evolução do homem 3 c

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E.E.PROFº LUIZ GONZAGA RIGHINI EVOLUÇÃO HUMANA

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E.E.PROFº LUIZ GONZAGA RIGHINI

EVOLUÇÃO HUMANA

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INTRODUCAO A Evolução Humana também conhecida como antropogênese é

a origem da evolução do homem. Deve-se entender que o estudo da evolução humana conta com muitas ciências incluindo a antropologia física, arqueologia, linguística, genética, e primatologia.Um dos estudiosos que mais contribuíram para a história da evolução humana foi Charles Darwin com a ideia de seleção natural, observando que os seres vivos sofrem modificações que podem ser repassadas de geração para geração.

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Esta ideia de seleção natural não causou muito impacto ao se referir ao mundo animal, mas causou indignação principalmente entre as religiões e a comunidade científica quando Darwin passou a afirmar que o homem e o macaco teriam um parente em comum que vivera há milhões de anos atrás.

Posteriormente surgiu a comprovação desta teoria, conforme os pesquisadores iam encontrando esqueletos com características intermediárias entre os humanos e os símios. Em resumo, é importante que todas as pessoas passem a conhecer a origem e evolução humana como maneira de conhecer a fundo como o homem vem se desenvolvendo no decorrer dos séculos

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Evolução do Homem Primitivo

A pesquisa relacionada à origem do homem é algo sempre recorrente no mundo científico. Dados de como e onde ele surgiu são alvos de uma ciência chamada de Antropologia. Ela estuda o ser humano a partir de análises de fósseis pré-históricos, do estudo de seus aspectos físicos e por quais etapas atravessou. As teorias que permeiam esse ramo pretendem descrever a evolução do homem primitivo sobre a Terra.

Estima-se que a espécie humana tenha se originado próximo à Etiópia, na África, ou quem sabe na Ásia Central e, a partir daí, tenha migrado para outras regiões da Ásia, África e Europa; logo depois, indo para o Continente Americano. Os dados calculam que esse acontecimento tenha, mais ou menos, 3,5 bilhões de anos.

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Os hominídeos surgiram nessa época. Essas criaturas pertenciam aos australopithecus, grupo de mamíferos que caminhavam sobre os dois pés, e viveram num período de 5 milhões a 1 milhão de anos a.C. Foi então que desapareceram. Seus parentes mais próximos eram os símios. Além de possuírem o mesmo ancestral comum, os ramapithecus, conviveram juntos durante milênios.Segundo estudiosos, as pesquisas e achados correspondentes à origem do homem abrem uma lacuna entre o período em que os seus ancestrais se afastaram dos símios. Dá-se o nome de Elo Perdido a esse paralelo.

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Teoria do Evolucionismo Essa teoria fora citada na obra intitulada “A Origem das

Espécies” por Charles Darwin. Esse livro, publicado em 1859, explica a evolução de todos os animais, inclusive a do homem. De acordo com Darwin, os humanos surgiram a partir dos primatas. As modificações físicas começaram a ocorrer por causa do clima, alimentação e lugares por onde passaram.

As transformações físicas em nossos ancestrais se perpetuaram durante milhões de anos. Com grandes dificuldades, percorreram caminhos e sobreviveram ao desconhecido. Eles eram nômades, ou seja, grupos coletores que não possuíam moradia fixa, andavam em bandos e viviam da coleta (frutos e raízes), da caça, da natureza e tudo era comunitário. Com o passar dos tempos, descobriram que manipular e fabricar alimentos variados, além de domesticar os animais.

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Ao observar a natureza, descobriram como fazer o fogo. Essa descoberta estabeleceu grandes mudanças em suas vidas, como um aquecedor contra o frio, defesa contra os animais predadores, caça e preparo do alimentoLogo em seguida, tornaram-se sedentários, pois aprenderam a semear e, com isso, ocupavam por mais tempo o mesmo pedaço de terra.O que diferencia o homem dos outros animais é a capacidade criadora e pensante. Ao fabricar ferramentas, o homem teve que aprimorar o nível de suas habilidades. Esse foi um fator que serviu para o aumento do tamanho do cérebro.

