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ESTADO DO MARANHÃO G O V E R N A D O R I A COMISSÃO CENTRAL PERMANENTE DE LICITAÇÃO – CCL CONCORRÊNCIA N° 004/2017 – CCL PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 0227362/2016 – MOB EDITAL A COMISSÃO CENTRAL PERMANENTE DE LICITAÇÃO – CCL criada pela Lei Estadual nº 9.340, de 28 de fevereiro de 2011, inscrita no CNPJ sob Nº 00.705.290/0001-79, doravante denominada simplesmente Comissão, torna público que, às 09h00min do dia 25 de janeiro de 2018, no Auditório Roberto de Pádua Macieira da CCL, em sua sede, na Rua 44, Quadra 18, nº 35, Bairro Calhau, São Luís/MA, serão recebidas a documentação e proposta e iniciada a abertura dos envelopes relativos à CONCORRÊNCIA em epígrafe, do tipo “MELHOR PROPOSTA EM RAZÃO DA COMBINAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE MAIOR OFERTA PELA OUTORGA DA CONCESSÃO COM O DE MELHOR TÉCNICA” no regime de EMPREITADA POR PREÇO GLOBAL, de interesse da Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos - MOB, nos termos do Inciso VI do artigo 15 da Lei Federal Nº 8.987/95 e pela Lei Federal nº 8.666/1993, pela Lei Complementar nº 123/2006, alterada pela Lei Complementar nº 147/2014, Lei Estadual nº 10.403, de 29 de dezembro de 2015, e demais normas pertinentes à espécie. 1 - DO OBJETO 1.1 A presente Licitação, a ser realizada na modalidade de Concorrência Pública, do tipo “melhor proposta em razão da combinação dos critérios de maior oferta pela outorga da concessão com o de melhor técnica”, previsto no inciso VI, do art. 15, da Lei Federal nº 8.987/95, para contratar, mediante concessão remunerada, tendo como objeto a Concessão de Serviço Público, em caráter de exclusividade, de Administração, Operação, Manutenção e Exploração Comercial de áreas e serviços do TERMINAL RODOVIÁRIO DE SÃO LUIS, precedida de obras de modernização e de fornecimento de equipamentos e sistemas de tecnologia da informação e monitoramento para esse terminal, de propriedade do Estado do Maranhão e que é o único ponto autorizado de embarque e desembarque de passageiros das linhas intermunicipais, interestaduais, metropolitanas e distritais, operacionalizadas com veículos tipo rodoviário, bem como das linhas interestaduais que possuem seccionamentos no Estado, segundo as condições a serem definidas em Edital, observados os princípios e preceitos legais pertinentes às licitações, especialmente os da Lei Federal nº 8.666, de 21.06.93, e suas alterações posteriores, e demais legislação aplicável, no que for pertinente, e as condições estabelecidas no Edital e em seus anexos. 1.2 - O Prazo da concessão será de 20 (vinte) anos a contar da data de assinatura do Contrato de Concessão e da emissão da correspondente Ordem de Serviço (OS) específica, prorrogáveis a critério do PODER CONCEDENTE, por igual período. 2 - DAS CARACTERÍSTICAS GERAIS 2.1 Os serviços aqui solicitados deverão ser prestados de acordo com as especificações técnicas e operacionais previstos na Lei Estadual n° 10.538 de 12 de dezembro de 2016 e Resolução n° 001/2017 MOB, atendendo as Ordens de Serviço – O.S. – a serem emitidas pela MOB, que serão parte integrante do contrato. CCL Proc.: 0227362/2016 Rub.__________

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ESTADO DO MARANHÃOG O V E R N A D O R I A

COMISSÃO CENTRAL PERMANENTE DE LICITAÇÃO – CCL

CONCORRÊNCIA N° 004/2017 – CCL

PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 0227362/2016 – MOB

EDITAL

A COMISSÃO CENTRAL PERMANENTE DE LICITAÇÃO – CCL criada pelaLei Estadual nº 9.340, de 28 de fevereiro de 2011, inscrita no CNPJ sob Nº00.705.290/0001-79, doravante denominada simplesmente Comissão, torna públicoque, às 09h00min do dia 25 de janeiro de 2018, no Auditório Roberto de PáduaMacieira da CCL, em sua sede, na Rua 44, Quadra 18, nº 35, Bairro Calhau, SãoLuís/MA, serão recebidas a documentação e proposta e iniciada a abertura dosenvelopes relativos à CONCORRÊNCIA em epígrafe, do tipo “MELHOR PROPOSTAEM RAZÃO DA COMBINAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE MAIOR OFERTA PELAOUTORGA DA CONCESSÃO COM O DE MELHOR TÉCNICA” no regime deEMPREITADA POR PREÇO GLOBAL, de interesse da Agência Estadual deMobilidade Urbana e Serviços Públicos - MOB, nos termos do Inciso VI do artigo 15da Lei Federal Nº 8.987/95 e pela Lei Federal nº 8.666/1993, pela Lei Complementarnº 123/2006, alterada pela Lei Complementar nº 147/2014, Lei Estadual nº 10.403,de 29 de dezembro de 2015, e demais normas pertinentes à espécie.

1 - DO OBJETO

1.1 A presente Licitação, a ser realizada na modalidade de Concorrência Pública, dotipo “melhor proposta em razão da combinação dos critérios de maior oferta pelaoutorga da concessão com o de melhor técnica”, previsto no inciso VI, do art. 15, daLei Federal nº 8.987/95, para contratar, mediante concessão remunerada, tendo comoobjeto a Concessão de Serviço Público, em caráter de exclusividade, deAdministração, Operação, Manutenção e Exploração Comercial de áreas e serviços doTERMINAL RODOVIÁRIO DE SÃO LUIS, precedida de obras de modernização e defornecimento de equipamentos e sistemas de tecnologia da informação emonitoramento para esse terminal, de propriedade do Estado do Maranhão e que é oúnico ponto autorizado de embarque e desembarque de passageiros das linhasintermunicipais, interestaduais, metropolitanas e distritais, operacionalizadas comveículos tipo rodoviário, bem como das linhas interestaduais que possuemseccionamentos no Estado, segundo as condições a serem definidas em Edital,observados os princípios e preceitos legais pertinentes às licitações, especialmente osda Lei Federal nº 8.666, de 21.06.93, e suas alterações posteriores, e demais legislaçãoaplicável, no que for pertinente, e as condições estabelecidas no Edital e em seusanexos.

1.2 - O Prazo da concessão será de 20 (vinte) anos a contar da data de assinatura doContrato de Concessão e da emissão da correspondente Ordem de Serviço (OS)específica, prorrogáveis a critério do PODER CONCEDENTE, por igual período.

2 - DAS CARACTERÍSTICAS GERAIS

2.1 Os serviços aqui solicitados deverão ser prestados de acordo com asespecificações técnicas e operacionais previstos na Lei Estadual n° 10.538 de 12 dedezembro de 2016 e Resolução n° 001/2017 MOB, atendendo as Ordens de Serviço –O.S. – a serem emitidas pela MOB, que serão parte integrante do contrato.

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Os serviços aqui solicitados deverão ser prestados de acordo com as especificaçõestécnicas e operacionais previstos na Resolução ARSEMA n° 012/2015 e de acordocom Lei Estadual n° 10.538 de 12 de dezembro de 2016 e regulamento do transporterodoviário, atendendo as Ordens de Serviço – O.S. – a serem emitidas pela MOB, queserão parte integrante do contrato.

2.2 A CONCESSIONÁRIA deverá cumprir todas as determinações do PoderConcedente, inclusive aquelas relativas aos prazos de início e término das obras.

2.3 A CONCESSIONÁRIA terá como atividades a reforma, operação, manutenção eexploração do TERMINAL RODOVIÁRIO DE SÃO LUIS (por conta e risco semqualquer aporte financeiro por parte do Poder Público Estadual). As despesasadministrativas, previsões relativas à demanda e à receita são de responsabilidadeexclusiva da Concessionária.

2.3.1 A CONCESSIONÁRIA deverá proceder à execução de Planos de Ações deIntervenções Físicas a serem realizadas durante a vigência do contrato pelaCONCESSIONÁRIA na exploração do TERMINAL RODOVIÁRIO DE SÃO LUÍS.

2.3.2 O projeto das obras de reformas emergenciais e manutenção, conforme descritono Item 14 deste Edital (Plano de Intervenções Físicas), incluindo o plano demobilização dos permissionários durante as obras deverá ser apresentado à AgênciaEstadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos – MOB, antes da sua execução,no prazo de até 60 (sessenta) dias, contados da data de assinatura da Ordem deServiço, para fins de conhecimento, aprovação e acompanhamento pela Agência.

2.3.3 O prazo para a conclusão das obras emergenciais, conforme descrito no Item 14deste Edital (Plano de Intervenções Físicas), será de no máximo 06 (seis) meses,contados da data de aprovação dos projetos pela Agência Estadual de MobilidadeUrbana e Serviços Públicos – MOB.

2.3.4 Os projetos das obras de requalificação e modernização do Terminal, conformedescrito no Item 14 deste Edital (Plano de Intervenções Físicas), inclusive o projeto deremanejamento dos permissionários, deverá ser apresentado a MOB antes da suaexecução para fins de conhecimento, aprovação e acompanhamento pela Fiscalizaçãono prazo de 120 (cento e vinte) dias contados da assinatura da Ordem de Serviço.

2.3.5 Considerem-se atividades operacionais a orientação da circulação depassageiros, de veículos e bagagens nas dependências do Terminal, doestacionamento de veículos, do controle de plataformas, visando garantir aregularidade e segurança da operação, de acordo com o Plano de Operação eAdministração do TERMINAL RODOVIÁRIO DE SÃO LUIS, a ser elaborado pelaCONCESSIONÁRIA e aprovado pelo Poder Concedente.

2.4 A CONCESSIONÁRIA deverá prestar um serviço adequado ao pleno atendimentodos usuários:

2.4.1 Entende-se por serviço adequado, aquele que satisfaz as condições deregularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesiana sua prestação e modicidade das tarifas. Atualidade compreende a modernidade

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das técnicas, dos equipamentos, das instalações e a sua conservação, bem como amelhoria e expansão dos serviços.

2.5 As informações necessárias para elaboração da Proposta Técnica, assim como osrequisitos a serem seguidos pela CONCESSIONARIA para execução do objeto dessecertame deverão constar no PLANO DE OPERAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DOTERMINAL RODOVIÁRIO DE SÃO LUIS, este deverá ser revisado anualmente,elaborado pela CONCESSIONÁRIA e aprovado pelo Poder Concedente.

2.6 A CONCESSIONÁRIA deverá manter durante a vigência do contrato, as apólicesde seguro necessárias para garantir a efetiva cobertura dos riscos inerentes aodesenvolvimento das atividades pertinentes à concessão, apresentando comprovação.A concessionária possuirá exclusividade na gestão, manutenção e operação doserviço concessionado e correspondentes infraestruturas de apoio ao embarque edesembarque de passageiros do serviço público de transporte rodoviáriointermunicipal e interestadual no Terminal Rodoviário de São Luís.

2.7 A CONCESSIONÁRIA obriga-se a executar os serviços objeto do contrato deacordo com a melhor técnica aplicável, com zelo e diligência, bem como com rigorosaobservância as ordens advindas do Poder Concedente, e as demais ordens elegislações vigentes.

2.8 A CONCESSIONÁRIA deverá iniciar a administração, operação e exploraçãocomercial do TERMINAL, compreendendo: a) A administração e a operação de todas as atividades pertinentes, em especial aoembarque e desembarque de passageiros;b) A administração e locação das lojas comerciais e demais dependências autônomas;c) A locação de áreas destinadas à publicidade comercial, inclusive através desistemas de sonorização e transmissão de imagens; d) A Administração e cobrança de tarifa de estacionamento no local destinado aoestacionamento de veículos de passeio de usuários e visitantes;e) A Administração e cobrança da Taxa de Embarque – TE (Tarifa de Utilização doTerminal – TUT);f) A Administração e cobrança de tarifas e serviços de guarda volumes, despachos decargas, encomendas e exploração de estacionamentos; g) A execução de pequenos serviços complementares necessários para o bomfuncionamento do prédio, em adequação à prestação dos serviços e previamenteaprovados pela MOB.

2.9 A concessionária deverá estudar e implementar modificações operacionais,administrativas, bem como as obras para melhoria, ou quaisquer outras intervenções,que aumentem a qualidade dos serviços prestados junto ao Terminal Rodoviário deSão Luís e encaminhados para análise e aprovação da Agência Estadual deMobilidade Urbana e Serviços Públicos – MOB.

3 - DA PARTICIPAÇÃO NA LICITAÇÃO

3.1. Poderão participar da presente Licitação, isoladamente ou em consórcio,empresas ou entidades de acordo com os termos deste Edital, constituídas sob as leisbrasileiras, com sede e administração no país, que atendam aos requisitos técnicos,econômicos e jurídicos estabelecidos.

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3.2 Não poderão participar desta concorrência empresas que, isoladamente ouem consórcio:

a. Que possuam dirigentes, gerentes, sócios ou controladores, acionistas quesejam agentes públicos, servidores ou dirigentes de órgãos do Estado doMaranhão;

b. Em regime de falência, recuperação judicial ou extrajudicial, em processo deconcordata, fusão, cisão ou incorporação, ou que tenha sido declaradainidônea ou que esteja suspensa temporariamente com o direito de licitar porqualquer Órgão ou entidade da Administração Pública, em especial a doEstado do Maranhão;

c. Que não satisfaça as condições expressas no Edital e seus ANEXOS, bemcomo a legislação específica que rege a matéria;

d. Que se apresentem na qualidade de subcontratadas; exceto as ME e EPP,conforme subitem 3.6, deste Edital

e. Temporariamente suspensos e/ou impedidos de contratar com o Estado doMaranhão;

f. Dos quais participe, a qualquer título, servidor público do Estado doMaranhão da administração direta ou indireta;

g. Declarados inidôneos por ato do Poder Público;h. Com falência decretada, concordatária ou em recuperação judicial ou

extrajudicial.i. sociedades estrangeiras não autorizadas a funcionar no País;j. enquadradas nas demais vedações estabelecidas no art. 9º da Lei Federal nº

8.666/1993 e nos arts. 1º a 6º da Lei Federal nº 12.813/2013;

3.3 Não poderá participar, ainda, concorrendo entre si, empresas integrantes deum mesmo grupo econômico, assim entendidas aquelas que tenham diretores,sócios ou representantes legais comuns ou que utilizem recursos materiais,tecnológicos ou humanos em comum, assim, como nenhuma licitante poderáparticipar com mais de uma proposta.

3.4 A participação na presente concorrência implica, tacitamente, para a licitante: aaceitação plena e irrevogável de todos os termos, cláusulas e condições constantesdeste Edital, de seus Anexos e Apêndices; a observância dos preceitos legais eregulamentares em vigor e a responsabilidade pela fidelidade e legitimidade dasinformações e dos documentos apresentados em qualquer fase do processo; de quetomou conhecimento das informações necessárias quanto ao TERMINAL ondeserão desempenhadas as atividades do objeto da Licitação, não se admitindoreclamações posteriores à entrega dos documentos, sob nenhuma hipótese, sobalegação de desconhecimento.

3.5. Caso a Licitante seja um Consórcio, as seguintes regras deverão serobservadas, sem prejuízo de outras existentes no EDITAL e na Legislaçãopertinente:

a) A empresa que o liderará deverá apresentar, no seu objeto social, atividadeque permita a operação e a administração de terminal de passageiros.

b) A participação fica condicionada, além das exigências legais contidas nesteEdital, à apresentação do Compromisso Público Ou Particular De ConstituiçãoDo Consórcio (item 8.1.1.1) quando da habilitação;

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c) As empresas integrantes responderão solidariamente pelos atos praticados emconsórcio, tanto na fase de licitação quanto na da execução do contrato.

d) O consórcio não terá sua composição ou constituição alterada ou de qualquerforma modificada sem a prévia anuência do Poder Concedente, enquantovigorar o contrato.

e) O consórcio não se constitui nem se constituirá em pessoa jurídica distinta dasempresas consorciadas, devendo qualquer alteração do contrato social, sersubmetido ao conhecimento prévio do Poder Concedente, seguindo asdisposições do Termo de Contrato de Concessão.

f) A empresa líder do consórcio será a responsável, perante o Poder Concedente,pelo integral cumprimento do Contrato de Concessão, sem prejuízo daresponsabilidade solidária da outra empresa componente do consórcio.

g) Cada uma das empresas, individualmente ou em consórcio, somente poderáparticipar deste certame com uma única proposta. No caso de apresentação demais de uma proposta pela mesma empresa ou pelo consórcio de empresas,as proponentes envolvidas serão excluídas do certame.

h) Nenhuma Licitante poderá participar de mais de um Consórcio, ainda que porintermédio de suas COLIGADAS, CONTROLADORAS, CONTROLADAS ouempresas sob controle comum, ou, ainda, com porcentagens distintas, sobpena de desclassificação dos Consórcios do certame, não importando a faseem que vier a ser revelado;

i) Caso uma Licitante participe de um Consórcio, ficará ela, suas COLIGADAS,CONTROLADORAS, CONTROLADAS e empresas sob controle comum,impedidas de participar isoladamente da Licitação;

j) Cada consorciado deverá atender individualmente às exigências relativas àregularidade jurídica, fiscal e trabalhista, e à sua qualificação técnica eeconômico-financeira, na medida da respectiva participação no Consórcio;

k) A desclassificação/inabilitação de qualquer consorciado acarretará aautomática desclassificação/inabilitação do Consórcio;

l) Empresas estrangeiras poderão participar isolodamente ou em consórcio comempresa brasileira, a qual, obrigatoriamente, caberá a liderança, observado odisposto no § 1º do art. 33, inciso III, da Lei Federal nº 8.666/1993.

3.6. Fica destinado percentual de 10% (dez por cento) a 30%(trinta por cento) ásubcontratação de Microempresa –ME, Empresas de Pequeno Porte – EPP eMicroempreendedores Individuais – MEI, considerando o valor total da proposta,conforme art.48, inciso II, da Lei Complementar n° 123/2006, com redação dada pelaLei Complementar nº 147/2014, observando o disposto do art.8º da Lei Estadual nº10.403/2015.

3.6.1 A subcontratação não será aplicável quando o licitante for Microempresa –ME,Empresas de Pequeno Porte – EPP e Microempreendedores Individuais – MEI, ou setratar de consórcio composto em sua totalidade por ME, EPP e MEI, ou se tratar deconsórcio composto parcialmente por ME, EPP e MEI com participação igual ousuperior ao percentual exigido de subcontratação;

3.6.2 A empresa contratada se responsabiliza pela padronização, compatibilidade,gerenciamento centralizado e qualidade da subcontratação

4. DO CREDENCIAMENTO

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4.1. As empresas que quiserem se fazer representar nesta Licitação, além dosenvelopes, deverão apresentar credencial do seu representante à Comissão, quepoderá ser formalizada por intermédio de instrumento de procuração, público ouparticular, ou Carta Credencial (Anexo VII).4.1.1. O instrumento de procuração, público ou particular, ou Carta Credencial (AnexoVII), deverá estar acompanhado de cópia dos seguintes documentos:

a) ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, com todas as suaseventuais alterações, ou ato constitutivo consolidado, devidamente registrado,em se tratando de sociedades comerciais e, no caso de sociedades por ações,acompanhado de documentos de eleições de seus administradores, no qualestejam expressos seus poderes para exercer direitos e assumir obrigaçõesem decorrência de tal investidura;

b) Cópia da Cédula de Identidade ou outro documento oficial que contenha fotodo representante da empresa interessada.

4.2. O credenciamento será conferido pela Comissão a cada Sessão Públicarealizada.4.3. É facultada a apresentação do credenciamento de que trata o subitem 4.1. A faltadesse documento somente impedirá que o representante da licitante se manifeste ouresponda pela representada durante o processo licitatório.4.4. A licitante que comparecer representada por seu sócio ou dirigente, ficadispensada do credenciamento na forma de que trata o subitem 4.1, devendocomprovar esta qualidade através de cópias dos documentos indicados nas alíneas dosubitem 4.1.1.4.5. Não será admitida a participação de dois representantes para a mesma empresae nem de um mesmo representante para mais de uma empresa.4.6. Somente poderão negociar e recorrer os licitantes que estiverem presentes nasessão através de representantes credenciados.4.7. No caso de Licitantes em Consórcio, o instrumento de procuração mencionadono item 4.1 deverá ser outorgado pela Empresa Líder, com firma reconhecida, emmodelo próprio e será acompanhado de:a) Indicação da Empresa Líder como responsável pelos atos praticados peloConsórcio perante a MOB;b) Procurações outorgadas pelos consorciados à Empresa Líder, conferindo-lhepoderes expressos, irretratáveis e irrevogáveis para concordar com condições,transigir, compromissar-se, assinar quaisquer papéis, documentos e instrumentos decontratação relacionados com o objeto da Licitação;c) Documentos que comprovem os poderes de todos os outorgantes (conforme últimaalteração arquivada no registro empresarial ou civil competente).4.8. Os documentos necessários ao credenciamento deverão ser apresentados emoriginal ou cópia previamente autenticada por cartório competente ou por servidor daCCL, ou por publicação em órgão da Imprensa Oficial.4.9. Após o credenciamento, será declarada a abertura da sessão e não maisserão admitidos novos proponentes, dando-se início ao recebimento dos envelopes.

5. DA APRESENTAÇÃO DOS ENVELOPES

5.1. Os Documentos de Habilitação, Proposta Técnica e Proposta de Preço, deverãoser apresentados na Sessão Pública marcada para o dia 25 de janeiro de 2018, às09h00min, impreterivelmente, no Auditório Roberto de Pádua Macieira, na sede daCOMISSÃO CENTRAL PERMANENTE DE LICITAÇÃO - CCL, Rua 44, Quadra 18, nº35, bairro Calhau, São Luis/Ma, em 03 (Três) envelopes opacos, distintos,

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devidamente fechados e rubricados no fecho e contendo em suas partes externas efrontais, em caracteres destacados, os seguintes dizeres:

ENVELOPE N.º 01 – DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO CONCORRÊNCIA Nº004/2017 – CCL RAZÃO SOCIAL E ENDEREÇO DO PROPONENTE

ENVELOPE N.º 02 – PROPOSTA TÉCNICA CONCORRÊNCIA Nº 004/2017 – CCLRAZÃO SOCIAL E ENDEREÇO DO PROPONENTE

ENVELOPE N.º 03 –– PROPOSTA DE PREÇOS CONCORRÊNCIA Nº 004/2017–CCL RAZÃO SOCIAL E ENDEREÇO DO PROPONENTE

5.2 Os Envelopes deverão conter, obrigatoriamente, a documentação em original oucópia previamente autenticada por cartório competente ou pela representaçãodiplomática ou consular do Brasil no país de origem do documento ou por servidordesta Comissão, ou ainda publicação em órgão da imprensa oficial nacional

5.3 A documentação dentro de cada envelope deverá ser, preferencialmente, separadae relacionada na ordem seguida neste Edital, devendo a Licitante indicar a quesubitem do edital se refere cada documento constante do envelope, com folha de rostocom índice ou sumário, com a indicação das matérias e das páginas correspondentes.

5.4. Não serão consideradas propostas apresentadas por via internet, fac-símile oupostal

5.5. Após o recebimento dos Envelopes das licitantes, declarado o encerramento daadmissão pela Comissão, nenhum outro envelope mais será recebido.

5.6. Independentemente de declaração expressa, a simples apresentação da propostaimplicará a submissão às normas constantes da legislação que rege a matéria e aopresente Edital e seus Anexos.

5.7. Os envelopes apresentados pelos consórcios de empresa, em vez da razãosocial, que poderá ainda não existir, deverão conter o nome citado na Carta deCredenciamento e o endereço da empresa líder que o representará perante o PoderConcedente.

5.7.1. Os atos praticados pelos representantes serão assumidos na íntegra por todasas empresas do consórcio, não cabendo nenhuma contestação em caso de litígioprovocado por interesses divergentes entre os partícipes de uma mesma Licitante.

5.8. Os documentos deverão ser apresentados conforme os modelos constantes doEdital, quando houver.

5.9. Os documentos deverão ser apresentados em linguagem clara, sem emendas,rasuras, entrelinhas ou ressalvas, e deverão observar as seguintes regras com relaçãoao idioma:

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a) Todos os documentos que se relacionam à Licitação deverão ser apresentados emlíngua portuguesa e toda a documentação será compreendida e interpretada deacordo com o referido idioma;b) No caso de documentos em língua estrangeira, somente serão considerados, sedevidamente traduzidos ao português por tradutor público juramentado e com aconfirmação de autenticidade emitida pela representação diplomática ou consular doBrasil no país de origem do documento. Em caso de qualquer conflito ouinconsistência, prevalecerá a versão em língua portuguesa.

5.10. A recusa injustificada em fornecer esclarecimentos e documentos ou em cumpriras exigências solicitadas pela COMISSÃO, nos prazos por ela determinados e deacordo com os termos deste EDITAL, poderá ensejar a desclassificação daLICITANTE.

5.11. A Licitante poderá apresentar documentos referentes à matriz (sede) e/ou filial(domicílio) da empresa, desde que apresente os documentos correspondentes aoestabelecimento que prestará os serviços.

6 – DO VALOR DO CONTRATO

O valor do contrato estimado para a concessão do Terminal Rodoviário de São Luís éde R$ 43.315.780,80 (quarenta e três milhões trezentos e quinze mil setecentos eoitenta reais e oitenta centavos). Este valor tem efeito meramente indicativo, nãopodendo ser utilizado por nenhuma das partes para pleitear a recomposiçãoeconômico-financeira do contrato.

7 - DOS VALORES DA CONCESSÃO

7.1 A remuneração da Concessionária será proveniente das seguintes receitas:

I. Preço público pela utilização do Terminal (Tarifa de Utilização do Terminal -TUT), fixado por ato do Poder Executivo, cujas tarifas passarão a ser parteintegrante do Contrato de Concessão;

II. Exploração dos serviços de estacionamento;III. Exploração dos serviços de guarda-volumes e outros serviços prestados aos

usuários;IV. Exploração das áreas comercias internas e externas, dentro do limite da

Concessão;V. Exploração de publicidade nas áreas internas;

VI. Outras receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetosassociados ao Terminal, mediante prévia autorização do Poder Concedente.

Valores de Referência Unidade Valor

EstacionamentoHora ouFração

R$ 3,00

Box de venda de passagens m² / Mês R$ 29,00

Aluguel de Lojas m² / Mês R$ 29,00

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Taxa de Embarque (TUT) Passagem R$ 2,00

Guarda-volumes Hora R$ 0,50

Veiculação de Publicidade m² / Mês R$ 87,00

Atualmente estimativa de receita média anual do Terminal Rodoviário de São Luís, combase nos valores estipulados pela Portaria n° 191/2016 GAB/MOB, é de aproximadamente R$2.165.789,04 (dois milhões cento e sessenta e cinco mil setecentos e oitenta e nove reais equatro centavos). Vale ressaltar que esse faturamento deverá sofrer alterações em função doreajuste tarifário previsto neste Termo de Referência.

A metodologia de cálculo para definição da estimativa de receita do estacionamento foia seguinte: A (arrecadação) = H*t*r*V*T, onde:

•H: Total de horas mensais previstas (180 por média de 30 dias/mês)•t: Taxa de ocupação prevista (30%)•r: Taxa de respeito previsto (60%)

•V: Quantidade de vagas (124)•T: Valor da Tarifa Hora (R$ 3,00)

A = 180 * 0,3* 0,6 * 124 * 3A = R$ 12.052,80

O valor estimado da receita de guarda-volumes foi definido considerando-se 8horas/fração por dia durante um período de 30 dias.

Os valores de arrecadação com Box de Passagem, aluguel de lojas e publicidadeforam definidos de acordo com o cenário atual levando em consideração o previsto na Portaria191/2016 GAB/MOB.

VALORUNITÁRIO

UNIDADE QUANTIDADE VALOR TOTALAPROXIMADO

ESTACIONAMENTO R$ 3,00 Hora/fração - R$ 12.052,80

BOX PASSAGEM R$ 29,00 m² 288,08 R$ 8.354,32

ALUGUEL LOJAS R$ 29,00 m² 1.485,70 R$ 43.085,30TAXA DE EMBARQUE R$ 2,00 Passagem 58.000 R$ 116.000,00

GUARDA-VOLUME R$ 0,50 Hora/fração 240 R$ 120,00

PUBLICIDADE R$ 87,00 m² 10 R$ 870,00RECEITAMENSAL R$ 180.482,42

RECEITAANUAL R$ 2.165.789,04

A Taxa de Embarque vigente no TERMINAL, quando da assinatura do contrato, seráconsiderada como Tarifa de Utilização do Terminal – TUT, conforme previsto no Artigo 5°, IncisoXXII da Lei 10.538 de 12 de dezembro de 2016 e no Art. 9°, Inciso XXII da resolução n°001/2017 da Agência Estadual de Transporte e Mobilidade Urbana – MOB, e serão revisadasexcepcionalmente após o término da execução das obras emergenciais, para vigorarconforme o quadro abaixo especificado:

TARIFAS DE UTILIZAÇÃO DO TERMINAL - TUT Valor

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1- TARIFA INTERMUNICIPAL

a) Até 80 km R$ 2,00

b) 81 km a 200 km R$ 2,50

d) Superior a 201 km R$ 3,00

2- TARIFA INTERESTADUAL R$ 4,00

Após a revisão excepcional mencionada no parágrafo anterior, a Tarifa de Utilização do

Terminal Rodoviário – TUT, principal fonte de receita da Concessionária, não poderá sofrer

alterações, salvo as atualizações anuais previstas no contrato de concessão ou em caso de

acordo entre as Partes, como ressarcimento comprovado de desequilíbrio econômico-

financeiro do contrato.

8 - DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO – ENVELOPE Nº 01

8.1 Os licitantes, deverão apresentar a Documentação de Habilitação em 01 (uma) via,no Envelope nº 01, devidamente fechado e rubricado no fecho, identificado conforme oindicado no subitem 5.1, contendo os seguintes documentos referentes a:

8.1.1. Habilitação Jurídica, que será comprovada mediante a apresentação daseguinte documentação:

a) Formulário do Empresário, no caso de Empresa Individual; b) Ato constitutivo, Estatuto ou Contrato Social em vigor, devidamenteregistrado, em se tratando de sociedades empresárias, no caso de sociedadespor ações, acompanhado de documentos de eleição de seus administradorese, no caso de sociedades civis, acompanhada de prova da diretoria emexercício; c) Decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedadeestrangeira em funcionamento no país e ato de registro ou autorização parafuncionamento expedido pelo órgão competente;

8.1.1.1. No caso de participação em consórcio, as empresas deverão apresentar,individualmente, toda a documentação exigida nos itens acima para os Licitantesisolados. Deverão apresentar, ainda:

a) Comprovação do Compromisso Público Ou Particular De ConstituiçãoDe Consórcio, subscrito pelos consorciados contendo obrigatoriamente asseguintes cláusulas:

i. Denominação do consórcio;ii. Composição do consórcio indicando o percentual de

participação de cada empresa consorciada, devendo a empresalíder deter no mínimo 20% do capital social;

iii. Organização do consórcio;iv. Objetivo do consórcio;

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v. Indicação da empresa líder que representará o consórcioperante o Poder Concedente;

vi. Compromissos e obrigações de cada uma das consorciadas, emrelação ao objeto da presente Concorrência;

vii. Indicação da opção da organização que será constituída, paraassinatura do contrato, em caso de lhe ser adjudicado o objetodo certame;

viii. Previsão de registro na Junta Comercial do Termo deConstituição do Consórcio, obedecendo às condiçõespreviamente estipuladas nos termos de compromissoapresentados no processo licitatório;

ix. Vigência do consórcio, de no mínimo, 20 (vinte) anos, contadosa partir da assinatura do contrato de Concessão.

b) Declaração expressa de responsabilidade solidária de todos osconsorciados pelos atos praticados em consórcio, tanto na fase de licitaçãoquanto na execução do contrato.

c) Declaração expressa de que, se vencedoras, levarão o instrumento decompromisso de constituição do consórcio à Junta Comercial, pararegistro da celebração do contrato, oficializando assim o consórcio.

8.1.2 Regularidade Fiscal, Social e Trabalhista, que será comprovada mediante aapresentação dos seguintes documentos:

a) Prova de Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);b) Prova de inscrição no Cadastro de Contribuintes Estadual ou Municipal, se

houver, relativo à sede ou domicílio do licitante, pertinente ao seu ramo deatividade e compatível com o objeto contratual;

c) Prova de regularidade com a Fazenda Federal, mediante apresentação da:c.1) Certidão Conjunta Negativa de Débitos Relativos a Tributos

Federais, Dívida Ativa da União e Previdenciária;

d) Prova de Regularidade com a Fazenda Estadual do domicílio ou sede dalicitante, mediante a:

d.1) Certidão Negativa de Débitos Fiscais, e;d.2) Certidão Negativa de Inscrição de Débitos na Dívida Ativa;d.3) Quando a prova de regularidade de que trata a alínea “d” forcomprovada mediante a apresentação de uma única certidão, e dela nãoconstar expressamente essa informação, caberá a licitante demonstrarcom documentação hábil essa condição, nos termos do disposto no item8.3.

e) Prova de regularidade com a Fazenda Municipal do domicílio ou sede dalicitante, relativa ao ISSQN – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Naturezae relativa à TLF – Taxa de Localização e Funcionamento, mediante:

e.1) Certidão Negativa de Débitos Municipais, e; e.2) Certidão Negativa quanto à Divida Ativa Municipal;e.3) Quando a prova de regularidade de que trata a alínea “e” forcomprovada mediante a apresentação de uma única certidão, e dela nãoconstar expressamente essa informação, caberá a licitante demonstrarcom documentação hábil essa condição, nos termos do disposto no item

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8.3f) Prova de situação regular perante o Fundo de Garantia por Tempo de

Serviço, através de apresentação do Certificado de Regularidade do FGTS– CRF;

g) Prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça doTrabalho, mediante a apresentação da Certidão Negativa de DébitosTrabalhistas – CNDT;

8.1.2.1. Para os documentos que não mencionarem seu prazo de validade, seráexigido que tenham sido expedidos com antecedência de até 90 (noventa) dias dadata de apresentação dos documentos de habilitação.

8.1.3. Qualificação Econômico – Financeira, que será comprovada mediante aapresentação dos seguintes documentos:

8.1.3.1. Balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, jáexigíveis e apresentadas na forma da lei, que comprovem a boa situação financeira daempresa, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendoser atualizados por índices oficiais quando encerrados há mais de 03 (três) meses dadata de apresentação da proposta, atendendo as seguintes condições:Para a comprovação da boa situação financeira a Licitante deverá atender ou superaros índices a seguir, sob pena de inabilitação:

a) ILC: Índice de Liquidez CorrenteILC=(AC)/(PC)>= 1,00

b) ILG: Índice de Liquidez GeralILG=(AC + RLP)/(PC + ELP)>= 1,00

Onde:AC = Ativo CirculanteAT = Ativo TotalPC = Passivo CirculanteELP = Exigível a longo prazoRLP = Realizável a longo prazo

8.1.3.1.1 A Licitante deverá apresentar o respectivo demonstrativo de cálculo dosíndices eleitos por ela.8.1.3.1.2. Os balanços deverão conter as assinaturas dos sócios e do contadorresponsável do Licitante, nos termos da legislação pertinente.8.1.3.1.3. As empresas com menos de 01 (um) exercício financeiro, devem cumprir aexigência deste subitem mediante a apresentação do Balanço de Abertura;8.1.3.1.4. Serão considerados aceitos como na forma da lei o balanço patrimonial edemonstrações contábeis assim apresentados:

a) Publicados em Diário Oficial ou;b) Publicados em jornal de grande circulação ou;c) Registrados na Junta Comercial da sede ou domicílio do licitante ou;d) Por cópia do Livro Diário, devidamente autenticado na Junta Comercial da

sede ou domicílio da empresa, na forma da Instrução Normativa nº 11, de 05de dezembro de 2013, do Departamento de Registro Empresarial e Integração

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- DREI, acompanhada obrigatoriamente dos Termos de Abertura e deEncerramento.

8.1.3.1.5. Na hipótese de alteração do Capital Social, após a realização do BalançoPatrimonial, a licitante deverá apresentar documentação de alteração do CapitalSocial, devidamente registrada na Junta Comercial ou Entidade em que o Balanço foiarquivado. 8.1.3.1.6. A pessoa jurídica optante do Sistema de Lucro Real ou Presumido, deveráapresentar juntamente com o Balanço Patrimonial, cópia do recibo de entrega daescrituração contábil digital – SPED CONTÁBIL, nos termos da IN RFB 1.420/2013 esuas alterações posteriores.

8.1.3.2 Prova de ter a empresa capital social mínimo registrado na Junta Comercialou órgão competente, na data da apresentação dos envelopes, igual ou superior a2% (dois por cento) do valor estimado do contrato, conforme dispõe o artigo 31, § 3ºda Lei Federal nº 8.666/93 e suas alterações.

8.1.3.2.1 No caso de consórcio, o capital poderá ser representado pelo capital daempresa líder, se suficiente, ou pela soma dos capitais das empresas que o compõemna proporção de sua participação. Este valor deverá ser acrescido de 20% (vinte porcento) conforme prevê o artigo 33 da Lei Federal nº 8.666/93 e suas alterações, salvose se tratar de consórcio compostos, em sua totalidade, por micro e pequenasempresas.

8.1.3.3. Certidão Negativa de pedido de falência ou recuperação da empresa,expedida pelo cartório distribuidor da sede da pessoa jurídica, ou execuçãopatrimonial expedida no domicílio sede do licitante se pessoa física.

8.1.3.4. No caso de consórcio, as empresas deverão apresentar, individualmente, todaa documentação exigida para as Licitantes isoladas, observado o disposto no item8.1.3.2.1.

8.1.4. Qualificação Técnica, que será comprovada mediante a apresentação dosseguintes documentos:

a) Certidões de Registro da LICITANTE e do seu responsável técnico nasentidades profissionais competentes (CRA – Conselho Regional deAdministração). b) Comprovação de aptidão do desempenho de atividade pertinente ecompatível em características, quantidades e prazos com o objeto da Licitação,demonstrando experiência anterior da LICITANTE na prestação de serviçossemelhantes aos que são objeto da presente Concorrência, em TERMINALRodoviário de Passageiros, através da apresentação de atestado (s) fornecido(s) por pessoa jurídica de direito público ou privado, conforme exigência do art. 30e seus parágrafos, da Lei 8.666/93. O atestado deverá consignar o número depassageiros embarcados por ano no Terminal de Passageiros e detalhar osserviços realizados.

b.1) Para atender o que prescreve artigo 30, § 2º, da Lei 8.666/93, osatestados de semelhança ou similaridade, quanto à relevância técnica evalor significativo, deverão constar que o Terminal possui áreaconstruída de, no mínimo, 4.000 m 2.

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b.2) os quantitativos de maior relevância correspondem a qualificaçãoTécnica Operacional, em nome da empresa licitante.

c) Declaração de pleno conhecimento das condições do local da prestaçãode serviços, conforme modelo do Anexo VI.d) Declaração da LICITANTE de que possui aparelhamentos (técnico e pessoal)adequados para a realização do objeto da Licitação;e) Registro ou inscrição na entidade profissional competente do Gerente Geralindicado para a administração do TERMINAL; bem como da qualificação de cadaum dos membros da equipe técnica que se responsabilizará pelos trabalhos;f) Para atender o que prescreve o artigo 30, § 1º, inciso I, da Lei 8.666/93, osatestados de semelhança ou similaridade, em nome do Responsável Técnicoe/ou Gerente Geral deverão atender as seguintes condições:

e.1 Experiência na execução de, pelo menos, um dos seguintes serviços:a) Administração de TERMINAL RODOVIÁRIO;b)Operação de TERMINAL RODOVIÁRIO;c)Manutenção de TERMINAL RODOVIÁRIO;d)Exploração Comercial de TERMINAL RODOVIÁRIO

NOTA 1: O conjunto dos serviços prestados deverá ser exclusivamente emTERMINAL Rodoviário de Passageiros, ou seja, aqueles Terminais em queoperem empresas de ônibus que detenham linhas intermunicipais e/ouinterestaduais.NOTA 2: Não serão considerados quaisquer atestados emitidos por empresascontroladas ou controladoras, ligadas às Licitantes ou às empresas que integremo consórcio Licitante.NOTA 3: No caso de consórcio a comprovação de qualificação técnica deverá serapresentada por uma das empresas ou por meio de somatório das empresas queo integram.

