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Sumário

Conceito ............................................................................................................................................. 01

Ética .................................................................................................................................................... 01

Termos Básicos .................................................................................................................................. 01

Consciência E Deontologia ................................................................................................................ 03

Valores ............................................................................................................................................... 03

Formação De Valores ......................................................................................................................... 03

Bioética ............................................................................................................................................... 05

Aborto ................................................................................................................................................. 06

Deontologia E O Abortamento ........................................................................................................... 06

Eutanásia ............................................................................................................................................ 07

Transfusão Sanguínea ........................................................................................................................ 08

Recusa Por Convicção Religiosa ........................................................................................................ 09

Vida E Morte ...................................................................................................................................... 10

Estágios Do Cliente Terminal ............................................................................................................ 11

Direitos Do Cliente Terminal ............................................................................................................. 12

Implicações Legais Na Prática De Enfermagem ................................................................................ 13

Segredo Profissional ........................................................................................................................... 16

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Aspectos Jurídicos .............................................................................................................................. 16

Aspectos Deontológicos ..................................................................................................................... 17

Remoção De Órgãos, Tecidos E Partes Do Corpo Humano Para Fins De Transplante E

Terapêuticos: Aspectos Legais E Deontológicos. .............................................................................. 18

A Pesquisa Com Seres Humanos: Aspectos Éticos ........................................................................... 19

Principais Legislações Para O Exercício Da Enfermagem ................................................................ 20

Resolução Do Cofen 160 .................................................................................................................... 45

Resolução Cofen 161 ......................................................................................................................... 46

Código De Ética Dos Profissionais De Enfermagem ......................................................................... 47

Referências Bibliográficas ................................................................................................................. 79

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Conceito

O termo Ética refere-se ao comportamento certo e errado. Na prática profissional,

como a enfermagem, o código de ética fornece as orientações para um cuidado seguro.

Erguido sobre os fundamentos da ética médica e de enfermagem básica, o campo da bioética

que se desenvolveu durante as duas últimas décadas. O estudo da bioética orienta as

negociações frequentemente complicadas que caracterizam as decisões sobre o cuidado de

saúde.

Ética

A ética consiste no estudo da boa conduta, do caráter e dos motivos. Ela esta

relacionada à determinação do que é bom ou valioso para todas as pessoas. Os atos éticos

frequentemente refletem um compromisso com padrões além das preferências pessoais.

Padrões com as quais os indivíduos, as profissões e as sociedades concordam.

Termos Básicos

Para discutir a ética, é valioso estabelecer um vocabulário básico. Estes termos básicos

são autonomia, beneficência, não maleficência, justiça e fidelidade.

1. Autonomia: independência, autovalorização.

Implicações de enfermagem: demonstrar respeito por todas as pessoas; apoiar

o direito do cliente ao consentimento informado.

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2. Justiça: igualdade

Implicações de enfermagem: garantir a alocação razoável de recursos, como

cuidado de enfermagem, para todos os clientes; determinar prioridades em que os

clientes devem ser tratados.

3. Fidelidade: sinceridade; esforçar-se para manter as promessas.

Implicações de enfermagem: manteras promessas feitas aos clientes, famílias

e outros profissionais; evitar o abandono dos clientes.

4. Beneficência: buscar ativamente os benefícios; promoção do bem.

Implicações de enfermagem: promover ações que beneficiem os clientes;

procurar benefícios que forneçam o menor dano; considerar o maior interesse do

cliente acima do interesse próprio.

5. Não maleficência: buscar ativamente não fazer o mal.

Implicações de enfermagem: evitar risco de lesão e dano, que ocorram

durante o desempenho das ações de enfermagem; procurar fazer o menor mal, quando

os benefícios resultar em algum mal.

���� Ética na Vida Social: Cada ocasião social exige um tipo de comportamento.

Para tanto se deve usar o bom senso em cada detalhe: no vestir, no falar, na postura.

Nosso comportamento, nossos gestos, nossas palavras, nossa postura, se diferem nas

mais diversas ocasiões sociais.

Ética na Vida Profissional: “É um conjunto de normas que regem os atos dos

profissionais quando em exercício”.

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Consciência e Deontologia

Consciência:psicologicamente, consciência indica percepção que a pessoa tem de si,

do meio ambiente e de outros.

A consciência profissional de um grupo é a maneira característica de uma profissão

analisar e interpretar e julgar os problemas.

A consciência, no seu aspecto psicológico comanda o nível de responsabilidade do

agir humano.

Valores

A enfermagem é essencialmente um trabalho de intimidade. As tarefas de enfermagem

exigem um contato muito próximo com os clientes tanto físico como emocionalmente. Para

negociar os valores, é importante ter clareza a respeito dos próprios valores: quais são de onde

se originam e como se relacionam os valores dos outros e os valores da sociedade. O valor é

uma crença pessoal sobre a validade de determinada ideia, atitude, hábito ou objeto que

estabelece padrões que influenciam o comportamento. Os valores variam entre as pessoas,

desenvolvendo e alternado com o passar do tempo.

Formação de Valores

As pessoas adquirem os valores de muitas maneiras. A compreensão sobre os valores

começa na fase inicial da infância, sendo influenciada pelo modo através do qual uma criança

é criada. O caráter dos pais influencia o que as crianças iram valorizar como adultos.

Finalmente, a experiência individual influencia o que vamos valorizar. Dentro do ambiente de

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cuidado, os profissionais de enfermagem devem concordar em respeitar a ampla variedade de

sistema de valores que os clientes podem apresentar e tentar compreender como estas

diferenças afetam a saúde e bem estar deles.

Valores: Trata do agir humano este não pode ser, e na medida em que ser analisado

sem os valores. Nós não podemos ver os valores, mas podemos sentir sua presença e força.

Valores

a) Fundamentos motores do agir humano: os valores dão a dinâmica do agir; o

homem que perde os valores perde a razão de seus atos e sente perder o sentido da vida;

b) Aspiração básica do ser humano: estas aspirações relacionam-se com a

realização das potencialidades originárias do homem;

c) Referências comparativas: optar por um ato, ao invés do outro, significa

percepção de maior valor ou maior interesse num do que o outro;

d) Algo pelo qual vale a pena viver, lutar e até morrer: ao se perder os valores,

perde-se o interesse por aquele ato ou por aquela sequencia de atitudes;

e) A priori do emocional: em determinadas atitudes, quando realizadas sob a

dinâmica dos valores, o emocional é suplantado pelo valor. Assim, a saudade, o amor, a

tristeza e outros, ficam em segundo plano existem valores impulsionando o agir:

f) Em si, absolutos; relativo e seu enfoque; o valor, em si, não depende de grupos

sociais, culturais, áreas geográficas, épocas históricas, mas, quando aplicado a pessoas, a

grupos, regiões ou época diferentes, sofre enfoques diversos.

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Bioética

Com o avanço da enfermagem, torna-se necessário um código de ética e o

sancionamento de leis que norteiem o serviço da categoria, levando em consideração, em

primeiro lugar, a necessidade e o direito de assistência de enfermagem à população, os

interesses do profissional e de sua organização.

Com o surgimento da ética profissional nasce a consciência individual e coletiva levando a

um compromisso profissional e social pela responsabilidade do plano das relações de trabalho

com reflexo nos campos políticos, técnicos e científicos.

"A enfermagem compreende um componente próprio de conhecimentos científicos e

técnico, construído e reproduzido por um conjunto de práticas sociais, éticas e políticas que se

processa pelo ensino, pesquisa e assistência. Realiza-se na prestação de serviços ao ser

humano, no seu contexto e circunstância de vida". (LEGISLAÇÃO DO EXERCÍCIO

PROFISSIONAL DA ENFERMAGEM)

Baseado na afirmação acima se percebe que a enfermagem é composta de vários saberes, que

são utilizados em benefício da sociedade em geral.

Diante disto, este trabalho vem levantar questões das leis trabalhistas na enfermagem

que podem gerar dúvidas, colocando em risco o exercício da profissão, tendo por finalidade

esclarecer questões julgadas polêmicas e de importância para a construção do saber de futuros

enfermeiros.

�ABEN: Associação Brasileira de Enfermagem

COREN: Conselho Regional de Enfermagem

COFEN: Conselho Federal de Enfermagem

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Aborto

É abortamento a expulsão do ovo antes de sua vitabilidade. De acordo com a

Organização Mundial de Saúde, abortamento é a expulsão ou a extração do concepto pesando

menos de 500g, que equivalem aproximadamente, a 20-22 semanas completas. O abortamento

pode ser espontâneo ou provocado. Qualquer doença materna grave, ou traumatismo pode

levar ao abortamento.

Tipos de aborto:

- Aborto espontâneo: acontece sem intervenção humana;

- Aborto provocado: é desencadeado por atitude humana intencional ou não

Indicações Médicas

1. Quando certos testes (amniocentese) acusa feto com anomalia,

malformação severa (espinha bífida), ou outro defeito genético grave.

2. Quando coloca a vida da mãe em risco.

3. No Brasil, além dos motivos citados, o estupro (Violência Sexual),

também constitui indicação para aborto (respaldo da lei).

Deontologia e o Abortamento

O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem diz: “É proibido provocar aborto

ou cooperar em prática destinada a interromper a gestação”. Nos casos previstos em Lei, o

profissional deverá decidir, de acordo com a sua consciência, sobre a sua participação ou não

no ato abortivo. O aspecto jurídico do abortamento varia de país para país.

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O código penal brasileiro tem como duas situações legais:

a) Salvar a vida da mãe;

b) Gravidez resultante de estupro.

Eutanásia

6. Eutanásia

É a prática pela qual se abrevia, sem dor ou sofrimento, a vida de um enfermo

incurável. A eutanásia representa atualmente uma questão de bioética.

Independentemente da forma de Eutanásia praticada, seja ela legalizada ou não, é

considerada como um assunto controverso, existindo sempre prós e contras – teorias

eventualmente mutáveis com o tempo e a evolução da sociedade, tendo sempre em conta o

valor de uma vida humana. Sendo eutanásia um conceito muito vasto, distinguem-se aqui os

vários tipos e valores intrinsecamente associados: eutanásia, distanásia, ortotanásia, a

própria morte e a dignidade humana.

7. Distanásia

É o oposto de eutanásia. A distanásia defende que devem ser utilizadas todas as

possibilidades para prolongar a vida de um ser humano, ainda que a cura não seja uma

possibilidade e o sofrimento se torne demasiadamente penoso.

8. Ortotanásia

No que se refere a ortotanásia, esta, opondo-se a Distanásia, defende que se reconheça

o momento natural da morte de um indivíduo, não se procedendo a qualquer tipo de meio para

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manter ou prolongar a sua vida. Significa que se deve deixar o ser humano morrer em paz,

sem que se promova e acelere esse processo de deixar a vida.

���� A resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) possibilita a ortotanásia nos

hospitais do País. Agora, na fase terminal de enfermidades graves ou incuráveis, é

permitido ao médico – com autorização do cliente ou de algum responsável – limitar

procedimento ou tratamento que prolonguem a vida do doente. A prática é diferente da

eutanásia, que antecipa uma morte inevitável. Apesar de polêmica, a medida recebeu o

apoio da Igreja Católica.

Transfusão sanguínea

Apesar das diferenças, o sangue é o mais facilmente partilhado dos tecidos humanos,

salvando milhares de vida, a cada ano, por meio de transfusões. Uma transfusão é a

transferência de sangue total, ou de componentes sanguíneos para a corrente sanguínea. Uma

transfusão é feita, com maior frequência, para aliviar a anemia ou quando o volume de sangue

estiver diminuído, após uma hemorragia grave, por exemplo.

Tipos de transfusões:

1. Concentrado de hemácias= Usado para correção de anemias;

2. Concentrado de plaquetas= Usado para correção de deficiência

plaquetária, evitando e tratando hemorragias;

3. Crioprecipitado= Componente rico em fatores de coagulação, utilizados

para tratamento de hemofílicos A.

4. Plasma fresco congelado= Reposição de proteínas e fatores de

coagulação, usado em clientes com infecção generalizada.

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Recusa por convicção religiosa

Embora a prescrição de sangue seja atribuição médica, sua aplicação quando

necessária, muitas vezes fica a cargo da enfermagem. Neste momento, às vezes, surge o

impasse, pois há clientes que impedem a transfusão de sangue em seus filhos ou familiares,

mesmo que disso sobrevenha à morte. Trata-se da religião Testemunhas de Jeová que

considera a transfusão de sangue proibida pela Bíblia.

A Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia estudou a questão e expressou-

se oficialmente em um documento cujas conclusões Os Conselhos Regionais de Medicina

aceitam e sugerem ser adotada, mas não impõem. O documento reduz o problema a três

aspectos:

1. O adulto consciente;

2. O adulto inconsciente;

3. A criança, o menor de idade, ou incapaz.

• O adulto consciente: sugere-se respeitar suas convicções, mas exige-se que ele assine

uma declaração isentando de responsabilidade à instituição, o médico e quem dele

cuidar.

