euclides da cunha, monteiro lobato, augusto dos anjos e lima barreto

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TRABALHO DE LITERATURA Euclides da Cunha Lima Barreto Monteiro Lobato Augusto dos Anjos

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Curiosidades, obras, bibliografia resumida, fotos etc...

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Page 1: Euclides da cunha, monteiro lobato, augusto dos anjos e lima barreto

TRABALHO DE

LITERATURAEuclides da Cunha

Lima Barreto

Monteiro Lobato

Augusto dos Anjos

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EUCLIDES DA CUNHA

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A VIDA DE EUCLIDES

Euclides Rodrigues da Cunha nasceu em Cantagalo, no dia 20 de janeiro de 1866 e foi um escritor, sociólogo, repórter jornalístico, historiador, geógrafo, poeta e

engenheiro brasileiro. Euclides foi assassinado em agosto de 1909, devido a questões familiares.

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A CARREIRA DE EUCLIDES

Aos 18 anos Euclides publica seus primeiros

artigos, fundando o jornal O Democrata.

Em1886, entra para a Escola Militar da Praia

Vermelha, mas é expulso por suas ideais

republicanas. Aos 30 anos passa a se dedicar à

engenharia civil, porém, continua a escrever artigos e em 1897 volta a colaborar com o jornal

O Estado de São Paulo como correspondente,

cobrindo a quarta expedição da Guerra de

Canudos, campanha iniciada em 1893 por

Antônio Conselheiro no interior da Bahia.

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OBRAS DE EUCLIDES

Em 1902, cinco anos após

a Campanha de Canudos, ele publica Os Sertões,

considerado um dos

melhores livros da literatura

moderna brasileira. Em

1903, é eleito para a

Academia Brasileira de

Letras e toma posse

também no Instituto

Histórico e Geográfico Brasileiro.

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“OS SERTÕES” – A TERRA

Na primeira parte, predomina a visão cientificista e naturalista do engenheiro Euclides da Cunha. Muitos leitores consideram A Terra praticamente ilegível. A descrição do meio físico opressor é feita detalhadamente: a vegetação pobre, o chão calcinado, a imobilidade e repetição da paisagem árida. A linguagem, poderosamente retórica, transforma a natureza em elemento dramático.

“Mas, reduzidas todas as funções, a planta, estivando em vida latente, alimenta-se das reservas que armazena nas quadras remansadas e rompe os estios, pronta a transfigurar-se entre os deslumbramentos da primavera.”

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“OS SERTÕES” – O HOMEM

A segunda parte, O Homem, completa a descrição do cenário com a narrativa das origens de Canudos. Ali Euclides estuda a formação do jagunço e, principalmente, a de seu líder carismático, Antonio Conselheiro. Fala de raças (índio, português, negro), e de sub-raças (indicando com o nome "mestiço") e decreta impossível o Brasil possuir uma raça homogênea. Em O Homem o autor caracterizou o sertanejo como "Hércules-Quasímodo", usando antíteses e paradoxos.

“É que, evidentemente, não basta, para o nosso caso, que postos uns diante de outros o negro banto, o indo-guarani e o branco, apliquemos ao conjunto a lei antropológica de Broca. Esta é abstrata e irredutível.”

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“OS SERTÕES” – A LUTA

A terceira parte, A Luta, é a mais importante, constituída da narrativa das quatro expedições do Exército enviadas para sufocar a rebelião de Canudos, que reunia "os bandidos do sertão": jagunços (das regiões do Rio São Francisco) e cangaceiros (denominação no Norte e Nordeste). Havia cerca de 20.000 habitantes no arraial, na maioria ex-trabalhadores dos latifúndios da região.

“Tinham a ilusão do último reencontro feliz e fácil: romperam pelos últimos casebres envolventes, caindo de chofre sobre os titãs combalidos, fulminando-os, esmagando-os...”

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OBRAS DE EUCLIDES

Fazendo versos (1888)

O ex-imperador (1890)

Da penumbra (1892)

Os Sertões (1902)

Civilização (1904)

Conflito inevitável (1904)

Numa volta do passado (1908)

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CURIOSIDADES

O jornalista republicano foi expulso da Escola Militar em 1889. Ele atirou seu sabre no chão diante do então ministro da Guerra, Tomás Coelho, irritado com seus companheiros que não respondiam a uma manifestação contra o Império previamente combinada.