8.1.5. Outros Documentos8.1.5.1 Certidão Simplificada da Junta Comercial do Estado do Maranhão, deacordo com o Art. 1º do Decreto nº 21.040 de 17 de fevereiro de 2005, paraempresários e sociedades empresariais do Estado do Maranhão.

8.1.5.2. A apresentação do Certificado de Registro Cadastral – CRC, expedidopela Comissão Central Permanente de Licitação – Cadastro de Fornecedores,localizado na Avenida Beira Mar, 384, Centro, CEP: 65010-070, São Luís/MA, ou deoutro órgão da Administração Pública Federal ou de outros Estados, substituirá osdocumentos enumerados nos subitens 8.1.1 (“a”, “b” e “c”) e 8.1.2 (“a” e “b”),obrigando-se a licitante a apresentar o referido certificado acompanhado daDeclaração da Inexistência de Fato Impeditivo da sua Habilitação (ANEXO VIII).

8.1.5.3. Declaração de que não emprega menores de dezoito anos em trabalhonoturno, perigoso ou insalubre e nem menores de dezesseis anos em qualquertrabalho, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos, de conformidadecom o disposto no art. 27, inciso V, da Lei Federal nº 8.666/93, no modelo do ANEXOIX;

8.1.5.4. Certidão emitida pela Junta Comercial competente que comprove oenquadramento da licitante como Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte nostermos da Lei Complementar n° 123, de 14/12/2006, somente para efeito do disposto

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nos artigos 43 a 45 da citada Lei, alterada pela Lei Complementar n° 147 de07/08/2014.

8.1.5.4.1 As licitantes que estiverem obrigadas à apresentação da Certidão no item8.1.5.1. deste Edital, poderão utilizar-se deste mesmo documento para comprovar oenquadramento acima previsto, desde que a citada Certidão faça referência expressaà Lei Complementar nº 123/2006.

8.1.5.5. A empresa licitante que apresentar proposta de subcontratação DEVERÁapresentar declaração de que se compromete a substituir a subcontratada, noprazo máximo de 30 (trinta) dias, na hipótese de extinção da subcontratação,mantendo o percentual originalmente subcontratado até a sua execução total,notificando o órgão ou entidade contratante, sob pena de rescisão, sem prejuízo dassanções cabíveis, ou demonstrar a inviabilidade da substituição, em que ficaráresponsável pela execução da parcela originalmente subcontratada, em conformidadecom o art. 8º, inciso IV, da Lei Estadual nº 10.403/2015, sob pena de desclassificaçãodo certame.

8.2. A empresa licitante que oferecer proposta de subcontratação DEVERÁ, nomomento da Habilitação, juntamente com a sua, apresentar a documentação daMicroempresa ou Empresa de Pequeno Porte beneficiada com o tratamentodiferenciado e simplificado dos arts. 7º, 8º, 9º ou 10 da Lei Estadual nº 10.403/2015,inclusive a regularidade fiscal e trabalhista, em conformidade com o art. 8º, inciso III,da citada Lei.

a) Havendo alguma restrição na comprovação da regularidade fiscal e trabalhista dasubcontratada, será assegurado o prazo de cinco dias úteis, cujo termo inicialcorresponderá ao momento em que o proponente for declarado vencedor do certame,prorrogável por igual período, a critério da administração pública, para regularizaçãoda documentação, para pagamento ou parcelamento do débito e para emissão deeventuais certidões negativas ou positivas com efeitos de certidão negativa, nostermos do §1º do art. 43 da Lei Complementar nº 123/06.

b) A responsabilidade pela regularização da documentação, no prazo previsto naalínea “a” do item 8.2. do presente edital será da empresa licitante que apresentou aproposta de subcontratação e implicará decadência do direito à contração da empresaproponente e da subcontratada, sem prejuízo das sanções previstas art. 81 da Lei nº8.666/93, sendo facultada à Administração convocar os licitantes remanescentes naordem de classificação para a assinatura do contrato, ou revogar a licitação, nostermos do §2º do art. 43 da Lei Complementar 123/06.

8.3. É de exclusiva responsabilidade das licitantes a juntada de todos os documentosnecessários à habilitação.

8.4 . A documentação apresentada para fins de habilitação fará parte dos autos doprocesso administrativo e não será devolvida à licitante.

8.5. O número do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ indicado nosdocumentos da Proposta de Preço e da Habilitação deverá ser o mesmo doestabelecimento que efetivamente vai fornecer os produtos/ executar o objeto dapresente licitação, com exceção da:

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a) Certidão Negativa, ou Positiva com Efeitos de Negativa, de débitos relativos aoINSS e do Certificado de Regularidade do FGTS, que poderão ser da sede da pessoajurídica;

b) Certidão de Falência/Concordata/Recuperação Judicial e da Certidão Conjunta(Negativa ou Positiva com Efeitos de Negativa) de Débitos Relativos a TributosFederais e à Dívida Ativa da União, expedida pela Secretaria da Receita Federal, quedeverão ser da sede da pessoa jurídica.

8.6. As declarações e outros documentos julgados necessários à habilitação,produzidos pelo próprio licitante, deverão conter data, identificação e assinatura dotitular da empresa ou do seu representante legal.

8.7. Não serão aceitos “protocolos de entrega” ou “solicitação de documentos” emsubstituição aos documentos requeridos no presente Edital.

8.8. Não serão aceitos documentos cujas datas estejam rasuradas.

8.9. Serão aceitas somente cópias legíveis.

8.10 .A Comissão se reserva ao direito de solicitar o original de qualquer documento,sempre que tiver dúvida e julgar necessário.

8.11. Não será concedida a prorrogação do prazo para a apresentação dosdocumentos exigidos, salvo no caso de licitante que comprove a condição demicroempresa ou empresa de pequeno porte, cujos documentos apresentados paraefeito de comprovação de regularidade fiscal tenham alguma restrição. A esta licitante,será assegurado o prazo de 05 (cinco) dias úteis, cujo termo inicial corresponderá aomomento em que a proponente for declarada vencedora do certame, prorrogáveis porigual período, a critério da Comissão, para a regularização da documentação.

8.11.1. A não reapresentação da documentação devidamente regularizada no prazoprevisto neste item 8.11. implicará em decadência do direito à contratação, semprejuízo das sanções previstas no art. 81 da Lei Federal nº 8.666/93, sendo facultadoà Administração convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação,para assinatura do contrato ou revogar a licitação.

9 - PROPOSTA TÉCNICA

9.1. A PROPONENTE deverá apresentar a metodologia de operação atendendo atodos os prazos previstos.9.2. A proposta técnica e os documentos que a acompanharem deverão serapresentados em original, digitados apenas no anverso, sem rasuras, ressalvas ouentrelinhas, rubricados, datados e assinados pelo representante legal da licitante, oupor seu mandatário, sendo necessária, nessa última hipótese, a juntada da procuraçãoque contemple expressamente este poder, podendo, ainda, serem apresentados emcópias autenticadas ou cópia simples acompanhada do original, para que possa serautenticados pela CCL.9.3. A proposta deverá conter:

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a) Apresentação contendo sucintamente, a denominação da Licitante, a finalidadeda Proposta e uma breve e precisa descrição da estrutura da proposta.b) Conhecimento do problema contendo o detalhamento de informações e dedados, levantados pela licitante, que permitam mostrar o seu grau de conhecimentoem relação ao Terminal, ao município e à região onde o mesmo está inserido.Descrição dos aspectos físicos, comerciais e operacionais dos serviços objeto dalicitação, com ênfase para o embarque e desembarque, bilheteria, estacionamentode veículos.c) A metodologia de execução dos serviços, que será norteadora do Plano deOperação e Administração do Terminal de São Luís a ser elaborado pela futuraCONCESSIONÁRIA, com detalhamento dos procedimentos dos sistemas emétodos para cada uma das áreas de atividade objeto da contratação pretendidapor meio de projeto ou descritivo, quais sejam:

I. Administração, operação e Controle Operacional do Terminal,II. Plano de Circulação e de Controle de Acesso de entrada e saída de

veículos e cargasIII. Plano de ordenamento da circulação de taxis e veículos particulares de

passageiros na área do terminal e no(s) estacionamento(s)IV. Plano de Limpeza do Terminal, V. Plano de Manutenção e Conservação do Terminal

VI. Plano de Segurança e MonitoramentoVII. Plano de Programação visual e sinalização do TerminalVIII. Plano de Acessibilidade

IX. Sistema de Programação de Partidas e chegadas de ÔnibusRodoviários contemplando o gerenciamento da alocação/distribuiçãodos ônibus nos Decks do terminal,

X. Sistema de Informação aos Usuários;XI. Sistema de Segurança e Monitoramento do Terminal com utilização da

tecnologia CFTV- IP;XII. Sistema para gerenciamento das demandas com quantidade média

mensal de passageiros embarcados por empresa.XIII. Sistema de controles de guarda volume e estacionamentosXIV. Cronogramas de implantação das obras civis de modernização do

terminal, bem como dos projetos lógicos do Sistema de Tecnologia daInformação para Gestão do Terminal.

10 – PROPOSTA COMERCIAL

10.1. A Proposta Comercial deverá ser assinada pelo representante da Licitante ouprocurador constituído, contendo o valor ofertado pela Licitante, que será pagomensalmente ao Poder Concedente, representado por percentual sobre o faturamentobruto mensal comprovado pela Concessionária, conforme modelo em anexo (ANEXOX);10.2. Para fins de preenchimento da Planilha “Projeção da Taxa de Embarque”, aslicitantes deverão observar o valor da Taxa de Embarque.10.3. Não será admitida oferta de taxa de outorga sobre o faturamento bruto mensalcom percentual inferior a 5% (cinco por cento). As ofertas serão aplicadas na fórmuladescrita para atribuição da pontuação da proposta comercial.10.4. O prazo de validade da proposta comercial não poderá ser inferior a 60(sessenta) dias contados da data de abertura das propostas.

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10.5. O valor ofertado na proposta comercial não dependerá de isenções de taxas,impostos ou qualquer outro benefício fiscal proveniente da Prefeitura Municipal de SãoLuís ou do Governo do Estado do Maranhão.10.6. A licitante deverá apresentar a descrição detalhada da metodologia adotada noestudo de viabilidade econômico-financeira da concessão, as hipóteses assumidaspara as projeções dos insumos de cálculo, dos custos/despesas e receitas e oscritérios econômicos utilizados;10.7. A licitante deverá apresentar a estrutura de receitas e custo do Terminal e orespectivo Estudo de Viabilidade Econômico – Financeira da Concessão à luz daProposta Técnica apresentada, destacando a Taxa Interna de Retorno – TIR, o ValorPresente Líquido – VPL e a oferta decorrente da outorga da concessão de acordo como ANEXO III - PROCEDIMENTOS PARA A DETERMINAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA,VPL E TIR DO TERMINAL RODOVIÁRIO DE SÃO LUÍS;10.8. A licitante no seu Estudo de Viabilidade Econômico deverá considerar osinvestimentos prudentes, referentes às obras de modernização e de fornecimento deequipamentos e sistemas de tecnologia da informação e de monitoramento, conformedescritos no ANEXO IV e ANEXO V.10.9. Serão desclassificadas as Propostas que estejam em desconformidade ou queseja considerada manifestamente inexequível ou financeiramente incompatível com osobjetivos da licitação, mediante justificativa e após oferecer oportunidade àProponente para demonstrar ou não a viabilidade da sua proposta.10.9.1. No caso de preços manifestamente inexequíveis:10.9.1.1. Antes de desclassificar a oferta, a COMISSÃO deverá estabelecer prazo paraque o licitante demonstre a exequibilidade de seu preço, admitindo-se, para tanto:

a) Planilha de composição de custos elaborada pelo próprio licitante sujeita a examepela Administração;b) Contrato, ainda que em execução, com preços semelhantes10.9.2. O licitante que ofertar preço considerado inexequível pela COMISSÃO, e quenão demonstre posteriormente a sua exequibilidade, sujeita-se às penalidadesadministrativas pela não-manutenção da proposta.

11 - JULGAMENTO DA LICITAÇÃO11.1. Em data e horário designados para abertura dos envelopes, no local indicado,após o credenciamento das participantes, a Comissão dará início à Primeira Fase docertame, procedendo à abertura dos envelopes nº 01 - Documentos de Habilitação,sendo rubricados todos os documentos e envelopes pelas Licitantes presentes, queassim desejarem e pela Comissão. Da mesma forma serão rubricados os envelopesde nº 02 - Proposta Técnica e de nº 03 - Proposta Comercial, ficando em poder daComissão.

11.2. A Comissão lavrará atas circunstanciais, registrando todos os fatos praticados nodecorrer do processo da Concorrência Pública.

11.3. A ausência de representante credenciado da proponente impedirá que hajamanifestação em sua defesa.

11.4. A Comissão poderá declarar suspensos os trabalhos para proceder à análiseadequada dos documentos apresentados pelas Licitantes, publicando-seposteriormente, os resultados de julgamento e datas para as fases seguintes docertame.

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11.5. Julgamento da Habilitação:

11.5.1. A Comissão examinará os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO, de acordo comas exigências deste Edital e procederá ao julgamento. Serão proclamadosHABILITADOS os licitantes que apresentarem a documentação para Habilitação deacordo com as exigências editalícias.

11.5.2. Serão inabilitadas as proponentes que apresentarem documentaçãoincompleta, em desacordo com o solicitado, com borrões, rasuras, entrelinhas,emendas, ressalvas ou omissões, ou não atingirem as exigências previstas no Edital.

11.5.3. Serão inabilitadas as proponentes que tenham sido declaradas inidôneas ouproibidas de contratar com a Administração Pública, nos termos dos incisos III e IV doartigo 87 da Lei Federal nº 8.666/93 e alterações.

11.5.4. Serão inabilitadas as Proponentes que estejam cumprindo as penalidades desuspensão temporária de participar de licitações ou de contratar com a AdministraçãoPública de qualquer esfera de governo.

11.5.5. Os envelopes dos Licitantes inabilitados poderão ser retirados pelosinteressados após a abertura da Proposta Técnica. Caso os envelopes não sejamretirados em quinze dias corridos subsequentes, a Comissão os inutilizará,independente de qualquer aviso ou notificação.

11.5.6. Depois de cumprida a formalidade do Recurso, a COMISSÃO, comunicará, porescrito, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, aos licitantesHABILITADOS, data, hora e local de reabertura da Sessão de continuidade docertame

11.5.7. Após a fase de habilitação, não cabe desistência de proposta, salvo por motivojusto decorrente de fato superveniente e aceito pela Comissão Central de Licitação.

11.5.8. A COMISSÃO poderá em qualquer fase da habilitação promover diligências ourequisitar informações, incluindo esclarecimentos e detalhamentos sobre osdocumentos de HABILITAÇÃO apresentados, sem implicar a modificação de seu teorou a inclusão de documento ou informação que deveria constar originalmente nosdocumentos, consoante permite a Lei Federal n° 8.666/1993.

11.5.9 No julgamento da DOCUMENTAÇÃO a COMISSÃO poderá sanar erros oufalhas que não alterem a substância dos documentos, mediante justificativafundamentada, atribuindo-lhes validade e eficácia para fins de habilitação

11.6. Julgamento da Proposta Técnica:11.6.1. A Comissão fará a abertura do Envelope nº 02 - Proposta Técnica das licitanteshabilitadas, que serão analisadas e pontuadas segundo os critérios abaixo descritos,obtendo cada LICITANTE uma Nota Técnica (NT). 11.6.2. Será desclassificada a Proposta Técnica que não atender às característicasmínimas constantes no Edital e seus ANEXOS. Serão atribuídos pela Comissãopontos de acordo com os critérios a seguir: Experiência da Licitante: 30 (trinta) pontos;

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Qualificação da Licitante: 30 (trinta) pontos; Plano de Operação: 40 (quarenta) pontos.11.6.3. Somente serão qualificadas e terão abertos os seus envelopes de PropostaComercial, as LICITANTES que obtiverem Avaliação Técnica Final igual ou superior a60 (sessenta) pontos, e não tiverem obtido nota igual a 0 (zero) em nenhum dossubitens constantes do quadro de avaliação a seguir:

AVALIAÇÃO NOTA TÉCNICA TR – DE SÃO LUIS – MA

01 Experiência da LICITANTE (Porte do TR Operado) Pontuação

1.1

Comprovou através de 01 (um) único atestado, em seu nome, experiência

relativa à administração, operação e exploração comercial de Terminal de

Passageiros que consigne um movimento médio anual mínimo de 300.000

embarques de passageiros.

05 Pontos

1.2

Comprovou através de 01 (um) único atestado, em seu nome, experiência

relativa à administração, operação e exploração comercial de Terminal de

Passageiros que consigne um movimento médio anual mínimo de 300.001 a

500.000 embarques de passageiros

10 Pontos

1.3

Comprovou através de 01 (um) único atestado, em seu nome, experiência

relativa à administração, operação e exploração comercial de Terminal de

Passageiros que consigne um movimento médio anual superior a 501.000

embarques de passageiros.

15 Pontos

PONTUAÇÃO MÁXIMA 15 Pontos

02Experiência da LICITANTE (Tempo de Experiência de Atuação no

Segmento) Pontuação

2.1Comprovação do tempo de atuação da LICITANTE na administração, operação

e exploração comercial de TERMINAL de Passageiros em até 05 anos.05 Pontos

2.2

Comprovação do tempo de atuação da LICITANTE na administração, operação

e exploração comercial de TERMINAL de Passageiros maior que 05 até 10

anos.

10 Pontos

2.3Comprovação do tempo de atuação da LICITANTE na administração, operação

e exploração comercial de TERMINAL de Passageiros superior a 10 anos.15 Pontos

PONTUAÇÃO MÁXIMA 15 Pontos

03

Qualificação da LICITANTE, Filial ou SPE em que a mesma seja

majoritária, através de Certificado de Qualidade que contemple:

Embarque; Limpeza; Informações; Estacionamento e Guarda Volumes, em

Terminal de Transporte Público, reconhecido pelo INMETRO

Pontuação

3.1 Não apresentou Certificado. 00 Pontos

3.2 Apresentou Certificado Válido para 01 item. 05 pontos

3.3 Apresentou Certificado Válido para 02 itens. 10 pontos

3.4 Apresentou Certificado Válido para 03 itens. 15 pontos

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3.5 Apresentou Certificado Válido para 04 itens. 25 pontos

3.6 Apresentou Certificado Válido para 05 itens. 30 pontos

PONTUAÇÃO MÁXIMA 30 Pontos

04 Plano de Operação/ Plano Lógico/ Projeto Pontuação

4.1

A LICITANTE apresentou um Plano de operação e administração do Terminal

detalhado considerando os itens abaixo:I. Administração, operação e Controle Operacional do Terminal,

II. Plano de Circulação e de Controle de Acesso de entrada e saída deveículos e cargas

III. Plano de ordenamento da circulação de taxis e veículos particulares depassageiros na área do terminal e no(s) estacionamento(s)

IV. Plano de Limpeza do Terminal,

V. Plano de Manutenção e Conservação do Terminal

VI. Plano de Segurança e Monitoramento

VII. Plano de Programação visual e sinalização do Terminal

VIII. Plano de Acessibilidade

15 Pontos

4.2

A LICITANTE apresentou um plano lógico de Sistema de Tecnologia da

Informação para Gestão do Terminal, com cronograma de implantação,

considerando os seguintes itens:I. Sistema de Programação de Partidas e chegadas de Ônibus

Rodoviários contemplando o gerenciamento da alocação/distribuiçãodos ônibus nos Decks do terminal,

II. Sistema de Informação aos Usuários;

III. Sistema de Segurança e Monitoramento do Terminal com utilização datecnologia CFTV- IP;

IV. Sistema para gerenciamento das demandas com quantidade médiamensal de passageiros embarcados por empresa.

V. Sistema de controles de guarda volume e estacionamentos

20 Pontos

4.3A LICITANTE apresentou Cronogramas de implantação das obras civis demodernização do terminal, e, dos projetos lógicos do Sistema de Tecnologia daInformação para Gestão do Terminal.

5 Pontos

PONTUAÇÃO MÁXIMA (4.1 + 4.2 + 4.3) 40 Pontos

TOTAL GERAL 100 Pontos

11.6.4. O julgamento quanto à classificação técnica, após interposição e análise deeventuais recursos, será oportunamente comunicado por escrito, bem como a data e

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horário para abertura do Envelope Proposta Comercial, com antecedência mínima de48 (quarenta e oito) horas.

11.6.5. Considerando o aspecto técnico da avaliação, a Comissão poderá solicitarajuda dos servidores da MOB para aferição dos pontos.

11.6.6. Na avaliação da Nota Técnica não será considerada a possibilidade desomatório de atestados.

11.7. Julgamento da Proposta Comercial:

11.7.1 Em data, horário e local designados, em sessão pública, serão abertos osenvelopes nº 03 - Proposta Comercial, sendo rubricados todos os documentos eenvelopes pela Comissão e pelos representantes das proponentes, se assim odesejarem.

11.7.2 A pontuação da Proposta Comercial - PC - será obtida pela aplicação dafórmula:

PC = OL X 100MOa

Onde:PC = Pontuação da Proposta ComercialOL = Oferta da outorga feita pela licitanteMOa = Maior oferta da outorga feita pelas licitantes

11.8. Julgamento final

11.8.1 O julgamento final levará em conta o maior número de pontos obtido pelaLicitante e será calculado por meio da fórmula a seguir:

RF = 0,60(PT) + 0,40(PC)

Onde:RF = número total de pontosPT = número de pontos auferidos pela Licitante na Proposta TécnicaPC = número de pontos auferidos pela Licitante na Proposta Comercial

11.8.2. Na hipótese de empate entre duas ou mais propostas, as Licitantes empatadasserão convocadas para realização de desempate por sorteio, em sessão pública, emdata e horário previamente fixados.

11.8.3 Concluída a fase recursal, a Comissão Central Permanente de Licitaçãoprovidenciará a publicação da classificação final do certame, em ordem decrescente,no Diário Oficial do Estado do Maranhão

12 - DOS RECURSOS ADMINISTRATIVOS

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12. Dos atos da administração decorrentes da aplicação deste Edital, cabem:

12.1.1. Recurso, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, a contar da intimação do atoou lavratura da ata, nos casos de:

a) Habilitação ou inabilitação de licitante;

b) Julgamento das propostas;

c) Anulação ou revogação da licitação.

12.1.2. Interposto, o recurso será comunicado aos demais licitantes, quepoderão impugná-lo no prazo de 05 (cinco) dias úteis.

12.2. Representação, no prazo de 05 (cinco) dias úteis da intimação da decisãorelacionada com o objeto da licitação ou do contrato, de que não caiba recursohierárquico;

12.3. Pedido de reconsideração de decisão do Presidente da Agência Estadual deTransporte e Mobilidade Urbana - MOB, na hipótese do § 3º do art. 87 da Lei n.º8.666/93, no prazo de 10 (dez) dias úteis da intimação do ato.

12.4. O recurso será dirigido ao Presidente da Agência Estadual de Transporte eMobilidade Urbana – MOB, por intermédio da Comissão Central Permanente deLicitação – CCL, a qual poderá reconsiderar sua decisão no prazo de 05 (cinco) diasúteis, ou, após notificação às demais licitantes e cumprido o prazo estabelecido no §3°do art. 109 da lei licitatória, se manifestará, submetendo o Recurso à decisão doPresidente da MOB.

12.5. Os recursos da habilitação e julgamento das Propostas terão efeito suspensivo.Nesse caso, a validade da Proposta será prorrogada pelo período recursalestabelecido na lei.

12.6. Concluído o julgamento dos eventuais recursos, o resultado será divulgado nosite eletrônico da CCL e publicado no DOE e DOU.

13 – DAS OBRIGAÇÕES DA CONCESSIONÁRIA

13.1 A empresa que obtiver a concessão realizará um serviço público deadministração do Terminal Rodoviário Intermunicipal de Passageiros de São Luís, combase em parâmetros técnicos e operacionais, que assegurem a manutenção dosserviços, garantindo segurança e comodidade aos usuários, estando sujeita àfiscalização direta do Estado, através da Agência Estadual de Mobilidade Urbana eServiços Públicos – MOB, obrigando-se a cumprir todos os princípios que regem aadministração pública, no que couber. Além disso, a CONCESSIONÁRIA se obriga a:

• Manter serviço de informação ao público;• Manter serviço de achados e perdidos; • Gerenciar serviço de guarda-volumes; • Regularizar o serviço de estacionamento dos veículos particulares; • Solicitar a disponibilização de telefone público aos usuários; • Criar serviços de primeiros socorros e atendimento de urgência; • Autorizar e disciplinar o serviço de carregadores; • Organizar as atividades de táxi e moto-táxi, no terminal observando a

regulamentação do Município de São Luís;

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• Utilizar o imóvel em sua finalidade principal embarque e desembarquede passageiros do transporte intermunicipal e interestadual de passageiros, mantendo-o limpo, higienizado, dedetizado e funcional, responsabilizando-se ainda, porquaisquer danos causados no bem, suas benfeitorias e instalações, bem como a fazerpor sua conta as reparações de estragos a que der causa;

• Não usar, nem ceder ou transferir áreas, no todo ou em parte, para finsde comércio de casas de festas, jogos de azar ou similares, sob pena de imediatarescisão do pacto com aplicação das penalidades previstas neste Contrato ecominações legais de estilo;

• Dar preferência, para fins de locação de pontos comerciais, aospermissionários que, comprovadamente, já possuem negócios nas áreas do TerminalRodoviário de São Luís.

• Assumir inteira responsabilidade da administração do Terminal, sendoseu o ônus pelo custeio de todos os recursos materiais e humanos, limpeza,conservação e vigilância patrimonial de toda área que compõe o conjunto arquitetônicodo referido terminal, incluindo-se as áreas verdes e os acessos;

• Assumir o ônus das taxas e dos impostos Municipais, Estaduais eFederais, pagando-os pontualmente, bem como as contribuições incidentes sobre asdiversas formas de exploração das atividades comerciais objeto deste contrato,apresentando os comprovantes quando solicitados pela MOB;

• Execução de todo e qualquer serviço que seja necessário para o bomfuncionamento do Terminal, tais como serviços de limpeza, conservação de sanitáriose vigilância;

• Coibir a permanência de animais e pessoas que não sejam usuáriosdos serviços do terminal ou que os estejam utilizando para fins distintos do habitualcomo prostituição, comércio informal, venda de drogas, etc., com o concurso dasPolícias Militar e Civil do Estado, a quem compete a Segurança Pública;

• Disponibilizar uma área específica dentro do terminal para a AgênciaEstadual de Transporte e Mobilidade Urbana – MOB e Agência Nacional deTransportes Terrestres – ANTT;

• Não realizar alterações arquitetônicas e estruturais no terminal semautorização prévia da MOB;

• Promover semestralmente ações de saúde pública que visem debelarou prevenir doenças de caráter epidemiológicos ou infectocontagiosas;

• Os prestadores de serviços, cessionários, permissionários, locatários,administradores e autorizados respondem civilmente por si, seus empregados,auxiliares e prepostos, pelos danos causados às instalações e dependências doterminal, aos usuários ou a terceiros, em decorrência de ação ou omissão, sendoobrigados a reembolsar a CONCESSIONÁRIA pelo custo da reparação, substituiçãoou indenização correspondente;

• Manter no Terminal livros de ocorrências diárias, específicos parausuários e fiscalização, autenticados pela MOB, de forma que fiscais e usuáriospossam registrar suas queixas contra a administração do terminal, registro deocorrências de roubos, furtos ou extravio de bagagens;

• Indicar para homologação da MOB, o nome do Gerente Administrador eSupervisores, que em regime de tempo integral e dedicação exclusiva serãoresponsáveis pela gestão do Terminal;

• Providenciar reparos e serviços que gerem acessibilidade paradeficientes físicos em geral e idosos, de acordo com a lei vigente;

Entende-se por serviço adequado, aquele que satisfaz as condições deregularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia

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na sua prestação. Atualidade compreende a modernidade das técnicas, dosequipamentos, das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria eexpansão dos serviços;

13.2 A CONCESSIONÁRIA obriga-se a executar os serviços objeto do contrato deacordo com a melhor técnica aplicável, com zelo e diligência, bem como com rigorosaobservância às especificações e demais normas e ordens advindas doCONCEDENTE;

13.3 A CONCESSIONÁRIA obriga-se a retomar e administrar a utilização das áreas doTerminal Rodoviário destinadas a alimentação, venda de passagens, lojas comerciais,eliminando as barracas fora de padrão das áreas de circulação.

13.4 A CONCESSIONÁRIA obriga-se a manter uniformizados com identidade funcionaltodos os seus colaboradores, zelando por manter comportamento adequado noambiente de trabalho, abstendo-os da prática de atos atentatórios à moral, aos bonscostumes e à segurança;

13.5 A CONCESSIONÁRIA deverá implantar sistema de sinalização com indicação defácil acesso as áreas comuns do Terminal para todos os usuários dos seus serviços,

13.6 A CONCESSIONÁRIA deverá coibir o funcionamento de qualquer aparelho nasáreas ocupadas que produza som ou ruído que possa prejudicar a divulgação deavisos pela rede de sonorização;

13.7 A CONCESSIONÁRIA deverá coibir a utilização das áreas de plataforma porveículos não credenciados ao serviço de transporte intermunicipal de passageiros, emnenhum momento e sob qualquer pretexto aceitar veículos de pequeno porte nessasáreas, valendo-se sempre dos préstimos da Polícia;

13.8 A CONCESSIONÁRIA deverá coibir a guarda ou depósito de substânciainflamável, explosiva, corrosiva, tóxica ou de odor sensível e/ou volumes, mercadoriasou resíduos em qualquer área do terminal;

13.9 A CONCESSIONÁRIA deverá coibir a venda de bilhete de passagem rodoviáriaassociada a qualquer outro serviço dentro do Terminal Rodoviário, salvo a taxa deembarque;

13.10 A CONCESSIONÁRIA deverá estabelecer, em consonância com os critériosestabelecidos pela MOB, os locais e os horários destinados a carga e descarga dequalquer espécie para as empresas estabelecidas no Terminal, evitando esta práticanos horários de intenso fluxo de usuários e veículos;

13.11 A CONCESSIONÁRIA deverá garantir que os ônibus e micro-ônibusdevidamente autorizados que acessarem a Plataforma de Embarque estejam emplenas condições de cumprimento de suas viagens, atendendo a critérios de limpeza econservação, além de regulamentar a sinalização, circulação, manobra e tempo depermanência destes na plataforma;

13.12 A CONCESSIONÁRIA deverá garantir o pleno funcionamento dos serviçosessenciais do Terminal ininterruptamente durante as 24 (vinte e quatro) horas do dia.

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13.13 A CONCESSIONÁRIA é responsável pela proteção e preservação do terminalrodoviário, devendo contratar empresas especializadas de vigilância patrimonialdevidamente credenciada e autorizada a funcionar pelo Departamento de Policial, cujoposto deverá ser de 24 horas, mantendo um número não inferior a 01 (um) vigilantepor turno de trabalho, bem como, se necessário, firmar Convênios com a Polícia Militarou Civil para que essas Entidades assegurem a segurança dos usuários do Terminal;

13.14 A CONCESSIONÁRIA deverá manter em dia o inventário e o registro dos bensvinculados à concessão

13.15 Por ocasião da entrega do Terminal, será lavrado em conjunto com aCONCESSIONÁRIA, laudo de vistoria, contendo inventário e condições físicas doterminal;

13.16 Realizar os serviços de acordo com todas as exigências contidas no Termo deReferência;

13.17 Adotar as medidas preventivas necessárias para evitar danos a terceiros, emconsequência da execução dos trabalhos, sendo de sua exclusiva responsabilidade aobrigação de reparar os prejuízos que vier a causar a quem quer que seja e quaisquerque tenham sido as medidas preventivas adotadas;

13.18 Responsabilizar-se integralmente pelo ressarcimento de quaisquer danos eprejuízos, de qualquer natureza, que causar à MOB ou a terceiros, decorrentes daexecução do objeto do Contrato, respondendo por si e por seus empregados;

13.19 Atender as determinações e exigências formuladas pela MOB;

13.20 Substituir, por sua conta e responsabilidade, os serviços recusados pelaFISCALIZAÇÃO MOB, nos prazos estabelecidos e acordados em notificações oficiais;

13.21 A CONCESSIONÁRIA será responsável pelo fiel cumprimento do PLANO DEOPERAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DO TERMINAL RODOVIÁRIO DE SÃO LUISapresentado na sua proposta que deverá ser encaminhado em até 10 (dez) dias daassinatura do contrato de concessão, para a Agência Estadual de MobilidadeUrbana e Serviços Públicos – MOB.

13.22 A cada ano, se necessário, a CONCESSIONÁRIA poderá propor uma revisão doPLANO DE OPERAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DO TERMINAL RODOVIÁRIO DE SÃOLUIS, levando em consideração a situação do tráfego na região, os tempos efetivos depercurso e as melhorias implantadas no sistema viário, avanços tecnológicos, devendoo plano ser aprovado pela Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos- MOB.

13.23 Responsabilizar-se-á, na forma do Contrato, por todos os ônus, encargos eobrigações comerciais, fiscais, sociais, tributárias, trabalhistas e previdenciárias, ouquaisquer outras previstas na legislação em vigor, bem como por todos os gastos eencargos com material e mão de obra necessária à completa realização dos serviços,até o seu término;

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13.24 A CONCESSIONÁRIA é a única e exclusiva responsável pelos ônus trabalhistasgerados por seus empregados, que porventura serão utilizados por força da execuçãodo presente contrato;

13.25 A CONCESSIONÁRIA deve obedecer às normas trabalhistas vigentes, contidasna Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), no que concerne à despesa dacontratação com vínculo empregatício do pessoal a ser empregado na execução dosserviços descritos no anexo, englobando todas e quaisquer despesas decorrentes daexecução dos contratos de trabalho em razão de horário, condição ou demaispeculiaridades;

13.26 A CONCESSIONÁRIA deve responsabilizar-se integralmente pela iluminação,instalações e despesas delas provenientes, e equipamentos acessórios necessários àfiel execução dos serviços contratados dentro do Terminal;

13.27 A CONCESSIONÁRIA deve responsabilizar-se integralmente pela qualidade dosserviços e pelos materiais empregados, que devem guardar conformidade com asespecificações do Termo de Referência, com as normas da Associação Brasileira deNormas Técnicas – ABNT, e demais normas técnicas pertinentes, a ser atestada pelaMOB. A ocorrência de desconformidade implicará em refazer o serviço ou nasubstituição dos materiais recusados, sem quaisquer ônus para a MOB e sem prejuízoda aplicação das sanções cabíveis.

13.28 A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar à CONCEDENTE, trimestralmente atéo dia 25 do mês subsequente ao referido trimestre, o Relatório de Prestação deContas contendo mapas estatísticos, resumo das atividades operacionais,administrativas e fatos relevantes ocorridos no período, bem como a prestação decontas de todas as receitas aferidas no referido trimestre, que são a base de aferiçãoda outorga.

13.29 A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar à CONCEDENTE, anualmente (a cadafim de exercício anual) até o dia 25 do mês subsequente ao termino do ano, oRelatório de Avaliação dos Investimentos realizados no Terminal.

13.30 A CONCESSIONÁRIA deverá gerir serviço de achados e perdidos;

14 – PLANO DE AÇÕES E INTERVENCÕES FÍSICAS

14.1. A CONCESSIONÁRIA deverá elaborar um Plano Anual de ManutençãoPreventiva e desenvolverá um Plano de Ações de intervenções físicas a seremaprovados pela MOB e realizadas no Terminal Rodoviário ao longo dos 20 (vinte) anosde contrato. Estas ações a priori serão:

1) Emergencial: Recuperação Imediata do Sistema de Combate Incêndio e SPDAdo Terminal;

2) Emergencial: Promover melhoria da acessibilidade (deficiência motora, visual,etc.);

3) Requalificação e Modernização: Reestruturação de Layout da fachada (pinturae letreiro);

4) Requalificação e Modernização: Sinalização Interna com Painéis Eletrônicos(Embarque/Desembarque/ Quadro de Horários / Identificação daAdministração)

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5) Emergencial: Reforma do Isolamento da Área de Plataformas;6) Emergencial: Revisão e Melhoria do Sistema Elétrico (iluminação, tomadas e

tomadas USB);7) Requalificação e Modernização: Revisão e análise técnica (Laudo Estrutural)

do sistema (Treliças) de sustentação da cobertura;8) Requalificação e Modernização: Implantação de Coleta de Lixo Seletiva;9) Emergencial: Compra e Implantação de Grupo Gerador;10) Requalificação e Modernização: Melhoria e Aumento do número de Assentos para

Espera;11) Requalificação e Modernização: Sistema de Segurança para Embarque dotado de

câmaras de segurança CFTVs;12) Emergencial: Pavimentação e Recuperação dos acessos;13) Emergencial: Revisão, recuperação e melhorias na Rede Hidráulica;14) Requalificação e Modernização: Adequação e Reorganização do Estacionamento;15) Requalificação e Modernização: Substituição da proteção da área de embarque;16) Requalificação e Modernização Instalação de Sistema Estrutural de Orientação

para Deficientes Visuais.17) Requalificação e Modernização: Implantação de Sala Vip para Deficientes, Idosos

e Cadeirantes.18) Requalificação e Modernização: Disponibilizar 0800 para informações e

reclamações.

15. DAS OBRIGAÇÕES DA MOB

15.1 Garantir o necessário apoio dos Poderes Públicos à CONCESSIONÁRIA,especialmente quanto à Segurança, Trânsito, Coleta de Lixo e Saúde.

15.2. Cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares do serviço e as cláusulascontratuais da concessão

15.3. Zelar pela boa qualidade do serviço, receber, apurar e solucionar queixas ereclamações dos usuários.

15.4. Acompanhar e fiscalizar a prestação do serviço e a conservação dos bensreversíveis, visando ao atendimento das normas, especificações e instruçõesestabelecidas em Edital, contrato e anexos.

15.5. Aprovar os projetos executivos e acompanhar as obras de modernização efornecimento de equipamentos e sistemas de tecnologia da informação e demonitoramento no Terminal de São Luís;

15.6. Exercer a fiscalização das obras e dos serviços através de seus setores técnicose administrativos próprios, com o objetivo de assegurar o estrito cumprimento docontrato e a melhor prestação de serviços aos usuários, atendidos os preceitoscontidos nos artigos 6º e 7º, ambos da Lei Federal nº 8.987/95;

15.7. Intervir na prestação dos serviços, nos casos e condições previstos na LeiFederal nº 8.987/95;

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15.8. Coibir a ação de embarques fora do TERMINAL uma vez que este equipamento públicoé destinado a concentrar embarques e desembarques de passageiros do sistema detransporte rodoviário da cidade de São Luís;

15.9. Exercer seu poder de polícia no sentido de impedir, terminante e rigorosamente, ainterferência de qualquer atividade que possa prejudicar o equilíbrio econômico-financeiro daequação inicial a ser pactuada, em especial vedando a ação dos transportadores alternativosque, de alguma forma, fraudem, burlem, ou tentem fraudar ou burlar a destinação básica doTERMINAL;

15.10. Autorizar o reajuste e proceder à revisão das Tarifas, nos termos e conforme o dispostoneste contrato;

15.11. Repassar a CONCESSIONÁRIA todas as informações necessárias à realização dosserviços que sejam de sua responsabilidade;

15.12. Disponibilizar as instalações do terminal livres e desocupadas, no início da concessão;

15.13. Aprovar previamente, cartazes, placas, faixas e outras peças promocionais eeducativas a serem fixadas nas dependências do terminal;

15.14 Regulamentar o serviço concedido e fiscalizar permanentemente a sua prestação;

.16 - DO PRAZO DE EXPLORAÇÃO DA CONCESSÃO

16.1 O prazo de exploração da concessão será de 20 (vinte) anos, prorrogáveis acritério do PODER CONCEDENTE por igual período, a contar da data de assinaturado Contrato de Concessão e da emissão da correspondente Ordem de Serviço (OS)específica.