• O adulto inconsciente: o documento admite que o sangue possa ser aplicado, desde

que nem o cliente nem seus familiares venham, a saber. O problema básico é evitar o

trauma psicológico e espiritual, enquanto a vida é salva;

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• A criança menor de idade, o incapaz: aqui, o problema está nos pais e tutores que

impõe sua convicção aos filhos e tutelados sob o amparo de pátrio poder. A orientação

do documento é de que se respeite sua decisão, mas deve-se exigir deles a assinatura

do termo de responsabilidade.

• �De todas as sugestões, salienta-se o respeito pelas convicções religiosas, embora

possam ser consideradas radicais.

Vida e Morte

Vida

A abordagem tradicional defende a existência de “vida-pessoa” desde a fecundação até a

morte.

Morte

A morte sempre foi um mistério. A questão mais séria em relação à morte, mais que defini-la,

é estabelecer o momento de sua presença.

• Parada cardíaca: morte clínica;

• Parada neurológica: perda dos reflexos e da sensibilidade;

• Parada dos centros bulbares: morte real;

• Autólise dos tecidos: morte biológica;

Neste processo, o ponto fundamental é a parada cardíaca. As demais paradas são uma

decorrência. Diante da morte irreversível do cérebro, o homem é considerado clinicamente

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morto, mesmo que o coração continue pulsando, podendo-se falar em “vida biológica” de

alguém clinicamente morto.

A fase terminal do cliente é identificada como a que antecede à morte e constitui-se

um problema, de estresse, de dúvida e quase sempre de tristeza. O cliente terminal é definido

como aquele que, na evolução de sua doença, não responde a nenhuma medida terapêutica

aplicada, sem condições de cura ou de prolongar a sobrevivência, estando, num processo de

morte inevitável.

����A fase terminal é a fase que antecede a morte. Os hospitais não aceitam a fase

final por serem “instituições de cura” e ela se apresenta como uma possível derrota

diante de seus interesses. Os profissionais de saúde fogem dela, pois ela representa um

sinal de fracasso.

Estágios do Cliente Terminal

Negação

A negação é a resposta imediata às notícias da perda. As oscilações de humor

são comuns. Os indivíduos isolam-se, rejeitam ofertas de conforto e apoio. Esses clientes

podem apresentar respostas fisiológicas como suspiros, tremores, sudorese, desconforto, entre

outras.

Raiva

Nessa fase é comum o cliente querer agredir sua família, equipe de cuidados,

médicos. Tornam-se exigentes; podem relutar em compartilhar os sentimentos e pensamentos.

Barganha

O cliente passa a recorrer a Deus, orações. Mostram-se desejosos a fazer tudo

para evitar a morte, alterar o prognóstico ou o destino.

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Depressão

Nessa fase é comum confusão, a falta de motivação, desinteresse, choro.

Ocorre o isolamento dos relacionamentos e das atividades; Tornam-se quietos e não

comunicativos; vem à tona o sentimento de solidão; começam as lembranças do passado,

perdem o interesse na aparência. Podem tornar-se suicidas, ou comportamentos nocivos,

como uso excessivo de drogas.

Aceitação

Fase em que aceitam a morte e começam a planejar; compartilham sentimentos sobre a

perda; ocorrem lembranças do passado; apresentam momentos de depressão e bem-estar. O

cliente passa a aceitar sua situação.

Direitos do cliente terminal

• Ser tratado como ser humano vivo até o momento de sua morte;

• Ter esperança, não importa que mudanças possam acontecer;

• Ser cuidado por pessoas que mantém o senso da esperança, mesmo que ocorram

mudanças;

• Expressar sentimentos e emoções sobre a morte a sua maneira;

• Participar nas decisões a respeito de seu tratamento;

• Cuidados médicos e de enfermagem mesmo que os objetivos “de cura” mudem para

objetivos “de conforto”;

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• Não morrer sozinho;

• Não ter dor;

• As questões devem ser respondidas honestamente;

• Não ser enganado;

• Morrer em paz e dignidade;

• Não ser julgado pelas decisões que podem ser contrárias aos valores dos outros;

• Discutir e aprofundar sua religião e/ou experiências religiosas, não importando o que

isso signifique para os outros;

• A santidade do corpo humano será respeitada após a morte;

• Tem o direito de ser cuidado por pessoas sensíveis, humanas e competentes que

procurarão compreender e responder às necessidades e sentir-se gratificadas em ajudá-

lo face à morte;

Implicações Legais na Prática de Enfermagem

A pratica de enfermagem segura inclui uma compreensão dos limites legais dentro dos quais a

equipe de enfermagem deve atuar.

Crime: qualquer fato do homem, por ação ou omissão, que possa comprometer

as condições de existência, de conservação e de desenvolvimento da sociedade. O

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comportamento humano pode estar descrito na lei penal de um país como crime,

enquanto que em outro país, não é considerado crime;

Crime doloso: ocorre sempre que o agente quer o resultado ou assume o risco

de causar dano ou lesão. O indivíduo sabe que sua conduta é contrária à lei e, mesmo

assim, pratica o ato;

Crime culposo: é uma conduta voluntária, decorrente de ação ou omissão, que

produz um resultado contrário à lei, e não desejado, mas que, com a devida atenção

poderia ser evitado;

Delitos Dolosos são atos voluntários que violam os direitos de outros:

Agressão

É qualquer ameaça intencional de provocar o contato lesivo ou ofensivo. Ex:

ameaçar dar injeção no cliente.

Agressão Física

É qualquer contato intencional sem consentimento do cliente. O contato pode

causar lesão, ou ser apenas ofensivo à dignidade pessoal do cliente.

Invasão de Privacidade

O cliente tem o direito de ficar livre de intrusos em situações particulares, têm

direito ao cuidado de saúde confidencial.

Ex: Liberação de informação médica do cliente para a pessoa não autorizada.

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Difamação do caráter

Consiste em informações falsas que resultem em dano à reputação de uma

pessoa. Quando é realizada por meio verbais, é denomina-se calúnia. Sendo a

afirmação feita por escrito, denomina-se difamação.

Delitos Culposos

Negligência

È a conduta que se situa abaixo do padrão de cuidado, a falha em utilizar

determinado grau de cuidado que uma pessoa comumente cuidadosa e prudente

empreenderia sob circunstâncias iguais;

Imprudência

É um agir sem cautela necessária, com precipitação;

Imperícia

É a incapacidade, a falta de conhecimentos técnicos no exercício da arte ou da

profissão. Mesmo sem intenção de lesionar o cliente, a enfermagem presta cuidado

que não satisfaz aos padrões apropriados. Ex: Erro de medicação; queda que resulta

em lesão; falha em monitorar adequadamente a condição do cliente.

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Segredo profissional

Conceito

Segredo ou sigilo vem do latim “sigillum”, que significa sinal, segredo. O

“segredo” é tudo aquilo que, ou por sua natureza ou por um contrato especial, deve ser

conservado oculto, (Camargo).

Tipos de segredo:

a) Natural: é o que conhece sem estar no exercício de uma função,

ministério, ofício ou profissão;

b) Profissional: é o que conhece exercendo uma atividade profissional;

Para a equipe de saúde, o conteúdo do segredo é tudo o que se refere ao cliente, à

família, aos funcionários sob seu comando, à empresa, ao hospital ou campo de atividade. A

responsabilidade jurídica e deontológica do profissional não diminuem, mesmo sendo a

revelação feita de forma indireta, ou seja, oferecer indicativo para o conhecimento do segredo

ou do seu dono.

Cessa a obrigação de conservar o segredo, quando o bem da pessoa que o confia ou o

bem de terceiras pessoas ou da coletividade o exijam. Ex.: quando o médico participa os pais

de doença contagiosa de seu filho.

O segredo cessa quando sua revelação seja necessária para evitar um grave dano

próprio, mesmo que isto possa acarretar o perigo de morte a quem pertence o segredo.

Aspectos jurídicos

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Para que haja caracterização do “delito de quebra de segredo”, faz-se necessário:

• Existência de um segredo;

• Ser conhecido em razão de função, ofício, ministério ou profissão;

• Existir a possibilidade de dano a outros;

• Ausência de justa causa;

• Estar presente o dolo;

O Código Penal Brasileiro refere-se ao segredo profissional nos arts. 153 e 154. O

Código Civil Brasileiro se expressa no art. 144, onde dá cobertura legal a quem for convocado

a depor em juízo sobre fatos conhecidos no exercício da profissão.

Aspectos deontológicos

Envolvem o respeito à pessoa, à justiça, ao direito individual e comunitário. Ao se

revelar, indevidamente um segredo profissional, desrespeita-se a confiança depositada e pode-

se ocasionar grave prejuízo ao bom nome, à honra ou à profissão.

Por outro lado, ocultar um fato que deveria ser revelado pode da mesma forma, violar

a justiça e o direito comunitário.

Assim, evidencia-se a importância de se saber decidir quando revelar ou guardar um

segredo e ter consciência de que ao violar um segredo, desobedecem a leis, mas

principalmente, violam-se aspectos fundamentais ao ser humano: o respeito, a justiça, a

confiança e a confidência.

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Remoção de Órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de

transplante e terapêuticos: aspectos legais e deontológicos.

Transplantes de órgãos e tecidos com finalidade de prolongarem a vida, solucionar

graves problemas de saúde ou mesmo por estética sempre fizeram parte das preocupações

humanas.

A Lei

No que se refere à remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para

transplante e tratamento, foram, no Brasil, aprovadas e revogadas pelo Congresso Nacional.

Comentários

A Lei dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins

de transplante, terapêuticos e científicos. A Lei afirma que a disposição gratuita de uma ou de

várias partes do corpo em vida ou post mortem para fins terapêuticose científicos é permitida

com exceção de sangue, esperma e o óvulo. A realização de transplantes só poderá ocorrer em

estabelecimentos de saúde, públicos ou privados e por equipe médico-cirúrgico de remoção e

transplantes previamente autorizados pelo órgão de gestão nacional do Sistema Único de

Saúde. A retirada post mortem de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano destinado a

transplantes ou tratamento será precedida de diagnóstico de morte encefálica constatada e

registrada por 2 médicos que não pertencem às equipes de remoção e transplante.

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Considerações Deontológicas

A análise deontológica da retirada de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para

fins de transplante e tratamento envolve questões importantes como o tipo ea procedência dos

órgãos, a situação do doador e do receptor, o aspecto técnico da equipe e da instituição. O

problema deontológico fundamental dos transplantes de órgãos vitais únicos diz respeito à

morte do doador ou de sua manutenção em estado de mecanicamente vivo, isto porque, como

a Lei, a ética também não poderá aceitar que se tire a vida de uma pessoa (doador), a fim de

que outra (o receptor) sobreviva. O transplante de órgãos, tecidos ou partes de cadáver para

ser humano vivo não apresenta problemas deontológicos nem jurídicos, desde que seja

respeitada a vontade expressa em vida, quando houver, ou de familiares, após a morte, e desde

que seja também observado o respeito ao cadáver.

A pesquisa com seres humanos: aspectos éticos

A pesquisa se apresenta como busca de respostas para questões e problemas através do

emprego do processo científico, tendo em vista criar novos procedimentos, colocar novos

meios à disposição.

����A Resolução n° 196/96 dispõe a normatização da pesquisa com seres

humanos.

A Enfermagem, reconhecendo a importância da pesquisa, bem como seu envolvimento

com os valores éticos da pessoa e da coletividade, incluiu-a no seu Código de ética através de

vários artigos tais como:

È dever do profissional de enfermagem:

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Art. 35: “solicitar consentimento do cliente ou de seu representante legal, de

preferência por escrito, para realizar ou participar de pesquisa ou atividade de ensino

em enfermagem, mediante apresentação da informação completa dos objetivos, riscos

e benefícios, da garantia do anonimato e sigilo, do respeito à privacidade e intimidade

e a sua liberdade de participar ou de declinar de sua participação no momento que

desejar”.

Art.36: “Interromper a pesquisa na presença de qualquer perigo à vida e a

integridade da pessoa humana”.

Art. 37: “Ser honesto no relatório dos resultados da pesquisa”.

Art.53: “È proibido ao profissional de enfermagem: realizar ou participar de

pesquisa ou atividade de ensino, em que direito inalienável do homem seja

desrespeitado ou acarrete perigo de vida ou dano à sua saúde”.

Principais Legislações para o Exercício da Enfermagem

ANEXO I Lei n. º 5.905, de 12 de Julho de 1973

Publicação: DOU de 13/07/73, Sessão I, pág. 6.825

Dispõe sobre a criação dos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem e dá outras

providências.

