estudo econômico-financeiro da concessão do serviço de transporte coletivo para subsídio à...

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Estudo econômico-financeiro da concessão do serviço de transporte coletivo para subsídio à revisão do valor da tarifa Fevereiro de 2012 Realização: Oficina Engenheiros Consultores Associados Ltda

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Estudo econômico-financeiro da concessão do serviço de transporte coletivo para subsídio à revisão do valor da

tarifa

Fevereiro de 2012

Realização: Oficina Engenheiros Consultores Associados Ltda

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Prefeitura Municipal de BlumenauEstudo econômico-financeiro da concessão do serviço de transporte coletivo – 01/2012

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Gestão econômico-financeira de contratos de concessão - Princípios

Bases:• Metodologia de apuração de custos definida pela P. M. de Blumenau nos

estudos econômico-financeiros da Concessão (Estudo que avaliou a viabilidade da concessão)

• Estudo econômico-financeiro apresentado pelo concessionário na ocasião da licitação (Proposta ou Plano de Negócios)

• Tarifa de referência considerando a sua data-base. (início da concessão)

REAJUSTE REVISÃO

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REAJUSTE • Obrigatoriamente anual

• Procedimento simples

• Avaliação objetiva pela variação da base global de preços considerando índices setoriais conhecidos, como:• Variação de salários• Variação do preço de combustível• Variação dos preços de materiais automotivos• Variação do INPC; IPCA..

𝐼𝑛𝑑𝑟𝑒𝑎𝑗=∑𝑖=1

𝑛

𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎 çã𝑜𝑖×𝑃𝑒𝑠𝑜𝑖

Exemplo:

Grupo Peso

Salários 50%

Combustíveis, pneus, lubrificantes 25%

Veículos e peças 15%

Administrativos gerais 10%

Gestão econômico-financeira de contratos de concessão - Princípios

𝐼𝑛𝑑𝑟𝑒𝑎𝑗=∑𝑖=1

𝑛

𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜𝑖×𝑃𝑒𝑠𝑜𝑖  

𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎 çã𝑜 𝐼𝑃𝐾𝑒

ou

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REVISÃO • Sem periodicidade definida, dependendo da ocorrência de eventos excepcionais

• Procedimento detalhado

• Atualização do estudo econômico-financeiro apresentado pela concessionária, considerando os eventos ocorridos e projeção da situação futura.

Gestão econômico-financeira de contratos de concessão - Princípios

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REVISÃO

1. Fluxo de caixa, com receitas, despesas e investimentos é calculado com valores correntes de cada ano considerando:

• os preços e coeficientes da proposta apresentada e aceita pelo Município;• os investimentos ocorridos após o início da operação dos serviços;• as receitas efetivas considerando a quantidade de passageiros e as tarifas praticadas• os fatores de produção: frota, quilometragem e horas de operação realizadas

2. Os valores são atualizados monetariamente para a data de cálculo

3. Projetam-se os custos, as receitas e os investimentos futuros considerando uma avaliação de cenários

4. Calcula-se a Taxa Interna de Retorno, que é comparada com aquela pretendida pelo concessionário.

5. Define-se estratégias de gestão para obtenção do equilíbrio:• Aumento ou redução do valor real da tarifa• Ampliação ou redução dos investimentos pretendidos• Ampliação dos serviços prestados ou adoção de soluções de maior racionalidade• Desoneração de custos

Gestão econômico-financeira de contratos de concessão - Princípios

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REAJUSTE

REVISÃO

É para ser simples, com método de fácil acompanhamento, com garantia de sua ocorrência anualmente para estabilidade do contrato.

É para rever as bases econômicas do contrato e para permitir a adoção de soluções de GESTÃO ECONÔMICA e FINANCEIRA da concessão que corrija distorções acumuladas, garantindo o respeito às bases contratuais.

