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Série Estudos Mercadológicos Estudo Setorial Comércio Varejista de Acessórios Novembro 2013

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Série Estudos Mercadológicos

Estudo Setorial

Comércio Varejista de Acessórios

Novembro 2013

FICHA TÉCNICA

2013. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae

Todos os direitos reservados.

Presidente do Conselho Deliberativo Nacional

Roberto Simões

Diretor-Presidente

Luiz Eduardo Pereira Barretto Filho

Diretor-Técnico

Carlos Alberto dos Santos

Diretor de Administração e Finanças

José Claudio dos Santos

Gerente da Unidade de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros

Paulo Cezar Rezende Carvalho Alvim

Gerente da Unidade de Atendimento Coletivo – Comércio

Juarez de Paula

Coordenação Técnica - UAMSF

Lúcio Silva Pires Júnior

Coordenação da Carteira de Vestuário, Calçados e Acessórios

Wilsa Sette Morais Figueiredo

Consultoria Técnica

Valéria Fechine

SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO .......................................................................................................... 4

2 ESTATÍSTICAS DO SEGMENTO ............................................................................... 5

2.1 Indústria de Artigos de Acessórios .......................................................... 5 2.2 Comércio Varejista de Artigos de Acessórios......................................... 11 2.3 Importação e Exportação ..................................................................... 16

3 PERFIL DO CONSUMIDOR DE MODA ................................................................. 19

3.1 Comércio Virtual .................................................................................. 26

4 CONCORRENTES E FORNECEDORES .................................................................. 35

5 FRANQUIAS ................................................................................................................ 38

6 INSTITUIÇÕES, ASSOCIAÇÕES, SINDICATOS E ENTIDADES DE CLASSE . 40

7 FORMADORES DE OPINIÃO E PESQUISAS ACADÊMICAS ............................ 41

7.1 Formadores de Opinião ........................................................................ 41 Influenciadores ............................................................................................... 43 Acessórios Masculinos ..................................................................................... 43 Acessórios Femininos ...................................................................................... 43 7.2 Pesquisas Acadêmicas .......................................................................... 44

8 PUBLICAÇÕES E PRINCIPAIS EVENTOS DO SETOR ...................................... 45

9 ANÁLISES FINAIS – MATRIZ PFOA (Acessórios) ........................................... 48

10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 50

10.1 Estudos, Análises e Pesquisas ............................................................... 50 10.2 Sites, Blogs e Portais ............................................................................ 50 10.3 Artigos e links ...................................................................................... 51

4

1 APRESENTAÇÃO

Este estudo tem por objetivo agregar e analisar informações secundárias visando

disponibilizar esta inteligência de mercado para os pequenos negócios do comércio

varejista de acessórios do segmento de moda.

Neste estudo, o segmento de acessórios compreende joias, gemas, folheados,

bijuterias, óculos, meias, cintos, luvas, lenços, gravatas, chapéus e bonés e outros

acessórios de vestuário e afins.

É sabido que os segmentos de moda são reconhecidos internacionalmente, no Brasil

não poderia ser diferente. No segmento de acessórios, as vendas aumentaram 14%

no ano de 2012 atingindo R$ 1,04 milhões. O faturamento de gemas, joias e

bijuterias em 2012 foi de R$ 7,5 bilhões, sendo 40% referente ao setor de varejo.

No período compreendido entre 2008 e 2012, o consumo interno medido em

volume de peças para o segmento de acessório da área têxtil e meias cresceu 25,3%.

Em valores, esse crescimento foi da ordem de 39,5%.

Nesse contexto, o presente trabalho será apresentado em oito capítulos: o primeiro

retrata as estatísticas de produção, comercialização, exportação e importação; o

segundo analisa o perfil do consumidor de moda; o terceiro aponta os principais

concorrentes e fornecedores; o quarto relaciona as principais franquias do varejo de

acessórios, o quinto descreve as principais entidades de classe; o sexto aponta os

formadores de opinião; o sétimo traz as referências das principais publicações e

eventos de mercado; e, o oitavo apresenta as, conclusões, e principais tendências

para o segmento do varejo de acessórios de moda.

5

2 ESTATÍSTICAS DO SEGMENTO

Neste capítulo serão apresentadas as estatísticas da indústria e comércio do

segmento de acessórios, que foram extraídas das seguintes fontes: Instituto

Brasileiro de Gemas & Metais Preciosos (IBGM) que contempla joias, pedras, gemas,

bijuterias entre outros; Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI) dos

acessórios têxteis, meias, chapéus, bonés, lenços, luvas, gravatas e afins; Ministério

do Trabalho e Emprego (MTE), com base nos dados da Relação Anual de

Informações Sociais (RAIS), mapeado conforme as classificações nacionais de

atividades econômicas (CNAE 2.0), que contemplam os números de

estabelecimentos relacionados ao porte da empresa por Unidade da Federação; e, o

Euromonitor Internacional fornece os números e indicadores de acessórios têxteis.

2.1 Indústria de Artigos de Acessórios

As classes de atividade econômica da CNAE utilizadas para o estudo da indústria de

artigos de acessórios foram: fabricação de acessórios do vestuário, lapidação de

gemas e fabricação de artefatos, e fabricação de bijuterias e artefatos. Todos

apresentam forte concentração nos pequenos negócios, em torno de 99%. São Paulo,

Goiânia, Fortaleza, Belo Horizonte e Rio de Janeiro representam as capitais com

maior concentração de empresas dessas atividades. O gráfico abaixo demonstra a

distribuição dos estabelecimentos industriais conforme porte da empresa.

6

Gráfico 1 - Número de estabelecimentos relacionados à produção do setor de atividade de Acessórios,

segundo porte(1)

– 2011.

Fonte: MTE - RAIS 2011.

(1) Porte Empresarial da Indústria segundo classificação do IBGE, Micro até 19, Pequeno de 20 a 99, Média de 100 a 499 e Grande mais de 500 empregados.

(2) Inclui a fabricação de acessórios tais como: gravatas, lenços, cintos, suspensórios, luvas, leques, xales, echarpes, chapéus, boinas, bonés, gorros e etc.

Segundo o IBGM, a cadeia produtiva do setor de acessórios de joias, gemas e

bijuterias contempla 3.900 empreendimentos industriais. O faturamento médio das

empresas industriais apresenta saldo positivo em 2012, se comparado ao mesmo

período de 2011, exceto o setor de joalheria que foi negativo em 3,4%. Esse

fenômeno é explicado devido à alta do preço do ouro.

1.434

1.008

578

258

164 103

26 7 6

Fabricação de acessórios do

vestuário(2)

Lapidação de gemas e

fabricação de artefatos

Fabricação de bijouterias e

artefatos

Micro Pequena Média

7

Gráfico 2 - Faturamento do setor de acessórios de joias, gemas e bijuterias em milhões de reais –

2011 e 2012.

Fonte: IBGM

A produção brasileira de ouro e prata cresceu 19% em 2011, em relação a 2008.

Em 2013, o Brasil respondeu por 1% da produção mundial, ocupando o 7° lugar no

ranking.