17 - DO VALOR DA OUTORGA

17.1 A outorga da CONCESSIONÁRIA não poderá ser inferior ao montantecorrespondente a 5 % (cinco por cento) do faturamento da mesma, comprovadoatravés de relatório e planilha de faturamento mensal. A CONCESSIONÁRIA deverádepositar mensalmente o valor da outorga definido no contrato de concessão, ao longodo contrato, no FTMU – Fundo de Transporte e Mobilidade Urbana, DARE nº 322.

17.2. O valor do pagamento da outorga, devido após o término do período de 12meses de carência, contado a partir da expedição da Ordem de Serviços, será pagomensalmente até o término do período do contrato.

17.3 A CONCESSÃO será executada pela CONCESSIONÁRIA, por sua conta e riscosem qualquer aporte financeiro por parte da Agência Estadual de Transporte eMobilidade Urbana. As despesas administrativas, previsões relativas à demanda e àreceita são de responsabilidade exclusiva da CONCESSIONÁRIA.

17.4. A licitante será responsável por todas as informações prestadas na sua proposta,sujeitando-se às penalidades legais caso estas informações venham a induzir aComissão em erro de julgamento.

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17.5. Os valores de taxas, serviços e aluguéis de espaços e lojas comerciais doTerminal deverão respeitar os preços constantes na proposta de preço vencedora daCONCESSIONÁRIA, podendo variar para mais ou para menos, mas não podendoultrapassar os valores de mercado de São Luís.

18 - DO REAJUSTAMENTO E REVISÃO DE TARIFAS

18.1 A Taxa de Embarque vigente no TERMINAL, quando da assinatura do contrato,será consideradas como Tarifa de Utilização do Terminal – TUT, conforme previsto noArtigo 5°, Inciso XXII da Lei 10.538 de 12 de dezembro de 2016 e no Art. 9°, IncisoXXII da resolução n° 001/2017 da Agência Estadual de Transporte e MobilidadeUrbana – MOB, e serão revisadas excepcionalmente após o término da execuçãodas obras emergenciais, para vigorar conforme o quadro abaixo especificado:

TARIFAS DE UTILIZAÇÃO DO TERMINAL - TUT Valor

1- TARIFA INTERMUNICIPAL

a) Até 80 km R$ 2,00

b) 81 km a 200 km R$ 2,50

d) Superior a 201 km R$ 3,00

2- TARIFA INTERESTADUAL R$ 4,00

18.2 As Tarifas de Utilização de Terminal – TUT descritas anteriormente serãoreajustadas anualmente pelo CONCEDENTE através do Índice Geral de Preços deMercado (IGPM) calculado pela Fundação Getúlio Vargas, pela seguinte formula:

TUT- R1 = TUT- R 0 X (IGPM + 1)

Onde:TUT - R1: valor da TUT após aplicação da formula acima

TUT- R0: valor da TUT aplicado no ano anterior ao do respectivo reajusteIGPM: variação do IGPM contabilizada a cada 12 meses contados a partir do último reajuste

realizado

18.3 O reajuste será contabilizado a partir da apresentação da proposta comercial daassinatura do contrato.

18.4 Após o reajuste serão considerados valores de TUT (Tarifas de Utilização deTerminal) com duas casas decimais, sendo efetuado o arredondamento na última casadecimal. Dessa maneira, após se efetuar o reajuste, se a segunda casa decimal sesituar ente 0 a 4, o arredondamento será para 0; se for 5 ficará em 5; e se situar ente 6a 9, a primeira casa decimal será acrescida de 1 e a segunda casa decimal será 0.

18.5 Fica assegurado à CONCESSIONÁRIA o restabelecimento do equilíbrioeconômico-financeiro da concessão, a ser pactuado por alteração contratual nostermos do artigo 65, inciso II, letra “d”, da Lei nº 8.666/93, em casos decorrentes deatos de conveniência da administração, em caso, extinção de linhas operadas com

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veículos tipo rodoviário iniciadas no TERMINAL, por motivo de integração com outrosserviços, ou ainda em virtude da construção de outros terminais no curso do presenteContrato.

18.6 A cada três anos as partes poderão rever a condição do equilíbrio econômico-financeiro do contrato para ajustá-lo a condição da data da proposta.

19 - DA FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS

19.1 A MOB nomeará uma equipe de Profissionais, que terá autoridade para exercerem nome deste, toda e qualquer ação de orientação geral, controle de qualidade dosmateriais e/ou serviços e FISCALIZAÇÃO dos serviços, bem como exigir daCONCESSIONÁRIA a correta execução dos serviços e o cumprimento dasdeterminações contidas nas obrigações e em especificações técnicas normativas paraos serviços a serem realizados.

19.2 É assegurado à FISCALIZAÇÃO, o direito de ordenar o refazimento de serviçossem prejuízo das penalidades a que ficar sujeito a CONCESSIONÁRIA, e sem queesta tenha direito a qualquer indenização pelo retrabalho causado, quando fordetectado qualquer defeito ou falha importante em serviço executado ou materialempregado na atividade executada, que não tenha sido sanado num prazo de 48(quarenta e oito) horas após a devida comunicação.

19.3 A CONCESSIONÁRIA fica obrigada a retirar do contrato, imediatamente após orecebimento da comunicação correspondente, qualquer empregado, operário ousubordinado que, a critério da FISCALIZAÇÃO, venha a demonstrar conduta nociva ouincapacidade técnica.

19.4 As exigências da fiscalização basear-se-ão nas especificações e na legislaçãovigente sobre técnicas de execução. A CONCESSIONÁRIA dará ao Fiscal, nocumprimento de suas funções, livre acesso aos locais de execução dos serviços,fornecendo todas as informações e elementos necessários à execução deobra/serviço.

19.5 Fica assegurado à FISCALIZAÇÃO, o direito de exigir o cumprimento de todos ositens do Contrato. No caso de não ser atendida, dentro de 48 horas a contar da datade notificação de Serviço correspondente, qualquer exigência sobre defeito essencialem serviço executado ou sobre material posto nos serviços, ordenar a suspensão dasobras/serviços sem prejuízo das penalidades a que ficar sujeita a CONCESSIONÁRIAe sem que esta tenha direito a qualquer indenização.

19.6 Todos os Planos de Ação de Intervenções Físicas ou quaisquer comunicações doFiscal à CONCESSIONÁRIA ou vice-versa, serão registradas no Relatório Mensal deServiços, podendo ainda ser transmitidas por escrito, em folha de papel ofíciodevidamente numerada, em duas vias, uma das quais ficará em poder daCONCESSIONÁRIA, outra com a MOB.

19.7 Existirá obrigatoriamente no TERMINAL RODOVIÁRIO DE SÃO LUÍS, um Diáriode FISCALIZAÇÃO, com folhas numeradas e em três vias, no qual serão anotadosdiariamente os serviços executados, presenças de autoridades, fiscalização, dias dechuvas, número e categoria dos operários presentes, equipamentos especiais

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utilizados, anotações da FISCALIZAÇÃO e demais ocorrências referentes aosserviços.

19.8 A CONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar mensalmente o Relatório deOperação das Plataformas, contendo as alterações de horários praticadas porempresas, bem como as linhas em que foram aplicadas, reportando qualquerdescumprimento aos Quadros de Horários autorizados pelo Poder Concedente.19.9. A CONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar mensalmente Relatório de Prestaçãode Contas, contendo mapas estatísticos, resumo das atividades operacionais,administrativas e fatos relevantes ocorridos no período.

19.10. A CONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar anualmente Relatório de Avaliaçãode Investimentos e Controle dos Bens Reversíveis, originalmente previstos ouagregados no curso da Concessão, com indicação do seu estado de conservação.

19.11 A CONCEDENTE nomeará um profissional para exercer a função de gerente docontrato, que será o representante legal do CONCEDENTE tendo toda autonomia paraexigir da CONCESSIONÁRIA as orientações e agendamento de reuniões deacompanhamento de serviços.

20 - ÍNDICES DE QUALIDADE

20.1 As decisões diárias decorrentes do uso da infraestrutura, da gestão de pessoas eestoques de materiais, além do relacionamento com usuários, agentes econômicosque exploram o terminal e os operadores são centralizadas na administração centraldo terminal.

20.2 A CONCESSIONÁRIA deverá alcançar as seguintes dimensões de qualidade naprestação de seus serviços:

Confiabilidade: capacidade de realizar o serviço prometido de forma confiável ecorreta;

Presteza: capacidade de prestar o serviço com boa vontade e prontidão; Segurança: capacidade de o prestador de serviço prestar serviços com

confiança através do conhecimento e de forma cortês; Empatia: cuidados e atenção individualizados aos usuários;

20.3 A CONCESSIONÁRIA deverá manter em sua administração um padrão dequalidade dos serviços prestados satisfatórios aos usuários. Esse padrão deverá seranalisado através do resultado de pesquisas mensais elaboradas pela CONCEDENTEe acompanhadas pela CONCESSIONÁRIA, por amostragem através de uma parcelamínima de 5% dos usuários do Terminal contemplando os seguintes Índices deQualidade: Assistência aos Usuários, Cumprimento de Horários, Segurança, Limpeza,Instalações Físicas Atrativas e Conforto (Embarque e Desembarque).

20.4 A CONCESSIONÁRIA deverá obter na Pesquisa de Satisfação do Usuário notamínima de 80% de cumprimento dos requisitos. O não alcance da nota mínimaimplicará em multas a serem descontadas da garantia do contrato.

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21 - VISITA TÉCNICA

21.1. As empresas interessadas poderão visitar o local onde serão executados osserviços indicados no Termo de Referência para se inteirar das condições dasinstalações e do grau de dificuldade existentes.

21.1.1. Ainda que não obrigatória, caso não seja realizada a visita, as licitantes nãopoderão utilizar-se do argumento de não a terem feito para justificar quaisquer falhasou omissões em suas propostas, bem como se eximir de responsabilidade que destefato decorra, durante a vigência do contrato, ou da ocorrência de eventuais prejuízosem virtude de sua omissão na verificação dos locais de instalação e execução da obra.

21.1.2. Por se tratarem de instalações de amplo acesso ao público, às visitas aospostos de vistorias podem ser realizadas sem a necessidade de agendamento, nohorário normal de atendimento ao público.

21.1.3. Deverá necessariamente a empresa ou consórcio de empresas interessadasapresentar Declaração de Pleno Conhecimento das Condições do Local da Prestaçãodo Serviço.

21.1.4. É facultada à licitante solicitar o acompanhamento pela MOB, o que deverá serprévia e diretamente agendado no endereço Rua Chapadinha, nº 03, Quadra 41,Edifício Caracas, 1º Andar, Quintas do Calhau, São Luís - MA, CEP: 65.072-852,Fone: 3254-0347, não sendo emitido qualquer atestado dessa visita.

22 - DO INADIMPLEMENTO E SANÇÕES

22.1. Pela inexecução total ou parcial das obrigações assumidas, a Agência Estadualde Mobilidade Urbana e Serviços Públicos – MOB, observada a gravidade egarantida à prévia defesa, poderá aplicar à licitante e à contratada as seguintessanções:

a) Advertência;

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Índices de Qualidade

Serviços Operacionai

s (50%)

Assistência aos Usuários

(10%)

Cumprimento de Horários

(10%)

Segurança (30%)

Conservação e Manutenção

(50%)

Limpeza (20%)

Instalações Físicas

Atrativas (15%)

Conforto (15%)

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b) Multa de 10% (dez por cento), sobre o valor não executado do contrato, noscasos que ensejarem sua rescisão determinada por ato unilateral e escrito doConcedente

c) Suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratarcom a MOB, pelo prazo de até 02 (dois) anos, a critério da autoridadecompetente, segundo a natureza e gravidade da falta e/ou penalidadesanteriores em caso de reincidência;

d) Declaração de inidoneidade, para licitar ou contratar com a AdministraçãoPública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou ate queseja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou apenalidade, que será concedida sempre que a licitante ressarcir a AgênciaEstadual de Mobilidade Urbana – MOB pelos prejuízos resultantes e depois dedecorrido o prazo da sanção aplicada com base no subitem anterior.

22.2. Nos casos de inexecução total do Contrato, por culpa exclusiva daConcessionária, cabe a aplicação da penalidade de suspensão temporária de licitar econtratar com a Agência Estadual de Mobilidade Urbana – MOB.

22.3. Nos casos de fraude na execução do Contrato cabe a declaração deinidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública.

22.4. As sanções de advertência, de suspensão temporária do direito de contratar coma Administração e da declaração de inidoneidade para licitar ou contratar comAdministração Pública poderão ser aplicadas à Concessionária juntamente com a demulta.

22.5. As multas serão recolhidas no prazo máximo de 15 (quinze) dias contados daNotificação oficial e poderão, após regular processo administrativo, ser descontadasdo valor da Garantia, apresentada pela Concessionária.

22.6. Se a multa aplicada for superior ao valor da Garantia prestada, além da perdadesta, responderá a Concessionária pela sua diferença, que será descontada dospagamentos eventualmente devidos pela MOB ou cobrada judicialmente.

22.7. A Critério da MOB poderão ser suspensas as penalidades, no todo ou em parte,quando a infração for devidamente justificada pela Concessionária, e aceita pela MOB,que fixará novo prazo, este improrrogável, para a completa execução das obrigaçõesassumidas.

22.8. O atraso injustificado na execução do contrato sujeitará a Concessionária àmulta de mora, na forma prevista na Minuta do Contrato, em conformidade com odisposto no art. 86 da Lei Federal nº 8666/1993.

23 - DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO E FINANCEIRO DO CONTRATO

23.1 Constitui pressuposto básico do contrato a preservação da justa equivalênciaentre a prestação dos serviços delegados e a sua justa remuneração, vedado àspartes o enriquecimento imotivado à custa da outra parte ou dos usuários do serviço,nos termos disposto.

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23.2 O equilíbrio entre os encargos da CONCESSIONÁRIA e as receitas da concessão éidentificado no momento da data da apresentação da proposta, a partir dos elementosconstantes da Proposta Técnica e da Proposta de Preço, demonstrativo detalhado daestrutura de custo do empreendimento e Estudo de Viabilidade Econômico-Financeirada Concessão, apresentados pela CONCESSIONÁRIA na Concorrência Pública nº004/2017 e demais elementos ANEXOS ao presente instrumento, de modo que se considerapreservada esta relação de encargo-remuneração original, sempre que forem atendidas ascondições deste contrato.

23.3 A CONCESSIONÁRIA não será obrigada a suportar prejuízos em decorrência docontrato, salvo se estes decorrerem de algum dos seguintes fatores:

I. Da sua negligência, inépcia ou omissão na exploração do serviço;II. Dos riscos ordinários da atividade empresarial, sendo desse já definido que o

risco de demanda na previsão de receitas das tarifas rodoviárias e das demaisreceitas descritas neste Instrumento é um risco ordinário, de responsabilidadeda Concessionária, desde que assegurado as condições e obrigações doPoder Concedente estabelecidas no Contrato de concessão;

III. Da gestão ineficiente dos seus negócios, inclusive aquela caracterizada pelopagamento de custos operacionais e administrativos incompatíveis com osparâmetros verificados no mercado.

23.4 Na concessão serão preservados as condições efetivas da Proposta de Preço e oequilíbrio econômico e financeiro do contrato, através de reajustamentos e revisões dastarifas, observado o disposto nos itens seguintes.

23.5 A revisão tarifária, vinculada à identificação de desequilíbrio econômico-financeirodo contrato, a qual poderá ser realizada a qualquer época, sob determinadascondições, na forma da Lei, em contraposição aos riscos ordinários de exploraçãonormal e adequada da concessão, demonstrado este por quaisquer das atualizaçõesdo Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira da concessão, será procedida emrazão das causas estruturais, a saber:

a. Sempre que, por imposição da Concedente houver modificação unilateral docontrato que importe em variação estrutural elevando os seus custos oureduzindo suas receitas;

b. Excetuado o imposto de renda, sempre que forem criados, alterados ouextintos tributos ou encargos legais ou sobrevenham novas disposições legais,após a data de apresentação da proposta pela CONCESSIONÁRIA, quandoprovado o seu impacto sobre as condições financeiras do contrato;

c. Sempre que circunstâncias supervenientes, em razão de caso fortuito, forçamaior, fato do príncipe, fato da administração, resultem, comprovadamente, emvariações dos custos da CONCESSIONÁRIA.

d. Sempre que houver alteração legislativa de caráter específico que produzaimpacto direto sobre as receitas da CONCESSIONÁRIA, tais como as queconcedam isenção, redução, desconto ou qualquer outro privilégio tributário outarifário.

24 - DA EXTINÇÃO DA CONCESSÃO

24.1 A presente concessão poderá ser extinta nas seguintes hipóteses:a) Advento do Termo Contratual (prazo);b) Encampação, na forma da lei;

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c) Caducidade, na forma da lei, assegurando a CONCESSIONÁRIA o direito de ampla defesa;

d) Rescisão, no caso de descumprimento de normas contratuais;e) Anulaçãof) Falência ou extinção da CONCESSIONÁRIA, na forma da lei.

24.2 Extinta a concessão, retornam a CONCEDENTE todos os bens reversíveisdescritos e caracterizados no contrato de concessão, e os que venham apuradosquando da presente contratação, e a ser agregados, nestas condições, ao longo davigência da concessão, direitos e privilégios transferidos à CONCESSIONÁRIA,havendo imediata assunção do objeto da concessão pelo CONCEDENTE.

24.3 Nos casos de extinção da concessão pelo advento do termo contratual ou deencampação, o CONCEDENTE antecipando-se à extinção da concessão, procederáaos levantamentos e avaliações necessários à determinação dos montantes daindenização que eventualmente possam ser devidas à CONCESSIONÁRIA.

24.4 A reversão no advento do termo contratual far-se-á com indenização prévia dasparcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis eventualmente ainda nãoamortizados ou depreciados e que tenham sido realizados com o objetivo de garantir acontinuidade e atualidade do objeto da concessão.

24.5 No caso da reversão no advento do termo contratual, 12 (doze) meses antes dotermo final previsto para a vigência da concessão será instaurado processoadministrativo, no qual estará assegurado a CONCESSIONÁRIA o amplo direito dedefesa e o contraditório, promovendo-se os levantamentos e avaliações levando-seem consideração o último Relatório de Avaliação de Investimentos e Controle de BensReversíveis e demais relatórios, demonstrações e documentos apresentados pelaCONCESSIONÁRIA.

24.6 Considera-se encampação a retomada do objeto da concessão peloCONCEDENTE durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público,mediante lei autorizativa específica e prévio pagamento da indenização.

24.7 A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do CONCEDENTEa declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais,respeitadas as disposições deste Edital e as normas contratuais.

24.8 A caducidade da concessão poderá ser declarada pelo CONCEDENTE quando:i. O objeto da concessão estiver sendo prestado de forma inadequada oudeficiente, tendo por base as normas, critérios, indicadores e parâmetrosdefinidores da boa qualidade e atualidade dos serviços do TERMINAL;ii. A CONCESSIONÁRIA descumprir cláusulas contratuais ou disposiçõeslegais ou regulamentares concernentes à concessão;iii. A CONCESSIONÁRIA paralisar, injustificadamente, o objeto daconcessão em qualquer de suas fases;iv. A CONCESSIONÁRIA perder as condições econômicas, técnicas ouoperacionais para manter em adequadas condições do TERMINAL e suasoperações;v. A CONCESSIONÁRIA não cumprir as penalidades impostas porinfrações nos prazos devidos ou não atender as intimações da

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CONCEDENTE para regularizar o cumprimento do contrato de concessão;vi. A CONCESSIONÁRIA não atender a intimação da CONCEDENTE nosentido de regularizar do serviço;vii. A CONCESSIONÁRIA for condenada em sentença transitada em julgadopor sonegação de tributos, inclusive contribuições sociais.

24.9 A declaração de caducidade da concessão deverá ser precedida da verificaçãode inadimplência da CONCESSIONÁRIA em processo administrativo, assegurado odireito de ampla defesa.

24.10 Não será instaurado processo administrativo de inadimplência antes decomunicados à respectiva CONCESSIONÁRIA, detalhadamente, os descumprimentoscontratuais, dando-lhe um prazo para corrigir as falhas e transgressões apontadas epara o enquadramento nos termos contratuais.

24.11 Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, acaducidade será declarada por ato do CONCEDENTE independentemente deindenização prévia, calculada no decurso do processo, se couber.

a) A declaração de caducidade não acarretará qualquer espécie deresponsabilidade para o CONCEDENTE em relação a encargos, ônus,obrigações, ou compromissos com terceiros ou com empregados daCONCESSIONÁRIA

25 - DA RESCISÃO CONTRATUAL

25.1 A rescisão do contrato firmado poderá ocorrer de forma:a) Amigável - por acordo entre as partes, reduzindo a termo no processo de

licitação, desde que haja conveniência para a CONCEDENTE;b) Administrativa - por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos

enumerados nos incisos I a XII e XVII do Artigo 78 da Lei nº 8.666/93;c) Judicial - nos termos da legislação processual.

25.2 A CONCESSIONÁRIA reconhece os direitos da Administração em caso derescisão administrativa prevista no Art. 77 da Lei nº 8.666/93.

26 - DA GARANTIA

26.1 A CONCESSIONÁRIA deverá manter, em favor da MOB, como garantia do fielcumprimento das obrigações contratuais, GARANTIA DE EXECUÇÃO DOCONTRATO, correspondente à 1% (hum por cento) do valor total do contrato,devendo ser apresentada até 45 (quarenta e cinco) dias após a publicação do ato dehomologação do certame. A garantia será devolvida após o final do contrato,descontados os valores das multas que tenham ocorrido por ocasião dedescumprimento contratual da concessão e observada as demais disposições desseEdital e anexos.

26.2. A GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO, a critério daCONCESSIONÁRIA, poderá ser prestada em uma das seguintes modalidades:

a) caução, em dinheiro ou títulos da dívida pública federal;

b) fiança prestada por instituição bancária nacional;

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c) seguro-garantia;

26.3. A carta de fiança e a apólice de seguro-garantia deverão ter vigência mínimade 1 (um) ano a contar da data de sua emissão, sendo de inteira responsabilidade daCONCESSIONÁRIA mantê-las em plena vigência e de forma ininterrupta durante todoo Prazo da CONCESSÃO, devendo para tanto promover as renovações eatualizações que forem necessárias com o mínimo de 30 (trinta) dias antes dovencimento da garantia.

26.4. Qualquer modificação no conteúdo da carta de fiança ou no seguro-garantiadeve ser previamente submetida à aprovação da MOB.

26.5. A CONCESSIONÁRIA deverá encaminhar à MOB, na forma da regulamentaçãovigente, documento comprobatório de que a carta de fiança bancária ou apólicedo seguro-garantia foram renovadas e tiveram seus valores reajustados no caso dereajuste das tarifas.26.6. A garantia servirá para cobrir o pagamento de multas que forem aplicadas àCONCESSIONÁRIA em razão de inadimplemento no cumprimento de suasobrigações contratuais.

26.7. Se o valor das multas impostas for superior ao valor da garantia prestada, alémda perda desta, a CONCESSIONÁRIA responderá pela diferença mediante reposiçãodo valor integral da garantia prestada no prazo de 10 (dez) dias úteis darespectiva notificação, sob pena de cobrança.

26.8. A GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO também poderá ser executadasempre que a CONCESSIONÁRIA não adotar providências para sanarinadimplemento de obrigação legal, contratual ou regulamentar, sem qualquer outraformalidade além do envio de notificação pela MOB, na forma da regulamentaçãovigente, o que não eximirá a CONCESSIONÁRIA das responsabilidades que lhe sãoatribuídas pelo CONTRATO.

26.8.1. A extinção do contrato, por motivo de declaração de caducidade, implicará naexecução da garantia para ressarcimento dos prejuízos sofridos pelo PoderConcedente, sem embargo de outras complementares, até que seja ressarcidototalmente o dano.

26.9. Sempre que a MOB utilizar a GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO, aCONCESSIONÁRIA deverá proceder à reposição do seu montante integral, no prazode 10 (dez) dias úteis a contar da data de sua utilização, sendo que, durante esteprazo, a CONCESSIONÁRIA não estará eximida das responsabilidades que lhe sãoatribuídas pelo CONTRATO.

27- DO ENCERRAMENTO DO CONTRATO

27.1 Em um prazo de 10 (dez) dias para final do prazo do contrato aCONCESSIONÁRIA deverá entregar um relatório com um levantamento fotográficodas condições do Terminal neste período;

27.2 Na data de termino do contrato a fiscalização MOB em conjunto com aCONCESSIONÁRIA realizará uma vistoria no terminal, para posteriormente assinar o

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termo de recebimento do referido terminal, documento final de encerramento docontrato.

28. ADJUDICAÇÃO, HOMOLOGAÇÃO E ASSINATURA DO CONTRATO

28.1. Não havendo interposição de recurso quanto ao resultado da classificação, ouapós o seu julgamento, a Comissão adjudicará o objeto da licitação ao vencedor,submetendo tal decisão ao Presidente da MOB para homologação e expedição doAto de Outorga.

28.2.O Presidente da MOB poderá revogar esta Licitação por razões de interessepúblico decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente esuficiente para justificar tal conduta, ou declarará sua nulidade quando verificarilegalidade.

28.3.Homologada a licitação, será notificado o vencedor para, no prazo de 45(quarenta e cinco) dias após a publicação do ato de homologação, assinar oContrato.

28.4.Após a publicação do ato de homologação, a empresa contratada deverá, noprazo de 45 (quarenta e cinco) dias prestar a Garantia de Execução, nos termos doitem 26 deste Edital, de acordo com os artigos 56 e 64 da Lei nº 8.666 de 21 de junhode 1993 e condições da Minuta do Contrato, Anexo XI deste Edital.

27.4.1.O prazo de convocação estabelecido neste item poderá ser prorrogadouma vez, quando solicitado pela Adjudicatária, durante o seu transcurso edesde que ocorra motivo justificado aceito pela MOB.

28.5.A Contratada é obrigada a manter, durante toda a execução do contrato, ascondições de habilitação e qualificação exigidas na licitação.

28.6.A contratada é responsável por danos causados diretamente à Administração oua terceiros, na forma do art. 70, da Lei nº 8.666/93. A contratada é responsável pelosencargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução docontrato.

28.7.No ato da assinatura do Contrato, a adjudicatária estabelecida no Maranhãodeverá apresentar Certidão Negativa de Débito com a Companhia de SaneamentoAmbiental do Maranhão-CAEMA, consoante determina o Decreto Estadual nº21.178/2005.

28.8. No ato da assinatura do contrato a Contratante deverá consultar o Cadastro deEmpregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas à deescravo divulgada no sítio eletrônico do Ministério do Trabalho e Emprego, certificandonos autos a regularidade ou irregularidade da adjudicatária, consoante a Lei estadualnº 9.752, de 10 de janeiro de 2013.

28.9. As empresas que vierem a manter contratos com o Estado do Maranhão deverãoobservar, as regras sobre reserva de vagas para detentos e egressos do sistemapenitenciário, de acordo com o art. 3º da Lei Estadual nº 9.116, de 11 de janeiro de2010, alterada pela Lei nº 10.182, de 22 de dezembro de 2014, na seguinte proporção:

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a) 5% (cinco por cento) das vagas, quando da contratação de vinte ou maistrabalhadores;

b) uma vaga, quando da contratação de seis a dezenove trabalhadores.

28.9.1. A reserva de vagas será exigida da proponente vencedora, quando daexecução do contrato.

28.9.2. A inobservância das regras previstas nesta Lei acarreta quebra de cláusulacontratual e implica a possibilidade de rescisão indireta da Administração Pública,além das sanções previstas em Lei.

29- DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

29.1. Os casos não previstos e as dúvidas deste Edital serão resolvidos pelaComissão, com base na Lei Federal n° 8.987, de 13 de fevereiro de 1995,subsidiariamente, no que couber, a Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, comsuas alterações e demais normas pertinentes à espécie.29.2. Na contagem dos prazos estabelecidos neste Edital, excluir-se-á o dia do inícioe incluir-se-á o dia do vencimento.29.3. As licitantes deste processo sujeitam-se a todos os seus termos, condições enormas, especificações e detalhes, que se comprometem a cumprir plenamente,independentemente de qualquer manifestação escrita ou verbal.29.4. Qualquer cidadão é parte legitima para impugnar o presente Edital porirregularidade na aplicação da Lei, devendo protocolar o pedido junto à Comissão até05 (cinco) dias úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes devendonesse caso, a Comissão julgar e responder à impugnação em até 03 (três) dias úteis,conforme previsto no §1° do artigo 41 da Lei Licitatória. No caso de Licitante, o prazopara impugnação será até o segundo dia útil que anteceder à abertura dosenvelopes nos termos do § 2° desse mesmo artigo. 29.4.1. A impugnação feita tempestivamente pela licitante não a impedirá de participardo processo licitatório até o trânsito em julgado da decisão a ela pertinente.29.4.2. Decairá do direito de impugnar os termos do presente Edital a licitanteque, tendo-o aceita sem objeção, vier, após julgamento desfavorável, apresentarfalhas ou irregularidades que o viciem, hipóteses em que tal comunicação nãoterá efeito recursal.29.5. Este Edital e seus anexos estão à disposição dos interessados na páginawww.ccl.ma.gov.br. ou na sede da Comissão Central Permanente de Licitação – CCL,situada na Rua 44, Quadra 18, nº 35, bairro Calhau, São Luís/MA, de segunda asexta-feira, no horário de 08:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:00 horas, onde poderãoser consultados gratuitamente ou obtidos mediante a entrega de uma resma de papelA4.

29.5.1. As eventuais alterações e esclarecimentos aos termos do Edital serãodisponibilizados na página www.ccl.ma.gov.br e na sede da CCL.

29.6. Ao adquirir o Edital na sede da CCL, o interessado deverá declarar estar cienteda necessidade de acompanhamento, na página www.ccl.ma.gov.br, de eventuaisnotificações e comunicações.

29.7. Os licitantes poderão solicitar informações adicionais, eventualmentenecessárias, sobre o certame junto à Comissão, protocolando-as no Setor de

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Protocolo da Comissão Central Permanente de Licitação - CCL, na Rua 44, Quadra18, nº 35, bairro Calhau, São Luís/MA, de segunda a sexta-feira, no horário de 08:00às 12:00 e das 14:00 às 18:00 horas, obedecidos os seguintes critérios:29.7.1. Não serão levadas em consideração pela Comissão, quaisquer consultas,pedidos ou reclamações relativas ao Edital, que não tenham sido formuladas porescrito e devidamente protocoladas até 05 (cinco) dias úteis antes da data marcadapara recebimento dos envelopes, ressalvado o disposto no § 2º do art. 41 da LeiFederal n° 8.666/1993.29.7.2. Em hipótese alguma serão aceitos entendimentos verbais entre as partes.29.8. A Concessionária deverá cumprir a Legislação Especifica sobre segurança eMedicina do Trabalho, conforme exigido pelo Ministério do trabalho e estabelecido nostermos da Lei Federal nº 6.514/1977.29.9. Além das prerrogativas que decorrem implicitamente da sua função legal, aCOMISSÃO poderá solicitar informações de quaisquer órgãos e entidades integrantesda Administração Pública, envolvidos ou não nesta licitação, bem como poderásolicitar aos licitantes, a qualquer momento, esclarecimentos sobre os documentos poreles apresentados.29.10. Para ajudar no exame, avaliação e comparação das propostasapresentadas e na qualificação dos licitantes, é facultado à COMISSÃO ouautoridade superior, em qualquer fase da LICITAÇÃO, promover diligência destinada aesclarecer ou complementar a instrução do processo.29.11. Erros materiais irrelevantes serão objeto de saneamento, mediante atomotivado da COMISSÃO.29.12. A autoridade competente poderá, até a assinatura do contrato, excluirlicitante, em despacho motivado, se tiver ciência de fato ou circunstância, anterior ouposterior ao julgamento da licitação, que revele inidoneidade ou falta de capacidadetécnica ou financeira.29.13. Não havendo expediente ou ocorrendo qualquer fato superveniente que impeçaa realização do certame na data marcada, a sessão será automaticamente transferidapara o primeiro dia útil subsequente, no mesmo horário e local anteriormenteestabelecido, desde que não haja comunicação da Comissão de Licitações emcontrário.29.14. Integram o presente Edital, independentemente de transcrição, osseguintes Anexos:

ANEXO I -TERMO DE REFERENCIA ANEXO II - DESCRIÇÃO DO TERMINAL RODOVIÁRIO DE SÃO LUÍSANEXO III -PROCEDIMENTOS PARA A DETERMINAÇÃO DO FLUXO DE

CAIXA, VPL E TIR DO TERMINAL RODOVIÁRIO DE SÃOLUÍS

ANEXO IV -INVESTIMENTOS NA MODERNIZAÇÃO E FORNECIMENTODE EQUIPAMENTOS E SISTEMAS DE TECNOLOGIA DAINFORMAÇÃO NO TERMINAL RODOVIÁRIO DE SÃO LUIS

ANEXO V -INVESTIMENTOS PARA AS OBRAS DE MODERNIZAÇÃODO TERMINAL RODOVIÁRIO DE SÃO LUÍS

ANEXO VI -DECLARAÇÃO DA EMPRESA DE QUE TOMOUCONHECIMENTO DAS CONDIÇÕES DO LOCAL ONDESERÃO REALIZADOS OS SERVIÇOS

ANEXO VII - MODELO DE CARTA DE CREDENCIAMENTOANEXO VIII -DECLARAÇÃO DA INEXISTÊNCIA DE FATO IMPEDITIVO

DA SUA HABILITAÇÃO

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ANEXO IX -DECLARAÇÃO DE PROTEÇÃO AO TRABALHO DO MENORANEXO X -MODELO DE PROPOSTA DE PREÇOANEXO XI -MINUTA DE CONTRATOANEXO XII - PLANTA BAIXA TERMINAL RODOVIÁRIO

São Luís (MA), 05 de dezembro de 2017

ODAIR JOSÉ NEVES SANTOSPresidente da Comissão Central Permanente de Licitação - CCL/MA

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CONCORRÊNCIA N° 004/2017 – CCLPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 0227362/2016 – MOB

ANEXO I

TERMO DE REFERÊNCIA

1. APRESENTAÇÃO

Este documento visa apresentar o Termo de Referência para concessão de serviços de

administração e exploração comercial de áreas e serviços do Terminal Rodoviário de São Luís

– MA para empresa especializada.

Apresentamos as informações e subsídios para o processo de concessão de serviços

públicos de administração e exploração comercial de áreas e serviços do Terminal Rodoviário

de São Luís, através da escolha do melhor proponente para a outorga, em caráter exclusivo, da

concessão de serviços.

Tal empresa CONCESSIONÁRIA responderá pela administração do Terminal

Rodoviário de São Luís - MA que atende com exclusividade ao Transporte Intermunicipal e

Interestadual de Passageiros no Estado do Maranhão, desenvolvendo serviços de qualidade

para embarque e desembarque dos passageiros, mantendo infraestrutura de serviços e área

de comércio e utilidades garantindo condições de segurança, higiene e conforto aos usuários e

ao público em geral, aos prestadores de serviços, as empresas comerciais e seus empregados,

executando-os em conformidade com os padrões operacionais estabelecidos e aprovados pela

Agência Estadual de Transporte e Mobilidade Urbana – MOB, observando o princípio da

prestação de serviço adequado ao pleno atendimento aos usuários.

Consideramos que, o serviço aqui solicitado, faz parte de um processo melhorias na

prestação de serviços aos usuários do transporte no Estado, no que se refere à aspectos de

segurança, conforto e pontualidade, quando da utilização do transporte em suas necessidades

de deslocamento.

2. INTRODUÇÃO

A Agência Estadual de Transporte e Mobilidade Urbana (MOB) é uma entidade de

natureza autárquica executiva, dotada de personalidade jurídica de direito público interno com

autonomia administrativa, financeira e fiscalizadora. Criada pela Lei nº 10.213, de 09 de março

de 2015, a MOB integra a administração indireta do Poder Executivo do Estado do Maranhão e

está vinculada à Secretaria de Estado de Infraestrutura – SINFRA.

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A Agência tem a responsabilidade de desenvolver estratégias de políticas públicas de

transporte e mobilidade urbana para promover o deslocamento acessível e de qualidade à

população, por meio da fiscalização, regulação, planejamento e controle dos meios de

transportes e sistema viário estadual.

A administração do Terminal Rodoviário de São Luís é de responsabilidade da Agência

Estadual de Transporte e Mobilidade Urbana-MOB, assim como, a gestão da qualidade dos

serviços prestados aos usuários dentro do Terminal.

Constituem objetivos primordiais dos terminais rodoviários de passageiros:

I. Proporcionar serviços de qualidade para embarque e desembarque de passageiros,

compra e venda de bilhetes;

II. Criar e manter infraestrutura de serviços e área de comércio e utilidade, para

atendimento aos passageiros, ao turismo e à população em geral de acordo com as

características da localidade;

III. Garantir condições de segurança, higiene e conforto aos usuários e ao público em

geral, aos prestadores de serviços, às empresas comerciais e seus empregados, aos

passageiros e das viagens.

A qualidade de serviços em qualquer segmento empresarial deve ser planejada e ter a

ações de melhoria continua. Neste intuito a MOB tem a necessidade de buscar e garantir a

elevação dos níveis de qualidade da prestação de serviços realizados atualmente no Terminal

Rodoviário de São Luís.

Indicadores que, visam avaliar o cumprimento das especificações exigidas e que

devem ser estabelecidos pelo Poder Concedente, além de definir novos atributos de

confiabilidade, conforto, rapidez, acessibilidade, segurança e economia, todos os atributos que

a MOB busca agregar com a contratação de uma empresa para realizar administração deste

terminal.

3. JUSTIFICATIVA

O Terminal Rodoviário de São Luís–MA é o único no Município, exclusivamente

destinado ao serviço público de transporte rodoviário intermunicipal e interestadual de

passageiros e encomendas, com autorização para operação de viagens que partem desta

cidade, ou para as que a ela se dirijam. Fora dimensionado para atender às necessidades do

Estado, assim como também as demandas de chegada de outras regiões do país.

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Sendo assim este serviço será melhor prestado através de empresa especializada na

gestão administrativa e financeira, que objetivem melhoria, readequação ao uso e preservação

de patrimônio público, garantindo acessibilidade, e a necessidade de padronização de

procedimentos administrativos, oriundos da gestão de receitas das tarifas de embarque,

receitas de serviços de guarda-volumes, receita de locação de salas, receita de

estacionamento, e da administração do Terminal.

A lei federal n° 8987/95 de Concessão de Serviços Públicos, com base no artigo 175 da

Constituição Federal, cria um conjunto de regras uniformes e organizadas para a concessão

para prestação de serviços públicos. Estabelece que, através de contrato, os capitais privados

prestarão esses serviços em nome do Estado, explorando bens que, ao final de um período,

reverterão ao poder público, tendo em vista que empresas privadas podem operar o terminal

com eficiência, com procedimentos constantes, com qualidade de baixo custo, o que garante a

prestação de um serviço adequado à população.

