europa - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00017.pdf · liberata ambiosina dos...

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KJSO à •l ¦ r- frbtólál ANNO XIV N 17 PlOffflII é a Mim de maior circalaç&o «o uarte do BrariL ^títgMe^Í«2a4» Correspondente em Paris par* annuncíoi i reclames, o Sr A- Loraits Sí.raa Can aartin. ACTOS OFFICiAES GOVERNO DO ESTADO DESPACHOS DO DIA 20 Abaixo assignados, habitantes do povoado Cabrobó. comarca de Pesqueira-Informe o Administrador dos Correios. Antonia Alexandrina dos Passos Baptista —Deferido, com offlcios desta data ás tepar- tições competentes. Antônio Cezario de Mello—Não ha o que deferir visto não ter o supplicante cumprido ainda a pena que lhe foi imposta. Bacharel Augusto Guedes Correia Gondim —Sim, com vencimentos na forma da lei. Antônio de Castro Martins—Ao Director do presidio de Fernando para entregar ao peticionario este requerimento. Bacharel antonio üdinervino de Moraes So- ares Filho—Dafendo.com o offlcio desta data á Thesouraria de Fazenda. . Companhia Melhoramentos no- Norte do Brasil-Informe o cidadão iDspector do 2* districto marítimo. Didier do RegoMcciel—Informe|o Inspecior do Thesouro do Estado. Felippe Santiago—ao Dr. Juiz de Direito do 2o districto criminal para informar nova- mente, tendo em vista os esclarecimentos, aqui juntos, prestados pelo Governo do Es- tado da Bahia. Francisco José Vieira e Manoel Vieira Bal- bino Ferreira,—Aguarde a decisão do Supre- mo Tribunal Relação. H*rmina Teixeira de Lyra—Assigue e selle a petição, querendo.„.,_.„ . A «acuarei José Francisco Ribeiro Machado Informe o coronel director do Arsenal de Guerra.x , , .. Joaquim José de Sant'Anna— Indeferido. Josó Antonio da Silva Lemos—Informe o Dr. Juiz de Direito da Comarca de S. Bento, ouvindo oJuiz Municipal. Josó Lúcio Lins Tavares—Ao Dr. 1* Pro- motor Publico da comarca desta capital para requerer o que for a bem de direito do peti- ciona io.. _ „- v João de Mello Pantaleao—Nao ha o que deferir, em vista das informações. Jisé Soares Evangelista—Informe o Dr Juiz de Direito do 2' districto criminal. Liberata Ambiosina dos Santos Reis-^Sim, com ordenado. Maria Idelfonsa do Nascimento - Informe o commissario geral da guarda local, ouvindo commissario da %' divisão. Manoel Marcolino Roque de Macedo—De- volvido ao Juiz de Direito da comarca de Pai- mares para declarar a data da prisão do sup- plicante. Manoel Benedicto dos Santos—Brevemente subirá para o Tribunal da Relação a appella- ção de que trata o peticionario. Raymundo Nery da Silva—Informe o Dr. Juiz de Direito do 2.° districto criminal. Seraphim José dos Santos -Será attendido opportnnamente. Secretaria do Governo do Estado de Per- nambuco. 21 de "JaneirodeIa9i. O porteiro, E.Maciel da Silva. RECEBEOORIV DO ESTADO DE PER-' NAMBUCO ti PKSPAGUPS DO DIA 19 Raymundo"Ümbbfiho dos"Santos Almeida e outro—Sim, com referencia ao 2' semestre do exercício de 890._ . . Francisco Ribeiro PiDto Guimarães Deferi- do', em yistadas informações. Âtnorim irmãos & C.- e Belltna Gonçalves dx> ^spirito Santo—Deferido, deacco/do com as informações .v ' PIA 2) joaquina Baptita de Medeiros, José Paulo Botelho, Bento dP Freitas Guimarães e Rosa E ias Biteres—Informe á li seoção Derby Club de Pernambuco—Defendo Manoel Martins Fidsa—Sim, em vista das informações.„.. Antonio Pereira Gomes—Sim, com referen cia ao 1*. semestre do exercício próximo findo»~ « •:, * Barão d'Albuquerque -Defendo, deaccor- do com as informações. Barão de Una—Deferido, em vista das m- íorm35*6S. :ManSièl Lucas Gonçalves -Informe âl.- secçüo. '" ::-: ' " í FOLHETIM ALFREDO SILVES E À. SIÉGEL João da Morte SEGUND A PARTE .: ¦;.!>;¦• i.í-p -: . •• ¦¦ '- - '¦' IX UUAS EMOÇQj^S Deixemos Landart com as suas bois reso- luçpes e sigamos Raul que se dirigio á casa de sua irmã com o fito de interessar-se peld sorte de seus protegidos. Tinha apenas intervisto Helena, e eis qne de repente, a idéa de salvai a, de um perigo de morte mergulhava-o em uma angustia real. A moça produzira nelle uma impressão en- cantadora e profunda; ha dois dias sua phi- sionomia adorável üxara-se em sua memória; lembrava-se com prazer de sua imagem deli- ciosa, de seu olhar cândido, seu sorriso fres- co earrebatador. Raul não era qm e^turdio capaz de se apai- xohar de uma mulher á primeira vista; não perdia a cabaça por qualquer carinha engra- cada semeara namoricos por todas as cinco partes do mundo por onde andara, porém, nunca sentio-se perturbado como agora. Não era bem um namorado, era um artista impressionado á vista de um modelo sonha- dp, umpoetaçommcvdo pela apparição na ur a de alguma doce fadaientre vista em um sonho. Seria verdade? Esta menina que elle encontrara por acaso e da qual nunca ouvira fsliar dois dias antes, baslava que soubesse estar ella doente para ser tomado da mui;; oruel emoção que jamais tivera em su* vida i Pouco habituado a occultar o que sentia, Unha o losto tão transtornado quando cfétròü Antônio1 Firmino Flores -A' i- secção para os fins devidos. INSPECTORIA GERAL DA INSTSUCÇÃO Pü- BLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO naspACHOs no niA 19 Argemira Guilhermina Feitoza Breckeníeld —Deferido, com offlcio ao Thesouro. Luiz Marques Vieira Cumpra-se e regis- trB-se a apostilla de 5 do corrente, ficaudo marcado ao professor removido o prazo de 30 dias para assumir o exercício de sua ca- deirai dia. 20 Ubaldina Af a da Conceição Vieira de Mel- Io—Encaminbe-se. Manoel Roberto de Carvalho Guimarães.— Justifico. THESOURO DO ESTADO DE PERNAMBUCO DESPACHOS DO DIA 20 Manoel Severino de Albuquerque Maranhão e Manoel Henrique MiraDda Accioly— Infor- meá Contadoria. Manoel Gomes Mendes—Informe o Co lie- ctor de Olinda. /_. rf £ Domingas Paul na Ayres—Dê se. Carios Jo é Dias da Silva. Maria Amélia dos Santos Porto, Graciuda Ceciliana Qaeroz Oli- veira e Dina da Silva Continho.—Kegistre se e façam-se as devidas notas. ¦li riii Repartição da Policia Secção 2'. N* 16 —Secretaria de Policia do Estado de Pernambuco, 31 de Janeiro de 1891. Cidadão Governador.—Participo-vos que foram hontem recolhidos á Casa de Deteu- ção os seguintes indivíduos : A' minha ordem, Antonia Roza de Lima, Firmino Francisco Santiago e Francisco an- tonio de Farias, a lvvinda de Serinhãem re- mettida pelo Juiz Municipal por ter sido con- demnada a 7 annos de prisão simples.,-o 2* vindo de Bom Jardim, como alienado, até que possa ter o conveniente desuno, e o 3- remettido pelo delegado de Una do Rio For- moso também como abanado. A' ordem do Dr. Juiz de direito do 2- dis- tricto criminaif Heleodoro Cesino do Oliveira Coragem, pronunciado^ no art. 192 § 8* do c digo penal. A' ordem do .subdelegado do Recife, Este- vão Ananias das Neves, por crime de furto. A' ordem do subdelegado de S. Antonio,Jo- Francisco de SanfAnna, Manoel Antonio da silveira, Joaquina Eugenia da Conceição, e Bemjamin Alves de Miranda, os 3 primei- ros por embriaguez e distúrbios e os últimos como gatunos. A' ordem do subdelegado do 2* dislricto de S. Josó,Cabxto Pereira do Monte, por dis- turbios. A' ordem do subdelegado do 1" districto da Bca-Vi>ta, Christiano de Souza Leal, a minha disposição, por embriaguez e oiTajisas a moral publica, e Amaro Joaquim de Oüvei- ra, como gatuno. A' ordem do subdelegado do districto da Várzea, Antônio Alexandrino de Araújo, a minha disposição, por crime de defloramento e a requisição do 2. promotor publico da capitai. No dia 19 do corrente, á 1 hora da tarde, na estação das Cinco Ponlas, Manoel Correia da Costa, praça da guarda local do 3* distriç- to, que estava destacada n'aquella estação, ferio gravemente no terço inferior do ante braço, com um golpe de sabre, o vigia de nume João Climaco de Souza. O subdelegado respectivo tomou conheci- mento do ficto e mandou proceder a vistoria no off ndido pelo medico da policia e contra o deliquente, que foi preso em flagrante, abrio o competente inquérito. Pelo subdelegado do 2- districto de S. Jo- só, fui remettiüo ao Dr. juiz de direito do 2- dislricto criminal o inquérito a que procedeo contra Conrado José do Monte por crime de ferimentos. Coccmunicou-me o delegado deOuricury, que no dia 26 do mez passado, em. virtude de requisição do delegado do termo de Cato- do Rocba.do Estado da Parabyba.effectua- ra auxiliado pelo respectivo sub-commissario, a captura do criminoso de Nome Roque Del- fino de Sant'Anna pronunciado no art. 192 do código criminal no Estado do Rio Grande do Norte-, :(S1 l" " . '" Saudè e fraternidade..—Ao Cidadão Desem- bargador Josó Antônio Corréiada SiYa mui digno Governador do Estado. O Chefe de Policia Gaudino E-do$w de Brito. .-."..i»*»-»>*«*« m INTENDENCIA MUNICIPAL Despachos dados eu sessão ms 20 de Janeiro Bra&ilian Street Railway & C-. Limited, Izidoro Bastos de Oliveira—Indeferido. Pelo Intendente de Policia Coronel Apohnario Floreniino Albuquer- que Maranhão -Dê-se; a baixa requerida na coliecta. Rodrigues & C*.—Concede-se, pagando o imposto respectivo. Crispim & C-—Concede-se?p?gando o im- posto.' Antonio'Francisco Themoteo—Como re- quer. •ãvasfíBsetaatsnUttaaa ttfgwMfloap Ambrosio Rodrigues Netto—Concede-se, pagando o respectivo imposto. Antonio Maria da Luz—Concede-se, pagan- do o imposto. Santos &C. - Concede-se.pagndo a licença. Pelo Intendente de Edificações Henrique Forster& C- -Concede-se. obser- vándo as disposições dos arts. 79 e 91 da lei n. 1129 Basilio Magno da Silva Guimarães—Inde- ferido, por não permittir o art. 97 da lei n-. 1129. Maria Cândida Araújo Livramento- Conce- de-se, observando as disposições dos arts. 79 e 94 da lei n-1129. Antonio Baptista de Araújo—Concede-se, observando as disposições dos arts. e 94 da lei n- 1129. Antonio Pedro Cavalcanti de Albuquerque —Satisfaça a exigenria do Engenheiro. D. Maria Benedicta Gonçalves de Souza— Concede-se. Manoel Josó da Costa Sampaio—Concede- se, nos termos requeridf s. Manoel Cavalcanti Coelho—Concede-se. nos termos requeridos e communique se ao fiscal. Francisco Ribeiro Pinto Guimarães—Con- cede-se. Izidoro de Freitas Gamboa—Sendo a casa de que se trata de péssima construcção, pôde concéder-se observando as disposições dos arts. 78, 79, 80 e 91 da lei n. 1129. Ad. Bank*.— Concede-se, observando as disposições dos arts. 78, 79, 80 e 94 da lei n. 1129. Manoel Fernandes Vellozo.—Concede-se, observando a resolução do Conselho Munici- pai de 24 de Julho de 1890. Francisco Josó Fernandes Moraes—Concede- se, observando as disposições dos arts. 78 e 79 da lei n. U29. Junta Administrativa da Santa Casa—Con- cede-se, observando a resolução Municipal de 14 de Julho de 1890. Jóãò Ignacio de Medeiros Rego—Concede- se, observando as disposições dos arts. 78, 79 e 94 da lei n. 1129. Angela Maria do Espirito Santo Silva—Con- cede-se. observando as disposições dos arts. 78, 79. 90 e 94 da lei n. 1129. Luiz Pinto Saraiva—Faça-se na colleta a reducção requerida. Secretaria da Intendencia Municipal do Re- cife, 21 de Janeiro de L891. O porteiro. Antonio J. Leal Reis. ' ----- n -: a benemerencia do valoroso militar que oc- cupa merecidameute a posição de Presidente da Republica. Tem igual valor o juizo que externa a , colligação olygarchica no Jornal do Reeife \ de hontem sol re a presumível organisação : ministerial na qual venha a figurar o nome do benemérito Baião de Lucena. O despeito, a ira condensada do órgão da olygarcbia pedem romper os diques da de- cencia, extravasar a biiis gerada pelo ódio e pela inveja, e conseguirá somente afundar- se nos abysmos do descrédito, mas nunca prejudicar a reputação -impolluta das duas individualidades que hontem mereceram nas suas cclumnas editoriaes torpes suspeitas e vis conjecturas. Na opinião publica não inllue o modo de ver da colligação leonina, que está coudem- nada e jamais erguerá o coilo nesta terra, que é o barco da democracia e a pátria da liberdade. A entrada do honrado Barão de Lucena para o ministério é por si uma garantia para o paiz, que conhece o seu incontestável merecimento e tem as mais eloqüentes pro- vas do seu immenso patriotismo. Na política da Republica, quer o Jornal do Recife queira quer não, os homens da gran- deza moral e cívica do benemérito Barão de Lucena hão de ter, emquanto viverem, a mai- accentuada preponderância. A circumspecção e patriotismo do ingen- te miütar que oecupa a primeira posição no governo do Brazil tranquiliisam a nação, as- segurando-lhe que a crise lérá a solução mais conveniente aos seus vitaes interesses. Os impulsos da moraijdade publica e da justiça social hão de conter os ímpetos re- prováveis da colligação olygarchica. um miui terioemüm espaz de tornar tffec- tiva a regeneração moral e material que a aurora da Republica annunciou para a nossa pptna ²Mas o Ulysses... I Homem, basta não agradar ao Ulysses ! para o ministério ser bom. Se o Ulvsses o tivPFse elogiado, seria o caso do Correia da Silva ordenar que o promotor dé>se denun cia. Sd ó bom aquillo de que o Ulysses klla mal. Um elogio delle é uma injuria. ²Nest° caso... ²Bem haja a escolha do Deodoro rsbens ao paiz intpiro. ²A' Pernambuco principalmente. e pa- EUROPA ¦M» A CRISE Os despr.chos telegraphicos recebidos ah- te-hontem, publicados, noticiam a demis- são concedida pelo Generalissimo ao General Benjamin Constant, do cargo de Ministro da Instrucção Publica, Telegraphos e Correios, em conseqüência fie incommodos que o pri- vavam de continuar no ministério. Accrescenta que os ministros 8chavara-se divergentes cóm o Chefe do Governo Prcviso- rio, considerando-se demiltidos, pelo que es- perava-se n'aquelle mesmo dia a retira- da do ministério. E' esta a primeira crise ministerial ro re- gimen da Republica e realisa-se nas proxi- midades do momento em que a permanência dos primeiros ministros deveria cessar, dian- te da epecha ccnstitucional que vai inaugu- rar-se com a votação da Constituição e elei- ção do Presidente da Republica. Não conhecemos as causas das divergen- cias cavadas no seio do ministério, tão pro- fundamente, que tornam os seus membros incompatíveis com o Generalissimo. Sejam ellas quaes forem não se prestarão, estamos certos, a ser exploradas pelo Jor- nal do Recife com o intuito de, projectar so- bre o caracter, sobre a honra do primeiro heróe da Republica, do benemérito Deodoro da Fonseca a mais leve suspeita de impro- bidade,: :• - O órgão da colligação olygarchica, que re- cebe dos Srs. Ulysses Vianna e Martins Ju- mor o pensamento director, não tem a mora-- iidade, nem o critério preciso para consi- derar se na altura de julgar do merecimento d'aquelle notável patriota, e deveria recuar diante da ousadia de atacar uma reputação que se impõe ao respeito e admiração de lo- dos os bons brazilekos. A olygarchia leonina está muito abaixo do nível em que se batem os cavalheiros leaes e se travam as lactas nobres e m prol da dignidade humana. Muito acima dos seus conceitos, em uma elevação qoe jamais lhe será accessivel, está no boudoir de Lourença que esta não pôde eximir-se de exclamar, espantada : —Que tens. Raul ? Estaes palU.ç|o de met- ter medo ! ' .—toube de uma jriste nova.. A Dcbíe muiiídr que empregasle ámeupe- dido Tnão podará por algum tempo desempe- nhar-se suas.obrigações, ^ Sua filha acapa de "ser atacada de uma fe- bre cerebral e repeia-sp por sua vida. —Ê', com effeito, muito triste J... ella que não se inquieie; basta gerlüa piülesirt» qne eo mu intere*»» -- ,"~ - vui'A 3 i--.-¦• --oor ella ; vou mauaar ^...«,-xue ja que encontrará o seu logar logo que se restabeleça sua filha. —Eu não esperava menos de tua bonda- de; porém,chegarias ao cúmulo da bondade, mandando saber noticias da doente. —Melhor do que isso, meu querido Raul, irei eu mesma desde hoje, com a condição que me acompanhes. ,—Oh! com a melhor vontade! exclamou o moço com tal solicitude que sua irmã olho- o surprehendida. Nao entrou no animo de Lourença que seu irmão estivesse namorado da doente, ella sa- bia qoe elle era incapaz de procurar seduzir uma menina honesta ; porém.era preciso que esia gente fosse muito interessante para qus elle mostrasse tanta animação em tal circuin- stancía. A marqu?za refleclio um momento. Raul era tão bom 1 Sem duvida com movera-se com o especta- culo de uma indígencia medonha. Não era elle. destas almas privilegiadas que soíírem com as dores alheias ? Ah! bem se.via que estava alli o filho do nobre conde Alberto de Savignan ! e o nobre coração de seu pae parecia palpitar dentro de seu peito. —Vamos, disse Lourença, estendendo a mão a seu irmão, insci evi teus protegidos na lista dos meus e hoje mesmo irei fazer-lhes uma visita, se quizeres ser o meu c airnsia- no de caridade. Raul apertou docemente a mão de sua irmã. A rnarqueziíihu, tão boa quanto agradável, levou o seu irmão para a sala de jantar, onde almoçaram á, pressas, sem me?.rao espera- rem que o general voltasse do seu passeio ha- bitual ao bosque. Uma hora depois batiam á po.ta do aposen- to de Estevão. A gorducha Mélie veio abrir- Era ella quem velava naquella occasião __BSHL CARTA DO CORRESPONDENTE ISoticias de Lisboa Falleceu em Paço d'Arcos u vaiente patrão Joaquim Lopes, que n'outros tempos fora um verdadeiro lobo do mw, com o qual luetara tantas vezes, para lhe arrebatar as suas vic- timas. Contava 93 annos de idade. O feretro foi acompanhado por um mages- toso cortejo üuvial desde Paço d'Arcos até Lisboa. El-rei fez-se representar no cortejo. Ha na vida deste honrado homem um facto que modra quanto elle era digno e patriota. Qoando a Ioglaterra nos insultou com o seu infame e ameaçador ultimatum Joaquim Lopes veio de propósito a Lisboa para ir eu- tregar na legação ingleza duas medalhas que l«e haviam sido conferidas pela Ingl,terra. As novas machinas desãoadas ao serviço dos comboyos rápidos de Lisboa ao Porto, percorrem 75 kdometros n'uma hora. Com esta velocidade pode faser se a viagem entre as duas cidades em õ horas. Estão em Lisboi», onde se demorarão, o banqueiro E'ph-usi e esposa, que é da faini- lio Rotdschild. Da?em chegar a Lisboa, nos fins deste meu ou princípios do de fevereiro o cadáver do illustre africanista Silva Porto que aciualmeoie se dirige á America, e so- licitando dos pvderes públicos necessárias providencias para que a emigração se esta- oeleça em oplimas condições de segurança e salubridade. A conferência reslisar-se-ha nos fins do mez corrente. A câmara municipal d'esta cidade resolveu assumi.* a direcção das homenagens, que vão ser prestadas à memória do heróico aí.i- canista Siiva Porto. A câmara ii á receber á estação de Cam- panbã o cadáver de Silva Porto, que segui- ia para a :eal capei ia da Lapa, aonde será depositado. Para acompanhar o cadáver, orgauisar-se ha um cortrjo cívico, no jual tomarão parte, a convite Ua munieipalidad.3, as autoridades civis e militares, corporações i tliciaes e todas as associações legalm&nte constituídas. O cadáver será depositado no cemitério da Lapa, uo jazigo da irmã do finado, segundo a Vontade expressa da familia u'este. a câmara convidará a filha do illustre ser- tauejo a assistir a todas as homenagens prestadas á memória de seu pae. N JTIGI^S litterarias Guerra Junqueiro, uma das figuras domi- nautes da litleralura porlugueza, publicou, ao lindar o a ano, o seu poema Finis Pátria, A ultima producção do eminente poeta é : uma vergasta para os infames iuglezes e um grito de dor sahido do peito de um patriota. Vejam os leitores por algumas das estro- phes, que para aqui transcrevo, do notável poema: O' cynica Inglaterra, ó bêbada impudente, Que tens levado, tu, ao negro e á escravidão ? trutas e hypccrisia, evangelho e aguardente, Repartindo por lodo o escuro conuuente .1 mortalba de Chi isto em tangas d'algodão. Milhões, milhões, milhões de boceas esfai- [ madas Hão de dilacerar-te o corpo com furor, E a pedra, a dyuainite e a carne a punhaiadas Hão de tombar uo mesmo escombro ensan [ gueutadas, Em baques de hecatombe e blaspuemias de [ Gôr I... Chegou a Lisboa e foi recebido no paç« o novo ministro dos Esttdos*Unidos o eenerV ,r- a i ** L. Batcheller. E' considerado como uS d'*s g30/6 °s iords rolarem postas no Tâmisa 1 mais i lustrados funceionarios da Renublica Hd de ü Corp0 de UU1 rei Semr bau<JQete nnrtu.lmorii.-.n-i7[_ & Um CÜO I Teu st. Io ha de tremer como uuiu pitonisa E a caualha sem lei, sem Deus e sem camisa .Abrii ã tuu baudulhj íufecio, ó Deus Milhão ! DIÁLOGOS Sr. ²O telpgrapho mentio, meu caro garanto-lhe que o telegrapho mentio. ²Não é psssivel, homem ! ainda se o Martins Júnior estivesse na Capital Federal e fosse o encarregado de transmittir ós tele- grammas, vá. seria a pousa mais natural e mais lógica do mundo, Mas o pobre diabo está aqui a ruminar sonetos sentiaeataes, que atira ao publico afim deommover a libra das sensíveis burguèzias que tem bom dote, e por conseqüência o telegrapho não tem necessidade de menti'-. ²Mas entendamo-nos. Eu não nego a veracidade do facto, isto é, do effeito -• sim a veracidade da causa"^B" ²Como? EsSJj " raram pelos grammas. —• Qual? aquillo foi o motivo apparente- ²Apparente? enião ha outro? ²Sim, Sr. Ha dias eu ouvi uai a c nversa- çao intima, entre o Martins e o Lacerda conversação, de que não te fallei por pare- cer-me naquella occasião necessariamente mystenosa, porém que agora me a cha- ve do enygma e re me alflgura a mais clary possível. Meu amigo, quem derrubou o mi-f nisteno foi... o Martins Júnior.v ²Ah,' ah,! ahl esta me faria rir. ²Eu fallo serio. O Martins soube que o Ruy Barbosa não fazia ciso delle, o quí lhe chamara desusado: foi demittido do norte-americana O barão de àguiar de Andrada, que em Lisboa desempeohou o cargo de ministro do Brazil, foi transferido p3ra a Suissa. O Sr. Coelho Gomes, encarregado des no- gocios do Brazil em Lisboa, fui transferido ;ara a corte de Londres, na sua anterior ca- thegoria de addido. E' esperado em meiados d'este mez, vindo de Pernambuco, o Sr.Manoel de Oliveira Li- ma, addido á legacçãodo Brazil em Lisboa. Parece que sempra se consegue o grande melhoramento de ligar telepbonicamente Lis- boa e Porto. O serviço será por estações de experiência sendo : r de Lisboa a Santarém ¦ 3- do San- taiém a Coimhra ; 8* de Coimbra a Aveiro* e 4- de Aveiro ao Porto." No dia 28 do mez passado celebraram, s* Bancos, docas, prisões, arseuaes, munumen- [ tos, Tudo rebentará em capos pelo ar !... E ao soturno fragor de teus finaes lamentos Respondeião— ladrando ! as coloras dos ven- [ tos ! Responderão—cuspindo 1 os vdgalbõês do [ mar J Epidemia horrorosa Participam de S. Joio da Pesqueira : E' verdadeiramente borrorosa a des oi? ção que vai em muitas das povoações limitrophes desta vila. Uma epidemia que o vulgo classifica de Ufjs, mas qne não foi ainda caracterizada pelos m diiOi. d a t n'um correr * e tjnoo- so quasi toda a população, chegando a fazer oito victimas por dia em povoados de oitenta e tantos fogos ! A' hora em que escrevo, na pequena povosção de Espinho estão oito cadáveres iosepultos,—ciuco de creanças e ires de a- dultos—, e alli falleceram quarenta e duas pessoas, não obstante a epidemia principiar ha pouco ! Estes desgraçados ünam-sj á falta de todos os recursos. Medico nlo ha ; os charlatães ou curandeiros também não abordam ás po- voações onde se manifestam similhante mal, porqua tôm medo ; pessoa dedicada e Cjm a illustraçâd precisa para aconselhar ao menos esta infeliz gente em tão grande penúria, não consta que tenha apparecido, e, finalmente* as autoridades locaes que têem solicitado ao governo as attenções precisas para esto des- graça, consta que não tôm sido muito felizes nos seus pedidos, porque nem ao menos vem o medico a tempo de pres ar alguns ser- viços 1 Em varias povoações ha casas onde havia 9 e 10 pessoas o onda ficou apenas uma ! Em entras, tôaa failecido os pais e os ir- mãos mais velhos, ficando três e quatro creanças ao completo desaa paro l * Creio que o mal é devido em parte á im- mundicia em que esta gente vive, rooreue o porco e considerado um familiar a que se não fecha nenhuma porta dos compartimentos da casa!- ,ux^ ^ se o estrume amontoado dentro das casas, as portas, nas roas, para onde Jazera os despejos. Neste sentido, a proporia villa da Pesqueira pecca muitíssimo Não é meu fim melindrar pessoa, alzuma com o pouco que deixo dilo, a?& ó fomento a verdade, mas o meu isáis viVo desejo era que minorassem, tanto quanto podessem a sorte de tantos desgraçados que a e«tas horas eitao a luctar com a morte, e ainda mais ao dos pobresinbos que ficam sem amparo algum.—t-w E também é bom que se diga qua esta. parte de Ponusal, não está nos sertões da África, e. julgo-o eu, tem tanto direito a ser protegida como Lisboa, Porto ou Braga, o que está longe de sneceder. - Providencias, senhores, para estes povos t i ¦ i COKGHESS 3 iNáúJMàL -iricnues Maria Chris- motivos revelados pelos tele- pela doente, emquanto Thereza, extenuada ,..ela fadiga e Dela emoção, descaaçava' um pouco no quarto vizinho; A' vista-'dos el.egani>= visitantes, a excel- '.C"tò miça perturbou-se ; porém, socegou logo vendo, por detraz de Lourença,Raul que oão era um desconhecido para ella.. Poz o dedo pa hoeca para recomraendar silencio mostrando-lhes Helena, estendida na cama e presa de um somno febril .-„ .a que havia de vir! disse ella oaixinho ao moço. Raul olhou para a grizette espantado. —Sim ! replicou eiia em voz baixa e com .<ua volnbílidade habitual, não tenho os olhos furados e estava no patamar ante-houtem, quando o senhor desceu daqui. —E então? perguntou Raul um pouco in- commodado. —Notei que não a perdia de vista emquan- to ella trazia-o até á escada com sua mãe. —Qae idéa ! protestou o moço, emquanto que sua irmã ria-se da tagarelice da gordu- cha Mélie.. _ —E demais, continuou, isto nao e de mi- nha conta, o se o contrario admitíamos que me ensaiei; o que é cerlo.é que em seu oe- lirio a menina não faz s<3Dão pronunciar o seu nome; nos seus terrores é ao senhor que ella chama em seu auxilio. —A mim ? disse Raul, que recebeu esta confidencia á queima-roupa com uma doce emoção.. , A esse tempo, Helena abrio cs olhos fun- dos pela moléstia e os quaes lançavam neste momento um olhar espantado. Vio o visitante e o reconheceu, bem que não estivesse em seu juizo. —S.ccorro, exclamou ella, soccorro !... tu me podes proteger contra... elle !... E's bom e generoso !... Salva me I. •. Ah / peçc-te l... elle quer me agarrar, me roubar, impede-o !... Arranca-me daqui!... ou estou perdida!... A marqueza de Trefliéres e seu irroao es- cutavam com surpreza as palavras que no dei-rio pronunciava a pobre menina que acal- mando-se pouco a pouco, chegou a murmu- rar eslas palavras com uma voz entrecorta- d i, corém.uifiuüamsnte mais doce : _ não lenho medo .. o monstro nao fará ti ai nenhum... o Sr. Raul agora lá... Posso éstàr.-tráb.qu.ilja,.... ató„_.„„„ . ,... „„„..„,„„ U1J lugar de advogado da estráda^de fcrro"deCa- ruaiú, onde estava mettido como um arui na sua oonçha, e vio que o Francisco Glyce- no não reprehendera o engenheiro nem lhí dera a indemnisação da outra mamata: re- ctb.eu a noticia da reforma das Faculdades, e sentia que o Ministro da Insirucção não o cou.easáe director da Academia, a elle a pri- meira coheça pensante e semovente do Club dos 22, e demais a mais ouvio dizer que o Milet fora nomeado lento, e que mais outros, que elle traz atravessados na garganta, também tinham recebido suas justas nomea- ções: e então o que faz elle? disse com- >igo : «Anh! vocês me tratom assim? pois fiquem sabendo que eu ainda sou Martins 1 » ²era dHxa-te de cassuadas. ²Estou fadando serip. $ vai dVni, pro- curou o seu amigo Aico, teve com elle a con- ' versa" mysteriosa de que te faltei e se foram ambos para a casa da tia Lorcna, que é uma bruxa, mora no Catucá e ó muito li- da e sabida era enguiços e bruxedos. A ses- são foi sem duvida succulenla e nnouciosa. O gaio preto devia ter feito «ousas do' arce da velha, o urubu enrpálhado devia ter gra- suado lugubremerite. o morcego movido as ae;'S, Syézar dos pregos que o crucificavam ua parede, e a sgua ç\i copo se toldado com as appariçqss ph.antàsticas ijo futuro. O certo é que. a pr usaria prôduYio o §eu effei- to. O minisleriò tòfjq tjçou. éy*i>'—r*:~ resultado foi coltir a* ¦•'-r_ ^uü eo quo»**"/"--..^a so vez. Bem vò> . „ccapou ninguém. ²E' verdade, mas... ²Mas em todo caso sahio-lhe o tnumpho ás avessas. Partco que a bruxa não com- prehendeu bem a intuição do seu amigo Mar me está (^Coníintía.) Uns, porque, enguiç:mdo o ministério que havia reduzido o Martins ás suas proporções liliputianas, esqueceu-se de enguiçar o DdO- doro. Para que ? ²0;a, para que ? Para chamar, em lu- gar dos que saluam, a elle Martins, que por sua vez clmnuna os seus sateílites... ²Perdão : parece-me' que elle é que é hoje o satellite dos outros. ²lhe dizer isto, e verá o olhar o- lympico com que elle o fulmina. ²Mss enião a bruxa... ²Ou não faz bem os enguiços, ou não é da grey dos violões, não é pura como o chefis- simo. ío'abi o não ler o Deodoro se lembra- do do Maitius, nem do X^co, nem do Ulysses, nem até do Luiz Felippe, e ter chamado o Lucena. ²Mas também por isso mesmo, o toca- dor do realejo da olyg.;rchia disse ; pa- lavras d'elle : O que pôde ser esse ministe- rio, cuja organisação foi entregue ao Sr. barão de Lucena, valido do Sr. üeneralis- simo Deodoro... ²Feliz do chefe de um estado que tem um valido como este ! ²....pôde conjectu ar de ante-mão o paiz inteiro. ²E póle : isso é uma verdade. O paiz inieiro está de ante-mão habilitado a sa- ber que vai ter um ministério, presidido pela mais alta moralidade, inspirado pelo mais elevado patriotismo, e incapaz, absolutamen- le incapaz, de pactuar com o descrédito da sua pátria, com a deshoura dos seus costu- mes, com o comprometiimsiito do seu futu- ro, com a ruiua go seu credito, e finalmente com a resurreição indtcente e perniciosa das olygarchias íunestas. ²Apoiado. ²ü paiz inteiro sobe que vai ter um mi- msterio altivo e nobre, de uma orienrüção | política segura, de vistas largas e profícuas, em S. Vicente ds Fora. exéquias pela imperatriz do fl:axil ~ * tina. Fui»-- ...céu em Londres, na idade de 90 an- nos, Antonio Ribeiro Saraiva, fbrnndo era diieitc, quo fô^a emba xad.;r de Portogal a'aquella corte no tempo do governo de 10. Miguel. Fiel aos seus princípios, Rib iro Saraiva provou toda a sua vida grande amor a Por- tugal. O governo procurou obter os documentos tnteressantes para a nossa historia, os quaes devem existir no espolio do illustre morto. N estes últimos dias tem havido repetidas conferências entre o ministro do reino e o reitor da Universidade e professores da facul- dade de theologia porá a resolução do con- flicto com o bispo Cande. - O regimento de iDfaoteria do ultramar vai ser dissolvido, por se mostrar não corres- ponder a sua organisação ás necessidades coloniaes. El-rei deixando corresponder aos desejosde seu irmão, o infante D- Alíonso, quo queria fazer parte da expedição para a África, re- solveu que no decorrer d'este anno, S. A. visite, a bordo de um dos navios da mari- nha real.nãc os archipelagos da madeira e Açores, mas também as províncias Cabo Verde. S. Thomé, Angola, Moçambique, In- dia e Macau. Alguns esc-iptores portuguezes reuniram- se ha dias no foyer do the:itro de D. Maria, resolvendo levantar uma est3tua ao notável reformador da litteratura porlugueza. q vis- conde de Almeida Garrei.a.rTK O valor das mercadorias em transito, que passaram poias alfândegas portuguezas de Jaueiro a Setembro do anuo liudo, foi de reis 4.1á9:<68.00j, e o valor das mercado- rias reexportadas no mesmo período foi de 5.291:7.15.000 reis. Nos portos portuguezes, desda de Janeiro a Setembro desta aimoi entraram 2,563 va- pores e 4,893 haviòs de vela, -e sah,iram 3,553 vapores e 5,<;tiO, navios de vela. a Sociedade de Beaeiiconcia ArazUeira, fundada em 1868^ lera, ho ti um çap.'tal do 43 coutos.. ítósde a sua to.ndação, sj\ç iiui« tem di5pendido eop, soççQri^ >»•»- - contos c|V reis--•«« de 2[J RfiUOiü '••/ . ir- - uias o Grêmio Lusitano, para o _, ..«muita Eugênio da Silveira ler o relatório da sua viagem ao Rio de Janeiro, aonde fôia representara Maçoua ia PcrlUííueza nasfes- tas do i" anniversaio da republica. A corveta Bartholomcu Dias è que cou- duzirá ao Rio de Janeiro o conde de Paço d'Arcos. O mesmo vaso do gusrra irá sandar alli a bandeira da nova Republica. "areoe que a ápplicaçãò da lympha de Kocb em alguns doentes do hospital de a. José não deu resultados dignos de menção especial, porque não se aggravou nem me- lhorou o estado dos mesmos doentes. E' presentemente mau o estado sanitário da capital. A varíola tem feito grande nu- mero de victimas, o o intenso frio que tem leito tem concorrido para que haja recru- descido a inflw-nza. IVotieias do Porlo O governo nomeou uma commissão de engenheiros para virem examinar o estado da pouie de D. Maria Pia, sobre o Douro. Correm no publico graves appreheusões de que a dila ponte não tfferece condições de segurauça e solidez, pois que, desde que foi construída, foi votada ao mais criminoso desleixo, por parte da companhia do cami- nho de lerro. Está no alfândega d'esta cidade, vindo de Liverpool, o material para as ofiiciuas eschola industrial Francisco de Hollanda, em Guimarães. Foi nomeado vice-cônsul do B-azil n'esta cidade o snr. Antônio Tavares Bastos, cava- lheiro quo reúne tolas as qualidades exercer dignamente aquelle lugar. Tavares Bastos ó um dos membros mais considerados da Colônia brazileira n'esla ei- dada. O Centro Commercial do Porto convidou o conselheiro Mariauno de Carvalho nara rea- - Mais os dois seguintes delicioso;} tr^hos FALUX31 P0S>'^G v5 DB OPER.VBIOS . canças rot.is, sem abrigo... A enxerga é podre e a roupa ó leve... Quarto sem luz. mesa sem trigo... Quem è que bate ao meu postigo ? —A Neve l ' vi A usura rouba a luz e o ar E o negro pão qua ri g-nie eme.. Iuverno vil.. Parou o tear? Quem vem sent>r se no meu lar ? —A Fome ! Lumo apagado e. o b^rço em pranto Na t*rra Imoiida, Senhor ! A. mãe sem leiteo pae a um canto... . Quem vem além, tirva de espanto ? —A Dôr ! Álcool ! Veneno que conforta, alnnslro satânico e sublime!. . Beber ! beber... e a m^goa ó morta t Quem é que espreita á nossa porta ? —O Crime ! Doze annos já. e seminua I A mãe, que é d'elia ?... O pae no offlcio... Corpo em botão de aurora e lua !... Quem canta além n'aquella rua ? —O Vicio ! •i :<.'.d»l'j A fome e o frio, a dòr e a usura, O vicio e o crime-.. igaobil sorte !' Oh vida negra ! Ohvida dura l.l'j'~ Deus ! quem consola a Desventura ? -^À Morte l mitos <".;oJ •- * ¦ v^tnn FALLAM CO.NDEilNADOs Faminto, mi, sem mãe, sem lejto% Roubei um pão. Quem vai além. de farda e de gran-cruz ao [ peito ? —Um ladrão I %l'(l;- 1 t.-ui^ ¦ ; ¦ Todos os Qrimea 1a Desgraça Rm mim reuoo. Quem vai além ürado a - reiüas de raça 7 " -^Tatuuo!^ ¦ Pela miséria crapulosa, Eu fui irabido: Qje esplendido palácio em festa ! Quem o [gosa/ —Um bandido ! para lisar, no seio d'aqudía *ggreiniaçao, uma conlerencia acerca dos negócios o das cou- sas da África oriental poriugiu-za. S. Exc. respoLdeu que aceita o convite, pois julga que o Centro Commercial urestarò um relevante seiy;ço divulgando todas as íüformaçõcS 2Ct:ca ua proviucia dd Moçam- bique, uma das mais ricas das nossas nos- sessões, inaugurando propaga>-d ¦• a-^tiva afim de euca^inhar para alli a oaiifeu ção Viola, seduz, lurta. assassina, Milhão ! E's rei ! Que prostituta está cantando áquelia esqui- "~x Lna? —A Lei *-': * *• Gomes Leal, o poeta distinetissimo, vai publicar um novo livro de versos sob o li- tulo Salyras selvagens Diz-su que ua obra figurarão varias enli- dades políticas, lilierarias, burocratas e fi- uanceiras. O conde do Sahugosa e Bernardo Pindella não publicar em breve um volume de contos, sob o utulo : De braço'dado. Luiz Osório, o notável poeta das Neblinas c dos Poemas p. rluguezes, prepara um uo- vo hvrj de versos, luiitulado Alma lyri a. Joaquim do Araújo vai em breve publicar as cartas qua o guando CamiUo lha escreve- ra, e algumas uas quaes são curiosissimas. .Noticias dtts províncias Acaba fundar-se em Aveiro, uma com- pauhia que se propõe á montar telephones, páia-raios o campainhas eleclricas, A commissão promotora dos festejos com- memoraiivcs do centenário do arcebispo de Braga, D. Frei Caetano Brandão, projecta erigir um monumento aquelle prelado, de- vendo a iuauguração leahsar-se em lt>92. Dizara de Vianna do Caslrllo que foi le vau.adu a plama da praia de baunos ao nor- ta da barra ü'aquelle porto, que uma com- panbia particular se propõe a construir den- tro em bre e. Reside no conselho do Bonças, uma mu- lher que conia 121 annos. Aiuda trabalha e está uo goso das suas faculdades intelle- ctuaes. Vai abrir brevemente a fabrica de vidro da lava dn Viriato, em \ izeu, que fechar* ha tempos, em virtude da grau); quanüdadude obra prima, que tiuba em d.pusilo. Em Vouzella, o estudante Leopoldo Mar- tins, de 21 annos de idade, assassinou Abel da Silva dos Aidos, O assassino foi preso pelo regedor da fre- guezia, Sessão de 3 de'Janeiro s r iConelusãó) O Sb. Moraes b Barbos ron^J. •vrificarãn Cãs à vista, dos protestos 3gffggffi; este requerimento," re^fovâ-d¦"*»"*¦ ^gfflgM WV&o do cop. i- Das attribui- çoes do Poder Exicuiito.»*>™u*- Art. 4T. O Sa. Ajiphilopoio requer queseja adiada a maiejia qua contêm osns. He 12 d'este an.. porque entsn^endo essencialmente c mo .-ys- tema da organisação judiciaria que h >nver de ser adopmdo pelo Congresso.a vctóçáo d'aquel- Ias d aposições agora imporia o prrjnlgamento. Posto a votos o lequerimeoli) e approvado, ficando portanto adiada a votação dos seguiu- tes números .* 11. Nomear os magistrados fèderaes ; * 12 Nomear os membros dn Supremo Tri-. bunal Federal e os ministres diplomados, me- diante approvação do senado ; podendo, na* ausência do Congresso, designal-os em cem- missão atè que o senado se pronnocie. E* também adiada a seguinte emenda: N. 12.—Em vez d-—mediante—diga-se— snjeitando-a. Postos a votos os ns. 1 e 2 do «rtieo «Io approvados : Compele privativampuie ao presidente da RepubUca: 1- Sanccionar, promulgar e fazer pubfiear ás leis e resolução do Congresso ; expedir de- cretos, insirucções e regulamentos para a sua fiel execução :} 2-. Nomear e demittir livremente os mi- nistros de Estado. Indo votar-se o seguinte substitutivo do 8r- Gabino Bezouro ao n 3 « Exercer ou designar quem deva exercer o com mando supremo das forças ue terra e mar, quando chamados às armas em uma de- feza interna ouexterna da União. » Verifica-se não haver numero pelo qne fez- se a chamada e, reconhecendo que ha nume- ro, e posto a votos o substitutivo, que é re- jeitado. São approvados os demais números do pro- jecto. 3-Exercer o eommando supremo das for- ças de terra emar dos Estados Unidos do Bra- zil, assim como das de policia local, quando chamada às armas em defeza interna, ou ex- terqa da ijúião. 4-Administrar e distribuir, sobra as leis do Congresso, conforma as necessidades do governo nacional, as forças d> mar e terra. 5* Prover os corgos civis e militares de caracter federal, salvas as restricçõesexpres- sas na Constituição. 6*. Indultar e commutar as peiias nos cnmp.s sujeitos á jnrisdicção federal, salvo nos casos a que se relerem os. arts. 33. 30 e5"; § i- ¦* . 1' Declarar a guerra, e fazer a paz nos termos do art. 3 ò, n. 12. 8* Declarar immediatamente guerra, nos casos de invasão ou aggressão estrangeira. 9' Dar conta annualmente da situação do> pau ao Congresso Nacional, recommendan- do-lhe as providencias e reformas urgentes, em uma mensagem, que remelterà ao secre- ta rio do sanado no dia da abertura da sessão legislativa. 10 Convocar o Congresso extraordinária- mente,- e prorogar-lhe as sessões oremarias. 13- Nomear os demais membros do corpo diplomático e os agentes consulares. 14" Manter as relações com os Estados estrangeiros. 15- Declarar, por si, ou seus agentes res- ponsaveis, o estado do siüo èm qualquer pon- to do território nacional, nos casos oeaggres- tão estrangeira, ou grave commoção iuiesti- ua. (Am. 77 e 33, nv22 ) 19* EuUbolar negociações interuacíoiues, celebrar . ju?t-;.-. c»-nvençõiS e tratados, sem- pre ad referendam do Congresso, e appro-" var os que os Estados oelcbrarcm na confor- midadedoart. 61, submettendo-os. qu:ulo cumprir, á ancloridade do Congresso. São também approvadas asseguinles emen- das -fa commissão: N. 9* Em vez de—recommendando —diga- se—índicand». N. Cc-mprehenda-se também no pa- renthesiso art. 5* n: 3-.^ Passa-se a votação do Capitulo 4\ -Dos ministros de Estado São approvados os seguintes arts : 48* O presidente da Kepubbca é auxiliado pelos ministros de Estado, agentes d- sua conhança, que lhe referendam os aci s e presidam cada um a uma das secretarias, em que se divide a administração federal. 49- Os ministros de Est do não poderão accumular outro emprego ou íunceão publi- ca, nem ser eleitos presidente ou vice-pre- sidenieda União. Parag ;>ho múco. O deputado, oa sana- dor, qu. accçíiar o cargo de ministro de Estado, . -ra*.mandato, procedendo-se immediatamenie a nova eleição, na qual não poderá ser votado. õO. Os miuistros de Estado não poderão comparecer ás sesiões do Congresso, e. st -.- a m ILEGÍVEL .r*^.~:f ..-.. ..^L.-•.":.li.tj»... "'¦ i . ' * .rÍ_:-.-:, Jk. " .....'•--_*....' ^HP