O Gráfico 3 apresenta o crescimento do consumo brasileiro de joias de ouro entre

2003 e 2012, cujo consumo brasileiro apresentou um crescimento médio de 2%. No

entanto, o referido consumo passou por picos de sazonalidade, que pode ser

explicado pela taxa de variação da cotação do ouro (vide série histórica no Gráfico 4).

2500

880

540

160 120

2800

850

600

170 130

Mineração Joalheria Folheados e

bijuterias

Lapidação,

artefatos pedras

Outros

2011 2012

6,3% 8,3%

12%

-3,4%

11,1%

8

Gráfico 3 - Evolução do consumo brasileiro de joias de ouro - 2003 a 2012

Fonte: Gold Fields Mineral Services LT - Gold 2013. Elaboração: IBGM.

Gráfico 4 - Evolução da variação da cotação do ouro - 2001 a 2011

Fonte: Gold Fields Mineral Services LT - Gold 2013. Elaboração: IBGM.

0,29

0,06

-0,12

0,07

-0,03

-0,10

0,07

-0,07

0,00

0,02

2004 x

2003

2005 x

2004

2006 x

2005

2007 x

2006

2008 x

2007

2009 x

2008

2010 x

2009

2011 x

2010

2012 x

2011

Média

-10%

0%

10%

20%

30%

40%

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

9

Os indicadores apresentados pelo IEMI referente à produção dos acessórios têxteis

(meias, chapéus, bonés, gravatas, lenços, luvas, dentre outros), demonstram que

houve um decréscimo de 10,3% do número de empresas desse segmento em 2012

se comparados a 2008.

Este decréscimo está concentrado nas micro e médias empresas.

No entanto, a produção experimentou um aumento de 10,9% em relação ao

quantitativo de peças de 2012 com base em 2008.

O grupo de meias obteve acréscimo de 14%, observou-se que as maiores

contribuições foram dos produtos meia cano longo (24,6%), meia cano curto (16,5%)

e meia fina feminina (11,7%).

O grupo de acessórios têxteis apresentou decréscimo de 4,2%, e os produtos tais

como gravata, lenço de bolso e lenço de cabeça ou pescoço variaram negativamente

em 37,1%, 17,5% e 4,5% respectivamente. Ressalta-se que um grupo compensou o

outro no saldo geral.

10

Gráfico 5 - Produção da indústria de acessórios têxtil por produto (em 1.000 peças)

Fonte: IEMI

(1) Outros acessórios contemplam: suspensórios, leques, xales, echarpes e etc.

A maior contribuição do crescimento do valor da produção foi do grupo de meias

com 44,2% e outros acessórios têxteis contribuíram com 15%, no geral a variação do

grupo de acessórios têxteis ficou em torno de 33,8%.

O preço médio de fábrica era de R$3,95 para o total de acessórios têxteis, sendo

R$3,22 para meias e R$8,13 para os demais acessórios têxteis.

-

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

800.000

Meias Boné/chapéu Gravata Lenço Luva Outros(1)

2008 2009 2010 2011 2012

14,0%

3,6%

37,1%

14,6%

54,7% 0,1%

11

Gráfico 6 - Valor da produção de acessórios têxtil por produto (em R$1.000)

Fonte: IEMI

(1) Acessórios têxteis: bonés, chapéus, gravatas, lenços, luvas, suspensórios, leques, xales, echarpes e etc.

2.2 Comércio Varejista de Artigos de Acessórios

As classes de atividade econômica da CNAE utilizadas para o estudo do comércio

varejista de artigos de acessórios foram: comércio varejista de artigos de óptica,

comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios e comércio varejista de joias

e relógios.

Nesse caso, todas apresentam forte concentração nos pequenos negócios, em torno

de 99%. São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Rio de Janeiro

representam as capitais com maior concentração de empresas dessas atividades,

O gráfico abaixo representa à distribuição dos estabelecimentos comerciais, segundo

os portes das empresas.

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

Meias Acessórios(1)

2008 2009 2010 2011 2012

44,2%

15,0%

12

Gráfico 7 - Número de estabelecimentos relacionados a comercialização do setor de atividade de

Acessórios, segundo porte(1)

– 2011

Fonte: MTE - RAIS 2011

(1) Porte Empresarial da Indústria segundo classificação do IBGE, Micro até 19, Pequeno de 20 a 99, Média de 100 a 499 e Grande mais de 500 empregados.

(2) Inclui a comercialização de acessórios tais como: gravatas, lenços, cintos, suspensórios, luvas, leques, xales, echarpes, chapéus, boinas, bonés, gorros e etc.

A tabela a seguir destaca empresas do varejo de moda por 100 mil habitantes e suas

despesas familiares com varejo de moda, as cores indicam que quanto maior

tonalidades de verde são destacadas as oportunidades ou potencialidades do setor.

17.746

155.251

8.739 859

13.883

664 16 890 9

Comércio Varejista de Artigos

de Óptica

Comércio Varejista de Artigos

do Vestuário e Acessórios(2)

Comércio Varejista de Joias e

Relógios

Micro Pequena Média

13

Tabela 1 - Empresas de varejo da moda por 100 mil habitantes e despesas familiares com varejo de

moda.

UF

Empresas por 100 mil habiantes¹ Despesas

Familiares -

vestuáio

(R$)²

Vestuário e

acessórios Óptica Relojoaria

Artigos

de

viagem

Artigos

usados Calçados

RS 451,1 19,5 2 5,1 9,2 30,3 142,9

DF 440,4 26,6 4,7 10,7 9,5 50,5 152,3

AC 425,4 8,1 2,3 1 0,9 17 136

ES 410,6 16,6 2,8 3,6 4,3 32,3 106

MT 408,3 17,3 3 3,8 5,5 22,7 90,4

MS 392,6 16,5 1,5 6,1 9 36,4 107,3

SC 374,5 13,2 2 4,2 7 25,7 164,9

MG 365,3 15,3 2 3,6 5,5 37,8 121,8

PR 359,5 16,2 2,1 4,3 8,4 27,1 136,4

SP 347,1 21,2 2,6 6,9 8,4 35 132,3

AP 341,5 5,6 1,8 4,2 3 14,8 193,1

GO 336,9 15,8 2,1 6,1 6,6 40,5 98,4

RO 330,7 12,3 3,4 2 4,8 19,5 144,3

RR 329 6,8 1,8 2,9 2 19,5 92,7

BRASIL 316,6 17,9 2,1 4,5 5,3 28,9 118,2

BA 285,6 18 1,7 4,2 1,9 28,9 99

RJ 284,3 21,9 2,2 3,9 5 22,9 110,8

AL 273,2 14 2,2 2,8 2,1 24,8 69,7

TO 267,2 11,3 1,8 2,2 2,8 25,2 109,7

CE 258,7 22,6 1,6 3,7 2,7 23,3 73,8

RN 253,3 23,1 1,5 2,9 1,5 22,6 87,7

SE 220,6 13,2 1,1 3 1 14,8 95,8

PE 215,3 20,6 2,1 3,3 2 22,3 120,9

AM 213,2 5,3 1,9 2,1 1,4 14,1 104,3

PB 209,5 23,5 1,2 3,2 1,5 26,4 90,8

PI 207,7 14,4 1 2,4 1,1 18 97,8

PA 197,6 10,4 1,4 2,2 1,1 15,2 127,5

MA 173,9 10,9 1 2,4 0,5 22,1 76,9

Fonte: ¹SEBRAE (2013).

