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Etapas a serem consideradas : Definição das plantas, estrutura das edificações e do aspecto externo; Definição dos arranjos físicos internos (leiaute); Definição dos lotes a serem licitados para as obras de segunda etapa (instalações); Definição dos arranjos físicos de detalhamento (mobiliário, equipamentos 5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho

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Page 1: Etapas a serem consideradas: Ê Definição das plantas, estrutura das edificações e do aspecto externo; Ë Definição dos arranjos físicos internos (leiaute);

Etapas a serem consideradas:

Definição das plantas, estrutura das edificações e

do aspecto externo;

Definição dos arranjos físicos internos (leiaute);

Definição dos lotes a serem licitados para as obras

de segunda etapa (instalações);

Definição dos arranjos físicos de detalhamento

(mobiliário, equipamentos leves, etc...).

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho

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5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho

Elementos que influenciam a determinação do espaço de

trabalho:

Organização do trabalho;

Estrutura temporal das atividades de trabalho;

Presença de pessoas estranhas no espaço de trabalho;

Política de gestão de estoques;

Tratamento dos incidentes de produção;

Ações de preparação do material;

Produção e evacuação de rejeitos de produção;

Definição dos locais não produtivos.

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Definição referente à circulação e fluxos de:

pessoal de nível operacional;

outro pessoal (visitantes, clientes, fornecedores);

peças, matérias-primas, produtos e seus condicionamentos;

veículos e outros sistemas de transportes;

informação;

OBS.:

O termo circulação designa os caminhos possíveis entre a entrada e a

saída.

O termo fluxo designa uma quantificação da circulação.

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho

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pessoas

produtos

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho

FIGURA 5.1 - Circulação de produtos e pessoas

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Precauções a serem tomadas:

Dimensionamento e disposição dos postos de trabalho;

Previsão de locais ditos anexos;

Proximidades entre sub-sistemas;

Arranjo físico das circulações;

Prevenção dos efeitos de barreira arquitetônica.

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5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho

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Prever evoluções posteriores:

Fase de montagem das máquinas:

prever a acessibilidade aos postos de trabalho;

Ampliação posterior:

prever se possível áreas de ampliação.

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5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho

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Condicionantes da concepção

arquitetônica:

Previsão de fundações especiais para máquinas

vibrantes;

Previsão de paredes especiais para locais

barulhentos;

Previsão de sistema de climatização e de ventilação;

Previsão de vazios técnicos (forro e pisos falsos);

Previsão de iluminação natural.

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Dados antropométricos de base:

Definição das características do efetivo futuro;

Determinação dos dados antropométricos a serem utilizados;

Utilização de dados antropométricos diretamente;

Utilização de dados antropométricos em função da tarefa.

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Figura 5.2

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5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho

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Figura 5.2

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5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho

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Dimensionamento e acessibilidade:

Dimensionamento dos planos e dos volumes de trabalho;

Acessibilidade aos equipamentos para os trabalhadores

externos;

Proximidade entre dispositivos de comando e controle;

Acessibilidade aos diferentes veículos;

Localização de instalações perigosas em relação aos postos

de trabalho;

Acessibilidade para intervenções de manutenção.

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5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho

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Planos de trabalho:

Zonas de máximo (55 à 65 cm) e mínimo (35 à 45 cm) alcances;

Altura da mesa para trabalho sentado: regulável de 63 à 73 cm;

Altura da cadeira: regulável de 40 à 56 cm;

Altura da bancada para trabalho em pé:

trabalho preciso: de 100 à 110 cm (homens) e 95 à 110 (mulheres);

trabalho leve: 90 à 95 cm (85 à 90);

trabalho pesado: 75 à 90 (70 à 85).

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FIGURA 5.3 - Zonas de máximo e mínimo alcances

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5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho

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FIGURA 5.4 - Zonas de máximo e mínimo alcances no trabalho sentado ou em pé

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FIGURA 5.5 - Dimensões de postos para trabalho sentado ou em pé

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5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho

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Para a posição sentada, a altura da mesa deve ser dimensionada

de forma integrada com o assento;

FIGURA 5.6 - Altura dos planos de trabalho na posição sentada com mesa fixa e regulável

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho

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Figura 5.7

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho

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Figura 5.8

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho

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FIGURA 5.9 - Altura dos planos de trabalho em pé em relação ao tipo de tarefa a ser executada

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho

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5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho

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5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho

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Princípios gerais sobre a concepção de assentos e

cadeiras:

Existe um assento mais adequado para cada tipo de tarefa;

As dimensões do assento devem ser adequadas às dimensões

antropométricas do usuário (em particular a altura popliteal);

O assento deve permitir variações de postura;

É recomendável o uso de apoio regulável para os pés;

O encosto deve ajudar no relaxamento;

Assento e mesa formam um conjunto integrado.

