estudo de caso mc1

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Professora: Luciana Bampi Acadêmicas: Bianca Cristine Gazeta dos Santos Mat.: 09/0141610 Mariana Mesquita de O. Silva Mat.: 09/13219 Raphaela Carvalho Mat.: 09/48152 Universidade de Brasília – UnB Disciplina: Enf. Medico- Cirúrgica 1

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Page 1: Estudo de caso mc1

Professora: Luciana BampiAcadêmicas: Bianca Cristine Gazeta dos Santos Mat.: 09/0141610

Mariana Mesquita de O. Silva Mat.: 09/13219 Raphaela Carvalho Mat.: 09/48152 

Universidade de Brasília – UnBDisciplina: Enf. Medico- Cirúrgica 1

Page 2: Estudo de caso mc1

Introdução:Introdução:Ciência e arte;Atuação em todos os níveis da

atenção;Foco no auto-cuidado;Intervenções biopsicossocial.

http://cogitare.forumenfermagem.org/2009/09/02/sindicatos-dos-enfermeiros-protestam-frente-ao-ministerio-da-saude-contra-adiamento-de-reuniao-sobre-salarios/

Page 3: Estudo de caso mc1

FISIOPATOLOGIA DA ARTRITE FISIOPATOLOGIA DA ARTRITE REUMATÓIDEREUMATÓIDE

“ A artrite reumatóide caracteriza-

se por inflamação da sinóvia associada à destruição da cartilagem e do osso, com um quadro morfológico sugestivo de uma resposta imune local (...)” (ABBAS, 2006 p. 435).

[...] A fagocitose produz dentro das articulações enzimas que clivam o colágeno, causando edema, proliferação da membrana sinovial levando a destruição da cartilagem e a erosão dos ossos (SMELTEZER, 2009).

Page 4: Estudo de caso mc1

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Sintomas:

Dor;Edema; Calor;Eritema;Falta de

função,

Deformidades:

Rigidez;Alinhamento

errôneo;Subluxação;Nódulos

reumatóides

Page 5: Estudo de caso mc1

http://www.medicinageriatrica.com.br/2008/03/20/artrose-das-maos/artrite-reumatoide-2 http://www.medstudents.com.br/image/reumat/imgerh19.htm

Page 6: Estudo de caso mc1

FISIOPATOLOGIA DA DMFISIOPATOLOGIA DA DM TIPO 2 TIPO 2

Page 7: Estudo de caso mc1

MANIFESTAÇÕES CLINICASMANIFESTAÇÕES CLINICAS

Sintomas:

Polidipsia;Poliúria ;Perda ponderal

de peso;Formigamentos;Má circulação.

Complicações:

Dificuldade para cicatrização;

Diminuição da sensibilidade.

Page 8: Estudo de caso mc1

http://nutricaooebemestar.blogspot.com/2009/09/nutricao-doencas-diabetes-e-anemia.html

Page 9: Estudo de caso mc1

Medicações UtilizadasMedicações Utilizadas Paracetamol ( Analgésico e Antitérmico);

Ácido Fólico (Suplemento Nutricional Vitamínico e Antianêmico);

Metformina (Hipoglicemiante);

Ciprofloxacino (Antibiótico Sistêmico)

http://www.unimed.com.br/pct/index.jsp?cd_canal=33714&cd_secao=34473&cd_materia=53813

Page 10: Estudo de caso mc1

INDENTIFICAÇÃO DO INDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE PACIENTE J.F.S., casada, 76 anos,

procedente de formoso-MG, onde mora com o esposo em casa de tijolos com água encanada sem tratamento de esgoto.

Aposentada, vive com uma renda mensal de um salário mínimo.

Internada na clinica médica do HUB desde o dia 06/07/2010

Page 11: Estudo de caso mc1

HISTÓRICO DE ENFERMAGEMHISTÓRICO DE ENFERMAGEM

http://pt.dreamstime.com/royalty-free-stock-photography-nurse-with-senior-patient-image6736767

Page 12: Estudo de caso mc1

HISTÓRICO DE ENFERMAGEMHISTÓRICO DE ENFERMAGEM

QUEIXA PRINCIPALDor Crônica em articulações.