²IBGE, Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009.

14

Segundo o IEMI, o consumo dos produtos representado pelas vendas de acessórios

têxteis apresentou crescimento no período compreendido entre 2008 e 2012, tanto

em volume de peças quanto em valores monetários.

O gráfico abaixo apresenta a evolução de cada categoria, observou-se que Chapéus e

Bonés apresentaram um crescimento contínuo e ascendente de 2008 a 2012,

correspondendo a 42% das vendas em volume e 52% em valores monetários. Esse

desempenho pode ser explicado pelo modismo no uso deste acessório como uma

peça de estilo.

A categoria de Cintos apresentou pequeno acréscimo (6%), do total das vendas em

2012 em relação a 2008. No entanto, é o segundo acessório mais importante em

relação ao volume nos últimos anos.

As Gravatas apresentaram ritmo de crescimento nos últimos cinco anos, porém em

termos quantitativos não são representativas, ficando na quarta posição em relação

à escala de importância de vendas.

Já as luvas e lenços (de bolso, pescoço e cabeça) são os menos representativos, cada

um respondendo por apenas 1% das vendas totais em 2012.

Uma possível explicação para esse resultado se deve ao clima tropical brasileiro, que

mesmo na época de inverno apresenta temperaturas em torno de 15°C, com

exceção da região sul do Brasil.

15

Gráfico 8 – Crescimento das vendas dos produtos de acessórios em volume (1.000 peças) – 2008 a

2012

Fonte: Euromonitor International

(1) Outros acessórios contemplam: suspensórios, leques, xales, echarpes e etc.

Segundo o IBGM, os acessórios de joias, gemas e bijuterias, tanto para a indústria

quanto para o varejo houve aumento no faturamento de 2011 para 2012, o varejo

contempla 12 mil empresas, atingindo um faturamento de R$ 3,0 bilhões em 2012,

com um crescimento de 7,1% em relação ao ano anterior, veja o gráfico abaixo.

0

10.000

20.000

Cinto Luva Chapéu/Boné Lenço Gravata Outros

acessórios(1)

2008 2009 2010

6,3%

42,5%

32,2% 12,4%

40,2%

46,2%

16

Gráfico 9 - Faturamento do setor de acessórios de joias, gemas e bijuterias em milhões de reais –

2011 e 2012.

Fonte: IBGM

2.3 Importação e Exportação

Os dados do IEMI em relação ao mercado dos acessórios têxteis mostram que as

exportações em valores monetários ou volume de vendas são menores e

decrescentes no período em análise, enquanto as importações estão crescentes no

mesmo período.

Os gráficos abaixo destacam as características do setor, veja que a importação está

em alta em relação à exportação, esse cenário pode ser explicado por um aumento

do consumo interno. Boa parte deste consumo interno refere-se à revenda feita pelo

varejo.

4.200

2.800

4.500

3000

INDÚSTRIA VAREJO

2011 2012

17

Gráfico 10 – Balança Comercial dos acessórios têxteis em valores (em US$1.000)

Fonte: IEMI/MDIC/SECEX

Gráfico 11 – Balança Comercial dos acessórios têxteis em volume (em 1.000 peças)

Fonte: IEMI/SECEX

Em seguida, destaca-se a balança comercial para o grupo de joalheria e folheados,

veja que a importação teve pequeno acréscimo de 2012 em relação a 2011, porém a

exportação apresentou relação contrária, mas ainda o saldo é positivo devido ao

valor agregado destes produtos em relação ao comércio internacional.

0

40.000

80.000

120.000

160.000

2008 2009 2010 2011 2012

Importação (em US$1.000)

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

2008 2009 2010 2011 2012

Importação (em 1.000 peças)

18

A balança comercial para o grupo de bijuterias mostrou que a importação está em

alta em relação à exportação e em crescimento inversamente proporcional, pode ser

explicado pelo forte consumo interno em relação ao mercado internacional.

Gráfico 12 – Balança comercial* de Joalheria e folheados (em milhões de reais).

Fonte: MDIC/SECEX

(*) inclui vendas a não residentes

Gráfico 13 – Balança comercial* de Bijuterias (em milhões de reais).

Fonte: MDIC/SECEX

(*) inclui vendas a não residentes

0

50

100

150

200

2011 2012

Exportações Importações

0

10

20

30

40

50

2011 2012

Exportações Importações

19

3 PERFIL DO CONSUMIDOR DE MODA

O segmento de acessórios tem crescido bastante nos últimos anos, devido não só a

economia e moeda estável, mas também à forte ampliação do consumo brasileiro da

classe C, à melhoria de qualidade e produtividade da indústria e também por ser

uma opção de consumo mais acessível.

A distribuição dos gastos mensais por família brasileiras coloca os artigos de

vestuário em quinta posição, atingindo R$118,20 em média por família, veja no

gráfico abaixo os valores médios.

Gráfico 14 - Distribuição de gastos médios mensais por famílias residentes no Brasil (R$)

Fonte: IBGE, Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009.

Segundo o Estudo de Comportamento de Compra do IEMI de 2012 é possível

identificar quatro perfis distintos de consumidores de vestuário:

1. O funcional com 50,7% (é aquele que escolhe suas compras de acordo com o

que já possui, geralmente compra em épocas de liquidações);

11,6

23,9

42,8

51,0

61,9

64,8

118,2

153,8

419,2

421,7

765,9

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900

Fumo

Serviços Pessoais

Recreação/Cult…

Higiene

Diversos

Educação

Vestuário

Saúde

Transporte

Alimentação

Habitação

20

2. O seguidor com 36,8% (gosta de moda e sempre procura novidades);

3. O independente com 8,5% (é aquele que consome roupas e acessórios

somente em último caso, é impulsionado apenas pela necessidade) e

4. O multiplicador com 4% (é o primeiro a adquirir novidades, lê e se informa

sobre moda, gosta de consumir marcas).

Mais da metade dos consumidores (51,3%) se lembram de quanto gastaram em sua

última compra.

O perfil que tem maior gasto pessoal médio são os multiplicadores, em seguida

aparecem os seguidores.

Veja na tabela abaixo, o perfil do gasto pessoal e a média por compra.

Tabela 2 – Faixa e média dos gastos pessoais dos consumidores de vestuário e acessórios por perfis.

GASTO

PESSOAL FUNCIONAL SEGUIDOR INDEPENDENTE MULTIPLICADOR TOTAL

Até R$50 13,8 11,7 16,9 5,1 12,9

De R$51 à R$100 31,2 14,9 35,1 6,3 24,4

de R$101 à R$150 15,1 15,2 19,5 13,9 15,4

de R$151 à R$200 13,3 28,2 12,3 26,6 19,4

Acima de R$200 26,6 30 16,2 48,1 27,9

Total 100 100 100 100 100

Média (em R$) R$ 149,11 R$ 172,63 R$ 125,50 R$ 214,47 R$ 158,66

Fonte: IEMI 2012

Com relação ao perfil do poder de compra dos consumidores, podemos perceber

que mais da metade, 64% pertence à classe B2/C, onde estão concentrados os

consumidores funcionais.

