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estudo de patologias do centro administrativo do piau

SUZUKI, AyumiArquiteta, Curso de Ps Graduao em Prticas Projetuais da Universidade Federal do Piau. Rua Doutor Mrio Teodomiro de Carvalho, 1130, Bairro Ininga, Teresina, Piau. [email protected]

RESUMOEste artigo possui como objeto de estudo as patologias existentes na obra do Centro Administrativo do Piau, projetado em Teresina pelos arquitetos Raimundo Dias, Raul de Largos Cirne, Mrcio Pintos de Barros e Marcus Vincius Rios Meyer no ano de 1979. Apresenta caractersticas que denotam a vigncia da modernidade na contemporaneidade. O objetivo deste artigo refletir sobre as patologias existentes, suas possveis causas e solues.Como justificativa para se trazer tona o tema em pauta, considera-se o ineditismo dos estudos das patologias da obra do prdio, que abriga a sede do Centro Administrativo do Piau, bem como, as possveis causas e solues para a recuperao da edificao. A metodologia adotada para o presente trabalho foi baseada em uma reviso bibliogrfica sobre patologias das construes, abordando de forma sucinta os tipos de patologias e suas incidncias, aliado ao estudo de caso, em que foram realizadas, visitas obra, registradas por meio de um levantamento fotogrfico indispensvel para o aprofundamento e avaliao de cada patologia, levantamentos de materiais empregados na construo, coleta de dados em arquivos pblicos e entrevistas. Atualmente o Centro Administrativo do Piau est sofrendo inmeras descaracterizaes, e a falta de manuteno peridica vem acarretando em um grande aumento das patologias existentes alm do surgimento de novas. Como concluso enfatiza-se a grande importncia de manutenes peridicas em uma edificao para a conservao da mesma alm da necessria busca de solues reais para instalaes consideradas como provisrias.Palavras chaves: Patologias, Edificao, Arquitetura moderna.

ABSTRACTThis paper has as object of study the existing pathology at the structure of Piaus Administrative Center, designed in Teresina by the architects Raimundo Dias, Raul de Largos Cirne, Mrcio Barros and Marcus Vinicius in 1979. The building has characteristics that validate the modernity in contemporary times. The objective of this paper is to consider the existing pathologys, its possible causes and solutions. As justification to bring up the topic at hand, its taken in consideration the originality of the studies of the buildings structure pathologies, that houses the head office of the Piaus Administrative Center, as well, as the possible causes and solutions for the recovery of the building. The methodology of choice was based on a literature review of buildings pathologies, addressing briefly its types and effects. Regarding the sources, site visits were held at the building, which constituted a crucial part of the photographic survey that, by itself, was essential for the deepening and evaluation of each pathology. Surveys of materials employed at the construction, data collection in public files and interviews were also conducted as part of the data gathering. Currently Piaus Administrative Center is suffering countless mischaracterizations, and the lack of periodic maintenance is leading to a large increase of the existing pathologies in addition to the arise of new ones. Therefore, this paper emphasizes the importance of periodic maintenance in a building for its conservation, as well, as the necessity of the pursuit for real solutions to facilities considered provisional.Keywords: Pathologies, Edification, Modern architecture.

1. INTRODUOProjetado em Teresina pelos arquitetos Raimundo Dias, Raul de Largos Cirne, Mrcio Pintos de Barros e Marcus Vincius Rios Meyer no ano de 1979 para abrigar as secretarias estaduais do Governo do Estado, o Centro Administrativo do Piau est localizado s margens do rio Parnaba e considerado um dos conjuntos mais importantes da arquitetura moderna em Teresina. Devido falta de manuteno e instalaes feitas de forma indevida, a obra se encontra com diversas patologias e descaracterizaes. O estudo e conhecimento sobre patologias traz a possibilidade de evita-las e com isso proporciona maneiras de garantir maior vida til edificao. Existe uma srie de formas de se recuperar uma edificao, para isto necessrio um estudo aprofundado sobre cada uma das patologias, causas especficas e solues.Com o intuito de apresentar as principais patologias existentes no Centro Administrativo do Piau, bem como alertar para a sua preveno, realizou-se esse estudo metodologicamente embasado em uma reviso bibliogrfica sobre patologias das construes, em que se aborda de forma sucinta os tipos de patologias e suas incidncias e na realizao de um estudo visual, por meio da realizao de visitas, devidamente registradas, e por anlise documental, estudo de notcias e arquivos.

