunicar. «É mais fácil encontrar aqui um CTO de uma marca europeia, do que na Europa», garante Domingos Bruges.

GooGlemountain view

FATUrAçãO50 mil milhões

de dólaresEMPrEGADOS

53 mil

apple CupertinoFATUrAçãO

156 mil milhões de dólares

EMPrEGADOS80 mil

eBaySão José

FATUrAçãO14 mil milhões

de dólaresEMPrEGADOS

27 mil

intelSanta Clara

FATUrAçãO53 mil milhões

de dólaresEMPrEGADOS

104 mil

ciscoSão José

FATUrAçãO46 mil milhões

de dólaresEMPrEGADOS

72 mil

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Portugalfazbem

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Foto

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Espaço

nquanto HP, Samsung ou Lenovo dis-putam os rankings da informática mundial, a Efacec está empenhada em ganhar um lugar na história com

o lançamento do seu primeiro computador no Es-paço. No dia 25 de julho, o TDP8 aproveitou uma boleia no foguetão Ariane 5 para, pelo menos du-rante cinco anos, ser usado como cobaia tecnoló-gica no que toca aos efeitos causados pela radia-ção cósmica. A partir dos laboratórios da Maia, os técnicos da Efacec vão analisar dados e enviar ins-truções para as unidades eletrónicas que consti-tuem o TDP8 e que se encontram a orbitar presas à face exterior do satélite Alphasat, a mais de 36 mil quilómetros de distância: «vamos poder tes-tar várias configurações, ligar e desligar compo-nentes, enveredar por modos de funcionamento parciais ou até simular avarias e reduções de con-sumo energético», explica João Costa Pinto, dire-tor de Projetos do Espaço da Efacec.

O TDP8, que adotou como nome a sigla que de-signa a oitava unidade de carga de testes do Alpha-sat, tem características em comum com um PC – mas também tem outras que o tornam diferente. Nas semelhanças, o destaque vai para a inclusão de um processador e memória e para o uso de um sistema operativo que gere fluxos de informação e envia instruções para vários componentes.

Os propósitos e o cenário em que a máquina vai operar exigiram o respeito por requisitos técnicos diferentes dos dos PC. Costa Pinto exemplifica: «A caixa que protege as placas foi desenhada para fa-zer a blindagem seletiva de radiações cósmicas e

TDP8 é um computador um pouco diferente dos outros. Pesa 10 quilos, custou três milhões e foi desenvolvido pela Efacec para operar no Espaço. por Hugo Séneca

em contagem decrescente

e

eletromagnéticas e resistir a choques – especialmente os que ocorrem na fase de lançamento e que são causados pela separação dos vários an-dares (acoplados ao foguetão) através de uma explosão pirotécnica».

O TDP8 vai viajar aparafusado na face exterior do satélite que deverá ficar virada para a Terra. O que implicou recorrer a um revestimento co-nhecido como MLI, que reduz a amplitude térmica no Espaço. Em vez de uma variação entre o quase zero absoluto (4 graus Kelvin) e os +300 graus Celsius, o dispositivo desenvolvido pela Efacec passará a estar su-jeito a uma amplitude térmica entre os -20 graus e os +70 graus celsius.

O TDP8 é constituído por duas caixas electrónicas. No interior das caixas, a resiliência também implicou cuidados especiais. Os circuitos

João Costa Pinto à porta de um das câmaras limpas da Efacec onde o TDP8 ganhou forma

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o tDP8 visto Por DentroOs dados do TDP8 são enviados por comunicações satélite para o centro da Inmarsat em Londres e reenviados, pela Net, para os laboratórios da Efacec. Os investigadores portugueses podem alterar configurações do TDP8 com comunicações no sentido contrário. O desenvolvimento do TDP8 ascendeu a três milhões de euros. A máquina pesa 9,9 quilos, consome 25 W e funciona com um sistema operativo aberto denominado RTEMS. Eis os principais componentes:

1 transístores de nitrito de Gálio (Gan). São o componente ativo de quatro osciladores de 2,5 GHz que incluem um

medidor de potência de Radiofrequência. Pretende-se verificar a degradação de potência resultante da radiação.

2 conversores optoeletrónicos. Conhecidos na gíria como "transceivers óticos", vão testar dois circuitos de fibra ótica,

com comunicações entre 10 e 100 Mbps, a fim de apurar taxas de erro em ambiente espacial.

3 monitor de radiações (mfs). Mede a radiação causada por partículas cósmicas. Cataloga eventos derivados do

impacto de partículas cósmicas (protões, eletrões, partículas alfa) determinando tipologia, energia, data e hora.

4 memórias ram e flash. São 16 módulos que vão testar mecanismos que recorrem à produção de códigos

redundantes para sanar um erro pontual, ou a medições de corrente que antecipam efeitos destrutivos. Pretende-se e analisar a viabilidade de uso em missões espaciais.

5 Processador. Implementado numa FPGA (Field-programmable gate array) da Actel. É um IP Leon 3 a operar a 24 MHz.

Controla e monitoriza toda a operação do TDP8 e comunica com a unidade central do Alphasat usando um canal MIL-STD-1553.

são baseados em poliimida, para poderem enfren-tar um elevado número de ciclos térmicos e am-plitudes extremas. Ainda nos circuitos, destaque a configuração que limita eventuais picos de corrente que resultam do impacto de partículas cósmicas.

raDiações DestruiDorasO desenvolvimento do TDP8 teve início há mais de três anos, no âmbito de um projeto da Agên-cia Espacial Europeia (ESA) que pretende apro-veitar a ida do satélite AlphaSat para testar vários componentes eletrónicos em ambiente espacial. No TDP8, os testes têm por enfoque o estudo do comportamento de três componentes eletrónicos: o conversor eletro-ótico, memórias Flash e RAM e transístores de Nitrito de Gálio (GaN).

A Efacec não produziu todos os componentes do TDP8 – e teve de recorrer aos fabricantes já conhe-cidos na indústria aeroespacial, antes de desenvol-ver circuitos e proceder à integração. «Tivemos de recorrer a componentes com qualidade-Espaço. Nalguns casos, é preciso pedir autorização ao Go-verno dos EUA para encomendar esses dispositi-

vos. É um processo complexo que exige que se indiquem as entidades que vão trabalhar com os componentes. OS EUA querem evitar que de-terminadas tecnologias sejam usadas para fins militares em países em que não confiam», explica o responsável da Efacec.

Para a empresa portuguesa, o TDP8 tem um significado especial: de-pois de se estrear com o lançamento de um registador de temperaturas para a Estação Espacial Internacional, em 2008, o "computador espa-cial" é encarado como o momento de consolidação no segmento. Junto ao TDP8, segue um monitor de radiações desenvolvido pela Efacec, que pode funcionar como alavanca científica e comercial. No roteiro de tra-balhos dos laboratórios da Maia, perfila-se ainda um monitor de radia-ções de nova geração para a missão BepiColombo (da ESA e JAXA), que pretende colocar dois satélites a orbitar em torno de Mercúrio em 2022.

Para desenvolver o TDP8 de acordo com os requisitos definidos pela ESA, a Efacec recorreu a entidades e empresas subcontratadas, como o Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas, o Instituto de Telecomunicações de Aveiro, a Acosiber, a Evoleo e a DAS Photonics. Hugo Mostardinha, investigador do Instituto de Telecomu-nicações de Aveiro que trabalhou com os osciladores usados pelos tran-sístores de GaN, acredita que o TDP8 pode abrir as portas para novos projetos: «Caso haja interesse e autorização das entidades envolvidas, podemos tentar criar um dispositivo capaz de receber, diretamente do satélite, os dados relativos aos testes realizados com o TDP8».

6 fonte de alimentação. Contém um conversor de corrente, que adapta a tensão da energia captada pelos painéis

solares do satélite (100V) às necessidades e limitações de cada componente eletrónico contido no TDP8.

7 Distribuição de energia. Placa que distribui energia pelos restantes componentes permitindo ligar e desligar diversos

circuitos bem como protegê-los, se a corrente eléctrica registar um aumento excessivo devido a avaria ou ao efeito da radiação.

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Computadores gestuaisO reinado do rato e do teclado está a um passo do fim. Depois do tátil, é a vez de os gestos e da voz darem novo impulso à interação com o PC. Segundo a

Intel, a revolução começa em 2014. por Hugo Séneca, em São Francisco

a segunda metade de 2014, a Intel vai iniciar a comer-cialização de uma pequena placa eletrónica que deverá ocupar o local que hoje é ocupado pelas webcams. O ob-jetivo? Dar aos computadores e tablets modos de intera-

tividade por voz e gestos e ainda funcionalidades de reconhecimento facial. Em paralelo, deverá prosseguir a aposta nos ecrãs táteis. Adam King, diretor do Departamento de Marketing de PC da Intel, aprovei-tou a presença dos jornalistas no evento Intel@Research para lembrar que a aposta nas novas formas de interatividade é mesmo para levar a sério e não deverá tardar a produzir efeito: «ecrã tátil, reconheci-mento facial, transmissão de conteúdos para outros ecrãs através de redes sem fios, e assistência de comandos por voz vão tornar-se re-quisitos técnicos dos Ultrabooks».