21

Gráfico 15 – Perfil do poder de compra dos consumidores segundo classe de renda(1)

.

Fonte: IEMI 2012

(1) Faixa de renda A e B1 – acima de R$9.330,00; B2 e C – de R$2.488,00 a R$9.330,00; D e E – até R$2.488,00

As mulheres correspondem a mais da metade do grupo de consumidores

pesquisados, e segundo o estudo elas também são as com maior freqüência nas

compras.

Gráfico 16 – Perfil dos consumidores segundo gênero

Fonte: IEMI 2012

A e B1

29%

B2 e C

64%

D e E

7%

Mulher

58%

Homem

42%

22

A faixa etária dos consumidores está concentrada entre 25 a 44 anos,

correspondendo a aproximadamente 63%.

Gráfico 17 – Perfil dos consumidores segundo faixa etária

Fonte: IEMI 2012

Ao analisarmos o perfil por frequência de compra, podemos perceber que, em média

29% dos consumidores compram todo mês, em seguida aparecem os consumidores

que compram a cada dois meses, com 25% dos respondentes, totalizando 54% nos

dois períodos.

15 a 24 anos

7%

25 a 34 anos

31%

35 a 44 anos

32%

45 a 54 anos

22%

55 a 64 anos

7%

maior de 64 anos

1%

23

Gráfico 18 – Perfil dos consumidores segundo frequência de compra

Fonte: IEMI 2012

Em relação aos locais de compra, 86% dos consumidores disseram ter comprado o

produto em uma loja física, 9% pela internet e 5% de uma revendedora ou sacoleira.

Ao analisamos a forma de pagamento utilizada 51,5% disse comprar a crédito e

48,5% a vista.

Dos que compram a crédito, 74% compram no cartão de crédito, e dos que

compram a vista, 51% dizem comprar em dinheiro.

Podemos conferir que 3 em cada 4 consumidores usam como forma de pagamento

cartão tanto à vista quanto a prazo.

a cada 2 meses

36%

a cada 3 meses

26%

a cada 4 meses

13%

a cada 6 meses

17%

a cada ano

6%

menos de 1 vez

por ano

2%

24

Gráfico 19 – Forma de pagamento dos consumidores

Fonte: IEMI 2012

Os motivos que mais levam os consumidores as compras são vontade de se sentir

bonito ou bem vestido (28%) a necessidade não se faz tão relevante, mas sim a

aparência, porém acham que a imagem do produto que mais atende as suas

expectativas são os básicos (39,4%) e os atuais (34,3%) são os produtos que atendem

o conforto do cliente.

a crédito

51%

à vista

49%

dinheiro

51%

cartão

de

débito

48%

cheque

1%

cartão

de

crédito

74%

cartão

da loja

22%

cheque

pré

datado

4%

25

Gráfico 20 – Motivação da compra - %

Fonte: IEMI – 2012

Gráfico 21 – Imagem do produto - %

Fonte: IEMI – 2012

0,1

0,2

1,8

3,2

5,5

12,3

15,7

16,0

17,2

0 10 20

outros

um amigo comprou e eu quis um

igual

comprei para dar de presente

troca de estação

comprei por impulso

uma festa ou evento

substituir uma peça antiga

faltava um produto como esse

queria me dar um presente

%

1,1

0,4

0,7

5,3

5,9

6,1

11,9

13,9

17,2

17,3

22,6 34,3

39,4

0 10 20 30 40 50

outros

vanguarda

confortável

sério

sexy/provocante

romântico

diferente

clássico

sofisticado

despojado

jovem

atual

básico

%

26

Em destaque, também podemos citar que o local onde viu o produto foi onde

comprou, mas em outra ocasião com 47%, seguido de em consultas a sites/portais

de moda ou de marcas conhecidas com 14,3%, sendo usado por amigos e/ou

pessoas do meu relacionamento com 11,5%. Pode-se destacar que a mídia, modelos,

artistas, fotos, cartazes, vitrine, e roda de amigos são importantes influenciadores na

relação da compra com o produto.

Gráfico 22 – Onde viu o produto - %

Fonte: IEMI - 2012

3.1 Comércio Virtual

O comércio virtual é a grande tendência do setor de varejo, tendo em vista que os

custos de uma loja virtual são muito menores do que os de um estabelecimento

comercial comum. No varejo on-line não há gastos com aluguel e manutenção de

pontos comerciais, assim como menor necessidade de funcionários.

Essa forma de comercialização fornece ao seu consumidor mais informações,

agilidade na entrega e apresenta descontos atraentes.

1,3

2,7

5,9

7,2

10,1

11,5

14,3

47,0

0 10 20 30 40 50

outros

sendo usado por artistas de cinema e televisão

em propaganda de televisão

em catálagos ou tabloides da marca

em anúncios de revistas, jornais e/ou outdoors

sendo usado por amigos e/ou pessoas do meu

relacionamento

em consultas a sites/portais de moda ou de

marcas conhecidas

no local onde comprei, mas em outra ocasião

%

27

Nesse contexto, observa-se que o mercado de e-commerce nunca esteve tão em alta

no Brasil.

De acordo com o E-bit, mais de 50 milhões de consumidores realizarão compras

online até o final de 2013, movimentando um montante de R$ 28 bilhões,

representando um crescimento de 25% em relação aos R$ 22,5 bilhões faturados em

2012, quando o segmento de moda e acessórios alcançou a primeira posição em

vendas, com 13,7% dos volumes dos pedidos no primeiro semestre do ano,

ultrapassando o setor de eletrodomésticos.

Para mapear o comportamento do e-consumidor de moda e acessórios, a e.Bricks

Digital e a M.Sense realizou uma pesquisa em cinco regiões do país, nos primeiros

meses de 2013.

Dentre os entrevistados,

34% têm entre 25 e 34 anos,

49% são da região Sudeste e

47% pertencem às classes B2/C1 (renda entre R$1.200 e R$5.000)

80% das mulheres e 83% dos homens entrevistados já realizaram alguma

compra online.

Quando o assunto é moda, 35% das mulheres entrevistadas já compraram

roupas e 38% já compraram sapatos, bolsas e acessórios pela internet, um

aumento de 50% em relação aos resultados da pesquisa de 2011.

“O crescimento expressivo no segmento de moda ocorreu por conta dos

melhores preços do canal online – não só o valor mais baixo, mas

a possibilidade de buscar as melhores opções - e na percepção de

melhoria nos processos dos lojistas de entrega e segurança de

pagamento”, conta Bruno Maletta, sócio da MSense.

28

Os motivos descritos foram mencionados respectivamente por 42% e 36% das

mulheres, que fizeram a primeira compra relacionada à moda nos seis meses

anteriores à pesquisa.

A entrada de novos usuários de internet da classe C2 também teve impacto positivo

nas vendas. “Trata-se de um mercado recente e com altíssimo potencial de

crescimento”, aposta Fabio Bruggioni, CEO da e.Bricks Digital.

Apesar do crescimento de 50% nos últimos 18 meses, a pesquisa mostra que o

mercado de moda online ainda é novo e tem potencial de crescimento.

