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ESTUDO DIRIGIDO DE RECUPERAÇÃO/2019 – PORTUGUÊS 1ª SÉRIE EM - FRANCI site.colegiosouzaleao.com.br 01. (FJPF) – Considerando-se o emprego do pronome sublinhado no trecho “e os mais atentos ganham terreno repetindo consigo mesmos”, pode-se afirmar que está gramaticalmente incorreta a frase: a) O professor dirigiu-se ao aluno e disse: “Carlos, quero falar consigo”. b) Reprovado, o aluno pensava consigo como daria a notícia aos pais. c) O professor levava consigo para as aulas sempre o mesmo livro. d) O universitário portava consigo a carteira de estudante. e) Contar consigo mesmo para resolver os problemas era o que convinha ao universitário. 02. (CEPERJ) – “...vêm carregadas de advertências confusas...” O verbo “vir” está incorretamente flexionado na frase: a) Vimos aqui agora consultar um dicionário médico. b) É importante virmos sempre aqui consultar um dicionário médico. c) Pensavam que viéramos aqui para consultar um dicionário médico. d) Viemos hoje, nesse momento, consultar um dicionário médico. e) Se viermos à biblioteca amanhã, consultaremos um dicionário médico. 03. (NCE-UFRJ) – A frase que não apresenta qualquer tipo de pronome demonstrativo é: a) Ela não é a que eu vi na festa. b) Não conheço tal livro. c) Gosto mais do primeiro do que deste que agora tenho. d) Naqueles tempos bíblicos, todos já nasciam velhos. e) O que pensas a respeito dele? 04. (CEPERJ) – Entre as palavras abaixo, aquela que não apresenta plural metafônico, isto é, aquela cujo plural não determina mudança de timbre da vogal tônica é: a) o idoso; b) o reforço; c) o acordo; d) o forno; e) o despojo. 05. (FGV) – Em “Azar, azar, azar. Povo tão bom que nós somos, fomos arranjar, por exemplo, políticos abomináveis, como às vezes nos parecem ser quase todos eles.”, a palavra que deve ser classificada como: a) conjunção integrante; b) pronome relativo; c) conjunção subordinativa; d) partícula de realce; e) preposição. 06. (NCE-UFRJ) – A alternativa abaixo em que o termo destacado não é classificado como conjunção é: a) O aluno contou a piada, mas a professora não riu. b) O aluno contou uma caso para a professora rir. c) A professora ensinou corretamente as conjunções e as preposições. d) A professora não queria que ninguém risse. e) Juquinha não sabia se sua piada iria agradar.

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ESTUDO DIRIGIDO DE RECUPERAÇÃO/2019 – PORTUGUÊS 1ª SÉRIE EM - FRANCI

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01. (FJPF) – Considerando-se o emprego do pronome sublinhado no trecho “e os mais atentos ganham terreno

repetindo consigo mesmos”, pode-se afirmar que está gramaticalmente incorreta a frase:

a) O professor dirigiu-se ao aluno e disse: “Carlos, quero falar consigo”.

b) Reprovado, o aluno pensava consigo como daria a notícia aos pais.

c) O professor levava consigo para as aulas sempre o mesmo livro.

d) O universitário portava consigo a carteira de estudante.

e) Contar consigo mesmo para resolver os problemas era o que convinha ao universitário.

02. (CEPERJ) – “...vêm carregadas de advertências confusas...” O verbo “vir” está incorretamente flexionado na

frase:

a) Vimos aqui agora consultar um dicionário médico.

b) É importante virmos sempre aqui consultar um dicionário médico.

c) Pensavam que viéramos aqui para consultar um dicionário médico.

d) Viemos hoje, nesse momento, consultar um dicionário médico.

e) Se viermos à biblioteca amanhã, consultaremos um dicionário médico.

03. (NCE-UFRJ) – A frase que não apresenta qualquer tipo de pronome demonstrativo é:

a) Ela não é a que eu vi na festa.

b) Não conheço tal livro.

c) Gosto mais do primeiro do que deste que agora tenho.

d) Naqueles tempos bíblicos, todos já nasciam velhos.

e) O que pensas a respeito dele?

04. (CEPERJ) – Entre as palavras abaixo, aquela que não apresenta plural metafônico, isto é, aquela cujo plural

não determina mudança de timbre da vogal tônica é:

a) o idoso;

b) o reforço;

c) o acordo;

d) o forno;

e) o despojo.

05. (FGV) – Em “Azar, azar, azar. Povo tão bom que nós somos, fomos arranjar, por exemplo, políticos

abomináveis, como às vezes nos parecem ser quase todos eles.”, a palavra que deve ser classificada como:

a) conjunção integrante;

b) pronome relativo;

c) conjunção subordinativa;

d) partícula de realce;

e) preposição.

06. (NCE-UFRJ) – A alternativa abaixo em que o termo destacado não é classificado como conjunção é:

a) O aluno contou a piada, mas a professora não riu.

b) O aluno contou uma caso para a professora rir.

c) A professora ensinou corretamente as conjunções e as preposições.

d) A professora não queria que ninguém risse.

e) Juquinha não sabia se sua piada iria agradar.

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07. (FGV) – Entre os termos sublinhados das alternativas a seguir, um não exerce papel adjetivo. Assinale-o:

a) “Pense num bairro de periferia, numa rua ainda de barro, numa pré-escola de terra batida,...”

b) “Pense num bairro de periferia, numa rua ainda de barro, numa pré-escola de terra batida,...”

c) “...onde foi inaugurada a segunda Casa de Leitura da capital.”

d) “Uma sala com Internet convida os jovens a outras leituras, com CDs, música e plástica.”

e) “O mate gelado corria sem pressa, e os vizinhos, convidados e imprensa se misturavam para ouvir histórias,...”

