estudo das microestruturas e da dureza de aÇos 1045 e 1060 antes e apÓs endurecimento por tÊmpera...

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ESTUDO DAS MICROESTRUTURAS E DA DUREZA DE AÇOS 1045 E 1060 ANTES E APÓS EDURECIMENTO POR TÊMPERA , Nome do primeiro autor, e-mail 1 (Times New Roman, negrito, tamanho 10) Nome do segundo autor, e-mail 1 (Times New Roman, negrito, tamanho 10) Matheus Vitor Rocha Pereira, [email protected] Guilherme Martini Miotto, [email protected] 1 Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Av. Sete de Setembro, 3165, Curitiba - PR Resumo: O propósito destas instruções é servir de modelo para a formatação de trabalhos a serem publicados nos Anais do CONEM 2006. O resumo deve descrever os objetivos, a metodologia e as principais conclusões em não mais de 300 palavras. Ele não deve conter nem fórmulas ou deduções matemáticas e nem citações bibliográficas. O resumo será incluído em volume impresso a ser disponibilizado aos participantes do Congresso, enquanto o trabalho completo será publicado nos anais em CD-ROM. (Times New Roman, itálico, tamanho 10) (espaço simples entre linhas, tamanho 10) Palavras-chave: palavra 1, palavra 2, palavra 3 (até 5) (Times New Roma itálico, tamanho 10) (espaço duplo entre linhas, tamanho 10) 1. INTRODUÇÃO (Times New Roman, negrito, tamanho 10, maiúsculas) (espaço simples entre linhas, tamanho 10) Os aços 1045 e 1060 são compostos basicamente de ferrita (ferro ) e perlita, sendo que a ferrita possui uma estrutura cúbica de corpo centrado (figura 1a), enquanto que a perlita é basicamente composta de laminas alternadas de ferrita e cementita (Fe 3 C). Quando aquecido a mais ou menos 50 graus a cima da temperatura crítica superior , essas estruturas se dissolvem, os átomos de ferro se organizam em estruturas cubicas de face centrada chamadas de austenita (figura 1b) enquanto os átomos de carbono se diluem completamente no ferro γ ocupando espaços intersticiais. Em processos normais de resfriamento do aço, o carbono se ligaria ao ferro formando camadas bem definidas de cementita, porém quando esse resfriamento é acelerado através do uso de um meio refrigerante, como água ou óleo, o carbono não consegue sair dos espaços intersticiais, como consequência são geradas tensões internas no material, fazendo com que o objeto metálico fique consideravelmente mais duro e mais frágil. A essa nova estrutura, agora tetragonal devido a presença de carbono, chamamos de martesita(figura 1c).

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Page 1: ESTUDO DAS MICROESTRUTURAS E DA DUREZA DE AÇOS 1045 E 1060 ANTES E APÓS ENDURECIMENTO POR TÊMPERA  ,

ESTUDO DAS MICROESTRUTURAS E DA DUREZA DE AÇOS 1045 E 1060 ANTES E APÓS EDURECIMENTO POR TÊMPERA ,

Nome do primeiro autor, e-mail1 (Times New Roman, negrito, tamanho 10)Nome do segundo autor, e-mail1 (Times New Roman, negrito, tamanho 10) Matheus Vitor Rocha Pereira, [email protected] Guilherme Martini Miotto, [email protected]

1Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Av. Sete de Setembro, 3165, Curitiba - PR

Resumo: O propósito destas instruções é servir de modelo para a formatação de trabalhos a serem publicados nos Anais do CONEM 2006. O resumo deve descrever os objetivos, a metodologia e as principais conclusões em não mais de 300 palavras. Ele não deve conter nem fórmulas ou deduções matemáticas e nem citações bibliográficas. O resumo será incluído em volume impresso a ser disponibilizado aos participantes do Congresso, enquanto o trabalho completo será publicado nos anais em CD-ROM. (Times New Roman, itálico, tamanho 10)

(espaço simples entre linhas, tamanho 10)Palavras-chave: palavra 1, palavra 2, palavra 3 (até 5) (Times New Roma itálico, tamanho 10)

(espaço duplo entre linhas, tamanho 10)

