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ESTUDO DE TÉCNICAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO RESIDENCIAL

E ANÁLISE DE CUSTO

STUDY OF RESIDENTIAL WATERPROOFING TECHNIQUES AND

COST ANALYSIS

Carlos Cezar Rodrigues

1 – UNITOLEDO

Marcos Roberto Rosa2 – UNITOLEDO

Pedro Sergio Hortolani Rodrigues3 - UNITOLEDO

RESUMO

A impermeabilização, nos dias atuais tem sido alvo de discussão dos especialistas da

área de engenharia civil, pois vem passando por uma fase de evolução importante. Toda e

qualquer obra, deve ser impermeabilizada da maneira correta, seguindo as normatizações

existentes no mercado. O objetivo do presente artigo é discorrer sobre materiais e métodos

construtivos de impermeabilização, considerando um estudo de caso de uma residência e

analisando o custo final desta prática em relação ao valor global. A conclusão que se

chegou, é que o custo de uma impermeabilização bem planejada e executada, é muito

pequeno em relação ao valor total do empreendimento analisado.

Palavras-Chave: Impermeabilização, Construção, Custo

ABSTRACT

Waterproofing, today has been the subject of discussion by specialists in the area of

civil engineering, as it has been undergoing an important phase of evolution. Each and every

work must be waterproofed in the correct way, following the regulations in the market. The

objective of this article is to discuss materials and constructive methods of waterproofing,

considering a case study of a residence and analyzing the final cost of this practice in relation

to the overall value. The conclusion reached is that the cost of a well-planned and executed

waterproofing is very small in relation to the total value of the project analyzed.

Key- words: Waterproofing, Construction, Cost

1 INTRODUÇÃO

A impermeabilização é um sistema responsável por selar, colmatar ou vedar os

materiais porosos e suas falhas. O primeiro processo de impermeabilização da história foi

descrito na Bíblia. Versículos do Antigo testamento informam que a Torre de Babel e a arca

de Noé foram impermeabilizadas com asfalto.

1 Graduando em Engenharia Civil pelo Centro Universitário Toledo Araçatuba (2016) -

[email protected] 2 Graduando em Engenharia Civil pelo Centro Universitário Toledo Araçatuba (2016) -

[email protected] 3 Mestre em Engenharia Civil pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP (2009) -

[email protected]

Segundo Freire (2007, apud HERÓDOTO (sec V a.C.)), na construção dos Jardins

Suspensos da Babilônia, Nabucodonosor utilizou betume como impermeabilizante e material

de liga (século V A.C.). O petróleo era usado pelos egípcios para embalsamar mortos ilustres

e como elemento de liga de suas pirâmides. Gregos e romanos utilizavam-no para a confecção

de armas, enquanto índios das Américas do Norte e do Sul muitos anos antes da chegada de

portugueses, ingleses e espanhóis serviam-se do petróleo e de seus derivados naturais para

pavimentar estradas do Império Inca.

A umidade sempre foi uma preocupação para o homem desde o tempo em que

habitava as cavernas. O homem primitivo passou a se refugiar em cavernas para se proteger

das chuvas, animais e frio. Percebeu que a umidade ascendia do solo e penetrava pelas

paredes, o que tornava a vida dentro delas insalubre. Esses problemas fizeram com que o

homem fosse sempre aprimorando seus métodos construtivos e isolando a sua habitação. A

impermeabilização executada durante a obra, torna-se mais fácil e econômica. Já reparar ou

consertar posteriormente, uma vez que a umidade instalada torna os ambientes insalubres e

com aspecto desagradável, apresentando eflorescências, manchas, bolores, oxidação das

armaduras, etc, é mais complicado. A impermeabilização contribui para a saúde pública, pois

torna os ambientes salubres e mais adequados à prevenção de doenças respiratórias.

(FARIAS, 2014).

Segundo Arantes (2007), a água é a grande responsável por 85% dos problemas das

edificações, segundo levantamentos realizados junto a setores ligados à construção civil. Em

cada um dos estados físicos da água (gasoso/líquido/sólido) ela tem um grau de agressividade.

No Brasil não se encontra água no estado sólido (neve), mas em compensação tem-se na

forma gasosa, que é muito perigosa devido a capacidade de penetração, que é muito maior que

no estado líquido. Apesar de sua importância vital, ela é o agente canalizador ou provocador

da corrosão, causando deterioração e envelhecimento da obra. A impermeabilização é a

atividade da engenharia que visa a proteção das obras e edificações e, ainda, visa manter a

água onde se deseja, a fim de evitar as agressões e a deterioração.