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Page 1: EUROPA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00017.pdf · Liberata Ambiosina dos Santos Reis-^Sim, com ordenado. Maria Idelfonsa do Nascimento - Informe o commissario

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•l¦ • r- frbtólál ANNO XIV N 17

PlOffflII é a Mimde maior circalaç&o «ouarte do BrariL

^títgMe^Í«2a4»

Correspondente em Paris par* annuncíoii reclames, o Sr A- Loraits Sí.raa Canaartin.

ACTOS OFFICiAESGOVERNO DO ESTADO

DESPACHOS DO DIA 20

Abaixo assignados, habitantes do povoadoCabrobó. comarca de Pesqueira-Informe oAdministrador dos Correios.

Antonia Alexandrina dos Passos Baptista—Deferido, com offlcios desta data ás tepar-tições competentes.

Antônio Cezario de Mello—Não ha o quedeferir visto não ter o supplicante cumpridoainda a pena que lhe foi imposta.

Bacharel Augusto Guedes Correia Gondim—Sim, com vencimentos na forma da lei.

Antônio de Castro Martins—Ao Directordo presidio de Fernando para entregar aopeticionario este requerimento.

Bacharel antonio üdinervino de Moraes So-ares Filho—Dafendo.com o offlcio desta dataá Thesouraria de Fazenda. .

Companhia Melhoramentos no- Norte doBrasil-Informe o cidadão iDspector do 2*districto marítimo.

Didier do RegoMcciel—Informe|o Inspeciordo Thesouro do Estado.

Felippe Santiago—ao Dr. Juiz de Direitodo 2o districto criminal para informar nova-mente, tendo em vista os esclarecimentos,aqui juntos, prestados pelo Governo do Es-tado da Bahia.

Francisco José Vieira e Manoel Vieira Bal-bino Ferreira,—Aguarde a decisão do Supre-mo Tribunal dà Relação.

H*rmina Teixeira de Lyra—Assigue e sellea petição, querendo. „.,_.„ . A

«acuarei José Francisco Ribeiro MachadoInforme o coronel director do Arsenal de

Guerra. x , , ..Joaquim José de Sant'Anna— Indeferido.Josó Antonio da Silva Lemos—Informe o

Dr. Juiz de Direito da Comarca de S. Bento,ouvindo oJuiz Municipal.