Gestão econômico-financeira de contratos de concessão - Princípios

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Fonte dos dados:

a. Dados da operação• Dados do acompanhamento estatístico realizado pelo SETERB• Cadastro da frota e sua movimentação na vigência do contrato• Tabulação das escalas de trabalho dos motoristas e cobradores

b. Dados de preços e salários

• Tabulação de amostra de notas fiscais de fornecimento de insumos enviado pela Concessionária

• Tabulação das notas fiscais de aquisição dos veículos após o início da operação• Tabulação das despesas centralizadas com o SBA, Terminais e outros, com base nos

registros contábeis do Consórcio SIGA• Acordos Coletivos de Trabalho do período• Informações da folha de pagamento de dezembro de cada ano• Outras informações complementares

c. Coeficientes de consumo

• Proposta apresentada pela Concessionária na licitação que deu origem ao contrato• Cálculo específico do fator de utilização de motoristas e cobradores

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Evoluções Blumenau

Ano Passageiros Totais Passageiros Equivalentes

2007 35.477.523 31.486.786

2008 35.591.306 31.867.668

2009 35.457.508 31.429.888

2010 35.263.366 31.249.871

2011 35.108.328 31.055.454

2008 2009 2010 201197

97.5

98

98.5

99

99.5

100

100.5

101

101.5

Passageiros Totais Passageiros Equivalentes

Núm

ero

índi

ce (2

007=

100

)

Passageiros

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Evoluções Blumenau

Passageiros

Ano da concessão

Proposta Estudos Prefeitura

Real

01 32.778.349 33.761.697 31.486.786

02 32.860.295 33.846.102 31.867.668

03 32.942.445 33.930.717 31.429.888

04 33.024.801 34.015.544 31.249.871

Acumulado 131.605.892 135.554.060 126.034.213

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 2029,000,000.00

30,000,000.00

31,000,000.00

32,000,000.00

33,000,000.00

34,000,000.00

35,000,000.00

36,000,000.00

Proposta Estudos Prefeitura Real

Ano da concessão

- 7% dos estudos da Prefeitura- 4,2% da proposta

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Evoluções Blumenau

Ano Prod. Quilométrica

Frota Operac. Frota Total

2007 17.134.396 222 257

2008 17.419.528 222 257

2009 17.660.460 227 261

2010 17.792.703 230 258

2011 17.593.262 231 258

Fatores de produção

2008 2009 2010 201198

99

100

101

102

103

104

105

Produção Quilométrica Frota Operac. Frota Total

Núm

ero

índi

ce (2

007=

100

)

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Evoluções Blumenau

Ano IPK total IPK equiv PMM (km/veic/mês)

Pass. / v eíc. operac. mês

2007 2,07 1,84 6.432 13.317,39

2008 2,04 1,83 6.539 13.360,10

2009 2,01 1,78 6.483 13.016,71

2010 1,98 1,76 6.447 12.776,58

2011 2,00 1,77 6.374 12.720,41

Indicadores de produtividade

2008 2009 2010 201192

94

96

98

100

102

104

IPKe IPKtotPass. por veículo operac. x mês PMM

Núm

ero

índi

ce (2

007=

100

)

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Evoluções Blumenau

Ano Diesel (R$/litro)

Pneu novo ônibus básico

Ônibus básico

Salário Conv. Colet.

Motorista

Salário Conv. Colet.

Cobrador

2007 1,6858 1.250,14 211.000,00 1.146,36 559,29

2008 1,9139 1.369,77 215.750,00 1.259,80 633,32

2009 1,7781 1.005,00 239.500,00 1.353,06 697,13

2010 1,8057 1.505,75 240.485,71 1.448,21 847,88

2011 1,8184 1.421,91 265.000,00 1.549,58 907,23

Preços e salários principais

2008 2009 2010 201180.0

90.0

100.0

110.0

120.0

130.0

140.0

150.0

160.0

170.0

Diesel Pneu Ônibus Básico Ônibus básicoSalário Mot. Conv. Coletiva Salário Cobr. Conv. Coletiva IPCA

Núm

ero

Índi

ce (2

007

= 10

0)

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Evoluções BlumenauAno Custo Variável Custo Fixo Custo total sem

capital

2007 15,71 31,48 47,18

2008 15,43 34,60 50,02

2009 17,55 36,02 53,57

2010 16,82 40,98 57,80

2011 17,02 44,02 61,04

2012* 17,30 47,87 65,17

Custos operacionais (milhões R$)

Sem Seletivo

* Projeção com custos unitários de dez/2011

2008 2009 2010 201180

90

100

110

120

130

140

150

Custo Variável Custo Fixo Custo Total sem capital IPCA

Núm

ero

Índi

ce (2

007

= 10

0)

