Terça-feira, 10 de Janeiro de 2012 15SOCIEDADE

associados.“Isto não pára”, exultou César Pina,consciente de que “quantos maissoldados engrossarem o nosso exér-cito, melhor podemos combater a criseque vivemos e contra a qual declaramosjá guerra”.Ao afirmar que a Academia do Bacalhau“é uma referência cultural e de solida-riedade no distrito do Porto”, CésarGomes de Pina não quis esquecer“todos quantos contribuíram para ocrescimento da academia nos últimosanos”, sem os quais, acrescentou opresidente da Direcção, “não teria sidopossível fazer da Academia do Portoum exemplo em Portugal e no Mundo,como é, aliás, reconhecido pelaacademia-mãe de Joanesburgo”.A finalizar, César Pina garantiu estar“com o mesmo entusiasmo e motivaçãode há cinco anos” para dar continuidadeao projecto em prol dos mais desfa-vorecidos, centros de acolhimento, laresde crianças e de Terceira Idade einstituições que, “lutando com grandesdificuldades, mitigam a fome a quem,sem culpa própria, nada tem paracomer”.Quem também esteve presente noalmoço que fechou o ciclo de tertúliasdo ano transacto foi, uma vez mais,Durval Marques, um dos fundadoresdo movimento que se iniciou, há 43anos, na África do Sul. O presidentehonorário da Academia de Joanesburgodestacou o trabalho desenvolvido porCésar Gomes de Pina na Academia doPorto e desejou que o ano de 2012fosse de “esperança”.

Compadres da Academia do Bacalhau do Porto, o tenor italiano Giovanni d’Amore eo pianista Stefano Nanni voltaram a juntar-se para interpretar verdadeiros êxitos damúsica clássica, animando um almoço de Natal que contou com a presença decerca de 250 pessoas, entre as quais estava, por exemplo, o general do exércitomoçambicano João Bias. Giovanni e Stefano conheceram-se em 2006, quandocompuseram e tocaram a música da cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos deInverno de Turim, em Itália, e não mais deixaram de trabalhar juntos, em actuaçõescomo as que fizeram no almoço-tertúlia da Academia do Bacalhau ou em projectosmusicais como o que acabaram de lançar em Portugal, cujo trabalho pode serouvido em Março, mês do concerto do novo disco no Porto.“Giovanni é um grande músico e gosto muito de tocar com ele”, principalmentequando em solos de piano e voz, “por ser mais livre, como no jazz”, sublinha, aoAUDIÊNCIA, Stefano Nanni, considerado um dos maiores pianistas do Mundo, ex-compositor e maestro de Luciano Pavarotti.Nascido em Itália, Giovanni d’Amore trocou a Sicília por Coimbra há nove anos.“Portugal é um país onde se pode viver, de forma tranquila, com uma qualidade devida acima da média”, confessa o tenor, acrescentando: “Não podia encontrarmelhor sítio para viver”. “Amigo de João Paulo II”, Papa que homenageou com umdisco, Giovanni d’Amore diz “gostar do espírito que se vive na Academia do Bacalhau”,o que o faz participar nalgumas das tertúlias do movimento universal.O almoço de Natal da Academia do Bacalhau do Porto contou ainda com a actuaçãodo coro da Academia Musical de Vilar do Paraíso.

SOLO COM TENOR GIOVANNI D’AMORE

Ex-compositor de Pavarottidá brilho à tertúlia de Natal

João Bré e esposa, a Juventude cada vez emmaior número

o reencontro de dois velhos amigosmoçambicanos General João Bias e

Estevão Silveira

Soma e segue ... mais três novas Comadres amãe Isabel e as suas charmosas gémeas AnaRafaela e Isabel Marques

O generoso Pai Natal deninguém se esqueceu

Mais uma jovemMaria João com suasmadrinhas, CarolMarques e Bé Lemos

João Bré orgulhoso com o seu Diploma de Compadre, na presença de seu padrinho Francisco Piedade e

César de Pina que não esconde a sua alegria

José Mota , António Lúcio e esposas

Francisco Piedade e esposa, sempre presentescom mais amigos

Estevão Silveira e esposa, Amigos dostempos de Moçambique , agora naAcademia do Porto

Cristina de Pina

Uma foto para a posteridade: oCompadre Giovani D’Amore e aComadre Odete Caldeira