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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ Centro de Ciências Sociais Aplicadas – CECIESA Curso de Administração Josiane Furtado TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO ESTUDO DA SATISFAÇÃO DO CLIENTE Administração de Empresas TIJUCAS - SC, 2007.

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

Centro de Ciências Sociais Aplicadas – CECIESA

Curso de Administração

Josiane Furtado

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO

ESTUDO DA SATISFAÇÃO DO CLIENTE

Administração de Empresas

TIJUCAS - SC, 2007.

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JOSIANE FURTADO

Trabalho de Conclusão de Estágio

Estudo da Satisfação do Cliente

Trabalho de Conclusão de Estágio apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Administração da Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI - Centro de Ciências Sociais Aplicadas Gestão - CECIESA - Tijucas

Orientadora: Profª. Antônia Egídia de

Souza

TIJUCAS - SC, 2007.

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente, gostaria de agradecer a Deus, por ter me dado forças.

Aos meus pais por me dá a vida, e em especial uma pessoa sem muita sabedoria, mas com muita

dedicação nunca deixou que nenhum obstáculo me fizesse desistir de lutar, meu grande pai Izai.

Aos meus irmãos Sérgio e Márcia que contribuíram de alguma forma, e ao meu cunhado Rubens

que contribuiu com o meu trabalho final.

A minha segunda família que nunca deixou de me apoiar, principalmente quando mais precisei,

Cláudia (mãe 2), Lylica e Lyandra (minha filha do coração).

Ao meu amor Joel, uma pessoal muito especial que entrou na minha vida no momento certo,

com muito carinho, compreensão e paciência esteve sempre ao meu lado.

As amigas da faculdade, em especial a Juliana e a Kamylla, pela força e companheirismo e por

tornar os momentos difíceis mais agradáveis.

À minha orientadora Antônia Egídia de Souza, que com muita dedicação, disposição e

paciência me orientou para a conclusão desse trabalho.

Enfim, a todos os professores amigos e colegas que contribuíram de alguma maneira para

realização deste trabalho.

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Sua vida não muda quando seu chefe muda, quando sua empresa muda, quando seus pais mudam. Sua vida muda quando você muda. Você é o responsável por ela.

Não deixe sua vida ficar muito séria. Viva como se estivesse num jogo, saboreie tudo o que conseguir as derrotas e as vitórias, a força do amanhecer e a poesia do anoitecer!

Roberto Shinyashiki

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EQUIPE TÉCNICA

a) Nome do Estagiário

Josiane Furtado

b) Área de Estágio

Marketing

c) Professor Responsável por Estágios

Prof . (a) Jaqueline de Fátima Cardoso

d) Supervisor de campo

Rubens Amauri Machado

e) Orientador de Estágio

Prof. (a) Antônia Egídia de Souza.

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

a) Razão social

Rubens CS Comércio e Serviço Ltda ME

b) Endereço

Rua Bahia, 281

c) Setor de desenvolvimento do estágio

Administração geral

d) Duração do estágio

240 horas

e) Nome e cargo do supervisor de campo

Rubens Amauri Machado - Proprietário

f) Carimbo e visto da empresa

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Composto Mercadológico........................................................................................16

Figura 2: Ciclo de Vida do Produto ........................................................................................20

Gráfico 1: Sexo........................................................................................................................43

Gráfico 2: Faixa etária .............................................................................................................44

Gráfico 3: Estado civil.............................................................................................................45

Gráfico 4: Nível escolar ..........................................................................................................46

Gráfico 5: Bairro que reside ....................................................................................................47

Gráfico 6: Produtos e serviços mais procurados na RCS........................................................48

Gráfico 7: Como conheceu a RCS...........................................................................................49

Gráfico 8: Facilidade de acesso (localização). ........................................................................50

Gráfico 9: Espaço de estacionamento .....................................................................................51

Gráfico 10: Horário de atendimento........................................................................................52

Gráfico 11: Qualidade dos produtos........................................................................................53

Gráfico 12: Disponibilidade de informações sobre produtos e serviço...................................54

Gráfico 13: Comprometimento do atendente em atendê-lo bem.............................................55

Gráfico 14: Agilidade na prestação dos serviços ....................................................................56

Gráfico 15: Satisfação em usar os produtos e/ou serviços ......................................................57

Gráfico 16: Satisfação em relação aos serviços prestados ......................................................58

Gráfico 17: Relação com os preços .........................................................................................59

Gráfico 18: Importância do acesso fácil e instalações convenientes.......................................60

Gráfico 19: Importância do espaço para descanso dentro da loja ...........................................61

Gráfico 20: Importância dos profissionais com habilidade e conhecimento...........................62

Gráfico 21: Importância na qualidade dos produtos................................................................63

Gráfico 22: Importância em variedades do produto ................................................................64

Gráfico 23: Preço mais baixo em relação à concorrência .......................................................65

Gráfico 24: Importância do crédito facilitado e sem burocracia .............................................66

Gráfico 25: Importância do atendimento rápido e prestativo..................................................67

Gráfico 26: Facilidade de concluir a compra sem perder muito tempo ..................................68

Gráfico 27: Indicação de produtos e/ou serviços ....................................................................69

Gráfico 28: Satisfação da facilidade de acesso (localização) x importância do acesso fácil e

instalações convenientes...................................................................................................70

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Gráfico 29: Satisfação x importância dos produtos.................................................................71

Gráfico 30: Satisfação da disponibilidade de informação e importância da variedade dos

produtos. ...........................................................................................................................72

Gráfico 31: Satisfação da agilidade na prestação de serviços x importância de profissionais

com habilidade e conhecimento. ......................................................................................73

Gráfico 32: Satisfação em usar produtos e/ou serviços e importância do crédito facilitado e

sem burocracia..................................................................................................................74

Gráfico 33: Satisfação em relação aos preços e a importância com os preços baixos em

relação à concorrência ......................................................................................................75

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Ferramentas para medir e observar a satisfação do cliente. ....................................34

Quadro 2: Critérios de Avaliação da Qualidade do Serviço.....................................................38

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RESUMO

Com o grau de exigência e o aumento da concorrência nos mais diversos segmentos dos produtos e serviços, aumenta cada vez mais a preocupação em manter e conquistar o cliente. No presente trabalho de conclusão de curso o objetivo da pesquisa foi estudar a satisfação dos clientes com a qualidade. A tipologia do estágio foi pesquisa diagnóstico e abordagem quantitativa, as fontes de dados foram de natureza primárias e secundárias, sendo que os dados primários foram coletados por meio de questionário e os secundários por meio de registros da empresa. Para a realização da pesquisa utilizou-se uma amostra probabilística aleatória simples com um total de 248 clientes. Com a pesquisa pode-se conhecer o perfil dos clientes, o que eles consideram mais importante bem como analisar a satisfação em relação aos produtos e serviços oferecidos na empresa. Os resultados da pesquisa demonstraram que os clientes da empresa RCS estão satisfeitos com os serviços e produtos que a empresa oferece.

Palavras-chave: Marketing; satisfação do cliente; qualidade dos produtos e serviços.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...............................................................................................................13

1.1 Objetivo Geral..............................................................................................................14

1.2 Objetivos Específicos..................................................................................................14

1.3 Justificativa....................................................................................................................14

2 REVISÃO TEÓRICA...................................................................................................15

2.1 Administração de Marketing......................................................................15

2.2 Composto Mercadológico............................................................................16

2.2.1 Produto........................................................................................................17

2.2.1.1 Classificação dos produtos............................................................................................18

2.2.1.2 Elementos do produto....................................................................................................19

2.2.1.3 Ciclo de vida do produto...............................................................................................20

2.2.2 Preço...........................................................................................................22

2.2.2.1 Fatores que influencia o preço.......................................................................................23

2.2.3 Praça............................................................................................................25

2.2.3.1 Canais de distribuição....................................................................................................25

2.2.3.2 Distribuição física e logística de mercado.....................................................................27

2.2.4 Promoção....................................................................................................27

2.2.4.1 Propaganda....................................................................................................................28

2.2.4.2 Relações públicas..........................................................................................................29

2.2.4.3 Venda pessoal................................................................................................................29

2.3 Comportamento do consumidor................................................................30

2.3.1 Processos de decisão de compra.................................................................32

2.3.2 Satisfação do consumidor...........................................................................33

2.3.2.1 Qualidade no atendimento.............................................................................................35

2.3.2.2 Qualidade em serviços...................................................................................................36

2.3.2.3 Critérios para avaliação na qualidade dos serviços.......................................................37

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3 MÉTODO........................................................................................................39

3.1 Caracterização da pesquisa.........................................................................39

3.2 População e/ou amostra..............................................................................39

3.3 Coleta de dados............................................................................................41

3.4 Tratamento e análise de dados...................................................................41

4 DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO..................................................42

4.1 Caracterização da empresa.........................................................................42

4.2 Resultado da pesquisa.................................................................................43

4.3 Correlação dos dados apresentados na pesquisa......................................70

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................76

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................78

8 ASSINATURA DOS RESPONSÁVEIS........................................................81

7 ANEXOS.........................................................................................................82

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1 INTRODUÇÃO

Nos últimos tempos o grau de exigência quanto à qualidade tem aumentado muito,

devido ao forte crescimento tecnológico e às significativas mudanças de mercado.