Dentre as entrevistadas, 39% fizeram a primeira compra online de moda nos seis

meses anteriores à pesquisa. Quando comparado o ticket médio, a pesquisa revela

que os homens gastam mais que as mulheres, R$ 163 contra R$ 148.

A diferença do ticket médio dos acessórios não pode ser comprada em relação ao

gênero, pois os homens procuram produtos como carteiras, chaveiros e cordões,

enquanto as mulheres compram bijuterias, joias e cachecol.

Gráfico 23 – Freqüência das compras online das mulheres - %

Fonte: E.Bricks Digital e M.Sense – 2013

19%

26%

20%

27%

8%

23%

14%

10%

24%

26%

28%

22%

15%

12%

18%

12%

19%

8%

14%

15%

15%

4%

7%

14%

Roupas

Bolsas

Sapatos

Acessórios

raramente 1 vez por ano 2 ou 3 vezes por ano

a cada 3 meses a cada 2 meses todos os meses

29

Gráfico 24 – Ticket médio das compras online em R$.

Fonte: E.Bricks Digital e M.Sense – 2013

Se em 2011 o segmento de moda ocupava o 10º lugar em penetração (percentual de

pessoas que já realizaram compras no segmento) no ranking do e-commerce, em

2013 pulou para a 6º posição, motivado, principalmente, pelo aumento de 25% para

40% do percentual de jovens consumidores de roupas e acessórios online.

O interesse pelo assunto também cresceu nos últimos 18 meses. Na pesquisa

de 2011, 22% das mulheres afirmaram não se interessar por moda, em 2013,

esse percentual caiu para 14%.

Para as consumidoras entrevistadas, os principais atrativos das lojas online são:

a forma de pagamento,

os preços mais baixos,

os descontos,

a comodidade e

a segurança.

Sobre o prazo de entrega, 43% das consumidoras consideram três dias um prazo

justo, contra 11% que acreditam que o prazo de entrega deveria ser de 24 horas.

R$ 163

R$ 191

R$ 145 R$ 148

R$ 117

R$ 163

R$ 72

Roupas Bolsas Sapatos Acessórios

Homens Mulheres

30

Já a principal barreira, segundo 59% das entrevistadas, é a falta de contato físico

com o produto. O receio de ter problemas na entrega, apontado por 37% das

pessoas pesquisadas em 2011, diminuiu consideravelmente. Ressalta-se que em

2013, apenas 20% citaram a questão.

Gráfico 25 – Prazo justo de entrega das compras online para as mulheres – %

Fonte: E.Bricks Digital e M.Sense – 2013

Da mesma forma, o fato de não ter cartão de crédito é apontado apenas por 11%

dos entrevistados, contra 37% que o citaram em 2011.

Apesar de interagir com o computador, o atendimento pré e pós-venda são fatores

importantes para o consumidor realizar a primeira compra ou se credenciar numa

loja para outras compras online.

O atendimento 24 horas é um serviço valorizado pelas consumidoras acima de 45

anos, elas aprovaram esse modelo de atendimento.

A maioria das mulheres se considera uma consumidora moderada de moda,

enquanto os homens se dividem entre racionais e econômicos. Esse perfil não varia

por região, classe social e idade.

até 24 h

11%

até 3 dias

43%

até 5 dias

21%

até 1 semana

18%

até 2 semanas

5%

aproximad. 1 mês

2%

31

Em geral, as mulheres relataram que compram quando necessitam. Em

seguida, quando o produto está em promoção. O percentual de mulheres que

afirma comprar roupa sempre diminui conforme a queda do poder de compra (21%

na classe A/B1 acima de R$5.000 x 8% na C2 abaixo de R$1.200).

Um grande exemplo do mercado virtual deste segmento é a startup Juv&You, que

trabalha com marketplace de acessórios femininos e bijuterias. A marca funciona

como um catálogo virtual em que as revendedoras se registram e anunciam seus

produtos para vendas online. A ferramenta permite a criação de lojas virtuais

próprias, sem nenhum custo de manutenção (http://revistapegn.globo.com de

29/05/2013).

Empresa de acessórios (bijuterias) que faz parte de projeto da indústria do

SEBRAE/SC está presente em nas seguintes Mídias Sociais:

Loja Virtual: http://loja.gabrielafaraco.com.br

32

Blog: http://blog.gabrielafaraco.com.br/

Facebook: https://www.facebook.com/gfacessorios

33

Marketplace: http://www.juv.com.br/

Rede Social de Moda: http://fashion.me/

34

Novas regras para o comércio eletrônico

O Decreto n° 7.962 de 15 de março de 2013 regulamenta o comércio eletrônico pelo

código de defesa do consumidor e discute as boas práticas do e-commerce e

também as formas de boa conduta das lojas virtuais.

Para maiores informações acesse:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Decreto/D7962.htm).

35

4 CONCORRENTES E FORNECEDORES

Historicamente, os micro e pequenos empreendimentos têm nas grandes empresas

um de seus principais concorrentes. O segmento de acessórios não é diferente,

tendo em vista que os grandes magazines compram em grandes quantidades e por

isso conseguem fidelizar consumidores, principalmente aqueles das classes C e D.

Esse fato pode ser constatado pelo elevado faturamento dos principais grupos

empresariais, conforme mostra a pesquisa do Ranking 2012 das maiores empresas

do varejo brasileiro.

Esses negócios oferecem grande quantidade de produtos incluindo diversas

categorias de vestuário e acessórios para adultos e crianças, por meio de marcas

próprias e produtos licenciados, juntamente com o investimento em espaços e lojas

personalizadas, como por exemplo, a Riachuelo Mulher. Além disso, investem em

desenvolvimento de pequenas coleções de curto prazo com ícones internacionais e

fashion, como Gisele Bündchen, Fergie, Beyoncé e Shakira, como é caso da C & A.

Esta estratégia fideliza os consumidores de classe mais baixa e conquista outros de

renda mais elevada.

36

Tabela 3 - Ranking 2012 das maiores empresas do varejo

Grupo Faturamento em 2011

(em mil) Número de Lojas Número de Funcionários

C & A Modas Ltda. 3.847.003,00 210 18.000

Casas Pernambucanas 3.800.000,00 269 15.000

Lojas Renner S.A. 2.896.600,00 197 13.340

Lojas Marisa 2.450.315,00 336 15.600

Lojas Riachuelo 2.444.800,00 145 37.190

Grupo SBF* 1.600.000,00 201 5.000

Havan* 1.500.000,00 50 N/I

CIA Hering 1.390.491,00 432 8.501

Leader 957.620,00 62 N/I

Restoque (Le Lis Blanc) 703.300,00 104 1.600

Arezzo&CO 639.800,00 334 1.879

Fonte: www.ibevar.com.br

Além das estratégias adotadas pelos grandes empreendimentos de moda e

acessórios para fidelizar clientes, os pequenos negócios precisam estar preparados

para outras ameaças desse setor. Para tanto, precisam estabelecer parcerias, ficar

atentos aos nichos de mercado e aprender e conhecer melhor o comportamento das

grandes lojas do segmento. Outro ponto importante a se destacar é a participação

dos micro e pequenos empreendedores em feiras e eventos do segmento, tendo em

vista que são oportunidades para o empresário realizar e fechar parcerias, fazer

contatos e manter-se atualizado sobre as novidades do setor.