Esta concessão de serviços terá como premissa principal de justificativa, a melhoria no

atendimento ao usuário, com o objetivo do aperfeiçoamento no controle e monitoramento do

fluxo de serviços dentro do Terminal, com a implantação de melhores práticas de operação

para fiscalização em plataformas, melhoria dos índices higienização e da qualidade da

sinalização visual e dos serviços prestados a população dentro do Terminal.

Esta concessão é justificada também, como estratégia de otimização de recursos do

estado, com manutenção predial e dos investimentos em obras de melhorias, evidenciando a

redução de desperdício de recursos, gerando eficiência e economia administrativa.

Consideramos também, ainda em termos de justificativa, que o Terminal Rodoviário de

São Luís - Maranhão foi inaugurado em fevereiro de 1988, durante o governo do Senhor

Epitácio Cafeteira, que realizou a substituição da antiga rodoviária, que funcionava no Bairro da

Alemanha. Ocorre que, desde então, não se tem evidência de ações para melhorias físicas ou

processuais no terminal. Com a implantação de um controle da operação do Terminal melhor

determinado e um contrato de concessão com indicadores de qualidade claros e que possam

ser monitorados mensalmente, e com a garantia de elaboração de um dossiê técnico de

acompanhamento do prédio, o estado terá a garantia da confiabilidade do prédio e

principalmente de suas estruturas metálicas.

Resumindo, justifica-se o processo de concessão do terminal rodoviário de São Luís

por aspectos de: redução de custos para o Estado, modernização do terminal, melhoria da

operação do terminal, garantia da limpeza, manutenção Conservação e Segurança; melhoria

do conforto e higiene do terminal para a população que faz uso deste local.

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4. SOBRE O EMPREENDIMENTO

O Terminal Rodoviário de Passageiros de São Luís encontra-se em perfeito estado de

funcionamento e apresenta as seguintes características:

Área edificada em dois pavimentos com 12.848 m2 e área total de cobertura de

4.031 m2;

O pavimento térreo está destinado às operações de embarque e desembarque,

contendo 32 plataformas, e infraestrutura de apoio operacional, contendo 24 boxes de venda

de passagens, 38 boxes diversos para vendas, 02 lanchonetes, 01 Juizado da Infância e

Juventude, 01 posto do correio, 01 posto policial, 12 lojas e 03 banheiros.

O pavimento superior abriga área administrativa com 01 sala de administração

Agência Estadual de Transporte e Mobilidade Urbana – MOB, 01 sala de fiscalização Agência

Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, 01 sala de sonorização e outras salas de

administração;

No pavimento térreo, além das áreas de embarque e desembarque, o

empreendimento conta com estacionamento descoberto com capacidade para 120 (cento e

vinte) vagas, sendo 10 (dez) para cadeirantes, área para táxis com vaga para 58 veículos e

espaço para embarque e desembarque de cargas.

Imagem 01 - Google Earth

5. DO OBJETO E PRAZO DA CONCESSÃO

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A presente Licitação, a ser realizada na modalidade de Concorrência Pública, julgada

pelo critério da “melhor proposta em razão da combinação dos critérios de maior oferta pela

outorga da concessão com o de melhor técnica”, previsto no inciso VI, do art. 15, da Lei

Federal nº 8.987/95 para contratar, mediante concessão remunerada, tendo como objeto a

Concessão de Serviço Público, em caráter de exclusividade, de Administração, Operação,

Manutenção e Exploração Comercial de áreas e serviços do TERMINAL RODOVIÁRIO DE

SÃO LUIS, precedida de obras de modernização e de fornecimento de equipamentos e

sistemas de tecnologia da informação e monitoramento para esse terminal, de propriedade do

Estado do Maranhão e que é o único ponto autorizado de embarque e desembarque de

passageiros das linhas intermunicipais, interestaduais, metropolitanas e distritais,

operacionalizadas com veículos tipo rodoviário, bem como das linhas interestaduais que

possuem seccionamentos no Estado, segundo as condições a serem definidas em Edital,

observados os princípios e preceitos legais pertinentes às licitações, especialmente os da Lei

Federal nº 8.666, de 21.06.93, e suas alterações posteriores, e demais legislação aplicável, no que

for pertinente, e as condições estabelecidas no Edital e em seus anexos.

O Prazo da concessão será de 20 (vinte) anos a contar da data de assinatura do

Contrato de Concessão e da emissão da correspondente O.S. específica, prorrogáveis a

critério do PODER CONCEDENTE, por igual período.

6. CARACTERÍSTICAS GERAIS

Os serviços aqui solicitados deverão ser prestados de acordo com as especificações

técnicas e operacionais previstos na Lei Estadual n° 10.538 de 12 de dezembro de 2016 e

Resolução n° 001/2017 MOB, atendendo as Ordens de Serviço – O.S. – a serem emitidas pela

MOB, que serão parte integrante do contrato.

A CONCESSIONÁRIA deverá cumprir todas as determinações do Poder Concedente,

inclusive aquelas relativas aos prazos de início e término das obras.

A CONCESSIONÁRIA terá como atividades a reforma, operação, manutenção e

exploração do TERMINAL RODOVIÁRIO DE SÃO LUIS (por conta e risco sem qualquer aporte

financeiro por parte do Poder Público Estadual). As despesas administrativas, previsões

relativas à demanda e à receita são de responsabilidade exclusiva da Concessionária.

I. A CONCESSIONÁRIA deverá proceder à execução de Planos de

Ações de Intervenções Físicas a serem realizadas durante a vigência do contrato pela

CONCESSIONÁRIA na exploração do TERMINAL RODOVIÁRIO DE SÃO LUÍS.

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II. O projeto das obras de reformas emergenciais e manutenção, incluindo

o plano de mobilização dos permissionários durante as obras deverá ser apresentado a

Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos – MOB, antes da sua

execução no prazo de até 60 (sessenta) dias, contados da data de assinatura da

Ordem de Serviço, para fins de conhecimento, aprovação e acompanhamento pela

Agência.

III. O prazo para a conclusão das obras emergenciais será de no máximo

06 (seis) meses, contados da data de aprovação dos projetos pela Agência Estadual de

Mobilidade Urbana e Serviços Públicos – MOB.

IV. Os projetos das obras de requalificação e modernização do Terminal,

inclusive o projeto de remanejamento dos permissionários, deverá ser apresentado a

MOB antes da sua execução para fins de conhecimento, aprovação e

acompanhamento pela Fiscalização no prazo de 120 (cento e vinte) dias contados da

assinatura da Ordem de Serviço.

V. Considerem-se atividades operacionais a orientação da circulação de

passageiros, de veículos e bagagens nas dependências do Terminal, do

estacionamento de veículos, do controle de plataformas, visando garantir a

regularidade e segurança da operação, de acordo com o Plano de Operação e

Administração do TERMINAL RODOVIÁRIO DE SÃO LUIS, a ser elaborado pela

CONCESSIONÁRIA e aprovado pelo Poder Concedente.

A CONCESSIONÁRIA deverá prestar um serviço adequado ao pleno atendimento dos

usuários:

I. Entende-se por serviço adequado, aquele que satisfaz as condições de

regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na

sua prestação e modicidade das tarifas. Atualidade compreende a modernidade das

técnicas, dos equipamentos, das instalações e a sua conservação, bem como a

melhoria e expansão dos serviços.

As informações necessárias para elaboração da Proposta Técnica, assim como os

requisitos a serem seguidos pela CONCESSIONARIA para execução do objeto desse certame

deverão constar no PLANO DE OPERAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DO TERMINAL

RODOVIÁRIO DE SÃO LUIS, este deverá ser revisado anualmente, elaborado pela

CONCESSIONÁRIA e aprovado pelo Poder Concedente.

A CONCESSIONÁRIA deverá manter durante a vigência do contrato, as apólices de

seguro necessárias para garantir a efetiva cobertura dos riscos inerentes ao desenvolvimento

das atividades pertinentes à concessão, apresentando comprovação.

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A concessionária possuirá exclusividade na gestão, manutenção e operação do serviço

concessionado e correspondentes infraestruturas de apoio ao embarque e desembarque de

passageiros do serviço público de transporte rodoviário intermunicipal e interestadual no

Terminal Rodoviário de São Luís.

A CONCESSIONÁRIA obriga-se a executar os serviços objeto do contrato de acordo

com a melhor técnica aplicável, com zelo e diligência, bem como com rigorosa observância as

ordens advindas do Poder Concedente, e as demais ordens e legislações vigentes.

A CONCESSIONÁRIA deverá iniciar a administração, operação e exploração comercial

do TERMINAL, compreendendo:

a) A administração e a operação de todas as atividades pertinentes, em especial ao

embarque e desembarque de passageiros;

b) A administração e locação das lojas comerciais e demais dependências autônomas;

c) A locação de áreas destinadas à publicidade comercial, inclusive através de sistemas

de sonorização e transmissão de imagens;

d) A Administração e cobrança de tarifa de estacionamento no local destinado ao

estacionamento de veículos de passeio de usuários e visitantes;

e) A Administração e cobrança da Taxa de Embarque – TE (Tarifa de Utilização do

Terminal – TUT);

f) A Administração e cobrança de tarifas e serviços de guarda volumes, despachos de

cargas, encomendas e exploração de estacionamentos;

g) A execução de pequenos serviços complementares necessários para o bom

funcionamento do prédio, em adequação à prestação dos serviços e previamente aprovados

pela MOB.

A concessionária deverá estudar e implementar modificações operacionais,

administrativas, bem como as obras para melhoria, ou quaisquer outras intervenções, que

aumentem a qualidade dos serviços prestados junto ao Terminal Rodoviário de São Luís e

encaminhados para análise e aprovação da Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços

Públicos – MOB.

7. DAS CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO

A presente concorrência e contrato regular-se-ão, no que couber, pelas normas gerais

da Lei Federal nº 8.666/93, pelas Leis nº 8.987/95, e demais disposições legais aplicáveis.

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A presente concorrência será do tipo melhor proposta em razão da combinação dos

critérios de maior oferta pela outorga da concessão com o de melhor técnica, nos termos do

inciso VI, do art. 15, da Lei Federal nº 8.987/95.

Poderão participar da licitação todas as empresas interessadas, individualmente, ou em

consórcio, com atividades específicas no ramo pertinente ao Objeto desta Concorrência, que

comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos neste Termo. Neste caso,

em se tratando de consórcio cuja composição se de também por empresas estrangeiras, a

liderança deverá ser exercida por empresa brasileira, nos termos do art. 33, 1º da Lei Federal

nº8.666/93.

Não será permitida na licitação, a participação de mais de uma pessoa jurídica sob o

controle de um mesmo grupo de pessoas físicas e jurídicas.

A participação nesta Licitação, sem oposições, implica na integral e incondicional

aceitação de todos os termos, cláusulas e condições previstas no Edital e seus ANEXOS.

A participação, nos termos como antes convencionado, significa que a LICITANTE

recebeu todos os documentos necessários à sua participação no certame e de que tomou

conhecimento das informações necessárias quanto ao TERMINAL onde serão

desempenhadas as atividades do objeto da Licitação, não se admitindo reclamações

posteriores à entrega dos documentos, sob nenhuma hipótese, sob alegação de

desconhecimento.

Fica destinado percentual de 10% (dez por cento) a 30% (trinta por cento á

subcontratação, considerando o valor total da proposta, conforme Art. 48°, Inciso II, da Lei

Complementar n° 123/2006, com redação dada pela Lei Complementar n° 147/2014,

observando o disposto do Art. 8° da Lei Estadual n° 10.403/2015.

A subcontratação não será aplicável quando o licitante dor Microempresa – ME,

Empresas de Pequeno Porte – EPP e Microempresas Individuais – MEI.

Não poderão participar desta Licitação empresas ou consórcios:

a. Que possuam dirigentes, gerentes, sócios ou controladores, acionistas que sejam

agentes públicos, servidores ou dirigentes de órgãos do Estado do Maranhão;

b. Em regime de falência, recuperação judicial ou extrajudicial, ou que tenha sido

declarada inidônea ou que esteja suspensa temporariamente com o direito de licitar por

qualquer Órgão ou entidade da Administração Pública, em especial a do Estado do

Maranhão;

c. Que não satisfaça as condições expressas no Edital e seus ANEXOS, bem como a

legislação específica que rege a matéria;

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d. Que se apresentem na qualidade de subcontratadas; exceto as ME e EPP

e. Temporariamente suspensos e/ou impedidos de contratar com o Estado do Maranhão;

f. Dos quais participe, a qualquer título, servidor público do Estado do Maranhão da

administração direta ou indireta;

g. Declarados inidôneos por ato do Poder Público;

h. Com falência decretada, concordatária ou em recuperação judicial ou extrajudicial.

i. sociedades estrangeiras não autorizadas a funcionar no País;

j. enquadradas nas demais vedações estabelecidas no art. 9º da Lei Federal nº

8.666/1993 e nos arts. 1º a 6º da Lei Federal nº 12.813/2013

No caso de consórcio, a empresa que o liderará deverá apresentar, no seu objeto

social, atividade que permita a operação e a administração de terminal de passageiros.

Em se tratando de consórcio, a participação fica condicionada, além das exigências

legais contidas neste Edital, ao atendimento dos requisitos previstos no subitem abaixo:

Apresentação de compromisso público ou particular de constituição do consórcio,

subscrito pelas consorciadas, contendo obrigatoriamente as seguintes cláusulas:

I. Denominação do consórcio;

II. Composição do consórcio indicando o percentual de participação de cada empresa

consorciada, devendo a empresa líder deter no mínimo 20% do capital social;

III. Organização do consórcio;

IV. Objetivo do consórcio;

V. Indicação da empresa líder que representará o consórcio perante o Poder Concedente;

VI. Compromissos e obrigações de cada uma das consorciadas, em relação ao objeto da

presente Concorrência;

VII. Indicação da opção da organização que será constituída, para assinatura do contrato,

em caso de lhe ser adjudicado o objeto do certame;

VIII. Vigência do consórcio, de no mínimo, 20 (vinte) anos, contados a partir da assinatura

do contrato de Concessão.

As empresas integrantes responderão solidariamente pelos atos praticados em

consórcio, tanto na fase de licitação quanto na da execução do contrato.

O consórcio não terá sua composição ou constituição alterada ou de qualquer forma

modificada sem a prévia anuência do Poder Concedente, enquanto vigorar o contrato.

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O consórcio não se constitui nem se constituirá em pessoa jurídica distinta das

empresas consorciadas, devendo qualquer alteração do contrato social, ser submetido ao

conhecimento prévio do Poder Concedente, seguindo as disposições do Termo de Contrato de

Concessão.

A empresa líder do consórcio será a responsável, perante o Poder Concedente, pelo

integral cumprimento do Contrato de Concessão, sem prejuízo da responsabilidade solidária da

outra empresa componente do consórcio.

Cada uma das empresas, individualmente ou em consórcio, somente poderá participar

deste certame com uma única proposta. No caso de apresentação de mais de uma proposta

pela mesma empresa ou pelo consórcio de empresas, as proponentes envolvidas serão

excluídas do certame.

Nenhuma Licitante poderá participar de mais de um Consórcio, ainda que por

intermédio de suas COLIGADAS, CONTROLADORAS, CONTROLADAS ou empresas sob

controle comum, ou, ainda, com porcentagens distintas, sob pena de desclassificação dos

Consórcios do certame, não importando a fase em que vier a ser revelado;

Caso uma Licitante participe de um Consórcio, ficará ela, suas COLIGADAS,

CONTROLADORAS, CONTROLADAS e empresas sob controle comum, impedidas de

participar isoladamente da Licitação;

Cada consorciado deverá atender individualmente às exigências relativas à

regularidade jurídica, fiscal e trabalhista, e à sua qualificação técnica e econômico-financeira,

na medida da respectiva participação no Consórcio;

A desclassificação/inabilitação de qualquer consorciado acarretará a automática

desclassificação/inabilitação do Consórcio;

Empresas estrangeiras poderão participar isolodamente ou em consórcio com empresa

brasileira, a qual, obrigatoriamente, caberá a liderança, observado o disposto no § 1º do art. 33,

inciso III, da Lei Federal nº 8.666/1993.

8. DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO

Para se habilitarem a este certame, as Licitantes deverão apresentar os documentos

elencados, em única via, cumprindo todos os requisitos neles previstos.

8.1. DOCUMENTOS DA REGULARIDADE JURÍDICA

a) Formulário do Empresário, no caso de Empresa Individual;

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b) Ato constitutivo, Estatuto ou Contrato Social em vigor, devidamente registrado,

em se tratando de sociedades empresárias, no caso de sociedades por ações,

acompanhado de documentos de eleição de seus administradores e, no caso de

sociedades civis, acompanhada de prova da diretoria em exercício;

c) Decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira

em funcionamento no país e ato de registro ou autorização para funcionamento

expedido pelo órgão competente;

No caso de participação em consórcio, as empresas deverão apresentar,

individualmente, toda a documentação exigida nos itens acima para os Licitantes isolados.

Deverão apresentar, ainda:

a) Comprovação do compromisso público ou particular de constituição de

consórcio, subscrito pelos consorciados contendo obrigatoriamente as

seguintes cláusulas:

a. Denominação do consórcio;

b. Composição do consórcio indicando o percentual de participação de

cada empresa consorciada, devendo a empresa líder deter no mínimo

20% do capital social;

c. Organização do consórcio;

d. Objetivo do consórcio;

e. Indicação da empresa líder que representará o consórcio perante o

Poder Concedente;

f. Compromissos e obrigações de cada uma das consorciadas, em

relação ao objeto da presente Concorrência;

g. Indicação da opção da organização que será constituída, para

assinatura do contrato, em caso de lhe ser adjudicado o objeto do

certame;

h. Previsão de registro na Junta Comercial do Termo de Constituição do

Consórcio, obedecendo às condições previamente estipuladas nos

termos de compromisso apresentados no processo licitatório;

i. Vigência do consórcio, de no mínimo, 20 (vinte) anos, contados a partir

da assinatura do contrato de Concessão.

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b) Declaração expressa de responsabilidade solidária de todos os consorciados

pelos atos praticados em consórcio, tanto na fase de licitação quanto na

execução do contrato.

c) Declaração expressa de que, se vencedoras, levarão o instrumento de

compromisso de constituição do consórcio à Junta Comercial, para registro da

celebração do contrato, oficializando assim o consórcio.

8.2. DOCUMENTOS DE REGULARIDADE FISCAL

a) Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ

b) Prova de inscrição no cadastro de contribuintes, estadual ou municipal, se houver

relativo ao domicílio ou sede da LICITANTE, pertinente ao seu ramo de atividade e

compatível com o objeto contratual.

c) Prova de regularidade para com a Fazenda Federal do domicílio ou sede da

LICITANTE, na forma da lei; quanto à Fazenda Federal, apresentar Certidão Conjunta

Negativa de Débitos Relativos a Tributos Federais, Dívida Ativa da União e

Previdenciária;

d) Certificado e Regularidade de Situação relativo ao FGTS, expedido pela Caixa

Econômica Federal;

8.3. DOCUMENTOS DE QUALIFICAÇÃO ECONÔMICO–FINANCEIRA:

a) Prova de ter a empresa capital social mínimo registrado na Junta Comercial ou órgão

competente, na data da apresentação dos envelopes, igual ou superior a 2% (dois por

cento) do valor estimado do contrato, conforme dispõe o artigo 31, § 3º da Lei Federal

nº 8.666/93 e suas alterações.

No caso de consórcio, o capital poderá ser representado pelo capital da empresa

líder, se suficiente, ou pela soma dos capitais das empresas que o compõem na proporção

de sua participação. Este valor deverá ser acrescido de 20% (vinte por cento) conforme

prevê o artigo 33 da Lei Federal nº 8.666/93 e suas alterações

b) Balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já exigíveis

e apresentadas na forma da lei, que comprovem a boa situação financeira da empresa,

vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo ser

atualizados por índices oficiais quando encerrados há mais de 03 (três) meses da data

de apresentação da proposta, atendendo as seguintes condições:

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Para a comprovação da boa situação financeira a Licitante deverá atender ou superar

os índices a seguir, sob pena de inabilitação:

a) ILC: Índice de Liquidez Corrente

ILC=(AC)/(PC)>=1,00

b) ILG: Índice de Liquidez Geral

ILG=(AC + RLP)/(PC + ELP)>=1,00

Onde:

AC = Ativo Circulante;

AT = Ativo Total;

PC = Passivo Circulante;

ELP = Exigível a longo prazo;

RLP = Realizável a longo prazo.

A Licitante deverá apresentar o respectivo demonstrativo de cálculo dos índices eleitos

por ela.

Os balanços deverão conter as assinaturas dos sócios e do contador responsável do

Licitante, nos termos da legislação pertinente.

Os balanços deverão citar as folhas e o número do Livro Diário, bem como seu registro

na respectiva Junta Comercial ou Cartório.

c) Certidão Negativa de pedido de falência ou recuperação da empresa, expedida

pelo   cartório   distribuidor   da   sede  da  pessoa   jurídica,  ou  execução  patrimonial

expedida no domicílio sede do licitante se pessoa física.

No   caso   de   consórcio,   as   empresas   deverão   apresentar,   individualmente,   toda   a

documentação exigida para as Licitantes isoladas.

8.4. DOCUMENTOS DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA:

a) Certidões de Registro da LICITANTE e do seu responsável técnico na entidade

profissional competente (CRA – Conselho Regional de Administração).

b) Comprovação de aptidão do desempenho de atividade pertinente e compatível em

características, quantidades e prazos com o objeto da Licitação, demonstrando

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experiência anterior da empresa LICITANTE na prestação de serviços semelhantes aos

que são objeto da presente Concorrência, em TERMINAL Rodoviário de Passageiros,

através da apresentação de atestado (s) fornecido (s) por pessoa jurídica de direito

público ou privado, conforme exigência do Art. 30 e seus parágrafos, da Lei 8.666/93.

O atestado deverá consignar o número de passageiros embarcados por ano no

Terminal de Passageiros e detalhar os serviços realizados.

c) Declaração de pleno conhecimento das condições do local da prestação de serviços,

visita aos locais onde serão prestados os serviços, expressamente firmado pelo titular

ou representante legal da empresa, conforme modelo do Anexo VI.

d) Declaração da LICITANTE de que possui aparelhamentos (técnico e pessoal)

adequados para a realização do objeto da Licitação;

e) Registro ou inscrição na entidade profissional competente do Gerente Geral indicado

para a administração do TERMINAL;

f) Comprovação de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em

características, quantidades e prazos com o objeto da licitação, e indicação das

instalações e do aparelhamento e do pessoal técnico adequados e disponíveis para a

realização do objeto da licitação, bem como da qualificação de cada um dos membros

da equipe técnica que se responsabilizará pelos trabalhos;

g) Para atender o que prescreve o artigo 30, § 1º, inciso I, da Lei 8.666/93, os atestados

de semelhança ou similaridade, em nome do Responsável Técnico e / ou Gerente

Geral deverão atender as seguintes condições:

Experiência na execução dos seguintes serviços:

I. Administração de TERMINAL RODOVIÁRIO;

II. Operação de TERMINAL RODOVIÁRIO;

III. Manutenção de TERMINAL RODOVIÁRIO;

IV. Exploração Comercial de TERMINAL RODOVIÁRIO

O conjunto dos serviços prestados deverá ser exclusivamente em TERMINAL

Rodoviário de Passageiros, ou seja, aqueles Terminais em que operem empresas de ônibus

que detenham linhas intermunicipais e/ou interestaduais.

Para atender o que prescreve artigo 30, § 2º, da Lei 8.666/93, os atestados de

semelhança ou similaridade, quanto à relevância técnica e valor significativo, deverão constar

que o Terminal possui uma área construída de, no mínimo, 4.000 m2.

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Vale ressaltar que os quantitativos de maior relevância correspondem a qualificação

Técnica Operacional, em nome da empresa licitante.

a) Não serão considerados quaisquer atestados emitidos por empresas controladas ou

controladoras, ligadas às Licitantes ou às empresas que integrem o consórcio Licitante.

b) No caso de consórcio a comprovação de qualificação técnica deverá ser apresentada

por uma das empresas ou por meio de somatório das empresas que o integram.

9. PROPOSTA TÉCNICA

A PROPONENTE deverá apresentar a metodologia de operação atendendo a todos os

prazos previstos.

A proposta técnica e os documentos que a acompanharem deverão ser apresentados

em original, digitados apenas no anverso, sem rasuras, ressalvas ou entrelinhas, rubricados,

datados e assinados pelo representante legal da licitante, ou por seu mandatário, sendo

necessária, nessa última hipótese, a juntada da procuração que contemple expressamente este

poder, podendo, ainda, serem apresentados em cópias autenticadas ou cópia simples

acompanhada do original, para que possa ser autenticados pela CCL.

A proposta deverá conter:

d) Apresentação contendo sucintamente, a denominação da Licitante, a finalidade da

Proposta e uma breve e precisa descrição da estrutura da proposta.

e) Conhecimento do problema contendo o detalhamento de informações e de dados,

levantados pela licitante, que permitam mostrar o seu grau de conhecimento em

relação ao Terminal, ao município e à região onde o mesmo está inserido. Descrição

dos aspectos físicos, comerciais e operacionais dos serviços objeto da licitação, com

ênfase para o embarque e desembarque, bilheteria, estacionamento de veículos.

f) A metodologia de execução dos serviços, que será norteadora do Plano de Operação e

Administração do Terminal de São Luís a ser elaborado pela futura

CONCESSIONÁRIA, com detalhamento dos procedimentos dos sistemas e métodos

para cada uma das áreas de atividade objeto da contratação pretendida por meio de

projeto ou descritivo, quais sejam:

I. Administração, operação e Controle Operacional do Terminal,

II. Plano de Circulação e de Controle de Acesso de entrada e saída de veículos e

cargas

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III. Plano de ordenamento da circulação de taxis e veículos particulares de

passageiros na área do terminal e no(s) estacionamento(s)

IV. Plano de Limpeza do Terminal,

V. Plano de Manutenção e Conservação do Terminal

VI. Plano de Segurança e Monitoramento

VII. Plano de Programação visual e sinalização do Terminal

VIII. Plano de Acessibilidade

IX. Sistema de Programação de Partidas e chegadas de Ônibus Rodoviários

contemplando o gerenciamento da alocação/distribuição dos ônibus nos

Decks do terminal,

X. Sistema de Informação aos Usuários;

XI. Sistema de Segurança e Monitoramento do Terminal com utilização da

tecnologia CFTV- IP;

XII. Sistema para gerenciamento das demandas com quantidade média mensal de

passageiros embarcados por empresa.

XIII. Sistema de controles de guarda volume e estacionamentos

XIV. Cronogramas de implantação das obras civis de modernização do terminal,

bem como dos projetos lógicos de Sistema de Tecnologia da Informação para

Gestão do Terminal.

9.1. Critério de julgamento da Proposta Técnica - Nota Técnica

As Propostas Técnicas serão analisadas e pontuadas segundo os critérios abaixo

descritos, obtendo cada LICITANTE uma Nota Técnica (NT).

Será desclassificada a Proposta Técnica que não atender às características mínimas

constantes no Edital e seus ANEXOS.

Serão atribuídos pela Comissão Julgadora pontos de acordo com os critérios a seguir:

Experiência da Licitante: 30 (trinta) pontos;

Qualificação da Licitante: 30 (trinta) pontos;

Plano de Operação: 40 (quarenta) pontos.

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A Comissão de Licitação, em conformidade com as instruções contidas neste Edital,

atribuirá nota a cada um dos quesitos indicados e apresentados no quadro a seguir, conforme

os seguintes critérios:

Somente serão qualificadas e terão abertos os seus envelopes de Proposta de Preço,

as LICITANTES que obtiverem Avaliação Técnica Final igual ou superior a 60 (sessenta)

pontos, e não tiverem obtido nota igual a 0 (zero) em nenhum dos subitens constantes do

quadro de avaliação a seguir:

AVALIAÇÃO NOTA TÉCNICA TR – DE SÃO LUIS – MA

01 Experiência da LICITANTE (Porte do TR Operado) Pontuação

1.1

Comprovou através de 01 (um) único atestado, em seu nome, experiência

relativa à administração, operação e exploração comercial de Terminal de

Passageiros que consigne um movimento médio anual mínimo de 300.000

embarques de passageiros.

05 Pontos

1.2

Comprovou através de 01 (um) único atestado, em seu nome, experiência

relativa à administração, operação e exploração comercial de Terminal de

Passageiros que consigne um movimento médio anual mínimo de 300.001 a

500.000 embarques de passageiros

10 Pontos

1.3

Comprovou através de 01 (um) único atestado, em seu nome, experiência

relativa à administração, operação e exploração comercial de Terminal de

Passageiros que consigne um movimento médio anual superior a 501.000

embarques de passageiros.

15 Pontos

PONTUAÇÃO MÁXIMA 15 Pontos

02Experiência da LICITANTE (Tempo de Experiência de Atuação no

Segmento) Pontuação

2.1Comprovação do tempo de atuação da LICITANTE na administração, operação

e exploração comercial de TERMINAL de Passageiros em até 05 anos.05 Pontos

2.2

Comprovação do tempo de atuação da LICITANTE na administração, operação

e exploração comercial de TERMINAL de Passageiros maior que 05 até 10

anos.

10 Pontos

2.3Comprovação do tempo de atuação da LICITANTE na administração, operação

e exploração comercial de TERMINAL de Passageiros superior a 10 anos.15 Pontos

PONTUAÇÃO MÁXIMA 15 Pontos

03

Qualificação da LICITANTE, Filial ou SPE em que a mesma seja

majoritária, através de Certificado de Qualidade que contemple:

Embarque; Limpeza; Informações; Estacionamento e Guarda Volumes, em

Terminal de Transporte Público, reconhecido pelo INMETRO

Pontuação

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3.1 Não apresentou Certificado. 00 Pontos

3.2 Apresentou Certificado Válido para 01 item. 05 pontos

3.3 Apresentou Certificado Válido para 02 itens. 10 pontos

3.4 Apresentou Certificado Válido para 03 itens. 15 pontos

3.5 Apresentou Certificado Válido para 04 itens. 25 pontos

3.6 Apresentou Certificado Válido para 05 itens. 30 pontos

PONTUAÇÃO MÁXIMA 30 Pontos

04 Plano de Operação/ Plano Lógico/ Projeto Pontuação

4.1

A LICITANTE apresentou um Plano de operação e administração do Terminal

detalhado considerando os itens abaixo:IX. Administração, operação e Controle Operacional do Terminal,

X. Plano de Circulação e de Controle de Acesso de entrada e saída deveículos e cargas

XI. Plano de ordenamento da circulação de taxis e veículos particulares depassageiros na área do terminal e no(s) estacionamento(s)

XII. Plano de Limpeza do Terminal,

XIII. Plano de Manutenção e Conservação do Terminal

XIV. Plano de Segurança e Monitoramento

XV. Plano de Programação visual e sinalização do Terminal

XVI. Plano de Acessibilidade

15 Pontos

4.2

A LICITANTE apresentou um plano lógico de Sistema de Tecnologia da

Informação para Gestão do Terminal, com cronograma de implantação,

considerando os seguintes itens:VI. Sistema de Programação de Partidas e chegadas de Ônibus

Rodoviários contemplando o gerenciamento da alocação/distribuiçãodos ônibus nos Decks do terminal,

VII. Sistema de Informação aos Usuários;

VIII. Sistema de Segurança e Monitoramento do Terminal com utilização datecnologia CFTV- IP;

IX. Sistema para gerenciamento das demandas com quantidade médiamensal de passageiros embarcados por empresa.

X. Sistema de controles de guarda volume e estacionamentos

20 Pontos

4.3A LICITANTE apresentou Cronogramas de implantação das obras civis demodernização do terminal, e, dos projetos lógicos do Sistema de Tecnologia daInformação para Gestão do Terminal.

5 Pontos

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PONTUAÇÃO MÁXIMA (4.1 + 4.2 + 4.3) 40 Pontos

TOTAL GERAL 100 Pontos

10. PROPOSTA COMERCIAL

A Proposta Comercial deverá ser assinada pelo representante da Licitante ou

procurador constituído, contendo o valor ofertado pela Licitante, que será pago mensalmente

ao Poder Concedente, representado por percentual sobre o faturamento bruto mensal

comprovado pela Concessionária, conforme modelo em anexo;

Para fins de preenchimento da Planilha “Projeção da Taxa de Embarque”, as licitantes

deverão observar o valor da Taxa de Embarque.

Não será admitida oferta de taxa de outorga sobre o faturamento bruto mensal com

percentual inferior a 5% (cinco por cento). As ofertas serão aplicadas na fórmula descrita para

atribuição da pontuação da proposta comercial.

O prazo de validade da proposta comercial não poderá ser inferior a 60 (sessenta) dias

contados da data de abertura das propostas.

O valor ofertado na proposta comercial não dependerá de isenções de taxas, impostos

ou qualquer outro benefício fiscal proveniente da Prefeitura Municipal de São Luís ou do

Governo do Estado do Maranhão.

A licitante deverá apresentar a descrição detalhada da metodologia adotada no estudo

de viabilidade econômico-financeira da concessão, as hipóteses assumidas para as projeções

dos insumos de cálculo, dos custos/despesas e receitas e os critérios econômicos utilizados;

A licitante deverá apresentar a estrutura de receitas e custo do Terminal e o respectivo

Estudo de Viabilidade Econômico – Financeira da Concessão à luz da Proposta Técnica

apresentada, destacando a Taxa Interna de Retorno – TIR, o Valor Presente Líquido – VPL e a

oferta decorrente da outorga da concessão de acordo com o ANEXO III - PROCEDIMENTOS

PARA A DETERMINAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA, VPL E TIR DO TERMINAL RODOVIÁRIO

DE SÃO LUÍS;

A licitante no seu Estudo de Viabilidade Econômico deverá considerar os investimentos

prudentes, referentes às obras de modernização e de fornecimento de equipamentos e

sistemas de tecnologia da informação e de monitoramento, conforme descritos no ANEXO IV e

ANEXO V.

A pontuação da Proposta Comercial - PC - será obtida pela aplicação da fórmula:

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PC =OL

X 100Moa

Onde:

PC = Pontuação da Proposta Comercial

OL = Oferta da outorga feita pela licitante

MOa = Maior oferta da outorga feita pelas licitantes

11. JULGAMENTO FINAL

RF = 0,60 (PT) + 0,40(PC)

Onde:

RF = número total de pontos

PT = número de pontos auferidos pela Licitante na Proposta Técnica

PC = número de pontos auferidos pela Licitante na Proposta

Comercial

Na hipótese de empate entre duas ou mais propostas, as Licitantes empatadas serão

convocadas, para realização de desempate por sorteio, em sessão pública, em data e horário

previamente fixados.

12. DO VALOR DO CONTRATO

O valor do contrato estimado para a concessão do Terminal Rodoviário de São Luís é

de R$ 43.315.780,80 (quarenta e três milhões trezentos e quinze mil setecentos e oitenta reais

e oitenta centavos). Este valor tem efeito meramente indicativo, não podendo utilizado por

nenhuma das partes para pleitear a recomposição econômico-financeira do contrato.

13. DOS VALORES DA CONCESSÃO

A remuneração da Concessionária será proveniente das seguintes receitas:

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I. Preço público pela utilização do Terminal (Tarifa de Utilização do Terminal - TUT),

fixado por ato do Poder Executivo, cujas tarifas passarão a ser parte integrante do

Contrato de Concessão;

II. Exploração dos serviços de estacionamento;

III. Exploração dos serviços de guarda-volumes e outros serviços prestados aos usuários;

IV. Exploração das áreas comercias internas e externas, dentro do limite da Concessão;

V. Exploração de publicidade nas áreas internas;

VI. Outras receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados ao

Terminal, mediante prévia autorização do Poder Concedente.

Valores de Referência Unidade Valor

EstacionamentoHora ouFração

R$ 3,00

Box de venda de passagens m² / Mês R$ 29,00

Aluguel de Lojas m² / Mês R$ 29,00

Taxa de Embarque (TUT) Passagem R$ 2,00

Guarda-volumes Hora R$ 0,50

Veiculação de Publicidade m² / Mês R$ 87,00

Atualmente estimativa de receita média anual do Terminal Rodoviário de São Luís, com

base nos valores estipulados pela Portaria n° 191/2016 GAB/MOB, é de aproximadamente R$

2.165.789,04 (dois milhões cento e sessenta e cinco mil setecentos e oitenta e nove reais e

quatro centavos). Vale ressaltar que esse faturamento deverá sofrer alterações em função do

reajuste tarifário previsto neste Termo de Referência.

A metodologia de cálculo para definição da estimativa de receita do estacionamento foi

a seguinte: A (arrecadação) = H*t*r*V*T, onde:

•H: Total de horas mensais previstas (180 por média de 30 dias/mês)

•t: Taxa de ocupação prevista (30%)

•r: Taxa de respeito previsto (60%)

•V: Quantidade de vagas (124)

•T: Valor da Tarifa Hora (R$ 3,00)

A = 180 * 0,3* 0,6 * 124 * 3

A = R$ 12.052,80

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O valor estimado da receita de guarda-volumes foi definido considerando-se 8

horas/fração por dia durante um período de 30 dias.

Os valores de arrecadação com Box de Passagem, aluguel de lojas e publicidade

foram definidos de acordo com o cenário atual levando em consideração o previsto na Portaria

191/2016 GAB/MOB.

VALORUNITÁRIO UNIDADE QUANTIDADE VALOR TOTAL

APROXIMADOESTACIONAMENTO R$ 3,00 Hora/fração - R$ 12.052,80

BOX PASSAGEM R$ 29,00 m² 288,08 R$ 8.354,32

ALUGUEL LOJAS R$ 29,00 m² 1.485,70 R$ 43.085,30TAXA DE EMBARQUE

R$ 2,00 Passagem 58.000 R$ 116.000,00

GUARDA-VOLUME R$ 0,50 Hora/fração 240 R$ 120,00

PUBLICIDADE R$ 87,00 m² 10 R$ 870,00RECEITAMENSAL

R$ 180.482,42

RECEITAANUAL

R$ 2.165.789,04

A Taxa de Embarque vigente no TERMINAL, quando da assinatura do contrato, será

consideradas como Tarifa de Utilização do Terminal – TUT, conforme previsto no Artigo 5°,

Inciso XXII da Lei 10.538 de 12 de dezembro de 2016 e no Art. 9°, Inciso XXII da resolução n°

001/2017 da Agência Estadual de Transporte e Mobilidade Urbana – MOB, e serão revisadas

excepcionalmente após o término da execução das obras emergenciais, para vigorar

conforme o quadro abaixo especificado:

TARIFAS DE UTILIZAÇÃO DO TERMINAL - TUT Valor

1- TARIFA INTERMUNICIPAL

a) Até 80 km R$ 2,00

b) 81 km a 200 km R$ 2,50

d) Superior a 201 km R$ 3,00

2- TARIFA INTERESTADUAL R$ 4,00

A Tarifa de Utilização do Terminal Rodoviário – TUT, principal fonte de receita da

Concessionária, não poderá sofrer alterações, salvo as atualizações anuais previstas no

contrato de concessão ou em caso de acordo entre as Partes, como ressarcimento

comprovado de desequilíbrio econômico-financeiro do contrato.