A globalização trouxe novas ameaças e oportunidades para as empresas, diariamente o

consumidor descobre novos produtos que podem atender suas expectativas.

O aumento do número de informação e de novas ofertas de produtos e serviços chega

ao mercado, dificultanso ainda mais o processo de fidelização do cliente. Em função disso, as

necessidades dos clientes mudam e evoluem constantemente. A empresa precisa antecipar-se

as mudanças para ter vantagens competitivas.

A manutenção de uma clientela fiel, tarefa essencial à sobrevivência das empresas vem

se tornando cada vez mais complexa. Satisfação de cliente não é necessariamente o melhor

produto, o preço mais baixo, o melhor discurso. Para satisfazer o cliente é necessário ter

primeiro uma compreensão profunda de suas necessidades e em seguida possuir um processo

de trabalho que possa de forma efetiva e consistente, resolver essas necessidades como

também é essencial apostar no atendimento, conhecer e satisfazer o cliente.

Hoje em dia não se pode dizer que se conhece de um todo o cliente, pois nunca se sabe

o suficiente. Mudam-se as expectativas, a economia, as necessidades do mercado, portanto

sempre essencial avaliar o comportamento do cliente.

O cliente forma sua percepção de uma empresa em base a diversidade de impressões

que recebe em seus contatos com as pessoas e os produtos e serviços. Todas as pessoas que

integram a empresa fazem alguma coisa para cumprir os requisitos dos clientes, e por tanto

influência sua satisfação começa pela administração.

A empresa tem a responsabilidade de conscientizar a todos da importância de cumprir

com os requisitos e assegurar que todos entendam como seu trabalho contribui para a

satisfação do cliente.

Observado o que foi exposto anteriormente, este trabalho tem como objetivo realizar

uma pesquisa de satisfação dos clientes da empresa RCS. Com o estudo dos dados poderão ser

desenvolvidas diferentes estratégias de marketing, onde o foco principal será o cliente e sua

satisfação.

Diante disso, os profissionais buscam identificar as necessidades emergentes do seu

consumidor e oferecer produtos avançados ou melhorias daqueles existentes em seu portifólio

que satisfaçam todas as necessidades.

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1.1 Objetivo Geral

O objetivo geral do trabalho consiste em estudar a satisfação dos clientes da empresa

RCS.

1.2 Objetivos específicos

Identificar o público alvo.

Levantar os tipos de produtos e serviços prestados pela empresa.

Identificar a percepção dos clientes quanto à qualidade dos produtos.

Verificar a percepção dos clientes quanto à qualidade do atendimento.

Detectar a satisfação dos clientes quanto à variedade dos produtos.

Detectar a satisfação quanto à localização da empresa.

1.3 Justificativa

As empresas usam várias maneiras de fidelização, entre elas, o atendimento da

satisfação. Nesse contexto, é que se pretende estudar a satisfação do cliente na empresa RCS,

em função da empresa não ter realizado pesquisa de marketing, o trabalho torna-se original.

O trabalho é viável, pois a empresa compromete-se a disponibilizar as informações

necessárias.

Deve-se acrescentar que o conhecimento do cliente é válido para todas as empresas,

pois mostra as necessidades e desejos dos clientes, portanto o objetivo de qualquer empresa

deve ser a conquista do cliente e não a venda feita em si para o cliente.

Pode-se destacar também que o trabalho é importante, tanto para a empresa que vai

obter informações estruturadas a respeito do cliente, quanto para o desenvolvimento

profissional da acadêmica.

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2 REVISÃO TEÓRICA

Esse capítulo visa realizar uma revisão dos conceitos referentes ao tema do trabalho.

2.1 Administração de Marketing

Vive-se em um ambiente de mudanças aceleradas. A geração de novas empresas,

somada ao aumento do nível de exigência dos clientes, faz com que o mercado torna-se

altamente competitivo, peculiar e complexo.

Quanto mais exigente for o cliente e mais concorrido o mercado, maior será a

necessidade de aplicação do marketing.

Segundo Semenik (1995, p.6) “marketing é o processo de planejamento e execução do

conceito, preço, comunicação e distribuição de idéias, bens ou serviços, de modo a criar trocas

que satisfaçam objetivos individuais e organizacionais”.

As implicações dessa definição são muito amplas, pois em uma primeira etapa afirma

que o marketing é um processo de planejamento e execução que representa uma série de

decisões e atividades integradas, em segunda etapa o marketing pressupõe uma ampla gama

de responsabilidades associadas com o desenvolvimento de produtos, decisão de preços,

decisões promocionais e decisão de distribuição, que ganham a denominação de marketing

mix; e em terceira etapa a definição enfatiza que o marketing refere-se não apenas a produtos

tangíveis como também ao marketing de idéias e serviços (SEMENIK, 1995).

O marketing por intermédio de ferramentas adequadas permite que as empresas

identifiquem e satisfaçam as necessidades e desejos dos clientes. É fundamental que as

organizações tenham boa imagem, para se diferenciarem estrategicamente no mercado, uma

vez que torna-se mais relevante para o cliente porque serve como garantia de qualidade.

Marketing atualmente é considerado uma das mais novas disciplinas de ação do

homem, é também uma das mais antigas profissões, desde o tempo da simples troca direta,

passando pelo estágio de economia monetária e chegando ao moderno sistema de marketing.

Identificando a idéia básica, como estando centralizado em troca interpretando a

administração de marketing como uma ciência de ação consistindo de princípios para

melhorar a eficiência das trocas (KOTLER, 1991).

Administração de marketing, esforço de compradores e/ ou vendedores serve para

conduzir a relação de troca tendo em vista o ganho mútuo e pessoal. A administração de

marketing trabalha tanto na adaptação de produto e de mensagem a atitudes e comportamentos

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já existentes quanto no ajustamento de atitudes e comportamentos que da ênfase a adaptação e

a coordenação de diversos fatores geralmente resumidos sob os quatros P (produto, preço,

promoção e ponto de distribuição) a fim de alcançar resposta eficiente (KOTLER, 1991).

2.2 COMPOSTO MERCADOLÓGICO

O composto mercadológico trata do conjunto de ferramentas que as organizações

devem estar atentas para alcançar seus objetivos e de forma clara todas as decisões da empresa

que podem causar influência sob a satisfação dos clientes. Diante disso classificam-se como

os 4 P´s, produto, preço, promoção e ponto de distribuição. Esses elementos devem ser

combinados de forma coerente pela organização para obter a máxima eficiência, desenvolver

suas análises e conseqüentemente estabelecer suas estratégias.

Para Kotler e Armstrong (1998, p. 31) “o conceito do composto de marketing, também

chamado de mix de marketing, consiste no grupo de variáveis controláveis de marketing que a

empresa utiliza para produzir a resposta que deseja no mercado-alvo”.

O produto é a oferta tangível da empresa para o mercado, preço é a quantidade de

dinheiro que os consumidores pagam pelo produto, praça atividade assumida pela empresa

para tornar o produto acessível e disponível ao consumidor-alvo e promoção são todas as

atividades utilizadas para comunicar e promover seus produtos ao mercado-alvo (KOTLER,

1998).

Relata-se acima a importância do composto mercadológico para qualquer profissional

tanto de marketing ou da administração em geral, visto que a ferramenta utilizada dos 4 P´s, é

essencial para tomadas de decisão tanto como estratégia ou definição de ações a curto e em

longo prazo.

Figura 1: Composto Mercadológico

Fonte: Adaptado de Kotler (2000).

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A partir do próximo tópico será apresentado mais detalhadamente cada item que

compõe a figura acima.

2.2.1 Produto

A parte mais importante do composto mercadológico é o produto. No entanto todas as

atividades de uma empresa justificam-se pela sua existência. Todos os demais componentes

do composto de marketing são extremamente necessários e importantes, mas sem o produto

eles seriam até mesmo inexistentes (LAS CASAS, 1999).

De acordo com Semenik (1995, p. 260) “produto é um conjunto de atributos tangíveis

e intangíveis que proporciona benefícios reais ou percebidos com a finalidade de satisfazer as

necessidades e ou desejos do consumidor”.

Além disso, produto pode ser definido como sendo bem ou serviço destinado às

necessidades do mercado alvo. Pode envolver um bem físico, um serviço ou um composto de

ambos. As áreas de decisão do produto cuidam do desenvolvimento do produto certo para o

mercado alvo (MCCARTTHY, 1997).

Na visão de Kotler e Armstrong (1998, p. 173) “produto é qualquer coisa que pode ser

oferecida a um mercado para aquisição, utilização ou consumo e que pode satisfazer um

desejo ou necessidade”.

Assim, define-se de maneira ampla, como produto qualquer coisa que possa ser

lançado no mercado, incluindo objetos físicos, serviços, pessoas, locais, organizações e idéias.

Segundo Kotler e Armstrong (1998, p. 173) “os planejadores de produtos devem

pensar sobre o produto em três níveis: básico, real e ampliado”.