Em 1909, Euclides morreu depois de trocar tiros com o amante de sua mulher, o jovem militar Dilermando Cândido de Assis. Euclidinho, seu filho, tentou vingá-lo, mas foi morto pelo mesmo assassino do pai.

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LIMA BARRETO

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A VIDA DE LIMA BARRETO

Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu em 1881 na cidade do Rio de Janeiro. Enfrentou o preconceito por ser mestiço durante a vida. Ficou órfão de mãe aos sete anos de idade e, algum tempo depois, seu pai foi trabalhar como almoxarife em um asilo de loucos chamado Colônia de Alienados da Ilha do Governador.

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OBRAS DE LIMA BARRETO

Uma das obras importantes foi Recordações do Escrivão Isaías Caminha onde retrata o preconceito racial. Segundo Lima, um indivíduo nas condições de Isaías Caminha poderia ser massacrado pelo preconceito embora tivesse condições para vencer. Lima foi brutal tanto com o personagem quanto o que retratava, ele sempre foi sincero e retratava a realidade na literatura. Assim toda ficção de Lima Barreto tem muito da realidade que ele registrava após profundas observações da vida durante os primeiros momentos da República.

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OBRAS DE LIMA BARRETO

Recordações do escrivão Isaías Caminha (1909)

Triste fim de Policarpo Quaresma (1915)

Numa e ninfa (1915)

Os bruzundangas (1923)

Clara dos Anjos (1948)

Diário Íntimo (1953)

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CURIOSIDADES

Para aumentar a renda, Lima Barreto, escrevia

textos para jornais cariocas.

Infelizmente Lima Barreto era alcoólatra e teve

vários problemas relacionados à depressão. Chegou a ser internado algumas vezes com

problemas psiquiátricos.

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MONTEIRO LOBATO

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VIDA DE MONTEIRO LOBATO

José Bento Renato Monteiro Lobato nasceu em Taubaté, interior de SP, em 1882. Formado em Direito, atuou como promotor público, até se tornar fazendeiro após receber herança de seu avô.Alfabetizado pela mãe, logo despertou gosto pela leitura lendo todos os livros infantis da biblioteca de seu avô. Desde menino já mostrava seu temperamento inquieto, escandalizou a sociedade quando se recusou fazer a primeira comunhão.Ingressou na Faculdade de Direito em 1904, e na festa de formatura fez um discurso tão agressivo que vários professores, padres e bispos se retiraram da sala.

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VIDA DE MONTEIRO LOBATONo dia 12 de novembro de 1912, o jornal O Estado de São Paulo, publicou uma carta sua enviada à redação, intitulada de “Velha Praga”, destacando a ignorância do caboclo, criticando as queimadas e que a miséria tornava incapaz o desenvolvimento da agricultura na região. Sua carta foi publicada e causou grande polêmica. Mais tarde, publica novo artigo chamado “Urupês”, onde aparece pela primeira vez o personagem “Jeca Tatu.”

Depois ele mudou para o RJ e começou a publicar livros infantis. Em 1921, publica “Narizinho Arrebitado”. A obra fez grande sucesso, o que levou o autor a prolongar as aventuras da personagem em outros livros, girando todos ao redor do “Sítio do Pica-pau Amarelo.”

Monteiro Lobato morreu em 1948, com problemas cardíacos; tinha 66 anos.

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URUPÊS

Principal conto presente no livro, em “Urupês” Monteiro Lobato apresenta uma de suas maiores personagens: o Jeca Tatu. O título vem do apelido que essa personagem tem, “urupê” – que é uma espécie de fungo parasita. O Jeca Tatu é o representante máximo do caipira que vive na lei do menor esforço, alimentando-se e curando-se daquilo que a natureza lhe oferece. Sem nenhum tipo de educação e alheio a tudo o que acontece pelo mundo, o Jeca Tatu representa a ignorância do homem do campo. Por fim, pode-se dizer que ele é a denúncia do descaso do governo com relação às pessoas da zona rural uma vez que, segundo Monteiro Lobato, “Jeca Tatu não é assim, ele está assim”.

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OBRA FOLCLÓRICA

Lobato era nacionalista, condenava qualquer influência estrangeira. Valorizava a cultura regional e era fascinado por histórias, costumes e crenças. Foi também um extraordinário contador de histórias e de casos interessantes, logo, não é por acaso que se tornou um dos primeiros autores de literatura infantil no Brasil.