2. PATOLOGIAA palavra patologia derivada do grego phatos, que significa sofrimento, doena, e de logia, que cincia, estudo. Patologia das construes o campo de Engenharia que estuda a doena das construes, as origens, as manifestaes, as consequncias das falhas e dos sistemas de degradao das edificaes.As patologias em edificaes podem ter origens diferenciadas. Fatores endgenos, exgenos, funcionais e naturais podem interferir na edificao gerando problemas diversos (DEUTSCH, 2011:127).Na anlise das patologias das edificaes em diversos casos existentes na engenharia legal, o profissional dever analisar cada item construtivo detectando a origem da patologia e sua extenso (DEUTSCH, 2011:127).(...) altamente recomendvel que os patologistas da construo faam uma investigao completa do problema analisando, para identificar suas causas, o que implica em percorrer toda a metodologia clssica investigatria, desde a anamnese do problema, aps a evidenciao da sintomatologia para verificar se o problema localizado ou generalizado, e assim poder definir a extenso do exame, fazer o levantamento de subsdios investigativos, que possam conduzir ao entendimento dos mecanismos de surgimento dessas patologias (GRANDISKI, 2011:127).Em Problemas Construtivos I, Grandiski (2011) classifica e lista os fatores originrios em origem exgena, que possui causa com origem fora da obra e provocadas por fatores produzidos por terceiros ou pela natureza, origem endgena, que possui causas com origem em fatores inerentes prpria edificao, e origem da natureza, que possui causas que podem ser falhas previsveis ou imprevisveis, evitveis ou inevitveis, conforme o caso.Para Figueiredo (2003:43), as origens das manifestaes patolgicas podem ser classificadas em umidade, trincas e fissuras, patologia de revestimentos, corroso e outras patologias.Alguns fatores fazem com que a edificao seja mais ou menos durvel. Dentre eles podemos citar os materiais, a qualidade do projeto, as condies de uso e a frequncia da manuteno. Os agentes de degradao podem ser causas naturais ou o prprio homem. Os danos causados pelo homem so classificados em desgaste ao uso, falta de conservao preventiva, intervenes indevidas, desenvolvimento urbano e vandalismo.

3. DIAGNSTICO DAS PATOLOGIASO diagnstico da situao de deteriorao engloba a anlise da estrutura (identificao do comportamento estrutural do edifcio, da capacidade de carga dos elementos componentes e de possveis problemas de estabilidade), dos componentes (identificao do grau de deteriorao das alvenarias, revestimentos, pisos, forros, coberturas, esquadrias, ferragens, pinturas e detalhes arquitetnicos) e dos elementos integrados (altares, afrescos, murais, os quais tambm devem ter seu grau de deteriorao identificado).Para fazer um diagnstico correto necessrio um aprofundado conhecimento sobre as caractersticas dos materiais e dos sistemas construtivos. Alm disso, necessrio compreender o comportamento dos mesmos, sob as mais diversas situaes ambientais, como umidade, presena de sais, grandes amplitudes trmicas, exposio poluio, entre outros.Para diagnosticar as patologias nas edificaes necessrio conhecer suas formas de manifestao, os processos de surgimento, os agentes causadores desses processos e origens dessa patologia.A manuteno peridica de grande importncia para a vida de uma edificao pois quanto mais cedo for encontrada uma patologia, menor ser o dano, mais fcil ser a recuperao alm de menor custo.

4. METODOLOGIAPara se identificar as patologias, necessrio primeiramente uma vistoria no local para obter o maior nmero possvel de informaes, tais como identificar a ocorrncia de patologia na edificao atravs da observao, verificar a gravidade visando segurana dos usurios, definindo as medidas a serem tomadas, definir a extenso do quadro patolgico e definir a sequncia da vistoria, por meio da utilizao dos sentidos humanos ou com a ajuda de testes e instrumentos simples.Quando os dados obtidos na vistoria local no so suficientes para diagnosticar a patologia feito um levantamento da histria evolutiva do problema, englobando desde a construo, a utilizao e a manuteno da edificao.Se ainda assim no for possvel identificar o problema, necessrio a elaborao de exames complementares que possibilitem a obteno de mais informaes. Esses exames podem ser executados em laboratrio ou in loco. Os exames realizados in loco so executados diretamente na edificao e podem ser destrutivos ou no destrutivos. Depois dos processos de identificao das patologias torna-se possvel fazer o diagnstico final, onde a partir deste se pode definir o tipo de patologia. Aps o diagnstico o profissional tem a escolha de corrigir a patologia, impedir ou controlar sua evoluo, ou apenas estimar o tempo de vida da estrutura, limitando sua utilizao ou indicando a demolio.

