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Artigo apresentado ao Colegiado do Curso de Engenharia civil , como requisito obrigatório para a obtenção do Título de Bacharel em Engenharia Civil.

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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CINCIAS

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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CINCIAS - FTCCURSO DE ENGENHARIA CIVILJOISA AMORIM PINASNTIA VINEIA MARINHO DA SILVAESTUDO DE CASO: AVALIAO DE TCNICAS DE ESCAVAO DE TUBULO A CU ABERTO CONFORME NBR 6122:2010VITRIA DA CONQUISTA 2015JOISA AMORIM PINA SNTIA VINEIA MARINHO DA SILVA

ESTUDO DE CASO: AVALIAO DE TCNICAS DE ESCAVAO DE TUBULO A CU ABERTO CONFORME NBR 6122:2010Artigo apresentado ao Colegiado do Curso de Engenharia civil da Faculdade de Tecnologia e Cincias (FTC), Campus de Vitria da Conquista BA, como requisito obrigatrio para a obteno do Ttulo de Bacharel em Engenharia Civil.

Orientador: Prof. Cludio Gomes Nascimento Coorientador: Prof. Adriana Silva BritoVITRIA DA CONQUISTA 2015

TERMO DE APROVAO

JOISA AMORIM PINA SNTIA VINEIA MARINHO DA SILVA

ESTUDO DE CASO: AVALIAO DE TCNICAS DE ESCAVAO DE TUBULO A CU ABERTO CONFORME NBR 6122:2010Artigo apresentado a Faculdade de Tecnologia e Cincias FTC/unidade de Vitria da Conquista BA como requisito para disciplina de TCC Trabalho de Concluso de Curso para a obteno do titulo de Bacharel em Engenharia Civil. Aprovado em: ____/____/_____.

BANCA EXAMINADORA

______________________________________________

Prof. Claudio Gomes NascimentoOrientador ______________________________________________

Prof. Ednei de Souza Pires2 Membro

_______________________________________________ Prof . Ana Clara Rebouas3 MembroVITRIA DA CONQUISTA-BA, 11 DE JUNHO DE 2015. ESTUDO DE CASO: AVALIAO DE TCNICAS DE ESCAVAO DE TUBULO A CU ABERTO CONFORME NBR 6122:2010*Joisa Amorim Pina**Sntia Vineia Marinho da Silva***Cludio Gomes Nascimento (Orientador)****RESUMO

As fundaes so elementos estruturais com funo de transmitir as cargas da estrutura ao terreno onde ela se apoia. Esse estudo tem como finalidade a realizao de um comparativo entre o que se solicitado pela norma 6122:2010 com relao fundao de tubulo a cu aberto e o que realmente ocorre em obra na execuo do mesmo. Como processo metodolgico trata-se de uma pesquisa exploratria, j como procedimento tcnico refere-se a um estudo de caso, de maneira qualitativa que foi realizado no municpio de Vitria da Conquista - BA, em uma obra no Bairro Candeias, respeitando os aspectos legais para a visita. A presente obra de carter civil um levantamento de edifcio e insero inicial de tubules. Apresentando como resultado obtido na obra estudada, perfurao dos tubules, a introduo da armadura no tubulo e tambm a concretagem. Foi realizada a escavao mista, a concretagem alternada dos tubules, respeitados os critrios de inspeo, a concretagem foi feita com o concreto simplesmente lanado da superfcie, o concreto obteve plasticidade suficiente para assegurar a ocupao de todo o volume da base. Em concluso o artigo mostra que a utilizao das normas envolvidas na fundao no foi utilizada de forma completa, que de fundamental importncia para a segurana e a qualidade de toda fundao e dos executores que esto expostos aos perigos inerentes.Palavra chave: Construo Civil; Fundao; Norma.

ABSTRACTFoundations are structural elements with function of transmitting the loads of the structure to the ground where it is based. This study aims to carry out a comparison between what is required by the standard 6122: 2010 with respect to the caisson foundation in the open and what actually occurs in the work execution. As a methodological process it is an exploratory research, since as a technical procedure refers to a case study, qualitative way it was done in the municipality of Vitoria da Conquista - BA, in a work in Candeias district, respecting the legal aspects for the visit. This civilian work is a building survey and initial insertion of caissons. Featuring result obtained in the study work, the drilling of caissons, armor introducing the caisson and also the concrete. The mixed excavation was carried out, the alternating of concrete caissons, inspection criteria respected, concreting was done with the concrete just released from the surface, and the concrete has obtained sufficient plasticity to ensure the occupation of the entire volume of the base. In conclusion the article shows that the use of standards involved in the foundation was not used completely, it is of fundamental importance to the safety and quality of all foundation and performers are exposed to the inherent dangers.Key word: Construction; Foundation; Standard.1 INTRODUOA engenharia o emprego de conhecimentos cientficos e empricos, e certas habilitaes, como a criao de estruturas, preceitos e processos para converter recursos naturais em condies adequadas para o atendimento das necessidades humanas. O termo civil algo que diz respeito da relao dos cidados entre si, reguladas por normas do direito civil (FERREIRA, 2000). A fundao um campo da engenharia civil conhecida como a infra-estrutura, responsvel por suportar o peso da edificao, devendo ser assentada em solo firme, que previamente determinado pelo servio de sondagem, podendo ser dividida em fundaes superficiais ou rasas ou diretas, e tambm como fundaes profundas indiretas ou diretas (MELHADO et al., 2002).