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14. DAS OBRIGAÇÕES DA CONCESSIONÁRIA

A empresa que obtiver a concessão realizará um serviço público de administração do

Terminal Rodoviário Intermunicipal de Passageiros de São Luís com base em parâmetros

técnicos e operacionais, que assegurem a manutenção dos serviços, garantindo segurança e

comodidade aos usuários, estando sujeita à fiscalização direta do Estado através da Agencia

Estadual de Transportes e Mobilidade Urbana – MOB, obrigando-se a cumprir todos os

princípios que regem a administração pública, no que couber. Além disso, a

CONCESSIONÁRIA se obriga a:

Manter serviço de informação ao público;

Manter serviço de achados e perdidos;

Gerenciar serviço de guarda-volumes;

Regularizar o serviço de estacionamento dos veículos particulares;

Solicitar a disponibilização de telefone público aos usuários;

Criar serviços de primeiros socorros e atendimento de urgência;

Autorizar e disciplinar o serviço de carregadores;

Organizar as atividades de táxi e moto-táxi, no terminal observando a

regulamentação do Município de São Luís;

Utilizar o imóvel em sua finalidade principal embarque e desembarque de

passageiros do transporte intermunicipal e interestadual de passageiros, mantendo-o limpo,

higienizado, dedetizado e funcional, responsabilizando-se ainda, por quaisquer danos

causados no bem, suas benfeitorias e instalações, bem como a fazer por sua conta as

reparações de estragos a que der causa;

Não usar, nem ceder ou transferir áreas, no todo ou em parte, para fins de

comércio de casas de festas, jogos de azar ou similares, sob pena de imediata rescisão do

pacto com aplicação das penalidades previstas neste Contrato e cominações legais de estilo;

Dar preferência, para fins de locação de pontos comerciais, aos

permissionários que, comprovadamente, já possuem negócios nas áreas do Terminal

Rodoviário de São Luís.

Assumir inteira responsabilidade da administração do Terminal, sendo seu o

ônus pelo custeio de todos os recursos materiais e humanos, limpeza, conservação e vigilância

patrimonial de toda área que compõe o conjunto arquitetônico do referido terminal, incluindo-se

as áreas verdes e os acessos;

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Assumir o ônus das taxas e dos impostos Municipais, Estaduais e Federais,

pagando-os pontualmente, bem como as contribuições incidentes sobre as diversas formas de

exploração das atividades comerciais objeto deste contrato, apresentando os comprovantes

quando solicitados pela MOB;

Execução de todo e qualquer serviço que seja necessário para o bom

funcionamento do Terminal, tais como serviços de limpeza, conservação de sanitários e

vigilância;

Coibir a permanência de animais e pessoas que não sejam usuários dos

serviços do terminal ou que os estejam utilizando para fins distintos do habitual como

prostituição, comércio informal, venda de drogas, etc., com o concurso das Polícias Militar e

Civil do Estado, a quem compete a Segurança Pública;

Disponibilizar uma área específica dentro do terminal para a Agência Estadual

de Transporte e Mobilidade Urbana – MOB e Agência Nacional de Transportes Terrestres –

ANTT;

Não realizar alterações arquitetônicas e estruturais no terminal sem autorização

prévia da MOB;

Promover semestralmente ações de saúde pública que visem debelar ou

prevenir doenças de caráter epidemiológicos ou infectocontagiosas;

Os prestadores de serviços, cessionários, permissionários, locatários,

administradores e autorizados respondem civilmente por si, seus empregados, auxiliares e

prepostos, pelos danos causados às instalações e dependências do terminal, aos usuários ou a

terceiros, em decorrência de ação ou omissão, sendo obrigados a reembolsar a

CONCESSIONÁRIA pelo custo da reparação, substituição ou indenização correspondente;

Manter no Terminal livros de ocorrências diárias, específicos para usuários e

fiscalização, autenticados pela MOB, de forma que fiscais e usuários possam registrar suas

queixas contra a administração do terminal, registro de ocorrências de roubos, furtos ou

extravio de bagagens;

Indicar para homologação da MOB, o nome do Gerente Administrador e

Supervisores, que em regime de tempo integral e dedicação exclusiva serão responsáveis pela

gestão do Terminal;

Providenciar reparos e serviços que gerem acessibilidade para deficientes

físicos em geral e idosos, de acordo com a lei vigente;

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Entende-se por serviço adequado, aquele que satisfaz as condições de regularidade,

continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação.

Atualidade compreende a modernidade das técnicas, dos equipamentos, das instalações e a

sua conservação, bem como a melhoria e expansão dos serviços;

A CONCESSIONÁRIA obriga-se a executar os serviços objeto do contrato de acordo

com a melhor técnica aplicável, com zelo e diligência, bem como com rigorosa observância às

especificações e demais normas e ordens advindas do CONCEDENTE;

A CONCESSIONÁRIA obriga-se a retomar e administrar a utilização das áreas do

Terminal Rodoviário destinadas a alimentação, venda de passagens, lojas comerciais,

eliminando as barracas fora de padrão das áreas de circulação.

A CONCESSIONÁRIA obriga-se a manter uniformizados com identidade funcional

todos os seus colaboradores, zelando por manter comportamento adequado no ambiente de

trabalho, abstendo-os da prática de atos atentatórios à moral, aos bons costumes e à

segurança;

A CONCESSIONÁRIA deverá implantar sistema de sinalização com indicação de fácil

acesso as áreas comuns do Terminal para todos os usuários dos seus serviços,

A CONCESSIONÁRIA deverá coibir o funcionamento de qualquer aparelho nas áreas

ocupadas que produza som ou ruído que possa prejudicar a divulgação de avisos pela rede de

sonorização;

A CONCESSIONÁRIA deverá coibir a utilização das áreas de plataforma por veículos

não credenciados ao serviço de transporte intermunicipal de passageiros, em nenhum

momento e sob qualquer pretexto aceitar veículos de pequeno porte nessas áreas, valendo-se

sempre dos préstimos da Polícia;

A CONCESSIONÁRIA deverá coibir a guarda ou depósito de substância inflamável,

explosiva, corrosiva, tóxica ou de odor sensível e/ou volumes, mercadorias ou resíduos em

qualquer área do terminal;

A CONCESSIONÁRIA deverá coibir a venda de bilhete de passagem rodoviária

associada a qualquer outro serviço dentro do Terminal Rodoviário, salvo a taxa de embarque;

A CONCESSIONÁRIA deverá estabelecer, em consonância com os critérios

estabelecidos pela MOB, os locais e os horários destinados a carga e descarga de qualquer

espécie para as empresas estabelecidas no Terminal, evitando esta prática nos horários de

intenso fluxo de usuários e veículos;

A CONCESSIONÁRIA deverá garantir que os ônibus e micro-ônibus devidamente

autorizados que acessarem a Plataforma de Embarque estejam em plenas condições de

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cumprimento de suas viagens, atendendo a critérios de limpeza e conservação, além de

regulamentar a sinalização, circulação, manobra e tempo de permanência destes na

plataforma;

A CONCESSIONÁRIA deverá garantir o pleno funcionamento dos serviços essenciais

do Terminal ininterruptamente durante as 24 (vinte e quatro) horas do dia.

A CONCESSIONÁRIA é responsável pela proteção e preservação do terminal

rodoviário, devendo contratar empresas especializadas de vigilância patrimonial devidamente

credenciada e autorizada a funcionar pelo Departamento de Policial, cujo posto deverá ser de

24 horas, mantendo um número não inferior a 01 (um) vigilante por turno de trabalho, bem

como, se necessário, firmar Convênios com a Polícia Militar ou Civil para que essas Entidades

assegurem a segurança dos usuários do Terminal;

A CONCESSIONÁRIA deverá manter em dia o inventário e o registro dos bens

vinculados à concessão

Por ocasião da entrega do Terminal, será lavrado em conjunto com a

CONCESSIONÁRIA, laudo de vistoria, contendo inventário e condições físicas do terminal;

Realizar os serviços de acordo com todas as exigências contidas no Termo de

Referência;

Adotar as medidas preventivas necessárias para evitar danos a terceiros, em

consequência da execução dos trabalhos, sendo de sua exclusiva responsabilidade a

obrigação de reparar os prejuízos que vier a causar a quem quer que seja e quaisquer que

tenham sido as medidas preventivas adotadas;

Responsabilizar-se integralmente pelo ressarcimento de quaisquer danos e prejuízos,

de qualquer natureza, que causar à MOB ou a terceiros, decorrentes da execução do objeto do

Contrato, respondendo por si e por seus empregados;

Atender as determinações e exigências formuladas pela MOB;

Substituir, por sua conta e responsabilidade, os serviços recusados pela

FISCALIZAÇÃO MOB, nos prazos estabelecidos e acordados em notificações oficiais;

A CONCESSIONÁRIA será responsável pelo fiel cumprimento do PLANO DE

OPERAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DO TERMINAL RODOVIÁRIO DE SÃO LUIS apresentado

na sua proposta que deverá ser encaminhado em até 10 (dez) dias da assinatura do contrato

de concessão, para a Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos – MOB.

A cada ano, se necessário, a CONCESSIONÁRIA poderá propor uma revisão do

PLANO DE OPERAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DO TERMINAL RODOVIÁRIO DE SÃO LUIS,

levando em consideração a situação do tráfego na região, os tempos efetivos de percurso e as

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melhorias implantadas no sistema viário, avanços tecnológicos, devendo o plano ser aprovado

pela Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos - MOB.

Responsabilizar-se-á, na forma do Contrato, por todos os ônus, encargos e obrigações

comerciais, fiscais, sociais, tributárias, trabalhistas e previdenciárias, ou quaisquer outras

previstas na legislação em vigor, bem como por todos os gastos e encargos com material e

mão de obra necessária à completa realização dos serviços, até o seu término;

A CONCESSIONÁRIA é a única e exclusiva responsável pelos ônus trabalhistas

gerados por seus empregados, que porventura serão utilizados por força da execução do

presente contrato;

A CONCESSIONÁRIA deve obedecer às normas trabalhistas vigentes, contidas na

Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), no que concerne à despesa da contratação com

vínculo empregatício do pessoal a ser empregado na execução dos serviços descritos no

anexo, englobando todas e quaisquer despesas decorrentes da execução dos contratos de

trabalho em razão de horário, condição ou demais peculiaridades;

A CONCESSIONÁRIA deve responsabilizar-se integralmente pela iluminação,

instalações e despesas delas provenientes, e equipamentos acessórios necessários à fiel

execução dos serviços contratados dentro do Terminal;

A CONCESSIONÁRIA deve responsabilizar-se integralmente pela qualidade dos

serviços e pelos materiais empregados, que devem guardar conformidade com as

especificações do Termo de Referência, com as normas da Associação Brasileira de Normas

Técnicas – ABNT, e demais normas técnicas pertinentes, a ser atestada pela MOB. A

ocorrência de desconformidade implicará em refazer o serviço ou na substituição dos materiais

recusados, sem quaisquer ônus para a MOB e sem prejuízo da aplicação das sanções

cabíveis.

A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar à CONCEDENTE, trimestralmente até o dia

25 do mês subsequente ao referido trimestre, o Relatório de Prestação de Contas contendo mapas

estatísticos, resumo das atividades operacionais, administrativas e fatos relevantes ocorridos no período,

bem como a prestação de contas de todas as receitas aferidas no referido trimestre, que são a

base de aferição da outorga.

A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar à CONCEDENTE, anualmente (a cada fim de

exercício anual) até o dia 25 do mês subsequente ao termino do ano, o Relatório de

Avaliação dos Investimentos realizados no Terminal.

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14.1. PLANO DE AÇÕES E INTERVENÇÕES FÍSICAS

A CONCESSIONÁRIA deverá elaborar um Plano Anual de Manutenção Preventiva e

desenvolverá um Plano de Ações de intervenções físicas a serem aprovados pela MOB e

realizadas no Terminal Rodoviário ao longo dos 20 (vinte) anos de contrato. Estas ações a

priori serão:

1) Recuperação Imediata do Sistema de Combate Incêndio e SPDA do Terminal;

2) Promover melhoria da acessibilidade (deficiência motora, visual, etc.);

3) Reestruturação de Layout da fachada;

4) Sinalização Interna com Painéis Eletrônicos (Embarque / Desembarque / Quadro

de Horários / Identificação da Administração)

5) Reforma do Isolamento da Área de Plataformas;

6) Revisão e Melhoria do Sistema Elétrico (iluminação, tomadas e tomadas USB);

7) Revisão e análise técnica (Laudo Estrutural) do sistema (Treliças) de sustentação

da cobertura;

8) Implantação de Coleta de Lixo Seletiva;

9) Compra e Implantação de Grupo Gerador;

10) Melhoria e Aumento do número de Assentos para Espera;

11) Sistema de Segurança para Embarque dotado de câmaras de segurança CFTVs;

12) Pavimentação e Recuperação dos acessos;

13) Revisão, recuperação e melhorias na Rede Hidráulica;

14) Adequação e Reorganização do Estacionamento;

15) Substituição da proteção da área de embarque;

16) Instalação de Sistema Estrutural de Orientação para Deficientes Visuais.

17) Implantação de Sala Vip para Deficientes, Idosos e Cadeirantes.

18) Disponibilizar 0800 para informações e reclamações.

15. DAS OBRIGAÇÕES DA MOB

Garantir o necessário apoio dos Poderes Públicos à CONCESSIONÁRIA,

especialmente quanto à Segurança, Trânsito, Coleta de Lixo e Saúde.

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Cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares do serviço e as cláusulas contratuais da

concessão

Zelar pela boa qualidade do serviço, receber, apurar e solucionar queixas e

reclamações dos usuários.

Acompanhar e fiscalizar a prestação do serviço e a conservação dos bens reversíveis,

visando ao atendimento das normas, especificações e instruções estabelecidas em Edital,

contrato e anexos.

Aprovar os projetos executivos e acompanhar as obras de modernização e

fornecimento de equipamentos e sistemas de tecnologia da informação e de monitoramento no

Terminal de São Luís;

Exercer a fiscalização das obras e dos serviços através de seus setores técnicos e

administrativos próprios, com o objetivo de assegurar o estrito cumprimento do contrato e a

melhor prestação de serviços aos usuários, atendidos os preceitos contidos nos artigos 6º e 7º,

ambos da Lei Federal nº 8.987/95;

Intervir na prestação dos serviços, nos casos e condições previstos na Lei Federal nº

8.987/95;

Coibir a ação de embarques fora do TERMINAL uma vez que este equipamento público é

destinado a concentrar embarques e desembarques de passageiros do sistema de transporte rodoviário

da cidade de São Luís;

Exercer seu poder de polícia no sentido de impedir, terminante e rigorosamente, a interferência

de qualquer atividade que possa prejudicar o equilíbrio econômico-financeiro da equação inicial a ser

pactuada, em especial vedando a ação dos transportadores alternativos que, de alguma forma, fraudem,

burlem, ou tentem fraudar ou burlar a destinação básica do TERMINAL;

Autorizar o reajuste e proceder à revisão das Tarifas, nos termos e conforme o disposto em

contrato;

Repassar a CONCESSIONÁRIA todas as informações necessárias à realização dos serviços

que sejam de sua responsabilidade;

Disponibilizar as instalações do terminal livres e desocupadas, no início da concessão;

Aprovar previamente, cartazes, placas, faixas e outras peças promocionais e educativas a

serem fixadas nas dependências do terminal;

Regulamentar o serviço concedido e fiscalizar permanentemente a sua prestação;

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16. DA REVOGAÇÃO E ANULAÇÃO DA LICITAÇÃO

A presente Licitação poderá ser objeto de revogação ou anulação pela autoridade

competente, na forma da lei.

A autoridade competente poderá revogar esta Licitação por razões de interesse público

decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para

justificar tal conduta, ou declarará sua nulidade quando verificar ilegalidade.

17. DO PRAZO DE EXPLORAÇÃO DA CONCESSÃO

O prazo de exploração da concessão será de 20 (vinte) anos, prorrogáveis a critério do

PODER CONCEDENTE por igual período, a contar da data de assinatura do Contrato de

Concessão e da emissão da correspondente Ordem de Serviço (OS) específica.

18.DO VALOR DA OUTORGA

Para fins de início de pagamento da Outorga ao Poder Concedente, a contratada terá

direito a um período de carência de 12 (doze) meses contados a partir da data de expedição da

Ordem de Serviço.

A outorga da CONCESSIONÁRIA não poderá ser inferior ao montante correspondente

a 5 % (cinco por cento) do faturamento da mesma, comprovado através de relatório e planilha

de faturamento mensal. A CONCESSIONÁRIA deverá depositar mensalmente o valor da

outorga definido no contrato de concessão, ao longo do contrato, no FTMU – Fundo de

Transporte e Mobilidade Urbana. DARE nº 322.

O valor do pagamento da outorga deverá ser mensal e inerciar-se-á no primeiro mês de

operação dos serviços a partir da expedição da Ordem de Serviços e terá sua vigência durante

todo o período do contrato.

A CONCESSÃO será executada pela CONCESSIONÁRIA, por sua conta e risco sem

qualquer aporte financeiro por parte da Agência Estadual de Transporte e Mobilidade Urbana.

As despesas administrativas, previsões relativas à demanda e à receita são de

responsabilidade exclusiva da CONCESSIONÁRIA.

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A licitante será responsável por todas as informações prestadas na sua proposta,

sujeitando-se às penalidades legais caso estas informações venham a induzir a Comissão em

erro de julgamento.

Os valores de taxas, serviços e aluguéis de espaços e lojas comerciais do Terminal

deverão respeitar os preços constantes na proposta de preço vencedora da

CONCESSIONÁRIA, podendo variar para mais ou para menos, mas não podendo ultrapassar

os valores de mercado de São Luís.

19. DO REAJUSTAMENTO E REVISÃO DE TARIFAS

A Taxa de Embarque vigente no TERMINAL, quando da assinatura do contrato, será

consideradas como Tarifa de Utilização do Terminal – TUT, conforme previsto no Artigo 5°,

Inciso XXII da Lei 10.538 de 12 de dezembro de 2016 e no Art. 9°, Inciso XXII da resolução n°

001/2017 da Agência Estadual de Transporte e Mobilidade Urbana – MOB, e serão revisadas

excepcionalmente após o término da execução das obras emergenciais, para vigorar

conforme o quadro abaixo especificado:

TARIFAS DE UTILIZAÇÃO DO TERMINAL - TUTR Valor

1- TARIFA INTERMUNICIPAL

a) Até 200 km R$ 2.00

b) 201 km a 400 km R$ 2,50

d) Superior a 400 km R$ 3,00

2- TARIFA INTERESTADUAL R$ 4,00

As Tarifas de Utilização de Terminal – TUTR descritas anteriormente serão reajustadas

anualmente pelo CONCEDENTE através do Índice Geral de Preços de Mercado (IGPM)

calculado pela Fundação Getúlio Vargas, pela seguinte formula:

TUT- R1 = TUT- R0 X (IGPM + 1)

Onde:

TUT - R1: valor da TUTR após aplicação da formula acima

TUT- R0: valor da TUTR aplicado no ano anterior ao do respectivo reajuste IGPM: variação do IGPM contabilizada a cada 12 meses contados a partir do último

reajuste realizado

O reajuste será contabilizado a partir da apresentação da proposta comercial da

assinatura do contrato.

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Após o reajuste serão considerados valores de TUTR (Tarifas de Utilização de

Terminal) com duas casas decimais, sendo efetuado o arredondamento na última casa decimal.

Dessa maneira, após se efetuar o reajuste, se a segunda casa decimal se situar ente 0 a 4, o

arredondamento será para 0; se for 5 ficará em 5; e se situar ente 6 a 9, a primeira casa

decimal será acrescida de 1 e a segunda casa decimal será 0.

Fica assegurado a CONCESSIONÁRIA o restabelecimento do equilíbrio econômico-

financeiro da concessão, a ser pactuado por alteração contratual nos termos do artigo 65,

inciso II, letra “d”, da Lei nº 8.666/93, em casos decorrentes de atos de conveniência da

administração, em caso, extinção de linhas operadas com veículos tipo rodoviário iniciadas no

TERMINAL, por motivo de integração com outros serviços, ou ainda em virtude da construção

de outros terminais no curso do presente Contrato.

A cada três anos as partes poderão rever a condição do equilíbrio econômico-financeiro

do contrato para ajustá-lo a condição da data da proposta.

20. DA FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS

A MOB nomeará uma equipe de Profissionais, que terá autoridade para exercer em

nome deste, toda e qualquer ação de orientação geral, controle de qualidade dos materiais

e/ou serviços e FISCALIZAÇÃO dos serviços, bem como exigir da CONCESSIONÁRIA a

correta execução dos serviços e o cumprimento das determinações contidas nas obrigações e

em especificações técnicas normativas para os serviços a serem realizados.

É assegurado à FISCALIZAÇÃO, o direito de ordenar o refazimento de serviços sem

prejuízo das penalidades a que ficar sujeito a CONCESSIONÁRIA, e sem que esta tenha

direito a qualquer indenização pelo retrabalho causado, quando for detectado qualquer defeito

ou falha importante em serviço executado ou material empregado na atividade executada, que

não tenha sido sanado num prazo de 48 (quarenta e oito) horas após a devida comunicação

A CONCESSIONÁRIA fica obrigada a retirar do contrato, imediatamente após o

recebimento da comunicação correspondente, qualquer empregado, operário ou subordinado

que, a critério da FISCALIZAÇÃO, venha a demonstrar conduta nociva ou incapacidade

técnica.

As exigências da fiscalização basear-se-ão nas especificações e na legislação vigente

sobre técnicas de execução. A CONCESSIONÁRIA dará ao Fiscal, no cumprimento de suas

funções, livre acesso aos locais de execução dos serviços, fornecendo todas as informações e

elementos necessários à execução de obra/serviço.

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Fica assegurado à FISCALIZAÇÃO, o direito de exigir o cumprimento de todos os itens

do Contrato. No caso de não ser atendida, dentro de 48 horas a contar da data de notificação

de Serviço correspondente, qualquer exigência sobre defeito essencial em serviço executado

ou sobre material posto nos serviços, ordenar a suspensão das obras/serviços sem prejuízo

das penalidades a que ficar sujeita a CONCESSIONÁRIA e sem que esta tenha direito a

qualquer indenização.

Todos os Planos de Ação de Intervenções Físicas ou quaisquer comunicações do

Fiscal à CONCESSIONÁRIA ou vice-versa, serão registradas no Relatório Mensal de Serviços,

podendo ainda ser transmitidas por escrito, em folha de papel ofício devidamente numerada,

em duas vias, uma das quais ficará em poder da CONCESSIONÁRIA, outra com a MOB.

Existirá obrigatoriamente no TERMINAL RODOVIÁRIO DE SÃO LUÍS, um Diário de

FISCALIZAÇÃO, com folhas numeradas e em três vias, no qual serão anotados diariamente os

serviços executados, presenças de autoridades, fiscalização, dias de chuvas, número e

categoria dos operários presentes, equipamentos especiais utilizados, anotações da

FISCALIZAÇÃO e demais ocorrências referentes aos serviços.

A CONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar mensalmente o Relatório de Operação das

Plataformas, contendo as alterações de horários praticadas por empresas, bem como as linhas

em que foram aplicadas, reportando qualquer descumprimento aos Quadros de Horários

autorizados pelo Poder Concedente.

A CONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar mensalmente Relatório de Prestação de

Contas, contendo mapas estatísticos, resumo das atividades operacionais, administrativas e

fatos relevantes ocorridos no período.

A CONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar anualmente Relatório de Avaliação de

Investimentos e Controle dos Bens Reversíveis, originalmente previstos ou agregados no curso

da Concessão, com indicação do seu estado de conservação.

A CONCEDENTE nomeará um profissional para exercer a função de gerente do

contrato, que será o representante legal do CONCEDENTE tendo toda autonomia para exigir

da CONCESSIONÁRIA as orientações e agendamento de reuniões de acompanhamento de

serviços.

21. ÍNDICES DE QUALIDADE

As decisões diárias decorrentes do uso da infraestrutura, da gestão de pessoas e

estoques de materiais, além do relacionamento com usuários, agentes econômicos que

exploram o terminal e os operadores são centralizadas na administração central do terminal.

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A CONCESSIONÁRIA deverá alcançar as seguintes dimensões de qualidade na

prestação de seus serviços:

Confiabilidade: capacidade de realizar o serviço prometido de forma confiável e

correta;

Presteza: capacidade de prestar o serviço com boa vontade e prontidão;

Segurança: capacidade de o prestador de serviço prestar serviços com

confiança através do conhecimento e de forma cortês;

Empatia: cuidados e atenção individualizados aos usuários;

A CONCESSIONÁRIA deverá manter em sua administração um padrão de qualidade

dos serviços prestados satisfatórios aos usuários. Esse padrão deverá ser analisado através do

resultado de pesquisas mensais elaboradas pela CONCEDENTE e acompanhadas pela

CONCESSIONÁRIA, por amostragem através de uma parcela mínima de 5% dos usuários do

Terminal contemplando os seguintes Índices de Qualidade: Assistência aos Usuários,

Cumprimento de Horários, Segurança, Limpeza, Instalações Físicas Atrativas e Conforto

(Embarque e Desembarque).

A CONCESSIONÁRIA deverá obter na Pesquisa de Satisfação do Usuário nota mínima

de 80% de cumprimento dos requisitos. O não alcance da nota mínima implicará em multas a

serem descontadas da garantia do contrato.

22. VISITA TÉCNICA

A CONCESSIONÁRIA poderá visitar as instalações do TERMINAL RODOVIÁRIO DE

SÃO LUIS, a fim de ter pleno conhecimento das instalações e da natureza dos serviços

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Índices de Qualidade

Serviços Operaciona

is (50%)

Assistência aos Usuários

(10%)

Cumprimento de Horários

(10%)

Segurança (30%)

Conservação e Manutenção

(50%)

Limpeza (20%)

Instalações Físicas

Atrativas (15%)

Conforto (15%)

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relativos à concessão, porém deverá necessariamente a empresa ou consórcio de empresas

interessadas apresentar Declaração de Pleno Conhecimento das Condições do Local da

Prestação do Serviço.

23. AS PENALIDADES E DAS MULTAS

Pela inexecução total ou parcial das obrigações assumidas, a Agência Estadual de

Mobilidade Urbana – MOB, observada a gravidade e garantida a prévia defesa, poderá aplicar

à licitante e à contratada as seguintes sanções:

a) Advertência;

b) Multa de 10% (dez por cento), sobre o valor não executado do contrato, nos

casos que ensejarem sua rescisão determinada por ato unilateral e escrito do

Concedente;

c) Suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar

com a MOB, pelo prazo de até 02 (dois) anos, a critério da autoridade competente,

segundo a natureza e gravidade da falta e/ou penalidades anteriores em caso de

reincidência.

d) Declaração de inidoneidade, para licitar ou contratar com a Administração

Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou ate que seja

promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será

concedida sempre que a licitante ressarcir a Agência Estadual de Mobilidade Urbana –

MOB pelos prejuízos resultantes e depois de decorrido o prazo da sanção aplicada com

base no subitem anterior.

Nos casos de inexecução total do Contrato, por culpa exclusiva da Concessionária,

cabe a aplicação da penalidade de suspensão temporária de licitar e contratar com a Agência

Estadual de Mobilidade Urbana – MOB.

Nos casos de fraude na execução do Contrato cabe a declaração de inidoneidade para

licitar ou contratar com a Administração Pública.

As sanções de advertência, de suspensão temporária do direito de contratar com a

Administração e da declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com Administração

Pública poderão ser aplicadas à Concessionária juntamente com a de multa.

As multas serão recolhidas no prazo máximo de 15 (quinze) dias contados da

Notificação oficial e poderão, após regular processo administrativo, ser descontadas do valor

da Garantia, apresentada pela Concessionária.

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Se a multa aplicada for superior ao valor da Garantia prestada, além da perda desta,

responderá a Concessionária pela sua diferença, que será descontada dos pagamentos

eventualmente devidos pela MOB ou cobrada judicialmente.

A Critério da MOB poderão ser suspensas as penalidades, no todo ou em parte,

quando a infração for devidamente justificada pela Concessionária, e aceita pela MOB, que

fixará novo prazo, este improrrogável, para a completa execução das obrigações assumidas.

O atraso injustificado na execução do contrato sujeitará a Concessionária à multa de mora,

na forma prevista na Minuta do Contrato, em conformidade com o disposto no art. 86 da Lei

Federal nº 8666/1993.

24. DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO E FINANCEIRO DO CONTRATO

Constitui pressuposto básico do contrato a preservação da justa equivalência entre a

prestação dos serviços delegados e a sua justa remuneração, vedado às partes o

enriquecimento imotivado à custa da outra parte ou dos usuários do serviço, nos termos do

disposto neste Capítulo.

O equilíbrio entre os encargos da CONCESSIONÁRIA e as receitas da concessão é

identificado no momento da data da apresentação da proposta, a partir dos elementos constantes da

Proposta Técnica e da Proposta de Preço, demonstrativo detalhado da estrutura de custo do

empreendimento e Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira da Concessão, apresentados

pela CONCESSIONÁRIA na Concorrência Pública nº 004/2017 e demais elementos ANEXOS ao

presente instrumento, de modo que se considera preservada esta relação de encargo-remuneração

original, sempre que forem atendidas as condições do contrato.

A CONCESSIONÁRIA não será obrigada a suportar prejuízos em decorrência do

contrato, salvo se estes decorrerem de algum dos seguintes fatores:

I. Da sua negligência, inépcia ou omissão na exploração do serviço;

II. Dos riscos ordinários da atividade empresarial, sendo desde já definido

que o risco de demanda na previsão de receitas das tarifas rodoviárias e das demais

receitas descritas neste Instrumento é um risco ordinário, de responsabilidade da

Concessionária, desde que assegurado às condições e obrigações do Poder

Concedente estabelecidas no Contrato de concessão;

III. Da gestão ineficiente dos seus negócios, inclusive aquela caracterizada

pelo pagamento de custos operacionais e administrativos incompatíveis com os

parâmetros verificados no mercado.

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Na concessão serão preservados as condições efetivas da Proposta de Preço e o equilíbrio

econômico e financeiro do contrato, através de reajustamentos e revisões das tarifas, observado o

disposto nos itens seguintes.

A revisão tarifária, vinculada à identificação de desequilíbrio econômico-financeiro do

contrato, a qual poderá ser realizada a qualquer época, sob determinadas condições, na forma

da Lei, em contraposição aos riscos ordinários de exploração normal e adequada da

concessão, demonstrado este por quaisquer das atualizações do Estudo de Viabilidade

Econômico-Financeira da concessão, será procedida em razão das causas estruturais, a saber:

a. Sempre que, por imposição da Concedente houver modificação

unilateral do contrato que importe em variação estrutural elevando os seus custos ou

reduzindo suas receitas;

b. Excetuado o imposto de renda, sempre que forem criados, alterados ou

extintos tributos ou encargos legais ou sobrevenham novas disposições legais, após a data de

apresentação da proposta pela CONCESSIONÁRIA, quando provado o seu impacto sobre as

condições financeiras do contrato;

c. Sempre que circunstâncias supervenientes, em razão de caso fortuito, força

maior, fato do príncipe, fato da administração, resultem, comprovadamente, em variações dos

custos da CONCESSIONÁRIA.

d. Sempre que houver alteração legislativa de caráter específico que produza

impacto direto sobre as receitas da CONCESSIONÁRIA, tais como as que concedam isenção,

redução, desconto ou qualquer outro privilégio tributário ou tarifário.

25. DA EXTINÇÃO DA CONCESSÃO

A presente concessão poderá ser extinta nas seguintes hipóteses:

a) Advento do Termo Contratual (prazo);

b) Encampação, na forma da lei;

c) Caducidade, na forma da lei, assegurando a CONCESSIONÁRIA o

direito de ampla defesa;

d) Rescisão, no caso de descumprimento de normas contratuais;

e) Anulação

f) Falência ou extinção da CONCESSIONÁRIA, na forma da lei.

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Extinta a concessão, retornam a CONCEDENTE todos os bens reversíveis descritos e

caracterizados no contrato de concessão, e os que venham apurados quando da presente

contratação, e a ser agregados, nestas condições, ao longo da vigência da concessão, direitos

e privilégios transferidos à CONCESSIONÁRIA, havendo imediata assunção do objeto da

concessão pelo CONCEDENTE.

Nos casos de extinção da concessão pelo advento do termo contratual ou de

encampação, o CONCEDENTE antecipando-se à extinção da concessão, procederá aos

levantamentos e avaliações necessários à determinação dos montantes da indenização que

eventualmente possam ser devidas à CONCESSIONÁRIA.

A reversão no advento do termo contratual far-se-á com indenização prévia das

parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis eventualmente ainda não

amortizados ou depreciados e que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a

continuidade e atualidade do objeto da concessão.

No caso da reversão no advento do termo contratual, 12 (doze) meses antes do termo

final previsto para a vigência da concessão será instaurado processo administrativo, no qual

estará assegurado a CONCESSIONÁRIA o amplo direito de defesa e o contraditório,

promovendo-se os levantamentos e avaliações levando-se em consideração o último Relatório

de Avaliação de Investimentos e Controle de Bens Reversíveis e demais relatórios,

demonstrações e documentos apresentados pela CONCESSIONÁRIA.

Considera-se encampação a retomada do objeto da concessão pelo CONCEDENTE

durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa

específica e prévio pagamento da indenização.

A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do CONCEDENTE a

declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas

as disposições deste Edital e as normas contratuais.

A caducidade da concessão poderá ser declarada pelo CONCEDENTE quando:

i. O objeto da concessão estiver sendo prestado de forma inadequada ou

deficiente, tendo por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores

da boa qualidade e atualidade dos serviços do TERMINAL;

ii. A CONCESSIONÁRIA descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais

ou regulamentares concernentes à concessão;

iii. A CONCESSIONÁRIA paralisar, injustificadamente, o objeto da concessão em

qualquer de suas fases;

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iv. A CONCESSIONÁRIA perder as condições econômicas, técnicas ou

operacionais para manter em adequadas condições do TERMINAL e suas

operações;

v. A CONCESSIONÁRIA não cumprir as penalidades impostas por infrações nos

prazos devidos ou não atender as intimações da CONCEDENTE para regularizar o

cumprimento do contrato de concessão;

vi. A CONCESSIONÁRIA não atender a intimação da CONCEDENTE no sentido

de regularizar do serviço;

vii. A CONCESSIONÁRIA for condenada em sentença transitada em julgado por

sonegação de tributos, inclusive contribuições sociais.

A declaração de caducidade da concessão deverá ser precedida da verificação de

inadimplência da CONCESSIONÁRIA em processo administrativo, assegurado o direito de

ampla defesa.

Não será instaurado processo administrativo de inadimplência antes de comunicados à

respectiva CONCESSIONÁRIA, detalhadamente, os descumprimentos contratuais, dando-lhe

um prazo para corrigir as falhas e transgressões apontadas e para o enquadramento nos

termos contratuais.

Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a caducidade será

declarada por ato do CONCEDENTE independentemente de indenização prévia, calculada no

decurso do processo, se couber.

A declaração de caducidade não acarretará qualquer espécie de responsabilidade para

o CONCEDENTE em relação a encargos, ônus, obrigações, ou compromissos com terceiros ou

com empregados da CONCESSIONÁRIA.

26. DA RESCISÃO CONTRATUAL

A rescisão do contrato firmado poderá ocorrer de forma:

a) Amigável - por acordo entre as partes, reduzindo a termo no processo de licitação,

desde que haja conveniência para a CONCEDENTE;

b) Administrativa - por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados

nos incisos I a XII e XVII do Artigo 78 da Lei nº 8.666/93;

c) Judicial - nos termos da legislação processual.

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A CONCESSIONÁRIA reconhece os direitos da Administração em caso de rescisão

administrativa prevista no Art. 77 da Lei nº 8.666/93.

27. A GARANTIA

Para total garantia da fiel execução dos serviços objeto do presente contrato, a

CONCESSIONÁRIA deverá apresentar como garantia para execução do presente contrato a

fiança bancária, caução em dinheiro, ou seguro garantia. O valor da garantia deverá

corresponder a 1% (um por cento) do valor total da contratação. A garantia será devolvida após

o final do contrato, descontados os valores das multas que tenham ocorrido por ocasião de

descumprimento contratual da concessão.

A extinção do contrato, por motivo de declaração de caducidade, implicará na execução

da garantia para ressarcimento dos prejuízos sofridos pelo Poder Concedente, sem embargo

de outras complementares, até que seja ressarcido totalmente o dano.

28. DO ENCERRAMENTO DO CONTRATO

Em um prazo de 10 dias para final do prazo do contrato a CONCESSIONÁRIA deverá

entregar um relatório com um levantamento fotográfico das condições do Terminal neste

período;

Na data de termino do contrato a fiscalização MOB em conjunto com a

CONCESSIONÁRIA realizará uma vistoria no terminal, para posteriormente assinar o termo de

recebimento do referido terminal, documento final de encerramento do contrato.

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CONCORRÊNCIA N° 004/2017 – CCLPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 0227362/2016 – MOB

ANEXO II

DESCRIÇÃO DO TERMINAL RODOVIÁRIO DE SÃO LUÍS

1. CARACTERIZAÇÃO

O Terminal Rodoviário de Passageiros de São Luís encontra-se em perfeito estado de

funcionamento e conservação, e apresenta as seguintes características:

Área edificada em dois pavimentos com 12.848 m2 e área total de cobertura de

4.031 m2;

O pavimento térreo está destinado às operações de embarque e desembarque,

contendo 32 plataformas, e infraestrutura de apoio operacional, contendo 24 boxes de venda

de passagens, 38 boxes diversos para vendas, 02 lanchonetes, 01 Juizado da Infância e

Juventude, 01posto do correio, 01posto policial, 12 lojas e 03 banheiros.

O pavimento superior abriga área administrativa com 01 sala de administração

Agência Estadual de Transporte e Mobilidade Urbana – MOB, 01sala de fiscalização Agência

Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, 01sala de sonorização e outras salas de

administração;

No pavimento térreo, além das áreas de embarque e desembarque, o

empreendimento conta com estacionamento descoberto com capacidade para 124 (cento e

vinte) vagas, sendo 10 (dez) para cadeirantes, área para táxis com vaga para 58 veículos e

espaço para embarque e desembarque de cargas.

2. INSTRUÇÕES PARA OPERAÇÃO

Os serviços aqui descritos representam uma referência para todas as atividades

desenvolvidas durante a operação do Terminal Rodoviário de São Luís, inclusive na elaboração

da Proposta Técnica pelos licitantes, observando que as referências deste Anexo servirão de

base para a fiscalização pelo Poder Concedente da Operação dos referidos Terminais de

Passageiros.

2.1. Horários

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O Terminal Rodoviário funcionará 24 (vinte e quatro) horas por dia, ininterruptamente,

podendo este horário ser reduzido mediante justificativa técnica, sujeita à aprovação e

autorização explícita do PODER CONCEDENTE, revogável a qualquer momento.

As bilheterias de cada empresa transportadora deverão permanecer abertas ao menos

meia hora antes da primeira partida até o momento da última partida.

Deverá ser observado o atendimento preferencial aos idosos, gestantes, mulheres

portando crianças de colo e deficientes físicos, de acordo com a legislação vigente.

Os serviços essenciais terão seu horário de atendimento igual ao dos Terminais. O

comércio deverá funcionar no mínimo das 7h00 às 22h00, podendo acompanhar o horário de

funcionamento do comércio local. A CONCESSIONÁRIA afixará em locais perfeitamente

visíveis ao público, os horários de funcionamento de todas as unidades estabelecidas nos

Terminais.

A implantação ou reforma das instalações, a recepção de mercadorias, assim como a

limpeza, manutenção e conservação das áreas e espaços ocupados obedecerão às tabelas de

horários fixados pela CONCESSIONÁRIA.

2.2. Limpeza

A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar, na Proposta Técnica, um plano de execução

de maneira a atender no mínimo as exigências descritas nos itens a seguir.

2.2.1. Lixeiras

O Terminal deverá dispor de lixeiras por toda sua área, sempre instaladas

estrategicamente de forma a não atrapalhar o fluxo de pessoas e evitar acidentes. Próximo aos

locais de grande fluxo de passageiros, em cada nível e na área de espera do saguão deverá

haver lixeiras seletivas para metais, papel, plástico e outros materiais.

A coleta de lixo das lixeiras deverá ser feita pelo menos duas vezes ao dia ou toda vez

que o pessoal da varrição constatar o preenchimento.

