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    Etapa 4 - Avaliao

    1 Etapa da avaliao:

    Avaliao de casos clnicos:

    So enviados por e-mail 10 (dez) casos clnicos ilustrados para serem respondidos. Valordessa etapa: 10 pontos. Sero aprovados aqueles com no mnimo 60% de acertos.

    Seguem abaixo alguns exemplos:Ex.: 1

    Ex.: 2

    Ex.: 3

    Nesta imagem alteraes morfolgicasapresentadas, no ocorrem por:

    a) Fratura vertebral

    b) Hemi-vrtebra

    c) Laminectomia

    d) Enfermidade de Paget

    e) Metstase ssea

    f) Nenhuma das opes acima

    Com relao imagem ao lado pode-se dizer queo achado observado na imagem:

    a) Pode produzir aumento da BMD do colo

    b) Pode produzir diminuio da BMD do trocnter

    c) Pode produzir diminuio da BMD do fmurtotal

    d)Pode produzir aumento da BMD de todas asROIs de interesse do fmur

    e) Nenhuma das respostas acima esta correta.

    Os erros de deteco de contornos nacoluna podem ter como causa:

    a) BMD muito baixa

    b) Alteraes degenerativasc) Alteraes morfolgicas de

    elementos vertebrais

    d) Mal posicionamento

    e)Todas as alternativas acima

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    2 Etapa da avaliao:

    Avaliao do equipamento:

    Clculo do CV% e LSC in vitro, realizar 30 aquisies de phantoms:Mnimo para aprovao CV% = 1,5

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    Clculo do CV% e LSC in vivo da Coluna Lombar Ap e Fmur Proximal

    Realizar 2 aquisies de Coluna Lombar Ap e Fmur Proximal em 30 pacientes , com esem reposicionamento:

    Mnimo para aprovao LSC% = 4,5%(LSC=Least Significant Change = CV% x 2,77)

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    3 Etapa da avaliao:

    Sero avaliadas as imagens enviadas, observando os critrios de posicionamento dopaciente, rea de aquisio e anlise (em mdia so avaliadas 120 imagens de paciente e 30phantons. Sero aprovados os que apresentarem as aquisies dentro dos padres exigidos pelaSBdens.

    Exemplos:

    Erros mais comuns em relao ao posicionamento da Coluna Lombar AP eFmur Proximal:

    Erros mais comuns relacionados ao posicionamento do Fmur Proximaldireito

    Posicionamento adequado

    Coluna Lombar AP

    Posicionamento inadequado

    da Coluna Lombar AP

    Posicionamento incorreto

    Fmur proximal em abduo

    Posicionamento correto doFmur Proximal direito

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    Erros mais comuns relacionados a rea de aquisio da Coluna Lombar Ap

    Incio baixo da aquisio no

    incluindo a vrtebra de L1Correta aquisio da Coluna Lombar Ap

    Incio alto da aquisio

    cortando a vrtebra de L4

    Posicionamento incorreto

    Fmur proximal em aduo

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    Fmur Proximal direitoArtefato interno:

    PMMA

    Erros mais comuns relacionados rea de aquisio do Fmur ProximalDireito:

    Artefatos:

    Fmur Proximal direito

    Incio alto da aquisio

    Fmur Proximal direito

    Aquisio correta

    Coluna Lombar Ap

    Artefato externo: pircing

    Fmur Proximal direitoInicio baixo da aquisio

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    Erros mais comuns relacionados a anlise: estes erros so em decorrnciado posicionamento inadequado e/ou alterao nas dimenses da roi.

    Ex.: 1Posio inadequada da roi

    Ex.: 2Dimenses inadequadas da roi

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    Ex.: 3Dimenses inadequadas da roi

    4 Etapa da avaliao:

    Elaborao de Laudos

    So avaliados os critrios de laudos utilizados pelo servio avaliado. A SBdens segue asPosies oficiais 2006 como referncia.Abaixo segue em resumo estas posies para sua

    orientao. Sero aprovados os que estiverem dentro desses critrios.Finalizando, gostaramos de salientar que os fatores mais comuns que afetam a avaliaoda preciso so os posicionamentos inadequados do paciente e anlise inapropriada do exame.