A água é um dos maiores causadores de patologias, de forma direta ou indireta, quer

se encontre no estado de gelo, no líquido ou mesmo enquanto vapor de água. Pode ser vista

como um agente de degradação ou como meio para a instalação de outros agentes. Righi

(2009 apud QUERUZ, 2007). As causas da presença de umidade nas edificações, segundo

Righi (2009 apud LERSCH, 2003) são:

Água por percolação (ex.: chuva, lavagem): paredes, coberturas e pisos.

Umidade do solo (água capilar): fundações, cortinas, pisos sobre solo.

Água por pressão (unilateral ou bilateral): piscinas e reservatórios.

Água de condensação: superfícies expostas ao calor e ao frio.

Como pode-se observar na figura 01, os fluídos tem diversas formas de atuar numa

edificação por meio das ações de intempéries, e também devido à problemas de

vazamentos.

Figura 01 - Atuações dos fluidos numa mesma edificação (SOARES, 2014)

A impermeabilização é de fundamental importância na durabilidade das construções,

pois os agentes trazidos pela água e os poluentes existentes no ar causam danos irreversíveis à

estrutura e prejuízos financeiros difíceis de serem contornados. A impermeabilização é fator

importantíssimo para a segurança da edificação e para a integridade física do usuário.

Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT (2010), pela sua NBR 9575

(Impermeabilização – Seleção e Projeto), impermeabilização é o produto resultante de um

conjunto de componentes e serviços que objetivam proteger as construções contra a ação

deletéria de fluidos, de vapores e da umidade. Desta maneira, compreende-se melhor a

definição de Firmino Siqueira, de que a impermeabilização é o envelope da edificação. Um

sistema que protege a edificação das condições do meio onde está edificada, além do

isolamento de certos cômodos da própria estrutura. Assim, diz-se que o sistema de

impermeabilização visa atender três grandes aspectos, os quais podem existir juntos ou

separadamente:

- durabilidade da edificação;

- conforto e usabilidade; e

- proteção ao meio ambiente

Picchi (1986) afirma que a impermeabilização é considerada um serviço especializado

dentro da construção civil, sendo um setor que exige razoável experiência, no qual detalhes

assumem um papel importante e onde a mínima falha, mesmo localizada, pode comprometer

todo o serviço. Além disso, há a necessidade de acompanhamento da rápida evolução dos

materiais e sistemas, o que propicia o surgimento de projetistas especializados.

Impermeabilização realizada de maneira inadequada; materiais de má qualidade; mão

de obra não especializada ou até mesmo quanto à escolha errada dos materiais em relação à

necessidade da obra são fatores que deixam o custo do empreendimento mais oneroso.

Em relação ao custo da implantação da impermeabilização em uma edificação,

conforme se observa na figura 02, este representa em torno de 1 a 3% do custo total da obra.

Figura 02 – Percentual da impermeabilização no custo total da obra (FARIAS, 2014)

O rigoroso controle da execução da impermeabilização é fundamental para seu

desempenho e esta fiscalização deve ser feita não somente pela empresa aplicadora, mas

também pelo responsável da obra, que além de garantirem a funcionalidade correta do

sistema, trabalham de maneira a diminuir os custos gastos com a impermeabilização, visto

que, de acordo com Righi (2009), “quanto maior o atraso para o planejamento e execução do

processo de impermeabilização mais oneroso o mesmo ficará, chegando a custar até 15 vezes

mais, quando o mesmo é executado logo que o problema surgir e o usuário final estiver

habitando o imóvel”, conforme explicitado na figura 03, que correlaciona os gastos com o

tempo da edificação, desde o projeto até a edificação habitada. E sendo o sistema de

impermeabilização um elemento que não fica as vistas do cliente e em muitas vezes seus

defeitos somente são notados anos depois, é ele um dos que mais sofre com indevidas

práticas.

Figura 03 - Gastos conforme o tempo em dada edificação (RIGHI, 2009)

Executar a impermeabilização durante a obra é mais fácil e econômico do que depois

da obra concluída, quando surgirem os inevitáveis problemas com a umidade.

A impermeabilização também deve ter um projeto específico, assim como os projetos

arquitetônicos, de concreto armado, das instalações hidráulicas e elétricas, entre outros. Esse

projeto deve detalhar os produtos e a forma de execução dos sistemas ideais de

impermeabilização para cada caso numa obra.

Pieper (1992), afirma que é na concepção de um projeto arquitetônico que se deve

analisar qual o sistema impermeabilizante mais adequado e que as dificuldades de se tratar

disso posteriormente a execução da obra, seriam infundadas se fossem previstas em projeto.