O Presidente da República

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

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Art. 1.º - São criados o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) e os Conselhos

Regionais de Enfermagem (COREN), constituindo em seu conjunto uma autarquia, vinculada

ao Ministério do Trabalho e Previdência Social.

Art. 2.º - O Conselho Federal e os Conselhos Regionais são órgãos disciplinadores do

exercício da profissão de enfermeiros e das demais profissões compreendidas nos serviços de

enfermagem.

Art. 3.º - O Conselho Federal, ao qual ficam subordinados os Conselhos Regionais,

terá jurisdição em todo o território nacional e sede na Capital da República.

Art. 4.º - Haverá um Conselho Regional em cada Estado e Território, com sede na

respectiva capital, no Distrito Federal.

Parágrafo único. O Conselho Federal poderá, quando o número de profissionais habilitados na

unidade de federação for inferior a cinquenta, determinar a formação de regiões,

compreendendo mais de uma unidade.

Art. 5.º - O Conselho Federal terá nove membros efetivo e igual número de suplentes,

de nacionalidade brasileira, e portadores de diploma de curso de Enfermagem de nível

superior em escrutínio secreto, na Assembleia dos Delegados Regionais.

Art. 7.º - O Conselho Federal elegerá dentre seus membros, em sua primeira reunião, o

Presidente, o Vice-Presidente, o Primeiro e o Segundo Secretários e o Primeiro e o Segundo

Tesoureiros.

Art. 8.º - Compete ao Conselho Federal.

I – Aprovar seu regimento interno e os dos Conselhos Regionais;

II – Instalar os conselhos Regionais;

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III – Elaborar o Código de Deontologia de Enfermagem e altera-lo, quando

necessário, ouvidos os Conselhos Regionais;

IV – Baixar provimentos e expedir instruções, para uniformidade de procedimento e

bom funcionamento dos Conselhos Regionais;

V – Diminuir as dúvidas suscitadas pelos Conselhos Regionais;

VI – Apreciar, em grau de recursos, as decisões dos Conselhos Regionais;

VII – Instituir o modelo das carteiras profissionais de identidade e as insígnias da

profissão;

VIII – Homologar, suprir ou anular atos dos Conselhos Regionais;

IX -Aprovar anualmente as contas e a proposta orçamentária da autarquia, remetendo-

as aos órgãos competentes;

X – Promover estudos e campanhas para aperfeiçoamento profissional;

XI – Publicar relatórios anuais de seus trabalhos;

XII – Convocar e realizar as eleições para sua diretoria;

XIII – Exercer as demais atribuições que lhe forem conferidas por lei.

Art. 9.º - O mandato dos membros do Conselho Federal será honorífico e terá a

duração de três anos, admitida uma reeleição.

Art. 10.º - A receita do Conselho Federal de Enfermagem será constituída de:

I – um quarto da taxa de expedição das carteiras profissionais;

II – um quarto das multas aplicadas pelos Conselhos Regionais;

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III – um quarto das anuidades recebidas pelos Conselhos Regionais;

IV -doações e legados;

V – subvenções oficiais;

VI – rendas eventuais.

Parágrafo único. Na organização dos quadros para inscrição de profissionais o

Conselho Federal de Enfermagem adotará como critério, no que couber, o disposto na Lei

2.604, de 17 de setembro de 1955.

Art. 11.º - Os Conselhos Regionais serão instalados em suas respectivas sedes, com

cinco a vinte e um membros e outros tantos suplentes, todos de nacionalidade brasileira, na

proporção de três quintos de enfermeiros e dois quintos de profissionais das demais categorias

do pessoal de enfermagem reguladas em Lei.

Parágrafo único – O número de membros dos conselhos Regionais será sempre ímpar,

e a sua fixação será feita pelo Conselho Federal, em proporção ao número de profissionais

inscritos.

Art. 12.º - Os membros dos Conselhos Regionais e respectivos suplentes serão eleitos

por voto pessoal, secreto e obrigatório, em época determinada pelo Conselho Federal

especialmente convocada para esse fim.

§ 1.º Para a eleição referida neste artigo serão organizadas chapas separadas, uma para

enfermeiros e outra para os demais profissionais de enfermagem, podendo votar, em cada

chapa, respectivamente, os profissionais referidos no artigo 11.

§ 2.º Ao eleitor que, sem causa justa, deixar de votar nas eleições referidas neste

artigo, será aplicado pelo Conselho Regional multa em importância correspondente ao valor

da anuidade.

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Art. 13 – Cada Conselho Regional elegerá seu Presidente, Secretário e Tesoureiro

admitidosà criação de cargos de Vice-Presidente, Segundo Secretário e Segundo Tesoureiro,

para os Conselhos com mais de doze membros.

Art. 14 – O mandato dos membros dos Conselhos Regionais será honorífico e terá a

duração de três anos, admitida uma reeleição.

Art. 15 – Compete aos Conselhos Regionais:

I – deliberar sobre inscrição no Conselho e seu cancelamento;

II – disciplinar e fiscalizar o exercício profissional, observadas as diretrizes gerais do

Conselho Federal;

III – fazer executaras instruções e provimentos do Conselho Federal;

IV -manter o registro dos profissionais com exercício na respectiva jurisdição;

V – conhecer e decidir os assuntos atinentes à ética profissional, impondo as

penalidades cabíveis;

VI – elaborar a sua proposta orçamentária anual e o projeto de seu regimento interno e

submetê, à aprovação do Conselho Federal;

VII – expedir a carteira profissional indispensável ao exercício da profissão, a qual

terá fé pública em todo território nacional e servirá de documento de identidade;

VIII – zelar pelo bom conceito da profissão e dos que a exerçam;

IX – publicar relatórios anuais de seus trabalhos e a relação dos profissionais

registrados;

X – propor ao Conselho Federal medidas visando à melhoria do exercício profissional;

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XI – fixar o valor da anuidade;

XII – apresentar sua prestação de contas ao Conselho Federal, até o dia 28 de fevereiro

de cada ano;

XIII – eleger sua diretoria e seus delegados eleitores ao Conselho Federal;

XIV – exercer as demais atribuições que lhe forem conferidas por esta Lei ou pelo

Conselho Federal;

Art. 16 – A renda dos Conselhos Regionais será constituída de:

I – três quartos da taxa de expedição das carteiras profissionais;

II – três quartos das multas aplicadas;

III – três quartos das anuidades;

IV – doações e legados;

V – subvenções oficiais, de empresas ou entidades particulares;

VI – rendas eventuais.

Art. 17 – O Conselho Federal e os Conselhos Regionais deverão reunir-se, pelo

menos, uma vez mensalmente.

Parágrafo único. O Conselho que faltar, durante o ano, sem licença prévia do

respectivo Conselho, a cinco reuniões perderá o mandato.

Art. 18 – Aos infratores do Código de Deontologia de Enfermagem poderão ser

aplicadas as seguintes penas:

I – advertência verbal;

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II – multa;

III – censura;

V – cassação do direito ao exercício profissional.

§ 1.º As penas referidas nos incisos I, II, III e IV deste artigo são da alçada dos

Conselhos Regionais e a referida no inciso V, do conselho Federal, ouvido o Conselho

Regional interessado.

§ 2.º O valor das multas, bem como as infrações que implicam nas diferentes

penalidades, serão disciplinados no Regimento do conselho Federal e dos Conselhos

Regionais.

Art. 19. O Conselho Federal e os conselhos Regionais terão tabela própria de pessoal,

cujo regime será o da Consolidação das Leis do Trabalho.

Art. 20. A responsabilidade pela gestão administrativa financeira dos Conselhos

caberá aos respectivos diretores.

Art. 21. A composição do primeiro Conselho Federal de Enfermagem, com mandato

de um ano, será feita por ato do Ministro do Trabalho e Previdência Social mediante

indicação, em lista tríplice, da Associação Brasileira de Enfermagem.

Parágrafo único. Ao conselho Federal assim constituído caberá além das atribuições

previstas nesta lei:

• Promover as primeiras eleições para composição dos Conselhos Regionais e instala-los;

• Promover as primeiras eleições para composição do Conselho Federal, até noventa dias

antes do término do seu mandato.

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Art. 22. Durante o período de organização do Conselho Federal de Enfermagem, o

Ministério do Trabalho e Previdência Social lhe facilitará utilização de seu próprio

pessoal, material e local de trabalho.

Art. 23. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário.

ANEXO II – Lei nº. 7.498 de 25 de Junho de 1986.

Dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem e dão outras providencias.

O Presidente da República

Faço o congresso nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:

Art. 1.º - É livre o exercício da enfermagem em todo o território nacional, observadas

as disposições desta lei.

Art. 2.º -A enfermagem e suas atividades auxiliares somente podem ser exercidas por

pessoas legalmente habilitadas e inscritas no conselho Regional de enfermagem, pelo auxiliar

de Enfermagem e pela parteira, respectivo graus de habilitação.

Art.: 3.º- O planejamento e a programação das instituições e serviço de saúde incluem

planejamentoe programação de enfermagem.

Art. 4.º -A programação de enfermagem inclui a prescrição da assistência de

enfermagem

Art. 5.º -VETADO

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§ 1.º - VETADO

§ 2.º - VETADO

Art. 6.º -São Enfermeiros:

I – o titular do diploma ou certificado de enfermeiro por instituição de ensino, nos

termos da lei;

II -o titular do diploma ou certificado de Obstetriz ou de Enfermeira Obstétrica,

conferido nos termos da lei;

III – o titular do diploma ou certificado de enfermeira e titular do diploma ou

certificado de enfermeira Obstétrica ou de Obstetriz, ou equivalente, conferido por escola

estrangeira segundo as leis do país, registrado em virtude de acordo de intercambio cultural

ou reavaliadono Brasil como diploma de Enfermeiro, de Enfermeira Obstétrica ou Obstetriz;

IV – aqueles que, não abrangidos pelos incisos anteriores obtiverem título de

enfermeiro conforme o disposto na alínea d do art. 3O. Do Decreto 50.387 de 28.03.1961.

Art. 7º. São Técnicos de Enfermagem.

I – o titular do diploma ou certificado Técnico de Enfermagem, expedido de acordo

com a legislação e registro de órgão competente.

II -o titular do diploma ou certificado legalmente conferido por escola ou curso

estrangeiro, registrado em virtude de acordo com intercambio cultural ou reavaliado no Brasil

como diploma de Técnico de Enfermagem.

Art. 8.º -São Auxiliares de Enfermagem:

I – o titular de certificado de Auxiliar de Enfermagem conferida por instituição de

ensino, nos termos da lei e registrado no órgão competente:

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II – o titular de diploma a que se refere à Lei 2.822 de 14.06.1956

III – o titular do diploma ou certificado a que se refere o inciso III do art. da Lei 2.604

de 17.09.1955, expedido até a publicação da Lei 4.024 de 20.12.1961;

IV – o titular de certificado de Enfermeiro Prático ou Prático de enfermagem,

expedido até 1964 pelo Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina e Farmácia, do

Ministério da Saúde, ou por órgão congênere da Secretaria de Saúde nas Unidades da

federação, nos termos de decreto Lei 23.774 de 22.01.1934, do Decreto lei 8.778 de

22.01.1946, a lei 3.640 de 10.10.1959;

V – o pessoal enquadrado como Auxiliar de Enfermagem, nos termos de Decreto-Lei

299 de 28.02.1967;

VI – o titular do diploma ou certificado conferido por escola ou curso estrangeiro,

segundo as leis do país, registrado em virtude de acordo de intercambio cultural ou relativo no

Brasil como certificado de Auxiliar de Enfermagem.

Art. 9.º -São Parteiras:

I – a titular do certificado previsto no art. 1o. Do Decreto-Lei 8.778 de 22.01.1946,

observado o disposto na lei 3.640 de 10.10.1959;

II – a titular do diploma ou certificado de parteira.

Art. 10 – Vetado.