    Consenso das Posies Oficiais 20061. Indicaes para avaliao de densidade ssea1.1. Mulheres com idade igual ou superior a 65 anos.1.2. Mulheres na ps-menopausa, ainda que abaixo de 65 anos, e homens, entre 50 e 70

    anos, com fatores de risco.1.3. Homens com idade igual ou superior a 70 anos.1.4. Adultos com histria de fratura por fragilidade.1.5. Adultos com doena ou condio associada baixa massa ssea ou perda ssea.

    1.6. Adultos usando medicamentos associados baixa massa ssea ou perda ssea.1.7. Pessoas para as quais so consideradas intervenes farmacolgicas para

    osteoporose.1.8. Indivduos em tratamento para osteoporose, para monitorar a eficcia do tratamento.1.9. Pessoas que no estejam realizando tratamento, nas quais a identificao de perda de

    massa ssea possa determinar a indicao do tratamento.Obs.: mulheres interrompendo a terapia (de reposio) hormonal devem ser consideradas

    para densitometria de acordo com as indicaes acima

    2. Base de dados de referncia para T-Scores2.1. Para mulheres, dever ser utilizada base de dados de normalidade para mulheres

    caucsicas (no ajustar para a etnia), para todos os grupos tnicos.2.2. Para homens, dever ser utilizada base de dados de normalidade para homens

    caucsicos (no ajustar para a etnia), para todos os grupos tnicos.A base de dados NHANES III (National Health and Nutrition Examination Survey III) (2) a.

    deve ser utilizada para derivao de T-Score no Fmur Proximal

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    3. Diagnstico densitomtrico central3.1.As referncias internacionais da OMS, para o diagnstico da osteoporose, um T-

    Score B de - 2.5 ou inferior, ao nvel do Fmur Proximal, embora a Coluna Lombar e ordio distal (stio perifrico) possam ser empregados para essa finalidade.

    3.1.1. A referncia-padro, a partir da qual o T-Score calculado, de mulheres, brancas,de idade entre 20 e 29 anos, segundo os dados do estudo NHANES III.

    3.2. A osteoporose pode ser diagnosticada em mulheres ps-menopusicas e em homens

    com 50 anos ou mais se um T-Score na Coluna Lombar, fmur total ou colo femoral for-2.5, utilizando-se as refernciasajustadas ao sexo.

    3.2.1. Em certas circunstncias, o Rdio 33% (tambm chamado Rdio 1/3) pode serutilizado.

    3.3. Stios esquelticos que devem ser medidos3.3.1. Devem ser avaliados a Coluna Lombar PA e o Fmur Proximal em todos os

    pacientes.3.3.2. O antebrao deve ser medido nas seguintes circunstncias:3.3.2.1. Quando a Coluna ou o Fmur Proximal no puderem ser medidos ou

    interpretados;3.3.2.2. hiperparatireoidismo; pacientes muito obesos (acima do limite de peso do

    equipamento DXAutilizado).

    4. Regies de interesse na Coluna Lombar PA4.1. Deve ser utilizado o segmento L1- L4.4.2. Devem ser, portanto, utilizadas todas as vrtebras avaliadas (L1 at L4) e apenas

    excluda uma ou mais vrtebras que estejam afetadas por alteraes morfolgicas eestruturais ou artefatos. Trs vrtebras devem ser usadas, se no for possvel usarquatro, e duas, se no for possvel usar trs.

    4.3. A utilizao de classificao diagnstica no deve ser realizada baseando-se em umanica vrtebra.

    4.4. Se apenas uma vrtebra lombar for avalivel, aps excludas as demais, o diagnsticodever ser baseado em outro stio esqueltico vlido.

    4.5. Vrtebras anatomicamente anmalas podem ser excludas da anlise se:4.5.1. forem claramente anmalas e/ou no avaliveis dentro da resoluo do sistema

    empregado; ou4.5.2. se for observada diferena de mais de um (1) desvio-padro (T-Score) entre a

    vrtebra em questo e a adjacente,4.6. Quando for excluda alguma vrtebra, a Densidade Mineral ssea (DMO) das

    remanescentes ser utilizada para derivar o T-Score. Um mnimo de duas vrtebras exigido para fins de diagnstico.

    4.7. A avaliao densitomtrica da Coluna Lombar em Lateral no deve ser usada paradiagnstico, mas pode ser til no monitoramento.