Segundo Ischakewitsch (1996), a participação do projetista de impermeabilização no

projeto da obra deve ser na mesma época em que o arquiteto inicia o primeiro estudo, sendo

que alguns conceitos básicos no projeto podem e devem ser adotados logo no início dos

estudos.

2 OBJETIVO

O objetivo do presente artigo é discorrer sobre os melhores materiais e métodos

construtivos de impermeabilização, considerando um estudo de caso realizado para uma

residência e analisando o custo final desta prática em relação ao valor global.

3 METODOLOGIA

O trabalho foi desenvolvido levando-se em conta a observação do cenário da

construção civil brasileira, onde há falta de elaboração de projetos de impermeabilização,

além de execuções feitas de maneira errôneas.

Foi feito um estudo dos métodos e materiais utilizados para o processo de

impermeabilização de uma residência.

Com base em uma planta de aproximadamente 46 m² (Figura 04), calculou-se o custo

total da construção residencial, levando em conta o percentual que a impermeabilização

representa neste custo final.

De acordo com as análises dos materiais e processos de impermeabilização do estudo

de caso, foi feita uma pesquisa comparativa de preços entre quatro empresas (Tabela 01),

obtendo-se assim um valor para cálculo do custo da impermeabilização por m².

Por fim, comparou-se as vantagens de se fazer uma impermeabilização correta e de

boa qualidade desde o início da obra, ao invés de se ter que realizá-la quando o problema

aparecer.

4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Figura 04 – Planta residencial para estudo de caso (CARVALHO, 2015)

4.1 TIPOS

Para os tipos de locais a se impermeabilizar no estudo de caso, temos:

Baldrame/Alicerce

Para qualquer do tipo de fundação escolhida, devemos executar uma

impermeabilização no respaldo dos alicerces (Figura 05). A fundação sempre é executada

num nível inferior ao do piso, para isso é preciso assentar algumas fiadas de tijolos sobre a

sapata corrida ou sobre o baldrame, até alcançarmos o nível do piso (Alvenaria de

embasamento).

No tijolo, a água sobe por capilaridade, penetrando até a altura de 1,50 m nas paredes

superiores, causando sérios transtornos.

Portanto, é indispensável uma boa impermeabilização no respaldo dos alicerces, local

mais indicado para isso, pois é o ponto de ligação entre a parede que está livre de contato com

o terreno e o alicerce.

Figura 05 - Impermeabilização no respaldo do alicerce (Site Construção Civil, 2011)

Paredes

As paredes externas que estão expostas às chuvas (Figura 06), ficam úmidas e como

consequência do excesso de umidade e a falta de tratamento correto vem o aparecimento de

bolor, descascamento da pintura e manchas entre outros. Porém, com o tratamento correto e

com produtos de qualidade esses problemas podem e devem ser evitados.

Figura 06 – Impermeabilização das paredes externas (Site Construção Civil, 2011)

Banheiros

Nos banheiros a impermeabilização deve ser feita em toda a área molhada para

garantir que não haverá infiltrações. A impermeabilização é feita após uma boa cura da laje e

com um bom acabamento na cerâmica e com silicone na borda do tubo dos ralos.

Figura 07 – Impermeabilização das áreas molhadas dos banheiros (NAKAMURA, 2013)

4.2 ESTUDO

Para os processos de impermeabilização do estudo de caso, temos:

Baldrame/Alicerce

O processo mais utilizado é a argamassa rígida, usando geralmente, impermeável

gorduroso (Vedacit ou similar), dosado em argamassa de cimento e areia em traço 1:3.

Após a cura da argamassa impermeável a superfície é pintada com piche líquido

(Neutrol ou similar), pois o piche penetra nas possíveis falhas de camadas, corrigindo os

pontos fracos. Deve-se aplicar três demãos e em cruz.

Recomendações importantes para uma boa execução da impermeabilização:

- Deve-se sempre dobrar lateralmente cerca de 10 a 15 cm

- A camada impermeável não deve ser queimada, mas apenas alisada, para que sua

superfície fique semi-áspera, evitando rachaduras.

- Usa-se a mesma argamassa para o assentamento das duas primeiras fiadas da parede.

Figura 08 - Detalhe da aplicação da argamassa impermeável (Site Construção Civil, 2011)

Obs: O tempo de duração de uma impermeabilização deverá corresponder ao tempo de

uso de uma construção. Sua substituição envolve alto custo e transtornos aos usuários.