Josó Lúcio Lins Tavares—Ao Dr. 1* Pro-motor Publico da comarca desta capital pararequerer o que for a bem de direito do peti-ciona io. . _ „- vJoão de Mello Pantaleao—Nao ha o quedeferir, em vista das informações.

Jisé Soares Evangelista—Informe o DrJuiz de Direito do 2' districto criminal.

Liberata Ambiosina dos Santos Reis-^Sim,com ordenado.

Maria Idelfonsa do Nascimento - Informe ocommissario geral da guarda local, ouvindo

commissario da %' divisão.Manoel Marcolino Roque de Macedo—De-

volvido ao Juiz de Direito da comarca de Pai-mares para declarar a data da prisão do sup-plicante.

Manoel Benedicto dos Santos—Brevementesubirá para o Tribunal da Relação a appella-ção de que trata o peticionario.

Raymundo Nery da Silva—Informe o Dr.Juiz de Direito do 2.° districto criminal.

Seraphim José dos Santos -Será attendidoopportnnamente.

Secretaria do Governo do Estado de Per-nambuco. 21 de "JaneirodeIa9i.

O porteiro,E.Maciel da Silva.

RECEBEOORIV DO ESTADO DE PER-'NAMBUCO

tiPKSPAGUPS DO DIA 19

Raymundo"Ümbbfiho dos"Santos Almeidae outro—Sim, com referencia ao 2' semestredo exercício de 890. _ „ . .

Francisco Ribeiro PiDto Guimarães Deferi-do', em yistadas informações.

Âtnorim irmãos & C.- e Belltna Gonçalvesdx> ^spirito Santo—Deferido, deacco/do comas informações .v '

PIA 2)joaquina Baptita de Medeiros, José Paulo

Botelho, Bento dP Freitas Guimarães e RosaE ias Biteres—Informe á li seoção

Derby Club de Pernambuco—DefendoManoel Martins Fidsa—Sim, em vista das

informações. „. .Antonio Pereira Gomes—Sim, com referen

cia ao 1*. semestre do exercício próximofindo» ~ « •:, *

Barão d'Albuquerque -Defendo, deaccor-do com as informações.

Barão de Una—Deferido, em vista das m-íorm35*6S.:ManSièl Lucas Gonçalves -Informe âl.-secçüo.

'" ::- : ' "

í

FOLHETIM

ALFREDO SILVES E À. SIÉGEL

João da MorteSEGUND A PARTE

.: ¦;.!>;¦• i.í-p -: . -¦ •• ¦¦ '- - '¦'

IX

UUAS EMOÇQj^S

Deixemos Landart com as suas bois reso-luçpes e sigamos Raul que se dirigio á casade sua irmã com o fito de interessar-se peldsorte de seus protegidos.

Tinha apenas intervisto Helena, e eis qnede repente, a idéa de salvai a, de um perigode morte mergulhava-o em uma angustiareal.

A moça produzira nelle uma impressão en-cantadora e profunda; ha dois dias sua phi-sionomia adorável üxara-se em sua memória;lembrava-se com prazer de sua imagem deli-ciosa, de seu olhar cândido, seu sorriso fres-co earrebatador.

Raul não era qm e^turdio capaz de se apai-xohar de uma mulher á primeira vista; nãoperdia a cabaça por qualquer carinha engra-cada • semeara namoricos por todas as cincopartes do mundo por onde andara, porém,nunca sentio-se perturbado como agora.

Não era bem um namorado, era um artistaimpressionado á vista de um modelo sonha-dp, umpoetaçommcvdo pela apparição naur a de alguma doce fadaientre vista em umsonho.

Seria verdade?Esta menina que elle encontrara por acaso

e da qual nunca ouvira fsliar dois dias antes,baslava que soubesse estar ella doente paraser tomado da mui;; oruel emoção que jamaistivera em su* vida i

Pouco habituado a occultar o que sentia,Unha o losto tão transtornado quando cfétròü

Antônio1 Firmino Flores -A' i- secção paraos fins devidos.

INSPECTORIA GERAL DA INSTSUCÇÃO Pü-BLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

naspACHOs no niA 19Argemira Guilhermina Feitoza Breckeníeld

—Deferido, com offlcio ao Thesouro.Luiz Marques Vieira Cumpra-se e regis-

trB-se a apostilla de 5 do corrente, ficaudomarcado ao professor removido o prazo de30 dias para assumir o exercício de sua ca-deirai

dia. 20Ubaldina Af a da Conceição Vieira de Mel-

Io—Encaminbe-se.Manoel Roberto de Carvalho Guimarães.—

Justifico.

THESOURO DO ESTADO DE PERNAMBUCODESPACHOS DO DIA 20

Manoel Severino de Albuquerque Maranhãoe Manoel Henrique MiraDda Accioly— Infor-meá Contadoria.

Manoel Gomes Mendes—Informe o Co lie-ctor de Olinda. /_. rf

£Domingas Paul na Ayres—Dê se.Carios Jo é Dias da Silva. Maria Amélia dos

Santos Porto, Graciuda Ceciliana Qaeroz Oli-veira e Dina da Silva Continho.—Kegistre see façam-se as devidas notas.

¦li ri iiRepartição da Policia

Secção 2'. N* 16 —Secretaria de Policia doEstado de Pernambuco, 31 de Janeiro de1891.

Cidadão Governador.—Participo-vos queforam hontem recolhidos á Casa de Deteu-ção os seguintes indivíduos :

A' minha ordem, Antonia Roza de Lima,Firmino Francisco Santiago e Francisco an-tonio de Farias, a lvvinda de Serinhãem re-mettida pelo Juiz Municipal por ter sido con-demnada a 7 annos de prisão simples.,-o 2*vindo de Bom Jardim, como alienado, atéque possa ter o conveniente desuno, e o 3-remettido pelo delegado de Una do Rio For-moso também como abanado.

A' ordem do Dr. Juiz de direito do 2- dis-tricto criminaif Heleodoro Cesino do OliveiraCoragem, pronunciado^ no art. 192 § 8* doc digo penal.

A' ordem do .subdelegado do Recife, Este-vão Ananias das Neves, por crime de furto.

A' ordem do subdelegado de S. Antonio,Jo-sé Francisco de SanfAnna, Manoel Antonioda silveira, Joaquina Eugenia da Conceição,e Bemjamin Alves de Miranda, os 3 primei-ros por embriaguez e distúrbios e os últimoscomo gatunos.

A' ordem do subdelegado do 2* dislrictode S. Josó,Cabxto Pereira do Monte, por dis-turbios.

A' ordem do subdelegado do 1" districtoda Bca-Vi>ta, Christiano de Souza Leal, aminha disposição, por embriaguez e oiTajisasa moral publica, e Amaro Joaquim de Oüvei-ra, como gatuno.

A' ordem do subdelegado do districto daVárzea, Antônio Alexandrino de Araújo, aminha disposição, por crime de defloramentoe a requisição do 2. promotor publico dacapitai.

No dia 19 do corrente, á 1 hora da tarde,na estação das Cinco Ponlas, Manoel Correiada Costa, praça da guarda local do 3* distriç-to, que estava destacada n'aquella estação,ferio gravemente no terço inferior do antebraço, com um golpe de sabre, o vigia denume João Climaco de Souza.

O subdelegado respectivo tomou conheci-mento do ficto e mandou proceder a vistoriano off ndido pelo medico da policia e contrao deliquente, que foi preso em flagrante,abrio o competente inquérito.

Pelo subdelegado do 2- districto de S. Jo-só, fui remettiüo ao Dr. juiz de direito do 2-dislricto criminal o inquérito a que procedeocontra Conrado José do Monte por crime deferimentos.

Coccmunicou-me o delegado deOuricury,que no dia 26 do mez passado, em. virtudede requisição do delegado do termo de Cato-;ó do Rocba.do Estado da Parabyba.effectua-ra auxiliado pelo respectivo sub-commissario,a captura do criminoso de Nome Roque Del-fino de Sant'Anna pronunciado no art. 192do código criminal no Estado do Rio Grandedo Norte-, :(S1 l" " .'" Saudè e fraternidade..—Ao Cidadão Desem-bargador Josó Antônio Corréiada SiYa muidigno Governador do Estado.

O Chefe de PoliciaGaudino E-do$w de Brito.

.-."..i »*»-»>*«*« m

INTENDENCIA MUNICIPALDespachos dados eu sessão ms 20 de Janeiro

Bra&ilian Street Railway & C-. Limited,Izidoro Bastos de Oliveira—Indeferido.

Pelo Intendente de PoliciaCoronel Apohnario Floreniino Albuquer-

que Maranhão -Dê-se; a baixa requerida nacoliecta.

Rodrigues & C*.—Concede-se, pagando oimposto respectivo.

Crispim & C-—Concede-se?p?gando o im-posto. '

Antonio'Francisco Themoteo—Como re-quer.•ãvasfíBsetaatsnUttaaa ttfgwMfloap

Ambrosio Rodrigues Netto—Concede-se,pagando o respectivo imposto.

Antonio Maria da Luz—Concede-se, pagan-do o imposto.

Santos &C. - Concede-se.pagndo a licença.Pelo Intendente de Edificações

Henrique Forster& C- -Concede-se. obser-vándo as disposições dos arts. 79 e 91 da lein. 1129

Basilio Magno da Silva Guimarães—Inde-ferido, por não permittir o art. 97 da lei n-.1129.

Maria Cândida Araújo Livramento- Conce-de-se, observando as disposições dos arts. 79e 94 da lei n-1129.

Antonio Baptista de Araújo—Concede-se,observando as disposições dos arts. 7á e 94da lei n- 1129.

Antonio Pedro Cavalcanti de Albuquerque—Satisfaça a exigenria do Engenheiro.

D. Maria Benedicta Gonçalves de Souza—Concede-se.

Manoel Josó da Costa Sampaio—Concede-se, nos termos requeridf s.

Manoel Cavalcanti Coelho—Concede-se. nostermos requeridos e communique se ao fiscal.

Francisco Ribeiro Pinto Guimarães—Con-cede-se.

Izidoro de Freitas Gamboa—Sendo a casade que se trata de péssima construcção, sópôde concéder-se observando as disposiçõesdos arts. 78, 79, 80 e 91 da lei n. 1129.

Ad. Bank*.— Concede-se, observando asdisposições dos arts. 78, 79, 80 e 94 da lei n.1129.

Manoel Fernandes Vellozo.—Concede-se,observando a resolução do Conselho Munici-pai de 24 de Julho de 1890.

Francisco Josó Fernandes Moraes—Concede-se, observando as disposições dos arts. 78 e79 da lei n. U29.

Junta Administrativa da Santa Casa—Con-cede-se, observando a resolução Municipal de14 de Julho de 1890.

Jóãò Ignacio de Medeiros Rego—Concede-se, observando as disposições dos arts. 78,79 e 94 da lei n. 1129.

Angela Maria do Espirito Santo Silva—Con-cede-se. observando as disposições dos arts.78, 79. 90 e 94 da lei n. 1129.

Luiz Pinto Saraiva—Faça-se na colleta areducção requerida.

Secretaria da Intendencia Municipal do Re-cife, 21 de Janeiro de L891.

O porteiro.Antonio J. Leal Reis.

' ----- n -:

a benemerencia do valoroso militar que oc-cupa merecidameute a posição de Presidenteda Republica.

Tem igual valor o juizo que externa a ,colligação olygarchica no Jornal do Reeife \de hontem sol re a presumível organisação :ministerial na qual venha a figurar o nomedo benemérito Baião de Lucena.

O despeito, a ira condensada do órgão daolygarcbia pedem romper os diques da de-cencia, extravasar a biiis gerada pelo ódioe pela inveja, e conseguirá somente afundar-se nos abysmos do descrédito, mas nuncaprejudicar a reputação -impolluta das duasindividualidades que hontem mereceram nassuas cclumnas editoriaes torpes suspeitas evis conjecturas.

Na opinião publica não inllue o modo dever da colligação leonina, que está coudem-nada e jamais erguerá o coilo nesta terra,que é o barco da democracia e a pátria daliberdade.

A entrada do honrado Barão de Lucenapara o ministério é já por si uma garantiapara o paiz, que conhece o seu incontestávelmerecimento e tem as mais eloqüentes pro-vas do seu immenso patriotismo.

Na política da Republica, quer o Jornal doRecife queira quer não, os homens da gran-deza moral e cívica do benemérito Barão deLucena hão de ter, emquanto viverem, a mai-accentuada preponderância.

A circumspecção e patriotismo do ingen-te miütar que oecupa a primeira posição nogoverno do Brazil tranquiliisam a nação, as-segurando-lhe que a crise lérá a soluçãomais conveniente aos seus vitaes interesses.

Os impulsos da moraijdade publica e dajustiça social hão de conter os ímpetos re-prováveis da colligação olygarchica.

um miui terioemüm espaz de tornar tffec-tiva a regeneração moral e material que aaurora da Republica annunciou para a nossapptnaMas o Ulysses...

I — Homem, basta não agradar ao Ulysses! para o ministério ser bom. Se o Ulvsses otivPFse elogiado, seria o caso do Correia daSilva ordenar que o promotor dé>se denuncia. Sd ó bom aquillo de que o Ulysses kllamal. Um elogio delle é uma injuria.Nest° caso...Bem haja a escolha do Deodororsbens ao paiz intpiro.A' Pernambuco principalmente.

e pa-

EUROPA

¦M»

A CRISEOs despr.chos telegraphicos recebidos ah-

te-hontem, jà publicados, noticiam a demis-são concedida pelo Generalissimo ao GeneralBenjamin Constant, do cargo de Ministro daInstrucção Publica, Telegraphos e Correios,em conseqüência fie incommodos que o pri-vavam de continuar no ministério.

Accrescenta que os ministros 8chavara-sedivergentes cóm o Chefe do Governo Prcviso-rio, considerando-se demiltidos, pelo que es-perava-se n'aquelle mesmo dia a retira-da do ministério.

E' esta a primeira crise ministerial ro re-gimen da Republica e realisa-se nas proxi-midades do momento em que a permanênciados primeiros ministros deveria cessar, dian-te da epecha ccnstitucional que vai inaugu-rar-se com a votação da Constituição e elei-ção do Presidente da Republica.

Não conhecemos as causas das divergen-cias cavadas no seio do ministério, tão pro-fundamente, que tornam os seus membrosincompatíveis com o Generalissimo.

Sejam ellas quaes forem não se prestarão,estamos certos, a ser exploradas pelo Jor-nal do Recife com o intuito de, projectar so-bre o caracter, sobre a honra do primeiroheróe da Republica, do benemérito Deodoroda Fonseca a mais leve suspeita de impro-bidade,: :• -

O órgão da colligação olygarchica, que re-cebe dos Srs. Ulysses Vianna e Martins Ju-mor o pensamento director, não tem a mora--iidade, nem o critério preciso para consi-derar se na altura de julgar do merecimentod'aquelle notável patriota, e deveria recuardiante da ousadia de atacar uma reputaçãoque se impõe ao respeito e admiração de lo-dos os bons brazilekos.

A olygarchia leonina está muito abaixodo nível em que se batem os cavalheirosleaes e se travam as lactas nobres e m prolda dignidade humana.

Muito acima dos seus conceitos, em umaelevação qoe jamais lhe será accessivel, está

no boudoir de Lourença que esta não pôdeeximir-se de exclamar, espantada :

—Que tens. Raul ? Estaes palU.ç|o de met-ter medo ! '

.—toube de uma jriste nova..A Dcbíe muiiídr que empregasle ámeupe-

dido Tnão podará por algum tempo desempe-nhar-se dé suas.obrigações, ^

Sua filha acapa de "ser atacada de uma fe-bre cerebral e repeia-sp por sua vida.

—Ê', com effeito, muito triste J... ella quenão se inquieie; basta gerlüa piülesirt»qne eo mu intere*»» -- ," ~ - vui'A3 i--.-¦• -- — oor ella ; vou mauaar^...«,-xue ja que encontrará o seu logar logoque se restabeleça sua filha.

—Eu não esperava menos de tua bonda-de; porém,chegarias ao cúmulo da bondade,mandando saber noticias da doente.

—Melhor do que isso, meu querido Raul,irei eu mesma desde hoje, com a condiçãoque me acompanhes.

,—Oh! com a melhor vontade! exclamou omoço com tal solicitude que sua irmã olho-o surprehendida.

Nao entrou no animo de Lourença que seuirmão estivesse namorado da doente, ella sa-bia qoe elle era incapaz de procurar seduziruma menina honesta ; porém.era preciso queesia gente fosse muito interessante para quselle mostrasse tanta animação em tal circuin-stancía.

A marqu?za refleclio um momento. Raulera tão bom 1

Sem duvida com movera-se com o especta-culo de uma indígencia medonha.

Não era elle. destas almas privilegiadas quesoíírem com as dores alheias ?

Ah! bem se.via que estava alli o filho donobre conde dé Alberto de Savignan ! e onobre coração de seu pae parecia palpitardentro de seu peito.—Vamos, disse Lourença, estendendo amão a seu irmão, insci evi teus protegidos nalista dos meus e hoje mesmo irei fazer-lhesuma visita, se quizeres ser o meu c airnsia-no de caridade.

Raul apertou docemente a mão de sua irmã.A rnarqueziíihu, tão boa quanto agradável,

levou o seu irmão para a sala de jantar, ondealmoçaram á, pressas, sem me?.rao espera-rem que o general voltasse do seu passeio ha-bitual ao bosque.

Uma hora depois batiam á po.ta do aposen-to de Estevão.

A gorducha Mélie veio abrir-Era ella quem velava naquella occasião •

__ BSHL

CARTA DO CORRESPONDENTEISoticias de Lisboa

Falleceu em Paço d'Arcos u vaiente patrãoJoaquim Lopes, que n'outros tempos fora umverdadeiro lobo do mw, com o qual luetaratantas vezes, para lhe arrebatar as suas vic-timas.Contava 93 annos de idade.O feretro foi acompanhado por um mages-toso cortejo üuvial desde Paço d'Arcos atéLisboa.El-rei fez-se representar no cortejo.Ha na vida deste honrado homem umfacto que modra quanto elle era digno e

patriota.Qoando a Ioglaterra nos insultou com oseu infame e ameaçador ultimatum JoaquimLopes veio de propósito a Lisboa para ir eu-tregar na legação ingleza duas medalhas quel«e haviam sido conferidas pela Ingl,terra.As novas machinas desãoadas ao serviçodos comboyos rápidos de Lisboa ao Porto,

percorrem 75 kdometros n'uma hora.Com esta velocidade pode faser se a viagementre as duas cidades em õ horas.Estão em Lisboi», onde se demorarão, obanqueiro E'ph-usi e esposa, que é da faini-lio Rotdschild.Da?em chegar a Lisboa, nos fins destemeu ou princípios do de fevereiro o cadáverdo illustre africanista Silva Porto

que aciualmeoie se dirige á America, e so-licitando dos pvderes públicos necessáriasprovidencias para que a emigração se esta-oeleça em oplimas condições de segurançae salubridade.

A conferência reslisar-se-ha nos fins domez corrente.

A câmara municipal d'esta cidade resolveuassumi.* a direcção das homenagens, quevão ser prestadas à memória do heróico aí.i-canista Siiva Porto.

A câmara ii á receber á estação de Cam-panbã o cadáver de Silva Porto, que segui-ia para a :eal capei ia da Lapa, aonde serádepositado. Para acompanhar o cadáver,orgauisar-se ha um cortrjo cívico, no jualtomarão parte, a convite Ua munieipalidad.3,as autoridades civis e militares, corporaçõesi tliciaes e todas as associações legalm&nteconstituídas.

O cadáver será depositado no cemitério daLapa, uo jazigo da irmã do finado, segundoa Vontade expressa da familia u'este.

a câmara convidará a filha do illustre ser-tauejo a assistir a todas as homenagensprestadas á memória de seu pae.

N JTIGI^S litterariasGuerra Junqueiro, uma das figuras domi-

nautes da litleralura porlugueza, publicou,ao lindar o a ano, o seu poema Finis Pátria,A ultima producção do eminente poeta é

: uma vergasta para os infames iuglezes e umgrito de dor sahido do peito de um patriota.

Vejam os leitores por algumas das estro-phes, que para aqui transcrevo, do notávelpoema:O' cynica Inglaterra, ó bêbada impudente,Que tens levado, tu, ao negro e á escravidão ?trutas e hypccrisia, evangelho e aguardente,Repartindo por lodo o escuro conuuente.1 mortalba de Chi isto em tangas d'algodão.

Milhões, milhões, milhões de boceas esfai-[ madas

Hão de dilacerar-te o corpo com furor,E a pedra, a dyuainite e a carne a punhaiadasHão de tombar uo mesmo escombro ensan

[ gueutadas,Em baques de hecatombe e blaspuemias de

[ Gôr I...Chegou a Lisboa e jà foi recebido no paç«o novo ministro dos Esttdos*Unidos o eenerV ,r- a i ** ™ .Batcheller. E' considerado como uS d'*s g30/6 °s iords rolarem postas no Tâmisa 1mais i lustrados funceionarios da Renublica Hd de ü Corp0 de UU1 rei Semr dô bau<JQetennrtu.lmorii.-.n-i [_ & Um CÜO ITeu st. Io ha de tremer como uuiu pitonisaE a caualha sem lei, sem Deus e sem camisa

.Abrii ã tuu baudulhj íufecio, ó Deus Milhão !

DIÁLOGOSSr.O telpgrapho mentio, meu caro

garanto-lhe que o telegrapho mentio.Não é psssivel, homem ! ainda se oMartins Júnior estivesse na Capital Federale fosse o encarregado de transmittir ós tele-grammas, vá. seria a pousa mais natural emais lógica do mundo, Mas o pobre diaboestá aqui a ruminar sonetos sentiaeataes,que atira ao publico afim deommover alibra das sensíveis burguèzias que tem bomdote, e por conseqüência o telegrapho nãotem necessidade de menti'-.Mas entendamo-nos. Eu não nego averacidade do facto, isto é, do effeito • -•sim a veracidade da causa • "^B"

Como? EsSJj "

raram pelosgrammas.—• Qual? aquillo foi o motivo apparente-Apparente? enião ha outro?Sim, Sr. Ha dias eu ouvi uai a c nversa-çao intima, entre o Martins e o Lacerdaconversação, de que não te fallei por pare-cer-me naquella occasião necessariamentemystenosa, porém que agora me dá a cha-ve do enygma e re me alflgura a mais clarypossível. Meu amigo, quem derrubou o mi-fnisteno foi... o Martins Júnior. vAh,' ah,! ahl só esta me faria rir.Eu fallo serio. O Martins soube que oRuy Barbosa já não fazia ciso delle, o quílhe chamara desusado: foi demittido do

norte-americanaO barão de àguiar de Andrada, que emLisboa desempeohou o cargo de ministro doBrazil, foi transferido p3ra a Suissa.O Sr. Coelho Gomes, encarregado des no-

gocios do Brazil em Lisboa, fui transferido;ara a corte de Londres, na sua anterior ca-thegoria de addido.E' esperado em meiados d'este mez, vindode Pernambuco, o Sr.Manoel de Oliveira Li-ma, addido á legacçãodo Brazil em Lisboa.Parece que sempra se consegue o grandemelhoramento de ligar telepbonicamente Lis-boa e Porto.O serviço será por estações de experiência

sendo : r de Lisboa a Santarém ¦ 3- do San-taiém a Coimhra ; 8* de Coimbra a Aveiro*e 4- de Aveiro ao Porto. "No dia 28 do mez passado celebraram, s*

Bancos, docas, prisões, arseuaes, munumen-[ tos,

Tudo rebentará em capos pelo ar !...E ao soturno fragor de teus finaes lamentosRespondeião— ladrando ! as coloras dos ven-

[ tos !Responderão—cuspindo 1 os vdgalbõês do

[ mar J

Epidemia horrorosaParticipam de S. Joio da Pesqueira :E' verdadeiramente borrorosa a des oi? ção

que vai em muitas das povoações limitrophesdesta vila.

Uma epidemia que o vulgo classifica deUfjs, mas qne não foi ainda caracterizadapelos m diiOi. d • a t n'um correr * e tjnoo-so quasi toda a população, chegando a fazeroito victimas por dia em povoados de oitentae tantos fogos !

A' hora em que escrevo, só na pequenapovosção de Espinho estão oito cadáveresiosepultos,—ciuco de creanças e ires de a-dultos—, e já alli falleceram quarenta e duaspessoas, não obstante a epidemia principiarha pouco !