    5. Regies de interesse no Fmur Proximal5.1. Entre o Colo Femoralou o Fmur Total, use o que apresentar T-Score mais baixo5.2. Podem ser medidos ambos os fmures.5.3. As regies de Ward e trocnter no devem ser usadas para diagnstico.5.4. No existem dados suficientes para suportar a utilizao da mdia dos T-Scores de

    ambos os fmures para diagnstico.5.5. Para monitoramento, a regio de interesse "Fmur Total" deve ser preferida.

    6. Regies de interesse no antebrao6.1. O Rdio 33% (Rdio 1/3) do antebrao no dominante deve ser utilizado para

    diagnstico. Outras regies de interesse do antebrao no so recomendadas.

    7. Avaliao do risco de fraturas7.1. Distino deve ser feita entre classificao diagnstica e o uso da DMO para avaliao

    do risco de fraturas.7.2. Para avaliao do risco de fraturas, qualquer tcnica adequadamente validada pode

    ser utilizada, incluindo medidas de mais de um stio, uma vez que isso tem demonstradobenefcios na avaliao de risco.

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    8. Utilizao do termo "osteopenia"8.1. O termo osteopeni aplicvel, mas baixa massa ssea, ou baixa densidade

    ssea, deve ser preferida.8.2. Pessoas com baixa massa ssea, ou baixa densidade, no apresentam,

    necessariamente, elevado risco de fraturas.

    9. Densitometria ssea perifrica9.1. Os critrios da Organizao Mundial da Sade (OMS), para o diagnstico da

    osteoporose e da osteopenia, no devem ser usados com mtodos de medida de DMOperifrica, com nica exceo para o Rdio 33% (l/3), medido por DXA.9.2. Outras medidas perifricas:9.2.1. So teis para avaliao do risco de fraturas.9.2.2. No podem ser aplicadas prtica clnica, enquanto pontos de corte especficos para

    cada equipamento no sejam estabelecidos. Tais tcnicas podem, teoricamente, serutilizadas para rastrear, na populao, pacientes com pouca chance de ter osteoporosee/ou pacientes que possam ter indicao para tratamento.

    9.2.3. No devem ser utilizadas para monitoramento.9.2.4. No podem ser aplicadas prtica clnica, enquanto pontos de corte especficos para

    cada equipamento no sejam estabelecidos. Tais tcnicas podem, teoricamente, serutilizadas para rastrear, na populao, pacientes com pouca chance de ter osteoporosee/ou pacientes que possam ter indicao para tratamento.

    9.2.5. No devem ser utilizadas para monitoramento.

    10. Laudos densitomtricos em mulheres ps-menopusicas e em homenscom idade igual ou superior a 50 anos

    10.1. T-Scores devem ser utilizados para classificao diagnstica.10.2. A classificao da OMS aplicvel.

    11. Laudos densitomtricos em mulheres pr-menopusicas e em homensentre 20 e 50 anos ME

    11.1. Devem ser usados Z-Scores.11.2. Um Z-Score de -2.0, ou inferior, definido como "abaixo da faixa esperada para a

    idade" e um Z-Score acima de -2.0 deve ser classificado como "dentro dos limitesesperados para a idade".

    Banco de dados de referncia para o Z-Score11.3. Z-Scores devem ser definidos para populao especfica sempre que referncias

    adequadas existirem. Para o propsito do clculo do Z-Score, a etnia definida peloprprio paciente deve ser utilizada.

    12. Diagnstico em crianas e adolescentes (com idade inferior a 20 anos)12.1. T-Scores no devem ser utilizados; em seu lugar, devem ser utilizados os Z-Scores.12.2. T-Scores no devem aparecer nos relatrios ou, mesmo, nos impressos DXA.12.3. O termo "osteoporose" no deve ser utilizado em crianas e adolescentes, baseando-

    se, unicamente, no critrio densitomtrico.12.4. Terminologias, como "baixa massa ssea para a idade cronolgica ou "abaixo dafaixa esperada para a idade", podem ser utilizadas se o Z-Score for menor que -2 DP.

    12.5. Z-Scores devem ser interpretados luz do melhor banco de dados peditrico decontroles ajustados para a idade. A base de dados utilizada deve ser citada no relatrio.