De acordo com as afirmaes acima, a engenharia civil um campo que tem a arte de projetar variadas estruturas como as fundaes, por onde regulamentada por normas que asseguram essas criaes, a insero do cdigo de obra na construo civil desde o projeto ao final da execuo de extrema importncia para a qualidade e segurana da obra.A problemtica apresenta-se em como est implantado o processo de fundaes em solo na engenharia civil? Esse estudo tem como finalidade a realizao de um comparativo entre o que se solicitado pela norma 6122:2010 com relao fundao profunda, no caso do tubulo a cu aberto, e o que realmente ocorre na execuo do mesmo em obra. Bem como acompanhar a importncia de toda fundao e dos executores que esto expostos aos perigos pertinentes.Assim a presente pesquisa analisa o acompanhamento na execuo da fundao, tanto como na escavao do tubulo, posicionamento da armadura, concretagem e dados do concreto, sendo analisados seus devidos fins e tambm verificado se os trabalhadores estavam em usos adequados de EPIs- Equipamentos de Protees Individuais e EPCs- Equipamentos de Protees Coletivas. Obtendo-se tanto resultados que condizem com a norma, bem como outros que contraria o que se solicitado pela mesma.2 FUNDAMENTAO TERICA

2.1 Histrias das fundaes As fundaes so os elementos estruturais com funo de transmitir as cargas da estrutura ao terreno resistente (AZEREDO, 1988).

Na Pr-histria e histria antiga o homem procurando se abrigar, se acomodavam em grutas e cavernas, logo aps, no Neoltico, quando o homem que na idade anterior j havia aprendido a lascar a pedra,j tinham alguma noo emprica sobre a resistncia e a estabilidade dos materiais, construram suas primeiras moradias. As choupanas eram de madeira, que quando construdas a beira dos lagos, sobre estacas elevadas, eram chamadas palafitas, onde proporcionaram ideias adicionais sobre a resistncia do solo. As cabanas normalmente eram de madeira, construes com pedra eram mais raras, s onde no havia madeira disponvel ou em stios batidos por ventos intensos (NAPOLES NETO, 1954). Os antigos, sabendo das dificuldades, a priori em terrenos fracos, procuraram aliviar as estruturas sobre as fundaes, como em casas; estas iam desde faxinas simples de canios at fundaes feitas com tijolos secos ao sol, como (tijolos crus, com oposio aos tijolos cozidos com fornos que vieram depois) assentados com barro, muitas vezes em composio com betume e mastique (DERRY; WILLIAMS, 1961).

2.2 Sondagens dos solosTodo projeto de fundaes contempla as cargas aplicadas pela obra e a resposta do solo a estas solicitaes. Os solos so muito distintos entre si e respondem de maneira muito intercalada, por isto, toda experincia transmitida pelas geraes de construtores sempre se relaciona ao tipo de solo existente (PINTO, 1998 p.51).A elaborao de projetos geotcnicos e de fundaes em particular, necessita de um conhecimento adequado dos solos. necessrio identificar classificao das diversas camadas componentes no solo, at chegar ao solo com caractersticas resistente, de acordo com a avaliao das suas propriedades de engenharia (HACHICH, 1996). 2.3 Mtodo de sondagem SPTSPT (standard penetration test): Abreviatura do nome do ensaio pelo qual se determina o ndice de resistncia penetrao N (NBR 6484, 2001) um dos mtodos mais utilizados no Brasil e no mundo. O quadro (1) relata a resistncia penetrao de cada tipo de solo. Quadro 1- Estados de compacidade e de consistncia dos solos.Solondice de resistncia penetrao N Designao

Areias e siltes 4Fofa (o)

5 a 8Pouco compacta (o)

9 a 18Medianamente compacta (o)

19 a 40Compacta (o)

> 40Muito compacta (o)

Argilas e siltes 2Muito mole

3 a 5Mole

6 a 10Mdia (o)

11 a 19Rija (o)

> 19Dura (o)

Fonte: (NBR 6484 p.17, 2001).De acordo com Veloso e Lopes (2004), as sondagens percusso so capazes de ultrapassar nveis dgua e solos relativamente compactos, consiste basicamente na cravao de um amostrador padro no solo, atravs da queda livre de um peso de 65 kg (martelo), caindo de uma altura determinada (75 cm). Anota-se a quantidade de golpes necessrios para cravar os 45 cm do amostrador em trs conjuntos de golpes para cada 15 cm. O resultado do ensaio SPT o numero de golpes necessrios para cravar os 30 cm finais (sendo desprezados os primeiros 15 cm).A NBR 8036:1983 diz que as sondagens percusso necessitam ser, no mnimo, de uma para cada 200 m de rea de projeo em planta da edificao, at 1200 m de rea. Entre 1200 m e 2400 m, precisar ser feito um furo para cada 400 m que excederem de 1200 m. Em quaisquer circunstncias, o nmero mnimo de sondagens ser dois para rea de projeo em planta de edificao at 200 m e trs para rea entre 200 m e 400 m.