O nível básico é o produto básico que consiste nos serviços de solução de problemas

ou benefícios básicos que os consumidores obtêm quando compram um produto.

A partir do produto básico o planejador deve construir um produto real que podem ter

até cinco características: nível de qualidade, aspectos, estilo, nome de marca e embalagem.

Em síntese o planejador deve também criar o produto ampliado proporcionando aos

consumidores uma solução completa para seus problemas, pois para o consumidor todos esses

acréscimos tornam-se importantes do produto total.

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2.2.1.1 Classificação dos Produtos

Segundo Churchill e Peter (2003, p. 234) “as organizações classificam seus produtos

de diversas maneiras. Duas classificações básicas levam em consideração se os produtos

destinam-se a consumidores ou a organização e se é durável ou não durável”.

Os bens e serviços vendidos para consumidores são conhecidos como produtos de

consumo, que vão desde carros a consertos musicais, toalha de banho e CD players.

Os bens e serviços vendidos para organizações são chamados de produtos industriais, e

são representados por matéria-prima, peças, máquinas e equipamentos para fabricar produtos.

Portanto, não é o produto que determina a sua classificação e sim o destino que será dado a

ele: consumidores ou organizações.

Pode-se dizer que bens não-duráveis são bens de consumo normalmente consumidos

em alguns poucos usos. Exemplos desses itens são: cerveja, sabão e sal. E bens duráveis são

bens de consumo utilizados durante um período extenso de tempo e que, normalmente,

subsistema várias utilizações. Exemplos desses itens são: refrigeradores, automóveis e móveis

(KOTLER e ARMSTRONG, 1998).

Os autores afirmam que o marketing de bens duráveis não pode envolver preocupações

diferentes do marketing de bens não-duráveis. Os compradores que esperam usar o produto ao

longo de vários anos estarão preocupados com a confiabilidade do produto. Como bens

duráveis tendem a ser relativamente mais caro, o consumidor tendem a gastar mais tempo

pesquisando antes de comprar. Por outro lado, compradores de bens não-duráveis dão

geralmente mais importância para a conveniência e a variedade. Os profissionais de

marketing, por sua vez, concentram-se a torná-los prontamente disponíveis para os

consumidores, numa variedade de estilos, cores e sabores (KOTLER e ARMSTRONG, 1998).

Os produtos de consumo sendo de conveniência são bens de consumo e serviços que

os consumidores compram com freqüência, imediatamente e com um mínimo de comparação

e esforço de compra. Entre eles se incluem produtos de tabacaria, sabão e jornais. Produtos de

escolha que são bens de consumo, no processo de seleção e compra, geralmente compraram-se

em base tais como adequação, qualidade, preço e estilo. Como exemplo cita-se: móveis,

vestuário, carros usados e os principais eletrodomésticos.

Produtos de especialidade que são bens de consumo que têm características únicas ou

identificações de marcas pela qual um grupo significante de consumidores esta disposto a

fazer um esforço especial de compra. Exemplo desses itens marcas específica ou tipos de

carros, equipamentos fotográficos de alto custo (KOTLER e ARMSTRONG, 1998).

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2.2.1.2 Elementos do produto

Os elementos do produto que as empresas podem usar para se diferenciar de seus

concorrentes são: marcas, rótulos, embalagens e garantias.

Para Kotler (1998, p. 109) “marca uma letra, uma palavra, um símbolo ou qualquer

combinação desses elementos, adotado para identificar produtos ou serviços de um fornecedor

especifico”.

A marca pode englobar até quatro níveis de significados como: benefícios que são

resultados esperados com o uso do produto, atributos: são características estéticas e funcionais

do produto, valores associados à marca: reconhecidos, identificados e valorizados pelo

público-alvo e personalidade: traços associados à marca por meio da propaganda como

modernidade, ética, experiência.

O rótulo é outro componente, é à parte da embalagem que traz as informações do

produto. Normalmente um rótulo contém a marca nominal ou símbolo, nome e endereço dos

distribuidores, sua composição, tamanho e usos recomendados. Os rótulos também podem

representar um importante papel atendendo as considerações sociais e legais

(SCHEWE e SMITH, 1992).

De acordo com Churchill e Peter (2003 p 277) “ao selecionar a embalagem, deve se

considerar os custos de várias alternativas”. Tornar as embalagens muito mais atraentes,

protetoras, convenientes e segura possível poderia ser mais caro. Por isso, os profissionais de

marketing precisam selecionar as alternativas de embalagens que satisfaçam as necessidades

dos clientes por um custo baixo.

Do ponto de vista de Kotler e Armstrong (1998, p. 272) “os consumidores e os

compradores organizacionais geralmente levam em considerações o nível de qualidade dos

produtos ao tomar uma decisão de compra sobre produtos novos e existentes”.

Em outras palavras, pode-se dizer que é o próprio mercado que deverá determinar o

nível de qualidade oferecida, e, portanto será ele o responsável pela forma com que a empresa

conduzirá suas atividades diante do mercado.

Garantia é uma promessa de fabricante de que um produto executará seus propósitos

estipulados, acrescenta um incremento de satisfação psicológica ao pacote de utilidade, pois o

preço não é o único fator neste processo decisório, muitas vezes uma garantia é o fator que

fecha uma venda (SCHEWE e SMITH, 1992).

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2.2.1.3 Ciclo de vida do produto

Em função da complexidade do ambiente, muito em conseqüência da evolução

tecnológica, os produtos nascem, crescem, tornam-se maduros e morrem.

Figura 2: Ciclo de Vida do Produto

Fonte: Kotler (2000, p 339).

De acordo com Kotler (2000, p. 339) “devido ao fato de o CVP se concentrar no que

está acontecendo no mercado como um todo, ele produz um quadro orientado para o produto,

e não um orientado para o mercado”.

Segundo Schewe e Smith (1992, p.250) “o ciclo de vida do produto é definido em

termos de duas dimensões, volume de vendas e tempo. O volume de venda de um produto

muda no decorrer do tempo”.

Essa mudança indica a importância do CVP, porque proporciona aos gestores

indicação de como devem voltar ou ajustar o composto de marketing para atenderem melhor

aos desejos e necessidades dos consumidores.

A curva de ciclo de vida pode apresentar variações em seu formato e extensão, de

acordo com o tipo de produto e a sua demanda, pois os produtos relacionados à moda, como

roupas, sapatos, filmes e brinquedos, por exemplo, têm ciclos de vida de menor duração, pois

a demanda é estimulada e renovada a cada mudança de estilo ou relançamento da moda

(SANDHUSEN apud DIAS, 2000).

Por vezes não é fácil identificar com precisão quando cada estágio começa e termina

por este motivo à prática é caracterizar os estágios, quando as taxas de crescimento ou

declínio se tornam bastante pronunciadas. Ainda assim, as empresas devem avaliar a

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seqüência normal do ciclo de vida e a duração média de cada estágio

(SCHEWE e SMITH, 1992).

Cada um destes estágios é essencial para os profissionais de marketing, pois cada

oferta de marketing requer estratégias diferentes para suas finanças, produção, logística e

promoção em cada um de seus ciclos de vida (KOTLER, 2000).

O produto é apresentado ao mercado através de um esforço de marketing intenso e

focado visando estabelecer uma identidade clara e promover ao máximo o conhecimento do

produto. Muita compra de teste ou por impulso acontecem nesta fase.

Estágio de introdução se desenvolve lentamente e seu início se dá quando um novo

produto é lançado pela primeira vez no mercado, os custos costumam ser alto: os de produção

porque os produtores ainda não têm experiência em sua fabricação, os de marketing porque os

vendedores precisam dedicar recursos a instruir os mercados-alvo sobre o que é novo produto

e como ele irá beneficiá-los (CHURCHILL e PETER, 2003).

O mercado apresenta uma abertura à expansão que deve ser explorada, caracterizada

por vendas crescentes, este estágio também traz concorrente. As ações de marketing buscam

sustentação e as repetições de compra do consumidor.

Estágio de crescimento, as vendas sobem rapidamente conforme cada vez mais

compradores começam a experimentar o produto. Os desafios desse estágio incluem

acompanhar a demanda e evitar os concorrentes, que são atraídos para o mercado por causa do

crescimento em vendas da empresa e das grandes margens de lucros (KOTLER, 2000).

No estágio de maturidade, um produto está maduro quando se torna conhecido no

mercado e quando as vendas sobem mais gradualmente. Como muitos compradores já

possuem o produto, o crescimento das vendas é mais lento e pode até começar a cair no final

desse estágio. O lucro estabiliza-se até entrar em declínio graças ao aumento das despesas de

marketing em defendê-lo da concorrência. Nesta fase, os consumidores fiéis repetem suas

compras (CHURCHILL e PETER, 2003).

Por fim, os produtos entram em declínio que pode ser causado por uma competição

feroz, condições econômicas desfavoráveis, mudanças nas tendências ou outros fatos. É o

momento de desaceleração, eliminação ou revitalização, com a introdução de um novo

produto ou serviço e seu próprio ciclo de vida (SCHEWE e SMITH, 1992).