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FrotaTipo Dez

2007Dez

2008Dez

2009Dez

2010Dez

2011

Mini 10 11 11 12 11

Midi 0 0 0 14 14

Básico 155 154 158 142 143

Padron 68 68 68 66 66

Articulado 24 24 24 24 24

Blufácil 0 2 3 3 3

Seletivo 7 7 7 7 7

Total 264 266 271 268 268

Idade Dez 2007

Dez 2008

Dez 2009

Dez 2010

Dez 2011

0 0 34 5 20 201 28 2 36 14 202 0 28 2 36 143 15 0 28 2 364 33 15 0 28 25 22 33 15 0 286 17 22 33 15 07 16 17 22 33 158 4 14 17 22 339 5 4 14 17 27

10 94 5 4 14 1911 4 83 4 4 1412 17 0 81 1 013 2 0 0 52 014 0 0 0 0 30

Total 257 257 261 258 258

dez/2007 dez/2008 dez/2009 dez/2010 dez/2011

7.11

6.42

7.16

6.71

6.49

Idade média (anos)

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Articul-ado

Básico Blufácil Midi Mini Padron Seletivo Total Valor (R$)

2008 0 26 1 0 1 9 0 37 8.648.067,69

2009 0 3 2 0 0 0 0 5 949.362,00

2010 0 18 0 14 1 0 1 34 8.145.448,00

2011 7* 16 0 0 0 4 2 29 6.609.500,00

2012** 4 1.060.000,00

Total 7 63 3 14 2 13 3 105 25.412.377,69

* Veículos usados** não foi considerado pois a data de referência dos cálculos é dez/2011

Aquisições de frota ao longo do contrato

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Investimentos Valor nominal (R$) Momento

Início da concessão

Garagem e estrutura 6.000.000,00 Pré-operação (2007)

Bilhetagem e tecnologias 3.148.800,00 Pré-operação (2007)

Pagamento da outorga* 10.123.000,00 Pré-operação (2007) e Ano 1 (2008

Frota inicial 30.058.999,74 Pré-operação (2007)

Sub-total 49.330.799,74

Ao longo do contrato

Frota 25.412.377,69 Anos 1 a 4

Estações Pré-embarque 602.387,67 Ano 4 (2011)

Outras reformas 117.694,73 Ano 4 (2011)

Sub-total 26.132.460,09

Total 75.463.259,83

Investimentos consolidados da concessão

* Para fins de análise deve ser usado o valor fixado pelo Município = R$ 8,5 milhões a diferença é o “prêmio pago”

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Fluxo financeiro atualizado

* Inclui os valores de 08/12/2007 a 31/12/2007

Valores históricos trazidos para dez/2011 pelo IPCA

Antes da concessão 2008 2009 2010 2011

DEMONSTRATIVO DO RESULTADO ECONÔMICO RECEITA LÍQUIDA 76.001.947,33 75.552.994,12 75.288.166,20 75.470.042,08 Receita Bruta 83.134.686,26 82.639.019,39 82.343.632,04 82.543.858,14 Receita operacional serviço convencional 82.459.409,64 81.919.367,37 81.566.079,09 81.778.220,30 Receita operacional serviço seletivo 580.408,62 624.785,03 682.685,95 670.769,84 Receita acessória 94.868,00 94.867,00 94.867,00 94.868,00 Tributos sobre o faturamento (7.132.738,93) (7.086.025,28) (7.055.465,84) (7.073.816,06)ISS (4.122.970,48) (4.095.968,37) (4.078.303,95) (4.088.911,01)PIS (535.986,16) (532.475,89) (530.179,51) (531.558,43)COFINS (2.473.782,29) (2.457.581,02) (2.446.982,37) (2.453.346,61)

CUSTOS TOTAIS (65.056.354,88) (62.365.915,13) (63.980.436,00) (63.325.664,35)Custo variável convencional (19.764.307,45) (20.143.444,32) (18.386.334,65) (17.447.535,03)Custos fixos convencional (44.449.474,60) (41.354.493,81) (44.792.628,42) (45.122.530,11)Custo variável seletivo (316.846,75) (354.427,84) (266.662,89) (231.185,19)Custos fixos seletivo (525.726,09) (513.549,16) (534.810,04) (524.414,02)

EBITIDA 10.945.592,44 13.187.078,98 11.307.730,20 12.144.377,73 EBITIDA (%) 14,4% 17,5% 15,0% 16,1%Depreciação convencional (4.589.014,49) (4.968.268,04) (4.549.591,96) (4.512.290,42)