HISTÓRIA DA DOENÇA ATUALRefere edema e dor em

articulações a mais de quatro anos;Durante a internação foi

diagnosticado com Diabetes Mellitus tipo II.

Page 13: Estudo de caso mc1

HISTÓRICO DE ENFERMAGEMHISTÓRICO DE ENFERMAGEM

HISTÓRICO DE SAÚDE:Primeira vez internada;Nega alergias, ou outros

problemas de saúde;FATORES DE RISCO:Tabagismo; Sedentarismo;Dieta inadequada

Page 14: Estudo de caso mc1

HISTÓRICO DE ENFERMAGEMHISTÓRICO DE ENFERMAGEM

HISTÓRICO FAMILARMãe morreu muito jovem por causas

desconhecidas;Pai morreu dormindo já com 96 anos.HISTÓRICO MEDICAMENTOSOencontra-se bem confusa para

identificar as medicações usadas em casa, o esposo ajuda bastante com essa tarefa.

Page 15: Estudo de caso mc1

Exame Físico Exame Físico

http://www.uff.br/nepae/siteantigo/bnn041802.htm

Page 16: Estudo de caso mc1

EXAME FÍSICOEXAME FÍSICO SINAIS VITAIS E DADOS ANTROPOMÉTRICOS: 08/07/2010 TAX:

37°C, Pulso: 88 bpm, FR: 19 mrpm PA: 110X80 mmhg. Peso: 51,900 kg e altura: 1,56 m. 09/07/2010 TAX: 35,5°C, Pulso: 88 bpm, FR: 20 mrpm, PA: 120X70 mmhg.Paciente em ar ambiente, eupnéica, orientada,, corada, afebril. Ativa e reativa. Apresentou perda ponderal de peso nos últimos meses (conforme relato + ou - 5kg no ultimo mês). Deambula com muita dificuldade, necessitando de ajuda com auxilio locomoção bengala. PELE: Corada; acianótica; anictérica; leve desidratação 2+/4+ e turgor prejudicado. CABEÇA: couro cabeludo com boa higiene, com queda de cabelo, ausência de nódulos, abaulamentos e depressões. OLHOS: acuidade visual prejudicada; plano visual preservado, pupilas isocoricas foto reagentes; e conjuntiva corada. OUVIDO: acuidade auditiva prejudicada, sendo necessário falar em voz mais alta para compreensão, higiene preservada. NARIZ: ausência de desvio de septo, adenóides não visíveis. BOCA: higiene oral prejudicada, usa prótese dentaria total bem ajustada, ausência de lesões visíveis. PESCOÇO: presença de bócio, linfonodos palpáveis porém indolor em maxilar inferior.

Page 17: Estudo de caso mc1

EXAME FÍSICOEXAME FÍSICO TÓRAX: ausência de lesões, boa expansibilidade, não usa músculos

acessórios para a respiração, percussão: claro pulmonar ausculta: murmúrios vesiculares, ausência de ruídos adventícios. CORAÇÃO: pulso periférico palpável, filiforme; ausculta: ritmo cardíaco regular com bulhas normofonéticas em 2T. ABDOMEM: plano; ausência de lesão ou cicatriz cirúrgica, ausculta: RHA presentes em todo o abdômen; percussão: QID timpânico, demais quadrantes maciço; palpação: Refere leve sensibilidade em QIE região íleo sacral, fígado e baço não palpável, ausência de massas ou nódulos. MÚSCULO ESQUELETICO: apresente cifose com postura projetada para frente, nega dor em coluna. MMSS: apresenta alteração em articulações típicas da artrite reumatóide como nódulos e rigidez principalmente em punho e ombro com restrição de movimentos e dor local. Apresenta lesão em falange distal do 5º dedo da mão direita com fibrina em todo leito, com curativo oclusivo, usando como cobertura purilon. MMII: joelhos e tornozelos com articulações da artrite reumatóide como nódulos, rigidez e edema, joelho direto em processo inflamatório ativo, apresentando dor, calor e rubor, muita dificuldade para deambular, usa bengala, com edema em MIE com cacifo ++/4+ e MID +++/4+. ELIMINAÇÕES: polaciúria, urina de cor clara. Apresentando fezes de aspecto pastoso mais de 3x no dia.