Além dessas oportunidades, os potenciais fornecedores e/ou parceiros das micro e

pequenas empresas também podem ser encontrados na web, a exemplo dos sites

abaixo:

http://www.uselojas.com/

37

http://www.tecnogold.com.br/action/pt/expositor/lista_de_expositores

http://www.ibgm.com.br/eventos.php?pagina=Data

http://www.joiabr.com.br/moda/index.html

http://expofeiras.gov.br/calendario-de-eventos/index/setores/207/setores/46/setores/209/

http://www.brjoias.com.br/

http://joiaecia.com/

http://fmagazine.biz/

http://www.ajorio.com.br/site/

http://www.ajoresp.com.br/

http://www.ajorsul.com.br/

http://novo.feninjer.com.br/

http://www.brazilgemshow.com/

http://www.ajorio.com.br/site/index.php/news/-informativo-jcarioca-mainmenu-33.html

http://caras.uol.com.br/especial/joias-acessorios-2011

http://www.carolkauffmann.com/site/pt/clippings/anuario-caras-joias-e-acessorios-2011/)

www.usefashion.com.br

http://www.ibgm.com.br/biblioteca_categorias.php#research

http://novo.infojoia.com.br/

http://www.ibgm.com.br/eventos.php?pagina=Data

Outra opção para o empresário fortalecer sua empresa é a Central de Negócios, uma

metodologia desenvolvida pelo SEBRAE que estimula a cultura da cooperação a fim

de fortalecer pequenos grupos de empresários do mesmo segmento, o acesso a

fornecedores e muitas vezes a relação da negociação como preço e prazo no

pagamento. Há uma série de vantagens ao compartilhar compras, como: aumento

no poder de negociação, preços mais baixos, eliminação de intermediários,

condições de pagamentos, menor custo de estoque e frete e acesso a grandes

fornecedores. O exemplo desta metodologia pode ser destacado pelo evento Bahia

Moda Design 2013, que apresentou ações que integra, fortalece e desenvolve

rodadas de negócios e estreitam relações de mercado entre a indústria e comércio

38

varejista local, proporcionando aos participantes conhecer melhor os pólos de

fabricação.

5 FRANQUIAS

Pesquisas recentes da ABF – Associação Brasileira de Franchising, órgão regulatório

do setor de franquias no Brasil, mostra um crescimento de 14% este ano em

comparação a 2012, o faturamento deve alcançar R$ 117 bilhões de reais. Veja o

crescimento do setor na figura abaixo.

Figura 1 - Evolução do faturamento do setor de Franchising no Brasil – valor em bilhões de R$.

Fonte: Portal Franchising

No Brasil, o mercado de acessórios cresceu de forma considerável nos últimos anos.

Na esteira desse segmento, de acordo co a ABF, os acessórios pessoais é um dos que

mais cresce no setor de franquias. O comércio de bijuterias está inserido nesse

28,000 29,044 31,639

35,820 39,810

46,039

55,032

63,120

75,987

88,854

100,620

117,000

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

39

segmento, quando no ano de 2012 apresentou um faturamento de R$ 4,8 bilhões e

crescimento de 29,9% em relação à 2009.

O Guia da ABF apresenta também o formato de Microfranquia, cuja principal

característica é o baixo valor de investimento para abrir um negócio. Dentre as

microfranquias de acessórios, destacam-se as lojas de óculos escuro, como por

exemplo, a Lupalupa, Ferrovia, Chili Beans e Aloha Eyewear. Esse tipo de negócio

tem um custo de investimento de aproximadamente R$ 70 mil cada, já as lojas de

bijuterias, como a Belle Bijou, pode alcançar a cifra de R$ 115 mil.

As principais franquias do segmento de Bijuterias, Joias e Óculos, segundo a faixa de

investimento, estão detalhadas no site da ABF (http://www.portaldofranchising.com.br/),

contemplando 5.260 unidades franqueadoras no segmento de acessórios pessoais e

de calçados, que representa 5,03% do total, houve um crescimento de 12% em

relação a 2011 e 2012.

Maiores informações sobre as franquias do segmento poderão ser obtidas no site de

Feira de Franquias: http://melhoresfranquiasbaratas.com.br/feira-de-franquias-em-sao-paulo-

2013/.

40

6 INSTITUIÇÕES, ASSOCIAÇÕES, SINDICATOS E ENTIDADES DE CLASSE

As instituições, associações, sindicatos e todas as entidades de classe têm um papel

fundamental para apoiar e auxiliar o empresariado no fomento da categoria e de

toda a cadeia produtiva.

SINDIJOIAS, SNCAPP, SINDIJOPA, SINDIJOR, SINDIPEDRAS, SINTRAJOIAS e SINDICOM

são entidades representativas do segmento de joias, gemas e acessórios. Essas

entidades existem com o objetivo de desenvolver e apoiar ações que visem o

aprimoramento do processo de confecção e a comercialização dos produtos do

segmento de acessórios.

Por outro lado, o SEBRAE, por meio de projetos coletivos, promove a aproximação

dos empresários com entidades e parceiros deste segmento oferecendo cursos,

palestras, consultorias e informações sobre gestão para que as empresas sejam cada

vez mais competitivas e sustentáveis.

As referidas entidades também incentivam o associativismo que auxilia o empresário

a fortalecer seus pontos fortes e trabalhar suas fraquezas.

Associações e institutos buscam defender os interesses de seus associados,

disseminando informações, promovendo acesso a mercados, promovendo

capacitações, dentre outros. Entre os principais institutos representativos do setor,

estão:

ABEPEM - Associação Brasileira de Estudos e Pesquisas em Moda

ABEST – Associação Brasileira de Estilistas

IBGM - Instituto Brasileiro de Gemas & metais Preciosos

IDV - Instituto para Desenvolvimento do Varejo

IN-MOD – Instituto Nacional de Moda e Design

Instituto By Brasil

41

7 FORMADORES DE OPINIÃO E PESQUISAS ACADÊMICAS

Uma das formas de conhecer tendências de mercado consiste na leitura e

interpretação de estudos, pesquisas e análises dos formadores de opinião do

segmento de acessórios da moda.

7.1 Formadores de Opinião

O estudo realizado pela e.Bricks Digital e pela M.Sense no início de 2013, traça o

novo perfil do consumidor de moda no Brasil. Em relação aos formadores de

opinião, foi apontado que 56% das consumidoras entrevistadas mencionaram as

atrizes e celebridades como principais referências de moda, seguidas pelas amigas

(46%) e blogueiras de moda (25%).

Em relação ao conteúdo circulado entre as respondentes, 63% das entrevistadas

comentam sobre moda nas redes sociais, sendo o Facebook usado por 95% delas.

Apesar disso, apenas 4% acreditam que receber elogios pelas redes sociais é mais

importante do que pessoalmente. Outro indicador importante mostrou que a

internet é a principal fonte de informações para 60% das entrevistadas, seguida das

revistas com 44% e da TV com 26%.