O ciclo de vida dos produtos apresenta limitações que requerem cautela no seu uso

para desenvolvimento de estratégia, por exemplo, o período de tempo em que um produto

permanecerá em cada estágio é desconhecido e não pode ser previsto com precisão. Assim,

embora seja provável que todos os estágios venham a ocorrer para um produto bem-sucedido,

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os profissionais de marketing não podem prever quando um estágio terminará e outro

começará, a fim de adaptar suas estratégias no momento apropriado. Outras limitações é que

nem todos os produtos percorrem o ciclo de vida da mesma maneira, pois muitos produtos

fracassam, sem passar por algo que possa se aproximar de um ciclo de vida completo

(CHURCHILL e PETER, 2003).

O ciclo de vida do produto se aplica a toda espécie de produto, e a rapidez com que um

produto passa por seu ciclo variam dependendo de sua classificação

(SCHEWE e SMITH, 1992).

Segundo Churchill e Peter (2003, p.240) “diversas variações no ciclo de vida também

existem, duas das quais são a moda e o modismo”.

A moda é estilo de produtos aceitos e populares. Seu ciclo de vida envolve um estágio

de diferenciação, em que os definidores de tendências adotam o estilo, seguido por um estágio

de imitação, em quais os clientes compram o estilo para equiparar os definidores de tendência.

Em seguida vem o estágio econômico em que se torna amplamente disponível por preços do

mercado em massa.

O modismo são produtos que experimentam um período intenso, porém breve de

popularidade, como uma moda passageira. Seu ciclo de vida assemelha-se ao ciclo de vida do

produto básico, mas em forma comprimida, na verdade pode ser tão breve que poucas são as

chances dos concorrentes tirarem proveito do modismo.

2.2.2 Preço

Em relação o conceito de preço, Kotler e Armstrong (1998, p. 215) argumentam que “é

o volume de dinheiro cobrado por um serviço ou produto. Visto de maneira mais ampla, preço

é a soma dos valores que os consumidores trocam pelo beneficio de possuir ou fazer uso de

um produto ou serviço”.

Como um dos 4 P´s, o preço é a parte mais crítica do composto de marketing, talvez

seja a parte mais visível e é comparado de perto com o preço de produtos concorrentes.

Assim, o preço é considerado extremamente importante para os gestores na satisfação das

necessidades e desejos dos consumidores (SCHEWE e SMITH, 1992).

Como componente do marketing mix, a variante de preço é multidimensional

estabelece uma base para culminar a troca entre partes, significa que estabelece valor de troca

para as partes envolvidas, em um segundo significado levantamos que o preço de um produto

é apenas um dentre os muitos custos em que os consumidores incluem na compra de um item,

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e por esses muitos significados de preço representam perfectivas de ambos, compradores e

vendedores (SEMENIK, 1995).

Para Churchill e Peter (2003, p.165) “A tomada de decisão extensiva, é mais provável

que os consumidores considerem o preço como apenas um dos muitos atributos relevantes e,

para produtos de luxo, um preço mais alto pode não impedir a compra”.

Desta forma, o preço se destaca como o mais flexível dos elementos do composto de

marketing, podendo sofrer alterações sem aviso prévio.

A sua importância deriva da influência nas percepções do consumidor sobre o produto,

além de realçar as percepções, as vendas e os lucros, o preço também auxilia todos os outros

elementos do composto, podendo influenciar os distribuidores a ter e a empurrar uma linha de

produto (praça), ajudar a promover a imagem de um produto ou desconto do mesmo

(promoção), e ditar os componentes ou as características do produto, como aqueles produtos

que são precificados abaixo do preço de mercado (CHURCHILL e PETER, 2003).

2.2.2.1 Fatores que influenciam o preço

Kotler e Armstrong (1998, p. 216) consideram “as decisões de fixação de preços são

influenciados por fatores organizacionais internos que incluem os objetivos de marketing da

empresa, a estratégia do mix, os custos e a organização”.

Os objetivos de marketing da empresa poderão direcionar a aplicação dos preços

mediante a política de trabalho estabelecida pela empresa, como por exemplo, se a empresa se

posicionar no mercado para atingir clientes com orçamento limitado, deverá propor produtos

econômicos e esse posicionamento requer preços baixos, do contrário, se o objetivo da

empresa for atingir segmentos com renda elevada, seus produtos deverão propor diferenciais,

status, o que requer preços mais elevados (KOTLER e ARMSTRONG, 1998).

A empresa utiliza o preço como ferramenta para atingir seus objetivos, desta forma as

decisões sobre ele devem ser coordenadas com os outros componentes do mix de marketing,

quando projetamos um produto, por exemplo, seus componentes e a forma atribuída ao

produto poderão refletir diretamente no seu preço. Ao posicionar o produto no mercado,

outros valores poderão ser alocados ao produto, sua divulgação implicará em custos mais

elevados o que certamente determinará reajustes nos preços.

Os custos pode ser um elemento importante na estratégia dos preços, pois define o

preço que a empresa pode cobrar por seu produto. Seu valor deve incluir os custos de

produção, distribuição e vendas do produto, além de proporcionar um retorno médio razoável

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pelo esforço e risco da empresa, posicionando os preços com uma técnica chamada custo-alvo.

Esta técnica reverte o processo usual de primeiro projetar um novo produto, determinar seu

custo e então estabelecer seu preço. Ela projeta o preço através do mercado, considera sua

margem de lucro e depois determina qual deve ser seu custo-alvo (DIAS, 2003).

A organização deve decidir quem dentro da empresa irá estabelecer os preços. Nas

pequenas empresas, normalmente a alta administração é quem define os preços. Nas grandes

empresas, os preços são controlados pelos gerentes de divisão ou de linha de produto. Nos

mercados industriais, os vendedores podem ter permissão para negociar com os consumidores

dentro de certos limites de preços. Outros que têm influencia sobre os preços são os gerentes

de vendas, gerente de produção, gerentes financeiros e contadores.

Para determinar os preços apropriados para seus produtos, os profissionais de

marketing testam a demanda para vários níveis de preço.

Para Kotler e Armstrong (2003, p. 221) curva de demanda “representa uma relação

entre o preço cobrado e a demanda conseqüente”.

Cada produto tem sua própria curva de demanda, e a maioria segue o padrão geral de

inclinação descendente. Isso sugere que, com preços baixos, a quantidade demandada

aumenta. Desta forma, o preço e a demanda são inversamente proporcionais, ou seja, quanto

mais elevado o preço, menos a demanda.

A curva da demanda tem inclinação positiva e seu comportamento é crescente, o

comercio de perfumes é um exemplo, um fabricante descobriu que elevando seus preços

vendia mais, pois os consumidores achavam que o preço mais alto correspondia a um perfume

melhor ou mais desejável. Porém, se a empresa cobrar um preço elevado demais, o nível de

demanda será menor (SCHEWE e SMITH, 1992).

Outro fator externo que afeta as decisões sobre preço da empresa, segundo Kotler e

Armstrong (2003, p. 222) “são os preços do concorrente e suas possíveis reações às alterações

de preço da empresa”.

A empresa ao referenciar seus custos com os custos da concorrência poderá saber se

está operando com vantagem ou desvantagem no mercado. Uma vez conhecidos os preços e a

oferta dos concorrentes à empresa poderá trabalhar esses valores para obter vantagens

competitivas.

Ao definir preços a empresa deve considera outros fatores em seu ambiente externo.

Fatores econômicos como recessão, inflação e taxas de juros afetam as decisões sobre preços,

pois afetam os custos de fabricação do produto e a percepção que os compradores têm do

preço e do valor desses produtos. O governo também é outra importante influencia externa

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sobre as decisões de preço. Portanto, os profissionais de marketing devem conhecer as leis que

afetam os preços, a fim de se assegurarem de que suas políticas de preços são legais.

Por fim, Kotler e Armstrong (1998, p. 223), comentam que há três métodos que

definem seus preços a serem escolhidos pela empresa.

Preços baseados no custo, acrescentar um valor padrão ao custo do produto, por

exemplo, algumas empresas submetem propostas de serviços estimando o custo total do

serviço e adicionando uma margem padrão de lucro. Preços baseados no consumidor utilizam

à percepção que os consumidores têm do valor do produto, não os custos do vendedor. Preços

baseados na concorrência, a empresa baseia seus preços nos preços dos concorrentes,

prestando menos atenção a seus custos ou a demanda.

2.2.3 Praça (Distribuição)

A praça representa as atividades da empresa que tornam o produto disponível para o

consumidor-alvo. É necessária também a existência de uma forma eficiente de conduzir os

produtos até os compradores finais.

Portanto, os profissionais de marketing tornam esses produtos disponíveis através de

canais de distribuição.

2.2.3.1 Canais de distribuição

Canal de distribuição para Churchill e Peter (2003, p. 368) é “uma rede (sistemas)

organizada de órgãos e instituições que executam todas as funções necessárias para ligar os

produtores aos usuários finais, a fim de realizar a tarefa do marketing”.