Page 18: Estudo de caso mc1

PLANO DE CUIDADOSPLANO DE CUIDADOS

Diagnósticos de Enfermagem; Intervenção e Fundamentação

Científica:

http://medical-download.blogspot.com/2010/05/assistencia-de-enfermagem-em.html

Page 19: Estudo de caso mc1

http://www.informenoticia1.com/?p=11086

http://arsaudavel.blogspot.com/2009/10/queda-no-idoso_4182.html

Page 20: Estudo de caso mc1

Diagnóstico de Enfermagem1- Mobilidade física prejudicada relacionada à dor, prejuízo musculoesqueléticos e com a artrite reumatóide, evidenciado por movimentos lentos e dificuldade de marcha. META: O paciente deverá ser capaz de manter ou recuperar a mobilidade e amplitude de movimentos nas articulações comprometidas pela artrite reumatóide

Intervenção Estimular deambulação pelo menos 3 X dia; Realizar exercício de amplitude de movimentos em MMSS e MMII 3 X dia; Orientar sobre o uso correto de dispositivo auxiliar (bengala ou andador); Encaminhar para avaliação com a fisioterapia;

Encaminhar para a avaliação com o educador físico.Fundamentação

O estimulo a deambulação e os exercícios de amplitude, vai favorecer a recuperação da força muscular e da mobilidade articular, prevenindo assim a síndrome do desuso nos MMSS e MMII.

Para a deambulação, os músculos quadríceps, que estabilizam a articulação do joelho, e os músculos glúteos devem ser fortalecidos, utilizando-se de exercícios específicos e individualizados, que deveram ser prescritos por profissionais especializados (fisioterapeuta e educador físico).

A bengala ajuda o paciente a ter maior equilíbrio e apoio, alivia a pressão sobre as articulações redistribuindo o peso, o andador proporciona maior suporte e estabilidade que uma bengala ou muletas, seu uso correto proporcionará segurança e apoio ao paciente estimulando a deambulação e o evitando a síndrome do desuso.

Page 21: Estudo de caso mc1

Diagnóstico de Enfermagem2- Risco de queda relacionada à mobilidade física prejudicada, alteração do equilíbrio, uso de bengala, idade acima de 65 anos, dificuldade auditiva e visual. META: O paciente deverá ser capaz de evitar quedas.

Intervenção Proporcionar segurança e a comodidade para paciente deambular; Orientar a fazer higiene corporal (banho/ intima), sentada em cadeira ou acompanhada; Orientar sobre o uso correto de dispositivo auxiliar (bengala ou andador); Encorajar a evitar em casa o uso de tapetes ou excesso de móveis pela casa.

Fundamentação Quando há risco de queda a enfermagem deve dispor de todos os mecanismos

disponíveis para evitá-la, mantendo assim a integridade física do paciente, no caso a paciente tem prejuízo intenso no equilíbrio relacionado à artrite reumatóide e a inflamação ativa

A bengala ajuda o paciente a ter maior equilíbrio e apoio, alivia a pressão sobre as articulações redistribuindo o peso. o andador proporciona maior suporte e estabilidade que uma bengala ou muletas, o paciente deverá utilizar sapatos confortáveis e bem ajustados para evitar escorregar.

Quando há muitos obstáculos no cami nho somados a mobilidade física prejudicada a deambulação torna-se um risco eminente

de queda por esse motivo a paciente deve ser encorajada a retirar tapetes e excesso de tapetes e móveis pela casa.

Page 22: Estudo de caso mc1

Diagnóstico de Enfermagem3- Dor crônica relacionada à incapacidade física crônica e atrofia muscular, evidenciado por relato verbal de dor e respostas mediadas pelo sistema nervoso simpático. META: O paciente deverá ter alivio da dor.