2.2.2. Varrição

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O serviço de varrição dos Terminais deverá ser permanente, com ciclos variáveis

conforme o movimento, cobrindo toda a área de livre trânsito de passageiros. Nos períodos de

pico de demanda o ciclo deve ser de no máximo 30 minutos.

2.2.3. Lavagem

O piso das áreas cobertas deverá ser lavado semanalmente em horário que não

prejudique o andamento dos serviços. As áreas molhadas devem ser resguardadas por

isolamento ou outro meio adequado para que os usuários não caminhem por elas e venham a

se acidentar. A interdição de área para lavagem não deverá estreitar qualquer passagem de

pedestres além da metade de sua seção.

2.2.4. Vidros

Os vidros até a altura de 2,10m deverão ser limpos diariamente. Os demais vidros e as

paredes internas deverão ser limpos semanalmente.

2.2.5. Vias e Berços de Plataforma

Os pavimentos por onde trafegam veículos deverão ser varridos diariamente e lavados

mensalmente com água pressurizada ou outro método que remova óleo, graxa ou outros

materiais provenientes dos veículos.

2.2.6. Sanitários

Os sanitários devem ter rotina específica de limpeza. A faxina deverá ser permanente,

com a verificação de todos os Box utilizados e sua reabilitação ao uso, limpeza periódica das

pias, piso, mictórios, Box para banho e fraldário, reposição de papel toalha, recolhimento do

lixo gerado.

Diariamente deve ser feita uma faxina de parede, espelhos, portas, porta toalhas,

porta-sabão, torneiras e painéis separadores de mictórios.

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Nunca deverá faltar papel higiênico, papel toalha ou sabão, nem deverá ser sentido

odor típico de dejetos no ambiente.

2.2.7. Higienização

Todos os edifícios dos Terminais deverão passar periodicamente por processo

completo de desinsetização e desratização, de acordo com determinações da autoridade da

Vigilância Sanitária Municipal.

2.2.8. Geral

Diariamente deverá ser feita uma catação de lixo na área ajardinada do Terminal.

2.3. Manutenção e Conservação

O Terminal Rodoviário de Passageiros de São Luís encontra-se operacional,

necessitando de apenas de algumas obras de modernização no terminal identificadas no

ANEXO V – INVESTIMENTOS PARA AS OBRAS DE MODERNIZAÇÃO DO TERMINAL

RODOVIÁRIO DE SÃO LUÍS.

No que se refere a manutenções, temos:

2.3.1. Manutenção Preventiva

Todos os equipamentos (sistema de som, painéis eletrônicos, sistema de esgoto,

gerador de energia, sistema de bombeamento, etc.) deverão ter planos de manutenção

conforme recomendação dos fabricantes. Deverá ser elaborada uma Carta Gantt para

manutenções programadas realizadas periodicamente, com o objetivo de evitar falhas nos

equipamentos e instalações.

2.3.2. Manutenção Corretiva

Plano de ação para aquelas falhas cuja natureza impeçam o funcionamento normal das

instalações e/ou equipamentos, causando paradas indesejáveis do serviço operacional, riscos

a integridade física dos empregados, operadores, usuários e população ou ao patrimônio.

2.3.3. Tabelas de Classificação de Níveis de Falha

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A CONCESSIONÁRIA deverá comprometer-se a executar os serviços dentro dos

limites estipulados nos quadros a seguir:

MANUTENÇÃO DA PINTURA

TIPONÍVEL DE

PRIORIDADE

00 01 02 03

Até 24horas

Até 48horas

Até 72horas

Até 15dias

Pintura▪ Demarca

ção▪ Descasca

PORTAS, JANELAS, VITRAUX, DIVISÓRIAS, VIDROS, CAIXILHARIA, ETC.

TIPO

NÍVEL DEPRIORIDADE

00 01 02 03

Até 24 horas Até 48horas

Até 72 horas Até 15 dias

Portas

▪Provocando isolamento (não abre)

▪ Faltade chave

▪ Ajuste▪ Dobradiça

quebrada▪ Maçaneta

quebrada▪Fechadura

▪ Serviços de solda

Vidros ▪ Quebrado ▪ Trincado

Caixilharia

▪ Ajuste ▪ Quebrada

PISOS, REVESTIMENTOS (AZULEJOS), TAMPÕES EM GERAL E RALOS.

TIPO

NÍVEL DEPRIORIDADE

00 01 02 03

Até 24 horas

Até 48 horas Até 72 horas Até 15 dias

Pisos ▪ Solto ▪ Trincado ou rasgado

▪ FaltanteRevestimento (azulejos)

▪ Reposição

Ralos

▪ Entupido

▪ Substituição de tampa quebrada

▪ Sem tampa

ACESSÓRIOS DE SANITÁRIO (ESPELHOS, SABONETEIRA, PAPELEIRA)

TIPO

NÍVEL DEPRIORIDADE

00 01 02 03

Até 24horas

Até 48 horas Até 72horas

Até 15dias

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Espelho ▪ Solto ▪ Quebrado/substituir

Saboneteira

▪ Solta ▪ Quebrada/substituir

▪ Sem tampa

Papeleira▪ Solta ▪ Quebrada/sub

stituir▪ Amassada

MESAS E CADEIRAS

TIPO

NÍVEL DEPRIORIDADE

00 01 02 03

Até 24horas

Até 48horas

Até 72horas

Até 15dias

Mesa▪ Serviços

de solda▪ Pequeno

Cadeira▪ Serviços

de solda▪ Pequeno

TUBULAÇÕES DE ÁGUA E ESGOTO

TIPO

NÍVEL DEPRIORIDADE

00 01 02 03

Até 24 horas

Até 48 horas Até 72 horas

Até 15 dias

Tubulação de água

▪ Estourada

▪ Com vazamento

Tubulação de esgoto

▪ Estourada

▪ Entu

▪Limpeza preventiva

VÁLVULAS DE DESCARGA, CAIXADE DESCARGA, BACIA SANITÁRIA, LAVATÓRIOS (TORNEIRAS, PIAS, SIFÕES E FLEXÍVEIS)

TIPO

NÍVEL DEPRIORIDADE

00 01 02 03

Até 24 horas

Até48horas

Até 72 horas

Até 15 dias

Válvula de Descarga

▪ Com vazamento

▪ Inoperante

▪ Substituição

▪ Falta Espelho

Caixa de Descarga

▪ Com vazamento

▪ Inopera

▪ Substituição

Bacia Sanitária

▪ Entupida

▪ Com

▪ Solta▪ Tamp

a solta

▪ Falta de assento / tampa

▪ SubstituiçãoLavatório / Pia

▪ Entupido

▪ Com vazamento

▪ Torneira

▪ Solto▪ Com

torneira solta

▪ Quebrado / substituir

▪ Sem torneira

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Saboneteira

▪ Solta ▪ Sem tampa

▪ Quebrada / substituir

Papeleira ▪ Solta ▪ Amassada

▪ Quebrada / substituir

BEBEDOUROS

TIPO

NÍVEL DEPRIORIDADE

00 01 02 03

Até 24 horas

Até 48 horas Até 72 horas

Até 15dias

Bebedouros▪ Entupi

do▪ Com

vazamento

▪ Substituição de acessórios

▪ Reforma na caixa▪ Torneira quebrada

TOMADAS, INTERRUPTORES, FIAÇÃO E SISTEMA DE ILUMINAÇÃO (LÂMPADAS, SOQUETES, REATORES)

TIPO

NÍVEL DEPRIORIDADE

00 01 02 03

Até 24horas

Até 48 horas Até 72 horas Até 15 dias

Tomada▪ Com

aquecimento▪ Com mau

contato▪ Sem

▪ Com espelho quebrado

Interruptor▪ Com

aquecimento▪ Com mau

contato▪ Inoperant

▪ Com espelho quebrado

Fiação▪ Sem

isolação▪ Com

aquecimento

▪ Com maucontato

▪ Substituição

Iluminação de salae localbaixo

▪ Mais de 50% de lâmpadas

apagadas

▪ Mais de 20% de lâmpadas

Apagadas

▪ Menos de 20% de lâmpadas apagadas

▪ Verificação do sistema

Iluminação de emergênc

.inoperante

CABINES DE FORÇA E QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO

TIPO

NÍVEL DEPRIORIDADE

00 01 02 03

Até 24horas

Até 48horas

Até 72 horas Até 15dias

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Cabine de Entrada

▪Disjuntorgeral de médiatensãodesarmado▪ Relê de sobre-

▪ Avariasnas portas deentrada e nasportas dospainéis

Quadro de Disjuntores

▪Disjuntor de baixa tensão desarmado

▪Disjuntor de baixa tensão não rearma

▪Disjuntorde circuito

individual desarmado

▪ Substituição dos disjuntores

▪Reaperto nos barramentos

▪ Avaria na porta do quadro

SISTEMA DE INFORMAÇÃO AO USUÁRIO

TIPO

NÍVEL DE ATENDIMENTO

A B C D

Até 24horas

Até 48horas

Até 72horas

Até 15dias

Cartazes e Painéis

▪ Iminência de acidente

▪ Localização ou conteúdo errado

▪Rasgado e/oudanificado

▪ Problemasestruturais▪ Mudança delocalização

SISTEMA DE AR CONDICIONADO NA SALA DE CONTROLE /ADM.

TIPO

NÍVEL DE ATENDIMENTO

A B C D

Até 24horas

Até 48horas

Até 72horas

Até 15dias

Ar-condicionado

▪Mais de 50% dos equipamentoscom mau funcionamento

▪ Menos de50% dosequipamentoscom maufuncionamento

2.4. Informações

Deverá haver um quiosque de informações no saguão, apto a informar ao usuário

todas as atividades e serviços do Terminal Rodoviário, onde cada serviço oferecido ocorre e a

melhor forma de acesso. Deverão também dar informações sobre a cidade, seus principais

polos de atração de viagem, polos culturais, artísticos, de lazer e os meios de acesso.

Serão instalados relógios no saguão das plataformas, para que os usuários, de

qualquer ponto do saguão ou das plataformas sejam possíveis visualizar um relógio. Os

relógios deverão ser servidos por uma central e não deverão mostrar diferenças de tempo

maior que um minuto do relógio mestre da CONCESSIONÁRIA.

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2.5. Painéis de Informações Gerais do Terminal Rodoviário

Nos salões de espera de Embarque e Desembarque, deverá ser contemplado o

atendimento as funcionalidades pretendidas através da aplicação de painéis eletrônicos, que

sejam visíveis de todas as áreas de espera dos Terminais, onde serão apresentados aos

usuários informações referentes ás próximas partidas ou chegadas.

Os Painéis deverão ter capacidade para apresentar informações relativas, no mínimo,

aos 32 (trinta e dois) próximos eventos (ou eventos em curso). Deverão ser apresentados:

Identificação da Plataforma

Empresa

Origem ou Destino

Horário Programado de partida ou real de chegada

Status da Operação: embarque imediato, atrasado, etc.

Tais Painéis deverão ter dimensões suficientes para permitir visualização clara por

parte do usuário em quaisquer condições de iluminação ambiente, sendo montados na face

frontal ao salão de espera em suportes adequados.

2.5.1. Painéis das Plataformas

Este sistema de informação aos usuários instalado nas plataformas de embarque

deverá ter por finalidade identificar as informações relativas às partidas, além daquelas de

interesse geral dos usuários dos Terminais Rodoviários.

Os painéis eletrônicos deverão ser instalados de forma a serem facilmente visualizados

pelos usuários. Os painéis deverão apresentar controle automático de brilho, e deverão

apresentar informações sobre horários de partidas previstas das linhas de ônibus, a partir da

Programação de Partida, ou ainda informando ocorrências e anormalidades.

2.5.2. Sistema de Som

O sistema de som deverá veicular informações relevantes aos passageiros,

principalmente na ocorrência de anormalidades. Deverá poder diferenciar entre os avisos

dirigidos ao saguão e as plataformas.

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2.6. Sinalização

Independentemente do sistema de informações, deverá haver sinalização vertical e

horizontal para orientação dos usuários. A sinalização vertical deverá indicar as saídas,

acessos, sanitários, guichês, praça de alimentação, farmácia, locais de espera, plataformas e

outros.

A sinalização horizontal complementará a sinalização vertical e orientará a formação de

filas e os locais preferenciais para trânsito, permanência e onde deve ficar desimpedido pelos

usuários por motivo de segurança.

2.7. Achados e Perdidos

Objetos e/ou documentos perdidos ficarão sob a responsabilidade e disponíveis pelo

serviço de manutenção e guarda dentro de um período de 60 (sessenta) dias. Terminado esse

prazo os documentos serão enviados para os órgãos emissores e os objetos doados para

instituições de caridade. Volumes suspeitos serão verificados quanto a seu conteúdo pela

polícia.

2.8. Regras de Conduta

A CONCESSIONÁRIA é responsável pelo cumprimento do disposto nestas regras de

conduta.

Todas as pessoas que trabalham nos Terminais deverão preferivelmente portar crachás

de identificação. Os agentes a serviço da CONCESSIONÁRIA deverão estar também

uniformizados conforme sua função. Todos eles devem ter recebido treinamento específico

para a função que exercem.

2.8.1. No Recinto dos Terminais é Vedado

A prática de aliciamento de qualquer natureza, inclusive de hóspedes para hotéis ou

similares e de passageiros para ônibus, táxis ou outros meios de transportes;

O funcionamento de qualquer aparelho sonoro em unidade comercial ou agência, de

modo que possa prejudicar a divulgação dos avisos pela rede de sonorização;

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A ocupação de fachadas externas das unidades comerciais ou agências, paredes, com

cartazes, painéis, mercadorias ou quaisquer outros objetos, em desacordo com a

programação visual dos Terminais;

Qualquer atividade comercial não legalmente estabelecida

nos Terminais;

Depósito, mesmo que temporário, em áreas comuns de volumes, mercadorias ou

resíduos;

A utilização das bilheterias pelas empresas transportadoras para o processamento de

encomendas, guarda e depósito de volumes, temporariamente ou não, e a prestação

de outros serviços não configurados contratualmente;

A guarda ou depósito de substância inflamável, explosiva, tóxica ou de odor sensível,

mesmo em unidade comercial ou agência, salvo o explícito em acordo específico com

a CONCESSIONÁRIA e conforme as normas e regulamentações da autoridade

competente (Bombeiros, Vigilância Sanitária, etc.);

Provocar ou participar de algazarras ou distúrbios;

Tomar refeições fora dos locais apropriados.

2.9. Bilheteria

A área de venda de bilhetes deverá possuir espaço para formação de filas de

passageiros. A distribuição de guichês deverá prever que as empresas com fluxo de

passageiros mais elevados fiquem em posição que permita maior formação de filas. Agentes

operacionais deverão ficar atentos para colocar direcionadores em caso de necessidade.

2.10. Logística de Embarque e Desembarque de Passageiros

2.10.1. Embarque

Haverá uma separação entre as plataformas e a área de livre trânsito ao público.

Somente poderão ter acesso às plataformas os portadores de bilhete de passagem. Poderá ser

recusado o embarque de passageiros nas condições seguintes:

Não apresentar o bilhete de passagem, quando solicitado;

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Estiver sob efeito de qualquer substância química ou outra de qualquer natureza, que

altere o comportamento, de forma a comprometer a segurança do serviço ou o bem-

estar dos demais passageiros;

For portador de evidente moléstia contagiosa;

Portar arma de qualquer tipo e natureza sem autorização legal;

Portar produtos ou substâncias de natureza perigosa, proibidos pela legislação vigente;

Pretender embarcar com animais em desacordo com legislação pertinente;

Pretender embarcar com objetos de dimensões e acondicionamento incompatíveis com

os compartimentos de carga do veículo;

Comprometer a segurança, o conforto e a tranquilidade dos demais passageiros, ou

atentar contra a moralidade pública;

2.10.2. Desembarque

O desembarque será feito em plataformas específicas e não deverá demorar mais que

10 minutos. Deverá haver comunicação entre o agente das plataformas de desembarque e o

agente da guarita de entrada para bloqueio ou liberação da entrada de ônibus em caso de

ocupação de todos os berços. Se houver pico de demanda de chegada, mais plataformas

deverão ser destinadas ao desembarque.

2.10.3. Circulação

A circulação de veículos no recinto dos Terminais será rigorosamente disciplinada,

dentro dos limites de segurança estabelecidos pela CONCESSIONÁRIA. Portanto, é proibido:

Ultrapassar o limite de velocidade de 10 km/hora;

Circular fora das faixas demarcadas;

Usar a buzina;

Efetuar qualquer teste ou verificação de manutenção do veículo;

Usar sanitário a bordo sem caixa de recepção;

Jogar sobras ou detritos no recinto.

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A CONCESSIONÁRIA poderá estipular outras restrições que julgar convenientes ao

local.

Haverá sinalização adequada, por meio de placas, para o limite de velocidade

estipulada, bem como identificação das plataformas e faixas de circulação demarcadas no solo.

2.11. Atendimentos a usuários com deficiência ou mobilidade reduzida

2.11.1. Atendimento Individual

Os usuários deficientes ou com mobilidade reduzida receberão

atendimento especial pelos agentes operacionais. Deverão ser sempre

assistidos por um agente enquanto estiverem nas dependências dos Terminais.

O agente deverá ter condições de se comunicar mesmo com deficientes

auditivos, no que tange às suas necessidades básicas. Os deficientes visuais

deverão ser guiados e os cadeirantes conduzidos se assim o desejarem. Para

cada tipo de deficiente deverá ser elaborado um procedimento de atendimento

específico.

2.11.2. Equipamentos Necessários

Sanitários adaptados, masculinos e femininos;

Telefones públicos acessíveis;

Cadeiras de rodas;

Vagas exclusivas no estacionamento respeitando a NBR 9050/04 (1% das vagas em

estacionamento acima de 100 vagas);

Telefone para deficientes auditivos.

2.12. Fraldário

Deverá haver um fraldário com duas bancadas para troca de fraldas simultâneas de 02

(duas) crianças, abrigadas de vento, com lixeira adequada ao recebimento de fraldas, com

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abertura e capacidade adequada. Deverá disponibilizar também pia com provisão de sabonete

e papel toalha. Em cada bancada deverá haver disponível em local de fácil acesso um porta-

papel higiênico.

2.13. Picos de demanda

Como os picos de demanda são previsíveis e podem ser analisados e estudados junto

à concedente, há como estimar o movimento de passageiros com boa precisão. Assim, é

importante escalar um contingente adequado de agentes para atender ao excedente de

demanda. O acesso às plataformas deve ser mais restrito em tempo e a programação de

movimentação de ônibus ajustada de forma a minimizar as folgas. Deve ser dada atenção

especial à formação de filas nos guichês.

Nos picos com predominância de chegada de passageiros, deverão ser

disponibilizadas mais plataformas para desembarque e o fluxo de passageiros deve ser

garantido para a saída ser priorizada. Deve ser reforçada a organização do embarque em táxis,

buscando embarques simultâneos.

A segurança deverá ser reforçada com pleno funcionamento dos postos de controle de

câmeras e o número de agentes de vigilância deverá ser ampliado.

2.14. Acidentes

Acidentes sem vítima devem ser registrados e imediatamente os veículos devem ser

retirados do local se interferirem com o andamento dos serviços, e estacionados em local onde

possam ficar até que as providências cabíveis sejam tomadas.

Caso o acidente tenha vítimas, deve-se acionar socorro imediato e solicitar a presença

da polícia. Caso o veículo envolvido interfira com a circulação, deve se estabelecer um modo

alternativo de funcionamento até que a polícia libere o veículo para remoção.

2.15. Unidades de Comércio e Serviços

As unidades destinadas à exploração comercial serão locadas a empresas que venham

a desenvolver atividades comerciais aceitas pelo PODER CONCEDENTE, mediante contrato

por prazo determinado, renovável de acordo com as cláusulas contratuais e a legislação

pertinente.

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2.15.1. Atividades Comerciais Proibidas

São consideradas atividades comerciais proibidas à finalidade precípua dos Terminais,

e não poderão ser exploradas, nos termos da legislação vigente, ou que lidam com:

Produtos combustíveis, tóxicos, corrosivos, explosivos ou inflamáveis, a

menos de haver autorização específica da CONCESSIONÁRIA em conformidade com

a regulamentação dos órgãos competentes;

Produtos que venham a provocar poluição ambiental, causada por

odor, sujeira, sonora, visual ou por outra forma indireta;

Gêneros alimentícios perecíveis, de consumo não imediato, a não ser

quando necessários ao suprimento das atividades desde que existam instalações,

equipamentos e sistema de embalagem adequada à preservação da qualidade exigida

do produto;

Serviços ou produtos que pelas suas características, possam estimular

frequência indesejável;

Jogos de azar, bingos, caça-níqueis, pôquer, etc.

2.16. Publicidade

A exploração de propaganda comercial no recinto dos Terminais é de exclusividade da

CONCESSIONÁRIA, que poderá outorgar sua execução a terceiros, obedecidas as

formalidades e disposições legais.

Será expressamente proibido a colocação de cartazes, impressos, mercadorias ou

quaisquer objetos, nas paredes externas das lojas, balcões, vitrinas, levando-se em conta a

boa apresentação, uniformidade e estética de todo o conjunto.

2.17. Coleta de Lixo

A CONCESSIONÁRIA depositará todo o lixo gerado dentro do Terminal, em

equipamento adequado, onde será captado pelo serviço de coleta do Município. As empresas

em atividade no Terminal deverão seguir as disposições da CONCESSIONÁRIA.

2.18. TáxisO embarque nos táxis será feito por fila única, orientada por agente operacional,

conforme sinalização horizontal adequada. Os táxis deverão se alinhar por ordem de chegada

e não poderão ocupar os passeios ou a via com filas. As quantidades de veículos e vagas

serão determinadas pelo Órgão Público Competente.

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A fila de táxis deverá ser monitorada por câmeras postadas de forma que identifiquem

o veículo e o condutor, de maneira que o rastreamento possa ser feito em caso de ocorrência

policial.

2.19. Fiscalização

A CONCESSIONÁRIA fiscalizará, através de funcionários credenciados, o

cumprimento das disposições do Termo de Referência e seus anexos de atividades e dos

demais instrumentos vigentes ou a vigorar sobre o assunto.

A fiscalização abrangerá questões relativas à urbanidade e disciplina do seu quadro de

pessoal e de prestadores de serviço, eficiência dos serviços disponíveis, limpeza, manutenção,

iluminação, arrecadação, bem como ao fiel cumprimento dos atos normatizados pelo PODER

CONCEDENTE ou pelos órgãos competentes.

O PODER CONCEDENTE poderá a qualquer momento realizar inspeções nas áreas

e/ou nos serviços prestados nos Terminais Rodoviários. O agente fiscalizador do PODER

CONCEDENTE em serviço estará convenientemente identificado.

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ANEXO III

PROCEDIMENTOS PARA A DETERMINAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA, VPL, E TIRDO TERMINAL RODOVIÁRIO DE SÃO LUÍS

1. INTRODUÇÃO

Tem por objetivo definir uma metodologia para avaliação do valor da outorga e de

critérios para julgamento da Licitação da Concessão Remunerada do Terminal Rodoviário de

São Luís objeto desta Concessão.

2. RECEITAS E DESPESAS

2.1. Composição das Receitas

a) Tarifa de embarque de passageiros: valores cobrados pelas empresas de ônibus

atuantes no Terminal e repassados à CONCESSIONÁRIA destinada exclusivamente à

manutenção do Terminal. Estão divididas em:

TARIFAS DE UTILIZAÇÃO DO TERMINAL - TUTR Valor

1- TARIFA INTERMUNICIPAL

a) Até 200 km R$ 2,00

b) 201 km a 400 km R$ 2,50

d) Superior a 400 km R$ 3,00

2- TARIFA INTERESTADUAL R$ 4,00

b) Locação de espaços: Cobrança realizada pela utilização dos espaços comerciais e

operacionais do Terminal com regras estabelecidas em contrato de locação;

c) Exploração dos serviços de estacionamento rotativo de veículos: Espaço dedicado aos

usuários interessados com a cobrança por parte da CONCESSIONÁRIA de acordo com

o tempo de uso;

d) Exploração de serviços de guarda-volumes: espaços pequenos reservados para o

armazenamento de objetos de terceiros com a cobrança de valor pelo tempo de uso.

e) Outras Receitas que venham a ser implementadas durante o contrato de concessão;

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Valores de Referência Unidade Valor

Estacionamento Hora R$ 3,00Box de venda de passagens

m² / Mês R$ 29,00

Taxa de Embarque Passagem R$ 2,00

Aluguel de Lojas m² / Mês R$ 29,00

Guarda-volumes Hora R$ 0,50

Veiculação de Publicidade

m² / Mês R$ 87,00

2.2. Impostos

a) Impostos sobre Faturamento (ISS quando aplicável, PIS e COFINS);

b) Fica assegurado à Concessionária a isenção no pagamento do Imposto Predial

Territorial Urbano (IPTU), dado que o Terminal pertence ao Estado.

2.3. Despesas Diretas e Indiretas

a) Mão de obra (salários, encargos sociais e trabalhistas, benefícios e EPIs);

b) Energia elétrica;

c) Abastecimento de água e esgotamento sanitário;

d) Comunicações.

e) Limpeza e manutenção (materiais e serviços);

f) Impressos;

g) Material de escritório e de consumo;

h) Outorga;

i) Serviços Jurídicos e Contábeis;

j) Outras Despesas;

k) Taxa de Administração Central (% da Receita Bruta limitado a 10,0 %).

2.4. Depreciação

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A amortização total dos investimentos se dará até o final do período da

concessão. Será adotada uma amortização mensal de acordo com a legislação

vigente.

2.5. Contribuição Social sobre o Lucro líquido e Imposto de Renda;

Será aplicada a legislação em vigor.

2.6. Investimentos

Devem ser adotados os valores de investimento necessários para atender as obras de

modernização e fornecimento de equipamentos e sistemas de tecnologia da informação e de

monitoramento no Terminal, conforme previstos nos ANEXO IV e ANEXO V.

2.7. Fluxo de Caixa Livre

a) Para a elaboração do Fluxo de Caixa Livre é obrigatório utilizar taxa de desconto de

12% ao ano para efeito de uniformidade e análise das viabilidades das propostas.

b) Segue o modelo de fluxo de caixa a ser utilizado:

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ANEXO IV

INVESTIMENTOS NA MODERNIZAÇÃO E FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTOSE SISTEMAS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NO TERMINAL RODOVIÁRIO

DE SÃO LUIS (REQUALIFICAÇÃO E MODERNIZAÇÃO)

1. APRESENTAÇÃO

O Terminal Rodoviário de São Luís deverá dispor de um Sistema da Tecnologia da

Informação para Gestão do Terminal, em que as seguintes funcionalidades deverão ser

contempladas:

a) Controle, Fiscalização e Informação ao Usuário;

b) Segurança dos Passageiros e Usuários em geral;

c) Divulgação Institucional e Entretenimento;

d) Controle, Fiscalização e Informação ao Usuário.

O Sistema da Tecnologia da Informação para Gestão do Terminal terá como

objetivo automatizar os processos operacionais, incluindo as rotinas de Controle e Fiscalização

dos Serviços de Transporte de Passageiros, e disponibilizando as Informações aos usuários e

operadores, relativos às Partidas e Chegadas dos Ônibus e à Agência de Mobilidade Urbana e

Serviços Públicos – MOB sobre a operação dos serviços.

Segurança dos Passageiros e Usuários em geral deverá também servir à finalidade

de Supervisão de Segurança do Terminal, através do monitoramento por CFTV – Circuito

Fechado de Televisão.

Divulgação Institucional e Entretenimento o sistema deverá ainda contemplar

veículos (mídia) de divulgação de informações à população atendendo às áreas Institucionais e

de Entretenimento.

Deverão ser fornecidas à Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços

Públicos – MOB duas cópias, impressas (“hard copies”) e em meio magnético, dos códigos-

fonte e dos programas executáveis de todas as aplicações e módulos que compõem o Sistema

da Tecnologia da Informação para Gestão do Terminal, inclusive, de toda a documentação

envolvendo os respectivos modelos conceituais (projetos técnicos), projetos lógicos e projetos

físicos.

O horário de funcionamento destes serviços deverá ser de domingo a domingo, 07 dias

por semana, 24 horas por dia, durante todo o horário de funcionamento do terminal.

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2. CONCEPÇÃO DO SISTEMA E FUNCIONALIDADES

O Sistema da Tecnologia da Informação para Gestão do Terminal deverá ser

constituído em módulos, estando integrados em um Centro de Controle Operacional (CCO),

onde será realizado o gerenciamento integrado de todas as atividades operacionais e de

segurança do Terminal, conforme caracterizados a seguir.

2.1. Sistema de controle, fiscalização e informação ao usuário.

Este subsistema deverá concentrar a captura de todas as informações, tratamento e

apresentação dos dados dos serviços de transporte rodoviário de passageiros, dos veículos e

dos passageiros nas dependências do Terminal. Tal subsistema deverá ser composto dos

seguintes módulos abaixo:

2.1.1. Módulo Controle de Acesso de Veículos e Passageiros

a) Identificar veículos nos acessos de entrada e saída do Terminal;

b) Registrar a movimentação de passageiros com base nos Mapas de Viagens e nos

Controles de Desembarque, fornecidos pelas empresas operadoras;

c) Registrar a movimentação de passageiros embarcados fornecida pela

CONCESSIONÁRIA, através de mecanismos eletrônicos de controle de acesso às

plataformas;

d) Registrar os horários de entrada e saída de veículos nos estacionamentos;

e) Tratar os dados coletados comparando-os com a Programação de Partidas e

Chegadas, fornecida pela Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços

Públicos – MOB;

f) Apresentar às empresas operadoras as notificações de entrada e Saída dos veículos,

bem como apontar as não conformidades verificadas;

g) Distribuir informações aos demais Módulos.

2.1.2. Módulo Controle de Plataformas de Embarque e Desembarque

a) Identificar a chegada e partida de veículos em cada plataforma;

b) Informar em Monitores de Mensagens nas Plataformas e Baias a linha e horário de

partida do veículo estacionado;

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c) Fornecer informações de caráter geral aos usuários;

2.2. Sistema de divulgação de informações

Concentra toda a apresentação de Informações aos usuários do Terminal relativas às

programações de Partidas dos Ônibus, bem como os serviços de TV Rodoviária e de

Sonorização Ambiente.

2.2.1. Módulo de Informações aos Passageiros

a) Informar em Monitores nos acessos principais de público as linhas, horários e

respectivas plataformas de embarque;

b) Apresentar Informações de interesse geral dos usuários.

2.2.2. Módulo TV Rodoviária

a) Prover programação de entretenimento ao público em geral;

b) Disponibilizar vídeos, mensagens e propagandas de interesse do público.

2.2.3. Módulo Sonorização Ambiente

a) Veicular mensagens de interesse do público em geral;

b) Transmitir avisos em áudio ambiente.

2.2.4. Módulo Web Server/Site rodoviária.com

a) Disponibilizar informações em WebSite da programação das

partidas/chegadas previstas;

b) Permitir consultas à programação de serviços (Linha/empresa, itinerários,

horários, tarifas, e etc.), através de WebService.

2.3. Sistema de Monitoramento por CFTV

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Neste sistema deverão ser contempladas todas as facilidades de Supervisão da

movimentação de ônibus e veículos particulares e de serviços, passageiros e usuários em geral

do Terminal.

2.3.1. Módulo CFTV - Circuito Fechado De Televisão

a) Visualização do fluxo de veículos no Terminal na entrada e saída, plataformas,

deck e áreas de reposição, e outras áreas de interesse;

b) Visualização da movimentação dos usuários no Terminal;

c) Compartilhar Informações provenientes das Câmeras de CFTV com a

Segurança Local, autoridades policiais e judiciais quando solicitadas.

3. ARQUITETURA DO SISTEMA

III.1.CCO - Central de Controle Operacional

O gerenciamento do Sistema da Tecnologia da Informação para Gestão do

Terminal deverá estar centralizado em um centro de controle operacional (CCO), onde deverão

estar integradas todas as funções de processamento das informações, e gestão operacional do

Terminal.

A estrutura do CCO deverá ser composta pelos servidores, ativos de rede, monitores,

estação de trabalho dos operadores, e dos diversos equipamentos que compõem o

ecossistema de Tecnologia da Informação do Terminal.

III.2.IDENTIFICAÇÃO DE VEÍCULOS

A identificação dos veículos de transporte de passageiros que entrarem e saírem do

Terminal deverá ser realizada através de registro de placa policial, do tipo de operação a ser

realizada (chegada ou partida), da origem/destino da viagem realizada, além de registrar o

horário de entrada e saída do Terminal.

Em cada uma da(s) entrada(s) e saída(s) do Terminal, e de cada do(s)

estacionamento(s) deverão ser instalados dispositivos para identificação de cada veículo,

sendo que esses dispositivos deverão estar interligados ao Centro de Controle Operacional.

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III.3.APRESENTAÇÃO DE INFORMAÇÕES

Este sistema deverá ser composto por dispositivos eletrônicos (Monitores) adequados

às funções de prestar informações aos usuários do Terminal.

a) Monitores nas plataformas de embarque, com tecnologia LED/LCD ou

similar;

b) Monitores em pontos estratégicos de grande circulação de usuário, de

grandes dimensões e com tecnologia adequada a esta finalidade.

Estes equipamentos deverão estar interconectados, a pequenos computadores que

serão instalados no mesmo local, compondo assim um conjunto único, estando interconectado

aos monitores através de conexão VGA/HDMI ou similar.

Os minicomputadores estarão interligados ao CCO – Centro de Controle Operacional,

através de rede LAN, onde deverão acessar aplicação que disponibilizará as informações aos

usuários de acordo com a programação de partidas e chegadas dos ônibus.

III.4.APOIO AO USUÁRIO

Este serviço consiste na disponibilização das informações aos usuários através de

Website, e Balcão de Informações, onde o usuário poderá efetuar consultas sobre os serviços

prestados pelo Terminal.

Estes dois módulos de informação deverão estar integrados à estrutura de informática

do Terminal, acessando informações referentes a origem/destino das viagens, empresas

operadoras das linhas, programação de partidas, previsão de chegadas viagens extras

programadas, informações em tempo real relativas ao controle do acesso dos veículos, tarifas

vigentes e outras informações úteis sobre os serviços do Terminal.

III.5.CFTV

Um sistema de monitoração de imagens por CFTV deverá ser aplicado como

ferramenta de apoio à operação do terminal, possibilitando a visualização dos ônibus em

tráfego e também como mecanismo de apoio à prevenção de crimes, controle de vandalismo e

supervisão de movimentação de passageiros e usuários no Terminal.

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III.5.1. Aplicação

Com o objetivo de monitorar as dependências do Terminal e a movimentação de

passageiros e veículos nas plataformas de embarque/desembarque e demais áreas sensíveis

do Terminal, deverão estar localizadas:

a) Na(s) Plataforma(s) de Embarque e Desembarque, entrada e saída do terminal

deverão ser utilizadas câmeras de CFTV destinadas ao monitoramento de

área, de forma a controlar toda a movimentação nas mesmas e em seus

entornos;

b) Nas principais áreas de circulação de público no Interior do Terminal, câmeras

de CFTV destinadas ao monitoramento de área, deverão prover apoio à

prevenção de crimes, controle de vandalismo e à supervisão das operações.

III.5.2. Monitoramento das Imagens no CCO

O sistema deverá estar interligado a Central de Monitoramento de CFTV no CCO onde

será efetuado em tempo real o acompanhamento das imagens pelos Operadores,

possibilitando a gravação de veículos em trânsito e outras imagens de interesse comandadas

pelos mesmos.

O sistema deverá prever ainda a aplicação de DVR (Digital Vídeo Recorder), ou

tecnologia similar, para realizar a gravação de imagens, possibilitando o registro da

movimentação de passageiros, veículos em trânsito e outras imagens de interesse

comandadas pelos Operadores, ou ainda de forma automática.

III.5.3. WebServer

O sistema deverá ainda possibilitar funcionamento como WEB SERVER. Nessa

condição, “Estações Remotas de Monitoramento” poderão ser habilitadas a partir de browsers

em qualquer computador conectado à Internet, onde serão visualizadas as imagens das

câmeras. O acesso às funcionalidades deverá ser controlado por senhas impedindo acessos

indevidos.

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III.6.TV Rodoviária

Também deverá ser prevista a difusão de sinais de TV no Interior do Terminal, proporcionando:

a) Transmissão de sinais de TV em circuito fechado para divulgação de

Informações Institucionais e de Interesse geral da População;

b) Prestar Entretenimento nas áreas de espera;

III.7.Sonorização

O Terminal deverá possuir também um mecanismo de comunicação de áudio,

centralizada no Centro de Controle Operacional, que permita a veiculação tanto de mensagens

sobre o funcionamento da rodoviária, como de mensagens pré-gravadas sobre campanhas

institucionais ou educativas.

Este deverá ser composto por uma estação de geração de áudio, amplificadores de

potência e sonofletores distribuídos por toda a área do Terminal, permitindo que as informações

veiculadas sejam claramente ouvidas pelos usuários do Terminal.

.

4. ESPECIFICAÇÔES

4.1. CCO - Centro de Controle Operacional

Os principais itens componentes do CCO - Centro de Controle Operacional estãolistados a seguir:

4.1.1. Software

No CCO - Centro de Controle Operacional deverão se concentrar todas as

informações, imagens e dados enviados pelos diversos módulos funcionais.

Através de um software, deverão ser processados os dados recebidos, permitindo aos

controladores do Terminal, a partir de um único ponto, gerenciar todos os eventos em

desenvolvimento.

As condições de rotina, previamente programadas, deverão ser controladas pelo

Sistema da Tecnologia da Informação para Gestão do Terminal, restando ao elemento

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humano a análise das não-conformidades identificadas e registradas pelo Sistema,

possibilitando a necessária atuação de correção operacional ou ação de segurança.

O acesso a todas as funções das aplicações deverá através de WebBrowse, utilizando

tecnologia adequada, que possibilite o aceso de forma intuitiva e cômoda. Objetiva-se manejo

intuitivo, simplificado e de rápida aprendizagem, para os

O software de integração deverá gerar com enfoque operacional, basicamente, em

tempo real:

Mensagens Voltadas ao Usuário:

o Mensagens apresentadas no Módulo Plataformas de Embarque;

o Mensagens exibidas no Módulo de Comunicação Visual.

Mensagens Voltadas aos Operadores do CCO

o Horários previstos de partida por plataforma;

o Atraso de partida;

o Adiantamento de partida;

o Atraso de chegada à plataforma;

o Veículo em plataforma errada.

Relatórios Gerenciais

O Sistema da Tecnologia da Informação para Gestão do Terminal deverá prover

informação em forma de relatórios com ênfase gerencial:

o Distribuição das partidas por plataforma;

o Atrasos de partida por empresa operadora e do sistema;

o Adiantamentos de partida, por empresa operadora e do sistema;

o Atrasos de chegada à plataforma por empresa operadora e do sistema;

o Veículo em plataforma errada, por empresa operadora e do sistema;

o Realocações de veículo, por empresa operadora e do sistema;

o Cumprimento da programação, por empresa operadora e do sistema;

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o Programação por plataforma/baia;

o Estatísticas em geral.

4.1.2. Servidores

O processamento das informações dos módulos que compõem o sistema integrado de

gestão de terminais deverá ocorrer em uma arquitetura WEB de três camadas (Cliente/Servidor

de Banco de Dados/ Servidor de Aplicação), os quais estão especificados a seguir:

Servidor de Bancos de Dados, responsável pelo armazenamento e processamento

de dados e informações do Sistema da Tecnologia da Informação para Gestão do Terminal.

Servidor de Aplicação, responsável pelo processamento da aplicação, e acesso as

informações ao servidor de banco de dados do Sistema da Tecnologia da Informação para

Gestão do Terminal.

Servidor de Rede, responsável pelo controle de autenticação do domínio de rede,

controles de acesso ás pastas/arquivos dos colaboradores da administradora do Terminal.