O homem primitivo (Homo habilis) visualizava a pedra como um instrumento e começava a lapidá-la. Essa atividade exigia um alto nível de imaginação e percepção. Com o desenvolvimento dessas técnicas, como o ato de lascar a pedra, a raciocínio do homem primitivo evoluía, permitindo a preparação para outras atividades mais complexas.O surgimento do Homem pode ser dividido entre os seguintes tipos

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Sahelanthropus tchadensis

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Há cerca de 5,4 milhões de anos começou nossa separação em relação aos grandes primatas e muitos pesquisadores acreditam que o S. tchadensis seria o “elo inicial” deste processo. Em 2001, foi encontrado no Deserto de Djurab (República do Chade) um crânio fragmentado que supostamente era de um S. tchadensis e, ao analisar a parte do crânio que se conectava ao pescoço, imagina-se que o animal era bípede.

Contudo, há quem acredite que não se tratava de um elo evolutivo, pois a caixa craniana era menor (350 cm³) do que a dos chimpanzés (390 cm³). Outros argumentam que o crânio era distorcido demais para ser de uma espécie mais próxima dos humanos do que dos grandes primatas.

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Kenyanthropus platyops (3,5 milhões de anos atrás)

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Foi encontrado no Lago Turkana (Quênia) em 1999 um crânio capaz de suportar um cérebro um pouco maior (400 cm³) que o dos chimpanzés, e com dentes que indicavam mastigação dos alimentos. Outra diferença do K. platyops era sua face mais achatada, possível sinal de adaptação a novos ambientes.

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Australopithecus afarensis (3 – 3,9 milhões de anos atrás)

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Uma descoberta feita em Hadar (Etiópia) em 1974 ganhou destaque em veículos de comunicação do mundo todo: 40% (uma porcentagem considerável) do esqueleto de uma criatura que foi carinhosamente apelidada de “Lucy”. A anatomia sugere que Lucy tinha cerca de 1 metro de altura e pesava 30 kg, era bípede, passava o dia em terra e dormia sobre as árvores.Outro esqueleto de A. afarensis, que ficou conhecido como “Selam”, sugere que a criatura tinha um cérebro de cerca de 440 cm³. Além do tamanho, outro diferencial seria um sulco dividindo o lobo occipital (ligado à visão) do resto do cérebro, presente em chimpanzés, mas não em humanos: o de Selam, de acordo com modelos baseados em seu esqueleto, seria menor do que o dos chimpanzés, um “passo” na escala evolutiva.

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Paranthropus boisei (1,4 – 2,3 milhões de anos atrás)

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Criatura bípede e com um cérebro de 500 a 550 cm³ (44% do de um ser humano), o P. boisei ganhou o apelido de “Quebra-nozes” (“Nutcracker Man”) porque seria capaz de comer alimentos duros, como nozes, sementes e tubérculos (dentes grandes e maxilares fortes davam conta do recado). Acredita-se que essa dieta era suficiente para o gasto energético de seu cérebro, maior que o dos seus ancestrais

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Homo habilis (1,6 – 2,5 milhões de anos atrás)

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O H. habilis, até onde sabemos, foi o primeiro entre nossos ancestrais a usar pedras como ferramentas, e por isso é também chamado de “Handyman” (em português, algo como “Faz-tudo”). Seus polegares eram relativamente largos, o que garantia uma certa destreza na hora de criar e usar ferramentas. Além disso, ele teria vivido em uma época de intensas mudanças climáticas (em “apenas” alguns milhares de anos, lagos se tornavam desertos, e depois voltavam a ser inundados), algo que o forçou a se adaptar muito para sobreviver.