O relatrio final traz planta de locao, a descrio das camadas do solo, a situao e a RN (referencia de nvel) dos furos, o ndice de resistncia penetrao, o grfico de resistncia x profundidade, a existncia ou no de lenol fretico, a profundidade e o limite da sondagem a percusso por furo alm das caractersticas do solo (OLIVEIRA, 1985). 2.4 O processo de fundao

Ao iniciar qualquer trabalho de fundao no local da construo deve-se esta ciente do que poder ser encontrado, e quais mtodos sero aplicados para a escolha da fundao.Segundo Yazigi (2009), antes de dar incio a uma construo, ser necessria a realizao de um levantamento minucioso e completo na rea das proximidades do canteiro. Dever ser observado se existe desnveis perigosos, fragilidade do terreno, drenos ou tubulaes enterradas de utilidade pblica ou de terceiros, possibilidade de enfraquecimento das construes vizinhas, por escavao ou vibrao, ninhos de cupim e ou formiga, que nessa hiptese dever ser destrudos.Berberian (2014) diz que a escolha de um determinado tipo de fundao est baseada na seguinte trilogia de condies bsicas de segurana, economia e rapidez.As fundaes se classificam em diretas e indiretas, de acordo com a forma de transferncia de cargas da estrutura para o solo onde ela se apia. As fundaes indiretas so todas profundas, devido s dimenses das peas estruturais (BRITO, 1987).2.5 Fundao superficial (rasa ou direta)Fundao em que a carga transmitida ao terreno, predominantemente pela presso distribuda sob a base da fundao e em que a profundidade de assentamento em relao ao terreno adjacente inferior a duas vezes a menor dimenso da fundao, so consideradas fundaes superficiais as sapatas, os blocos, as sapatas associadas, os radiers e as vigas de fundao de acordo com (YAZIGI, 2009). Sapata - elemento de fundao de concreto armado, de altura menor que o bloco, utilizando armadura para resistir aos esforos de trao;

Bloco - elemento de fundao de concreto simples, dimensionado de maneira que as tenses de trao nele produzidas possam ser resistidas pelo concreto, sem necessidade de armadura;

Sapata associada - elemento de fundao que recebe parte dos pilares da obra, o que a difere do radier, sendo que estes pilares no so alinhados, o que a diferencia da viga de fundao;

Radier - elemento de fundao que recebe todos os pilares da obra ou cargas distribudas; Viga de fundao - elemento de fundao que recebe pilares alinhados, geralmente de concreto armado; pode ter seo transversal, tipo bloco (sem armadura transversal), quando so freqentemente chamadas de baldrames, ou tipo sapatas armadas.

2.6 Fundaes profundasVeloso e Lopes (2010), afirmam que so caracterizadas pelo comprimento preponderante em relao seo transversal, so fundaes cuja existncia constituda por duas partes. A primeira baseada na superfcie de sua extremidade inferior que distribui o peso atuante, sobre ela, no solo (ponta). A segunda parte gerada pela fora de atrito entre a superfcie lateral e o solo, podendo ser, cravada ou escavadas no solo.De acordo a NBR 6122:2010, nas fundaes profundas a profundidade de assentamento deve ser maior que o dobro da menor dimenso em planta do elemento de fundao, e no mnimo 3 m. As fundaes profundas so geralmente utilizadas quando os solos superficiais no apresentam capacidade de suportar cargas elevadas, ou esto sujeitos a processos erosivos, e tambm, quando existe a possibilidade da realizao de uma escavao futura nas proximidades da obra.A NBR 6122:2010 diz tambm que, se enquadram na definio sobre fundao profunda acima os seguintes elementos: estacas e tubules.2.7 EstacasComponente estrutural esbelto que introduzido ou moldado no solo, por cravao ou perfurao, executado com o auxlio de ferramentas ou equipamentos sem que haja descida de operrio em qualquer fase de execuo, tem por objetivo de transmitir cargas ao solo, seja pela resistncia sob sua extremidade inferior (resistncia de ponta ou de base), seja pela resistncia ao longo de sua superfcie lateral (resistncia de fuste) ou por combinao das duas, podendo ser constitudo de madeira, ao e concreto, alm de apresentar opes de pr-moldadas ou moldadas in loco (YAZIGI, 2009).2.8 Tubules Segundo Berberian (2014), o tubulo uma fundao profunda, cilndrica pouco esbelta, geralmente dotada de base alargada, onde sempre prev a descida do homem no seu interior. Esse tipo de fundao transmitir as cargas pela ponta, ou seja, considerada uma fundao profunda direta.O tubulo deve apresentar dimetro mnimo de 70 cm, para facilitar a entrada do operrio de modo a permitir a abertura do fuste e para completar a geometria da escavao ou limpeza final em casos de escavao mecnica, mas comum utilizar o dimetro de 60 cm, pois muitas perfuratrizes utilizam essa amplitude (OLIVEIRA, 1985). J Caputo (1977), diz que o tubulo poder ser um poo aberto no terreno concretando-se, ou mesmo por escavao interna, faz-se descer um tubo normalmente de concreto armado ou de ao, posteriormente sendo cheio com concreto simples ou armado, j em caso de revestimentos metlicos podero ser recuperados ou no. Conforme Veloso e Lopes (2010), afirmam que o operrio pode participar desde a escavao do fuste at o alargamento da base ou apenas no alargamento da base dos tubules, h casos em que o alargamento da base realizado por equipamento e o operrio participa apenas da limpeza da base para a concretagem.Veloso e Lopes (2010), tambm informam que o alargamento da base realizado de maneira que dispense armadura em sua forma final. Adote-se ento um ngulo de 60 com a horizontal, outros dois fatores que tambm definem a forma da base esto ligados estabilidade do solo escavado. O primeiro o quanto a base pode ultrapassar lateralmente o fuste, chamado disparo de base, usualmente no se permite um disparo maior que 30 cm em solos arenosos, e o segundo refere-se altura do alargamento das bases.O concreto utilizado nas bases em situaes como relatadas acima, baseando-se na NBR 6118:2014 chamado de elementos de concreto simples estrutural, ou seja, so elaborados com concreto que no possui qualquer tipo de armadura ou que a dispe em quantidade abaixo ao mnimo exigido para o concreto armado.