08. (VUNESP) – A forma de tratamento empregada está correta em:

a) Senhor Presidente da República: se Sua Excelência assim o desejar, convocaremos outra reunião.

b) Atendendo a despacho de S. Ex.ª, o Meritíssimo Juiz da 2ª Vara Cível desta Comarca, anexamos a certidão ao

processo.

c) Propusemos a V. S.ª, o Governador, adiamento da audiência com membros do Sindicato.

d) De ordem de V. Em.ª, o novo Senhor Ministro, convidamos todos os funcionários para a solenidade de posse da

diretoria do Conselho Nacional de Obras.

e) Senhor Chefe de Seção: encaminhamos à consideração de Vossa Excelência pedido para entrar em gozo de

férias.

09. (VUNESP) – Assinale a alternativa em que há correta equivalência entre as formas verbais simples e

compostas no período:

a) eu faria o mesmo / tinha feito o mesmo;

b) meu cunhado viajara / haveria viajado;

c) eu ainda não gostava de cachorro / tinha gostado;

d) todos darão palpite / haveriam dado;

e) tivera alguma nobreza / tinha tido.

10. (UPENET) – “Não fumo, não bebo e não cheiro. Só minto um pouco.” (Tim Maia) Os verbos do período acima

estão conjugados no tempo presente. Se todos eles fossem conjugados no tempo passado, qual das

alternativas abaixo não conteria incorreção?

a) Não fumava, não bebia e não cheirava. Só mentia um pouco.

b) Não fumarei, não bebo e não cheirarei. Só mentirei um pouco.

c) Não fumei, não bebesse e não cheirasse. Só mentirá um pouco.

d) Não fumara, não bebera e não cheirará. Só mente um pouco.

e) Não fumava, não bebia e não cheirava. Só mentirá um pouco.

11. (UPENET) – Observe os termos sublinhados do trecho a seguir:

“O especialista é um homem que sabe cada vez mais sobre cada vez menos, e por fim acaba

sabendo tudo sobre nada”. (George Bernard Shaw)

Sobre eles, é CORRETO afirmar:

a) “mais” é palavra variável que indica intensidade.

b) “menos” se classifica como palavra invariável que exprime ideia de modalidade.

c) “tudo” e “nada” se classificam como termos que se referem a algum antecedente.

d) “mais” e “menos” se classificam como palavras invariáveis que encerram ideia de intensidade.

e) “menos” exprime ideia de temporalidade, e “nada” se refere a algo declarado anteriormente.

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12. (UNIFAP) – Para marcar a resposta correta tome como base o trecho:

“Aumentar a oferta de vagas no ensino superior e ampliar as políticas de inclusão e assistência estudantil são

objetivos que exigem significativo investimento...”.

a) Os artigos presentes no trecho foram usados para determinar os termos que referem.

b) Não há artigos no trecho em destaque.

c) No trecho, os artigos predominantes são os indefinidos já que houve necessidade de indeterminar os termos a

que se referem.

d) O termo “a” está exercendo a função de preposição, portanto não é artigo.

e) Na contração “no” não há presença de artigo.

13. (VUNESP) – Passando-se a oração – “Os calores intensos provocavam as chuvas” – para a voz passiva

analítica, obtém-se:

a) As chuvas eram provocadas pelos calores intensos.

b) As chuvas são provocadas pelos calores intensos.

c) As chuvas foram provocadas pelos calores intensos.

d) Provocam-se chuvas por causa dos calores intensos.

e) As chuvas provocaram-se por causa dos calores intensos.

14. (VUNESP) – Assinale a alternativa em que o termo que, em destaque, é pronome relativo:

a) Espero que todos os convidados cheguem logo.

b) Não sairei de casa hoje desde que haja necessidade.

c) Leia este bilhete que recebi ontem.

d) Venha logo a fim de que o problema seja resolvido.

e) Hoje a partida será mais difícil que a de ontem.

15. (VUNESP) – Assinale a alternativa que apresenta todas as palavras com o plural correto:

a) animalzinhos – caridades – cartãos – amores-perfeito – cristães;

b) questões – salários-família – pastéis – limões – reais;

c) feijãos – arranhas-céus – ticos-ticos – pés-de-moleques – açúcares;

d) corres-corres – abaixos-assinados – cidadões – quarta-feiras – padres-nossos;

e) degrais – ancestrais – cordãos – decretos-lei – tiques-taques.

16. (ACEP) – Observe o período:

“Os mais pudicos, se se pode aplicar a ideia de pudor a quem vive de tal ofício, os mais pudicos contentam-se em

não aparecer na primeira pessoa e transferem a um personagem supostamente imaginário aquilo que eles não

têm coragem de contar de si próprios”.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta da classificação dos vocábulos destacados.

a) conjunção integrante, pronome oblíquo recíproco;

b) conjunção condicional, pronome oblíquo reflexivo;

c) conjunção integrante, pronome indeterminador do sujeito;

d) conjunção condicional, pronome do caso reto;

e) conjunção condicional, pronome indeterminador do sujeito.

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17. (FCC) – Pertencem à mesma categoria gramatical os termos sublinhados na frase:

a) Daí a necessidade de criar emprego nas pequenas cidades.

b) A reforma agrária não poderá ser executada de maneira uniforme.

c) Não se trata, contudo, de “engessar” a população rural no campo.

d) Ela não será a mesma nas terras férteis.

e) A reforma agrária contribuirá para reduzir o ritmo da migração campo-cidade.

18. (CESGRANRIO) – Assinale a opção em que os verbos estão flexionados corretamente, de acordo com a

norma culta da língua:

a) Se ele se dispor a aceitar o convite, ficarei eternamente grato.

b) Quando ele compor uma canção, certamente será uma surpresa.

c) Irei à cerimônia de casamento somente se ele vir comigo.

d) Quando eu vir o carteiro, pedirei a ele para entrar em contato.

e) Vou completar a remessa se ele intervir na arrumação.