Depreciação seletivo (66.310,15) (54.701,11) (33.969,48) (75.477,98)

Amortização da outorga (524.255,38) (524.255,38) (524.255,38) (524.255,38)EBT 5.766.012,42 7.639.854,45 6.199.913,38 7.032.353,94 IMPOSTOS (2.109.424,60) (2.802.746,15) (2.269.967,95) (2.577.970,96)Contribuição Social (691.921,49) (916.782,53) (743.989,61) (843.882,47)Imposto de Renda( 15 % s/ lucro real) (864.901,86) (1.145.978,17) (929.987,01) (1.054.853,09)Imposto de Renda( 10 % s/ lucro real) (552.601,24) (739.985,45) (595.991,34) (679.235,39)RESULTADO LÍQUIDO 3.656.587,82 4.837.108,31 3.929.945,43 4.454.382,99

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Fluxo financeiro atualizado

Item Antes da concessão 2008* 2009 2010 2011

FLUXO DE CAIXA

A. Resultado Líquido 3.656.587,82 4.837.108,31 3.929.945,43 4.454.382,99

B. Valores Não Desembolsados 5.113.269,87 5.492.523,42 5.073.847,35 5.036.545,81

Depreciação convencional 4.589.014,49 4.968.268,04 4.549.591,96 4.512.290,42

Amortização da outorga 524.255,38 524.255,38 524.255,38 524.255,38

C. Fluxo de Caixa Operacional (A+B) 8.769.857,70 10.329.631,72 9.003.792,77 9.490.928,79

D. Investimentos (50.307.028,15) (18.409.386,73) (980.990,51) (7.664.744,34) (5.418.231,97)

Sistema de Arrecadação Automática (3.678.338,36) Sistema de Atendimento ao Passageiro (235.354,14) Garagens (7.476.297,48)

Pagamento pela outorga (1.059.142,14) (9.425.965,48)

Aquisição de veículos convencional (10.514.444,12) (1.102.556,89) (8.740.506,09) (6.288.675,36)

Mobilização da frota inicial (37.455.004,33) Aquisição de veículos seletivo (402.891,70) (221.665,63) (437.450,71)

Revenda de veiculos 1.531.022,87 121.566,38 1.297.427,38 1.307.894,10

Revenda de veiculos seletivos E. Fluxo de Caixa do Investimento (C+D) (50.307.028,15) (9.639.529,04) 9.348.641,21 1.339.048,43 4.072.696,82

Fluxo de capitais acumulados

(59.946.557,19) (50.597.915,98) (49.258.867,55) (45.186.170,73)

* Inclui os valores de 08/12/2007 a 31/12/2007

Valores históricos trazidos para dez/2011 pelo IPCA

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Comparação do fluxo de capitais em valores atualizados

Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4

-70,000,000.00

-60,000,000.00

-50,000,000.00

-40,000,000.00

-30,000,000.00

-20,000,000.00

-10,000,000.00

0.00

Fluxo atualizado Proposta Estudo original

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Para a projeção do fluxo financeiro futuro assumiu-se que:• A quantidade de passageiros equivalentes será mantida nos valores de

2011, isso é, não haverá redução ou elevação da demanda;

• os fatores de produção serão os mesmos atuais, logo, a frota total, a frota operacional e suas distribuições por tipo de veículo e a quilometragem rodada será igual a atual;

• as despesas com manutenção, conservação, limpeza, energia, água, telefonia etc dos terminais continuará a ser paga pela Concessionária, nos valores médios mensais atuais;

• serão mantidos, nos valores atuais as despesas administrativas, incluindo aquelas com o sistema de comercialização de cartões do consórcio SIGA;

• não haverá acréscimos de custos operacionais;

• será mantido o serviço seletivo e o serviço Blufácil.

• que deverão ser promovidos investimentos de renovação de frota em observância das condições contratuais

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Ano

5

Ano

6

Ano

7

Ano

8

Ano

9

Ano

10

Ano

11

Ano

12

Ano

13

Ano

14

Ano

15

Ano

16

Ano

17

Ano

18

Ano

19

Ano

20

29

45

29

35

20

0

28

2

36

14

2024

40

27

4348

Partindo da composição da frota atual foi desenvolvido um planejamento das aquisições de frota considerando os critérios contratuais: idade média ao longo do contrato de 6 anos e as idades máximas dos veículos.