Para Kotler e Armstrong (1998, p.232) canais de distribuições “são conjuntos de

organizações interdependentes envolvidos no processo de tornar um produto ou serviço

disponível para uso ou consumo”.

O objetivo da distribuição é fazer o produto chegar ao ciclo da venda, que abrange

desde a saída do vendedor para a abordagem inicial do cliente para a empresa vendedora e de

maneira acessível, confiável, pontual e segura para o cliente (DIAS, 2003).

Os intermediários estão presentes nos locais de distribuição porque os clientes são

mais bem servidos quando bens e serviços tornam-se disponíveis pelo método menos

dispendioso, que contribui enormemente para a satisfação, isso significa que aumentam a

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eficiência e a efetividade no processo de marketing em virtude das funções desempenhadas no

nível da distribuição (SEMENIK, 1995).

Pode-se acrescentar que “a importância dos intermediários no canal de distribuição

está ligado à eficiência que esses proporcionam ao processo de distribuição e também aos

papéis que desempenham junto aos fabricantes para levar o produto ao usuário final”

(SEMENIK, 1995, p. 542).

Os varejistas são os intermediários que vendem diretamente aos consumidores, eles

além de vender, selecionam mercadorias, tomam providências quanto a critérios, embalagens,

serviços de entrega.

Atacadista é o tipo de intermediário que se caracteriza por não vender ao consumidor

final. Geralmente ele compra dos fabricantes e vende para outros intermediários ou usuários

industriais. Para o varejista é vantagem comprar do atacadista, pois a compra em pequenas

quantidades permite que sejam mantidos estoques baixos, reduzindo conseqüentemente os

custos operacionais.

Em alguns casos, os fabricantes preferem vender aos varejistas através de agentes e

não de atacadistas. O agente enfatiza principalmente o trabalho de venda, não oferecendo

muitos dos serviços prestados pelos atacadistas.

Segundo Kotler e Armstrong (1998, p. 246) “os intermediários compram grandes

quantidades dos fabricantes e as dividem em pequenas quantidades e sortimentos mais amplos

desejados pelo cliente”.

De acordo com Churchill e Peter (2003, p. 259) “um canal de distribuição exige a

realização de muitas tarefas ou funções, que são executadas por produtores ou vários

intermediários, dependendo da estratégia de canal”.

No desempenho das funções de troca, os intermediários compram mercadorias em

grande quantidade, após são efetuadas vendas parciais quando as grandes quantidades são

separadas para distribuição, que através da comunicação se negocia preço e condições de

transferência de estabelecimentos. As funções de suprimentos físicos referem-se

principalmente as atividades de manuseio de materiais, transporte/entrega e a necessidade de

manter estoque em vários níveis do canal. As funções de facilitação são atividades que

facilitam execução das funções de troca e suprimento físico (SEMENIK, 1995).

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2.2.3.2 Distribuição física e logística de mercado

De acordo com Keegan e Green (2003, p. 394) “a distribuição física inclui questões

como processamentos de pedidos, depósito, gerenciamento de estoque e transportes”.

Segundo Kotler e Armstrong (1998, p. 256) “o ponto de partida para projetar um

sistema de distribuição física é estudar o que os clientes desejam e o que os concorrentes estão

oferecendo”.

A distribuição física representa uma área que oferece importantes oportunidades para

aumentar a satisfação do cliente e criar vantagens competitivas. Uma rede de logística bem

gerida e bem operada tem o potencial de somar valor para o consumidor ainda que o produto

da empresa não seja substancialmente diferente dos da concorrência

(SEMENIK, 1995, p. 637).

As empresas normalmente desejam oferecer, pelo menos, o mesmo nível de serviços

que seus concorrentes, mas com objetivo de maximizar os lucros, não as vendas.

A tarefa do gerente de logística é coordenar o sistema de distribuição física de todo o

canal, incluindo as atividades de previsão, sistema de informação, compras, planejamento de

produção, processamento de pedidos, estoque, armazenagem, e planejamento de transporte.

2.2.4 Promoção

Para Sandhusen (2000, p. 388) “elemento promoção do composto de marketing,

consiste de comunicação de mão-dupla projetada para informar, relembrar ou persuadir,

funde-se com outros elementos para criar processos de marketing mais eficientes e trocas

mutuamente satisfatórias”.

De acordo com Kotler (2000, p. 617) “promoção consiste em um conjunto

diversificado de ferramentas de incentivo, a maioria de curto prazo, projetadas para estimular

a compra mais rápida ou em maior quantidade de produtos ou serviços específicos, pelo

consumidor ou pelo comércio”.

Os elementos de composto de promoção abrangem a publicidade indireta, a promoção

de vendas, a comunicação boca a boca de relações públicas e de publicidade (SANDHUSEN,

2000).

A promoção direta que influencia o comportamento do comprador é compreendida

através das vendas pessoais.

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Segundo Kotler e Armstrong (1998, p. 312) “a promoção de vendas inclui uma ampla

variedade de ferramentas promocionais projetadas para estimular uma resposta de marketing

mais rápida ou mais intensa”.

Em síntese o objetivo de promoção de venda é criar uma demanda de consumo em

longo prazo, não promover temporariamente a preferência por uma dada marca.

Algumas das principais ferramentas de promoção de vendas para clientes incluem:

amostras, cupons, descontos, pacotes promocionais, prêmios, brindes de propaganda,

recompensas por preferência, demonstrações no ponto de compra, concursos, sorteios e jogos.

A promoção de vendas tem um papel importante no composto promocional. Para fazer

bom uso dela, a empresa deve definir os objetivos de promoção de vendas, selecionar as

melhores ferramentas, projetar o programa de promoção de vendas, pre-textá-lo, implementá-

lo, e avaliar os resultados (COBRA, 1986).

2.2.4.1 Propaganda

Para Churchill e Peter (2003, p. 452) a propaganda pode ser definida como “a

veiculação de qualquer anúncio ou mensagem persuasiva nos meios de comunicação durante

determinado período e num determinado espaço pagos ou doados por um indivíduo,

companhia ou organização identificados”.

Segundo Kotler e Armstrong (1998, p. 288) “propaganda é qualquer forma paga de

apresentação impessoal para promoção de idéias, bens ou serviços por um patrocinador

identificado”.

A propaganda pode ser promocional que visa estimular a venda imediatamente, já à

propaganda institucional visa divulgar a imagem da empresa ou marcas de produtos, com a

intenção de venda indireta, fixando a marca ou produto no mercado a fim de vendê-los no

momento da sua utilização.

Um objetivo de propaganda é uma tarefa especifica de comunicação a ser realizada

com um público-alvo especifico, durante um determinado período de tempo. Os objetivos da

propaganda podem ser classificados pelo propósito, seja sua meta informar sobre novos

produtos, usos, mudanças, ou serviços disponíveis e qualquer outro fato que precisa ser

conhecido pelo mercado; persuadir a audiência a comprar, mudar de marca, e requisitar mais

informações; ou lembrar sobre a existência de um produto, sobre a necessidade deste e onde

encontra-lo (SEMENIK, 1995).

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As decisões de propaganda envolvem duas áreas: mensagem: o impacto da mensagem

depende não apenas do que é dito, mas também de como é dito e a mídia: as decisões de mídia

dizem respeito à seleção dos tipos de mídia (televisão, radio, jornal, revista, mala direta,

outdoors) e são baseados no alcance, na freqüência e no impacto dos veículos de mídia

(SCHEWE e SMITH, 1992).

2.2.4.2 Relação Pública

Segundo Kotler e Armstrong (1998 p 317) “relações públicas é o relacionamento com

os vários públicos da empresa através da obtenção de publicidade favorável a construção de

uma boa imagem corporativa, e o controle ou afastamento de rumores, histórias e eventos

desfavoráveis”.

De acordo com Kotler (2000, p.624) “relações públicas envolve uma variedade de

programas desenvolvidos para promover ou proteger a imagem de uma empresa ou de seus

produtos particulares”.

Relações públicas é um conceito muito mais amplo que inclui publicidade e muitas

outras atividades, como: relações com a imprensa, divulgação do produto, comunicações

corporativas e aconselhamento.

Muitas empresas desejam que seus departamentos de relações públicas gerenciem

todas as suas atividades tendo em vista o marketing da empresa e a melhoria do trabalho de

base. Em algumas empresas estão criando unidades especiais chamadas relações públicas de

marketing, para apoiar diretamente a promoção corporativa e de produtos, e a produção da

imagem da empresa (KOTLER, 2000).

2.2.4.3 Venda Pessoal

Venda pessoal é a ação de promover por meio da comunicação direta com uma

audiência qualificada de clientes, sendo o vendedor a fonte de transmissão e recepção de

mensagens. É a apresentação oral, em um diálogo com um ou mais compradores em

perspectiva, com o propósito de realizar vendas (KOTLER, 2000).

De acordo com Kotler e Armstrong (1998, p. 287) “apresentação oral em uma

conversação com um ou mais compradores em potencial, com o propósito de fazer vendas”.

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A conversa direta estimula na venda pessoal possibilita a troca de informações,

opiniões e permite a análise das reações, o que mantém boa a probabilidade para o fechamento

de vendas.