Os tubules devem ser dimensionados de maneira que as bases no tenham alturas superiores a 1,8 m. Para tubules a ar comprimido, as bases podem ter alturas de at 3,0 m, desde que as condies do macio permitam, ou seja, tomadas medidas para garantir a estabilidade da base durante sua abertura. Havendo base alargada, esta deve ter a forma de tronco cone (com base circular ou de falsa elipse), superposto a um cilindro de no mnimo 20 cm de altura, denominado rodap. (NBR 6122:2010, p.28).Conforme Berberian (2014) afirma, que conjunto de tcnicas para se projetar fundaes em tubules est na escolha da profundidade, e que o ideal colocar a fundao de tubulo em terrenos com SPT (standard penetration test) acima de 25, evitando assim problemas de recalque em mdio prazo. Em areias, ele sugere desde que haja experincia comprovada, que poder se implantar tubules em SPT (standard penetration test) >=15. Os tubules tm sido utilizados para suportar cargas de at 6000 t, e em condies especiais, pode-se executar-se mais de uma base (ao longo do fuste) em um nico tubulo ou implantar-se mais de um fuste sobre uma nica base. Em projetos de fundaes por tubules, desconsiderada a capacidade de resistncia de carga por atrito lateral, nos clculos, alguns projetistas avaliam que a parcela lateral equivale ao peso prprio do tubulo. Sendo as cargas transmitidas essencialmente pela base sobre o qual fixada maior resistncia, (BERBERIAN, 2014).Conforme Schnaid (2000), diz que a resistncia de base a principal parcela da capacidade de carga do tubulo, diferente das estacas de pequenos dimetros entre (30 e 50 cm), onde possuem a principal parcela da capacidade de carga como sendo a resistncia por atrito lateral.

2.9 Vantagens e desvantagens da fundao de tubulo Berberian (2014) cita algumas vantagens no uso dos tubules:

Pode-se classificar o solo retirado durante a escavao e compar-lo s condies de projeto;

No produzem vibraes, quando a escavao manual ou produz pouca vibrao quando mecnica;

Tem capacidade de resistir a elevados esforos horizontais e o dimetro dos tubules e as profundidades de assentamento das bases podem ser modificadas durante a escavao;

Podem ser escavados atravs de mataces e camadas muito resistentes, ao contrrio das estacas;

J Vargas (1982), apresenta algumas desvantagens no uso de tubules na engenharia de fundaes:

A tcnica construtiva empregada nos tubules determinante na boa qualidade dos mesmos;

A etapa de execuo do tubulo, em sua inspeo, requer experincia considervel e conhecimento, como normalmente no possvel investigar se o fuste do tubulo encontra-se em perfeito estado;

Em analise a resistncia ao cisalhamento do solo de apoio ao tubulo, est reduzida, devido aos trabalhos de escavao;Segundo Rodrigues (2011), diz que o tubules se emprega em dois tipos bsicos: cu aberto e os que empregam ar comprimido, podendo os tubules cu aberto ser com conteno lateral ou sem conteno lateral.

2.10 Tubules executados sob ar comprimido (ou pneumtico)

Para tornar possvel a escavao abaixo do lenol fretico emprega-se ar comprimido com presso equivalente presso de gua intersticial. Em solos arenosos a presso ligeiramente superior para compensar as perdas de carga e as perdas de ar, e tambm para favorecera estabilidade (cuidados devem ser tomados para evitar o secamento da areia). Para solos argilosos a presso aplicada pode ser pouco menor do que a presso neutra. PINI (1998, p.302).O procedimento de execuo deve ser feito com a concretagem ou soldagem sucessiva dos segmentos metlicos de revestimento medida que a escavao manual vai sendo executada. Revestimentos de concreto aps atingirem resistncia suficiente especificada em projeto para suportar a escavao podem ser introduzidos no terreno. Quando o nvel dgua for atingido, dever ser instalada no topo a campnula de ar comprimido o que permite a execuo a seco do projeto (NBR 6122, 2010).2.11 Tubulo a cu abertoFundao empregada acima do lenol fretico, ou mesmo abaixo dele, nos casos em que o solo se mantenha estvel sem risco de desmoronamento e seja possvel controlar a gua do interior do tubulo, respeitando-se as normas de segurana, em particular conforme a portaria 3214 do ministrio do trabalho e emprego-NR 18 (NBR 6122, 2010).Esse tipo de fundao em casos de existir apenas cargas verticais no necessita ser armada, colocada apenas uma armadura de topo para vinculao com o bloco de coroamento, os mesmos devem necessariamente ser executados em solos coesivos, para evitar desmoronamento (PINI, 1998). A figura (1) mostra como deve ser a ocupao de um tubulo. Figura 1- Corte longitudinal de um tubulo.

