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FACULDADE DE ENGENHARIA CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA OSCAR J ULIAN ECHEGUREN CASCO ESTUDOS E IMPLEMENTAÇÃO SOBRE RÁDIO CONTROLE Porto Alegre Junho de 2005

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FACULDADE DE ENGENHARIA CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

OSCAR JULIAN ECHEGUREN CASCO

ESTUDOS E IMPLEMENTAÇÃO SOBRE RÁDIO CONTROLE

Porto Alegre

Junho de 2005

1

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL

FACULDADE DE ENGENHARIA

CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

OSCAR JULIAN ECHEGUREN CASCO

ESTUDOS E IMPLEMENTAÇÃO SOBRE RÁDIO

CONTROLE

Porto Alegre

Junho de 2005

2

OSCAR JULIAN ECHEGUREN CASCO

ESTUDOS E IMPLEMENTAÇÃO SOBRE RÁDIO

CONTROLE

Trabalho de conclusão apresentado como requisito à conclusão do curso de Engenharia Elétrica da Faculdade de Engenharia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Orientador: Prof. Vicente Mariano Canalli

Porto Alegre

Junho de 2005

3

RESUMO

Este trabalho apresenta o estudo do Controle remoto de porta de garagem para o

desenvolvimento e implementação de um controle remoto proposto para a Transmissão e

Recepção de informações codif icadas dependendo da tarefa solicitada. Sabe-se da importância

dos rádios controle, estes surgiram com a finalidade de minimizar esforços, permitindo, desta

forma, o acionamento a distância de qualquer equipamento eletro-eletrônico, desde um simples

carrinho de brinquedo até um carro de verdade. Este Transmissor proposto envia as informações

codificadas (codificadores encontrados no mercado local) através de módulos híbridos (TWS-

RWS), fabricados pela Telecontrolli, que devem operar em freqüências idênticas. O Módulo

Híbrido (TWS) Transmissor RF é encarregado de irradiar a informação de menor freqüência

(Sinal codificado modulado), captada por um receptor Módulo Híbrido (RWS), que demodula

o sinal recebido e assim envia para um decodif icador, este irá comparar os sinais codificados

(endereços A1-A2-A3-A4-A5) com sua configuração, sendo assim, ativa quatro saídas que

podem ser controladas através de dados selecionados na transmissão (D6-D7-D8-D9), sendo

16 combinações possíveis de tarefas, todas controladas pelo Transmissor. Enfim, o tema do

presente trabalho visa atender, dentro da entidade da PUCRS, nos laboratórios (ver

laboratórios), o controle da luz e do ar, através dos circuitos aqui propostos, que são

controlados por monitores que compõem a entidade.

4

LISTA DE FIGURAS

Figura 2.1: Diagrama de blocos de transmissor e receptor comerciais .................................... 14

Figura 2.2: Codificador e Decodificador MM53200N............................................................. 16

Figura 2.3: Operação do MM53200N dependendo do modo de seleção do pino 15 .............. 16

Figura 2.4: Pulsos gerados dependendo do código binário selecionado .................................. 17

Figura 2.5: Funcionamento do Oscilador RF .......................................................................... 18

Figura 2.6: Oscilador LC ......................................................................................................... 18

Figura 2.7: Oscilações Amortecidas ......................................................................................... 19

Figura 2.8: Funcionamento do Oscilador ................................................................................. 20

Figura 2.9: Circuito Oscilador ou Armstrong........................................................................... 20

Figura 2.10: Módulo Híbrido do Receptor RWS estudado ..................................................... 22

Figura 2.11: Funcionamento da Porta de garagem ................................................................... 22

Figura 2.12: Diagrama de blocos do funcionamento da porta de garagem .............................. 24

Figura 3.1: Circuito Transmissor e Receptor implementado em laboratório ........................... 27

Figura 3.2: Circuito Transmissor implementado em placa...................................................... 28

Figura 3.3: Circuito Receptor implementado em placa ........................................................... 29

Figura 3.4: Pulsos de códigos na saída do codif icador MM53200N........................................30

Figura 3.5: Seleção de endereço A1 aberto ............................................................................. 30

Figura 3.6: Seleção de endereço A2 aberto .............................................................................. 30

Figura 3.7: Seleção de endereço A3 aberto .............................................................................. 31

Figura 3.8: Seleção de endereço A4 aberto .............................................................................. 31

Figura 3.9: Espectro de freqüência do transmisor irradiado pelo Oscilador RF tipo

Armstrong.............................................................................................................. 31

Figura 3.10: Sinal demodulado obtido na saída do módulo híbrido RWS............................... 32

Figura 3.11: Freqüência de oscilação do sinal demodulado 1,71 kHz .....................................33

Figura 3.12: Comparação entre o Sinal modulante e o Sinal demodulado............................... 33

5

Figura 3.13: Tempo de atraso entre o sinal modulante na transmissão e o sinal

demodulado no receptor ...................................................................................... 34

Figura 4.1: Diagrama de blocos contendo as etapas do transmissor e receptor....................... 37

Figura 4.2: Módulo Híbrido do Transmissor TWS e Receptor RWS....................................... 38

Figura 4.3: Codificador MC145026 ......................................................................................... 40

Figura 4.4: Diagrama de blocos do codif icador MC145026 .................................................... 41

Figura 4.5: Pulsos dependendo da lógica na entrada do codificador MC145026 .................... 42

Figura 4.6: Decodif icador MC145027...................................................................................... 43

Figura 4.7: Diagrama de blocos do decodificador MC145027................................................. 43

Figura 4.8: Circuito de comando do rele que podem ter danos por falta de proteção de

acionamento ...................................................................................................... 44

Figura 4.9: Circuito de comando do rele usando uma proteção de acionamento..................... 45

Figura 4.10: Teste de transmissão entre o Codificador e o Decodificador.............................. 46

Figura 4.11: Modulação da mensagem través da portadora de RF........................................... 48

Figura 5.1: Ajuste da freqüência de oscilação do codificador MC145026............................... 51

Figura 5.2 : Ajuste da freqüência de oscilação do decodificador MC145027.......................... 54

Figura 5.3: Acionamento do rele dependendo da saída do decodif icador ................................ 56

Figura 5.4: Dimensionamento do Resistor (R) para acionar o transistor............................ 57

Figura 6.1: Circuito Transmissor e Receptor montado em laboratório ....................................61

Figura 6.2: Circuito Transmissor implementado em laboratório.............................................. 62

Figura 6.3: Circuito Receptor implementado em laboratório.................................................. 63

Figura 6.4: Pulsos na saída do pino 15 do codificador entrando com lógica 0 nos

endereços e Dados............................................................................................. 64

Figura 6.5: Osciloscópio com faixa de freqüência até 100MHz .............................................. 65

Figura 6.6: Seleção do dado D6 com lógica 1 .......................................................................... 65

Figura 6.7: Seleção do dado D7 com lógica 1 .......................................................................... 65

Figura 6.8: Seleção do dado D8 com lógica 1 .......................................................................... 66

Figura 6.9: Seleção do dado D9 com lógica 1 .......................................................................... 66

Figura 6.10: Seleção dos dados D6,D7,D8,D9 lógica 1........................................................... 66

Figura 6.11: Seleção dos dados D8,D9 com lógica 1 ............................................................... 66

Figura 6.12: Freqüência de operação de oscilação do codif icador 1,89 kHz .......................... 66

Figura 6.13: Espectro de freqüência do transmissor irradiado pelo módulo hibrido TWS...... 67

Figura 6.14: Sinal demodulado obtido na saída do módulo híbrido RWS............................... 68

Figura 6.15: Freqüência de oscilação do sinal demodulado 1,89 kHz .....................................69

6

Figura 6.16: Comparação entre o Sinal modulante e o Sinal demodulado............................... 69

Figura 6.17: Tempo de atraso do receptor................................................................................ 70

7

LISTA DE TABELAS

Tabela 4.1: Faixa de radiocomunicações.................................................................................. 39

Tabela 5.1: Valores típicos de escolha dos componentes para criar a oscilação

desejada do MC145026 obtido do fabricante de acordo com a tabela [2]........... 51

Tabela 5.2: Valores típicos de escolha dos componentes para criar a oscilação

desejada do MC145027 obtido do fabricante de acordo com a tabela ................ 54

Tabela 5.3: Tabela de ganhos ................................................................................................... 57

8

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO GERAL ................................................................................................... 11

1.1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................. 11

1.2 OBJETIVOS DO TRABALHO......................................................................................... 11

1.3 CONTRIBUIÇÕES DO TRABALHO............................................................................... 11

1.4 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO................................................................................. 12

2 ESTUDO DE UM CONTROLE REMOTO COMERCIAL ........................................... 14

2.1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................. 14

2.2 CODIFICADOR E DECODIFICADOR............................................................................ 15

2.3 ETAPA TRANSMISSORA................................................................................................ 17