Intervenção Facilitação a expressão dos sentimentos pelo paciente, o que lhe dará tranqüilidade; Usar a escala de avaliação da dor, e assim avaliar e registrar a dor e suas características; Ensinar estratégias adicionais ao paciente com intuito de aliviar dor e desconforto.

Fundamentação A dor crônica é aquela que persiste após um tempo superior á seis meses para curar uma

lesão ou está associada a processos patológicos crônicos, que causam dor contínua ou recorrente. A sua função biológica não é mais de alertar que algo no organismo está errado, fora do equilíbrio, geralmente se apresenta sem respostas neurovegetativas associadas ao sintoma, é mal delimitada em tempo e pode causar ansiedade e depressão. Os objetivos da avaliação da experiência dolorosa são: mensurar os elementos que podem justificar manter ou exacerbar a dor e sofrimento, e a possível incapacidade gerada, verificar o impacto desta na vida do indivíduo nos aspectos biopsicossocial e verificar a eficácia das intervenções terapêuticas propostas.

Essas estratégias que não são medicamentosas devem ser usadas de forma conjunta com a analgesia para ajudar a aliviar a dor e tranqüilizar a paciente para um melhor enfrentamento dessa situação estressante que é a dor crônica, pode ser a massagem, estimulação cutânea, terapias térmicas, musicoterapia, dentre outras.

Page 23: Estudo de caso mc1

Diagnóstico de Enfermagem4- Risco de infecção relacionado á defesas primárias inadequadas, doença crônica, desnutrição e procedimentos invasivos.META: O paciente deverá ser capaz de evitar o surgimento da infecção.

Intervenção Observar aspecto da pele quanto a rupturas e no local do acesso venoso; Monitorizar sinais vitais; Oferecer aporte nutricional. Manipular locais que constituem como porta de infecção de maneira asséptica

Fundamentação As alterações fisiológicas inerentes do processo de envelhecimento,

principalmente as que ocorrem no sistema imunológico que apresenta os mecanismo de defesa inatos e adquiridos diminuídos, e o retardamento natural no processo de cicatrização dos tecidos. A hospitalização expõe o paciente idoso a procedimentos invasivos, como as punções venosas, dentre outras que tornam o risco de adquirir infecção muito grande. A própria hospitalização predispõe um alto risco para adquirir as infecções cruzadas, mesmo que não ocorram estes procedimentos. Os sinais vitais (principalmente temperatura) indica a existência de algum processo inflamatório porque um dos sinais da inflamação é o calor.

Page 24: Estudo de caso mc1

Diagnóstico de Enfermagem5- Integridade tissular prejudicada relacionado à circulação prejudicada, nutrição desequilibrada e doença crônica, evidenciado por mudanças no turgor da pele, destruição de camada na pele, lesão em MSD com fibrina em todo o leito. META: O paciente deverá ser capaz de manter a hidratação da pele e recuperar tecido lesado.

Intervenção Realizar hidratação da pele com AGE periodicamente para evitar novas lesões; Realizar curativo oclusivo em lesão usando agente desbridante autolitíco

(hidrogel); Evitar o debridamento mecânico.

Fundamentação A hidratação periódica da pele proporciona a umidificarão do tecido,

melhorando o turgor da pele; O curativo diário com uso do debridante autolitico (hidrogel) vai agir

proporcionando ou facilitando a retirada do tecido desvitalizado (fibrina), o surgimento de tecido de granulação e o fechamento da ferida;

O desbridamento mecânico nesse caso pode proporcionar lesão em tecido o que no caso da paciente é contra indicado devido a diabetes mellitus tipo 2, o que torna a cicatrização do paciente muito lentificada.

Page 25: Estudo de caso mc1

Diagnóstico de Enfermagem6- Controle ineficaz do regime terapêutico relacionada à falta de conhecimento de sua patologia e quadro evolutivo, evidenciado pela não adesão do regime terapêutico. META: O paciente deverá ser capaz de manter o controle do regime terapêutico.

