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MEMÓRIA SNLCS Bol.Téc.63/SO EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA Vinculada ao Ministério da Agricultura DO INTERIOR SUPERINTENDI!NCIA DO DESENVOLVIMENTO 00 NORDESTE - SUDENE DEPART AMENTO DE RECURSOS NATURAIS SERViÇO NACIONAL DE LEVANTAMENTO E CONSERVAÇAo DE SOLOS DIViSA0 DE RECURSOS RENOVÁVEIS Boletim Técnico n9 63 Sêrie Recursos de Solos oP 14 003.59 ESTUDO EXPEDITO DE SOLOS NO ESTADO DO PIAul PARA FINS DE ClASSIFICACAo, CORRElACAo E LEGENDA PRELIMINAR CONv'l:NIO DE MAPEAMENTO DE SOLOS EMBRAPAlSNLCS-SUDENE/DRN Estudo expedito de solos no 1980 LV - 2008.00359 -') DE JANEIRO 1980

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MEMÓRIA SNLCS Bol.Téc.63/SO

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA Vinculada ao Ministério da Agricultura

MINIST~RIO DO INTERIOR SUPERINTENDI!NCIA DO DESENVOLVIMENTO

00 NORDESTE - SUDENE

DEPART AMENTO DE RECURSOS NATURAIS SERViÇO NACIONAL DE LEVANTAMENTO E CONSERVAÇAo DE SOLOS DIViSA0 DE RECURSOS RENOVÁVEIS

Boletim Técnico n9 63 Sêrie Recursos de Solos oP 14

003.59

ESTUDO EXPEDITO DE SOLOS NO ESTADO DO PIAul PARA FINS DE ClASSIFICACAo, CORRElACAo E LEGENDA PRELIMINAR

CONv'l:NIO DE MAPEAMENTO DE SOLOS EMBRAPAlSNLCS-SUDENE/DRN

Estudo expedito de solos no

1980 LV - 2008.00359

-') DE JANEIRO

1980

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CONVeNIO DE MAPEAMENTO DE SOLOS EMBRAPA/SNLCS-SUDENE/DRN

EXECUçAo CONJUNTA PELA

EMBRAPA EMPRESA BRASI LEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA através do Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos (SN LCS)

e

SUDENE SUPERINTENDeNCIA DO DESENVOLVIMENTO DO NORDESTE através da Divisllo de Recursos Renováveis (DRR) do Departamento de Recursos Naturais (DRN)

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ESTUDO EXPEDITO DE SOLOS NO ESTADO DO PIAUJ PARA FINS DE CLASSIFICAÇÃO, CORRELAÇAO E LEGENDA PRELIMINAR

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PUBLICADO PELO CONVt:NIO EMBRAPA!SNLCS-SUDENE/DRN

Endereços:

SERViÇO NACIONAL DE LEVANTAMENTO E CONSERVAÇÃO DE SOLOS Rua Jardim Botânico, 1024 22460 - Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Divisão de Recursos Renováveis (SUDENE) Av. Professor Morais Rego Edifício SUDENE - 49 andar - Cidade Universitária 50000 - Recife. PE, Brasil

Convênio EMBRAPA!SN LCS-SUDENE/DRN Estrada do Arraial, 2260 - Tamarineira 50000 - Recife, PE, Brasil.

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EMBRAPA EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA Vinculada ao Mínistério da Agricultura

SERViÇO NACIONAL DE LEVANTAMENTO E CONSERVAÇÃO DE SOLOS

Boletim T écnioo n9 63

MINIST~RIO DO INTERIOR SUPERINTEND~NCIA DO DESENVOLVIMENTO

DO NORDESTE - SUDENE

DEPARTAMENTO DE RECURSOS NATURAIS

DIVISÃO DE RECURSOS RENOVÁVEIS

Série Recursos de Solos oI' 14

ESTUDO EXPEDITO DE SOLOS NO ESTADO DO PIAUI PARA FINS DE CLASSIFICAÇAO. CORRELAÇAo E LEGENDA PRELIMINAR

CONV~NIO DE MAPEAMENTO DE SOLOS EMBRAPA/SNlCS.sUDENE/DRN

RIO DE JANEIRO

1980

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I ~ I UnidJd~.:.~ .. ,",~[gL .... _-. VP.iOf eqU/slçtiO: .•......•...•..•....••••.••.•.•••

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ISSN 0100-123 X

PEDE·SE PERMUTA PLEASE EXCHANGE ON DEMANDE L'ÉCHANGE

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Serviço Nacional de Levanta· mento e Conservação de Solos, Rio de Janeiro, RJ.

Estudo expedito de solos no Estado do Piauí para fins de classifica· ç1l0, correlação e legenda preliminar, por Paulo Klinger Tito Jacomine e outros. Recife, SU DENE, 1980.

234p. -(Boletim Técnico, 63. (Brasil. SUDENE. DRN. Divis§'o de Recursos Renováveis. Série Recursos de Solos, 14).

Colaboração de: Marcelo Nunes Camargo, Américo Pereira de Carva­lho, Sergio Costa Pinto Pessoa, Antonio Cabral Cavalcanti, Heraclio Fernandes Raposo de Melo Filho, Luiz Alberto Regueira Medeiros, Nivaldo Burgos, Oswaldo Ferreira Lopes, Rheno Amaro Formiga.

1. Solos - Estudo Expedito· Brasil· Piaui. I - Jacomine, Paulo Klinger Tito colab. 11 - Camargo, Marcelo Nunes. colab. 111 - Carva· lho, Américo Pereira de. colab. IV - Pessoa, Sergio Costa Pinto. colab. V - Cavalcanti, Antonio Cabral. colab. VI Mélo Filho, Heraclio Fernandes Raposo de. colab. VII - Medeiros, Luiz Alberto Regueira. colab. VIII - Burgos, Nivaldo. cclab. IX - Lopes, Osvaldo Ferreira. colab. X - Formiga, Rheno Amaro. colab. XI - Título. Xli - Série. XIII Série.

CDD 631.478122

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REDAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO E CORRELAÇÃO

Paulo Klinger Tito Jacomine l

Marcelo Nunes Camargo l

Américo Pereira de Carvalhol

Sergio Costa Pinto pessoal

Antonio Cabral Cavalcanti l

Heraclio Fernandes Raposo de Mélo Filhol

Luiz Alberto Regueira Medeiros l

Nivaldo Burgos l

Osvaldo Ferreira Lopes l

Rheno Amaro Formiga2

PARTICIPOU DOS TRABALHOS DE CAMPO

José Herculano de Carvalho3

CARACTERIZAÇÃO QUíMICA

Washington de Oliveira Barretol

Maria Amélia de Moraes Duriez l

- 1 Marie Elisabeth C.C.Magalhaes Melo

Ruth Andrade Leal Johas 1

Wilson Sant'Anna de Araujol

CARACTERIZAÇÃO FIsICA

1 Luiz Eduardo Ferreira Fontes

CARACTERIZAÇÃO MINERALOGICA

Lo1va Lizia Antonello1

Therezinha da Costa LimaI

Evanda Maria Rodrigues l

1 Pesquisador do serviço Nacional de Levantamento e Conservação de los da EMBRAPA

2 Engenheiro Agrônomo da SUDENE

3 Pesquisador da UEPAE!Teresina-EMBRAPA

v

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SUMÂRIO

pág.

INTRODUÇ1i.O. • • • • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . • • • • • . . . • . . . • . • • • . • . • • 1

OBJETIVOS. • • • • • • • . . . . . • . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . • • . . . 3

ROTEIRO DA VIAGEM~ .. ~ ~ ~ ...... ~ ~ .. _ ~ ............ " • ~ ....... lO .. '+ .... OI ~ .... ~ ...... ~ .. .. • .. 4

EXAME DOS SOLOS, AMOSTRAGEM E METODOS DE ANÂLISES... ........... 5

SEQotNCIA E DISCUSSÃO SUCINTA DOS ESTUDOS REALIZADOS ...•...•..• 10

TRECHOS: TERESINA-ELESBÃO VELOSO (152 km) • • • • • • • . . • . • • • • • • •• 10

ELESBÃO VELOSO-GATURIANO (112 km) •.•....••.•....•.• 22

GATURIl'_"\lO-FLORIANO (155 km) •• •• • . . • . • • • • • • • • • • • •• • •• 26

FLORIANO-CANTO DO BURITI (159 km) •.•..•.•.•..•••••. 31

CANTO DO BURIT!-PERIMETRO DE IRRIGAÇÃO DO DNOCS (50

km após ELISEU MARTINS) (132 km) ........ e .. 8 8 ....... " .... ~ .... 47

PERLMETRO DE IRRIGAÇÃO DO DNOCS-CANTO DO BURITI(132

CANTO DO BURITI-SÃO RAIMUNDO NONATO-QUEIMADAS (até

4 km após este povoado) (161 km) • • • • • • • • • • • • • • • • • •• 60

SÃO RAIMUNDO NONATO-SIY~LLCIO MENDES (168 krn) ••••.• 73

SIY~LICIO MENDES-OElRAS-PICOS (189 krnl ••••••.•••••• 96

PICOS-PAULISTANA ( 35 krn após esta cidade) (175

km) • "' '" . ~ .. ~ ....... * ........ lO ..... " .. t ...... " 6 ., ~ ~ ...... " ........ ,. ..... ~ .. ,. .. 101

PICOS-VALENÇA (103 km) ••••••••.•••••••••••••••••••• 129

VALENÇA-SÃO MIGUEL DO TAPUlO (132 km) •••••••.•••••. 136

s1i.o MIGUEL DO TAPUIO-TERESINA (219 km) ••...••.••••• 149

TERESINA-ESPERANTINA (182 km)...................... 159

ESPERANTINA-PARNALBA ( kml •••••••••••••••••••••• 179

PARNAIBA-CHAVAL (CE) ( 10 km antes de Chaval) (60

km) ., ........ " ...... ~ .... ~ .... ~ ..... * .. ~ .... ~ ..... ~ ...... ~ ........ ~ .. ., .. " ~.. 19 O

PARNAíBA-LUIs CORREIA (15 km) ...................... 198

PARNAIBA-PlRACURUCA (158 km) ••••••••••••••••••••••• 199

PIRIPIRI (DNOCS)-TERESINA (169 km) •••••••••••..•.•• 204

LEGENDA PRELIMINAR DE IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS ••...••••.••.•••.• 215

PRINCIPAIS PROBLEMAS CONSTATADOS •.••..••••.•••.•••••••....•.••• 225

PROPOSIÇÃO TENTATIVA DE CONCEITUAÇ1i.O DE PLINTOSSOLOS E CRI~RIOS

DISTINTIVOS ..•.•.........•...•...•...••.•..•..•.•••..•..••.••.. 227

BIBLIOGRAFIA .................•....•.....•..•..•••.••.•.•••...•. 233

VII

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho constitui o informe técnico do estudo

expedito de solos realizado no Estado do Piauí em março de 1980.

Foi executado pelo Serviço Nacional de Levantamento e Con-

servaçao de Solos da EMBRAPA, através do Convênio EMBRAPA/SNLCS-

-SUDENEjDRN.

A viagem teve uma duração de 10 (dez) dias de campo, perfa­

zendo um percurso total de aproximadamente 2.732 km, durante o qual

foram estudados 93 (noventa e três) perfis de solos.

Visando estudar as características físicas, químicas e mi­

neralógicas, foram colhidas amostras de 48 (quarenta e oito) perfis

de solos em cortes de estrada ou através de tradagem, num total de

79 (setenta e nove) amostras.

Na área estudada, foi feita a identificação de vários so­

los, inclusive com estudo sumário de suas características morfológi­

cas, físicas, químicas e mineralógicas. Foram feitas também obser­

vações sobre vegetação, relevo, altitude, geologia, material origin~

rio e uso agrícola dos diversos solos.

Os registros das observações realizadas, referentes aos peE

fis estudados e condições do meio ambiente onde se acham, estão apr~

sentados de forma condensada neste relatório.

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OBJETIVOS

o desenvolvimento e multiplicidade das frentes de levanta-

mento de solos do SNLCS da EMBRAPA, tornam permanente a

de manter uniformizados os critérios de classificação e

trabalho de levantamento de solos.

necessidade

métodos de

Para atingir tal objetivo, se faz necessário e indispensá­

vel a realizaçao periódica de estudos de correlação em equipe, a fim

de possibilitar o ajuste de conceitos e o intercâmbio de experiên­

cia entre os pedõlogos, visando ao aprimoramento e à padronização dos

trabalhos realizados sob a responsabilidade do Serviço Nacional de

Levantamento e Conservação de Solos (SNLCS).

O presente estudo objetivou ainda a verificação "in loco· e

identificação de perfis, a classificação e correlação dos solos en­

contrados, de questões referentes a sua caracterização e

relação com o meio ambiente, além do desenvolvimento da legenda pre

liminar de identificação dos solos do estado.

3

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ROTEIRO DE VIAGEM

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EXAME DOS SOLOS, AMOSTRAGENS E MtTODOS DE ANALISES

Para realização do estudo, tirou-se proveito da rede rodo­

viária do estado como caminhamentos de verificação dos solos. Os tra

percorridos foram selecionados de modo a atravessar diferentes zonas, individualizadas por distintas condições do meio ,di-

ferenciadas principalmente em função de clima, relevo, geologia e

primária.

Procurou-se verificar que solos se encontravam mais expre~

sivamente associados às diversas combinações de elementos do meio

sico e distinguir correlações entre variações de solos e de ambientais.

condi-

Os solos foram identificados preliminarmente segundo as ca­

morfológicas identificadas (EMBRAPA/SNLCS 1979), (Est~

dos Unidos 1951) e (Lemos & Santos 1973), tendo sido examinados expQ sições de s em cortes de estrada, ou mais raramente mediante

sondagens com trado.

Quando considerado conveniente ou necessárias maiores in­

formações sobre as propriedades dos solos, foram feitas amostragens

parciais (somente algum ou alguns horizontes) para verificação de ca racterísticas sicas, químicas e mineralógicas.

A caracterização analítica dos solos foi procedida segundo

os métodos de análise expostos a seguir.

MeTODOS DE ANALISES DE SOLOS

As amostras de solos foram secas ao ar, destorroadas e ta­

rnisadas para separação da terra fina «2mm). Na fração maior que

2mrn foi feita separação de cascalhos e calhaus. Na terra fina seca

ao ar foram procedidas as determinações cas e químicas especifi-

cadas a seguir, basicamente conforme processamento descrito no Manu­al de Métodos de Análise de Solo (EMBRAPA/SNLCS 1979), cuja referên­

cia é dada após a citação de cada método.

Para representação uniforme dos resultados das análises fí­

sicas e químicas, são os mesmos referidos à terra fina seca a 100-

1059C, utilizando-se fator de correção, que expressa a relação entre

o peso da amostra de terra fina seca ao ar e o peso da mesma amostra após secagem a 100-1059C, a exceção dos resultados de densidade apa-

5

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rente, porosidade, condutividade elétrica e mineralogia das areias.

Análises Físicas

Composição granulornétrica - Dispersão com NaOH a 4% e agitação de a!

ta rotação durante 15 minutos. Areia grossa e areia fina separadas

por tamisação em peneiras de malha de 0,2 mm e 0,053 rnrn, respectiva­

mente. Argila determinada pelo hidrômetro de Bouyoucos segundo mé­

todo de Vettori & Pierantoni (1968). Silte obtido por diferença.

Método SNLCS 1.17.2.

Argila dispersa em água - Determinada pelo hidrômetro de Bouyoucos

como na determinação anterior, sendo usado agitador de alta rotação

e água destilada para dispersão. Método SNLCS 1.17.2.

- Calculado segundo a fórmula,

100 (arg,total-arg.disp. em águal/arg. total.

Equivalente de umidade - Determinado pelo método da centrífuga. Mé­todo SNLCS 1.8.

