Ética profissional - trabalho de júlia

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  • 7/21/2019 tica Profissional - Trabalho de Jlia

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    UNIVERSIDADE

    ANHANGUERA-UNIDERPCENTRO DE EDUCACO A DISTNCIA

    POLO SO LUIS - MA

    CURSO DE SERVIO SOCIAL

    DISCIPLINA: TICA PROFISSIONAL

    4 SRIE

    IRACEMA BATISTA FERREIRA RA = 386150

    JOELMA RODRIGUES DA SILVA RA = 386063

    JOSIANE MARTINS PEREIRA RA = 386067

    LUCIANA CRISTINE RIBEIRO SILVARA= 388727

    MARIA JLIA MARTINS CASTRO SODR RA= 387390

    Tutor Distncia: Maurcio Dias

    Tutora Presencial: Gilzete Ribeiro Silva Bezerra

    So LusMA23 de novembro de 2014

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    INTRODUO

    A anlise das determinaes particulares do servio social brasileiro j sencontra significativamente equacionada nas elaboraes produzidas petradio marxista; tendo por base Iamamoto & Carvalho (1932) e Netto (199trataremos da tica profissional dando por suposto que o servio social contribde forma especfica na reproduo das relaes sociais capitalistas.

    A origem social das mulheres queingressaram nas primeiras escolasde servio social vincula-se aopensamento catlico e s classesdominantes, como mulheres ecatlicas so influenciados pelos

    padres da moral conservadora. Asdeterminaes postas por estaorigem social e de gnero influemna formao de um perfilpotencialmente adequado aatividades educativas, de cunhomoralizador.

    A presena do conservadorismo moralno contexto de origem no servio social, evidenciada: na formao profissionalno projeto social na igreja catlica e nacultura brasileira atravs das ideiaspositivistas. A vivncia cotidiana,orientada por seus pressupostosvalorativos, tende a reproduzir a

    alienao moral e seus aspectos jassinalados: a repetio acrlica dosvalores, a assimilao rgida dospreceitos e modos de comportamentos,e pensamentos ultrageneralizador, opreconceito, o conformismo, adiscriminao, tendo em vista a no aceitao do que no se adqua aos

    padres de comportamentosestereotipados como corretos.

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    A formao moral da mulher, nos moldes conservadores, lhe confere virtudesque passam a compor determinados papeis: educada para assumir umresponsabilidade na educao moral e cvica dos filhos, a mulher potencialmente formada para profisses que se legitimam socialmente comprofisses femininas,das quais se exige mais um perfil adequado a padremorais conservadores, do que propriamente qualidades tcnicas e intelectuais

    A REVOLUO INDUSTRIAL- Teve inicio na Inglaterra em meados do sculoXVIII. Espalhou-se durante a segunda metadedo sculo para outros pases da Europa.

    Inveno e uso de novos sistemas detransporte como, por exemplo, ferrovirio(locomotivas a vapor) e navios a vapor. Estas

    invenes eram para suprir a necessidade detransporte de mercadorias em larga escala.

    A Revoluo Industrial quase botou fim eraAgrcola, pois muitos acostumados ao controlede seus prprios trabalhos, agora tinham quese submeter s regras e disciplinas dasfbricas, alm da concorrncia com mulherese crianas.

    Muitos que trabalhavam na rea rural, semdinheiro para combater as indstrias deixaramo campo e mudaram-se para a cidade,tornando-se subordinados das grandesindstrias.

    No contexto da Questo Social asreivindicaes dos trabalhos por direitos

    iro se configurar como uma lutarevolucionria mas, pelo seu potencial,so tratadas como tal. Assim, as greves,as manifestaes por melhores salrios,por uma legislao de proteo aotrabalho, por melhores condies devida, so vistas pelos conservadorescomo possibilidade de ruptura com a

    ordem social dada.

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    Entendida dessa forma a questosocialno se refere apenas existnciade desigualdades, mas s formashistricas de seu equacionamento, emface do significado poltico das lutasproletrias. Da podemos afirmar que otratamento moral da questo social uma resposta poltica de vrias foras

    sociais ao potencial emancipado daslutas proletrias; uma reao de carterconservador que perpassa pelasestratgias do Estado Capitalista, peloProjeto Social da Igreja Catlica e peloServio Social, no contexto de suaorigem.