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.2 - Dimensionamento de assentos e cadeiras de trabalho

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Dimensionamento dos assentos e cadeiras

Existem diversos tipos de posturas que podem ser agrupados em dois grandes

grupos:

Postura ereta: nesta postura a coluna vertebral fica na vertical e o

tronco é sustentado pelos músculos dorsais. Como os músculos dorsais

executam um trabalho estático, esta postura pode ser fatigante,

principalmente se a cabeça ficar muito inclinada para frente.

Postura relaxada: nesta postura a coluna vertebral pode ficar

ligeiramente curvada para frente ou para trás, solicitando menos os

músculos dorsais, sobretudo quando há possibilidades de apoiar o dorso

no encosto da cadeira

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.2 - Dimensionamento de assentos e cadeiras de trabalho

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Figura 5.10 - Dimensões básicas de assentos para posturas sentada ereta e

relaxada para trás

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.2 - Dimensionamento de assentos e cadeiras de trabalho

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FIGURA 5.11 - Postura sentada ereta e sentada relaxada para trás

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.2 - Dimensionamento de assentos e cadeiras de trabalho

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Regras para concepção de cadeiras de escritório: As cadeiras de escritório para todos os tipos de tarefas devem

ser adequadas ergonomicamente;

Uma cadeira de escritório deve permitir uma inclinação do

tronco tanto para frente como para trás;

O encosto deve ter uma inclinação graduável;

O encosto deve ter uma altura de 48 à 52 cm acima do

assento (na perpendicular);

O encosto deve ter uma largura de 32 à 36 cm;

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.2 - Dimensionamento de assentos e cadeiras de trabalho

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5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.2 - Dimensionamento de assentos e cadeiras de trabalho O espaldar deve ter uma almofada lombar bem formada, na

região entre o sacro e a vértebra lombar L3 , proporcionando um

bom apoio à coluna;

O assento deve ter 40 à 45 cm de largura e 38 à 42 cm de

profundidade;

Apoio para os pés é uma maneira muito eficaz de evitar a má

postura das pessoas de baixa estatura;

Deve ter regulagem de altura entre 40 e 56 cm, assento

giratório e borda frontal arredondada,

5 rodízios para permitir bom deslocamento, boa resistência e

segurança anti-emborcamento.

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Na escolha dos dados antropométricos, o engenheiro de

projeto deve verificar a definição exata das medidas e as

características da população em que a amostra foi baseada;

As dimensões antropométricas podem variar de acordo com as

etnias e com a época;

Há influências econômicas nas medidas antropométricas

(pessoas de menor poder aquisitivo podem ser até 10 cm mais

baixos em relação às pessoas de melhor renda);

Projetos desenvolvidos no exterior nem sempre se adaptam às

características antropométricas da população brasileira;

Regras gerais sobre a utilização de dados antropométricos:

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.2 - Dimensionamento de assentos e cadeiras de trabalho

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No uso de dados antropométricos, o engenheiro de projetos

deve verificar qual é a tolerância aceitável para acomodar as

diferentes dimensões encontradas na população de usuários;

Os objetos e espaços de trabalho podem ser dimensionados

para a média da população (50%) ou um de seus extremos (5%

ou 95%);

Os objetos e os espaços de trabalho devem ser adaptados para

pelo menos 90% da população;

O dimensionamento de um posto de trabalho está

intimamente relacionado com a postura exigida para realização

de uma determinada tarefa.

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.2 - Dimensionamento de assentos e cadeiras de trabalho

Page 31: Etapas a serem consideradas: Ê Definição das plantas, estrutura das edificações e do aspecto externo; Ë Definição dos arranjos físicos internos (leiaute);

Na decisão sobre o trabalho sentado ou em pé,

devem ser considerados os seguintes aspectos:

a localização dos sistemas de controle e comando;

a intensidade e as direções das forças a serem exercidas;

a freqüência do trabalho em pé ou sentado;

o espaço para acomodar as pernas, quando sentado.

Regras específicas para projetos de postos de trabalho:

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.2 - Dimensionamento de assentos e cadeiras de trabalho

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FIGURA 5.13 - Intensidade e direções das forças a serem exercidas

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.2 - Dimensionamento de assentos e cadeiras de trabalho

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O dimensionamento do assento deve considerar:

A relação entre a altura do assento e do plano de trabalho;

A facilidade de sentar-se e levantar-se;

A estabilidade do assento;

Pequenos acolchoamentos do assento e do encosto.