- Determinado por oxidação da matéria orgânica com

bicromato de potáSSio 0,4 N em meio ácido e fervura branda. Método

SNLCS 2.2.

~~~ã!~~~~!! - Determinado por digestão com ácido sulfúrico con­

centrado catalisada por sulfato de cobre e sulfato de sódio; após

conversão do nitrogênio em sal amoniacal, este é decomposto por NaOH

a 30% e a amônia recolhida em solução de ácido bórico a 4% em câmara

de difusão tipo Conway e titulado com HCl 0,01 N. Método SNLCS2.4.L

pH em água e KCl N - Determinado em suspensão solo-líquido de aproxl

madamente 1:2,5 e tempo de contato não inferior a meia hora, agitan-

do-se a suspensao imediatamente antes da leitura. Métodos

2.1.1 e 2.1.2.

SNLCS

~~====~~=l - Extraído com solução de HCI 0,05 N e H2S04 0,025 N e

o P dosado colorimetricamente pela redução do complexo fosfomolibdi-

co com ácido ascórbico em presença de sal de bismuto.

2.6.

6

Método SNLCS

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e NaOH - Efetuado na terra fina seca

ao ar por fervura sob refluxo com H2S04 (1:1) 1 após resfriamento, d!

luição e filtração, são dosados no resíduo a sílica e no filtrado o

alumínio, o ferro, O titânio e manganês, conforme as determinações a

seguir especificadas.

5i02

- A sílica proveniente dos silicatos contida no resíduo da deter

minação anterior é solubilizada até o inicio de fervura com

de NaOH 0,8%; em uma alíquota dessa solução filtrada a sílica é de­

terminada por colorimetria após redução do complexo silicomolíbdico

por ácido ascórbico. Método SNLCS 2.23.3.

Fe 2º3 - Determinado em alíquota do filtrado do ataque sulfúrico com

titulação pelo EDTA, usando-se ácido sulfossalicílico como indicador.

Método SNLCS 2.24.

A12º3 - Na alíquota do item anterior, após determinação do

A1 20 3 é dosado volumetricamente, por diferença, usando como

xante o CDTA em excesso e titulado este excesso com zns04 , em pre­

sença do indicador ditizona. ° Ti02 dosado juntamente é depois

contado. Método SNLCS 2.25.

- Determinado em alíquota do filtrado do ataque sulfúrico por

método colorimétrico usando água oxigenada, após eliminação da maté­

ria orgânica por aquecimento com algumas gotas de solução concentra­

da de KMnO. Método SNLCS 2.26.

e Si02/~2º3 (Ki e Kr) e A12º3/Fe2º3 - Calculadas

sob forma molecular, baseadas nas determinações anteriores, resul-

tantes do por H2

S04 (1:1) e NaOH (8%) na fração terra fina.

e Al+++ - Extraídos com solução de KCl na pro-

l 20 1 • - d . d 1+++ 1 1 - d porçao : . Numa a 1quota e eterm1na o o A pe a titu açao a

acidez com NaOH e azul bromotimol como

após a determinação de Al+++, dosam-se

indicador; na mesma alíquota, ++ ++

Ca + Mg com EDTA O,0125M

e negro de eriocromo

de XCI, é dosado o

como indicador. Em outra alíquota do extrato

com EDTA 0,0125 M e murexida como indicador.

Métodos SNLCS 2.9, 2.10 e 2.8.

K+ Na+ - Extraídos com H~l 0,05 na proporção 1:10 e de-

terminados por fotometria de chama. Métodos SNLCS 2.12 e 2.13.

- Calculado por soma dos valores de Ca++ ,

7

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Acidez trocável (H+ + Al+++) - Extraída com acetato de cálcio N de

pH 7 e titulada a acidez resultante por NaOH 0,0606 N usando-se fe­

nolftaleIna como indicador. Método SNLCS 2.15.

+ - I H trocave - Calculado com base naS determinações anteriores (aci-

d - +++ -) ez trocavel - AI trocavel.

Valor

ma do

T (capacidade + valor S, H e

total de permuta de cations) - Calculado por so­

Al+++ trocáveis.

Valor V (saturação de bases) - Calculado pela fórmula,

100 S/T

- Calculada pela fórmula,

100Al+++/Al+++ + S

+ Percentagem de saturação com Na - Calculada pela fórmula:

100 Na+ /T

Percentagem de água na pasta saturada - Determinada por adição e me­

dição pelo método de mistura gradual de água à terra fina, conforme

método citado em Richards 1954. Método SNLCS 2.32.

Condutividade elétrica do extrato de saturação - Calculada por com-

paraçao da condutividade do extrato aquoso

Vettori (l969).

1:1 e da percentagem de

da saturada.

++ ++ + + +++ Ca ,Mg ,K, Na e AI dos sais solÚveis - Determinados no ex-

trato aquoso 1:5, segundo os métodos adotados para as determinações ++ ++ + +

de Ca ,Mg ,K e Na trocáveis. Vettori (1969).

- Procedida identi­

ficação qualitativa e determinação quantitativa dos componentes mi­

neralógicos.

A identificação das espécies minerais é feita por métodos

óticos (Winchell & Winchell 1959), mediante uso de lupa binocular,m!

croscópio polarizante

cos (Parfenoff et alii

"uv mineral light" e por microtestes quImi-

1970) . Para

é feita montagem do material (areia

8

exame no microscópio polarizante

ou fragmentos de trituração de

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componentes mineralógicos) em lâmina de vidro, com líquidos de índi­

ce de refração conhecido (Cargillc).

A determinação quantitativa consiste em avaliação volumétri

ca das espécies minerais, mediante exame do material sob lupa bino­

cular para averiguação de percentagem estimada em placa ou papel m!

limetrado, sem o emprego de contador de pontos. Em estudo mineraló­

gico circunstanciado utilizam-se as técnicas de Parfenoff et alii

(1970) •

9

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SEQotNCIA E DISCUSSÃO SUCINTA DOS ESTUDOS REALIZADOS

Trecho TERESINA-ELESBÃO VELOSO

km O - ~ERESINA (Trevo rodoviário à altura do km 2 da BR-316) .

km 4

Perfil 1

Data - 05.03.80

Classificação - LATOS SOLO VERMELHO-AMARELO (7) LATOSSOLO AMARELO(?)

DISTROFICO A proeminente textura média fase transi­

ção floresta tropical subcaducifólía/cerrado relevo

plano.

Localização - Estrada Teresína-Elesbão Veloso, km 4.

Situação e declividade - Topo de elevação, com O a 3% de declivida­

de.

Altitude - 130 metros.

Lítologia e cronologia - Cobertura argilo-arenosa sobre arenitos com

intercalações de siltitos e folhelhos da Formação

Itapecuru, do cretáceo Inferior.

Material Originário - Proveniente do material argilo-arenoso da re­

ferida cobertura.

pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Plano.

Relevo regional - Plano e suave ondulado.

Erosão - Laminar ligeira.

Drenagem - Acentuadamente drenado.

Vegetação primária - Transição floresta tropical subcaducifólia/cer­

rado.

Uso atual

Discussão

- Cultura de milho.

- Falou-se a respeito dos aspectos relacionados com

critérios para separação dos Latossolos Vermelho-Ama

relos dos Latossolos Amarelos.

A - O - 45 cm bruno-escuro (la YR 3/3); franco argila-arenoso.

10

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AS - 45 - 65cm, franco argilo-arenoso.

Bl - 65 - 100cm, franco argilo-arenoso.

B2 - 100 - 250cm+, bruno-forte (8,5 YR 5/8); franco argilo-arenoso;

muito friável.

Observações - 1) Exame efetuado em corte do lado direito da estrada'

2) Foi coletada a amostra extra CPI-l:A -O-45cm

11

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PERFIL 1 ANÁLISES FlslCAS E QUiMJCAS Amostra Extra CPI-l Amor.tra de labor n • 80 0407/08 ..

FnçÜO'. d:> ::amu'u I"JI lotlil Compc<lpo 1II.."""lom~lric::o é.Jl o.n.;Oa&

/1\,l.;l.Onll~ j"rnI hM IlemS .. (dilJW"n.lo", com 1'1,,0" (.AI1~<:m) Ar,i!.. P"r'O'>',b,k G ..... u õ" ... SIhf .. 1il'['C",a .. ----- ----------------- --- ---------- ... -

"" "rUII iliJC'Uhpa ~I Arrit" (~ .. 15_) Artlll A~" ... proh.ndid~dc CalhA,,, IÂJ.C,.Ilha T,~

,""U riM 5,110: Argila .. Ap"...,..t", '~I Sh.booh = '''''''n "'",- t~ ,~'" O)<H>'" .t!>-O.-002 < O,0J2 - - ~ =

A 0- 45 O ° 100 30 29 15 26 16 38 0,58

B2 60-2201- ° 1 99 27 28 17 28 O 100 0,61

pH (1:2.,5) l.:.<>mplr:;o.o ~o"Í">'O >.

DD~+++ ~ ..... '11 1100f ~ •• 15 ... .:' ...... ---HonnlMlr - õi~ 1+11+++ ~: > valor 15 11+++ ii+

Valm T

-ª ~ ...... kCl IN c.++ li++ 1+ ii+ 11o",.) tWm.tl)

A 4,2 3,7 ° 3 0,05 0,03 0,4 1,6 4,3 6,3 6 80

8 2 4,9 4,6 ° 6 0,02 0,03 0,7 O 0,7 1,4 50 O

. ~

A1AQU[ """ !/..l' C HZS,06 (1:1) •• OH {c,a%l 51O, 51°2 ... 1 :0, "':11°" c • C • AiJOí R, "> "y~ .0 HOTilonlC' (0l"i'lnico) - Tot:!o, _U .. .. " 'lO' ,><>-, '" >.

EU Slo, Al.OJ vClo .. no, Pto. ... 0 ~ •

A 0,76 10,6 9,3 2,7 0,51 1,94 1,63 5,40

B2 0,15 12,2 10,3 4, O 0,56 2,01 1,61 4,04

SoM, IK>h:'"",,, (".,nol0 1:5) (,onll .. nu,,, hrdricu 1'aiUi ul" .... 1b

%

~·I c.++ li:~r;:r Hori.onl .. x , Ç.E.do ii+ I Hoo,- lu""'dlllk Umidade

I""" dupa- E.q!.!.i ..... ~ A ...

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50, - nl~lmbi. k71t« <k ÇZ!1lIIIC

co,'" O- IlJ .. Im IS ,111m .. ou .. rn;d,a4, rnmOOi/cm :s i '-'"C

A <1

B2 2

I ,

Relação textura): 12

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km 16 - Até esta quilometragem dominância de Latossolo e alguns so­

los fase pedregosa (concrecionários). Têm início á~ mais

rebaixadas com floresta tropical subcaducifólia dicótilo­

-palmácea (com babaçu) .

km 22 - Limite dos municípios Demerval LObão/Teresina. A vegetação

é mais um cerrado tropical subcaducifólio ou caducifólio.

km 50

Perfil 2

Data - 05.03.80

Classificação - CAMBISSOLO Tb ÂLICO A fraco textura média fase pe­

dregosa 11 cerrado subcaducifólio relevo suave ondu­lado.

Localização - Estrada Teresina-Elesbão Veloso, km 50.

Altitude - 160 metros.

Litologia e cronologia - Arenitos sílticos com poucas intercalações

ocasionais de siltitos e folhelhos. Formação pedra­

-de-Fogo, do Permiano.

Material originário - Produtos de alteração das referidas rochas com

influência de revestimento superficial (pavimento)de

material macroclástico (cascalhos e calhaus de quar­

tzo e concreçoes lateríticas).

Pedregosidade - Muito pedregoso, constituído de cascalhos, calhaus e

matacões de arenitos ferruginizados; aparecem muitos

cascalhos constituídos por concreções lateríticas.

Relevo local - Suave ondulado.

Erosão - Laminar moderada.

Drenagem - Moderadamente drenado.

Vegetação primária - Cerrado tropical subcaducifólio.

Uso atual

Discussão

- Pecuária extensiva com caprinos.

- Falou-se da dificuldade para se caracterizar um ho­

rizonte B câmbico tendo em vista a natureza do subs

trato rochoso (arenito) e, conseqüentemente, a ine­

xistência de minerais primários facilmente decomponí

veis. Apenas o gradiente textural é que vai propor-

13

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Observação

cionar , pelo menos

Podzólico Vermelho-Amarelo.

para diferenciá-lo de um

A presença de fragmen-

tos de arenito no horizonte B, no entanto, leva a

crer que se trata de um Cambissolo.

- A análise granulométrica mostrou que o gradiente te~

tural é baixo, compatível COm Cambissolo. Além dis­

so, os teores elevados em fragmentos de rocha no B,

indicam tratar-se mesmo de Cambissolo.

A - O - 16 em, bruno (10 YR 5/3)1 franco argilo-arenoso.

ló-36an,bruno-forte (7,5 YR 5/8), mosqueado pouco, médio e

distinto, amarelo-avermelhado (5 YR 6/6); franco argilo-

-arenoso.

36 - 55 em,

C-55 - 110 cm+, arenito síltico semidecomposto.

Raízes - Comuns no A e poucas até a base do (Bt1.

Observações 1) Exame efetuado em corte do lado direito da estra

da.

2) Foi coletada amostra extra CPI-2: A - O - 16 em

(B2t

)-16-36 em.

14

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PERFIL 2

~10STRA EXTRA CPI-2 ANÁLISE MINERALOGICA

A Calhaus - 100% de fragmentos de rocha (arenito argilo­

- ferruginoso).

Cascalhos - 55% de material ferruginoso,hematitico e I!

monítico: 45% de fragmentos de rocha (arenito argilo­

-ferruginoso) .

Areia - 96% de quartzo, graos subarredondados,aE

redondados e bem arredondados, de superficies irregula­

res, incolores, um ou outro amarelado, devido ao óxido

de ferro; 3% de material ferruginoso e ferro-argiloso

hematitico e limonitico, alguns com inclusões de graos

de quartzo e pequenos fragmentos de rocha (arenito fer­

ro-argiloso): 1% de carvão e detritos; traços de grana­

da e ilmenita.

- 99% de quartzo, graos subarredondados, ar­

redondados e bem arredondados, de superfícies regulares

e irregulares, incolores, um ou outro amarelado; 1% de

turmalina, alguns grãos idiomorfos, rutilo, ilmenita,

zircão, material argiloso claro, mica muscovita, con­

creçoes ferruginosas e ferro-argilosas, anfibõlio, ti­

tanita e detritos.

Cascalhos - 100% de concreçoes ferruginosas e ferro-ar­

gilosas, hematIticas, limonlticas, algumas com inclu­

de grãos de quartzo; traços de quartzo, graos ar­

redondados.

Areia Grossa - 98% de quartzo, graos subangulosos, sub­

arredondados e arredondados, de superfícies regulares

e irregulares, incolores; 1% de concreções ferrugino­

sas, ferro-argilosas, hematíticas e limoníticas, algu-

mas com inclusão de de quartzo; 1% de rutilo,

malina, grãos idiomorfos e arredondados, zircão, ilme­

nita, mica biotita, mica muscovita e detritos.

15

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NOTA

- 99% de quartzo, graos subangulosos, subar­

redondados, de superfícies irregulares, incolores e po~

Cos amarelados; 1% de rutilo, turmalina, anfibõlio, co~

cre ferruginosas e ferro-argilosas, zircão, alguns

grãos idiomorfos, ilmenita, mica muscovita e mica bio­

tita intemperizada.

Entre as duas últimas quilometragens passou-se por área

Com dominância de solos rasos, Solos Litólicos e Cam-bissolos (7) fase cerrado; fundos de vale com babaçu; e

área com relevo em forma de mesetas dissecadas e rela­

cionadas com arenitos e vegetação de cerrado.

16

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}'ERFIL 2 ANÁLISES FlslCAS E QUíMICAS Amostra Extra CPI-2 AmOIi\ra de labor n . 80 0409/10 . . .

'fr.,,~ün di:! :.,m<.><.r:a 10.1l1li Ú;>""po1oiç:::..o IMln .. l"""'trio;::a da

O.,."id&4t lI",r'UW1lr ltfr.ll fi"", .JVftI (di.p<'" .... J'.Q com N",O" cal""",) Arl!i!3 PMDSI.bM GI1I .. ~ t. Sillr .,-,-. .. o.~pt:ru

ilunol.ç;::.o .. A~~ A.t'u ~m ipla .. ~. Arrll:. ( ..... , J'1<lh .. "JJid ... !k c....11u".>I t:..~'ho T,~ .,..,u fiM 5,111: Artll .. ..

Áf'JIftnlt: .... $! ... M'" = ,-. .,.,~ 1i~ ,~"" O.1O-O.~ ,!J>.O.<m < 0.002 ..., m~ - -A 0- 16 12 24 64 24 45 8 23 18 22 0,35

(B2t

) 16- 36 O 1 99 24 35 9 32 7 78 0,28

t:ornplao M)!"1M& .. ~ pH (1:1,3) .... ·<l/lOOp >j OON+++ .. SOl': -_ ........

• a HOrUa.,lt: .~ S+~t++ .~ ~

J1+ V.Illor S 11+++ i+ Valor T ! • ..,.. KClIN 1:2++ ig++ 1+ (10"'.) bomal

----A 4,7 4,1 O, 3 0,05 0,01 0,4 0,7 1,7 2,8 14 64

(B2t

) 4,7 4,1 O, 3 0,04 0,01 0,4 0,8 1,3 2,5 16 67

. G

.,aClUl """ ." " '0 Otllo,a%J '"0, $10: "'1:0, "'e20" c-C " C tlZ:!o04 11: AfIOi 0, o, "-·-'-02 u.~ ~o HOt"lM,"!t jOtF.1.nico) -

~~ .. .. N ----I"') "U' ... ;;U

5'0, AIJ Os r"JQ:a TIO, P,O, .. nO o u

A 0,48 10,0 8,9 2,9 0,22 1,91 1,58 4,8;

(B2t

) 0,33 13,3 11,7 1,9 0,28 1,93 1,75 9, 64

I

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HonJQn, .. r.~lp CE.do

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A , 1

(B2t

) < 1

.................... '-

Relação textural: 17

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km 70 Pequena área com Podzólico Vermelho-Amarelo, relevo

suave ondulado, vegetação de babaçu e como principal

uso a bananicultura.

km 88 Ampla área possivelmente com Latossolo.

km 91 BARRO DURO (vegetação de cerrado).

km 94 Grande área típica de relevo suavemente ondulado, com

floresta tropical subcaduci~v~Ld

babaçu) .

dicótilo-palmácea (com

km 97

Perfil 3

Data - 05.03.80

Classificação - PODZOLICO VERMELHO-AMARELO Tb DISTROFICO abrúptico

A fraco textura arenosa/média fase floresta tropi­

cal caducífólia (?) relevo suave ondulado.

Localização - Estrada Teresina-Elesbão Veloso, km 97.

Situação e declividade - Topo de elevação, com 3 a 5% de declividade.

Altitude - 160 metros.

Litologia e cronologia - Arenitos ferruginosos e folhelhos, possi­

velmente referidos à Formação Itapecuru, do Cretá­

ceo Inferíor.

Material originário - Produtos de alteração das referidas rochas.

Pedregosídade - Não pedregoso.

Relevo local - Suave ondulado.

Relevo regional- Suave ondulado e ondulado.

Erosão - Laminar ligeira.

Drenagem - Bem drenado.

Vegetação primária - Floresta tropical caducifólia (?).

A - O - 60 em, bruno-avermelhado-escuro (5 YR 3/~; areia franca.

Bt- 60 - 100 cm+, vermelho-escuro (2,5 YR 3/6): franco argilo-aren2

50; moderada (?) blocos subangulares e angulares;

rosidade(?) comum e moderada.

18

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Observações 1) Exame efetuado em corte do lado direito da

trada.

es-

2) Foi coletada amostra extra CPI-3: A - 0-15 em

Bt -60-95 em.

19

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PERFIL 3 ANÁLISES FlslCAS E QUíMICAS Amostra Extra CPI-3 Amodra d$ labor. n.: 80. 0411/12

f,a~ da ".,., ...... 10 .. 01 IOu02 Co<mPOO'PO I","ulamtl,..;c,. 400 D .. ,.,d~ n ... i.monlc lu'n fina .-' o. (6ó\l"<'nJ.o com "1.01-1 r:..Illçon) ""Cit. Gno .. ok P_'da6e \G 511101: .. dlll"Cr&a.

fk.ocl!l~ -.--_ ... .. ..... .- ~ '''"' .. '!'t A'TI1:3 (~,.-) f'roIolldidad4: Can",,~ (;a~1ho T.~ .... y fina Ioli'U:

Areil. .. A .... rrnw: .... SI .. ""'" - -. "" - ~I~ ,~.., O~.1:f .""'.Im < 0,002 - Mm - -

A 0-15 O O 100 58 21 15 6 4 33 2,50

Bt 60-95 O O 100 38 14 17 3l O 100 0,55

t:.cmpluo Wl"livo .. ; pH li:].!) >j DD~+++ M.q,lOOr

~~: --- ,. Hori"onle

S+~·++ ]~ > CI++ Ig++ 1+ h+ VlIllorS Il H + t+ V.lor ,..

! ~ ........ KClIN f90 ..... ) '~l ___ o

A 6,1 5,4 1,3 0,2 0,24 O, O 1 1,8 O 0,8 2,6 69 O

Bt 5,3 4,3 O 6 0,29 O ,O 1 0,9 0,1 0,9 1,9 47 10

. ~

a'l&OU[ """ ~" C C H2S04 11:1' Ne OH to,& %) '"0, 51.0: .... 1:0. ,..,0, <. N AltO. -,o, ,.-.; to, ".~ ~O HOf'UOrIlc lo,.in~) - oU .. .. N

(OU, "',' .. > • ,U .. o, AlIO, rCJ0:lll TO o, P,O. "nO a • A 0,37 2,1 1,4 0,9 0 1 20 2,55 1,81 2,45

Bt 0,24 11,7 9,3 2,8 0,44 2,14 1, T9 5 / 21

..................................... '---s..b 1I01"""'l (nl!'1l!O 1:.!h Conlllll'\!n hldriaoL Puta t.a!!Jr.lI&o ...

~·I CI++ J -0++ J. 1+

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A <1

Bt 1 ,

'--- -

Relação textural: 20

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km 99

km 109

km 133

km 142

Perfil "

Ponte sobre o rio Berlenga: area de floresta

carnaúba.

ciliar ãa

ApÓS áreas rebaixadas onde se faz presente a carnaúba,

costas suavemente onduladas com Solos Litõlicos fase cer-

rado, chega-se à a plana com vegetação de cerrado e tendo corno principal uso as culturas de milho, arroz e

mandioca.

Pequena área com cobertura seixosa e vegetação de transi­

ção entre floresta e cerrado.

Data 05. 03.80

Classificação - BRL~IZEM AVERMELHADO textura média (?)!argilosa(?)

fase floresta tropical caducifólia relevo suave on­

dulado.

Localização - Estrada Teresina-Elesbão Veloso, km 142 (a 10 km de

Elesbão Veloso) .

Situação e declividade - Topo de colina baixa, com 3 a 4% de decli­

vidade.

Altitude - 200 metros.

Litologia e cronologia - Rochas eruptivas básicas. Formação Orozim­

bo. Jurássico-Cretáceo Inferior.

Material originário - Produtos de alteração das referidas rochas.

Pedregosidade - Ligeiramente pedregoso, constituído de matacões de

rochas eruptivas básicas espársamente distribuídos

na superfície do solo.

Relevo local - Suave ondulado.

Erosão - Laminar ligeira.

Drenagem - Moderadamente drenado.

Vegetação primária - Floresta tropical caducifólia, com presença de

lT.andacaru.

Uso atual - Cultura de milho e pecuária extensiva com caprinos.

21

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Observações - 1) A espessura do horizonte A é da ordem de 40 em.

2) Exame feito em corte do lado direito da estrada.

3) Nas áreas de cotas mais baixas (várzeaslocorre fIo

resta ciliar de carnaúba.

km 152 - ELESBÃO VELOSO (na ponte sobre o rio Coroatál •

Trecho ELESBÃO VELOSO-GATURIANO

km 8

Perfil 5

Data - 05.03.80

Classificação - VERTISSOLO fase erodida floresta tropical caducifó­

lia relevo plano.

Localização - Estrada Elesbão Veloso-Inhuma, km 8.

Situação e declividade - Ârea rebaixada plana situada em terço infe­

rior de baixa colina, com 2 a 3% de declividade.

Altitude - 210 metros.

Litologia e cronologia - Rochas eruptivas básicas. Formação Orozim­

bo. Jurássico-Cretáceo Inferior.

Material originário - Produtos de alteração das referidas rochas.

Relevo local - Plano.

Relevo regional - Plano e suave ondulado.

Erosão - Laminar forte.

Drenagem - Imperfeitamente drenado.

Vegetação primária - Floresta tropical caducifólia com muito aroeira.

Uso atual

Observações

- Pecuária extensiva com caprinos.

- 1) Exame efetuado em pequeno corte de dreno do lado

esquerdo da estrada.

2) Solo de coloração escura, presumindo-se que em

locais próximos do exame, seja encontrado hori­

zonte A chernozêmico.

22

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km 10 - Divisa do município Elesbão Veloso com Valença do PiauI. So­

los Litólicos em área plana com vegetação de parque acaatin

gado.

km 31

Perfil 6

Data - 05.03.80

Classificação - SOLONETZ-SOLODIZADO Ta A fraco textura siltosa/arg~

losa fase floresta ciliar de carnaúba relevo plano.

Localização - Estrada Elesbão Veloso-Inhuma, km 31.

Situação e declividade - Ârea de várzea, com O a 1% de declividade.

Altitude - 240 metros.

Litologia e cronologia - Sedimentos aluviais argilo-siltosos. QuateE

nário.

Material originário - Produtos de alterações ocorridas nesses sedi­

mentos.

Pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Plano.

Relevo regional - Plano.

Erosão - Laminar moderada e em sulcos rasos freqüentes.

Drenagem - Imperfeitamente drenado.

Vegetação primária - Floresta ciliar de carnaúba (caatinga de várzea

com carnaúba?) .

Uso atual Pecuária extensiva de caprinos.

A O - 12 em, bruno-amarelado (10 YR 5/4), mosqueado com\~, mui-

to pequeno e difuso, bruno-amarelado (10 YR 5/8);

franco siltoso; maciça.

Bt 12 - 35 em, bruno (7,5 YR 5/4), mosqueado comum, pequeno e

Raízes

distinto, vermelho-amarelado (5 YR 5/8); argila sil

tosa; moderada média prismática.

- Comuns no A e poucas na parte superior do Bt'

23

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Observações 1) Exame realizado em pequeno corte de sulco pro­

duzido pela erosão, à cerca de 50 metros do la­

do esquerdo da estrada.

2) Foi coletada amostra extra {com pá e tradol

CPI-6: A - 0-15 em

Bt -25-40 em.

24

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PERF IL 6 Amostra Extra CPI-6

ANÁLISES FlslCAS E QUíMICAS

AmOGtre de labor. n • 80 0415/16 ..

fut.xl d3 :I""u~l,.., tOta} Com{IQ~;po 1r:>"ulO"m~\nt:3 4.1 D .. n.,da.d.t llurir.on!f I(.n, hNl

.fcm' " (<li'f"tn-.l!o =m N~OH C'\G:<.m) A~s:;l~ Cn ... 111' rorolldade .. d";>crL.II '. SIII('

" c-m ir". Iluc:ul.ç.;.o ~~ Arr 1b (uI ... ) A .. da ",('ia .. J>ror1.l"did~dt ülh",u. ç".,ulho T,~

''''''u fiM Sino: Ar~I. ... A~T.".t., ... , SI ..... Ioo = [>"""0 ""~ t~ '~.lO O,1O-(l,~ ,ro-<I.OOl < 0.002

"'"' mm ~ -A 0-15 O O 100 1 5 74 20 18 10 3/70

Bt 25-40 O O 100 1 1 57 41 36 12 1 / 39

Ccmplcao w>,ü",,, ;: 1 pH (1:1.5) ,= DDil+++ "''''II/lOOr ~

E~ ._.- t .: ;~

Horiroonl" .- S+AlH-+ > c.+-+ 1+ ia+ VaJor 5

~i-++ H+ V.,IOf T :; ~ ~ XCI IH Mgi-+ fs,o"",.) (:aom.}

_.-- ------- ----------I--

A 5,3 3,7 1,0 0,5 0,22 0,17 1,9 1,3 1,7 4,9 39 41

Bt 5,6 3,9 1,7 3,5 0 1 11 2, 471 7,8 0.4 2,6 10,8 72 5

~ ... l1Ooul "'" :;" c N C I-I~ SQoII 11:11 • 0 OH(0,8%) 51°1 510! /10.1:0, "":r O , " . AIJOa R, o, .,~ ·0 HW'>lonle (or,rinico) - )'f.:J~ 'Ou .. ~ N

(KI) ''''' '. ,. 5U S'o, A1JO:S reJO, no, P,O, ""O • •

A 0,34 8,8 5,6 2,8 0,45 2.67 2,03 3,14

Bt 0,54 18, O 12,3 5,2 0,47 2,49 1,96 3,71

...................................................... '---s.ai~ .... 1"....,.;. {Ulrato 1:5-) Coru,,,,.,,o bldriCIU p.,;u J.,IIllJnd..o

%

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CO,,- O- I!).~'m Ualm .. - "",id;od,o, mmho</cm f< .--- - q flOOg tk T r. , 2><

----------- .... -A 3

Bt 23 1,14 58 O, i2 0,01 0,62

I

Relação textural: 25

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km 45

km 50

km 68

km 80

km 87

Após trecho com solos concrecionários e vegetação de cer-

rado, entra-se em áreas com Latossolo e Areia Quartzosa

com vegetação de transição entre cerrado e caatinga e sig­

nificativa presença de Parkia platycephala.

 esquerda entrada para Valença do Piauí.

Até aqui dominância de Latossolo e Areia Quartzosa, ambos

fase cerrado e transição cerrado/caatinga relevo plano e

suave ondulado. Uso: pecuária extensiva.

INHUMA

Areia Quartzosa Distrófica ou Ãlica fase transição cerra­

do/caatinga relevo suave ondulado.

km 94 Limite entre os municípios de Ipiranga e Inhurna.

km 99 IPlRANGA

km 112 - GATURIANO

Trecho GATURIANO-FLORIANO

km O

km 1

km 17

km 38

km 44

NOTA

GATURIANO

A vegetação, pelas espécies que apresenta, tende mais para

caatinga: velame, madeira-nova, mufurnbo, cássia-são-joão.

Inclusão de solos com A chernozêmico e desenvolvidos

eruptivas básicas.

Floresta ciliar de carnaúba em varzea do rio Canindé.

OElRAS

de

Entre os quilômetros 19 e 44 aparecem corno solos princi-

pais: Latossolos, Areias Quartzosas e

(concrecionários ou não) .

26

solos pedregosos

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km 49

Perfi I 7

Data - 05.03.80

Classificação - PLINTOS SOLO CONCRECIONÂRIO DISTROFICO A moderado

Localização

textura média(?) cascalhenta/argilosa (7) cascalhen

ta fase transição caatinga hipoxerófila/cerrado tro

picaI caducifólio relevo suave ondulado.

- Estrada Oeiras-Floriano, km 5.

Situação e declividade - Terço superior de encosta suave de chapa­

da, com cerca de 8% de declividade.

Altitude - 300 metros.

Litologia e cronologia - Arenitos com retrabalhamento superficial de

material macroclástico concrecionário

Formação Longá, do Devoniano.

laterítico.

Material originário - Produtos de alteração de arenitos, com influ­

ência de cobertura de material retrabalhado.

Pedregosidade - Muito pedregoso, constituído de cascalhos, calhaus

e matacões de concreçoes laterIticas, na superfície

e ao longo do perfil.

Relevo local - Suave ondulado, em vertente longa e suave de chapa­

da.

Erosão - Laminar ligeira.

Drenagem - Moderada/imperfeitamente drenado.

Vegetação primária - Transição caatinga hipoxerófila/cerrado tropi­

cal caducifólio.

Uso atual

Discussão

- Pecuária extensiva utilizando-se precariamente a ve

getação natural.

Discutiu-se, pela primeira vez, sobre a conveniên­

cia ou não de se agrupar numa única classe de pri-

27

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A o

Raízes

meiro nível, os solos com plintita e os solos com

concreções ferruginosas provenientes de endurecimen

to de plintita. Apesar de não se ter chegado a um

denominador comum, daqui em diante, tantos os pri­

meiros como os segundos serão designados como Plin­

tossolos, designação essa de caráter provisório se

o grupamento for mantido. Discutiu-se, também,

quanto à validade de inclusão desse solo entre os

SOLOS LITOLICOS, ou seja, entre os solos pouco de­

senvolvidos.

40 cm, bruno-acinzentado muito escuro (10 YR 3/2) ;areia

franca.

coloração variegada com predomínio de vermelho

4/8) e amarelo (10 YR 7/6).

Comuns no A e raras na parte superior do Cpl '

(2,5 YR

Observação -Exame realizado em corte de estrada, lado esquerdo.

NOOA

km 102

Perfil 8

Até o km 90 o Latossolo parece dominar na área, onde

também ocorre Areia Quartzosa. Nas descidas para os va

les o domínio fica para os Solos Litólicos fase pedre­

gosa. Ovinocultura e caprinocultura, em regime exten­

sivo, constituem o principal uso.

Data - 05.03.80

Classificação - LATOSSOLO AMARELO (7) LATOS SOLO VERMELHO-AMARELO(?)

ÂLICO A proeminente (?) textura média fase transi­

ção caatinga hipoxerófila/cerrado tropical caduci­

fólio (?) relevo plano.

Localização - Estrada Oeiras-Floriano, km 58.

Situação e declividade - Topo de chapada, com O a 3% de declividade.

Altitude - 270 metros.

28

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Litologia e cronologia - Cobertura argilo-arenosa sobre arenitos i~

tercalados com folhelhos. Formação Piauí. Carbo­

níferoa

Material originário - Produtos de alterações produzidas no material

da referida cobertura.

Pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Plano.

Erosão - Não aparente.

Drenagem - Bem drenado.

Vegetação primária - Transição caatinga hipoxerófila/cerrado tropi­

cal caducifólio (7).

Uso atual

Discussão

A

B

Observações

Pecuária extensiva em meio a vegetação natural,pri~

cipalmente com caprinos.

- Falou-se novamente da necessidade de se estabelecer

critérios distintivos entre Latossolo Amarelo e La­

tossolo Vermelho-Amarelo.

- bruno-escuro (10 YR 3/3).

- bruno-amarelado (lO YR 5/6); franco argilo-arenoso.

- 1) Exame efetuado em corte de estrada, lado direi­

to.

2) Foi coletada amostra extra CPI-8: B-120-160 em.

29

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"PERFIL 8 Amostra Extra CPI-8 Amostra de labor4 n. • 80 0417

ANÁLISES FlslCAS E QUíMICAS

f;:~-·~---~:-""ll1l ,olid I '_M. ÚMlp9'l~ 1"!"!>;!lQfflftnt:a •

l1t>á ..... ,« temi fiN! .. {i$il~;) com t.!JIoOH CJIII~, À",l!" C,."",6c .. d11"f"'<trLa 'lo SltJo: em AV'" lIocu!~~o

~" AIT,b A~" JU"f!W .. l>rofuil4íd.-4e CaTh"",,, C.~1h.u T,,,,, _u h~ ~lllU Atrl• .. St,,_'-' - """" "',- tz:,. J""" O,20-0"~ -." <'''''' - - - ,...

B 120-160 O O 100 28 31 13 28 O 100 0,46

!

pH (l:l,s) Q;.tQpla.o JoOni'Yo

1'I\_1/tOOf Moriwnk

1Ii++ 1+ b+ ValOr" AJH-+ H+ '1I'.lor T

""'" X latlma) {$Orna}

B 4,5 4,1 O 1 0,02 0,06 0,2 0,5 1,0 1.7

A'uour .... C N C "1$04 (I:I) ... OH (0.& "J,.l 5\°2

AliO, Horitop~ for$UIICO) - -.. .. N '''') ,..,.

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~" 1""'JOJ .~

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-u .. > • 13U • ~

8 12,4 11,1 2,3 0,85 1,90 1.68 7,56

SA.i, ldiiwit. !n:h'2to 1:.51 Q:.ut.l\lua blóricu 1'utJo ~...r.t.d& ... Horit.tWHJ" ;\~ C.~ ... J ~r.: I ~!:J do ... l_ .. HCO.- ~W"jh: Um""'" ~,d>""" !:.qiÜ'ft,

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""" ----

B 4

.... ~ .....

Relação textural: 30

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km 110

km 126

km 128

km 140

km 145

km 155

NAZA~. Nas margens do rio Piauí, floresta ciliar de

carnaúba; muitos seixos rolados são observados na area.

Cruza-se alinhamento de testemunhos cretáceos.

Daqui até o quilômetro 132 dominância de Latoss010 fase

transição cerrado/caatinga relevo plano.

Descida para vale com cortes mostrando folhelho carbono­

so; vegetação de transição entre cerrado e caatinga, e

babaçual nas partes mais baixas do vale.

Após a travessia do riacho Paracati, bifurcação para Te

resina.

FLORIANO

Trecho FLORIANO-CANTO DO BURITI

km O

N~A

km 4

km 12

km 24

FLORIANO (no entroncamento para Itaueira).

Desta quilometragem até o início do km 4, dominância de

Afloramentos de Rocha (arenitos), Solos Litólicos e A­

reias Quartzosas. Ârea erodida, com relevo suave ondula

do e vegetação de transição entre cerrado e caatinga.

Solos Hidromórficos em área com vegetação de campos tro­

picais de várzea, com buriti e carnaúba.

Aparece inclusão de eruptivas básicas, que se repete no

km 14.

NOTA - Do quilômetro 4 até esta quilometragem, a domi­

nância é de relevo suave ondulado, com vegetação de tra~

sição entre cerrado e caatinga e, nas partes rebaixadas,

carnaubais. Os solos, nestes trechos, não foram examina

dos mas parecem dizer respeito a: Latossolos, Areias

Quartzosas, Solos Litólicos e Podzólicos, os dois últi­

mos, em parte, com fase pedregosa (concrecionários).

31

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km 25

Perfil 9

Data - 03.03.80

Localização

- LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO (?) LATOSSOLO AMARELO(?)

ALICO A fraco textura média fase cerrado

caducifólio relevo plano.

- Estrada Floriano-Itaueira, km 25.

tropical

Situação e declividade - Topo de elevação, com I a 3% de declivida­

de.

Altitude - 230 metros.

Litologia e cronologia - Cobertura argila-arenosa derivada de are­

nitos. Formação Sambaíba, do Triássico.

Material originário - Proveniente das alterações produzidas no ma­

terial de cobertura.

Pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Plano.

Relevo regional - Plano, com suavemente onduladas.

Erosão - Laminar

Drenagem - Acentuadamente drenado.

Vegetação primária - Cerrado tropical subcaducifólio arbóreo-arbus-

Uso atual

Discussão

tivo com muita ......... ;;;....;;;... e tinguL

Pecuária extensiva com caprinos principalmente, uti

lizando-se a natural do cerrado.

- Em decorrência de hipótese aventada por alguns par­

ticipantes, de que o solo possui gradiente textura1

não compatível com Latossolo, foram colhidas amos­

tras de solo tendo como finalidade principal a aná­

lise granulométrica. A análise mostrou que o gra­

diente textural é de 1,4, compatível com o de Latos

solo.

32

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o

28

58

93

Observações

- 28 em, bruno-escuro (10 YR 4/3); franco arenoso;

transição plana e gradual.

- 58 em, bruno (8,5 YR 5/4); franco

transição plana e gradual.

lo-arenoso;

- 93 em, bruno-forte (8,5 YR 5/6); franco argilo-are­

noso; transição plana e difusa.

- 130 em +, bruno-forte (8,5 YR 5/6); franco argílo­

arenoso; transição plana e difusa.

- 1) Perfil examinado em corte (área de empréstimo),

do lado esquerdo da estrada.

2) Foi coletada amostra extra CPI-9: AI - 0-28 em

A3 - 28-58 em

BI - 58-93 em

B2 - 93-130=+

33

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PERFIL 9 Amostra Extra CPI-9

ANÁLISES FlslCAS E QUíMICAS

Amostra da labor. n.· 80 0418/21

fnç.:ior1; d~ :.m,,~lr. 101&1 Compo.lç!io ,,.,.nuIQrn~uiCli da !k,n,d_o;k lluriwnlC ItlTii fj .....

/l/em1 " (dilp<"":'o com N~OH U.lI;'OTi) ATG;18 Cr:t.u df S'orQ'S'd .. dc .. d'$pcna '+ SIIIt' .. ('m 'pa il<>C:\l!:llç.:,o

~. Ar.il~ (.ol~_) A~ .. A~ia '" f'rolundid .. de C.lhui LAlQ]ho T,~ ..-<nu f;nJII IoJSillt'

Arít.I. .. 10"",,":'1110: R~I Sr .. l>e\.e

~ >:i'Oma' ""~ ~Il:.n '~.2C O,1O-(lff. ,u>4JX)2 < 0,002 - - = -AI 0- 28 O ° 100 27 51 6 16 10 ]8 0,J8

AJ 28- 58 O O 100 21 46 10 23 16 30 0,43 Bl 58- 93 O O 100 19 41 12 28 20 29 0,43 8

2 93-130, ° O 100 39 22 12 27 O 100 0,44

.. __ ... .- -----~

~ t.:oOmp)o:o:o lonivoo " pH (I:l.3) >z 1IG11+++ "'.q/ICOf )5,,: _._-- E' Honlonle

------ ." S+~+++ ;~ > b+ Vllllo~:S

~+++ K+ Valor T ! ~ """" JI((J IN ea++ Mg++ 1+ (11,0 ...... ) h.oma)

-

AI 4,7 3,8 0,3 0,06 0,02 0,4 0,9 2,0 3,3 12 69 2

A3 4,8 3,9 0,2 0,04 0,01 0,3 0,9 1,4 2,6 12 75 1

B1 4,8 3,9 0, ~ 0,05 0,02 0,5 0,7 1,3 2,5 20 58 1

B2 4,8 4,1 ° , P 0,04 0,02 0,4 !

0,5 0,9 1,8 22 56 1

------ . v

"14IH,( POM 1J,;;;~

C "2$001 11:1) '101", OH IO,I!l"l~l 510, 510:: ""1:0, ".;1:0, <. C " R,O, u.~ .0 H('rhonlO: (or,hlóco) - AJ I 0" Tt::tOJ .U >. .. .. N (KI) (><rI '. ,;U 50,,> AI!'" 7<::0:r TiO, FlOri ... 0 a • ---- --.-.-

A1 0,43 0 .. 06 7 6,1 5,2 1,0 0,20 1,99 1,77 8,1

A3 0,28 0 1 05 6 10,0 8,6 1,5 0,28 1,98 1,78 8,9

Bl 9,24 0,04 6 11,7 10 f 1 1,7 0,30 1 r 9 7 1,78 9,3'

8 2 0,18 0,04 5 12,0 10,4 1,8 0,30 1,96 1,77 9,0

Mil wl"...-I .. (""1,,.10 J::5) Co,..,~l;llma. hídriaJI

ft·1 Puta a.linmlld.a

%

~[a++ J ~:,7.J .. I:. I .-----

J.!:'WÜOfII.« ~ >- C.E.do b+ HCOS- ~m;dAdt Um;dAd.,

~ ...... di,PI> E.qw .....

~ alr;uo .... O- 50, - nlvd rn.i.7.i· 1C"1l1 .. iIk .. COS'" I!} .Im 15,II!W - '-'mid.ad~ mm!>ooJ= > >K --- f--_._. - _.---

A1 1 8,8

A3 <1 10 I 9

B1 1 13,0

B2 1 11,8

Relação textura): 34

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km 50 - Concentração de carnaúba que se repete no km 64.

NOTA Do km 54 até o km 80, vez por outra, a vegetação

torna forma de carrasco e parece corresponder aOS

trechos onde o solo apresenta muita cascalheira.

km 80

Perfil 10

Data - 06.03.80

Classificação - AREIA QUARTZOSA (7) ÁLICA A proeminente (?)fase cer

rado tropical subcaducifólio (7) relevo plano.

Localização - Estrada Floriano-Itaueira, km 80.

Situação e declividade - Topo de chapada, com O a 1% de declividade.

Altitude - 320 metros.

Litologia e cronologia - Cobertura(?) de material arenoso derivado

de arenitos, sobre a Formação Piaui, do Carbonifero.

Material originário - Proveniente do material arenoso da

cobertura.

referida

Pedregosidade - Não goso.

Relevo local - Plano.

Relevo regional - Plano.

Erosão - Laminar ligeira.

Drenagem - Fortemente drenado.

Vegetação - Cerrado tropical subcaducifólio (7) caducifó­

lia (7).

Uso atual - Pecuária extensiva no cerrado, principalmente

caprinos.

35

com

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o 10 em, bruno-acinzentado muito escuro (10 YR 3/2).

10 60 em, bruno-escuro (10 YR 3/3); areia.

- 60 180 cm+, bruno-acinzentado (la YR 5/2) .

Observações - 1) Exame realizado com o trado, do lado esquerdo da

km 88

km 91

km 94

km 97

estrada.

2) Este solo já vinha ocorrendo desde o km 74.

Outra área rebaixada com carnaubal e plantação

milho.

de

Pequena mancha com Podzólico Vermelho-Amarelo abrúpti

co.

- Fundo de vale bastante cultivado com milho, mandioca e

capim-colonião. A vegetação é de transição entre cer­

rado e caatinga e os solos apresentam cores avermelha­

das.

- ITAUElRA. Presença de grande baixada com possível pr~

domínio de Cambissolos e Solos Aluviais.

36

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krn 105 - Neste quilômetro foram examinados os dois perfis que se

seguem.

Perfil 11

Data 06.03.80

Classificação - LATOS SOLO VERMELHO-ESCURO EUTROFICO pouco profundo

A moderado textura argilosa fase caatinga hipoxeró­

fila relevo suave ondulado.

Localização - Estrada Itaueira-Canto do Buriti, km 8.

Situação e declividade - Terço inferior de elevação, com 8% de de­

clividade.

Altitude - 320 metros.

Litologia e cronologia - Intrusão de rochas eruptivas básicas em

área de arenitos, siltitos e folhelhos da Formação

Longá, do Devoniano.

Material originário - Produtos de alteração de rochas eruptivas bá­

sicas, com influência de retrabalhamento.

Relevo local - Suave ondulado.

Relevo regional - Suave ondulado e ondulado.

Drenagem - Bem drenado.

Vegetação primária - Caatinga hipoxerófila.

Uso atual

Discussão

B 40

- Em locais próximos constatou-se cultura de milho.

- Foi comentada a questão da profundidade mínima para

caracterizar um horizonte B latossólico, bem como o

limite de profundidade entre o Latossolo modal e o

Latossol0 pouco profundo, o qual, para uns seria em

torno de 100 em e, para outros, da ordem de 180 em.

- 95 em, vermelho-escuro (2,5 YR 3/5); argila;ultra~

quena granular; muito friável.

37

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Observações 1) Exame efetuado em corte de estrada, do lado es­

querdo,

2) Solo truncado no corte examinado.

)) Exame e coleta efetuados ao mesmo tempo que o

perfil 12, ambos no mesmo corte de estrada, dis­

tante um do outro em cerca de cinco metros.

4) Coleta de amostra extra CPI-ll: B - 40-90 em.

38

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PERFIL 11

AMOSTRA EXTRA CPI-ll ANÂLISE MINERALOLIGA

- Cascalhos - 80% de concreçoes areno-argilo-ferrugi­

nosas hematiticas, limoniticas, goetiticas, algumas

magnetiticas, geralmente COm quartzo incluso e ade­

rência manganosa, algumas argilo-sílico-ferrugino­

sas com aderência manganosa; 10% de quartzo,

angulosos, subangulosos e subarredondados, de su­

pe'rficie irregular, fosca, COm aderência ferrugino­

sa e manganosa (7), brancos; 10% de fragmentos de

sílica; traços de carvão e detritos.

~.t;_E!~<'I_grossa - 70% de quartzo, alguns graos angulo­

sos, subangulosos, geralmente arredondados e bem ar

redondados, de superfície regular e irregular, bri­

lhante e fosca, com aderência ferruginosa, mangano­

sa (?) e incrustação ferruginosa, brancos, averme­

lhados e incolores, alguns idiomorfos; 30% de con­

creções areno-argilo-ferruginosas hematíticas, li­

moníticas, magnetíticas, algl~as manganosas (7) ,ma~

netita, fragmentos de sílica, concreçÕ€s argilo-fer

ruginosas claras e argila-silicosas brancas com

ade silicosa e manganosa; traços de carvao e

detritos, turmalina esverdeada e feldspato.

- 90% de quartzo, grãos angulosos, suba~

subarredondados, de superfície irregular,

brilhante e fosca, com aderência e incrustação fer­

rClginosa, brancos, avermelhados e incolores; 10% de

ll~'-"L~Álo-ferruginosas hematíticas,li

moníticas, cas, concreçôes argila-ferrugi­

nOSaS claras, brancas e magnetita; traços de turma­

lina esverdeada, rutilo, carvão e detritos.

39

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PERFIL 11 Amostra Extra CPI-ll Am05ln de r.bor. n.: 80.0422

ANÁLISES FlslCAS E QUíMICAS

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B 5,7 5,1 3,5 0,5 0,08 0,04 4,1 O 2,0 6,1 67 O

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B 1

Relasio te~tur.l: 40

,

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Perfil 12

Data - 03.03.80

Localização

- LATOS SOLO VERMELHO-ESCURO EUTROFICO pouco profundo

A moderado (7) textura argilosa fase caatinga

la relevo suave ondulado.

- Estrada ltaueira-Canto do Buriti, km 8.

Situação e declividade - Terço inferior de elevação, com 8% de de­

clividade.

Altitude - 320 metros.

Litologia'e cronologia - de rochas eruptivas básicas em

a de arenitos sílticos e folhelhos da

Longá, do Devoniano.

Formação

Material originário - Produtos de alteração de rochas eruptivas bá-

sicas, com inf a de retrabalha~ento.

Relevo local - Suave ondulado.

Relevo regional - Suave ondulado e ondulado.

Drenagem - Bem drenado.

Vegetação primária - Caatinga hipoxe la.

Uso atual

Discussão

B 25

Observações

- Em locais constatou-se cultura de milho.

- Foi mencionado o caso da validade de se classificar

um solo Cambissolo apenas pelo fato do horizonte

diagnóstico subsuperficial, com aspecto de massa la

tossólica, não possuir espessura suficiente

caracterizá-lo como horizonte B latossólico.

para

65 em, vermelho-escuro (2,5 YR ); franco argilo-

50; friável e muito 1.

- 1) Exame efetuado em corte de estrada. do lado es­

querdo.

2) Solo truncado no corte.

41

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3) Exame e coleta efetuados ao mesmo tempo que o

perfil 11, ambos no mesmo corte de estrada, dis­

tante um do outro em cerca de cinco metros.

4) Coleta de amostra extra CPI-12: B - 25-65 em.

PERFIL 12

AMOSTRA EXTRA CPI-12 ANÂLISE MINERALOGICA

B Cascalhos - 100% de material ferruginoso, ferro-argiloso,

ferromanganoso e ferro-argilo-manganoso, hematítico em

maior percentagem, traços de quartzo, graos subarredonda-

dos, incolores, brancos e amarelados, devido ao óxido de

ferro, material calcedonizado, opala e feldspato intempe­

rizado.

Areia Grossa - 54% de quartzo, graos subangulosos, subar-

redondados, arredondados e bem arredondados, de superfícies

regulares e irregulares, incolores e amarelados devido ao

óxido de ferro; 39% de material ferruginoso, ferro-argiloso,

ferromansanoso, ferro-argilo-manganoso, alguns com inclu­

sões de quartzo; 6% de magnetita e concreções magnetiticas;

1% de feldspato intemperizado, opala, material argiloso ela

ro e material calcedonizado; traços de detritos.

Areia Fina - 64% de quartzo, grãos subangulosos, subarre­

dondados, arredondados e bem arredondados, de superfícies ~

regulares e regulares, incolores, amarelados devido a ade­

rência de óxido de ferro e alguns com pontos manganosos;30%

de material ferro-argilo-manganoso e ferromanganoso, hema­

titico em maior percentagem; 5% de magnetita e concreçoes

magnetiticas; 1% de rutilo, calcedônia, turmalina, alguns

grãos idiomorfos, material argiloso claro e opala;

de detritos e carvão.

42

traços

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PERFIL 12 Amostra Extra CPI-12

ANÁLISES FlsICAS E QUíMICAS

AmQ~lr. dfD labot. n.: 80.0423

-Fn.' .... ,h am ...... t ... lO!&.!

Col'Opo,i~ Innulom~tric:a di. [kn,;dadc lI\I'!'ilOl'l!t: ""tTlI ri"" .. (di.p<"~ oom l',bOH c ... lr:onl Ar,i,. ,./em· J'orn,.,"'_ Cnu .. dt' .. dnr>c ..... ,. SUIe- .. fkocullçL.o

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B 20,7 17 ,8 16/3 1,55 1,98 1,25 l,7l

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B 1

'--

Relação textural: 43

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km 145

Perfil 13

Data 06.03.80

Classificação - PODZOLICO VERMELHO-AMARELO Tb ÂLICO A fraco textura

média com cascalho fase erodida pedregosa 11 caatin

ga hipoxerófila relevo forte ondulado.

Localização - Estrada Itaueira-Canto do Buriti, km 48.

Situação e declividade - Terço inferior de encosta de morro, com

cerca de 30% de declividade.

Altitude - 350 metros.

Litologia e cronologia - Alternância de siltitos, arenitos finos e

folhelhos sílticos, afetados por retrabalhamento co

luvial ocasionando segregação superficial de mate­

rial macroclistico (pavimento). Formação Longi, do

Devoniano.

Material originirio - Produtos de alteração das citadas rochas, com

influência de material retrabalhado na superfície.

Pedregosidade - Muito pedregoso, constituído principalmente de fra~

mentos (tamanho de calhaus e cascalhos) de rocha se

mi-intemperizada.

Relevo local - Forte ondulado.

Erosão

Drenagem

- Laminar moderada. Nas proximidades ocorre erosao

laminar forte a muito forte e também em sulcos fre­

qüentes.

- Moderadamente drenado.

Vegetação primária - Caatinga hipoxerófila.

Uso atual

Discussão

- Pecuária extensiva na caatinga (principalmente ca­

prinos) .

- Pelo aspecto do perfil examinado no corte de estra­

da, a tendência da maioria foi a de considerar o

solo corno sendo de argila de atividade baixa, porém

não muito abaixo do limite de 24 meq/IOO g de argi-

la. Como segunda alternativa, caso a argila seja

de atividade alta, será um Bruno Não Cálcico. As

44

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li o

c

de atividade baixa.

15 em, franco cascalhento; fraca granular.

40 em, vermelho-amarelado (5 YR 5/8), mosqueado pouco,

pequeno e distinto, vermelho (2,5 YR 4/8); franco

argilo-siltoso com cascalho; moderada muito pequena

a ~édia blocos subangulares e angulares; cerosidade

pouca e fraca; superfícies de compressao comuns e

fracas.

40 em + , material semi-intemperizado e solo.

UDSE'rllaçCeS - 1) Exame efetuado em corte da estrada, do lado di­

reito,