Estes desgraçados ünam-sj á falta de todosos recursos. Medico nlo ha ; os charlatãesou curandeiros também não abordam ás po-voações onde se manifestam similhante mal,porqua tôm medo ; pessoa dedicada e Cjm aillustraçâd precisa para aconselhar ao menosesta infeliz gente em tão grande penúria, nãoconsta que tenha apparecido, e, finalmente*as autoridades locaes que têem solicitado aogoverno as attenções precisas para esto des-graça, consta que não tôm sido muito felizesnos seus pedidos, porque nem ao menos vemo medico a tempo de pres ar alguns ser-viços 1

Em varias povoações ha casas onde havia9 e 10 pessoas o onda ficou apenas uma !Em entras, tôaa failecido os pais e os ir-mãos mais velhos, ficando três e quatrocreanças ao completo desaa paro l * •Creio que o mal é devido em parte á im-mundicia em que esta gente vive, rooreue oporco e considerado um familiar a que se nãofecha nenhuma porta dos compartimentosda casa! - ,ux^ ^Vê se o estrume amontoado dentro dascasas, as portas, nas roas, para onde Jazeraos despejos.Neste sentido, a proporia villa da Pesqueira

pecca muitíssimoNão é meu fim melindrar pessoa, alzumacom o pouco que deixo dilo, a?& ó fomentoa verdade, mas o meu isáis viVo desejo era

que minorassem, tanto quanto podessem asorte de tantos desgraçados que a e«tas horaseitao a luctar com a morte, e ainda mais aodos pobresinbos que ficam sem amparoalgum. —t-wE também é bom que se diga qua esta.parte de Ponusal, não está nos sertões daÁfrica, e. julgo-o eu, tem tanto direito a serprotegida como Lisboa, Porto ou Braga, oque está longe de sneceder. -Providencias, senhores, para estes povos t

i ¦ i —

COKGHESS 3 iNáúJMàL

-iricnuesMaria Chris-

motivos revelados pelos tele-

pela doente, emquanto Thereza, extenuada,..ela fadiga e Dela emoção, descaaçava' umpouco no quarto vizinho;

A' vista-'dos el.egani>= visitantes, a excel-'.C"tò miça perturbou-se ; porém, socegoulogo vendo, por detraz de Lourença,Raul queoão era um desconhecido para ella..

Poz o dedo pa hoeca para recomraendarsilencio mostrando-lhes Helena, estendida nacama e presa de um somno febril

.-„ .a que havia de vir! disse ellaoaixinho ao moço.

Raul olhou para a grizette espantado.—Sim ! replicou eiia em voz baixa e com

.<ua volnbílidade habitual, não tenho os olhosfurados e estava no patamar ante-houtem,quando o senhor desceu daqui.

—E então? perguntou Raul um pouco in-commodado.—Notei que não a perdia de vista emquan-to ella trazia-o até á escada com sua mãe.

—Qae idéa ! protestou o moço, emquantoque sua irmã ria-se da tagarelice da gordu-cha Mélie. . _—E demais, continuou, isto nao e de mi-nha conta, o se o contrario admitíamos queme ensaiei; o que é cerlo.é que em seu oe-lirio a menina não faz s<3Dão pronunciar oseu nome; nos seus terrores é ao senhor queella chama em seu auxilio.

—A mim ? disse Raul, que recebeu estaconfidencia á queima-roupa com uma doceemoção. . „ ,

A esse tempo, Helena abrio cs olhos fun-dos pela moléstia e os quaes lançavam nestemomento um olhar espantado.

Vio o visitante e o reconheceu, bem quenão estivesse em seu juizo.

—S.ccorro, exclamou ella, soccorro !...-ò tu me podes proteger contra... elle !...E's bom e generoso !...

Salva me I. •.Ah / peçc-te l... elle quer me agarrar, me

roubar, impede-o !...Arranca-me daqui!... ou estou perdida!...A marqueza de Trefliéres e seu irroao es-

cutavam com surpreza as palavras que nodei-rio pronunciava a pobre menina que acal-mando-se pouco a pouco, chegou a murmu-rar eslas palavras com uma voz entrecorta-d i, corém.uifiuüamsnte mais doce : _

Já não lenho medo .. o monstro naofará ti ai nenhum... o Sr. Raul agoralá... Posso éstàr.-tráb.qu.ilja,....

ató „_.„„„ . ,... „„„..„,„„ U1Jlugar de advogado da estráda^de fcrro"deCa-ruaiú, onde estava mettido como um aruina sua oonçha, e vio que o Francisco Glyce-no não reprehendera o engenheiro nem lhídera a indemnisação da outra mamata: re-ctb.eu a noticia da reforma das Faculdades,e sentia que o Ministro da Insirucção não ocou.easáe director da Academia, a elle a pri-meira coheça pensante e semovente do Clubdos 22, e demais a mais ouvio dizer que oMilet fora nomeado lento, e que mais outros,que elle traz atravessados na garganta,também tinham recebido suas justas nomea-ções: e então o que faz elle? disse lá com->igo : «Anh! vocês me tratom assim? poisfiquem sabendo que eu ainda sou Martins 1 »era dHxa-te de cassuadas.Estou fadando serip. $ vai dVni, pro-curou o seu amigo Aico, teve com elle a con-' versa" mysteriosa de que já te faltei e lá seforam ambos para a casa da tia Lorcna, queé uma bruxa, mora no Catucá e ó muito li-da e sabida era enguiços e bruxedos. A ses-são foi sem duvida succulenla e nnouciosa.O gaio preto devia ter feito «ousas do' arceda velha, o urubu enrpálhado devia ter gra-suado lugubremerite. o morcego movido asae;'S, Syézar dos pregos que o crucificavamua parede, e a sgua ç\i copo se toldadocom as appariçqss ph.antàsticas ijo futuro.O certo é que. a pr usaria prôduYio o §eu effei-to. O minisleriò tòfjq tjçou. éy*i>'—r*:~resultado foi coltir a* ¦•'-r _ ^uü eoquo»**"/"-- ..^a so vez. Bem vò>

. „ccapou ninguém.E' verdade, mas...Mas em todo caso sahio-lhe o tnumphoás avessas. Partco que a bruxa não com-prehendeu bem a intuição do seu amigo Mar

meestá

(^Coníintía.)

Uns, porque, enguiç:mdo o ministério quehavia reduzido o Martins ás suas proporçõesliliputianas, esqueceu-se de enguiçar o DdO-doro.

— Para que ?0;a, para que ? Para chamar, em lu-

gar dos que saluam, a elle Martins, que porsua vez clmnuna os seus sateílites...Perdão : parece-me' que elle é que éhoje o satellite dos outros.

Yá lhe dizer isto, vá e verá o olhar o-lympico com que elle o fulmina.

Mss enião a bruxa...Ou não faz bem os enguiços, ou não é da

grey dos violões, não é pura como o chefis-simo. ío'abi o não ler o Deodoro se lembra-do do Maitius, nem do X^co, nem do Ulysses,nem até do Luiz Felippe, e ter chamado oLucena.Mas também por isso mesmo, o toca-dor do realejo da olyg.;rchia já disse ; — pa-lavras d'elle : O que pôde ser esse ministe-rio, cuja organisação foi entregue ao Sr.barão de Lucena, valido do Sr. üeneralis-simo Deodoro...

Feliz do chefe de um estado que tem umvalido como este !

....pôde conjectu ar de ante-mão opaiz inteiro.

E póle : lá isso é uma verdade. Opaiz inieiro está de ante-mão habilitado a sa-ber que vai ter um ministério, presidido pelamais alta moralidade, inspirado pelo maiselevado patriotismo, e incapaz, absolutamen-le incapaz, de pactuar com o descrédito dasua pátria, com a deshoura dos seus costu-mes, com o comprometiimsiito do seu futu-ro, com a ruiua go seu credito, e finalmentecom a resurreição indtcente e perniciosa dasolygarchias íunestas.Apoiado.

ü paiz inteiro sobe que vai ter um mi-msterio altivo e nobre, de uma orienrüção

| política segura, de vistas largas e profícuas,

em S. Vicente ds Fora. exéquiaspela imperatriz do fl:axil ~ *tina.

Fui»--...céu em Londres, na idade de 90 an-nos, Antonio Ribeiro Saraiva, fbrnndo eradiieitc, quo fô^a emba xad.;r de Portogala'aquella corte no tempo do governo de 10.Miguel.Fiel aos seus princípios, Rib iro Saraiva

provou toda a sua vida grande amor a Por-tugal.O governo procurou obter os documentostnteressantes para a nossa historia, os quaesdevem existir no espolio do illustre morto.N estes últimos dias tem havido repetidasconferências entre o ministro do reino e oreitor da Universidade e professores da facul-dade de theologia porá a resolução do con-flicto com o bispo Cande. -O regimento de iDfaoteria do ultramar vaiser dissolvido, por se mostrar não corres-

ponder a sua organisação ás necessidadescoloniaes.El-rei deixando corresponder aos desejosdeseu irmão, o infante D- Alíonso, quo queriafazer parte da expedição para a África, re-solveu que no decorrer d'este anno, S. A.visite, a bordo de um dos navios da mari-nha real.nãc só os archipelagos da madeira eAçores, mas também as províncias dá CaboVerde. S. Thomé, Angola, Moçambique, In-dia e Macau.Alguns esc-iptores portuguezes reuniram-se ha dias no foyer do the:itro de D. Maria,resolvendo levantar uma est3tua ao notávelreformador da litteratura porlugueza. q vis-conde de Almeida Garrei. a.rTKO valor das mercadorias em transito, quepassaram poias alfândegas portuguezas deJaueiro a Setembro do anuo liudo, foi dereis 4.1á9:<68.00j, e o valor das mercado-rias reexportadas no mesmo período foi de5.291:7.15.000 reis.Nos portos portuguezes, desda de Janeiroa Setembro desta aimoi entraram 2,563 va-

pores e 4,893 haviòs de vela, -e sah,iram3,553 vapores e 5,<;tiO, navios de vela.a Sociedade de Beaeiiconcia ArazUeira,fundada em 1868^ lera, ho ti um çap.'tal do43 coutos.. ítósde a sua to.ndação, sj\ç iiui«tem di5pendido eop, soççQri^ >»•»- -

contos c|V reis- -•«« de 2[JRfiUOiü h»

'•• / .ir- - uias o Grêmio Lusitano, para o

_, ..«muita Eugênio da Silveira ler o relatórioda sua viagem ao Rio de Janeiro, aonde fôiarepresentara Maçoua ia PcrlUííueza nasfes-tas do i" anniversaio da republica.

A corveta Bartholomcu Dias è que cou-duzirá ao Rio de Janeiro o conde de Paçod'Arcos.

O mesmo vaso do gusrra irá sandar alli abandeira da nova Republica."areoe que a ápplicaçãò da lympha deKocb em alguns doentes do hospital de a.José não deu resultados dignos de mençãoespecial, porque não se aggravou nem me-lhorou o estado dos mesmos doentes.

E' presentemente mau o estado sanitárioda capital. A varíola tem feito grande nu-mero de victimas, o o intenso frio que temleito tem concorrido para que haja recru-descido a inflw-nza.

IVotieias do PorloO governo nomeou uma commissão de

engenheiros para virem examinar o estadoda pouie de D. Maria Pia, sobre o Douro.

Correm no publico graves appreheusõesde que a dila ponte não tfferece condiçõesde segurauça e solidez, pois que, desde quefoi construída, foi votada ao mais criminosodesleixo, por parte da companhia do cami-nho de lerro.

Está já no alfândega d'esta cidade, vindode Liverpool, o material para as ofiiciuas düeschola industrial Francisco de Hollanda, emGuimarães.

Foi nomeado vice-cônsul do B-azil n'estacidade o snr. Antônio Tavares Bastos, cava-lheiro quo reúne tolas as qualidadesexercer dignamente aquelle lugar.

Tavares Bastos ó um dos membros maisconsiderados da Colônia brazileira n'esla ei-dada.O Centro Commercial do Porto convidou oconselheiro Mariauno de Carvalho nara rea-

-

Mais os dois seguintes delicioso;} tr^hos •

FALUX31 P0S>'^G v5 DB OPER.VBIOS

. canças rot.is, sem abrigo...A enxerga é podre e a roupa ó leve...Quarto sem luz. mesa sem trigo...Quem è que bate ao meu postigo ?

—A Neve l ' viA usura rouba a luz e o arE o negro pão qua ri g-nie eme..Iuverno vil.. Parou o tear?Quem vem sent>r se no meu lar ?

—A Fome !

Lumo apagado e. o b^rço em prantoNa t*rra Imoiida, Senhor !A. mãe sem leite o pae a um canto... .Quem vem além, tirva de espanto ?

—A Dôr !

Álcool ! Veneno que conforta,alnnslro satânico e sublime!. .Beber ! beber... e a m^goa ó morta tQuem é que espreita á nossa porta ?

—O Crime !

Doze annos já. e seminua IA mãe, que é d'elia ?... O pae no offlcio...Corpo em botão de aurora e lua !...Quem canta além n'aquella rua ?—O Vicio !

•i :<.'.d»l'jA fome e o frio, a dòr e a usura,O vicio e o crime-.. igaobil sorte !'Oh vida negra ! Ohvida dura l.l'j'~Deus ! quem consola a Desventura ?-^À Morte l

mitos<".;oJ

•-

*¦ v^tnn

FALLAM CO.NDEilNADOs

Faminto, mi, sem mãe, sem lejto%Roubei um pão.

Quem vai além. de farda e de gran-cruz ao[ peito ?—Um ladrão I

%l'(l;- 1 t.-ui^ ¦ ; ¦

Todos os Qrimea 1a DesgraçaRm mim reuoo.

Quem vai além ürado a - reiüas de raça 7 "

-^Tatuuo!^¦

Pela miséria crapulosa,Eu fui irabido:

Qje esplendido palácio em festa ! Quem o[gosa/—Um bandido !

para

lisar, no seio d'aqudía *ggreiniaçao, umaconlerencia acerca dos negócios o das cou-sas da África oriental poriugiu-za.S. Exc. respoLdeu que aceita o convite,pois julga que o Centro Commercial urestaròum relevante seiy;ço divulgando todas asíüformaçõcS 2Ct:ca ua proviucia dd Moçam-bique, uma das mais ricas das nossas nos-sessões, inaugurando propaga>-d ¦• a-^tivaafim de euca^inhar para alli a oaiifeu ção

Viola, seduz, lurta. assassina,Milhão ! E's rei !

Que prostituta está cantando áquelia esqui-"~x Lna?—A Lei *-': * *•

Gomes Leal, o poeta distinetissimo, vaipublicar um novo livro de versos sob o li-tulo Salyras selvagens

Diz-su que ua obra figurarão varias enli-dades políticas, lilierarias, burocratas e fi-uanceiras.

O conde do Sahugosa e Bernardo Pindellanão publicar em breve um volume de contos,sob o utulo : De braço'dado.

Luiz Osório, o notável poeta das Neblinasc dos Poemas p. rluguezes, prepara um uo-vo hvrj de versos, luiitulado Alma lyri a.

Joaquim do Araújo vai em breve publicaras cartas qua o guando CamiUo lha escreve-ra, e algumas uas quaes são curiosissimas.

.Noticias dtts provínciasAcaba d« fundar-se em Aveiro, uma com-

pauhia que se propõe á montar telephones,páia-raios o campainhas eleclricas,

A commissão promotora dos festejos com-memoraiivcs do centenário do arcebispo deBraga, D. Frei Caetano Brandão, projectaerigir um monumento aquelle prelado, de-vendo a iuauguração leahsar-se em lt>92.

Dizara de Vianna do Caslrllo que já foi levau.adu a plama da praia de baunos ao nor-ta da barra ü'aquelle porto, que uma com-panbia particular se propõe a construir den-tro em bre e.

Reside no conselho do Bonças, uma mu-lher que conia 121 annos. Aiuda trabalha eestá uo goso das suas faculdades intelle-ctuaes.

Vai abrir brevemente a fabrica de vidro dalava dn Viriato, em \ izeu, que fechar* hatempos, em virtude da grau); quanüdadudeobra prima, que tiuba em d.pusilo.

Em Vouzella, o estudante Leopoldo Mar-tins, de 21 annos de idade, assassinou Abelda Silva dos Aidos,

O assassino foi preso pelo regedor da fre-guezia,

Sessão de 3 de'Janeiros r iConelusãó)O Sb. Moraes b Barbos ron^J. •vrificarãn

Cãs à vista, dos protestos 3gffggffi;este requerimento," re^fovâ-d ¦"*»"*¦^gfflgM WV&o do cop. i- Das attribui-çoes do Poder Exicuiito. »*>™u*-Art. 4T.O Sa. Ajiphilopoio requer queseja adiada amaiejia qua contêm osns. He 12 d'este an..

porque entsn^endo essencialmente c mo .-ys-tema da organisação judiciaria que h >nver deser adopmdo pelo Congresso.a vctóçáo d'aquel-Ias d aposições agora imporia o prrjnlgamento.Posto a votos o lequerimeoli) e approvado,ficando portanto adiada a votação dos seguiu-tes números .*

11. Nomear os magistrados fèderaes ; *12 Nomear os membros dn Supremo Tri-.bunal Federal e os ministres diplomados, me-diante approvação do senado ; podendo, na*ausência do Congresso, designal-os em cem-missão atè que o senado se pronnocie.E* também adiada a seguinte emenda:N. 12.—Em vez d-—mediante—diga-se—

snjeitando-a.Postos a votos os ns. 1 e 2 do «rtieo «Io

approvados :Compele privativampuie ao presidente daRepubUca:1- Sanccionar, promulgar e fazer pubfiearás leis e resolução do Congresso ; expedir de-

cretos, insirucções e regulamentos para a suafiel execução :}

2-. Nomear e demittir livremente os mi-nistros de Estado.Indo votar-se o seguinte substitutivo do 8r-

Gabino Bezouro ao n 3« Exercer ou designar quem deva exercero com mando supremo das forças ue terra emar, quando chamados às armas em uma de-feza interna ouexterna da União. »Verifica-se não haver numero pelo qne fez-se a chamada e, reconhecendo que ha nume-ro, e posto a votos o substitutivo, que é re-

jeitado.São approvados os demais números do pro-

jecto.3- Exercer o eommando supremo das for-

ças de terra emar dos Estados Unidos do Bra-zil, assim como das de policia local, quandochamada às armas em defeza interna, ou ex-terqa da ijúião.4- Administrar e distribuir, sobra as leis

do Congresso, conforma as necessidades dogoverno nacional, as forças d> mar e terra.

5* Prover os corgos civis e militares decaracter federal, salvas as restricçõesexpres-sas na Constituição.

6*. Indultar e commutar as peiias noscnmp.s sujeitos á jnrisdicção federal, salvonos casos a que se relerem os. arts. 33. 30e5"; § i- ¦* .

1' Declarar a guerra, e fazer a paz nostermos do art. 3 ò, n. 12.

8* Declarar immediatamente guerra, noscasos de invasão ou aggressão estrangeira.

9' Dar conta annualmente da situação do>pau ao Congresso Nacional, recommendan-do-lhe as providencias e reformas urgentes,em uma mensagem, que remelterà ao secre-ta rio do sanado no dia da abertura da sessãolegislativa.

10 Convocar o Congresso extraordinária-mente,- e prorogar-lhe as sessões oremarias.

13- Nomear os demais membros do corpodiplomático e os agentes consulares.

14" Manter as relações com os Estadosestrangeiros.

15- Declarar, por si, ou seus agentes res-ponsaveis, o estado do siüo èm qualquer pon-to do território nacional, nos casos oeaggres-tão estrangeira, ou grave commoção iuiesti-ua. (Am. 77 e 33, nv22 )

19* EuUbolar negociações interuacíoiues,celebrar . ju?t-;.-. c»-nvençõiS e tratados, sem-pre ad referendam do Congresso, e appro-"var os que os Estados oelcbrarcm na confor-midadedoart. 61, submettendo-os. qu:ulocumprir, á ancloridade do Congresso.

São também approvadas asseguinles emen-das -fa commissão:

N. 9* Em vez de—recommendando —diga-se—índicand».

N. iõ Cc-mprehenda-se também no pa-renthesiso art. 5* n: 3-.^

Passa-se a votação doCapitulo 4\ -Dos ministros de EstadoSão approvados os seguintes arts :48* O presidente da Kepubbca é auxiliado

pelos ministros de Estado, agentes d- suaconhança, que lhe referendam os aci s epresidam cada um a uma das secretarias,em que se divide a administração federal.

49- Os ministros de Est do não poderãoaccumular outro emprego ou íunceão publi-ca, nem ser eleitos presidente ou vice-pre-sidenieda União.

Parag ;>ho múco. O deputado, oa sana-dor, qu. accçíiar o cargo de ministro deEstado, . -ra*. mandato, procedendo-seimmediatamenie a nova eleição, na qual nãopoderá ser votado.

õO. Os miuistros de Estado não poderãocomparecer ás sesiões do Congresso, e. st

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Page 2: EUROPA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00017.pdf · Liberata Ambiosina dos Santos Reis-^Sim, com ordenado. Maria Idelfonsa do Nascimento - Informe o commissario

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A Provineia- Quinta feira, 2á de Janeiro de 1891___ jj

' "• B. TI

"II L m OU __-g____É__-___H-lW.l?

fis ciiinniüoirárao com elle pôr escripb ouPessoalmente em conferências com ai com-missões das câmaras:

Os relatórios anna .es dos ministros serãodirigidos ao presidente da Repnblic., bom-mUnicádos por este ao. Congresso.

5 ->¦ Os ministros d»? Estado nio ?So res1*p nsaveis ao Congresso ou aos Tribuna.5pelos conselhos dados ao presidente da Re-publica.

S X* Respondem, porém, quanto aos seusgcios pelos eriihe. qualificados na lei crimi-ital. ,. I

. § 2° Nòs crimes de responsabilidade se-j_r> probessídcs e julgado3 pelo Supremotribunal federal, e n^s connexos-com *» *iet--.sHrtt.tft da Rppnblic?, pela autoridadeé;_tpetente para o julgamento deste.

sao approvada» as _.guintes emendas dacom missão:

Art. 48 Em vez de referendam diga-sesubscrevem. ...

Art. 49. Accrescente se—deputado ou se-iiador depois da palavra —união

§ 2* Accrescente-se depois da palavraCrimes—a palavra communs.

Artigo aáditivo para ser colocado ondeconvier: ._ , _,

E* instituído um tribunal de contaspsra-liquidar as contas da receita e despezaI verificar a sua legalidade, antes de serem-prestadas ao Congresso.

Os membros d'este tribunal serão nomea-fios pelo presidente da Republica com appro-vação do sepado e somente perderão seuslogares por sentença: ¦-

__' também approvada a seguinte emendado Sr. Almeida Nogueira :

'« Em vez de-accúraular outro empregoâefuncção publica diga-se-accumular e-xeiciciode.outro emprego ou funcçao pu-T..._*í_ ))

Procede-se à votação da seguinte emendada commis-ão:

I 2 • Depois de—responsabilidade—accres-c-nte-se .—definida em lei especial.

Obtendo 70 votos a favor e 70 contra ficoua votação adiada na fôrma do regimento

Passa-se á votação do cap. 5*-Daijonsabilidade do presidente.

São approvados os seguintes artigos .52. O presidente dos listados Unidos do

Brasil será snbmettido a processo e julga-mento depois q_e a câmara declarar proce-dente a accusação, perante o Supremo Tribu-nal Federal, nos crimes communs, e nos deresponsabilidade, perante o senado.

53 São crimes de responsabilidade do pre-slaeDteaa Republica, os que attentam con-*rV«

a existência politica da União ;2.» A Constituição e a fõrtna do governo

fe3e«aoUvre exercício dos poderes politi-

"IV o goso e exercício legal dos direitos

políticos, ou individuaes ;5 • A segurança interna do paiz,_'• a probidade da administração;70 a guarda e emprego constitucional dos

*?í^efSctos serão definidos emlei$e|?eou.ra lei lhes regulará a accusação,•Wr_0iS!_-K-.'*---tnendas da commissão:

ao art. 52 accrescente-se:píragrapho uuico. -Decretada a proce-

aenSifa accusação. ficará o presidente sus-

penso de suas _unccõ_s.

^A_S^m«ita--s votadas pelo^EeS-seasessãoás-lhorase

tos.

5»-Da res-

pri-e-

mura-

'externou, de trânsfonhal-a em casa de et-postos.

Convém qne S Ex. leve á effeito o seu íoü-vavel desejo, fácil de ser realisado, princi-pàlmente porque, tendo o governo a ColôniaSuassuna á margem de uma estrada de fer-ra eá pequena distancia desta capital, pólodispensar aquella hospedaria, transportando-a para o njencionado estabelecimento, ondeos colonos encontrara melhor clima e favo*raveis oondiçSas de alojamento.