Algumas conclusões de projeto:

O assento confortável permite variações posturais;

A rigidez postural leva à fadiga;

É recomendável, sempre que possível, projetar um posto

de trabalho que permita alternar a posição sentada e em pé.

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.2 - Dimensionamento de assentos e cadeiras de trabalho

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FIGURA 5.14 - Dimensionamento de um posto de condução de um automóvel

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.2 - Dimensionamento de assentos e cadeiras de trabalho

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5.2 - Dimensionamento de assentos e cadeiras de trabalho

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Figura 5.15 - Ângulos de visibilidade

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.2 - Dimensionamento de assentos e cadeiras de trabalho

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Figura 5.16 - Encosto

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.2 - Dimensionamento de assentos e cadeiras de trabalho

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Considerar as seguintes características:

Operador habitual: homem, mulher ou pessoa com

capacidade física limitada;

Elemento sobre o qual o esforço é exercido:

comando, ferramenta, peça;

Volume de trabalho;

Natureza do esforço: empurrar, puxar, baixar;

Posição de trabalho: sentado, sentado em pé, em pé;

Intensidade do esforço;

Frequência horária de repetição do esforço.

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.3 - Esforços físicos de trabalho

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Figura 5.17 - Explicação do tipo de esforço, segundo sua natureza

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.3 - Esforços físicos de trabalho

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Figura 5.18 - Limites de esforço recomendados para um homem.

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.3 - Esforços físicos de trabalho

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5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

Figura 5.19 - Limites de esforço recomendados para um homem.

5.3 - Esforços físicos de trabalho

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Os dispositivos de comando:As máquinas atuais possuem um número

considerável de dispositivos de comando;

A concepção dos dispositivos de comando

influenciam a qualidade das posturas e a carga física

de trabalho;

A concepção desses dispositivos deve considerar:

A forma;

A localização;

Os imperativos de manipulação desses

dispositivos.

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.4 - Dispositivos de comando e controle

Page 43: Etapas a serem consideradas: Ê Definição das plantas, estrutura das edificações e do aspecto externo; Ë Definição dos arranjos físicos internos (leiaute);

A escolha do tipo de comando adequado é função:

Da natureza do movimento a ser realizado:

movimento contínuo, descontínuo, preciso ou de

esforço;

Dos músculos envolvidos para adaptar o

mecanismo às posições e aos movimentos naturais

do corpo humano.

Duas categorias de comando podem ser

diferenciados:

Os comandos de efeitos descontínuos;

Os comandos de efeitos contínuos.

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.4 - Dispositivos de comando e controle

Page 44: Etapas a serem consideradas: Ê Definição das plantas, estrutura das edificações e do aspecto externo; Ë Definição dos arranjos físicos internos (leiaute);

Os comandos de efeitos descontínuos:

Um certo número de pontos permitem de defini-los:

São usados para ações do tipo “tudo ou nada”, por

exemplo: interruptor aberto/fechado;

São recomendados para operações nas quais a

precisão não é exigida;

A escolha, a forma e a orientação do comando

serão decididas em função da exigência de força e de

rapidez decorrentes das necessidades da tarefa.

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.4 - Dispositivos de comando e controle

Page 45: Etapas a serem consideradas: Ê Definição das plantas, estrutura das edificações e do aspecto externo; Ë Definição dos arranjos físicos internos (leiaute);

Os comandos de efeitos contínuos:A precisão exigida pela tarefa será determinante para

a escolha deste tipo de comando. Distinguem-se: Os comandos que exigem pouca precisão, mas que

exigem um esforço de acionamento importante; Os comandos que exigem muita precisão e pouco

esforço, podendo ser acionado com os dedos;

Qualquer que seja o tipo de comando, é importante

lembrar que a forma, as dimensões, a relação de

transmissão e a localização em relação ao operador

deverão obrigatoriamente guiar a escolha.

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.4 - Dispositivos de comando e controle

Page 46: Etapas a serem consideradas: Ê Definição das plantas, estrutura das edificações e do aspecto externo; Ë Definição dos arranjos físicos internos (leiaute);

Pontos a serem considerados na escolha:

Os órgãos de comando devem ser adaptados aos

imperativos técnicos e aos imperativos humanos:

Tarefas especificamente manuais: as operações

que exijam precisão e rapidez devem ser

reservadas aos dedos e às mãos;

Tarefas não especificamente manuais: as

operações que exijam força, envolvem a utilização

de grupos musculares mais importantes.