Para manter uma uniformização das atividades a serem desempenhadas pelos seus

vendedores, é necessário que os administradores façam um bom trabalho de administração de

vendas.

Algumas vantagens da venda pessoal estão nos vendedores que são persuasivos e

influentes, comunicação de mão dupla permite perguntas e feedback de outra pessoa, e

algumas das desvantagens da venda pessoal são citadas por ser difícil recrutar e motivar os

vendedores com habilidades de apresentação podendo prejudicar a imagem e também as

vendas (CHURCHILL e PETER, 2003).

2.3 Comportamento do Consumidor

O comportamento do consumidor é um processo através do quais as pessoas, grupos e

organizações selecionam, compram, usam e dispõem de bens e serviços, idéias ou

experiências para satisfazer suas necessidades e desejos (SANDHUSEN, 2000).

Uma vez que o propósito do marketing centra-se em atender e saciar as necessidades e

os desejos dos consumidores torna-se fundamental conhecer seu comportamento de compra

(KOTLER e KELLER, 2006).

O comportamento do consumidor caracteriza-se pelas atividades mentais e emocionais

realizada na seleção, compras e uso dos produtos/serviços para a satisfação das necessidades e

desejos (RICHERS, 1984).

São muitos os fatores que podem influenciar a tomada de decisão e o comportamento

do consumidor, entre os quais: motivação que pode ser influenciado por suas necessidades

fisiológicas e psicológicas, personalidade da pessoa que vai determinar o seu comportamento

no ato da compra e percepções do processo pelo quais as pessoas selecionam, organiza e

interpreta as informações para formar uma imagem significativa do mundo

(KOTLER e ARMSTRONG, 1993).

Através dessas influencias, os consumidores aprendem a diferenciarem fatores sobre

escolhas que vão fazer durante a tomada de decisão, tornando, assim, o comportamento um

pouco mais previsível a quem deseja estudar os seus comportamentos.

Os fatores situacionais também têm grande poder de influência no ato da compra, pois

um ambiente agradável e confortável em determinados casos pode determinar a compra, em

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muitos casos os consumidores decidem já nas prateleiras ou gôndolas dos pontos de vendas

(RICHERS, 1984).

Os consumidores ainda são influenciados por outras variáveis muito importantes em

seus comportamentos no ato da compra, que são: classes sociais, variáveis sociais culturais e

econômicas.

Para Kotler (1996, p.107) “as classes sociais são divisões relativamente homogênias e

permanecentes numa sociedade, ordenadas com respeito a cada um e cujos membros

compartilham dos mesmos valores, estilos de vida, interesses e comportamento”.

A classe social pode ser definida como um critério de ordenação da sociedade,

utilizando indicadores como poder aquisitivo, escolaridade e ocupação (RICHERS, 1984).

Alguns fatores que vão determinar preferências por determinados produtos e

comportamentos dentro das classes sociais são renda, ocupação, educação e riqueza, pois

desta forma cada classe apresenta preferências distintas por produtos e marcas em relação a

vestuário, imóveis, lazer e automóveis (KOTLER e ARMSTRONG, 1998).

As classes sociais se tornam determinantes para o mercado, pois o comportamento

dentro delas pode determinar o poder de decisão de compra de todo o grupo.

As variáveis sociais são determinantes no comportamento do consumidor e pode ser

classificada como estilo de vida: as mudanças nos padrões de vida, como uniões estáveis,

pessoas morando sozinhas, têm gerado um maior número de consumo, onde as pessoas

procuram por produtos e serviços que lhes proporcionem maior conforto e tranqüilidade;

valores sociais: são determinantes nas escolhas que os consumidores fazem na vida, como, por

exemplo, um determinado produto pode ter certo valor para uma pessoa e para outra não;

demografia: o fator crescente da população leva observar que os padrões de consumo afetam o

tamanho da oferta da mão-de-obra e da localização do mercado de consumo

(STONER e FREEMAN, 1999).

Para Kotler (1996, p.108) “um individuo é influenciado pelos vários pequenos grupos

pelos quais interage”. Desta forma, o comportamento de uma pessoa (consumidor) tem

influencia de outras pessoas e também de pequenos grupos existentes nas sociedades.

Os fatores sociais influenciam no comportamento do consumidor, pois o grupo de

referência, a família, tem forte poder de apelo no momento de decisão da compra, isso porque

todas as decisões de compra são ligadas a indivíduos que, apesar de explicarem, antes de tudo,

suas preferências e intenções, por si só não garante qual o comportamento será utilizado na

hora da compra (KARSAKLIAN, 2000).

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Essas influências podem ser através de dois tipos de grupos: primário é caracterizado

por laços afetivos íntimos, comportamentos informais, família, amigos, vizinhos e colegas de

trabalhos; o secundário é caracterizado por relações mais formais e impessoais, associações e

organizações diversas (KOTLER, 1996).

Através dessa forma de comportamento apresentada pelo autor, pode-se destacar

também que as pessoas são influenciadas por grupos dos quais não fazem parte, como, por

exemplo, os heróis esportivos, os artistas de cinema e até os personagens de televisão.

Os fatores econômicos têm grande poder em determinar o mercado, pois não existem

apenas pessoas, mas também poder aquisitivo, os quais são funções de quatro importantes

fatores como poupança, renda normal, preço e disponibilidade de preços (KOTLER, 1996).

Para o consumidor, muitas vezes não é o número maior de um mesmo produto que lhe

trará satisfação, mas sim uma única unidade de um produto que lhe é mais apropriada.

Não se pode deixar de lado o fator cultural, pois é através da cultura que as pessoas

desempenham seu papel dentro da sociedade. A cultura é de grande importância no

comportamento de uma pessoa, e que em maior parte esse comportamento é aprendido, como

é o caso das crianças, que aprendem seus valores ao crescer dentro de uma sociedade, onde

são transmitidos comportamentos básicos pela sua família e por instituições, como escolas e

igrejas (KOTLER e ARMSTRONG, 1993).

A influencia da cultura sobre o ato de compra e de consumo é hoje extremamente

reconhecida, e a maior parte das abordagens avançadas sobre o comportamento do

consumidor integra de uma forma ou de outra, o fator cultural (KARSAKLIAN, 2000).

2.3.1 Processos de decisão de compra

Os profissionais de marketing, segundo Kotler e Armstrong (1998, p.98) “precisam

saber quais pessoas estão envolvidas na decisão de compra e qual papel é reservado a cada

uma delas”.

Nos processos de decisão de compra vários são os papéis que as pessoas podem

assumir, como: o indicador que desenvolve o papel da pessoa que tem a primeira idéia de

compra de um produto ou serviço especifico e influenciador que desenvolve o papel que cujos

pontos de vista possuem alguma influência na tomada de decisão de compra

(KOTLER, 2000).

O comportamento do consumidor no momento da compra é influenciado por

importantes processos decisórios que não podem deixar de ser investigados, como:

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reconhecimento do problema é quando o consumidor percebe que existe uma necessidade a

ser suprida; busca de informação sobre o que vai adquirir; avaliação de alternativas que são

critérios usados pelos consumidores e desenvolve percepções de valor; decisão de compra que

depois de buscar as informações e avaliar as alternativas, levar em consideração de quem

comprar como comprar e como pagar; comportamento pós-compra que é a satisfação em

relação ao produto/serviço (KARSAKLIAN, 2000).

Destaca a seguir tipos de comportamento de compra: de valor (compra planejada),

associa o montante investido com o risco da decisão; ocasional agrega alto conhecimento da

marca ou da loja, dependendo apenas dos custos monetários; esporádica o cliente costuma

gastar mais tempo na obtenção do produto; rotineira a preferência de marca já existe, criada

pela comunicação de massa, ou não é relevante para a decisão de compra (KOTLER, 2000).

2.3.2 Satisfação do consumidor

De acordo com Kotler (2000, p. 58) “satisfação consiste na sensação de prazer ou

desapontamento resultante da comparação do desempenho (ou resultado) percebido de um

produto em relação às expectativas do comprador”.

A satisfação é a função do desempenho percebido e das expectativas, pois o

desempenho ficar longe das expectativas o consumidor estará insatisfeito. Se o desempenho

atender as expectativas o consumidor estará satisfeito e se excedê-las estará altamente

satisfeito ou encantado.

A satisfação é algo que está ligado à qualidade do produto que se oferece e/ou do

serviço que se presta. É só quem percebe a qualidade e quem consome o produto ou serviço.

Em outras palavras, não adianta a empresa ter produtos ou serviços com excelente qualidade

do ponto de vista técnico, e quando for oferecido no mercado, o público-alvo não perceber

essa qualidade. Para satisfazer necessidades, anseios e expectativas de clientes, primeiramente

são necessários que conheça o cliente (KOTLER, 2000).

A satisfação do cliente é um diferencial junto à concorrência. Uma forma das empresas

aumentar a satisfação dos clientes é baixar os preços, ou aumentar o volume de serviços

prestados, mesmo que isso possa acarretar na redução de lucro (LAS CASAS, 1999).