1. INTRODUÇÃO (Times New Roman, negrito, tamanho 10, maiúsculas)(espaço simples entre linhas, tamanho 10)Os aços 1045 e 1060 são compostos basicamente de ferrita (ferro ) e perlita, sendo que a ferrita possui uma

estrutura cúbica de corpo centrado (figura 1a), enquanto que a perlita é basicamente composta de laminas alternadas de ferrita e cementita (Fe3C). Quando aquecido a mais ou menos 50 graus a cima da temperatura crítica superior , essas estruturas se dissolvem, os átomos de ferro se organizam em estruturas cubicas de face centrada chamadas de austenita (figura 1b) enquanto os átomos de carbono se diluem completamente no ferro γ ocupando espaços intersticiais. Em processos normais de resfriamento do aço, o carbono se ligaria ao ferro formando camadas bem definidas de cementita, porém quando esse resfriamento é acelerado através do uso de um meio refrigerante, como água ou óleo, o carbono não consegue sair dos espaços intersticiais, como consequência são geradas tensões internas no material, fazendo com que o objeto metálico fique consideravelmente mais duro e mais frágil. A essa nova estrutura, agora tetragonal devido a presença de carbono, chamamos de martesita(figura 1c).

(espaço simples entre linhas, tamanho 10)Figura 1. Estruturas do ferro em um aço. a) Ferrita (CCC). b) Austenita (CFC). c) Martensita (TCC).

(espaço simples entre linhas, tamanho 10)

Esse processo de aquecimento do objeto e rápido resfriamento do mesmo chamamos de Têmpera, largamente utilizada na indústria para aumentar a dureza de peças em geral. A figura 2 mostra o processo em um diagrama de transformação isotérmica.

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(espaço simples entre linhas, tamanho 10)Figura 2. Diagrama TTT de um tratamento térmico de têmpera

(espaço simples entre linhas, tamanho 10)Esse tratamento térmico possui ainda algumas consequências negativas no material, uma delas é a fragilização do

mesmo, fortemente relacionada ao aumento de dureza, o que é corrigido por um posterior tratamento térmico chamado revenimento, que consiste no reaquecimento da peça a uma determinada temperatura de forma a aliviar as tenções internas e ajustar a dureza e fragilidade do material. Outro resultado negativo da têmpera é formação de trincas, isso ocorre, pois devido ao rápido resfriamento do material nem todas as partes do objeto estarão na mesma temperatura e por consequência o centro estará mais dilatado do que a periferia tracionando a mesma, gerando trincas.

É importante observar que o processo da têmpera depende principalmente da velocidade de resfriamento, se o mesmo objeto temperado for reaquecido até a temperatura de autenitisação e então resfriado mais lentamente a estrutura formada será perlita e ferrita, semelhante às estruturas originais do material. Novamente a velocidade de resfriamento é uma variável de extrema importância. Quando o resfriamento ocorre no próprio forno, o que é considerado devagar, a perlita formada será mais grosseira, e, portanto o objeto será mais resistente a impacto, porém menos duro. Esse tratamento é chamado Recozimento. Outra possível forma de resfriamento “lento” é o resfriamento ao ar, nesse caso a perlita formada será mais fina e, sendo assim o material será mais duro. Esse tratamento é chamado de normalização. É mais comum realizar esses dois tratamentos térmicos em aços não temperados com o objetivo de aliviar tensões internas resultantes de outros processos realizados na peça, ou para homogeneizar a estrutura do material. No caso da normalização pode ser realizado como preparação para a têmpera. A figura 3 mostra os dois processos representados em um diagrama de transformação sob resfriamento continuo.

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(espaço simples entre linhas, tamanho 10)Figura 3. Curvas dos tratamentos térmicos de normalização (curva a esquerda) e recozimento (curva a

esquerda).(espaço simples entre linhas, tamanho 10)

2. MATERIAIS E MÉTODOS (Times New Roman, negrito, tamanho 10, maiúsculas)(espaço simples entre linhas, tamanho 10)USAR OS SEGUINTES NOMES PARA OS ITENS (para os itens mais a frente fazer a adequação da numeração)2. MATERIAIS E MÉTODOS (onde se explica o que foi feito e como de forma clara e direta. Fluxogramas

ajudam na compreensão dos procedimentos adotados e tabelas na visualização de parâmetros de processo/ensaio).3. RESULTADOS E DISCUSSÃO (onde se apresentam os resultados obtidos, ou seja, mostram-se as micrografias,

resultantes da metalografia, e as durezas, resultantes dos ensaios de dureza, tudo isso acompanhado por uma discussão que deve ser baseada nas expectativas advindas da bibliografia. Dica: para a comparação entre durezas de materiais e tratamentos diferentes gráficos de barras são uma boa opção).