19. (CESGRANRIO) – Entre os plurais dos nomes compostos, o único flexionado de modo adequado é:

a) olhos azuis-turquezas;

b) escolas-modelos;

c) surdo-mudos;

d) pores-dos-sóis;

e) guarda-chuvas.

20. (FUMARC) – Indique a alternativa em que há erro de flexão do substantivo:

a) A famosa peça Quebra-nozes foi pela primeira vez interpretada por bailarinos afro-brasileiros.

b) Os guardas-civis tiveram que aceitar os salvos-condutos apresentados pelos prisioneiros.

c) Nas escolas-modelo há muitos mapas-múndis para orientar os alunos quando são divulgadas notícias de outros

países.

d) Os redatores-chefes foram unânimes em afirmar que o espetáculo mais bonito foi o propiciado pelas porta-

bandeiras.

21. (CESGRANRIO) – Assinale a opção em que o par de orações não apresenta transformação da voz verbal:

a) “O que eu fiz, nenhum bicho jamais faria.” / O que foi feito por mim não teria sido feito por nenhum bicho.

b) “O poeta espanhol Federico Garcia Lorca [...] ficou assustado com Nova York.” / O poeta espanhol Federico

Garcia Lorca foi assustado por Nova York.

c) “Enquanto os turistas admiram a qualidade da comida nos magníficos restaurantes... / Enquanto a qualidade da

comida é admirada pelos turistas nos magníficos restaurantes.

d) “Lorca interpela os que se beneficiam com esse sistema...” / Os que se beneficiam com esse sistema são

interpelados por Lorca.

e) “Lorca acusa os detentores do poder e da riqueza de camuflarem a dura realidade social...” / Os detentores do

poder e da riqueza são acusados por Lorca de camuflarem a realidade social.

22. (FEC) – A alternativa em que todos os nomes flexionam-se em número como cidadão é:

a) tabelião – cristão – alemão; b) órgão – escrivão – acórdão;

c) cristão – acórdão – órgão; d) escrivão – órgão – tabelião;

e) cristão – alemão – acórdão.

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23. (FEC) – Na conversão da voz passiva analítica em passiva pronominal, há erro em:

a) “os aviões a jato eram desconhecidos” / desconheciam- se os aviões a jato.

b) “os antibióticos não haviam sido descobertos” / não se havia descoberto os antibióticos.

c) “quando algumas ordens e regularidades da natureza e suas relações começaram a ser observadas” / quando

se começaram a observar algumas ordens e regularidades da natureza e suas relações.

d) “a comunidade já vem sendo ouvida, através de plebiscitos” / já se vem ouvindo a comunidade, através de

plebiscitos.

e) “dentro de algum tempo, essa prática será difundida em todo o mundo” / dentro de algum tempo, essa prática

se difundirá em todo o mundo.

24. (COMPERVE) – “Ter o que dizer é, portanto, uma condição prévia para o êxito da atividade de escrever. Não

há conhecimento linguístico (lexical ou gramatical) que supra a deficiência do ‘não ter o que dizer’.”

Morfologicamente, não ter o que dizer é um bloco semântico que se comporta, no fragmento, como:

a) locução adverbial;

b) pronome indefinido;

c) substantivo;

d) locução prepositiva.

25. (ACEPE) – Assinale a alternativa que apresenta o plural dos substantivos “consagração”, “chão”,

“impressão”, “irmão”, “coração” e “balcão”:

a) consagraçãos, chãos, impressãos, irmãos, coraçãos, balcãos;

b) consagrações, chãos, impressões, irmãos, corações, balcões;

c) consagrações, chões, impressões, irmões, corações, balcãos;

d) consagraçãos, chões, impressãos, irmões, coraçãos, balcões;

e) consagraçães, chões, impressões, irmãos, corações, balcãos.

26. (FJPF) – O verbo provir está corretamente flexionado no trecho “...eu diria que a surpresa do

resultado provém exatamente do fato de que tais argumentos tenham encontrado recepção tão positiva”. A

opção em que esse verbo está flexionado equivocadamente é:

a) Supomos que a surpresa do resultado provenha exatamente desse fato.

b) Ninguém acreditou que a surpresa do resultado proviesse tão somente desse fato.

c) Havia outros fatos, dos quais a surpresa do resultado naturalmente provinha.

d) A surpresa do resultado tinha provindo não daquele, mas de outro fato.

e) É certo que a surpresa do resultado proveu não de outro, mas daquele fato.

27. (FJPF) – A conjunção destacada no período “E como a produção era feita em massa, havia a necessidade de

se formar também uma massa de consumidores” pode ser substituída, sem alteração de sentido, por:

a) ainda que;

b) à proporção que;

c) visto que;

d) desde que;

e) de modo que.

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28. (FJG) – Em “os pobres cavalos selvagens destinados a uma fábrica que os transformaria num precioso

produto enlatado”, a oração em destaque equivale a um:

a) substantivo;

b) pronome;

c) advérbio;

d) adjetivo.

29. (CESGRANRIO) – “...quanto mais alta a pena maior a garantia de punição e menor a disposição ao crime.” A

locução conjuntiva presente na passagem transcrita classifica-se como:

a) consecutiva;

b) causal;

c) proporcional;

d) concessiva;

e) conformativa.

30. (FGV) – “Da parte do Brasil, a disposição para o diálogo continuava, não eram necessários terceiros

presentes na conversa.” No trecho acima, “terceiros” e “presentes” classificam-se, respectivamente, como:

a) numeral e adjetivo;

b) substantivo e adjetivo;

c) adjetivo e substantivo;

d) numeral e substantivo;

e) adjetivo e adjetivo.