Art. 11 – O enfermeiro exerce todas as atividades de enfermagem, cabendo-lhe:

I – privativamente:

9. Direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição

saúde, pública e privada, e chefia de serviço e de unidade de enfermagem;

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10. Organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades

técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços;

11. Planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços da

assistência de enfermagem;

12. VETADO;

13. VETADO;

14. VETADO;

15. VETADO;

16. Consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de enfermagem;

17. Consulta de enfermagem;

18. Prescrição da assistência de enfermagem;

19. Cuidados diretos de enfermagem a clientes graves em risco de vida;

20. Cuidados de enfermagem de maior complexibilidade técnica e que exijam

conhecimentos de base cientifica e capacidade de tomar decisões imediatas;

II – como integrante da equipe de saúde:

4. participação do planejamento, execução e avaliação dos planos assistenciais de

saúde;

5. participação na elaboração, execução e avaliação dos planos assistenciais de

saúde;

6. prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e em

rotina aprovada pela instituição de saúde;

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7. participação em projetos de construção ou reforma de unidades de internação;

8. prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar e de doenças

transmissíveis em geral;

9. prevenção e controle sistemático de danos que possam ser causados a clientela

durante a assistência de enfermagem;

10. Assistência de enfermagem a gestante, parturiente e puérpera;

11. Acompanhamento da evolução e do trabalho de parto;

12. Execução do parto sem distócia;

13. Educação visando à melhoria de saúde da população.

Parágrafo único – as profissionais referidas no inciso II do art.. 6O. desta Lei incumbe

ainda:

1. Assistência à parturiente e ao parto normal;

c) Identificação das distócias obstétricas e tomadas de providencias até a chegada do

médico;

2. Realização de episiotomia* e episiorrafia e aplicação de anestesia local, quando

necessária;

Art. 12 – O técnico de Enfermagem exerce atividades de nível médio, envolvendo

orientação e acompanhamento do trabalho de enfermagem em grau auxiliar, e participação no

planejamento da assistência de enfermagem, cabendo-lhe especialmente:

1. Participar da programação da assistência de enfermagem;

2. Executar ações assistenciais de enfermagem;

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3. Participar da orientação e supervisão do trabalho de enfermagem em grau auxiliar;

4. Participar da equipe de saúde.

Art. 13 – o auxiliar de Enfermagem exerce atividades de nível médio, de

natureza repetitiva, envolvendo serviços auxiliares de enfermagem sob supervisão,

bem como a participação em nível de execução simples, em processo de tratamento,

cabendo-lhe especialmente:

a. Observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas.

b. Executar ações de tratamento simples;

c. Prestar cuidados de higiene e conforto ao cliente;

d. Participar da equipe de saúde

Art. 14 - VETADO.

• Episiotomia: Incisão cirúrgica do óstio vulvovaginal (abertura exterior do canal

vaginal) praticada quando ele é extremamente estreito impedindo a saída do feto.

Art. 15 – As atividades referidas nos arts. 12 e 13 desta lei, quando exercidas em

instituições de saúde, públicas e privadas, e em programas de saúde, somente podem ser

desempenhadas sob orientação e supervisão de Enfermeiro.

Art. 16 – VETADO

Art. 17 – VETADO

Art. 18 – VETADO

Parágrafo único – VETADO.

Art. 19 – VETADO

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Art. 20 – Os órgãos de pessoal da administração pública direta e indireta, federal,

municipal, do Distrito Federal e dos Territórios observarão, no provimento de cargos e

funções e na contratação de pessoal de enfermagem, de todos os graus, ou preconceitos desta

Lei.

Parágrafo único – Os órgãos a que se refere este artigo promoverão as medidas necessárias à

harmonização das situações já existentes com as disposições desta Lei, respeitados os direitos

adquiridos quanto a vencimentos e salários.

Art. 21 – VETADO

Art. 22 – VETAD

Art. 23 – O pessoal que se encontra executando tarefas de enfermagem, em virtude de

carência de recursos humanos de nível médio nessa área, sem possuir formação específica

regulada em Lei, será autorizado, pelo Conselho Federal de Enfermagem, a exercer atividades

elementares de enfermagem, observado o disposto no art. 15 desta lei.

Parágrafo único – A autorização referida neste artigo que obedecerá aos critérios baixados

pelo Conselho Federal de Enfermagem, somente poderá ser concedida durante o prazo de 10

(dez) anos, a contar da promulgação desta Lei.

Art. 24 – VETADO

Parágrafo único –VETADO.

Art. 25 – O poder Executivo regulamentara esta lei no prazo de 120 (cento e vinte)

dias a contar da data de sua publicação.

Art. 26 – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 27 – Revogam-se (VETADO a lei 2.604 de 17.09.1955 e) as demais disposições

em contrario.

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Brasília, em 25 de junho de 1986.

165.º- da independência e 98o. da República.

ANEXO III – Artigos Vetados – texto daLei nº. 7498

Art. 5.º - A estrutura básica da instituição de saúde pública ou privada inclui,

obrigatoriamente, órgãos de enfermagem que integrarão sua administração superior.

§ 1.º -A direção do órgão de enfermagem será exercida, sempre por enfermeiro,

incluídonas definições do art. 6.º.

§ 2.º -Comprovada a inexistência de profissional disponível...

Art. 10.º - O desempenho das atividades de enfermagem constitui o objeto da profissão

liberal do enfermeiro, ao qual é assegurada autonomia técnica do planejamento, organização,

execução e avaliação dos serviços e da assistência de enfermagem.

Art. ((11.º - (vetadas às letras d), e), f), g) O Enfermeiro exerce todas as atividades de

enfermagem cabendo-lhe:

• Privativamente:

• direção da escola, chefia de departamento e coordenação de cursos para formação de

pessoal de enfermagem em todos os graus;

• exercício de magistério nas disciplinas específicas de enfermagem no ensino de 2O. e

3O. graus, obedecidos às disposições legais relativas ao ensino;

• planejamento, programação e avaliação dos cursos formadores de pessoal de

enfermagem, em todos os graus, entendidas as exigências legais;

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• composição de comissão julgadorapara exames em disciplinas específicas de

enfermagem, na seleção pessoal, inclusive técnico e auxiliar, para cargo e emprego;

Art. 14.º - O ensino de enfermagem de 1.º grau inclui-se nas atribuições do enfermeiro

e do técnico de enfermagem, obedecida às exigências legais e relativas ao ensino.

Art. 16.º – O designativo“o enfermeiro” é privativo de serviços e atividades dirigidos

ou exercidos por enfermeiro.

Art. 17.º - O provimento de chefia de unidade de enfermagem, em caso comprovada

carência de enfermeiros, obedecerá às normas baixadas pelo Conselho Federal de

Enfermagem.

Art. 18.º – As entidades de direito privado que prestem serviços de enfermagem ou

exerçam atividades de formação ou treinamento de recursos humanos de enfermagem, sem

prejuízo de outros registros legalmente constituídos.

Parágrafo único. As entidades referidas neste artigo ficam sujeitas ao pagamento de anuidade,

observado o disposto no art. 15 e seu XI da lei No. 5.905, de julho de 1973.

Art. – 19.º -As seguintes entidades a que se refere o artigo anterior não poderãoexercer

atividades na área da enfermagem nem receber recursos provenientes dos orçamentos

públicos federais, estaduais municipal, do Distrito Federal e dos Territórios, ou Particular, a

qualquer título, de operações bancárias em estabelecimentos oficiais, sem a previa

comprovação de registro no mesmo artigo.

Art. 21.º– Fica estendido aos profissionais de enfermagem e de suas atividades

auxiliares o direito a prisão especial.

Art. 22.º – O pessoal formado no subsistema do ensino profissionalizante, conforme o

disposto no § 4.ºdo art. 4.º e na alínea b do § 2.º art. 5.º da lei Nº. 5.692, de 11 de agosto de

1971, para a atuação na área de enfermagem, será inscrito, em quadro próprio, no conselho

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Regional de Enfermagem sob cuja jurisdição exercerá suas atividades, observadas as normas

baixadas pelo Conselho Federal de Enfermagem.

Art. 24O. – transcorridos 10 (dez) anos da promulgação da presente lei, a instituição de

saúde, pública ou privada, somente poderá admitir, nomear ou contratar, para execução de

atividades de enfermagem pessoal de categoria profissional regulada em lei.

Parágrafo único. A restrição de que trata este artigo não se aplica aos agentes comunitários de

saúde para efeito de sua integração aos programas de atenção primária de saúde, a cargo das

repartições sanitárias competentes.

ANEXO IV – Decreto Lei nº. 94.406, de 08 de Junho de 1987

Regulamento a Lei Nº. 7.498, de 25 de junho de 1996, que dispõe sobre o exercício da

enfermagem, e da outras providencias.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando das atribuições que lhe confere o art.81, item

III, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 25 da lei Nº. 7.498, de 25 de junho de

1986, DECRETA:

Art. 1.º - O exercício da atividade de enfermagem, observada as disposições da Lei Nº.

7.498, de 25 de junho de 1986, e respeitados os graus de habilitação, é privativo de

enfermeiro, Técnico de Enfermagem, Auxiliar de Enfermageme Parteiro e só será permitido

ao profissional inscrito no Conselho Regional de Enfermagem da respectiva Região.

Art. 2.º -As instituições de saúde incluirão a atividade de enfermagem no seu

planejamento e programação.

Art. 3.º - A prescrição da assistência de enfermagem é parte integrante do programa de

enfermagem.

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Art. 4.º -São Enfermeiros:

I – o titular do diploma de Enfermeiro conferido por instituição de ensino, nos termos

da lei;

II – o titular do diploma ou certificado de Obstetriz ou de Enfermeira Obstétrica,

conferido nos termos da lei;

III – o titular do diploma ou certificado de Enfermeira e a titular do diploma ou

certificado de enfermeira Obstétrica ou Obstetriz, ou equivalente, conferido por esco9la

estrangeira segundo as respectivas leis, registradas em virtude de acordo de intercambio

cultural ou reavaliado no Brasil como diploma de Enfermeiro, de Enfermeira Obstétrica ou de

Obstetriz:

IV – aqueles que não abrangidos pelos itens anteriores, obtiveram titulo de Enfermeiro

conforme o disposto na letra d do art. 3O. do Decreto Nº. 50.387, de 28 de março de 1961.

Art. 5.º -São Técnicos de Enfermagem:

I – o titular do diploma ou de certificado de técnico de enfermagem, expedido de

acordo com a legislação e registrado no órgão competente;

II – o titular do diploma ou certificado legalmente conferido por escola ou curso

estrangeiro, registrado em virtude de acordo com o intercambio cultural reavaliado no Brasil

como diploma de Técnico de Enfermagem.

Art. 6.º - são Auxiliares de Enfermagem:

II – o titular do diploma a que se refere à Lei Nº. 2.822, de 14 de junho de 1956;

III – o titular do diploma ou certificado a que se refere o itemIII do art. 2.º da Lei Nº.

4.024, de 20 de dezembro de 1961;

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IV – o titular do certificado de enfermeiro Prático ou Prático de Enfermagem,

expedido até 1964 pelo serviço Nacionalde Fiscalização da Medicina e Farmácia, do

ministério as saúde, ou por órgão congênere da secretaria de Saúde nas unidades da federação,

nos termos do Decreto Nº. 23.774, de 22 de janeiro de 1934, do Decreto-lei Nº. 3.640 de 10

de outubro de 1959.

V – o pessoal enquadrado como Auxiliar de Enfermagem, nos termos do Decreto-lei

Nº. 299, de 28 de fevereiro de 1967;

VI – o titular do diploma ou certificado conferido por escola ou curso estrangeiro

segundo as leis dos pais, registrado em virtude de acordo de intercambio cultural ou

reavaliado no Brasil como certificado de Auxiliar de Enfermagem.

Art. 7.º - São parteiros:

I – o titular do certificado previsto no art. 1O. Do Decreto-lei Nº. 3.640, de 10 de

Outubro de 1959;

II – o titular do diploma ou certificado de parteiro, ou equivalente, conferido por

escola ou curso estrangeiro, segundo as respectivas leis, registradas em virtude de intercambio

cultural ou reavaliadas no Brasil até 26 de junho de 1988, como certificado de parteiro.

Art. 8.º -Ao Enfermeiro incumbe:

I – Privativamente:

15 Direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde,

pública ou privada, e chefia de serviço e de unidade de enfermagem;

16 Organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades técnicas nas

empresas prestadoras desses serviços;

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17 Planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços da assistência

de enfermagem;

18 Consultoria, auditoria e emissão de perecer sobre matéria de enfermagem;

19 Consulta de enfermagem;

20 Cuidados direitos de enfermagem;

21 Cuidados de enfermagem em maior complexibilidade técnica e que exijam conhecimentos

científicos adequados e capacidade de tomar decisões imediatas;

II -como integrante de equipe de saúde:

15 Participação do planejamento, execução e avaliação da programação de saúde;

16 Participação na elaboração, execução e avaliação dos planos assistenciais de saúde;

17 Prescrição de medicamentos previamente estabelecidos em programas de saúde pública e

em rotina aprovada pela instituição de saúde;

18 Participação ou reforma de unidades de internação;

19 Prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar, inclusive como membro das

respectivas comissões;

20 Participação na elaboração de medidas de prevenção e controle sistemático de danos que

possam ser causados aos clientes durante a assistência de enfermagem;

21 Participação na prevenção e controle das doenças transmissíveis em geral e nos programas

de vigilância epidemiológica;

22 Prestação de assistência de enfermagem a gestante, parturiente puérpera e ao recém-

nascido;

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23 Participação nos programas e nas atividades de assistência integral a saúde individual e de

grupos específicos, particularmente daqueles prioritários e de alto risco;

24 Acompanhamento do trabalho de parto;

25 Execução a assistência obstétrica em situação de emergência e execução de parto sem

distocia;

26 Participação em programas e atividades de educação sanitária, visando à melhoria de

saúde, particularmente nos programas de educação continuada;

27 Participação nos programasde higiene e segurança do trabalho e de prevenção de

acidentes e doenças profissionais e do trabalho;

28 Participação na elaboração e na operacionalização do sistema de referencia e contra

referencia do cliente nos diferentes níveis de atenção a saúde;

29 Participação no desenvolvimento de tecnologia apropriada à assistência de saúde;

30 Participação na elaboração e naoperação operacionalização do sistema de referencia e

contra-referencia do cliente nos diferentes níveis de atenção a saúde;

31 Participação no desenvolvimento de tecnologia apropriada à assistência de saúde;

32 Participação em bancas examinadas, em matérias específicas de enfermagem, nos

concursos para provimento de cargo ou contratação de Enfermeiro ou pessoal técnico e

Auxiliar de Enfermagem.