5. O CENTRO ADMINISTRATIVO DO ESTADO DO PIAU

5.1. Caractersticas da edificaoO edifcio apresenta uma estrutura robusta em concreto aparente com grandes pilares em V que envolvem uma leve caixa de vidro sustentada por pilotis. Os materiais utilizados so o concreto aparente, o vidro com montantes metlicos e revestimento cermico com colorao alaranjada. A simplicidade dos volumes e a utilizao de acabamentos utilizando materiais expostos caracterizam o brutalismo da arquitetura.

5.2. Estudo das patologias observadasAs visitas realizadas no ms de maro no ano de 2015, proporcionaram um levantamento fotogrfico da situao atual do Centro Administrativo do Piau. Observamos que o maior agente de degradao desta edificao o homem. A obra se encontra com diversas adaptaes que acarretaram no surgimento de novas patologias. Alm destas, a falta de manuteno peridica agravou mais ainda a situao da edificao. Foram encontrados diversas patologias na edificao. Dentre estas, podemos citar:1. Desplacamento no piso. Tem como causa o excesso de peso e m utilizao. Como soluo, deve ser feita uma manuteno no mesmo alm de o cuidado com o uso.

2. Desplacamento na fachada. O problema pode estar no azulejo, na argamassa de assentamento, no emboo, na forma de aplicao, nas juntas, entre outros. Essa uma patologia comum em fachadas principalmente quando voltadas para o oeste. Deve ser feita a reposio das peas com uma aplicao de forma correta alm de obedecer o espaamento adequado das juntas de dilatao.

3. Abaulamento do piso. A causa mais comum m compactao do solo. Deve-se refazer o aterro fazendo uma boa compactao.

4. Trincas. Foram encontradas trincas horizontais nos pilares. Estas trincas so produzidas pela liberao de tenses, que geram deformaes positivas e negativas, que ultrapassam a tenso de trao do concreto. Esta trinca atualmente se encontra apenas argamassada. importante descobrir e eliminar a causa da trinca, pois esta um sintoma de que alguma coisa errada est acontecendo com a edificao. O reparo deve ser feito de maneira correta, como indicada por profissionais em restaurao, para que no venha a ocorrer novamente e no apresente perigo para a populao. Tambm foram encontradas trincas no piso. Estas podem ter como causa a deficincia da argamassa de assentamento. Estes devem ser reparados e refeitos utilizando o trao correto. As fissuras encontradas devido ao colapso do revestimento tem como causa a falta de proteo. A falta de pintura e de manuteno do revestimento externo de paredes leva perda do carbonato de clcio, que faz com que ocorra uma desagregao dos gros de areia. A falta de manuteno e patologias por microrganismos e insetos que podem se instalar nos edifcios tambm causam trincas. O ideal fazer um estudo minucioso no local pois as patologias geralmente no tm uma causa nica e um sinal de patologia no quer dizer que se saiba exatamente a sua causa.

5. Infiltraes. Foram encontradas algumas infiltraes nas paredes da edificao. Estas devem ser reparadas o mais rpido possvel, descobrindo sua origem e solucionando o problema por completo.

6. Lodo.O acmulo de gua ou a recorrente incidncia desta causa o surgimento de lodo. O lodo encontrado na parte superior da edificao tem como agente natural a gua da chuva. Para a soluo desta deve ser feito uma manuteno peridica. Por falta de solues arquitetnicas, a gua da laje escorre pela parte superior de arremate da edificao, percorre o concreto formando caminhos de lodo at encontrar com o fundo da laje, caindo diretamente nos montantes metlicos que sustentam os vidros da fachada, gerando a ferrugem.O lodo encontrado nos pilares tem como agente o homem. Como causa so as ms solues para as novas instalaes de ar condicionado. Deve ser feito um novo estudo do prdio buscando solues adequadas para estas instalaes.

