Estudo preliminar psicossocial sobre as famílias de Quixabeira, Governador Mangabeira

Por Suenita Silva e Talita Papas

Introdução

• Entendeu-se por família, neste estudo, os habitantes de uma mesma casa com laços consanguíneos e/ou afetivos

• Objetivo: Este estudo buscou o maior conhecimento sobre as famílias de Quixabeira, localidade onde se situa o CRAS, para melhor atuação psicossocial

Metodologia:coleta dos dados

• Foram aplicadas 10 entrevistas semi-abertasem 10 famílias habitantes da zona rural, localidade Quixabeira, em Governador Mangabeira

• As respostas foram concedidas às funcionárias do CRAS oralmente e estas anotaram as mesmas no papel

Metodologia: análise dos dados

• Foi utilizado o programa SPSS para análise quantitativa dos dados e o referencial das Representações Sociais de Sergi Moscovici e Denise Jodelet para o desenho da representação social

Resultados

• Composição familiar: 0-5 pessoas

– Predominância: 2 crianças, item informado por 4 entrevistados

– 4 crianças

• Composição familiar: 3-10 pessoas

– Predominância: 4 pessoas, item informado por 4 entrevistados

Resultados

• Ensino superior: nenhuma família possui membros cursando ou com graduação completa

• Conhecimento acerca do termo “droga”: 6 famílias declararam não ter conhecimento acerca ou de conhecer algum usuário, contudo, 4 famílias declararam, espontaneamente, conhecer algum vizinho usuário

Resultados

• Envolvimento com a droga: no geral, 8 famílias declararam não ter envolvimento com a droga, contudo, uma família declarou envolvimento de um usuário com as drogas e, em uma família há desconfiança de um adolescente pela genitora.

Resultados

• Alcoolismo na família: no geral, 8 famílias informaram não ter membros alcoólatras. Somente uma família declarou apresentar. Em outra família, a irmã (vizinha) é alcoolatra.

Resultados

• Agressividade na família: 9 famílias declararam não ter membros agressivos. A família que possui, também declarou o envolvimento com a “droga”, no caso, o ácool.

Resultados

• Trabalhadores na família: 1-4 pessoas em geral, com a predominância de 2 trabalhadores em 4 famílias entrevistadas.

– 2 trabalhadores estes, possivelmente, os pais

Resultados

• Representação Social do Bolsa Família:

– Bom(5)

– Assistencialista (3)

– Ótimo (1)

– Maravilhoso (1)

– Importante (1)

Resultados

• Relação da família com o CRAS

– Boa (4)

– Ótima (2)

– Não utiliza o serviço (2)

– Concebem o CRAS como um lugar para “suporte” psicológico (2)

– Oferece cursos (1)

– Utiliza os serviços: leite, sopa, balé, grupo de mulheres (1)

Considerações Finais

• Há necessidade de aplicar a entrevista em um maior número de famílias

• Constatou-se necessidade de palestrar acerca da instituição CRAS e os serviços oferecidos

• A “droga” e o álcool foram associados na família envolvida com o mesmo, bem como o comportamento agressivo na mesma família. Há necessidade de aplicação de mais questionários nas famílias envolvidas com a droga para confirmar se esta associação se mantém