A revolução da interatividade está a um passo de arrancar nos Ultrabooks, mas não deverá ficar por aqui. Os mais entusiastas não terão de esperar pelo lançamento das mais re-centes gerações de Ultrabooks, ou sequer pelo novo componente eletrónico que deverá ser

n

tendencias^Interação

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integrado de origem em por-táteis, tablets e híbridos que pretendam abraçar as novas tendências da interatividade e capitalizar com a sofistica-ção que lhe está associada.

No final de 2012, a Intel anunciou o lançamento do primeiro kit de desenvolvi-mento de aplicações (SDK) para o denominado seg-mento de Perceptual Com-puting. Ainda em 2013, a Creative deverá iniciar a co-mercialização de um par de câmaras (Senz3D é o nome do produto) que detetam os mais ínfimos detalhes dos movimentos da mão do uti-lizador – e que os mais dis-traídos tenderão a confundir com um concorrente de sen-sores como o Kinect.

As demonstrações levadas a cabo pelos peritos da Intel

não deixam margens para dúvidas: Câmaras como a Senz3D não têm por objetivo captar o movimento do corpo, mas gerar novas formas de interatividade com base em movimentos das mãos, reconheci-mento de voz (o dispositivo dispõe de um micro-fone) ou no reconhecimento facial.

São vários os exemplos que confirmam que a forma como lidamos com os computadores está em vias de mudar: na segurança, o reconheci-mento facial poderá substituir as passwords, atra-vés de tecnologias 3D que evitam fraudes geradas por fotos de pessoas; em jogos de FPS, como Por-tal 2, o jogador poderá usar gestos para controlar a personagem principal; o par de câmaras poderá ainda tirar partido da proximidade do utilizador para fazer a monitorização dos batimentos cardía-cos; a interação com objetos virtuais promete abrir caminho a funcionalidades de âmbito profissional e lúdico; e as pesquisas podem passar a ser feitas

Os Ultrabooks vão ter como requisitos um ecrã tátil, o reconhecimento facial e a transmissão de conteúdos para vários ecrãs

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por comandos de voz (a versão beta do módulo de software Dragon Assistant já está disponível).

A par das câmaras Senz3D da Creative, que hoje apenas estão disponíveis para programadores e produtores de aplicações, a Intel está a trabalhar com a Dell e a Lenovo com o objetivo de desenvol-ver soluções de interatividade, que eventualmen-te, poderão ser integradas de origem em compu-tadores e tablets de um futuro próximo.

Na segunda metade de 2014, a Intel promete voltar a tirar partido da miniaturização que tan-to lhe deu a ganhar nos processadores para es-trear "a tal" placa eletrónica que tem as mesmas funções da Senz3D – e que foi desenhada para ser integrada de origem em computadores ou mes-mo tablets. A Intel já revelou as intenções sobre o novo componente, mas mantém os detalhes téc-nicos e o preço em sigilo – e nem fotos ao produ-to foram autorizadas.

o tátil e o futuroO tátil está em plena expansão nos portáteis – e o Windows 8 é simultaneamente causa e resulta-do dessa expansão. Será que a tentação de tocar no ecrã, que hoje habita o imaginário de qualquer criança, vai manter o crescendo depois da prolife-ração de tecnologias de interatividade que se perfi-lam no horizonte? Anil Nanduri, diretor de Produ-tos e Soluções do Grupo de Computação Percetual da Intel, deixa uma resposta: «O tátil tem o seu es-paço. E o utilizador vai ter flexibilidade para es-colher a tecnologia que quiser em cada momento ou cenário. Se o tátil vai entrar ou não em desuso com o aparecimento de novas tecnologias de inte-ratividade? É algo que só o tempo poderá dizer».

Para a Intel, é chegada a hora da famosa Lei de Moore ser aplicada à interação com os computa-dores. A transposição da famosa lei promete ace-lerar a miniaturização de componentes, e também a obsolescência do teclado e do rato, mas pode ir muito além da mera substituição de dispositi-vos. «A partir do momento em que o computador consegue captar os cinco sentidos humanos, bas-ta começar a desenvolver software para explorar as novas funcionalidades. Não é uma questão de "se", mas sim uma questão de "quando" vai acon-tecer», acrescenta Anil Nanduri.

Com a computação e a eletrónica a assumirem contornos de omnipresença, a interação com as máquinas tende a levantar questões de âmbito so-cial: será que os utilizadores do futuro ainda sabe-rão usar um teclado? Saberão em que circunstân-cias deverão usar o tátil, a voz ou os gestos? E os que receiam os efeitos perversos dos computado-res omnipresentes, como se podem defender? Anil Nanduri responde a toda estas questões: «O utili-zador deverá definir o que quer usar e quais os da-dos pessoais que está disposto a disponibilizar».

laboratório do futuroComo o nome indica o evento Research@Intel, serve para dar a conhecer alguns dos protótipos mais futuristas que têm sido trabalhados nos laboratórios da líder dos processadores em parceria com universidades de vários pontos do mundo. Eis alguns dos exemplos mais sugestivos:

motas comunicantes – E se as motas ou mesmo os carros passarem a ter uma câmara que filma os sinais modulados pelas luzes LED do veículo que está à frente? A primeira prova de conceito acaba de conhecer a luz do dia. No futuro poderá

ser usada para sinalizar condutores menos experientes, condições de tráfego, ou apenas alertas de perigo ou avaria.

domótica gestual – Nas casas do futuro, os berços terão uma câmara que permite saber que o bebé acordou e que é necessário ativar uma música de embalar ou abrir as cortinas do quarto através da Internet. Não menos

promissor é a solução sem fios que permite ligar a TV, baixar o som da aparelhagem ou fechar as persianas através de gestos.

carros atentos – Com um capacete de sensores e a análise do olhar, os automóveis do futuro poderão verificar se o condutor está distraído, ou se não está em condições de conduzir. A ideia ainda não passou do protótipo

– e por enquanto apenas funciona com jogos de computador. Através da medição do oxigénio no sangue os investigadores conseguem saber quais as áreas do cérebro que estão a ser mais usadas e detetar casos de condução menos responsável.

Supermercados bluetooth – E se as estantes do supermercado passarem a ter retransmissores de Bluetooth? A ideia já está a ser trabalhada pelo projeto SET e tem em vista criar um mecanismo de alerta para o telemóvel do utilizador, que permite evitar produtos contraindicados devido a alergias, saber de promoções existente numa loja, ou descobrir compras que devem ser feitas para seguir uma receita ou suprir as falhas da dispensa.

Zoom gigante – investigadores alemães desenvolveram em parceria com a Intel uma imagem de enorme dimensão (com 4 Yottapixels), que permitiria percorrer com um simples zoom out o correspondente a seis vezes

a distância que separa a Lua da Terra. A solução, que também tem em conta a tridimensionalidade, poderá revelar-se útil na análise de grandes volumes de dados sob a forma de imagens, ou na análise de imagens do Espaço e de corpos celestes remotos.

tátil com todos – um projetor e um sensor de infravermelhos, e um computador. Os três dispositivos juntos são suficientes para tornar qualquer superfície tátil – seja ela uma moldura ou a parede de um quarto. Com esta solução,

os investigadores da Intel acreditam que é possível dotar de "inteligência" qualquer objeto. Para já, a ferramenta apenas permite a manipulação de imagens.

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O futurO tãO pertO

A Microsoft juntou em São Petersburgo mais de 300 alunos numas olimpíadas

das tecnologias. Para história, fica a primeira vitória de uma investigadora

portuguesa numa final da Imagine Cup por Hugo Séneca, em São Petersburgo

um pequeno cilindro, com um pouco mais de um palmo de comprimento, Ana Ferraz traz a solução que prome-te desvendar os segredos do sangue

humano em menos de cinco minutos. Para criar a máquina portátil que deteta o tipo sanguíneo de cada pessoa em tempo recorde, a estudante de doutoramento da Universidade do Minho precisou de seis anos e de uma boa dose de engenho para transformar um moinho de café num protótipo pronto a patentear. A 11 de julho, chegou a vez do reconhecimento nas míni-olimpíadas tecnológicas organizadas pela Microsoft: a jovem que também é professora no Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) era a única representante de Portu-gal em São Petersburgo, Rússia, e arrebatou o pri-meiro lugar numa das três modalidades principais da final internacional do Imagine Cup. «Já tinha a intenção criar uma startup, mas o prémio confir-mou que esta solução pode ter impacto e é útil».

Com 71 países representados, a final internacio-nal do Imagine Cup assume semelhanças óbvias com as olimpíadas, mas também tem algumas di-ferenças notórias: Ao contrário do que sucede no desporto, as 14 modalidades/desafios da compe-tição tecnológica nem sempre são dominados por China, EUA, Alemanha ou por outras potências políticas e tecnológicas. E nem o "fator casa" pro-duziu impacto, pois as equipas russas saíram do concurso sem um único prémio. A situação não é nova: nem sempre são os países com maiores ín-dices de desenvolvimento que têm as melhores ideias. Nos bastidores da competição, alguns júris e mentores de equipas relacionam os brilharetes dos países emergentes com o efeito que a neces-sidade tende a provocar no engenho.