Segundo Fábio Bruggioni, CEO da e.Bricks Digital, “A moda é um assunto que

rende comentários no meio social. Usar a sociabilidade dos produtos

para alavancar as oportunidades é uma estratégia fundamental para os

negócios do segmento online”.

Outra grande fonte influenciadora no segmento de moda são as novelas e os filmes

de Hollywood, sobretudo as novelas da Rede Globo que são assistidas por milhões

de brasileiros. Essas pessoas, inconscientemente, são influenciadas por valores e

ideologias cultuadas nessas novelas e que ditam moda, linguagem, hábitos e

contribuem para uma mudança nos padrões da sociedade.

42

De acordo com pesquisas do BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento – as

novelas brasileiras ajudaram a moldar as ideias das mulheres. É comum uma

bijuteria usada por uma cantora famosa ou atriz de novela passar a ser usada em

larga escala por seus fãs, exigindo dos fabricantes a adequação da sua linha de

produção visando atender à demanda estimulada. As novelas também lançam

tendências, firmam marcas, trazem novos estilos e aproximam os hábitos de

consumo da periferia de grandes centros urbanos aos das classes sociais mais

elevadas. Exemplos que podem ser citados são os pingentes da cozinheira Nina da

novela Avenida Brasil, as joias e os lenços da Turquia desfilados na novela Salve

Jorge e os acessórios usados nos filmes hollywoodianos que viraram moda.

Outra fonte indutora de hábitos de consumo são os jogadores de futebol, que

lançam estilos e modismos, tais como, os bonés do Neymar, as correntes douradas

do Ronaldo Gaucho, os óculos do Cacá, os gorros e estilo do David Beckham, entre

outros. Esses são exemplos típicos de estilos que marcam o mundo da moda.

Alguns sites específicos de moda também são grandes fontes indutoras de

tendências, tais como: http://fashion.me/, que funciona como plataforma para

interagir com produtos e pessoas que estão ligadas ao ramo da moda.

As blogueiras de moda que funcionam como fontes influenciadoras em potência

máxima, atualizam seus blogs diariamente, postando fotos dos looks do dia,

montados por elas, e baseados nas principais tendências do mercado da moda.

Atualmente, fazem disso uma grande fonte de renda, vendendo seus produtos e

serviços. As empresas fornecem suas peças, elas fotografam e cobram pela

exposição do produto no blog.

43

Influenciadores

Acessórios Masculinos

Fonte: www.dieguez.com.br

Fonte: www.vaidademasculina.com

Acessórios Femininos

Fonte: Foto Morana

44

7.2 Pesquisas Acadêmicas

Estudos e casos de sucesso sobre o varejo da moda podem ser destacados como

fonte de pesquisa e conhecimento sobre as estratégias de marketing e gestão.

Alguns desses estudos e casos de sucesso podem ser encontrados nos sites listados

abaixo:

http://www.cetiqt.senai.br/dcb/ead/redige/index.php/redige/article/view/49/151

http://www.pergamum.udesc.br/dados-bu/000000/000000000012/000012B2.pdf,

http://www.unimep.br/phpg/mostraacademica/anais/8mostra/5/8.pdf,

http://www.ead.fea.usp.br/semead/12semead/resultado/trabalhospdf/459.pdf

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-77011998000200005&script=sci_arttext

http://www.espm.br/publicacoes/centraldecases/documents/enjoy.pdf

http://www.fpl.edu.br/2013/media/pdfs/mestrado/dissertacoes_2009/dissertacao_jane_leroy_2009.pdf

http://www.sebrae.com.br/setor/comercio-varejista/segmentos-do-varejo/vestuario-calcados-e-acessorios

Além disso, Informações sobre instituições de ensino e cursos de formação em moda

poderão ser obtidas no site da revista Economia e Cultura da Moda no Brasil

http://www.iniciativacultural.org.br/wp-content/uploads/2011/01/Anexo-4.pdf.

45

8 PUBLICAÇÕES E PRINCIPAIS EVENTOS DO SETOR

Assim como o campo das confecções, os acessórios possuem elementos integrados

que obrigam os fabricantes a estarem constantemente atualizados com os

lançamentos de novas matérias-primas, criatividade dos designers e a moda

estimulada pela televisão e artistas em geral. Em outra mão, uma das formas de

atualização do segmento é por meio de publicações de destaque e eventos do setor.

Alguns exemplos podem listados, tais como:

8.1 Publicações:

Revista Joia e Cia - http://joiaecia.com/

Fmagazine - http://fmagazine.biz/

Informativo Joia Carioca -

http://www.ajorio.com.br/site/index.php/news/-informativo-jcarioca-mainmenu-33.html

Anuário de Joias Caras - http://caras.uol.com.br/especial/joias-acessorios-2011

UseFashion - www.usefashion.com.br

UseLojas – www.uselojas.com.br

Boletins do IBGM - http://www.ibgm.com.br/biblioteca_categorias.php#research

Infojoia - http://novo.infojoia.com.br/

8.2 Eventos Nacionais:

São Paulo Fashion Week - http://www.ffw.com.br/spfw/

Francal - Feira Internacional da moda em calçados e acessórios

http://www.francal.com.br

Mostra SP de joias folheadas, prata e acessórios -

http://www.mostrasaopaulo.com.br/

São Paulo Prêt-à-porter - http://www.saopaulopretaporter.com/

46

Encontro da moda – São Paulo - http://www.encontrodamoda.com.br

Inspiramais – São Paulo – http://www.inspiramais.com.br

Sul Fashion Week – Santa Catarina - http://www.sulfashionweek.com.br

SENAC moda informação – São Paulo -

http://www1.sp.senac.br/hotsites/blogs/moda_informacao/

Minas Trend – Minas Gerais - http://www.minastrend.com.br

Salão Bossa Nova – Rio de Janeiro -

https://www.facebook.com/SalaoBossaNova/notes

Maringá Fashion Mix – Paraná –

https://www.facebook.com/pages/Maringá-Fashion-Mix

Paraná Business Collection – Paraná - http://www.eventopbc.com.br/

Salão Moda Brasil – São Paulo - http://www.salaomodabrasil.com.br/

Premiére Vision São Paulo - http://premierevision-saopaulo.com/

Premiére Brasil –

http://www.brrun.com/events/brrun-com-no-7o-premiere-brasil-verao-2014/

Feira Nacional da Indústria de joias, relógios e afins – Feninjer -

http://www.feninjer.com.br

Feira Internacional de gemas e joias, Governador Valadares – MG - Brasil Gem

Show -http://www.brazilgemshow.com

Feira de óculos, joias e relógios - Santa Catarina – Mercojoias

http://www.corjesc.com.br

Feira de Tecnologia, Gemas e Design para o setor joalheiro – São Paulo – Tecnogold

http://www.tecnogold.com.br

Soledade – Gem & Mineral Fair – Rio Grande do Sul -

www.exposol.com.br/web/index.php?menu=feiras&sub=pedras

Riojoias – Rio de Janeiro - http://www.riojoias.com.br

47

Bijoias – São Paulo e Rio de Janeiro - http://www.b8-bijoias.com.br

Feira Internacional de Pedras Preciosas – Minas Gerais – FIPP -

https://www.minasgerais.com.br/eventos/feira-internacional-de-pedras-preciosas-

fipp/

Feira Internacional de joias folheadas, brutos, máquinas, insumos e serviços – São