Intervenção Identificar os fatores causadores ou contribuintes que impedem o controle eficaz e

os que podem impedir o aprendizado; Explicar o processo da doença (artrite reumatóide e diabetes mellitus), regime de

tratamento, justificativa do regime e mudanças necessárias no estilo de vida; Mostrar a importância da adesão ao regime terapêutico, como os medicamentos,

dieta ajustada e o programa de exercícios para a artrite.Fundamentação

O padrão de condutas e atitudes de vida diária usadas pelo paciente para tratar doenças e prevenir seqüelas torna-se insatisfatório para atingir os objetivos do regime terapêutico (programa de tratamento ou de prevenção) e ter bem-estar e qualidade de vida no programa de tratamento ou de prevenção. Isso ocorre porque não há conhecimento sobre as doenças que possuem e conseqüentemente não sabe como seguir o tratamento proposto. Houve o abandono das medicações para a artrite nas fases de remissão acreditando já estar tratada, deve-se entender que o seu uso deve ser contínuo para se obter um maior sucesso no tratamento.

Page 26: Estudo de caso mc1

Diagnóstico de Enfermagem7- Risco de Glicemia instável relacionado a conhecimento deficiente sobre o controle do diabetes. META: O paciente deverá ser capaz de conhecer sobre a Diabetes Mellitus

Intervenção Manter glicemia dentro dos valores da normalidade (< 110 mg/dl em jejum); Orientar sobre automonitoração da glicemia e a importância desse controle 3 X semana; Orientar sobre a importância da dieta hiperglicêmica e os riscos da não aderência a proposta nutricional, e

de atividades físicas; Orientar sobre a importância o uso do hipoglicemiante oral e os possíveis efeitos adversos.

Fundamentação No diabetes mellitus tipo ligação da insulina com os receptores especiais é diminuída tornando a insulina

menos eficaz, por esse motivo o organismo vai precisar de outros mecanismos para eliminar o excesso de glicose no sangue como os hipoglicemiantes orais, e a dieta adequada é muito importante também para evitar o excesso da glicose no sangue. Como a terapia nutricional, a atividade física, e o estresse físico e emocional afetam o controle da glicemia o paciente deve aprender a equilibrar esse fatores (dieta hipoglicemia, atividade física e o controle do estresse);

Para pacientes que fazem uso de hipoglicemiantes orais é recomendado que a automonitoração da glicemia seja feita pelo menos 3 X por semana, incluindo um teste pós- prandial, esse pode variar conforme os hábitos alimentares e o uso das medicações. A monitoração é a preda fundamental do tratamento, pois é através dela que o paciente vai alterar consideravelmente o cuidado do diabetes;

Os planejamentos das refeições assim como o controle do peso constituem como base no tratamento da diabetes uma das principais metas da terapia nutricional consiste em evitar os aumentos agudos e rápidos dos níveis glicêmicos. A atividade física é de extrema importância para o controle da diabetes, pois seu efeito está relacionado a diminuição da glicemia e na redução de fatores de risco cardiovasculares. O exercício diminui os níveis glicêmicos aumentando a captação da glicose pelso músculos;

Os hipoglicemiantes (metformina) são prescritos como um complemento do tratamento que deve ser feito através a dieta apropriada e atividade física. A metformina vai agir na inibição da produção de glicose pelo fígado, aumentando a sensibilidade dos tecidos orgânicos à insulina, diminuindo a síntese hepática de colesterol e controle dos níveis glicêmicos.

Page 27: Estudo de caso mc1

Diagnóstico de Enfermagem8- Diarréia relacionada a efeitos adversos de medicações, evidenciado por pelo menos 3 evacuações de fezes liquidas no dia e sensibilidade a palpação da região abdominal (QIE). META: O paciente deverá ser capaz de estabelecer o transito intestinal normal.