Art. 9.º - As profissionais titulares de diploma ou certificados de Obstetriz ou de

Enfermeira Obstétrica, alem das atividades de que trata o artigo precedente, incumbe:

I – prestação de assistência à parturiente e ao parto normal;

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II – identificação das distocia obstétrica e tomada de providências até a chegada do

médico;

III -realização de episiotomia e episiorrafia, com aplicação de anestesia local, quando

necessária.

Art. 10 – O Técnico de enfermagem exerce as atividades auxiliares, de nível médio

técnico, atribuído à equipe de enfermagem, cabendo-lhe:

I – assistir o enfermeiro:

16 No planejamento, programação, orientação e supervisão das atividades de assistência de

enfermagem;

17 Na prestação de cuidados diretos de enfermagem a clientes em estado gravo;

18 Na prevenção e controle das doenças transmissíveis em geral programas e vigilância

epidemiológica;

19 Na prevenção e no controle sistemático da infecção hospitalar;

20 Na prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar;

21 Na prevenção e controle sistemático de danos físicos que possam ser causados a clientes

durante a assistência de saúde;

22 Na execução dos programas referidos nas letras i e o do item II do art. 8O.

II – executar atividades da assistência de enfermagem, excetuadas as privativas do

enfermeiro e as referidas no art. 9.ºdeste Decreto;

III – integrar a equipe de saúde.

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Art. 11 – O Auxiliar de Enfermagem executa as atividades auxiliares, de nível médio

atribuídas à equipe de enfermagem cabendo-lhe:

I – preparar o cliente para consultas, exames e tratamentos;

II – observar, reconhecer e descreversinais e sintomas, ao nívelde sua qualificação;

III – executar tratamentos especificamente prescritos, ou de rotina, além de outras atividades

de enfermagem, tais como:

� Ministrar medicamentos por via oral e parenteral;

� Realizar controle hídrico;

� Fazer curativos;

� Aplicaroxigeno terapia, nebulização, enteroclisma, enema e calor ou frio;

� Executar tarefas referentes à conservação e aplicação de vacinas;

� Efetuar o controle de clientes e de comunicantes em doenças transmissíveis;

� Realizar testes e proceder a sua leitura, para subsidio de diagnósticos;

� Colher materiais para exames laboratoriais;

� Prestar cuidados de enfermagem pré e pós-operatório;

� Circular em sala de cirurgia e, se necessário, instrumentar;

� Executar atividades de desinfecção e esterilização;

IV – prestar cuidados de higiene e conforto ao cliente e zelar por sua segurança, inclusive;

a) alimentá-lo ou auxiliá-lo a alimentar-se;

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b) zelar pela limpeza e ordem do material, de equipamentos e de dependências de unidade de

saúde;

VI - participar de atividades de educação em saúde, inclusive:

a) orientar os clientes na pós-consulta, quanto ao comprimento das prescrições de

enfermagens e médicas;

b) Auxiliar o Enfermeiro e o Técnico de Enfermagem na execução dos programas de

educação para a saúde;

VII – executar os trabalhos de rotina vinculados a alta de clientes;

VIII – participar dos procedimentos pós-morte.

Art. 12 – Ao Parteiro incumbe:

I – prestar cuidados a gestante e a parturiente;

II – assistir ao parto normal, inclusive em domicilio; e

III – cuidar da puérpera e do recém nascido.

Parágrafo único – As atividades de que se trata este artigo são exercidas sob supervisão de

Enfermeiro Obstetra, quando realizadas em instituições de saúde, quando realizadas em

domicilio ou onde se fizerem necessárias.

Art. 13 – As atividades relacionadas nos artigos 10 e 11 somente poderão ser exercidas

sob supervisão, orientação e direção do enfermeiro.

Art. 14 – Incumbe a todo o pessoal de enfermagem:

I – Cumprir e fazer cumprir o Código de Deontologia da Enfermagem;

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II -quando for caso, anotar no prontuário do cliente as atividades da assistência de

enfermagem, para fins estatísticos.

Art. 15 – Na administração pública direta e indireta, federal, estadual, municipal, no

Distrito federa e dos Territórios será exigida como condição essencial para provimento de

cargos e funções e contratação de pessoal de enfermagem, de todos os graus , a prova de

inscrição no Conselho Regional de Enfermagem da respectiva região.

Parágrafo único –Os órgãos e entidades compreendidos neste artigo promoverão, em

articulação com Conselho Federal de Enfermagem, as medidas necessárias a adaptação das

situações já existentes com disponibilidade deste Decreto, respeitados os direitos adquirido

quanto a vencimentos e salários.

Art. 16 – Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 17 – Revogam-se as disposições em contrario.

Brasília, 08 de junho de 1987; 166O. da independência e 99O. da Republica.

Lei nº. 8.967, de 28 de Dezembro de1994

Altera a redação do parágrafo único do art. 23 da lei Nº. 7.498, de 25 de junho de

1986, que dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem e dão outras

providencias.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte.

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Art. 1.º -O Parágrafo único e do art.23 da Lei Nº. 7.498, de 25 de junho de 1986, passa

avigorar com a seguinte redação:

“Art. 23”.

Parágrafo único. É assegurado aos atendentes de enfermagem, admitidos antes da

vigência desta Lei, o exercício das atividades elementares da enfermagem, observado

o disposto em seu artigo 15.

Art. 2.º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3.º- Revogam-se as disposições em contrario.

Brasília, 28de dezembro de 1994

173.ºda independência e 106.º da República.

Resolução do COFEN 160

Aprova o Código de Ética dos

Profissionais de Enfermagem

O Presidentedo Conselho Federal de Enfermagem, no uso de suas atribuições legais e

regimentais;

Considerando a Lei Nº. 5.905/73, em seu artigo 8O., inciso III,

Considerando a resolução COFEN-52/79, artigo 16 incisos III e XVIII,

Considerando o resultado dos estudos originários de Seminários realizados pelo COFEN

com participação dos diversos segmentos da profissão;

Considerando o que consta dos PADs COFEN Nº. 83/91, 179/91, 45/92 e 119/92;

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Considerandodeliberação do plenário do COFEN em sua 216O. Reunião Ordinária.

RESOLVE:

Art. 1.ºFica aprovado o código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, para a

aplicação na jurisdição de todos os Conselhos de Enfermagem.

Art. 2.º -Todos os profissionais de Enfermagem poderão conhecer o inteiro teor do

presente Código, bastando para tanto, requere-lo no Conselho Regional de Enfermagem do

Estado onde exerce suas atividades.

Art. 3.º -O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem entra em vigor na data em

que presente Resolução for publicada Na Imprensa Oficial, revogando as disposições em

contrário , em especial, a Resoluções COFEN-9, de 04 de outubro de 1975 e COFEN-51, de

24 de março de 1979.

Resolução COFEN 161

Ampliam os efeitos da Resolução COFEN-160

O Presidente do Conselho Federal de Enfermagem, no uso de sua competência e

atribuições legais e regimentais;

Considerando recomendação da Comissão de Sistematização designada pela portaria

COFEN-037/92;

Considerando os estudos que integramos altos dos PAD’sCOFEN Nº.s 83/91, 179/91,

45/92 e 119/92; e,

Considerando deliberação do Plenário em sua 216O. Reunião Ordinária;

RESOLVE:

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SÃO BENTO

Art. 1.º - Aplicam-se aos atendentes de enfermagem e assemelhados que exercem

atividades na área de enfermagem todos os preceitos contidos no código de Ética dos

Profissionais de Enfermagem, aprovado pela Resolução COFEN-160.

Art. 2.º- Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação na Imprensa

Oficial, revogando-se as disposições em contrario.

Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem

Preâmbulo

A enfermagem compreende um próprio de conhecimentos científicos e técnicos,

construído e reproduzido por um conjunto de práticas sociais, éticas e políticas que se

processa pelo ensino de pesquisa e assistência. Realiza-se na prestação de serviços ao ser

humano, no seu contexto e circunstância de vida.

O aprimoramento do comprometimento ético do profissional passa pelo compromisso

social e profissional, configurado pela responsabilidade do plano das relações de trabalho com

reflexos nos campos técnicos, científicos e político.

A enfermagem Brasileira, face às transformações sócio-culturais, científicas e legais,

entendeu ter chegado o momento de reformular o Código de Deontologia.

A trajetória da reformulação, coordenada pelo Conselho Federal de enfermagem, com

a participação dos Conselhos Regionais de Enfermagem e demais entidades, incluiu consultas

aos profissionais de enfermagem e discussões até a elaboração do presente código que passa a

dominar – se Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem.

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SÃO BENTO

O Código de Ética Profissional reúne normas e princípios, direitos edeveres,

pertinentes a conduta ética do profissional que deverá ser assumido por todos.

O Código de Ética dos profissionais de enfermagem leva em consideração,

prioritariamente, a necessidade e o direito da Assistência de Enfermagem a população, os

interesses do profissional e de sua organização. Está centrada na clientela e pressupõe que os

agentes de trabalho da Enfermagem estejam aliados aos usuários na luta por uma assistência

de qualidade sem riscos e acessível a toda a população.

O presente Código teve como referência os postulados da Declaração Universal dos

Direitos do Homem, promulgada pela Assembléia Geral das Nações Unidas (1948) e adotada

pela Convenção de genebra da Cruz Vermelha (1949), contidos no Código de Ética do

Conselho Internacional de Enfermeiros (1953) e no Código de Ética da associação Brasileira

de Enfermagem (1975). Teve como referencia, ainda, o Código de Deontologia de

Enfermagem do Conselho federal de enfermagem (1976) e nas Normas internacionais e

Nacionais sobre pesquisa em seres Humanos (Declaração de HELSINQUE, 1964, revista em

Tóquio, 1975 e Resolução Nº. 01, do Conselho Nacional de Saúde, MS, 1988).

Capítulo I

Dos Princípios Fundamentais

Art. 1.º – A Enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde do ser humano e

da coletividade. Atua na promoção, recuperação da saúde e reabilitação das pessoas,

respeitando os preconceitos éticos e legais.

Art. 2.º – O Profissional de Enfermagem participa, como integrante da sociedade, das

ações que visem satisfazer as necessidades de saúde da população.

Art. 3.º– O Profissional de Enfermagem respeita a vida, a dignidade e os direitos da

pessoa humana, em todo o seu ciclo vital sem descriminação de qualquer natureza.

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Art. 4.º-O profissional de Enfermagem exerce as atividades com justiça, competência,

responsabilidade e honestidade.

Art. 5.º – O Profissional de Enfermagem presta assistência à saúde visando à promoção

do ser humano como um todo.

Art. 6.º -O Profissional de Enfermagem presta assistência à saúde visando à promoção

do ser humano como um todo.

Capítulo II

Dos Direitos

Art. 7.º – Recusar –se a executar atividadesque não sejam de sua competência legal.

Art. 8.º- Ser informado sobre o diagnostico provisório ou definitivo de todos os

clientes que estejam sob sua assistência.

Art. 9.º– Recorrer ao Conselho Regional de Enfermagem, quando impedido de

cumprir o presente Código e a lei do Exercício profissional.

Art. 10 – participar de movimentos reivindicatórios por melhores condições de

assistência, de trabalho e remuneração.

Art. 11 – Suspender suas atividades, individual ou coletivamente, quando a instituição

pública ou privada para qual trabalhe não oferecer condições mínimas para o exercício

profissional, ressalvada as situações de urgência e emergência, devendo comunicar

imediatamente sua decisão ao Conselho Regional de Enfermagem.

Parágrafo único -Ao cliente sob sua responsabilidade, deve ser garantida a

continuidade da assistência de Enfermagem.

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Art. 12. – Receber salários ou honorários pelo seu trabalho que deverá corresponder,

no mínimo, ao fixado por legislação específica.