Seja nos países emergentes ou nos mais desen-volvidos, a Imagine Cup é classificada como estra-tégica pela Microsoft. «Estamos criar competên-cias e a fomentar o aparecimento de profissionais

n

tendencias^Imagine Cup

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que trabalham com as plataformas Microsoft. Se poderíamos criar uma Imagine Cup com outras marcas? Apple e Google são nossas concor-rentes e o objetivo desta competição é potenciar o nosso ecossistema tecnológico... sendo os estudantes peças determinantes para o cresci-mento desse ecossistema», explica Kurt Steck, diretor-geral de Audi-ências e Plataformas de Marketing da Microsoft.

microsoft para todosOs regulamentos da Imagine Cup impõem como requisito a integração de soluções inovadoras com um qualquer produto da Microsoft (Win-dows 8, Azure, Xbox, Surface, Visual Studio, etc.), mas nada impede que os participantes usem igualmente tecnologias da concorrência. O impacto na sociedade, grau de inovação ou o potencial de negócio são fatores valorizados pelo júri. «É uma competição exigente. Há muitos bons projetos. Ficar nos três primeiros lugares já pode ser considera-da uma boa classificação», explica José Martins da Fonseca, represen-

cidadaniaCom For a Better World, Ana Ferraz criou um detetor de tipo de sangue, que apenas necessita de rodar amostras com reagentes para apresentar resultados, através de processamento de imagem. Além de portátil, é substancialmente mais

barato que os sistemas convencionais.

inovaçãoSoundSynk é uma rede social criada por estudantes britânicos que opera sobre bluetooth. A rede identifica gostos musicais e permite a escuta sincronizada de um

tema em vários telemóveis, tablets ou colunas de som. A solução, que estende a cobertura da rede mediante um mecanismo de repetição do sinal, poderá ser usada para localizar pessoas no em cenários de catástrofes. O SDK vai ser disponibilizado em breve.

JogosA equipa austríaca apresentou um jogo que combina puzzles, monstros e uma história mítica em que o jogador é instigado a usar a luz para vencer os vários inimigos que personificam a escuridão. Schein é o nome do jogo.

vencedores e promissoresA Imagine Cup reuniu durante quatro dias 309 estudantes de 71 países na cidade de São Petersburgo, Rússia. A competição contou com 14 modalidades e um total de um milhão de dólares de prémios. Eis os vencedores das três provas principais (Inovação, Jogos e Cidadania) e alguns projetos que poderão vir a fazer história em breve:

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tante da equipa francesa, que é filho de emigran-tes portugueses, e tem ainda a particularidade de ser, provavelmente, o mais velho dos concorren-tes do Imagine Cup (tem 40 anos).

A par da partilha de conhecimento e da tole-rância entre diferentes culturas, os jovens estu-dantes também põem à prova a ambição. Em al-gumas modalidades, a discrepância no que toca à qualidade é evidente – mas quase todos os proje-tos que alcançaram os primeiros lugares têm con-tornos de profissionalismo. E quase todos têm por ponto de partida necessidades reais que identifi-caram junto de amigos, familiares ou notícias de jornal. Muitas das soluções estão patenteadas e al-gumas estão em vias de serem exploradas por star-tups, que veem nos prémios que podem chegar a

50 mil euros um impulso para partir à conquista do mundo. «Vamos ver o que vai acontecer. Nem me vejo como CEO, nem sequer penso ainda em vender a empresa. Para já, temos de ver como o mercado re-age», explica Alexander Bochenski, membro da equipa do Reino Uni-do que venceu a modalidade de Inovação, com um projeto que já está a ser trabalhado por uma startup.

Em Portugal, já há quem esteja a seguir o mesmo caminho. Wi-Go, um carrinho de compras robótico que valeu a estudantes da Univer-sidade da Beira Interior um terceiro lugar na competição de 2012, está a dar os primeiros passos rumo à industrialização. Henrique Carreiro, responsável pela Área Académica e de Empreendedorismo da Micro-soft Portugal, está apostado em manter a fasquia elevada: «Depois do terceiro lugar de 2012, pensámos: "bom, vai ser difícil melhorar no ano seguinte". Mas a verdade é que a Ana Ferraz conseguiu o primeiro lugar em 2013. Não vamos ter um primeiro lugar todos os anos, mas pode-mos sonhar com isso, nem que seja para funcionar como estímulo».

Ki (Breath)Com um espirómetro e um Kinect, a equipa francesa criou um jogo com vários exercícios para crianças que sofrem de fibrose quística. O jogo pretende tornar atrativos os exercícios de expiração e inspiração que aumentam a esperança de vida destas crianças. O jogo dispõe ainda de um módulo que fornece resultados aos médicos em tempo real. Em 2015, poderá chegar ao mercado.

SwaSthya Sanjivani A equipa indiana da Escola de Engenharia Manav Rachna, Índia, deu a conhecer um laboratório de testes portátil, que permite despistar doenças como diabetes, icterícia, doenças renais e anemia. A solução, que foi desenhada para uso em locais onde clínicas e hospitais escasseiam, envia os resultados para especialistas a vários quilómetros de distância.

i-chumUm par de óculos escuros, sonares, câmara, sonares, sensores RGB, acelerómetros, auscultadores e microfone: com este arsenal tecnológico ligado a um tablet, a equipa de estudantes do Sri Lanka criou um protótipo de apoio para cegos que permite detetar obstáculos, reconhecer uma pessoa (e referir se está a rir), ou ler notícias de um jornal

(através de reconhecimento de carateres).

hateyaHateya é um projeto criado por estudantes belgas para ajudar bombeiros a descobrirem o caminho de regresso num cenário em chamas. A solução recorre a um míni-computador, vários sensores que registam movimentos e posição do bombeiro e ainda uns óculos de realidade aumentada que indicam o caminho a tomar.

Ana Ferraz e o mentor Vítor Carvalho, no momento da entrega do primeiro prémio da Modalidade de Cidadania. Depois do prémio, segue-se o desenvolvimento do modelo de negócio que tem por centro o detetor de sangue portátil e barato

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Informação no local certoEm seis meses, a Smartgeo alcançou a faturação prevista para um ano de atividades. Angola, Moçambique e Brasil já estão assinalados no mapa por Hugo Séneca

esmo antes de ser Smartgeo, a equipa da Smartgeo já andava a faturar com soluções e consultoria no segmen-to da localização. Só que não se cha-

mava Smartgeo. Complicado? Sandra Lourenço, uma das poucas mulheres a liderar uma tecnoló-gica em Portugal, responde que o mercado não teve qualquer dificuldade em recorrer aos présti-mos daquela que, em tempos, foi a equipa respon-sável pelos serviços de localização da Novabase: «Em novembro, quando lançámos a empresa, tí-nhamos o objetivo de faturar 700 mil euros ao cabo de um ano, mas passados seis meses chegámos a 750 mil euros. Agora ambicionamos um número mais redondo para o primeiro ano de operações».

No cartão-de-visita da Smartgeo já figuram três nomes sonantes do imaginário lusitano: PT, EDP e CTT. A este nome pode ser acrescentado o da No-vabase que, além de antiga empregadora da equi-pa de 12 pessoas, mantém uma parcela de 25% do capital da nova empresa. Nenhum filho sai da casa dos pais sem uma ponta de dor, e nesse aspeto a relação entre a Novabase e a Smartgeo não foge à regra.«Havia a intenção e também a necessida-de de criar uma solução própria. E achou-se que, por ser um nicho, fazia sentido sair da Novabase», atenta Sandra Lourenço.

No portefólio da Smartgeo já pontifica a tal «so-lução própria»: a Smartgeo Framework, o nome do núcleo de tecnologias e procedimentos que poderão ser usados como base para diferentes abordagens de integração de mapas e dados de negócio. Para a líder da Smartgeo, não há muitas dúvidas de que

m

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«os mapas são melhores que as grelhas» e que o cruzamento entre cartografia digital e ERP, CRM e as aplicações de gestão tem a vantagem de tornar acessíveis ferramentas cujo uso tem estado confinado a departa-mentos tecnicamente exigentes. «Com um sistema de informação geográfica (SIG) é possível saber de uma avaria numa rede e enviar, automaticamente, um SMS para os clientes afetados. E também se pode criar ferramentas que indicam os locais onde uma empresa tem ganho ou perdido clientes», exemplifica Sandra Lourenço.

Solução generaliStaA Smartgeo não concorre com o Google Maps nem com o Bing Maps – apenas quer ser complementar. «Soluções como o Goo-gle Maps funcionam mais como visualiza-dores de informação geográfica e não in-tegram informação de negócio de uma empresa», acrescenta Sandra Lourenço.

A Smartgeo tem como prioridade afir-mar-se como empresa especializada em soluções SIG para redes de energia, tele-comunicações ou água, que opera no mercado global, mas está sede-ada em Lisboa. A relação de proximidade com a Novabase facilitou a apresentação das primeiras soluções em Angola e Moçambique. À bo-leia da PT, foram desenvolvidos protótipos para o mercado brasileiro.

Até ao final de 2013, a jovem empresa deverá lançar uma solução para o público em geral. Sandra Lourenço dá o mote: «Queremos criar um novo ecossistema. Estamos a trabalhar em temas que são muito valo-rizados pelo público. Fo

to: F

ilipe

Pom

bo/A

FFP

Sandra Lourenço

perfil

Sandra lourençoLicenciada em arquitetura paisagista e com várias pós- -graduações em gestão. Antes da Smartgeo, trabalhou no Conserfis, na AIP-COPRAI, ESRI, Micrograf e Geograf.