Paulo – ALJOIAS - http://www.aljoias.com.br/feira.php

8.3 Eventos Internacionais:

Jis Miami - Estados Unidos - http://www.jisshow.com/

Ja NY - Estados Unidos - http://www.ja-newyork.com

Basel – Suíça - http://www.baselworld.com/

Phoenix Couture - Estados Unidos - http://www.juicycouture.com/

Jck Las Vegas - Estados Unidos - http://lasvegas.jckonline.com/

Toronto International Jewellery Festival - Toronto – Canadá - http://tijf.info/

Bisutex – Espanha - http://www.ifema.es/bisutex_06/

September Hong Kong Jewellery & Gem Fair - Hong Kong -

http://exhibitions.jewellerynetasia.com/6JG/

Jewellery Arabia – Bahrein - http://jewelleryarabia.com/

Bijorhca – Paris - http://www.bijorhca.com/

Transworld’s Jewelry, Fashion & Accessories Show – JF&A – Chicago – EUA -

http://www.jfashow.com/

Japan Jewellery Fair – Japão - http://www.japanjewelleryfair.com/en/

48

9 ANÁLISES FINAIS – MATRIZ PFOA (Acessórios)

Fazendo uma síntese geral do segmento de acessórios de moda, os pequenos

negócios deverão ter atenção quanto à necessidade de conhecimento do mercado

que está inserido.

Participar de eventos e feiras do setor é uma forma de interagir e conhecer a cadeia

produtiva.

De forma geral houve aumento das vendas tanto de acessórios têxteis quanto gemas,

joias e bijuterias.

Pequenos negócios dominam o segmento em quantidade de estabelecimentos,

porém a concorrência é forte, os grandes empreendimentos conseguem se

estruturar melhor possuem prazos, preços e estoques mais competitivos.

O crescimento da renda e a participação cada vez maior no consumo dos produtos

de moda pelas classes C e D são indicativos favoráveis às expectativas de

fortalecimento do segmento nos próximos anos, favorecidos principalmente pelos

investimentos previstos para os grandes eventos que serão realizados em 2014 e

2016 no Brasil.

Marketing Digital

As vendas pela internet não param de crescer e os negócios voltados para o público

feminino são os que mais se destacam nas lojas virtuais.

Ratificando esse resultado o segmento de moda e acessórios alcançaram a primeira

posição em vendas, com 13,7% dos volumes dos pedidos, segundo E-bit.

Tendo em vista o aumento explosivo das vendas pela internet, incrementar o

portfólio, apresentar mostruários online que chamem a atenção e que tenham boa

acessibilidade, além de fazer parcerias com blogs e plataformas de moda são boas

práticas para expandir os negócios com baixo custo.

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Com relação à divulgação dos produtos, podem-se destacar as mídias sociais, tais

como blogs, Twitter, Facebook, e YouTube.

Esses canais, com o passar do tempo, tornam-se cada vez mais expressivos e

atingem uma parcela significativa de internautas que estarão havidos por consumir.

A Matriz PFOA (Potencialidades, fraquezas, oportunidades e ameaças) apresenta um

resumo do diagnóstico do estudo, veja abaixo.

Matriz 1 - Matriz PFOA para acessórios

POTENCIALIDADES FRAQUEZAS

Aumento do consumo de acessórios; Prazos de venda mais competitivos em relação aos

grandes empreendimentos;

Preço competitivo em diversas categorias; Estoques pequenos, obrigando o varejista a monitorar

com cuidado a oferta e a demanda;

Ascensão profissional feminina e aumento da

procura por produtos mais acessíveis; Processos de gestão pouco automatizados;

Estabilidade econômica favorece compras menores

por consumidores

Tiket médio competitivo em diversas categorias

OPORTUNIDADES AMEAÇAS

Varejo de acessórios está em ascensão no mercado

atual;

Entrada dos grandes varejistas no segmento, que já

investiram e continuam investindo em grandes redes de

magazine;

Evidenciar a cultura regional nos acessórios; Retração do consumo em escala nacional;

Comércio Virtual do segmento de moda; Utilização do e-commerce pelos super e hipermercados;

Crescimento do consumo e da renda da classe C; Expansão das grandes redes varejistas no segmento;

Comercialização de produtos importados; Menor preço do e-commerce em relação a loja física;

Aceitação de meios eletrônicos de pagamento; Prazo alto de entrega para E-commerce;

Eventos esportivos – Copa do Mundo 2014 e

Olimpíadas 2016;

Microfranquias;

Inserção dos pequenos negócios nos Marketplaces;

Uso das mídias digitais como fonte de divulgação

dos produtos e fidelização de clientes.

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10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

10.1 Estudos, Análises e Pesquisas

SISTEMA FIRJAN, Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil, 2011.

SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Estudo de

Comportamento de Consumo – Segmento de Vestuário, Calçados e Acessórios –

Março/2011.

MTE - Ministério do Trabalho e Emprego, base nos dados da Relação Anual de

Informações Sociais (RAIS) mapeado as classes conforme as classificações nacionais

de atividades econômicas (CNAE 2.0) - 2011.

MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, SECEX -

Secretaria de Comércio Exterior – Importação e Exportações de Gemas, Joias e

Acessórios – 2011/2012.

IEMI – Instituto de Estudos e Marketing Industrial, Estudo do Mercado Potencial de

Vestuário, Meias e Acessórios – 2013.

EUROMONITOR INTERNATIONAL – mapeamento das informações de acessórios de vestuário da moda - 2012.

10.2 Sites, Blogs e Portais

Blog do Comércio Varejista Sebrae: http://varejosebrae.blogspot.com.br/

Portal Mundo do Marketing – http://www.mundodomarketing.com.br

Portal E-commerce News - http://ecommercenews.com.br

Publicações disponíveis no site da UAMSF:

http://www.sebrae.com.br/customizado/acesso-a-mercados/sebrae-mercado

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Portal do Setor de Moda e Vestuário -

http://www.designbrasil.org.br/setoresprodutivos/moda-e-vestuario

Site sobre a indústria da moda têxtil brasileira - http://www.abit.org.br

Instituto para o Desenvolvimento do Varejo - http://www.idv.org.br

Instituto Brasileiro de Executivo de Varejo e Mercado de Consumo -

http://www.ibevar.org.br/

Portal sobre o Mundo das Jóias e Acessórios - http://www.joiabr.com.br/

Site do Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos -

http://www.ibgm.com.br/

Portal da Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios-

http://revistapegn.globo.com

10.3 Artigos e links

“Como abrir uma loja virtual de sucesso”; GS&MD -

http://www.gsmd.com.br/pt/loja-virtual/como-abrir-uma-loja-virtual-de-sucesso;

A importância do pequeno varejo –

http://varejo.espm.br/a-importancia-o-pequeno-varejo

O desafio do pequeno varejo -

http://www.varejista.com.br/artigos/operacoes/668/o-desafio-do-pequeno-varejo