Art. 13. -Associar-se, exercer cargos e participar das atividades de Entidades de

Classe.

Art. 14. -Atualizar seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais.

Art. 15. - Apoiar iniciativas que visem o aprimoramento profissional, cultural e defesa

dos legítimos interesses da classe.

Capítulo III

Das Responsabilidades

Art. 16. – Assegurar ao cliente uma Assistência de Enfermagem livre de danos

decorrentes de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência.

Art. 17. – Avaliar criteriosamente sua competência técnica e legal e somente aceitar

encargos ou atribuições, quando capaz de desempenho seguro para si para a clientela.

Art. 18. – Manter-se atualizado ampliado seus conhecimentos técnicos, científicos e

culturais, em benefício da clientela, coletividade e do desenvolvimento da profissão.

Art. 19. – Promover e/ ou facilitar o aperfeiçoamento técnico, cientifico e cultural do

pessoal sob sua orientação e supervisão.

Art. 20. – responsabilizar-se por falta cometida em suas atividades profissionais,

independente de ter sido praticada individualmente ou em equipe.

Capítulo IV

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Dos Deveres

Art. 21 – Cumprir e fazer cumprir os preconceitos éticos e legais da profissão.

Art. 22 – Exercer a Enfermagem com justiça, competência, responsabilidade e

honestidade.

Art. 23 – Prestar Assistênciade Enfermagem a clientela, sem descriminação de

qualquer natureza.

Art. 24 – Prestar a clientela uma Assistência de Enfermagem livre dos riscos

decorrentes de imperícia, negligencia e imprudência.

Art. 25 – Garantir a continuidade da Assistência de Enfermagem.

Art. 26 – Prestar adequadas informações ao clientee família a respeito da assistência

da enfermagem, possíveis benefícios, riscos e consequências que possam ocorrer tratamento e

seu bem estar.

Art. 28 – Respeitar o natural pudor, a privacidade e a intimidade do cliente.

Art. 29 – Manter segredo sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão de

sua atividade profissional, exceto nos casos previstos em lei.

Art. 30 -Colaborar com a equipe de Saúde no esclarecimento do cliente e da família

sobre o seu estado de saúde e tratamento do cliente ou responsável, sobre os riscos e

consequências que possam ocorrer.

Art. 31 -colaborar com a Equipe de Saúde na orientação do cliente ou responsável,

sobre os riscos dos exames ou de outros procedimentos aos quais se submeterá.

Art. 32 -Respeitar o ser humano na situação de morte e pós-morte.

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Art. 33 –Proteger o cliente contra danos decorrentes de imperícia negligencia ou

imprudência por parte de qualquer membro da Equipe de Saúde.

Art. 34 – Colocar seus serviços profissionais a disposição da comunidade em casos de

emergência, epidemia e catástrofe, sem pleitear vantagens pessoais.

Art. 35 – Solicitar consentimento do cliente ou do seu representante legal, de

preferência por escrito, para realizar ou participar de pesquisa ou atividade de ensino em

Enfermagem, mediante apresentação da informação completa com objetos, riscos e

benefícios, da garantia do anonimato e sigilo, de respeito à privacidade e intimidade e sua

liberdade de participar ou declinar de sua participação no momento que desejar.

Art. 36 – Interromper a pesquisa na presença de qualquer perigo a vida e a integridade

da pessoa humana.

Art. 37 - Ser honesto no relatório dos resultados de pesquisa

Art. 38 – Tratar os colegas e outros profissionais com respeito e consideração.

Art. 39 – Alertar o profissional, quando diante de falta cometida por imperícia,

imprudência e negligência.

Art. 40 – Comunicar ao Conselho Regional de Enfermagem, fatos que infrinjam

preceitos do presente Código e da Lei do Exercício profissional.

Art. 41 – Comunicar formalmente ao Conselho Regional de Enfermagem fatos que

envolvam recusa ou demissão de Cargo, função ou emprego, motivado pela necessidade do

profissional em preservar os Postulados Éticos e legais da profissão.

Capítulo V

Das Proibições

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Art. 42 – Negar Assistência de Enfermagem em caso de urgência ou emergência.

Art. 43 – Abandonar o cliente em meio a tratamento sem garantia de continuidade

legal, exceto em iminente risco de vida.

Art. 44 – Participar de tratamento sem o consentimento do cliente ou representante

legal, exceto em iminente risco de vida.

Art. 45 – Provocar aborto, ou cooperar em prática destinada a interromper a gestação.

Parágrafo único – Nos casos previstos em Lei, o profissional deverá decidir, de

acordo com a sua consciência, sobre a sua participação ou não do Ato abortivo.

Art. 46 – Promover a eutanásia ou cooperar em prática destinada a antecipar a morte

do cliente.

Art. 47 – Administrar medicamento sem certificar-se da natureza das drogas que o

compõem e da existência de risco para o cliente.

Art. 48 – Prescrever medicamentos ou praticar ato cirúrgico, exceto os previstos na

legislação vigente e em caso de emergência.

Art. 49 – Executar a assistência de Enfermagem sem o consentimento do cliente ou

em representante legal, exceto em iminente risco de vida.

Art. 50 –Executar prescrições terapêuticas quando contrarias a segurança do cliente.

Art. 51 – prestar ao cliente serviços que por sua natureza incubem a outro profissional,

exceto em caso de emergência.

Art. 52 – Provocar cooperar ou ser conveniente com maus tratos

Art. 53 – Realizar ou participar de pesquisa ou atividade de ensino, em que direito

inalienável do homem seja desrespeitado ou acarrete perigo de vida ou dano de saúde.

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Parágrafo único – a participação do Profissional de Enfermagem, nas pesquisas

experimentais, deve ser precedida de consentimento, por escrito, do ou do seu representante

legal.

Art. 54 – Publicar trabalho com elementos que identifiquem o cliente, sem sua

autorização.

Art. 55 –Publicar, em seu nome, trabalho cientifico do qual não tenha participado ou

omitir empublicações, nomes de colaboradores e/ ou orientadores.

Art. 56 – Utilizar-se sem referencia ao autor ou sem autorização expressa, e de dados,

informações, ou opiniões ainda não publicados.

Art. 57 – Sobrepor o interesse da ciência ao interesse e segurança da pessoa humana.

Art. 58 – determinar a execução de atos contrários ao código de ética e demais

legislações que regulamentam o exercício da Enfermagem.

Art. 59 – Trabalhar e/ ou colaborarcom pessoas físicas e/ou jurídicas que desrespeitem

princípios Éticos de Enfermagem.

Art. 60 – Acumpliciar-se com pessoas ou instituições que exerçam ilegalmente

atividades de Enfermagem.

Art. 61 – Pleitear cargo, função ou emprego ocupado por colega, utilizando-se de

concorrência desleal.

Art. 62 – Aceitar, sem anuência do Conselho regional de Enfermagem, cargo, função

ou emprego vago em decorrência do previsto no art. 41.

Art. 63 – Permitir que seu nome conste no quadro de pessoal de hospital, da casa de

saúde unidade sanitária, clínica, ambulatório, escola, curso, empresa ou estabelecimento

congênere sem nele exercer as funções de Enfermagem pressupostas.

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Art. 64 – Assinar as ações de Enfermagem que não executou, bem como permitir que

outro profissional assine as que executaram.

Art. 65 – Receber vantagens de instituição, empresa ou de cliente, além do que lhe é

devido, como forma garantir Assistência de Enfermagem diferenciada ou benefícios de

qualquer natureza para si ou para outrem.

Art. 66 –Colaborar, direta ou indiretamente com outros profissionais de saúde, no

descumprimento da legislação referente aos transplantes de órgãos, tecidos, esterilização ou

fecundação artificial.

Art. 67 – usar de qualquer mecanismo de pressão e/ou suborno com pessoas físicas

e/oi jurídicas para conseguirqualquer tipo de vantagens.

Art. 68 – Utilizar, de forma abusiva, o poder que lhe confere a posição ou cargo para

impor ordens, opiniões, inferiorizar as pessoas e/ou dificultar o Exercício profissional.

Art. 69 – Fazer publicidade de medicamento ou outro produto farmacêutico,

instrumental, equipamento hospitalar, valendo-se de sua profissão, exceto com caráter de

esclarecimento e de educação da população.

Art. 70 – ser conveniente com crime, contravenção penal ou ato praticado por membro

da Equipe de Trabalho, que infrinja postulado ético profissional.

Art. 71 – Denegrir a imagem do colega e/ou de outro membro da Equipe da Saúde, de

entidade de classe, e/ou de instituição onde trabalha.

Capítulo VI

Dos deveres Disciplinares

Art. 72 –Cumprir as normas dos Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem.

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Art. 73 – atender as convocações dos Conselhos Federal e regionais de Enfermagem,

no prazo determinado.

Art. 74 – Facilitar a fiscalização do Exercício Profissional.

Art. 75 – Manter-se regularizado com suas obrigações financeiras com o Conselho

Regional de enfermagem.

Art. 76 – Apor o número de inscrição do Conselho Regional de enfermagem em sua

assinatura, quando no exercício profissional.

Art. 77 – Facilitar a participa; cão dos Profissionais de Enfermagem no desempenho

de atividades nos órgãos de classe.

Art. 78 – Facilitar o desenvolvimento das atividades de ensino e pesquisa,

devidamente aprovadas.

Art. 79 – não apropriar-se de dinheiro, valor ou qualquer bem imóvel público ou

participar de que tenha posse, em razão de cargo, ou desvia-lo em proveito próprio ou de

outrem.

Capítulo VIII

Das Infrações e Penalidades

Art. 80 – A caracterização das infrações éticas e disciplinares e a aplicação das

respectivas penalidades regem-se por este Código, sem prejuízo das Sanções previstas em

outros dispositivos legais.

Art. 81 – Considera-se Infração Ética em ação, omissão ou conivência que implique

em desobediência e/ou inobservância as disposições do Código de Ética de enfermagem.

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Art. 82 – Considera-se a infração disciplinar a inobservância das normas dos

Conselhos Federal e Regionais de enfermagem.

Art. 83 – Responde pela infração quem a cometer ou concorrer para sua prática, ou

dela obtiver benefício, quando cometida por outrem.

Art. 84 – A gravidade da infração é caracterizada através da análise dos fatos e causas

do dano, suas consequências e dos antecedentes do infrator.

Art. 85 – A infração é apurada em processo instaurado e conduzido nos termos deste

código.

Art. 86 – As penalidades a serem impostas pelos conselhos Federal e Regional de

Enfermagem, conforme o que determina o art., 18, da Lei nº. 5.905, de julho de 1973, são as

seguintes:

I - Advertência verbal

II – Multa

III – Censura.

IV- Suspensão do Exercício Profissional

V – Cassação do direito ao Exercício Profissional

Parágrafo primeiro – A advertência verbal consiste numa admoestação ao infrator, de

forma reservada, que será registrada no Prontuário do mesmo, na presença de duas

testemunhas.

Parágrafo segundo – (A multa consiste na obrigatoriedade de pagamento de 01 9um) a

10 (dez) vezes o valor da anuidade da categoria profissional a qual pertence o infrator, em

vigor no ato do pagamento.

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Parágrafo terceiro – a censura consiste em repreensão que será divulgada nas

publicações oficiais dos Conselhos Federal e Regionais e Federais.

Parágrafo quarto – a suspensão consiste na proibição do |Exercício da enfermagem e

será divulgada nas publicações dos Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem e em

jornais de grande circulação.

Parágrafo quinto – A cassação consiste na perda do direito ao Exercício da

Enfermagem e será divulgada nas publicações dos Conselhos Federal e Regionais de

Enfermagem e em jornais de grande circulação.

Art. 87 – As penalidades de advertência verbal, multa censura e suspensões do exercício

profissionais são a alçada dos Conselhos Regionais de \enfermagem; a pena de cassação do

direito ao Exercício Profissional é de competência do Conselho Federal de Enfermagem,

conforme o disposto no art. 18, parágrafo primeiro, da Lei, Nº. 5.905/73.

Parágrafo único – Na situação em que o processo tiver origem no Conselho Federal de

Enfermagem, terá como instancia superior a Assembleia dos Delegados Regionais.

Art. 88 – Para graduação da penalidade e respectiva imposição consideram-se:

I – Amaior ou menor gravidade da infração.

II – As circunstancias agravantes e atenuantes da infração.

III – O dano causado e suas consequências.

IV – Os antecedentes do infrator.

Art. 88 – Para a graduação da penalidade a respectiva imposição considera-se:

I – Maior ou menor gravidade da infração.

II -As circunstâncias agravantes e atenuantes da infração

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III – O dano causado e suas consequências.

IV – Os antecedentes do infrator.

Art. 89 –As infrações serão consideradas leves, graves ou gravíssimas, conforme a

natureza do ato e a circunstancia de cada caso.