7. Ferrugem.Encontrada nos montantes metlicos que sustentam os vidros da fachada, tem como causa uma falta de soluo arquitetnica. Aps restaurao das estruturas metlicas, deve ser estudado uma soluo arquitetnica a fim de evitar a recorrncia desta patologia.

8. Descolamento do concreto.Encontrado em um pilar da edificao, tem como causa a gua que sai dos compressores de ar condicionado, que desgastam o concreto resultando no descolamento. Como soluo deve ser feito um estudo para a locao de maneira correta destes compressores a fim de no impactar de maneira indesejada na arquitetura da edificao e, ao mesmo tempo, evitando que seja a causa de patologias que degradam o Centro de Administrao do Piau.

9. Mofo e bolor.O mofo e bolor encontrado na edificao est localizado entre a pele de vidro e as vigas e paredes. No projeto original da obra, os montantes que sustentam os vidros da fachada esto fixados nas vigas da edificao. Atualmente existe um espao entre estes resultante da soluo encontrada para as instalaes de condicionadores de ar. Alm da descaracterizao do prdio, esta soluo gerou mofo e bolor nas vigas e paredes que esto em contato com a pele de vidro. Deve-se rever esta soluo utilizada e elaborar uma soluo adequada para que no haja a descaracterizao do projeto alm de solucionar esta patologia.

10. Acmulo de materiais.Foi observada a presena de resduos com colorao alaranjada na base dos pilares devido falta de manuteno e limpeza. recomendvel que seja feita uma manuteno peridica na edificao.

As imagens a seguir foram feitas durante uma visita obra, tendo como foco as patologias indicadas.

INSERIR FIGURA 01Figura 01: Lodo existente na laje. Fachada do Centro Administrativo do Piau.Fonte: Fotografia da autora. Teresina. 2015.

INSERIR FIGURA 02Figura 02: Lodo existente na laje e pilares de concreto. Acmulo de resduos nos pilares. Detalhe para soluo de instalaes de condicionadores de ar. Fachada do Centro Administrativo do Piau. Fonte: Fotografia da autora. Teresina. 2015.

INSERIR FIGURA 03Figura 03: Lodo existente na laje de concreto e ferrugem nas esquadrias metlicas. Fachada do Centro Administrativo do Piau. Fonte: Fotografia da autora. Teresina. 2015.

INSERIR FIGURA 04Figura 04: Lodo existente na laje de concreto e ferrugem nas esquadrias metlicas. Detalhe dos montantes fixados na edificao seguindo o projeto original. Fachada do Centro Administrativo do Piau. Fonte: Fotografia da autora. Teresina. 2015.

INSERIR FIGURA 05Figura 05: Lodo existente na laje de concreto, ferrugem nas esquadrias metlicas, mofo e bolor na viga. Detalhe dos montantes afastados da edificao para a instalao dos compressores de ar condicionado, alterando o projeto original. Fachada do Centro Administrativo do Piau. Fonte: Fotografia da autora. Teresina. 2015.

INSERIR FIGURA 06Figura 06: Descolamento de concreto e lodo. Detalhe de um pilar de concreto do Centro Administrativo do Piau. Fonte: Fotografia da autora. Teresina. 2015.

INSERIR FIGURA 07Figura 07: Rachaduras na jardineira em concreto, lodo na jardineira e na escadaria, acmulo de resduos de cor alaranjada na base dos pilares, manuteno e solues de instalaes inadequadas. Fachada do Centro Administrativo do Piau. Fonte: Fotografia da autora. Teresina. 2015.

INSERIR FIGURA 08Figura 08: Detalhe de um pilar de concreto com manuteno inadequada. Lodo resultante de uma soluo de instalao de compressores de ar condicionado. Pilar do Centro Administrativo do Piau. Fonte: Fotografia da autora. Teresina. 2015.

INSERIR FIGURA 09Figura 09: Trinca horizontal argamassada. Pilar do Centro Administrativo do Piau. Fonte: Fotografia da autora. Teresina. 2015.

INSERIR FIGURA 10Figura 10: Exposio da junta de dilatao possivelmente resultante da acomodao de solo. Pilar do Centro Administrativo do Piau. Fonte: Fotografia da autora. Teresina. 2015.

INSERIR FIGURA 11Figura 11: Exposio da junta de dilatao possivelmente resultante da acomodao de solo. Laje do Centro Administrativo do Piau. Fonte: Fotografia da autora. Teresina. 2015.