Paredes (barrado)

As paredes que serão impermeabilizadas com argamassa devem estar suficientemente

dimensionadas e sem trincas. O processo de revestimento segue com uma camada de 1,0 a 2,0

cm de espessura de argamassa com impermeabilizante sobre o chapisco, até uma altura de

0,60 m.

Banheiros

Em uma construção o banheiro é uma área que está mais sujeita a sofrer infiltrações,

porque independente do clima ela sempre receberá água oriunda dos banhos, por isso a

impermeabilização deve ser feita de forma adequada, sempre impermeabilizando a laje do

contra piso e paredes antes de receber o revestimento e tomando um cuidado especial com os

ralos, que devem receber uma manta asfáltica.

4.3 ANÁLISE DE CUSTOS

Segundo dados extraídos do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de

São Paulo 2016 (SINDUSCON), o preço médio para se construir uma residência popular é de

R$ 1.295,64 por m². Portanto para a residência em estudo de 46 m² tem-se:

46m² x R$ 1.295,64 = R$ 59.599,44 (custo total da residência)

Foram escolhidos produtos específicos para cada caso de impermeabilização em

estudo, e adotado como critério sempre o menor valor entre os comparados, para realização

dos cálculos.

Tabela 01 – Valor dos produtos cotados para impermeabilização no estudo de caso.

Produtos Empresa 1 Empresa 2 Empresa 3 Empresa 4

Vedatop cx c/ 18 Kg R$ 50,00 R$ 54,00 R$ 52,90 R$ 50,00

Neutrol 3.6 l R$ 47,50 R$ 51,70 R$ 49,90 -

Neutrol 18 l R$ 186,00 R$ 199,00 R$ 196,90 R$ 199,00

Vedacit 18 l R$ 88,20 R$ 87,90 R$ 88,00 -

Vedacit 1l R$ 18,40 R$ 17,90 - -

Manta asfáltica

Polietileno (20 cm)

- R$ 12,30 R$ 9,00 R$ 8,00

Bianco 3,6 l R$ 65,70 R$ 54,20 R$ 64,00 -

Bianco 18 l R$ 188,00 R$ 185,00 R$ 208,00 R$ 180,00

Baldrame/alicerce

Para impermeabilização do baldrame utilizou-se como base a tinta asfáltica Neutrol,

da Vedacit, que gerou um custo de R$ 5,67 por m² de construção, totalizando R$ 233,50 no

caso analisado.

41,18 m² x R$ 5,67 = R$ 233,50

Memorial de cálculos:

Comprimento de Baldrame: 37,44 m

Largura do baldrame: 0,55 m

Área de baldrame: 0,55 m X 37,44 m = 20,59 m² 2 demãos X 20,59 m² = 41,18 m²

Rendimento do Neutrol 18 l: 36 m²

Rendimento do Neutrol 3,6 l: 7,2 m²

Foi necessário 1 balde de Neutrol 18l: R$ 186,00 e 1 lata de Neutrol 3,6 l: R$ 47,50 =

R$ 233,50

Para impermeabilização do alicerce utilizou-se como base o aditivo redutor de

permeabilidade para argamassas Vedacit nas três primeiras fiadas, que gerou um custo de R$

1,43 por metro linear de construção, totalizando R$53,70 no caso analisado.

37,44 m x R$ 1,43 = R$ 53,70.


Cimento e areia no traço 1:3

Comprimento: 37,44 m X largura : 0,10 m X 3 fiadas de 0,015 m = 0,168 m³

No traço 1:3 foram gastos 0,168 m³ de argamassa, que equivale a aproximadamente

1,5 saco de cimento, e também 3 baldes de Vedacit 1l: R$ 17,90 = R$ 53,70.

Paredes (barrado)

Para impermeabilização das paredes externas (barrado) utilizou-se como base a

argamassa polimérica Vedatop, da Vedacit, que gerou um custo de R$ 7,40 por m² de

construção, totalizando R$ 350,00 no caso analisado.

47,34 m² x R$ 7,40 = R$ 350,00


Altura: 0,60 m.

Área: 26,3m X 0,60 m = 15,78 m² 3 demãos X 15,78 m² = 47,34 m²

Rendimento do Vedatop 18 Kg: 7,0 m²

47,34 m² / 7 m² = 6,76 caixas

Foram necessários 7 caixas de Vedatop 18 Kg de R$ 50,00 = R$ 350,00

Chapisco

Para impermeabilização e melhor aderência do chapisco utilizou-se como base o

adesivo de alto desempenho para argamassas e chapiscos Bianco, da Vedacit, que gerou um

custo de R$ 2,17 por m² de construção, totalizando R$ 234,20 no caso analisado.