2.3.1 Oscilador RF.................................................................................................................. 18

2.4 ETAPA RECEPTOR.......................................................................................................... 21

2.4.1 Receptor de RF – Módulo hibrido............................................................................... 21

2.4.2 Receptor da Porta de Garagem.................................................................................... 22

2.5 CONCLUSÃO.................................................................................................................... 24

3 RESULTADOS EXPERIMENTAIS DE ANALISE DE UM CONTROL E REMOTO

UNIVERSAL DE PORTA DE GARAGEM .................................................................... 26

3.1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................. 26

3.2 CIRCUITO TRANSMISSOR E RECEPTOR ESTUDADO............................................. 26

3.3 PLACA DO TRANSMISSOR ........................................................................................... 27

3.4 PLACA DO RECEPTOR................................................................................................... 28

3.5 FORMAS DE ONDA NA SAÍDA DO CODIFICADOR MM53200N............................. 29

9

3.6 ESPECTRO EMITIDO PELO OSCILADOR RF.............................................................. 31

3.7 FORMAS DE ONDA DEMODULADA PELO MÓDULO HIBRIDO RWS.................. 32

3.8 CONCLUSÃO.................................................................................................................... 34

4 ESTUDO DO CONTROLE REMOTO IMPLEMENTADO .......................................... 36

4.1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................. 36

4.2 DIAGRAMA DE BLOCOS............................................................................................... 36

4.3 TRANSMISSOR E RECEPTOR DE RF – MÓDULOS HIBRIDOS................................ 37

4.4 ANTENA DO TRANSMISSOR E RECEPTOR............................................................... 39

4.5 CODIFICADOR................................................................................................................. 39

4.6 DECODIFICADOR............................................................................................................ 42

4.7 RELE .................................................................................................................................. 44

4.8 TESTE DE FUNCIONAMENTO DO MC15026 E MC145027....................................... 46

4.9 FUNCIONAMENTO DO TRANSMISSOR E RECEPTOR............................................ 47

4.10 CAMPOS DE APLICAÇÕES DO CONTROLE REMOTO........................................... 48

4.11 CONCLUSÃO.................................................................................................................. 49

5 DIMENSIONAMENTO DAS ETAPAS DO CONTROLE REMOTO PRO POSTO... 50

5.1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................. 50

5.2 DIMENSIONAMENTO DAS ETAPAS DO TRANSMISSOR........................................ 50

5.2.1 Codificador MC145026 (Motorola).............................................................................. 50

5.3 DIMENSIONAMENTO DAS ETAPAS DO RECEPTOR............................................... 53

5.3.1 Decodificador MC145027 (Motorola).......................................................................... 53

5.4 DIMENSIONAMENTO DO RELE................................................................................... 55

5.5 DIMENSIONAMENTO DA ANTENA............................................................................. 58

5.6 CONCLUSÃO.................................................................................................................... 59

6 RESULTADOS EXPERIMENTAIS E FORMA DE ONDA DO CONT ROLE

REMOTO PROPOSTO......................................................................................................60

6.1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................. 60

6.2 CIRCUITO PROPOSTO IMPLEMENTADO NO LABORATÓRIO............................... 60

6.2.1 Protótipo do Circuito transmissor............................................................................... 61

6.2.2 Protótipo do Circuito Receptor.................................................................................... 62

6.3 FORMAS DE ONDA NA SAÍDA DO CODIFICADOR MC145026............................... 63

10

6.4 ESPECTRO EMITIDO PELO MÓDULO HÍBRIDO TWS.............................................. 67

6.5 FORMA DE ONDA DEMODULADA PELO MÓDULO HIBRIDO RWS..................... 68

6.6 CONCLUSÃO.................................................................................................................... 70

7 CONCLUSÃO GERAL ....................................................................................................... 72

REFERÊNCIAS ...................................................................................................................... 73

11

1 INTRODUÇÃO GERAL

1.1 INTRODUÇÃO

Neste capítulo, serão inicialmente descrito os objetivos do estudo do controle remoto.

A seguir serão descrita as contribuições do trabalho proposto é como ele será organizado.

1.2 OBJETIVOS DO TRABALHO

Realizar o estudo de um transmissor e receptor comercial universal que é o empregado

no controle de porta de garagens, com o objetivo de estudar e propor a implementação de um

sistema de controle remoto similar

Para a implementação do sistema proposto foram estudados os componentes que

serão utilizados no controle remoto

1.3 CONTRIBUIÇÕES DO TRABALHO

A primeira contribuição deste trabalho é o estudo, implementação e projeto de um

sistema de controle remoto composto por um transmissor e um receptor, empregando

componentes encontrados no comercio local, com base em estudo realizado em um comando

12

universal de porta de garagem. O sistema de controle remoto proposto permitiu como

modificações dispensa de temporizador utilizando o decodificador MC145027 (Motorola).

Isso foi possível porque os pinos de dados deste decodificador estão ligados a um latch (um

tipo de memória volátil elementar). Os dados permanecem no latch até que um novo dado seja

enviado e aceito, até que a alimentação da fonte seja interrompida.

1.4 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

O Trabalho esta organizado da seguinte forma nesta Introdução Geral:

No Capítulo 2 é descrito o Estudo de um controle Remoto Comercial incluindo os

diagramas de blocos do transmissor e receptor, explicando os compontes utilizados no

estudo: codificadores, decodificadores, oscilador RF e Módulo Híbrido RWS explicando o

funcionamento da etapa receptora da porta de garagem.

No Capítulo 3 são obtidos Resultados experimentais de formas de onda do Controle

Remoto comercial (Transmissor e Receptor)

No Capítulo 4 é descrito o estudo do controle remoto proposto incluindo diagrama de

blocos do transmissor e do receptor, explicando cada etapa, serão estudados os componentes

empregados em cada bloco (Transmissão-Recepção): codificadores, decodificadores,

Módulos Híbridos (TWS, RWS) e Reles . Serão apresentados testes para o funcionamento

do transmissor e receptor. Após apresentado os testes serão agregados os Módulos Híbridos

para o funcionamento do circuito completo e também serão citados alguns campos de

aplicação do controle remoto proposto.

No Capítulo 5 esta apresentado o dimensionamento do controle remoto proposto

(Transmissor e Receptor), onde são apresentados os cálculos para obter-se a oscilação dos

circuitos integrados (codificador e decodif icador), o dimensionamento dos reles utilizados

nas saídas dos decodif icadores responsáveis no acionamento dos servos e o dimensionamento

13

do comprimento da antena que é obtida dependendo da freqüência de operação dos controles

remotos.

No Capítulo 6 é verificado Resultados experimentais das diferentes formas de onda

do Controle Remoto proposto (Transmissor e Receptor)

14

2 ESTUDO DE UM CONTROLE REMOTO COMERCIAL

2.1 INTRODUÇÃO

Neste capítulo será estudado e descrito um controle remoto de porta de garagem

universal empregados comercialmente. Serão apresentados os diagramas de blocos das etapas

transmissora e receptoras (figura 2.1) e também os elementos de controle da porta de garagem

descrevendo seu funcionamento

Erro!

Figura 2.1: Diagrama de blocos de transmissor e receptor comerciais

Codificador MM53200N

Transmissor Oscilador tipo Armstrong

Receptor RWS

Decodi ficador MM53200N

Temporizador

Antena Antena

Reles

Transmissor remoto Receptor remoto

Servos

15

No transmissor utiliza-se um codif icador MM53200N, que é a etapa de baixa

freqüência a que produz a denominada modulação, e uma etapa osciladora de alta freqüência

(LC ou Armstrong) que produz o sinal de rádio para transmitir o sinal e irradiado através de

uma antena.

Na etapa receptora utiliza-se um modelo hibrido (RWS) receptor para receber o sinal.

O sinal é demodulado e aplicado a um decodif icador (MM53200N) que compara os bits de

endereços recebidos com o da sua configuração sendo assim aciona uma saída que é enviada a

um temporizador que é encarregado de temporizar os reles e acionar os mesmos excitando-os

assim para acionamento do motor monofásico

2.2 CODIFICADOR E DECODIFICADOR

O codificador codif ica um sinal usando tipos de códigos, e o decodificador é o circuito

lógico que permite que a combinação de códigos, das variáveis de entrada permita ativar as

saídas [1]. Neste Controle Remoto emprega-se circuitos integrados que utilizam codificação

por pulsos, com um número elevados de combinações.

