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MARÇO 2003 EQUIPA TÉCNICA: ARQ. PAISAGISTA FAUSTO NASCIMENTO ENG. AMBIENTE PAULA CARDOSO ARQ. PAIS. CRISTINA GONÇALVES ARQ. PAIS. EDUARDO VIEGAS ENG. MANUEL COSTA ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL DO CAMPO DE GOLFE II DA HERDADE DO REGUENGO RESUMO NÃO TÉCNICO

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MARÇO 2003

EQUIPA TÉCNICA:

ARQ. PAISAGISTA FAUSTO NASCIMENTO ENG. AMBIENTE PAULA CARDOSO ARQ. PAIS. CRISTINA GONÇALVES

ARQ. PAIS. EDUARDO VIEGAS ENG. MANUEL COSTA

ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL DO CAMPO DE GOLFE II DA HERDADE DO REGUENGO

RESUMO NÃO TÉCNICO

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E.I.A. do Campo de Golfe II da Herdade do Reguengo

RESUMO NÃO TÉCNICO

I – Introdução A Herdade do Reguengo, localiza-se na região do Algarve, Distrito de Faro, Concelho de Portimão e Freguesia de Portimão e da Mexilhoeira Grande (Desenho 1), com uma área total de 960 ha, inclui-se totalmente na Área de Aptidão Turística (A.A.T) e integra o Núcleo de Desenvolvimento Turístico do Reguengo (N.D.T.) com uma área de 380 ha. O Projecto consiste na construção e exploração do Campo de Golfe II da Herdade do Reguengo de 18 buracos (par 72) sem componente urbanística (Desenho 2). A proposta de Plano de Urbanização do Morgado do Reguengo (PUMR) é o culminar de um processo iniciado em 1990 através da aprovação do Plano Regional de Ordenamento do Território do Algarve (PROTAL), prosseguido pelo Plano Director Municipal de Portimão (P.D.M.), prevendo Áreas de Aptidão Turística (A.A.T.), para as quais foram propostas e aprovados Núcleos de Desenvolvimento Turístico (N.D.T.). Durante este processo, foram mantidos contactos com a Câmara Municipal de Portimão (C.M.P.) e Comissão de Coordenação Regional do Algarve (CCRA). Em 20 de Dezembro de 2002 foi aprovado em Conselho de Ministros o Plano de Urbanização do Morgado do Reguengo e foi publicado em Diário da República de 22 de Janeiro de 2003 a Resolução do Conselho de Ministros n.º 7/2003 que Ratifica o Plano de Urbanização do Morgado do Reguengo. O Campo de Golfe II prevê um investimento de, aproximadamente 5,71 Milhões de €. A inovação da proposta a nível local ou mesmo a nível regional advém da sua localização fora da zona costeira algarvia. A construção do Campo de Golfe II inserido num empreendimento de qualidade, com várias vertentes complementares da actividade turística no interior algarvio, pode servir como alavanca para o desenvolvimento sócio-económico desta sub-região. Num momento em que as assimetrias entre interior e litoral algarvio atingiram um pico, com o continuar da ocupação de um litoral já superlotado e o progressivo abandono do interior, parece-nos de extremo interesse inverter esta tendência, permitindo o desenvolvimento de empreendimentos no interior, de qualidade equiparável ou mesmo superior a alguns dos bons exemplos existentes no litoral. O Projecto foi objecto do presente Estudo de Impacte Ambiental (E.I.A.), desenvolvido de acordo com o actual regime jurídico de Avaliação de Impacte Ambiental – Decreto-Lei n.º 69/2000, de 3 de Maio, constituindo este relatório o Resumo Não Técnico (RNT). O E.I.A. foi realizado de Setembro de 2002 a Março de 2003, pela equipa técnica constituída pela Engenheira do Ambiente Paula Cardoso, pelos Arquitectos Paisagistas Cristina Gonçalves e Eduardo Viegas e pelo Engenheiro Agrónomo Manuel Costa tendo sido coordenado pelo Arquitecto Paisagista Fausto Hidalgo do Nascimento. II – Descrição do Projecto O Projecto consiste na construção e exploração do Campo de Golfe II da Herdade do Reguengo de 18 buracos (par 72) com 5 953 m de extensão, sem componente urbanística, integrado num empreendimento de natureza turística. O Campo de Golfe II está integrado num lote com uma área de 86 ha, representando 22,6 % da área do N.D.T. da Herdade do Reguengo. No entanto, a área sujeita a movimentos de terra, arrelvamento e implantação do sistema de rega e drenagem não ultrapassará os 43 ha (Desenho 2). A superfície total prevista para cada uma das áreas de