31. (Upe 2014) TEXTO 1

O problema da seca no Nordeste não é falta de água

Mais de 250 municípios decretaram estado de emergência por conta da seca prolongada no Nordeste. O

nível dos açudes está baixo, alguns já tendo secado. Plantações se perderam. Quem tem cisterna ou reservatório

na propriedade está conseguindo garantir qualidade de vida para a família e as criações. Dilma Rousseff tem

reunião, nesta segunda (23), com governadores do Nordeste, e deve tratar da seca e de medidas que serão

tomadas pelo Governo Federal para ajudar a mitigar seus efeitos.

Tempos atrás, durante outra estiagem, fiz um pingue-pongue curto com João Suassuna, engenheiro

agrônomo e pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco. Ele é um dos maiores especialistas na questão hídrica

nordestina. Entrei em contato com ele de novo e refiz as perguntas. Pouco mudou.

Por mais que haja evaporação e açudes sequem, a região possui uma grande quantidade de água,

suficiente para abastecer sua gente. Segundo Suassuna, o problema continua não sendo de falta de recursos

naturais, mas de sua distribuição. O Nordeste brasileiro é detentor do maior volume de água represado em

regiões semiáridas do mundo. São 37 bilhões de metros cúbicos, estocados em cerca de 70 mil represas. A água

existe, todavia o que falta aos nordestinos é uma política coerente de distribuição desses volumes, para o

atendimento de suas necessidades básicas.

O projeto do governo, de transposição do Rio São Francisco, remanescente de uma ideia que surgiu na

época do Império, visa ao abastecimento de cerca de 12 milhões de pessoas no Nordeste Setentrional, com as

águas do Rio São Francisco. Ele foi idealizado para retirar as águas do rio através de dois eixos (Norte e Leste),

abastecer as principais represas nordestinas e, a partir delas, as populações. Hoje, as obras estão praticamente

paralisadas, com alguns trechos dos canais se estragando com o tempo, apresentando rachaduras.

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Muitos se perguntam se ele é a saída para uma distribuição mais justa da água, mas, de fato, o projeto é

desnecessário, tendo em vista os volumes d´água existentes nas principais represas nordestinas. Da forma como o

projeto foi concebido e apresentado à sociedade, com o dimensionamento dos faraônicos canais, fica clara a

intenção das autoridades: será para o benefício do grande capital, principalmente os irrigantes, carcinicultores

[criadores de camarão], industriais e empreiteiras.

A solução do abastecimento urbano foi anunciada pelo próprio Governo Federal, através da Agência

Nacional de Águas (ANA), ao editar, em dezembro de 2006, o Atlas Nordeste de Abastecimento Urbano de água.

Nesse trabalho é possível, com menos da metade dos recursos previstos para a transposição, o benefício de um

número bem maior de pessoas. Ou seja, os projetos apontados pelo Atlas, com custo de cerca de R$ 3,6 bilhões,

têm a real possibilidade de beneficiar 34 milhões de pessoas, em municípios com mais de 5.000 habitantes.

O meio rural, principalmente para o abastecimento das populações difusas – aquelas mais carentes em

termos de acesso à água –, poderá se valer das tecnologias que estão sendo difundidas pela ASA (Articulação do

Semiárido), através do uso de cisternas rurais, barragens subterrâneas, barreiros, trincheiras, programa duas

águas e uma terra, mandalas etc.

Enquanto isso, o orçamento do projeto de transposição não para de crescer. No governo Sarney, ele foi

dimensionado com um único eixo e tinha um orçamento estimado em cerca de R$ 2,5 bilhões. Na gestão

Fernando Henrique, ganhou mais um eixo e o orçamento pulou para R$ 4,5 bilhões. No governo Lula, saltou para

R$ 6,6 bilhões. E, agora, no governo Dilma, chegou à casa dos R$ 8,3 bilhões. Como se trata de um projeto de

médio a longo prazo, essa conta chegará facilmente à cifra dos R$ 20 bilhões nos próximos 25 a 30 anos. Leonardo Sakamoto. Disponível em: http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2012/04/23. Acesso em: 09/07/2013. Adaptado.

TEXTO 2

Vozes da seca

Seu doutô os nordestino têm muita gratidão

Pelo auxílio dos sulista nessa seca do sertão

Mas doutô uma esmola a um homem qui é são

Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão

É por isso que pidimo proteção a vosmicê

Home pur nóis escuído para as rédias do pudê

Pois doutô dos vinte estado temos oito sem chovê

Veja bem, quase a metade do Brasil tá sem cumê

Dê serviço a nosso povo, encha os rio de barrage

Dê cumida a preço bom, não esqueça a açudage

Livre assim nóis da ismola, que no fim dessa estiage

Lhe pagamo inté os juru sem gastar nossa corage

Se o doutô fizer assim salva o povo do sertão

Quando um dia a chuva vim, que riqueza pra nação!

Nunca mais nóis pensa em seca, vai dá tudo nesse chão

Como vê nosso distino mercê tem na vossa mão

Luiz Gonzaga e Zé Dantas. Disponível em: http://letras.mus.br/luiz-gonzaga/47103.

Acesso em: 17/07/2013.

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Comparando-se os Textos 1 e 2, é CORRETO afirmar que

a) os textos assumem posicionamentos opostos em relação a um mesmo tema.

b) enquanto o Texto 1 dedica-se a descrever a seca, o 2 assume o papel de denúncia.

c) os argumentos do Texto 1, por serem de especialista, estão mais fundamentados.

d) os argumentos do Texto 2 se assentam sobre conhecimento de natureza técnica.

e) o Texto 2 se organiza em torno de argumentos consistentes, mesmo que empíricos.

32. (Upe 2014)

TEXTO 1

“Vamos celebrar nossa justiça

A ganância e a difamação

Vamos celebrar os preconceitos

O voto dos analfabetos

Comemorar a água podre

E todos os impostos

Queimadas, mentiras

E sequestros...”