O Circuito Integrado MM53200N (da figura 2.2) trabalha como codificador ou

decodificador, sendo um sistema digital que compõe Transmissor e Receptor[2]. Trabalhando

na modalidade transmitir (codificador), o MM53200N sequencialmente codificará e

transmitirá 12 bits da entrada. Cada um dos 12 bits pode ser 1 ou 0 para permitir 4096

( 4096212 = ) combinações no modo binário (0,1), usando os pinos (A1, A2, A2, A3, A4, A5,

A6, A7, A8, A9, A10, A11, A12).

16

Figura 2.2: Codificador e Decodificador MM53200N

O Modo de operação do Circuito Integrado (Codificador ou Decodificador) é

escolhido através do pino 15 (Modo de Seleção) visto na figura 2.3. Se aterrado (0)V o pino

15 o circuito integrado irá funcionar como decodificador e se alimentado o pino 15 (Vcc)

trabalhará como codif icador

Figura 2.3: Operação do MM53200N dependendo do modo de seleção do pino 15

O codificador e decodif icador MM53200N pode trabalhar numa faixa de tensão de 7 a

11V. No modo codificador (Vcc no pino 15) da figura 2.3 (A) a seqüência transmitir é

iniciada enviando um nível baixo (0)V através de um interruptor simples no pino 14 (Vss)[3].

17

É possível transmitir o sinal dependendo do tempo que o pino permanece baixo. O digito

binário transmitido é codificado em pulsos (vista na figura 2.4). Sendo enviados 13 pulsos

(pino 17) por ciclo sendo o primeiro pulso de reconhecimento e os outros pulsos restantes

(12 pulsos) equivalem a cada bit codificado. Nestes pulsos, uma lógica 0 (nível baixo) é

codificada como um pulso longo consecutivo e uma lógica 1 (nível alto) é codificada como

um pulso curto consecutivo, sendo observada a operação dos pulsos na figura 2.4

Figura 2.4: Pulsos gerados dependendo do código binário selecionado

No modo decodificador (0 V no pino 15) da f igura 5.5 (B), o receptor recebe os

códigos do transmissor onde é demodulado. O decodificador então compara o 12 códigos de

endereços recebido com seu código de endereço local que devem ter a mesma combinação,

sendo assim ativa a saída do pino 17 (Receiver output) com 5V.

2.3 ETAPA TRANSMISSORA

Será descrita a seguir o oscilador RF necessária para irradiar a informação feita pelo

MM53200N modo codificador.

18

2.3.1 Oscilador RF

Conforme o nome sugere, um oscilador é um circuito eletrônico que produz um sinal

de determinada freqüência em sua saída [4], convertendo portanto a corrente continua da

fonte de alimentação, em corrente alternada de alta ou de baixa freqüência, que pode ser

convertida em som ou em ondas eletromagnéticas (figura 2.5)

Figura 2.5: Funcionamento do Oscilador RF

Diversos são os modos de se obter oscilações de um circuito, e os transistores em

especial, por sua capacidade de amplificar sinais elétricos se prestam a esta função, dando

origem a diversos tipos de osciladores[5].

A base de um oscilador mais simples é o representado por um circuito oscilante LC

(figura 2.6) em que tem-se uma bobina e um capacitor ligados em paralelo.

Figura 2.6: Oscilador LC

Neste oscilador um pulso externo de energia carrega o capacitor que em seguida se

descarrega no indutor. O indutor armazena a energia sob a forma de um campo magnético.

19

Este campo magnético ao diminuir devolve a energia armazenada para o capacitor[6]. Neste

oscilador, em cada ciclo, a energia se reduz obtendo-se oscilações na forma amortecidas

(figura 2.7)

Figura 2.7: Oscilações Amortecidas

Para que o circuito produza uma oscilação de amplitude constante é preciso repor a

energia perdida em cada ciclo[7]. Os transistores podem ser usados como amplificadores para

manter as oscilações, repondo a energia no circuito.Um oscilador é então um amplificador no

qual o sinal da saída é reaplicado a entrada de forma a manter as oscilações.

Para que um amplificador funcione como oscilador é necessário assim, que ele tenha

um fator de amplificação maior do que 1. A velocidade com que o sinal é recolocado na

entrada do amplificador e depois amplificado, determina a freqüência das oscilações neste

caso[8]. É importante nos osciladores que funcionam deste modo a relação entre a fase do

sinal de entrada em relação á saída.

Os osciladores são então formados por um elemento ativo, um transistor por exemplo,

que tem por função recolocar no circuito a energia perdida em cada oscilação; (um circuito de

realimentação que mantém as oscilações[9]. Um circuito resonante, determina a freqüência

de operação do oscilador de acordo com o diagrama de blocos (visto na figura 2.8).

20

Figura 2.8: Funcionamento do Oscilador

A etapa osciladora de alta freqüência utilizada no estudo de controle remoto do

transmissor é do tipo LC ou Armstrong, oscilando a uma freqüência de 311 MHz.

Uma vez alimentados; estes circuitos são capazes de oscilar sendo chamados de

circuitos tanque[10]. O oscilador empregado no transmissor universal estudado é do tipo LC,

ou Armstrong (figura 2.9-a) e seu funcionamento consiste:

(a) Circuito Oscilador (b) Fases de onda

Figura 2.9: Circuito Oscilador ou Armstrong

Quando o oscilador é acionado por uma tensão, oscila durante breve período de tempo,

e esse efeito produz uma forma de onda amortecida (f igura 2.9-b). Deve-se a resistência

ôhmica do circuito[11]. A finalidade do circuito amplificador é repor periodicamente a

energia perdida, de forma a manter as oscilação com amplitude constante e continua. O

21

transistor T1 só conduz durante uma pequena parte de cada ciclo (classe C) e a corrente do

coletor promove a energia adicional necessária a cada ciclo.

Aqui o próprio transistor produz a defasagem de 180° e o transformador produz a

defasagem restante para completar os 360°.

A freqüência de oscilação é dada pela expressão abaixo:

LCfosc

..2

1

π=

2.4 ETAPA RECEPTOR

Serão descritas a descrição do módulo híbrido RF e o funcionamento do receptor da

porta de garagem

2.4.1 Receptor de RF – Módulo hibrido

No receptor é empregado um módulo híbrido RWS (da figura 2.10) que já vem

ajustado de fábrica é opera nas faixas de freqüências de: 300MHz - 433MHz. O Controle

Remoto estudado tem freqüência de operação de 311MHz, faixa de UHF conforme visto

anteriormente na tabela 2.1[12]. São comercializados pela Telecontrolli [1] com um alcance

de até 100m sem obstáculos.

22

Figura 2.10: Módulo Híbrido do Receptor RWS estudado

2.4.2 Receptor da Porta de Garagem

A Porta de garagem estudada e vista na figura 2.11, onde o funcionamento é realizado

por um motor monofásico que é acionado através do receptor sendo possível abrir e fechar a

porta dependendo da leitura dos Fin de curso (FC1 e FC2) que são responsável para

direcionar o sentido que o motor deve girar

O Temporizador indica o tempo que o portão devera estar aberto e o tempo que a

lâmpada devera estar acessa

Figura 2.11: Funcionamento da Porta de garagem

23

Os passos de funcionamento da Porta de Garagem são descritas a seguir:

a) Aciona Motor e acende a lâmpada;

b) A porta sobe;

c) Desliga Fim de curso 1 (FC1);

d) Liga Fim de curso 2 (FC2);

e) Temporiza;

f) Retorna automático;

g) Desliga fim de curso 2 (FC2);

h) Liga Fim de curso 1(FC1);

i) Desce;

j) Temporiza;

k) Desliga lâmpada.

O circuito receptor é acionada através do decodificador que é ativada fazendo a

comparação de suas combinações com o sinal demodulado.

No momento em que é acionado a saída do decodificador (5V) ocorreu o seguintes

passos (vista na figura 2.12)

a) Aciona o Rele 3 onde é acessa a lâmpada;

b) Acionando o Rele 3 (RL3) verifica se quais dos fin de curso (FC1 ou FC2) está

fechado;

c) Se o FC1 (portão fechado) estiver fechado, circulará corrente pelo rele 1 (RL1)

fazendo funcionar o motor no sentido horário;

d) No momento em que o portão abre completamente o FC1 é desligado é o FC2

ligado;

e) Se o FC2 estiver ligado e FC1 desligado (portão aberto) circulara corrente pelo

rele 2 (RL2) fazendo funcionar o motor no sentido anti-horário no instante que é

ativado novamente o transmissor senão ele aguarda, é retorna automaticamente;

24

f) Ao retornar (portão fechado) no instante que o Rele 2 (RL2) f ica desligado, e o

Rele 1 (RL1) ligado a corrente do circuito é interrompida então aguarda uma nova

transmissão para acionar novamente o portão.