    12.6. Coluna Lombar PA e Corpo Total so os stios esquelticos preferveis para medidaem crianas e adolescentes.

    12.7. O valor da DMO, para predizer fraturas em crianas, no est claramentedeterminado.

    12.8. No existe consenso com relao aos ajustes da DMO ou do Contedo Mineralsseo (CMO) para fatores como tamanho do osso, estadiamento puberal, maturidadeesqueltica e composio corporal.

    12.9. Medidas seriadas de DMO devem ser realizadas na mesma mquina, usando omesmo modo de aquisio, software e anlise, quando apropriado. Mudanas nessesparmetros podem ser requeridas com o crescimento do indivduo.

    12.10. Qualquer desvio nos protocolos-padro de aquisio, tais como uso de softwarede anlise low-density e ajustes manuais de regio de interesse, devem ser indicados nolaudo.

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    13. Medidas seriadas de DMO13.1. Medidas seriadas de DMO so ferramentas de grande utilidade para determinar

    quando o tratamento deve ser iniciado em pacientes que no estejam em tratamento,uma vez que perdas significativas podem significar a indicao para tratamento.

    13.2. Medidas seriadas de DMO podem monitorar a resposta ao tratamento detectandoestabilidade ou ganhos de densidade ssea.

    13.3. Medidas seriadas de DMO podem identificar ausncia de resposta ao tratamento,

    caso seja observada perda de DMO, sugerindo necessidade de ser reavaliada a opode tratamento, bem como a necessidade de avaliao de causas secundrias deosteoporose e perda ssea.

    13.4. A Mnima Variao Significativa(MVS) deve ser utilizada para avaliar as variaesobservadas entre medidas seriadas da DMO e seu resultado informado no laudo.

    13.5. O perodo de intervalo entre exames deve ser determinado de acordo com acondio clnica de cada paciente. Tipicamente, um ano aps o incio, ou mudana dotratamento, nova medida de DMO apropriada. Maiores intervalos devero serobservados, quando a eficcia teraputica j estiver estabelecida.

    13.6. Em condies associadas perda ssea rpida, tais como tratamento comglicocorticides, exames mais freqentes so apropriados.

    14. Avaliao de phantom e calibrao14.1. O Programa de Controle de Qualidade (CQ) deve incluir a observncia s

    recomendaes de cada fabricante para a manuteno dos sistemas, e, em adio, seno recomendado pelo fabricante em seu protocolo, os seguintes procedimentos de CQso recomendados.

    14.2. Realize periodicamente (pelo menos uma [1] vez por semana) exames de phantom,para qualquer sistema DXA, como uma avaliao independente da calibrao do sistema(alguns equipamentos requerem a realizao de exame de phantom diariamente).

    14.3. Imprima e revise os dados de calibrao e exames de phantom.14.4. Verifique a mdia da DMO do phantom aps cada reparo ou manuteno do

    densitmetro.

    14.5. Estabelea e determine limiares que motivem aes corretivas e acionamento deservios de manuteno.14.6. Mantenha arquivados os relatrios (logs) de servio e manuteno.14.7. Atenda s inspees governamentais, levantamentos radiomtricos e requerimentos

    regulatrios.

    15. Avaliaes de preciso15.1. Cada clnica de densitometria deve determinar seu prprio erro de preciso e calcular

    a MVS. O erro de preciso indicado pelo fabricante no deve ser considerado.15.2. Se uma clnica de DXA tiver mais de um operador, um erro de preciso mdio,

    combinando os dados de todos os operadores, deve ser usado para estabelecer o errode preciso e a MVS para o centro, desde que o erro de preciso de cada operador

    esteja dentro de faixas aceitveis de performance pr-estabelecidas.15.3. Cada operador deve realizar estudo de preciso in vivo usando pacientes

    representativos da populao rotineira da clnica.15.4. Cada operador deve realizar um estudo de preciso completo aps ter preparao

    bsica para a realizao dos exames (i.e., treinamento do fabricante) e aps terrealizado, aproximadamente, 100 exames em pacientes.

