estudos demográficos

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Page 1: Estudos Demográficos
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O que é demografia ?

É uma ciência, relacionada à Geografia, voltada para o estudo da população. A Demografia utiliza a Estatística para organizar e

analisar os diferentes aspectos de uma população.

A demografia tem como objetivo analisar os seguintes dados populacionais:

crescimento demográfico, emigração, taxa de natalidade, taxa de mortalidade, expectativa de vida, distribuição populacional por áreas, faixas de idade, entre outros.

Seus dados servem para a definição de políticas sociais governamentais e mostram a evolução da qualidade de vida das

pessoas.

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Dá-se o nome de população ao conjunto de pessoas que residem em determinado território, que pode ser uma cidade, um estado,

um país ou mesmo o planeta.

Podemos classificá-la de acordo com a religião, a nacionalidade, o local de moradia rural ou urbana), a atividade econômica

(ativa ou inativa).

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População absoluta (População total) Corresponde ao total de habitantes de determinado lugar (país, estado, município).

Ou seja, quantos habitantes existem naquele território

População relativa (Densidade Demográfica) - Habitante / KM2

Corresponde ao número de habitantes de determinado lugar, por quilômetro quadrado.

Ou seja, o quanto daquele território é efetivamente ocupado.

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A população dos países do mundo pode ser dividida em três níveis de idade, ficando assim distribuída:

Adultos 20 a 59 anos Jovens 0 a19 anos

Velhos 60 anos a mais Outra forma de classificação é a que leva em conta a população economicamente ativa

jovem de 0 a 14 anos

adultos de 15 a 59 anos.

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Taxa de natalidade:

Relação entre o número de nascimentos e a população de um país na proporção de 1/1000.

Taxa de mortalidade: Relação entre o número de óbitos e a população de um país na

proporção de 1/1000.

Crescimento Demográfico

É p resultado da natalidade - mortalidade levando se em conta o balanço migratório

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pode ser:

Positivo: Quando o número de nascimentos é maior que o de mortes.

Negativo: Quando o número de nascimentos é menor que o de mortes.

Nulo: Quando o número de nascimentos é igual ao de mortes.

Crescimento Vegetativo: Ou crescimento natural

Taxa de Natalidade – Taxa de Mortalidade

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África: 1,111 bilhão de habitantes

Américas:

953,7 milhões de habitantes

Ásia: 4,427 bilhões de habitantes

Europa:

742,5 milhões de habitantes

Oceania:

40 milhões de habitantes

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CRESCIMENTO POPULACIONAL – ONU 2005/2010

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Pirâmides Etárias Devemos analisar: • Base: nascimentos • Largura: quantidade de pessoas • Altura: idade • Lados: sexo masculino e feminino Nelas podemos perceber: mão de obra, expectativa de vida, natalidade , mortalidade, entre outros dados

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Pirâmide Etária países periféricos

Grande natalidade Grande mortalidade

Pouca expectativa de vida

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Pirâmide Etária países Emergentes

Alta natalidade Menor mortalidade

Maior expectativa de vida Muita mão de obra e mercado ($)

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Pirâmide Etária países Centrais

Queda na natalidade baixa mortalidade

expectativa de vida avançada Falta mão de obra e mercado $

Crise previdenciária

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A diminuição na taxa de fecundidade e aumento da expectativa de vida tem provocado mudanças na

pirâmide etária brasileira.

Há algumas décadas atrás, ela possuía uma base larga e o topo estreito, indicando uma superioridade de

crianças e jovens.

Atualmente ela apresenta características de equilíbrio. Alguns estudiosos afirmam que, mantendo-se estas

características, nas próximas décadas, o Brasil possuirá mais adultos e idosos do que crianças e jovens.

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1- (UNEAL) Analise o gráfico A partir dos índices apontados no gráfico e de conhecimentos sobre os países mais populosos do mundo, as letras A, B, C, D e E correspondem, respectivamente, a : a) Estados Unidos, China, Índia, Indonésia e Brasil. b) China, Índia, Estados Unidos, Indonésia e Brasil. c) Brasil, Índia, Estados Unidos, China e Indonésia. d) China, Índia, Indonésia, Brasil e Estados Unidos. e) Estados Unidos, Brasil, Índia, China e Indonésia.

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[UEL-PR] A população mundial está concentrada sobretudo nos países

subdesenvolvidos, ainda que alguns desenvolvidos estejam entre os mais

populosos. Em termos absolutos, qual é o continente mais populoso?