Parágrafo primeiro – São consideradas infrações leves as que ofendem a integridade

física, mental ou moral de qualquer pessoa, sem causar debilidade.

Parágrafo segundo – São consideradas infrações graves as que provoquem perigo de

vida, debilidade temporária de membro, sentido ou função em qualquer pessoa.

Parágrafo terceiro – São considerada as infrações gravíssimas que provoquem morte,

deformidade permanente, perda ou inutilização de membro, sentido, função ou ainda, dano

moral irremediável em qualquer pessoa.

Art. 90 – São consideradas circunstâncias atenuantes:

I – Ter o infrator procurado, logo após a infração, por sua espontânea vontade e com

eficiência, evitar ou minorar as consequências do seu ato.

II – Ter bons antecedentes profissionais.

III – Realizar atos sob emprego real e força física.

V – Ter confessado espontaneamente a autoria da infração.

Art. 91 – São consideradas circunstancias agravantes:

I – Ser reincidente

II – Causar danos irreparáveis.

III – Cometer infração dolosamente.

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IV – Cometer a infração por motivo fútil ou torpe.

V – Facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou a vantagem de outra

infração.

VI – Aproveitar-se da fragilidade da vítima.

VII – Cometer a infração com abuso da autoridade ou violação do dever inerente ao cargo

ou função.

VIII – Ter maus antecedentes pessoais e/ou profissionais.

Capítulo VIII

Da Aplicação de Penalidades

Art. 92 – As penalidades previstas neste código somente poderão ser aplicadas,

cumulativamente, quando houver infração a mais de um artigo.

Art. 93 – A pana de ADVERTENCIA VERBAL é aplicável nos casos de infrações ao

que estabelecido nos artigos: 16 a 26; 28 a 35; 37a 44; 47 a 50; 52; 54; 56; 58 a 62 e 64 a 78

deste código.

Art. 94 –A pena de MULTA é aplicável nos casos de infrações ao que está estabelecido

nos artigos; 16 a75 e 77 a 79 deste Código.

Art. 95 – A pena de CENSURA é aplicável nos casos de infrações ao que está

estabelecido nos artigos: 16; 17; 21 a 29; 32; 35 a 37; 42; 43; 45 a 53; 55 a 75 e 77 a 79 deste

Código.

Art. 96 – a pena de SUSPENSÃO DO EXERCICIO PROFISSIONAL é aplicável nos

casos de infrações ao que está estabelecido nos artigos: 16; 17; 21 a 25; 29; 32; 36; 42; 43; 45

a 48; 50 a 53; 57 a 60; 63; 67; 70a 72; 75 e 79 deste código.

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Art. 97 – A pena de CASSAÇÃO DO DIREITO AO EXERCICIO PROFISSIONAL é

aplicável nos casos de infrações ao que está estabelecido nos artigos: 16; 24; 36; 42; 45; 46;

51 a 53; 57; 60; 70 e 79 deste código.

Capítulo IX

Das Disposições Gerais

Art. 98 – Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Federal de Enfermagem.

Art. 99 – Este código poderá ser alterado pelo conselho federal de enfermagem, por

iniciativa própria e/ou mediante proposta de Conselhos Regionais.

Parágrafo único – A alteração referida deve ser precedida de ampla discussão a categoria.

Art.100 – O presente código entrará em vigor na data de sua publicação e revoga o código

de Deontologia de Enfermagem, aprovado pela Resolução COFEN – 9, de 04.10.75 e o

código de infrações e Penalidades, aprovado pela Resolução COFEN – 51, de 24.03. 79 e

demais disposições em contrário.

Código de Processo Ético dos Profissionais

De Enfermagem

Resolução COFEN – 181

Aprova o código de Processo Ético

O conselho Federal de Enfermagem, no uso de suas atribuições legais e regimentais;

Considerando a Lei Nº. 5.905, art. 8O, incisos III e IV;

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SÃO BENTO

Considerando Resolução Cofen-52/79, artigo 16 incisos III, IV, XLI;

Considerando o resultado de estudos originários de Seminários Nacionais, realizados com

acessórias Jurídicas do Sistema Cofen/Coren, contando ainda a participação de diversos

segmentos da profissão;

Considerando o que mais consta do Processo Administrativo Cofen Nº. 83/93, e;

Considerando deliberação do Plenário do Cofen, em sua 233O. Reunião ordinária.

Resolve:

I – Fica aprovado o Código de Processo Ético das Autarquias Profissionais

deEnfermagem, a ser aplicado na jurisdição de todos os Conselhos de Enfermagem.

II – Os Profissionais de Enfermagem deverão conhecer o inteiro teor do presente Código,

bastando, para tanto requere-lo no Conselho Regional de Enfermagem onde exercem suas

atividades.

III -O presente Código de Processo Ético que contém as normas processuais de

julgamento ético, inserido em todo o anexo, entra em vigor na data em que esta resolução for

publicada na Imprensa Oficial, revogando as disposições em contrário, em especial a

Resolução Cofen Nº. 34/77.

Livro I

Disposições Gerais

Título I

Introdução

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SÃO BENTO

Art. 1.º – O presente Código de Processo ético contém, sistematizado, o conjunto de

normas que regemaplicação, em todo o território nacional, pelos Conselhos de Enfermagem.

Art. 2.º – Constituem o sistema de apuração e decisão das infrações Éticas:

I – Como órgãos de admissibilidade, o Plenário do respectivo Conselho, no âmbito de sua

competência.

II – Como órgão de apuração, as Comissões de Instrução, criadas em cada Conselho.

III – Como órgãos de decisão em instancia:

o Plenária dos Conselhos Regionais de Enfermagem (COREN’s), inclusive, nas infrações

cometidas por seus conselheiros ou Suplentes;

o A Plenária do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), nas infrações cometidas por

seus Conselheiros ou suplentes:

o Plenária do CORENno impedimento das Placentárias dos COREN’s.

IV – Como órgão de decisão, em segunda e última instância a Plenária do COFEN,

relativamente, aos recursos das decisões dos COREN’s.

Título II

Dos atos e termos Ético-Precessuais

Art. 3.º – Os atos processuais terão caráter público, realizando-se de preferência na sede

dos Conselhos e em dias úteis.

Parágrafo único – A comissão de instrumentação e requerimento de uma das partes

poderá determinar que o ato realizado emcaráter reservado.

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Art. 4.º– As partes poderão ser representadas por advogado, devidamente habilitado, em

qualquer fase do processo.

Art. 5.º– Os atos que devam ser aplicados fora da área jurisdicionada pelo COREN onde

se processa o julgamento, serão requisitados ao Presidente da Comissão de Instrução e

encaminhada por ofício ao presidente do conselho processante.

§ 1.ºA carta precatória será expedida mediante registro postal ou outro meio eficaz,

devendo ser instruída com documentação necessária para o seu cumprimento.

§ 2.º A testemunha residente no interior do Estado poderá ser ouvida em seu domicílio,

devendo seu depoimento ser tomado por designada pessoa designada pelo presidente,

mediante simples ofício acompanhado dos documentos necessários para o ato.

Art. 6.º– O COREN que receber a carta precatória deverá cumpri-la no prazo máximo de

15 dias.

Art. 7.º– Os termos processuais conterão somente o indispensável à realização de sua

finalidade, não sendo admissíveis espaços em branco, entrelinhas, rasuras ou emendas não

ressalvadas, nem se permitirão abreviaturas; ademais, serão escritos por extenso os números e

datas, bem como numeradas e rubricadas suas folhas.

Parágrafo único – Os termos de juntada e outros semelhantes, relativos ao andamento do

processo, serão lançados em notas simples, com a data e a assinatura do secretário da

comissão de instrução.

Art. 8.º– as partes poderão requerer certidão de ato ou termo do processo, através de

petição dirigida ao presidente, que despachada, deverá ser atendida pelo secretário da

comissão ou pela secretaria do COFEN.

Livro II

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Do Processo Ético

Título I

Das disposições Preliminares

Capítulo I

Da Instrução do Processo

Art. 9.º – O processo será organizado sob forma de autos, numerado segundo a ordem

cronológica, e obedecerá ao rito estabelecido neste código.

Art. 10.º – O processo será instaurado mediante denuncia, representação ou “de oficio”.

§ 1.ºA denuncia, é o ato pelo qual se atribui a alguém a prática de infração ética e

disciplinar.

§ 2.ºA representação é a denuncia feita por pessoa jurídica.

§ 3.ºEntende-se por “de oficio” quando o Presidente do Conselho venha, a saber, por

qualquer meio, de fato que tenha característica de infração ética ou disciplinar.

§ 4.º O Plenário do COFENpoderá, em casos excepcionais, após a apreciação de denuncia

contra Conselheiro regional ou Federal, determinar a instauração de processoético por

infrigência de postulados contidos no código de Ética dos profissionais de enfermagem.

Art. 11 – A denuncia ou representação são irretratáveis, não se admitindo, que sejam

tomadas anonimamente.

Art. 12 – A denuncia será apresentada por inscrito ou, quando verbal, reduzida a termo por

servidor ou conselheiro, deverá conter os seguintes elementos.

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I – indicação do Presidente do Conselho a quem é dirigida;

II – O nome e a qualificação (filiação, profissão e residência) do denunciante.

III – Narração objetiva do fato ou ato, com indicação de localidade, dia, hora e

circunstancias tudo exposto com clareza, precisão e ainda, quem as cometeu;

IV – Indicação e qualificação das testemunhas, quando houver;

V – Documentos que a fundamental, quando for caso;

VI – Assinatura do denunciante.

Art. 13-Recebida à denúncia ou representação, o Presidente do Conselho designará, num

prazo de 5(cinco) dias, Relator para emitir, igual prazo, parecer conclusivo sobre se o fato tem

característica de infração ética ou disciplinar, o qual será submetido à deliberação do Plenário

na primeira reunião subsequente.

§ 1.º – Formado o processo “de ofício”, será submetido à Plenária para verificação de sua

admissibilidade.

§ 2.º – Para subsidiar a decisão do Relator e da Plenária, o Presidente do Conselho, por

solicitação do Relator, poderá designar prévia averiguação.

Art. 14 – A averiguação, quando ocorrer, será feita por um profissional ou por Comissão

composta de até 3 (três) membros do quadro de inscritos, que terá o prazo de 10 (dez) dias

para apresentar relatório.

Art. 15– Deferida a instauração do processo ético, o presidente designará Comissão de

Instrução por Portaria, para apuração.

Capítulo II

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Da Comissão de Instrução

Art. 16 – A comissão de Instrução tem por finalidade organizar e instruiro processo ético,

sendo composta de Presidente, Secretário e Vogal, escolhidos dentre os inscritos no Conselho.

Art.17 – O membro designado para compor a Comissão de Instrução abster-se-á de servir

no processo quando houver impedimento ou suspeição, que declarará nos autos ou poderá ser

argüida pelas partes, em qualquer fase do processo.

§ 1.º – São considerados impedidos:

1. Denunciante ou denunciado;

2. Testemunhas;

c) parente até 2o. grau de uma das partes;

d) Presidente do Conselho;

e) Interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes.

§ 2.º – São considerados suspeitos:

a) Subordinado, amigo ou inimigo de qualquer das partes;

b) Motivo íntimo ou de força maior.

Art. 18 – Procedente o impedimento ou suspeição de membro da Comissão de Instrução,

será providenciada sua substituição pelo Presidente do Conselho, no prazo máximo de 48

horas.

Art. 19 –Compete à Comissão de Instrução:

I – ouvir as partes e as testemunhas, procedendo à citação e notificação necessárias;

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II – colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e de suas

circunstâncias;

III – proceder ao reconhecimento de pessoas e coisas, bem como acareação, quando

necessária;

IV – determinar perícias e demais procedimentos ou diligencias considerados necessários à

perfeita instrução do processo;

V – averiguar os antecedentes profissionais do denunciado;

VI – ultimar a instrução do processo ético, elaborar relatório de seus trabalhos e

encaminha-lo ao Presidente.

Art. 20 – Incumbe ao Presidente da Comissão de Instrução:

I -Convocar e presidir as reuniões, citar o denunciado e notificar as partes e testemunhas,

tomar depoimentos, determinar perícias e outras provas ou diligências necessárias;

II – estar presente aos atos da comissão, assinar termos, relatórios e documentos por ela

elaborados;

III – elaborar o relatório final da Comissão;

IV -solicitar, se for o caso, prorrogação de prazos para realização dos trabalhos e

diligências.

Parágrafo único – Poderá o Presidente da Comissão de instrução solicitar assessoramento

ao Presidente do Conselho, sempre que julgar necessário, por escrito, nos autos.