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E.I.A. do Campo de Golfe II da Herdade do Reguengo

RESUMO NÃO TÉCNICO

jogo, será de: 1,14 ha para Greens; 1,13 ha em Tees, 0,36 ha de Bunkers, 34,3 ha de Fairways e 7,4 ha em Roughs, a restante área será Área de Protecção e Enquadramento. Os elementos de água do Campo de Golfe II incluem o leito da Ribeira do Barranco dos Álamos que atravessa a área (de Noroeste a Sudoeste) e um lago artificial projectado a Sudoeste da área em estudo (entre a linha 13 e 14) (Desenho 2). A superfície total do elemento de água será de 19.392 m2. No limite Oeste, mas no exterior da propriedade encontra-se ainda a Ribeira da Torre. A origem da água para rega do campo de golfe será proveniente do lago artificial, o qual será alimentado a partir da Barragem do Morgado, localizada a Sudeste, sendo reforçada pela Barragem dos Álamos, a Norte, ambas já construídas no interior da Herdade do Reguengo. No entanto, as Barragens encontram-se fora da área de intervenção do Campo de Golfe II da Herdade do Reguengo. As necessidades de rega serão de aproximadamente 5 643 m3/ano para os Greens, de 5 590,7 m3/ano para os Tees, de 152 028,5 m3/ano para os Fairways e de 32 779,6 m3/ano para os Roughs o que faz com que sejam necessários, aproximadamente, 196 041,8 m3/ano de água para a rega do futuro campo de golfe. III – Descrição da Situação Actual Segundo o PROTAL, a área de intervenção do Projecto encontra-se classificada como Zonas de Recursos Naturais e Equilíbrio Ambiental, Imperativas e Zonas Agrícolas De acordo, com o P.D.M de Portimão o N.D.T. da Herdade do Reguengo está inserido na sua totalidade numa A.A.T. As condicionantes presentes no Campo de Golfe II da Herdade do Reguengo são as áreas de RAN (Reserva Agrícola Nacional) e REN (Reserva Ecológica Nacional). As áreas RAN encontram-se distribuídas por três manchas, uma a Sudoeste de maior dimensão e duas mais pequenas a Norte/Nordeste da área em estudo. Nas áreas definidas como REN estão incluídas as Áreas de protecção de aquíferos; Lagos e leitos de cursos de água; Declive igual ou superior a 30%. Ao nível do mundo animal (Fauna) a área inclui várias espécies com interesse de protecção. As aves apresentam-se como a fauna mais diversificada e abundante, salientam-se a existência das Felosas, a Rola-comum, a Sombria-brava, o Guarda-rios, o Pisco-de-peito-azul e a Águia-de-asa-redonda. Em relação aos mamíferos destaca-se o Gato-bravo, a Gineta, o Saca-rabos, o Toirão, os Texugos, as Doninhas, as Raposas e os Javalis e relativamente aos répteis destaca-se a presença de algumas cobras. Parte da área em estudo está profundamente perturbada, devido à ocupação agrícola que implicou a destruição do coberto vegetal, característico do Barrocal e, consequentemente, a diminuição das espécies vegetais. O coberto vegetal é composto por vários conjunto de plantas (comunidades vegetais): o estrato arbóreo é constituído por alfarrobeiras, oliveiras e figueiras; vegetação de baixo porte (Forrageiras) e associada à ribeira do Barranco dos Álamos temos a vegetação ribeirinha (Freixos, Choupos, Tamargueiras e canas) não muito definida e bastante perturbada, devido à acção do Homem.

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E.I.A. do Campo de Golfe II da Herdade do Reguengo