4. CONCLUSÕES (Destacam-se as relações mais contundentes observadas nos resultados. Também podem ser agregadas novas idéias que só puderam ser alcançadas após a visualização dos resultados como um todo. Quando for o caso, também se coloca aqui alguma nova oportunidade de estudo aberta pelo conhecimento resultante do trabalho realizado.

O artigo deve ser digitado em papel tamanho A4, usando a Fonte Times New Roman, tamanho 10, exceto para o título, nome de autores, instituição, endereço, resumo e palavras-chave, que têm formatações específicas indicadas acima. Espaço simples entre linhas deve ser usado ao longo do texto.

O corpo de texto que contém o título deve ser centralizado, em parágrafo com recuo esquerdo de 0,1 cm e marcado com borda esquerda de largura 2 ¼ pontos.

O corpo de texto que contém os nomes de autores e de instituições devem ser alinhados à esquerda, em parágrafo com recuo esquerdo de 0,1 cm e marcados com borda esquerda de largura 2 ¼ pontos.

A primeira página tem margem superior igual a 5 cm, e todas as outras margens (esquerda, direita e inferior) iguais a 2 cm. Todas as demais páginas do trabalho devem ter todas as suas margens iguais a 2 cm.

NÃO NUMERAR AS PÁGINAS.QUANDO SUBMETER O TRABALHO PELA PRIMEIRA VEZ EM PDF, OS NOMES DOS AUTORES E

AFILIAÇÕES DEVEM SER SUPRIMIDOS. INCLUA APENAS O CÓDIGO DO RESUMO, O QUAL FOI FORNECIDO NO E-MAIL DE ACEITAÇÃO DO SEU RESUMO, MANTENDO O ESPAÇO ORIGINAL DESTINADO AOS NOMES DOS AUTORES E AFILIAÇÃO.

(espaço simples entre linhas, tamanho 10)

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2.1. Títulos e Subtítulos das Seções (Times New Roman, negrito, tamanho 10)(espaço simples entre linhas, tamanho 10)Os títulos e subtítulos das seções devem ser digitados em formato Times New Roman, tamanho 10, estilo negrito, e

alinhados à esquerda. Os títulos das seções são com letras maiúsculas (Exemplo: MODELO MATEMÁTICO), enquanto que os subtítulos só têm as primeiras letras maiúsculas (Exemplo: Modelo Matemático). Eles devem ser numerados, usando numerais arábicos separados por pontos, até o máximo de 3 subníveis. Uma linha em branco de espaçamento simples deve ser incluída acima e abaixo de cada título/subtítulo.

(espaço simples entre linhas, tamanho 10)2.2. Corpo do Texto (Times New Roman, negrito, tamanho 10)

(espaço simples entre linhas, tamanho 10)O corpo do texto é justificado e com espaçamento simples. A primeira linha de cada parágrafo tem recuo de 0,6 cm

contado a partir da margem esquerda.As equações matemáticas são alinhadas à esquerda com recuo de 0,6 cm. Elas são referidas por Eq. (1) no meio da

frase, ou por Equação (1) quando usada no início de uma sentença. Os números das equações são numerais arábicos colocados entre parênteses, e alinhados à direita, como mostrado na Eq. (1).

Os símbolos usados nas equações devem ser definidos imediatamente antes ou depois de sua primeira ocorrência no texto do trabalho.

O tamanho da fonte usado nas equações deve ser compatível com o utilizado no texto. Todos os símbolos devem ter suas unidades expressas no sistema S.I. (métrico).

(espaço simples entre linhas, tamanho 10)

(1)

(espaço simples entre linhas, tamanho 10)As tabelas devem ser centralizadas. Elas são referidas por Tab. (1) no meio da frase, ou por Tabela (1) quando

usada no início de uma sentença. Sua legenda é centralizada e localizada imediatamente acima da tabela. Anotações e valores numéricos nela incluídos devem ter tamanhos compatíveis com o da fonte usado no texto do trabalho, e todas as unidades devem ser expressas no sistema S.I. (métrico). As unidades são incluídas apenas na primeira linha ou primeira coluna de cada tabela, conforme for apropriado. As tabelas devem ser colocadas tão perto quanto possível de sua primeira citação no texto. Deixe uma linha simples em branco entre a tabela, seu título e o texto.