    15.5. Novo estudo de preciso deve ser realizado sempre que um novo equipamento DXAfor instalado.

    15.6. O estudo de preciso deve ser repetido se o nvel de habilidade do operador formodificado ou a cada dois anos.

    15.7. Para realizar um estudo de preciso:15.7.1. Mea quinze (15) pacientes trs (3) vezes, ou trinta (30) pacientes duas (2) vezes,

    reposicionando o paciente entre as aquisies.15.7.2. Calcule a raiz quadrada da mdia dos desvios-padro para o grupo (Coeficiente de

    Variao - CV).15.7.3. Calcule a MVS, para o grupo, usando o intervalo de confiana de 95%.15.8. As precises mnimas aceitveis (CV) para um operador, individualmente, so:

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    15.8.1. Coluna Lombar PA: 1.9%15.8.2. Fmur Total: 1.8%15.8.3. Colo Femoral: 2.5%15.9. Novo treinamento do operador ser necessrio se sua preciso for pior que esses

    valores.15.10. O estudo de preciso deve ser padronizado na prtica clnica. No pesquisa e

    pode, potencialmente, beneficiar os pacientes. No deve requerer aprovao por comitsde tica. Contudo, os requerimentos de segurana radiolgica locais devem ser

    observados. A realizao de estudos de preciso requer o consentimento dos pacientesparticipantes.

    16. Calibrao cruzada de sistemas OXA16.1. Quando partes do equipamento (hardware) forem trocadas, mas no o sistema

    inteiro, ou quando todo o equipamento for substitudo por outro, com a mesma tecnologia(fabricante e modelo), estudos de calibrao cruzada devem ser realizados, realizando-se 10 aquisies de phantom, pelo mesmo operador, com reposicionamento antes eaps a troca do hardware.

    16.2. Se, na comparao entre as mdias, for observada uma diferena maior que 1 %,contate o fabricante para a correo do problema.

    16.3. Quando todo o sistema for substitudo por outro do mesmo fabricante, mas que utilizetecnologia diferente, ou quando a substituio for feita por sistema de outro fabricante,uma abordagem aceita para a calibrao cruzada :

    16.4. Obtenha aquisies de 30 pacientes representativos da realidade populacionalatendida pela clnica, uma vez no equipamento anterior e duas vezes no equipamentonovo, dentro de um perodo de 60 dias.

    16.5. Avalie os stios comumente medidos na prtica clnica, sabidamente Coluna LombarPA e Fmur Proximal.

    16.6. As clnicas devem observar as disposies legais relativas ao mtodo DXA.16.7. Calcule a relao entre as mdias da DMO e da MVS, entre o equipamento anterior e

    o novo, usando a planilha de Clculo de Calibrao Cruzada da ISCD/SBDens.16.8. Use a MVS como referncia para comparaes entre exames realizados no

    equipamento anterior e no novo. Comparaes quantitativas entre sistemas somentepodm ser realizadas se uma calibrao cruzada for realizada em cada stio medido.16.9. Uma vez que a nova avaliao de preciso for realizada no novo sistema, todos os

    exames comparativos futuros (entre exames realizados no sistema novo) devero levarem considerao a nova MVSintra-sistema calculada.

    16.10. Se a calibrao cruzada no for realizada, no se pode realizar comparaoquantitativa com o equipamento anterior. Conseqentemente, uma nova DMO de base eMVSintra-sistema devero ser estabelecidas.

    17. Comparao entre centros17.1. No possvel comparar, quantitativamente, a DMO ou calcular a MVS, entre B

    clnicas diferentes, sem realizar a calibrao cruzada.

    18. Avaliao de fraturas vertebrais (VFA) - Nomenclatura18.1. Avaliao de Fraturas Vertebrais (VFA) o termo correto para denotar a aquisio de

    imagem da coluna, realizada com o objetivo de detectar fraturas vertebrais.

    19. Indicaes para VFA .19.1. Considere realizar exame de VFA quando os resultados puderem influenciar a

    conduta clnica.19.2. Quando a medida da DMO for indicada, a realizao de estudo de VFA deve ser

    considerada em situaes clnicas que possam estar associadas a fraturas vertebrais.Citam-se como exemplos:

    19.2.1. Perda de estatura documentada, superior a 2cm ou perda histrica superior a 4cmdesde a idade adulta jovem.19.2.2. Histria de fraturas aps os 50 anos de idade.19.2.3. Uso prolongado de glicocorticides orais ou parenterais.19.2.4. Histria e/ou achados sugestivos de fratura vertebral no documentada por estudo

    radiolgico prvio.