(A). Oceania. (B). Ásia. (C). Europa. (D). África. (E). América

[FAAP-SP] Os índices de analfabetismo são alarmantes. O ser humano fica impossibilitado de desenvolver as suas potencialidades, de conhecer os fatos, de comparar, de enxergar melhor o mundo que está em sua volta e ao qual ele pertence. É mais provável que o texto anterior possa ser aplicado a milhões de pessoas

que vivem na: (A). África e América Anglo-Saxônica. (B). Europa e América Anglo-Saxônica. (C). América Latina e Rússia. (D). Ásia Meridional e Europa. (E). África e América Latina.

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Crescimento demográfico: 1,17% ao ano (2000 a 2010)

Taxa de natalidade (por mil habitantes):

20,40

Taxa de mortalidade (por mil habitantes):

6,31

Estados mais populosos:

São Paulo (41,2 milhões), Minas Gerais (19,5 milhões), Rio de Janeiro (15,9 milhões), Bahia (14 milhões) e Rio Grande do Sul (10,6 milhões).

Estados menos populosos:

Roraima (451,2 mil), Amapá (668,6 mil) e Acre (732,7 mil).

Dados da População brasileira

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Capital menos populosa do Brasil:

Palmas-TO (228,2 mil).

Cidade mais populosa:

São Paulo-SP (11,2 milhões).

Proporção dos sexos:

48,92% de homens e 51,08% de mulheres.

Vivem na Zona Urbana:

160,8 milhões de habitantes, enquanto que na

Zona Rural vivem

29,8 milhões de brasileiros.

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Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –

IBGE o Brasil em (2010) possuía:

190.732.694 de habitantes

em 8.514.215,3 km², ou seja,

densidade demográfica de 22,40 h/Km2

A ocupação humana é maior numa zona até 500 quilômetros do litoral.

Por questões históricas o Sul do áís a ocupação foi mais lenta e contou com a ajuda de italianos e alemães.

No Norte do Brasil, ainda existem grandes vazios urbanos

principalmente na Região Norte.

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Segundo Thomas Malthus , no séc. XVIII , a população

crescia em PG( 1, 3 , 9...) e os alimentos em PA( 1 , 4 , 7...) , o que resultaria no futuro um grande continente de famintos.

Hoje a teoria malthusiana é contestada , pois com os avanços tecnológicos pode-se produzir alimentos em quantidade , além disso

a população não continuou crescendo como o esperado, graças ao uso de anticoncepcionais e a emancipação feminina.

Se a previsão de Malthus se concretizasse a população mundial seria de aproximadamente 185 bilhões de pessoas e não pouco mais que 6

bilhões.

Teoria Malthusiana

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Tem dimensão após a 2a Guerra Mundial , com o advento da explosão demográfica , quando houve um crescimento

populacional descontrolado no país do terceiro mundo , devido à queda da mortalidade (medicamentos novos ,

vacinas , antibióticos).

Teoria Neomalthusiana

Segundo os neomalthusianos os países pobres são culpados pelas mazelas sócias ( violência , drogas , desemprego) , pois

não controlam o crescimento populacional.

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Contraria as ideias malthusianas , para os

reformistas , é a pobreza que causa crescimento elevado

da população e para isso prega as reformas sociais .

Reformistas ou Marxista

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É o movimento da população,

as migrações internas ou externas.

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Migrações Externas São os movimentos populacionais em uma escala mais ampla, pois

neste ocorre o deslocamento de populações para outros países.

Nestes casos há efeitos na população dos países envolvidos, onde o país origem perde um contingente de pessoas enquanto o país de

destino tem acréscimo populacional.

Se tratando de definições, ao mesmo

tempo em que é emigrante, pois saiu de seu país de nascimento, o indivíduo é

imigrante, pois está em um país no qual não nasceu, ou seja veio para ele.

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No Brasil, do século XVI ao XIX, predominou a imigração compulsória dos escravos africanos.

Seguida da imigração branca européia, e no início do século XX, a imigração de Japonesa.