Fluxo financeiro atualizado

Até o término do contrato deverão ser adquiridos 440 veículos

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Idade

Inicial 1 2 3 4 5 5 revis.

6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

0 0 0 34 5 20 20 29 45 29 35 20 0 28 2 36 14 20 24 40 22 0 0

1 28 28 2 36 14 20 20 29 45 29 35 20 0 28 2 36 14 20 24 40 22 0

2 0 0 28 2 36 14 14 20 29 45 29 35 20 0 28 2 36 14 20 24 40 22

3 15 15 0 28 2 36 36 14 20 29 45 29 35 20 0 28 2 36 14 20 24 40

4 33 33 15 0 28 2 2 36 14 20 29 45 29 35 20 0 28 2 36 14 20 24

5 22 22 33 15 0 28 28 2 36 14 20 29 45 29 35 20 0 28 2 36 14 20

6 17 17 22 33 15 0 0 28 2 36 14 20 29 45 29 35 20 0 28 2 36 14

7 16 16 17 22 33 15 15 0 28 2 36 14 20 29 45 29 35 20 0 28 2 36

8 4 4 14 17 22 33 33 15 0 28 2 36 14 20 29 45 29 35 20 0 28 2

9 5 5 4 14 17 27 27 33 15 0 28 2 36 14 20 29 45 29 35 20 0 28

10 117 93 64 65 47 46 42 27 33 15 0 28 2 36 14 20 29 45 29 35 53 48

11 0 24 24 0 0 0 0 2 5 0 0 0 0 0 0 0 0 5 5 7 2 5

12 0 0 0 24 24 17 12 7 2 5 0 0 0 0 0 0 0 0 5 10 17 19

Idade média 6,91 7 6,17 6,71 6,25 6,12 5,74 4,75 4,46 3,95 4,06 5,06 4,87 5,78 5,25 5,65 5,8 5,78 5,07 5,11 5,95 6,69

Total 257 257 257 261 258 258 258 258 258 258 258 258 258 258 258 258 258 258 258 258 258 258

Idade média ao longo do contrato = 5,5 anos

Quadro de frota resultante

Fluxo financeiro atualizado

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Fluxo financeiro atualizado

Planilha de cálculo

A partir das informações modeladas pode-se montar o fluxo completo da concessão em valores de dez/2011 tanto para os valores histórico como para a projeção futura.

Com base no modelo de cálculo, pode-se definir:

• O valor revisado da tarifa e ou• Ações para recomposição do

desequilíbrio caso existente mediante modificações no plano de negócios

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Tarifa em 2012 TIR Resultado em VPL

R$ 2,57 -2,73% -R$ 43.692.593,04

R$ 2,75 3,67% -R$ 24.186.547,21

R$ 2,90 7,39% -R$ 8.249.947,78

R$ 2,95 8,45% -R$ 2.937.747,97

R$ 3,00 9,43% R$ 2.374.451,84

R$ 3,05 10,36% R$ 7.686.651,65

R$ 3,20 12,86% R$ 23.623.251,08

Resultados em diferentes cenários

Valor definido pelo Consórcio SIGA em sua proposta: TIR de 11,6%

Considerando a tabela acima, o valor da tarifa revista para equilibrar o fluxo financeiro da concessão, de acordo com a proposta apresentada e aceita pela Prefeitura, no momento da concessão, que estabelece um Plano de Negócios e a Taxa Interna de Retorno pretendida pela Concessionária, é entre R$ 3,05 e R$ 3,20, mais precisamente, é de R$ 3,12. Este valor, no entanto, não considera outro aspecto a ser contemplado que é o da modicidade tarifária. Sendo adotado um valor menor, deverão ser analisadas futuramente medidas para reequilíbrio econômico-financeiro da concessão de outra natureza, não necessariamente tarifária.

