etinodoc_2009
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folder do etinodoc 2009 (adaptação para Alagoas)TRANSCRIPT
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SESC Alagoas e Universidade Federal de Alagoas apresentam:
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Esta mostra é resultado da primeira edição do ETNODOC, Edital de apoio a documentários etnográficos sobre patrimônio cultural imate-rial, lançado em 2007.
Realizado pelo Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular / IPHAN em parceria com a Associação Cultural de Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro e patrocínio da Pe-trobras, o Etnodoc recebeu um total de 446 projetos, dos quais 15 foram selecionados, re-cebendo recursos para sua produção.
Finalizados e lançados em dezembro de 2008, o conjunto dos filmes aqui apresentados se des-taca pela qualidade e diversidade de temas e abordagens, oferecendo um pequeno mas sensí-vel recorte da produção recente pelo país.
Além da exibição em tevês públicas, prevista em sua concepção, o Etnodoc procura, com esta mostra, alcançar circuitos e espaços de exibição alternativos, potencializando assim seu papel de difusão do cinema documentário e do patrimônio imaterial brasileiro.
Apresentação
Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular
Primeiro bloco
São Luis dorme ao som dos tamboresde Sérgio Sanz :: Apresenta as relações do batuque dos tambores, sobretudo do tambor-de-crioula, com a cidade de São Luís e o cotidiano de seus habitantes. Por meio de depoimentos, são apresentadas questões, como aspetos religiosos e profanos, aceitação social e preconceitos das elites em relação a expressão, registrada como Patrimônio Cultural do Brasil.
Diana e Djavande Luciana Sampaio :: Diana, 14 anos, foi prometida para seu primo Djavan ainda na barriga de sua mãe. O filme mostra a festa de casamento dos jovens ciganos da etnia Calon, que durou três dias e aconteceu em maio de 2008, num acampamento no município de Itaquaquecetuba, em São Paulo.
O Barco do Mestrede Gavin Andrews :: Uma viagem pelo universo ribeirinho dos “fazedores de barcos” na foz do Rio Amazonas. Da comunidade do Elesbão no Amapá às cidade de Breves, Vigia e Abaetetuba no Pará – principalmente pólos desse fazer artesanal – são apresentados carpinteiros e mestres, como Silas e Grilo, hábeis artesãos e personagens de uma história que eles temes estar chegando ao fim.
Segundo bloco
Calangos e Calangueirosde Flávio Cândido :: Ao retratar uma de nossas mais ricas e negligenciadas tradições artísticas – o calango, verso e canto de desafio do Sudeste brasileiro -, o filme caminha pelo vale do Rio Paraíba do Sul com o mestre Alcides Isaú em busca do paradeiro do calango e dos calangueiros e revela essa tradição poética e musical da roça brasileira, contando com a participação de mais de 60 calangueiros de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
Caboclos da Liberdadede Hermano Penna :: O documentário tem como tema a manifestação popular “caboclos guaranis”, na Ilha de Itaparica, Recôncavo Baiano. Qualificados como “grupo de índios”, Os Guaranis comemoram os festejos de sete de janeiro, data em que se celebra a expulsão dos portugueses da ilha, trazendo para Itaparica tradições de outras localidades do Recôncavo e as adaptando ao contexto ideológico dessa festa.
Folia no Morrode Arthur Omar :: Acompanha a folia de reis no Morro de Santa Marta, bairro de Botafogo, ao longo de 13 anos (de 1995 a 2008), mostrando suas variações e a permanência de seu imaginário. Investigação essencialmente audiovisual e sensorial sobre o arquétipo da folia e sua função na comunidade de uma favela do Rio de Janeiro, transforma o espectador num participante da folia.
Trans-bordandode Kiko Goifman :: Retrata a vida e a obra da família de bordadeiras Diniz Dumont, integrantes do grupo “Matizes Dumont”, que é hoje uma referência da região de Pirapora, norte de Minas Gerais, na beira do
Rio São Francisco.