Intervenção Investigar os fatores causadores / contribuintes. Evitar alimentos como laticínios, gordura, alimentos ricos em fibras (grãos integrais,

frutas frescas e verduras).Fundamentação

É necessário conhecer o fator desencadeante para explicar o desequilíbrio do trato gastrintestinal. A antibioticoterapia tem como reação adversa no organismo a diarréia, já que não destrói apenas as bactérias causadoras da patologia de base, mas também a microbiota normal existente no intestino. Essa alteração desequilibra o funcionamento gastrintestinal, tendo como consequência comum à diarréia aguda. A diarréia infecciosa resulta da hipersecreção de água e eletrólitos pelo enterócito, promovida por enterotoxinas bacterianas, quando o indivíduo ingeriu água ou alimentos contaminados;

Esse alimentos são de lenta digestão, o que requer um maior esforço mecânico do intestino durante o peristaltismo intestinal, contribuindo para o hiperperistaltismo e acentuando ainda mais a freqüência de eliminação de fezes líquidas.

Page 28: Estudo de caso mc1

Diagnóstico de Enfermagem9- Percepção sensorial perturbada (auditiva) relacionada à percepção sensorial alterada, evidenciado mudança na acuidade sensorial e comunicação prejudicada.META: O paciente deverá ter consciência dos riscos provocados pela diminuição sensorial.

Intervenção Evitar o isolamento da paciente; Buscar alternativas para o entendimento como falar em voz mais alta, usar outras formas de comunicação

como gestos; Encaminhar a paciente para um especialista médico capacitado (otorrinolaringologista); Encaminha paciente para a terapia ocupacional.

Fundamentação O ato de isolar a paciente pode causar um desequilíbrio emocional e aumentar a dependência dela na

realização do auto-cuidado, já que não serão passadas as informações necessárias para que ela execute as AVD mais elementares sem auxílio;

Com o avançar da idade, todas as pessoas apresentam um processo natural de envelhecimento multissistêmico que envolve o aparelho auditivo, em suas vias periféricas e centrais. A deficiência auditiva pode ficar mais evidente após os 65 anos de idade, e é conhecida como presbiacusia. Em alguns indivíduos, por ação de agentes agravantes como a exposição a ruídos, diabetes, uso de medicação tóxica para os ouvidos ou herança genética, a diminuição da acuidade auditiva na terceira idade torna-se extremamente comprometedora, interferindo diretamente na sua qualidade de vida;

O especialista otorrinolaringologista pode então, requisitar exames específicos, diagnosticar o problema e sugerir o uso de aparelhos auditivos corretores para amenizar a diminuição da capacidade auditiva.;

A terapia ocupacional vai favorecer o desenvolvimento de ações que possam ajudar a paciente á se adaptar a essas perdas da acuidade auditiva para tentar propiciar uma comunicação mais eficaz.

Page 29: Estudo de caso mc1

Diagnóstico de Enfermagem10- Nutrição desequilibrada: menos que as necessidades corporais relacionado a não aceitação da dieta e evidenciado por falta de interesse na comida, perda de peso e realto de ingesta adequada de alimentos.

Intervenção Determinar as exigências calóricas diárias realistas e adequadas; Pesar diariamente; Explicar a importância da nutrição adequada; Observar a aceitação da dieta.

Fundamentação A nutrição é um fator primordial para promover, manter e recuperar saúde nas diversas

fases de desenvolvimento da vida, e com o envelhecimento pode haver perda do interesse em ingerir os nutrientes necessários (proteínas, lipídios, carboidratos, vitaminas, minerais e fibras). Ocorrem as alterações fisiológicas que podem acometer órgãos e sistemas acarretando prejuízos em suas funções, há perda do paladar, do olfato, pode existir dificuldade na mastigação/deglutição e sensação de plenitude gástrica pela diminuição dos movimentos peristálticos. A paciente deve saber a importância de uma dieta adequada para o bom funcionamento das funções metabólicas do organismo e para que tenha mais qualidade de vida. A observação da dieta deve ser feita para verificar se a paciente está ingerindo a quantidade correta de nutrientes e se a medida educativa teve bons resultados ou precisa ser revista e complementada.

Page 30: Estudo de caso mc1

Diagnóstico de Enfermagem11- Risco para síndrome do desuso relacionada seqüelas da artrite reumatóide e processo inflamatório ativo. META: O paciente deverá exercitar membros inferiores e superiores.