2) "Solurn" (A + B) variando (no corte) de 40 a 60

em.

3) Coletada amostra extra CPI-IJ: A o - 15 em

Bt - 15 - 40 em.

45

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l'ERF IL 13 ANÁLISES FlslCAS E QUíMICAS Amostra Extra CPI-13

A_l>'o d. I.b", n.· $O 0424/25 . .

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A;urC'llIo: .~I !iA .. ""'!. "" 1>-. ~lí'!n , . .., '»0'" ,l.I>-OJm <OJXU ..... - - - -

A 0-15 9 28 63 13 13 50 24 20 17 2,08

Bt 15-40 O 14 86 9 8 S2 31 21 32 1,68

l:.:"'~pl""'() '."""Üyq >j , pH U:'1,51

aa~+++ • I"'tQ/lOOr

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S+~++-+ ]t ,. er++ .,++ l+ v ... ~. 11+++ 1+ 'II .. ms- T ! ~ """" KClIN 11+ (lto ...... ) (~,

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A 4,8 3,7 O 2 0,10 0,06 0,4 2,8 2,2 5,4 7 88

Bt 4,3 !

3,9 0,2 0,13 0,06 0,4 2,7 1,1 4,8 8 81

: ,., Jl;tu.)( ... !!;!'

C "~$,04 íI.U N. OH (C,fI%1 .." stOZ Al:O. FaZOS c. C N

AliO, ",O, TelOs Uy~ ~" Horizon1e í<>,...t.rtiCo) -:~ .. .. " 1"" <"') ... B<> "0, AlIO, 'ejO. To"" lP,O, "." a .. -_ •...

A 0,81 11 ,6 8,6 6,1 0,40 2,29 1,58 2 t 21

Bt 0,37 15,0 11,1 5,1 0,41 2,30 1,78 3,06

SAi. JOlv~J (t:l.Jf'l!I(I J:SJ Cmu'.,"\!e:!' Mdriot.s puu WI"'n.d.i ... HQonwmI( ªI~ C.E.do t.\++ I MI++ J .. ~~ .... r;r »COt- a- I $0,- mid,óc Urnid.Ld"

...... d,~porr .. -f'lw)JT>4o;j. knlt 6r D!r:1II0 A ... co,- In,.!"" IS4ImI .. ... umid&6;r ~-= -4- -flllOOs dor T.J', ) :

""' .. -

A 1 I

Bt 1

Relação textvral: 46

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km 153

km 159

- Fundo de vale com muito milho. Na vegetação apare­

cem carnaúba e joazeiro.

CANTO DO BURITI

Trecho CANTO DO BURITI-PERtMETRO DE IRRIGAÇÃO DO DNOCS (50 km após

Eliseu Martins)

km O - CANTO DO BURITI

km 4 - Novamente aparece o vale.

km 5

Perfil 14

Data 06.03.80

Classificação - BRUNO NÃO CÂLCICO A moderado textura média com cas­

calho/argilosa com cascalho fase pedregosa 11 caa­

tinga hipoxerófila relevo suave ondulado.

Localização - Estrada Canto do Buriti-Eliseu Martins, km 5.

·Situação e declividade - Terço inferior de encosta de colina, com

6 a 8% de declividade.

Altitude - 340 metros.

Litologia e cronologia - Folhelhos e folhelhos silticos da Formação

Longá, do Devoniano.

Material originário - Produtos de alteração das referidas rochas.

Pedregosidade - Pedregoso, constituído principalmente de cascalhos,

além de pequenos calhaus; muitos cascalhos sao cons

tituídos por concreções de ferro, ou então fragmen­

tos com verniz ferruginoso.

Relevo local - Suave ondulado.

Relevo regional - Suave ondulado.

Erosão - Laminar moderada.

Drenagem - Moderadamente drenado.

47

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Vegetação primária - Caatinga hipoxerôfila, com presença de xlque­

xique.

Uso atual

Discussão

A

B t

C

Raízes

o

20

Observações

- Pecuária extensiva na caatinga; poucos quilômetros

após este perfil, constatou-se cultura de milho.

- Este solo foi considerado por todos como sendo de

argila de atividade alta. Durante as discussões su

geriu-se que o limite do valor T, após correção pa­

ra carbono, fosse aumentado para melhor caracteri­

zar o Bruno Não Cálcico.

A sugestão foi baseada no fato de que, no campo,

torna-se muitas vezes difícil diferençar um Podzô­

li co Vermelho-Amarelo Eutrófico, com valor T próxi­

mo de 24 meq, de um Bruno Não Cálcico. Falou-se

também da conveniência de se agrupar, numa única

classe de 19 nível, o Bruno Não cálcico, o Brunizem

e O Brunizem Avermelhado. A justificativa prende­

se à grande semelhança no aspecto morfológico do ho

rizonte B (exceto a cor de alguns dos Brunizens) e

semelhança do ponto de vista genético.

20 em, bruno-avermelhado-escuro (5 YR 3/3,5) e bru­

no-avermelhado (6 YR 5/4); franco com cascalho; fra

ca a moderada granular.

40 em, vermelho (2,5 YR 4/6); argila com cascalho;

moderada (?) forte (7) pequena a média blocos an­

gulares e subangulares; cerosidade pouca e fraca;s~

perfícies de compressão comuns.

50 em, mosqueado proveniente do material originário.

50 em +, folhelhos e folhelhos sílticos semi-intem­

perizados.

- Muitas no A e comuns no B2t

.

- 1) Exame efetuado em corte a dez metros do lado es­

querdo da estrada.

2) Exame efetuado com o solo úmido.

3) Coletada amostra extra CPI-14: A - 0-15 em

Bt -20-45 em.

48

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PERFIL 14 ANÁLISES FlslCAS E QUíMICAS Amostra Extra CPI-14 Amodre de labor. n,: 80 0426/27

Fn{Un d:l ;,rr,...<rno IO:a! Comp<niç.So Itnln..,II"J'ITI<!lríCII 4a

IXnOó* lI ... r;lOtIle ICITa li.,.. s,em· o. (d;)J>l'nloo com NaOH OIl>:O'I'l) AreB .. C,"",u doi' .-..... .. rI .. ~rL!! ~ SJ!! .. ..

Arda ~ Ana em t~ ..... lIur:ul.ç.:.o ~. Arr!b ( ... 1_) .. .. Profun(!jd ... dt' Calhaus (;a..::.JIlho T,~

IT'!»UI: r11'loll Silk Argi!. A~rmlc ..... ......

= I> """" "',- ~i~ l.oO.lIl : CI.1O-O,~ O,I.I>-O.OJ'l < 0.001 .... mm - - - -----~

A 0-15 5 9 86 33 15 32 20 19 5 1,60

Bt 20-45 I

1 7 92 18 8 24 50 42 16 0,48

.. ~ pH (l:1j)

Compla.o ror1tyo >: 00 !!+++ "'·Q/HlIr ~ EE 0 .. = J.lOrilWlIC -..~ 1+11+++ '5: >

Il+ V~orS Il+++ ii+ Yalcw T ! L "- itC] IN [a++ MO++ 1+ (no"".) t~ ....... )

A 5,9 4,7 3,9 1,4 0,41 0,05 5,8 O 2,1 7,9 73 O

Bt 5,4 3,6 4,0 3,0 0 / 16 0,19 7,4 4,3 2,5 14,2 52 37

; A"lAOlJ[ .....

s" C H2S04 (1:1] 11111 OM 10,8 '"Áo) 51O:r 51O! .11.1::0 .. "-:t°S <. C N Ai""JõS -,o, FCJOs Um '0 HOJM.OIU .. (Q ... 1ni~) - 'U .. .. N

'"'" "',' .. > • oU "o, A1SOs FeJ0:. no, P,O, ... 0 • N

A 0,85 10,8 7,5 2,9 0,35 2,45 1,97 4,06

Bt 0,39 25,0 17 ,9 5,9 0,60 2.37 1,96 4,76

I

Coi'I3!arJla bjdric:al P,UI" Uluno6.i 5.J,it. MlI';',..m. (""rr.o'o J:.l)

"10

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A 1

Bt 1

Relação textura1: 49

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km 14 Area dissecada com Afloramentos de Rocha e Solos

cos, relacionada com folhelhos e siltitos da Formação

Longá, do Devoniano.

km 20 A torna-se plana.

km 27

Perfil 15

Data - 06. O 3.80

Classificação - LATOS SOLO VERMELHO-AMARELO (?) LATOSSOLO AMARELO(?)

ALICO A moderado textura média fase transição cer­

rado tropical caducifõlio/caatinga hipoxerófila re­

levo plano.

Localização - Estrada Canto do Buriti-Eliseu Martins, km 27.

Situação e declividade - Topo de chapada, com O a 1% de declividade.

Altitude - 520 metros.

Litologia e cronologia - Cobertura de material areno-argiloso sobre

arenitos da Sarnbaíba. Triássico.

Material Originário - Produtos de a

cd:ertura.

produzida no material de

Pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Plano.

Relevo regional - Plano com partes suaves onduladas, com

declividades.

Erosão - Não aparente.

Drenagem - Acentuadamente drenado.

pequenas

Vegetação primária - Transição cerrado/caatinga, com muito quipe~~e.

Uso atual - Pastagem de capirn-colonião.

50

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A O 20 cm

B - 20 - 170 cm +, aos 10-120 cm amarelo-brunado (lO YR 6/6) 1 franco

Observação

km 33

km 38

km 51

km 73

Perfi I 16

argilo-arenoso com pouco mais de 30% de

170 em repete-se a textura e a cor.

la;

- Tradagern a 20 metros do lado esquerdo da estrada.

aos

- Ainda mesma paisagem anterior, ocorrendo também Areia

Quartzosa.

- Descida longa e bastante suave e ainda ocorrendo La­

tossolo e Areia Quartzosa com vegetação de

- Grande área plantada com caju.

Data - 06.03.80

Classificação - LATOSSOLO \~RMELHO-AMARELO DISTROFICO A moderado tex­

tura média fase transição cerrado tropical caducifõ­

lio/caatinga hipoxerófila relevo plano.

Localização - Estrada Canto do Buriti-Eliseu Martins, km 73.

Si tuaçãc e decl1 vidade - Parte plana próxima ao sope (talus) da chap~

da, com 2 a 3% de declividade.

Altitude 370 metros.

Litologia e cronologia - Material pedimentar arenoso derivado de are­

nitos da Formação Sambaiba, do Triássico, reeobrindo

os materiais da Formação Longã, do Devoniano.

Material originário - Proveniente do material pedimentar retrabalhado,

arenoso.

Pedregosidade - Não

Relevo local - Plano, com pequenos de veis.

51

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Relevo regional - Plano, com partes suavemente onduladas.

Erosão - Laminar ligeira.

Drenagem - Fortemente drenado.

Vegetação primária - Transição cerrado tropical caducifólio/caati~

ga hipoxerófila, com presença de faveiro, angico

e jatobá.

Uso atual pecuária extensiva, principalmente de caprinos.

B

Observações

- Aos 180 cm-220 em vermelho (2,5 YR 4/6); franco

arenoso.

- 1) Exame em corte a 30 metros do lado esquerdo da

estrada.

2) Coletada amostra extra CPI-16 (com o trado) :

B - 160-200 em.

52

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PERFIL 16 Amostra Extra CPI-16 AmNtre: de l.bQT* n.! 80. 0<428

ANÁLISES FISICAS E QUíMICAS

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B 3

Relação textural: 53

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km 78

km 82

km 105

km 114

krn 130

km 132

- Vereda com burití.

- ELISEU MARTINS. A cidade parece ficar sobre Latos­

solo, em área de caatinga que se limita com um bu­

ritizal.

- Ârea rebaixada com carnaúba.

Até aqui predomínio de Latossolos (cores mais ama­

reladas) fase caatinga hipoxerófila relevo plano e

suave ondulado.

- Em área possivelmente com Areias Quartzosas, deixa­

se a BR e segue-se para as instalações do DNOCS.

- Instalações do DNOCS.

Tr~c:hoPERIMETRO DE IRRIGAÇÃO DO DNOCS-CANTO DO BURITI

km O

km 2

km lS

km 27

km 41

Perfil 17

- Instalações do DNOCS.

- Estrada asfaltada para Eliseu Martins.

- Ârea com Latossolo Vermelho-Amarelo (7) Latossolo

Amarelo (?) fase caatinga hipoxe la (arbóreo-ar-

bustiva) relevo plano. Uso: citricultura associada

com cultura de feijão.

- Floresta ciliar de carnaúba.

Data - 07.03.80

Classificação - LATOS SOLO VERMELHO-k~LO (7) LATOS SOLO AMARELO(?)

Localização

DISTROFICO A moderado textura média fase

hipoxerófila relevo plano.

caatinga

- Estrada Cristino Castro-Eliseu Martins, km 8.

Situação e declividade - Topo da chapada, com O a 1% de declividade.

Altitude - 320 metros.

54

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Litologia e cronologia - Material pedimentar areno-argiloso deriva-

do de arenito da Formação Sambaíba, do Tri ico,

recobrindo os materiais da Formação Longá, do Devo­

niano~

Material originário - Proveniente das alterações produzidas no refe­

rido material pedimentar arena-argiloso.

Pedregosidade - Não pedregoso.

R,~levo local - Plano.

Relevo regional - Plano, apresentando partes suavemente

com pequenas declividades.

onduladas

- Não aparente.

Drenagem - Fortemente drenado.

Vege primária - Caatinga hipoxerófila arbustiva densa com as-

Uso atual

Discus

Observação

pecto de grameal, com ncia de jatobá.

- Pecuária extensiva na caatinga.

- Foram discutidos os aspectos relacionados com O 1i-

mite distintivo entre Areia

tura média. Segundo interpre

tzosa e Latossolo tex

de uns, o solo

que tiver 15% ou mais de argila no horizonte super­

ficial é um Latossolo, enquanto abaixo de 15% e A­

reia Quartzosa. O limite mais adequado, no entanto,

nao está relacionado somente com o teor de argila,

mas sim em função das classes texturais. Solos de

textura arenosa (inclui Areia Quartzosa) compreendem

as classes texturais areia e areia franca; a classe

textural franco arenoso já caracteriza urr. Latossolo.

- aOS 100 cm areia franca; aos 150 cm bruno-forte (7,5

YR l; franco arenoso.

Exame feito com o trado, do lado direito da estrada

Eliseu Martins-Cristina Castro.

55

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km 49

km 67

km 116

km 122

Perfil 18

- ELISEU MARTINS. A vegetação é mais uma transição

entre caatinga e cerrado e continua assim até o qu!

lômetro 60.

- Início de área com relevo plano, plantios de capim-

-oolonião e caju sobre Latossol0. Vegetação ainda

nao bem definida.

- Nas encostas que limitam um vale bem cultivado, So­

lo Litólico substrato arenito e também possivelmente

Bruno Não Cálcico ou Podzólico Vermelho-Amarelo Eu­

trófico.

Data - 07.03.80

Classificação - CAMBISSOLO Ta EUTROFICO A moderado textura siltosa

fase floresta caducifólia de várzea relevo plano.

Localização - Estrada Canto do Buriti-Eliseu Martins, km 10.

Situação e declividade - Área plana de várzea, com O a 1% de decli­

vidade.

Altitude - 270 metros.

Litologia e cronologia - Deposição pelItica colúvio-aluvial. Quater­

nário.

Material originário - Proveniente de material sIltico-argiloso da re­

ferida deposição.

Pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Plano.

Relevo regional - Plano.

Erosão - Não aparente.

Drenagem - Imperfeitamente drenado.

56

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Vegetação primária - Floresta de várzea, com ocorrência de angico~~

dacaru e joazeiro.

Uso atual

(B)

Observações

PERFIL 18

- Solo bastante cultivado, principalmente com milho,aE

roz e fruticultura (pinha, banana, etc.).

- aos 20-40 cm bruno-avermelhado-escuro (5 YR 3/3) ;aos

40-60 Cm bruno-avermelhado-escuro (5 YR 3/4) ; aos 80-100 Cm argila siltosa.

- 1) Exame realizado com o trado, a 50 metros do lado

esquerdo da estrada Canto do Buriti-Eliseu Mar-tins, em meio plantações de milho.

2) Aos 100 Cm presença de carvao, quando nota-se,

bém, mudança no material do solo,

3) Coletada amostra extra CPI-18: A - 0-20 em

(B)-40-60 cm.

AMOSTRA EXTRA CPI-18 ANALISE MINERALOGICA

A - 80% de restos vegetais carbonizados (?)e

sementes; 15% de quartzo. grãos subangulosos e subaE redondados, de superfície irregular, fosca, com ade­

rência ferruginosa, brancos e fragmentos de lica;

5% de material argila-ferruginoso hematítico com mi­

ca inclusa.

Areia Grossa - 90% de quartzo, graos subangulosos,~

arredondados e arredondados, de superfície irregu-

lar, fosca, com aderência ferruginosa, brancos e mi­

ca muscovita; 10% de material argila-ferruginoso cl~

ro, com mica inclusa, material areno-argilo-ferrugi­noso hematítico, alguns magnetíticos, material are-

no-argila-silicoso branco, fragmentos de

de cálcio, carvão e detritos.

57

carbonato

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B

Areia Fina - 99% de quartzo,grãos

angulosos alguns subarredondados,

angulosos, sub­

de superfície ir

regular, fosca, com aderência ferruginosa,brancos e

feldspato (plagioclásio-rnicrolina); 1% de material

argilo-ferruginoso goetítico, mica muscovita, bioti­

ta, carvão, molibdenita (?) e detritos; traços de

fragmentos de carbonato de cálcio, pequenos bastone­

tes de sílica e turmalina verde-oliva.

- Cascalhos - 100% de restos vegetais.

Areia Grossa - 90% de quartzo, grãos subangulosos,

subarredondados e arredondados, de superfície irre­

gular, fosca, alguns com aderência ferruginosa, ge-

ralmente brancos e mica; 10% de material argilo-

-ferruginoso limonítico, hematítico, alguns magnetítl

cos e goetíticos, carvão e detritos.

Areia Fina - 98% de quartzo, grãos angulosos, suban­

gulosos e subarredondados, de superfície irregular,

geralmente fosca, com aderência e incrustação fer-

ruginosa, brancos, avermelhados e incolores e felds

pato (microclina); 2% de mica biotita alterada, ma­

terial argilo-ferruginoso hematítico, goetítico e

magnetítico, carvão, detritos e grafite (?); traços

de turmalina esverdeada e rutilo.

58

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PERF IL 18 ANÁLISES FlslCAS E QUíMICAS Amostra Extra CPI-18 Amo6!ra de labor. n.: ao 0429/30 ------

rnçü« e:. 11""-"'11'11 10.&.1 c.:.!"",po1oi~ ...... nulQmtlnQ. da

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IB) 40-60 ° 1 99 1 2 57 40 38 5 1,43

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DDm+++ "'·./l00r ~ •• ~ ... : ---HonIO!'l!('! .~ S+ij+++ 5~ >

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A 6,8 5,8 13,3 3,4 0,87 0,09 17,7 ° 0,8 18,5 96 ° 18) 7,2 6, ° 12,2 5,5 0,29 0,08 18,1 O O 18,1 100 O

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A 1,43 19; 6 12,5 7,4 0,54 2,67 1,94 2,65

(B) 0,62 23,1 14,9 8,1 0,64 2,64 1,96 2,89

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.................... _-

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A <1

(81 <1

Relação textu~a!: 59

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km 132 - CANTO DO BURITI

NOTA - Este trecho já fora percorrido no dia anterior.

Trecho CANTO DO BURITI-SÃO RAIMUNDO NONATO-QUEIMADAS.

km Q - CANTO DO BURITI

km 3

Perfil 19

Data - 07.03.80

C icação - PODZOLICO VERMELHO-AMARELO Tb EUTROFICO abrúptico A

Localização

fraco textura média/argilosa fase pedregosa I (?)caa

tinga hipoxerófila relevo suave ondulado.

- Estrada Canto do Buriti-São Raimundo Nonato, km 3.

Situação e declividade - Terço superior de colina baixa, com 5 d 8%

de declividade.

Altitude - 270 metros.

Litologia e cronologia - Siltitos, folhelhos sIlticos e arenitos

nos, referidos à Formação Longã, do Devoniano.

Material originário - Proveniente da decomposição das rochas

referidas.

Pedregosidade - Moderadamente pedregoso (?) pedregoso (?).

Relevo local - Suave ondulado.

Relevo regional - Suave ondulado e ondulado.

acima

Erosão - Laminar moderada localmente. Muitas áreas deste so­

lo apresentam-se em outros locais com laminar

forte a muito forte e também em sulcos repetidos com

freqüência.

Drenagem - Moderadamente drenado.

Vegetação primária - Caatinga hiperxerófila, com ocorrência de xi­

que-xique, catingueira e imburana-de-cheiro.

60

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Uso atual

Discussão

A

B 22t

o

Observações

- pecuâria extellsiva na caatinga.

Apesar da maioria ter julgado que a atividade da ar­

gila do solo em questão era baixa, coletou-se amos­

tra para comprovar o prognóstico e para verificar a

saturação de bases. As análises indicaram tratar-

se de solo com argila de atividade baixa, porem no

limite para alta.

20 cm, bruno (7,5 YR 4/4); franco siltoso.

- vermelho-amarelado (5 YR 4/6); franco argilo-silto -

so; moderada muito pequena a média blocos angulares

e subangulares; cerosidade pouca e fraca.

- vermelho-amarelado (5 YR 4/8) ,mosqueado comum, pe­

queno e distinto, vermelho (2,5 YR 4/8) e pouco, pe­

queno e proeminente, amarelo (10 YR 7/6); argila (?)

argila siltosa (?).

- 1) Exame realizado em corte de área erodida, do lado

esquerdo da estrada.

2) Não foram feitas anotações referentes a pedrego­

sidade.

3) Solo A + B, no local do exame I da ordem de 90 cm,

porem examinando-se os cortes de outros locais

bem próximos, notam-se variaçoes de A + B de 90

a 130 cm.

4) Coletada amostra extra CPL-19 : A 0-20 cm

B2t - 20-45 em.

61

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PERFIL 19 ANALISES FlslCAS E QUíMICAS Amostra Extra CPI-19 AmOl>!ra da labor. n.: 80.0431/32

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A 0-20 O O 100 10 11 65 H 11 21 4,6'

" 20-45 O 1 99 8 8 47 37 30 1) 1,27 2t

fiM (I;2j) t:.ornj>leao lAM'tr- >! ~O~+H ! ""' •• /Jt:1íg ~ •• K<Jri_u. j.:;t $+AI+++ :i ,. -rr-+ );++ 1+ 11+ ".r& lr+++ B+ .... 1'01" T ! L '""'" KO lH ho.,.,.} ,~-

A 6,3 4,9 3,0 (l,) 0,17 0,05 3,5 O 1.3 4,8 13 O

B2t 5,5 3,9 3,3 3.7 0,19 0,01 7,3 0,7 2,0 10, O 13 9

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' no, "'.lia. ,",.o v

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A 0,52 7,1 4,9 2,3 0,36 2,46 1,9( 3,33

B2t 0,33 16,6 1,1 5,1 0,51 2,54 1,97 3,4l

I-- ... -CQ!tlJunlCl I:If(l,riQil p,uu UI",~ s..u KA ... ...m. $alr»11> 1:5, .,.

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A 1

B 2t 1

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Relação textural: "2

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km 12 ao km 25 - homogênea, com predomínio de Latossolo (co-

res mais amareladas) naS partes dissecadas; além do

Latossolo, aparecem Solos Litólicos, Podzólicos e

Afloramentos de Rocha (arenito).

km 30

Perfil 20

Data - 07.03.80

Classificação - SOLO LITOLICO DISTROFICO A moderado textura arenosa

fase pedregosa I e rochosa caatinga hipoxerófila re­

levo forte ondulado substrato arenito.

Localização - Estrada Canto do Buriti-São Raimundo Nonato, km 30.

Situação e declividade - Terço médio de encosta, com cerca de 30% de

declividade.

Altitude - 320 metros.

Litologia e cronologia - Retrabalhamento delgado de material arenoso

e macroclástico, coluvial, sobre arenitos da Forma­

çao Cabeças, do Devoniano.

Material originário - Proveniente do referido retrabalhamento, com

influência das alterações "in si tu" dos arenitos da

Formação Cabeças.

Pedregosidade - Muito pedregoso e rochoso, constituído de seixos de

quartzo e de calhaus e matacões de rochas.

Relevo local - Forte ondulado.

Relevo regional - Forte ondulado e ondulado.

Erosão - Laminar moderada.

Drenagem - Acentuadamente drenado.

Vegetação primária - Caatinga hipoxerófila, com

na-de-cambão e qUiperobe.

Uso atual - Nenhum localmente.

63

~Anca de imbura-

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A o

Observações

20 em, bruno-escuro (10 YR 4/3); areia franca; graos sim

ples; solto, não plástico e não pegajoso.

1) Exame realizado com o trado, a quinze metros do

lado esquerdo da estrada.

2) Verificou-se que a espessura do horizonte A varia

de 10 a 30 em.

3) O material do A contém muitos calhaus de pequeno

tamanho, próximo ao limite de diâmetro da fração

cascalhos.

4) Coletada amostra extra CPI-20: A - O - 20 em.

64

Page 72: ESTUDO EXPEDITO DE SOLOS NO ESTADO DO PIAul PARA FINS … · PERLMETRO DE IRRIGAÇÃO DO DNOCS-CANTO DO BURITI(132 ... 1059C, utilizando-se fator de correção, que expressa a relação

I

PER~IL 20 Amostra Extra CPI-20 AmOftr.e de labor. n.: FIO. 0433

ANÁLISES FlslCAS E OUiMICAS

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A 1

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, i Relação textural: 65

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km 36 - Do último exame até esta quilometragem muitos seixos

na superfície dos solos.

km 50 - Início de chapada com Latossolo textura média.

km 53

Perfil 21

Data - 07.03.80

Classificação - LATOSSOLO AMARELO (?) LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO (?)

DISTR6FICO (?) A moderado textura média fase caatin­

ga hipoxerõfila relevo plano.

Localização - Estrada Canto do Buriti-São Raimundo Nonato, km 53.

Situação e declividade - Topo de longa chapada, com O a 1% de decli­

vidade.

Altitude - 490 metros.

Litologia e cronologia - Cobertura argilo-arenosa sobre arenitos da

Formação Sambaíba, do Triássico.

Material originário - Proveniente das alterações produzidas no mate

rial da referida cobertura.

Pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Plano.

Relevo regional - Plano.

Erosão - Laminar ligeira.

Drenagem - Acentuadamente drenado.

Vegetação primária - Caatinga hipoxerõfila com muito quipembe.

Uso atual

B

- Pastagens plantadas (Brachyaria).

- aos 100-120 cm bruno-amarelado (la YR 5/6);

argilo-arenoso.

66

franco

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Observação

km 78

km 103

km 110

km 112

km 119

Perfil 22

- Sondagem feita com o trado, aproximadamente a

metros do lado esquerdo da estrada.

20

- Descida suave da chapada de Bom Jesus do Gurgueia

com Areias Quartzosas. Altitude de mais de 600 me­

tros.

- Em altitude de aproximadamente 390 metros, tem

cio a caatinga hiperxerófila; começam a aparecer

los vermelhos e cultura de milho.

- SÃO RAIMUNDO NONATO

- Afloramento de gnaisse-xistoso recoberto por pedi­

mento de material seixoso.

Data - 07.03.80

Classificação - LATOS SOLO VERMELHO-AMARELO (?) LATOS SOLO AMARELO(?)

DISTROFICO pouco profundo A fraco textura média fa­

se caatinga hiperxerõfila relevo plano.

Situação e declividade - Topo de chapada, com O a 2% de declivida­

de.

Alti tude - 4.50 metros.

Litologia e cronologia - Cobertura pedimentar areno-argilosa sobre

gnaisses e migmatitos do Pré-cambriano Indiviso(Gr~

po Caraíba).

Material originário - Proveniente de alterações produzidas no mate­

rial pedimentar, com alguma influência da intempe­

rização do material subjacente referido ao Pré-cam­

briano.

Pedregosidade - Ligeiramente pedregoso; calhaus e alguns matacões

de quartzo, sendo alguns com verniz ferruginoso.

Relevo local - Plano.

67

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Relevo regional - Plano.

Erosão - Laminar ligeira.

Drenagem - Bem drenado.

Vegetação primária - Caatinga hiperxerófila.

Uso atual - Pecuária extensiva na caatinga.

B

Observações

km 122

Perfil 23

- até os 80 em (antes da linha de pedras) bruno-forte

(7,5 YR 5/6); franco arenoso;ultrapequena

- l)Exame efetuado em corte do lado direito da estra­

da.

2)Na profundidade de aproximadamente 80 em ocorre

leito de pedras e, depois, mais abaixo, ocorrên­

cia de plintita já algo endurecida e também algu­

mas concreçôes de ferro; partes são estruturadas;

a coloração dos solos na base do corte do perfil

é vermelha, donde se presume que seja material o­

riundo da decomposição de rochas do pré-cambriano.

Data - 07.03.80

Classificação - SOLONETZ-SOLODIZADO Tb (7)PLANOSSOLO Tb (?)EUTRÓFI­

CO SOLODICO (7) com fragipan A fraco textura areno­

sa/média fase caatinga hiperxerófila relevo plano.

Localização - Estrada são Raimundo Nonato-Divisa PI/BA, km 12.

Situação e declividade - Area plana, com O a 2% de declividade.

Altitude - 420 metros.

Litologia e cronologia - Deposição pedimentar de material argilo­

-arenoso sobre gnaisses e migmatitos do Pré-cambria

no Indiviso (Grupo Cara!ba).

Material originário - Proveniente da deposição pedimentar.

Pedregosidade - Não pedregoso.

68

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~levo local - Plano.

Relevo onal - Plano e suave ondulado.

Erosão - Laminar ligeira.

Drenagem - Imperfeitamente drenado.

vegetação - Caatinga hiperxerófila.

Uso atual - Pecuária extensiva na caatinga.

Observações - 1) Exame efetuado em corte do lado esquerdo da estra­

da.

km 135

km 137

Perfil 24

2) Seqüência de horizontes AI' A2 e Bt ; Bt franco ar­

gilo-arenoso e o A arenoso.

- Ponte sobre o rio Lourenço.

Data - 07.03.80

Classificação - PODZCLICO VERMELHO-AMARELO Tb EUTRCFICO A fraco tex­

tura média fase caatinga hiperxerófiIa relevo suave

ondulado.

Localização - Estrada Raimundo Nonato-divisa PI/BA, km 27.

Situação e declividade -

declividade.

médio de elevação baixa, com 6 a 8% de

Altitude - 430 metros.

Litologia e cronologia - Cobertura pedimentar pouco espessa de mate­

rial argila-arenoso mesclado Gom algum material ma­

croclãstico, sobre gnaisses e rnigmatitos do Grupo Ca­

raíba, referido ao Pré-cambriano Indiviso.

Material originário - Produtos de alterações produzidas no material

acima referido, com alguma influência do

saprolito do material subjacente rochoso do

mento local (migmatitos e gnaisses).

Relevo local - Suave ondulado.

Relevo onal - Suave ondulado.

69

embasa-

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Erosão - Laminar ligeira.

Drenagem - Bem drenado.

Vegetação primária - Caatinga hiperxerófila.

Uso atual - pecuária extensiva na caatinga.

A o - 20 em, bruno-avermelhado-escuro (5 YR 3/4, úmido)e bru­

no (7,5 YR 5/4, seco); franco arenoso.

Observação

km 155

Perfil 25

- vermelho-amarelado (5 YR 5/8); franco argilo-areno -

so; fraca em blocos.

- Exame realizado em corte do lado direito da estrada.

Data - 07.03.80

Classificação - LATOS SOLO VERMELHO-AMARELO (?) LATOSSOLO AMARELO (?)

DISTROFICO A fraco textura média fase caatinga hi­

perxerófila relevo plano.

Localização - Estrada são Raimundo Nonato-divisa PIIBA, km 45.

Situação e declividade - Topo plano, com O a 1% de declividade.

Altitude - 460 metros.

Litologia e cronologia - Cobertura pedimentar areno-argilosa sobre

migmatitos e gnaisses do pré-cambriano Indiviso.

Material originário - Proveniente das alterações produzidas no ma­

terial pedimentar arena-argiloso.

Pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Plano.

Relevo regional - Plano, com partes suavemente onduladas e com pequ~

nos declives.

Erosão - Laminar ligeira.

Drenagem - Acentuadamente drenado.

Vegetação primária - Caatinga hiperxerófila.

Uso atual - Pecuária extensiva na caatinga.

70

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A o

B

- 12 em, bruno-amarelada-escuro (10 YR 4/4, úmido) e bru

no-clara-acinzentado (10 YR 6/3, seco); franco are­

noso.

- Aos 80-110 cm+, bruno-forte (8,5 YR 5/8); franco ar~

noso com cascalho; moderada ultrapequena granular.

- 1) Exame efetuado em corte do lado esquerdo da estra

da.

2) Coletada amostra extra CPI-26: A - O-12cm

B - 80-lI0cm+

71

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PERFIL 26 ANÁLISES FlslCAS E QUíMICAS Amostra Extra CPI-26 Amostra de labor. n.: 80.0434/35

f ... ç"'" ob ;'Im ...... ln, 101&1 eo"'pr.',lç:.a 1C'-"IO"uJom~trico 4JII

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Apucnl., .... SI .. b.oLo = ,-. ",.,= t~ '~.1<1 O,.2'l)-O.Ct! < o.oca - mm ~ - --------._-----

A 0- 12 O 4 96 50 25 11 14 5 64 0,79

B 80-110+ O 7 93 47 22 11 20 1 95 0,55

OJmplCJl" lOl"lr..o ! ~ pH (I:l.'Sl ''''"''/100,

!

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-

A 5,3 4,1 0, 9 0,24 0,02 1,2 0,3 1,6 3,1 39 20

B 5,0 4,3 0, S 0,18 0,06 1,0 0,1 1,0 2,1 48 9

,

~ A''''OU( "'" :t,;:"':

C • C 112"504 (1:1) •• OH [0,8%1 SOO, Si0.1! Al:O; "".t 0' <-HoOlo,,,,,, (or,.\nlco) - AiJ-6 i ---ji--;--o;

F!'2O, liv • ., '0 oU .. ~ • <KI' <"" '. > •

Al,to, i I no, "2°'

,U 51°2 Y",t0, i ... 0 ~ •

A 0,55 6,6 5,4 1,5 0,28 2,08 1,77 5,63

B 0,15 , 8,4 7,0 1,6 0,30 2,04 1,78 6,86

~i wl"w:i .. (""'1"110 1:5) eo"uanlt;1 h!dric.u , .. $1.-" ulu",Wi ... ~'I rr ---------- ------------- .. -

"o"';IOo!'II.r • <- Cf, do I:.!++ I YitT 1+ 10+ ~ HCOS- ~,!,'d .. d~ 'i;UI """",," Eq..J .......

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A 1

B 3

Relação textural: 72

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km 157 - QUEIMADAS

~ 161

Perfil 26

Data 07.03.80

Classificação - REGOSSOLO EUTROFICO (?) A fraco fase caatinga hiper­

xerófila relevo plano.

Localização Estrada são Raimundo Nonato-divisa PI/BA, km 51.

Situação e declividade - Área de co1úvio situado próximo a talvegue,

Altitude

resultante de pequenos dissecamentos das

baixas; 5 a 6% de declividade.

- 430 metros.

elevações

Litologia e cronologia - Cobertura pedimentar pouco espessa de mate­

rial arenoso derivado de migmatitos e gnaisses. Pré­

-cambriano Indiviso.

Material originário - Proveniente do material arenoso pedimentar.

Pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Suave ondulado

Erosão - Laminar ligeira.

Drenagem - Bem drenado.

Vegetação primária - Caatinga hiperxerÓfila.

Uso atual

C

Observações

km O

km 1

- Pecuária extensiva na caatinga, principalmente de ca

prinos.

aos 120 em bruno-clara-acinzentado (10 YR 6/3) ;areia.

- 1) Exame efetuado em corte do lado direito da estra­

da.

2) Fragmentos de fe1dspatos na areia grossa e nos

cascalhos.

3) O solo constitui inclusão na área.

- SÃO RAIMUNDO NONATO

73

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Perfil 27

Data - 08.03.80

C1assi - LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO DISTROFICO A fraco tex­

tura média fase caatinga hiperxerófila relevo plano.

- Estrada são Raimundo Nonato-São João do Piauí, km 1.

Situação e declividade - Topo de elevação baixa, com 1 a 3% de dec

vidade.

Altitude - 360 metros.

Litologia e cronologia - Cobertura pedimentar losa, pouco

espessa, sobre embasamento de micaxistos e

bandeados. pré-cambriano A (Grupo Salgueiro) •

Material originário - Proveniente do material pedimentar, influenci~

do pelos produtos da alteração de rochas subjacentes

do embasamento local.

Pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Plano.

Relevo regional - Plano e suave ondulado.

Erosão - Laminar moderada.

Drenagem - Bem drenado.

Vegetação primária - Caatinga hiperxerófila.

Uso atual

o

B

Observações

- Cultura de mandioca e ",,;n', a extensiva na caatinga.

- 15 em, vermelho-amarelado (5 YR 4/7); franco areno­

so.

- aos 60-100 em, vermelho (3,5 YR 4/B); franco argilo-

-arenoso.

- 1) Exame feito em corte de estrada do lado direito.

2) Coletada amostra extra CPI-27: Ap - 0-15 em

B -65-85 em.

74

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PERFIL 27 ANÁLISES FISICAS E QUíMICAS Amostra Extra CPI-27 Amostra de labor n . 80 0436/37 , .

F,~o:.o Jb 11"'''''''' lold Comp."i~ & .... .,,,larn~! .... <::Il dA

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li P 0-15 ° 2 98 44 36 7 13 7 46 0,54

B 6';-85 O 2 98 3l 32 13 24 1 96 0,54

,

Lom;:>ie.al> f,Ol'ÚW) ~ ~ pH 0,251 "'·"'/10IJt '':: 0011+++ ~E l$ ... .: ---------

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li+- VtúorS Aj+++ ~+ VII'''. 'T ! ~ .... KC1!N ,,++ Ha++ 1+ f.óm~} 5!\4l'f1·)

A 4,6 4,0 O, 0,08 0,02 0,6 0,3 1,1 2,0 30 33 P

i B 4,7 4,1 ° , 0,08 0,02 0,5 0,5 1,0 2,0 25 50

i ! i , , 8 Al;&,Qut """

41fó

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li 0,28 6.1 5,1 2,2 0,44 2,03 1,59 3, 62 P

B 0,16 9,9 8,1 3,2 O I 5 4 2,08 1,38 3, 97

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B 1

Relação textural: 75

Page 83: ESTUDO EXPEDITO DE SOLOS NO ESTADO DO PIAul PARA FINS … · PERLMETRO DE IRRIGAÇÃO DO DNOCS-CANTO DO BURITI(132 ... 1059C, utilizando-se fator de correção, que expressa a relação

km 6

perfil 28

Data - 08.03.80

Classificação - PODZOLICO VERMELHO-AMARELO Tb EUTROFICO A fraco (7)

textura média cascalhenta (?l!argilosa cascalhenta(7)

fase pedregosa I caatinga hipoxerófila I?)relevo sua ve ondulado.

Localização Estrada são Raimundo Nonato-São João do Piauí, km 6.

Situação e declividade - Terço superior de elevação. com cerca de 8%

de decU vidade.

Altitude - 340 metros.

Litologia e cronologia - Cobertura pedimentar argilo-arenosa com mui

to material macroclástico, sobre micaxistos e gnai~

ses bandeados do Pré-cambriano A (Grupo Salgueiro).

Material originário - Proveniente do material pedimentar, com influ­

ência do saprolito das rochas subjacentes do embasa­mento local.

Pedregosidade - Muito pedregoso na superfície e ao longo do perfil,

constituído principalmente de seixos de quartzo,cujo

diâmetro médio é da ordem de 5 em.

Relevo local - Ondulado.

Relevo regional - Suave ondulado e ondulado.

Erosão Laminar ligeira.

Drenagem - Bem drenado.

Vegetação primária - Caatinga hipoxerófila (7) hiperxerófila (?)

Uso atual

Discussão

o 30

Observação

- Pecuária extensiva na caatinga.

- Foram feitos comentários a respeito da quantidade (vo-

lumelmínima de terra fina em relação a fração grosse! ra, para 5'2 estabelecer o limite entre solo e "não sole" &

30 em, franco argilo-arenoso cascalhento.

120 cm+, argila arenosa cascalhenta.

Exame efetuado em corte do lado direito da estrada.

76

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km 7

km 24

Perfil 29

- Inicio de área plana homogênea, com Latossolo e caa­

tinga hipoxerófila .ou hiperxerófila. Chamou-se de

área pedimentar, parecendo mais uma cobertura feita

por um grande volume d'água (presença significativa

de seixos).

Data - 08.03.80

Classificação - LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO (?) LATOSSOLO AMARELO (?)

ÂLICO A moderado textura média fase caatinga hipoxe­

rófila relevo plano.

Locali zação - Estrada são Raimundo Nonato-São João do Piauí, km 24.

Situação e declividade - Topo de chapada de cota relativamente mais

baixa, com O a 2% de declividade.

Altitude - 420 metros.

Litologia e cronologia - Cobertura pedimentar argilo-arenosa sobre o

err~asru~ento de micaxistos e gnaisses bandeados do

pré-carnbriano A (Grupo Salgueiro) .

Material originário - Produtos de alterações produzidas no material

argilo-arenoso pedimentar.

Pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Plano.

Relevo regional - Plano, com partes suavemente onduladas,apresentan­

do pequenas declividades.

Erosão - Laminar ligeira.

Drenagem - Bem drenado.

Vegetação primária - Caatinga hipoxerófila, com presença de angico e

quipernbe.

Uso atual

Discussão

- Pecuária extensiva na caatinga.

- Falou-se da conveniência ou validade de se correla­

cionar este solo com os Latossolos Amarelos da Amazô

nia, porquanto a coloração do solo examinado situa­

se no matiz entre 10 YR e 2,5 Y.

77

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A o

B

Observações

15 em, bruno-claro-acinzentado (10 YR 6/3, úmido)

e bruno muito claro-acinzentado (10 YR 7/3, seco) I

franco argilo-arenoso.

- nos 120-150 Cffi,amarelo Uy7/6); franco argilo-areno­

no; ultrapequena granular.

- 1) exame realizado em corte do lado direito da estra

da.

2) Coletada amostra extra CPI-29: A- O - 15 em

B-120-150 em

7

Page 86: ESTUDO EXPEDITO DE SOLOS NO ESTADO DO PIAul PARA FINS … · PERLMETRO DE IRRIGAÇÃO DO DNOCS-CANTO DO BURITI(132 ... 1059C, utilizando-se fator de correção, que expressa a relação

km 32 - VARGEM GRANDE. Povoado no fundo de ~ale pouco profundo.

km 35 - Início da subida para a serra (chapada) da

km 39 - Atinge-se o primeiro degrau da encosta da chapada e cem

Latossolos e Solos Litólicos.

km 40 - Atinge-se o topo da elevação. O relevo é plano, a vegetação

é uma caatinga hipoxerófila arbustiva e os solos

são: Latossolo Vermelho-Amarelo (7) Latossolo Amarelo (7) e

Areias Quartzosas.

km 50

Perfil 30

Data - 08.03.80

Classificação - LATOS SOLO AP~LO (?) LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO (1)

ALICO A moderado textura média fase caatinga hipoxe­

rófila relevo plano.

e declividade - Topo de chapada de cota elevada, com O a 1% de declividade.

Altitude - 570 metros.

Litologia e cronologia - Cobertura argilo-arenosa sobre arenitos da

Formação Sambaíba, do Triássico.

Material originário - Proveniente do material argila-arenoso da re­

ferida cobertura.

PedregoSidade - Não dregoso.

Relevo local - Plano.

Relevo regional - Plano, apresentando pequenos desníveis em

locais.

Erosão - Não

Drenagem - Bem drenado.

vegetação primária - Caatinga hipoxerófila.

Uso atual - Pecuária extensiva na caatinga, principalmente

bovinos.

alguns

com

A o 20 em, bruno-amarelado (10 YR 5/4); franco argila-are­

noso; moderada pequena a grande granular.

80

Page 87: ESTUDO EXPEDITO DE SOLOS NO ESTADO DO PIAul PARA FINS … · PERLMETRO DE IRRIGAÇÃO DO DNOCS-CANTO DO BURITI(132 ... 1059C, utilizando-se fator de correção, que expressa a relação

13

Observações

- aos 100-150 cm amarelo (lY7/6); franco argilo-areno-

50; ultrapequena granular.

- 1) Exame realizado em corte, aproximadamente a 20 me

tros do lado direito da estrada.

2) Solo seme lhante ao do perfil anterior, n9 29.

3) Coletada amostra extra CPI-30: A - O 20 cm B -100 - 150 em •

81

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PERFIL 30 ANÁUSES FlslCAS E QUíMICAS Amostra Extra CPI-30 Am05tr& de t8bQf'~ n,: 80.0440/41

A 0- 20 O 1 99 49 8 2l 11 48 0,38

B 100-150 ° 1 i 99 31 24 12 33 o 100 0,36

ÂCUI" KO IH lJ+++ u+

4,5 3,8 o, 0,08 0,02 0,5 0,7 2,0 3,2 58

B 4,2 3,9 0, 0,03 0,02 0,4 0,7 1,1 2,2 18 64

0,61 9,6 7,6 1,4 0,38 2,15 1,88 8,5,

8 0,24 15,7 13,4 2,2 0,65 1,99 1,80 9,5'

1

B 1

Relação textural: 82

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krn 57

km 65

Perfil 31

- Descida para vale com testemunhos erodidos e Solos

Litólicos em relevo ondulado e forte ondulado.

Data - 08.03.80

Classificação - PODZOLICO VERMELHO-AMARELO Tb EUTROFICO A moderado

Localização

(?) textura média (7) argilosa (?l/muito argilosa

se pedregosa II caatinga hipoxerófila (?l relevo

no.

- Estrada são Raimundo Nonato-São João do piauí,km 65.

Situação e declividade - Topo de colina, com 2 a 3% de declividade.

Altitude - 440 metros.

Litologia e cronologia - Folhelhos silticos ocasionalmente ferrugi­

nosos,intercalados com siltitos, COm delgado reves­

timento superficial de mistura de material argilo-~

renoso com material macroclástico (pavimento). For­

maçao Pimenteiras, do Devoniano.

Material originário - Proveniente da decomposição das rochas acima

referidas, sob influência do material que constitui

revestimento superficial.

Pedregosidade - Muito pedregoso, constituindo pavimento superficial

de material macroclástico, principalmente de calhaus

de fragmentos de rocha e de quartzo arestado e se-

midesarestado. com ocorrência também de

ferruginosas.

concreçoes

~levo local - Plano.

~levo regional - Suave ondulado com partes planas.

Drenagem

Vegetação

Uso atual

Di

- Laminar moderada, localmente.

- Moderadamente drenado.

a - Caatinga hipoxerófila (7) hiperxerófila(?).

extensiva na caatinga.

- Houve dúvidas novamente quanto à classificação. Para

alguns, a estrutura mais prismática do que em blocos,

83

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Observações

significa um solo com argila de atividade alta, por­

tanto, no caso, um Bruno Não Cálcico, enquanto ou­

tros acharam ser o solo um PodzólicO Vermelho-Amare­

lo Tb EutrÓfico.

As análises mostram que o solo apresenta argila de

atividade baixa, tratando-se portanto, de Podzôlico

Vermelho-Amarelo Tb. A estrutura prismática, no ca­

so, parece estar mais relacionada com o alto teor

da fração argila, que somada ao silte, representam

92% da terra fina.

vermelho-amarelado (5 YR 4/6): muito argiloso; fraca

a moderada prismática composta de moderada pequena

blocos angulares e subangulares.

- 1) Exame realizado em corte de estrada, do lado es­

querdo.

2) Solo com espessura de A + B de 80 em.

3) A vegetação, não bem definida, talvez ainda seja

caatinga hipoxerófila.

4) Na área parecem dominar Solos Litólicos substra­

to folhelhos sIlticos, da Formação Pimenteiras.

5) Coletada amostra extra CPI-31: Bt - 40-65 em.

84

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l'E~FIL J" A,r.l.ostrá Extra CPI- 31

ANÁLISES FlslCAS E QUíMICAS

Amo,!r. de labor. R,: aO 0<142

!

i

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Bt

i

1'!6nu, .. !~

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em ;, Â'\.I'fn" 2(}2 l'I'\tI:1

40-65 O 1 99

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5,7 4 ,7 1,0 5,7

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28,0 21,3 9/3 0,69

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Relação textu~al~ 85

0,46

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2,23 1 ,75 3,60

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km 71

km 81

Perfil 32

- Chega-se em altitude de 430 metros, a urna nova cha­

pada com Latossolo textura média e oaatinga hipoxe­rófila densa.

Data - 08.03.80

Classificação - LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO (?) LATOSSOLO AMARELO (7)

!LICO A moderado textura média fase caatinga hipoxe­

rófila (grameal?) relevo plano.

Localização - Estrada são Raimundo Nonato-São João do Piauí, km 81.

Situação e declividade - Topo de chapada, com O a 1% de declividade.

Altitude - 370 metros.

Litologia e oronologia - Cobertura areno-argilosa sobre rochas (fo­

lhelhos e siltitos com intercalações de arenito) da

Formação Pimenteiras, do Devoniano.

Material originário - Produtos de alterações produzidas no material

de cobertura.

Pedregosidade

Relevo local

Erosão

Drenagem

Não pedregoso.

Plano.

Não aparente.

Acentuadamente drenado.

vegetação primária - Caatinga hipoxerófila densa (grameal).

Uso atual

km 86

km 90

Perfil 33

- Pecuária extensiva na caatinga.

Em altitude de 350 metros, atinge-se novo nível com

relevo plano, notando-se um ou outro testemunho ele­

vado.

Classificação - CAMBISSOLO Tb !LICO raso A moderado textura média

fase pedregosa 111 caatinga hipoxerófila relevo pla-

no.

86

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Localização - Estrada são Raimundo Nonato-São João do Piau!, km 90

Situação e declividade - Topo de chapada, com O a 2% de declividade.

Altitude - 270 metros.

Litologia e cronologia - Cobertura pedimentar argilo-arenosa, com

material macroclástico, sobre sedimentos da Formação

Pimenteiras, do Devoniano.

Material originário - Proveniente das alterações produzidas no mate­

rial da referida cobertura pedimentar.

Pedregosidade - Não pedregoso na superfície.

~levo local - Plano.

Relevo regional - Plano e suave ondulado.

Erosão - Não aparente.

Drenagem - Bem drenado.

Vegetação primária - Caatinga hipoxerófila.

Uso atual

Discussão

A o

(B) - 15

C/R

- Pecuária extensiva na caatinga.

- Novamente discutido aspecto relacionado com o volume

mínimo de terra fina em relação ao volume de materi-

aI grosseiro para separar solo de "não solo". Pro-

fundidade do "solum" A + B de 50 em. Para muitos es

te solo entra na classe dos Cambissolos como primei­

ra opção, principalmente porque a espessura do hori­

zonte B é de apenas 20 a 30 em, pois, se fosse maior,

a tendência seria a de enquadrá-lo na classe dos La­

tossolos.

Optou-se por Cambissolo Tb, tendo em vlsta nao só a

pequena espessura do B (20 a 30 em), corno também a

presença de fragmentos de rocha nas frações grossei­

ras.

15 em, bruno-amarelada-escuro (10 YR 4/4); franco ar

gilo-arenoso.

50 em, bruno-forte (8,5 YR 5/8); franco -argilo-are-

noso.

50 cm+.

87

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Observações

PERFIL 33

- 1) Exame e coleta feitas em pequena trincheira aber­

ta com a pá, distante cerca de 30 metros do lado

direito da estrada, sob caatinga.

2) Examinando-se o corte, também do lado direito da

estrada, constatou-se que o solo neste local

senta descontinuidade litológica identificada pe-

las linhas de pedras que separam camadas.

3) Coletada amostra extra CPI-33: A 0-15 em

(B)- 15-50 cm.

&~OSTRA EXTRA CPI-33 ANÃLISE MINERALOGICA

A - Cascalhos - 97% de quartzo, graos subangu1osos, sub­

arredondados e arredondados, de superfícies regula­

res, brancos, alguns com aderência argilosa clara;

3% de concreções ferruginosas e ferro-argilosas, he­

matiticas, algumas com inclusões de grãos de quar­

zo e mica; traços de carvão e detritos.