Fonte: (PINI, p.400, 1998)3 MATERIAL E MTODOS3.1 Tipos de EstudoEssa pesquisa se caracteriza metodologicamente sendo exploratria, e tambm descritiva, de acordo com Gil (2009). Tem como objetivo principal a descrio das caractersticas da execuo da fundao de tubulo a cu aberto, onde o trabalho tem como precedncia priorizar o uso dos parmetros da NBR 6122:2010.A pesquisa foi realizada no municpio de Vitria da Conquista-BA, em uma obra em execuo no Bairro Candeias, respeitando os aspectos legais para a visita. A obra tem carter civil, uma edificao com pavimentos, onde foi analisada a insero de tubules na obra, que apresenta rea total do terreno igual a 864 m e a rea total construda de 4612,03 m, havendo 19 pavimentos, onde no pavimento subsolo vai haver garagens, no pavimento trreo 04 lojas e garagens, nos demais pavimentos sero construdas 32 unidades habitacionais. Sendo 30 unidades tipo com 80,77m de rea construda e 02 duplex com 146,52 m de rea construda.Inicialmente foi verificada a sondagem dos solos, para se chegar a um solo resistente onde a fundao foi assentada, o uso correto de EPIs e EPCs em todos os colaboradores envolvidos na execuo da obra, onde pode ser realizado o acompanhamento da escavao do tubulo, tanto por perfuratriz, quanto pela escavao manual, em seguida foi realizada a limpeza de toda a base, onde todas as bases foram analisadas pelo engenheiro responsvel se as mesmas estavam aptas para a concretagem. A concretagem se deu primeiramente pela base, em seguida foi colocada a ferragem, e logo depois sendo finalizada a concretagem do tubulo at a cota de arrasamento, em alguns tubules foram inseridos blocos de coroamento, onde foram assentados na cota de arrasamento dos tubules. No decorrer da execuo da fundao os mtodos realizados no canteiro da obra foram comparados com o solicitado pelo anexo J da NBR 6122:2010, onde foram obtidos resultados que condizem com a norma, e tambm resultados que contrariam o que a mesma solicita. Figuras atravs de fotografias e avaliao de tcnicas, e instrumentos utilizados demonstram a seqncia da execuo do dimensionamento dos mtodos de fundaes profundas escolhidos.4 RESULTADOS E DISCUSSES DA EXECUO DA FUNDAO4.1Sondagens do terreno As sondagens do terreno foram realizadas conforme a NBR 8036:1983 e a 6484:2001, foi realizado o ensaio SPT e apresentado o relatrio de servios de sondagem percusso como apresentado em figuras a seguir.Foram executados 05 (cinco) furos de sondagem com revestimento de 2 e cravao do amostrador de solos tipo RAYMONDS SPT (STANDARD PENETRATION TEST) de acordo nomenclatura 6502:1995 e NBR 7250:1982.Por meio destes aspectos presente na figura (2) abaixo, relata o boletim de sondagem da primeira perfurao, onde tem 20,45 m de profundidade atingindo o tipo de solo, silte muito arenoso, amarelado compacto a muito compacto, estando de acordo com a resistncia estabelecida pela norma de sondagens de solos.Figura 2- Boletim de Sondagem, primeira perfurao onde relata profundidade e tipo de solo.Fonte: Autoria prpria, 2015.A NBR 8036:1983 fala que as sondagens devem ser levadas at a profundidade onde os solos no sejam consideravelmente solicitados pelas cargas estruturais. J na segunda perfurao houve um limite mximo de 20,40 m de profundidade atingindo o tipo de solo, silte arenoso, amarelado, medianamente compacto a muito compacto como demonstra a figura (3). Figura 3- Boletim de Sondagem, segunda perfurao onde relata profundidade e tipo de solo.Fonte: Autoria prpria, 2015.Fonte: Autoria prpria, 2015.

Na terceira perfurao h uma profundidade com apresentao de 19,40 m havendo o solo tipo, silte arenoso, amarelado, medianamente compacto a compacto como mostra a figura (4).Figura 4- Boletim de Sondagem, terceira perfurao onde relata profundidade e tipo de solo.Fonte: Autoria prpria, 2015.A investigao deve ser levada a tais profundidades que incluam todas as camadas imprecisas, ou que sejam duvidosos para o apoio das fundaes, de tal modo que no venham a prejudicar o comportamento e a estabilidade estrutural ou funcional da construo conforme NBR 8036:1983. A figura (5) apresenta na quarta perfurao com 19,30 m de profundidade, com solo, silte arenoso, amarelado, compacto a muito compacto. Figura 5- Boletim de Sondagem, quarta perfurao onde relata profundidade e tipo de solo.Fonte: Autoria prpria, 2015.

