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Especial promocional Especial promocional80/Exame/outubro 2014 outubro 2014/Exame/81

CASOS DE SUCESSO

Temos planos para reforçar aquele que é já um importante apoio à investigação independente, que surge da iniciativa dos investigadores em Portugal: o Inves-tigator Innitiated Research. Nos últimos quatro anos, este apoio traduziu-se no financiamento de mais de 50 projetos, com um valor superior a 4,3 milhões de euros. A Pfizer conta já com mais de 80 programas de desenvolvimento clínico e em breve será visível a evolução do seu pipeline, permitindo o avanço na pre-venção e tratamento em áreas como o cancro da mama, doença inflamatória, diabetes e meningite grupo B. Queremos trazer mais investimento em investigação para Portugal, num con-tributo real para o desenvolvimento do país. Teremos aqui, seguramente, um papel a desempenhar, e queremos reco-locar Portugal no mapa da investigação.

Que condições são necessárias para captar mais investimento?Uma maior participação de investigado-res e centros portugueses nos projetos de investigação e desenvolvimento em áre-as prioritárias para a Pfizer é uma meta que pretendo levar a bom porto. Para isso precisamos de um sistema que reconheça e premeie a inovação, e de um ambiente comercial previsível, duas condições es-senciais para trazer maior investimento para Portugal. Três novos ensaios clínicos estão planeados para Portugal - nas áreas da oncologia, cardiovascular e neurologia

- e a perspetiva é que, num futuro pró-ximo, estejam criadas as condições para que este número possa aumentar, trazen-do benefícios para o acompanhamento e caraterização dos doentes portugueses, constituindo-se como fonte de financi-amento alternativa para as instituições e para o país.

Como vê o modelo de financiamento do Serviço Nacional de Saúde português?A sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) é essencial para o país e deve assentar numa visão holística do sector. É fundamental que a indústria farmacêutica continue a trabalhar com o governo, para que sejam encontrados compromissos de médio e longo pra-zo. Mas pensamos que a recorrência de medidas que incidem sobre o medica-mento confere desproporcionalidade e iniquidade à participação no esforço de controlo da despesa em saúde. Represen-tando cerca de 22% da despesa pública em saúde, a indústria farmacêutica e o medicamento já contribuíram, até 2013, para 49% do ajustamento previsto para 2010-2014. Esta é a realidade. Sabemos que existem consideráveis ganhos em eficiência que estão ainda por explorar noutros elementos da despesa em saú-de, para além do medicamento. O Esta-do português precisa de encontrar uma visão mais abrangente do sistema que, a médio e longo prazo, contribua para a sustentabilidade do SNS.

A posição de liderança da Pfizer tem vindo a assentar nos re-sultados das suas novas unidades de negócio: Global Innova-tive Pharma, Global Established Pharma, Vaccines, Oncology e Consumer Healthcare. Em todo o mundo, os medicamentos e programas em pipeline da Pfizer abordam 17 das 20 doen-ças mais relevantes, conforme definido pela OMS (Organiza-ção Mundial de Saúde). A farmacêutica, que investiu 5 mil milhões de euros em I&D, em 2013, e que planeia realizar três novos ensaios clínicos em Portugal, tem nos seus planos conseguir uma maior par-ticipação de investigadores e centros portugueses nos seus projetos de investigação e desenvolvimento em áreas prio-ritárias: imunologia e inflamação, oncologia, doenças car-diovasculares e metabólicas, neurociências e dor, vacinas,

doenças raras e biossimilares. E, tal como deseja Ana Torres, reforçar a presença de Portugal no mapa da investigação.

A investigação clínica portuguesa pode vir a ganhar com o desenvolvimento do negócio da Pfizer?O estudo recente da Price & Waterhouse Coopers confirma aquilo em que acreditamos: Portugal tem excelentes re-cursos científicos e centros de elevada produtividade, que podem vir a ganhar um peso considerável no plano euro-peu. O referido estudo estima que o potencial de retorno de cada euro investido seja de 1,98 euros. É este, efetiva-mente, o potencial que queremos ver reconhecido e con-cretizado em Portugal. A direção da Pfizer está muito em-penhada em mostrar o que de bom se faz no nosso país.

CASOS DE SUCESSO

Ana Torres assumiu a posição de country manager da Pfizer em Portugal no início de 2014, no mesmo momento em que a farmacêutica norte-americana implementou uma nova estrutura comercial e se posicionou para melhor competir

Precisamos em Portugal de um sistema que reconheça e premeie a inovação, e de um ambiente comercial previsível

Queremos trazer mais investimento em investigaçãopara Portugal

Ficha dE EmprEsaDesde 1956 em Portugal, os Laboratórios Pfizer contam atualmente com mais de 190 colaboradores. Com um investimento anual (2013) em investigação e desenvolvimento de 5 mil milhões de euros, os medicamentos e programas em pipeline da Pfizer abordam 17 das 20 doenças com maior carga, conforme definido pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

CASOS DE SUCESSO

ana TorrEscountry manager da Pfizer

Licenciada em Gestão pelo ISEG, iniciou a sua carreira na indústria farmacêutica em 1993, logo após ter terminado a licenciatura. Está na Pfizer desde 2003, tendo sido responsável pela entrada no mercado de alguns dos principais medicamentos da empresa e onde foi reconhecida com prémios internacionais. Nestes onze anos liderou vários departamentos, com responsabilidades de Marketing e Gestão de unidades de negócio. Em 2014 assumiu a direção-geral da companhia em Portugal, função que acumula com a liderança da Unidade Global Innovative Pharma Business.

cV

Pfizer

Colocar Portugal no mapa da investigação