Servidor de Backup, responsável pelo backup das informações do banco de dados,

do servidor de aplicação, dos arquivos do servidor de rede, e das imagens do CCO.

Unidade de Armazenamento, unidade de backup com suporte a tecnologia LTO3 e ou

LTO4, capaz de gravar as informações dos dados e informações do ecossistema de T.I do

Sistema da Tecnologia da Informação para Gestão do Terminal.

Roteador/Firewall, equipamento necessário para realizar a proteção da rede interna

do Sistema da Tecnologia da Informação para Gestão do Terminal da internet, este

equipamento deverá ser capaz de realizar SNAT/DNAT, controle de QoS, e ter recursos

necessários a implantação de DMZ onde ficarão instalados os servidores do Sistema da

Tecnologia da Informação para Gestão do Terminal.

4.1.3. Estações de Trabalho

Equipamento computacional, que será responsável pelas seguintes atividades do

sistema:

Monitoração das câmeras;

Verificação de programação;

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Monitoração do fluxo de veículos;

Impostação de mensagem a serem veiculadas nos painéis informativos.

4.1.4. Rede Estruturada

Deverá ser fornecida toda a Infraestrutura de uma rede local destinada a permitir a

interligação dos equipamentos informáticos (Estações de trabalho, servidores, switches,

roteadores, firewall e etc.).

4.1.5. Rack para Servidores

Dentro da infraestrutura deverá também ser fornecido rack onde deverão ser instalados

os servidores (Aplicação/Banco de Dados/Rede/Firewall/Backup).

4.1.6. Rack de Rede

Dentro da infraestrutura deverá também ser fornecido rack onde deverão ser instalados

os ativos de redes (Switch/Firewall/Roteador) (Pacth Painel, Painel de Fechamento, Guia de

Cabos).

4.2. Apresentação de Informações aos Usuários

4.2.1. Painéis de Informações Gerais do Terminal

Nos salões de espera de Embarque e Desembarque, deverá ser contemplado o

atendimento as funcionalidades pretendidas através da aplicação de Monitores LCD/LED, onde

serão apresentadas aos usuários informações referentes às próximas partidas ou chegadas

dos DECKS próximos.

Deverão ser apresentados:

Tipo de Operação (Embarque ou Desembarque);

Plataforma (ID);

Identificação da Linha (ID ou Número);

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Empresa Operadora;

Identificação da Linha (Descrição);

Horário Programado;

Horário Previsto/Realizado;

Status da Operação (Embarcando, atrasado, etc.)

Tais Monitores deverão ter dimensões suficientes para permitir visualização clara por

parte do usuário em quaisquer condições de iluminação ambiente, sendo montados na face

frontal ao salão de espera em suportes adequados.

4.2.2. Painéis das Plataformas

Nas plataformas de Embarque/Desembarque, deverão ser apresentadas informações

relativas às partidas de cada plataforma, além daquelas de interesse geral dos usuários do

Terminal.

Deverão ser apresentados:

Plataforma (ID);

Identificação da Linha (ID ou Número);

Empresa Operadora;

Identificação da Linha (Descrição);

Horário Programado;

Horário Previsto/Realizado;

DECK;

Status da Operação (Embarcando, atrasado etc.)

Tais Monitores deverão ter dimensões suficientes para permitir visualização clara por

parte do usuário em quaisquer condições de iluminação ambiente, sendo montados na face

frontal ao salão de espera em suportes adequados.

4.3. CFTV

As câmeras de monitoramento deverão ter capacidade de operação em condições de

baixa luminosidade, independendo de investimentos adicionais em iluminação local. As

mesmas deverão ser montadas em bases móveis, apresentando movimentação nos planos

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horizontal e vertical, prevendo se ainda lentes Zoom, resolução mínima de 1280x1024 e

movimento panorâmico de até 360°. Tais dispositivos serão especificamente destinados às

aplicações exteriores, possibilitando proteção adequada contra intempéries.

Câmeras de CFTV tipo Fixas

Deverão ser aplicadas câmeras de CFTV distribuídas pelo interior do Terminal,

estrategicamente colocadas de forma a possibilitar o monitoramento de áreas sensíveis. Tais

câmeras deverão ser do tipo Fixas, com capacidade de operação em condições de baixa

luminosidade e especificamente destinadas às aplicações interiores.

Gravadores de Vídeo Digitais DVR

Um DVR concentra todas as funções relacionadas á operação do Terminal propriamente dita,

ou seja, mantém armazenado um registro visual da movimentação dos ônibus e passageiros

para posterior recuperação.

O segundo DVR concentra as câmeras relacionadas à Monitoração de Segurança do Terminal.

O sistema de Gravação deverá ser digital, possibilitando o rápido acesso às

informações gravadas. As imagens recuperadas serão apresentadas em formato digital nos

monitores das Estações de Trabalho do CCO.

4.5. TV Rodoviária

Deverá ser composto por equipamentos de geração de sinais de TV e de distribuição

através de cabos coaxiais apropriados, conforme a seguir:

4.6. SONORIZAÇÃO AMBIENTE

Deverão ser fornecidos todos os itens destinados a proporcionar uma rede de

veiculação de áudio composta por conjuntos de caixas acústicas (sonofletores) instaladas

respectivamente nas áreas de circulação internas e no ambiente externo.

4.7. Projeto

Elaborar projeto executivo detalhado para ser aprovado num prazo máximo de 60

(sessenta) dias contados da assinatura deste Contrato, contendo todo o disposto nesse Termo

de Referência.

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4.8. Prazo

Executar as obras de modernização e fornecimento de equipamentos e sistemas de

tecnologia da informação e de monitoramento no Terminal de São Luís, num prazo máximo de

12 (doze) meses, iniciando a sua execução no prazo de até 60 (sessenta) dias após a

aprovação dos projetos executivos, da expedição do alvará de reforma e da expedição da

Ordem de Serviço - OS específica pelo Poder Concedente, o que ocorrer por último.

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ANEXO V

INVESTIMENTOS PARA AS OBRAS DE MODERNIZAÇÃO DO TERMINAL

RODOVIÁRIO DE SÃO LUÍS

1. VALOR BÁSICO ESTIMADO

1.1.O valor global estimado para a execução total das obras de reforma,

recuperação e adaptação do equipamento público (Terminal Rodoviário de São Luís)

às normas vigentes, objeto da presente concessão, implica em investimento, no

mínimo, de 10% do valor total do contrato, diluídos sua aplicação em até 02 anos,

considerando-se as Obras Emergenciais como alta prioridade, a ser arcado

completamente pela CONCESSIONÁRIA, conforme Cronograma Físico-financeiro,

cujas condições e especificações serão descritas a seguir.

a) A PROPONENTE deverá apresentar o Cronograma Físico-financeiro dessas

obras de reforma, recuperação e adaptação do equipamento público (Terminal

Rodoviário de São Luís) às normas vigentes que será analisado e aprovado pelo

Poder Concedente. Se a PROPONENTE vier a se sagrar vencedora deste

certame, o referido cronograma físico-financeiro aprovado passa a ser contratual

para efeito de prazo e de responsabilidade de executar as referidas obras no

prazo máximo descrito no edital.

b) Fica desde já aceito, que a CONCESSIONÁRIA ao entregar proposta, se

responsabiliza pelo valor global do orçamento apresentado e que elaborou o seu

cronograma físico-financeiro das obras de reforma, recuperação e adaptação dos

equipamentos públicos (Terminal Rodoviário de São Luís) às normas vigentes.

c) O PODER CONCEDENTE pode solicitar a execução de determinado serviço não

previsto, por escrito, cabendo a CONCESSIONÁRIA o recebimento desse

serviço, cujo preço deverá ser previamente acordado entre as partes.

2. PRAZO DE EXECUÇÃO E RECEBIMENTO DAS OBRAS E SERVIÇOS

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O prazo de execução das obras de reforma, recuperação e adaptação dos

equipamentos públicos (TERMINAL) as normas vigentes, é de 24 meses, obedecendo a este

Termo de Referência, iniciando a sua execução no prazo de até 45 (quarenta e cinco) dias

após a aprovação dos projetos executivos, da expedição do alvará de reforma e da expedição

da Ordem de Serviço – O.S. específica pelo Poder Concedente, o que ocorrer por último.

A CONCESSIONÁRIA será a única responsável pela execução das obras de reforma,

recuperação e adaptação dos equipamentos públicos (Terminal Rodoviário de São Luís) as

normas vigentes, seja em execução própria ou em subcontratação, devendo comunicar ao

Poder Concedente, que deverá, a seu exclusivo critério, fiscalizar e acompanhar as obras.

As obras serão recebidas, após vistoria do Poder Concedente, que deverá ser

realizada pelo Agente Fiscalizador no prazo de até 15 (quinze) dias úteis, contados a partir da

comunicação, por escrito, da CONCESSIONÁRIA.

Os serviços que, a critério do agente fiscalizador não estejam em conformidade com as

condições estabelecidas no projeto e/ou com as normas técnicas aplicáveis, serão rejeitados e

anotados no Termo de Recebimento, devendo a executora tomar as providências para sanar os

problemas constatados, sem que isso venha a se caracterizar como alteração contratual e sem

prejuízo da aplicação das penalidades previstas contratualmente.

Nesse caso, será recebido os serviços aceitos pelo Agente Fiscalizador, que lavrará um

Termo de Recepção Provisória, acordando um prazo com a CONCESSIONÁRIA para nova

inspeção dos itens pendentes, com vistas a obtenção do Termo de Recepção Definitiva.

O Termo de Recebimento Definitivo somente será lavrado após recebimento de todos

os serviços contratuais e apresentação, por parte da LICITANTE vencedora, dos desenhos “AS

BUILT” das modificações.

3. PLANILHA ORÇAMENTÁRIA

Os preços dos serviços que compõem as obras devem ser detalhados num

Cronograma Físico-financeiro da CONCESSIONÁRIA

4. CADERNO TÉCNICO - ENCARGOS

Este Caderno Técnico tem por finalidade, fixar as condições administrativas e técnicas, a

serem observadas na execução dos serviços, objeto deste ANEXO.

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4.1. Obrigações da Contratada

a) Alocar aos serviços toda a mão de obra, inclusive qualificada, e direção administrativa,

bem como equipamentos, ferramentas, instrumentos pessoais e equipamentos de

segurança individual (EPI), necessários à execução do objeto contratual, em perfeitas

condições de uso, reservando-se ao CONTRATANTE o direito de solicitar a

substituição daqueles que julgar inadequados.b) Responsabilizar-se pela perfeita execução dos serviços de acordo com as normas e

padrões adotados pelo CONTRATANTE e demais órgãos/entidades competentes e

apontados nas especificações técnicas e/ou pela ABNT. c) Fornecer todos os equipamentos pessoais e de segurança do trabalho, obedecendo a

orientação da Fiscalização do CONTRATANTE.d) Executar os serviços dentro do prazo contratado.e) Obedecer, rigorosamente, na execução do objeto contratual, às normas disciplinares e

de segurança do CONTRATANTE, podendo ser exigido o afastamento daqueles

funcionários da CONTRATADA, cuja conduta, a critério do CONTRATANTE, seja

considerada inconveniente.f) Acatar todas as normas das legislações Federal, Estadual e Municipal que sejam

relacionadas com a execução do objeto contratual.g) Providenciar junto aos órgãos Federais, Estaduais e Municipais e concessionárias de

serviços públicos a vistoria e regularização dos serviços e obras concluídos, como a

Prefeitura Municipal (Habite-se ou Certificado de Conclusão), o Corpo de Bombeiros, a

concessionária de energia elétrica e de telefonia (Entrada de Energia Elétrica e

Telefonia), as concessionárias de gás, água e esgotos (Instalações Hidráulicas,

Sanitárias e Gás Combustível), que se aplicarem ao caso;h) Durante e após a vigência deste contrato, a CONTRATADA deverá manter o

CONTRATANTE à margem de quaisquer ações judiciais, reivindicações ou

reclamações, sendo a CONTRATADA, em quaisquer circunstâncias, nesse particular

considerada como única e exclusiva empregadora e responsável por qualquer ônus

que o CONTRATANTE venha a arcar em qualquer época, decorrente de tais ações,

reivindicações ou reclamações;

4.2. FISCALIZAÇÃO DAS OBRAS E SERVIÇOS

a) Sem prejuízo da plena responsabilidade da CONTRATADA perante o CONTRATANTE

ou a terceiros, todos os trabalhos contratados estarão sujeitos à mais ampla e irrestrita

fiscalização do CONTRATANTE, a qualquer hora, por seus representantes

devidamente credenciados.b) O CONTRATANTE far-se-á representar no local das obras e serviços por seu Agente

Fiscalizador designado em portaria e, na falta ou impedimento deste, por seu substituto

com as mesmas atribuições e poderes.

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c) À Fiscalização compete: o acompanhamento e controle da execução das obras e

serviços, as avaliações e medições dos serviços, até sua conclusão, observadas todas

as condições expressas nos documentos que compõem esse ANEXO.d) Toda troca de informações e correspondências entre a CONTRATADA e

CONTRATANTE, bem como todas as instruções da Fiscalização à CONTRATADA,

devem ser por escrito, cabendo o seu registro no Livro de Ocorrências de Obra. Todos

os expedientes escritos da CONTRATADA, após seu registro, serão encaminhados ao

CONTRATANTE, para decisão, acompanhados de parecer da Fiscalização.

4.3. Memorial Descritivo

4.3.1. Legislação, Normas e Regulamentos

Durante a execução dos serviços e obras, a Contratada deverá:

a) Providenciar junto ao CREA as Anotações de Responsabilidade Técnica - ART’s

referentes ao objeto do contrato e especialidades pertinentes, nos termos da Lei

nº 6496/77;

b) Obter junto à Prefeitura Municipal o alvará de reforma na forma das disposições

em vigor, se necessário;

c) Obter junto ao INSS o Certificado de Matrícula relativo ao objeto do contrato, de

forma a possibilitar o licenciamento da execução dos serviços e obras, nos

termos do Artigo 83 do Decreto Federal nº 356/91, se necessário;

d) Apresentar à Delegacia Regional do Trabalho, antes do início dos trabalhos, as

informações pertinentes à sua identificação e ao objeto do contrato, bem como o

Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da

Construção - PCMAT, de conformidade com a Portaria Nº 4/95 da Secretaria de

Segurança e Saúde no Trabalho e modificações posteriores;

e) Responsabilizar-se pelo fiel cumprimento de todas as disposições e acordos

relativos à legislação social e trabalhista em vigor, particularmente no que se

refere ao pessoal alocado nos serviços e obras objeto do contrato;

f) Atender às normas e portarias sobre segurança e saúde no trabalho e

providenciar os seguros exigidos em lei, na condição de única e responsável.

4.3.2. Especificações Técnicas para Obra de Modernização do Terminal

Rodoviário de São Luís.

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I. SERVIÇOS PRELIMINARES

Projetos executivos de arquitetura, “as built”;

Projeto executivo das instalações, “as built“;

Administração de Obras;

Taxas de emolumentos;

Mobilização/Desmobilização de canteiro.

II. SANITÁRIOS (SERVIÇO EMERGENCIAL)

Reforma dos sanitários (masculino e feminino)

Serviços - Reforma geral dos 96,00m² dos sanitários masculino e feminino do

TERMINAL com os seguintes itens:

Substituição dos pisos por Pisos antiderrapantes Tipo PEI5;

Substituição dos revestimentos das paredes;

Substituição de louças, metais com retiradas das peças existentes;

Transporte de entulhos para depósito homologado;

Execução de estrutura em concreto estrutural fck=20Mpa, formas e armadura em CA-

50 para (cinta, pilaretes e vergas);

Paredes em alvenaria de tijolo cerâmico, assentamento com argamassa mista;

Revestimento em argamassa pronta;

Revestimento cerâmico assentamento em cimento cola;

Divisórias, bancadas em granito cinza andorinha;

Porta dos boxes com revestimento melamínico;

Forros em PVC;

Substituição das tubulações de água e esgoto;

Requalificação do sanitário PNE e adequação às normas;

Substituição de louças sanitárias por Celite ou similar;

Metais sanitário por Docol, Deca ou similar

Requalificação das instalações elétricas e iluminação;

Requalificação da Subestação, dos Cabos Alimentadores e dos Quadros de

distribuição.

III. PADRONIZAÇÃO DE GUICHES (REQUALIFICAÇÃO E MODERNIZAÇÃO)

Revestimentos em fachadas;

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Novos balcões com acessibilidade.

IV. REVITALIZAÇÃO DE PISOS (REQUALIFICAÇÃO E MODERNIZAÇÃO)

Revitalização do piso em granitina;

Fundição de novas tampas para caixas de passagens e recuperação de áreas

degradadas;

V. ACESSIBILIDADE E COMUNICAÇÃO VISUAL (EMERGENCIAL)

Execução de pista táctil;

Colocação de placas informativas com suporte.

VI. RECUPERAÇÃO/TRATAMENTO DE SUPERFICIES EM CONCRETO/PINTURA NA

ÁREA INTERNA DO TERMINAL (REQUALIFICAÇÃO E MODERNIZAÇÃO)

Revitalização de fachadas e esquadrias;

Novos letreiros;

Pinturas em paredes internas

Pinturas em painéis externos;

VII. ESTRUTURA (REQUALIFICAÇÃO E MODERNIZAÇÃO) Revisão e análise Técnica do sistema de sustentação da cobertura (Laudo Estrutural); Reforma do isolamento da área das plataformas; Pavimentação e recuperação dos acessos;

VIII. PAISAGISMO (REQUALIFICAÇÃO E MODERNIZAÇÃO)

Revitalização dos jardins.

IX. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS (EMERGENCIAL)

Revisão dos circuitos elétricos e recuperação dos quadros de distribuição;

Revisão e complementação do sistema emergencial de iluminação com instalação de

novas luminárias;

Modernização do subsistema de iluminação com implantação de lâmpadas LED e

disjuntores digitais;

Requalificação da subestação, alimentadores e quadros de distribuição.

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X. REQUALIFICAÇÃO DA REDE DE ALIMENTAÇÃO DE ÁGUA (EMERGENCIAL)

Revisão dos poços artesianos e perfuração de mais 1 poço;

Revisão geral de redes e caixa de passagem;

Impermeabilização dos reservatórios de água;

Requalificação do sistema de esgotamento sanitário;

XI. SISTEMA DE DADOS E TELEFONIA (REQUALIFICAÇÃO E MODERNIZAÇÃO)

Execução de eletrocalhas para a cabeamento estruturada;

Rede em cabo estruturado para telefonia e dados;

Aquisição e implantação de tomadas padrão Telebrás;

Implantação de Caixa Distribuidoras.

XII. SISTEMA DE PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO (EMERGENCIAL)

Recuperação imediata do Sistema de Combate a Incêndio e SPDA do Terminal;

Aquisição e instalação de um conjunto moto bomba para pressurização da rede;

Revisão dos abrigos para mangueiras;

Colocação de novos extintores (CO2, Pó Químico e Água Pressurizada);

Revisão dos Hidrantes;

Implantação de tubos de aço galvanizado;

Adaptação do sistema atual às normas vigentes.

XIII. MÁQUINA/EQUIPAMENTOS/MÓVEIS E UTENSÍLIOS (REQUALIFICAÇÃO E

MODERNIZAÇÃO)

Conjunto de catracas eletrônicas de acesso às plataformas; Cancelas eletrônicas de acesso ao estacionamento; Rádios comunicadores; Lavadora de alta pressão; Máquinas para manutenção dos jardins Relógios de ponto digitais; Conjunto de equipamentos para lavagem, polimento e conservação do piso; Conjunto de cadeiras, mesas e longarinas; Conjunto de cadeiras para PNE; Conjunto de contetores para coleta e transporte de resíduos sólidos Aparelho desfibrilador.

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ANEXO VI

DECLARAÇÃO DA EMPRESA DE QUE TOMOU CONHECIMENTO DAS

CONDIÇÕES DO LOCAL ONDE SERÃO REALIZADOS OS SERVIÇOS

À

COMISSÃO CENTRAL PERMANENTE DE LICITAÇÃO-CCL

Declaro que tenho pleno conhecimento das condições e peculiaridades inerentes á

natureza dos trabalhos, diante do conhecimento das especificações Técnicas

definidas no Termo de Referência, ANEXO I deste Edital, e que assumo total

responsabilidade por esse fato e que não utilizará deste para quaisquer

questionamentos futuros que ensejem avenças técnicas ou financeiras com a

Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos – MOB

Cidade/Estado, XXXX de XXXX de 2017.

Nome e Assinatura do Representante Legal

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ANEXO VII

MODELO DE CARTA DE CREDENCIAMENTO

ACOMISSÃO CENTRAL PERMANENTE DE LICITAÇÃO

Na qualidade de representante legal da empresa

________________, inscrita no CNPJ sob o n.º ____________________

credenciamos o Sr. __________________________, portador da CI nº

_____________ e do CPF nº __________________, para nos representar na licitação

em referência, com poderes para recorrer, renunciar a recurso e praticar todos os

demais atos pertinentes ao certame em nome da representada.

Local e data

Nome e assinatura do representante legal da empresa

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ANEXO VIII

DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE FATO IMPEDITIVO DA HABILITAÇÃO

O signatário da presente, na qualidade de Representante Legal daEmpresa_______________________________ declara, sob as penas da lei, nostermos do parágrafo segundo do art. 32 da Lei n° 8.666/93 que, após o seucadastramento nenhum fato ocorreu que inabilite esta a participar desta licitação.Local e data

(Identificação e assinatura do representante legal em papel timbrado da empresa)

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ANEXO IX

DECLARAÇÃO DE PROTEÇÃO AO TRABALHO DO MENOR

Ref. (Identificação da Licitação)

.............................................................................................., inscrita no CNPJ

nº.............................................................., por intermédio de seu representante

legal o(a) Sr(a)............................................................................ , portador da Cédula de

Identidade nº............................... e do CPF

nº.......................................................................................................... , DECLARA,

para fins do disposto no inciso V do art. 98 da Lei 9.433/2005, sob as penas da lei e

em cumprimento ao que determina o inciso XXXIII do art. 7º da Constituição da

República Federativa do Brasil, com a nova redação dada pela EC-20/1998, que não

possui em seus quadros menores de 18 (dezoito) anos exercendo trabalho noturno,

perigoso ou insalubre, nem dispõe de menores de dezesseis (16) anos exercendo

qualquer trabalho, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos.

RESSALVA: emprega menor, a partir de 14 (quatorze) anos, na condição de aprendiz.

(...)

OBS.: em caso afirmativo, assinalar a ressalva acima.

.........................................................

(local e data)

.......................................................................

LICITANTE

Representante legal

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ANEXO X

MODELO DE PROPOSTA DE PREÇO - CARTA DE OFERTA

Ref.: Concorrência Pública nº 004/2017

Proposta de Preço – Carta de Oferta

CONCESSÃO, EXPLORAÇÃO E REFORMA DO TERMINAL RODOVIÁRIO DE SÃO

LUÍS.

Prezados Senhores, (nome e qualificação da LICITANTE), em atendimento às

condições estabelecidas no EDITAL e seus ANEXOS, tem a satisfação de apresentar

a V. Sas. a sua Proposta de Preços para outorga da Concessão de Serviço Público,

em caráter de exclusividade, de Administração, Operação, Manutenção e Exploração

Comercial de áreas e serviços do TERMINAL RODOVIÁRIO DE SÃO LUIS, precedida

de obras de modernização e de fornecimento de equipamentos e sistemas de

tecnologia da informação e monitoramento para esse terminal, de propriedade do

Estado do Maranhão e que é o único ponto autorizado de embarque e desembarque

de passageiros das linhas intermunicipais, interestaduais, metropolitanas e distritais,

operacionalizadas com veículos tipo rodoviário, bem como das linhas interestaduais

que possuem seccionamentos no Estado.

Como remuneração ao Poder Concedente pela outorga da concessão propõe o

pagamento de valor mensal de X % (xxxxx por cento) da receita bruta, equivalente a

R$ .............. (...............).

Declaramos, outrossim, integral aceitação de todas as condições estabelecidas no

Edital e seus ANEXOS, que integram a presente proposta.

Atenciosamente,__________________________________________________

Assinatura(s) do(s) representante(s) Legal(is)Nome do (s) Representante (s) Legal (is) :.................................................................... e .......................Identidade (s) nº ....................................... e ....................................CPF/MF: .............................. e ...........................................Cargo/Função na empresa:Telefones de contato (fixo/celular):

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ANEXO XIMINUTA DO CONTRATO

CONTRATO Nº ........./2017

Processos Administrativo nº 0227362/2017 – MOB

CONTRATO Nº ....... /2017 QUE ENTRE SICELEBRAM O ESTADO DO MARANHÃO,ATRAVÉS DA AGÊNCIA ESTADUAL DEMOBILIDADE URBANA E SERVIÇOSPÚBLICOS – MOB, E A EMPRESA XXXX,PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DECONCESSÃO E EXPLORAÇÃO DOTERMINAL RODOVIÁRIO DE SÃO LUIS, NAFORMA ABAIXO.

Aos XX dias do mês de XXXXXXX de XXXX, pelo presente instrumento, de um lado,na qualidade de CONCEDENTE O ESTADO DO MARANHÃO, por intermédio daAGÊNCIA ESTADUAL DE MOBILIDADE URBANA E SERVIÇOS PÚBLICOS – MOB,autarquia sob regime especial, vinculada à Casa Civil, com sede na Rua xxx, s/n,Bairro xxx, São Luís – MA, CNPJ n° xx.xxx.xxx/xxx-xx aqui representada pelo seuPresidente, José Artur Lima Cabral Marques, brasileiro, casado, engenheiro xxx, CPFn° xxxxxxxx, residente e domiciliado na xxxxxxxx, São Luís/MA, doravantedenominados PODER CONCEDENTE, e de outro lado, na qualidade deCONCESSIONÁRIA, doravante assim denominada CONCESSIONÁRIA ouPREPONENTE xxxxxx, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nºxxxxxx, com sede na xxxxxx, neste ato representada pelo [nome e qualificação], bemcomo as empresas [Licitante(s) vencedoras nome e qualificação], neste atorepresentada(s) pelo(s) [nome e qualificação], que assinam este instrumento nacondição de INTERVENIENTES-ANUENTES e assumem todas as obrigações deledecorrentes, MOB e CONCESSIONÁRIA doravante denominadas, em conjunto, comoPARTES e, individualmente como PARTE.

CONSIDERANDO QUE:(A) A CONCEDENTE, na forma determinada no Edital de Concorrência nº 004/2017,decidiu atribuir à iniciativa privada a exploração, sob regime de CONCESSÃO, doserviço público, em caráter de exclusividade, de Administração, Operação,Manutenção e Exploração Comercial de áreas e serviços do TERMINALRODOVIÁRIO DE SÃO LUIS, precedida de obras de modernização e de fornecimentode equipamentos e sistemas de tecnologia da informação e monitoramento para esseterminal, de propriedade do Estado do Maranhão e que é o único ponto autorizado de

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embarque e desembarque de passageiros das linhas intermunicipais, interestaduais,metropolitanas e distritais, operacionalizadas com veículos tipo rodoviário, bem comodas linhas interestaduais que possuem seccionamentos no Estado, segundo ascondições a serem definidas em Edital, observados os princípios e preceitos legaispertinentes às licitações, especialmente os da Lei Federal nº 8.666, de 21.06.93, esuas alterações posteriores, e demais legislação aplicável, no que for pertinente, e ascondições estabelecidas no Edital e em seus anexos.(B) Em consequência dessa decisão, a CONCEDENTE realizou licitação namodalidade Concorrência para outorga do serviço público, regulada pelas Leisfederais n° 8.987/95, pela Lei Federal nº 8.666/1993, pela Lei Complementar nº123/2006, alterada pela Lei Complementar nº 147/2014, Lei Estadual nº 10.403, de29 de dezembro de 2015, e complementarmente pelo Edital de Concorrência nº004/2017;(C) Diante do resultado final obtido pela COMISSÃO, conforme publicação no Órgãode Imprensa Oficial do ESTADO DO MARANHÃO, tendo sido atendidas as exigênciaspara a formalização deste instrumento, resolvem as PARTES celebrarem o presentecontrato de concessão (“CONTRATO”), de acordo com as seguintes cláusulas econdições:CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO

Concessão de Serviço Público, em caráter de exclusividade, de Administração,Operação, Manutenção e Exploração Comercial de áreas e serviços do TERMINALRODOVIÁRIO DE SÃO LUIS, precedida de obras de modernização e de fornecimentode equipamentos e sistemas de tecnologia da informação e monitoramento para esseterminal, de propriedade do Estado do Maranhão e que é o único ponto autorizado deembarque e desembarque de passageiros das linhas intermunicipais, interestaduais,metropolitanas e distritais, operacionalizadas com veículos tipo rodoviário, bem comodas linhas interestaduais que possuem seccionamentos no Estado, segundo ascondições a serem definidas em Edital, observados os princípios e preceitos legaispertinentes às licitações, especialmente os da Lei Federal nº 8.666, de 21.06.93, e suasalterações posteriores, e demais legislação aplicável, no que for pertinente, e ascondições estabelecidas no Edital e em seus anexos.

CLÁUSULA SEGUNDA - DOS VALORES DA CONCESSÃO

PARÁGRAFO PRIMEIRO- A remuneração da Concessionária será proveniente dasseguintes receitas:

I. Preço público pela utilização do Terminal (Tarifa de Utilização do Terminal -TUT), fixado por ato do Poder Executivo, cujas tarifas passarão a ser parteintegrante do Contrato de Concessão;

II. Exploração dos serviços de estacionamento;III. Exploração dos serviços de guarda-volumes e outros serviços prestados aos

usuários;IV. Exploração das áreas comercias internas e externas, dentro do limite da

Concessão;V. Exploração de publicidade nas áreas internas;

VI. Outras receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetosassociados ao Terminal, mediante prévia autorização do Poder Concedente.

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Valores de Referência Unidade Valor

EstacionamentoHora ouFração

R$ 3,00

Box de venda de passagens m² / Mês R$ 29,00

Aluguel de Lojas m² / Mês R$ 29,00

Taxa de Embarque (TUT) Passagem R$ 2,00

Guarda-volumes Hora R$ 0,50

Veiculação de Publicidade m² / Mês R$ 87,00

PARÁGRAFO SEGUNDO - Os valores são indicativos e poderão ser revistos paramais ou para menos pela Concessionária, na elaboração de sua proposta comercial,utilizando pesquisas de mercado e tendências.

PARÁGRAFO TERCEIRO – A taxa de embarque, principal fonte de receita daConcessionária, não poderá sofrer alterações, salvo as atualizações anuais previstasno contrato de concessão ou em caso de acordo entre as Partes, como ressarcimentocomprovado de desequilíbrio econômico-financeiro do contrato.CLÁUSULA QUARTA – VALOR DA OUTORGA

PARÁGRAFO PRIMEIRO - A outorga da CONCESSIONÁRIA não poderá ser inferiorao montante correspondente a xxx% (xxx) do faturamento da mesma, comprovadoatravés de relatório e planilha de faturamento mensal. A CONCESSIONÁRIA deverádepositar mensalmente o valor da outorga definido no contrato de concessão, ao longodo contrato, no FTMU – Fundo de Transporte e Mobilidade Urbana, DARE nº 322.

PARÁGRAFO SEGUNDO - O valor do pagamento da outorga, devido após o términodo período de 12 meses de carência, contado a partir da expedição da Ordem deServiços, será pago mensalmente até o término do período do contrato.

PARÁGRAFO TERCEIRO - A CONCESSÃO será executada pelaCONCESSIONÁRIA, por sua conta e risco sem qualquer aporte financeiro por parte daAgência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos. As despesasadministrativas, previsões relativas à demanda e à receita são de responsabilidadeexclusiva da CONCESSIONÁRIA.

PARÁGRAFO QUARTO - A CONCESSIONÁRIA será responsável por todas asinformações prestadas na sua proposta, sujeitando-se às penalidades legais casoestas informações venham a induzir a Comissão em erro de julgamento.

PARÁGRAFO QUINTO - Os valores de taxas, serviços e aluguéis de espaços e lojascomerciais do Terminal deverão respeitar os preços constantes na proposta de preçovencedora da CONCESSIONÁRIA, podendo variar para mais ou para menos, mas nãopodendo ultrapassar os valores de mercado de São Luís

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CLÁUSULA QUINTA - DO REAJUSTAMENTO E REVISÃO DE TARIFAS

PARÁGRAFO PRIMEIRO - A Taxa de Embarque vigente no TERMINAL, quando daassinatura do contrato, será consideradas como Tarifa de Utilização do Terminal – TUT,conforme previsto no Artigo 5°, Inciso XXII da Lei 10.538 de 12 de dezembro de 2016 e no Art.9°, Inciso XXII da resolução n° 001/2017 da Agência Estadual de Mobilidade Urbana e ServiçosPúblicos – MOB, e serão revisadas excepcionalmente após o término da execução dasobras emergenciais, para vigorar conforme o quadro abaixo especificado:

TARIFAS DE UTILIZAÇÃO DO TERMINAL - TUT Valor

1- TARIFA INTERMUNICIPAL

a) Até 80 km R$ 2,00

b) 81 km a 200 km R$ 2,50

d) Superior a 201 km R$ 3,00

2- TARIFA INTERESTADUAL R$ 4,00PARÁGRAFO SEGUNDO - A vigorar a partir da conclusão das obras emergenciais econstará do Termo de Entrega e Recebimento do Terminal do Contrato de Concessão,as tarifas acima especificadas serão reajustadas anualmente pela MOB, assegurado oreajuste mínimo anual equivalente a variação do IGPM/FGV.

PARÁGRAFO TERCEIRO - As Tarifas de Utilização de Terminal – TUTR descritasanteriormente serão reajustadas anualmente pelo CONCEDENTE através do ÍndiceGeral de Preços de Mercado (IGPM) calculado pela Fundação Getúlio Vargas, pelaseguinte formula:

TUT- R1 = TUT- R 0 X (IGPM + 1)

Onde:

TUT - R1: valor da TUTR após aplicação da formula acima

TUT- R0: valor da TUTR aplicado no ano anterior ao do respectivo reajuste

IGPM: variação do IGPM contabilizada a cada 12 meses contados a partir do

último reajuste realizado

PARÁGRAFO QUARTO - O reajuste será contabilizado a partir da apresentação daproposta comercial da assinatura do contrato.

PARÁGRAFO QUINTO - Após o reajuste serão considerados valores de TUTR(Tarifas de Utilização de Terminal) com duas casas decimais, sendo efetuado oarredondamento na última casa decimal. Dessa maneira, após se efetuar o reajuste,se a segunda casa decimal se situar ente 0 a 4, o arredondamento será para 0; se for5 ficará em 5; e se situar ente 6 a 9, a primeira casa decimal será acrescida de 1 e asegunda casa decimal será 0.

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PARÁGRAFO SEXTO - Fica assegurado a CONCESSIONÁRIA o restabelecimento doequilíbrio econômico-financeiro da concessão, a ser pactuado por alteração contratualnos termos do artigo 65, inciso II, letra “d”, da Lei nº 8.666/93, em casos decorrentesde atos de conveniência da administração, em caso, extinção de linhas operadas comveículos tipo rodoviário iniciadas no TERMINAL, por motivo de integração com outrosserviços, ou ainda em virtude da construção de outros terminais no curso do presenteContrato.

PARÁGRAFO SÉTIMO - A cada três anos as partes poderão rever a condição doequilíbrio econômico-financeiro do contrato para ajustá-lo a condição da data daproposta.

CLÁUSULA SEXTA – DAS CONDIÇÕES E SERVIÇOS

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Os serviços aqui solicitados deverão ser prestados deacordo com as especificações técnicas e operacionais previstos na ResoluçãoARSEMA n° 012/2015 e de acordo com a Lei Estadual n° 10.538 de 12 de dezembrode 2016 e regulamento do transporte rodoviário, atendendo as Ordens de Serviço –O.S. – a serem emitidas pela MOB, que serão parte integrante do contrato.

PARÁGRAFO SEGUNDO - A CONCESSIONÁRIA deverá cumprir todas asdeterminações do Poder Concedente, inclusive aquelas relativas aos prazos de inícioe término das obras.

PARÁGRAFO TERCEIRO - A CONCESSIONÁRIA terá como atividades a reforma,operação, manutenção e exploração do TERMINAL RODOVIÁRIO DE SÃO LUIS (porconta e risco sem qualquer aporte financeiro por parte do Poder Público Estadual). Asdespesas administrativas, previsões relativas à demanda e à receita são deresponsabilidade exclusiva da Concessionária.

a)Considerem-se atividades operacionais a orientação da circulação depassageiros, de veículos e bagagens nas dependências do Terminal, doestacionamento de veículos, do controle de plataformas, visando garantir aregularidade e segurança da operação, de acordo com o Plano de Operação eAdministração do TERMINAL RODOVIÁRIO DE SÃO LUIS, a ser elaborado pelaCONCESSIONÁRIA e aprovado pelo Poder Concedente.b) A CONCESSIONÁRIA deverá proceder à execução de Planos de Ações deIntervenções Físicas a serem realizadas durante a vigência do contrato pelaCONCESSIONÁRIA na exploração do TERMINAL RODOVIÁRIO DE SÃO LUÍS.

PARÁGRAFO QUARTO - A CONCESSIONÁRIA deverá prestar um serviço adequadoao pleno atendimento dos usuários:

a) Entende-se por serviço adequado, aquele que satisfaz as condições deregularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade,cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas. Atualidade compreende amodernidade das técnicas, dos equipamentos, das instalações e a suaconservação, bem como a melhoria e expansão dos serviços.

b) As informações necessárias para elaboração da Proposta Técnica, assim comoos requisitos a serem seguidos pela CONCESSIONARIA para execução doobjeto desse certame deverão constar no PLANO DE OPERAÇÃO E

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ADMINISTRAÇÃO DO TERMINAL RODOVIÁRIO DE SÃO LUIS, este deverá serrevisado anualmente, elaborado pela CONCESSIONÁRIA e aprovado pelo PoderConcedente.

PARÁGRAFO QUINTO – A CONCESSIONÁRIA deverá manter durante a vigência docontrato, as apólices de seguro necessárias para garantir a efetiva cobertura dosriscos inerentes ao desenvolvimento das atividades pertinentes à concessão,apresentando comprovação.PARÁGRAFO SEXTO - A CONCESSIONÁRIA obriga-se a executar os serviços objetodo contrato de acordo com a melhor técnica aplicável, com zelo e diligência, bemcomo com rigorosa observância as ordens advindas do Poder Concedente, e asdemais ordens e legislações vigentes.

PARÁGRAFO SÉTIMO – A CONCESSIONÁRIA deverá iniciar a administração,operação e exploração comercial do TERMINAL, compreendendo:

a) A administração e a operação de todas as atividades pertinentes, emespecial ao embarque e desembarque de passageiros;

c) A administração e locação das lojas comerciais e demais dependênciasautônomas;

d) A locação de áreas destinadas à publicidade comercial, inclusive através desistemas de sonorização e transmissão de imagens;

e) A Administração e cobrança de taxa de estacionamento no local destinadoao estacionamento de veículos de passeio de usuários e visitantes;

f) A Administração e cobrança da Taxa de Embarque - TE;h) A Administração e cobrança de taxas e serviços de guarda volumes,

despachos de cargas, encomendas e exploração de estacionamentos; i) A execução de pequenos serviços complementares necessários para o bom

funcionamento do prédio, em adequação à prestação dos serviços e previamenteaprovados pela MOB.

CLÁUSULA SÉTIMA – DA VIGÊNCIA - O Prazo da concessão será de 20 (vinte) anosa contar da data de assinatura do Contrato de Concessão e da emissão dacorrespondente Ordem de Serviço (OS) específica, prorrogáveis a critério do PODERCONCEDENTE, por igual período.