Figura 2.12: Diagrama de blocos do funcionamento da porta de garagem

2.5 CONCLUSÃO

Neste capítulo foi estuda a etapa transmissora e receptora de um controle remoto de

porta de garagem. Foram descritos o funcionamento do Circuito Integrado MM53200N que

funciona nas duas formas (codificador/decodificador) dependendo do modo a ser utilizado. O

codificador envia os dados para a etapa osciladora RF tipo LC ou Armstrong que irradia o

sinal modulado a uma freqüência de 311MHz. O sinal é recebido por um Módulo Híbrido

RWS Receptor que trabalha na freqüência de 300 – 433MHz. O módulo RWS foi ajustado

25

para o controle remoto a 311MHz de forma a receber o sinal transmitido. O sinal é

demodulado e o decodificador compara com a da sua configuração de endereços (A1-A12) e

assim aciona uma saída. O sinal de saída é enviado a um temporizador que aciona os reles

por um tempo acionando o motor monofásico

26

3 RESULTADOS EXPERIMENTAIS DE ANALISE DE UM CONTRO LE REMOTO

UNIVERSAL DE PORTA DE GARAGEM

3.1 INTRODUÇÃO

Neste capítulo serão comentadas as principias formas de onda e resultado

experimentais do trabalho estudado

3.2 CIRCUITO TRANSMISSOR E RECEPTOR ESTUDADO

Para o estudo do controle remoto de Porta de Garagem foi testado o funcionamento do

circuito (Transmissor e Receptor) implementando em laboratório (vista na figura 3.1)

27

Figura 3.1: Circuito Transmissor e Receptor implementado em laboratório

3.3 PLACA DO TRANSMISSOR

O circuito transmissor estudado esta montada em placa como (vista na figura 3.2),

especificando os componentes do circuito

Circuito Transmissor

Circuito Receptor

28

Figura 3.2: Circuito Transmissor implementado em placa

3.4 PLACA DO RECEPTOR

O circuito receptor estudado esta montada em placa como observado na figura 3.3,

especificando os seus componentes do circuito.

Decodificador MM53200N

Seleção de

Endereços

Alimentação

Bateria (9V) Oscilador RF

Sinal de Códigos enviados de forma serial para o Oscilador RF

29

Figura 3.3: Circuito Receptor implementado em placa

3.5 FORMAS DE ONDA NA SAÍDA DO CODIFICADOR MM53200N

A seqüência transmitir é iniciada enviando um nível baixo (0)V através de um

interruptor simples no pino 14 (Vss). É possível transmitir o sinal dependendo do tempo que o

pino permanece baixo. O digito binário transmitido é codif icado em pulsos. Sendo enviados

13 pulsos (vistas no pino 17) sendo o primeiro pulso de reconhecimento e os outros 12

correspondem a codificação feita pelo transmissor MM53200N.

O sinal de código (da figura 3.4) é obtida considerando o pinos de entrada A4 ‘aberto’

e os demais endereços (A1,A2,A3,A5,A6,A7,A8,A9,A10,A11,A12) com lógica de entrada ‘0’

Módulo Híbrido RWS

Rele1

Rele2

Rele3

Decodificador MM53200N

Conectores de entrada

Temporizador

30

Figura 3.4: Pulsos de códigos na saída do codif icador MM53200N

As seguintes formas de ondas vistas na saída do codificador MM53200N foram

obtidas (vistas nas figuras 3.5; 3.6; 3.7; 3.8), selecionando diferentes lógicas de entrada

através dos pinos de endereços (A1,A2,A3,A4,A5,A6,A7,A8,A9,A10,A11,A12) da figura 3.4.

Figura 3.5: Seleção de endereço A1 aberto Figura 3.6: Seleção de endereço A2 aberto

31

Figura 3.7: Seleção de endereço A3 aberto Figura 3.8: Seleção de endereço A4 aberto

3.6 ESPECTRO EMITIDO PELO OSCILADOR RF

O sinal emitido pelo oscilador RF (da figura 3.2) é obtido através do ANALISADOR

DE ESPECTRO (HP) de 1,8 GHz. A freqüência da portadora é de 304,96 MHz (figura 3.9),

Faixas UHF, onde o oscilador RF envia os códigos modulados representados por pulsos

retangulares

0

C H 1 S S p e c t r u m 1 0 d B / R E F 0 d B m

E x t R e f

- 1 3 . 8 5 3 d B m

3 0 4 . 9 6 8 7 5 M H z

C E N T E R 3 0 4 . 9 M H z S P A N 1 M H z R B W 3 k H z V B W 3 k H z A T N 1 0 d B S W P 2 2 5 . 2 m s e c

H l d

Figura 3.9: Espectro de freqüência do transmissor irradiado pelo Oscilador

RF tipo Armstrong

32

3.7 FORMAS DE ONDA DEMODULADA PELO MÓDULO HIBRIDO RWS

O sinal recebido pelo módulo híbrido RWS é demodulado (f igura 3.10) onde o código

recebido (código feita pelo codif icador) é comparado com o código da configuração do

decodificador, assim habilitando sua saída.

Figura 3.10: Sinal demodulado obtido na saída do módulo híbrido RWS

O sinal demodulado pelo receptor corresponde ao sinal modulante enviado pelo

transmissor. Devido que o módulo RWS tem uma etapa de Choque de RF que impede que os

sinais de Alta - Freqüência passem.

A freqüência de oscilação do sinal demodulado pelo receptor RWS, é de 1,71 kHz

observado na figura 3.11.

33

Figura 3.11: Freqüência de oscilação do sinal demodulado 1,71 kHz Observa-se uma comparação (figura 3.12) entre o sinal do receptor demodulado (da

figura 6.10) e o sinal modulado pelo codificador (da f igura 6.4) onde tem-se uma variação de

amplitude (Volts) devido a uma menor amplificação do sinal demodulado que é feita por uma

etapa de amplificação no Receptor (módulo híbrido).

Figura 3.12: Comparação entre o Sinal modulante e o Sinal demodulado

Sinal modulante na Transmissão

Sinal demodulado no receptor pelo RWS

34

Foi obtido um atraso de 64 µ s entre o sinal modulante na Transmissão e o sinal

recebido demodulado (vista na figura 3.13), resultando um atraso de frações de

microsegundos sem ser notado na realização das tarefas solicitadas.

Figura 3.13: Tempo de atraso entre o sinal modulante na transmissão e o sinal demodulado no receptor

3.8 CONCLUSÃO

Neste capítulo foram obtidos os resultados experimentais das formas de onda do

Controle Remoto Universal de Porta de Garagem. Foi realizado testes de envio de

informações pelo transmissor estudado, selecionando diferentes códigos de endereços de

envio de informações. O código é irradiados por um módulo híbrido TWS a uma freqüência

de 304,96705 MHz, onde o sinal é obtido pelo analisador de espectro.

Foram as observadas diferentes formas de ondas demoduladas, vistas na saída do

Módulo Hibrido RWS Receptor, que recebem o código enviado pelo Transmissor, onde o

código é comparado com a configuração do decodificador ativando assim a saída.

Sinal Modulado Sinal Demodulado

35

Foi feita uma comparação de tempo entre os códigos enviados e os códigos recebidos,

havendo assim um tempo de atraso de frações de microsegundos

36

4 ESTUDO DO CONTROLE REMOTO IMPLEMENTADO

4.1 INTRODUÇÃO

Neste capítulo será estudado é descrito de forma geral o controle remoto

implementado. Serão apresentados os diagramas de blocos das etapas transmissoras e

receptoras. Também são descritas e estudados os módulos híbridos que integram a

transmissão e recepção dos sinais. Os codificadores e decodif icadores que permitem

particularizar o sistema de controle são abordados. Serão estudados os relés necessários para o

comando de cargas remotas e sua importância para o controle proposto, é feito testes para

verificar o funcionamento do codificador e decodificador e após verificado será explicado o

modo de funcionamento citando alguns campos de aplicações do controle remoto

implementado.

4.2 DIAGRAMA DE BLOCOS

A função do transmissor e receptor empregados em um controle remoto são descritas

através dos seguintes diagramas de blocos, vistos na figura 2.1

37

Erro!

Figura 4.1: Diagrama de blocos contendo as etapas do transmissor e receptor

Na etapa transmissão utiliza-se um codificador e um módulo híbrido oscilador RF para

transmitir o sinal. O transmissor possui uma etapa osciladora de alta freqüência RF, e uma

etapa de baixa freqüência que produz a modulação, onde o sinal de baixa freqüência é

codificado e sobreposto ao de alta freqüência sendo irradiado através de uma antena.

Na etapa receptora utiliza-se um módulo híbrido receptor para receber o sinal. O sinal

é demodulado e aplicado a um decodif icador que aciona quatro saídas dependendo da

codificação do transmissor, excitando assim os reles para acionamento dos servos conectados

ao receptor.