Areia Grossa - 97% de quartzo, graos subangulosos,

subarredondados, arredondados e bem arredondados, de

superfícies regulares e irregulares, avermelhados e

amarelados devido ao óxido de ferro e incolores, 3%

de concreções ferruginosas e ferro-argilosas, hema­

titicas, algumas com inclusão de grãos de quartzo

e mica; traços de carvão e detritos, magnetita e con

cre s magnetíticas.

a Fina - 98% de quartzo, graos subangulosos, s~

arredondados e arredondados, de superfícies regula­

res e irregulares, amarelados e avermelhados devido

aO cte ferro e incolores; 2% de material ferru-

ginoso, ferro-argiloso, em maior percentagem hematí

tico; de rutilo, turmalina, grãos subarredon-

dados e idiomorfos, concreções magnetíticas e magne­

tita, carvão e detritos.

88

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(8) - Calhaus - 50% de quartzo, graos arredondados, bran­

cos, de superfícies regulares; 50% de fragmentos de

rocha (arenito ferruginoso) .

Cascalhos - 70% de quartzo, grãos subangulosos, sub­

arredondados, arredondados e bem arredondados, de s~

perfícies regulares e irregulares, incolores, amare­

lados e brancos; 30% de material ferruginoso e fer­

ro-argiloso hematítico e poucos limoníticos, alguns

com inclusões de grãos de quartzo e alguns com mica

e fragmentos de rocha (arenito); traços de detritos.

Areia Grossa - 95% de quartzo, grãos subangulosos,

sub arredondados e bem arredondados, de superfícies ~

guIares e irregulares, incolores, amarelados e aver­

melhados; 5% de material ferruginoso e ferro-argilo­

so com inclusões de grãos de quartzo e mica, fragme~

tos de rocha parecendo arenito ferruginoso, com in­

clusões de graos de mica biotita; traços de turmali­

na, alguns graos idiomorfos, carvão e detritos.

Areia Fina - 97% de quartzo, graos amarelados e aver

melhados devido ao óxido de ferro e incolores; 2% de

concreções ferruginosas e ferro-argilosas; 1% de tur

malina, graos idiomorfos e arredondados; traços de

zircão, graos idiomorfos, rutilo, anfibólio,

biotita intemperizada, carvão e detritos.

89

mica

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PERFIL 33 ANÁLISES FlslCAS E QUíMICAS Amostra Extra CPI-33 Amootu do labor. n.: 80.0443/44

11~lt J"~ &-I. ltmt>'<lflI 10Í~

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(Bl 15-50 ;; 3 91

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29 25 15 31

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(B) 0,52 13,0 11,2 6,0 0,55 1,97 1,47 2,93

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Relação textura1: 90

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Jun 96

km 98

km 100

km 110

Perfil 34

- Desce-se em área com cascalheira superficial para um

novo sopé de chapada que forma um vale.

- SÃO JOÃO DO PIAUI

Ponte sobre o rio Piauí.

Data - 08.03.80

Classificação - AREIA QUARTZOSA DISTROFICA A moderado fase caatinga

hipoxerófila relevo plano.

Localização - Estrada são João do Piauí-Simplício Mendes, km 12.

Situação e declividade - Topo de chapada, com 1 a 3% de declividade.

Altitude - 350 metros.

Litologia e cronologia - Cobertura pedimentar arenosa sobre as ro­

chas (folhelhos, siltitos e arenitos) da Formação Pi

menteiras, do Devoniano.

Material originário - Proveniente das alterações produzidas no mate­

rial pedimentar arenoso.

Pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Plano, com pequeno desnível.

Erosão - Laminar ligeira.

Drenagem - Excessivamente drenado.

Vegetação primária - Caatinga hipoxerófila.

Uso atual

Observações

km 114

Perfil 35

- Pecuária extensiva na caatinga.

- 1) Exame realizado em corte do lado esquerdo da es­

trada.

2) Horizonte A com cerca de 50 em.

Data - \J8.03.80

Classificação - AREIA QUARTZOSA DISTROFICA A moderado fase caatinga

hipoxerófila relevo plano.

91

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Localização - Estrada são João do Piauí-Simplício Mendes, km 16.

situação e declividade - Ãrea plana de topo, com O a 1% de declivida

de.

Altitude - 360 metros.

Litologia e cronologia - Cobertura pedimentar arenosa sobre os se­

dimentos da Formação Pimenteiras, do Devoniano.

Material originário - Proveniente do material pedimentar de cobertu-

ra.

Pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Plano.

Erosão - Laminar ligeira.

Drenagem - Excessivamente drenado.

Vegetação primária - Caatinga hipoxerófila.

Uso atual - Pecuária extensiva na caatinga.

A bruno-escuro (10 YR 3/3): areia.

C - bruno-amarelado (la YR 5/8); areia.

Observação - Exame realizado em corte profundo, do lado esquerdo

da estrada.

km 119

km 128

km 136

Perfil 36

- Volta a aparecer Latossolo de cores amareladas.

- Novamente Areia Quartzosa que se estende até o

134.

Data - 08.03.80

km

Classificação - CAMBISSOLO Ta EUTROFICO raso A moderado textura mé­

dia fase caatinga hipoxerófila relevo suave ondulado.

Localização - Estrada são João do PiauI-SimplIcio Mendes, km 3B.

Altitude - 290 metros.

Litologia e cronologia - Arenitos, siltitos e folhelhos sílticos, i~

te'r<=a.ladç.s, variavelmente ferruginosos, provavelmen­

te com algum cimento calcário. Formação Pimentei­

ras, do Devoniano.

92

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Material originário - Produto de alteração das referidas rochas.

Pedregosidade - Moderadamente pedregoso, constituído de calhaus e

matacões de arenitos ferruginisados.

Relevo local - Suave ondUlado.

Relevo regional - Suave ondulado.

Erosão - Laminar moderada.

Drenagem - Moderadamente drenado.

Vegetação primária - Caatinga hipoxerófila.

Uso atual

A o

(B) - 10

Observações

PERFIL 36

- Culturas de milho (principalmente) e algodão,

de pastagens.

10 em, bruno-avermelhada-escuro (2,5 YR 3/4).

além

30 cm, vermelho-escuro (2,5 YR 3/5); franco arenoso

com cascalho.

- 1) Exame efetuado em corte do lado direito da estra­

da.

2) Coletada amostra extra CPI-J6: (B)-IS-JO em.

AMOSTRA EXTRA CPI-36 ANALISE MINERALOGICA

(B) - Cascalhos - 80% de concreçoes areno-argi1o-ferrugin2

sas hematíticas, material argilo-ferruginoso limoní­

tico, hematítico com mica inclusa; 20% de quartzo,

graos

e bem com

Areia

subangulosos, subarredondados, arredondados

arredondados, de superfície irregular, fosca,

e incrustação ferruginosa, brancos.

- 80% de material areno-argilo-ferrugi-

noso hematitico e limonitico, alguns magnetIticos,g~

ralmente com quartzo e mica inclusos, fragmentos de

carbonato de cálcio e detritos; 20% de quartzo,grãos

angulosos, subangulosos, subarredondados, arredonda­

dos e alguns bem arredondados, de superfície irregu­

lar, brilhante e fosca, com aderência e incrustação

93

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ferruginosa, brancos, avermelhados e alguns incolo­

res.

Areia Fina - 98% de quartzo, grãos angulosos, suban­

gulosos e sub arredondados , de superfície irregular,

geralmente fosca, com aderência e incrustação fur-

ruginosa, brancos, amarelados e avermelhados e felds

pato (microlina e plagioclásio); 2% de material are­

na-argila-ferruginoso hematítico, limonítico, alguns

magnetíticos, mica e biotita; traços de turmalina es

verdeada, rutilo e detritos.

94

Page 101: ESTUDO EXPEDITO DE SOLOS NO ESTADO DO PIAul PARA FINS … · PERLMETRO DE IRRIGAÇÃO DO DNOCS-CANTO DO BURITI(132 ... 1059C, utilizando-se fator de correção, que expressa a relação

PERFil 36 ANÁLISES FlslCAS E QUíMICAS I\mostra Extra ÇPI-36 Amol!r. do hl:bor~ n.:. 80.0445

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!BI <1

Relação texturaJ: 95

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km 140

km 146

km 151

km 154

km 161

km 168

- Define-se a área com relevo plano e com Latossolos.

- Areia Quartzosa.

- Descida com solos rasos avermelhados que ficam ou c2 mo Podzólico Vermelho-Amarelo ou como Bruno Não Cál­

cico; também, Solos Litólicos.

- Fundo de vale com algodão e Cambissolo (7).

- Nestas proximidades, Latossolo e Areia Quartzosa em relevo plano.

- SIMPLÍCIO MENDES (fundo de vale) .

Trecho SIMPLtCIO MENDES-OEIRAS-PICOS

km

km

km

o

3

4

km 12

km 17

Perfil 37

- SIMPLtCIO MENDES

- No primeiro topo de uma meseta, Latossolos.

- Podzólico Vermelho-Amarelo abrúptico ou Bruno

cálcico; na vegetação muito xique-xique.

- Várzea com carnaúba.

Data - 08.03.80

Não

Classificação - PLANOS SOLO Ta EUTROFICO SOLODICO A moderado textura

média fase caatinga de várzea relevo plano.

Localização - Estrada Simplício Mendes-Oeiras, km 17.

Situação e declividade - Area plana de várzea, com O a 1% de decli­

vidade.

Altitude - 330 metros.

Litologia e cronologia - Depósito aluvial argila-arenoso. Quaterná­

rio.

Material originário - Proveniente da deposição

Pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Plano.

Relevo regional - Plano.

96

lo-arenosa.

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Erosão - Não aparente.

Drenagem - Imperfeitamente drenado.

vegetação primária - Caatinga de várzea.

Uso atual

o

10

35

Observações

- Pastagens naturais de várzea (pecuária extensiva).

10 em, bruno-escuro (10 YR 3/3); franco arenoso.

35 em, bruno-escuro (10 YR 3/3); franco.

55 cm+, bruno-acinzentado muito escuro (10 YR 3/2),

mosqueado comum, pequeno e distinto, bruno (7,5 YR

4/4); franco argiloso.

1) Exame feito em pequena trincheira aberta na var­

zea, distante cerca de 30 metros do lado direito

da estrada.

2) Coletada amostra extra CPI-37: AI - O - 15 em

A2

-15 - 35 em

Bt -35 - 55 cm+

97

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PERFIL 37 ANÁLISES FlslCAS E QUíMICAS Amostra Extra CPI-37 Am05U'a de labor. n.: 80.0446/48

fn.çiin. !!:lI 3.,. .... <I/'lI IOlaJ Compotiç!oo .non"l........tlriao 411 0."1'''. 1I ...... t.enI .. terra fi ...

II/un' o. (dj.p<'rL!óo com NaOH c:al~) Ara: ill C.,. ... .:k rorQlldadc .. dnpr:r .... '-lo Slllt .. = ''''' (locu!a.po

q~ Arrib (ul,,-) A_ Arc-u, .. 'tOf .. nd~ eall ... >,q l:aMrill'bo T.~ <""h "M Silu: Areih. .. A~renlll' >al Si ....... = P 2'Urn1!l" ""- l;:". , . .., ...,.'" ,"''''' <O"'" .... - - -

AI 0-15 ° 1 99 14 42 35 9 6 33 3,89

A2

15- 35 O O 100 10 36 35 19 13 32 1,84

Bt 35-55+ O O 100 7 19 46 28 23 18 1,64

t:.an:IplC>l.O 'OrlOO i r pU 11:J:j,) > • DDM+++ • ""IiI/ICIQr ~ 'E HOO-loI' ~~: S+lJ+++ s~ > ea++ 1+ v_a ijH+ B+ "'al.oll" T ! ...... ",IN 11++ ir+ I~I (IIOmII) ~

-----------------------_ .. _-

AI 6,5 5,6 7,4 0,6 0,26 0,0, 8,3 o 1,3 9,6 86 o A2 6,4 4,6 5,5 2,8 0,13 0,2! 8,7 o 1,5 10,2 85 O

Bt 5,9 3,8 9,3 7,3 0,08! 1,58 8,3 0,3 2,2 20,8 88 2

----;.-u

.. 1 AOOa: "'" :'.," c • C "2:1.04 (1:1' ... OH íO,8 %1 ""'. SIO! "'1:0. F.,O, ". Horuo.nlc ,-, - ~ -'R"r'-Oi FIr lO, .. ~ ~8 .. .. • "'" ''''' " > • ,U mo, AI, Os "II'JO, TiO, "',0, "00 a •

AI 1,01 5,7 2,8 3,7 1,14 3,46 1,88 1,19

A2 0,32 9,7 5,3 4,7 1,15 3,11 1,99 1,77

Bt 0,32 16,8 9,2 5,7 1,01 3,10 2,23 2,53

S;ai~ IIOI"",.-h i"",11I"II1<> I:lJ GaI'Iuan'eI ".~ raul MlIU....ta ... ª\~

-----------

Monaonlll" t:.E. do tI++ J ag++ J. 1+ ir+ HCO,- ~,:,,;.ude Umidade

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""" AI 1

A2 3

Bt 8 0,91 33 O, 2 0,01 0,23

Relação textural: 98

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krn 18

krn 24

krn 26

km 67

Perfil 38

- Possivelmente Areia Quartzosa em relevo plano.

- Dentro de pequeno vale, solos rasos com cores aver­

melhadas.

- Desta quilometragem até o km 34 predomínio de Areia

QUartzosa. Este domínio ainda se estende até o km

59 onde se encontra algum uso do solo com arroz.

Data - 08.03.80

Classificação - PLINTOSSOLO CONCRECIONÂRIO DISTROFICO A moderado

textura média cascalhentajargilosa cascalhenta fase

caatinga hipoxerófila relevo ondulado.

Localização - Estrada Simplício Mendes-Oeiras, km 67.

Situação e declividade - Terço superior de elevação, com la a 15% de

declividade.

Altitude - 300 metros.

Litologia e cronologia - Arenitos da Formação Cabeças, do Devoniano,

revestidos por cobertura pouco espessa de material

macroclástico (seixos) mesclado com material argilo-

-arenoso~

Material originário - Produto da alteração de arenitos, com influên­

cia do material da referida cobertura.

Pedregosidade - Extremamente pedregoso, constituído em sua

por seixos de quartzo.

~levo local - Ondulado.

Relevo regional - Suave ondulado e ondulado.

Erosão - Laminar ligeira.

Drenagem - Moderadamente drenado.

maioria

Vegetação primária - Caatinga hipoxerófila, com presença de quipem­

be, jatobá e tingui.

Uso atual - Nenhum localmente.

99

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A o

Observações

km 73

km 76

km 77

km 94

km 101

km 102

km 107

km 141

km 147

55 em, franco arenoso cascalhento; transição ondula­

da e clara .

. 95 cm+, franco argiloso com mais de 35% de argila(?).

- 1) Exame efetuado em corte do lado esquerdo da

trada.

es-

2) No corte observa-se que a camada de concreçoes de

ferro possivelmente teve sua origem do endureci­

mento irreversível da plintita, a qual é branda e

semi branda na altura dos 120 em do corte.

3) No mesmo corte, nas proximidades do local do exa

me, nota-se que a variação do horizonte A é de 50

a 80 em e que, em certos trechos do corte,verifi­

ca-se a plintita logo abaixo do horizonte A (PLI~ TOSSOLO) .

Descida para uma grande baixada com cultura de mi-

lho, tendo de permeio uma ou outra de carnaubeira.

- Fim da baixada em Colônia (povoado).

- Areia Quartzosa que se alterna com Latossolo fase

caatinga hipoxerófila arbustiva-arbórea relevo plana

- Desce-se para o nível da cidade de Oeiras e na caa-

tinga começam a aparecer espécies de cerrado como

tingui e párquia. O solo dominante parece ser um

Podzólico Vermelho-Amarelo.

- OElRAS

- Pega-se a estrada asfaltada (BR) com Areia Quartzosa

e Latossolo.

Ponte sobre o rio Canindé. Floresta ciliar de car­

naúba.

- A vegetação e mais um cerrado.

- GATURIANO. Altitude 530 metros.

100

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km 189

km O

km1

km4

km S

km 13

km 14

km 20

Perfil 39

- PICOS (Hotel Atalaia) •

(até 35 km após esta cidade) •

- PICOS (Hotel Atalaia).

- pega-se a BR-407 para Afrânio {PEI, em área

velmente de Solos Aluviais.

possí-

- Pequena área suave com Podzóllco Vermelho-Amarelo fa se pedregosa I.

Volta a ocorrer a várzea já

algodão e milho.

tendo culturas de

- Sai-se da longa baixada do riacho são João, talvez

com Solo Aluvial e Cambissolo e floresta ciliar de

carnaúba.

- Topo aplainado com Latossolo Vermelho-Amarelo

fase caatinga hipoxerófila.

( ?)

Data - 09. 03 . 8 O

Classificação - PODZOLICO VERMELHO-AMARELO Tb DISTROFICO (?) A mode­

rado (?) textura arenosa/média fase caatinga hipoxe­

rófila relevo suave ondulado.

Localização - Estrada picos (Hotel Atalaia)-Paulistana, km 20.

Situação e declividade -

clividade.

médio de elevação, com 6 a 8% de de-

Altitude - 290 metros.

Litologia e cronologia - Arenitos grosseiros (alguns conglomeráti­

cosI invariavelmente argilosos, intercalados, afe­

tados por algum retrabalhamento coluvial.

Formação Serra Grande, do Siluriano-Devoniano.

Material originário - Produto da decomposição dos arenitos com influ

de retrabalhamento superficial de material

noso transportado.

Pedregosidade - Não pedregoso.

101

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Relevo local - Suave ondulado.

Relevo regional - Suave ondulado e plano.

Erosão - Laminar ligeira.

Drenagem - Bem drenado.

Vegetação primária - Caatinga hipoxerófila.

Uso atual

A

B

Observações

km 29

km 35

Perfil 40

- Próximo ao local do perfil foram constatadas cultu-

ras de milho, feijão, abóbora e mandioca, além de

pecuária extensiva com caprinos.

- bruno-escuro (10 YR 4/3, úmido) e bruno-claro-acin -

zentado (10 YR 6/3, seco); franco arenoso.

- bruno (8,5 YR 5/4); fr,nco argilo-arenoso.

- Exame realizado em corte do lado esquerdo da estra­

da.

- No intervalo entre as duas últimas quilometragens,p~

rece dominar Podzólico Vermelho-Amarelo Eutróficon~

encostas e Areia Quartzosa (com muita areia grossa)

nos topos.

Data - 03.03.80

Classificação - PODZOLICO VERMELHO-AMARELO Tb DISTROFICO A fraco tex

tura arenosa/média com cascalho fase caatinga hipo­

xerófila relevo suave ondulado.

Localização - Estrada Picos-Paulistana, km 35.

situação e declividade - Terço superior de elevação, com 5 a 6% de

declividade.

Altitude - 360 metros.

Litologia e cronologia - Intercalações de arenitos grosseiros e are

nitos grosseiros conglomeráticos variávelmente argi­

losos sob influência de algum retrabalhamento colu­

vial. Formação Serra Grande, do Siluriano-Devoniano.

102

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Material originário - Proveniente da alteração dos arenitos, oom in­fluência de material arenoso transportado e r.traba­

lhado nos niveis superioreá do solo.

Pedregosidade - Não pedregoso.

~levo local - Suave ondulado.

~levo regional - Suave ondulado.

Erosão - Laminar ligeira.

Drenagem - Acentuadamente drenado.

Vegetação primária - Caatinga hipoxerófila.

Uso atual

A

Observações

- pecuária extensiva na caatinga.

- bruno-amarelado-escuro (10 YR 4/4); areia franca.

- bruno-amarelado (10 YR 5/6); franco arenoso com cas­

calho.

- amarelo-brunado (9 YR 6/6) 1 franco arenoso com cas­calho.

- 1) Exame realizado com o trado, à cerca de 20 tros do lado esquerdo da estrada.

2) Este solo ocorre também com fase pedregosa.

3) Coletada amostra extra CPI-40: A - 0-15 em

103

me-

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PERFIL 40 Amostra Extra CPI-40

ANALISES FIslCAS E OUfMICAS

Am""'r. d. I.bor. n.: 80 0449/50

I'J1IoÇi.c1. da. .m~IJlI ICOIa! Co:napotiçlao .~nulumflrica da

~",1Hõr lIur'aonk lem fins ., .... .. {dl,pr~ ClOG'l :'''OH (!.Ilron' Atyib Cf'llliW _ ...... .... % 1111. """"'rMI fluawlI;<áO .. -~I>

__ em 'rIJa .. ~ Af'fl!.= , .. "ta.) Pro(lJn6idac!e c..l)Pui CaKan-.o T,~ ..... " fi_ sme Art}" ..

AplreTII. 'DO SI .. kl.o ~ ~- ",,= "Ij~ '''.lO ."....., ."""" < . .., .... - - -

A 0-15 O O 100 73 13 6 B 6 25 0,75

Bt 25-70 ° 6 94 61 14 6 19 14 26 0 / 32

~

~ ÇQm.pk.>r.o 1.OnM • pH "P:l.l1 >. OUi++ m"/lOOf ~

]l 1;; ... .: ----HoorllOl'lOlc .- S+~H-+ iDo > [a++ 111++ IJ+ Valo.r K

~+++ ii+ ValllOl" T ! ~

...,.. """ 1+ "'-1 ,~-

A 5,3 4,3 1,2 0,2 0,06 0,04 1,5 0,2 1,9 3,6 42 12

Bt 4,7 4, O O, 3 0,05 0,02 i

0,4 0,7 1,2 2,3 17 64

• ~ &"'AOU[ """ $1' c .. c HJ:S(>j\ (I: I) 111. OH (C,e%) '"0. SIO~ ""':0, " • .1°, c.

HIliri;ronHI' (orfhlco) - AltO, a. "" "":r~ Um ';8 .. .. li ,>a) ",,, ... > • ,

~u "'o, ..... 1,0, I Fe:ll0;l TIO, FIOi ".0 • "

A 0,52 4,4 2,9 1,1 0,10 2,5, 2,08 4,14

Bt 0,30 10,1 7,B 1,8 0,18 2,20 1,93 6,80

SaU. IoOlu..ns (V'III'Z!O I:5J (',on".MeI blc1.J'i.ca. PA&1.Io UI.........&a ...

+-\ -'1:\106 "x:lj)<>

1400101'11«, ... CJE_ t!o

ca++ J KI++ J 1+ IJ+ HCOI- ~; .... ~:"; .... EqW.,.· ~ l1::li:1 .... 10 Af;'" O- 50,-

1/3 .Im : l5 atla ... IYd .,.pi. knle ~ co,,- - ... m;~ mmho:./C""m r'--- -linDOs&, T.F. ,

""" A 1

Bt 1

Relação textura1: 104

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km 40

Perfil 41

Data - 09.03.80

Classificação - PODZOLICO VERMELHO-AMARELO Tb DISTROFICO plíntico t~

tura argilosa com cascalho fase erodida pedregosa

11 caatinga hipoxerófila relevo suave ondulado.

Localização - Estrada Picos-Paulistana, km 40.

Situação e declividade - Terço médio de elevação, com 8% de declivi­

dade.

Altitude - 370 metros.

Litologia e cronologia - Arenitos argilosos afetados por algum retr~

balhamento coluvial. Formação Serra Grande, do Si­

luriano-Devoniano.

Material originário - Produtos da decomposição de arenitos argilosos,

influenciados pelo material coluvial retrabalhado nos

níveis superiores do solo.

Pedregosidade - Muito pedregoso, com predomínio de calhaus e mata-

cães de concreções lateríticas, cujo diâmetro varia

desde menos de 2 cm (cascalhos) até cerca de 40 em,

sendo mais freqüentes as concreções de ferro de 2 a

10 cm.

Relevo local - Suave ondulado.

Relevo regional - Predomínio de suave ondulado sobre ondulado.

Erosão - Laminar forte.

Drenagem - Moderada a imperfeitamente drenado.

Vegetação primária - Caatinga hipoxerófila.

Uso atual

Discussão

- Pecuária extensiva realizada precariamente na caatin

ga.

- Para alguns, o que se estava considerando como segr~

gação de ferro e plintita, eram apenas mosqueados r~

sultantes da alteração das rochas. Discutiu-se ain-

da sobre a quantidade mínima ou percentagem mínima

105

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Observações

km 45

krn 50

Perfil 42

de plintita necessária para caracterizar um

zonte plíntico.

hori-

- bruno-forte (7,5 YR 5/6); argila com cascalho.

- coloração variegada: varrnelho-escuro-acinzentado (10

R 3/5), cinzento-claro (5 YR 7/1) e vermelho-ama­

relado (5 YR 4/7).

- 1) Exame feito em corte situado à cerca de 50 metros

do lado esquerdo da estrada.

2) A área do perfil encontra-se bastante erodida.

- JAICOS. Ârea plana com Latossolo e Areia Quartzo-

sa (7) e nas partes mais movimentadas Solos Litóll­

cos fase pedregosa substrato arenito; vegetação de

caatinga hiperxerófila.

Data - 09.03.80

i

Localização

AREIA QUARTZOSA DISTROFICA pouco profunda cascalhen

ta (algo intermediária para Pllntossolo?) A modera­

do fase pedregosa III(?) I (?) caatinga hipoxerófi­

la(?) relevo suave ondulado.

- Estrada Jaicós-Paulistana, km 5 e a 50 km de Picos.

Situação e declividade - Terço médio de suave encosta de colina, com

3 a 4% de declividade.

Altitude - 320 metros.

Litologia e cronologia - Retrabalhamento coluvial ou pedimento de

produtos de alteração de arenitos grosseiros varia­

velmente conglomeráticos, sobre os arenitos do errba­

sarnento local. Formação Serra Grande, do Siluriano­

-Devoniano.

Material originário - Provém principalmente de alterações ocorridas

106

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na delgada cobertura do material grosseiro retraba­

lhado, com influência, nos níveis inferiores do solq

dos produtos de alteração dos arenitos do embasamen­

to local.

Pedregosidade - Muito pedregoso, constituído principalmente de sei­

xos de quartzo.

~levo local - Suave ondulado.

~levo regional - Suave ondulado.

Erosão - Laminar ligeira.

Drenagem - Moderadamente drenado.

Vegetação primária - Caatinga hipoxerófila (?).

Uso atual

A o

15

Cultura do feijão. pecuária extensiva (com caprinos

principalmente) .

15 em, bruno-amarelado-escuro (10 YR 3/4) i areia.

50 em, bruno-amarelado-claro (10 YR 6/4) i areia cas­

calhenta.

60 em, bruno-amarelada-claro (10 YR 6/4), mosqueado

comum, médio a grande e proeminente, vermelho (2,5

YR 4/8) i areia cascalhenta.

Observações - 1) Exame realizado em pequena trincheira a 30 metros

do lado direito da estrada.

NOTA

2) Outro exame foi feito em corte de estrada, porém

o solo encontrava-se superficialmente remexido,

mais raso e com pedregosidade (seixos de quartzo)

desde a superfície até à rocha e com alguma plin­

tita delgada logo acima da rocha.

Alguns quilômetros apos, aparece Podzólico Vermelho-Amarelo

Eutrófico ou Distrófico aparentando possuir plintita. Nas

pequenas depressões, possivelmente inclusão de Planossolo.

107

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km 58

Perfil 43

Data - 09.03.80

Classificação - AREIA QUARTZOSA DISTRCFICA A moderado (?)proeminente

(?) fase caatinga hipoxerófila relevo plano.

Localização Estrada Jaicós-paulistana, km 13 e a 58 km de Picos.

Situação e declividade - Parte plana rebaixada, com 1 a 2% de decli­vidade.

Altitude - 380 metros.

Litologia e cronologia - Deposição pedimentar de material arenoso,d~

rivada de arenito da Formação Serra Grande, do Silu­

riano-Devoniano.

Material originário - Proveniente das alterações produzidas no mate­

rial pedimentar.

Pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Plano.

Erosão - Laminar ligeira.

Drenagem - Excessivamente drenado.

Vegetação primária - Caatinga hipoxerófila.

Uso atual

A

C

Observação

km 72

km 74

Perfil 44

- Pecuária extensiva na caatinga.

bruno (10 YR 4/3); areia.

- aos 130 em bruno-claro-acinzentado (10 YR 6/3) ;areia.

- Exame efetuado em corte de barranco,a dez metros do

lado direito da estrada.

- Ponte sobre o rio Itauim. Altitude 240 metros. Flo­

resta ciliar de carnaúba.

Data - 09.03.80

Classificação - SOLONETZ-SOLODIZADO Ta com carbonatos A fraco textu-

108

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Localíz ação

ra média/argilosa fase floresta ciliar de

relevo plano.

carnaúba

- Estrada Jaicôs-Paulistana, km 29 e a 74 km de picos.

Situação e declividade - Ârea plana de várzea, apresentando pequenos

desníveis devido a irregularidade do terreno provoc~

da pela erosão, com O a 3% de declividade.

Altitude - 240 metros.

Litologia e cronologia - Sedimentos aluviais mormente argilo - areno­

sos. Quaternário.

Material originário - Produtos de alterações

sedimentos.

nos referidos

Pedregosidade - Não pedregoso.

Re levo local Plano com pequenos is, por vezes dando aspec-

to de relevo suave ondulado (microrrelevo).

Erosão - Laminar moderada e freqfientes sulcos rasos.

Drenagem - Imperfeitamente drenado.

Vegetação primária - Floresta ciliar de carnaúba.

Uso atual

li

B 2lt

o

20

B22t

- 50

Observações

- Pecuária extensiva.

20 em, bruno-amarelada-escuro (10 YR 4/4) ; franco are

nOSOj maciça ..

40 em, bruno-escuro (10 YR 3/3); franco argilo-silt2

so; forte média a grande prismática; "slickensides"

poucos e fracos; superfícies de compressão abundan­

tes.

80 cm+, bruno-acinzentado muito escuro (10 YR 3/2);

argila siltosa.

- 1) Exame e coleta efetuados em pequena trincheira e

também com o trado, além de breves exames nos

cortes oriundos da erosão em sulcos.

2) Presença de concreções endurecidas e alongadas (2

a 3 em, cilíndricas) de carbonatos, que afloram

109

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NOTA

ao longo do Bt na parte exposta do corte(inclinado),

provocado pela erosao,

3)Coletada amostra extra CPI-44: A 0-20cm

ANALISE

Concreções

Carbonatos

Ca++

Mg ++

Na+

+ K

DAS CONCREÇõEs

de CaC03

+ MgC03

74%

8,3 meq/IOOg

3,4 meq/IOOg

6,0 meq/IOOg

O,lOmeq/IOOg

B2lt

- 20-50cm

Bnt

- 50-80cm+

Constatou-se a presença de ferro pelo ácido sulfossal~

cílico. Ao microscópio foi verificada a presença de

sílica, micas e óxido de ferro hidratado.

- Nas encostas, já fora do vale, solos rasos fase pedr~

gosa caatinga hiperxerófila substrato arenito.

llO

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f'ERFIL 44 Amostra Extra CPl-44

ANÁLISES FlslCAS E QUíMICAS

Amo"". d. I.bor. no: 80. 0451/53

Fq,çW1. 4:. Q"IW~ír'll I.OIIJ C4mpMi~ ...... "ula.mtui::a di. Du .. id$df: lIwi~nk lI:rTll fiNO .. {difp<:r""o oom N~OH ClIl)'.on) hrti!.I! Cn\i dr

arJt!.IIr!lI F'Qr<».k1"tk!

'" il'1fW'N.Ii 1-0 SSII<r .. nTi "ô'ua fh .. <:vl.lç.;."

~~ Aorril;l Anda 4em .. ( .... I~!!H:) PfQfor.Ó'ÓUlr Ca.lhal.l' o.u;aJ'w r,~ ","Y "N Si1t<r A..-t;iJ" ,. ..., , ......

~I~ O..lH.{f. }J)..{I.OO2 < (1,002 ApH-ctHC

~ ,_n ,.,- '.)1) - mm .... -A 0-20 O O 100 4 55 28 13 9 31 2,15

B21t 20-50 O J 100 3 14 48 35 33 6 1,37

8 22t 50-80 O O 100 1 10 47 42 38 10 1,12

í.AtTlpluo ~rü'óO :: i pH 'cl:U) ""Vlm,

>, 0011-1++ " ~ •• !~: ---Hori:mt'>k

S+Il+++ ]~ > 1:1++ MiH 1+ b+ VAlor" A1+++ 1+ V .. lor T .. """' XCi IN

(IO<Nl.; {WtIU} " A 7,1 5,3 7,0 2,4 0,25 0,38 10,0 O O 10, O 100 O 55

E2lt 6,6 4,9 8,1 2,6 0,22 3,45 14,4 O 2,1 16,5 87 O 75

822t 7,8 6,3 0,6 8,0 0,27 9,93 28,8 O O 28,8 100 ° 95

i I i I -- -; • '.ocr .... ~i' C N C tI.t!.M tl:l' MIt OH tO.8~) S}P: SlO! AI:O, htOa ". Hwnom ... t'"fl.J'\iro) - Al,Q! --aio;

hlO:J •• a ~o

" ... " 710, ! J"t()6

(.,,, ''''l " ~t.; 50 >lO, AJ.o, : "~lOll ".0 o

-~---~--~---~--M-

A 0,39 0,06 7 9,0 5,0 2,9 0,51 3,06 2,24 2,71 1,10

821t 0,65 0,09 7 18,2 10,1 5,9 0,70 3,06 2,23 2,69 1,54

B22t 0,57 0,07 8 20,1 1L4 6,6 0,69 3,00 2,20 2 / 71 2,34

s..,~ wlÓ-.M (I'::o;IHllU I'JS) CQfU!J;ltlm )Olmeu

ft.\ ,"""13 .... ''''rad... ....

H<;Wlf<)n\, ... (,:.E."o ca++ I Ur'"j 1+ I b+ • '::~!.- ~":,,i\b"" =1= E.Q:WYII.

ª ...... lrJl10 A.,.. a.- lIO, - Um,4<46e lnIi'l! 6c: .. I/)Ju.,. ri.tu ... .. midalk mrntK»/qn !--t. -41101: ok T.r,

2><:

"-A 4 12,7

B21t 21 2,75 40 1,3 0,1 0,04 1,55

B22t

34 3,49 72 O, 5 0,03 2,61

Relação textural: 111

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km 90

km 94

km 95

km 97

km 110

Perfil 45

- PATOS DO PIAUí. A vegetação é caatinga, que

época do ano nao fica bem definida.

- No fundo do vale aparece o Pré-cambriano Indiviso

com gnaisse (anfibolito?). A vegetação é de caatin­

ga hiperxerófila com faveleiro, angico e pereiro.

- Limite entre os municípios de Jaicós e Paulistana.

- Entra-se em área uniforme, quase plana, onde nenhum

exame foi feito; bastante uso com algodão e possível

predominância de Podzólicos.

Data - 09.03.80

Classificação - PODZOLICO VERMELHO-AMARELO Tb DISTROFICO pllntico

A fraco (7) textura média/argilosa fase caatinga hi­

perxerófila relevo plano.

Localização - Estrada Jaicós-Paulistana, km 65 e alIO km de Picos.

Situação e declividade - Área plana de cota baixa, com O a 3% de de­

clividade.

Altitude - 420 metros.

Litologia e cronologia - Cobertura pedimentar pouco espessa de mate­

rial macroclástico revestindo migmatitos e gnaisses

do Grupo Caraíba, do Pré-carnbriano Indiviso.

Material originário - Proveniente de alterações ocorridas no materi­

al pedimentar, com influência de produtos de altera­

ção de migmatitos e gnaisses do embasamento local.

Relevo local - Plano.

Erosão - Laminar ligeira.

Drenagem - Bem drenado.

Vegetação primária - Caatinga hiperxerófila.

Uso atual - Pecuária extensiva na caatinga, principalmente

caprinos.

112

com

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Discussão

A o

Observação

11m 117

Perfil 46

- A maioria optou por Podzólico Vermelho-Amarelo

Distrófico plIntico, julgando que a quantidade

Tb

(% )

de plintita não era suficiente para caracterizar um

Plintossolo.

10 em, bruno-amarelado-escuro (10 YR 3/4. úmido)

bruno (10 YR 5/3, seco); franco arenoso cascalhento.

23 em, franco argilo-arenoso cascalhento.

35 em, bruno-amarelado (10 YR 5/6), mosqueado verme­

lho (2,5 YR 4/8); argila arenosa.

- Exame efetuado em pequena trincheira (A e parte su­

perior do B) e completado com tradagem (Btpll; cerca

de 30 metros do lado esquerdo da estrada.

Data - 09. O 3.80

Classi

Localização

- PLANOSSOLO Ta EUTROFICO SOLônICO (?) vértico A mode­

rado (7) fraco (?) textura média cascalhenta (?)/ar­

gilosa fase pedregosa 11 caatinga hiperxerófila re­

levo plano.

- Estrada Jaicós-Paulistana, km 72 e a 117 km de Picos.

Situação e declividade - Topo de elevação baixa, com 3% de declivida­

de.

Altitude - 390 metros.

Litologia e cronologia - Xistos ricos em minerais rnáficos, algo afe­

tados por cobertura superficial muito delgada de ma-

teri argila-arenoso e macroclástico. Grupo Sal-

gueiro, do Pré-cambriano A.

Material originário - Produtos da decomposição de xistos com influ­

ência de alterações ocorridas no material da referi­

da cobertura.

113

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Pedregosidade - pedregoso.

Relevo local - Plano.

Relevo regional - Suave ondulado.

Erosão - Laminar moderada.

Drenagem - Imperfeitamente drenado.

Vegetação primária - Caatinga hiperxerófila.

Uso atual - Pecuária extensiva, principalmente com caprinos.

A o 20 em, franco argilo-arenoso casca1hento.

20 65 em, bruno-acinzentada-escuro (2,5 Y 4/2); argila;

"slickensides" poucos e fracos; muitas superfícies

de compressao.

Observações - 1) Exame realizado em corte do lado direito da

trada.

2) Coletada amostra extra CPI-50: Bt -30-50 em.

114

e5-

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PERFIL 46 Amostra Extra CPI-50 Amostra de labor. n.: 80.0458

F ..... ç.:ion. ,b :O"",,~I .. Ik..r;uml~ o.

ANÁLISES FlslCAS E QUíMICAS

IOIA) Compo.l~ .ran"lomtlnca da

1erra fma D1rnmle4c

./em' (~;,p<"yQO COm N~OH <:..!Ill:)Ol1) Ar&il. era ... ck PQro'lld~ .. "- SUl.,. d"pcr ... .. Ctn .~ua fk.ocu!:r,\?O

h ArriL:! Ama An:ia ( ... 1 .. _) T.~ .. .. P'roh.ndid.do: ú,lhAut t:.a"""lha "...~ IiI'lJll SlItc Artila Apnenlc ... , !\l .. bole = '''''''" .,.,- ~Ií!" , . .., O.Jj).(l~ .U>-O,OOl < 0,002

""" mm - -.-----

B 30-50 O 4 96 30 12 17 4l 34 17 0,41 t

t..:ornp!cr.o wnivo • ii pH (I:2.s) "'1"lco, >j 00.11+++ ~e ].larUonJ .. ~ ... :

$+11+++ ~~ ------- ------- ------------- .~ >

f.I++ Ig++ 1+ 16+ v_a Il+++ M+ .... Ior T ! L

....,.. J(q IN' III.CHY'.) (w!Y>&)

Bt 7,3 5,4 14,4 6,7 0,17 1,18 22,5 O O 22,5 100 O

; A.lji;IQU[ ....

%'" C H C IH 2 SC>4 (1:11 NO 0" lO,e %1 51O, 510: &.1:0. "·ZO, "-R,,,,, ~O HOJilOtlI", (of"J'iIIiw) - AliO. r., :tOa u.~ -v .. .. H IID) 'M .. 5~ .. "" AIJo, vc.z°a no, 1"2°, ><.0 a

M

Bt 19,9 11,3 4,9 0,50 2,9 2,35 3,62 1 ;;4

,

Sah ~':;vci. (...,.rnuo ,,,) ConJlatna brdriatr. PU1 ... UI~ ... ft_\

\<[aH J ~,~.J .. I;. I ~,dnpc1> HOrilorn9 . ~ l:.E.do 16+ HCOs- - Umid.ad": Um ..... Lqum.. 8 UI""I .... A ... O- 50 • DI1>d m.ú.i, k'ftl .. M COJ- J/J81m U.ua

- ImmOO&Jcm .. - "RI~ • ,

"'" ---------- - --

Bt 5 0,98 54 0, 2 0,01 0,40

Relação textural: 115

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km 119

Perfil 47

Data - 09.03.BO

Classificação - BRUNO NÃO CÂLCICO A moderado (7) textura média cas­

calhenta (?)/argilosa fase pedregosa 11 caatinga

hiperxerófila relevo suave ondulado.

Localização - Estrada Jaicós-Paulistana, km 74 e a 119 km de

coso

Pi-

Situação e declividade - Terço superior de elevação, com cerca de 8%

de declividade.

Altitude - 380 metros.

Litologia e cronologia - Remanescente pouco espesso de cobertura p~

dimentar de material argilo-arenoso mesclado com ma­

terial macroclástico, revestindo produtos de altera

ção de micaxistos. Grupo Salgueiro, do Pré-cambria­

no A.

Material originário - Produtos de alterações ocorridas no material

referente a cobertura pedimentar e da decomposição de

micaxistos subjacentes.

Pedregosidade - Pedregoso.

Relevo local - Suave ondulado.

Relevo regional - Suave ondulado, com partes onduladas.

Erosão - Laminar moderada.

Drenagem Moderadamente drenado.

Vegetação primária - Caatinga hiperxerófila.

Uso atual

Discussão

A o

15

- Pecuária extensiva na caatinga; constataram-se tam­

bém culturas de milho e algodão.

- Novamente voltou-se a falar da conveniência ou nao

de se agrupar numa mesma classe de 19 nível o Bruno

Não cá1cico, o Brunizem e o Brunizem Avermelhado.

15 em, bruno-escuro (7,5 YR 3/2); franco argilo-are­

nos o cascalhento.

50 cm+, vermelho-escuro (2,5 YR 3/6); argila;

116

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Observações

ckensides· poucos e fracos.

- 1) Exame feito em corte

do.

estrada, do lado esquer-

2) Coletada amostra extra CPI-49: Bt 25-50 cm+.

117

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PERFIL 47 Amostra Extra CPI-49 Amostra de labor. n.! 80.0457

lIuriU>nIl:

ANÁLISES FISICAS E QUíMICAS

Bt 25-50 O 9 91 23 15 22 40 1 98 0,55

Hon,olll<:

Monlornr

pH (1:15)

...... XOIN

6,3 4,6

2

N ..

t:.E. do 'VItnolQ

mmh~u/ern

:ti<

Relação textural:

c.:.ooopl0.0 t-On;...o .... q 1100.

c.++ Ng++ 1+ Ja+ Valor IS &H+ H+ <:.0 ..... )

7,4 7,3 0,14 0,41 15, o 1,8

A1Aout P"OIft

ç (1;1) Na OH \0,&''1.,)

1--,---,---,---,----, -F"':t°S I TI Oj ",06 MnO 510!

20,7 14,5 7,3 0,60

HCDS­co,

118

O-

i

I,! , õ:: 00&+++ ----.~ S+~H-+ >

Valor T ! (:IoO ...... )

17,1 89 o

51°2

A.l,O, SIO~ "1:0. RIO, TeZ<=>'

'K>' '''''

2,43 1,B4 3,12

so,"'"

_ ............................ _. eon"I.JlH:S bldrica,

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~ Ee si! ~

· • !t;;~ .. '0 ou > • ;U • •

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km 131

Perfil 48

Data - 09.03.80

Classificação - PODz6LICO VERMELHO-AMARELO CONCRECIONÁRIO Tb EUTRO­

FICO plíntico A fraco (1) textura média muito casca­

lhenta/argilosa muito cascalhenta fase caatinga hi­

perxerófila relevo suave ondulado.

Locali zação - Estrada Jaicós-Paulistana, km 86 e a 131 km de Pi-

coso

Situação e declividade - Topo de e

de.

Q"~~~A, com 4 a 5% de declivida-

Altitude - 430 metros.

Litologia e cronologia - Remanescente pouco espesso de cobertura pe­

dimentar de material argilo-arenoso revestindo pro­

dutos de de micaxistos. Grupo Salgueiro,

do pré-Cambriano A.

Material originário - Refere-se principalmente aos produtos de alte­

raçao ocorrida no material pedimentar, com influên­

cia, nos níveis inferiores do solo, da decomposição

de micaxistos.

Pedregosidade - Extremamente pedregoso, constituído de blocos (ca-

lhaus e matacôes) de quartzo arestados e ramen-

te arestados e concreções ferruginosas.

~levo local - Suave ondulado.

~levo regional - Suave ondulado, com partes onduladas.

Erosão - Laminar moderada localmente.

Drenagem - Moderadamente drenado.

Vegetação primária - Caatinga hiperxerófila.

Uso atual

A o

a extensiva r.a caatinga.

10 em, bruno-avermelhada-escuro (4 YR 3/3,5, Úffiido)e

bruno-avermelhado (5 YR 4/4, seco); franco muito cas

calhento.

119

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la

70

Observações

70 em, vermelho-escuro (2 YR 3/6); franco

so muito cascalhento.

argilo-

100 cm+, coloração variegada: vermelho-amarelado (5

YR 4/6), vermelho-escuro (2,5 YR 3/6) e bruno-amare­

lado-claro (10 YR 6/4) .

- 1) A abundante pedregosidade dificulta a verificação

da estrutura e outras caracterlsticas morfológi-

caso

2) As pedras e concreçoes ferruginosas do perfil têm

diâmetro que varia desde 1 em até cerca de 30 em,

predominando entretanto as de diâmetro entre 2 e

10 em (pequenos calhaus),

3) Coletada amostra extra CPI-48: B - 25-70 em, tcn

4) Na amostra coletada foram determinadas, pelo me­

todo volumétrico, as percentagens (por cento em

volume) de frações grosseiras em relação a terra

fina, tendo-se encontrado os seguintes resultadom

terra fina = 33,7% e calhaus + cascalhos = 66,3%,

120

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PERFIL 48 Amostra Extra CPI-48 Amofótre de lebor. n.: 80.0456

f"'~Uc-l do:. .m"' .. .r .... 1I ..... ;l.Onlr ..

ANÁLISES FlslCAS E QUíMICAS

101111 COmpo~;ç!>c ...... ll ... l.ornttriC'a da

I.,rn f,na p.,nt.id.a!it (d;~pr ..... ~o oom NaOH c.a1ron) Are;h ",,", 'oros~ [;f1I1j,' (.'l.r-.. t;, SllIr dOlT'efUl .. (1<>Ç\Ib.~ A~~ AIIY'" ("m"" ..... 't) A'T1b .. '-'-) profundid,.dr ülh~us l;.sUCOlll'O T,~ .,.,,~ fina SUu: Ar",!. ..

Ap.!Il'ftIla: ... , SI .. \>ooI. = ,-. ""~ ~Ii'!n , . .., ,..,.,'" .'I.C-O.OO2 < 0.002

""" - - -B 25-70 16 54 30 28 14 21 37 1 97 0,57

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,. DDAI+++ ~ 'E li ... : ----Herizorllc .. ~ S+i1+++ i t >

ea++ MO++ 1+ b+ V~orS 11+++ I!+ V.lor T ! ~ A.<uo KC IN (&0.,...) '-I

Btcn 5,2 4,2 3,2 1,5 0,06 0,07 4,8 0,2 2,2 7,2 67 4

I

~ 4''''OU( """ ~'" C N C M2!o04 11:11 No Otl1O,8%1 SIO, 510" 41:0, "e203 <.

HOl'lIOnll IO'lllniC'Q) - AlIO' R2 Os Til! :tOs .. ~ ~8 .. .. N ,,'" ''''' ... ~lJ .. o, AI.o, FCZO, TiO, P,Of N • ., ~ M

I

Btcn 28,0 20 / 1 13,3 1,53 2,37 1,67 2,37

[t_I! ,.", "'"~ .. Sai, IOlu~, (""I .... IU I;SI CcnsI .. Dle$ bl4ric:u ... Hon:O<tlt X t-~ t:.E. tlg

ta++ J IlfT..I 1+ b+ !

~í'i~€ ~ C'WI dilPO- Eq ......... 8 : .... 1".10 A,,", HCOS-i - Umilb&: Dj1tCl~ O- "". U.lm ..,,~ .. .. c:o,- - .,m~ - immh<»/eJn 1<-___ -qJIIXIK ó< T.l'. "': 2K

----------------------_.

,

Btcn 1

I

Rela~ão textural: 121

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km 140

km 142

Perfil 49

- PAULISTANA. Area de Bruno Não Cálcico, Podzólico

Vermelho-Amarelo Eutrófico e Solos Litólicos Eutró­

ficos.

Data - 09.03.80

Classificação - BRUNO NÃO CÂLCICO vértico A fraco (?) textura mé­

dia(?) argilosa (?)/muito argilosa fase erodida pe­

dregosa 11 caatinga hiperxerófila relevo suave on­

dulado.

Localização - Estrada Paulistana - divisa PI/PE, km 2 e a 142 kn

de Picos.

Situação e declividade - Topo de elevação. com 8% de declividade.

Altitude - 450 metros.

Litologia e cronologia - Micaxistos sob delgada cobertura de mescla

de material argilo-arenoso e macroclástico.

Salgueiro, do pré-cambriano A.

Grupo

Material originário - Alteração de micaxistos com influência do ma­

terial argilo-arenoso e macroclástico da referida

cobertura.

pedregosidade - Pedregoso, constituído principalmente de calhaus de

quartzo espalhados na superfície do solo.

Relevo local - Suave ondulado, com partes apresentando-se ondula­

das.

Erosão - Laminar forte no local.

Drenagem - Moderada a imperfeitamente drenado.

vegetação primária - Caatinga hiperxerófila.

Uso atual - Algodão e pecuiXia extensiva na caatinga.

- vermelho (2,5 YR 4/6); prismática composta de blo-

cos; "slickensides· poucos e moderados e

cies de compressão.

122

superfí-

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Observações

km 153

krn 170

Perfil 50

- 1) Exame realizado em corte de estrada, ão laão es­

querdo.

2) Solo (A + B) em torno de 80 em.

- AChU~ (vila). Até aqui relevo suave ondulado com

partes onduladas, com predomínio de Bruno Não Cál­

cico Vértico, Bruno Não cálcico, Podzólico Verme­

lho-Amarelo Eutrófico e Solos Litólicos. Muito fa­

veleiro na caatinga.

Data - 09.03.80

Classificação - SOLO LITOLICO EUTROFICO A moderado textura média cas

Localização

calhenta fase pedregosa 11 caatinga

relevo ondulado substrato micaxisto.

hiperxerõfila

- Estrada Paulistana-divisa PI/pE, km 30 e a 170

de Picos.

km

Situação e declividade - Terço superior de elevação, com 12 a 15%

de declividade.

Altitude - 490 metros.

Litologia e cronologia - Micaxistos com veios de quartzo, superfi­

cialmente com delgada cobertura de material macro­

elástico em mistura com material areno-argiloso.Gr~

po Salgueiro, do pré-cambriano A.

Material originário - Decorrente de alterações de micaxistos, com

inf do material da referida cobertura.

Pedregosidade - Pedregoso, constituído principalmente de calhaus de

quartzo.

Relevo local - Ondulado.

Erosão

Drenagem

Laminar moderada, com alguma ocorrência de

rasos ocasionais.

- Moderadamente drenado.

Vegetação primária - Caatinga hiperxerófila,

sulcos

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Uso atual

A o

Observações

- Palma forrageira e algodão arbóreo, além de pecuá­

ria extensiva na caatinga.

15 em, bruno-amarelado-escuro (10 YR 4/4, úmido) e

bruno-claro-acinzentado (10 YR 5,5/3, seco);franco;

duro, firme.

- 1) Exame efetuado em corte de estrada, do lado es­

querdo.

2) Coletada amostra extra CPI-46: A - O - 15 em.

124

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PERFIL 50 An',ostra Extra CPI-46 AmOlfitra d& labor. n.: 80.0455

r FnçiJoM <b llIm<>n,... n",,,;=f>l1l o.

ANAuSES FlslCAS E QUíMICAS

1(>1'" CofOP(»~& .,..,mlornttrb Ú

'Cl'nI lina -..... (dj1.pr~1) ÇQI'J'> W.OH (;4lron) $I .... .......... ArlJl& Cnow 4c .. "- SII111' duptrt& .. twc...!.çSoc

C.lh.1"','1 Ctijo.Ultm Anrlo ÀNI.t rm. :lfWl t., 1uTU.~ .. (Q""-) J>roh.!"dió"d~ T,,,,, ""'" fiM S.il" .. t." ..

AP6l'OII' .... '&"""'l,,; = > 2'11m1l!< i :ro.;r m.m .ti'!.n ...... ,""",. .""U'" < .... I ..... mm """ ....

A 0-15 3 16 81 11 3~ 36 23 18 22 1,57

pH(U,.'ij ~pf.e:t.o MW1No

I i;c \01~;++ I 1II11i/JWf •• "~I" !~ MU++ •

I ...... XOiH r.++ 1+ Ii+ VdOTa 1/+++ 1+ Va.hw'T

! L "- (10<7\.) 1-- -

A 5,3 4, o 1,9 0,2 0,:7 0,06 2,3 ~,3 1,9 4,5 51 12

3 iiJADút "'" zi' c N ç !i.'t!.04 ( 1:11 MO OH 10,fI %1 SlO, .1:0. Pe,O.

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A 0,77 12,4 9,1 6,0 1 / 19 2,32 1,63 2,38

~~ Io(>li.o ....... ~ (0:' .... '0 ';3) C:O",.I ..... IU bldricas r.HJI; »!U~ ...

HOfUbnk ~I~ t.:.IS.do Ca++ J ii++ J 1+ I Ii+ o.- 1.0 .- ~n~ !utli~

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l.K r--- -'H1t.'IOor dor T.f. )I: --

A 1

. • 125

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km 175

Perfil 51

Data - 09.03.80

Classificação - REGOSSOLO EUTRO~'lC;U (?) com fragipan A fraco textura

arenosa com cascalho fase caatinga hiperxerófi1a re­

levo suave ondulado.

Localização - Estrada Paulistana-divisa PI/PE , km 35 e a 175 km de

Picos.

Situação e declividade - Encosta longa e muito suave de colina baixa,

com cerca de 3% de declividade.

Altitude - 490 metros.

Litologia e cronologia - Deposição pedimentar de material arenoso,

pouco espesso, derivado de migrnatitos e gnaisses (e

granitos f), sobre o embasamento local destas mesmas

rochas. Grupo Caraiba, do pré-cambriano Indiviso.

Material originário - Produtos de alterações ocorridas no material

pedimentar arenoso, influenciados, nos níveis inferi~

res do perfil, pela decomposição "in situ" das rochas

do embasamento local.

Pedregosidade - Não pedregoso e ligeiramente rochoso.

Relevo local - Plano a suave ondulado.

Relevo regional - Suave ondulado e plano.

Erosão - Laminar moderada.

Drenagem - Moderadamente drenado.

Vegetação primária - Caatinga hipoxerófila.

Uso atual

A

- Pecuária extensiva na caatinga, localmente com bovi-

nos.

cinzento-brunado-claro (2,5 Y 6/2); areia franca;

graos simples.

- 80 cm+, bruno-acinzentado (2,5 Y 5/2l, mosqueado po~

126

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Observações

PERFIL 51

co, médio e difuso, bruno (10 YR 5/3), araia, maciça.

- 1) Exame efetuado em corte distante cerca de 50 tros do lado esquerdo da estrada.

2) Coletada amostra extra CPI-45: Cl

- 50-70 em.

me-

AMOSTRA EXTRA CPI-45 ANALISE MINERALOGlCA

- Cascalhos - 75% de feldspato (mieroclina-plagioclâ­

sio), alguns intemperizados, alguns com mica inclusa;

25% de quartzo, grãos angulosos, subangulosos e sub­

arredondados, de superfície irregular, fosca, com in­

crustação ferruginosa, alguns brancos, geralmente ama

relados e avermelhados; traços de detritos.

Areia Grossa - 100% de quartzo, graos angulosos e sub

angulosos. de superfície irregular, brilhante e fos­

ca, com incrustação ferruginosa, brancos, avermelha­

dos e incolores, feldspato (microclina), alguns inte~

perizados; traços de turmalina acastanhada e esverdea

da, ilmenita brilhante, mica intemperizada e anfibó­

lio (hornblendal.