    A moral se apresenta como umelemento funcional implementao deprogramas educativo assistenciaisformulados pelo empresariado e peloEstado e viabilizados por vriosprofissionais, entre eles o assistentesocial; sua legitimao decorre , entreoutros aspectos, do seu perfil

    potencialmente adequado a uma aomoralizadora , o que Verds Lerouxanalisa em termos da utilidade social daprofisso, em face de sua formaocomo mulher e profissional.

    questo social datada da segunda metade do Sc. XIX, na Europa Ocidentst organicamente conectada emergncia do proletariado no cenrio poltic

    ivindicando direitos sociais. Essas reivindicaes so uma expresso especifice lutas mais gerais, de carter revolucionrio, acumuladas pelos trabalhadores, nmbito da sociedade moderna. Evidenciando sua conscincia de classe adquirido longo de conquistas e derrotas histricas , tendo dois marcos importantes:1- Aevolues Proletrias de 1848, na Europa e a Reao Conservadora da Burguesseus aliados.Servio Social assim refere-se ao problema do menor: Pudemos verificar que o

    omplexos dos desajustados sociais gravitam em crculo vicioso. Se o chefe d

    mlia ganha pouco, tem o seu oramento deficitrio, contrariado bebe parsquecer.

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    e bebe vicia-se. Viciado esquece seuseveres. A famlia sem amparo de queda emueda culmina na delinquncia. A prole entoortadora de taras. Em outros casos quando oefe no bebe, mas tendo o lar vazio de

    onforto vai para a rua. E a rua perdio dosesajustados sociais. Mulheres que trabalham e

    m filhos nem so mes nem esposas;ulheres que tem filhos com vrios homens.omens que tem filhos com vrias mulheres.asais separados... Casaisesarmnicos...surge o amparo a criana.inheiro, 1985: 81-82)

    O primeiro cdigo de tica profissional doAssistente Social , elaborado pelo ABAS(Associao Brasileira de AssistentesSociais) em 1948. a profisso regulamentada em 1962, com a criao dosConselhos Federais e Regionais de

    Assistentes Sociais (CFAS/CRAS) com areformulao do cdigo de tica em 1965, e

    sua aprovao pela CFAS, ele passa a tercarter legal modificado em 1975,permanecendo com as mesmas orientaesfilosfica e metodolgica. Somente em 1986 que se rompe com a viso tradicional,adotando-se um referencial de basesmarxistas.

    No primeiro Cdigo de tica, reafirma-se o

    que Netto evidenciou em sua anlise darevoluo profissional anterior ao processode renovao profissional: Ofundamento dainstituio profissional era frequentementedeslocado para suas bases tico-morais, alegitimao prtica flua da intencionalidadedo agente e a validade terica no possuarelevo ou no se registrava a simultaneidade

    destas duas dimenses. (Netto, 1992:31)

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    CONSIDERAES FINAIS

    A ao profissional dos assistentes sociais objetiva eliminar os desajustesociaisatravs de uma interveno moralizadora de carter individualizado psicologicamente os problemassociaisso concebidos com um conjunto ddisfunes sociais, julgadas moralmente segundo uma concepo dnormalidadedada pelos valores cristos.

    CONCLUSO

    O Servio Social se auto reconhece como promotor do bemcomum,logo, uviabilizador de uma tica profissional comprometida socialmente, e aimplicaes tico-politicas da prtica profissional contribueindependentemente da boa inteno dos profissionais para a reproduo dmecanismos de dominao ideolgica e para a alienao moral.

    O hbito, disposio e exerccio para agir bem, supe a educao morformuladora de costumes voltados dominao das paixese valorizao davirtudes. Para que o bem comum se realize necessrio que o Estado e ainstituies garantam a hierarquia e a autoridade inscritas na ordemnaturaldsociedade. O Estado no deve interferir na autonomia da famlia e da igrejacom isso no haver conflitos entre o poder espiritual e o temporal.

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    O livro tica e Servio Social de Maria Lcia Silva Barroco, capitulo I

    Iamamoto & Carvalho (1982: 154)

    Netto (1992: 25 - 29)

    Pinheiro (1985: 8182)

    ABAS (1948: 40 - 41)

    www.suapesquisa.com/industrial/fases_revolucao.htm

    www.blogers.com.br Educao Estudo