4.3 TRANSMISSOR E RECEPTOR DE RF – MÓDULOS HIBRIDOS

Um dos maiores problemas enfrentados por projetistas e fabricantes de sistemas de

controle remoto está no ajuste do transmissor e do receptor, bem como na escolha apropriada

das freqüências de operação[12]. No primeiro caso, além de se demorar tempo para encontrar

o ponto certo de operação do par (transmissor e receptor), existe ainda o problema adicional

Codificador MC145026

Transmissor Oscilador RF TWS

Receptor RWS

Decodi ficador MC145027

Reles

Antena Antena

Servos

Diagrama do transmissor Diagrama do receptor

38

de que qualquer choque, ou mesmo o simples fechamento da caixa em que se encontram,

pode retirar o circuito de sintonia.

No caso de se operar em freqüências muito altas (na faixa UHF), por exemplo,o

circuito torna-se critico é de difícil ajuste, quando não se dispõe de equipamento apropriado.

Com os módulos híbridos comercializados pela Telecontrolli [13] estes problemas

podem ser contornados, pois, o par (transmissor e receptor) já vem ajustado de fábrica por

processo de alta precisão a laser. Assim sua operação em freqüências elevadas possibilita uma

boa imunidade aos ruídos e interferências.

Os módulos TWS (Transmitter Empresa WS) e RWS (Receiver Emprsa WS) da

figura 4.2 têm alcance de até 100m sem obstáculos, desde que a antena e a fonte de

alimentação do transmissor sigam as recomendações técnicas do fabricante[13]. Esses

módulos já saem de fábrica regulados.

Figura 4.2: Módulo Híbrido do Transmissor TWS e Receptor RWS

39

Os módulos TWS e RWS trabalham nas faixas de freqüências de: 300MHz e

433,92MHz. Os módulos empregado neste trabalho, operam a 433,92MHz que pode ser

classificado com UHF vista na tabela 4.1

Tabela 4.1: Faixa de radiocomunicações

É possível optar por outros módulos com uma das freqüências citadas (300MHz-

433MHz), mas o par (TWS e RWS) deve ter freqüências idênticas para que possa haver uma

comunicação entre o transmissor e receptor

4.4 ANTENA DO TRANSMISSOR E RECEPTOR

O comprimento preciso da antena do TWS e RWS é muito importante para que seja

possível obter um bom alcance, entre o módulo transmissor e o receptor[14]. Para um módulo

que trabalha na freqüência de 433,92MHz, pode ser usado um fio rígido de cobre (26AWG)

como antena, de comprimento igual a 23,81 cm..

4.5 CODIFICADOR

O codificador é um circuito lógico que, como o próprio nome o diz, codifica um sinal

que se encontra em uma forma para a outra, usando um tipo de código[15]. No projeto utiliza-

40

se circuitos integrados que são codif icados por largura de pulsos, com um elevado numero de

combinações.

O codificador MC145026 (da figura 4.3) por ser adquirido facilmente no mercado

local como (CD45026) foi o escolhido, ele pode gerar até 19683 combinações )196833( 9 =

de endereços no modo trinario (0, 1 e aberto) usando os pinos (A1,A2,A3,A4,A5,D6,D7,D8 e

D9), e 512 )5122( 9 = endereços no modo binário ( 0 e 1).

Se forem usados apenas os pinos A1,A2,A3,A4 e A5, é possível combinar até 243

)2433( 5 = endereços no modo trinario e 32 ( )3225 = endereços no modo binário.

Figura 4.3: Codificador MC145026

Dessa forma, os pinos D6, D7, D8 e D9 do codificador (da figura 4.3), são utilizados

para transmissão de dados, sendo possível combinar 16 valores diferentes e enviá-los para o

decodificador MC145027.

O Circuito Integrado do codificador MC145026 pode trabalhar numa faixa de tensão

de 2,5 a 18V;

É possível explicar o funcionamento do MC145026 empregado no diagrama de

blocos (vista na figura 4.4)

41

Figura 4.4: Diagrama de blocos do codif icador MC145026

A seqüência transmitir é iniciada por um nível baixo no pino da entrada de TE, da

figura 4.4. O MC145026 pode continuamente transmitir dependendo do tempo que o TE

permaneça baixo.

Cada dígito trinário transmitido é codificado em pulsos, pode-se observar o

funcionamento dos pulsos através da figura 4.5 onde:

Uma lógica 0 (nível baixo) é codificada como dois pulsos curtos consecutivos, uma

lógica 1 (nível alto) como dois pulsos longos consecutivos, e um nível aberto como um pulso

longo seguido por um pulso curto, sendo observado o funcionamento dos pulsos através da

figura 2.5

42

Figura 4.5: Pulsos dependendo da lógica na entrada do codificador MC145026

Para que TE (da figura 4.4) seja colocado a nível baixo um interruptor simples é

usado, se o oscilador está conectado, a seqüência começa a ser transmitida. As entradas são

selecionadas sequencialmente, e os códigos são obtidos de acordo com a entrada de estados da

lógica. Esta informação é transmitida em série através do pino de Dout.

4.6 DECODIFICADOR

Um decodificador é um circuito lógico que permite a combinação de valores das

variáveis de entrada, para ativar as saídas[16]. No projeto utiliza-se circuitos integrados onde

são comparados os códigos dos pulsos gerados pelo codif icador. Uma vez decodificado o

pulso, o circuito ativa as saídas dependendo da tarefa solicitada .

O decodificador MC145027 (Motorola) (da figura 4.6), por ser adquirido no mercado

local como (CD45027) é o escolhido. Este recebe o código de série e interpreta cinco dos

dígitos trinarios como um código do endereço. Assim, 243 ( 53 ) endereços são possíveis. Se

os dados binários forem usados no codificador, 16 (42 ) combinações são possíveis na saída

de dados do decodif icador.ou seja a informação de série restante do A1-A2-A3-A4-A5 é

interpretada como quatro bits de dados binários D6-D7-D8-D9.

43

Figura 4.6: Decodif icador MC145027

A saída (VT- pino 11) do MC145027 (da figura 4.6) é ativo alto quando, duas

circunstâncias são encontradas:

a) Dois endereços devem ser recebidos consecutivamente (em uma seqüência

codificada) coincidente com o endereço local.

b) Os 4 bits dos dados devem combinar os últimos dados válidos recebidos. O VT

ativo alto indica que a informação nos pinos da saída de dados esteve atualizada.

É possível explicar o funcionamento do MC145026 com o emprego do diagrama de

blocos (da figura 4.7)

Figura 4.7: Diagrama de blocos do decodificador MC145027

44

4.7 RELE

É necessário distinguir a tensão que aciona o relé da tensão que o mantém fechado que

é muito menor.

A corrente que aciona o relé é denominada corrente de acionamento, enquanto que a

corrente que o mantém fechado (muito menor) é a corrente de manutenção no momento em

que um relé é desenergizado, as linhas de força do campo magnético da bobina, diminuem

[17]. Nesta redução, as espiras da bobina do próprio relé são cortadas, havendo então a

indução de uma tensão na bobina. Esta tensão tem polaridade oposta àquela que criou o

campo e pode atingir valores muitos altos. O valor desta tensão depende da taxa de variação

do campo e da indutância da bobina (L)

Se o componente que faz o acionamento do relé não estiver dimensionado para

suportar esta tensão, ou se não houver uma proteção adequada, sua ação sobre o circuito

poderá ser danosa, explicado na figura 4.8.

Figura 4.8: Circuito de comando do rele que podem ter danos por falta de proteção de acionamento

Devemos projetar o circuito de comando do rele de tal forma que proporcione uma

proteção do circuito de acionamento

45

Diversas são as técnicas empregadas para eliminar este problema, sendo a mais

conhecida a que faz uso de um diodo, conforme mostra a figura 4.9.

Figura 4.9: Circuito de comando do rele usando uma proteção de acionamento

Diodos de comutação como o 1N4148 ou 1N914 são os preferidos para esta aplicação,

já que são suficientemente rápidos para conduzir a corrente quando a tensão aparece na

bobina devido a contração das linhas do campo magnético, isso num intervalo muito curto.

Nas aplicações menos criticas, até mesmo diodos retificadores como o 1N4001 e o

1N4002 podem ser usados, mas somente quando os tipos rápidos não forem disponíveis.

O que ocorre neste caso é que o diodo é polarizado inversamente em relação a tensão

que dispara o relé. Assim, quando ocorre a indução de uma alta tensão nos extremos da

bobina no momento da interrupção da corrente, o diodo polarizado no sentido direto passa a

ter uma baixa res istência, absorvendo assim a energia que, de outra forma, poderia afetar o

componente de disparo.