~~~~F~i~n~a - 100% de quartzo,

subarredondados, de

grãos angulosos, suban­

superfície irregular, gulosos e

brilhante e fosca, alguns com incrustação ferruginos~

brancos e incolores; traços de mica intemperizada, r~

tilo, turmalina acastanhada, anfibólio (hornblenda) e

detri tos.

127

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PERFIL 51 Amostra Extra CPI-45 AmoloU. de labor. ft.: AO. O 454

F,:oç.::ioM. 4:1 :0 ........ 11"11 1I....n.r.onlif ..

ANÁLISES FlslCAS E QUíMICAS

,~~ Comj.'O'J'ç:.o ...... nOiklrntlria! da

lO'ITa I,,~ (4;1p"~ CQI'I'! N .. OH al;on' ArSil. .. n.r"';de.d!r

,,~ ' ......... c .... u de 'li SUl ... d'~""rl.ll ----- fluc:."-'l~ ~ ...... Ato:'if, nn 'rua ~~ Ar;iL:! .. (~ .. I_) profundidJ,& c.n..u. t:aK.!l!ho T.~ "..,.~ ,,~ Silu :t~ .. Sl ... ",,~ = .... .,,- ~I~ ,~ .... .,...., ,1J>.O.OO2 A ..... n:nlr 'AI .... mm - -

C1 50-70 C 8 92 52 29 16 3 2 33 5,33

,-pH -(1:2,5) t:.oraplf:X(l ILOnNo t ! "'·Q/lOOf ,.

00 U+++ ~

Horilonlc 5 .. :- " .- S+1J·+t i:: >

'""'" KClIN I'.i++ Mo+t 1+ Ba+ V"'o.r 5 AJ++t 1+ Valor T ! lao ....... ) (..o ..... ) • I-~ -------------

C1 6,2 4,5 O 5 0,07 0,06 0,6 ° 0,3 0,9 67 O 1 I

~.-&l'a.DU[ "'" •

C H C H2S04 " li Jl*o OH ~O,8 '%,) $10, SIO;! "1:0. " • .10, .i" < •

Hori:.tol"lIr (orf1nico) - AltO. R·i·o; F'«10, UVA •• .. .. H ". ''''' ("" '. >. ,. .. o, AI .. o, T«:t°a TIO, ",O,. .. "" • •

C1 1,9 1,4 0,5 0,24 2,31 1,89 4,40

",111..;0 Ulursda ~ • ..ol .... lI"ri. (.,.,.-a10 I~l ConII:onlea; lli4rica&

~·I "(.

Horlronte . ~ C.E. do Ü+t I KrH-.1 1+ ar- turnid:odlt

;'\Uo 4llpo.

ª airaDO '''' HCO.- se, - I)m'd.&doe pl'>'d m.A1i·

~...n.. .. COJ- O- l/lalm 15 iltoa J.m", !l.t m.mh<njcm ~. -'ilJIOOf; clt 1.f. • - ",m;4a4r

>X

Cl 7

Relação textural: 128

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Trecho PICOS-VALENÇA

km O

km 1

km 8

km 11

km 13

Perfil 52

- PICOS (Hotel Atalaia) •

- PICOS (Bifurcação com a BR-407).

- Até aqui corta-se grande baixada com Solos Aluviais

e também, possivelmente, Cambissolos. Ârea bastan­

te cultivada com milho.

Ârea bem mais elevada, com relevo plano e, possi-

velrnente, Latossolo ou Areia Quartzosa; cores amare

ladas.

Data - 10.03.80

Classificação - AREIA QUARTZOSA DISTROFlCA A moderado fase caatinga

hipoxerófila relevo suave ondulado.

Localização - Estrada Picos-Gaturiano, km 13.

Situação e declividade - Terço médio de encosta longa e muito suave

de elevação baixa, com 4 a 5% de declividade.

Altitude - 320 metros.

Litologia e cronologia - Provável cobertura arenosa oriunda dos

próprios arenitos da Formação Cabeças, do Devoniano

que constituem o embasamento local, e também, pos­

sivelmente, com contribuição de material de cober­

tura oriundo da Formação Itapecuru, do Cretáceo (a­

renitos), que cor responde às altas elevações circun

dantes pela área.

Material originário - Proveniente de material arenoso da

cobertura.

referida

Pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Suave ondulado.

Relevo regional - Suave ondulado, com partes planas.

Erosão - Laminar ligeira.

129

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Drenagem - Excessivamente drenado.

Vegetação primária - Caatinga hipoxerófila.

Uso atual

C

Observação

krn 16

km 17

km 20

km 26

Perfil 53

Culturas de milho e mandioca e plantações de cajuei

ros.

- bruno-forte [8,5 YR 5/6); areia.

- Exame efetuado em corte do lado esquerdo da estrada.

- Nível ligeiramente mais baixo e achatado, com solo

vermelho e profundo.

- Começa-se a subir bruscamente, inclusões

de rochas relacionadas, talvez, com Bruni-

zem Avermelhado e Cambissolo.

Entre altitudes de 530 e 550 metros, posição de sub

topo, Areia Quartzosa cultivada com milho e caju.

Data - 10.03.80

Classificação - LATOSSOLO VERMELHO-AMARELHO (?) LATOSSOLO AMARELO

(7) ALICO textura média A moderado fase caatinga

hipoxerófila relevo plano.

Localização - Estrada Picos-Gaturiano, km 26.

Situação e declividade - Topo de chapada, com 1 a 3% de declividade.

Altitude - 530 metros.

LitQlogia e cronologia- Cobertura ou retrabalhamento de material a­

renoso sobre arenitos da Formação Itapecuru, do Cre

táceo Inferior.

Material originário - Proveniente do material arenoso de cobertura

ou retrabalhado na superfície.

pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Plano.

Relevo regional - Plano, com pequenos declives.

130

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- Laminar ligeira.

Drenagem - Fortemente drenado.

Vegetação primária - Caatinga hipoxerófila densa,

com grameai.

assemelhando-se

Uso atual

Discussão

A o

a

Observações

- Pecuária extensiva na caatinga.

- Depois de haver constatado (no campo) que a fração

areia era constituída predominantemente por

fina, levantou-se a hipótese, nesse caso, de

ti r-se Latossolo com textura areia franca

areia

admi­

fina

("fine loamy sand"); falou-se a respeito da diferen

ça de comportamento de dois solos da mesma classe

textura1, predominando nuro areia grossa e em outro

areia fina.

Os resultados das análises mostraram que a textura

é franco arenosa desde o horizonte A,

portanLo de Latossolo.

tratando-se

35 em, bruno-amarelado-escuro (9 YR 3/4); franco

arenoso.

- aos 180 cm franco arenoso; vermelho-amarelado (6YR

4/8); ligeiramente pegajoso.

- 1) Exame efetuado em corte do lado direito da estra

da,

2) Coletada amostra extra CPI-53: A 0-30 em.

B -140-l80cm.

131

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PERFil 53 Amostra Extra

ANÁLISES FlslCAS E QUíMICAS CPI-53

Amolitra de labor. n.: 80 0459/60

F~d" .. m<.,><" ... 101&1 Compo.'po I.no.,,,lo;mollrico 41 .,,;,.1 c~" ".

o."~;d .. de Ikni.wl'lle Icrnll fina .. (dhp<n.~ r.:om NilO" ('.lIIIf:O'l"i) I"/UI'II )'c.IOIli!lde .. ~ SBu' ~~~iCl""""""~ ..

C.u.::alho T<~ ""'~ ..... '*' : ~ ~. Arrib (~ .. l_) Prol"'I'I<1;4,,,511: c..lhaus

.... Q 1;1\11 S;ltc A:rll.II AparC"J'!ltI! . .., 51 .. "-1<0

~ -, ... ,- .c!'~ ,~'" O)O-O,a! .u>G.002 < 0.002

""" mm = -A 0- 30 O 1 99 15 61 13 11 3 73 1,18

B 140-180 O 2 98 12 59 14 15 5 67 0,93

I

" ~ pH (1:l,31 l:omJ)lao IIoOnivo • ...... /I00t >~ 00 M+++

HoriRo"le (;; ... : ---- ]1

1 kCl IN

.~ S+~+++ ;11.\ > tJ++ Ig++ 1+ ia+ vãloJ. 5 Il+++ i+ V.lor T ! ..... (1.00.,...) (t.ol'Nl.) L

-------.-

A 4,3 3,5 O, 6 0,06 0,04 0,7 1,1 3,6 5,4 13 61

B 4,2 4,0 ° 2 0,02 0,02 0,2 0,4 0,7 1,3 15 67

- 1-;-A1AQUt "'" SLO::!, ,I 11,1:0;

• •• OH IO,e ";"1 '"0' "·2°3 'fi!

C N C HlS04 11:1' .. HoriE<I;>nle iorgAniCO) - AliO. 1",0:11: h:tOs ".~ '8 .. .. H

IK.I) (K<) " ~~ "0, AIJOa TeJO, TiO, "'.1'0$ ".0 • •

A 0,99 5,7 4,4 5,5 0,48 2,20 1,23 1,26

I I

B 0,16 6,1 5,4 5,1 0,56 1,92 1,20 1,66

I l J'.IIU~ u,,, ... d,,, 5Ai, 1001':'w'i~ !nl ..... IO !:.}I eol'lM"'nll:o\ hll\ria.t.

." ªI~ 1<t4++J ~:f~.J..I:, I

----.- ............-

Hor.íEonu~ CE.do 1;+ ~mJd"d€ ~I"'"" dupo- EqW1<a-

""'1""10 A..,. 1 HC<>,-O- 50, - Umíd.J,Óf nI1o'O!1"",",-'· knl~ de-

I co",- ! lf} 111m H.um m.rnholJaI"I .. - .. mí.&adr

:zs< ) i

A 1

B 2

Relação textural: 132

I

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km 31

km 42

km 43

km 56

km 73

km 8'1

Perfil 54

- CODO

- GATURIANO. Da última quilometragem até aqui, So-

los Litólicos fase pedregosa (concrecionária?)subs­

trato arenito. A vegetação começa a misturar-se

com cerrado.

o relevo torna-se plano, com possível ocorrência de

Latossolo e Areia Quartzosa.

- Ipiranga do Piauí. Mancha de Areia Quartzosa.

- INHUMA

Data - 10.03.80

Classificação - LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO (?) LATOS SOLO AMARELO(?)

ÁLICO textura média A moderado fase cerrado (1) re­

levo plano.

Locali zação - Estrada Inhurna-Valença, km 16.

Situação e declividade - Topo plano de chapada, com O a 2% de decli

vidade.

Altitude - 490 metros.

Litologia e cronologia - Cobertura ou retrabalharnento de material

predominantemente arenoso, sobre arenitos da Forma­

çao Itapecuru, do Cretáceo Inferior.

Material originário - Proveniente do material de cobertura ou retra

balhado.

pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Plano.

Relevo regional - Plano, com pequenos declives e partes suavemente

onduladas próximas bordas das chapadas.

Erosão - Não aparente.

Drenagem - Fortemente drenado.

133

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vegetação primária - cerrado subcaducifõlio I?), transição cerrado/

caatinga (7); nota-se a ocorrência de uma legumino­

sa, talvez Mimosa rugosa, a qual i espécie do cer­

rado.

Uso atual

B

Observações

- Pecuária extensiva.

- Aos 150 em bruno-forte (8,5 YR 5/6), franco areno-

so.

- 1) Exame efetuado em corte distante cerca de 20 me­

tros do lado esquerdo da estrada,

2) Coletada amostra extra CPI-54: B - 130-160 em.

134

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PERFil 54 ANÁUSES FlslCAS E QUíMICAS Amostra Extra CPI-54 AmOitra de I.bor. n.~ 80 0461

lI.,nwmt' 'Fnç;;'" tb .Ir'1'!U'<!1'1I 101..,1 .. Profu ... I!l;dioik Calh&1u. 1.Ã~)ho T.~

S,.t..J.o = 1>""'- ""- ~I~

-----

B 130-160 O O 100

pH 11::1,5)

Horium, ..

Com,.....ipo cnonuJoont\r;Co1II lia tem ri ....

(di.~ <Xlm NaOH c.alton) .. A~~ AfTa """u r_ SlIle Arrih, ,~.., 0,.20-0,11.; .""'.Im <,.." - ~ - -35 44 4 17

Çon'lp~ I'OI"IIr.o ... ·lII1CQr

lkn~;dia&

./em' "rs:ihl (;nou ., "_145* " SIIIC" d!,fN:T'1.D

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Apunle ....

7 59 0,24

'-- --;: i

>. DI~+++ ~

~

~i ~ .. # .. ~ S+Att++ > ValorS Ij+++ i+ Valor 'T

ª L ....... KQIN' ea++ !i++ 1+ I.t+ IHOfta) l-I

B 5,1 4,2 O, 1 0,02 0,02 0,1 0,3 1,0 1,4 7 75

• ~ ","ou!'.. "'" :!# tUS04 (1:1) •• OH (0,8"'10.> SU>, SlO, AI:04 .... JO" .. C N C

Ali'O' R, o, U~ -",O HOn1:(m11i' l0l"lliníco) -Fot :aO;. ,U .. > • .. ~ li !XI' '''') ;u "'o, Ai li OJ: FeIO, no, '1",0. "00 • N

B 6,1 5,8 3,0 0,68 1,79 1,34 3,03

S-oll IO!U..elI CCIIIl'11110 1~) Coo1I~ .. mlf:f, bl~

lr'l p"UJI ,..Iunoda ...

J Ia++ --;-+-r; --_ .. _----- ---------------

Horilonl« X ~ C.E.do 1:.1++ HCOs- iu"'idMk 'Umidade

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B 1

Relação textural~ 135

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km 103 - VALENÇA (Centro)

Trecho VALENÇA-SÃO MIGUEL DO TAPUIO

km O - VALENÇA (Centro)

km 1

Perfil 55

Data - 10.03.80

Classificação - PLINTOSSOLO (7) CONCRECIONÂRIO ALICO A moderado tex

tura média (7) cascalhenta/argilosa cascalhenta fa­

se transição cerrado/caatinga relevo suave ondulado.

Locali zação - Estrada Valença-Pimenteiras, km 1.

Situação e declividade - Borda de chapada, com 6 a 8% de declivida­

de.

Altitude - 340 metros.

Litologia e cronologia - Cobertura e/ou retrabalhamento de material

areno-argiloso e macroclástico sobre arenitos da

Formação Cabeças, do Devoniano.

Material originário - Produtos de alteração ocorrida no referido ma

terial retrabalhado e/ou de cobertura, com influên­

cia de concentrações relativas de ferro precipitado

na forma de cascalhos, calhaus e matacões (concre­

ções lateríticas), bem como dos arenitos subjaoen­

tes) .

Pedregosidade - Extremamente pedregoso.

Relevo local - Suave ondulado de borda de chapada.

Erosão - Laminar moderada localmente.

Drenagem - Moderadamente drenado.

Vegetação primária - Transição cerrado subcaducifólio (?)/caatinga

hipoxerófila.

Uso atual - Nenhum localmente.

136

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Discussão

Acn o

- Falou-se novamente a respeito dos critérios a serem

usados para separar solo de "não solo". Discutiu·

-se sobre a validade ou não de grupar numa única

classe de 19 nível, os solos com plintita e os so­

los com concreções ferruginosas. Falou-se ainda da

possibilidade de se considerar as concreçaes late­

ríticas como material de partida do qual se origi­

nou o solo em questão; ou se esse solo já não teria

alcançado o último estágio de desenvolvimento.

30 cm, bruno-escuro (10 YR 3/3, úmido) e bruno (10

YR 5/3, seco); franco arenoso cascalhento.

Btcn (pl?)-30 - 85 cm+, bruno-forte (7,5 YR 5/6) 1 argila

cascalhenta.

arenosa

::lbservações - 1) A pedregosidade, tanto externa como interna, em

grande parte é constituída de concreções laterí­

ticas; internamente, até aos 85 cm, elas são me­

nores (cascalhos e calhaus principalmente) e,

a partir dessa profundidade até mais de 200 em,

elas são grandes (calhaus e matacões) em mistura

com material terroso.

2) Coletada amostra extra CPI-55: Btcn (pl?)-30-85cm+

3) Na amostra coletada foram determinadas pelo mé­todo volumétrico, as percentagens (por cento em

volume) de frações grosseiras em relação à terra

fina, tendo-se encontrado os seguintes resulta­

dos:

terra fina = 25,5% e calhaus + cascalhos = 74,5%.

137

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PERFIL 55 ANÁLISES FlsICAS E QUíMICAS Amostra Extra CPI-55 AmOllitra do labor. n.: 80 0462

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Relação te~tural: 138

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km 7

km 11

km 18

km 32

Perfil 56

- Areia Quartzosa Distrófica ou AI±ca fase cerrado

subcaducifõlio relevo plano e suave ondulado.

- Area erodida com Solos Litõlicos substrato arenito

e Afloramentos de Rocha. A geologia relaciona-se

com o Devoniano (Formação Cabeças) e a vegetação é um cerrado tropical caducifólio ou subcaducifólio.

- Possível início do domínio da caatinga. Solos Li­

tólicos fase pedregosa (concrecionária).

Data - 10.03.80

Classificação - BRUNO NÃO CALCICO vértico (?) A fraco (?) moderado

(7) textura média/muito argilosa fase pedregosa 11

caatinga hipoxerófila relevo suave ondulado.

Localização - Estrada Valença-Pimenteiras, km 32.

Situação e declividade - Terço médio de elevação baixa, com 5 a 6%

de declividade.

Altitude - 320 metros.

Litologia e cronologia - Folhelhos e siltitos intercalados, com deI

gada cobertura de material macroclástico e are no-

argiloso. Formação Pimenteiras, do Devoniano.

Material originário - Produtos de alteração de folhelhos principal­

mente e de siltitos, com influência do material so­

brejacente da referida cobertura.

pedregosidade - Muito pedregoso, constituído principalmente de pe­

quenos calhaus e cascalhos.

Relevo local - Suave ondulado.

Erosão - Laminar moderada.

Drenagem - Moderadamente drenado.

Vegetação primária - Caatinga hipoxerófila.

Uso atual Pecuária extensiva na caatinga, COla caprinos prin­

cipalmente.

139

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o - 30 em, bruno-claro-acinzentado (1 YR 6/3), franco.

30 - 70 em, vermelho (2,5 YR 4/6); muito argiloso; pouco "slickenside" na parte baixa do horizonte.

Observações - 1) Exame efetuado em pequeno corte do lado direito

da estrada.

km 35

km 42

km 55

km 60

Perfil 57

2) Ocorre associado a Solo Litõlico.

- Floresta ciliar de carnaÚba.

- PIMENTEIRAS

- Da última quilometragem até aqui parece predominar

Areias Quartzosas fase caatinga relevo plano e sua­

ve ondulado, ocorrendo nas encostas, solos concre­

cionãrios.

Data - 10.03.80

Classificação - PLINTOS SOLO CONCRECIONARIO DISTROFICO raso A modera

do textura média cascalhenta (?)/argilosa casca­

lhenta (?) fase caatinga hipoxerófila relevo suave

ondulado.

Localização - Estrada Pimenteiras-São Miguel do Tapuio, km 18.

Situação e declividade - Terço médio de encosta de colina

com 6% de declividade.

baixa,

Altitude - 340 metros.

Litologia e cronologia - Folhelhos e siltitos intercalados, com del

gada cobertura de material macroclástico e areno-ar

giloso. Formação Pimenteiras, do Devoniano.

Material originário - Proveniente da decomposição de folhelhos e

siltitos, e das alterações ocorridas no material da

referida cobertura.

140

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Pedregosidade - Muito pedregoso, constituído principalmente de blo

cos (calhaus) de rocha e também concreções ferru­

ginosas.

Relevo local - Suave ondulado.

Relevo regional - Suave ondulado.

Erosão - Laminar moderada a forte.

Drenagem - Imperfeitamente drenado.

Vegetação primária - Caatinga hipoxerófila.

Uso atual

A o

15

pecuária extensiva na caatinga, com caprinos prin­

cipalmente.

15 em, bruno (7,5 YR 4,5/3, úmido) e bruno (10

5/3, seco); franco arenoso.

YR

45 em, vermelho-amarelado (5 YR 4/8), mosqueado a­

bundante, médio e proeminente, vermelho (10 R 4/6); argila.

C 45 cm+, folhelhos e siltitos semidecompostos.

Observação

km 67

km 76

km 77

Perfil 58

- Exame realizado em pequeno corte de estrada, do la

do direito.

- Até aqui grande parte dos solos apresenta pedrego­

sidade (muitas concreções).

- BREJO GRANDE (povoado). várzea com carnaúba e, nas

pequenas encostas, Bruno Não Cálcico vértico.

Data - 10.03.80

Classificação - PLINTOSSOLO Tb ÂLICO (?) abrúptico A moderado tex­

tura arenosa/média fase caatinga hipoxerófila rele­

vo suave ondulado.

Localização Estrada Pimenteiras-São Miguel do Tapuio, km 35.

141

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Situação e declividade - Encosta longa de colina, com

de 4 a 5%.

declividade

Altitude - 320 metros.