Na quinta perfurao como mostrado na figura (6) h uma profundidade de 22,40 m com solo, tipo cascalho siltoso, amarelado, estando de acordo com a resistncia estabelecida para a necessidade da fundao para com o projeto estrutural. Figura 6- Boletim de Sondagem, quinta perfurao onde relata profundidade e tipo de solo.Fonte: Autoria prpria, 2015.Fonte: Autoria prpria, 2015.Na quinta perfurao h uma profundidade de 22,40 com solo tipo cascalho tipo siltoso, amarelado, estando de acordo com a resistncia estabelecida de acorda a solicitada em Fonte: Autoria prpria, 2015.Tendo como base os dados da sondagem tipo SPT, foi verificado, solo, facilidade e custos mais baixos na execuo da fundao, assim o projetista optou pela fundao a ser utilizada como tubulo a cu aberto. Tipo de fundao freqentemente utilizada na regio de Vitria da Conquista devido o favorecimento do solo.A sondagem do tipo SPT, deve ser executada na posio dos pontos a serem determinados em planta na rea a ser investigada, normalmente devem-se dispor as sondagens em posies prximas aos limites de projeo das edificaes e em pontos de maior concentrao de carga. Na planta de situao dos furos na figura (7) demonstrado que os furos foram realizados aleatoriamente, respeitando a norma referente NBR 8036:1983.Figura 7- Planta De Sondagem.

Fonte: Autoria prpria, 2015.

Assim, deste modo a planta de sondagem mostra que foi realizado 5 perfuraes de SPT - Standard Penetration Test, onde demonstra o reconhecimento adequado do solo figura

Fonte: Autoria prpria, 2015. 4.2 Tipo de fundao utilizadaForam executados quarenta e dois tubules que sero demonstrados no quadro (2), contendo os dados como: dimetros do fuste e da base e a cota de cada base. Quadro 2- Dados da quantidade, dimenses e cota dos tubules.FUNDAO

Quantidade Do fuste (cm) Da base (cm)Cota da base (m)

111031013

280360 x 8010

311033513

48030513

510029013

610036013

711035013

8110495 x 11010

98022513

10110440 x 11010

1111036513

1211037013

Continuao do Quadro 02.1311035013

148029513

1511029513

1680360 x 8010

1711031513

1860120 x 6010

1960120 x 6010

2060120 x 6010

2160120 x 6010

2260120 x 6010

2360120 x 6010

246010010

256011010

266011010

2760120 x 6010

286010010

296011010

3060120 x 6010

316010010

326010510

3360120 x 6010

346010010

356010010

366011510

3760120 x 6010

3860120 x 6010

3960120 x 6010

4060120 x 6010

4160120 x 6010

4260120 x 6010

Fonte: Autoria prpria, 2015. Em acordo a NR 18, norma regulamentadora sobre as condies de ambiente de trabalho, antes do inicio do trabalho de execuo a equipe (poceiros), passou por exames que habilita a equipe para o trabalho. Tambm foi realizado treinamento de toda equipe com realizao de aula expositiva, orientaes de trabalhos em altura, assegurando todos os funcionrios envolvidos. Todos os colaboradores envolvidos na execuo utilizaram EPI (equipamento de proteo individual), de maneira a assegurar a integridade fsica da equipe. Tambm com base na NR 18, foi realizado escoramento nas construes vizinhas, evitando serem afetadas pela escavao ou provocando problema futuros, tambm foi realizada a sinalizao de todos os tubules, sendo utilizada camisa de proteo em volta da escavao, os sarilhos de ao tambm foram usados como medida de segurana.4.3 Escavao A execuo do tubulo se deu por equipamento mecnico (perfuratriz) e manual (poceiros), ou seja, foi realizada execuo mista. Aos tubules que foram executados com perfuratriz foi realizado o alargamento e limpeza da base com a descida de homens, no sendo necessrio o uso de escoramento (encamisamento), assim como no foi alcanado o lenol fretico.

A NBR 6122:2010 em anexo J.3 diz que quando escavado a mo, o prumo e a forma do fuste devero ser conferidos durante a escavao.Respondendo norma, o fuste foi escavado manualmente por poceiros e tambm atravs de perfuratriz at a profundidade prevista em projeto, em todos os tubules escavados a mo foi realizada a conferencia do prumo e da forma do fuste, j na escavao mecnica o prumo foi realizado pela prpria maquina.

Como pede a norma 6122:2010 em anexo J.4 antes da concretagem o material de apoio das bases dever ser inspecionadas por engenheiro, que confirmar in loco a capacidade de suporte do material, autorizando a concretagem,esta inspeo poder ser feita com penetrmetro de barra manual.

A conferncia das bases foi realizada pelo engenheiro responsvel, porm, o uso dos penetrmetro no foi praticado.