SmartgeoEmpresa criada a partir da unidade de SIG da Novabase. Emprega 13 pessoas. É detida por Sandra Lourenço, Pedro Reino, Victor Ramos, e Novabase Capital. Nos primeiros seis meses de atividade faturou 750 mil euros.

b.i.

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10 Livros para colecionarde 4 de julho a 7 de setembro

com o Expresso e a Visão

Livros de bolso

- A GUERRA DOS TRONOS - Parte 1 e 2

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Estamos perante um daqueles jogos que se torna um

clássico instântaneo. The Last Of Us transporta-nos

para uma narrativa que os fãs da série Walking Dead ou do

filme I'm the Legend vão reconhecer de imediato. Estamos

perante um jogo de sobrevivência que nos coloca nos EUA

depois da maioria da população ter sido devastada por uma

doença que provocou mutações na maioria da população.

O cliché é acompanhado, claro, pela fome insaciável dos

mutantes que com uma única dentada conseguem infetar-

nos. O ambiente visual está bem conseguido porque recorre

a imagens de um mundo pós-apocalítico que nos são

familiares por terem sido contruídas pela BD e pelo Cinema.

Pontes caídas, carros virados, casas destruídas, vegetação

que invade ruas e edifícios. É, por isso, fácil entrar dentro

da história que nos leva a encarnar Joel - um sobrevivente

com mau feitio - que tem de entregar Ellie - uma miúda

bastante esperta - numa zona protegida. Claro que para o

conseguirmos fazer vamos ter de percorrer várias cidades

e inúmeros perigos. E não estamos a falar apenas dos

Sobreviver para ver outro dia the Last of Us €59,99

"infetados", os sobreviventes à doença são, muitas das

vezes, mais perigosos. Há que ter cuidados redobrados

com o barulho que fazemos e é importante conseguirmos

encontrar esconderijos rapidamente. Sim, estamos

perante um jogo onde as táticas furtivas são vitais para se

sobreviver. Mas muitas vezes (a maioria) a única saída é

matar a ameaça. E não se pense que estamos num daqueles

jogos onde há um arsenal interminável de armas. Há poucas

disponíveis e muitas vezes à que agarrar no que está mais

à mão para desferir o golpe mortal. Ou seja, há muita ação

à mistura (mas não esteja à espera de ser surpreendido

por uma horda de infetados - este jogo não é assim) numa

história que acaba por conseguir envolver-nos ao ponto

de quase não conseguirmos parar de jogar. O principal

trunfo para o enredo ser tão verosímel, é a forma como as

personagens se comportam perante as adversidades com

todos os dilemas morais inerentes. No cair do pano da PS3,

acreditamos que este será um dos melhores jogos do ano

para a plataforma. Pedro miguel oliveira

the Last of Us

Muito bom o vídeo de entrada

Os mutantes não são lá muito espertos. A IA podia ser melhor

Boa história. Gráficos e som de boa qualidade

Ok, é mais um jogo de sobrevivência com mutantes que nos querem comer. Não. Também é isso, mas é muito mais. É um dos melhores do ano na PS3

4,5notafinal

PS3

Jogómetro altos e baixos...

jogosRespire fundo, vamos à diversão

jogabilidade

gráf cos/áudio dive

rsão

Não é só matar, temos de ser furtivos a maior parte do tempo

A localização para português está boa, mas o som é baixo

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The Walking DeadA série de sucesso do momento revisita

o "fenómeno zombie" num ambiente recheado de realismo que mistura todos os clichés das séries de TV das últimas décadas... mas desta vez servidos a um ritmo bastante mais rápido. Há zombies

em fartura e, tal como em The Last of Us, a maior parte das vezes o maior perigo vem

dos sobreviventes.

The StandQuase tudo o que Stephen King escreve

acolhe a aprovação de milhões de fãs espalhados por todo o mundo. O autor que adora o fantástico quase sempre

pintado com algum horror, escreveu The Stand. Uma história passada após um vírus criado pelo Homem ter dizimado

quase por completo a população mundial. No final, os sobreviventes dividem-se e

batalham pelos recursos existentes e pela supremacia. The Last of Us tem toda a

história baseada num vírus, doença, que quase extinguiu a raça humana.

The night of the living deadFoi George Romero que deu aos zombies o andar tropego e com uma fome insaciável pelos vivos. Em 1968 o realizador (e co-

-autor do guião) criou uma história em que a radiação vinda de uma avaria num satélite, fez com que os mortos voltassem à vida.

O filme – que pode ser visto na Internet de forma gratuita – é o primeiro de um género

que hoje está na base de quase tudo o que é feito e que meta zombies ou mutantes.

OnDe é que já vimOS iSTO?

As fontes de inspiração para jogos como este vêm de uma longa linha de

filmes, séries de TV e livros. Ora veja...

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a pedalar na binaLe Tour de france 2013 100 th Edition €49,99 PS3, Xbox360 €29,99 PC

Se gosta de ciclismo, temos a certeza que o Tour é a sua prova

preferida. Este jogo comemora a centésima edição daquela que é

considerada a prova rainha deste desporto e, basicamente, transporta-

-nos para dentro do Tour permitindo que possamos disputar todas as

etapas – ou apenas as mais emblemáticas. Bem conseguido em termos

gráficos e de som, o jogo acaba por ser mais arcada do que esperávamos.

Ou seja, falta-lhe algum realismo. Por exemplo, quando estamos dentro

do pelotão, podemos encostar-nos sem problemas aos outros ciclistas e ir

empurrando na direção que queremos sem que ninguém caia ou reclame.

Também, por mais que tentássemos,

não conseguimos cair da bicicleta.

Sempre que abusámos da velocidade

em descida e fomos para a berma da

estrada com a intenção de cair, o ciclista

parou e o único inconveniente foi

mesmo ter perdido velocidade.

O que está muito bem conseguido são

as cutscenes que antecem cada prova

e todo o visual das etapas que os fãs

vão reconhecer à medida que vão

pedalando por França. Os controlos

não são complexos (pedalar, travar,

atacar, comer... e pouco mais) e há a

possibilidade de controlar a equipa. Por

exemplo, ordenar um ataque ou mudar

de ciclista a qualquer momento. Estas funcionalidades melhoram o jogo

em termos estratégicos e acabam por dar-lhe mais algum interesse. A

possibilidade de fazer contra-relógios ou de dividir o ecrã ao meio e jogar

com um amigo são adicionais que aumentam um pouco a longevidade

do jogo. Em última análise, os fãs do ciclismo vão adorar a possibilidade

de percorrer todas as etapas do Tour... os curiosos não vão ter muita

paciência para o pouco realismo de andar nestas bicicletas. P.m.O.

cycling-manager.com

3notafinal

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O primeiro Company of Heros é um jogo de estratégia

indispensável para os fãs do género. Se não jogou,

aproveite o preço de saldo atual. Se jogou, não vai ficar

impressionado com a nova versão. Não é que seja mau

– muito pelo contrário – mas Company of Heros 2 não

traz grandes novidades. A grande mudança é que agora

defendemos a «terra mãe» Rússia do ataque alemão da

Segunda Grande Guerra Mundial, o que tem consequências

diretas sobre o jogo: as armas do exército vermelho, quando

existem, não são grande coisa, mas o que não falta são

homens para lutar, nem que seja à força. Isto significa

que boa parte da estratégia passa por atacar com muitos

homens e tomar conta das armas alemães.

Como no CoH original, a nova versão continua a dar

prioridade à tática, apesar de este ser um jogo de estratégia

em tempo real onde, por definição, não é boa ideia ficar

parado a pensar durante muito tempo. O grafismo é, de

facto, uma das características mais apelativas, mesmo

quando usamos PCs com uma placa gráfica fraca. Em

em equipa que ganha... company of Heros 2 €49,99

muitos momentos parece que estamos a ver um filme de

guerra filmado de cima. Todos os pixéis são aproveitados,

o que significa que mesmo com o zoom no mínimo

conseguimos perceber o que se passa, o que aumenta a

jogabilidade. E, como no primeiro, a jogabilidade ganha

por não controlarmos muitas unidades em simultâneo. Por

outro lado, isto também significa que não temos qualquer

controlo sobre boa parte da ação que rodeia as nossas

unidades. Apesar de não haver falta de soldados – é, regra

geral, fácil pedir mais e mais reforços –, é importante

protegermos a saúde das unidades que já ganharam

experiência e melhores armas. Ainda assim, este jogo é um

pouco despersonalizado demais, na medida em que não

nos permite estabelecer «laços» com as unidades. Até pode

valorizar o jogo em termos de realidade histórica, mas

perde interesse para quem gosta de cumprir as missões

quase sem baixas.

Em suma, um bom jogo de estratégia em tempo real, mas

que adiciona muito pouco ao seu antecessor. Sérgio magno

company of Heros 2

Grafismo bom e pouco exigente

Poucas novidades

Sente-se a pressão de defender a "mãe Rússia"

Boa parte da ação passa-nos ao lado

A tática é o mais importante

A vida tem pouco valor

Apesar de ser mais uma expansão do que um jogo novo, Company of Heros 2 tem as características certas para apelar aos fãs de RTS

4notafinal

PC (testado)

Jogómetro altos e baixos...

jogosRespire fundo, vamos à diversão

jogabilidade

gráf cos/áudio dive

rsão

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Agosto 2013 exame informática

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Deadpool é uma personagem esquizofrénica.