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Homo ergaster (1,5 – 1,8 milhões de anos atrás)

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Em relação ao tamanho do cérebro, o H. ergaster estava “chegando lá” (850 cm³, ou 71% do tamanho do cérebro humano moderno) e pode ter sido a primeira espécie a dominar o fogo, além de criar instrumentos de pedra mais sofisticados. Ao contrário do que ocorria nas espécies anteriores, macho e fêmea não eram muito diferentes (havia menos “dimorfismo sexual”) e há evidências de que o H. ergaster tinha uma forma primitiva de comunicação por símbolos

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Homo erectus (0,4 – 1,8 milhões de anos atrás)

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Em 1984, foi encontrado próximo ao Lago Turkana (Quênia) o esqueleto de um “menino” (entre 8 e 11 anos de idade) da raça H. erectus, que dominava o fogo, construía ferramentas e vivia em pequenas comunidades – ao abandonar a vida nas árvores, esses ancestrais precisavam manter predadores afastados, algo que seria mais fácil com a vida comunitária.O cérebro do “Menino de Turkana” tinha 900 cm³ (75% do tamanho do cérebro de um ser humano moderno) e há evidências de que possuía uma área de memória e fala altamente desenvolvida. Um cérebro maior demandava mais energia, um problema com o qual o H. erectus podia lidar com certa facilidade: caminhando sobre duas pernas e com menos pelos no corpo, ele era capaz de caçar certos animais de modo eficiente, obtendo na carne a energia de que precisava.

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Homo heidelbergensis (0,2 – 0,6 milhões de anos atrás)

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Há evidências de que o H. heidelbergensis enterrava seus mortos de modo ritualístico (uma espécie de cemitério no norte da Espanha reúne vários restos mortais da espécie), possivelmente com oferendas para um deus ou para ajudar o morto numa “vida além-túmulo”.Possivelmente, esse ancestral tinha um cérebro maior que o nosso (1.100 a 1.400 cm³), era capaz de planejar, se comunicar de modo simbólico e construir abrigos elaborados. Algumas tribos teriam viajado para o continente europeu (entre 300 mil e 400 mil anos atrás) e evoluído para o Homo neanderthalensis, enquanto as que permaneceram na África deram origem ao Homo Sapiens.

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Homo neanderthalensis (0,03 – 0,3 milhões de anos atrás)

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Mesmo com um cérebro maior que o do Homo Sapiens, o H. neanderthalensis teria habilidade de manipular objetos, raciocínio e memória menos desenvolvidos. Suas armas (facas e lanças) exigiam que se aproximassem de suas presas, o que explicaria por que tantos esqueletos da espécie foram encontrados com fraturas. Sua dieta era extremamente rica em carne, independentemente do ambiente em que a espécie se encontrava, o que sugere uma baixa capacidade de adaptação.

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Homo sapiens (0,2 milhões de anos atrás – presente)

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Depois de uma longa caminhada, aqui estamos nós. Embora guerras, preconceitos e outros problemas possam às vezes nos levar a pensar o contrário, o H. sapiens é uma espécie evoluída: com domínio do fogo e uma grande habilidade de se adaptar, sobreviveu a uma grande seca na África há 140 mil anos que quase extinguiu a espécie. Corpos mais esguios exigiam menos calorias, e armas como arco-e-flecha e lanças de arremesso tornavam as caçadas mais seguras. E, naturalmente, cultura falada e escrita ajudaram a passar conhecimentos essenciais para as futuras gerações.

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Conclusão

Os seres vivos se transformam ao longo dos séculos. As mutações e a reprodução sexuada, por exemplo, podem alterar as suas características; estas podem ser transmitidas de geração a geração. O ambiente seleciona os seres que nele vivem. Indivíduos de uma determinada espécie, que possuam características favoráveis, tendem a sobreviver e deixar descendentes férteis, enquanto outros que não tem essas características tendem a ser eliminados, pois terão menores chances

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COMPONENTES DO GRUPO

Joyce da S. Santos - Nº 13 Nyla Gabriela F do Nascimento Nº 20 Rafael Felipe da C. Rocha Nº 22, Kaue Inácio Lopes Nº 37 Daniel Queiroz da Silva Nº 41

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