Foi realizada a descida do autor do no tubulo, para a verificao da base onde a mesma apresentou conformidade para a execuo dos servios, o solo se mostrou coesivo em beneficio da escavao segura. Tambm foi encontrado na cota da base um tipo de solo chamado piarra, a base foi avaliada pelo engenheiro civil responsvel, que demonstrou est apta a receber o concreto, em acordo ao projeto de fundao.4.4 ArmaduraA armadura foi executada conforme NBR 6122:2010 anexo J.5, onde diz que a armadura do fuste deve ser colocada tomando-se o cuidado de no permitir que nesta operao torres de solo sejam derrubados para dentro do tubulo. Foram tomados cuidados necessrios, onde as bases foram concretadas sem armadura, logo em seguida foi realizada a colocao da armadura do fuste, e em sua seqncia foi realizada a concretagem final do tubulo at a cota de arrasamento.Alguns tubules tiveram dimenses muito grandes, onde foram utilizados andaimes com roldanas e correntes de ao, para a realizao do iamento de algumas das armaduras, devido o tamanho e peso das mesmas para serem colocadas dentro dos tubules, como mostra a figura (8). No houve acesso ao projeto da armadura do tubulo, por tal motivo no foi apresentada maior informao. A norma 6122:2010 no anexo J.6 fala que a concretagem do tubulo deve ser feita imediatamente aps a concluso de sua escavao.Em casos excepcionais, nos quais a concretagem no tenha sido feita imediatamente aps o trmino do alargamento e sua inspeo, nova inspeo deve ser feita, removendo-se material solto ou eventual camada amolecida pela exposio ao tempo ou por guas de infiltrao.

Na obra estudada os tubules foram perfurados de maneira que no foram concretados no momento seguinte escavao. Primeiro foi realizada a escavao mecnica, passando-se mais de vinte e quatro horas foi realizada a concretagem de alguns dos tubules j escavados, respeitando os critrios de inspeo, removendo o material solto ou amolecido no fundo da base. Da mesma forma aconteceu com os tubules escavados manualmente, a concretagem foi realizada em um dia reservado para a mesma, porm no sendo realizada no seguinte momento da escavao dos tubules.A concretagem deve ser feita com o concreto simplesmente lanado da superfcie, atravs de funil com comprimento no inferior a cinco vezes seu dimetro interno e com no mnimo 1.5m. No necessrio o uso de vibrador, por esta razo o concreto deve ter plasticidade suficiente para assegurar a ocupao de todo o volume da base de acordo a NBR 6122:2010 no anexo J.6.

O uso do funil com comprimento maior ou igual a cinco vezes o dimetro interno do fuste no foi realizado, j o no uso do vibrador foi respeitado.

O concreto foi lanado da superfcie e de forma irregular, foi utilizada uma p amarrada ao mangote para a concretagem do fuste, apresentando riscos a equipe, alm de no ser um mtodo recomendado por norma, mostrado na figura (8).Figura 8- Colocao da armadura no tubulo e concretagem do tubulo

Fonte: Autoria prpria, 2015.4.5 Seqncia executivaA norma 6122:2010 presumi no anexo J.7 que quando previstas cotas variveis de assentamento entre tubules prximos, a execuo deve ser iniciada pelos tubules mais profundos, passando-se a seguir para os mais rasos.No pode ser feito trabalhos simultneos em bases alargadas em tubules cuja distncia, de centro a centro, seja inferior a 2.5 vezes o dimetro da maior base conforme a norma 6122:2010 em anexo J.7.

Na obra estudada no se seguiu a execuo conforme a norma, os tubules no foram escavados conforme as cotas mais profundas e menos profundas. A escavao ocorreu de forma varivel, onde os tubules com profundidades menores, uma grande parte foi executado primeiro, antes mesmo, que tubules com profundidades maiores.

J com relao aos trabalhos em bases onde a distancia deveria ser inferior a 2,5 vezes ao dimetro da maior base foi respeitado com execues no sincrnicas.

4.6 Preparo da cabea e ligao com o bloco de coroamento O material a ser utilizado na recomposio dos tubules deve apresentar resistncia no inferior do concreto do tubulo. O topo do tubulo acima da cota de arrasamento deve ser demolido. A seo resultante dever ser plana e perpendicular ao eixo do tubulo e a operao de demolio deve ser executada de modo a no causar danos. Nesta operao podem-se empregar marteletes de maior potncia (Potncia >1000 Watts). O acerto final do topo at a cota de arrasamento dever ser sempre efetuado com o uso de ponteiros ou ferramenta de corte apropriada conforme diz o anexo J.8 da NBR 6122:2010.

O bloco de coroamento foi assentado na cota de arrasamento, onde no foi deixado o topo do tubulo para demolio. Normalmente o topo do tubulo apresenta um concreto mais poroso, por tal motivo, deve ser deixado acima da cota de arrasamento para demolio. O assentamento das armaduras foi realizado, tal como no foi necessrio o uso de bloco de coroamento em todos tubules. Para melhor encaixe foi utilizadas pedras mataco nas laterais e na parte inferior do bloco, sendo tomado todo cuidado com o prumo e o nvel para a unio do tubulo-bloco-pilar.4.7Concreto

A dosagem do concreto deve ser tal que se obtenha resistncia caracterstica compresso de pelo menos 20 MPa, devendo ter um consumo mnimo de cimento de 300 kg/m3 e abatimento de tronco de cone de 10 + ou - 2 cm conforme NBR 12655:2015. A integridade dos tubules deve ser verificada em no mnimo um por obra, por meio da escavao de um trecho do seu fuste, informa a norma 6122:2010 em anexo J.9.Foram respeitadas s normas NBR 5738:2003 e 5739:2007, que defendem que sejam coletados corpos-de-prova de forma cilndrica do concreto utilizado, para a realizao de ensaios de resistncia a compresso, visando eficincia do concreto tendo como base as solicitaes do projetista fundamentado em norma.