É, pois, natural que o jogo peça de empréstimo esta

característica. Tudo começa no apartamento de Deapool

onde somos apresentados a este universo sui generis onde

o Deadpool fala diretamente connosco, o jogador.

O jogo é bem-disposto e divertido de jogar, mas, atenção: se

não acha particular piada a insinuações de cariz sexual (o

anti-herói fá-las de forma regular, principalmente sempre

que aparece uma personagem feminina),

piadas brejeiras ou escatológicas, talvez

não consiga apreciar este título. Por ser

na terceira pessoa, jogamo-lo muito ao

género de outros, como X-Men Origins:

Wolverine ou os títulos da série Tomb

Raider. À medida que avançamos, matamos

hordas de inimigos com a ajuda das

nossas espadas e pistolas. Podemos ir atualizando o nosso

armamento e respetivas capacidades através do dinheiro

que ganhamos em batalha ou das moedas que vamos

apanhando pelo caminho. Todavia, há várias situações

em que tudo muda e passamos a jogar um título de 8 bits

Um conjunto de minijogos (16) pensado para passar

um bom bocado em família e com os amigos. E até

há alguns jogos apelativos, como um género de “onde está

o Wally”, onde o jogador com o Gamepad tenta roubar fruta

no meio de uma multidão de bonecos parecidos, enquanto

os restantes jogadores tentam identificar quem é o ladrão.

Aliás, os vários jogos foram criados para tirar partido do

Gamepad da Wii U, que é o único comando necessário,

mesmo em modo multijogador. É uma boa notícia para

quem não tem comandos extra, mas faz com que se tenha

de estar sempre a passar o comando

entre jogadores.

O Gamepad assume várias

funcionalidades, deste uma câmara

digital que usamos para encontrar,

com o zoom, e fotografar determinadas

figuras que surgem no ecrã, até

uma rampa de lançamento para atirar objetos num

género de jogo da malha sofisticado. No entanto, perde-

se demasiado tempo a ver cut cenes, com um humor

infantil, e instruções e, no modo single player, temos de

passar por maus minijogos para chegar aos (poucos)

bons. Seria um jogo muito interessante para crianças,

mas o facto de não estar localizado para Português afeta

Dose de loucuraDeadpool €59,99 PS3

minijogosGame & Wario €39,99

à moda antiga (visto de cima) ou um scroller lateral. As

razões vão desde a falta de dinheiro (houve uma situação

em que devido ao uso excessivo de explosões, Deadpool

gastou todo o budget do jogo e, por conseguinte, deixou

de haver dinheiro para um jogo moderno) às cavernas de

espíritos onde temos de fazer favores à Morte.

Apesar da boa disposição e de nos fazer rir ocasionalmente,

Deadpool não será propriamente rico o suficiente para

nos fazer querer jogá-lo novamente. Talvez aumentando a

dificuldade dos inimigos, mas, tirando isso, não há muito

que possamos voltar a explorar. m.f.

PS3 (testado) / Xbox 360

3,5notafinal

negativamente a experiência aos mais jovens. Aliás, um

dos melhores minijogos é um género de Pictionary onde

um dos jogadores desenha figuras no ecrã para o outro,

da mesma equipa, decifrar – o problema é que as palavras

para desenhar são em inglês e algumas são muito pouco

comuns. Em suma, Game & Wario permite passar uns bons

bocados e até tem um preço apelativo, mas a qualidade dos

minijogos é muito inconsistente. S.m.

Wii U

2,5notafinal

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consultório

dicas e tutoriais dos especialistas

por sérgio magno [email protected]

soluçoes

Que e-reader comprar?Chegou a hora de pedir a vossa preciosa ajuda. A minha biblioteca pessoal começa a rebentar pelas costuras e pensei em comprar um e-reader. As minhas dúvidas são: qual escolher, Kobo Touch ou Kindle 4? Não quero tablet, smartphone, iPad, iPhone ou quejandos, o desktop e o portátil chegam e sobram para as necessidades - produtividade, programação, um ou outro jogo, etc... Nas lojas online vendem e-books na língua inglesa que posso, depois, ler em português, ou estou limitado ao inglês? Grato pela atenção e parabéns pelo vosso trabalho.

Álvaro alves

O Kobo Touch e o Kindle 4 são tecnologicamente semelhantes em termos de ecrã: a mesma diagonal, a mesma resolução e a mesma tecnologia de "tinta digital" de última geração. A grande diferença está na capacidade tátil do ecrã do Kobo Touch, funcionalidade que não está disponível no Kindle 4. Os dois aparelhos são também muito parecidos em termos de peso e dimensão, embora o Kindle 4 leve alguma vantagem neste campo. Assim sendo, o ecossistema torna-se o fator decisivo. Tanto na Amazon como em Kobobooks.pt é possível encontrar milhares de livros em Português. Em regra, os livros recentes que são editados em formato digital estão disponíveis nas duas plataformas. Infelizmente, ainda não há um site da Amazon para o mercado nacional, o que

pode ser um fator decisivo para utilizadores que não gostam de utilizar sites em línguas estrangeiras. Isto também significa que o suporte para os utilizadores nacionais é, à partida, melhor para a opção Kobo Touch. Por outro lado, se também pretende ler livros publicados em outras línguas, a Amazon oferece mais opções de escolha. O melhor mesmo será visitar as duas lojas online e fazer algumas pesquisas relativas a livros que está interessado em adquirir. Deste modo pode verificar qual a loja que mais se adequa ao seu perfil e assim fazer a escolha mais apropriada.

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converter imagensQual é o melhor programa, da vossa opinião, para fazer a conversão de ficheiros .cdr para jpg.?

Fernando Martins

Presumo que não pretende manter a informação vetorial, já que indica que quer converter os ficheiros CDR (imagens vetoriais criadas no CorelDraw) para JPEG. Ou seja, ao fazer a conversão vai deixar de poder editar a imagem vetorialmente. Como tal, sugiro que experimente o CDR Viewer 3.2.0.0 (http://cdrviewer.org/download.aspx), uma aplicação gratuita que permite abrir ficheiros CDR e convertê-los para diferentes formatos, incluindo JPEG. O popular Irfanview (www.irfanview.com) também permite abrir CDRs e guardá-los como imagens. Aliás, este programa tem a vantagem de suportar muitos formatos e apresentar muitas opções de conversão, o que significa que é útil para outras funções. Além do Irfanview propriamente dito, deverá instalar os Plug-ins para este programa (www.brothersoft.com/download-irfanview-all-plugins-164981.html).

Bluetooth incompleto no carroComprei um carro alemão com um sistema mão livres Bluetooth SAP (UPH/UPI/UPJ). Emparelhado o telemóvel, sem problemas, noto que há opções do sistema do carro que não estão disponíveis, entre os quais: acesso à agenda, ler/escrever mensagens e lista de chamadas. Devo descarregar alguma aplicação específica para o telemóvel ou tenho de adquirir um smartphone compatível? Quais ou com que características?

António Quaresma

O Bluetooth suporta vários serviços de dados além da alta voz, incluindo, entre outros, sincronização de contactos, acesso ao sistema de SMS, acesso à Internet e controlo da reprodução de áudio. Mas a compatibilidade de todos estes serviços depende da implementação da tecnologia que é feita no sistema do automóvel e no telemóvel. Por vezes, a atualização do sistema operativo do telemóvel e/ou do firmware do computador de bordo do automóvel permitem aumentar os serviços compatíveis. Há também situações em que é necessário permitir o acesso a determinados serviços. Neste caso, em regra o próprio sistema operativo do telemóvel pergunta ao utilizador se autoriza o acesso. Mas configurações acidentais erradas podem impedir esse acesso. Experimente, se possível, fazer um reset à configuração Bluetooth do automóvel e do telemóvel e depois volte a tentar fazer a ligação. Claro que em muitos casos a compatibilidade só existe com alguns telemóveis, que normalmente as marcas listam nos respetivos sites e/ou nos manuais dos automóveis. Por exemplo, pode encontrar a informação das principais marcas alemãs online (BMW: www.bmw.pt/pt/pt/owners/navigation/bluetooth/compatibility_check_tool.jsp; Mercedes: www.mercedes-benz-mobile.com/gb/en/w204:2013-06/finder/~bt/; Opel: www.opel.pt/content/dam/Opel/Europe/portugal/hq/pt/11_Brochure_Library/2012/UHP-Gen-BT-lista-compatibilidade-telemoveis-testados-20120831.pdf; Volkswagen: http://87.230.74.92/mtv_standard_komp.html).

ruído parasita nas colunasTenho um Acer aspire 5741G e comprei umas colunas Logitech 2.1 para ter uma melhor qualidade de som e pensando que iria eliminar o ruído produzido pelas outras colunas. Mas não tive sucesso. Ligo a ficha verde ao portátil e mantém-se o ruído. Qual a razão? Das colunas não é porque noutro PC estão a funcionar bem. Da placa de som do portátil não deve ser porque o som dos altifalantes do portátil não tem problemas. O que me aconselha?