TEXTO 2

“Há manifestantes representando policiais, que defendem a votação

da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 300, que estabelece o

piso nacional para policiais militares e bombeiros. Outro grupo

representa médicos que querem a derrubada do veto ao projeto de

lei do Ato Médico; e um terceiro bloco é formado por profissionais de

13 categorias da área de saúde que defendem a manutenção do

veto.”

Com base nos textos 1 e 2, analise as afirmativas a seguir:

I. A linguagem literária é predominantemente referencial, visto que é de natureza complexa e ambivalente.

II. A denotação está presente no texto 1, pois as palavras possuem sentidos mais precisos.

III. O texto 1 é polissêmico por ser literário e passível de provocar interpretações diferenciadas.

IV. A expressão “... celebrar nossa justiça...” é produzida com ironia pelo eu lírico.

V. A sigla PEC 300, utilizada no texto 2, possui sentido figurado e gera dubiedade na compreensão.

Estão CORRETAS

a) I, II e III.

b) I, II e IV.

c) II, III e IV.

d) II, IV e V.

e) III, IV e V.

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33. (Upe 2014) A tela de Tarsila do Amaral apresenta uma marcante

característica do Modernismo.

Assinale a alternativa que contém essa característica.

a) Idealização da natureza, pois no quadro aparecem frutos tropicais.

b) Equilíbrio e racionalismo, pois há na tela a predominância de cores neutras.

c) Resgate da cultura popular brasileira, por se tratar de uma tela em que há

elementos da fauna, da flora e do cotidiano do país.

d) Objetividade e racionalismo, por trazer à tona o mar com todo o seu colorido.

e) Religiosidade e cromatismo, principais características da primeira geração do

Modernismo.

34. (Upe 2014) Canção do exílio

Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o Sabiá;

As aves, que aqui gorjeiam,

Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,

Nossas várzeas têm mais flores,

Nossos bosques têm mais vida,

Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,

Mais prazer encontro eu lá;

Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,

Que tais não encontro eu cá;

Em cismar — sozinho, à noite —

Mais prazer encontro eu lá;

Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,

Sem que eu volte para lá;

Sem que desfrute os primores

Que não encontro por cá;

Sem qu'inda aviste as palmeiras,

Onde canta o Sabiá.

Coimbra - julho 1843. Gonçalves Dias, “Canção do Exílio”, disponível em:http://www.jornaldepoesia.jor.br/gdias01.html#exilio.

Consultado em julho de 2013.

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Considerando o texto, analise os itens a seguir:

I. O eu lírico, na primeira estrofe, enaltece a sua “terra” de modo evidente.

II. Na segunda, na terceira e na quarta estrofe, o eu lírico volta atrás quanto ao que foi dito na primeira estrofe.

III. “Minha terra tem palmeiras” é uma expressão utilizada de modo elogioso pelo eu lírico.

IV. Na segunda estrofe, o eu lírico assinala que a vida “lá” é melhor que a vida “cá”.

V. Na última estrofe, o eu lírico clama a Deus para não morrer sem que veja as palmeiras e ouça o canto do Sabiá.

Estão CORRETOS

a) I, II e III.

b) I, II e IV.

c) I, III e V.

d) II, III e IV.

e) III, IV e V.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS QUESTÕES:

O problema da seca no Nordeste não é falta de água

(1) Mais de 250 municípios decretaram estado de emergência por conta da seca prolongada no Nordeste. O

nível dos açudes está baixo, alguns já tendo secado. Plantações se perderam. Quem tem cisterna ou reservatório

na propriedade está conseguindo garantir qualidade de vida para a família e as criações. Dilma Rousseff tem

reunião, nesta segunda (23), com governadores do Nordeste, e deve tratar da seca e de medidas que serão

tomadas pelo Governo Federal para ajudar a mitigar seus efeitos.

(2) Tempos atrás, durante outra estiagem, fiz um pingue-pongue curto com João Suassuna, engenheiro

agrônomo e pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco. Ele é um dos maiores especialistas na questão hídrica

nordestina. Entrei em contato com ele de novo e refiz as perguntas. Pouco mudou.

(3) Por mais que haja evaporação e açudes sequem, a região possui uma grande quantidade de água,

suficiente para abastecer sua gente. Segundo Suassuna, o problema continua não sendo de falta de recursos

naturais, mas de sua distribuição. O Nordeste brasileiro é detentor do maior volume de água represado em

regiões semiáridas do mundo. São 37 bilhões de metros cúbicos, estocados em cerca de 70 mil represas. A água

existe, todavia o que falta aos nordestinos é uma política coerente de distribuição desses volumes, para o

atendimento de suas necessidades básicas.

(4) O projeto do governo, de transposição do Rio São Francisco, remanescente de uma ideia que surgiu na

época do Império, visa ao abastecimento de cerca de 12 milhões de pessoas no Nordeste Setentrional, com as

águas do Rio São Francisco. Ele foi idealizado para retirar as águas do rio através de dois eixos (Norte e Leste),

abastecer as principais represas nordestinas e, a partir delas, as populações. Hoje, as obras estão praticamente

paralisadas, com alguns trechos dos canais se estragando com o tempo, apresentando rachaduras.

(5) Muitos se perguntam se ele é a saída para uma distribuição mais justa da água, mas, de fato, o projeto é

desnecessário, tendo em vista os volumes d´água existentes nas principais represas nordestinas. Da forma como o

projeto foi concebido e apresentado à sociedade, com o dimensionamento dos faraônicos canais, fica clara a

intenção das autoridades: será para o benefício do grande capital, principalmente os irrigantes, carcinicultores

[criadores de camarão], industriais e empreiteiras.

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(6) A solução do abastecimento urbano foi anunciada pelo próprio Governo Federal, através da Agência

Nacional de Águas (ANA), ao editar, em dezembro de 2006, o Atlas Nordeste de Abastecimento Urbano de água.