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.4 - Dispositivos de comando e controle

Page 47: Etapas a serem consideradas: Ê Definição das plantas, estrutura das edificações e do aspecto externo; Ë Definição dos arranjos físicos internos (leiaute);

Os órgãos de comando devem estar situados a uma

distância e uma altura correta em relação ao operador.

Por exemplo: para um comando manual, é preciso

considerar o ângulo de visão favorável e procurar

localiza-lo entre o plano dos cotovelos e dos ombros; As distâncias que separam dois órgãos de comando

deverão considerar as particularidades anatômicas e

os EPI. Por exemplo: para um comando acionado

digitalmente, é preciso que a distância mínima entre

dois interruptores seja de 15 mm (com luvas +). Para

um comando que exija a mão inteira, a distância

mínima é 50 mm.

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.4 - Dispositivos de comando e controle

Page 48: Etapas a serem consideradas: Ê Definição das plantas, estrutura das edificações e do aspecto externo; Ë Definição dos arranjos físicos internos (leiaute);

Os esforços impostos para a realização de uma tarefa, devem ser considerados:

Em tarefas que exijam pouco esforço mas grande precisão deve-se utilizar:

Botões móveis; Interruptores basculantes; Botões rotativos.

Em tarefas que exijam esforço, mas pouca precisão deve-se utilizar:

Alavancas de comando com grandes braços; Manivelas ou volantes; Pedais.

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.4 - Dispositivos de comando e controle

Page 49: Etapas a serem consideradas: Ê Definição das plantas, estrutura das edificações e do aspecto externo; Ë Definição dos arranjos físicos internos (leiaute);

A identificação dos comandos:

Para reduzir o risco de erro é necessário que o

operador identifique instantaneamente quando ele

coloca a mão sobre o bom botão ou comando. Esta

identificação pode ser apoiada: Pelo reagrupamento dos comandos:

Segundo a função; Segundo a sucessão das manobras.

Pela forma e as dimensões: Elas devem ser identificadas ao toque

Pela cor e a etiqueta

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.4 - Dispositivos de comando e controle

Page 50: Etapas a serem consideradas: Ê Definição das plantas, estrutura das edificações e do aspecto externo; Ë Definição dos arranjos físicos internos (leiaute);

Os diferentes tipos de comando:Habitualmente se diferenciam dois tipos de comandos: Os comandos manuais:

Comandos manuais de alta precisão: Botões móveis; Interruptores basculantes; Botões rotativos de regulagem contínua; Botões rotativos de regulagem por escalas. Comandos manuais de grande esforço: Manivelas; Alavancas; Volantes

Os comandos pedais: Para esforços físicos muito elevados; Eles podem ser acionados em pé ou sentado.

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.4 - Dispositivos de comando e controle

Page 51: Etapas a serem consideradas: Ê Definição das plantas, estrutura das edificações e do aspecto externo; Ë Definição dos arranjos físicos internos (leiaute);

Figura 5.25 - Diferentes tipos de comandos de precisão manuais

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.4 - Dispositivos de comando e controle

Page 52: Etapas a serem consideradas: Ê Definição das plantas, estrutura das edificações e do aspecto externo; Ë Definição dos arranjos físicos internos (leiaute);

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.4 - Dispositivos de comando e controle

Figura 5.26 - Diferentes tipos de comandos de aplicação de forças manuais e pedais

Page 53: Etapas a serem consideradas: Ê Definição das plantas, estrutura das edificações e do aspecto externo; Ë Definição dos arranjos físicos internos (leiaute);

Os dispositivos de controle:

Centralização X descentralização da apresentação da

informação;

Dimensionamento do sistema (memória, capacidade de

tratamento);

Número e localização dos sensores;

Definição das camadas interna e externa do programa;

Definição dos procedimentos para tratamento automático e

intervenção manual;

Definição dos limites de controle automático;

Importância das interfaces tradicionais e dos VDTs.

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.4 - Dispositivos de comando e controle

Page 54: Etapas a serem consideradas: Ê Definição das plantas, estrutura das edificações e do aspecto externo; Ë Definição dos arranjos físicos internos (leiaute);

A Concepção dos Consoles e Quadros Sinópticos:

Caraterísticas da informação do tipo exposta:

Grande número de indicadores visíveis a partir de uma única

visualização;

Fácil memorização das zonas onde se encontra a informação;

A consulta aberta às informações disponíveis;

Apresentação das informações em grandes caracteres;

Necessidade de deslocamento quando a informação é dispersa;

A apresentação da informação é única;

A apresentação da informação é rígida.