De acordo com Mezomo (1994, p. 353) “a satisfação gera a lealdade dos clientes, que

é a espinha dorsal da organização”. E o autor acrescenta ainda que para obter a lealdade, a

empresa deve ter e oferecer respostas às expectativas de seus clientes.

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34

As empresas adotaram a prática de satisfazer seus clientes devido à concorrência

acirrada e também o crescimento de consumidores mais exigentes e que procuram maior

atenção por parte dos comerciantes. Porém, se percebe que muitas empresas dizem estar

dando atenção aos seus clientes, mas na prática sabe-se que são poucas que realmente aplicam

uma orientação verdadeira, pois “muitos alegam que a dificuldade de implantação desta

filosofia é que o elemento humano, o lado pessoal de qualquer técnica administrativa, se

esbarra em fatores culturais” (LAS CASAS, 1997, p. 153).

Muitas das empresas visam à alta satisfação porque os consumidores que estiverem

apenas satisfeito estarão dispostos a mudar quando surgir uma melhor oferta. A alta satisfação

ou encanto cria afinidade emocional com a marca, não apenas preferência racional. O

resultado é a alta lealdade do consumidor.

Para medir e observar a satisfação do cliente, Kotler (1998) utiliza algumas

ferramentas:

Quadro 1: Ferramentas para medir e observar a satisfação do cliente.

Sistema de Reclamações e Sugestões: uma organização centrada no cliente facilita a ele a apresentação de

queixas e sugestões. Esse sistema não apenas ajuda as empresas a agir mais rapidamente na solução de

problemas, mas também permitem que receba muitas idéias aproveitáveis para aperfeiçoamento de seus

produtos e serviços.

Pesquisa sobre a satisfação de clientes: estudos mostram que enquanto os consumidores ficam satisfeitos

com uma em quatro compras, sendo que menos de 5% dos insatisfeitos se dão ao trabalho de apresentar

queixa. A maioria simplesmente troca de fornecedor. Assim, as empresas responsivas apuram o nível de

satisfação do cliente através de medidas diretas, realizando pesquisas regularmente. Enviam questionários

ou fazem ligações telefônicas, a fim de apurar as opiniões sobre vários aspectos do desempenho da empresa.

Além de apurar a opinião dos compradores sobre o desempenho do concorrente.

Compra – Fantasma: outro meio de apurar a satisfação do cliente é contratar pessoas para se fazerem passar

por compradores e relatem depois suas experiências de compra dos produtos da própria empresa e dos

concorrentes, esses “compradores – fantasmas” podem inclusive levantar problemas para testar como o

pessoal da empresa atua diante de dificuldades.

Análise do cliente perdido: as empresas podem entrar em contato com clientes que pararam de comprar ou

mudaram para outro fornecedor, para saber o que ocorreu. A elevação da taxa de perda de cliente significa

que a empresa não está satisfazendo seus clientes.

Fonte: Adaptado de Kotler (1998).

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35

2.3.2.1 Qualidade no atendimento

Nas organizações o termo qualidade refere-se a produtos com maior confiabilidade,

mais práticos, bonitos, duráveis e que tenham preços competitivos. Mas qualidade refere-se

também ao tipo de atendimento, cordialidade, rapidez e eficiência.

Qualidade pode significar coisas diferentes para diferentes pessoas em diferentes

lugares, porém, um aspecto é comum, ou seja, a noção de que qualidade está associada á

satisfação do cliente.

Na visão de Kotler (1998, p. 6) “a qualidade começa com as necessidades do cliente e

termina com a satisfação dele”, ou seja, a qualidade tem um impacto direto sobre o

desempenho do produto, afetando também a satisfação do cliente. O atendimento oferecido

pela empresa deve ser visto como um elemento diferencial para conquistar o cliente.

O bom atendimento ao cliente é impulsionado tanto por atos quanto por atitudes.

Geralmente, o único fator que diferencia um prestador de serviço do outro é o nível de

atendimento percebido pelos clientes, pois este é a essência da empresa.

O serviço de atendimento ao cliente está baseado em habilidades individuais e

experiências pessoais, o que nem sempre proporciona um atendimento de qualidade, devido às

variações no processo de atendimento, dependendo do pessoal envolvido no serviço. No

entanto, a empresa pode reduzir esta variação e aumentar a média do nível de qualidade,

satisfazendo assim, os anseios dos seus clientes (ALBRECHT, 2000).

2.3.2.2 Qualidade em serviços

A avaliação da qualidade surge ao longo do processo de prestação do serviço,

referindo-se ao contato com o cliente sendo um momento de verdade, uma oportunidade de

satisfazer ou não o cliente.

Segundo James e Mona (2005, p. 146) “a satisfação do cliente com a qualidade do

serviço pode ser definida pela comparação da percepção do serviço prestado com as

expectativas do serviço desejado, pois quando se excedem às expectativas, o serviço é

percebido como de qualidade excepcional, e também como uma agradável surpresa”.

Embora a qualidade do serviço e a satisfação do cliente sejam conceitos afins, não são

exatamente a mesma coisa, então muitos pesquisadores acreditam que as percepções dos

clientes sobre a qualidade se baseiam em avaliações cognitivas de longo prazo sobre a entrega

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de serviço de uma empresa, ao passo que a satisfação do cliente é uma reação emocional de

curto prazo a uma experiência especifica de serviço (LOVELOCK, 2001).

Os serviços oferecidos por uma empresa devem ser cuidadosamente planejados, pois

um serviço bem feito gera satisfação aos clientes atendidos, para tanto a qualidade em serviço

está ligada à satisfação. Um cliente satisfeito com o prestador de serviços estará percebendo

um serviço de qualidade (LAS CASAS, 2000).

Sendo os serviços intangíveis e individualizados é difícil desenvolver padrões para

medir sua qualidade. Sendo que para um bom começo é avaliar o que os consumidores

procuram decidir qual serviço irão comprar (CHURCHIL e PETER, 2003).

As empresas mais eficientes avaliam tanto o seu desempenho de qualidade, quanto aos

de seus concorrentes, sendo que se utilizam vários meios de se medir essa qualidade:

comparação com a concorrência, compradores misteriosos, pesquisas com os clientes,

formulação de sugestões e reclamações e equipes de avaliação do serviço.

Qualquer estudo único da qualidade de serviços proporciona apenas uma fotografia em

um determinado ponto do tempo, só quando as empresa fazem um estudo regulamente e de

diferentes ângulos da empresa eles podem descobrir o que está acontecendo de fato, o porquê,

e quais devem ser as prioridades (CHURCHIL, 2003).

Segundo (Albrecht, 2000 p. 16) “a qualidade em serviços é a capacidade de uma

experiência ou qualquer outro fator para satisfazer uma necessidade, resolver um problema ou

fornecer benefícios a alguém, em outras palavras, qualidade é aquela que tem capacidade de

proporcionar satisfação”. O autor ressalta que os serviços possuem dois componentes de

qualidade: o serviço propriamente dito e a forma como é percebido pelo cliente.

Quando são serviços que nunca consumiram, as pessoas muitas vezes baseiam seus

julgamentos de qualidade na palavra de conhecidos ou na campanha de propaganda da

empresa.

Os clientes utilizam cinco dimensões para fazer julgamento sobre a qualidade dos

serviços, os quais baseia-se na comparação entre o serviço esperado e o percebido, sendo as

dimensões: confiabilidade, responsabilidade, segurança, empatia e aspectos tangíveis

(JAMES e MONA, 2005).

Por tanto o marketing de serviço por ser intangível é preciso que primeiramente haja

qualidade no atendimento e relacionamento como cliente, só após de controle de qualidade de

serviços é preciso entender o comportamento do consumidor, para adequar devidamente as

estratégias de marketing a serem usadas, sendo que a qualidade do serviço é variável de

acordo com o tipo de pessoa.

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37

2.3.2.3 Critério para avaliação na qualidade do serviço

Existem alguns critérios de avaliação da qualidade do serviço que exercem impacto

sobre a percepção da qualidade, conforme o quadro 1, apresentado a baixo. Segundo a visão

da qualidade total, apresentada por Campos (1992), quanto maior a produtividade de uma

empresa, mais útil ela é para a sociedade, pois está atendendo as necessidades dos seus

clientes a um baixo custo. O seu lucro decorrente é um prêmio que a sociedade lhe paga pelo

bom serviço prestado, é um sinal de que deve crescer e continuar a servir.

Na visão de Genesi & Corrêa (1996) são vários os critérios que podem ser utilizados

para avaliar a qualidade dos serviços prestados por uma empresa, conforme pode ser

observado no quadro a seguir.

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Quadro 2: Critérios de Avaliação da Qualidade do Serviço

Critérios de Avaliação da Qualidade do Serviço

Consistência Consistência significa conformidade com experiência anterior, ausência de variabilidade

no resultado ou no processo. Este critério é importante para clientes que querem saber o

que esperar de um serviço. Muitos clientes que são adversos ao risco e a experimentação

de novos serviços e/ou fornecedores preferem aqueles que lhe proporcione consistência no

serviço prestado.