Celso Silva

Os ruídos "parasitas" estão normalmente relacionadas com interferências. Aliás, é muito fácil encontrar utilizadores com problemas semelhantes e que descobriram causas muito diferentes, desde interferências criadas pela rede elétrica até ruídos induzidos pela unidade de DVD. Uma das causas mais comuns está relacionada com ruídos captados pelas entradas do sistema de som. Experimente desativar (mute) todas as fontes de som existentes no seu PC (microfone, line-in ). Experimente ainda desativar dispositivos que não usa como, por exemplo, o controlador de rede Ethernet (mais conhecido por placa de rede). Para o efeito use o Gestor de dispositivos do Windows. Verifique ainda se o ruído apenas aparece quando o portátil está ligado à corrente. Se assim for, pode experimentar ligar o portátil a outra ficha (com ou sem terra). Finalmente, experimente diminuir o volume ao mínimo no portátil e amplificá-lo no controlador de volume das próprias colunas e vice-versa. Não é solução, mas pode diminuir o ruído "parasita".

As imagens vetoriais resultam de desenho digital e podem ser ampliadas sem perda de qualidade

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Um dos argumentos mais perseguidos na indústria do software é a velocidade de arranque dos programas. Quer se trate de um sistema operativo, de um antivírus ou de um programa de edição de imagem, sempre que o fabricante coloca uma nova versão no mercado faz questão de começar por salientar que esta é muito mais rápida que a anterior. Não é por isso grande novidade que o Windows 8 seja notoriamente mais rápido que o Windows 7 a carregar.Este ganho evidente de tempo na fase de arranque deve-se a um sistema de inicialização rápido que a Microsoft implementou no Windows 8. Na prática, trata-se de um processo que combina a inicialização tradicional com a hibernação. Neste caso, quando se dá a ordem ao Windows 8 para se desligar, apenas as funcionalidades são de facto encerradas, ao passo que o núcleo principal do sistema operativo – a parte que demora sempre mais tempo a carregar e que envolve o kernel e os controladores – fica em modo de hibernação. Graças a esta técnica, o tempo de arranque face às versões anteriores é reduzido entre 30 a 50 por cento.Apesar de ser uma excelente ideia, com o passar do tempo

Ponha o sistema a encerrar - mesmo!

windows 8 | dificuldade: médiasoluçoes

alguns utilizadores começam a relatar problemas relacionados com o boot híbrido, apontando como queixas mais comuns o facto de o sistema ficar pendurado durante o arranque ou de paralisar totalmente quando se dá a ordem de encerramento. Isto acaba por acontecer porque várias aplicações requerem que o Windows seja reiniciado para que as modificações sejam efetivamente aplicadas, e estando o modo de boot híbrido ativo, muitas modificações acabam por não ser aplicadas por força da lógica: o ficheiro de hibernação utilizado no momento do arranque é gravado antes de a máquina se desligar. Quando o utilizador volta a ligar o computador o Windows não é capaz de perceber que modificações deverá executar antes de carregar novamente o sistema.A única forma reconhecidamente eficaz para resolver o problema passa, para já, por desativar esta funcionalidade. Ao fazê-lo, o utilizador poderá evitar que todas as informações importantes que são transmitidas durante o arranque ou encerramento do sistema se percam e provoquem paragens críticas. Se esta situação lhe é familiar ou se prefere a fiabilidade à velocidade, poderá fazê-lo seguindo os passos que passamos a indicar. João Pedro faria

dicaDesativar o arranque

híbrido torna o Windows 8 mais demorado a iniciar mas também mais fiável sempre

que decidir ligar ou desligar o PC

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1 Deverá começar por desativar o boot híbrido do Windows 8. Para isso, prima a tecla Windows

para abrir o ecrã Iniciar e escreva energia. Selecione o separador Definições, à direita, e clique no ícone que identifica o assistente de Alterar a função dos botões para ligar/desligar.

2 Clique em Alterar definições que estão atualmente indisponíveis > Definições de encerramento e retire

a seleção sobre a opção Ligar inicialização rápida. Mais tarde, basta voltar a selecioná-la caso queira a reabilitar o boot híbrido do Windows 8.

3 Caso queira experimentar fazer o processo de forma provisória e não permanente, existem duas formas:

Premindo a tecla Shift enquanto clica em Ligar/Desligar ou premindo a tecla Windows + R e escrevendo o comando shutdown/p. No entanto, qualquer um dos métodos deve ser repetido sempre que terminar uma sessão.

4 Agora que um dos lados da questão está tratado, resta criar uma forma para fazer um shutdown

completo ao Windows 8 e não híbrido, como costuma acontecer. Comece por criar um atalho no Ambiente de Trabalho – clique no botão direito do rato sobre o desktop e faça Novo > Atalho.

5 Em Escreva a localização do item introduza o comando shutdown -F -T ## -C “mensagem”, em que

## pode ser um número entre 0 e 315360000 e “mensagem” é um espaço onde poderá escrever qualquer coisa que queira transmitir. No final, clique em Seguinte.

6 Para terminar esta fase do processo, resta atribuir um nome ao atalho que está de criar. Pode ser mais

ou menos criativo, ou então ser mais pragmático – como é o nosso caso, em que escrevemos simplesmente SHUTDOWN COMPLETO W8. Resta clicar em Concluir para terminar o assistente de criação de atalho.

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11 Para terminar este processo, resta um passo bastante simples – clique novamente no botão

direito do rato sobre o atalho recém-criado e escolha Afixar em Iniciar para colocar este ícone/comando no ecrã Iniciar do Windows 8.

12 Pode agora fazer o encerramento completo do Windows 8 diretamente a partir do mosaico

que acabou colocar no ecrã Iniciar, que funciona a partir do atalho que acabou de criar no Ambiente de Trabalho. Parece confuso, mas é na verdade um processo acessível e que permite agora fazer um shutdown completo do sistema operativo.

7 No nosso caso, o atalho destaca-se facilmente no Ambiente de Trabalho. No entanto, sabemos bem

que nem todos os desktops estão sempre assim tão arrumados – aliás, este só está porque se trata de uma máquina de testes. De uma forma ou de outra, convém dar um novo aspeto ao atalho. Selecione-o com o botão direito do rato e clique em Propriedades.

8 Nas Propriedades do atalho, entre no separador Atalho (caso não esteja já aberto quando entra

nesta janela) e clique em Alterar ícone para aceder aos elementos gráficos que o sistema operativo oferece de série para que os seus utilizadores possam personalizar os atalhos e pastas a seu gosto.

9 Caso se depare com a mensagem de aviso O ficheiro C:\Windows\System32\shutdown.exe

não contém ícones, não se assuste – é perfeitamente normal, uma vez que a localização dos ícones oferecidos pelo Windows está noutro lado. Faça OK para Selecionar um ícone na lista ou especificar outro ficheiro.

10 O Windows oferece dezenas de opções de elementos gráficos, mas nem todos servem para este propósito

– sugerimos que siga a nossa sugestão e use o ícone que melhor identifica um botão de ligar/desligar. No entanto, se tiver um ficheiro próprio poderá procurar nessa biblioteca fazendo Procurar e especificando o local. No final, faça OK > Aplicar > OK.

windows 8 | dificuldade: médiasoluçoes

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dificuldade: média | compras onlinesoluçoes

1 Quer bloquear as compras in-app no seu iPhone ou iPad? Para tal, terá de criar uma palavra-passe para

impedir que alguém tente fazer a aquisição de software a partir de uma aplicação como as que descrevemos.

2 Vá a Definições > Geral. Agora ligue as Restrições e crie uma palavra-passe. Agora deslize até baixo e

desligue as Compras Integradas. Em Palavra-Passe, escolha Imediatamente, para que confirme cada compra dentro da App assim que a faz. E com a password, claro está.

3 Se usa um dispositivo com Android, sabe certamente que a Play Store do Google lhe permite criar um PIN,

necessário de cada vez que precisar de comprar uma aplicação ou adquirir conteúdo dentro de apps.

4 Vá ao Menu, seguido de Definições. Agora, em Controlos de Utilizador, escolha Palavra-passe e

crie o PIN para impedir compras não autorizadas. Sempre que quiser fazer uma compra, terá de inserir este código.

Quer saber como tivemos a ideia de fazer este artigo? Quando lemos uma notícia sobre um pai desesperado que viu chegar a casa uma fatura de cerca de 5000 dólares em compras no cartão de crédito. O filho tinha acedido à conta de iTunes no iPad do senhor e gasto o dinheiro em compras supostamente “gratuitas”.Na verdade, até é simples que esta situação ocorra. Os sistemas operativos com ligações a lojas de aplicações (como o iOS, o Windows Phone ou o Android) permitem

que se façam compras a partir de determinadas aplicações (as chamadas in-app purchases). Imagine por exemplo que descarrega um jogo gratuito, mas que depois há uma série de níveis "trancados", que são vendidos a partir do jogo em si. Basta clicar no "comprar" para que se gaste alguns euros numa compra e quase nem se deu por isso, certo? Neste artigo, vamos explicar-lhe como pode reduzir o perigo de uma coisa deste género suceder. Continue a ler. João trigo

«Pai, descarreguei jogos "gratuitos" »

dicaPara este tutorial,

deve escolher sempre passwords que os seus filhos

não consigam adivinhar. Já vai

perceber porquê

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Independentemente das razões para mudar de conta de Gmail, o importante é garantir que os e-mails, registos de conversas, ficheiros e contactos entre outros detalhes não ficam esquecidos na conta antiga. O processo não é difícil, mas exige alguma atenção, dado que alguns procedimentos eliminam imediatamente os dados da conta antiga. Apesar de a Google ter simplificado bastante os mecanismos de portabilidade dos dados, alguns dos procedimentos são destrutivos, ou seja, os dados são removidos permanentemente da conta antiga. Para simplificar mais esta

De Gmail para Gmail: migração sem perder dados

1 Antes de começar a migrar os dados assegure-se que a opção IMAP está ativada.

No Gmail escolha Definições > Encaminhamento e POP/IMAP. Em IMAP verifique se a opção Activar IMAP está ativa. Clique em Guardar Alterações.