46

4.8 TESTE DE FUNCIONAMENTO DO MC15026 E MC145027

Antes de conectar os módulos híbridos TWS e RWS ao circuito, é importante verificar

se o codificador e o decodificador estão oscilando na mesma freqüência[18]. Para isso, é

endereçado igualmente os pinos A1 a A5 no codificador é no decodif icador (da figura 4.10).

Figura 4.10: Teste de transmissão entre o Codificador e o Decodificador

O que faz este circuito, é codificar o sinal do transmissor colocando níveis altos e

baixos nos terminais de A1,A2,A3,A4 e A5 de modo que, ao ser ativado, a informação

transmitida pelos terminais D6,D7,D8 eD9 só possa ser reconhecida por um circuito

decodificador no receptor que tenha sido programado com a mesma combinação.

No nosso caso, a programação pode ser feita de três formas:

a) “Unindo” o pino de programação ao terra para indicar um nível baixo (0)

b) “Unindo” o pino de programação ao positivo da alimentação de modo a indicar um

nível alto (1)

c) Deixando o terminal de programação aberto para indicar um nível (X).

47

Para a transmissão de dados em forma serial coloca-se um fio entre o pino 15 Dout

(Saída de dados) do codificador MC145026 e o pino 9 Din (Entrada de dados) do

decodificador MC145027 para simular a transmissão entre os circuitos integrados.

No pino 11 (VT - Valid Transmission) do decodif icador conecta-se um resistor de 470

Ω e um LED. Para testar se há um sincronismo entre os circuitos integrados, o pino 14 (TE-

Transmit Enable) do MC145026 deve estar no nível baixo (0v), ao fazer isso, o LED

conectado ao pino VT do MC145027 deverá acender. Ao desejar-se um teste mais elaborado,

codifica-se as entradas de dados (D6-D9) do MC145026 e conectado LEDs aos pinos de

dados (D6-D9) do MC145027, ao levar o pino TE a nível baixo (0v) os LEDs conectados aos

pinos de dados do MC145027, deverão se acender conforme a combinação feita nos pinos de

dados do MC145026. Dessa forma se estará certo de que o par codificador e decodif icador

está em sincronismo, funcionando corretamente. Após devem ser acrescentados os módulos

TWS e RWS ao circuito, de forma a testar o sistema completo.

4.9 FUNCIONAMENTO DO TRANSMISSOR E RECEPTOR

A transmissão dos dados digitais entre os pares MC145026/TWS e RWS/MC145027 é

vista na figura 2.11[19]. O codif icador MC145026 envia os bits de endereço/dados

serialmente para o módulo transmissor assim que o pino TE tenha sido levado a nível baixo

(0v). Por sua vez, o módulo TWS transmite os bits modulados através da portadora de rádio

freqüência. O módulo RWS captura os dados e repassa-os para o decodificador MC145027

que faz uma comparação nos bits do endereço recebido com os bits do endereço de sua

própria configuração. Se os endereços forem iguais, os bits de dados ficam disponíveis nos

pinos (D6,D7,D8 e D9) e o pino VT é levado a nível alto (1). O pino VT só permanece ativo

por um instante informando que um dado foi reconhecido e está disponível. Já os pinos dos

dados retém a última informação.

48

É possível porque estes pinos estão ligados a um latch (um tipo de memória volátil

elementar). Os dados permanecem no latch (da figura 4.7) até que um novo dado seja enviado

e aceito, ou a alimentação da fonte seja interrompida

Figura 4.11: Modulação da mensagem través da portadora de RF 4.10 CAMPOS DE APLICAÇÕES DO CONTROLE REMOTO

São quatro canais de controle que podem ser programadas para o acionamento travado

ou momentâneo [20]. Dentre as possíveis aplicações para o aparelho sugere-se as seguintes:

a) Automação Industrial: Para o controle de máquinas a curta distância sem a

necessidade de fios.

b) Robótica: No acionamento das diversas funções de um robô sem a necessidade de

fios.

c) Controle Domestico: Para acionamento de até 4 funções de um eletrodoméstico

comum.

d) Segurança: Na abertura de portas de instalações industriais, comerciais e

domesticas, além do acionamento de funções complementares (alarmes, sistemas

de aviso etc).

49

e) Monitoria de Eventos: Com o acionamento do transmissor por circuitos ligados a

sensores.

4.11 CONCLUSÃO

Neste capítulo é descrito o funcionamento da etapa transmissora e receptora do

controle remoto proposto. Foram utilizados codificadores e decodif icadores adquiridos no

mercado local, e par de módulos híbridos TWS que enviam o sinal modulado ao RWS,

ajustado com a mesma freqüência de operação de 433,92MHz .

Também foram propostos os testes de funcionamento do codificador e decodif icador

através da conexão de fios, na qual o codificador envia os dados para o decodificador que

compara os cincos endereços A1-A5 que devem ter sua mesma configuração e assim habilita

a saída de dados.

Após verificado o funcionamento do codificador/decodificador foram adicionados no

circuito os módulos híbridos TWS/RWS, onde o codificador dispõe os bits modulados a

serem enviadas pelo módulo híbrido, através da portadora de radio- freqüência (RF) onde

RWS captura os dados e repassa-os para o decodificador MC145027, que faz uma

comparação nos bits do endereço recebido com os bits do endereço de sua própria

configuração, se os endereços forem iguais ficam disponíveis na sua saída de dados.

Foram estudados os relés e sua importância dentro controle proposto, sendo importante

utilizar quatro reles no projeto, colocados nas saídas de dados (D6, D7, D8, D9) do

decodificador MC145027, de forma que o mesmo seja de controlar quatro canais possíveis.

50

5 DIMENSIONAMENTO DAS ETAPAS DO CONTROLE REMOTO PRO POSTO

5.1 INTRODUÇÃO

Neste capítulo será apresentado o dimensionamento dos componentes de cada etapa

tanto do transmissor como do receptor do controle remoto proposto, devendo se obter a

mesma operação em freqüência nos duas etapas para uma comunicação possível.

5.2 DIMENSIONAMENTO DAS ETAPAS DO TRANSMISSOR

Para a montagem da etapa do transmissor foi usado um codificador MC145026

(Motorola) e um módulo híbrido (TWS) oscilador de RF, necessários para irradiar a

informação desejada.

5.2.1 Codificador MC145026 (Motorola)

Para dimensionar o ajuste da freqüência de oscilação do codificador MC145026

adota-se valores comercias típicos para RTC, CTC e RS (da figura 5.1) [21], sendo estes

responsáveis pela oscilação do circuito.

51

Figura 5.1: Ajuste da freqüência de oscilação do codificador MC145026

Para que o MC145026 opere conforme o esperado, é importante escolher os valores

dos capacitores e resistores mostrados na tabela 5.1, elaborada pelo fabricante [3]. Na

primeira coluna da tabela, se encontram as freqüências, e nas demais colunas, os valores dos

componentes (resistores e capacitores) necessários para produzi-las.

Tabela 5.1: Valores típicos de escolha dos componentes

para criar a oscilação desejada do MC145026 obtido do fabricante de acordo com a tabela [2]

Neste projeto foi adotada a freqüência de 1.71kHz (última linha da tabela 5.1). Esta é

a única freqüência da TABELA 3.1 que não excede o limite da banda passante do módulo

receptor RWS, que é de 4kHz.

52

Para facilitar a aquisição dos componentes no mercado, o resistor de 50kΩ, pode ser

substituído por um de 47kΩ, sem dificuldade o capacitor de 5100pF pode ser substituído por

um de 5,6nF (poliéster). Para comodidade, os valores dos capacitores C1 e C2 foram

convertidos de micro para nano. A seguir será encontrado o valor da freqüência de oscilação

dependendo dos Resistores e Capacitores dimensionados para o projeto

As expressões para o dimensionamento da freqüência de oscilação desejada do

MC145026 [3]

KHzfkHz

sendo

uFCpF

KR

KRs

RRs

CRf

osc

TC

TC

TC

TCTCosc

4001

15400

10

20

(3.2) 2

3.1) ( ..3,2

1

≤≤

<<Ω≥

Ω≥=

=

A seguir foram utilizadas as expressões (3.1) e (3.2) para obter a freqüência de

oscilação do MC145026, usando os valores do TCC = 5,1nF e TCR = Ωk50 dimensionados

53

comercialValor 10050.2

:

3.2) ( 2

71,11,5.50.3,2

1

:

1,5 50R para -

) 3.1 ( ..3,2

1

TC

>−Ω=Ω=

=

=

=Ω=

=

KKRs

então

RRs

KHznFk

f

então

nFCeK

CRf

TC

osc

TC

TCTC

osc

5.3 DIMENSIONAMENTO DAS ETAPAS DO RECEPTOR

Para a implementação da etapa do receptor foi empregado um decodificador

MC145027 e um módulo híbrido (RWS) oscilador de RF

5.3.1 Decodificador MC145027 (Motorola)

Para dimensionar a freqüência de oscilação do decodificador MC145027 foram

adotados valores comerciais para R1, C1 e R2, C2 [22] da figura 5.2, responsáveis pela

oscilação do circuito. A oscilação do MC145027 deve ser idêntica a do MC145026 para que

este funcione.