Nesse trabalho é possível, com menos da metade dos recursos previstos para a transposição, o benefício de um

número bem maior de pessoas. Ou seja, os projetos apontados pelo Atlas, com custo de cerca de R$ 3,6 bilhões,

têm a real possibilidade de beneficiar 34 milhões de pessoas, em municípios com mais de 5.000 habitantes.

(7) O meio rural, principalmente para o abastecimento das populações difusas – aquelas mais carentes em

termos de acesso à água –, poderá se valer das tecnologias que estão sendo difundidas pela ASA (Articulação do

Semiárido), através do uso de cisternas rurais, barragens subterrâneas, barreiros, trincheiras, programa duas

águas e uma terra, mandalas etc.

(8) Enquanto isso, o orçamento do projeto de transposição não para de crescer. No governo Sarney, ele foi

dimensionado com um único eixo e tinha um orçamento estimado em cerca de R$ 2,5 bilhões. Na gestão

Fernando Henrique, ganhou mais um eixo e o orçamento pulou para R$ 4,5 bilhões. No governo Lula, saltou para

R$ 6,6 bilhões. E, agora, no governo Dilma, chegou à casa dos R$ 8,3 bilhões. Como se trata de um projeto de

médio a longo prazo, essa conta chegará facilmente à cifra dos R$ 20 bilhões nos próximos 25 a 30 anos. Leonardo Sakamoto. Disponível em: http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2012/04/23. Acesso em: 09/07/2013. Adaptado.

35. (Upe 2014) O texto foi escrito com o principal propósito de

a) explicar aos leitores as razões pelas quais o orçamento do projeto de transposição do Rio São Francisco tende a

crescer nos anos vindouros.

b) criticar a presidente Dilma Rousseff pela atuação pífia do governo federal no que se refere à questão da seca

que assola a Região Nordeste.

c) defender a tese de que o problema da estiagem no Nordeste do Brasil deve-se a outras causas que não

simplesmente a escassez de água.

d) apresentar em detalhes os projetos do Atlas Nordeste de Abastecimento Urbano de água, que pode beneficiar

um grande número de pessoas.

e) discutir os resultados de uma pesquisa acadêmica, realizada em parceria com João Suassuna, um especialista

na questão hídrica nordestina.

36. (Upe 2014) Para construir sua argumentação, o autor do texto opta por

I. apresentar, no texto, a opinião de um reconhecido especialista no assunto tratado.

II. apoiar seus argumentos em numerosos dados estatísticos.

III. revelar os custos do projeto de transposição do Rio São Francisco, em diversos governos.

IV. trazer, em discurso direto, depoimentos de moradores das regiões mais castigadas pela seca.

Estão CORRETAS:

a) I, II e IV, apenas. b) I e III, apenas.

c) II e IV, apenas. d) I, II, III e IV.

e) II, III e IV, apenas.

37. (Upe 2014) Em “Por mais que haja evaporação e açudes sequem, a região possui uma grande quantidade

de água, suficiente para abastecer sua gente.”, o trecho destacado do texto estabelece, com o segmento

subsequente, uma relação semântica de

a) concessão. b) proporcionalidade.

c) causalidade. d) adição.

e) condicionalidade.

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38. (Upe 2014) Ao longo do texto, seu autor se posiciona

I. a favor do repasse de recursos pelo Governo federal, para os governadores do Nordeste.

II. contra as ideias de João Suassuna, quando este defende que, em se tratando da seca no Nordeste, quase nada

mudou.

III. contra a alegação de que a transposição do Rio São Francisco é, de fato, a melhor saída para uma distribuição

mais justa da água.

IV. a favor do Atlas Nordeste de Abastecimento Urbano de água, editado em dezembro de 2006, pelo Governo

Federal.

Estão CORRETAS:

a) I e III, apenas. b) II e IV, apenas.

c) I, II e III, apenas. d) III e IV, apenas.

e) I, II, III e IV.

39. (Upe 2014) Acerca de alguns recursos coesivos presentes no texto, analise as proposições a seguir.

I. No trecho: “Ele foi idealizado para retirar as águas do rio através de dois eixos (Norte e Leste), abastecer as

principais represas nordestinas e, a partir delas, as populações.” (parágrafo 4), o termo destacado substitui

“águas”.

II. No trecho: “Muitos se perguntam se ele é a saída para uma distribuição mais justa da água, mas, de fato, o

projeto é desnecessário, tendo em vista os volumes d´água existentes nas principais represas nordestinas.”

(parágrafo 5), o elemento grifado põe em relevo a opinião do autor, tanto pelo seu conteúdo semântico quanto

pela posição em que aparece no trecho.

III. No trecho: “Ou seja, os projetos apontados pelo Atlas, com custo de cerca de R$ 3,6 bilhões, têm a real

possibilidade de beneficiar 34 milhões de pessoas, em municípios com mais de 5.000 habitantes.” (parágrafo

6), o elemento grifado, ao introduzir novas informações do Atlas, é responsável por reforçar a linha

argumentativa adotada no trecho anterior.

IV. No trecho: “Enquanto isso, o orçamento do projeto de transposição não para de crescer.” (parágrafo 8), o

emprego da expressão destacada pretende contrastar as diferenças de custo e de alcance social entre as

soluções difundidas pela ASA (Articulação do Semiárido) e as do projeto de transposição do São Francisco.

Estão CORRETAS, apenas:

a) I, II e III. b) I, II e IV.

c) I e III. d) I e IV.

e) II, III e IV.

40. (Upe 2014) “e deve tratar da seca e de medidas que serão tomadas pelo governo federal para ajudar a

mitigar seus efeitos.” (parágrafo 1 do texto). O sentido desse trecho estará preservado se a parte destacada for

substituída por

a) visando ajudar a solucionar seus problemas.

b) com o objetivo de auxiliar a mistificar seus resultados.

c) com a intenção de tentar prever seus efeitos.

d) para auxiliar a solucionar suas causas.

e) a fim de ajudar a minimizar suas consequências.