Litologia e cronologia - Arenitos. Formação Serra Grande, do Silu­

riano-Devoniano.

Material originário - Produtos da decomposição de arenitos (possi­

velmente retrabalhados) .

Pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Suave ondulado.

Relevo regional - Suave ondulado.

Erosão - Laminar ligeira.

Drenagem - Imperfeitamente drenado.

Vegetação primária - Caatinga hipoxerófila.

Uso atual

o

30

70

Observações

!cm 80

!cm 93

!cm 99

!cm 103

- Pecuária extensiva na caatinga.

30 cm, bruno (10 YR ); areia franca.

70 cm, bruno-claro-acinzentado (10 YR 5,5/3).

120 cm+, cinzento-brunado-claro (10 YR 5,5/2), mos-

queado abundante, pequeno a

melho-amarelado (5 YR 5/6) ,

médio -e proeminente,ve!

vermelho (2,5 YR 4/8) e

distinto, bruno-amarelado (10 YR 5/6); franco ar­

gilo-arenoso.

- 1) Perfil examinado em corte do lado direito da es­

trada.

2) O solo constitui uma inc na área.

- Entre estas duas quilometragens dominam as

Quartzosas.

- A vegetação parece transicionar para cerrado.

- GENIPAPEIRO (povoado).

Areias

- Plantação de caju em possível a de Areia Quartzo-

sa.

142

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km 110

Perfil 59

Data - 10.03.80

Classificação - AREIA QUARTZOSA DISTROFICA A moderado fase caatinga

hipoxerófila relevo. plano.

Locali z ação - Estrada Pimenteiras-São Miguel do TapUio, km 68.

Situação e declividade - Ârea plana, com O a 1% de declividade.

Altitude - 320 metros.

Litologia e cronologia - Cobertura (?) arenosa derivada de arenitos

da Formação Serra Grande, do Siluriano-Devoniano.

Material originário - Proveniente do material da referida cobertu­ra.

pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Plano.

Erosão - Não aparente.

Drenagem - Excessivamente drenado.

vegetação primária - Caatinga hipoxerÓfila.

Uso atual

A

C

Observação

km 120

Perfil 60

- Pecuária extensiva na caatinga.

- bruno-escuro (10 YR 3/3).

bruno-amarelado-claro (10 YR 6/4); areia.

- Exame feito com o trado até dois metros de prOfun­

didade, a quinze metros do lado esquerdo da estrada.

Data - 10.03.80

Class

Locali zação

- PLINTOSSOLO CONCRECIONÂRIO ALICO A moderado textura

média muito cascalhenta/argilosa muito cascalhenta

fase caatinga hipoxerófila relevo plano.

- Estrada Pimenteira:s"S,ao Miguel do Tapuio, km 78.

Situação e declividade - Topo plano, com I a 3% de declividade.

143

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Altitude - Cerca de 340 metros.

Litologia e cronologia - Cobertura pouco espessa de material

-arenoso e macroclástico, sobre falhe lhos e

tos da Formação Pimenteiras, do Devoniano.

argilo­

silti-

Material originário - Produtos da decomposição de folhelhos e silti­

tos subjacentes, com influência das alterações o­

corridas no material da referida cobertura.

pedregosidade - Muito pedregoso, constituído de concreções ferrugi­

nosas que atingem diâmetro de calhaus, bem corno ca­

lhaus de arenito ferruginizado e de quartzo.

Relevo local Plano e suave ondulado.

Relevo regional- Suave ondulado, com colinas de topos aplainados.

Erosão Laminar moderada.

Drenagem Imperfeitamente drenado.

vegetação primária - Caatinga hipoxerófila.

Uso atual

A o

Observações

Pecuária extensiva na caatinga.

15 em, bruno (lO YR 4/3, úmido) e bruno-amarelado -

(10 YR 5/4, seco); franco argila-arenoso muito cas­

calhento.

45 em, plintita endurecida (concreções); argila mui

to cascalhenta; (B2ltcnpl?)'

60 cm+, bruno-forte (8,5 YR 5/8), mosqueado abun­

dante e mêdio, vermelho (2,5 YR 4/8); argila muito

casca1henta.

1) O horizonte B21tpl apresenta concreções ferrugi­

nosas e o B22tpl apresenta partes endurecidas e

outras brandas constituindo verdadeira plintita.

2) Coletada amostra extra CPI-60: B21tpl 15-45

3) Na amostra coletada foram determinadas, pelo

todo volumétrico, as percentagens (por cento

em'

me-

em

volume) das frações grosseiras em relação à ter­

ra fina, tendo-se constatado os seguintes resul­

tados: terra fina = 39,9% e calhaus + cascalhos=

= 60,1%.

144

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PERFIL 60 Amostra Extra CPI-60 Amo .. lra do labor-. n,! 80.0463

ANÁLISES FlslCAS E QUíMICAS

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Relação textural: 145

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km 130

Perfil 61

Data - 10.03.80

~lassificação - PLANOSSOLO Ta EUTROFICO SOLODICO (7) A fraco textu

ra arenosa/média fase caatinga hipoxerófila (7) re­

levo plano.

Localização - Estrada Pimenteiras-São Miguel do Tapuio, km 88

a 2 km de são Migue~ do Tapuio.

e

Situação e declividade - Ârea plana de cota baixa, com 1 a 3% de

dec li vidade .

Altitude - 340 metros.

Litologia e cronologia - Deposição colúvio-aluvial de material ar-

gilo-arenoso e arenoso derivado de folhelhos e

siltitos da Formação Pimenteiras, do Devoniano.

Material originário - Proveniente das alterações ocorridas no refe­

rido material de deposição colúvio-aluvial.

pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Plano.

Erosão - Laminar moderada localmente; alguns trechos têm era

Drenagem

são forte, em sulcos, apresentando-se~stes rasos,~

+ingindo parte inferior do horizonte B.

- Imperfeitamente drenado.

Vegetação primária - Caatinga hipoxerófila (?).

Uso atual

A o

B21t - la

B22t- 25

Pecuária extensiva na caatinga, com caprinos e bo­

vinos.

10 em, bruno-amarelado (10 YR 5/6); areia

maciça.

francai

25 em, bruno-amarelado (10 YR 5/4), mosqueado co­

mum, mêdio e difuso, bruno-amarelado (10 YR 5/6);

franco argila-arenoso.

60 cm+, cor aproximadamente bruno-acinzentada, com

pouco mosqueado distinto bruno; prismática.

146

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Observações - 1) Exame efetuado em corte de pequena vocoroca

sondagem e coleta com a pá,

2) Constatou-se a formação de um AI muito delgado,

3) O B22t foi examinado apenas no corte da

voçoroca bem próxima ao local de exame

com a pá.

pequena

feito

4) Coletada amostra extra CPI-61: B21t- 10-25 em.

147

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'PERFil 61 ANÁLISES FlslCAS E QUíMICAS Amostra Extra CPI-61 Am05tra d8 labor. n.: 80.0464

llur;lDnll Fnr,~.:.e. tb ",.,." .. "'Ira !Ol~ o,

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B 5 0,5 35 O, I 0,16 1,22 21t

Relação textural: 148

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km 132 - SÃO MIGUEL DO TAPUIO

Trecho SÃO MIGUEL DO TAPUIO-TERESINA

km O - SÃO MIGUEL DO TAPUIO

km 8 - Começa-se a subir. Ocorrência de Podzólico Verme­

lho-Amarelo fase pedregosa.

km 14 - Em altitude de 450 metros, Areia Quartzosa fase caa

tinga (com uma ou outra espécie de cerradol.

km 24 - Começa a aparecer parkia platycephala.

km 27 - Estação Experimental da EMBRAPA.

kms 30 e 32 - Plantio de cana-de-açúcar em vereda de buriti.

km 36 - CASTELO DO PIAU! (na ponte sobre o rio Caiásl •

km 41

Perfil 62

Data - 10.03.80

Classificação - LATOS SOLO VERMELHO-AMARELO (?) LATOSSOLO AMARELO(?)

Localização

DISTROFICO A moderado textura média fase

subcaducifólio relevo plano.

- Estrada Castelo do Piauí-Campo Maior, km 5.

cerrado

Situação e declividade - Topo de elevação, com declividade de 2 a 3%.

Altitude - 330 metros.

Litologia e cronologia- Cobertura de material predominantemente are

noso, derivada de arenitos da Formação Cabeças, do

Devoniano.

Material originário - Produtos da alteração ocorrida no

material de cobertura.

Pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Plano, com pequenos declives.

Relevo regional - Plano e suave ondulado.

Erosão - Laminar ligeira.

Drenagem - Fortemente drenado.

149

referido

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Vegetação primária - Cerrado subcaducifólio.

Uso atual

Discussão

A

B

Observações

- Pecuária extensiva no cerrado.

- Discutiu-se sobre a textura do horizonte subsuper­

ficial B, em decorrência do predomínio de partlcu­

las arenosas finas (predomínio de areia fina); para

uns seria areia franca e para outros franco areno­

so. Para uns o solo parece ser possuidor de muito

quartzo fino, talvez com boa parte recaindo no diâ­

~tro do silte (silte grosso).

Os resultados da granulometria indicam tratar-se de

textura franco arenosa.

- bruno-amarelada-escuro (10 YR 4/4); areia.

- Aos 160 em bruno-amarelado (10 YR 5/8); franco are-

noso.

- 1) Exame efetuado em corte para retirada de terra,

a quinze metros do lado direito da estrada.

2) Aos 170 em ocorre leito de concreções.

3) A vegetação regional é de transição cerrado/caa­

tinga.

4) Coleta de amostra extra CPI-62: B - 140-200 em.

150

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PERFIL 62 ANÁLISES ,ISICAS E QUíMICAS Amostra Extra CPI-62 Amostra de labor. n.: 80.0465.

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B 3

Relação textural: 151

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km 56

km 59

km 63

Perfil 63

- Area arenosa superficialmente; talvez,

plíntico (7)

Ponte sobre o rio Poti.

Planossolo

Data - 10.03.80

Classificação - PLANOSSOLO Ta EUTROFICO SOLODICO A fraco textura mé­dia fase caatinga (parque) com carnaÚba relevo pla-

no.

Localização - Estrada Castelo do Piauí-campo Maior, km 27.

Situação e declividade - Area plana de cota baixa, sem declividade

perceptível.

Altitude - 250 metros.

Litologia e cronologia - Deposição argilo-arenosa e arenosa rela­

cionada (7) a siltitos e folhelhos da Formação Pi­

menteiras, do Devoniano.

Material originário - Proveniente das alterações ocorridas no refe­

rido material de deposição.

Pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Plano.

Erosão - Não aparente.

Drenagem - Mal drenado.

Vegetação primária - Caatinga ~orn carnaÚba (parque).

Uso atual

A o

15

- Pecuária extensiva na vegetação natural, aproveitan

do-se durante a época chuvosa do substrato rasteiro

com espécies nativas da região.

15 em, bruno (7,5 YR 5/41; franco arenoso.

30 em+, bruno (10 YR 4/3), mosqueado comum, médio e

distinto, bruno (7,5 YR 5/4); franco argilo­

arenoso: prismática ou c?lunar, com os interstícios

entre as colunas preenchidas por material esbranqu!

çado (lavado) vindo do horizonte sobrejacente A.

152

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Observações - 1) Exame realizado em trincheira muito pequena fei

ta com a pá, a 30 metros do lado direito da es­

trada, em área de vegetação aberta (parque).

2) Coletada amostra extra CPI-63: A - 0-15cm

Bt -15-30 cm+

NOTA - A uns 3 km atrás já vem ocorrendo áreas rebaixadas, onde o

arenito aflora.

153

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I>E~FlL 63 ANÁLISES FIslCAS E QUíMICAS Amostra Extra CPI-63 AmOfitra ds rabot. n,: 80.0466/67

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A 0-15 O O 100 15 58116 11 5 55 1, 45

Bt 15-30+ O O 100 9 46 21 24 20 17 0,88

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A 5,7 3,9 1,5 0,2 0,04 0,1 1.9 0.8 0,9 3,6 53 30

Dt 6,5 4,2 4.4 4,6 0,05 1,2 10,3 0,1 1,1 11 , 5 90 <1

I ,

i

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A 0,25 4,2 1,2 2.1 0,59 : 5,95 2,81 0,90 ,

I ,

Bt 0,21 11, ° 3,8 4.0 0,68 j4,92 12 ,94 1,49

i

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A 4 j

Bt li 0,38 32 0, " OjOl 0,20

i

Relação textura1: 154

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krn 71

km 81

Perfil 64

- A vegetação fica florestal o km 73 quando, então,

volta com porte menor. Parece ficar mesmo como tran

sição entre floresta e cerrado. Uso: cultura de man

dioca.

Data - 10.03.80

Classificação - LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO (1) LATOSSOLO AMARELO(?)

DISTROFICO(?) A moderado textura média fase transi­

ção cerrado tropical caducifólio/caatlnga hipoxerõ­

fila relevo plano.

Localização - Estrada Castelo do Piauí-Campo Maior, km 35.

Situação e declividade - Topo de chapada, com O a 1% de declividade.

Altitude - 270 metros.

Litologia e cronologia - Cobertura areno-argilosa derivada de areni­

tos da Formação Cabeças, do Devoniano.

Material originário - Produtos de alteração do material areno-argi

so da referida cobertura.

Pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Plano.

Relevo regional - Plano.

- Não aparente.

Drenagem - Acentuadamente drenado.

Vegetação primária - Transição cerrado tropical caducifõlio/caatin­

ga hipoxerófila.

Uso atual

A

B

Observação

- Pecuária extensiva.

- Qruno-escuro (10 YR 4/3) .

- Lruno-amarelado-claro (10 YR 6/4); franco arenoso.

- Exame realizado em corte situado a 30 metros do lado

esquerdo da estrada.

155

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km 85

km 103

km 109

Perfil 65

- Novamente trecho com floresta/cerrado.

- Aparece, e já vinha ocorrendo antes, vegetação arbõ

rea com aroeira, relacionada com solos vermelhos,por

certo eutróficos. Quando à vegetação torna-se aber

ta, ocorre Planossolo ou Solonetz-Solodizado.

Data - 10.03.80

Classificação - PLINTOS SOLO CONCRECIONÃRIO ÃLICO A moderado textura

média com cascalho fase complexo de Campo Maior re­

levo suave ondulado.

Localização - Estrada Castelo do Piauí-Campo Maior, km 73.

Situação e declividade - Topo de colina muito baixa, com 3 a 4% de

declividade.

Altitude - 240 metros.

Litologia e cronologia - Deposição de material argilo-arenoso e are

noso relacionado (7) a siltitos e folhelhos da For­

maçao Longá, do Devoniano.

Material originário - Proveniente das alterações ocorridas no mate­

rial de cobertura acima mencionado·

Pedregosidade - Muito pedregoso (no topo da colina), constituído de

fragmentos de material de rocha e concreções ferru­

ginosas; em alguns locais bem próximos, a superfí­

cie é praticamente isenta de pedregosidade.

Relevo local - Suave ondulado.

Erosão - Laminar moderada.

Drenagem - Imperfeitamente drenado.

Vegetação primária - Complexo de Campo Maior. Transição cerrado /

/caatinga/floresta com presença de lixeira, pau-d'aE

co e imburana-de-cheiro.

Uso atual - Pecuária extensiva, principalmente com bovinos.

o 8 em, bruno-escuro (10 YR 4/3); franco siltoso com

156

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8

Btplcn- 20

Obse rvações

cascalho.

20 cm

40 cm+, bruno-amarelado (10 YR 5/6), mosqueado co­

mum, médio e proeminente, vermelho (2,5 YR 4/B);fra~

co com cascalho.

1) Exame realizado em corte de piçarra, distante 30

metros do lado esquerdo da estrada.

2) Plintita pouco endurecida encontrada aos 40 cm de

profundidade, ao passo que sobrejacente a esta

profundidade, são mais encontradas as concreçoes

de ferro irreversivelmente endurecidas.

3) Coletada amostra extra CPI-65: AI - O - 8 cm

157

B 1 -20-40cm+ tp cn

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PEflFIL 65 ANÁLISES FlslCAS E QUíMICAS Amostra Extra CPI-65

Amo6.tre de labol"~ n.: 80.0468/69 W"""

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Al 0- 8 O 8 92 4 30 59 7 3 57 8,43

BtPlcn 20-40+ 1 10 89 10 19 50 21 3 86 2,38

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Al 5,2 4,0 0,9 0,2 0,08 0,03 1,2 C,. 1,8 3,4 35 25

Btp1m 5,2 4,0 O 5 0,13 0,03 0,7 2,4 1,3 4,4 16 77

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Btplcn 1

Relação textural~ 158

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km 119

km 132

km 135

km 135

Início de área onde a vegetação é mais um campo COlli

moitas arbustivas isoladas.

- Floresta ciliar de carnaúba, relacionada com a var­

zea do rio Longá.

- CAMPO MAIOR

- TERESINA

Trecho TERESINA-ESPERANTINA

km O

km 13

km 15

km 20

Perfil 66

- TERESINA (Estação Ferroviária) .

- Em relevo plano POdzólico Vermelho-Amarelo fase pe­

dregosa I (concrecionária) floresta tropical subcadu

cifólia.

- Em trevo rodoviário entra-se à esquerda para José de

Freitas; na vegetação <começam a aparecer alguns ba­

baçus.

Data - 11.03.80

Classificação - PODZOLICO VERMELHO-AMARELO Tb DISTROFICO (?) A mode

rado textura média com cascalho/argilosa fase pedr~

gosa 11 floresta tropical subcaducifólia relevo on­

dulado.

Localização - Estrada Teresina-José de Freitas, km 20.

Situação e declividade - Terço inferior de elevação, com 15 a 20%

de declividade.

Altitude - 150 metros.

Litologia e cronologia - Arenitos, siltitos e folhelhos

a Formação Pedra-de-Fogo, do permiano.

referidos

Material originário - Produtos da decomposição das rochas acima men

cionadas.

pedregosidade - Pedregoso, constituído de calhaus de concreçoes fer

ruginosas.

159

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Relevo local - Ondulado.

Relevo regional - Ondulado.

Erosão - Laminar ligeira.

Drenagem - Bem drenado.

Vegetação primária - Floresta tropical sabcaducifólia, com

babaçu. pouco

Uso atual

A I)

20

Observações

km 28

Perfil 67

- Culturas de milho, mandioca e laranja.

- 20 em, bruno-escuro (7,5 YR 3/2); franco argilo-are­

noso cascalhento.

100 crn+, vermelho (2,5 YR 4/6); argila; moderada mui

to pequena e pequena blocos subangulares e angula -

res.

- 1) Exame efetuado em corte do lado esquerdo da es­

trada.

2) Bastante atividade biológica (cupins e minhocas).

Data - 11.03.80

Classificação - AREIA QUARTZOSA DISTROFICA A moderado fase floresta

tropical subcaducifólia dicótilo-palmácea (baba-çual) relevo plano.

Localização Estrada Teresina-José de Freitas, km 28.

Situação e declividade - Ârea aplainada de cota baixa, com O a 1%

de declividade.

Altitude - 140 metros.

Litologia e cronologia - Deposição colúvio-aluvial arenosa derivada

de arenitos, siltitos e folhelhos da Formação Pe­

dra-da-Fogo, do Parmiano, com possíval adição deri­

vada de sedimentos da Formação Itapecuru, do Cretá

ceo Inferior.

160

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Material originário - Proveniente das alterações ocorridas no mate

rial da referida deposição.

pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Plano.

Erosão - Não aparente.

Drenaqem - Moderadamente drenado.

Vegetação primária - Floresta tropical subcaducifólia dicótilo-pa!

mácea (babaçuall.

Uso atual

o

15

Observações

!cm 34

Perfil 68

- Extrativismo do babaçu e pecuária extensiva.

15 em, bruno-escuro (10 YR 3/3); areia.

80 em, bruno-acinzentado (10 YR 5/2); areia.

aos 80-100 em bruno-amarelado (10 YR 5/4); areia.

aos 150 em bruno-amarelado-claro (10 YR 6/4), mos­queado comum e distinto, bruno-forte (7,5 YR 5/7);

areia.

- 1) Exame feito com traGO a dez metros do lado es­

querdo da estrada sob babaçual.

2) O solo constitui inclusão na área.

3) Em profundidade o solo apresenta algum hidromor

fiamo.

Data - 11.03.80

Classificação - AREIA QUARTZOSA HIDROMORFICA (?) DISTROFICA A mode­rado fase floresta tropical subcaducifólia dicóti­

lo-palrnácea (babaçual) relevo plano.

Localização - Estrada Teresina-José de Freitas, !cm 34.

161

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Situação e declividade - Ârea plana de cota baixa.

Altitude - 120 metros.

Litologia e cronologia - Deposição colúvio-aluvial derivada de are-

nitos, siltitos e folhelhos da Formação Pedra-de-

Fogo, do Permiano, com possível adução derivada de

materiais da Formação Itapecuru, do Cretáceo Infe­

rior.

Material originário - Produtos de alteração do material

-aluvial da referida deposição.

colúvio-

Pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Plano.

Erosão - Não aparente.

Drenagem - Imperfeitamente drenado.

vegetação primária - Floresta tropical subcaducifólia dicótilo-pa!

mácea (babaçual), com ocorrência de tucum, carnaú­

ba e lixeira.

Uso atual

A o

20

Observações

- Pecuária extensiva.

-

20 em, bruno-escuro (lO YR 3/3); areia.

110 em, bruno (10 YR 5/3); areia.

125 cm+, cinzento-brunado-claro (10 YR 6/2); areia

franca.

1)

2)

3)

Exame efetuado com o trado a 20 metros do lado

direito da estrada,

Lençol d'água aos 20 em,

Sondagens às maiores profundidades nao puderam

ser feitas em decorrência do solo estar muito en

charcado; suspeitou-se, no caso, de tratar-se

de um Plintossolo, caso haja desenvolvimento de

plintita suficiente para tal, já que notou-se um

aumento dos teores de partículas mais finas na­

quela profundidade alcançada durante a sondagem.

162

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krn 38

km 41

Perfi 1 69

- Floresta ciliar de carnaúba possivelmente com Areia Quartzosa; a área está sendo usada com milho e paa­tagens. Nas elevações com relevo ondulado, ocorre

Podzólico Vermelho-Amarelo Tb fase floresta tropi­

cal subcaducifólia e transição floresta subcaduci­

fólia!cerrado.

Data - 11. 03.80

Classificação - AREIA QUARTZOSA HIDROMORFICA (?) DISTROFICA A mode­

rado fase floresta tropical subcaducifólia dicótilo­

palmácea (babaçual) relevo plano.

Localização - Estrada Teresina-José de Freitas, km .41.

Situação e declividade - Terço inferior de colina muito baixa, com

cerca de 3% de declividade.

Altitude - 150 metros.

Litologia e cronologia - Deposição coluvial arenosa derivada de a­

renitos, siltitos e folhelhos que compõem a Forma­

ção Pedra-de-Fogo, do Permiano com possível contri­

buição de material derivado da Formação I tapecuru ,

do Cretáceo Inferior.

Material originário - Proveniente das alterações ocorridas no mate­

rial arenoso coluvial da mencionada deposição.

Pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Plano a suave ondulado.

Relevo regional - Plano.

Erosão - Laminar ligeira.

Drenagem - Moderadamente drenado.

Vegetação primária - Floresta tropical subcaducifólia dicótilo-pal­

mácea (com babaçu) .

Uso atual - Pecuária extensiva.

163

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A O

Observação

km 42

km 51

km 53

Perfil 70

20 em, bruno-escuro (10 YR 4/3).

100 em, bruno-acinzentado (la YR 5/2); areia.

200 em, bruno-clara-acinzentado (10 YR 6/3); areia.

250 cm+, bruno-acinzentado (10 YR 6/3),

bruno-amarelado (10 YR 5/6).

mosqueado

- Exame efetuado em corte (de mais ou menos 100 em) , completado por sondagem com trado até 250 em, em

continuidade ao corte.

- .ll.rea de parque com espéciES de cerrado.

- No trevo rodoviário de José de Freitas, segue-se para Barras.

Data - 11.03.80

Classificação - PLINTOSSOLO CONCRECIONÂRIO DISTROFICO (1) litólico

Localização

A moderado textura média muito cascalhenta fase

cerrado subcaducifólio relevo plano.

- Estrada José Freitas-Barras, km 2 (a partir do tre­

vo rodOViário) .

Situação e declividade - Encosta muito suave de elevação, com cer-

ca de 3% de declividade.

A1titude - 150 metros.

Litologia e crono1ogia - Arenitos sílticos interca1ados com folhe­

lhos carbonosos, com cobertura muito delgada de ma­

terial areno-cascalhento. Formação Piauí, do Car­

bonifero.

Material originário - Produto da decomposição de arenitos sIlticos

com influência das alterações ocorridas no mate­

rial de cobertura.

Pedregosidade - Moderadamente pedregoso.

164

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Relevo local - Plano.

Relevo regional - Plano e suave ondulado, com encostas suaves de co

linas baixas apresentando pequenos declives.

Erosão - Laminar moderada.

Drenagem - Imperfeitamente drenado.

Vegetação primária - Cerrado tropical subcaducifólio.

Uso atual

Discussão

o

Ã2 (?)- 10

Btpl

(?) 20

Observações

- Pecuária extensiva no cerrado.

- Uns acharam não ser 1 enquadrar este solo co

mo Plintossolo tendo em vista a pouca formação de

plintita, constituindo-se mais um horizonte com

muitos fragmentos de material de rocha ferruginis~

dos; entretanto, alguns observaram que o delgado ho

rizonte mosqueado tem plintita branda em meio a

fragmentos de material originário e da massa de so­

lo com estrutura fraca em blocos, podendo, se for

suficiente a percentagem de plintita, se constitu

ir em horizonte plIntico e portanto, o solo seria

Plintossol0.

10 em, bruno-escuro (7,5 YR 3/2); franco

muito cascalhento.

20 em, bn:no (7,5 YR 4/·1) .

arenoso

40 em, bruno (7,5 YR 5/4), mosqueado abundante, mé­

dio a e proeminente, vermelho (2,5 YR 4/6) i

fraca em blocos.

1) O solo requer maiores estudos, por constituir

o limite entre o Solo Lítólico e Plintossolo

tólico (7), ambos associados na área,

2) Coletada amostra extra CPI-70: AI - 0-10 em.

3) Na amostra coletada. foram determinadas, pelo mé­todo volumétrico, as percentagens (por cento em

volume) de frações grosseiras em relação ã terra

fina, tendo-se encontrado os seguintes

dos:

165

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km 56

km 58

NOTA

terra fina ~ 37,7% e calhaus + cascalhos = 62,3\.

- Grande mancha com floresta tropical subcaducifólia

dicótilo-palmácea (babaçuall.

- Grande baixada com floresta ciliar de carnaúba.

- A vegetação que desde alguns quilômetros atrás mos­

tra parte com cerrado sujo e um pouco aberto, parte

com babaçual e parte com carnaúba e espécies de ceE

rado, tende para o que se pretende chamar de com­plexo de Campo Maior.

166

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PERF IL 70 ANÁLISES FlslCAS E QUíMICAS Amostra Extra CPI-70 Amo,lra do labor. n.· 80-0470

lIV'fiWIlIt Fr .. ç':"'-. d~ .,. .... ""'Ir"ll lolLl

" c..lh~.a ~ l.,Au;,'dho Profundi<l.do;: T~r ...

S! .. bel.. = > 20mn : 2(1.2 rnm .!'~

AI 0-10 O 73 27

pH (I:25!

Honzonl'l.""

""""' Jl;;q IN Ca++ ~++ f--.

AI 6,3 5,3 4,8 0,4

C N C HonlOnlc (ofj11nko) -.. .. N

"'o,

AI 1,84 4,1

P.uu. \.IilUnlda

Composiç::..c. fil ... n"IQI"Il.~triCl! di. !Xn';O:lIdc ICNa fln" ,/<:m· (Cli.p"No .. " com NaOH G&'ton) "rt;la Grau di: ,.o~"iid,lIle .. ~'~,....rn.. OI_ 5ille .. em .itu.1l nt .• ,:\ila';;'''

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16 49 28 7 2 71 4,00

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S+1I+++ -A oU ;"" >

1+ Il+ Valor S ~+++ 1+ V.1or·Y ! ~ no ..... ) ( ..... m .. )

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2,9 4,5 0,14 : 2,40 1,21 1,01

s...i~ ~':',-ri~ (.,rlr:t.'O J:3! ." i ~.-.-~·I ~r.a++ I ~:,J .. ':. T 1,+ .... ~~ 1I1".po.

HcnlO"i~ • I- CE.do HCOs- Eq..,,; .....

ª .:;un'" Á"... Cl-- 50 - Mid .. d .. UmidAde nhel I'IW;' I.,...m: 41' .. C0:r.- I I/J 111m U 111m nu

ll ... ida6c mmhQ"l/o::m

2X .... - .......

Ai <1

Observ Ição - O V lor Iv rnai r qUE 50% areeE ser m de Iorrêr ia e (I' imad no loe 1 d, col.e 8.

Relação textural: 167

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km 62

Perfil 71

Data - 11.03.80

Classificação - PLINTOSSOLO Tb ALICO A moderado textura arenosa/m~

dia fase complexo de Campo Maior relevo plano.

Localização - Estrada José de Freitas (a partir do trevo rodoviá­

rio) - Barras, km 11.

Situação e declividade - Area plana de cota baixa (um pouco mais

Alti tude

elevada em relação às várzeas), com O a 1% de de­

clividade.

- 150 metros.

Litologia e cronologia - Deposição arenosa relacionada (?) a areni­

tos da Formação Piauí, do Carbonífero.

Material originário - Proveniente das alterações ocorridas no mate­

rial arenoso da referida deposição.

Pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Plano.

Relevo regional - Plano.

Erosão - Laminar ligeira.

Drenagem - Imperfeitamente drenado.

Vegetação primária - Complexo de Campo Maior.

Uso atual

o

?

?

- Pecuária extensiva.

25 em, bruno-escuro (10 YR 3/3); areia.

aos 100 em, bruno-acinzentado (10 YR 5/2) ,mosqueado

comum, médio e di stinto, bruno-amare lado (10 YR 5/8);

areia ..

aos 150 em, cinzento-claro (la YR 7/2) ,

vermelho (2,5 YR 4/8); franco arenoso.

mosqueado

aos 180-220 em coloração variegada: vermelho, ama­

relo e entre o vermelho e o amarelo; franco argilo-

arenoso e

168

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Observação

km 78

km 83

km 90

km 97

km 100

km 107

Perfil 72

- Exame efetuado com o trado, a 30 metros do lado as

querdo da estrada.

- Araa plana com muita carnaúba e babaçu.

- Cerrado.

- Babaçual com tucum.

- BARRAS a 26 km.

- Campo c:errado.

Data - 11.03.80

Classificação - PLINTOSSOLO Tb ALI CO A moderado textura arenosa/mé­

dia fase complexo de Campo Maior relevo plano.

Localização - Estrada José de Freitas (trevo rodoviário) - Barras,

km 56.

Situação e declividade - Area plana de cota baixa (um pouco mais

Altitude

elevada em relação às várzeas), com O a 1% de decli

vidade.

- 140 metros.

Litologia e cronologia - Deposição arenosa relacionada (7) a areni­

tos da Formação Piauí, do CarbonIfero.

Material originário - Produtos das alterações ocorridas no materi­

al arenoso da referida deposição.

Pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Plano.

Relevo regional - Plano.

Erosão - Laminar ligeira.

Drenagem - Imperfeitamente drenado.

Vegetação primária - Complexo de Campo Maior.

Uso atual

Discussão

- Pecuária extensiva.

- Alguns poucos atentaram para o fato de que este so­

lo, durante a época seca, fica endurecido nos hori-

169

Page 176: ESTUDO EXPEDITO DE SOLOS NO ESTADO DO PIAul PARA FINS … · PERLMETRO DE IRRIGAÇÃO DO DNOCS-CANTO DO BURITI(132 ... 1059C, utilizando-se fator de correção, que expressa a relação

o

25

75

R

Observações -

km 115

km 119

Perfil 73

zontes de textura mais

tando-se possivelmente

ta.

fina, no caso O Bt l' tra­• p

de fragipan, alem da plint1-

25 em, bruno-acinzentada-escuro (la YR 4/2); areia.

75 em, bruno (10 YR 5/3); areia franca.

90 em, coloração variegada: bruno-forte (7,5 YR 5/8),

cinzento-claro (2,5 Y 7/2) e vermelho (2,5 YR 4/8),

franco.

90 cm+

1) Exame efetuado com o trado, a 20 metros do lado

direito da estrada.

2) Na área observa-se que há variação da espessura

do horizonte plíntico, ocorrendo de permeio a­

reias assentes à rocha, com apenas inicio da

formação de plintita.

- Pequena subida possivelmente com Solos Lítólicos e

Podzólico Vermelho-Amarelo fase floresta subcaducifólia relevo suave ondulado.

tropical

Data - 11.03.80

Classificação - PODZOLICO VERMELHO-AMARELO Tb ALI CO plíntico (?) A

moderado textura média cascalhenta/argilosa fase p~

dregosa I floresta tropical subcaducifólia releva

suave ondulado.

Localização - Estrada de Freitas (trevo rodoviário) - Bar-

ras, km 68 e a 3 km de Barras.

Situação e decliVidade - Topo de elevação. com 3 a 4% de declivida-

de.

170

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Altitude - 160 metros.

Litologia e cronologia - Siltitos, folhelhos sílticos e

Formação Longá, do Devoniano.

arenitos

Material originário - Prováveis produtos de alteração das rochas a-

cima mencionadas.

pedregosidade - Muito pedregoso, constituído predominantemente de

concreções de ferro.

Relevo local - Suave ondulado.

Erosão - Laminar ligeira.

Drenagem - Moderadamente drenado.

vegetação primária - Floresta tropical subcaducifólia.

Uso atual

A o

Observações

- Pecuária extensiva (caprinosl.

25 em, bruno-escuro (10 YR 4/3): franco cascalhen­

to.

50 em, bruno-amarelado-escuro (10 YR 4/4).

100 cm+, bruno-forte (7,5 YR 5/6); franco cascalhen­

to.

- 1) As concreções de ferro, no solo, variam de menos

de 1 em até cerca de 20 em: em outros locais o­

correm matacões de concreções de ferro.

2) Coletada amostra extra CPI-73, B2tcn 60-100cm+.

3) Na amostra coletada foram determinadas pelo mé­

todo volumétrico, as percentagens (por cento em

volume) de frações grosseiras em relação ã terra

fina, tendo-se encontrado os seguintes resulta­

dos:

terra fina = 27,6% e calhaus + cascalhos 72,4%.

171

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PERFIL 73 ANÁLISES FlslCAS E QUíMICAS Amostra Extra CPl-7J Amostr. de labor. n.· 80 0471 .

, .......... f~ ...... da .,.......Inr. 100aJ .. I"l'Oruru,1lulk Ca""~ C'u;;.albo To""

SI8M_ ~ l>- »>- ~~

B2tcn

60-100+ 48 30 22

pH (1:1,S)

.......... ..... ka DI r.r++ 11++

B2tcn

5,1 4,1 0, 4

C H C Harimnur ,-, -.. .. " "'o,

B2tcn

0,30 0,03 10 10,0

Jl'a2.b UlIImMb

c-J'OIoIpo Itwm~ 4a ICTTlII fina ......... .,"'" r-...... (dh~ eo:IOII) N..OH c.aI%Oft) Arsi~ C;.,.y dir .. d,.prr .. ,.. SlIlr ..

~'''''' flucubçIoo

•• A'Tib ( .. "-r) ..... 'mo ... ","ü fiM Sil1e As>~la

,. Apuf:Dl'I' .... ,..,.., .".. ... -- <"'" - - - =

7 31 37 25 19 24 1,48

" i Co:uopIc::MI &OI"livo >] .... /~ DIM+H h 4~g $ .... ++ >

1+ 11+ v_.

M+H ft+ ValwT ! L I~- l-I

0,06 0,04 0,5 0,7 1,4 2,6 19 58 1

i ... ".DU[ "" ~" lliltSD4 U:U •• O" to,. "'t41 SIO. 510Z "1:0, Fe,O.

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U_ pu, "',' ... ~~ AIJo.. r.Jo, TOo, r, ... "nO • M

8,6 4,3 0,51 1,98 1,50 3,14

SI.b. ~ fnln'IQ J:.S) Cccutama "Idrlcaa ... ~·I ~c.++ J !,;J .. I: .. I ~~~ipo. Horilomt' Z .. C_E, do

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1l2tcn 2

172 Relação textura1:

Page 179: ESTUDO EXPEDITO DE SOLOS NO ESTADO DO PIAul PARA FINS … · PERLMETRO DE IRRIGAÇÃO DO DNOCS-CANTO DO BURITI(132 ... 1059C, utilizando-se fator de correção, que expressa a relação

km 122 - BARRAS

km 125

Perfil 74

Data - 11.03.80

Classificação - PLINTOSSOLO Tb ALICO A fraco textura arenosa/média

fase cerrado (parque) relevo plano.

Localização - Estrada Barras-Batalha, km 3.

Situação e declividade - Ârea plana, com O a 1% de declividade.

Altitude - 160 metros.

Litologia e cronologia - Deposição predominantemente arenosa, rel~

cionada (7) a siltitos e folhelhos, com finas inteE

calações de arenito. Formação Longá, do Devoniano.

Material originário - Produtos de alterações ocorridas no material

arenoso da referida deposição.

Pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Plano.

Erosão - Laminar 1igeir a.

Drenagem - Imperfeitamente drenado.

Vegetação primária - Cerrado (parque).

Uso atual

All O

A12 25

A2 45

Bl 80

- Próximo ao perfil culturas de arroz e feijão;

área pecuária extensiva.

- 25 em, bruno-escuro (10 YR 4/3); franco arenoso.

- 45 em, bruno (10 YR 5/3); areia franca.

- 80 em, cinzento (10 YR 6/1); areia franca.

- 90 em, franco arenoso.

na

B2tpl - 90 - 130 cm+, coloração variegada: cinzento-claro (2,5 YR

7/2), vermelho (10 R 4/6), bruno-forte (7,5 YR 5/8);

franco arenoso.

173

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Observações - 1) Exame efetuado em corte distante 20 metros

lado esquerdo da estrada.

do

2) Coletada amostra extra CPI-74! AlI - 0- 25 cm

A2 -45- 80 em

B2tpl-90-130 cm+

174

Page 181: ESTUDO EXPEDITO DE SOLOS NO ESTADO DO PIAul PARA FINS … · PERLMETRO DE IRRIGAÇÃO DO DNOCS-CANTO DO BURITI(132 ... 1059C, utilizando-se fator de correção, que expressa a relação

PERI' 'L 74 Amostra Extra C~I-74

ANÁLISES FISICAS E CU;MICAS

Àmodrá de labor fi' 80 0472/74 . .. . ".

Fr .. ç~~ dói ,.""""t,.. 1t\4&.Í Compnil~(> "r.J"u~Hrio. <Ú o.r, ... lh4T ,kriwnlf UfI1ll lil\il i;<m' h ro.ld'ôt4k

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,""ü "M ~u Ar"I. .. Apa,ml>C' .... $1 .. -..

~ > .... "",- i'~ '''''' ~~m • .002 <'''''' - ... .... .... AI 0- 25 O O 100 5 66 26 3 1 67 8,67

!

A2

45- 80 O O 100 8 66 23 3 1 67 7,67

B2tp1 90-130+ O O .100 5 55 29 11 4 64 2,64

-- ---- -_ ... t::tm1p",,- .... "00

111011+++ 1 pH (1:1.5} "".'/100, se HO'nfOf>t~

$+11+++ • li:

1 •

tr++ Ip++ 1+ 111+ VaJOTS 11+++ 1+ V.,Of T ! ~ ...... XOI,.. r"G<ral (W!N\)

AI 5,5 4,4 O 1 0,04 0,03 0,2 0,2 0,9 1,3 15 50

A2 5,7 4,7 O 1 O ,O 1 0,02 0,1 O 0,3 0,4 25 O

B2tP1 5,0 4,2 0, 1 0,01 0,03 0,1 0,2 0,3 0,6 17 67

~ Al ... 0U[ "'" .:,.r c "lr~04 0:1) •• 0101 te,$ "'10.1 """ J$H).! 41:::0, "-·zO, < • < H Al,OS R,o, ... ,0, .. ~ ~o .HIOn-l.e (QfFlrnrn) -

'U .. .. " "UI (>«j .. > • .u .. o, AltO, :ri!;t0J no, PJO' , .. " ~ N

AI 0,31 1,9 0,9 0,1 0,08 3,59 3,35 4,13

A2 0,21 0,9 0,4 0,1 0,06 3,83 ,30 6,28

B2tp1 0,09 4,8 2,9 0,5 0,18 2,81 tI,54 9,11

Sl:i~ I<)l':'",~h 1"",,'..,,10' 1:5) CCirn!&nta }.!dri;::al. ".uu f.ltu~ .. d.JI

'" Honltml'l' ª\~ Ç,E.do

t;++ I Ypt+ J 1+ I .... HCOs- tumidJodt IJmid .. d~ rp.l.1O ""p<>- Eq"""". A~ "" .- nlltC"J ltItUó. ""~ .. Ulf'llll(i co,- a- III .111m nA • ..." - v"",õ&dc m.m~Jcm 1<._-- -'1/100& de T.F.