Monteiro Lobato por meio das suas obras também ajudou a propagar lendas e mitos do Brasil. Além de criar personalidades, Lobato foi responsável por popularizar personagens do folclore para suas histórias, enriquecendo e ressaltando a cultura nacional.

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AS RIQUEZAS DO FOLCLORE

BRASILEIRO NA OBRA DE MONTEIRO

LOBATO

O Saci é um negrinho de uma perna só, muito arteiro, e que apronta travessuras o tempo todo. Os primeiros registros de suas histórias vêm dos negros na região Sul do Brasil durante o período colonial.

Por conta da sua influência, tornou-se personagem do Sítio do Pica-pau Amarelo, em que as crendices e superstições de Tia Anastácia, as histórias de Barnabé e as maldades da Cuca enriquecem o universo da história. Além do Saci, Monteiro Lobato coloca em evidência outros personagens do folclore nacional como o Lobisomem, a Mula Sem-Cabeça, Boitatá, Iara e o Curupira. Vale lembrar a capacidade de Monteiro Lobato de misturar a mitologia brasileira com personagens da mitologia grega, como a Medusa e Netuno, além de Dom Quixote, capitão Gancho e personagens dos contos de fada, como a Cinderela e o Pequeno-Polegar.

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OBRAS INFANTIS

A Menina do Nariz Arrebitado (1921)

O Saci (1921)

Reinações de Narizinho (1931)

As Caçadas de Pedrinho (1933)

Emília no País da Gramática (1934)

Memórias da Emília (1936)

O Poço do Visconde (1937)

O Pica-pau Amarelo (1939)

A Chave do Tamanho (1942)

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OBRAS

O Choque das Raças

Urupês

A Barca de Gleyre

Escândalo do Petróleo

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CURIOSIDADES

O livro Caçadas de Pedrinho, está sendo questionado pelo movimento negro, por conter “elementos racistas”. O livro relata a caçada de uma onça que está rondando o sítio.Veja o trecho a seguir: “É guerra e das boas, não vai escapar ninguém, nem Tia Anastácia, que tem cara preta.”

Monteiro Lobato, além de escritor, foi fazendeiro de café, desenhista, pintor, pesquisador de babaçu, adido comercial do Brasil nos Estados Unidos, industrial e editor.

Lobato adorava café com farinha de milho, rapadura e içá torrado (a bolinha traseira da formiga tanajura), além de Biotônico Fontoura. Também tinha mania de consertar tudo. “Mas para arrumar uma coisa, sempre quebrava outra.

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AUGUSTO DOS ANJOS

Augusto dos Anjos foi um poeta brasileiro pré-modernista que viveu de 1884 a 1914. Sua obra “Eu e Outras Poesias”, foi publicada dois anos antes de sua morte.

Suas poesias trazem marcantes sentimentos de pessimismo e desânimo, além de inclinação para a morte. Com relação à estrutura, pode-se dizer que suas poesias apresentam rigor na forma e rico conteúdo metafórico.

Morreu ainda jovem (em 1914) devido a uma enfermidade pulmonar, deixando para trás suas carreiras de promotor público (formou-se em Direito em 1906) e de professor, além de sua única e marcante obra.

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OBRAS DE AUGUSTO DOS

ANJOS

Saudade (poema) (1900)

Eu (1912)

Eu e Outras Poesias (único livro de poemas)

(1919)

Psicologia de um vencido (soneto)

Versos íntimos

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CURIOSIDADES

Um personagem constante em seus poemas é um pé de tamarindo que ainda hoje existe no Engenho Pau d'Arco.

Seu amigo Órris Soares contou que Augusto dos Anjos costumava compor "de cabeça", enquanto gesticulava e pronunciava os versos de forma excêntrica, e só depois transcrevia o poema para o papel.

De acordo com Eudes Barros, quando morava no Rio de Janeiro com a irmã, Augusto dos Anjos costumava compor no quintal da casa, em voz alta, o que fazia sua irmã pensar que era doido.

Embora tenha morrido de pneumonia, tornou-se conhecida a história de que Augusto dos Anjos morreu de tuberculose, talvez porque esta doença seja bastante mencionada em seus poemas.

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FIM