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TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 3 QUESTÕES:

Vozes da seca

Seu doutô os nordestino têm muita gratidão

Pelo auxílio dos sulista nessa seca do sertão

Mas doutô uma esmola a um homem qui é são

Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão

É por isso que pidimo proteção a vosmicê

Home pur nóis escuído para as rédias do pudê

Pois doutô dos vinte estado temos oito sem chovê

Veja bem, quase a metade do Brasil tá sem cumê

Dê serviço a nosso povo, encha os rio de barrage

Dê cumida a preço bom, não esqueça a açudage

Livre assim nóis da ismola, que no fim dessa estiage

Lhe pagamo inté os juru sem gastar nossa corage

Se o doutô fizer assim salva o povo do sertão

Quando um dia a chuva vim, que riqueza pra nação!

Nunca mais nóis pensa em seca, vai dá tudo nesse chão

Como vê nosso distino mercê tem na vossa mão Luiz Gonzaga e Zé Dantas. Disponível em: http://letras.mus.br/luiz-gonzaga/47103.Acesso em: 17/07/2013.

41. (Upe 2014) Sobre aspectos relacionados à variante linguística adotada no texto, analise as proposições a

seguir.

I. No registro escrito da letra da canção, há exemplos de marcas que são comuns em textos orais, tanto de

usuários da variedade rural e popular como de usuários da variedade urbana e culta do Brasil.

II. A forma como é feita a marcação do plural em “os nordestino” (verso 1) provoca dúvidas no interlocutor,

quanto ao número de pessoas referidas nesse trecho da canção.

III. O emprego da forma “vosmicê”, em vez de “você”, imprime certa aproximação e cordialidade entre os

interlocutores.

IV. A maneira de pronunciar a palavra “escuído” revela um fenômeno comum em algumas variantes brasileiras,

também presente em “fio” (por “filho”) e “teiado” (por “telhado”).

Estão CORRETAS:

a) I e III, apenas. b) I e IV, apenas.

c) II e III, apenas. d) II, III e IV, apenas.

e) I, II, III e IV.

42. (Upe 2014) Alguns versos da canção se configuram como enunciados que incitam à ação e, por isso, são

denominados, quanto à tipologia textual, de “injuntivos”. Exemplificam enunciados injuntivos os seguintes

versos:

a) Seu doutô os nordestino têm muita gratidão/ Pelo auxílio dos sulista nessa seca do sertão.

b) Mas doutô uma esmola a um homem qui é são/ Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão.

c) É por isso que pidimo proteção a vosmicê/ Home pur nóis escuído para as rédias do pudê.

d) Pois doutô dos vinte estado temos oito sem chovê/ Veja bem, quase a metade do Brasil tá sem cumê.

e) Dê serviço a nosso povo, encha os rio de barrage/ Dê cumida a preço bom, não esqueça a açudage.

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43. (Upe 2014) O texto é uma canção que foi lançada em 1953, ano em que houve uma grande seca no

Nordeste. Sobre a voz que se manifesta no texto, analise as proposições a seguir.

I. Dirige-se a um interlocutor que lhe é hierarquicamente superior, se considerada a escala social.

II. Mostra uma postura de humildade diante dos desígnios divinos e de aceitação da boa vontade dos poderosos.

III. É destituída de argumentação lógica, já que recusa ajuda para uma população em situação de calamidade.

IV. Constitui uma manifestação de resistência a soluções pífias que não resolvem definitivamente o problema da

seca.

V. Revela um cidadão altivo, que tem propostas concretas para o problema da seca no Sertão nordestino.

Estão CORRETAS apenas:

a) I, II e IV. b) I, III e V. c) I, IV e V.

d) II, III e IV. e) II, III e V.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:

O urubu mobilizado

Durante as secas do Sertão, o urubu,

de urubu livre, passa a funcionário.

O urubu não retira, pois prevendo cedo

que lhe mobilizarão a técnica e o tato,

cala os serviços prestados e diplomas,

que o enquadrariam num melhor salário,

e vai acolitar os empreiteiros da seca,

veterano, mas ainda com zelos de novato:

aviando com eutanásia o morto incerto,

ele, que no civil quer o morto claro.

Embora mobilizado, nesse urubu em ação

reponta logo o perfeito profissional.

No ar compenetrado, curvo e conselheiro,

no todo de guarda-chuva, na unção clerical,

com que age, embora em posto subalterno:

ele, um convicto profissional liberal.

MELO NETO, João Cabral de. O urubu mobilizado. In: A educação

pela pedra. Rio de Janeiro: Alfaguara, 2008, p. 209.

44. (Upe 2014) Considerando o vocabulário empregado no texto e os sentidos promovidos pelo uso da

linguagem figurada, analise as proposições a seguir.

I. O poeta se vale da associação entre urubu e morte para construir a metáfora do “urubu funcionário”, que

trabalha intensamente no período da seca.

II. Verifica-se o emprego de um vocabulário relacionado ao mundo do trabalho ao lado de palavras associadas à

morte.

III. O trecho “O urubu não retira” destaca a ideia de que “o urubu funcionário” age diferentemente de outras aves

que, durante a seca, abandonam o Sertão.

IV. O urubu (funcionário) “vai acolitar os empreiteiros da seca”, isto é, vai acompanhá-los e ajudá-los.

V. A representação do urubu como um “perfeito profissional” constitui uma expressão de admiração por quem

trabalha com profissionalismo e afinco.

Estão CORRETAS, apenas:

a) I, II e III. b) I, II, III e IV. ) I e V.

d) II, III, IV e V. e) IV e V.