Será mais um relevante serviço, cuja ne-*cessidade já tivemos oceasião de indicar, atransferencia da oasa dos expostos do centrodo bairro de S. Antônio para outro ponto,serviço, que realçará como muitos já pres-lados, o seu patriótico governo.

Foi S. Ex. também aoompaubado pelo scüajudante de ordens.

H ~|^| r^____H

CA_.HO-.E_RA CÀRÍOGAEste vaso da armada brasileira, em servi-

ço no reconhecimento de alguns portos donorte e levantamento das plantas respecü-vas, acha-se presentemente fundeado em Ma-cão, no Estado do Rio Grande do Norte.

Os estudos em relação aos portos da Ti-monha, Camocim, Ceará e Macáo estão cou-cluidos e procede-se alli ao desenho dascartas.

O digno commandante da canhoneira Ca-rioca, Io tenente Polycarpo de Barros, che-gou do Norte no vapor Pirapama e seguepara a Capital Federal, exonerado á seu pe-dido do commando, que vai ser assumidopelo não menos digno capitão tenente JoséPer ira Guimarães, que aqui commandava oCentauvo.

TELEGRAIWMAS¦-—¦^B__w*AM,°'

Rio, 20 d. Janeiro, ás 7 hCJ-as e 5 minutos

fia tarde.(RBTAM)_»0)

Não ficou concluída a votação do pr-jectode constituição. ____ij_.

Forão approvadas uma emenda mandando

Bupprimir o artigo desse projecto, pelo qualeram considerados approvados todos os ac-

tos do governo provisoiio e outra determi-

nando que não podem ser eleitos governa-dores dos Estados os que, os estejão gover-àando, ou o tenhão sido durante os quatroúltimos mezes.

Atè agora nada mais ha a adiantar sobre

_» crise ministerial, a excepção de que os nu*-

nJsffos considerando-se demitUdos despedi-

ramasurdenanças.

Os padecimentos âo General Benjamin

Consta* aggravaram-se dô i_] sorte que não

ha mais esperanças de salval-o.

Rio, 21 de Janeiro, ás 11 horas e 23 mina-

tos da manhã. .Confirmo o telegramma anterior sobre a

demissão collectiva do ministério.parece assentada a seguinte combinação :

Barão de I___na-Agricultura; General

Frota-Guerra ; Contra Almirante Forster ou

Baltfaasar daSilveira-Marinha; Assis Brasd-

interior; Araripe-Fazenda; Justo Chr-

íoS-Extenor. NSo ha ainda indicação

jjara a da Justiça.Picarão as sete pastas antigas,

t) _e_e«* Bepjamin Constant está cada

vez peior. ,Rio, 21 de Janeiro, ás 4 horas e 5 mintt-

tos.Está definitivamente organisado o minis-

tério, qne ficou composto da seguinte ma-neira: Ü

Barão de Lucena-Agricultura ; Jofo Bar-balho—Interior; Justo Chermont-Exterior;Assis Brazil—Justiça . Araripe—Fazenda ;Frota—Guerra ; Forster—Marinha.

Hoje, á noite, os novos ministros devemreunir-se na residência do Generalissimo.

Amanhã serão publicadas as cartas troca-das entre o Generalissimo e os ministros |exonerados.

GOVERNO DO ESTADOPor portaria do Governo do -Estado.de 19

do corrente, foi removido o sub commissa-rio Eduardo Antônio Correia da Silva doMunicípio de Cabrobò para o de^anhutinho,ficando sem effeito a poit_ria de 30 de De-«ombro findo, que removeu para igual cargoem Salgueiro. _

Por nortaria da mesma data foi nomeado oÀÀrisfESSno Carneiro de Mesquita Cabral

tra o pSTe sVb-commissario da GuardaLocai de Salgueiro.

Por nortaria da mesma data foi marcadoníraso de 30dias, a contar de hoje. para o

?oPmm---io nomeado paraaguarda Locde Floresta, Laurentino Fehxde Oliveira Li-

ma assumir o exercício-

VISITAS DO GOVERNADORO honrado Governador do Estado, acompa-

-nhadodos dignos Commandante das Aiams

_ do Provedor da Santa Casa de M sencordia

visitou hontem o Asylo de Alienados da Ta-

marineira e a Hospedaria de Immigrantes da.

^emorando-se em ambos estes estabeleci-

mentos o tempo necessário para percorrertòâas as suas dependências e examinar o

«stado dos respectivos serviços com a costa-Sa solicitude, S. Ex. fez as necessárias

SdagaçS«s, e manifestou-se satisfeito com e

resultado da sua minuciosa inspecção.

Em relação à Hospedaria da Jaqueira, o

CAPTURAAo Dr. Chefe de Policia communicou hon-

tem o delegado de Ouricuy, que no dia _6

_o mez passado em virtude de requisição dodelegado do Termo de Catolé do Rocha, doEstado da Parahyba, effectuara auxiliado pe-Io respectivo sob-commissario, a captura docriminoso de nome Roqne Delfino de SantaAnna, pronunciado no artigo 191 do CódigoCriminal no Estado do Rio Grande do Nortf.

Fe>ta do CaboEslão cont nuando as novenas de S. Se-

bastião que se venera na matriz da cidadedo Cabo, cuja festa realisar-se-ha no proxi-mo domingo.

Não tem faltado ccnc.rrencia a essas so-lemnidades religiosas.

1- ____¦_- ' ¦Concerto

No salão do rlub Carlos Qomes, realisa,no dia 4 de Fevereiro vindouro, o Sr. Pro-fessor F. P. Gomes Ferraz nm concerto vo-cal e instrumental em seu beneficio.

O prograaima organisado para essa festafaz honra ás habilitações musicaesprofessor Ferraz.

Agradecemos o convite querecido.

do Sr.

nos foi offe-

«¦"arai se es

e

Estava disposto.!No dia 17 do corrente, á 1 hora da tarde,

na Estação das Cinco Pontas, Manoel Correiada Costa, praça da guarda local do 3* districto, que estava destacada n'aqueila esta-

ção, ferio gravemente no terço inferior doante braço, com um golpe de sabre, o vigiadê nome João Climaco de Suuza.

O subdelegado respectivo tomou conheci-

mento do tacto e mandou proceder a visto-_ia no ofi-udidò pelo medico da Policia, econtra o deiiquente.que fui preso ena flagran-

te, abrio o competente inquérito.O Dr. Chefe da Policia, sciente do oceorri-

do* offlciou ao commandante geral da guar-da"local no sentido de ser eliminada do corpoa prsça criminosa.

¦ 0_l 'IA. ' '

FESTA Ha VÁRZEANo 1- do mez próximo deve ter lugar, na

Várzea, a festividade de S. Sebastião.Na quarta-feira próxima hastear-se-ha a

bandeira, que será conduzida da igroja parao mastro por moças e meninas trajadas debranco e capellas.

Nos trez seguintes dias será cantado umtrido por muitas Exms- senhoras, sendo porellas mesmas feitos os acompanhamentos.

g5.x_.to ÃxüÉtro da» Salinas

Hoje será fraeíeada, com a pompa do cos-

tume, a bandeira do n.uagr,9so §mto Amaro

das SaUnas, que se venera em sua feápella,

celebrando-seaíestividadenodial* do mez

vindouro.Com solemne acompanhamento será leva-

do o estandarte ao mastaréo, tocando naoceasião uma banda de musica marcial.

11 ui'

Comeso de i-_c__.if.4i9Hontem, ás 7 horas da noite, no primeiro

andar do prédio n. 37, da rua Bella, em queftapiia Fortunato José do Amaral, manifes-tou -s/8 íngen#o po quarto onde e.tá collo-cado o registro do ga# carbônico, n)otf. ado

pela approximação da chamma de uma vela--*. mesmo registro, quando se procurava"tinar

C-JP ° lugar **e 1ue se desPrendia °

gaz--No momento em que o Sr.

forçava para abafar o incêndio, a Companuio.de Bombeiros teve aviso e compareceu im-media lamente, encontrando o incêndio domi-nado.

Deu nisto a companhia mais uma prova darapidez com que açode aos chamados de in-cendio. ^______^__________-.

Rolhas aperfeisoadasA Pharmacia Homoapathica do Dr. Sabino,

à rua do Barão da Victoria, recebeu umasrolhas mechanicas de porcelana para garra-fas communs, que teem a propriedade desubstituir as de cortiça, fechar as garrafashermeticamente, e com o maior aceio, e finalment. conservam os liquidos alcoólicos ouáspumante em perleito estado.

cão de grande utilidade as rolhas aperf.i-

coadas que aquella acreditada pharmacia oi-ferece ao publico por módico preço.

Agradecemos a amostra.

O Cama vaiFoi hontem organisada mais uma associa-

ção carnavalesca, que percorrerá as rua_ d»cidade, nos próximos três dias consagradosao Deus Momo.

Tem o titulo de Club Carnavalesco dos Jo-õfcéius

a sua directoria ficou assim organisada :Presidente—Nicoláo Tolentino Marques dos

Santos. . -• _.Orador—Anselmo de Salles Dutra.Fiscal—F. de Assis Rodrigues Pinto.Secretario—Manoel de Carvalho Saldanha.Thesoureiro—Domingos Tertuliano da Silva

Borges.

NOVENAS Da SAÚDEHastear-se ha, amanhã, a bandeira de N.

S da Saúde, que se venera na matriz dopoço da Panella, tendo sido organisado pelarespectiva commissão o seguinte progrâmmapara o seto .'.' ."-•_• . V.

au Pstandarte sahirá processionalmente daKgreja Mapijç do Monteiro era um carre ele-gantemente preparado, poptendo quatro an-jos O prestito, composto de grande nume-ro de seDboras e creanças, com lanternas

acompanhado por d(.a§ ^jmd.s

marciaes, desfilará pela estrada do Calde-reiro até o largo do Peço da Panella.

Durante o trajecto haverão sorprezas agra-daveis, e subirão ao ar galhardetes, balões,fogos etc. etc.

as estradas e o largo da Saúde, estarãoillumioados a giorno, queimando-se no finaldo acto um lindo fogo de artificio.

No dia seguinte começarão as novenas,com toda a pompa e brilhantismo, que serãodistribuídas por noitetras, devendo as res •peclivas encarregadas esforçar-se cada qualpelo maior b-ilhaoti.mo de sua noite.

Os versas serão cantados pela Exma. Sra.D. Leonilla Lyra e mais Senhoras das maisdístinct3s da nossa sociedade.

Opportlmflmente serão publicados os no-mes (.os encarregados das noites a

,1.111 1

PERFIL DE CASTEÍiARTraçando a phisionomia das cô-tes hespa-

nbulas, descrevendo o caracter peculiar decada uma das grandes summidades oratóriasda politica dos nossos visinhos no reinadode Amadeu 1, Edmundo de Amicis. primo-rpso eícnptor italiano, no seu li*.*-o _ob-e ati-spanh'*, recentemente pnbMçsd., terminaesse quadro intertssaulisíimo com o seguin-te rotrato de Emílio Ca_... ..•. s

« E no meio de todos u._t dastelar quevence e arrasta amig. s e inimigos com tor-rentes de poesia e de harmonia. E este Cas-telar. notável em toda a Europa, ó verdadei-minente a mais romplet,. t-xpressão da elo-qut-i;cia he.-paühola. Respeita o culto d*fôrma até á idolatria ; a sua eloqüência óuma musica * o seu raciücir.io ó um escravo•ia suaoreiha; tem uma hirmooia na men-ie, segue-a, obedece-lhe, sicrü'ca-lhe tudo(iue póie offendel a ; o seu período é uma-strupbe; ó preciso ouvil-o para acreditarque a palavra humana, sem metriticaçãopoética e sem canto, po>sa avisinhar-se assim das harmoniosas combinações do cantoe da poesia.E' mais artista que político ; tem de ar-tista, não .*ó a imaginação, mas também ocoração, um coraçáo d« creança, incapaz deodioe de ioimisades. Em todos os seus dis-cursas não se encontra uraa injuria *, nascortes nunca provusou uma séria questãopessoal; não recorre nunca á sátira, nãoadoptou nunca a ironia ; nas suas mais violentas pLilipicas não existe nem uma gram-ma de fel; e, isto, ó uma prova de que, re-publicano, adversário de t^dos oi ministe-rios, jornalista combatente, aceusador per-peiuu de quem exerce um poder qualquer ede quem não é fanático pela liberdade, nã.se k z odiar por ninguém.

Por conseqüência, os seus discursos go-zam-se e não se temem; a sua palavra ébella de mais para infundir o terror, o seucaracter muito ingênuo para que possa exe;*cer influencia politica; não sabe espri oir,tramar, pillotar; elle não serve set â • paraagradar, para brilhar; a sua eloquei c aquando é maior, é internecedora ; os seusmais bellos discursos fazem chorar. Paraelle a Câmara é um thearo.

Como os poetas impr•i-.i-.adóré? para tera inspiração plena e serena, pucisa üe fallara uma hora marcada; n'um determinado as-sumpto e com certo tempo antecipado ao seudispor. Por isso, quendo deve fallar toma assuas precauções com o Presidente da Cama-ra; o Presidente dispõe as cousas de fôrmaque lhe toque a palavra quando as tribunasestiverem cheias e todos os deputados nosseus lugares; os jornaes annunciam o seudiscurso na noute anterior afim de que aalta sociedade possa p.evinir-se de cartõesde admissão ; tem necessidade de especta-ção. _ .

Antes de iallar anda inquieto, nao podedescançar um iusiante, entra na câmara, sa-he, torna a entrar, torna a sahir, gira p doscorredores, vae á bibliotheca folhear um livro, dá uma corrida ao café para beber umc po à'água : parece atacado de febre ; ãf-tigura-lhe que não poderá ligar duas tala-vras; que fai á rir; que será assobiado.Do seu ducarso não lhe ficou uma .0 idealúcida na mente, confundiu tudo, esqueceutudo.—«Gomo vae o pulso ?» -perguutamlhe sorrindo os am gos.

No momen.o sulemue drige-se ao seu 10-ga-, cabisbaixo.|tremulo, pallido, c.mo umcondemnado que vae morrer, resignado aperder n'um _ò dia a gloria conquistada emtantos annos e cjm tantas fadigas.

N'esse momento até os seus próprios íui-migos teem pi.-dade do seu estado. Elle, porem, levanta-se, lança o ciliar á volta de si,e diz : -"S nora"—Eslá saho.

A sua coragem fu_ti.lec.--se, a sua menteesclarece se, o seu discurso recompõe-se_lhena cabeça como uma ária e.queciaa ; o P.e-sidente, as Coi Us, as tribunas desap*.are-cem ; elle não \p mais pada,senão o seu gesto, sô ouve a .ua vuz', não seule seuao achamma irresistível que o queima e e. forçamysteriosa que o levanta.

E' extraordinário tuvil-o dizer estas cou-cas : ''gu não vt io iá as paredes da salta,vejo ge' te e paizes loogiquos que eu nunpavi." E fj. Ia horas e-.iras eTne_u um de-putado sape, pen) uma pessoa se move nastribunas, nem uma voz o interrompe, nemum gesto o distrahe: tam pouco quando eom-inette uma íu.r.cção ao re^uiameuto, o Fre-sidente tem a coragem de iuterrompel-o.

Elle faz sciniillar a stu bel-prazer a una-gem da sua R-pubiici, vestida dd branco ecoroada de rosas, e, os monarchicos nao Seatrevem a protestar, porque, assim yisUda»também Lhel parece bòlla. Casfelar apodora-se da assembléa, th-veja, relampeja, canta,faz estrep-.dos e .ciutilla como um fogo de ar-lificio : í.z sorrir, estrangula, grita de en-ihusia_>_iús e acaba no meio d'um ímmensofragor de applausos e retira-se com a fronteesias.ada .

Tai é este íamos:. Casielar, pref^ssor (iehistoria na U-iver_idade, fecundissimo es

â caoricho pelo babilissimo pyrothechnicoPedro RuBno Ferreira.A ornamentação do templo está á cargo

do conhecido arti ta Manoel Gonçalves AgraFilho.

A' noite achar- se-ha illüminada a giornoa cidade qne, antecedentemente, estará de-corada com arcos, folhagens, bandeiras, eto.

A companhia de S. Francisco proporcio-nsrá aos habitantes da capital, trens de ex-cursão que serão em tempo annunciadoa.

i. ».m 1 '

LOTERIALista da li1 parte da 4* loteria do Estado

do Maranhão, extrahida em 21 de Janeirode 1891.4391 8(K).000$0001712 30:000.0006452 ........ 16:000.000

Existiam 580, entraram 11, sahiram21, exis-tem 577.

A saber : nacionaes 545, mulheres 17, es-trangeiros 15, total 577.

Arraçoados 501, bons 470, doentes 22, lou-cos 9, louca O, total 501.

Movimento da enfermaria: Tiveram alta :Henrique Francisco de Lyra, João FranCis-

co da Costa.Foram visitados os presos deste estabele-

oimento por 181 pessoas, sendo 48 homense 133 mulheres.

07887803413340626977795í1024«33545345>485686

6:000.0006:000.0003:000.0003:000.0003:000.0003:000,0001:5-0.000íiõoo.ooo1:500.0001:500.0001:500.000

APPnOXIMAÇOES4290 3:0J0.000 | i7i3 1:500.0004292 3:000 000 | 6451 900.0001711 1:500.000 | 6453 900.000

Estão premiados com 6001000 os seguintesnúmeros:

4292 —4293 -4-94 429 j—4296 —42974298—4299-4300

Estão premiados com 3001000 os seguintesnúmeros :

1711 -1713-1714-5115-1716-17171718—919—1720

Estão premiados com IõOjOJO os seguintesnúmeros:

6451-6453-6454—6455—6458-64576.58-6459-6460

Todos os números terminados em 91 estãopremiados com 300.000, excepto o da sortegrande.

Todos os números terminados em 12 estãopremiados com 300.000 excepto o da sorteimraediata.

Todos os números terminados em 52 estãopremiados com 1LO$000.

Todos os números terminados em 1 e^taopremiados com 150.000, excepto os ter-minados em 9i.

Todos os números terminados em 2 estãopremiados com 150.000 excepto os termina-dos em 12.

A seguinte loteria corre no dia 28 de Ja-neiro de 1891 com o m__mo plano

BOLETIM "METEOROLÓGICO

HORAS

69

123t.6

m

Termômetrocentígrado

26u.447.929,129,1•27.2

Barometroa 0%

753-.30759-. 1475S-.957Õ7-.6575.-.81

II19,8.20,*2i20.0820.0820,70

*««s•**-_S

7771676773

Temperatura mínima, 2õ°,75Temperatura máxima, 30°,O0.Chuva nullo.Direcção do vento, ESE de meia noite até

ás 4 horas e 15 minutos da tarde; SE até 7horas e 30 minutos; ESE até meia noite.

Velocidade media -do vento, 7-,28 porsegundo.

Nebulosidade media, 0,61.Boletim do porto

__==________3_________________

s__sI Dias Horas Altura

^5P. M. 20 de Jau. 1 _• 49 m. da t. 1" 9_B. M. 7 h. f>8 m. da t. O-5SP. M. 21 « 2 h. 25 m. dam. 1*\90

RECEITA DIÁRIAPara preparar assucar Candi emprega-se o

o seguinte processo : limpa-se com clara deovos, perfeitamente, uma certa quantidadede assucar branco, côa-se por uma baetilhae torna-se ã levar a calda ao fogo, engros-sando até o ponto duro de espelho. Tira-seentão do fogo sem agitar e põe-se n'uma es-tufa ou forno. Passados alguns dias, tira-seo assucar todo crystalisado.

PARA DIVERTIRSimplicio, escrevendo a um amigo :« Estou doente da garganta e|não me es-

tendo mais porque estou prohibido de fallarpelo meu medico.

Um idilyo.Elle (com fogo): Anjo querido! Quando

me lembro que pude estar seis mezes longede ti, sem te ver, sem ouvir a tua voz deli-ciosa, sem respirar o teu hálito embalsama-do !...

Ella (languidameite); -E' verdade, masnem por isso me mandas te mais uma nota deX) além das me alas t

theatrose' ARTISTASO Diário Illustrado, de Lisboa, deu no

dia 7 de d.zemb o ultimo os retratos, emgrupo, da pianista e esculptora rio-grãnden-s». D. Therezi fAd.la.de Barbosa CrêlhoYayá Barbosa) e do sua mãi, D. JoaquinaCardoso B irb ;_a C òlh 1

Yayá Barbosa é discípula de Rodolpho Bur-nardelli, de quem recebeu a primeiras liçõesno seu Studio dr. Rjma. Peroorreu d*p>isFrança, Inglatena, Bélgica, Suissa, H-ispa-nha e Portugal, estu lando sempre, sempretrabalhando. Hoj_.é pianista e esculptora demérito indis- ulivel.

Está no Rio de Janeiro e já faz muita hm-ra á nossa pátria que lambem ca sua.

VARIAS

cnptor de política, de arte e de religião ; pu-blicista que esquad- iaha nove coutus de reispor anno nos j .__ae.da America, academi-co da Academia Hespanhola, eleito por uua-nimidade, apontado a de_o pelas ruas, festeiado pelo povo, estimado iMps Jmmigos, lo-ven, d.nair-so, presit-aflU, guneroâO e ie-liz.»

Movimento de vaporeaHonttm, ape.aso vapor costeiro iacuhype

s. hio do nosso porto, dj.siiuando-se ao Ceara.

Reuniram-se hontem, em sessão ordina-ria. os membros do Club Beneficente dosOfficiaes da Guarda Nacional.

Foram propostoseaceitos sócios elíect* vos osseguintes ofüciaes—Coronel Joaquim Maxi-mino P. Vianna, Capitão José RuQoo Clima-co da Silva. Paustino Josó da Fonseca, JosóCorreia de Qieircz. José da Silva Neves.Hameterio Vidal de Nígreiros, Tenentes Af-fonso Feliciano da Silva Oliveira, AntônioFrancisco Couto, José Francisco Telha deMendonça, Antônio José de Oliveira, AlferesAntônio Ferreira Loba e Josó Vidal de Ne-greiros,

Nomearam-se dijferentes commissões lo-pães afim de organisarem associações filiaesao Club. _

O correio expede hoje malas para :Goyanna, N. S. do O', Iguarassú, Itambó,

Surubim. S. Vicente, Brejo, Jatobá do Brejo,Cruaogy, S. Cruz, Vertentes, Taquaretinga.Vicenc'a, «.ngalica. Boa-Vista, Petrolina, S.Anionio do Tara, Floresta, Cabfobó e BomJafdlqa. .

A escola publica do sexo masculino darua da Gloria, regida pelo professor AntônioEulbymio Vianna, está funecionando á ruada Poate Velha n. 5.

0 Grc.in.iq dos Prçfessore^ PmbUios renne-se hoje, aq melo dia, ém sessão ordinária.

Reabriram se no dia 19 do corrente, asaulas do Collegio E-cad-?nse 15 de Janeiro,dirigido pelo Dr. Godofredo Moscoso da Vei-ga Pessoa.

NOTAS IHULITAR-.Sca-su-

FESTA; DO CCelebra-se no p-pximò

coi reme, a festa denera na matriz da

seguinte

BÓdomingo, 25 do

S. Sebastião, que se vecidade do .abo, obser-

Entrão de superior do dia o Sr.

Eitão Leonoio e de ronda de visita um

alterno do 14* batalhão.O 14.* batalhão dará a guarnição da ci-

dade com o uniforme n. 9.

Entrará de dja nó quartel general o Sr-,gadete Salvador Ribeiro.

p£imiv^tt!^*\'*^ &mg% K*> 1 .

vando-seo seguinte prot.ramma;No dia .4 do corrente, ao mei j dia, uma

salva de _1 uos e muit.s gyrandolas defogo fenderão os ares, .-nDunci-indo a vespe-ra da tradicional f-.sia de. S. Sibastião quese Yenera na Matriz dessa cidade.

A' n^ite do mesmo dia t_*á lugar a vésperasolemne, apôs a qual ef-.ctuar-se-ha umimportsnti-simo leilão de prendas off_rtadaspelos dev-tes do Glorioso Mariyr. .

a's 4 i[_ da mauhã do dia í> celebrar-se-ha uma missa em intenção de todos os de-votes. , "..

ao ronper d'aurora do faustoso dia, umasalva de 21 tiros, acon punhada de muitasuyrandolas de fogos, por entre os harmonio-o.-s accordes de variadas peças do repertórioda Philarmonica Cabense, ánnunciará aoshabitantes da legendária comarca do Cabo,que é chegado o dia em que, mais que nun-ca o cathoücismo presta homenagem ereúde louvores ao Santo Mariyr que salvouda terrível peste o povu cabense.