O concreto que foi utilizado nos tubules de acordo com a concreteira, tiveram Fck igual a 20 MPa, onde a relao a/c foi menor igual a 0,6 e o consumo mnimo de cimento igual a 260kg/m. J para o concreto que foi utilizado nos blocos teve resistncia caracterstica de 35 MPa, relao a/c menor igual 0,55 e o consumo mnimo de cimento igual a 320kg/m.

O cobrimento das armaduras dos tubules foi igual a 3 cm e o abatimento foi coerente norma evidenciando mdia de 11+ou-1cm apresentando um concreto mais fluido.

Com relao escavao de um trecho do fuste de um dos tubules de toda a obra para a verificao de sua plenitude, no foi realizada.

4.8 Registros da qualidade dos servios Conforme anexo J.10 da NBR 6122:2010 deve ser preenchida diariamente, para cada tubulo, a ficha de controle devendo conter pelo menos as seguintes informaes:

a) identificao da obra e local, e nome do contratante e executor;

b) data e horrio do incio e fim da escavao e da concretagem;

c) identificao ou nmero do tubulo;

d) cota do terreno;

e) cota de arrasamento;

f) dimenses do fuste e da base;

g) profundidade ou cota de apoio da base;

h) desaprumo e desvio de locao;

i) especificao dos materiais e insumos utilizados;

j) consumo de materiais por tubulo;

k) volume de concreto real e terico;

l) anormalidades de execuo;

m) observaes pertinentes.

De acordo com o engenheiro responsvel pela execuo da obra foi realizada lista de acompanhamento de cada tubulo, onde se relatou o acompanhamento de cada fundao. Na ficha consta o nome da obra, contratante e executor, sendo anotada a identificao de cada tubulo (nmero), levando em conta o horrio a ser iniciada a escavao e finalizao. Sobre a cota do terreno no tivemos a devida informao, mas a cota de apoio de cada base est sendo informada na tabela acima a qual foi anotada em lista de acompanhamento. As demais informaes no foram passadas.A no realizao dessa ficha de controle acarreta na falta de fiscalizao, como o concreto, que no ter como obter resultados reais do consumo de materiais, assim no obtendo controle de gastos. Tambm deve manter a identificao de cada tubulo, para obter o resultado esperado de acordo ao projeto.O engenheiro responsvel informou tambm que tiveram cuidado em analisar cada tubulo que se iniciara a escavao no dia anterior e foi dada continuidade no dia posterior, onde poderia haver no tubulo, gases, desmoronamentos, lenol fretico, afim de no colocar a equipe (poceiros) em risco.5 CONSIDERAES FINAIS

Como observado na obra acompanhada pode ser acrescentados ao conhecimento a importncia do uso na norma para a coerncia e segurana dos servios executados. Sendo observadas as melhores formas para a execuo do tubulo,assumindo os desafios de buscar o desenvolvimento do projeto de fundao envolvendo diferentes nveis hierrquicos, levando em conta a diversidade de conhecimentos que devem ser integrados para a plenitude da fundao. Visto que no foram seguidos todos os procedimentos que solicita a norma, necessria a busca pela coerncia e, acima de tudo, a segurana. Portanto imprescindvel que seja respeitada a norma para que assim possa ser reduzido qualquer tipo de erro.De acordo com o presente contexto da pesquisa, constata-se que preciso aprimorar as ferramentas, levar em conta a importncia da utilizao das normas, pois as mesmas so baseadas em estudos realizados ao longo de anos. Porm no se trata de tarefa simples, onde neste contexto deve-se avaliar o implemento do tubulo que se instrua pelo equipamento mecnico (perfuratriz) e manual (poceiros), ou seja, foi realizada execuo mista, com anlise do alargamento e limpeza da base com a descida de homens, no sendo necessrio o uso de escoramento. Desse modo, diante do processo da engenharia relacionada construo civil restam ainda inmeros desafios que perpassam questes tericas conceituais e metodolgicas, que do conta de um maior embasamento da reflexo sobre o objeto e modelo de determinao e de um aperfeioamento dos instrumentos de coleta e dos mtodos de anlise, alm da avaliao e eleio de instrumentos adequados para o monitoramento de situaes, para assim dar concretizao obra na maior excelncia, e em conformidade ao se solicita as normas adjuntas. REFERNCIAS

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*Artigo apresentado para concluso do curso de graduao em Engenharia Civil da FTC Faculdade de Tecnologia e Cincias

**Discente do Curso de Engenharia Civil cursando 10 semestre, turno noturno.

*** Discente do Curso de Engenharia Civil cursando 10 semestre, turno noturno.

**** Docente Especialista do Curso de Engenharia Civil, com formao em Bacharel em Engenharia Civil (orientador).

Numero de golpes necessrios a cravao do amostrador padronizado no solo.

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