Terceiro bloco
Se Milagres Desejaisde André Costantin e Nivaldo Pereira :: Pelos
caminhos nevoentos de Antônio Prado, na Serra do Rio Grande do Sul, à beira das estradas e dos parreirais cobertos pela geada, os capitéis – pequenos oratórios erguidos por imigrantes italianos e seus descendentes – evocam memórias vivas da fé e dos sonhos de uma gente que desenhou uma paisagem particular no mosaico cultural do Brasil; uma gente que soube entregar-se, a seu jeito, aos mistérios da vida e da identidade brasileira.
A invenção do Sertãode Valeria Laena :: Vasculha o imaginário dos artesãos populares Françuir e Maurício, residentes na região do Cariri cearense, que por meio de suas criações em flandres e de suas vidas expressam a relação do homem com a cultura do lugar, o cotidiano, a religiosidade, o trabalho, o lazer, bem como seus pensamentos.
O Joaquimde Márcia Paraíso :: Em Vila do Veiga, zona rural do distrito de Dom Maurício, Quixadá, sertão do Ceará, encravado entre morros vive Joaquim Roseno, 68 anos, seus filhos e netos. Subsistindo basicamente de sua lavoura, ele faz o que faziam seus pais, seus avós e bisavós – trabalha na roça, cria galinhas, toma catuaba, canta um farto repertório de músicas e é mestre puxador de um grupo de dança de São Gonçalo,
encomendada por fiéis como pagamento de promessas feitas ao santo.
Passos de Oeirasde Áurea da Paz Pinheiro :: Documentário
sobre a Procissão dos Passos em que são apresentadas as crenças e os rituais emblemáticos da religiosidade de Oeiras (PI), cujas tradições passam por mudanças, deixando, contudo, marcas de permanências. Os fiéis revivem os passos de Cristo rumo ao calvário para cumprir promessas, carregando com os pés descalços ex-votos e cruzes.
Quarto bloco
Trama Mineirade Waldir Pina :: Apresenta questões de época e gênero nos fragmentos da narrativa de Joana Pinta, “tecelona” de Roça Grande, comunidade rural nos arredores de Berilo, Vale do Jequitinhonha. Durante os rituais diários, nos “fazejamentos” rotineiros, ela tira da memória as lembranças da infância, do casamento, da criação dos filhos e da vida na roça.
Quebradeiras de Coco de BabaçuDe Evaldo Mocarzel :: Documentário que focaliza as tradições seculares, as estratégias de sobrevivência e a rica cultura das quebradeiras de coco de babaçu da região do Bico do Papagaio, em que se encontram os estados do Maranhão, Tocantins e Pará. A Ausência de diálogos ou depoimentos privilegia o olhar sobre a rotina de trabalho das quebradeiras, as danças e os cantos locais.
As Benzedeiras de Minasde Andréa Tonacci :: Por meio de depoimentos, três reconhecidas benzedeiras católicas do Estado de Minas Gerais dão uma visão de sua história e suas práticas, expondo e revelando uma tradição de medicina popular cuja existência e eficácia tendem a desaparecer no processo de urbanização e desenraizamento de valores culturais e religiosos tradicionais.
Mano Broude Mário Vieira da Silva :: Mostrar a arte popular como força transformadora de vida, por meio do registro do cotidiano e do processo de criação de Cristiano da Silva, de 32 anos, o pintor do Morro do Cantagalo, para quem a arte salvou a vida. Cristiano descobriu seu talento aos 17 anos, por intermédio de um professor do Ciep do Cantagalo. Começou com uns traços de desenho e foi encorajado pelo professor. Desde então pinta diariamente e expõe seus trabalhos na Praça General Osório, na calçada da praia de Ipanema e onde houver espaço.
Realização em alagoas
Realização
Patrocínio
SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIOAdministração Regional no Estado de Alagoas
Presidente do Conselho RegionalWilton Malta
Diretor do Departamento RegionalEfigênio de Almeida Neto
Diretora de Programas SociaisCléa Costa
Coordenação Artístico CulturalGuilherme Ramos
Técnica de AudiovisualNadja Rocha
FOTOSFransisco M. da Costa / IPHAN[Cirio de Nazaré, Feira de Caruaru, Jogo, Viola de Cocho]
Marcio Viana / IPHAN[Oficio das paneleirasde Goiabeiras, Samba de roda]
PROJETO GRÁFICO - CAPASPlano B design
Formato e diagramação internaLuiz Antonio M. Novaes - SESC AL