RESUMO NÃO TÉCNICO

A área em estudo é caracterizada por um clima do tipo mediterrâneo em que nos meses de temperaturas mais elevadas ocorrem as menores precipitações. O tipo de Verão é quente e o Inverno pode classificar-se como tépido. Ao nível da precipitação a área em estudo é considerada chuvosa, com valores médios anuais de precipitação na ordem dos 646 mm em que os valores mais elevados se registam em Janeiro (103 mm) e Dezembro (99 mm) e os meses de Julho e Agosto com os valores mais reduzidos (2 mm). O regime de brisas do litoral do Algarve, caracteriza-se por ventos muito fracos do quadrante Norte, e por ventos fracos de Sueste ou Sul. Um vento muito característico no litoral do Sotavento é o vento de Levante que sopra de Sudeste. O Campo de Golfe II da Herdade do Reguengo localiza-se no sistema de águas subterrâneas (aquífero) da Mexilhoeira Grande – Portimão e num aquífero local de extensão muito reduzida. O sistema da Mexilhoeira Grande – Portimão é um sistema multiaquífero, constituído por um aquífero cavernoso (cársico) e um aquífero poroso. A nível sócio-económico Portimão representava 11,3% da população total do Algarve em 2001, sendo o terceiro concelho mais populoso do Algarve com 44.818 residentes. As freguesias de Alvor e Mexilhoeira Grande, têm estruturas mais envelhecidas do que a freguesia de Portimão. Em relação à distribuição da população residente empregada por sector de actividade no concelho de Portimão que perfaz um total de 17.270: no sector primário 879 (5,1%), no sector secundário 3.231 (18,7%) e no sector terciário 13.160 (76,2%). O concelho de Portimão ocupa um lugar de destaque ao nível da actividade turística da região com 67 estabelecimentos hoteleiros. Do ponto de vista das acessibilidades, consideramos que a EN n.º 124 através do Caminho Municipal 1149 será capaz de dar solução às características de carga a que o Campo de Golfe II da Herdade do Reguengo poderá estar sujeita. Também o Aeroporto de Faro, o Caminho-de-ferro, a Auto-estrada A2, a Via do Infante (A22) e a EN 125, poderão ser consideradas vias de comunicação de relevância para responder às necessidades da implantação do Projecto.

Como resultado do trabalho de levantamento arqueológico foram inventariados 11 sítios de valor patrimonial: 5 estruturas de valor etnográfico (Poço da Herdade do Reguengo, Casa do Vale da Nora, Ponte do Barranco dos Álamos, Poço, Tanque e Casa da Nora Velha), 4 de valor arqueológico (Marcos Romanos e manchas de materiais cerâmicos) e 2 achados arqueológicos isolados (Seixos de quartos talhados). IV – Caracterização dos Impactes Durante a fase de construção do Campo de Golfe II da Herdade do Reguengo verificar-se-ão impactes negativos significativos, provenientes das operações de desmatação, modelação (movimentos de terra), construção e sementeira do campo de golfe, lago e sistemas de rega e drenagem. Os impactes incidirão principalmente nos solos, nos sistemas hídricos subterrâneos e superficiais e na fauna e flora. Durante a fase de exploração os impactes mais significativos estão associados à rega e à aplicação de produtos agro-químicos (adubos e pesticidas).

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RESUMO NÃO TÉCNICO

O principal impacte micro-climático relaciona-se com o aumento da água evapotranspirada, em resultado da rega do campo de golfe e da presença do lago. Desta forma, verifica-se localmente uma pequena tendência para uma suavização do clima durante a época estival, tipicamente marcada pela presença de ar quente e seco, com consequente melhoria do clima que se traduz em impactes positivos. Em relação ao uso do solo, com o actual estado de declínio da agricultura sofrerá uma ocupação permeável do solo, com a implantação do campo de golfe (prado relvado) e a Área de Protecção e Enquadramento. A intervenção em alguns habitats durante a fase de construção afectará as espécies de aves, mamíferos e répteis que terão de se refugiar nas áreas envolventes, na tentativa de encontrarem aí condições ecológicas semelhantes às dos locais intervencionados. Na fase de exploração, a área arrelvada, a área de Protecção e Enquadramento e a presença do lago contribuirão para recriar e fomentar a manutenção de habitats existentes criando condições para o aparecimento de novos habitas o que permitirá a fixação de novas espécies e também o aumento de indivíduos das espécies já existentes traduzindo-se em impactes muito positivos. Ao nível dos recursos hídricos subterrâneos os principais impactes previstos para as fases de construção e exploração do Projecto são: aumento do grau de compactação e a alteração da drenagem dos terrenos e alteração na qualidade da água subterrânea. O principal objectivo do Projecto é apostar numa gestão ambiental que procure atingir o patamar da não utilização de produtos químicos, dando-se preferência às boas práticas culturais. Deste modo, os impactes associados à eventual contaminação das águas superficiais e subterrâneas será reduzido. Os impactes na vida da população (sócio-economia) serão globalmente positivos. Ao nível de emprego a necessidade de mão-de-obra levará à criação de emprego, tanto na fase de construção como na de exploração, desencadeando uma redução da sazonalidade do turismo algarvio e consequentemente um aumento de entradas de turistas, com maior poder de compra. De referir, que cada golfe activo poderá criar indirectamente, cinco vezes mais empregos que os directos previstos. Estima-se que o emprego directo seja na ordem de 20 postos de trabalho, deste a gestão e comercialização até à manutenção do campo, podendo originar indirectamente. De acordo com estas estimativas pode-se contabilizar um total de 120 postos de trabalho (20 directos e 100 indirectos). A implantação do Campo de Golfe II terá efeitos positivos ao nível das finanças locais, quer na fase de construção como na fase de exploração, resultantes directamente da cobrança de impostos e taxas municipais. Da análise global, poderemos concluir que a execução do Projecto, não põe em causa a integridade do património arqueológico. Todavia, a execução da obra deverá ser acompanhada por um arqueólogo. V – Medidas de Minimização Seguidamente são apresentadas as principais medidas que dizem respeito ao Projecto e que visam evitar, reduzir ou compensar os impactes ambientais, no que diz respeito:

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RESUMO NÃO TÉCNICO

Na fase de construção: protecção do solo, dos aquíferos e da linha de água, fauna e flora e arqueologia. Na fase de exploração: protecção do solo, gestão da água, gestão do lago e da ribeira, fauna e flora e aplicação de agro-químicos. Relativamente às águas subterrâneas e superficiais nas diferentes fases do Projecto (construção e exploração) devem ser previstas medidas e equipamentos que permitam tornar mais correctos os consumos de água; efectuar a rega no período nocturno; adoptar espécies de relva adaptadas ao clima da região e manter a relva com a água mínima de rega e proceder ao uso controlado de pesticidas e adubos. A movimentação de terras e modelação dos terrenos deve limitar-se às zonas previamente demarcadas e decorrer durante o período de menor chuva. Os depósitos temporários de terras devem ser efectuados em locais afastados da linha de água. Deve ser garantida a limpeza regular dos sistemas de drenagem, de modo a garantir a funcionalidade dos mesmos e evitar riscos de inundação. O lagos a construir deve possuir características que permitam o crescimento de vegetação nas margens e devem contemplar a existência de pequenas ilhotas no seu interior para promoverem locais de refúgio, nidificação e descanso para aves, mamíferos e répteis. Deve ainda proceder-se à colocação de ninhos de forma a proporcionarem abrigo às aves. Deve proceder-se a preservação das árvores de maior tamanho existentes na propriedade (alfarrobeiras, oliveiras e amendoeiras). Se a sua localização actual não for compatível com o uso futuro deve-se, sempre que possível, recorrer ao transplante das mesmas. Utilizar, sempre que possível, adubos de libertação lenta e optar por tratamentos mecânicos e de luta integrada contra pragas e doenças, em substituição dos tratamentos com herbicidas, fungicidas e insecticidas (fitófarmacos). Durante a fase de construção são sugeridas como medidas de minimização o acompanhamento arqueológico, o levantamento e salvaguarda dos marcos Romanos existentes. VI – Plano de Monitorização O E.I.A. do Campo de Golfe II da Herdade do Reguengo apresenta planos de medição constantes ou periódicos para os seguintes descritores ambientais: fauna e flora, factores edafo-climáticos e recursos hídricos subterrâneos e superficiais. Quanto à fauna e flora recomenda-se a realização de um estudo das espécies vegetais a preservar e a transplantar ou replantar na área de implantação do Projecto, durante um período mínimo de três anos

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RESUMO NÃO TÉCNICO

Na perspectiva da prática de uma boa gestão ambiental, deve ser elaborado e implementado um Programa de Fertilização dos Solos, com periodicidade anual, articulando as necessidades nutritivas (análises aos solos) com a precipitação e a frequência e quantitativos de rega. Ao nível das águas (recursos hídricos) deverá ser controlada a salinização dos solos e deverá ser elaborado e posto em prática um Programa de Fertilização dos Solos, ambos com periodicidade anual. Recomenda-se também a elaboração de um Plano de Manutenção o qual deverá incluir o Plano de Protecção Integrada. Propõe-se a elaboração de análises completas à qualidade da água subterrânea e superficial. Não se justifica a definição de um plano de monitorização para os seguintes descritores ambientais: Factores Sócio-Económicos, Ordenamento do Território, Fisiografia e Património. Folhas seguintes Anexo 1 – Planta de Localização Anexo 2 – Plano Geral

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Portimão

Monchique

Lagos

Praiada Rocha

Silves

LagoaFaro

Portode Lagos

Mexilhoeira Grande

Alvor

266

124

124

IC4

125

125

FARO

Portimão

A2

IC1EN2

IP1EN125

PLANTA DE LOCALIZAÇÃO

E.I.A. DO CAMPO DE GOLFE II DA HERDADE DO REGUENGO

ANEXO I-1 1/25000ESCALA: DATA:

MAR. 2003

LEGENDA:

Limite do N.D.T. da Herdade do Reguengo

PORTUGAL CONTINENTAL

ALGARVE

CONCELHO DE PORTIMÃO

0 5 10Km

20Km100

0 50 100Km

Limite da Herdade do Reguengo

Campo de Golfe II Barragens

Campo de Golfe ILimite da A.A.T.

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