A's 11 horas entrará a fesia, constando detercias, missa solemne â grande orchestrae sermão. _ _, . _ _

Cantará a missa o Rvdm. Capitão ÇonegoTelesphoro de raulo Augusto e pregará aoEvangelho o conhecido e illustrado oradorFr. Augusto da Immaculada Conceição Al-

Á orchestra, sob a regência do professorJosé Tavares de Medeiros, executará a im-ponente missa— Santos Pinto, cantando osprincipaes .(jíes os conhecidos professoresSabino, Tobi«s Barpellos p oiítros.

Antes do sermãooxecutar se-ha unia bn-lhante symphõnih

A' tarde, os intervallos serão prehenchidospor diversos brinquedos populares e escolhi-das peças executadas pela Philarmonica Ca-bense e diversas outras bandas mn.ciaes quebondosamente so prestan. a ab iluantar alesta. . . ,

A. 5 i\2 horas da tsrde le a lugar a pro-cissão composta de 5 andore..

A's 7 horas da noito entrará o Te Deamprecedido de sermão pelo já citado pregador;depois d° _ao será aiie->da a bandeira e

qqeiwadu um rosgaiQco fogo artificial feilp

FELICITAÇÕES•^'.$&¦v *££ - • <»

Fazem annos h-^je:O nosso bo_ amigi Sr. U!ysses Botelho

Andrade.Completa hoje mais um anuo de preciosa

existência, a Exm.» S ." D. Maria da GloriaCorreia da Silva, virtuosa e dilecta tbha dobenemérito Desembargador José AntônioCorreia da Silva-

Felicitando a° e^t'emQsq e digno pai, sau-damos a distincta Senhora á quem deseja-mos o mais veuturoso porvir.

Anastácia da Silva Freire,nesto d'Almeida Freire.

Iliba do Sr. Er-

PUBLICAÇÕES DIVERSASA. t teu ti.do

Sabe o publico, com especialidade o deMuribt-ca e o de Jaboatão, que o capitãoFrancisco de H.llanda Cavalcante de Albu-querque arrendou o engenho S Hanholo-meu. com annuencia dos seus consenbores,inclusive o Sr. Dr. Paulo Caetano de Albu-querque, herdeiro do dito engenho, o qual,depois de ter concordado tacitamente porcartas no arrendamento, e recebido dinheiropor conta do mesmo, negou se a passar porsi a respectiva escriptura do arrendamett>.como os demais consenhores passaram, e,vindo de Bnique, onde estava como juiz mu-nicipal, collocou-se dentro do enganh >, pro-bibio que a gente do capitão 11 .llanda tra-halhasse, a ponto de espancal-os e f ril-os,por cujo motivo eslá com um processo abar-to, tudo com intenção malévola de moer ascannas que o capitão Hollanda havia planta-do.

Em vista de semelhante procedimento doir. Dr. Paulo Caetano, o capitão Hollandap.opoz-lhe uma asção de mauutenção. pelaqual foi garantido em seus direitos, sendo oSr. Dr. Paulo lançado fóra do engenho, poisassim ordenou a sentença que o condemnou.

Retirou-se o Sr. Dr. Paulo para a Venda-Grande, onde tem feito a sua residência, aprevalec .ndo se de o terreno « Páu Ceco »pertencente ao dito engenho, ser annexo apraia, tem-se utilisado do mesmo, ja arrendando os coqueiros, já tirando madeiraspara mandar vender nas padaria?, tudo emdesobediência ao preceito d'aquella sentençaque o mandou san r fóra do engenho e a nãomais portui bar ao capitão Hol;anda, o queimporta um attentado.

Oua louvável procedimento pa*_ um ho-meia formado em sciencias jurídicas e so-ciaes !...

O Sr. Dr. Paulo Caetano é o homem dosgrandes ommettimentos ; não deam ahi assuas façanhas,

E' assim que tendo trocado um paròl comManoel Xavier Carneiro da Cunha Filho, erecebido logo 50*000 de volta, quando Ma-noel Xavier mandou buscar o pai ál, elle nãoo quiz entregar, e mandou a sua pândegatocar taxos e latas de gaz atraz do carroque tinha ido com a gente para conduzir oparòl-

Tomou lõO^OOO emprestados ao preto ve-lho Luiz, moiador no sitio de <. Bjíxo, » quelimita com o engenho S. Bai tbolomeu, enão os pagou.

Também tomou 20$0iO emprestados a JoãoManoel, vulgo Manoel Bóie, morador ao ditoengenho, e não os pagou1.0 dia a de Janeiro do anno passado, deparceria oom o seu parente Antônio PaesBarreto, vulgo Antônio Alambique, matouuma vacca amarella, de raça ingbza, per-tencente ao capitão Hollanda, para çor& ellafazer a funeção de um bap.tisadQ,

Sendo juiz municipal no Buique. prosti-iuio uma senhora oa-eala e conduziu a paraMuribeca, embarcando-a depois para um dosportí s d'esle Estado. E tal foi o seu descredito na câmara de Bnique, que um so dado' do destacamento quiz espaucal o no meio darua, o que não chegou a realisar, por y.ier-vir a família dos Aquinos.

Igualmente pr^stitbiò uma mocinha orpbã,de menor idade, em jaboatão, pelo que iasendo processado, mas ..

Lã está no cartório de escrivão João Fran-cisco Regis Valáz o auto de peigunta feitoa ((Tendida.

Finalmente, ainda no Buique, sendo o 5$~>r. Paulo Caetano pedido um <»vallo empres-tado para faaer uma viagem, alugou-o por7*000 -sete mil reis,a um distinetocavalhei-fo que foi do Recife aquelle sertão para piei-tear uma eleição de deputado a favor doBarão de Lucena, e ooméu o dinheiro 1

São esses os actos que recommendam oSr. Dr. Paulo Caetano; entretanto, ainda querser juiz!.'...

Findamos aqui e deixamos o Sr, PauloCaetano entregue ao alto critério do publico,que lhe dará o vaiof qua elle merece.

19 de Janeiro de 1891.jj., O vigília do observatório.

Transfereiieia de rifaNã o correndo este mez a loteria de

60:000SC00 du Pará, com a qual devião cor-rer uma rifa de uma vacca e outra de umamachina de costura, correrão estas rifas coraa loteria do Maranhão que deve correr a 29do corrente, cujo plaqo é igual ao da doPaia.

Faz-se esta publicação para sciencia daspessoas que ficaram com os bilhetes dasmesmas rifas.

AttençãoO abaixo assignado encarrega-se de pro-

mover perante a Intendencia Municipal e detodas as outras repartições publicas qualquerdespacho, pagamento de impostos e tambémproclamas de casamentos ; para o qne pôdeser procurado das 10 horas da mauhã ás 3da tarde no Paço da Intendencia Municipal,e antes ou depois dessa hora na oasa n*. 4 árua da Matriz no Poço da Panella.

João Pamvhilino Cavalcante.mtm_Yf athematuicas elementaresO capitão Henique José de Magalhães, re-

centemente ohegado á esta capital, habilita-do com um curso seientídeo pelas escolas mi-litares de Porto Alegre e Capital Federal, ex-plioa arithmetica, álgebra, geometria e trigo-nsmetria em collegios, casas particulares eem casa de sua residência; prepara tambémcnndidatos aos exames de agrimeisura.

Para imíormaç.es no quartel do 2* bataIhão de fantaria, das 10 noras de manhã ásda tarde.

___¦_> 1

Uma sammidttde medicaO illustre Sr. Dr. Orias da Silveira—uma

summidade medica,—autor da importanteobra scientifioa Therapeutica Brazilcira,consagrou o seguinte juizo ao afamado Peito-ral de Cambará:

a O Peitoral de Cambará, importante pre-parado do Illm. Sr. J. A. de Souza Soares, dePelotas, possue propriedades balsamicas pro-nunciadas, e exerce influencia benéfica emtodos as atfecções catarrhaes, principalmentenas do apparelho respiratório e genito uri-nario.

As affecções catarrhaes do larynge, dosÇfonchios e da bexiga quando primitivas, ce-dem promptamente ao uso reiterado do Peito-ral de Cambará.

As secreções muco-purulentas, symptoma-ticas da tuberculose pulmonar, modificam-sevantajosamente, tornando mais desembaraça-do o campo da he ma tose pulmonar.

E\ portanto, o Peitoral de Cambará, umheróico meio preventivo e auxiliar no trata-mento da tysica pulmonar, tão freqüente noBrazil.

Dr. UriasA. da Silveira.O filho de um fazendeiro

O excellentè medicamento Peitoralde ram-bara. de S. Soares, habilmente applicadopelo distineto facultativo Dr. Fialho em umfilho do Sr. Vicente -imões Filho, fazendeironos Dois serritos de Sarandy ( Rio tirando doSul), que se achava atacado de uma tubercu-lose bastante adiantada, operou uma cura im-portantissima, como se poderá verificar doseguinte eitracto de attestado :

• O tratamento não foi longo, as melhorasforam gradualmente augmentando; mas, ámedida que elles progrediam, os meus cuida-dos redobravam, pois todos sabem como ai-guns doentes nestas condições tornão-se maisinsoflridos e descuidados do seu estado, como apparecimento das primeiras melhoras.

« Por isso, propositalmeote, obriguei-o acontinuar, por algum tempo, no uso do seupreparado, guardando nm regimen conveníen-te, e dentro em pouco, meu filho tornou-seforte, vigoroso, completamente restabeleci-do — Vicente <imões Filho. »

m m __¦Aos rlieiiiiia-icos

Por mais rebelde que seja o rheumatismoaos efieitos do iodureto de potassa, com águaou xarope de cascas de laranja, elle não re-siste á acção do elixir depurativo de salsa,caroba e manacá, do pharmaceutico Hollanda,quer a dôr se manifeste nos músculos, quernas juntas ou na caixa do peito.

Se o doente quizer alliviar a dor, dentro detrês dias, deve passar também sobre ella oinimento anti-rbeumatico. Este trata men-tonão tem dieta e é sempre efficaz.

«Ernesto Mendo de Andrade e Oliveiradoutor em medicina pela faculdade da BahiaInspector da Hygiene Publica da Provinciado Espirito Santo, etc.

«Attesto que tenho applicado os prepara-dos do Sr. Eugênio Marques de Hollanda ecolhido o desejado resultado, mormente coma -Salsa, Ca.eba e Manacá _ nas moléstias dapelle e rheumaticas—o que juro em fé de meugrào.

Victoria, 12 de Outubro de 1890.—Dr.Mendo de Andrade-«

O interessante Oscar, estremecido Qlhinhodo nosso estimavel amigo Dr. Manoel *_?zario da Silva Brasileiro, faz no dia de boje oseu primeiro anniveríario. que anhelamosseja a aurora de uma existência langa ecompletamente feliz.

i',JH ¦ 1 ¦

CASA JOÃO RAMOSDE

Ramos, Saldado & C.22,24, 26, Praga de Independência

Chamamos a attenção dos noss >s leitoreschies e elegantes 1 para a grande variedadede objectos artlgtiço? para nrauentes.

Collarinhos e punhos finos, peitihos lisose bordados, gravatas, ceroulas, lenços dólinho e dè seda, camisas, de lã e de flanella,ditas de cretone para dormir, perfumariasfiníssimas, artigos japonezes, (todos os 15dias nma novidade) . uardas-chuva de sedapura. bengalas, sabonetes e outros prepara-dos phenicados, pó para matar ormigas, feoutros ins.ctos, brinquedos, chá preto evertle especial 5 7.000 reis o ki^Q.

A a st b-ua é curaveiA asthma, embora seja uma nevrose e

portanto caprichosa, é curavel. Alguns: £ .'a-maucos. que teem*desesperado da cura, ounão têm usado cora perseverança o nosso—Xarope anti-asthmatico de urucü—infeliz-mente sua asthma é falsa, é symptomatícade alguma lesão orgânica.

A própria asthma cardíaca é admirável-mente modificada pelo xarope de urucü, adyspnéa desapparece e nos accessos tornam-se mais longos os espaços entre elles.

Não se deve desesperar de curar a asthmaessencial oom o Xarope de urucü. O seu usodeve ser prolongado por muito tempo e comconstância ; pois trata-se dc uni remédio ia-terno que vae lentamente oombatendo a mo*lestia, e demais quando é ella antiga.

Muitas vezes o doente é feliz e consegue GO**rar-se com três oü quatro vidros, outros haque só conseguem tomando dúzias ; capri-chos da moléstia.

Dnico deposito na drogaria de FranciscoManoel da Silva & C—Rua do Marquez dsOlinda n- 23.

RF.CIFB

E01TAES

'-TC*.

KhCiFE•d-

OFCâSá u_Movimento dr s presos da Casa de Detenção

do Recife, Est d. de Pernambuco, em 20 deJaneiro de 18.1.

CONSTITUIÇÃOdeYernambuco

_, Nesta typographia ven-de-se em avulso a Constituição Politica do Estadode Pernam' uço,

____—____>___.De—_ i*_ yão

Tendo o Sr. Dr. A. Estevão d'01iveira,m artigo que publicou no Diário de Per

vanbuco de 18 do corrente, feito um appello!)¦ ura do meu chefe e amigo Sr. José Al-vares de Souza Soares, para qne viesse pa-gar o que devia em "ernambuco, apresso-me a convidar a ti.dos áquelles que são cre-d« res do meu referido chefe, a apresentaremo s-u*> tiluiiisfie credito, á rua Marquez deOlinda n. 23. que sendo legaes serão immediatamente pagos.

Fica assim satisfeito o pedido do Sr- Dr.A, Estevão de Oliveira.

Recife, 20 de Janeiro de 1891.Anlenr " ' ** d'Amorim'

Opinião sobre a EmulsãoBeott

Hlu s. Srs. Scott & Bowne.-Tenho o prazerde satisfazer a Vv. Ss. enviando-lbes empoucas palavras a minha opinião sobreEmulsão de Scott.

Do emprego que tenho feito deste preparado só tenho qne me louvar; alcancei semasa o que podia razoavelmente esperar d.Cut administração.e«U_. um meio fácil de administrar o oleo deerlido de bacalhao. A Emulsão é, em geral--xum supportada pelos doentes.a Sem outro assumpto, tenho a honra desebscrever-me com alto apreço, de Vv. Ss.tdento ven. e obrigado. — Dr. Cario» Tie-rpira, na Policlioica do Rio de Janeiro, 21da Novembro de 188.7- ¦

___ix.ir cabeça de negroCONTRA BRTSIRKLA, SYPHILIS, ETC

Sem mercúrioA Inspectoria Geral da Sjgtene declaron

que a formula dQ füarir com aquella deno-minaçio que ae vende como do Dr. SantaRosa não 6 igual do do pharmaceutico Her-mes de Souza Pereira, que ji é conhecidooa mais de 10 annos, cujos maravilhososeffeitos têm sido attestados por muitos medi-cos e numerosos doentes.

O «erdadeiro F,h_i» d. cabeça de negrocontra o iiJ_;*aaoii.»*o, erysipelas, syphilis,escropkulas e todas as ímpuresas do san-gue é o eto pharmaceutico Hermes de Sotwafereira-

DEP0SITO8Pbat macia da Praça do Qoade d*Ei n. 1_

ti Drogaria de Franct3-0 Mauoel da SU Ta& C.», rua do Maronex de Olinda n. 13.

AO COMMERCIOA Companhia Nacio-

aal de Salinas Mossoró eAs ii, representada pídoabaixo assignado, declaraao commercio d'esta praçaque o Sr. João Macia deAlbuquerque Oliveira éo único agente que repre-senta e.ta Companh-aa este Estado, e está au-torisado a fazer qualquertransacção nos tís ados*Uaidos d j Brazil e noestraogeiro.

Pernambuco, 21 de Ja-neimde 1891.

Joaquim Jo.é Valent:md'Oliveira.

DlHECTOR.

Fica extensivo até 31 de M.rç. do cor-rente anno, para pagamento do imposto so-bre varanda de madeira, em relação a ex_r-cicios Qndos até 1889, o benefici) da reduc-ção de õO par cento, -.__._.iilo ao impostode terreno não muradj e muro em cindi-ções não legaes. constantes da Postura de 24de Dezembro ultimo, devendo a varanda demadeira ser substituída por outra de ferrodentro do supradito praso, subsistindo po-rem. toda a importância devida para ser co-brada executivamente no caso de não terem;sido satisfeitas as condições aqui exigida.»,

Sala das sesiü-s do Conselho da Iatendea-cia Municipal, 20 de Janeiro de 1891.

Dr. Antônio Clodoado de Sousa,Presidente.

Dr. SUcino Cavalcante -'Albuquerque.Dr. João Carlos Baühasar da _t.cjira.Francisco Fauitino de oritlo.João Walfredo de Hedeiros.Dr. Jfanoet Clenantino de Oliveira Es-

corei.Joseph Krause.Jr>tè Faustino Porto.José Adolpho Rodrigues Lima.

O SecretarioJoaquim José Ferreira da Bocha.

Arsenal d ± Gu erraO Conselho de compras deste Arsenal. m~

ceberá propostas para a compra dos ajrtígosab_ix~* dec-rados. no dia 22 do correm..mez, ás 11 horas da manhã ; ã saber rAlgodãosinho, metro, 2.000Aniagem, idem, 2.00.Brim escuro trançado, idem, 6.000.Brim branco liso, idem, 2000.Ganga encarnada, idem, SOO.BjlIanJa para forro, metro, 800.Panno e-c_riaie francez. idem, 100..Panno azul tino, idem, 18.do!Õ-»s grandes dourados cre.-po^, [QQ^«oíões peqoencs dr urades crp<sp35< __qBotões grandes de osso pre!<o para bluzas,8.00 ^^

Boto*s pequenos de ossor_-_to.idem. 8 000.Botões pequenos de osso "preto

para calças,.z.uuu*

Botões pequenos de oç^o branco para calças.4.0J0. *^

B-io-s pequeno^ de osso branco para cami'sas, 2..00.

Botões g«_odes de melai amarello, 2.600.Bolõe. pequenos de metal amarello. i.60O_.Cordão de 1 . encarnado, melro. 4 030Colchetes uretjs pequenos (pares), 430.\_l-,mares ue retroz preto, (pares). 80.Platinas de reiroz amar. l.o (pares). IO.Sapatos de couro d. bezerro, (parer) 9í*Meias, (pares) 3t6.Lenços de chita, 312.Kepis para infantaria, conforme o modelio.

2.500.Pelles de carneiro para gorros, 100."assadeiras, digo, prendedores de argolinhapara segurar botõ:-s ou numerus, 3.000.Prendedores direitos, idem, 4.000.

ObsbrtaçõbsOs proponentes deverão apresentar as

suas propostas em duplicata com referenciaa cada espécie, devendo nas mesmas contero nome dc proponente, a indicação da casacommercial e declaração expressa de se su-jeitarera a multa de ô*/. no caso de recusa--rem assignar o termo de contracto.

Não serão acceitas as propostas que nfGPvierem ac .mpanhadas das respectivas amos*-trás.

O conhecimento do ultimo semestre venci--dc do imposto de industria e profissão, seráto documento de habilitação para a concur—renda.

Seceiar«.a do Arsenal de Guerra de Per»nambuco, -0 Janeiro de 1891.

Gonçalo At tico Limou' Amanuense.

10 POVOA Redacção d'cA .fro-

viacia» co ávida o povopernambucano para reu-nir-se hoje, ás 4 hor<_s datarde, em frente ao seu es-criptorio, afim de festejara d ova organisação mi'»is-terial.

Tiiesouraria de FazendiARTIGOS TARA A WV.VBTIÇÃO

De ordem do cidadã.- Dr inspector faço*publico que no di» & ao CDrrente. pelas 11horas da m.nhã» *a

junta contratará comquem melhor*. "Vantagens offerecer, segou-do as proB-a^s apresentadas ató esse diapor o«_o.i__*_,tes habilitados na forma do es-lyio, » fornecimento dos artigos abaixo re-I laoiona^.os para o expediente desta reparti-" ção «J.arante o corrente anno :Oa _etas QnóS, uma.Canivete tino. um.Colchetes para papel ns. 2 a 4, caixa.Cordão, novello.Campanhia, uma-Envelleppes para officios, cento.Envelloppes para oíficios timbrados, cento.Envelloppes para officios timbrados paracoilectores, cento.Envelloppes para officios timbrados para ai-

f.ndega, cento,envelloppes para cartas, caixa.Envelloppes para cartas com legenda, caixa.Envelloppes em branco de 35 a 40 centime-

tros de comprimento, e 25 a 30 centime-tres de largura, cento.

Pita de cadaço com 5 metros, peça.Fita de presilba com 5 metros, peça.Gomma arábica, vidro grande, um.Gomma arábica, vidro pequeno, um.Lacre encarnado fino.Lacre encarnado n. 3.Lápis de Paber, 1* qualidade, dúzia.Lápis de borracha Paber, idem, idem.Lápis de cores, dnzia.Mata b-irrãj de balanço, grande, um.Mata-borrão de balanço, pequeno, un__Mata-borrão de bonvard, um.P. pel fiume, pautado,

resma.Papel Ciúme liso, 1* qualidade, rtsm-jPapel paouete, idem.Papel de linho branco superior., idemFapel de linho asnl superior, idemTapei inglez rosado, para cificio", idemPapel ministro, caixa.Papel mala--orr5.., folha.Papel pautado .esn, caderno.Papei paui_üo Cavré, idem.Papel pautado Resin, idem.P .pel pautado Exú, idem.Papel pautado Co.-onc, idem.Papel ministre com legenda, caixa.Papel para embrulho, mão.Pennas de aço Marlat, ns. 10 a 14., caixaPennas de aço Perry n. 150, idem.Pennas de aço Fale*-, idem.Pennas deaç) americanas, idem.Papel inglex rosado com legenda, resma.Papel inglez branco, idem, idem.Papel inglez branco, sem legenda, idem.Papel pautado Colombier, caderno.Raspadeiras com cabo ds marfim, uma.Raspadeiras om cabo de osso, uma.Raspadeiras canivetes, uma.Regoa chata de ebano com friso, uma.Begoa chata de eb_>no sem friso, uma"Begoa quadrada, com friso, uma.Thesouras para cortar papel nma.Tinta ingleza Blue BUck, boião grande nmTinta preta brasileira, boião de um'litro*um. »Tinta carmim belle rose. vidro.Velas de espermacete. maço.O ireias grandes, idem.Limpadores de pennas, um.

primeir» qualidade,

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Page 3: EUROPA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00017.pdf · Liberata Ambiosina dos Santos Reis-^Sim, com ordenado. Maria Idelfonsa do Nascimento - Informe o commissario

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A. 17Escrivaninha de metal, uma.Escrivaninha de vidro, uma.Escrivaninha de madeira, uma.Timpanos, um.

Thesouraria de Fazenda de Pernambuco,17 de Janeiro de 1891.

O secretario da junta,Dr. Antônio losè de SanVAnna.

O Conselho da Intendencia .Municipal doRecife convida aos donos dos estabelecimen-tos commerciaes da freguezia de Santo An-tonio à virem á secçSo competente aferir os

Eesos, medidas e balanças dos mesmos este-

eleoimentosno mez corrente, sob penadalei.

Paço da Intendencia Municipal do RecifeS de Janeiro de i88l. .

Dr. Antônio Clodoaldo de Souza, presi-dente Francisco Faustino de Britto.— J0S0Waifredo de Medeiros. -Manoel da Trin-dade Piretti, -Dr. Joio CarloB Baltbazar daSilveira.—JosephKrause..— Silvino Cavai-cante d'Albuquerque.—Josó Faustmo Porto.— José Adolpno Rodrigues Lima.

Thesouraria de FazendaSUBSTITUIÇÃO DE NOTAS

De ordem do Cidadão Dr. Inspector, façopublico que a Junta Administrativa da Caixade Amortisação, conforme a communicaçãoconstante do offlcio da respectiva Inspecto-na de 30 de Dezembro ultimo, sob n. 455,

1-. Que sejam recolhidas as notas de 1$000da 5" estampa, fazendo o troco d'ellas semdesconto até 31 de Março do corrente anno ;

2-. Que o praso para o troco.sem descontodas notas em substituição de 5t$u00 da 5\estampa fosse espaçado até 31 do referidomez de Março. .

Em 17 de Janeiro de 1891.O Secretario da Junta,

Dr. Antônio José de SanfAnna.

O orçamento e mais condições do contracioacham-se nesta secretaria, onde podem serexaminados pelos pretendentes.