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    20. Mtodos para definio e laudo de VFA20.1. A metodologia utilizada para identificao e elaborao de laudos de fraturas

    vertebrais por VFA deve ser similar abordagem radiolgica padro.20.2. O diagnstico de fratura deve basear-se em avaliao visual e incluir indicao de

    grau/gravidade. O uso de morfometria sem avaliao visual no recomendado devidoao fato de no ser seguro para o diagnstico.

    20.3. A gravidade das fraturas vertebrais pode ser determinada usando os critrios deavaliao semiquantitativa (SQ) desenvolvida por Genant [Genant HK et aI. J Bone MinerRes.1993; 8: 1137-1148.1]. A gravidade das deformidades pode ser confirmada pelasmedidas morfomtricas, se desejado.

    21. Indicaes de complementao diagnstica aps exame de VFA21.1. A deciso de recomendar/realizar estudos complementares adicionais deve ser

    baseada no quadro geral de cada paciente em particular, incluindo os resultados de VFA.21.2. Considere avaliaes complementares adicionais quando:21.2.1. houver dvida quanto a existncia de fratura;21.2.2. existirem vrtebras no identificveis entre T7 - L4;21.2.3. existirem alteraes esclerticas ou lticas, ou achados sugestivos de outras

    condies que no osteoporose.Nota: a metodologia VFA foi desenvolvida para detectar fraturas vertebrais e no outrasanormalidades.

    22. Laudo inicial DXA: requerimentos mnimos22.1. Dados demogrficos (Nome, Registro do Paciente, Data de Nascimento, Sexo).22.2. Origem do paciente e profissional solicitante.22.3. Fabricante e modelo do equipamento usado.22.4. Qualidade tcnica e limitaes do estudo, esclarecendo o porqu um stio ou regio

    de interesse especfica (ROl) apresenta-se invlida ou no foi includa.22.5. DMO em g/cm2para cada stio.22.6. Stios esquelticos, ROIs e, se apropriado, o lado que foi avaliado.

    22.7. O T-Score e/ou Z-Score, quando apropriado.22.8. Classificao diagnstica, segundo o critrio da OMS, em mulheres ps-

    menopusicas em homens acima dos 65 anos, ou acima de 50, com outros fatores derisco;

    22.9. Uma informao geral sobre possvel necessidade mdica de considerar/avaliarcausas secundrias de baixa DMO pode ser apropriada.

    23. Laudo de monitoramento: requerimentos mnimos23.1. Declarao sobre que exame ou exames anteriores e regio/regies de interesse

    esto sendo usadas para comparao.23.2. Declarao sobre a MVSdo seu centro e a significncia estatstica da(s) comparao

    (es).23.3. Relate variaes significativas, se alguma, entre o exame atual e o imediatamente

    anterior e/ou prvios estudos em g/cm2e em porcentagens.23.4. Comentrios sobre exames anteriores realizados em outros centros, incluindo

    fabricante e modelo de equipamento nos quais esses exames foram realizados e aimpossibilidade da comparao.

    24. Laudos DXA, itens opcionais24.1. Indicaes clnicas para o exame.24.2. Recomendaes para outros exames complementares, tais como RX, RNM, TC, etc.24.3. Resultados percentuais comparativos populao de referncia.24.4. Recomendaes especficas para avaliao de causas secundrias de osteoporose.

    24.5. Fatores de risco, incluindo informaes relativas a fraturas no traumticas prvias.24.6. Informao sobre risco de fraturas. Importante: qualquer uso de risco relativo defraturas no laudo deve ser acompanhado de esclarecimento relativo populao usadapara comparao (i.e., adultos jovens ou ajustado para a idade). A ISCD/SBDensconsideram apropriado o uso de risco absoluto quando essas metodologias estiveremestabelecidas.

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    24.7. Recomendaes para a necessidade e a periodicidade mnima para o futuro estudoDXA.

    24.8. Diagnstico em um nico laudo para as diferentes regies de interesse estudadas.Observaes especficasO densitometrista pode recomendar avaliaes complementares adicionais em termos

    gerais, especialmente em casos onde a investigao de causas secundrias de osteoporosepossa beneficiar as decises clnicas a serem tomadas para cada indivduo em particular.