Art. 21 – Ao Secretário da Comissão de instrução incumbe:

I – secretariar as reuniões e substituir o Presidente;

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II – redigir as atas e os termos de depoimentos, inquirições, acareações, ou de qualquer

outra atividade da Comissão;

III – organizar o processo colocando em ordem cronológica de juntada os documentos que

o constituem, numerando-os e rubricando-os devidamente;

V – providenciar a elaboração e expedição de intimações, notificações, requerimentos,

ofícios e demais atos necessários à instrução do processo.

Art. 22 – Compete ao Vogal da Comissão de Instrução:

I – comparecer às reuniões e colaborar ativamente nos trabalhos da Comissão;

II – assinar com os demais membros os atos processuais;

III - substituir o secretário.

Título II

Do Procedimento

Capítulo I

Da Instrução

Art. 23 – Recebido o processo, o Presidente da Comissão determinará no prazo de 24

horas, a citação do denunciado, para apresentar no prazo de 10 (dez) dias, defesa prévia, com

rol de testemunhas e documentos podendo o denunciado comparecer perante o Presidente da

Comissão e reduzir a termo sua defesa, desde que tenha previamente agendado seu

comparecimento no prazo anteriormente mencionado.

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I – A citação será feita por carta registradacom aviso de recebimento, contando-se o prazo

de defesa prévia a partir do ciente no AR.

II – Desde que fundamento, o denunciado poderá solicitar ao Presidente da Comissão e

devolução do prazo de defesa previa.

III – Impossibilidade a citação por Avisode Recebimento, a mesma proceder-se à por

Edital, com prazo de 10 (dez) dias.

IV – O mandado conterá a qualificação das partes, finalidade a que se refere cópia da

representação, denuncia ou ato que ensejou a instauração do processo; dia e hora e local do

comparecimento para reduzir a termo a defesa, caso assim deseje o denunciado, contendo

ainda, prazo para apresentação de defesa prévia, sob pena de revelia.

Parágrafo único – O Edital será publicado uma única vez no Diário Oficial de

Jurisdição do órgão processante, atendendo-se às prescrições do inciso anterior.

Art. 24– Decorrido a prazo estipulado no artigo precedente e não se apresentando o

denunciado, nem oferecendo defesa previa, será declarado revel.

§ 1.º - É assegurado ao denunciado revel o direito a defensor dativo. Este defensor poderá

ser profissional de enfermagem de nível igual ou superior ao denunciado, que não exerça

função de conselheiro, ou advogado especialmente contratado pelo órgão processante.

§ 2.º - O denunciado revel poderá intervir em qualquer fase do processo, não lhe sendo,

contudo, devolvido os prazos já vencidos.

Art. 25 – Recebida àdefesa, o Presidente da Comissão designará dia, hora e local para

ouvir as testemunhas arroladaspelas partes e as determinadaspela Comissão, assim como, se

for o caso, ouvir as partes.

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§ 1.º- As partes e as testemunhas serão intimadas a prestarem depoimentos através de

ofício, com aviso de recebimento.

§ 2.º- As partes poderão a qualquer tempo acessar aos autos, desde que solicitem por

escrito ao Presidente da Comissão de Instrução.

Art. 26 – Às partes será concedido o prazo de 48 horas para impugnação de documentos

novos.

Art. 27 – As partes e a Comissão de Instrução poderão arrolar até 3 (três) testemunhas

cada, podendo o Presidente determinar a acareação entre depoimentos conflitante.

Parágrafo único – Entender-se à como depoimento as peças de formalização da

denuncia e as de defesa.

Art. 28 – O denunciante ou representante, dirigindo-se ao Plenário, poderá aditar peça

inicial, a respeito de ações não constantes dos instrumentos dedenuncia.

§ 1.º - Constadaspela Plenária evidencias de infração ética ou disciplinar imputável ao

denunciado, não constantes da denuncia original, fará ele vista do processo ao denunciado,

por intermédio da Comissão de Instrução, pelo prazo de 5 (cinco) dias, para que se manifeste

sobre o ilícito apontado.

§ 2.º-Dentro do prazo mencionado no parágrafo primeiro, poderá o denunciado apresentar

defesa, juntando os elementos probatórios que julgar necessário.

§ 3.º - Terminado o prazo aberto ao denunciado, com defesa ou sem ela, deverá o

processo retornar ao órgão apurador.

Art. 29 – Encerrada a instrução, o Presidente notificará o denunciado para apresentação

das alegações finais no prazo de 5 (cinco) dias.

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Art. 30 – A comissão concluirá seus trabalhos no prazo de 60 (sessenta) dias, contados a

partir do recebimento dos autos, prazo esse prorrogável por até 45 (quarenta e cinco) dias pelo

Presidente do Conselho, mediante solicitação do Presidente da Comissão.

Art. 31 – Concluídos os trabalhos e entregue o relatório, oPresidente do Conselho

determinará a extração de cópias para os membros do Plenário, das seguintes peças, no

mínimo: peça de formação do processo, defesa prévia, laudos perícias, alegações finais e o

relatório conclusivo.

Capítulo II

Das Nulidades

Art. 32- A anulidade ocorrerá nos seguintes casos:

I- quando inexistir o ato de instauração;

II- por impedimento declarado contra qualquer dos membros da Comissão de Instrução;

III – por falta de citação do denunciado

V – por falta de intimação das testemunhas arroladas pelas partes;

VI – por falta de designação de defensor dativo.

Art. 33 – Nenhum ato será anulado se da anulabilidade não resultar prejuízo para a

denuncia ou a defesa.

Parágrafo único -Ainda que da anulabilidade possa resultar prejuízo, ela somente será

pronunciada pelo Presidente da Comissãode Instrução, quando não por possível suprir-se a

falta ou repetir-se o ato.

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Art. 34 –As anulabilidades deverão ser argüidas até 5 (cinco) dias da data do ato pela

interessada.

Art. 35 – Quando determinado ato for anulável, será considerado válido.

I – se a anulabilidade não for argüida em tempo oportuno, de acordo com o disposto no

artigo anterior;

II – se praticado por forma diversa da determinada Poe este código, o ato tiver atingido

seu fim.

Art. 36 –Os atos cuja nulidade tenha sido declarada e os anulados serão renovados ou

retificados.

Livro III

Do Julgamento

Título I

Do Julgamento em Primeira Instância

Capítulo I

Das Medidas Preliminares

Art. 37 – Recebido o processo, o Presidente do Conselho verificaráse do mesmo constam

os trabalhos da Comissão de Instrução, com o relatório final; em seguida, determinará a

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inclusão do julgamento na ordem do dia da Primeira Reunião Plenária subsequente,

determinado a previa notificação do denunciado para o julgamento.

Parágrafo único –A intimação será feita dando-se ciência às partes, que poderão

produzir defesa oral.

Art. 38 – Aberta a sessão e iniciado o julgamento, poderão usar da palavra,

sucessivamente, o Presidente da Comissão, as partes ou seus procuradores por 10 (dez)

minutos cada um.

Art. 39 – Cumpridas as disposições do artigo anterior, os Conselheiros poderão pedir a

palavra para:

I – esclarecer duvida acerca dos fatos constantes dos autos, podendo tê-lo em mãos para

verificação;

II – requer diligências.

Parágrafo único – O requerimento a que alude o inciso II deste artigo somente será

deferido com aprovação do Plenário, caso em que este determinará as providencias que

devem ser tomadas pela Comissão de Instrução, à qual será remetido o processo.

Art. 40- Deferida a diligencia, ficara o julgamento suspenso, fixado pelo Plenário o prazo

razoável par o cumprimento da mesma.

Parágrafo único- Serãogarantidas as artes, no prazo Maximo de 3 (três) dias, a

oportunidade de manifestarem-se sobre as diligencias.

Art. 41 – Cumprida a diligencia, o Presidente mandará incluí-lo na pauta da primeira

Reunião Plenária subsequente.

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Capítulo II

Da Decisão

Art. 42 – O Presidente do Conselhodará a palavra aos Conselheiros para emitirem seus

votos.

§ 1.º - Caberá ao Presidente do Conselho o voto de desempate.

§ 2.º - Em caso de condenação, decidirá o Plenário a fixação da pena.

§ 3.º -A deliberação do Plenário deverá ser redigida, no prazo de 5 (cinco) dias, pelo

Relator do Processo, sob forma de Decisão.

§ 4.º - Na respectiva redação, deverá estar expresso que da decisão proferida em 1º

instancia cabe recurso ao COFEN, no prazo de 10 (dez) dias a contar da ciência da mesma.

Art. 43 – Indicada a pena da cassação, o julgamento será suspenso e remetido

diretamente ao COFEN, que, recebidos aos autos, designará relator.

Parágrafo único – O relator disporá de 10 (dez) dias para elaborar relatório-parecer,

contados do prazo de recebimento do processo.

Art. 44 - Na hipótese do COFEN discordar da penalidade máxima proposta pelo

COREN, os autos serão devolvidos a este para que prossiga no julgamento, aplicada ao

denunciado outras das penalidades previstas na Lei nº 5.905/73, art. 18 incisos I, II, III e IV.

Parágrafo único – Concordando o COFEN com a proposta de casacão, proferirá

decisão, sob forma de Acórdão a ser redigido pelo Relator.

Título II

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Do Julgamento em Segunda Instância

Capítulo I

Dos Recursos

Art.45 – Da decisão proferida pelo Conselho Regional caberá recurso em 2º instancia par

o COFEN, com efeito suspensivo, no prazo de 10 (dez) dias contados da ciência da decisão.

Parágrafo único – O disposto no caput desse artigo se aplica, inclusive, para as decisões

de arquivamento de denuncias.

Art. 46 – Recebido o recurso, O Presidente do COREN determinará a notificação da parte

contrária, para, em querendo, apresentar contra-razoes em 10 (dez) dias, após o que será

remetido ao COFEN.

Art. 47 – Recebido o processo pela secretaria do COFEN, será designado Relator, que terá

o prazo de 10 (dez) dias para exarar seu relatório.

Art. 48 – Ao receber o processo, o Presidente do COFEN designará dia para o julgamento,

notificando as partes interessadas, via Aviso de Recebimento e/ou Edital a ser publicado em

jornal de grande circulação, no prazo mínimo de 20 (vinte) dias antes do julgamento.

Art. 49 – Aberta a sessão de julgamento, o Relator apresentará o relatório, sendo a seguir

dada a palavra, sucessivamente, por 10 (dez) minutos, ao recorrente e ao recorrido.

Parágrafo único – O primeiro Conselheiro a usar da palavra será o relator que emitirá seu

voto.

Art. 50 – Encerrado o julgamento, o Presidente anunciara a decisão.

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Parágrafo único – O Acórdão será redigido por Conselheiro, conforme designação da

Presidência dos trabalhos.

Art. 51 – Lavrado o Acórdão, será o processo devolvido ao Conselho de origem para a

execução da pena e respectiva publicação, quando for o caso.

Parágrafo único – Quando a penalidade imposta for à de cassação, o próprio COFEN fará

publicar o Acórdão, ressalvado ao Regional o direito de dar publicidade ao mesmo.

Título III

Da Revisão da Pena

Art. 52 – É facultado ao punido, ou em caso de seu falecimento aos seus herdeiros,

apresentarem pedido de revisão da pena, a qualquer tempo quando:

I – Forem apuradas provas idôneas da inocência do punido, ou de circunstâncias que

possam atenuar a pena ou desclassificar o fato configurador da infração, de modo a

caracterizar penalidade mais branda da que foi aplicada;

II – a decisão condenatória se tiver fundado em prova testemunhal ou pericial, cuja

falsidade fica comprovada;

III – ficar evidenciado que o processo se desenvolveu eivado de nulidade.

§ 2.º – No julgamento da revisão serão aplicadas, no que couber, a norma prevista, neste

Código.

Art. 53 – A revisão terá início por petição ao Presidente do Conselho, com as provas

documentais comprobatórias dos fatos argüidos.

Parágrafo único – Não será admitida a renovação do pedido de revisão, salvo se

fundamentado em novas provas.

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Art. 54 -A decisão no processo revisional poderá reduzir ou extinguir a pena, sendo

vedado o seu agravamento.

§ 1.º – A absolvição implicará no restabelecimento de todos os direitos perdidos em

virtudes de punição anteriormente aplicada.

§ 2.º – A revisão da pena somente surtirá efeito após o seu trânsito em julgado.

§ 3.º-Qualquer recurso na revisão somente será recebido no efeito devolutivo.

Título IV

Disposições Gerais

Art. 55-Em qualquer fase do processo poderá ser solicitada a manifestação da Assessoria

Jurídica do Conselho, através do Presidente.

Art. 56 – Os casos omissos neste Código serão solucionados pelo Plenário do Conselho

Federal de Enfermagem.

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Referências Bibliográficas

1. Potter, P. A., et al. Fundamentos de Enfermagem. Guanabara Koogan. 5° edição.

2. Gelain I., Deontologia e Enfermagem. EPU. 3° edição.

3. www.corensp.org.br