INSERIR FIGURA 12Figura 12: Aranhas. Laje do Centro Administrativo do Piau. Fonte: Fotografia da autora. Teresina. 2015.

INSERIR FIGURA 13Figura 13: Desplacamento e lodo. Detalhe para a soluo de instalaes de compressores de ar condicionado. Fachada do Centro Administrativo do Piau. Fonte: Fotografia da autora. Teresina. 2015.

INSERIR FIGURA 14Figura 14: Lodo na fachada do Centro Administrativo do Piau. Fonte: Fotografia da autora. Teresina. 2015.

INSERIR FIGURA 15Figura 15: Acmulo de lixo e depredao. Fachada do Centro Administrativo do Piau. Fonte: Fotografia da autora. Teresina. 2015.

INSERIR FIGURA 16Figura 16. Acmulo de lixo, depredao e lodo. Fachada do Centro Administrativo do Piau. Fonte: Fotografia da autora. Teresina. 2015.

INSERIR FIGURA 17Figura 17. Detalhe da rampa de acessibilidade do Centro Administrativo do Piau. Fonte: Fotografia da autora. Teresina. 2015.

INSERIR FIGURA 18Figura 18. Desplacamento de piso. Corredor do Centro Administrativo do Piau. Fonte: Fotografia da autora. Teresina. 2015.

INSERIR FIGURA 19Figura 19. Acmulo de lixo em local indevido e falta de manuteno. Grade de proteo que proporciona iluminao ao subsolo do Centro Administrativo do Piau. Fonte: Fotografia da autora. Teresina. 2015.

INSERIR FIGURA 20Figura 20. Infiltrao. Corredor no Centro Administrativo do Piau. Fonte: Fotografia da autora. Teresina. 2015.

INSERIR FIGURA 21Figura 21. Descolamento de concreto e acmulo de matrias orgnicas. Laje do Centro Administrativo do Piau. Fonte: Fotografia da autora. Teresina. 2015.

INSERIR FIGURA 22Figura 22. Rachadura na escadaria. Fissuras na escadaria e no piso. Detalhe da soluo de corrimo e de uma escadaria do Centro Administrativo do Piau. Fonte: Fotografia da autora. Teresina. 2015.

INSERIR FIGURA 23Figura 23. Lodo, rachaduras e fissuras na escadaria e no piso. Detalhe de uma escadaria do Centro Administrativo do Piau. Fonte: Fotografia da autora. Teresina. 2015.

INSERIR FIGURA 24Figura 24. Detalhe das solues de instalaes eltricas e dos compressores de ar condicionado nos corredores e pilares do Centro Administrativo do Piau. Fonte: Fotografia da autora. Teresina. 2015.

INSERIR FIGURA 25Figura 25. Depredao e lodo. Detalhe para os grampos no pilar. Pilar do Centro Administrativo do Piau. Fonte: Fotografia da autora. Teresina. 2015.

INSERIR FIGURA 26Figura 26. Detalhe de uma soluo de instalao. Fachada do Centro Administrativo do Piau. Fonte: Fotografia da autora. Teresina. 2015.

INSERIR FIGURA 27Figura 27. Descolamento de reboco. Fachada do Centro Administrativo do Piau. Fonte: Fotografia da autora. Teresina. 2015.

INSERIR FIGURA 28Figura 28. Vista externa do Centro Administrativo do Piau. Detalhe para o jardim. Fonte: Fotografia da autora. Teresina. 2015.

6. CONCLUSOAps o estudo das patologias encontradas no Centro Administrativo do Piau, conclumos que muitas das patologias encontradas tem como origem a soluo encontrada para a instalao dos compressores de ar condicionado. O projeto original se encontra alterado e descaracterizado. A falta de manuteno na edificao vem agravando mais ainda o seu estado.As patologias encontradas devem ser reparadas e solucionadas de maneira correta, com ajuda de profissionais qualificados, o quanto antes, a fim de garantir a durabilidade desta edificao, que um dos maiores exemplos da arquitetura moderna no Piau. Devem ser realizadas manutenes peridicas, alm de inspees preventivas e limpeza diria. Para a conservao do projeto original, deve ser feito um estudo a fim de obter solues adequadas para as instalaes dos condicionadores de ar.

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