54

Figura 5.2 : Ajuste da freqüência de oscilação do decodificador MC145027

Para que oscile conforme o esperado deve-se escolher os valores dos capacitores e

resistores mostrados na tabela 5.2 elaborada pelo fabricante [23]. Na primeira coluna da

tabela, se encontram as freqüências, e nas demais colunas, os valores dos componentes

(resistores e capacitores) necessários para produzi-las.

Tabela 5.2: Valores típicos de escolha dos componentes para criar a oscilação desejada do MC145027 obtido do fabricante de acordo com a tabela

Neste projeto foi adotada também a freqüência de 1.71KHz para o decodificador

MC145027 (última linha da tabela 5.2), por ser a freqüência escolhida pelo codificador

55

MC145026 e a única freqüência que não excede o limite da banda passante do módulo

receptor RWS, que é de 4KHz.

Foram adotado os seguintes valores comerciais da figura 3.2 para R2=200KΩ, e como

R1= TCR =50KΩ. É possível assim, dimensionar a oscilação do decodificador através das

seguintes expressões:

comercialValor 1002

2001,5.50.77

2..77

2

1,5,50,2002

) 3.4 ( ..772.2

comercialValor 221

50

1,5.50.95,3

1

..95,31

então

1,5,50,501

(3.3) ..95,31.1

>−=

==

=Ω=Ω=−

=

>−=

==

=Ω=Ω=−

=

nFC

K

nK

R

CRC

então

nFCKRKRpara

CRCR

nFC

K

nK

R

CRC

nFCKRKRpara

CRCR

TCTC

TCTC

TCTC

TCTC

TCTC

TCTC

5.4 DIM ENSIONAM ENTO DO RELE

Para que o relé seja energizado corretamente e os contatos atuem, é preciso que uma

corrente de intensidade mínima determinada circule pela bobina[24]. Deve-se então aplicar

56

uma tensão de determinado valor, que em função da resistência do enrolamento vai permitir

que a corrente mínima determinada seja estabelecida.

Na prática os relés são especificados em termos da corrente que deve passar pelo

enrolamento para uma determinada tensão que é a tensão de funcionamento Foi utilizado reles

de 9V (Tensão de funcionamento) e contatos do rele admitem uma corrente máxima de 15A-

120V.

No momento que é acionado a saída do decodificador figura 3.3 deve-se encontrar o

valor do resistor R e assim limitar a corrente de base, que deve acionar o transistor BC548B

que tem um β máximo em torno de 200.Para que o relé seja energizado com uma tensão de

6V, foi encontrado através do multiteste uma corrente de 90mA que circula na corrente de

coletor.

A figura 5.3 mostra o acionamento do relé de acordo com a saída do decodificador

Figura 5.3: Acionamento do rele dependendo da saída do decodif icador

Para dimensionar o resistor R foi analisado a malha da figura 3.4

6 V

57

Figura 5.4: Dimensionamento do Resistor (R) para acionar o transistor

A tabela a seguir representa o valor de α de acordo com os ganhos β do Transistor

escolhido

Tabela 5.3: Tabela de ganhos

α β

0,95 19 0,98 49 0,99 99 0,995 199

O calculo do Resistor R e feita fazendo os seguintes passos:

58

comercialValor 10KΩR

452,26uA0,7V5V

IbVbe5V

R

então

0VbeR.Ib5

3.4 figura da malha a doEquacionan -

452,26uAib199

90mAib

então -

3.5) ( B

Icib

onde

90mAic

3.3 tabelana visto0,0995α um utilizamos 199hfe para

>−=

−=−=

=++−

=

=

=

===−

5.5 DIMENSIONAMENTO DA ANTENA

Para o dimensionamento da antena é necessário saber a freqüência de operação do

transmissor e receptor utilizado na experiência que é aproximadamente 433,92Mz. O

comprimento da antena foi dimensionado empregando a expressão (3.6) [25]

- Comprimento da antena em cm

MzoCompriment

então

MHzemFrequenciaoCompriment

92,433

7500

(3.6) 7500

=

=

Comprimento = 23,81 cm.

59

- Comprimento da antena em polegadas:

MzoCompriment

então

MHzemFrequenciaoCompriment

92,433

2952

(3.7) 2952

=

=

Comprimento = 9,37 in.

5.6 CONCLUSÃO

Neste capítulo foi feito o dimensionamento das etapas Transmissora e Receptora do

Controle Remoto proposto. Foram dimensionados o ajuste da freqüência de oscilação do

codificador MC145026 e do decodificador MC145027, devendo operar com as mesmas

freqüências, necessárias para o funcionamento do circuito.

Foi dimensionada as correntes necessárias para o acionamento do rele e o calculo do

comprimento da antena dependendo da freqüência de operação do controle remoto proposto.

60

6 RESULTADOS EXPERIMENTAIS E FORMA DE ONDA DO CONT ROLE

REMOTO PROPOSTO

6.1 INTRODUÇÃO

Neste capítulo serão ilustradas e comentadas as principias formas de onda e resultado

experimentais do trabalho proposto

6.2 CIRCUITO PROPOSTO IMPLEMENTADO NO LABORATÓRIO

Para a realização do trabalho foram implementados os circuitos do transmissor e

receptor em laboratório (figura 4.1)

61

Figura 6.1: Circuito Transmissor e Receptor montado em laboratório

6.2.1 Protótipo do Circuito transmissor

O circuito do transmissor foi implementado em um protoboard (da figura 6.2).

Contendo as etapas necessárias para a transmissão de informação.

Circuito Transmissor

Circuito Receptor

Fonte AC em 5V

Fonte AC em 5V

62

5 seleção de Quatro Seleção de Endereços (A1-A5)0V dados (D6,D7)0V; D8,D9 aberto

Figura 6.2: Circuito Transmissor implementado em laboratório

6.2.2 Protótipo do Circuito Receptor

O circuito do receptor foi implementado em protoboard (da figura 6.3) Contendo as

etapas de recepção.

Módulo Híbrido TWS de RF

Sinal RF enviando o código modulado através da antena

Transmissão dos códigos pulsando o interruptor (-Vcc)

Codificador MC145026

(+Vcc)

Sinal de Códigos enviados de forma serial para o módulo híbrido (TWS)

63

Figura 6.3: Circuito Receptor implementado em laboratório

6.3 FORMAS DE ONDA NA SAÍDA DO CODIFICADOR MC145026

No momento que a seqüência transmitir é iniciada por um nível baixo no pino da

entrada TE (da figura 6.2), o MC145026 pode continuamente transmitir dependendo do tempo

que o TE permaneça baixo.

Cada dígito trinário transmitido é codificado em pulsos. Uma lógica 0 (nível baixo) é

codificada como dois pulsos curtos consecutivos, uma lógica 1 (nível alto) como dois pulsos

longos consecutivos, e um nível elevado como um pulso longo seguido por um pulso

curto[26].

Cada digito gera dois pulsos consecutivos sendo então possível gerar 18 pulsos em um

ciclo onde os cinco primeiros pares de pulsos são de endereçamento é os próximos quatro

pares são o que habilitam as saídas de dados do decodificador.

Módulo Híbrido RWS de RF

Decodificador MC145027

Dados Selecionados Cinco Seleção de Endereços

Sinal demodulado por (RWS) enviados para o decodificador de forma serial

64

Observa-se na saída do pino 15 (Dout) do codificador (da figura 6.4) a geração

codificada com 18 pulsos curtos consecutivos entrando com lógica 0 (nível baixo) em todos

os pinos dos endereços (A1-A5) e também nos dados (D6-D9).

Figura 6.4: Pulsos na saída do pino 15 do codificador entrando com lógica 0 nos endereços e Dados

Foram obtidos os gráficos com ajuda do osciloscópio (da figura 6.5).