Para concorrer á praça acima deverão oslicitantes depositar nessa Repartição, imprete-rivelmente, na véspera do diadaarremataçaodas 9 horas da manhã ás 3 da tarde a quantiade 39$787 equivalente a 5 % do valor dores-pectivo orçamento, conforme determina oart. 42 do Regulamento em vigor. ¦.,.._. _

O licilante, cuja proposta for acceitaedepois de approvada pelo governo, não seráadmittido a assignar o contracto da olra semque prove ter feito no Thesouro do Estado,uma caução em dinheiro ou titulo da duvidapublica, equivalente a 20 % do valor docontracto e sem que tenha pago os compe-tentes emolumentos.

O proponente que deixar de cumprir odisposto na cláusula anterior, dentro doSo de 15 dias, não poderá assignar o•contraeto da obra, assim como perdera odireito ao valor da caução prestada.

Secretaria da Directoria Geral das ObrasPublicas, em 9 de Janeiro de 1891. ;

O secretario,Manoel Accioly de Moura Gondim.

JÜífflEriCiÕl21 D» JANEIBO D> 1891

REVISTADO DIAO movimentd commercial de nossa praça

crrearestrictoad mercado de cambio.

A situação deste e dos" demais mercados

foi a seguinte:Cambio

Os bancos abriram as operações com ataxa de 19 r/2 d- e depois de realisadas, ai-gumas transacções cibio a taxa de 19

/* d.

e i9 V» d- sendo passado o papel particulara 19 V9 d. e 19 3/s d- .. .

Antes, porem, de fechar se o expedienteo cambio firmou se, dando os baocos ia Ud. e talvez a 19 3/8 d. com offertas de dinheiro.

No Rio os bancos abriram o mercado a 193/ d. baixando logo á 19 d. tornando porema subir para 19 If. e 19»/, d. .

Continua a falta de papel particular no.mercado.

Assucar

As entradas deste mez até hontem conhe-«das, attinge a 160.854 saccos, assim discri-minadas: f() MQBarcaças c<o.u«Vapores R41Animaes °-°*JVia-ferrea Caruaru -% a.%Via-íerrea S. Francisco Sn-ao!-^ía- férrea Limoeiro..... - • • au.oao

169.854Mísmadata 188S.. -•- 129-719

bancos 2*5Ü0 a 3$2ü0amenos:". "SffiíSK!Mascavado «|00 a 1J 610Brutos seccos a sol..... IgOO a 1J8JQBruto ílrrtiiíatóQüetame 1$0JÜ *1*100

Algodão:

As entradas deste mez até hontem conhe-«das, attinge a 10.814 saccos assim discn-minadas:

Barcaças VaporesAztimaes.- ...«••«•••• -Yia-ftrrea Caruaru"^a ferrea S. Francisco-Via Msjtm Limoeiro... •

.... 1.016

.... 1-373

.... 2.825... . 447

356.... 4.797

~~10.814

Msma data *8«9. ....... A1'215a n«;pillacão caiZUoial de hoje, trouxe lüdi-

ciâo°a?merSdCoa má.ntendo-Íe os interessa-dos na espectatiVa.

Couros salgados"Cotado a 390 réis.

AguardenteCotada a 95*000por pipa de 480 litros.

ÁlcoolCotado a 160*000 por pipa de 480 litros.

Couros verdesContamos a;270 réis.

MelCotamos a 55<000.

Farinha de mandioca«Otríamos a 3$200, sacca de 42 litros.

fc-*?bras publicasDe ordem do cidadão engenheiro director

e em vi« tiide da autorisação do desembarga-do^ governíidor deste? Estado, contida emifficio de 5 de Janeiro, faço publico que nodia 29 do corrente,'nesta directoria 'ncebeiri-se propostas em cartas fechadas, devidamenteestampilhadr-s. para a execução dos reparosda ca eia de Limoeiro de conformidade como orçamento, no valor de 795*740.

As propostas devem ser assignadas peloslicitantes com as firmas reconhecidas e deve-rão declarar o preço pelo qual se obrigam aexecutar a obra, como o local de sua resi-dencia e habilitações que possuam para diri-gir os trabalhos; as quaes serão abertas aomeio dia, em presença dos proponentes.

Havendo duas'ou mais propostas em oom-plela igualdade de condições, serão chama-dos os proponentes para deolarar quaes aamodificações que fazem, afim de celebrar-seo contracto com aquelle que maiores van-tagens offerecer.

Não serão acceitas as propostas no seguiu-tes casos:

1* As que excederem dos preços do orça-mento:

2' as que não forem organisadas de accor-do com o presente edital.

3- As que não oflerecerem as garantias exi-gidas;4* As que se basearem sobre os preçosdas propostas dos outros concurrentes.

5- As que forem apresentadas por pessoasque tenham deixado de cumprir comra otcscelebrados pela repartição.

O Conselho da Intendencia Municipal doRecife, faz pub ico a quem possa interessarque foi prorogado até o fim de Março docorrente anno,. o pr*so para o pagamentocom abate de 50 % do imposto devido até1889, por terrenos não murados e muros quenão estiverem em condições legaès, sobpena de findo o praso ir para juizo o debito,afim de ser cobrado executivamente.

Paço da Intendencia Municipal do Rec-Te,2 de Janeiro de 1891.

Dr. Antônio Clodoaldo de Souza, presi-dente.—Francisco Faustino de Britto.-Dr.João Carlos tíalthazár da Silveira.—JosephKrause.—Silvino Cavalcanti d'Albuquerque.—Manoel da Trindade Piretti.—José FaustinoPortos—José Adolpho Rodrigues Lima.

O SecretarioJoaquim José Ferreira da Rocha

X

BOLSA

Cotações Officiaes^da Junta dos CorrectoresBJSCIFB. 21 DE JANEIRO DE 1891

Apólices Provinciaes de 7 % do valor del-.OOO^OOaooar;

Cambio sobre Lonçres 90 d/v 19 3/8 d. pori|000 do Banco.

Venderam-sé:7 Apólices Provinciaes.O presidente,—Antônio M. de Amorxm

Junicr. , TPelo secietário.—Augusto P. de Lemos.

PAUTADA ALFÂNDEGASHOKA DU 19 A 24 DE JANEIBO

Assucar rennadrt, fcilo wwuAssucar branco, kilo «j"Assucar mascavado, küos *J- *Álcool, litro .- *gjíArroz com casca, falo ...... m°"Algodão, kilo " • •fejíAguardente- 1*9/00Borracha, kilo • ¦»**£Bagas de mamona, talo. •». .. •. «"'Couros salgados seccos, talo •. *[?±C luxos secco6 espichados «|*^Couros verdes, talo ?*•"Cacau, kilo '^«wCafé bom. kilo.. •= -- •**""Café restolho, talo W?

. Carnaúba, küo-.... - -• «f«0Caroços de algodão, talo W-1«Carvão de Cardiff, ton 20500/Farinha de mandioca.. *^"Folhas de Jaborandy, talo »gaCenebra, litro *£\ftGraxa (sebo). ,,..«.».••••• l»Av

A r ovmoia Quinta íeira. 2ádc Janeiro ae 1891DESlàBAÇQES

Companhia F-rro Carril daP nambuco

DividendoNo dia 26 do c-nvnte em diante paga-sen'este escriptorio. para os acrionistas que já

tiverem transfe ido .«-nas &c<,:ões para o registro do Recife, e no escript-rio central doRio de Janeiro, para os outros, o 17° dividendo, correspondente ao semestre de Julhoa Dezembro de 1890, a razão de 6$000 poracção, ou 12 % ao anno.

Reoife, 17 de Jaaatro de 1331

nos «

ift

LEILÕESLeilão

Da catraia denominada Joan-na Baptista

Quinta-feira, 2á do cor-reíiite

Vs 11 horasNO CÃES DA LINGUETA

O agente Gusmão autorisado faiá leilão dacatraia acima mencionada.

0 Conselho da Intendencia Municipal doRecife faz publico a quem possa interessarque o praso concedido para construcção demuros, calçadas e latrinas nas casas nãoservidas por apparelhos, foi prorogado atéo fim de Março do corrente anno, indepen-dente de multa, por assim o haverem reque-rido muitos proprietários.

Paço da Intendencia Municipal do Recife,2 de Janeiro de 1891.

Dr. Antônio Clodoaldo de Souza, presi-dente.—Francisco Faustino de Bnlto.^- JoãoWalfrôdo de Medeiros.—Manoel da TrindadePiretti.—Dr. /oão Carlos Balthazar da Sil-veira.—Joseph Krause—Silvino Cavalcantid'Albuquerque.--Josó Faustino Porto.—JosóAdolpho Rodrigues Lima. -»^—¦¦»»—————»^M^^^—»>

Mel, uuro.. -. • -v ..-. - -1. ... *w)0Mimo. küos - «$07óPau Brazil kilo -" *03,jPhosphato de cai de Fernando, ton.. liaoogoila, meio • 2í8*"sementes de carnaúba, kilo... *>i"Tatajuba (madeira) kilo «*02uTahoado da amarello. dúzia lOOaoO1'

OANIFESTOSDo vapor inglez Verchant entrado de Li-

verpooi e Lisboa em 17 do andante, consig-nado a B. Needham & C

CARGA DE LIVERPOOLAlvai&de 18 barricas a F. de Oliveira.Arroz íOO saccos a P. Valente & C.Água mineral 50 caixas a Medeiros Ir-

mãos & CAço 23 feixes a W. Halhday âs C.Auaosiras 2 volumes a ordem.Aveia 10 saccos a H. J. Permann.Alpiste 10 saccos a Soares & C.Ai cos de ferro ib3 feixes a Vianna Castro

&C.Biscoutos 5 caixas a G. de Araújo «fe Filho

10 a Castro Lemos & C.Barras de ferro 150 e 120 feixes a W.Hal-

liday & C. 89 e 35 a M. dos Santos Villaça, 5e3b a V. Castro & C.

Batatas 50 caixas a J. F. de Almeida, 50a G. Rosa & Fernandes, 25 a Soares & C.

Barrilha 150 tambores e ordem.Chá 29 volumes a ordem, 5 a J. J. Alves

& cCervejo 50 caixas a J. F. de Almeida. 30 a

D. F. da iilva & C, 15 a Soares & CChumbo 50 barricas a A- D. Carneiro

Vianna. . .Canos de ferro 15 feixes a F. Guimarães

&CCouros 3 caixões a ordem.Calçados 1 caixa a T. de Carvalho & C, 1

a J. PUrão & Irmãos.Canos de chumbo 65 volumes a J. de Aze-

vedo & C.Canela 5 caixas a C. Lemos & Ç, 10 a D.

F. dá Silva & C0 14 a J. F. de Almeida.Cidra 100 caixas a J. F. de Almeida, 50 a

M. Lopes de Sá.Cravo 2 saccos a D. F. da Silva & C, 5 a J.

F. de Almeida.Cpriantes 2 caixas a Carvalho & C.Chapas para fogão 60 a V. Castro & C.Drogas 7 volumes a p. M da Silva & C.Estoya 10 fardos á ordem.Esteiras 10 volumes a M. da C. Lobo.Enxadas 15 barricas a A. Silva & C, 40 á

A. P- da ailva & C, 7 e W. Halliday & C.Elástico 1 caixa a Braga & Sá.Estanho 3 tambores a Cardoso & Irmãos.Feltro 1 caixa a F; ederico & C.Fogareiròs 23 a A, 8- de Souza. 1»20 a J.

de Azevedo & C.Fumo 3 fardos a H. J. Permann.Ferro ga.vanisado 150.barricas e 83 feixes

a ordem. M~ Fio 5 fardos a G- de Mattos Irmãos, 4 a V.Castro &. C, 4 a J. de.Azevedo & C, 2 a N.Fonseca & C,

Ferragens 5 volumes a Reis & Santos, 46a Albino Silva & C, 1 a J. Coimq-a & C, (Pa-rá^vba), i a P. Vianna & C. 5 a Cardoso &Irrnãos, 3 a R. Gepper.. & C, 3 a Carlps sue-cessor. 3 a M. dos Sanios Villaça, 7 a Rodri-guis de Souza &C, 3 a G. de Mattoslrmaos,9 a ordem, 43 a F. Guimarães & C, 12 a Mi-tauda % Souza, 25 a V. castro &C,8a W.TTafiiaav & u, 10 a J. de Azevedo & C.

FtUes 2 a Miranda & Souza.p0rmas para assucar 8 gigos a Alian Pa-

16 Folb*8 de ferro galvantsado 68 caixas a

a D Carneuo Vianna.Ditas de chumbo 10 volumes a R. de Sou-

zarJitas" de flandres 60 caixas a V. Castro &C 50 a A- D. Carneiro Vianna.'Genebra 1 caixa a ordem.

Graxa 1 5 barricas a J. J. Alves & C, 2 a°rLouça 4 gigos a Deodato Torres & C, 25 aFernandes «Irmãos, 30 a S, B. Amcrim &uk i fírdem 2 e 4 barricas a J. D. Moreira,6 aP VoSiifv**C- h C"aiÇa 3 t: M da SÜVa&

LÍina 1 fardo a F. Guimarães & C.Leite condensado lO caixas a Carvalho &

& 5 3 J. J. Alves & C. _Lona 1 fardo a F. Guimarães & L.Leite condensado 10 caixas a Carvalho &

C, 5 a J* J- Alves & C,Linha 1 caixa a Manoel \ieira Neves, i a

G Cardoso & C. 2 a A. D. Carneiro Viannaa N. Campos & CMercadorias 1 volume a J. Ferreira & C.a Faria sób.inho & C, 3 a G. Cardoso & C,a N. Fonseca & •, 1 a M. J. Bibeiro & C,a Companhia do Beberibe, 1 aGreat Wes-

tern of Brazil, 1 a a; Geppeit & C, 86 a or-deci. 6 a W. Halliday & C, U a A. D. Car-neiro Vianna, laJ.ü. Moreira. 7 a P. Yian-na & ,4a Companhia dpFiação e Tecidos.

Materiaes para engenho 6 volumes aosoer-deiros Boxwann.

Macbinismos 3 caixas a P. Carneiro & C. |a M. Irmãos & C, 24 a Cerdozo & Irmãos, 2aa Companhia de Fiação e Tecidos.

Masoinas J caixa a W. Halliday & C.Meias 2 caixas aos mesmos. .Óleo 21 barris a ordem, 5 a F. de Oliveira

& C, 5 a J. A. da Silva Santos.Objectós de escriptorio 5 caixas a R. M.

da uosta & C, 2 a M, C. A. suecessor, 2 aiQ, Bftsto&C, Saordeja,

LeilãoDe bons moveis, piano, qua^

dros, lustres para gaz car-bonico, porcelanas, louças,vidros e electro-plate.

Sexta-feira, 23 da correnteA's 11 horas

Nol* andar do sobrado á ruiDuque de Caxias n, 54

CONSTANDODe 1 mobília de jacarandá com 12 cadei-

rasde guarnição, 2 ditas de braços, 2 ditasde balanço, 1 sofá e 2 consolos com pedra,

piano do fabricante Pleyer, 4 quadrosmoldura dourada, 2 lanternas e castiçaes decrystal, 2 lustres para gaz carbônico, 4 jar-ros para flores, 1 candieiro para kerozene,

escarradeiras, tapetes para sofá e portas,resposteiros de taquary, 1 secretaria para

senhora, 1 jardineira de jacarandá, 1 camafranceza de jacarandá para casal, 1 toilietde dite, 1 guarda roupa, 1 berço de junco,1 marqoezSo. i lavatorio de ferro com de-

Ditósiarã^hapeos de sol 1 caixa a LeiteBasfa & C

Pimenta 15 caixa a D. F. da Suva «Sb C.Papel de embrulho 15 fardos a Fernandes

& Irmão.Pen;s d'aço 1 caixa a G. de Mattos I-maos.Presunto 3 caixas a J J. Alves & C.Pás de ferro 10 feixis a A R de Souza, 8

a Greet Western of brazil, 5 a Vianna Castro&C.

Roupa 2 m;las a J. W. Campbe.Lalitre 50 barricas a A. D. CarneiroVianna. _

Sal refinado 20 caixas a Carvalho & C, 5 aJ. J. Alves & C-

Saccos 2 fardos a J. Fuerstemberg, 4 aordem. ,

Telhas 1 caixa a Companhia Pernambu-cana. . _

Tecidos diversos 2 volumes a C. de Souza.19 a R. Lima & C, 5 a ordem, 3 a Muller &C, 2 a J G. Coimbra, 3 a J. Gonçalves & C,3a a Bernet & C* 8 a L. Maia & C, 7 a N.Maia & C, 1 a A. de Britto & C, 1 a M. daCunha Lobo, 5 a Machado & Pereira, 5 a RFrcgosò, 2 a A. Vieira & C, 2 a F. Silva& P

Taxas de ferro 35 aos herdeiros BowmanaTintas 16 volumes a ordem.Vidros 2 barricas a P. Vianna &.C, 2 a J.

de Macedo, 2 a J. D. Moreira, 1 a ordem.Ditos para vidraça 120 caixas a F. Gui-

marães & C.Vimes 1 caixa a F. M. da Silva <fe C*Vinho 57 caixas a ordem.Whisky 1 barril a W. W. Fletsch.

CAEOa DE LISBOA

Azeite 50 caixas a S. B , Amorim & C.Cebolas 51 caixas a F. Rodrigues & C, oi

aP. Valente & C.Cal 50 barricas a L. Alheiro & C.Fructas 5 1/2 caixas ;a D F. da silva & C.Pedras 7 volumes a J. F. Lima.Passas 7 è lixas a D. F- da Silva & C.Pollame 2 caixas a J. A. da S. Santas.Sardinhas 100 barris a D. F. da Silva, 10

a Cunha Irmãos CO.Uvas 5 1/2 barricas a D. F. da Silva & C.Vinho l pipa e 4 barris a P. de Oliveira

Maie, 45 e ÍOQ a S. 0.» Amorim <% C, S e 9aa F. B. P. Guimarães, 35 a V. Marques * C,25 a O. Jardim & C, JO a M. L. de Sà & C,20 a J. G. Gaachea.

DESPACHOS DE EXPORTAÇÃOPABA 0 EXTSIUOB

Em 19 de JaneiroSe**™*- h

No lugar inglez Minnie para New-York, car-regaram \

N. Cabú & C, 200 saccos com 67-500 kilosde assucar mascavado.

Para os Estados- Unidos, carregou:Tibürcio Tavares, 1000 saccos com 75000

kfios dfi assucar mascavado. -.)

Na barca americana Mary para os Esta-dos Unidos, carregaram :

F. Cascão & Filho, 1000 saccos com 60 00kilos de assucar mascavado.

Na barca ingleza Eugenie para os Estados-Unidos, carregaram: . „„„.

Jufio & Irmão, 5000 saccos com 375000kilos de assucar mascavado,

No patacho porluguez Jovcn Irene parao Porto, carregou :

V. Neesed, 11 fardos com 1660 kilos dealgodão e no couros salgados pezando 2.81kilos.

No lugar portuguez /. Estevão para o Por-to cârrBCOU •

Tito Pequeno, -600sacco cora 45000 kilosde assucar mascavado.

JPARA O 1NTBRI0BEm 19 de Janeiro

No patacho bespanhol Guiami para o RioGrande do Sul, carregaram:

Amorim Irmãos & C, 725 barricas com.. -62549 küos de assucar branoo e 25 barricascom 27U61/2 kiios de assucar mascavado.

Na barca nacional Maria Angelina paraPelotas, carregaram:

Amorim J/mãos $ C, 185 saccos com13875 kilos de assomar branoo e 15 sapposcom 1125 kilos de assucar mascavado.

No lugar hollandez H. R. Leumhuü paraPorto-Alegre, cart egou:

C Magalhães da Silva, 134 saccos com474Ó kilos de asauoar raasçavado.

No vapor francez Parahyba para Santos,CaMaiar&mRezende, 500 saccos com 30000kilos de assucar branco.

H. Burle & C, 100 saccos com 6000 kilosde assucar branco. „nnnr,, -i„

P Alves & C, 1000 saccos com 60000 kilosde assucar branco, 20 pipas e 125 barriscom 1»9Q0 litros de aguardente.

Para oVio de Janeiro, carregaram:Maia & Rezende, 400 saepos pom 24000

kilos de assucar masoavado.Costa &íe mandes, 50JO cocos, frueta e

2000 mangas, frueta.j. M. daC. Carva.ho, 14'.000 cocos, frueta

fio yanor nacional Slnnáos para o Ceará.carregaram KS» ti,„0

P. Carneiro & C, 16 caixas com 582 talosdeoleodemocoló.

posito (>br.i de gosti.) 1 mez- elástica, 1guarda louça, 2 aparadores. 1 íjiartinheira,2 sofás de j onco, 2 p>pngniçadei ns. 17 ca-eiras de junco, 1 ci«i- ira df junco para

menino, 1 dua de pailr. para wea?«çi, 1 sofá,t mtza, 1 álbum, 1 binóculo, 1 prado pe-queno. 8 descanço de madeira para vasos, 1porçSo de jarros de b rr s. paa flores, 1machina para limpar fucas 1 mangueira dealta pj-esiãn. louçasep ie l-i as para almoço« jantar, copos, cálices, garrafa, oompotei-ros. írueteiras de eletro-plate. jarros paraágua, baldes, regadores e muitos outrosobjectós de casa de família.

0 agente Gusmão, autorisado pelo Illm.Sr. José Joaquim Samarcns, que retira-separa Eu-opa. com sua Exma. Família, faráleilão dosobjactosacima desoriptos, os quaesforam conduzidos do 3. para o 1* andar paramais commodidade dos Srs. Compradores.

Viagem direeta ao Kio de Ja-neiro

Jo v *,;••>»?

BOaTAO

ANNUNCIOSMARÍTIMOS

Bambnrg—*aeda raerikaüische Bapefschifífâhrts-6ese! 1 schafi.

O VAPOR

««âs* ãÍÜ=Ui*-Í-'*

V ALPARAIZOE' esperado de Hamburgo por Lisboa ate

o dia 23 do corrente, e seguirá depois dademora necessária para Bahia, Rio de Janei-ro e Santos.

Para a Bahia o vapor toma.somente pas-sageirosPara passagens, carga, frete e etc. trata-se

com os consignatarios :Borsteimatm & Ç.

—3 aiu d ò C o amerclo —d .3Companhia pernambuca-

na de navegação costei-ra por vapor

PORTOS DO SUjLMACEIÓ, PENEDO, ARACAJU E BAHIA

O VâPOH

BEBERIBECOMMANDANTK Io TENENTE FÁBIO HINO

Segue no dia 26 do corrente.ás 5 horas datarde.

Recebe carga, encommendas, passagens odinheiro á frete, até as 2 horas da tarde dedia da partida.

Na barcaça nacional D.osa do Oceano, paraMaragogy, corregaram -:

Vicente Costa & C, 12 caixas com 96 litrosde gentora. -

MERCADO DF S. JOSRRendimento do dia 20 de Janeiro de 1890.

Entraram 31 bois pesando 4.379 kilos.325 Kilos d-s peixe a 20 rs

Cargas com tannba a 200 rs.9 Cargas com íruotasa 300rs.

28 Va Columnas a 600 rs.Suínos a 200 réis

61 Taboieiros a 200 rs - . ..Escriptorio

Cargas com gallinhas a 600.4 Cassuas com gallinhas a 400

54 Compartimentos com ían-nha a 500 réis

28 Compartimentos com comi-das a 500 réis

93 Compartimentos com lega-mas a 400 róis

14 Compartimentos com sui-neiros a 700 réis

9 Compartimentos com fres-sureiros a SOO róisCompartimentos com cama-r5es a 2G0 réis

40 Talhos a 2«00C

Comm ndai te Pt-reiraSegue no Oi» ti d«.» c-.rrmite, ás h l. •-

m* da tardeRecebe carga e passagens até ás 2 horas

da tarde do dia da sabida.Escriptorio ao Cães da Oompa-

PôPQillOUõVtt 112

Vv-»e**J> '\-\

Brazil, dos imeompor-veis relógios de fa ekPhilippe Sc C, acaba de receber granle re-messa destes réf<gios.

Aviso. -Pn.venitn-ôs que todos os relt-

fios, que trazem a rinna de Pat-rk, ou d

aleck e C, ou de Fhelippe Pauk h C.f sãode imitarão fraudulosa, e que os únicos re-ldgi('8 vprdadeirns de sa celebre e conhecida

ániiiiictura de r<l j -ária, trazem sempre afi mu s» ciai de P TEK PHILIP E 4 C. e sãoi c n p-iubados de mu certitíc ú, «ia origemo de garantia.

Grande novidade em jóia, ricas pedras debrilhantes.