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Fluxo de capitais acumulados a VPL com a tarifa de R$ 3,12

Ano 1Ano 2

Ano 3Ano 4

Ano 5Ano 6

Ano 7Ano 8

Ano 9

Ano 10

Ano 11

Ano 12

Ano 13

Ano 14

Ano 15

Ano 16

Ano 17

Ano 18

Ano 19

Ano 20-70,000,000.00

-60,000,000.00

-50,000,000.00

-40,000,000.00

-30,000,000.00

-20,000,000.00

-10,000,000.00

0.00

10,000,000.00

20,000,000.00

30,000,000.00

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Valor da tarifa calculada com base em método paramétrico do peso dos componentes de custo

Grupo

ParticipaçãoVariação

(dez/2009- dez/2011)

Estudo original

Atual

Salários 49% 59% 14,50%Combustíveis, pneus, lubrificantes 23% 20% 2,30%Veículos e peças 21% 12% 10,65%Administrativos gerais 6% 9% 11,09%Variação ponderada pelo peso do estudo original 10,80%Variação ponderada pelo peso atual 11,48%

IPKe média anual anterior a dez./2010 1,7828IPKe média anual anterior a dez./2011 1,7432Variação 98%

Tarifa = = 2,93Pelos pesos atuais

Pelos pesos originais Tarifa = = 2,91

Considerando uma avaliação objetiva pela variação da base global de preços por grupo de custos, conforme sugerido para a metodologia de reajuste, aplicado ao período base de vigência da atual tarifa, que se refere a dezembro de 2009, a memória abaixo apresenta os valores resultantes, que podem servir para um balizamento na fixação da nova tarifa.

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Fluxo de capitais acumulados a VPL com a tarifa de R$ 2,90

O gráfico permite observar que para uma tarifa de R$ 2,90 serão necessárias medidas de gestão para o reequilíbrio do fluxo financeiro.

Ano 1Ano 2

Ano 3Ano 4

Ano 5Ano 6

Ano 7Ano 8

Ano 9

Ano 10

Ano 11

Ano 12

Ano 13

Ano 14

Ano 15

Ano 16

Ano 17

Ano 18

Ano 19

Ano 20-70,000,000.00

-60,000,000.00

-50,000,000.00

-40,000,000.00

-30,000,000.00

-20,000,000.00

-10,000,000.00

0.00

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Sugestões para a gestão econômico-financeira

Estabelecimento da fórmula de reajuste tarifário com base em uma equação ponderada de fatores de custo. Exemplo:

R = Índice de reajuste

Vs = Variação da soma do salário e gratificações do motorista do serviço de transporte coletivo conforme Convenção Coletiva do Trabalho;

Ps = Fator multiplicador (peso) da participação da variação do salário na composição do reajuste, definido no valor de ##%

Vc = Variação do índice de Preços do Consumidor Amplo – Origem da FGV código 1004820 IPA-EP - Bens Intermediários - Combustíveis e Lubrificantespara a Produção

Pc = Fator multiplicador (peso) da participação da variação dos combustíveis na composição do reajuste, definido no valor de ##%.

R = [(Ps x Vs + Pc x Vc + Pv x Vd + Pa x Va) ÷ Vipke]

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Vd = Variação dos custos de veículos considerando Variação do índice de Preços do Consumidor Amplo – Origem da FGV código 1006829 IPA- Origem - OG-DI - Produtos Industriais - Indústria de Transformação -Veículos Automotores, Reboques, Carrocerias e Autopeças.

Pv = Fator multiplicador (peso) da participação da variação do preço de veículos na composição do reajuste, definido no valor de##%.

Va = Variação do Índice de Preços ao Consumidor – IPC ou do IPCA, considerado como critério de reajuste dos demais itens de custo.

Pa = Fator multiplicador (peso) da participação da variação dos demais itens de custo na composição do reajuste, definido no valor de ##%.

Vipke = Variação do índice de passageiros por quilômetro equivalente da média dos 12 meses anteriores ao cálculo e da média dos 12 meses anteriores ao mês em que foi definido o valor da tarifa que está sendo objeto de reajuste

TbVaPaVdPvVcPcVsPsR )(

R = [(Ps x Vs + Pc x Vc + Pv x Vd + Pa x Va) ÷ Vipke]

continuação

Sugestões para a gestão econômico-financeira

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Fixação contratual de uma previsão de uma revisão obrigatória do fluxo financeiro da concessão a cada 5 anos, em processo conduzido pelo Município, sem prejuízo do direito das partes de requerer o reequilíbrio contratual a qualquer tempo conforme define a legislação e o contrato.

Pela proposta, a próxima revisão se dará no final de 2013.

Estudar medidas de reequilíbrio.

Independente das revisões quinquenais, manter o acompanhamento econômico-financeiro por parte do SETERB de forma a acompanhar a evolução contratual e formular-se estratégias para fazer frente a desequilíbrios.

TbVaPaVdPvVcPcVsPsR )(

Sugestões para a gestão econômico-financeira