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Principais Destinos:

Alemães Vale do Itajaí (SC) e Canela, Gramado, Novo Hamburgo e São Leopoldo

(RS)

Eslavos Ponta Grossa (PR)

Italianos (1ª fase) encosta do planalto gaúcho (Garibaldi, Farroupilha, Caxias do

Sul, Bento Gonçalves, e Flores da Cunha) e o Vale do Tubarão (SC) (2ª fase) São Paulo

Japoneses São Paulo, norte do Paraná e Amazônia

A crise econômica brasileira levou mais de 1000000 de brasileiros a

migrar para os EUA, Japão e Europa, outros atravessaram as fronteiras próximas: Paraguai, Uruguai, Bolívia, Peru, Guiana Francesa e Venezuela

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Causas das migrações:

Econômicas: O desemprego e os baixos salários são fatores de natureza econômica que levam os indivíduos a deixarem

determinadas áreas e a dirigirem-se para outras, na tentativa de melhorarem a sua situação financeira.

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Naturais: O abandono de lugares que são alvo de catástrofes naturais (sismos, inundações, erupções vulcânicas, etc.) é freqüente.

Étnicas: As rivalidades entre grupos étnicos diferentes provocam a saída de numerosas pessoas de algumas áreas.

Religiosas: A fuga a perseguições religiosas é, em alguns casos, o motivo de migrações.

Cenas dos anos 1990, ainda atuais: Beirute em ruínas (à esq.) e êxodo de refugiados de Ruanda para o Zaire, efeito do genocídio recíproco entre as etnias tutsi e hutu

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que não encontram nas áreas de origem. (O hospital para 1 familiar, a

faculdade, etc.)

Ambientais: Embora com fraca expressão existem já casos de

migrações provocadas pela fuga a condições ambientais indesejáveis.

Políticas: As guerras e a existência de determinados regimes políticos fazem com que a população fuja de

determinadas áreas para se refugiar noutras, que consideram mais seguras.

Sociais: A deslocação de população para outras áreas deve-se à procura de condições sociais

Os Retirantes, de Cândido Portinari - Fonte:http://qualquersemelhanca.files.wordpress.com/2010/04/os-retirantes.jpg?w=284&h=282

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Imagem 2/68: 16.jan.2014 - Refugiados sírios caminham entre as tendas do campo de Karkamis, próximo à cidade de Gaziantep, no sul da Turquia. Todos os dias, centenas de sírios chegam ao campo de refugiados para fugir da guerra civil entre rebeldes islamitas e forças leais ao ditador sírio, Bashar Assad Ozan Kose/AFP

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CONSEQUÊNCIAS PARA OS PAÍSES DE PARTIDA

perde efetivos populacionais principalmente os jovens do gênero

masculino, acentua o envelhecimento da população e um

desequilíbrio social entre os sexos,

diminuição da taxa de natalidade,

aumento da taxa de mortalidade

estagnação da economia,

redução do desemprego porque há mais postos de trabalho vagos.

Pode acontecer o fortalecimento da economia do país com a

entrada de remessas ou divisas enviadas pelos emigrantes.

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CONSEQUÊNCIAS PARA OS PAÍSES DE CHEGADA OU ACOLHIMENTO

aumento da população absoluta e da densidade populacional,

rejuvenescimento da população com a entrada dos jovens e dos

seus filhos

aumento da população ativa,

possibilidade de desemprego porque há abundância de mão-de-

obra

pode gerar problemas de integração e conflitos sociais,

pode ocorrer o enriquecimento e heterogeneidade cultural

Em certas cidades, os imigrantes dão origem a guetos

Pode ocorrer ainda o aumento da violência e das situações de

pobreza extrema.

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As migrações pelo território brasileiro estão associadas, a fatores econômicos, desde o tempo da colonização.

Quando terminou o ciclo da cana-de-açúcar na região Nordeste e teve o início do ciclo do ouro, em Minas

Gerais, houve um enorme deslocamento de pessoas em direção ao novo centro econômico do país.

A rotina difícil dos engenhos de açúcar, imagem de Debret Vista da cidade de Ouro Preto -MG

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Acarretou no aumento do desemprego e do

subemprego

Associado à falta de investimentos e ao

reduzido planejamento do Estado na ampliação da infraestrutura urbana,

contribuiu para o surgimento de novas

favelas e invasões urbanas.

No entanto, no Brasil entre os anos 1940 e 1990, as cidades não estavam preparadas para ofertar a quantidade de

empregos compatível à procura, nem a economia urbana crescia na mesma velocidade em que a migração.

Favela da Maré, no Rio de Janeiro

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"O Brasil é um país de imigração e precisa abrir as portas às correntes que vêm cooperar para o nosso progresso. O maior incentivo nessa matéria é a segurança dos direitos fundamentais dos imigrantes, em igualdade com os nacionais" (Constituição de 1946, 1947: p.11).