65

Figura 6.5: Osciloscópio com faixa de freqüência até 100MHz

O sinal de endereços e de dados do codif icador (da f igura 4.4) é feita através da

seleção do tipo de código que será enviado (0, 1 ou aberto). Foram selecionados diferentes

tipos de habilitação de dados vistas nas figuras 6.6; 6.7; 6.8 ;6.9 ;6.10; 6.11 mantendo os

códigos de endereços (A1,A2,A3,A4,A5) com lógica 0

Figura 6.6: Seleção do dado D6 com lógica 1 Figura 6.7: Seleção do dado D7 com lógica 1

66

Figura 6.8: Seleção do dado D8 com lógica 1 Figura 6.9: Seleção do dado D9 com lógica 1

Figura 6.10: Seleção dos dados D6,D7,D8,D9 lógica1 Figura 6.11: Seleção dos dados D8,D9 com lógica1

A freqüência que oscila os pulsos na saída do pino 15 Dout do codificador (da figura

6.4) é identificada através do período entre os pulsos (da figura 6.12), que é aproximadamente

1,89 kHz aproximada da freqüência dimensionada

Figura 6.12: Freqüência de operação de oscilação do codificador 1,89 kHz

67

6.4 ESPECTRO EMITIDO PELO MÓDULO HÍBRIDO TWS

É obtido o sinal modulado emitido pelo módulo híbrido TWS da figura 6.2 através de

um ANALISADOR DE ESPECTRO (HP) DE 1,8 GHz. Foi usado o analisador devido a que

os osciloscópios comuns disponíveis (figura 6.5) trabalham em uma faixa de 100 MHz na

qual seria obtido o gráfico desejado. Observa-se que a freqüência da portadora obtida através

do analisador de espectro é de 433,96 MHz, onde o módulo híbrido TWS envia os bits

modulados representados por pulsos observados na figura 6.13

0

C H1 S S p e c t r u m 1 0 d B / RE F - 2 0 d B m

Ex t R e f

- 3 9 . 1 7 6 d B m

4 3 3 . 9 6 2 7 5 MH z

CE NT E R 4 3 3 . 9 4 9 MHz S PA N 1 MH z RB W# 1 0 k H z V BW 1 0 k Hz A T N 1 0 d B S WP 4 0 ms e c

H l d

Figura 6.13: Espectro de freqüência do transmissor irradiado pelo módulo híbrido TWS

68

6.5 FORMA DE ONDA DEMODULADA PELO MÓDULO HIBRIDO RWS

O sinal recebido pelo módulo hibrido RWS é demodulado (f igura 6.14) onde o código

recebido (código feita pelo codif icador) é comparado com o código da configuração do

decodificador. Para ter um funcionamento deve-se ter:

a) A mesma freqüência de operação dos módulos híbridos

b) A mesma freqüência de oscilação dos codificadores e decodificadores

c) O mesmo o código de endereços A1-A5

Figura 6.14: Sinal demodulado obtido na saída do módulo híbrido RWS

A freqüência de oscilação do sinal demodulado pelo receptor RWS (da figura 6.15), é

recebido com a mesma freqüência de oscilação do sinal modulante enviado pelo transmissor

TWS (1,89 kHz) isso significa que o sinal chegou em perfeitas condições.

69

Figura 6.15: Freqüência de oscilação do sinal demodulado 1,89 kHz

Observa-se o sinal do receptor demodulado (da figura 6.16) e o sinal modulado pelo

codificador (da figura 6.4) onde tem-se uma variação na amplitude (Volts) devido a perdas

por parte do módulo híbrido RWS, não interferindo o funcionamento dos circuitos devido que

operam com a mesma freqüência de oscilação.

Figura 6.16: Comparação entre o Sinal modulante e o Sinal demodulado

Sinal modulante na transmissão

Sinal demodulado no receptor pelo RWS

70

Observa-se um atraso de 110µ s (da figura 6.17) na chegada da informação no

receptor do sinal demodulado isso resultará um atraso de frações de micro segundos sem

quase ser notado na realização da tarefas solicitadas

Figura 6.17: Tempo de atraso do receptor

6.6 CONCLUSÃO

Neste capítulo foram obtidos os resultados experimentais das formas de onda do

Controle Remoto Proposto. Foi realizado testes de envio de informações pelo protótipo do

transmissor selecionando diferentes códigos de envio de dados, onde o código é irradiados

por um módulo híbrido TWS a uma freqüência de 433,96275 MHz onde o sinal é capturado

pelo analisador de espectro.

Foram obtidos as formas de ondas demoduladas observadas na saída do Módulo

Hibrido RWS Receptor, que recebem o código enviado pelo Transmissor, onde o código é

comparado com a configuração do decodificador ativando assim o dado selecionado.

Sinal modulante Sinal demodulado na transmissão na recepção

Atraso

71

Foi feita uma comparação de tempo entre os códigos enviados e os códigos recebidos,

havendo assim um tempo de atraso de frações de microsegundos.

72

7 CONCLUSÃO GERAL

O desenvolvimento deste trabalho foi de estrema relevância para a melhor

compreensão dos princípios de acionamento de diversos dispositivos via radio, realizando o

estudo do Controle remoto de porta de garagem foi possível a implementação de um controle

remoto proposto para a Transmissão e Recepção de informações codificadas, dependendo da

tarefa solicitada

As maiores dificuldades, encontradas no decorrer do trabalho, foram de combinar a

freqüência de oscilação dos circuitos integrados (codificadores e decodif icadores), os quais

devem operar sincronizadamente, assim como o estudo de controle remoto de porta de

garagem

Conclui-se com o trabalho exposto que de acordo com as diversas necessidades do

mercado e as formas de telecontrole para esta aplicação, o radio controle aqui apresentado,

mostra-se uma proposta simples e eficiente, levando em consideração as técnicas aplicadas

nos mesmos.

73

REFERÊNCIAS

[1] BRAGA, Newton C. Radio Controle. Revista Saber Eletrônica, São Paulo, n. 110, p. 65, 1981. [2] ______. Radio Controle. Re vista Saber Eletrônica, São Paulo, n.73, p. 60, 1978. [3] ______. Radio Controle Transmissor de Canais Remotos. Revista Saber Eletrônica, São Paulo, n.57, p. 35, 1977. [4] ______. Radio Controle. Re vista Saber Eletrônica, São Paulo, n.66, p. 66, 1980. [5] HARA, Pedro T. Radio Controle Transmissor para uso Automotivo - (parte II). Revista Saber Eletrônica, São Paulo, n.235, p. 62-63, 1992. [6] DE SOUZA, Marco Antonio Marques. Controle Remoto Digital de 8 Canais. Revista Saber Eletrônica, São Paulo, n.221, p. 3, 1991. [7] ______. Controle Remoto Digital de 8 Canais - (parte II). Revista Saber Eletrônica, São Paulo, n.222, p. 7-8, 1991. [8] BRAGA, Newton C. Radio Controle. Revista Saber Eletrônica, São Paulo, n.108, p. 69, 1981. [9] ______. Radio Controle. Re vista Saber Eletrônica, São Paulo, n.72, p. 58, 1978. [10] ______. Radio Controle. Re vista Saber Eletrônica, São Paulo, 1979. [11] ______. Radio Controle. Re vista Saber Eletrônica, São Paulo, n.110, p. 65, 1987. [12] ______. Radio Controle. Re vista Saber Eletrônica, São Paulo, n.73, p. 60-64, 1978. [13] ______. Radio Controle Transmissor de Canais Remotos. Revista Saber Eletrônica, São Paulo, n.57, p. 35-40, 1977. [14] ______. Radio Controle. Re vista Saber Eletrônica, São Paulo, n.66, p. 66-71, 1980.

74

[15] HARA, Pedro T. Radio Controle Transmissor para uso RF - (parte II). Revista Saber Eletrônica, São Paulo, n.235, p. 66, 1992. [16] DE SOUZA, Marco Antonio Marques. Controle Remoto Digital. Revista Saber Eletrônica, São Paulo, n.221, p. 3-4, 1991. [17] ______. Controle Remoto Digital de 8 Canais - (parte II). Revista Saber Eletrônica, São Paulo, n.222, p. 77, 1991. [18] BRAGA, Newton C. Radio Controle. Revista Saber Eletrônica, São Paulo, n.102, p. 54, 1981. [19] ______. Radio Controle. Re vista Saber Eletrônica, São Paulo, n.110, p. 58-59, 1978. [20] ______. Radio Controle. Re vista Saber Eletrônica, São Paulo, 1984. [21] HARA, Pedro T. Radio Controle Transmissor para uso RF - (parte I). Revista Saber Eletrônica, São Paulo, n.235, p. 60, 1997. [22] DE SOUZA, Marco Antonio Marques. Controle Remoto Digital RF. Re vista Saber Eletrônica, São Paulo, n.221, p. 3-4, 1990. [23] ______. Controle Remoto Digital de Canais - (parte I). Revista Saber Eletrônica, São Paulo, n.122, p. 77, 1991. [24] BRAGA, Newton C. Radio Controle. Revista Saber Eletrônica, São Paulo, n.102, p. 51, 1981. [25] ______. Radio Controle. Re vista Saber Eletrônica, São Paulo, n.120, p. 61, 1988. [26] ______. Radio Controle. Re vista Saber Eletrônica, São Paulo, 1987.