    25. Laudos DXA: itens que no devem ser includos25.1. Declarao de que existe perda ssea sem o conhecimento da densidade ssea de

    exames anteriores25.2. Meno de osteopenia ou osteoporose "leve", "moderada", "grave", "marcada" ou

    outros adjetivos.25.3. Expresses como "Ela apresenta ossos de uma pessoa de 80 anos de idade", se a

    paciente no tiver 80 anos de idade.25.4. Resultados de stios esquelticos que no so tecnicamente vlidos 25.5. Variaes de DMO, se no houver variao significativa baseada no erro de

    preciso, e de MVS.26. Componentes dos laudos de VFA

    26.1. Identificao do Paciente, Mdico Solicitante, indicao(es) para o exame,Qualidade Tcnica, segmento vertebral includo e interpretao.26.2. Relato das deformidades apresentadas, tipos e gravidade.26.3. Opcionalmente - informaes sobre risco de futuras fraturas.26.4. Laudos de exames de VFA de monitoramento devem incluir, adicionalmente,

    informao sobre a comparabilidade dos estudos e a significncia estatstica das mu-danas, se houver alguma.

    26.5. Componentes opcionais do laudo de VFA incluem informao sobre o risco defraturas e recomendao para estudos adicionais.

    27. Nomenclaturas em densitometria27.1. DXA- no DEXA.

    27.2. VFA- no LVA I IV A ou IVA-HD.27.3. T-Score- no T Score, t-Score ou t Score.27.4. Z-Score- no Z Score, z-Score ou z Score.

    28. Casas decimais para valores OXA28.1. DM0:3 casas decimais (exemplo: 0.927 g/cm2).28.2. T-Score: 1 casa decimal (exemplo: -2.3).28.3. Z-Score: 1 casa decimal (exemplo: 1.7).28.4. CMO: 2 casas decimais (exemplo: 31.76 g).28.5. rea: 2 casas decimais (exemplo: 43.25cm2).28.6. % dos dados de referncia: inteiro (exemplo: 82%).

    29. Indicaes de exames de densitometria em osteoporose induzida porglicocorticides

    29.1. Homens e mulheres, em uso ou com previso de glicocorticides orais, por mais detrs (3) meses.

    29.1.1. Importante para diagnstico e para monitoramento futuro.29.2. Pulsoterapia endovenosa.29.3. Glicocorticides inalatrios em altas doses.

    30. Indicaes de monitoramento em osteoporose induzida por glicocorticides30.1.A cada seis meses no primeiro ano.

    30.2.A cada doze meses aps estabilizao da densidade mineral ssea.

    31. Indicaes de VFA em osteoporose induzida por giicocorticides31.1. Monitorar a altura (recomendao geral importante).31.2. Avaliao de fratura vertebral - VFA.31.3. Pacientes em uso de doses maiores de 5mg por dia ou mais, por mais de trs meses.

  • 7/21/2019 etapa_4_Proquad.pdf

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    Observaes:

    a. O uso das referncias NHANES III (National Health and Nutrition Examination Survey III)para clculo de T-Score recomendado enquanto no houver valores de referncianacionais consistentes.

    b. Fatores Clnicos de Risco: em virtude da existncia de outros foros de deliberao destamatria, nos seus documentos oficiais, a SBDens refere-se aos fatores clnicos de riscopara osteoporose vigentes no pas.

    c. No h recomendao para que se ignore o trocnter. Esta ROI deve continuar sendoavaliada, mas, desse momento em diante, at que dados cientficos sejam disponveis,considera-se que o uso da ROI trocnter para diagnstico no suportado pelasevidncias cientficas disponveis atualmente.

    d. A base de dados NHANES III deve ser usada para clculo de Z-Score apenas em pasesonde bases de dados nacionais no sejam disponveis.

    e. Alm das indicaes listadas para realizao de estudos VFA, h razovel suportecientfico para indicao de VFA em mulheres ps-menopusicas ou homens aps os 50anos de idade com um T-Score igualou inferior a -3.5, devido elevada prevalncia defraturas vertebrais nesses indivduos.

    f. Dor nas costas, de caracterstica aguda, em homens e mulheres aps os 65 anos de idadeso, tambm, indicaes aceitas.

    g. Indicao a ser considerada em conjunto com outros fatores de risco b.

    Referncia1. Binkley N, Bilezikian JP, Kendler DL, Leib ES, Lewiecki EM, Petak SM. J Clin Densitom

    9(1):4-14, 20062. Third National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES III) Public-Use Data Files

    (http://www.cdc.gov/nchs/products/elec_prods/subject/nhanes3.htm)