Intervenção Promoção de programas de exercícios para propiciar a movimentação das articulações

(punhos, dedos, joelhos e calcanhares).Fundamentação

A síndrome do desuso representa uma pessoa que apresenta, ou está sob risco de apresentar os efeitos adversos da imobilidade, que torna o indivíduo vulnerável a complicações e incapacidades. Os fatores causadores ou contribuintes são os inerentes ao indivíduo, ambientais ou maturacionais. Aqui é decorrente da artrite onde a articulação sinovial normal é lisa, elástica e quase sem atrito, mas por problemas no sistema imune ocorre o processo inflamatório provocado pelo pannus. Nesse caso os efeitos da artrite reumatóide constitui o principal fator etiológico, porque primeiramente vêm os efeitos inflamatórios que são os de calor, rubor, tumor, vermelhidão e principalmente o de perda da função, posteriormente ocorre a degradação decorrente desses efeitos anteriores. Por esses efeitos o paciente vai deixando de movimentar a articulação, só que isso vai a tornando cada vez mais imóvel e rígida, o desuso a tornará sem funcionalidade.

Page 31: Estudo de caso mc1

ORIENTAÇÕES PARA A ALTAORIENTAÇÕES PARA A ALTA

Diabetes MellitusEvitar alimentos ricos em

carboidratos, dar preferência a frutas e verduras frescas;

Verificar a glicemia periodicamente;Manter pele hidratada;utilizar sempre os medicamentos

prescritos;

Page 32: Estudo de caso mc1

http://www.madeira-edu.pt/tabid/526/ctl/Read/mid/3266/NoticiaId/2040/language/pt-PT/Default.aspx

http://www.agecom.df.gov.br/042/04299003.asp?ttCD_CHAVE=27857

http://www.mdsaude.com/2010_06_01_archive.html

Page 33: Estudo de caso mc1

ORIENTAÇÕES PARA A ALTAORIENTAÇÕES PARA A ALTA

Artrite Reumatóide realizar exercício de amplitude de

movimento; não cruzar as pernas e não sentar

em sofás ou cadeiras baixas;Retirar qualquer tipo de obstaculo

prevenindo as quedas;

Page 34: Estudo de caso mc1

vilamulher.terra.com.br/exercicios-regulares-qualidade-de-vida-11-1-68-109.html http://blog.freeway.tur.br/album/default/

Page 35: Estudo de caso mc1

CONCLUSÃOCONCLUSÃOResponsabilidade na

identificação dos problemas bio-psico-sócio-espiritual;

Capacitação do idoso;Bem estar e qualidade de vida;Cuidado integral e holístico, para

melhor adesão do paciente ao tratamento.http://www.asces.edu.br/?p=blog&id=13&idsecao=14

Page 36: Estudo de caso mc1

REFERÊNCIASREFERÊNCIAS

ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.. Imunológica Celular e Molecular. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2005 ALMEIDA, Leila Maria Queiroz. Dicionário de Administração de Medicamentos na Enfermagem: AME 2007/2008. 5 ed. Rio de Janeiro, EPUB, 2006 BERNE, Robert M.et al. Fisiologia 5° ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2004 BOGLIOLO, Luigi. Bogliolo Patologia: 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. BRASIL, Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Básica nº16: Diabetes Mellitus. Brasília, 2006 

Page 37: Estudo de caso mc1

REFERÊNCIASREFERÊNCIAS

GRACES, Regina Machado, Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: Definições e Classificações 2007-2008. Porto Alegre, 2008.  POTTER, Patrícia A. & PERRY, Anne Griffin. Fundamentos de Enfermagem. 5ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2004. RANG, H.P & DALE, M.M. Farmacologia. Rio de Janeiro. Ed . 6 Elsevier, 2007 SALES, Orcélia Pereira. Leitura e Interpretações de Exames na Enfermagem. Goiânia, AB, 2005 SMELTEZER, Suzana C, ET AL. Brunner & Suddartan: Tratado de Enfermagem Médico-Cirurgica, Rio de Janeiro, 11 Ed. Guanabara Koogan, 2009