107,94 m² x R$ 2,17 = R$ 234,20


Área: 107,94 m²

Rendimento do balde de Bianco 18 Kg: 90 m²

Rendimento do galão de Bianco 3,6 Kg: 18 m²

Foram necessários 1 balde de Bianco 18 Kg : R$ 180,00 e 1 galão de Bianco 3,6 Kg:

R$ 54,20 = R$ 234,20

Banheiros

Para impermeabilização do chão do banheiro (área fria), utilizou-se como base a

argamassa polimérica Vedatop, da Vedacit, que gerou um custo de R$ 11,70 por m² de


8,55 m² x 11,70 = R$ 100,00.


Área: 2,85 m² 3 demãos X 2.85 m² = 8,55 m²

8,55 m² / 7m² = 1,22 caixas = 2 caixas


Foram necessárias 2 caixas de Vedatop 18 Kg = R$ 100,00

Para impermeabilização dos ralos das áreas frias (Banheiro/Lavanderia), utilizou-se

como base a manta asfáltica de polietileno Vedatex 20 x 35, da Vedacit, que gerou um custo

de R$ 8,00 por m de construção, totalizando R$ 8,00 no caso analisado.

Para impermeabilização das paredes das áreas frias (Banheiro), utilizou-se como base

a argamassa polimérica Vedatop, da Vedacit, que gerou um custo de R$ 7,65 por m² de


58,80 m² x R$ 7,65 = R$ 450,00.


Comprimento: 7 m

Altura: 2,80 m

Área: 19,60 m² 3 demãos X 19,60 m² = 58,80 m²

58,80 m² / 7 m² = 8,4 caixas = 9 caixas



Cozinha / Área de serviço

Para impermeabilização do chão da cozinha e área de serviço (áreas frias), utilizou-se

como base a argamassa polimérica Vedatop, da Vedacit, que gerou um custo de R$ 7,68 por

m² de construção, totalizando R$ 250,00 no caso analisado.

32,55 m² x R$ 7,68 = R$ 250,00.


Área: 10,85 m² 3 demãos X 10,85 m² = 32,55 m²

32,55 m² / 7 m² = 4,65 caixas

Rendimento Vedatop 18 Kg: 7 m².


Para impermeabilização das paredes das áreas frias (Cozinha/Áreas de serviço),

utilizou-se como base a argamassa polimérica Vedatop, da Vedacit, que gerou um custo de R$

7,99 por m² de construção, totalizando R$ 300,00 no caso analisado.

37,56 m² x R$ 7,99 = R$ 300,00.


Comprimento: 12,52 m

Altura: 1,00 m

Áreas: 9,66 m X 1,00 m = 9,66 m² + 2,86 m X 1,0 m (balcão) = 2,86 m²

Total: 12,52 m²

3 demãos X 12,52 m² = 37,56 m²


37,56 m² / 7 = 5,37 caixas de Vedatop


Assim, com todos os cálculos feitos, chega-se ao seguinte valor gasto com

impermeabilização no estudo de caso em análise. (Tabela 02)

Tabela 02 – Gastos com impermeabilização no estudo de caso.

BALDRAME R$ 233,50

ALICERCE R$ 53,70

PAREDES EXTERNAS (BARRADO) R$ 350,00

CHAPISCO R$ 234,20

(CHÃO) BANHEIRO R$ 100,00

(RALOS) BANHEIRO R$ 8,00

PAREDES BANHEIRO R$ 450,00

(CHÃO) COZINHA/ÁREA SERVIÇO R$ 250,00

PAREDES COZINHA/ÁREA SERVIÇO R$ 300,00

TOTAL IMPERMEABILIZAÇÃO R$ 1.979,40

5 CONCLUSÃO

Com base nos estudos feitos e nos resultados obtidos, chegamos à seguinte conclusão:

O valor final da residência analisada é de: R$ 59.599,44

Foram gastos com impermeabilização: R$ 1.979,40.

Este valor representa um percentual de 3,32 %.

Podemos assim concluir que, como apontado anteriormente, se feita de maneira

correta e preventiva desde a fase de projeto da construção, a impermeabilização, tem um custo

considerado baixo. Também como foi citado anteriormente, este valor gasto com a

impermeabilização, pode chegar a ser de 15 vezes maior, se a mesma tiver que ser feita

quando a obra já estiver concluída, o que no nosso caso geraria um gasto de até R$ 29.691,00

com o processo de impermeabilização.

Portanto fica clara a importância de um planejamento e dimensionamento prévio da

impermeabilização em projetos de construções, tanto no que diz respeito à economia da obra,

quanto a evitar futuros transtornos e insatisfação de clientes.

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