O estilo de borda da tabela é livre. As legendas das Figuras e das Tabelas não devem exceder 3 linhas.(espaço simples entre linhas, tamanho 10)Tabela 1. Resultados experimentais para as propriedades de flexão dos materiais MAT1 e MAT2. Valores

médios obtidos em 20 ensaios.(espaço simples entre linhas, tamanho 10)

Propriedades do compósito CFRC-TWILL CFRC-4HSResistência à Flexão (MPa) 209 10 180 15Módulo de Flexão (GPa)} 57.0 2.8 18.0 1.3

(espaço simples entre linhas, tamanho 10)As figuras são centralizadas. Elas são referenciadas por Fig. (1) no meio da frase ou por Figura (1) quando usada no

início de uma sentença. Sua legenda é centralizada e localizada imediatamente abaixo da figura. As anotações e numerações devem tem tamanhos compatíveis com o da fonte usada no texto, e todas as unidades devem ser expressas no sistema S.I. (métrico). As figuras devem ser colocadas o mais próximo possível de sua primeira citação no texto. Deixe uma linha em branco entre as figuras e o texto.

(espaço simples entre linhas, tamanho 10)

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0,0

2,0

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8,0

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14,0

16,0

18,0

0 50 100 150 200 250 300

Altura do canal [mm]

Tw

(x)-

To

modelo atual

Wirtz e Stutzman(1982)

Resultados para fluxo de calor constante e simétrico

q = 55,68 W/m²

(espaço simples entre linhas, tamanho 10)Figura 2. Comparação entre os resultados do presente modelo com os resultados experimentais de Wirtz e

Stutzman (1982).(espaço simples entre linhas, tamanho 10)Figuras coloridas e fotografias de alta qualidade podem ser incluídas no trabalho. Para reduzir o tamanho do

arquivo e preservar a resolução gráfica, converta os arquivos das imagens para o formato GIFF (para figuras com até 16 cores) ou para o formato JPEG (alta densidade de cores), antes de inseri-los no trabalho.

A citação das referências no corpo do texto pode ser feita nos formatos: Bordalo et al (1989), mostra que o corpo..., ou: Vários trabalhos (Coimbra, 1978; Clark, 1986 e Sparrow, 1980) mostram que a rigidez da viga.

Referências aceitas incluem: artigos de periódicos, dissertações, teses, artigos publicados em anais de congressos, livros, comunicações privadas e artigos submetidos e aceitos (identificar a fonte).

A lista de referências é uma nova seção denominada Referências, localizada no fim do artigo.A primeira linha de cada referência é alinhada à esquerda; todas as outras linhas têm recuo de 0,6 cm da margem

esquerda. Todas as referências incluídas na lista devem aparecer como citações no texto do trabalho.As referências devem ser postas em ordem alfabética, usando o último nome do primeiro autor, seguida do ano da

publicação. Exemplo da lista de referências é apresentado abaixo.(espaço simples entre linhas, tamanho 10)

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO (Times New Roman, negrito, tamanho 10)(espaço simples entre linhas, tamanho 10)Esta seção, se houver, deve ser colocada antes da lista de referências.(espaço simples entre linhas, tamanho 10)

4. CONCLUSÕES

5. REFERÊNCIAS (Times New Roman, negrito, tamanho 10)(espaço simples entre linhas, tamanho 10)

Bordalo, S.N., Ferziger, J.H. and Kline, S.J., 1989, “The Development of Zonal Models for Turbulence”, Proceedings of the 10th Brazilian Congress of Mechanical Engineering, Vol. 1, Rio de Janeiro, Brazil, pp. 41-44.

Clark, J.A., 1986, Private Communication, University of Michigan, Ann Harbor.Coimbra, A.L., 1978, “Lessons of Continuum Mechanics”, Ed. Edgard Blücher, São Paulo, Brazil, 428 p.Lee, Y.B., 2003, “Studies on the growth of the frost layer based on heat and mass transfer through porous media”, Ph.D.

thesis, Seoul National University, Seoul.Soviero, P.A.O. and Lavagna, L.G.M., 1997, “A Numerical Model for Thin Airfoils in Unsteady Motion”, RBCM- J. of

the Brazilian Soc. Mechanical Sciences, Vol. 19, No. 3, pp. 332-340.Sparrow, E.M., 1980, “Forced Convection Heat Transfer in a Duct Having Spanwise-Periodic Rectangular

Protuberances”, Numerical Heat Transfer, Vol. 3, pp. 149-167.