""" AI 2

A2 5

112tpl :;

----Relação textural, 175

Page 182: ESTUDO EXPEDITO DE SOLOS NO ESTADO DO PIAul PARA FINS … · PERLMETRO DE IRRIGAÇÃO DO DNOCS-CANTO DO BURITI(132 ... 1059C, utilizando-se fator de correção, que expressa a relação

km 127

km 131

- Novo trecho com floresta tropical subcaducifólia(?).

- Ponte sobre o rio Longá. Cerrado (parque) com car­

naúba. Nas proximidades da o domlnio é de cer

rado e campo cerrado, porém pela freqüência com

que novos tipos de vegetação aparecem e se mistur~

talvez seja este tipo de vegetação um complexo.

km 145 ao km 149 - Solo fase pedregosa (concrecionária) em relevo

km 160

krn 162

km 168

km 170

km 180

Perfil 75

suave ondulado (com partes planas) e vegetação mais

para cerrado.

- BATALHA

- Vegetação transicional floresta/cerrado/caatinga = bastante tucurn.

- Ârea com Podzólico Vermelho-Amarelo fase floresta

tropical subcaducifólia dicótílo-palmácea (com ba­

baçu) .

- Floresta ciliar de carnaúba.

Data - 11.03.80

Classificação - PLANOSSOLO Ta EUTROFICO A moderado textura média/aE

gilosa fase floresta ciliar de carnaúba relevo pla­

no.

Localização - Estrada Batalha-Esperantina, krn 20 e a 2 krn de Es­

perantina.

Si e declividade - Area plana de várzea, com O a 2% de decli-

vidade.

Altitude - 120 metros.

Litologia e cronologia - Produtos de alterações ocorridas nos refe­

ridos sedimentos.

pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Plano, apresentando partes com pequenas declividades.

Erosão - Laminar ligeira.

176

Page 183: ESTUDO EXPEDITO DE SOLOS NO ESTADO DO PIAul PARA FINS … · PERLMETRO DE IRRIGAÇÃO DO DNOCS-CANTO DO BURITI(132 ... 1059C, utilizando-se fator de correção, que expressa a relação

Drenagem - Imperfeitamente drenado.

Vegetação primária - Floresta ciliar de carnaúba, com espécies de

caatinga e também de cerrado.

Uso atual - pecuária extensiva.

- 1) Exame efetuado com o trado a 30 metros do

direito da estrada.

lado

2) Tradagem: AI

calhento) ;

- O-lOem; A2-

Bt

-30-60em.

10-30 em (material c:as

3) Coletada amostra extra CPI-75,

argiloso casealhento.

177

40-60cm; franco

Page 184: ESTUDO EXPEDITO DE SOLOS NO ESTADO DO PIAul PARA FINS … · PERLMETRO DE IRRIGAÇÃO DO DNOCS-CANTO DO BURITI(132 ... 1059C, utilizando-se fator de correção, que expressa a relação

lRFIL 75 .~ostra Extra CPI-75 Amo!>trll!l de IlIbor. n.: 80. O 4 7 5

Fraç"'" d.:! .:omV"11"JI ltv.iooi'llr ..

ANÁLISES FlslCAS E QUíMICAS

lall.! Compql;~O 1r:t!'lu!omtlriQl cU ,,,na f,n..lI (d;'p<'n~ com NaOH ulr;on) Arr;il'" ..

--o.-""dad"

Cray ~I 'Iem· ,."rg~;65ri!e ., 5,itr O"j'><'U" ~ Ih..<C'Ul.o;.:.o ...... _-----em 11;:0'>" ~I Ayril.l Arcilll A~'" .. ( .. 1._) I'",.f"ooid",.:k CaIba ... , t:.a!.Glllho T.~

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Bt 40-60 O 29 7l 25 19 20 36 35 3 0,56

ColTIl'loo ionn..:. :; ~ pH (1:2.,5)

... ·qll~ >j OO~+++ E:€ Horitc>nlot (j;,,: ---- ,. ----_. ---- "",,,,,,- -" S+~.++ ,. > Ca++ iU++ 1+ Ir'- Valor S &1+++ H+ Valor T :; • ...... kCl IN'

(S(" .... ) 150maJ

Br. 6,1 4,6 5,3 7,0 0,02 0,24 12,6 O 4,6 17,2 73 O

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I

Relação textural: 178

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km 182 - ESPERANTINA (na ponte sobre o rio Longá) .

Trecho ESPERANTINA-PARNAIBA

km o

km 1

Km 2

km 9

km 12

km 16

km 17

km 20

Perfil 76

ESPERANTINA (na ponte sobre o rio Longá) .

- Solo vermelho, talvez Podzólico Vermelho-Amarelo fa

se floresta tropical subcaducifólia dicótilo-palmá­

cea (com babaçu) .

Grande baixada com cultura de arroz. Em cotas mais

altas, babaçual, e nas mais baixas, carnaubal.

- Entra-se à esquerda para Joaquim Pires.

- Podzólico Vermelho-Amarelo Eutrófico (?) fase flo­

resta tropical subcaducifólia dicótilo-palmácea(com

babaçu) .

- Da última quilometragem até aqui predomínio de pod­

zólico Vermelho-Amarelo e floresta tropical subca'

ducifólia dicótilo-palmácea (com babaçu) .

- Vegetação densa, transicional entre floresta, ce.

rado e caatinga; culturas de milho e arroz.

Data - 11.03.80

Classificação - PLINTOS SOLO Tb DISTROFICO A moderado textura média/

argilosa fase floresta tropical subcaducifólia di­

cótilo-palmácea (babaçual) relevo plano.

Situação e declividade - Ârea plana de cota baixa, com 1 a 2% de de

clividade.

Altitude - 150 metros.

Litologia e cronologia - Deposição colúvio-aluvial argilo-arenosa ,

possivelmente relacionada a sedimentos da Formação

Itapecuru, do Cretáceo Inferior.

179

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Material originário - Produtos de alteração do material de deposi­

çao.

pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Plano.

Erosão - Não aparente.

Drenagem - Imperfeitamente drenado.

Vegetação primária - Floresta tropical subcaducifólia dicótilo-pal

mácea (babaçual).

Uso atual

o

18

60

Observações

- Extrativismo do babaçu; pecuária extensiva; a al­

guns quilômetros do perfil verificou-se também o

uso destes solos com milho e arroz nas partes bai­

xas, sempre entre babaçual.

18 em, bruno-acinzentado muito escuro (10 YR 3/1,5);

franco.

60 em, bruno-escuro (10 YR 3,5/3); franco (?J.

95 cm+, coloração variegada (mosqueada abundante 7),

bruno-amarelada-escuro (10 YR 4/4) e vermelho (2,5

YR 4/61; franco argiloso.

- II Exame efetuado com o trado, a vinte metros do la

do esquerdo da estrada.

2) Lençol d'água a 70 em.

3) Coletada amostra extra CPI-76: A - 0-18 em

B2tpl-65-95 cm+

180

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PERFIL 76 ANALISES FlslCAS E QUíMICAS Amostra Extra CPI-76 Am.",. ó. labo" n' 80 0476/7 7 . ,

FI"I~CiH d~ iI""V<I.,.. .ollll Corup<ni;;áo ;.n;f\wlom.hrb .... IloM_ JlvriUlf'lU t.t1'l1l1ir..ll ., ... .. I6hJl'\'tt.40 a;m'I U.OH ca.1pt) ..... , .. &II'1II ••

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B2tp1 65-95+ O 3 97 15 29 2l 35 33 6 0,60

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B2tp1 5,0 4,0 O 6 0,04 0,12 0,8 0,7 2,2 3,7 22 47

3 .tIl.1>OUL ....

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li 1,69 7,1 3,8 3,3 0,94 3,17 2,04 1,81

B2tp1 0,40 12,8 10.4 6,4 1,04 2,09 1,50 2 35

s..u. lICluw:3 ..,.' .... 10 J:'l} C;:muntes hMriat.& PnUl "",II.I~ %

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""" li 1

B2tp1 3

Relação textural: 181

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km 25

km 38

perfil 77

- Nos arredores desta quilometragem tem-se, uas par-

tes rebaixadas e planas, carnaubal com ocorrência

de babaçu e cultura de arroz e, nas partes suave

onduladas a onduladas, floresta tropical subcaduci

fÓlia, pQdzólico Vermelho-AmarelO e cultura de mi­

lho.

Data - 11.03.80

Classificação - PODZOLICO VERMELHO-AMARELO Tb ALICO plintico A mo­

derado textura média (?l/muito argilosa fase pedr~

gosa 11 floresta tropical subcaducifólia relevo on

dulado.

Localização - Estrada Esperantina-Joaguim Pires, km 38.

Situação e declividade - Terço médio de encosta,com 20% de decliVi­

dade.

Altitude - 140 metros.

Litologia e cronologia - Arenitos, argilitos laminados e siltitos,~

tercalados, com cobertura superficial

retrabalhado. Formação Itapecuru, do

rior.

de material

Cretáceo lnfe

Material originário - Produto de alteração de arenitos argilosos e

argilitos, influenciado rficialmente por mate­

rial retrabalhado com adução de material macroclãs

tico.

pedregosidade - Pedregoso, constituído de concreçoes de ferro, na

superfície e dentro do horizonte A.

Relevo local - Ondulado.

Relevo regional - Ondulado e forte ondulado.

Erosão - Laminar ligeira.

Drenagem - Moderadamente drenado.

vegetação primária - Floresta tropical subcaducifólia.

Uso atual - Culturas de milho próximo ao lado do perfil.

182

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A o

Observações

- 30cm, bruno-amarelado-escuro (10 YR 4/4) 1

argilo-arenoso.

- 45 em, bruno (7,5 YR 5/4).

franc(

- 65 em, vermelho-amarelado (5 YR 4/8); muito argilo­

so.

- 65 em+, coloração variegada: vermelho-amarelado (5

YR 4/8), vermelho (2,5 YR 4/8) e bruno muito elaro­

-acinzentado (10 YR 7/3) •

- 1) Exame feito em corte do lado esquerdo da estra­

da.

2) Coletada amostra extra CPI-77: B2t

- 45-65 cm+

183

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l'ERFIL 77 Amostra Extra CPI-77

ANÁLISES FlslCAS E QUíMICAS

Am .. tra de I.bo<. n., 80.0478

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B2t 1

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km 45 - Carnaubal com bastante tucum.

km 51 - JOAQUIM PIRES

km 52

Perfil 78

Data - 11.03.80

Classificação - TERRA ROXA ESTRUTURADA EUTROFICA A moderado textura

muito argilosa fase pedregosa 11 floresta tropical

subcaducifólia (?) caducifólia (?) relevo ondulado.

Localização - Estrada Joaquim Pires-Buriti dos Lopes, km 1.

Situação e declividade - Terço médio de encosta, com 15 a 20% de de

clividade.

Altitude - 100 metros.

Litologia e cronologia - Intrusões de rochas básicas afetadas por

retrabalhamento superficial, com adução de material

macroclástico.

Material originário - Produtos de alteração de rochas básicas com

influência de material retrabalhado na superfície.

Pedregosidade - Muito pedregoso, constituído predominantemente por

concreções de ferro na superfície e nos níveis su­

periores do perfil.

Relevo local - Ondulado.

Erosão - Laminar ligeira.

Drenagem - Bem drenado.

Vegetação primária - Floresta tropical subcaducifólia (?) caduci­

fólia (?).

Uso atual

A

Observações

- Pecuária extensiva.

- bruno-avermelhada-escuro (2,5 YR 3/3); argila.

vermelho-escura-acinzentado (10 R 3/5); muito argi­

loso.

- 1) Exame feito em corte de estrada, do lado esquer­

do.

185

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2) Na área também ocorrem Brunízem Avermelhado e

Bruno Não cá1cíco.

3) Coletada amostra extra CPI-78: Bt - 80-130 em.

186

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VEflF.L 78 ANÁLISES Fls.eAS E QUíM'CAS Amostra Extra CPI-78 Amostra Ô& 13bor~ n.: 80~0479 -._---

Fr»);~ tb ~~I.., tot&J H_lwntr .. C<;.<tl~I~ ."'''\llorruhrioo da l!en,li fUWi

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Relação textura1: 187

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km 56

km 59

km 63

1 79

- Solos fase pedregosa (concrecionária) em relevo sua

ve ondulado.

- Area plana com vegetação de campo cerrado.

Data - 11.03.80

Classificação - LATOSSOLO AMARELO (?) LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO (f)

Localização

DISTROFICO A moderado textura média fase

tropical subcaducifólio (f) relevo plano.

cerrado

- Estrada Joaquim Pires-Buriti dos Lopes, km 8.

Situação e declividade - Topo de chapada, com 1 a 3% de deClivida­

de.

Altitude - 140 metros.

Litologia e cronologia - Cobertura argilo-arenosa sobre sedimentos

da Formação Itapecuru, do Cretáceo Inferior.

Material originário - Produtos de alterações ocorridas no material

de cobertura.

Pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Plano, apresentando pequenas declividades.

Erosão - Laminar ligeira.

Drenagem - Acentuadamente drenado.

Vegetação primária - Cerrado tropical subcaducifólio (7).

Uso atual

B

Observações

- Pecuária extensiva.

- bruno-forte (8,5 YR 5/8, úmido) e rosado (7,5 YR

7/4, seco); franco argilo-arenoso.

- 1) Exame efetuado em corte distante cerca de 20 me

tros do lado direito da estrada.

2) Coletada amostra extra CPI-79, B - 120-150 em.

188

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ANALISES FlslCAS E QUíMICAS Extra CPI-H

Amo.tr. d" r_boro n.: 60.0480

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B 4

189

Page 196: ESTUDO EXPEDITO DE SOLOS NO ESTADO DO PIAul PARA FINS … · PERLMETRO DE IRRIGAÇÃO DO DNOCS-CANTO DO BURITI(132 ... 1059C, utilizando-se fator de correção, que expressa a relação

km 95 Travessia do rio Longá.

km 115 - Encontro com a BR (Luís Correia-Piracurucal .

km 159 - PARNAIBA (centrol.

íAté cerca de 10 km antes desta cidade).

km O - PARNAíBA (centro).

km 15 - Limite dos municípios de Parnaíba e Luís Correia.

km 16

Perfil 80

Data - 12.03.80

Classificação - AREIA QUARTZOSA DISTROFICA A moderado fase caatinga

litorânea relevo plano.

Localização - Estrada Parnaiba-Chava1, km 16.

Litologia e cronologia - Cobertura arenosa sobre sedimentos do Gru­

po Barreiras, do Quaternário.

Material originário - Produtos de alterações ocorridas no material

arenoso de cobertura.

Pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Suave ondulado.

Relevo regional - Plano e suave ondulado.

Erosão - Laminar ligeira

Drenagem - Excessivamente drenado.

Vegetação primária - Caatinga litorânea (hipoxerófila ?).

Uso atual

Observação

km 45

Perfil 81

Data 12.03:80

- Pecuária extensiva na caatinga;· constatou-se também

cultura de milho.

- Exame feito com o trado. do lado esquerdo da estra­

da.

190

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ificação - PODZOLICO VERMELHO-AMARELO (f) Tb ALrco (?) pllnti­

co (7) OU PLINTOSSOLO (?) A moderado textura média

cascalhenta/argilosa cascalhenta fase pedregosa I

caatinga litorânea relevo suave ondulado.

Localização - Estrada Parnaíba-Chaval, km 45.

Si e declividade - Ãrea de pequeno dissecamento de tabuleiro,

com 5 a 8% de decl

Altitude - 90 metros.

Litologia e cronologia - Cobertura argila-arenosa com cascalhos e

calhaus, afeta ao Grupo Barreiras, do Terciário/Qu~

ternário.

Material originária - Proveniente de alterações ocorridas no referi

do material de cobertura.

Pedregosidade - Muito pedregoso, constituído predominantemente de

concreções de ferro.

Relevo local - Suave ondulado.

Erosão - Laminar moderada.

Drenagem - Moderada a imperfeitamente drenado.

vegetação primária - Caatinga litorânea arbustiva (hipoxerófila).

uso atual

A (7)

Observação

km 48

km 49

km 55

- Nenhum uso agrícola localmente.

- bruno-avermelhada-escuro (5 YR 3/3,5); franco casca­

lhento.

- bruno (7,5 YR 4/4), mosqueado abundante, médio

distinto, bruno-forte (7,5 YR 5/6},comurn, médio

e

e

proeminente, vermelho (10 R 4/6) (concreções par­

tidas) e amarelo-brunado (10 YR 6/6) 1 argila casca-

- Exame realizado em corte para retirada de piçarra,

a dez metros do lado esquerdo da estrada.

- Ponte em Camurupim. Baixada com floresta ciliar de

carnaúba.

- Planossolo Solódico ou Solonetz-Solodizado.

- Grandes afloramentos (de granitos?).

191

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km 59

Perfil 82

Data - 12.03.80

Classificação - PODZOLICO VERMELHO-AMARELO Tb ALICO pllntico A mode­

rado textura arenosa/média fase caatinga litorânea

relevo plano.

Localização - Estrada Parnaíba-Chaval, km 59.

Situação e declividade - Topo de tabuleiro, com O a 1% de declivi­

dade.

Altitude - 80 metros.

Litologia e cronologia - Cobertura argilo-arenosa afeta ao

Barreiras, do Terciário/Quaternário.

Grupo

Material originário - Proveniente de alterações ocorridas no mate­

rial argilo-arenoso de cobertura.

pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Plano.

Relevo regional - Plano, com pequenos declives localizados.

Erosão - Não aparente.

Drenagem - Moderadamente drenado.

Vegetação primária - Caatinga litorânea densa (grameal?). com ocor­

rência de poucas espécies de cerrado (lixeira).

Uso atual

AI O

A2 8

BIt - 50

B2t - 90

- Nenhum uso com agricultura no local; pecuária ex­

tensiva.

8 em, bruno-escuro (10 YR 3/3); areia.

50 em, bruno (8,5 YR 5/4); areia franca.

90 em, bruno-forte (7,5 YR 5/6); franco arenoso.

130 cm+, bruno-forte (7,5 YR 5/6), mosqueado abun­

dante e proeminente, vermelho (2,5 YR 4/8); franco

argila-arenoso.

192

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Observações

PERFIL 82

- 1) Exame efetuado em pequena trincheira, distante

cerca de 30 metros do lado esquerdo da estrada.

2) Coletada amostra extra CPI-82: Al O - 8 em

A2 8 - 50 em

AMOSTRA EXTRA CPI-81 ANÂLISE MINERALOGICA

- Cascalhos - 100% de quartzo, grãos subangulosos e

subarredondados, de superfícies irregulares, amare­

lados e avermelhados, devido ao óxido de ferro,br~

cos, incolores e sacaróides; traços de

ferro-argilosas.

concreçoes

Areia Grossa - 99% de quartzo, graos angulosos, s~

angulosos e subarredondados, de superfícies irregu­

lares, incolores, amarelados e avermelhados; 1% de

rutilo, turmalina, alguns graos idiomorfos, zircã~

ilmenita, anfibólio, mica biotita intemperizada,ci~

nita, concreçoes ferruginosas e ferro-argilosas,c~

vao e detritos.

Arei~ Fina - 99% de quartzo, graos subangulosos e

subarredondados,de superfícies irregulares, incolo­

res, amarelados e avermelhados; 1% de rutilo,turma-

lina, alguns grãos idiomorfos, zircão, ilmenita,

anfibólio, mica biotita intemperizada, cianita, con

ereções ferruginosas e ferro~argilosas, carvão e

detritos.

- Cascalhos - 100% de quartzo, graos angulosos, sub~

gulosos e subarredondados, de superfícies regulares

e irregulares, amarelados e avermelhados devido ao

193

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óxido do ferro, brancos e incolores e feldspato: traços de concreçôes ferruginosas e ferro-argilosas.

Obs: foram contados juntos, os quartzos e os felds­

patos devido a dificuldade para distinguí-los um

do outro, embora a percentagem de feldspato bem maior.

seja

Areia Grossa - 100% de quartzo, graos angulosos,sua

angulosos, subarredondados, arredondados e bem ar­

redondados, de superfícies regulares e irregulares,

amarelados e brancos e feldspato; traços de concre­çôes ferruginosas, ilmenita, turmalina, cianita,car

vao e detritos.

Areia Fina - 99% de quartzo, grãos subangulosos e

subarredondados, de superfícies regulares e irregu­

lares, incolores,um ou outro amarelados; 1% de tur­

malina, subarredondados, arredondados e idiornorfos, rutilo, zircão, i1menita, carvão e detritos.

- Cascalhos - 100% de quartzo, grãos angulosos, sub­

angulosos, subarredondados e arredondados, de super

ficies regulares e irregulares, brancos, incolores,

amarelados e avermelhados e sacaróides; traços de concreções ferruginosas, com inclusões de quartzo.

Areia Grossa - 100% de quartzo, grãos angulosos,sua

angulosos, subarredondados. arredondados e bem ar­redondados, de superficies irregulares e regulares,

incolores, brancos, amarelados e avermelhados; tra­

ços de ilmenita, turmalina, mica biotita, carvão e

detritos.

~,~~~F=i~n~a - 99% de quartzo, graos subangulosos e subarredondados, de superfícies lares e regu­

lares, incolores, avermelhados e amarelados~ 1% de

rutilo, turmalina, alguns idiomorfos, ilmenita,mica

biotita, cianita, carvão e detritos.

194

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- Cascalhos - 100% de quartzo, grãos angulosos, sub­

angulosos e subarredondados, de superfícies regula­

res e irregulares, incolores, amarelados, brancos e

sacaróides; traços de concreções ferruginosas.

Areia Grossa - 100% de quartzo, grãos angulosos,s~

angulosos, subarredondados e arredondados, de su­

perfícies regulares e irregulares, incolores e saca

róides; traços de turmalina e detritos.

Areia Fina - 99% de quartzo, angulosos e subarredondados, de

angulosos, sub­

regula-res e irregulares, incolores, amarelados e averme-

lhados; 1% de turmalina, alguns idiomorfos,al guns bem arredondados, ilmenita, rutilo,

çoes ferruginosas e detritos.

195

concre-

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PERFIL 82 ANÁLISES FlslCAS E QUíMICAS Amostra Extra CPI-81 Amo.". d. l.bor. n.: 80.0481/84

F~ ... ~lnJ 1{!ü) Cont.pt;n.iç!oo .... ,,\I!~,~ Ú

Ik,,";.udc JllI'f'ilOt<U ICfl1I IlI'lJo ./em· .. ("h~ _ H.lOM u~ A'l'" Gno" • I'mm-14I6t ..smt' .. Olt~ rlunllt~ .. ."" A .... ~ ...... .. h Arriu (-"'-) r,..,rundi~ :c..'halori c.U\A1ho T"", ....... , ...

~"" Artlb ..

AP'"~C\;C' ... , SI_"" - ..... .,,- .,!'i:,. "'.10 -.-", <'''''' - - - -AI 0- 8 O 2 98 47 42 6 5 3 40 1,20

A2 8- 50 O 1 99 46 36 7 11 a 27 0,64

50- 90 Il 1 99 40 35 9 16 14 13 0,56

B2t 90-130+ o 3 97 33 26 10 31 24 23 0,32

pH (1:2,$) t.:ompJuowniVo >1 ~II:H+ ~ ··.tlOOr ~ .. : i( 1I"lrb""IM ~'G 1+11+++ • ea++ 11++ 1+ k+ v.-. 11+++ ti- Valor "f ! L ....... KO t1ir -, ,-,

-~

AI 5,4 4,2 O, 6 0,07 0,02 0,9 0,2 1,7 2,8 32 la 1

A2 5,6 4,5 O, 9 0,08 0,02 1,0 0,1 0,8 1,9 53 9 1

BIt 4,9 4,0 o, 2 0,06 0,07 0,3 0,4 1,0 1,7 16 57 1

B2t 4,6 3,9 ° , 3 0,06 0,06 0,4 0,8 0,9 2, I 19 67 1

l: &T40U( ...

~i' c H C "2$04 , 1:1 ~ Ih OH (O,6%i "'" , :560, AI;:O, "-:10. ~-H_!<I' í01'flJuQo:)) ..u.,O, .,0, ~ .... ~ .8 .. .. .. ,"" (XI' ... !" $I'" ;\1.0, 7«,Os no, "JO. ... 0 •

AI 0,62 0,09 7 2,9 1,7 0,6 0,30 2,90 2,36 4,4: !

1'.2 0,28 0,05 6 5,5 4,5 1,0 0,42 , 2,08 1,80 7 1 07

BIt 0,18 0,04 5 7,1 5,8 1,4 0,48 2,OB 1,BO 6,50

B2t 0,22 0,04 6 li! ,O 1,8 2,5 0,51 2,02 1,7B 7.41

s..u iWI~" I""-I .... to I~) C"""'l{ .. ,.ru bldri<:u P.u .. UIOJnl& ... HM11lll'>"t i\~ (,:,1:;.60

!iH J wr+J 1+ .... NCO,- ~~,"" Umi<hde ~fU4d'l'p<:>- t.) ....... '

"fi'" 50,- ",ll'dmuj· kmlt 4t PlnllO cos- a- l/l .. lm 11;l>1l,D -ZAmho>J./nI'I ~,--- -'IIJJOltI: &: 'l,'. • ..... ;".

2>"C --

AI 1 4,3

1'.2 1 6,0

BIt 4 8,3

B2t 3 , 15,3

Relação te~turat: 196

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km 60

Perfil 83

Data - 12.03.80

Classificação - PODZóLICO VERMELHO-AMARELO Tb ALICO plíntico (?) A

moderado textura arenosa/média fase caatinga lito­

rânea relevo plano.

Localização - Estrada Parnaíba-Chaval, km 60.

Situação e declividade - Topo de tabuleiro, apresentando declivida­

de de O a 1%.

Alti tude - 70 metros.

Litologia e cronologia - Cobertura argilo-arenosa afeta ao

Barreiras, do Terciário/Quaternário.

Grupo

Material originário - Produtos de alterações ocorridas no material

argilo-arenoso da referida cobertura.

pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Plano.

Relevo regional - Plano e suave ondulado.

Erosão - Não aparente.

Drenagem Bem drenado.

Vegetação primária - Caatinga litorânea (grameal ?).

Uso atual

o

10

- Culturas de milho e feijão consorciados próximo ao

local do exame.

- 10 em, bruno-escuro (10 YR 3/3); areia franca.

- 30 em

Bit - (antes dos 100 em), bruno (10 YR 5/3).

aos 100-140 em, bruno-amarelada-claro (9 YR 6/4),mo~

queado comum e proeminente, vermelho-amarelado (4YR

4/8); franco argilo-arenoso.

160 cm~ amarelo (10 YR 6,5/6), mosqueado abundan­

te (7) e proeminente, vermelho-amarelado (4 YR 4/8);

franco argila-arenoso.

197

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Observação - Tradagem a 30 metros do lado direito da estrada.

NOTA - Mais ou menos 10 km a frente fica Chaval.

Trecho PARNAIsA-LUIs CORREIA

km O - PARNAIsA (centro).

km 5

Perfil 84

Data - 12.03.80

Classificação - AREIA QUARTZOSA DISTROFICA A fraco (7) fase flores­

ta (7) de restinga relevo plano.

Localização - Estrada Parnaíba-Luís Correia, km 5.

Situação e declividade - Area plana, com pequenas declividades, da

ordem de 2 a 3%.

Litologia e cronologia - Cobertura arenosa sobre sedimentos do Gru­

po Barreiras, do Quaternário.

Material originária - Proveniente do material de cobertura.

Pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Plano.

Relevo regional - Plano, com partes suave onduladas.

Erosão Laminar ligeira.

Drenagem - Excessivamente drenado.

Vegetação primária - Floresta (?) de restinga. Por toda área parece

que são formações secundárias.

Uso atual

Observações

- Constatou-se alguma fruticultura ao redor das casas

dos moradores da região (caju e coco, principalmen­

te) •

- 1) Exame efetuado em corte do lado direito da

trada.

es-

2) Examinou-se ligeiramente o horizonte A (O-6cm) ,

parecendo ser fraco, sendo que o horizonte C é

arenoso e profundo, desbarracando com facilidade.

198

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km 11

km 12

km 15

a com Solonchack.

- Manguezal margeado por dunas.

- LU!S CORRE A (parece existir pequenas manchas de pod

zol) .

Trecho PARNAIBA-PIRACURUCA

km O

km 24

km 25

Perfil 85

- PARNAIBA (centro).

- Até aqui parece predominar vegetação tipo caatinga

11 torânea.

Data - 12.03.80

Classificação - PLINTOSSOLO CONCRECION~RIO DISTROFICO A proeminente

(?) textura média (7) cascalhenta (?l/argilosa (7)

cascalhenta (7) fase transição floresta/cerrado (7)

caatinga litorânea (?) relevo suave ondulado.

Localização - Estrada Parnaiba-Buriti dos Lopes, km 25.

Situação e declividade - Terço superior de elevação (borda de tabu­

leiro), com 3 a 4% de declividade.

Litologia e cronologia - Cobertura lo-arenosa sobre sedimentos

relacionados possivelmente â Formação Serra Grand~

do Siluriano-Devoniano.

Material originário - Produtos de alterações ocorridas no material

da referida cobertura.

Pedregosidade - Muito pedregoso, constituído predominantemente de

concreções lateríticas.

Relevo local - Suave ondulado a plano.

- Laminar ligeira localmente.

Drenagem - Imperfeitamente drenado.

Vege primária - Transição (7) floresta/cerrado.

Uso atual - Nenhum localmente.

199

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A o

km 36

km 38

km 54

km 56

Perfil 86

- 40 em, bruno-escuro (7,5 YR 3/2).

40 cm+, coloração variegada: bruno-forte (7,5 YR 5/6),

cinzento-claro (10 YR 7/2), vermelho (2,5 YR

4/8 ) e vermelho-escura-acinzentado (10 R 3/4) .

- 1) Exame efetuado em corte para retirada de material

de piçarra, a 15 metros do lado direito da estrada.

2) O Bt é constituído de plintita endurecida, já com

formação definitiva de concreções ferruginosas.

- Cerrado que passa para transição cerrado/caatinga.

- BURITI DOS LOPES

Latossolo e, nas depressões, solos concrecionáriose

plinticos.

Data - 12.03.80

Classificação - LATOSSOLO AMARELO (7) LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO!?)

DISTROFICO A moderado (?) proeminente (?) textura

média fase complexo de Campo Maior relevo plano.

Localização - Estrada BUriti dos Lopes-Piracuruca, km 18.

Situação e declividade - Topo de chapada, com O a 2% de declividade.

Altitude - 120 metros.

Litologia e cronologia - Cobertura argilo-areuosa sobre (7) ou deri

vada (7) da Formação Pimenteiras, do Devoniano.

Material originário - Proveniente da referida cobertura.

pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Plano.

Relevo regional - Plano, com partes suavemente onduladas, apresen­

tando pequenos declives.

Erosão - Laminar ligeira.

200

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Drenagem - Acentuadamente drenado.

Vegetação primária - Complexo de Campo Maior (transição

cerrado/caatinga) .

floresta;

Uso atual - Pecuária extensiva.

A - bruno-eScuro (10 YR 4/3); franco arenoso.

B - bruno-amarelado (10 YR 5/6); franco argilo-arenoso.

Observação - Exame efetuado em corte do lado direito da estrada.

km 88

Perfil 87

Data - 12.03.80

Classificação - PLINTOSSOLO CONCRECIONÂRIO ALICO A moderado textura

média cascalhenta/argilosa cascalhenta fase transi-

Localização

ção floresta tropical caducifólia/cerrado

suave ondulado.

- Estrada Buriti dos Lopes-Piracuruca, km 50.

relevo

Situação e declividade - Terço superior de encosta de elevação (bor­

da), com cerca de 4% de declividade.

Altitude - 80 metros.

Litologia e cronologia - Siltitos e folhelhos com arenitos interca­

lados. Formação Cabeças, do Devoniano.

Material originário - Produtos de alteração das rochas citadas, com

possível influência de retrabalharnento superficial.

pedregosidade - Muito pedregoso, constituído de calhaus de concre­

ções de ferro, em grande parte pequenos, com 2 a 3

em, mas que alcançam até la em de diâmetro;

rem também calhaus de arenito ferruginizado.

Relevo local - Suave ondulado.

Erosão - Laminar moderada.

Drenagem - Moderada a imperfeitamente drenado.

Vegetação primária - Floresta tropical subcaducifólia.

Uso atual - Pecuária extensiva.

201

ocor-

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A

Observações

- cinzento-avermelhado-escuro (5 YR 4/2).

- coloração variegada com predomínio de bruno-forte

(7,5 YR 5/6) e cinzento-claro (10 YR 7/2); franco

argiloso cascalhento.

- 1) Exame feito em corte do lado esquerdo da estra­

da.

2) Coletada amostra extra CPI-87, Btpl - 30-60 cm

2Q2

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PERFIL 87 ANÁLISES FlslCAS E QUíMICAS Amostra Extra CPI-87 Amostra de labor. n,: 80 0485

frat,j,rs ~ .. :lm"~'nL IOI.tJ ..

30-60 o 15 85

pH (l:l.$)

H.:.nzOftlt

"""" 1(011\1 w+ Ig++

Btp1

HOIll(ln~.,

B tpl

4,3

C (O~li"ln;co) ..

4,0

• ..

t:.E. do

B 1 tpl

c N

A .... ..

_______________________________________________________________ L--_

Relação textural:

O 6

Slo,

15,2

6 20 40 34 20

t;omplC1O j.;)nÕ'oO

.... ~/IOCV

1+ Ia+ Valor S ij'++ (so ....... )

0,02 O, ° 3 0,6 1,2

(1;1) Ho OH [0,15%)

Also,

13, 3 10, 1 0,71

HCO!­co,""'

203

H+

1,3

1,18

.. ! ;..j DO 11+++ EE ti ... : --------~~ .~ S+I!->++ .~ >

V.Jor T L (w"....) -

5,2 11 67

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1,94 1,31 2,07

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5~ • •

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km 95

km 120

km 131

km 132

km 137

km 158

NOTA

- Cerrado tropical subcaducifólio.

- Praticamente no mesmo nível e mesmo relevo, Latosso­

lo e solos fase pedregosa (concrecionãrios): vegeta­

ção de cerrado.

- Começa a aparecer solo esbranquiçado tipo Latosso10

cãmbico (7) e Cambissolo (7) latossólico.

- Ârea com Solonetz-Solodizado ou Planossolo Solódico

e Litossolo, fase floresta ciliar de carnaúba.

- Ponte sobre o rio JacaraI.

- PlRACURUCA (na ponte sobre o rio).

1) No itinerário para Sete Cidades, possível presença

Areias Quartzosas e solos concrecionários.

2) Neste dia o pernoite foi feito no DNOCS, em Piripiri.

de

Trecho PIRIPIRI (DNOCS)-TERESINA

km O

km 5

km 8

km 12

km 14

Perfil 88

- PlRACURUCA (DNOCS)

Encostas com ocorrência de Solos Litólicos substrato

arenito.

a estrada asfaltada (BR) e segue-se para Caro

po Maior.

Ponte sobre o rio dos Matos.

Data - 12.03.80

Classificação - LA'rOSSOLO VERMELHO-AMARELO (7) LATOS SOLO AMARELO (7)

DISTROFICO pouco profundo A moderado textura média

fase pedregosa IIl transição floresta tropical subca

ducifólia/cerrado relevo plano.

Localização - Estrada Fi ri-Campo Maior, km 14.

Situação e declividade - Topo da chapada de nível mais baixo, com O

a 2% de declividade.

204

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Altitude - 100 metros.

Litologia e cronologia - Cobertura argilo-arenosa sobre

da Formação Cabeças, do Devoniano.

arenitos

Material originário - Proveniente das alterações ocorridas no mate­

rial da citada cobertura.

Pedre~osidade - Não pedregoso.

Relevo local - Plano, com pequenas declividades.

Erosão - Laminar ligeira.

Drenagem - Bem drenado.

vegetação primária - Transição floresta tropical subcaducifõlia!cer

rado.

Uso atual - Pecuária extensiva9

A o - 30 cm

B 30 cm+, amarelo-claro-acinzentado (1,5 Y 7/4) franco are-

Observações

km 31

km 32

Perfi 1 89

noso.

- 1) Exame em corte do lado direito da estrada;

2) Aos 100 cm de profundidade ocorre leito de pe­

dras constituído principalmente de concreções de

ferro.

- Ponte sobre o rio Corrente.

Data - 13.03.80

Classificação - PLINTOSSOLO Tb ÂLICO abrúptico (?) A moderado tex­

tura arenosa/média fase complexo de Campo Maior re­

levo plano.

Localização - Estrada Piripiri-Campo Maior, km 32.

Situação e declividade - Ârea plana de cota baixa, com 1 a 3% de de

clividade.

205

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Altitude - 80 metros.

Litologia e cronologia - Deposiçâo areno-argilosa e cascalhenta so­

bre arenitos da Formação Cabeças, do Devoniano.

Material originário - Proveniente do referido material de deposição.

Pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Plano, com pequenos declives.

Relevo regional - Plano, com partes suavemente onduladas.

Erosão - Laminar ligeira.

Drenagem - Imperfeitamente drenado.

Vegetação primária - Complexo de Campo Maior (transição florestal

Uso atual

Discussão

o

15

Observação

cerrado/caatinga ou parque de cerrado); presença de

mandacaru, lixeira e tucum.

- Pecuária extensiva.

Este solo foi considerado pela maioria como sendo

Plintossolo, mas devido a pequena percentagem de

plintita, foi sugerido que se baixasse o limite pr~

estabelecido de 25% para 15 a 20%.

- 15cm, bruno (10 YR 4,5/3); areia.

- 65cm, bruno-clara-acinzentado (la YR 6/3), mosque!

do comum, pequeno a médio e distinto, bruno-forte -

(B,5 YR 5/81; areia.

- BOcm, bruno-clara-acinzentado (10 YR 6/3), mosquea­

do abundante, médio e distinto, bruno-amarelado (la

YR 5/6) e pouco, pequeno a médio e proeminente, ver

me lho-amarelado (5 YR 4/6); franco arenoso.

- 110 cm+, coloração variegada: cinzento-brunado-cla­

ro (10 YR 6/2), bruno-amarelado (la YR 5/6) e ver­

melho (2,5 YR 4/8).

- Exame efetuado em corte distante 20 metros do lado

direito da estrada.

206

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km 36

km 41

km 46

km 48

Perfil 90

- CAPl"'ÁO DE CAMPOS

- Area uniforme com relevo plano e suave ondulado(

chos ondulados) onde parece dominar Latossolo fase

transição floresta/cerrado. Uso: alguma cultura de

milho.

- Area rebaixada com solos esbranquiçados e, na

getação, muito tucum.

ve-

Data - 13.03.80

Classificação - AREIA QUARTZOSA DISTR6FICA A moderado (?) fase flo­

resta tropical subcaducifõlia dicõtilo-palmácea (b~

baçual) relevo plano.

Localização - Estrada Piripiri-Campo Maior, km 48.

Situação e declividade - Area plana de cota baixa (um pouco mais

Altitude

elevada em relação aos talvegues), com O a 1% de de

clividade.

- 80 metros.

Litologia e cronologia - Deposição arenosa sobre sedimentos da For

maçao Longá, do Devoniano.

Material originário - Proveniente do material arenoso da

deposição.

referida

Pedregosidade - Não pedregoso.