2 Siga até Definições> Marcadores. Verifique se todas as pastas que pretende copiar estão

marcadas como Mostrar no IMAP. Por regra, os Chats são deixados de fora. Se pretender incluí-los, ative esta opção. Desligue as pastas de Spam e Caixote do Lixo.

3 Verifique ainda se as regras criadas também estão selecionadas. Navegue até Definições > Filtros.

Cada regra vai surgir como uma entrada independente. Clique depois no botão Exportar, que se encontra em baixo. O browser vai requisitar o download do mailFilters.xml. Mantenha este ficheiro “à mão”.

4 Instale o Thunderbird, siga as instruções para criar a conta de e-mail do Gmail (antiga) e deixe que

este cliente transfira todos os dados automaticamente. O processo é extremamente simples e rápido. Verifique se está tudo o que pretende migrar para a outra conta.

gmail | dificuldade: médiasoluçoes

tarefa e garantir alguma segurança e fiabilidade vamos recorrer à ajuda do cliente de email Thunderbird. É perfeitamente possível realizar esta tarefa sem ele – por exemplo, através da ferramenta de backup e restauro do Google – mas procurámos garantir que nenhuma informação seria apagada durante a transferência de uma conta para a outra. Não existe um processo automático que garanta esta migração (infelizmente), as coisas têm de ser feitas manualmente, algo que pode ser mais demorado se a conta tiver anos de mensagens e dados guardados. Susana esteves

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5 No canto superior direito clique em Opções > Configurar conta > Adicionar conta de correio.

Siga os mesmos passos que anteriormente, mas desta vez com os dados da nova conta do Gmail.

6 As pastas podem agora ser copiadas manualmente. No entanto, para simplificar ainda mais o processo e

evitar que o programa crashe e fique sem saber o que foi já copiado, instale o add-on Copy Folders. Clique no botão de menu, selecione Extras, procure Copy Folder, adicione-o e volte à interface do Thunderbird.

7 Vai agora copiar todos os conteúdos da velha conta de e-mail para uma pasta local através

da ferramenta Copy Folders. Além de uma cópia de segurança, a migração dos dados é mais segura e fiável. Clique com botão direito sobre o antigo endereço de email e escolha Copy To > Pastas locais > Copy here. O processo pode demorar bastante tempo. Repita o processo para todas as pastas que tiver.

8 Terá agora de copiar tudo da Pastas Locais para a nova Caixa de Entrada. Com o botão

direito sobre o novo endereço escolha, Copy To > “novo endereço de email” > Caixa de entrada. Repita o processo para todas as pastas.

9 Quando o processo estiver concluído, entre na nova conta e siga até Definições > Filtros.

Escolha Importar Filtros > Escolher Ficheiro e selecione o MailFilters.xml que guardou durante o processo de exportação da conta antiga.

10 Para garantir que tem sempre acesso a todas as mensagens, crie uma regra no novo e-mail

para que as mensagens que entrem na caixa antiga sejam prontamente reencaminhadas para esta. Para tal siga até Definições > Filtros.

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memtest | dificuldade: médiasoluçoes

1 Faça o download do MemTest86 em www.memtest86.com/download.htm. Pode escolher

entre a versão para um CD de arranque, pen drive ou disquete. Neste tutorial, vamos utilizar a versão para pen drive.

2 Clique com o botão direito do rato no ficheiro descarregado e escolha Extrair. Descomprimida a

imagem USB, execute o ficheiro e coloque a imagem na pen drive, que já deverá estar ligada.

3 Agora reinicie o PC e entre no BIOS para alterar a sequência de boot. Quer isto dizer que terá de indicar

ao computador que quer usar a pen drive como primeiro dispositivo de arranque. Grave as alterações e reinicie.

4 Partindo do princípio de que tem a pen drive como principal dispositivo para boot, ela deverá ser usada

mal o sistema arranca, e os testes de memória irão começar de forma automática.

Muitos dos erros que aparecem no PC e que aparentemente não têm explicação têm que ver com problemas nos DIMMs de memória. O diagnóstico nem sempre é fácil, mas há várias formas de procurar estas falhas. Na nossa opinião, uma das melhores é através do MemTest. Este software não se baseia em sujeitar a memória do PC a alguns padrões de teste, como acontece com muitas aplicações. Procura, antes, erros intermitentes alojados nas células da memória, onde estão armazenados os dados. A maioria dos erros de memória

não há memória que aguente

acontece na interação entre estas células de memória, pelo que é fácil perceber a importância que este tipo de análises tem. Se, por um lado, é impossível conhecer a forma como a interminável lista de fabricantes e modelos de chips de memória organiza estas células, existe pelo menos a garantia de que o MemTest tem os algoritmos de teste necessários para fazer os testes mais exaustivos e para encontrar potenciais problemas que colocam em causa o funcionamento do seu computador. João trigo

dicaMuito embora o MemTest seja

extensivamente usado por overclockers, ele deve ser considerado como uma ferramenta

normal, de uso periódico

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dificuldade: fácil | redes sociaissoluçoes

1 Comece por ir a www.socialdownloader.com. Clique em Free Download para ter o Facebook downloader,

o Instagram downloader e o Twitter downloader num só programa. Logo após a instalação, o Social Downloader começa por lhe pedir para associar uma ou várias contas de cada uma destas redes sociais. Nesta fase do desenvolvimento, o Twitter ainda não é suportado.

2 O processo de associação é bastante rápido – basta dar as devidas autorizações e a conta rapidamente

ficará associada ao Social Downloader. No final de cada associação o programa pergunta-lhe se deseja acrescentar mais contas, o que poderá fazer (bem como remover contas) mais tarde através dos botões dedicados no canto inferior esquerdo da interface.

3 Vá a Facebook > Photos. Em Tagged estão imagens de si cuja identificação foi feita por amigos e em

Albuns estão as imagens publicadas por si, na mesma estrutura de pastas criada no seu Facebook. Através da pasta Friends pode ainda aceder a imagens de amigos sobre as quais tem autorização. Selecione as imagens individualmente ou em grupo e clique em View para ver no editor de imagem, Download para descarregar e Open in browser para ver online.

4 No separador Instagram pode aceder às suas fotos em Photos, bem como às imagens publicadas

pelos amigos que segue (Following) ou pelos seus seguidores (Followers). Tanto neste caso como no do Facebook, as imagens que copia para o seu computador são automaticamente colocadas na biblioteca As Minhas Imagens, sendo criada uma estrutura de pastas por nome de programa/amigo/nome do álbum para uma mais fácil organização.

As redes sociais vieram massificar a forma como usamos a Internet para publicarmos e partilharmos imagens com os nossos familiares e amigos, sejam estes em particular conhecidos ou desconhecidos – um tema igualmente interessante, mas que fica para outra altura. O que importa salientar agora é que todas as fotografias publicadas a partir de vários dispositivos – smartphone, tablet, PC, portátil, etc – são enviadas para um local que não é nosso e que toda essa informação acaba por ficar dispersa por vários sites.

No entanto, através da aplicação Social Downloader poderá aceder facilmente a todas as imagens publicadas por si ou pelos seus amigos (desde que tenha a devida autorização de visualização) nas redes sociais Facebook, Instagram e Twitter. A partir de um simples ecrã, poderá assim fazer uma cópia de segurança para um local centralizado das suas imagens carregadas ao longo do tempo e através de vários dispositivos. João Pedro faria

faça o backup das fotos sociais

dicaO Social Downloader permite um acesso

centralizado a todas as imagens

publicadas no Facebook, Instagram

e Twitter

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Nos "velhos tempos", perder os contactos guardados no telemóvel era uma situação partilhada por muitos e às vezes salva pelo mítico filofax. Atualmente, existem dezenas de programas que facilitam a criação de cópias de segurança, desde os serviços oferecidos pelos operadores que permitem o armazenamento da informação mais crítica, espaço gratuito na cloud e opções múltiplas nos smartphones e nos serviços de webmail. Na realidade, porém, muitas vezes continuamos a perder os contactos e o velho filofax já é peça de museu. Apesar dos muitos serviços existentes, associar

Sincronize os contactos do iPhone com a conta de Google

1 Comece por passar todos os seus contactos do iPhone para o PC num único ficheiro vCard. Para

facilitar esta tarefa, descarregue a ferramenta CopyTrans Contacts a partir do site www.copytrans.net. Execute a pequena aplicação e ligue o iPhone ao computador.