' -;¦¦-..- '

Si¦ *

wmsmsÈmswmmÊÊtmÊÊmÊmÊmswstttmsmsmsmÊsmmr^^mmsms»

O vaoor ausiriacoMATLEKORITS

E' esperado até o dia 26 o vapor austríaco««latlekoritsoj seguindo depois da demoranecessária para a Bahia, Bio de Janeiro eSantos.

Recebe carga, a tratar com os consignata-rios'Jt-luston Pitar & C\

RUA DO COMMERCIO N. 15

Rendimento do dia 1 a 18.

615031800

2*70017*1001*600

12*200$30

1$201*500

27«0C0

14*000

i>7«200

9*8.0

5*400

*600gOIOCK-

2 7*4004.234*: 60

4.452*160

4806408003203606 0

Preços do dia :Carne 240 aSojno ^^ àCarneiros -. 640 áFarinha • -^40 áMilho 320 áF«ii5o «500 i

ARRECADAÇÕESAlfândega

Renda gerai:Desde o dia 480 207*601Dia 21 37.24pt7l2

Total- 517-453*312)Renda do Estado:

Desde o dia 145.687 090Dia 21 >.-,.. 5.0355727

TCiai Í6Ô.7Ã817Recebedoria do Estado

nesda o dia • - • 92.594*^14Dia 21 227*677

Total

Desde o diaDia 21

Recife Draynage92.^22.491

4.415*316*

Total : .. 4.415*216Intendencia Municipal

Rendimento do dia 20 1.529 320Saldo anterior 23 748*433

Oispendeo-se no dia 20.

Em poder do Procurador..No Banco de Pernambuco.

25.277*75395*500

25.182*253

6.182*25319 00*000)

25.182*52

Sul •...Europa.Sul. •..Europa.Norte..Europa.Sul. •..Sul

South, oSantos eSaotos eManaoseB. Ayres.'outh. eManaos e

NOTAS MARÍTIMASVapores a chegarMEZ DE JANEIRO

La Plata •...:YalpãraisoAlagoasCampanaIara

MaranhãoTham-s. •

Vapores a sabirMEZ PE JANEIRO

esc.CSC» • •esc..esc...eesc.esc..pgc..

La Plata...Campana-Valparaizo.Alagoas. • ..CiydeThames. • ..Maranhçfo.

22232323242»3031

2223242429313*

1

NAVIOS E FERA QSPlower Mamei Bay.Marinho XI Bio de Janeiro.Christian Cardiff.

POHTÜ 00 RECIFEMovimento do dia 21 de Janairo de 1891

Entraram *^Poot Natal (\frica)—-9 dias, lugar inglez

Brazil de 314 toneladas, capitão H. Davi-son, equipagem 9, em lasiro, á ordem.

Cardiff—40 dias, barca sueoa Prima de 254toneladas, capitão Olaf Rosamberg, equi-pagem 9, carga.Jca vão de pedra, a estradade ferro do sul de Pernambuco.

SaljjramCeará e escala—Vapor nacional Jacahype,

commandante Carvalho, carga, vários gq-neros.Mossoró—lugar norueguense Nautik, capi-

tão H. C Sorving, em lastro.Mossoró—patacho allemão Horisonte, capitão

H. Lang, em lastro.Observação

O vapor francez Parahyba não sahio para, portos do Sul no dia 20 como por ensanaos portosfoi publicado, e sim sahiu uo dia 21,

Para o Rio Grande «do SulPatacho allemão Antjc

Para Porto AlegreE-cuna allemã Antina.Para carga o frete á tratar com E. S. Levy

22 Rua do Commercio.

iíxír de cabeça de negroFORMULA DO PHABJIACEDTICO

BERMES DE SOUZA PEfiEIBAAnalysado em Pariz e appro-

vado pela Inspectoria Geralde Hygiene.

Continuamos a prevenir o publico que overdadeiro « euxib dx cabeça db ssgbo » éo da formula do pbArmaceutico Bermes asSouza Pereira, que como garantia tem et»seu favor a grande aceitação de mais do 10annos e numerosos attestados.

Fique portanto o publico sabendo que OElixxr fabricado e annunciado na rua doBom Jesus, é uma imitação do nosso, comoreconheceu a Inspeciona Gerai de hygieDC.

Depósitos—pharmada da Praça do Conded'Eu n. 18 e drogaria de

FRAiNCibCO MAiNOELDÀ SILVA 4 C.Rua Marquez de Olinda jdu ÍS'<&

Emulsão de S«cottAltósto ter empregado com vantajosos re-

pagado por D. Carlos. PoTs bêm.minha mu- ! sultacos em doentes de tuberculose puimo-lher está boa, e tanto que já estamos em &"•. em minha c*sa de saúde, a Emuteae da{jommum. (Scottdeoleo de ligado de bacalhio wm

Foi Dens que fez descobrir este remédio,' bypophosphitos de cal e seda.porque até agora não havia o que curasse. | .° referido é verdade e o juro <• fa* «»Gnaretingnetà. -diei.

Disponha do de V. S. etc. Da- J. Tava?(o.

toeiro e CosinheiraEm palácio prt cisa-se

de um copeito e de amacosiuheira, que de-:m ôa-dor de sua condueta.

H0RPHE1Illm. Sr. D. Carlos.—Ha muito que minha

pobre mulher estava afastada da família, porestar morphética, e, por conselh os, fiz-lheazer uso do seu ELIX1R M. MO RATO pro-

Germano Alves Rio de Janeiro, 15 de Out nbro de 1884

EXPOSIÇÃO rit /

FÚNEBREStPEITORAL DE CAMBARA

Na Livraria Contemporânea, á rua Primeiro de Março desta cidade, expo-nho hoje á apreciação publica, um grande e magnífico quadro coma photographia do snm-ptuoso estabelecimento Agrico-Indastrial do Parque Pelotense, de propriedade doincansável industrial Sr. José Alvares de Souza Soares» onde funeciona a ürn-portanto fabrica do precioso medicamento denominado

Fernando José de PaivaTberesa de Jpsus Machado Paiva e seus fi-

llios -convidam seus parentes e pessoas de jsua amisade para &ssistirem a missa quemandam resar por alma de seu presado es-poso e pai Fernando «José de Paiva, importante quadro,na matriz do Ccrpo Santo, ás 7 horas da ma-nhã do dia 23 do corrente, e desde já se con-iessão gratas.sBHBMHBsUflBnBBMBaHBnBMBa

Peitoral de Cambara*Tii11Esta exposição durará pelo espaço de 8 dias, afim de que o respeitarei publico d'esta

bella capitai possa bem aquilatar das vantagens e da importância deste estabelecimentosul fçeneris na America do Sul. Convido, pois, ao respeitável publico a examinar este

DIVERSOSà Pêndula Pernambucana

Raa do Cabugá, n. 5EUGENE GOETSCHEL

Avisa a seus íregutzes e ao ret-penavel pu -blico que, como único agente no Norte do

H i 11***&£ Pernambuco, 16 de Janeiro de 1891 :

Antenor Barcellos de Amorim.- Representante da Fabrica do

^.jÊSre^S-ia»,Peitoral de Cambará^SI

LOTERIA DA- . :" n ; I

BAHIAnfiíF130:000^000 ll

A extracção da l.a série da 5.a loteria se eUfectuará definitivamente Quinta-feira 22 do coivrente conforme se acha marcado nos respectivosbilhetes. UtJáO

5:000 habilita tirar... .... 25:000|0001:000 » 5:000^000

No caso de transferencia são pagos pelo dobroos bilhetes vendidos.

>ji

jCtfr

AlFAGOAS^toéBÊ

LOTERIA DEPRÊMIO MAIOR 15.000:000¦ -'*" I f11i

EXTRACÇÃO TODAS AS SEXTAS-FEIRAS

Á

**-^*> MSLê&'*í

Ti'*!

u J -s f ll mãily R- '^"1

§*$ "if4^

LOTERIA DE PERNAMBUCOK A(í

5? "-:¦ \ PRÊMIO MAIOR 15:000^000

EXTRACCAO TODAS AS TERÇAS-FEIRASÚnica que nunca transferio os dias desig-

nados para suas extraecões. ^ : ^..¦->>¦¦ tzt, .'»*avisem.

*¦**

1.000:000^000 SiSIMPORTANTÍSSIMA LOTERIA DO ESTADO DA BAHIA -^

Por estes dias serão expostos a venda os bi-lhetes desta importantíssima loteria cuja extrae-ção terá logar no dia 11 de Abril futuro. - i -li-1

-¦ - .-.nt-*.•: -irv -

x • '• -'., " ,.--' iíS,

"- ' - -i >"-í.*'i

O abaixo assignado paga prêmios de todas as loterias com módica commissâoOs prêmios das loterias do Estado de Pernambuco sào pagos sem desconto algum.

Todos os pedidos devem ser dirigidos á rua Larga do Rosário n. 9, ir anda.

Bernardino Lopes A líwiro.

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^¦i^Ei^^Sg .-¦¦¦¦¦:'-\éT,::í'ir..v-ú&!. WÊr^sWmWM^i^m

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Page 4: EUROPA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00017.pdf · Liberata Ambiosina dos Santos Reis-^Sim, com ordenado. Maria Idelfonsa do Nascimento - Informe o commissario

;Aaasssa8^aaa*s

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fHri UHÍ\L sàL ukmk

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FroTtxwia (àitinta feira, 22 de Janeiro de 1891 N 17

_._ ífS^í '-""'9

-£!':ís_

#í dérôso tD^dicãiBeiito ri .-grandense

1. Alvares de Souza Soares z"B PREPARADO í*3HPl>jÔf-

feU ÍABRldi 8_e-Cl-L. SO KTAB_1MWTOA6R1,10L01MDB8-^SBR . TOULBOPAROOBPEUITESS- ..soro',c,;, „}"

b Peitoral de Cambará está reconhecido sCt;ffef vttao só um excellenteexpectorante e se-sd_tiv-^o nsodâ tysica incipiente ou decla-

fada: cómoo-pfincipal remédio para esta gravíssima èníenüidade« ;

.Nas tosses recentes, asthmas, rouquidão,

a;áoreirrkaçãodagarganta,bronchite agadae

.tônica, coqueluche, etc, o seu uso e de

effeitos benéficos e surprehendentes. . ;^er o folheto que acompanha c ada Irav

co deste precioso medicamento, onde as suas

virtudes-¦«_» !»__- á evidencia por attes-

i ^dos de -otaveis médicos.e,p_soas cn-

fi ^Pi^òst-^-fJ-o frasco, 13^000 meia du« y

Fraii.is-0 Manoel da Silva k G.ltóAíÍÍBQOTZ DB OLITOA N- 23

ficofero ie BajiInfaüW- para renovar, tartalecer. « aformoaear

oeabaUo.par»curar aeaapa,atinhaetadaa aiiaf-(tcoOM do cuco da cabeça, bem como » «ngçO»entauu, • ai molèetiae dai glaniolaa, doa anacu-loa • tatagamentoa, aa mortetoraa da *»«***golpaa, oontuaOea, toreednraa, ate. A *%**»«Btra aa nambra_u «na eonatltuem a peite, • oeabello qua deriva a BubatotaMla daaaa triplo •«•

SSé »«lto Intima. TodM,« BolertU. doeabeUo teem ¦ anaorlfem aa peite da cabaça, aau poro. aa achamobatreldoa. «mo

JW»«"ontroa naidoa não clrcntam Uvremente atravéa doa

minutos vuoi qua alimentam ai »«¦•»••«¦'muntcamTidaaoacaoellea, owanltado 6 a tta-^»cana. a perda do cabello, aa eana prematnrae. aac-«ra a aaperean du ftbrai, a Inteira caWlcle, aegnn-do íot o caeo Eatlmnle-ae a peite á aua acção nat-oral, cota o Trlcofaro da Bai-T, a recnper-ando a perdida acUvidade oa vaso. entorpeci-dos anlqiülarão a molertia Ba todaa a* atecçOcda neUe, 6 da camada robeutanea de muscnloi e

taUanmentca. oa proceaaoa a o e__to aão MonUeoa.V ¦-__ a peite, oa tecidoa muacnlarea e aa gland-5iq«0,««e.f.-O d. Bar-T ex_« «na

accfotapecifica, eemtodoaoadeaarraníoa • affao-1 çGea deaaea orgama, d remédio aoberano.

(Ba mala Illnítre Prima Doana, Madam»

HoNT_vn>-°, 80 de Julho, 1888

ím« m. AOÍ_TF_OKin_ B- B-BBI O Um UOJ £"-£-2ri1««A^- -^Centram no meu tongto.^am^«eS?._^oé-__?od"_l-1!--.-í_ deUdosa,n^r-frea^ra atônica. Kecommend-* aem

.£___*__><

ELIXIRM. MORATOPROPAGADO POR D. CARLOS

FORMULA DE F. X. MOREIRA DE MAGALHÃESÀ.pprovado pela Inspectoria Geral de Hyglene do Rio de Janeiro em 13 de Setembro de 1888,

autorisado pelo Governo, elogiado pelos médicos com attestado dos que<___«*_•_ teem sarado etc. ele.

O ELIXlR M. MOR ArO propagado por D. Carlos é o melhor depurativo atéhoje conhecido devido a uma planta indigena com que é composto

. Elle cura toda a syphilis!cara o Rheumatisuio!Elle cura a Àsthujul

': n i

raaarra,

;3Jt?*í

-ív.í. Í4-S

I

DEPOSITO GRAL

Francisco M. da Silva _G.23—MARQUEZ DB OLINBA—23

£'»*V;/ í <j

Preparado tídko depnratiro H;

Elle cura a Murpliéa- 1E' 0 REI DOS DEPURÂTIVOS, E' ÜM ASSOMBRO DE PRODÍGIO

Agentes depositários em PernambucoFrancisco M. da Silva & C.

23—RUA DO MARQUEZ DE OLINDA—23

II I ' II m4 m\ 1111lkMl|ll*lM

j „_-ia_-l_t-, os comme»*«^W» casa de -. FerrÉj

aaaaaaBBBaa-i-É^iV_BVV¥_l_9llVrVTSW^J^_?3ul^lT'3iHiIiVÀtA Vil IH Lfii IIV a-W-ünii**

Hygi-»ica5 i

EnooBtrf-ae

^ _5r^S^VEAU-_.AFFEOTEUR

"_*,r_Bam l_lã^_nÉI tiSaUà à7a_at_aV—"__***"** *_» |_"*"' ^^

ApproT»4o pela ülMtrada JnaU deBygicae Paolica da Corte.

Auctorisado.porDecreto Imperialde 2o de Junho de 1883.

COMPOSIÇÃOde

Firmino Cândido de Figueiredo.

Empregado com a maior efficacia norheumatümo d« qualquer natureza,em todas as moléstias da felle, nasleucorrhéas ou fores brancas, nos«onrimentosoccasionadospela tntpttrezado sangue, e" finalmente nas differentes

fôrmas da syphilis.

H3__-__aa?0_=2/0-_PI_-_^T•-•

-SDüduí&rma

j-l

Dknte da transformação porque passou a patrj»: a PHOTtòCrR__p_--A moderna, áraa 1/deMárço p.

^l^resoMaotírãros retratos de porcellanà feioméimopêe^o dos simptòJ-UíilHr^

Dôse — Nos primeiros seis dias umacolher das de chá pela manhã e outraá noite, puramente ou diluída em águae em seguida mudar-se-ha. para colhe-res"_ás de sôpa"para os adultos n me-taác jjSfa as crianças.

Regimen —Os doentes devem ab-iter-se apenas do alimento acidp e gpr-duroso; devem usar dos banhos frios ou

Cornas, segundo o estado da moléstia.

g »<

aCzÉfrj»-_aL >*0.

/^___=S^_ ^^l____^-__i^ yí_^111 ^zÊ^~-^f ^__?^--^^^^^_^C _MF

\\\ /í^á®li^S_íí-^___l_____^-^_3r

¦•_&_*_«"* ¦_ "^*"^a^,3^----a^tf&jJ^--W|ala^-^^"^^^z^L^aara-iaB^iai u_a>iw'i"w. > ¦—w»_i'"_C' ^^k^S^.^v9BHHa'!^•f ri.** ^^^^^ •r^.é____-_a*-_a_--_-^

íní£ *}Um lavrador

Illm. Sr. D. Carlos. -Foi hoje ver minhasplantações na roça, consa qne não fazia ha_ annos, por impossibilitado pelo rheumatis-mo, que nSo houve medico qne nio cônsul-lasse, e qne qua si nio ha remédio eenha-cid. qne não tenha tomado.

Mas o qne me salvou e por isso lhe querodar os agradecimentos, foi o ELIXIR M. MO-RATO propagado por Y. S. Com carteiaainda estaria entrerado sa nio fossa o senremédio.

Queira dar publicidade a esta a bem damuitos coitados que soffrem.

Pirassununga.DeV.S. etc.

intonio Jo_a_tm de Oliveira t Silva

LÃ1ÕSÍ ALLK-i-tA

AFFECÇÔES SYPHILITICASVÍCIOS DO SANGUE

i ¦ 1 a *¦

Cura Corta pelosXAROPE E GRAGEAS

DEPURÂTIVOSinnnRETADOS DO 5

DRG1BERT,Prepar_--a por BOUTIGHY-DUHAUEL)

CARIAMBNTB RE0EITADO8PELAS CELEBRIDADES MEDICAE,

Ex--'r as firmas (tinta encarnada)do S G1BERT e de BOLTIGNY, osello do Governo France^e o da

Z, União dos Fabricantes ~*KAS PHABMACIAS

__d. oor"w-a<Jo em Casada UACGKVORBV__d«Jg_^_a_itta,P--> ánteo Pr-PneUrto

TIMtBA 1NU14N4PARA TINGIR INSTANTÂNEA

MBNTBA BARBA B OS CABELLOSEsta preparação qne acaba de ser

reformada pelo seu autor e hoje amais perfeita que se pode desejar paradar aos cabellos e ã Darba uma bonitacôr preta ou castanho.

E' de um emprego facd, completa-mente inoffenãvel e não altera o bninodos cabeUes.vENoK_sE

BOTICa.FR-_NCEZ-_BOÜQÜARYO- FBEBES & C.

Í-Rua do Bom Jesus (antiga da Cr_x-_8

Renato-a oieo e a crayonDesde dei mil reis, ao maior preço até ta-

manho natural.A moldura e passe -nartout será conforme

o gosto ia encommenda, cujo ajuste será ta-deperjdente do retrato.

Garante se limpei-, perfeição e gosto dequalquer encommenda.

Para ver a tratar—Rua dos Açougmnhos

/

' SC:<r.

Usar a Cerveja La Rosa. Allemana é umanecessidade.

A Cerveja La Rosa Alemana não contemácidos ou produetos chimicos.

Diversos attestado* de celebridades chi-

n. _

ADVOGADODR PEDRO DiCüfíflÂBÍlTRAO

i.i-s f_»

1 -.;.

_*¦

OàUUU I\k>_ A U U Ml A í

9 i-í « *»!23— RuaMS

DEPOSITO CBNTSAÍi

FBABCISCOM. DA SILVA &C0MP.DBOGUISTAS

Marquez de Olinda —_-^

.__-~ w----7 _._-_-_- j"alvaaoplastía, porcellanas e faianças artísticas,

A' RUA -0 KilQ.SZ .'OLINDA N- 38ít :

.._-«5l (1- ANDAR)ESCRIPTORIO

DE

PERNA ittu.

f a 4 3 *'a | § $ £ d S » 1 £

ÍM|||P[|^álhQsa óleo sem competência em p reco-v^Tiram-se retrato^ todos os dias das 10 horas á

4__^_--_; * • *; * '* " * 'i rI i I ^9ln^al9Í,*?l!l l^bal^p ibr?-i^ por prpço deomqto¦:'-^ll,'-'-_'—_'_-__^_íi* 'mmiií; »»¦ ¦¦ '¦' ' ? --------------_—_—_—¦^^__——_-

Typogrâphia ,d «À Provincial»01111BsteD-r_i uaontado estabelecimento, que oecupa os prédio^

nfi 49e 51 da rua do Imperador e42do Oaes22 de Novembrotem iimaseceao especialmente destinada á impressão de obras^miaas oodendo encarregar-se de todo e qualquer trabalho-^raToaUtí t*m p«3aoal babilitado e material novo e o maisP*^^?!,"%__ ^ f^^.4- ^^% ew^wl #*"

"?- *m*J ^«-íl - _T« i* -_ncarrega-«e de impressões de urros, facturas, aontas

bella-a. oar_» ^rOT^W^^ aart39S d* TfH

MIT1DE7 F «BEÜflS «ESUHID9S

H

fPÈfTÍVM: 6ÕST0_. ^i%hSnS«vstema se_importante estabelecimento e pede aos seus

amtosl^l-erSèÍiSSSos^ ROON no estylo doe

inaftí-ípbr^tesjéitaSepJ^nios^^^ nWa secção Curiosidades arti.___!^_^Sí1_-^^^èF#M^is,Pl^ticaus,«C^^Sitaindu_irár-q«aiqtt_r, aaçqmsiçao de alguns objectos artisi..^ ^J?3_veiseneseBipre tem em depb_ite,JOU,á ancommenàa do moveis nacionaes, como diflid.mente se obterá tó outros, attendendo ao apurado gosto do director de suas offleinasSôittdas cornos melhoramentos modernos a bem providas das mais raras.madeiras.

Í:il;i-Ü3

Venderse superiores artigos.de iKIbSOTÍB®ít üüiâi.T_Íí para uso de meza, como ^serviços com-pletos para chá, fruteiras, porta conservas, ealhetei-: ._!>•«_mm au»iauu» ue «^.«u» _.-

*/ i_ j*r Imtcas e doutores em medicina, jusüQcamrOS, Salvas de todos OS tamanhOS, bandeiaS, taças, I qne a Cerveja La Roxa Alemana é muito7j, I saudável e e um soberano aumento, cujoscarfÒs etC.% assim COmO ODiectOS Q arte em bronze documentos ficam a disposiçio do respeita-^ ^«i«-«^.-v--.lrto-i-irt T-»/-k^.-._»llíi no« *- taiariflns í5rti«rir»Qs_ Dizo Dr. Arsenio Martinez Carvajal ; «ex-

ansmei a cerveja La Rosa Alemana, é ixen-ta de ácidos ou producções chimicas, é umacombinação de vegetaes de iníallibilidadepara qualquer dificuldade no estômago.»

A preparação da C rveja La Rosa Ale-mana chegou ao mais alto grão de perfei-ção. £' sublime, muitíssimo agradável aopaladar, não faz dor de cabeça, e unaimen-te uma combinação de substancias podero-sas para a b.a alimentação. O fabricanteda Cerveja La Rosa Alemana tendo coDquis-tado o segredo da saudável cerveja registroua marca com a sua Ürroa no rotulo, parafaz_r valer os seus direitos contra os falsiii-cadores.SüA Cerveja La Rosa Alemana, gosa degrande conceito na Europa, e promete usarde todo o escrúpulo para co_* o fabrico, parater sempre a sympathia do respeitável pu-blico de todos os paizes.

Garante o bom acondicionamento ; a Cer-veja La Rosa Alemana é inalterável em qual-

¦ quer clima*, ^i. o pr, P, H Wernier, «lenho por mulatvezes examltâdo 10 laboratório pubüco

! aterveja L_ Rosa Alemana e não encontromatéria chimica. e sim uma flg««esca pre-paração de substancias, qne- representamSma valiosa riqueza para aümentacio.

ÜN1C0S lMPURTADüREaMachado Finí;o at Ca.

ESTA' A VENDA EM TODOS OS ESTArBEC1CIMENT0S

Rua do Rarâo da Vícto^ia—49_¦;¦ J | .- .. - - - 33

PERNAMBUCO _______JÜL_.4

Bombe Gaseuse PasteuJ (j»a__Acaba de chegar nova remessa deste pr ,

moroso refrigerante de fruetas variadas, °

que se acha á venda nas primeiras mercia-rias, e em grosso no armazém

COSTA LIMA & C.~

O Dr? H. Milet mudou seuescriptorio de advogada paraa rua 15 de Novembro n-45, 1 • *andar do prédio onde tem sedeO ESTADO DE PERNAMBUCO, ( OU-;

t^ora rua do imperador.)

*

m. na® wm? -C "g

Medico parteíro operadoi*'* bd-íSUi-rOEiO B ÈBStt)Ell_lA

Rua do Barão da Yietoria--57DB-0N-» OA PH_BÍI_Ctt SSÜt-O

Onde poda serencentrade a.ffualfl _sr hora da dia e da noite*^^E_PgClA_JeDADlS_

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