CLÁUSULA OITAVA – DAS OBRIGAÇOES DA CONCESSIONÁRIA

PARÁGRAFO PRIMEIRO - A empresa que obtiver a concessão realizará um serviçopúblico de administração do Terminal Rodoviário Intermunicipal de Passageiros deSão Luís com base em parâmetros técnicos e operacionais, que assegurem amanutenção dos serviços, garantindo segurança e comodidade aos usuários, estandosujeita à fiscalização direta do Estado através da Agencia Estadual de MobilidadeUrbana e Serviços Públicos – MOB, obrigando-se a cumprir todos os princípios queregem a administração pública, no que couber. Além disso, a CONCESSIONÁRIA seobriga a:

a )Manter serviço de informação ao público;b )Manter serviço de achados e perdidos; c )Gerenciar serviço de guarda-volumes;

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d) Regularizar o serviço de estacionamento dos veículos particulares; e)Solicitar a disponibilização de telefone público aos usuários;

f)Criar serviços de primeiros socorros e atendimento de urgência; g)Autorizar e disciplinar o serviço de carregadores; h)Organizar as atividades de táxi e moto-táxi, no terminal observando aregulamentação do Município de São Luís;i)Utilizar o imóvel em sua finalidade principal embarque e desembarque depassageiros do transporte intermunicipal e interestadual de passageiros,mantendo-o limpo, higienizado, dedetizado e funcional, responsabilizando-seainda, por quaisquer danos causados no bem, suas benfeitorias e instalações,bem como a fazer por sua conta as reparações de estragos a que der causa;j)Não usar, nem ceder ou transferir áreas, no todo ou em parte, para fins decomércio de casas de festas, jogos de azar ou similares, sob pena de imediatarescisão do pacto com aplicação das penalidades previstas neste Contrato ecominações legais de estilo;k) Dar preferência, para fins de locação de pontos comerciais, aospermissionários que, comprovadamente, já possuem negócios nas áreas doTerminal Rodoviário de São Luís.l)Assumir inteira responsabilidade da administração do Terminal, sendo seu oônus pelo custeio de todos os recursos materiais e humanos, limpeza,conservação e vigilância patrimonial de toda área que compõe o conjuntoarquitetônico do referido terminal, incluindo-se as áreas verdes e os acessos;m)Assumir o ônus das taxas e dos impostos Municipais, Estaduais e Federais,pagando-os pontualmente, bem como as contribuições incidentes sobre asdiversas formas de exploração das atividades comerciais objeto deste contrato,apresentando os comprovantes quando solicitados pela MOB;n)Execução de todo e qualquer serviço que seja necessário para o bomfuncionamento do Terminal, tais como serviços de limpeza, conservação desanitários e vigilância;o)Coibir a permanência de animais e pessoas que não sejam usuários dosserviços do terminal ou que os estejam utilizando para fins distintos do habitualcomo prostituição, comércio informal, venda de drogas, etc., com o concursodas Polícias Militar e Civil do Estado, a quem compete a Segurança Pública;p)Disponibilizar uma área específica dentro do terminal para a AgênciaEstadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos – MOB e AgênciaNacional de Transportes Terrestres – ANTT;q)Não realizar alterações arquitetônicas e estruturais no terminal semautorização prévia da MOB;r)Promover semestralmente ações de saúde pública que visem debelar ouprevenir doenças de caráter epidemiológicos ou infectocontagiosas;s)Os prestadores de serviços, cessionários, permissionários, locatários,administradores e autorizados respondem civilmente por si, seus empregados,auxiliares e prepostos, pelos danos causados às instalações e dependênciasdo terminal, aos usuários ou a terceiros, em decorrência de ação ou omissão,sendo obrigados a reembolsar a CONCESSIONÁRIA pelo custo da reparação,substituição ou indenização correspondente;t)Manter no Terminal livros de ocorrências diárias, específicos para usuários efiscalização, autenticados pela MOB, de forma que fiscais e usuários possamregistrar suas queixas contra a administração do terminal, registro deocorrências de roubos, furtos ou extravio de bagagens;

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t)Indicar para homologação da MOB, o nome do Gerente Administrador eSupervisores, que em regime de tempo integral e dedicação exclusiva serãoresponsáveis pela gestão do Terminal;u)Providenciar reparos e serviços que gerem acessibilidade para deficientesfísicos em geral e idosos, de acordo com a lei vigente;v)Entende-se por serviço adequado, aquele que satisfaz as condições deregularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade,cortesia na sua prestação. Atualidade compreende a modernidade dastécnicas, dos equipamentos, das instalações e a sua conservação, bem como amelhoria e expansão dos serviços;x) elaborar um Plano Anual de Manutenção Preventiva e desenvolverá umPlano de Ações de intervenções físicas a serem aprovados pela MOB erealizadas no Terminal Rodoviário ao longo dos 20 (vinte) anos de contrato.Estas ações a priori serão:

1) Recuperação Imediata do Sistema de Combate Incêndio e SPDA doTerminal;

2) Promover melhoria da acessibilidade (deficiência motora, visual, etc.);3) Reestruturação de Layout da fachada (pintura e letreiro);4) Sinalização Interna com Painéis Eletrônicos (Embarque / Desembarque /

Quadro de Horários / Identificação da Administração)5) Reforma do Isolamento da Área de Plataformas;6) Revisão e Melhoria do Sistema Elétrico (iluminação, tomadas e tomadas

USB);7) Revisão e análise técnica (Laudo Estrutural) do sistema (Treliças) de

sustentação da cobertura;8) Implantação de Coleta de Lixo Seletiva;9) Compra e Implantação de Grupo Gerador;10) Melhoria e Aumento do número de Assentos para Espera;11) Sistema de Segurança para Embarque dotado de câmaras de segurança

CFTVs;12) Pavimentação e Recuperação dos acessos;13) Revisão, recuperação e melhorias na Rede Hidráulica;14) Adequação e Reorganização do Estacionamento;15) Substituição da proteção da área de embarque;16) Instalação de Sistema Estrutural de Orientação para Deficientes Visuais.17) Implantação de Sala Vip para Deficientes, Idosos e Cadeirantes.18) Disponibilizar 0800 para informações e reclamações.

PARÁGRAFO SEGUNDO - CONCESSIONÁRIA obriga-se a executar os serviçosobjeto do contrato de acordo com a melhor técnica aplicável, com zelo e diligência,bem como com rigorosa observância às especificações e demais normas e ordensadvindas do CONCEDENTE;

PARÁGRAFO TERCEIRO - A CONCESSIONÁRIA obriga-se a retomar e administrar autilização das áreas do terminal rodoviário destinadas a alimentação, venda depassagens, lojas comerciais, eliminando as barracas fora de padrão das áreas decirculação. A CONCESSIONÁRIA obriga-se a manter uniformizados com identidadefuncional todos os seus colaboradores, zelando por manter comportamento adequadono ambiente de trabalho, abstendo-os da prática de atos atentatórios à moral, aosbons costumes e à segurança;

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PARÁGRAFO QUARTO - A CONCESSIONÁRIA deverá gerenciar serviço de achadose perdidos;

PARÁGRAFO QUINTO - A CONCESSIONÁRIA deverá coibir o funcionamento dequalquer aparelho nas áreas ocupadas que produza som ou ruído que possaprejudicar a divulgação de avisos pela rede de sonorização;

PARÁGRAFO SEXTO - A CONCESSIONÁRIA deverá coibir a utilização das áreas deplataforma por veículos não credenciados ao serviço de transporte intermunicipal depassageiros, em nenhum momento e sob qualquer pretexto aceitar veículos depequeno porte nessas áreas, valendo-se sempre dos préstimos da Polícia;

PARÁGRAFO SÉTIMO - A CONCESSIONÁRIA deverá coibir a guarda ou depósito desubstância inflamável, explosiva, corrosiva, tóxica ou de odor sensível e/ou volumes,mercadorias ou resíduos em qualquer área do terminal;

PARÁGRAFO OITAVO - A CONCESSIONÁRIA deverá coibir a venda de bilhete depassagem rodoviária associada a qualquer outro serviço dentro do TerminalRodoviário, salvo a taxa de embarque;

PARÁGRAFO NONO - A CONCESSIONÁRIA deverá estabelecer, em consonânciacom os critérios estabelecidos pela MOB, os locais e os horários destinados a carga edescarga de qualquer espécie para as empresas estabelecidas no Terminal, evitandoesta prática nos horários de intenso fluxo de usuários e veículos;

PARÁGRAFO DÉCIMO - A CONCESSIONÁRIA deverá garantir que os ônibus emicro-ônibus devidamente autorizados que acessarem a Plataforma de Embarqueestejam em plenas condições de cumprimento de suas viagens, atendendo a critériosde limpeza e conservação, além de regulamentar a sinalização, circulação, manobra etempo de permanência destes na plataforma;

PARÁGRAFO DÉCIMO PRIMEIRO - A CONCESSIONÁRIA deverá garantir o plenofuncionamento dos serviços essências do Terminal ininterruptamente durante as 24(vinte e quatro) horas do dia;

PARÁGRAFO DÉCIMO SEGUNDO - A CONCESSIONÁRIA é responsável pelaproteção e preservação do terminal rodoviário, devendo contratar empresasespecializadas de vigilância patrimonial devidamente credenciada e autorizada afuncionar pelo Departamento de Policial, cujo posto deverá ser de 24 horas, mantendoum número não inferior a 03 (três) vigilante por turno de trabalho, bem como, senecessário, firmar Convênios com a Polícia Militar ou Civil para que essas Entidadesassegurem a segurança dos usuários do terminal;

PARÁGRAFO DÉCIMO TERCEIRO - A CONCESSIONÁRIA deverá manter em dia oinventário e o registro dos bens vinculados a concessão;

PARÁGRAFO DÉCIMO QUARTO - Por ocasião da entrega do Terminal, será lavradoem conjunto com a CONCESSIONÁRIA, laudo de vistoria, contendo inventário econdições físicas do terminal;

a)Realizar os serviços de acordo com todas as exigências contidas no Termode Referência;

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b)Adotar as medidas preventivas necessárias para evitar danos a terceiros, emconsequência da execução dos trabalhos, sendo de sua exclusiva responsabilidade aobrigação de reparar os prejuízos que vier a causar a quem quer que seja e quaisquerque tenham sido as medidas preventivas adotadas;

c)Responsabilizar-se integralmente pelo ressarcimento de quaisquer danos eprejuízos, de qualquer natureza, que causar à MOB ou a terceiros, decorrentes daexecução do objeto do Contrato, respondendo por si e por seus empregados;

d)Atender as determinações e exigências formuladas pela MOB;e)Substituir, por sua conta e responsabilidade, os serviços recusados pela

FISCALIZAÇÃO MOB, nos prazos estabelecidos e acordados em notificações oficiais;

PARÁGRAFO DÉCIMO QUINTO - A CONCESSIONÁRIA será responsável pelo fielcumprimento do PLANO DE OPERAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DO TERMINALRODOVIÁRIO DE SÃO LUIS apresentado na sua proposta que deverá serencaminhado em até 10 (dez) dias da assinatura do contrato de concessão, para aAgência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos– MOB.

a) A cada ano, se necessário, a CONCESSIONÁRIA poderá propor umarevisão do PLANO DE OPERAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DO TERMINALRODOVIÁRIO DE SÃO LUIS, levando em consideração a situação dotráfego na região, os tempos efetivos de percurso e as melhoriasimplantadas no sistema viário, avanços tecnológicos, devendo o plano seraprovado pela Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos- MOB.

b) Responsabilizar-se-á, na forma do Contrato, por todos os ônus, encargos eobrigações comerciais, fiscais, sociais, tributárias, trabalhistas eprevidenciárias, ou quaisquer outras previstas na legislação em vigor, bemcomo por todos os gastos e encargos com material e mão de obranecessária à completa realização dos serviços, até o seu término;

PARÁGRAFO DÉCIMO SEXTO - A CONCESSIONÁRIA é a única e exclusivaresponsável pelos ônus trabalhistas gerados por seus empregados, que porventuraserão utilizados por força da execução do presente contrato;

PARÁGRAFO DÉCIMO SÉTIMO - A CONCESSIONÁRIA deve obedecer às normastrabalhistas vigentes, contidas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), no queconcerne à despesa da contratação com vínculo empregatício do pessoal a serempregado na execução dos serviços descritos no anexo, englobando todas equaisquer despesas decorrentes da execução dos contratos de trabalho em razão dehorário, condição ou demais peculiaridades;

PARÁGRAFO DÉCIMO NONO - A CONCESSIONÁRIA deve responsabilizar-seintegralmente pela iluminação, instalações e despesas delas provenientes, eequipamentos acessórios necessários à fiel execução dos serviços contratados dentrodo Terminal;

PARÁGRAFO VIGÉSIMO - A CONCESSIONÁRIA deve responsabilizar-seintegralmente pela qualidade dos serviços e pelos materiais empregados, que devemguardar conformidade com as especificações do Termo de Referência, com as normasda Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, e demais normas técnicaspertinentes, a ser atestada pela MOB. A ocorrência de desconformidade implicará em

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refazer o serviço ou na substituição dos materiais recusados, sem quaisquer ônuspara a MOB e sem prejuízo da aplicação das sanções cabíveis;

PARÁGRAFO VIGÉSIMO PRIMEIRO - A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar àCONCEDENTE, trimestralmente até o dia 25 do mês subsequente ao referidotrimestre, o Relatório de Prestação de Contas contendo mapas estatísticos, resumo dasatividades operacionais, administrativas e fatos relevantes ocorridos no período, bem como aprestação de contas de todas as receitas aferidas no referido trimestre, que são abase de aferição da outorga;

PARÁGRAFO VIGÉSIMO SEGUNDO - A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar àCONCEDENTE, anualmente (a cada fim de exercício anual) até o dia 25 do mêssubsequente ao termino do ano, o Relatório de Avaliação dos Investimentos realizadosno Terminal.

PARÁGRAFO VIGÉSIMO TERCEIRO - A CONCESSIONÁRIA deverá manter durantetoda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por eleassumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação;

PARÁGRAFO VIGÉSIMO QUARTO - A CONCESSIONÁRIA deverá implantar sistemade sinalização com indicação de fácil acesso as áreas comuns do Terminal para todosos usuários dos seus serviços,

CLÁUSULA NONA – DAS OBRIGAÇÕES PODER CONCEDENTE

O PODER CONCEDENTE OBRIGA-SE A:

a) Garantir o necessário apoio dos Poderes Públicos à CONCESSIONÁRIA,especialmente quanto à Segurança, Trânsito, Coleta de Lixo e Saúde.b) Cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares do serviço e as cláusulascontratuais da concessão c) Zelar pela boa qualidade do serviço, receber, apurar e solucionar queixas ereclamações dos usuários.d) Acompanhar e fiscalizar a prestação do serviço e a conservação dos bens reversíveis, visando ao atendimento das normas, especificações e instruções estabelecidas em Edital, contrato e anexos.e) Aprovar os projetos executivos e acompanhar as obras de modernização efornecimento de equipamentos e sistemas de tecnologia da informação e demonitoramento no Terminal de São Luís; f) Exercer a fiscalização das obras e dos serviços através de seus setores técnicos eadministrativos próprios, com o objetivo de assegurar o estrito cumprimento docontrato e a melhor prestação de serviços aos usuários, atendidos os preceitoscontidos nos artigos 6º e 7º, ambos da Lei Federal nº 8.987/95; g) Intervir na prestação dos serviços, nos casos e condições previstos na Lei Federalnº 8.987/95;h) Coibir a ação de embarques fora do TERMINAL uma vez que este equipamento público édestinado a concentrar embarques e desembarques de passageiros do sistema de transporterodoviário da cidade de São Luis;

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i)Exercer seu poder de polícia no sentido de impedir, terminante e rigorosamente, ainterferência de qualquer atividade que possa prejudicar o equilíbrio econômico-financeiro daequação inicial a ser pactuada, em especial vedando a ação dos transportadores alternativosque, de alguma forma, fraudem, burlem, ou tentem fraudar ou burlar a destinação básica doTERMINAL;j)Autorizar o reajuste e proceder à revisão das Tarifas, nos termos e conforme o disposto nestecontrato;l)Repassar a CONCESSIONÁRIA todas as informações necessárias à realização dosserviços que sejam de sua responsabilidade;m) Disponibilizar as instalações do terminal livres e desocupadas, no início da concessão;n) Aprovar previamente, cartazes, placas, faixas e outras peças promocionais e educativas aserem fixadas nas dependências do terminal;o) Regulamentar o serviço concedido e fiscalizar permanentemente a sua prestação;

CLÁUSULA DÉCIMA – DA SUBCONTRATAÇÃO

PARÁGRAFO ÚNICO - Fica destinado percentual de xxx, a xxx à subcontrataçãoconsiderando o valor total da proposta, conforme art.48, inciso II, da Lei Complementarn° 123/2002, com redação dada pela Lei Complementar nº 147/2014, observando odisposto do art.8º da Lei Estadual nº 10.403/2015.A) A subcontratação não será aplicável quando o licitante for Microempresa – ME,Empresas de Pequeno Porte – EPP e Microempreendedores Individuais – MEIB) A empresa contratada se responsabiliza pela padronização, compatibilidade,gerenciamento centralizado e qualidade da subcontratação

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – DA GARANTIA- Para total garantia da fielexecução dos serviços objeto do presente contrato, a CONCESSIONÁRIA deveráapresentar como garantia para execução do presente contrato a fiança bancária,caução em dinheiro, ou seguro garantia, em um prazo de 45 (quarenta e cinco) dias acontar da data de assinatura do contrato. O valor da garantia deverá corresponder a1% (um por cento) do valor total da contratação. A garantia será devolvida após o finaldo contrato, descontados os valores das multas que tenham ocorrido por ocasião dedescumprimento contratual da concessão.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - A GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO, a critérioda CONCESSIONÁRIA, poderá ser prestada em uma das seguintes modalidades:

a) caução, em dinheiro ou títulos da dívida pública federal;

b) fiança prestada por instituição bancária nacional;

c) seguro-garantia;

PARÁGRAFO SEGUNDO - A carta de fiança e a apólice de seguro-garantia deverãoter vigência mínima de 1 (um) ano a contar da data de sua emissão, sendo de inteiraresponsabilidade da CONCESSIONÁRIA mantê-las em plena vigência e de formaininterrupta durante todo o Prazo da CONCESSÃO, devendo para tanto promoveras renovações e atualizações que forem necessárias com o mínimo de 30 (trinta)dias antes do vencimento da garantia;

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PARÁGRAFO TERCEIRO - Qualquer modificação no conteúdo da carta de fiança ouno seguro-garantia deve ser previamente submetida à aprovação da MOB;

PARÁGRAFO QUARTO - A CONCESSIONÁRIA deverá encaminhar ao PODERCONCEDENTE, na forma da regulamentação vigente, documento comprobatório deque a carta de fiança bancária ou apólice do seguro-garantia foram renovadas etiveram seus valores reajustados no caso de reajuste das tarifas;

PARÁGRAFO QUINTO - A garantia servirá para cobrir o pagamento de multas queforem aplicadas à CONCESSIONÁRIA em razão de inadimplemento no cumprimentode suas obrigações contratuais;

PARÁGRAFO SEXTO - Se o valor das multas impostas for superior ao valor dagarantia prestada, além da perda desta, a CONCESSIONÁRIA responderá peladiferença mediante reposição do valor integral da garantia prestada no prazo de10 (dez) dias úteis da respectiva notificação, sob pena de cobrança;

PARÁGRAFO SÉTIMO A GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO tambémpoderá ser executada sempre que a CONCESSIONÁRIA não adotar providênciaspara sanar inadimplemento de obrigação legal, contratual ou regulamentar, semqualquer outra formalidade além do envio de notificação pela MOB, na forma daregulamentação vigente, o que não eximirá a CONCESSIONÁRIA dasresponsabilidades que lhe são atribuídas pelo CONTRATO;

PARÁGRAFO OITAVO - Sempre que a MOB utilizar a GARANTIA DE EXECUÇÃODO CONTRATO, a CONCESSIONÁRIA deverá proceder à reposição do seumontante integral, no prazo de 10 (dez) dias úteis a contar da data de sua utilização,sendo que, durante este prazo, a CONCESSIONÁRIA não estará eximida dasresponsabilidades que lhe são atribuídas pelo CONTRATO.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – DA FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS - A PODERCONCEDENTE nomeará uma equipe de Profissionais, que terá autoridade paraexercer em nome deste, toda e qualquer ação de orientação geral, controle dequalidade dos materiais e/ou serviços e FISCALIZAÇÃO dos serviços, bem comoexigir da CONCESSIONÁRIA a correta execução dos serviços e o cumprimento dasdeterminações contidas nas obrigações e em especificações técnicas normativas paraos serviços a serem realizados.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - É assegurado à FISCALIZAÇÃO, o direito de ordenar orefazimento de serviços sem prejuízo das penalidades a que ficar sujeito aCONCESSIONÁRIA, e sem que esta tenha direito a qualquer indenização peloretrabalho causado, quando for detectado qualquer defeito ou falha importante emserviço executado ou material empregado na atividade executada, que não tenha sidosanado num prazo de 48 (quarenta e oito) horas após a devida comunicação;

PARÁGRAFO SEGUNDO - A CONCESSIONÁRIA fica obrigada a retirar do contrato,imediatamente após o recebimento da comunicação correspondente, qualquerempregado, operário ou subordinado que, a critério da FISCALIZAÇÃO, venha ademonstrar conduta nociva ou incapacidade técnica;

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PARÁGRAFO TERCEIRO - As exigências da fiscalização basear-se-ão nasespecificações e na legislação vigente sobre técnicas de execução. ACONCESSIONÁRIA dará ao Fiscal, no cumprimento de suas funções, livre acesso aoslocais de execução dos serviços, fornecendo todas as informações e elementosnecessários à execução de obra/serviço;

PARÁGRAFO QUARTO - Fica assegurado à FISCALIZAÇÃO, o direito de exigir ocumprimento de todos os itens do Contrato. No caso de não ser atendida, dentro de 48horas a contar da data de notificação de Serviço correspondente, qualquer exigênciasobre defeito essencial em serviço executado ou sobre material posto nos serviços,ordenar a suspensão das obras/serviços sem prejuízo das penalidades a que ficarsujeita a CONCESSIONÁRIA e sem que esta tenha direito a qualquer indenização;

PARÁGRAFO QUINTO - Todos os Planos de Ação de Intervenções Físicas ouquaisquer comunicações do Fiscal à CONCESSIONÁRIA ou vice-versa, serãoregistradas no Relatório Mensal de Serviços, podendo ainda ser transmitidas porescrito, em folha de papel ofício devidamente numerada, em duas vias, uma das quaisficará em poder da CONCESSIONÁRIA, outra com a MOB;

PARÁGRAFO SEXTO - Existirá obrigatoriamente no TERMINAL RODOVIÁRIO DESÃO LUÍS, um Diário de FISCALIZAÇÃO, com folhas numeradas e em três vias, noqual serão anotados diariamente os serviços executados, presenças de autoridades,fiscalização, dias de chuvas, número e categoria dos operários presentes,equipamentos especiais utilizados, anotações da FISCALIZAÇÃO e demaisocorrências referentes aos serviços;

PARÁGRAFO SÉTIMO – A CONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar mensalmente oRelatório de Operação das Plataformas, contendo as alterações de horários praticadaspor empresas, bem como as linhas em que foram aplicadas, reportando qualquerdescumprimenArtto aos Quadros de Horários autorizados pelo Poder Concedente;

PARÁGRAFO OITAVA - A CONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar mensalmenteRelatório de Prestação de Contas, contendo mapas estatísticos, resumo dasatividades operacionais, administrativas e fatos relevantes ocorridos no período;

PARÁGRAFO NONO - A CONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar anualmenteRelatório de Avaliação de Investimentos e Controle dos Bens Reversíveis,originalmente previstos ou agregados no curso da Concessão, com indicação do seuestado de conservação;

PARÁGRAFO DÉCIMO - A CONCEDENTE nomeará um profissional para exercer afunção de gerente do contrato, que será o representante legal do CONCEDENTEtendo toda autonomia para exigir da CONCESSIONÁRIA as orientações eagendamento de reuniões de acompanhamento de serviços.

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CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO E FINANCEIRO

DO CONTRATO

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Constitui pressuposto básico do presente contrato apreservação da justa equivalência entre a prestação dos serviços delegados e a suajusta remuneração, vedado às partes o enriquecimento imotivado à custa da outraparte ou dos usuários do serviço, nos termos do disposto:

a) O equilíbrio entre os encargos da CONCESSIONÁRIA e as receitas daconcessão é identificado no momento da data da apresentação da proposta,a partir dos elementos constantes da Proposta Técnica e da Proposta dePreço, demonstrativo detalhado da estrutura de custo doempreendimento e Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira daConcessão, apresentados pela CONCESSIONÁRIA na ConcorrênciaPública nº 004/2017 e demais elementos ANEXOS ao instrumento, de modoque se considera preservada esta relação de encargo-remuneração original,sempre que forem atendidas as condições deste contrato.

b)PARÁGRAFO SEGUNDO - A CONCESSIONÁRIA não será obrigada a suportarprejuízos em decorrência do presente contrato, salvo se estes decorrerem de algumdos seguintes fatores:

a)Da sua negligência, inépcia ou omissão na exploração do serviço;b)Dos riscos ordinários da atividade empresarial, sendo desse já definido que orisco de demanda na previsão de receitas das tarifas rodoviárias e das demaisreceitas descritas neste Instrumento é um risco ordinário, de responsabilidade daConcessionária, desde que assegurado as condições e obrigações do PoderConcedente estabelecidas no Contrato de concessão;c)Da gestão ineficiente dos seus negócios, inclusive aquela caracterizada pelopagamento de custos operacionais e administrativos incompatíveis com osparâmetros verificados no mercado.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Na concessão serão preservados as condições efetivas daProposta de Preço e o equilíbrio econômico e financeiro do contrato, através dereajustamentos e revisões das tarifas, observado o disposto nos itens seguintes.

a) A revisão tarifária, vinculada à identificação de desequilíbrio econômico-financeiro do contrato, a qual poderá ser realizada a qualquer época, sobdeterminadas condições, na forma da Lei, em contraposição aos riscosordinários de exploração normal e adequada da concessão, demonstrado estepor quaisquer das atualizações do Estudo de Viabilidade Econômico-Financeirada concessão, será procedida em razão das causas estruturais, a saber:

a.1) Sempre que, por imposição da Concedente houver modificação unilateraldo contrato que importe em variação estrutural elevando os seus custos oureduzindo suas receitas; a.2) Excetuado o imposto de renda, sempre que forem criados, alterados ouextintos tributos ou encargos legais ou sobrevenham novas disposições legais,após a data de apresentação da proposta pela CONCESSIONÁRIA, quandoprovado o seu impacto sobre as condições financeiras do contrato;

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a.3) Sempre que circunstâncias supervenientes, em razão de caso fortuito,força maior, fato do príncipe, fato da administração, resultem,comprovadamente, em variações dos custos da CONCESSIONÁRIA.a.4) Sempre que houver alteração legislativa de caráter específico que produzaimpacto direto sobre as receitas da CONCESSIONÁRIA, tais como as que concedam isenção, redução, desconto ou qualquer outro privilégio tributário ou tarifário.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA – DO INADIMPLEMENTO E SANÇÕES - Odescumprimento, total ou parcial, de qualquer das obrigações ora estabelecidas,sujeitará a CONTRATADA às sanções previstas na Lei 8.666/93.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Pela inexecução total ou parcial das obrigaçõesassumidas, a Agência Estadual de Mobilidade Urbana – MOB, observada a gravidadee garantida a prévia defesa, poderá aplicar à licitante e à contratada as seguintessanções:

a) Advertência;

b) Multa de 10% (dez por cento), sobre o valor não executado do contrato, nos casosque ensejarem sua rescisão determinada por ato unilateral e escrito do PoderConcedente;

c) Suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar coma MOB, pelo prazo de até 02 (dois) anos, a critério da autoridade competente,segundo a natureza e gravidade da falta e/ou penalidades anteriores em caso dereincidência.

d) Declaração de inidoneidade, para licitar ou contratar com a Administração Públicaenquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou ate que seja promovidaa reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que seráconcedida sempre que a licitante ressarcir a Agência Estadual de Mobilidade Urbana –MOB pelos prejuízos resultantes e depois de decorrido o prazo da sanção aplicadacom base no subitem anterior.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Nos casos de inexecução total do Contrato, por culpaexclusiva da Concessionária, cabe a aplicação da penalidade de suspensãotemporária de licitar e contratar com a Agência Estadual de Mobilidade Urbana – MOB;

PARÁGRAFO TERCEIRO - Nos casos de fraude na execução do Contrato cabe adeclaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública;

PARÁGRAFO QUARTO - As sanções de advertência, de suspensão temporária dodireito de contratar com a Administração e da declaração de inidoneidade para licitarou contratar com Administração Pública poderão ser aplicadas à Concessionáriajuntamente com a de multa;

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PARÁGRAFO QUINTO - As multas serão recolhidas no prazo máximo de 15 (quinze)dias contados da Notificação oficial e poderão, após regular processo administrativo,ser descontadas do valor da Garantia, apresentada pela Concessionária;

PARÁGRAFO SEXTO - Se a multa aplicada for superior ao valor da Garantiaprestada, além da perda desta, responderá a CONCESSIONÁRIA pela sua diferença,que será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela MOB ou cobradajudicialmente;

PARÁGRAFO SÉTIMO - A Critério do Poder Concedente poderão ser suspensas aspenalidades, no todo ou em parte, quando a infração for devidamente justificada pelaConcessionária, e aceita pela MOB, que fixará novo prazo, este improrrogável, para acompleta execução das obrigações assumidas;

PARÁGRAFO OITAVO - O atraso injustificado na execução do contrato sujeitará aConcessionária à multa de mora, na forma prevista na Minuta do Contrato, emconformidade com o disposto no art. 86 da Lei Federal nº 8666/1993;

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA – DA RESCISÃO DO CONTRATO - O presentecontrato poderá ser rescindido, nos termos da Lei Federaln° 8.666/93.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - A rescisão do contrato firmado poderá ocorrer de forma:

a) Amigável - por acordo entre as partes, reduzindo a termo no processo de licitação,desde que haja conveniência para a CONCEDENTE;

b) Administrativa - por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumeradosnos incisos I a XII e XVII do Artigo 78 da Lei nº 8.666/93;

c) Judicial - nos termos da legislação processual.

PARÁGRAFO SEGUNDO - A CONCESSIONÁRIA reconhece os direitos daAdministração em caso de rescisão administrativa prevista no Art. 77 da Lei nº8.666/93.

CLAUSULA DECIMA SEXTA – RECONHECIMENTO DOS DIREITOS DAADMINISTRAÇAO EM CASO DE RESCISÃO ADMINISTRATIVA

PARAGRAFO PRIMEIRO - A inexecução total ou parcial do contrato enseja a suarescisão, com as consequências contratuais e as previstas em lei ou regulamento;

PARAGRAFO SEGUNDO - Constituem motivo para rescisão do contrato:

a) - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos; b) - o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos eprazos;

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c) - a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar aimpossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazosestipulados; d) - o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento; e) - a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e préviacomunicação à Administração; f) - a subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado comoutros, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ouincorporação, não admitidas no edital ou no contrato; g) - o desatendimento das determinações regulares da autoridade designada paraacompanhar e fiscalizar a sua execução, assim como as de seus superiores;h) - o cometimento reiterado de faltas na sua execução, no que diz respeito aoacompanhamento, fiscalização da execução do contrato.i) - a decretação de falência ou a instauração de insolvência civil; j)- a dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado; l) - a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, queprejudique a execução do contrato; m) - razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificadase determinadas pela máxima autoridade da esfera administrativa a que estásubordinado o contratante e exaradas no processo administrativo a que se refere ocontrato; n) - a supressão, por parte da Administração, de obras, serviços ou compras,acarretando modificação do valor inicial do contrato além do limite permitido na Lei;o) - a suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração, por prazosuperior a 120 (cento e vinte) dias, salvo em caso de calamidade pública, graveperturbação da ordem interna ou guerra, ou ainda por repetidas suspensões quetotalizem o mesmo prazo, independentemente do pagamento obrigatório deindenizações pelas sucessivas e contratualmente imprevistas desmobilizações emobilizações e outras previstas, assegurado ao contratado, nestes casos, o direito deoptar pela suspensão do cumprimento das obrigações assumidas até que sejanormalizada a situação; p) - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administraçãodecorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ouexecutados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordeminterna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão documprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação; q) - a não liberação, por parte da Administração, de área, local ou objeto paraexecução de obra, serviço ou fornecimento, nos prazos contratuais, bem como dasfontes de materiais naturais especificadas no projeto; r) - a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada,impeditiva da execução do contrato;

PARÁGRAFO TERCEIRO - Os casos de rescisão contratual serão formalmentemotivados nos autos do processo, assegurado o contraditório e a ampla defesa;

PARÁGRAFO QUARTO - A rescisão do contrato poderá ser:

a) - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos termos da Lei. b) - amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo de licitação,desde que haja conveniência para a Administração; c) - judicial, nos termos da legislação.

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PARÁGRAFO QUINTO - A rescisão administrativa ou amigável deverá ser precedidade autorização escrita e fundamentada da autoridade competente.

CLÁUSULA DÉCIMA SETIMA – DA CESSÃO OU TRANSFERÊNCIA - O presentecontrato não poderá ser objeto de cessão ou transferência no todo ou em parte, a nãoser com prévio e expresso consentimento do PODER CONCEDENTE e sempremediante instrumento próprio, devidamente motivado, a ser publicado no Diário Oficialdo Estado do Maranhão.

PARÁGRAFO ÚNICO – O cessionário ficará sub-rogado em todos os direitos eobrigações do cedente e deverá atender a todos os requisitos de habilitaçãoestabelecidos no instrumento convocatório e legislação específica.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA – EXCEÇÃO DE INADIMPLEMENTO - Constituicláusula essencial do presente contrato, de observância obrigatória por parte daCONCESSIONÁRIA, a impossibilidade, perante o PODER CONCEDENTE, de opor,administrativamente, exceção de inadimplemento, como fundamento para ainterrupção unilateral do serviço.

CLÁSULA DÉCIMA NONA - DA EXTINÇÃO DA CONCESSÃO

PARÁGRAFO PRIMEIRO - A presente concessão poderá ser extinta nas seguintes hipóteses:

a) Advento do Termo Contratual (prazo);b)Encampação, na forma da lei;c)Caducidade, na forma da lei, assegurando a CONCESSIONÁRIA o direito de ampla defesa;d)Rescisão, no caso de descumprimento de normas contratuais;e)Anulaçãof)Falência ou extinção da CONCESSIONÁRIA, na forma da lei.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Extinta a concessão, retornam a CONCEDENTE todos osbens reversíveis descritos e caracterizados no contrato de concessão, e os quevenham apurados quando da presente contratação, e a ser agregados, nestascondições, ao longo da vigência da concessão, direitos e privilégios transferidos àCONCESSIONÁRIA, havendo imediata assunção do objeto da concessão peloCONCEDENTE;

PARÁGRAFO TERCEIRO - Nos casos de extinção da concessão pelo advento dotermo contratual ou de encampação, o CONCEDENTE antecipando-se à extinção daconcessão, procederá aos levantamentos e avaliações necessários à determinaçãodos montantes da indenização que eventualmente possam ser devidas àCONCESSIONÁRIA;

PARÁGRAFO QUARTO - A reversão no advento do termo contratual far-se-á comindenização prévia das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis

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eventualmente ainda não amortizados ou depreciados e que tenham sido realizadoscom o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do objeto da concessão;

PARÁGRAFO QUINTO - No caso da reversão no advento do termo contratual, 12(doze) meses antes do termo final previsto para a vigência da concessão seráinstaurado processo administrativo, no qual estará assegurado a CONCESSIONÁRIAo amplo direito de defesa e o contraditório, promovendo-se os levantamentos eavaliações levando-se em consideração o último Relatório de Avaliação deInvestimentos e Controle de Bens Reversíveis e demais relatórios, demonstrações edocumentos apresentados pela CONCESSIONÁRIA;

PARÁGRAFO SEXTO - Considera-se encampação a retomada do objeto daconcessão pelo CONCEDENTE durante o prazo da concessão, por motivo deinteresse público, mediante lei autorizativa específica e prévio pagamento daindenização; PARÁGRAFO SÉTIMO - A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critériodo CONCEDENTE a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação dassanções contratuais, respeitadas as disposições deste Edital e as normas contratuais;

PARÁGRAFO OITAVO - A caducidade da concessão poderá ser declarada peloCONCEDENTE quando:

a)O objeto da concessão estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente,tendo por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da boaqualidade e atualidade dos serviços do TERMINAL;b)A CONCESSIONÁRIA descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ouregulamentares concernentes à concessão;c)A CONCESSIONÁRIA paralisar, injustificadamente, o objeto da concessão emqualquer de suas fases;d)A CONCESSIONÁRIA perder as condições econômicas, técnicas ou operacionaispara manter em adequadas condições do TERMINAL e suas operações;e)A CONCESSIONÁRIA não cumprir as penalidades impostas por infrações nosprazos devidos ou não atender as intimações da CONCEDENTE para regularizar ocumprimento do contrato de concessão;f)A CONCESSIONÁRIA não atender a intimação da CONCEDENTE no sentido deregularizar do serviço;g)A CONCESSIONÁRIA for condenada em sentença transitada em julgado porsonegação de tributos, inclusive contribuições sociais.

PARÁGRAFO NONO - A declaração de caducidade da concessão deverá serprecedida da verificação de inadimplência da CONCESSIONÁRIA em processoadministrativo, assegurado o direito de ampla defesa;

PARÁGRAFO DÉCIMO - Não será instaurado processo administrativo deinadimplência antes de comunicados à respectiva CONCESSIONÁRIA,detalhadamente, os descumprimentos contratuais, dando-lhe um prazo para corrigir asfalhas e transgressões apontadas e para o enquadramento nos termos contratuais;

PARÁGRAFO DÉCIMO PRIMEIRO - Instaurado o processo administrativo ecomprovada a inadimplência, a caducidade será declarada por ato do CONCEDENTE

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independentemente de indenização prévia, calculada no decurso do processo, secouber;

PARÁGRAFO DÉCIMO SEGUNDO - A declaração de caducidade não acarretaráqualquer espécie de responsabilidade para o CONCEDENTE em relação a encargos,ônus, obrigações, ou compromissos com terceiros ou com empregados daCONCESSIONÁRIA;

CLÁSULA VIGÉSIMA - DO ENCERRAMENTO DO CONTRATO - Em um prazo de 10dias para final do prazo do contrato a CONCESSIONÁRIA deverá entregar umrelatório com um levantamento fotográfico das condições do Terminal neste período.Na data de termino do contrato a fiscalização MOB em conjunto com aCONCESSIONÁRIA realizará uma vistoria no terminal, para posteriormente assinar otermo de recebimento do referido terminal, documento final de encerramento docontrato.

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA – O presente contrato vincula-se aos termos doEdital da Concorrência nº 004/2017 e seus anexos.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA – DO FORO

Fica eleito o Foro desta cidade de São Luís, Estado do Maranhão, com renúnciaexpressa de qualquer outro, por mais privilegiado que seja para dirimir quaisquerdúvidas oriundas do presente instrumento.

E, para firmeza do que foi pactuado, firmam este instrumento em 03 (três) vias de igualteor e um só efeito, na presença das testemunhas abaixo assinadas.

São Luís (MA), xx de xxxxx de 2017.

Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos - MOB

CONCEDENTE

CONCESSIONÁRIA

TESTEMUNHAS:

_________________________________________CPF

_________________________________________CPF

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CONCORRÊNCIA N° 004/2017 – CCLPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 0227362/2016 – MOB

ANEXO XII

PLANTA BAIXA TERMINAL RODOVIÁRIO (arquivos em mídia digital)

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