2 Já com os contactos visíveis na janela, selecione os que pretende transferir. Selecione a caixa que se

encontra ao lado da opção Contactos e escolha a opção Export Selected, se pretender selecionar todos os contactos, ou ative cada um deles isoladamente.

3 Com a seleção já feita, escolha a opção Gmail (único documento .vcf). Existem inúmeras opções relativas

a outros prestadores de serviços.

4 Indique a pasta onde pretende colocar temporariamente o ficheiro com os contactos.

google | dificuldade: médiasoluçoes

os nossos contactos a uma conta de email que usamos frequentemente é uma boa ideia, não só pelo facto de que passa a existir uma cópia de segurança permanentemente disponível num serviço diferente do operador contratado ou do fabricante do smartphone. Os contactos podem ser geridos de forma mais eficiente e simples, e enriquecidos com dados que dificilmente iríamos introduzir no telefone. Em baixo mostramos como poderá sincronizar os contactos do iPhone com a conta do Gmail, de duas formas bastante simples. Mais vale prevenir… Susana esteves

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Agosto 2013 exame informática

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5 Na pasta selecionada irá aparecer um único ficheiro com todos os contactos. Siga até à conta de Gmail,

escolha Contactos> Importar contactos. Selecione o ficheiro e clique em Importar.

6 O tempo de importação vai depender da dimensão do ficheiro, ou seja, do número de contactos. Estes

aparecerão numa pasta destacada para facilitar a gestão.

7 Esta tarefa pode também ser executada diretamente a partir do iPhone. Siga até Definições> Mail>

Contactos> Calendário, e escolha Conta Nova.

8 No ecrã seguinte selecione Outra > Adicionar conta CardDAV.

9 Preencha os dados pedidos. No servidor coloque Google.com. Os dados no último campo servem

apenas para identificar a lista de contactos. Os detalhes da conta serão verificados.

10 A conta irá aparecer na área das contas de email.

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spam | dificuldade: médiasoluçoes

1 Vá a http://spamgourmet.com/ e crie uma conta de utilizador. Agora insira o e-mail que quer

"proteger". Estamos a referir-nos ao endereço de correio eletrónico que normalmente usa, mas que não quer ver inundado de spam.

2 Confirme a conta escrevendo as letras e números que vê na imagem. Atribua uma

palavra-passe à conta que acabou de criar e clique em Go. Vai receber um link na sua caixa de email para confirmar a criação da conta.

3 Agora use o serviço, recorrendo a emails como [email protected]. "Palavra"

é um termo que nunca tenha usado, "x" é o número de mensagens que quer receber nesse email (opcional) e "utilizador" é o nome de utilizador com que criou a conta.

4 Use esse endereço para o registo nos sites e as mensagens desses sites ser-lhe-ão enviadas para o

endereço protegido, que indicou na primeira fase. Se for ao separador Advanced Mode tem acesso a outras definições, como a possibilidade de definir remetentes fiáveis, por exemplo. Experimente.

Não é raro encontrarmos na Internet serviços que, para serem usados, implicam a utilização do seu endereço de e-mail. Só desta forma consegue fazer download do programa, por exemplo, mas a verdade é que nunca se sabe muito bem qual o destino do seu endereço de correio eletrónico. O que acaba por acontecer é que muitas vezes começa a receber spam e mensagens de promoção de produtos e serviços de que nunca ouviu falar. Se usar sempre

Proteja o seu endereço de email

o seu email pessoal para se registar sem sites, vai acabar por ter uma conta de email cheia de correio não solicitado, cuja gestão é quase impossível pelo menos, até agora. Com a ajuda do spamgourmet, tudo vai mudar, como vai perceber no fim deste artigo. Basta registar-se e indicar qual o email que quer "proteger". Ao fim de um determinado número de e-mails, o endereço virtual auto destruir-se-á. Vamos ver como funciona? João trigo

dicaUse este serviço em páginas que

impliquem registo com email – ele minimiza

a possibilidade de receber Spam

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dificuldade: média | internetsoluçoes

1 A forma mais simples de identificar o utilizador é através do endereço IP. Não só é identificado, como

se percebe a área geográfica de onde provém. É por isso que lhe aparecem banners de ofertas de produtos e serviços perto de sua casa quando navega na Net.

2 Depois existe uma forma de referenciação de http que indica aos anunciantes e aos gestores das

páginas o seu trilho. Por exemplo, quando sai da página da Exame Informática para outra página, este sistema indica aos anunciantes que página está a visitar e de onde veio.

3 Os sites conseguem ainda guardar cookies no seu browser. Muito embora sejam úteis em muitos

aspetos, a verdade é que são muitas vezes usados como scripts "espiões" de empresas de publicidade para conhecer os seus gostos e também funcionam nos botões de Gosto do Facebook.

4 Existem ainda outros cookies, conhecidos como supercookies, que guardam dados em vários locais,

nomeadamente em Flash, Silverlight ou HTML5. Esta identificação única é muitas vezes feita através de códigos de cor. É particularmente complicado "lutar" contra este tipo de cookies.

Já pensou como é simples saber por onde navega na Net? Há muitas formas de descobrir o seu "ciber-passado" e de saber em que sites navegou, a que serviços recorreu e em que endereços tem login. Compreender a forma como a Internet recolhe estes dados é meio caminho andado para se proteger na maior das redes. Algumas das formas de tracking são óbvias. Os sites conseguem perceber quem está a navegar e se esse cibernauta tem o login feito, mas como evolui o

processo de construção de um perfil de navegação que é transversal a vários sites? O tracking permite que, por exemplo, as empresas de publicidade online adequem a oferta ao seu perfil de cibernauta, de forma a aumentarem a eficácia das campanhas. O histórico da navegação e o seu perfil pode ser partilhado por várias redes de análise de comportamento, e a integração é tão boa que até os botões de Gosto do Facebook estão metidos ao barulho... João trigo

Diz-me por onde andas…

dicaPode navegar de

forma anónima com várias ferramentas.

Experimente o Tor Browser

Bundle

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tiro ao lado

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Há vezes em que as vozes populares são tão fortes que as empresas são obrigadas a voltar atrás. A Microsoft descobriu isso recentemente, depois de anunciar o esquema de DRM da Xbox One e a obrigatoriedade de ligar todos os dias a consola à Internet para podermos jogar – mesmo offline. Talvez as vozes populares pudessem fazer a Microsoft mudar de opinião também quanto à impossibilidade de trocar facilmente o disco interno da Xbox One, dado que isso diminuiria a conta em caso de avaria.

Pessoas físicasO problema dos programas de tradução automática é que nem sempre o resultado é inteligível na língua de destino. O problema agrava-se quando as empresas pensam que em Portugal se fala “brasileiro”. É o caso da Adobe e os seus produtos destinados a “pessoas físicas” – deve ser por oposição às pessoas virtuais, como aquelas vozes nas cabeças de alguns.http://adobe.ly/12s0T6P

o poder do socialUma foto diz mais que não sei quantas palavras. Deve ser por isso que a TSA, o organismo que gosta de apalpar pessoas nos aeroportos dos EUA, está a publicar no Instagram fotos das coisas que apanham. Pistolas em filtros vintage ficam sempre com melhor aspeto. http://bit.ly/19CVL4F

trampolins para criançasSaltar na cama não é boa ideia – toda a gente sabe que mais tarde ou mais cedo se parte qualquer coisa. A Snurk pensa de forma diferente e vende roupa de cama com impressões a imitar trampolins. Pela positiva (?), o produto é feito em Portugal, mas não por trabalho infantil.http://bit.ly/YexEzg

erro de sistema

signoutSnowden diz que ASSAnge não SAbe mAnter SegredoSEdward Snowden lançou um pedido de apoio à AMI e Cruz Vermelha: o ex-operacional da NSA que denunciou os programas de ciberespiona-gem dos EUA diz que já não aguenta mais comer bolachas e bombons que estão disponíveis nas lojas da zona internacional do aeroporto de Moscovo. Julien Assange, fundador do Wikileaks que está refugiado na embaixada do Equador em Londres, diz que Snowden é um «menino chorão, que notoriamente, se habituou a viver à larga».

LinuS torvALdS eLeito Sex SymboL de 2013Num inquérito da AskGeeks, 77% dos programadores confirmam que preferem passar uma noite a analisar a mais recente versão do Kernel do Linux do que ir jantar com Linus Torvalds. O mesmo estudo tam-bém apurou que 99% das mulheres no mundo também preferem pas-sar a noite a analisar Kernel do que jantar com Linus Torvalds. O es-tudo concluiu ainda que 95% de Linus Torvalds também prefere passar uma noite à volta do kernel do que passar a noite consigo próprio e que 97,98% dos pinguins dizem já estarem fartos de serem confundidos com Linus Torvalds.

zon e optimuS vão chAmAr-Se bué-vuéA EI apurou que a Optimus e a Zon escolheram Bué-Vué para nova marca que vai ser usada depois da fusão das duas operadoras. A primeira pala-vra representa a magia e a abundância angolana que provém dos acio-nistas da Zon e a segunda palavra deve-se ao facto de «o pessoal que está na sede Sonae, no Porto, julgarem que é assim que se escreve Bué».

ctrl + alt + delqualquer semelhança com a realidade é pura coincidência

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