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45. (Upe 2014) Uma das atividades do “urubu funcionário” é “aviar com eutanásia o morto incerto”. Isso

significa que ele vai

a) agir para antecipar a morte de um moribundo.

b) alimentar-se dos cadáveres em decomposição.

c) apressar-se em socorrer um doente grave.

d) tirar proveito das mortes que ocorrem na seca.

e) trabalhar em atividades relacionadas a funerais.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 3 QUESTÕES:

46. (Upe 2014) O texto foi elaborado com a principal intenção de

a) criticar os governantes pela pouca atenção dada à questão da seca.

b) denunciar pessoas insensíveis à necessidade de se economizar água.

c) angariar fundos para ajudar os que sofrem com a forte estiagem.

d) persuadir os leitores a doarem água para os flagelados da seca.

e) conscientizar os leitores sobre a necessidade de se economizar água.

47. (Upe 2014) Acerca de alguns recursos linguísticos utilizados no texto, analise as proposições a seguir.

I. O enunciado “Quer levar a culpa por isso?” se configura como uma pergunta dirigida a qualquer leitor do texto.

II. No enunciado “Quer levar a culpa por isso?”, o pronome “aponta” para a imagem que está retratada no texto.

III. No texto que é apresentado abaixo da imagem, os pronomes possessivos em “sua rua, seu bairro, sua cidade,

seu país” fazem referência ao termo “pessoas”, no trecho: “Quantas pessoas em sua casa [...].”.

IV. O segmento “do mundo todo” é semanticamente equivalente a “de todo o mundo”.

Estão CORRETAS:

a) I e III, apenas.

b) II e III, apenas.

c) I, II e IV, apenas.

d) III e IV, apenas.

e) I, II, III e IV.

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48. (Upe 2014) Considerando as funções comunicativas do texto, é CORRETO afirmar que ele circula,

privilegiadamente, na esfera

a) literária.

b) publicitária.

c) jurídica.

d) acadêmica.

e) religiosa.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS QUESTÕES:

Articulista da Forbes ironiza o status que o brasileiro dá para o automóvel

Até a americana revista Forbes anda rindo da obsessão do brasileiro em encarar o automóvel como

símbolo de status. No último sábado, o blog do colaborador Kenneth Rapoza, especialista nos chamados Bric´s

(Brasil, Rússia, Índia e China), trouxe um artigo intitulado “O Jeep Grand Cherokee de ridículos 80 mil dólares do

Brasil”. A tese do artigo: os brasileiros confundem qualidade com preço alto e se dispõem a pagar 189 mil reais

(89.500 dólares) por um carro desses que, nos Estados Unidos, é só mais um carro comum. Por esse preço, ironiza

Rapoza, “seria possível comprar três Grand Cherokees se esses brasileiros vivessem em Miami junto de seus

amigos.”

O articulista lembra que a Chrysler lançará o Dodge Durango SUV, que nos Estados Unidos custa 54 mil

reais, no Salão do Automóvel de São Paulo por 190 mil reais. “Um professor de escola primária do Bronx pode

comprar um Durango. Ok, não um zero quilômetro, mas um de dois ou três anos, absolutamente bem

conservado”, exemplifica, para mostrar que o carro supostamente não vale o quanto custa no País.

O autor salienta que o alto custo ocorre por conta da taxação de 50% em produtos importados e da

ingenuidade do consumidor que acredita que um Cherokee tem o mesmo valor que um BMW X5 só porque tem o

mesmo preço. “Desculpem, ‘Brazukas’, mas não há nenhum status em um Toyota Corolla, Honda Civic, Jeep

Grand ou Dodge Durango. Não sejam enganados pelo preço de etiqueta. Vocês definitivamente estão sendo

roubados.”

E conclui o artigo: “Pensando dessa maneira, imagine que um amigo americano contasse que acabou de

comprar um par de Havaianas de 150 dólares. Você diria que ele pagou demais. É claro que esses chinelos são

sexy e chic, mas não valem 150 dólares. Quando o assunto é carro e seu status no Brasil, as camadas mais altas

estão servindo Pitu e 51 em suas caipirinhas e pensando que é bebida de alta qualidade.”

Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/articulista-da-forbes-ironiza-o-status-que-o-brasileiro-da-para-oautomovel.(Adaptado)

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49. (Upe 2013) Também sobre as estratégias utilizadas na construção e organização do texto, analise as

proposições a seguir.

I. A intertextualidade explícita é recurso fundamental na construção do texto, o qual cita, do início ao fim, um

artigo publicado na revista Forbes.

II. O uso de aspas é recorrente no texto, a fim de ironizar o ponto de vista defendido no artigo da revista Forbes.

III. A tese defendida no artigo da revista Forbes é sustentada no texto pela apresentação de vários argumentos,

dos quais muitos são diferentes dos que se encontravam no artigo.

IV. O fato de o automóvel ser símbolo de status no Brasil é evocado, logo no início do texto, como conhecimento

prévio e aparentemente consensual.

V. Por constituir um resumo de um texto prévio, não se pode dizer qual o posicionamento do texto em relação ao

tema que aborda.

Estão CORRETAS, apenas,

a) I e II.

b) I e IV.

c) II e V.

d) III e IV.

e) I, III e V.

50. (Upe 2013) No trecho “Pensando dessa maneira” (4º parágrafo), a “maneira” à qual o autor se refere

aparece transcrita no trecho:

a) “não há nenhum status em um Toyota Corolla, Honda Civic, Jeep Grand ou Dodge Durango”. (3º parágrafo)

b) “um Cherokee tem o mesmo valor que um BMW X5 só porque tem o mesmo preço”. (3º parágrafo)

c) “o alto custo ocorre por conta da taxação de 50% em produtos importados”. (3º parágrafo)

d) “um professor de escola primária do Bronx pode comprar um Durango usado”. (2º parágrafo)

e) “a Chrysler lançará o Dodge Durango SUV (...) no Salão do Automóvel de São Paulo por 190 mil reais”. (2º

parágrafo)