Relevo local - Plano.

Relevo regional - Plano.

Erosão

Drenagem

Uso atual

Discussão

- Laminar ligeira.

- Moderadamente drenado (?) •

- Pecuária extensiva, com bovinos ncipalmente.

- Discutiu-se a respeito da classe de drenagem, deste solo, se moderadamente drenado ou bem drenado, ou

mesmo, imperfeitamente drenado. O solo apresenta um

certo excesso de umidade à medida que se aprofunda

o perfil, e a sua cor, amarelo-claro-ac1nzentada,1~

207

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A

c

Observação

km 49

km 63

km 65

km 66

km 69

Perfil 91

dica algum hidromorfismo, tendendo tal solo

Areia Quartzosa Hidromórfica.

bruno-acinzentado (la YR 5/2); areia.

amarelo-claro-acinzentado (1,5 Y 7/3); areia.

para

Exame efetuado em corte distante 20 metros do lado

direito da estrada.

- Latossolo fase cerrado tropical subcaducifólio.

- Ponte sobre o Titara.

- Floresta ciliar de carnaúba.

- Solos com cores vermelhas fase pedregosa (concre­

cionária). Transição cerrado/caatinga (tucum e le­

guminosas) .

Data - 13.03.80

Classificação - PLINTOSSOLO CONCRECIONÂRIO ALI CO (?)abrúptico (?)

A moderado (?) textura arenosa/média fase complexo

de Campo Maior relevo plano.

Locali zação - Estrada Piripiri-Campo Maior, km 69.

Situação e declividade - Ârea plana de cota baixa, com O a 1% de de

clividade.

Altitude - 70 metros.

Litologia e cronologia - Deposição arenosa sobre sedimentos da For­

maçao Longá, do Devoniano.

Material originário - Proveniente do material arenoso da

deposição.

referida

pedregosidade - Ligeiramente (?) moderadamente (?) rochoso, consti­

tuído de grande concreções de ferro esparsamente di~

tribuídas na superfície do solo; ocorrem também

208

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dentro do solo sem aflorar, ou ainda, parte de uma

mesma concreção grande situa-se à superfície e a outra parte dentro do solo.

Relevo local - Plano.

Erosão - Laminar ligeira.

Drenagem - Imperfeitamente drenado.

Vegetação primária - Complexo de Campo Maior.

Uso atual

o

15

Obse rvaçoo s

km 81

km 86

km 92

Perfi 1 92

Data 13.03.80

- Pecuária extensiva.

- 15 em, bruno-acinzentado (10 YR 4,5/2); areia.

- 40 em, bruno-acinzentado (10 YR 5/2), mosqueado co­

mum, pequeno e distinto, bruno-amarelado (10 YR 5/~;

areia 6

40 cm+, cinzento-brunado-claro (10 YR 6/2), mosque~

do abundante e distinto, bruno-amarelado (10 YR 5/8)

e comum e proeminente, vermelho-amarelado (5 YR 5/8);

franco arenoso (em algumas partes talvez franco ar­

gilo-arenoso) .

- 1) Exame feito com o trado aproximadamente a 50 me­

tros do lado esquerdo da estrada.

2) Lençol d'água a 40 em.

3) Na área deve ocorrer uma associação deste solo

com Solo Li tólico substrat·o arenito com aflora­

mentos e bancadas concrecionárias.

- Ponte sobre o rio Longá e floresta ciliar de carnaú

ba.

- CAMPO MAIOR

Classificação - PLINTOS SOLO CONCRECIONARIO ALICO A moderado textura

média muito cascalhenta fase complexo de Campo Maior

relevo plano.

209

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Localização - Estrada Campo Maior-Altos, km 6.

Situação e declividade - Ârea plana. com O a 3% de declividade.

Altitude - 90 metros.

Litologia e cronologia - Deposição (?) ou produtos de alteração (7)

de sedimentos da Formação Longá, do Devoniano.

Material originário - Proveniente de produtos de alteração de ro­

chas da Formação Longá (7) ou de material de depo­

Sição (7).

pedregosidade - Extremamente pedregoso (concreçôes de ferro).

Relevo local - Plano.

Erosão - Laminar moderada, localmente.

Drenagem - Imperfeitamente drenado.

Vegetação primária - Complexo de Campo Maior, notando-se

de mandacaru.

presença

Uso atual

o

B ltcn - 20

B2tcn - 40

Observações

- Pecuária extensiva.

- 20 cm, bruno (10 YR 4/3); franco arenoso muito cas

calhento.

- 40 em, bruno (la YR 5/3).

- 80 cm, bruno-oliváceo-claro (1,5 Y 5/4); franco are

nos o muito cascalhento.

- 100 cm+, coloração variegada com predomínio de bru­

no-amarelado-claro (10 YR 6/4) e vermelho (2,5 YR

4/8) e cores intermediárias entre o vermelho e o a­

marelo.

- 1) Coletada amostra extra CPI-92, A - 0-20 em cn

B -40-80cm 2tcn

2) Nas amostras coletadas foram determinadas, pelo

método volumétrico, as percentagens (por cento

em volume) de frações grosseiras em relação à terra fina, tendo-se encontrado os seguintes

210

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su1tados:

terra fina = 45,0 e 49,2 e calhaus + cascalhos = 55,0 e 50,8, respectivamente no Acn e B2tcn "

211

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PERFil 92 ANALISES FlslCAS E QUíMICAS Amostra Extra CPI-92 AmOGtre d. labor. fi.: 80.0486/87

f ... ~i><"t d" """"",1"" tOllll Com~~ ...... " ... t.:.rnl ... ,<;& da

t>tIH.tIA6e lh ...... o;og'. .~.,..,., fi ...... .. (diip...",Õ«> com N .. OH u1:cc) Are"· "~. C,.. .. <k P_i4,d( .. 41l1"CfYi "lo Sll1t .. (jucul~ '"", A",;' ~ ."" .. 0:. Ái'F;U ( .... \$M) I'rol\)1I4KJlldc Co"""" tÀ~Jho

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,!~ .-" ÀplllHmftt .'" ~ ""'n "',- ,~)O . .-'" ,vw .... <C.lXU

""" mm - -Acn 0-20 16 54 30 12 54 26 8 5 38 3,25

B2ta 40-80 1< 47 38 12 39 32 17 15 12 1.88

t,:Qmplo.o MWlI'O'9 I " t ! pH (1:Ul .... q/HXIf • > j .DD~+++

Horiuml" ; 1' .. :: --- ![ ;;'<'1 S+JI+++ ,.

• "'- X,CllN ta++ 81* 1+ 11+ VlII,JqTS Il+++ H+ ".101 T • .-, lJ.Omal " • _ ... ,,-

Acn 5.3 4,1 O 4 0,09 0,02 0.5 0,4 1,6 2,5 20 44

B 2tcn 5.0 4,1 0,4 0.04 0,02 0,5 0,9 1,2 2.6 19 64

• A,H.QU[ """

v

C H C .I<;tso. (1:11 lote OI'l'C,Il%) Sló>: $~O! .1<.1=0, ".:0$ %," <-

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i .. A cn

0,58 4,0 2.9 1,4 0,18 2,3 1,79 3,25

B2tcn 0,35 7.6 5,9 1,6 0,30 2,H 1,87 5,78

I ranh, u • .,rtd.ll Slih 11<\1"1',,"1 jOfMiljI) );j) C:>f,lt.!lie5 Mdri"1U

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""" A cn 1

B2tcn 1

<- ,

Relação textural: 212

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km 101

km 103

Perfil 93

- Ponte sobre o rio Flores; floresta ciliar de

naúba e possivelmente Planossolo Solõdico.

car-

Data - 13.03.80

Classificação - PLINTOSSOLO Tb ÁLICO (?) abrúptico (?) A moderado

Localização

textura arenosa/média fase complexo de Campo Maior

relevo plano.

- Estrada Campo Maior-Altos, km 17.

Situação e declividade - Área plana e baixa, com O a 1% de declivi­

dade.

Altitude - 70 metros.

Litologia e cronologia - Deposição arenosa sobre sedimentos da For­

maçao Piauí, do Carbonifero.

Material originar~o - Proveniente das alterações ocorridas no re­

ferido material de deposição.

Pedregosidade - Não pedregoso, localmente.

Relevo local - Plano.

Erosão - Laminar ligeira.

Drenagem - Imperfeitamente drenado.

Vegetação primária - Complexo de Campo Maior, notando-se partes com

floresta ciliar de carnaúba.

uso atual

AI O

A21 15

A22 40

Btpl - 80

- Pecuária extensiva.

- 15 cm, bruno-escuro (10 YR 4/3); areia.

40 em, bruno (10 YR 5/3); areia.

- 80 em, cinzento-claro (10 YR 6/1); areia.

- 100 cm+, cinzento (10 YR 6/1), mosqueado abundante e

proeminente, bruno-forte (8,5 YR 5/6) e bruno-aver­

melhado (5 YR 4/4); franco arenoso.

213

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Observação

km 107

km 120

km 128

km 132

km 139

km 154

NOTA

km 156

km 169

- Exame efetuado com o trado, a 30 metros do lado es­

querdo da estrada.

- Limite entre Campo Maior e Altos.

- Podzólico Vermelho-Amarelo A moderado fase transi-

ção floresta/cerrado relevo ondulado. Nas partes

baixas e planas ocorre vegetação bastante misturada (complexo de Campo Maior?) .

- ALTOS

- Pequena chapada com Latossolo e floresta

subcaducifólia.

- Limite Altos/Teresina.

- Bifurcação para José de Freitas.

tropical

Até aqui maior freqüência de floresta subcaducifó­

lia e relevo plano a ondulado, com Latossolo, Pod­

zólico Vermelha-Amarelo e solos fase pedregosa (c~

crecionários) •

- Ocorre babaçu na floresta.

- TERESINA (Luxor Hotel),

214

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LEGENDA PRELIMINAR DE IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS

LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO (7) LATOSSOLO AMARELO (7) ALICO

LATOS SOLO VERMELHO-AMARELO (7) LATOSSOLO AMARELO (7) ALICO A proe­

minente (7) textura média fase transição caatinga hipoxerófila!cer­

rado tropical caducifólio (7) relevo plano. (Perfil 8).

LATOS SOLO VERMELHO-AMARELO (7) LATOS SOLO AMARELO (7) ALICO A mode-

rado textura média fase transição

tinga hipoxerõfila relevo plano.

cerrado tropical

I 15).

caducifõl1o!caa-

LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO (7) LATOS SOLO AMARELO (7) ALICO A mode­

rado textura média fase cerrado (7) relevo plano. (Perfil 54).

LATOS SOLO VERMELHO-AMARELO (7) LATOS SOLO AMARELO (7) ALICO A mode-

rado textura média fase caatinga

no. (perfil 32).

la (gramea17) relevo pl~

LATOSSOLO VERMELH0-AMARELO (7) LATOSSOLO AMARELO (7) ALICO A mode­

rado textura média fase caatinga hipoxerófila relevo plano. (Per­

fis 29, 30 e 53).

LATOS SOLO VERMELHO-AMARELO (7) LATOSSOLO AMARELO (7) ALICO A fraco

textura média fase cerrado tropical subcaducifólio relevo plano.

(Perfil 9).

LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO (7) LATOSSOLO AMARELO (7) DISTROFICO

LATOS SOLO 'v':RMELHO-AMARELO (7) LATOSSOLO AMARELO (7) DISTROFICO A

?roeminente textura média fase

cifólia!cerrado relevo plano.

transição floresta tropical subcadu­

(Perfil 1).

LATOS SOLO VERMELHO-AMARELO (7) LATOSSOLO AMARELO (7) DISTROFICO A

moderado (7) proeminente (7) textura média fase complexo de

Maior relevo plano. (Perfil 86).

Campo

LATOS SOLO VERMELHO-AMARELO (7) LATOSSOLO AMARELO (7) DISTROFICO A

moderado textura média fase cerrado tropical subcaducifólio (7) re-

215

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levo plano. (Perfis 62 e 79).

LATOS SOLO VERMELHO-AMARELO (7) LATOS SOLO AMARELO (7) DISTROFlCO(?)

A moderado textura média fase transição cerrado tropical caducifó­

lio/caatinga hipoxerófila relevo plano. (Perfil 64).

LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO (7) LATOSSOLO AMARELO (?) DISTROFICO A

moderado textura média fase caatinga hipoxerófi1a relevo p1ano.(Pe~

fis 17e 21).

LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO (7) LATOS SOLO AMARELO (7) DISTROFICO A

fraco textura média fase caatinga hiperxerófila relevo plano. (Pe!

fil25).

LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO (7) LATOSSOLO AMARELO (7) DISTROFICO po~

co profundo A moderado textura média fase pedregosa 111 transição

floresta tropical subcaducifólia/cerrado relevo plano. (Perfil 88).

LATOS SOLO VERMELHO-AMARELO (7) LATOS SOLO AMARELO (7) DISTROFICO po~

co profundo A fraco textura média fase caatinga hiperxerófi1a rele­

vo plano. (Perfil 22).

LATOS SOLO VERMELHO-AMARELO DrSTROFICO

LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO DISTROFICO A moderado textura média fase

transição cerrado tropical caducifõlio/caatinga hipoxerófila relevo

plano. (Perfil 16).

LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO DISTROFICO A fraco textura média fase

caatinga la relevo plano. (Perfil 27).

LATOS SOLO VERMELHO-ESCURO EUTROFICO pouco profundo A moderado tex­

tura argilosa fase caatinga hipOxerófila relevo suave ondulado.

(Perfis 11 e 12).

216

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TERRA ROXA ESTRUTURADA EUTROFICA

TERRA ROXA ESTRUTURADA EUTROFICA A moderado textura muito argilosa

fase pedregosa 11 floresta tropical subcaducifólia (?)caducifólia(?)

relevo ondulado. (Perfil 78).

PODZOLICO VERMELHO-AMARELO Tb ALICO

PODZOLICO VERMELHO-AHARELO Tb ÂLICO plintico (7) A mcilerado textura média

cascalhenta/argilosa fase pedregosa I floresta tropical subcaducifó

lia relevo suave ondulado. (Perfil 73).

PODZOLICO VERMELHO-AMARELO Tb ALICO plíntico A moderado textura mé­

dia(7)/muito argilosa fase pedregosa 11 floresta tropical subcaduci

fólia relevo ondulado. (Perfil 77).

PODZOLICO VERMELHO-AMARELO Tb ALICO plintico A moderado textura are

nosa/média fase caatinga litorânea relevo plano. (Perfil 82).

PODZOLICO VERMELHO-AMARELO Tb ÂLICO plíntico (?) A moderado textura

arenosa/média fase caatinga litorânea relevo plano. (Perfil 83).

PODZOLICO VERMELHO-AMARELO (7) Tb ALICO (?) plíntico (?)ou PLINTOS-

SOLO (?) A moderado textura média cascalhenta/argilosa cascalhenta

fase pedregosa I caatinga litorânea relevo suave ondulado. (Perfil-

81) .

PODZOLICO VERMELHO-AMARELO Tb ALICO raso A fraco textura média com

cascalho fase erodida pedregosa 11 caatinga hipoxerófila relevo for

te ondulado. (Perfil 13).

PODZOLICO VERMELHO-AMARELO Tb DISTROFICO

PODZOLICO VERMELHO-AMARELO Tb DISTROFICO (?) A moderado textura mé­

dia com cascalho/argilosa fase pedregosa 11 floresta tropical subca

ducifólia relevo ondulado. (Perfil 66).

PODZOLICO VERMELHO-~LO Tb DISTROFICO (?) A moderado (7) textura

arenosa/média fase caatinga hipoxerófila relevo suave ondulado. (Per

fi139). 217

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PODZCLICO VERMELHO-AMARELO Tb DISTRCFICO A fraco textura arenosa/mé­

dia com cascalho fase caatinga hipoxerófila relevo suave ondulado.

(Perfil 40).

PODZCLICO VERMELHO-AMARELO Tb DISTRCFICO abrúptico A fraco textura

arenosa/média fase floresta tropical caducifólia (?) relevo suave on-

dulado. (Perfil 3).

PODZCLICO VERMELHO-AMARELO Tb DISTROFICO plíntico A fraco(?) textura

média/argilosa fase caatinga hiperxerófi la relevo plano. (Perfi145).

PODZCLICO VERMELHO-AMARELO Tb DISTRCFICO plíntico textura argilosa

com cascalho fase erodida pedregosa 11 caatinga hipoxerófila relevo

suave ondulado. (Perfil 41).

PODZCLICO VERMELHO-AMARELO Tb EUTRCFICO

PODZOLICO VERMELHO-AMARELO Tb EUTROFICO A moderado (?) textura me­

dia (?) argilosa(?)/muito argilosa fase pedregosa 11 caatinga hipo­

xerófila (?) relevo plano. (Perfil 31).

PODZCLICO VERMELHO-AMARELO Tb EUTROFICO A fraco (7) textura média

cascalhenta (7)/argilosa cascalhenta (7) fase pedregosa I caatinga

hipoxerófila (7) relevo suave ondulado. (Perfil 28).

PODZOLICO VERMELHO-AMARELO Tb EUTROFICO A fraco textura média fase

caatinga hiperxerófila relevo suave ondulado. (Perfil 24).

PODZOLICO VERMELHO-AMARELO Tb EUTROFICO abrúptico A fraco textura mé

dia/argilosa fase pedregosa I (?) caatinga hipoxerófila relevo suave

ondulado. (Perfil 19).

PODZOLICO VERMELHO-AMARELO CONCRECIONÂRIO Tb EUTROFICO plíntico A fra co (?) textura média muito cascalhenta/argilosa muito cascalhenta fa­

se caatinga hiperxerófila relevo suave ondulado. (Perfil 48).

BRUNIZEM AVERMELHADO

BRUNIZEM AVERMELHADO textura média (?)/argilosa (7) fase

tropical caducifólia relevo suave ondulado. (Perfil 4).

218

floresta

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BRUNO NÃO CÂLCICO

BRUNO NÃO CÂLCICO A moderado textura média com cascalho/argilosa co'

cascalho fase pedregosa 11 caatinga hipoxerófila relevo suave ondu

lado. (Perfil 14).

BRUNO NÃO CÂLCICO A moderado (7) textura média cascalhenta (7)/ ar-

gilosa fase 11 caatinga hiperxerófila relevo suave ondu-

lado. (Perfil 47).

BRUNO NÃO CÂLCICO vértico (7) A fraco (?) moderado (7) textura média!

/muito argilosa fase pedregos? 11 caatinga hipoxerófila relevo suave

ondulado. (Perfil 56).

BRUNO NÃO CÃLCICO vértico A fraco (?) textuk~ média (7) argilosa(7V

/muito argilosa fase erodida pedregosa 11 caatinga hiperxerófila re-

levo suave ondulado. rfiI49)_

PLANOSSOLO Ta EUTROFICO

PLANOSSOLO Ta EOTROFICO A moderado textura média/argilosa fase flo­

resta ciliar de carnaÚba relevo plano. (Perfil 75).

PLANOS SOLO Ta EUTROFICO SOLODICO A moderado textura média fase caa

tinga de várzea relevo plano. (Perfil 37).

PLANOSSOLO Ta EUTROFICO SOLODICO A fraco textura média fase caatinga

(parque) com carnaÚba relevo plano. (Perfil 63) .

PLANOS SOLO Ta EUTROFICO SOLODICO (7) A fraco textura arenosa/média fu

,e caatinga hipoxerófila (?) relevo plano. (Perfil 61).

PLANOSSOLO Ta EUTROFICO SOLODICO (7) vértico A moderado (?) fraco (?)

textura média cascalhenta (?)/argilosa fase pedregosa 11

hiperxerófila relevo plano. (Perfil 46).

PLINTOSSOLO Tb ÂLICO

caatinga

PLINTOS SOLO Tb ÂLICO A moderado textura arenosa/média fase complexo

de Campo Maior relevo plano. (Perfis 71 e 72).

219

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PLINTOSSOLO Tb ALICO A fraco textura arenosa/média fase cerrado

(parque) relevo plano. (Perfil 74).

PLINTOS SOLO Tb ÂLICO abrúptico (?) A moderado textura arenosa/média

fase complexo de Campo Maior relevo plano. (Perfil 89).

PLINTOSSOLO Tb ALICO abrúptico (7) A moderado textura arenosa/ mé-

dia fase complexo de Campo Maior relevo plano. (Perfil 93).

PLINTOSSOLO Tb ALICO (?) abrúptico A moderado textura arenosa/média

fase caatinga hipoxerófila relevo suave ondulado. (Perfil 58).

PLINTOS SOLO Tb DISTROFICO

PLINTOSSOLO Tb DISTROFICO A moderado textura média/argilosa fase

floresta tropical subcaducifólia dicótilo-palmácea (babaçual) rele­

vo plano. (Perfil 76).

PLINTOS SOLO CONCRECIONÂRIO ALICO

PLINTOS SOLO CONCRECIONÂRIO ALICO A moderado textura média casca-

lhenta/argilosa cascalhenta fase transição floresta tropical cadu­

cifólia/cerrado relevo suave ondulado. (Perfil 87).

PLINTOS SOLO CONCRECIONÂRIO ALICO A moderado textura média muito cas

calhenta/argilosa muito cascalhenta fase caatinga hipoxerófila re-

levo plano. (Perfil 60).

PLINTOS SOLO CONCRECIONÂRIO ALI CO A moderado textura média muito cas

calhenta fase complexo de Campo Maior relevo plano. (Perfil 92).

PLINTOS SOLO (?) CONCRECIONÂRIO ALICO A moderado textura média (?)

cascalhenta/argilosa cascalhenta fase transição cerrado/caatinga re

levo suave ondulado. (Perfil 55) .

PLINTOSSOLO CONCRECIONÂRIO ALICO (7) abrúptico (7) A moderado (7)

textura arenosa/média fase complexo de Campo Maior relevo plano.(pe~

fil 91).

220

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PLINTOSSOLO CONCRECIONÂRIO ÂLICO A moderado textura média com cas­

calho fase complexo de Campo Maior relevo suave ondulado (Perfil 65).

PLINTOSSOLO CONCRECIONÂRIO DISTROFICO

PLINTOS SOLO CONCRECIONÂRIO DISTROFICO A proeminente (?) textura mé­

dia (?) cascalhenta (?)/argilosa(?) cascalhenta(?) fase transição

floresta/cerrado (?) caatinga litorãnea (?) relevo suave ondulado.

(Perfil 85).

PLINTOSSOLO CONCRECIONARIO DISTROFICO A moderado textura média cas

calhenta/argilosa cascalhenta fase caatinga hipoxerófila relevo on

dulado. (Perfil 38).

PLINTOSSOLO CONCRECIONÂRIO DISTROFICO A moderado textura média (?)

cascalhenta/argilosa(?) cascalhenta fase transição caatinga hipox~

rófila/cerrado tropical caducifólio relevo suave ondulado. (Per­

fil 7).

PLINTOSSOLO CONCRECIONARIO DISTROFICO raso A moderado textura média

cascalhenta (?)/argilosa cascalhenta (?) fase caatinga hipoxerófi­

la relevo suave ondulado. (Perfil 57).

PLINTOS SOLO CONCRECIONÂRIO DISTROFICO (?) litólico A moderado tex­

tura média muito cascalhenta fase cerrado subcaducifólio relevo pl~

no. (Perfil 70).

SOLONETZ-SOLODIZADO Tb

SOLONETZ-SOLODIZADO Tb (1) PLANOSSOLO Tb (?) EUTROFICO SOLODICO (7)

com fragipan A fraco textura arenosa/média fase caatinga hiperxer~

fila relevo plano. (Perfil 23).

SOLONETZ-SOLODIZADO Ta

SOLONETZ-SOLODIZADO Ta A fraco textura siltosa/argilosa fase flores

ta ciliar de carnaúba relevo plano. (Perfil 6).

221

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SOLONETZ-SOLODIZADO Ta com carbonatos A fraco textura média/argilo-

sa fase floresta ciliar de carnaúba relevo plano. (Perfil 44).

CAMBISSOLO Tb ÂLICO

CAMBISSOLO Tb ÂLICO raso A moderado textura média fase

111 caatinga hipoxerófila relevo plano. (Perfil 33).

pedregosa

CAMBISSOLO Tb ÂLICO A fraco textura média fase pedregosa 11 cerrado

tropical subcaducifólio relevo suave ondulado. (Perfil 2).

CAMBISSOLO Ta EUTROFICO

CAMBISSOLO Ta EU'fROFICO A moderado textura siltosa fase floresta ca

ducifólia de várzea relevo plano. (Perfil 18).

CAMBISSOLO Ta EUTROFICO raso A moderado textura média fase caatinga

hipoxerófila relevo suave ondulado. (Perfil 36).

AREIA QUARTZOSA HIDROMORFICA DISTROFICA

AREIA QUARTZOSA HIDROMORFICA (?) DISTROFICA A moderado fase flores

ta tropical subcaducifólia dicótilo-palmãcea (babaçual) relevo pla­

no. (Perfis 68 e 69).

AREIA QUARTZOSA ÂLICA

AREIA QUARTZOSA (?) ÂLICA A proeminente (?) fase cerrado

subcaducifólio (?) relevo plano. (Perfil 10).

AREIA QUARTZOSA DISTROFlCA

tropical

AREIA QUARTZOSA DISTROFICA A moderado (?) proeminente (?) fase caa­

tinga hipoxerófila relevo plano. (Perfil 43).

AREIA QUARTZOSA DISTROFICA A moderado fase floresta tropical subca­

ducifólia dicótilo-palmácea (babaçual) relevo plano. (Perfil 67).

222

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AREIA QUARTZOSA DISTROFICA A moderado (1) fase floresta

subcaducifólía dicóti 90) •

(babaçualJ relevo plano.

tropical

(Perfil -

AREIA QUARTZOSA DISTROFICA A moderado fase caatinga litorânea rele­vo plano. (Perfil 80).

AREIA QUARTZOSA DISTROFICA A moderado fase caatinga hipoxerófl~a re

levo plano. (Perfis 34, 35 e 59).

AREIA QUARTZOSA DISTROFICA A moderado fase caatinga

relevo suave ondulado. (Perfil 52). hipoxerófila

AREIA QUARTZOSA DISTROFICA A fraco (?) fase floresta (?) de restin­

ga re levo plano. (Perfi 1 84).

AREIA QUARTZOSA DISTRCFICA pouco profunda cascalhenta (algo inter­

mediária para PLINTOSSOLO?) A moderado fase pedregosa 111 (?) I (7)

caatinga hipoxerófila (?) relevo suave ondulado. (perfil 42).

REGOS SOLO

REGOSSOLO E UTRCF I CO (7) A fraco fase caatinga hiperxerófila relevo pla­

no. (Perfil 26).

REGOSSOLO EUTROFICO (7) com fragipan A fraco textura arenosa com

cascalho fase caatinga hiperxerófila relevo suave ondulado.

fil 51).

VERTISSOLO

VERTISSOLO fase erodida floresta tropical caducifólia relevo plano.

(Perfil 5).

223

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SOLO LITOLICO

SOLO LITOLICO EUTROFICO A moderado textura média cascalhenta fase

pedregosa 11 caatinga hiperxerõfila relevo ondulado substrato mica­

xisto. (Perfil 50).

SOLO LITOLICO DISTROFICO A moderado textura arenosa fase pedregosa

I e rochosa caatinga hipoxerõfila relevo forte ondulado

arenito. (Perfil 20).

224

substrato

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PRINCIPAIS PROBLEMAS CONSTATADO

I Persiste o problema de separaçao de Latossolo Amarelo de "do

mínio pedoclimático" amazônico de outros Latossolos também

de cores amarelas de "domínio pedoclirnático" do Brasil Cen­

~ral, da região semi-árida e da zona de transição entre es­

tes domínios.

Do sul do Piauí até a parte central do estado, foram consta

tadas áreas de Latossolos de cores amarelas sob vegetação de

caatingas {hiperxerófila, hipoxerófila e tipo grameall e de

transição entre: floresta e caatinga, floresta e cerrado e

caatinga e cerrado, não se sabendo se deveriam ser grupados

cOm os Latossolos Amarelos amazônicos ou com aqueles do Bra­

sil Central ou mesmo da zona semi-árida.

O assunto está sendo investigado para se determinar que ca­

racterIsticas distintivas seriam adequadas para identificar

e grupar esses solos, em cada "domínio pedoclimático" e se­

parar os grupos uns dos outros.

2 Problema relacionado ã quantidade de plintita e à profundi­

dade em que se encontra para caracterizar Plintossolo. 4

o assunto está sendo investigado e, presentemente está em

uso a conceituação tentativa, apresentada no fim deste tra­

balho.

3 Problema de solos com altas percentagens de concreçoes late­

ríticas e que apresentam plintita. Este problema tem sido

constatado também em outras regiões do Brasil e ainda nao

está solucionado.

Na parte central e no norte do PiauI, a maioria dos

concrecionários laterIticos apresenta plintita. Em

solos

muitos

4. P1intossolo - Classe individualizada no 19 nível que tem como ca

racterística di agnóstica fundamental a presença de horizonte

plíntico. Engloba a maior parte das Lateritas Hidromôrficas e

muitos solos afins.

225

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deles a quantidade de plintita e suficiente para caracte­

rizar um Plintossolo

o assunto está sendo investigado. No presente trabalho os

Plintossolos que apresentam concreções lateríticas consoli­

dadas (contendo ou não cascalhos e calhaus de quartzo), com

diãmetros maiores que 2mrn, em percentagem (calculada com ba­

se na relação volumétrica entre frações grosseiras e terra

fina) maiores que 50% (por cento em volume) e menores que

90%, foram tentativamente denominados Plintossolos Concrecio

nários 5 . Quando as percentagens de concreções são superi~ :.:-es a 90%, considera-se como IInão solo" ou melhor, tipo de

terreno.

5. Plintossolo Concrecionário - Denominação usada tentativarnente pa­

ra designar os Plintossolos que apresentam elevadas percentagens

(maiores que 50% e menores que 90%) de concreções lateríticas

consolidadas.

226

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PROPOSIÇÃO TENTATIVA DE CONCEITUAÇÃO DE PLINTOSSOLOS E CRIT!RIOS

DISTINTIVOS

Com base na identificação, caracterização e classificação

dos principais solos, realizadas ao longo das estradas percorridas

durante a viagem de correlação em Rondônia e contando com observa­

ções de mesma natureza realizadas no Pantanal, Baixada Maranhense

e outras, procurou-se estabelecer tentativamente a conceituação da

classe de solos ora denominados PLINTOSSOLOS.

A conceituação dos PLINTOSSOLOS está sendo estabelecida em

tentativo e provisório, levando-se em consideração, princi­

palmente, a quantidade e profundidade de ocorrência de plintita ca­

racterística ou natureza de horizonte (s) que antecede (m) o hori­

zonte plíntico.

Quanto á quantidade de plintita no horizonte plíntico, o re

quisito tentativo e que ocupe no mínimo 25% da área do horizonte

ou do subhorizonte e tenha 15 em ou mais de espessura.

Quanto à profundidade de ocorrência, é variável segundo OS

casos constatados, de conformidade com as especificações tentati­

vas que se seguem.

CONCEITUAÇÃO TENTATIVA

são solos minerais hidromórficos ou que pelo menos apresen­

tam restrição temporária à percolação de água, moderadamente, impeE

feitamente ou mal drenados, formados em várzeas, áreas deprimidas,

superfícies planas, suavemente onduladas e onduladas de zonas de

baixadas, terços inferiores de encostas ou áreas de surgentes, que

se caracterizam fundamentalmente por apresentar:

I - horizonte plintico dentro de 40 em da superfície; ou

11 - horizonte plIntico dentro de 60 cm da superfIcie, imedia

tamente abaixo de A2

ou de outro(s) horizonte(s) subja­

cente(s) ao AI' de coloração variegada ou com mosquea­

dos abundantes, tendo coloração conforme especificações

que se seguem:

227

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a) coloração variegada com manchas desde alaranjadas a ver­

melhas ou com plintita insuficiente para caracterizar ho-

rizonte plíntico e com pelo menos uma das outras

apresentando:

l-matizes 2,5Y a 5Y; ou

cores

2 - matizes 10YR a 7,5YR, com cromas baixos, normalmente

até 4, podendo atingir 6 no caso de matiz 10YR;

ou

b) matiz do solo apresentando colorações desde vermelhas

até amarelas, com mosqueado (s) abundante(s) ou comum

(ns), tendo pelo menos urna das cores com matizes e cro-

mas conforme especificações contidas no item a) 1 e 2; ou

c) horizonte de cores pálidas (acinzentadas, brancas ou ama­

relado-claras), com matizes e cromas conforme especifica -

ções contidas no item a) 1 e 2, com ou sem mosqueado (s)

abundante (s) ou comum (ns), de colorações desde verme­

lhas até amarelas; ou

III - horizonte plíntico dentro de 160 cm da superfície, ime-

diatamente abaixo de A2 ou de outro(s) horizonte(s) sub­

jacente (s) ao AI' de cores pálidas (brancas, acinzenta­

das ou amarelo-claras), com ou sem mosqueado, apresentan­

do cores com matiz e croma conforme especificações conti­

das no item lI.

são solos muito profundos a rasos e satisfeitos os requisi­

tos anteriores, apresentam predominantemente horizonte B textura 1

sobre ou coincidente com horizonte plíntico, ocorrendo também solos

com horizonte B incipiente, B latossólico, horizonte glei e solos

sem horizonte B. A espessura de A

+ Cpl

varia de 50 cm até 200 cm ou + Bpl mais ..

ou A + B + Bpl ou A + C +

são usualmente bem diferenciados, via de regra com A2 (álbi­

co ou não) e com as seguintes seqüências de horizontes: A Btpl C,

A Bt Btpl C, A Btg Btpl C, A (B)pl C, A (B)g (B)pl C, A Bpl C, A

B Bpl C, A Bg Bpl' A Cpl ' A C Cpl ' A Cg Cpl ' com um dos seguintes

tipos de A: fraco, moderado, proeminente ou turfoso. Apesar da co­

loração destes solos ser bastante variável, verifica-se o predomí-

228

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nio de cores pálidas, com ou sem mosqueados de cores alaranjadas a

vermelhas, ou coloração variegada, acima do horizonte pl!ntico. Es­

te apresenta cores acinzentadas, esbranquiçadas ou até amarelado

-claras, com mosqueados predominantemente vermelhos ou de coloração

variegada composta desta última ou com uma ou mais daquelas. A

transição para o horizonte plíntico pode ser abrupta, clara ou gra­

dual.

A textura destes solos é arenosa, média, argilosa ou muito

argilosa, sendo que no horizonte plíntico a textura é franco areno­

sa ou mais fina. Alguns solos possuem mudança textural abrupta.

A estrutura do B ou C pode ser maciça ou mais comumente em

blocos fraca ou moderada, ou prismática composta de blocos, sobre­

tudo nos solos com argila de atividade alta. A cerosidade pode es­

tar ou não presente no horizonte B destes solos.

o horizonte plíntico apresenta-se compacto, duro a extrema

mente duro quando seco, via de regra firme ou muito firme, podendo

ter partes extremamente firmes; há casos em que o horizonte apre­

senta consistência friável com partes firmes a extremamente firmes

coincidindo com as manchas vermelhas; quando molhado é desde lige~

ramente pegajoso a muito pegajoso e de ligeiramente plástico a mui­

to plástico.

Apresentam argila de atividade baixa ou alta, com relação mo

lecular Ki variando de 1,20 a 3,30, sendo mais freqüentes valores

menores que 2,20 no horizonte B.

são extrema a moderadamente ácidos, com saturação de bases

média a alta, podendo ser Âlicos, Distróficos ou Eutróficos. Consta

ta-se também solos com caráter solõdico e sódico.

são desenvolvidos a partir de sedimentos recentes do Holo-

ceno, de materiais de cobertura e de arenitos, folhelhos e argili­

tos, de xistos e de granitos, em áreas baixas com relevo plano ou

suave ondulado, depressões, várzeas sujeitas à oscilação do lençol

freático, devido a alagamentos ou encharcamentos periódicos ou por

restrição à percolação da água do solo.

são típicos de zonas quentes e úmidas, mormente com estação

seca bem definida ou pelo menos com um período onde há um decrésci

mo acentuado de chuvas. Ocorrem também na zona semi-árida. são en

contrados sob diversas formações vegetais, tendo-se constatado flo-

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restas equatoriais (com ou sem babaçu) e tropicais, cerrados, cam­

pos, e raramente caatingas.

As áreas mais expressivas destes solos estão situadas no Mé

dia Amazonas (interflúvios dos rios Madeira, Purus, Juruá, Solí­

moes e Negro), na ilha de Marajó, no Amapá, na Baixada Maranhense -

-Gwrupi. no Pantanal e na ilha de Bananal.

Dentro desta classe estão incluídos grande parte das Late ri

tas Hídromórficas e parte dos Podzólicos plínticos.

COMPARAÇÕES DISTINTIVAS COM OUTROS SOLOS

Para facilitar a identificação dos PLINTOSSOLOS no campo,

foram estabelecidas tentativamente como um ponto de partida, com­

parações distintivas com outras classes de solos nos quais ocorre

plintita, mas que não satisfaçam os requisitos diagnósticos de

Plintossolos, como exposto anteriormente. Tais comparações distin

tivas compreendem de modo resumido, o que se segue:

LATOS SOLO pllntíco - Sugere-se que esta classe possua no mínimo 10%

de plintita dentro da seção de controle e uma das seguintes carac­

terísticas no horizonte B 1atossó1ico:

a) Ausência de plintita nos primeiros 50 em (1) ou 60 cm(?)

de espessura mínima de horizonte B 1atossó1ico; ou

b) A plintita ê menos que 25% nos primeiros 50 cm (7) ou 60

em (?) de espessura mInima de horizonte B latossó1ico e nao satis­

faça os requisitos de P1intosso1os especificados nos itens 11 e II~

apresentados anteriormente.

PODZOLICO p1íntico - Sugere-se que esta classe possua no mínimo 10%

de plintita dentro da seção de controle e uma das seguintes carac­

terísticas nos primeiros x em de espessura mInima estabelecida co­

~o requisito diagnóstico para horizonte B textura I de Podzó1icos;

a) Ausência de plintita;

b) Apresentar menos que 25% de

os requisitos de Plintossolos especificados

apresentados anteriormente, dentro dos

horizonte B.

230

e que nao satisfaça

nos itens I, II e 111

= em do topo do

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CAMBISSOLO co - Sugere-se que esta classe possua nv mlnim,

10% de plintita dentro da seção de controle e uma das

racterísticas nos primeiros ~ em de espessura mínima

como requisito diagnóstico para horizonte B cãmbico de

a) Ausência de plintita;

seguintes C,!

estabelecida

Cambil'solos:

b) Apresentar menos que 25% de plintita e que nao satisfaça

os requisitos de Plintossolos especificados nos itens I, 11 e 111

apresentados anteriormente, dentro dos primeiros ~ cm de espessura

mínima estabelecida como requisito diagnóstico para horizonte B cam

bico de Cambissolos.

GLEISSOLO plíntico -se que esta classe possua no mínimo 10%

de plintita dentro da seçao de controle e que não satisfaça OS re­

quisitos para enquadramento nos Plintossolos especificados nOS

itens I, 11 e 111.

PLINTOSSOLO - Compreenderá os solos que apresentam mais de 25% de

plintita da área do horizonte ou do subhorizonte corno especificados

nos itens I, 11 e III e não se enquadrem nas classes de solos espe­

cificados na comparaçao distintiva aqui apresentada.

NOTA - Transitor1arnente serao usados para subdivisão de Plintosso­

los os mesmos critérios que vêm sendo usados na subdivisão

de outros solos (como Planossolos, Carnbissolos, etc.), ou

seja, atividade de argila (baixa ou alta), caráter álico,di~

trófico ou eutrófico, abruptico, tipos de horizonte

A, textura e fases de pedregosidade, vegetação e relevo.

Cri tério análogo aplicaLr-·s,~-ã na subdivisão de Gleissolos.

Na subdivisão dos plintossolos Concrecionários, deixou-se de

usar atividade de argila, tendo em vista serem os solos sem

pre de argila de atividade baixa. Alem disso, não foi usada

também fase de pedregosidade, por serem os plintossolos Con­

crecionários, por definição, solos que contem altas percen­

tagens de concreçôes lateríticas dentro do "solum".

231

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