Os dispositivos de controle:

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.4 - Dispositivos de comando e controle

Page 55: Etapas a serem consideradas: Ê Definição das plantas, estrutura das edificações e do aspecto externo; Ë Definição dos arranjos físicos internos (leiaute);

Caraterísticas da informação do tipo solicitada:

Pouco deslocamento para consultar uma informação;

Possibilidades de apresentação gráfica e tratamentos mais

elaborados;

Vários acessos possíveis a um mesmo parâmetro;

Facilidade de redundância e de utilização de um mesmo

parâmetro;

Somente as informações solicitadas é que são apresentadas;

O acesso às informações exige memorização de códigos;

Somente uma pessoa, de cada vez, tem acesso às

informações;

Não é possível anotar medidas.

Os dispositivos de controle:

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.4 - Dispositivos de comando e controle

Page 56: Etapas a serem consideradas: Ê Definição das plantas, estrutura das edificações e do aspecto externo; Ë Definição dos arranjos físicos internos (leiaute);

Apresentação numérica:Este tipo de apresentação permite uma leitura precisa de uma medida ou a realização de um levantamento de várias medidas no final de um turno.

Apresentação analógica sem memória:Este tipo de apresentação permite identificar um parâmetro sobre um valor padrão e observar tendências de evoluções rápidas.

Apresentação analógica com memória:Este tipo de apresentação permite seguir a evolução dos parâmetros ao longo do processo.

Apresentação simbólica:Este tipo de apresentação permite identificar rapidamente as características essenciais de uma situação.

Os dispositivos de controle:

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.4 - Dispositivos de comando e controle

Page 57: Etapas a serem consideradas: Ê Definição das plantas, estrutura das edificações e do aspecto externo; Ë Definição dos arranjos físicos internos (leiaute);

Figura 5.27

Os dispositivos de controle:

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.4 - Dispositivos de comando e controle

Page 58: Etapas a serem consideradas: Ê Definição das plantas, estrutura das edificações e do aspecto externo; Ë Definição dos arranjos físicos internos (leiaute);

Regras Oficiais de Apresentação da Informação:

Regra das características físicas;

Regra das ligações informação / ação;

Regra de reagrupamento;

Regra de verificação;

Regra de colocação em evidência;

Regra de homogeneidade;

Regra de manutenção;

Uma conseqüência: a redundância.

Os dispositivos de controle:

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.4 - Dispositivos de comando e controle

Page 59: Etapas a serem consideradas: Ê Definição das plantas, estrutura das edificações e do aspecto externo; Ë Definição dos arranjos físicos internos (leiaute);

Recomendações Específicas aos Alarmes:

As funções de um alarme:

Chamar a atenção;

Assinalar que um objetivo foi atingido;

Dar uma indicação global do processo.

Os dispositivos de controle:

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.4 - Dispositivos de comando e controle

Page 60: Etapas a serem consideradas: Ê Definição das plantas, estrutura das edificações e do aspecto externo; Ë Definição dos arranjos físicos internos (leiaute);

Recomendações Específicas aos Alarmes:

As dificuldades encontradas:

Os alarmes normais e os alarmes antecipados;

O procedimento de acionamento do alarme;

A identificação dos alarmes acionados;

A detecção do primeiro defeito;

Alarmes “oscilantes”;

Alarmes permanentes;

Identificação do contexto do alarme.

Os dispositivos de controle:

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.4 - Dispositivos de comando e controle

Page 61: Etapas a serem consideradas: Ê Definição das plantas, estrutura das edificações e do aspecto externo; Ë Definição dos arranjos físicos internos (leiaute);

Recomendações Específicas aos

Alarmes:

A hierarquização dos alarmes:

A noção de pré-alarmes;

Os alarmes em situação perigosa:

informam o operador que se passa alguma

coisa;

dão ao operador meios para elaborar uma

representação do estado do processo.

Os dispositivos de controle:

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.4 - Dispositivos de comando e controle

Page 62: Etapas a serem consideradas: Ê Definição das plantas, estrutura das edificações e do aspecto externo; Ë Definição dos arranjos físicos internos (leiaute);

Recomendações Específicas aos Terminais de

Vídeo:

A divisão da informação;

Tipos de terminais de vídeo:

Terminais sinópticos de redes;

Terminais sinópticos de serviços;

Terminais sinópticos de vigilância geral;

Terminais sinópticos de manobra.

A utilização dos terminais sinópticos.

Figura 5.28 - Terminal de vídeo

Os dispositivos de controle:

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO

5.4 - Dispositivos de comando e controle