Competência A competência refere-se à habilidade e ao conhecimento do fornecedor para executar o

serviço, relacionando as necessidades, técnicas dos consumidores. O critério competência

estará presente sempre que o cliente precisar de alguma espécie de diagnóstico,

principalmente quando não se considera hábil para identificar suas reais necessidades.

Velocidade de

Atendimento

Em geral é um critério importante para a maioria dos consumidores de serviços. O tempo

que o cliente tem para receber o serviço é geralmente considerado um tempo perdido, a

menos que o serviço envolve algum tipo de lazer para o cliente. Refere-se, também, a

prontidão de empresa e de seus funcionários em prestar o serviço.

Tangíveis Refere-se à qualidade e/ ou aparência de qualquer evidencia física do serviço ou do

sistema de operações, ou seja, bens facilitadores, equipamento, instalações, pessoas ou,

ainda, outros consumidores. Este critério é importante para a maioria dos serviços antes da

compra, fazendo com que estejam atentos àqueles aspectos que ele consegue avaliar

facilmente os itens tangíveis.

Custo É o critério que avalia quanto o consumidor irá pagar, por determinado serviço. Embora

geralmente importante esta avaliando o tempo gasto, o esforço físico e o desgaste

psicológico.

Acesso Avalia a facilidade que o cliente tem em entrar em contato com o fornecedor do serviço. É

mais importante quando o cliente tem que comparecer fisicamente às instalações do

fornecedor para que possa receber o serviço.

Flexibilidade Significa ser capaz de mudar adaptar rapidamente a operação, devido a mudanças nas

necessidades dos clientes, no processo ou no suprimento de recursos. Considerando a alta

variabilidade e incerteza presente no processo de prestação de serviços.

Segurança/

Credibilidade

Refere-se a uma baixa percepção de risco no cliente a há habilidade de transmitir

confiança. Reduzir a percepção de risco do cliente é condição fundamental para que ele se

disponha a comprar o serviço.

Fonte: Adaptado de Gianesi e Corrêa (1996).

Em resumo, para os autores supracitados os critérios de avaliação dos serviços

prestados são: consistência, competência, velocidade no atendimento, custo, aspectos

tangíveis, acesso, flexibilidade, segurança e credibilidade.

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3 MÉTODO

Este capítulo mostra os procedimentos metodológicos que foram aplicados no presente

trabalho de pesquisa.

Segundo Gil (2000, p.31) “método significa caminho para se chegar a um fim” dessa

forma método científico pode ser entendido como um caminho para se chegar à verdade da

ciência. O método é o caminho científico que é adotado para efetuar a pesquisa, ou seja, as

fontes utilizadas a explicação de como e qual maneira foi realizado o trabalho.

3.1 Caracterização da Pesquisa

De acordo com o objetivo deste estudo, a tipologia do estágio foi à pesquisa

diagnóstico e a abordagem quantitativa. Esse tipo de pesquisa segundo Roesch, (1999 p. 70)

“explora o ambiente, levanta e define problemas, visando melhor planejamento e ao melhor

controle dos recursos, com ênfase na satisfação do cliente”.

A pesquisa de natureza quantitativa, segundo Malhotra (2001, p. 155) “procura

quantificar os dados e aplicar alguma forma de análise estatística”. O objetivo da pesquisa

quantitativa é quantificar os dados e generalizar os resultados da amostra para a população

alvo.

A pesquisa quantitativa caracteriza-se pelo emprego da quantificação tanto nas

modalidades de coleta de informações, quanto no tratamento delas por meio de técnicas

estatísticas, desde a mais simples como percentual, média, desvio-padrão, às mais complexas,

como coeficiente de correlação, análise de regressão (MALHOTRA, 2001).

O método quantitativo representa a intenção de garantir a precisão dos resultados,

evitarem distorções de análise e interpretação, possibilitando consequentemente, uma margem

de segurança quanto às inferências do meio. Sendo que método quantitativo difere do

qualitativo á medida que este emprega um instrumental estatístico como base do processo de

análise de um problema.

3.2 População e/ou amostra

A população em estudo foi composta por clientes RCS, abrangendo clientes que vão à

empresa pela primeira vez e os que já conhecem os produtos e/ou serviços.

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A maioria dos estudos é realizada a partir de amostras, que podem ser de pessoas,

empresas, entidades, famílias, lojas e são representativas do universo, o que significa que os

resultados obtidos do estudo da amostra podem ser estimados para o universo ou população da

qual a amostra foi selecionada, dentro dos parâmetros de precisão estimados, que segundo

Dias (2003, p. 386) “amostra é a porção de uma população predefinida”.

Considerando uma população de 650 clientes, utilizou-se o cálculo proposto por

Barbetta (1994), chegando-se a uma amostra de 248 clientes.

Para o estudo foi realizada uma amostra aleatória simples, sendo que de acordo com

Barbetta (1994) “qualquer subconjunto da população com o mesmo número de elementos, tem

a mesma probabilidade de fazer parte da amostra”.

Em particular, cada elemento da população tem a mesma probabilidade de pertencer à

amostra. Estas propriedades podem ser verificadas através do cálculo de probabilidades.

O cálculo utilizado para achar o tamanho da amostra foi o seguinte:

N - tamanho da população;

n - tamanho da amostra;

0n - uma primeira aproximação para o tamanho da amostra e

0E - erro amostral tolerável.

0

0

nN

nNn

+

×=

650=N

05,0100

5%50 ===E

( )20

0

1

En =

( ) 0025,0

1

05,0

120 ==n

4000 =n

1050

000.260

400650

400650=

+

×=n

248=n

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41

3.3 Coleta de dados

A coleta de dados foi desenvolvida com a utilização de duas fontes: primarias e

secundárias. As fontes primárias, segundo Roesch (1999, p.140), “são as colhidas pelo

pesquisador através de entrevistas, questionários, testes ou observações”.

Já as fontes secundárias, para o autor supracitado, são dados já existentes, ou seja,

registros ou relatórios da empresa que foram colhidos em algum momento para outros fins.

A pesquisa foi feita através de um questionário que segundo o autor supracitado “é o

instrumento mais utilizado em pesquisa quantitativa, principalmente em pesquisa de grande

escala, como as que se propõe levantar a opinião política da população ou a preferência do

consumidor” (ROESCH, 1999, p.141).

O questionário é um instrumento de coleta que busca mensurar alguma coisa. Este fora

montado em função de algumas variáveis que considera importante com os produtos e/ou

serviços na empresa RCS. Conforme Gianesi e Corrêa (1996), apresentados na fundamentação

teórica em critérios de avaliação da qualidade do serviço que envolve a consistência,

competência, velocidade no atendimento, tangíveis, custo, acesso, credibilidade/segurança,

flexibilidade, estes itens não foram pesquisados por ser diferenciado por serviço que o cliente

queira agregar, ou seja, é um valor individual.

O desenvolvimento de um questionário adequado exige não só experiência em

pesquisa, mas também um bom conhecimento sobre o comportamento do consumidor. Uma

das vantagens do questionário é que ele é um método flexível, econômico, rápido e fácil de ser

aplicado.

O questionário foi elaborado para que se possam obter as informações desejadas para a

pesquisa, tendo na parte inicial dados sobre o perfil do pesquisado e o restante sobre a

satisfação dos clientes nos produtos e serviços oferecidos pela RCS.

3.4 Tratamento e análise dos dados

Para Mattar (1992), após a coleta, os dados precisam ser interpretados e comparados

com os fundamentos teóricos.

Após a coleta dos dados obtidos por meio de questionário, estes dados foram tabulados

e transcritos na planilha do Software Excel e em seguida transportados para o trabalho.

Os dados foram analisados pela acadêmica em relação à literatura abordada no

trabalho e apresentado de forma descritiva.

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4 DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO

Em ênfase da necessidade de satisfazer constantemente seus clientes, este trabalho tem

por objetivo identificar o nível da satisfação pelos produtos e/ou serviços prestados pela

empresa RCS.

4.1 Caracterização da Empresa

A empresa Rubens Comércio e Serviços LTDA, iniciou suas atividades em fevereiro

de 1995, situada á Rua Coronel Gallotti, n° 11 no centro de Tijucas, em uma sala alugada de

35 m².

A empresa tinha como objetivo a exploração do comércio no ramo de eletro eletrônico,

mas especificamente na área de vendas e serviços de antenas parabólicas, interfones

residenciais e prediais, alarmes residencial e comercial, automação de portões deslizantes,

basculantes e pivotantes.

Na área de prestação de serviços a empresa se propôs à instalação dos segmentos do

que vendia, e no concerto do que já existia no mercado. Para realização destes serviços

contava com cinco colaboradores, sendo três na área de assistência técnica e dois na área de

vendas.

Após quatro anos de mercado a empresa Rubens CS Comércio e Serviços LTDA,

percebeu a necessidade de um espaço maior para a satisfação de seus clientes, mudou-se para

uma sala na Avenida Bayer Filho n°10, dando continuidade às mesmas atividades e se

aperfeiçoando para atender as necessidades dos clientes, pois o mercado estava bem mais

exigente.

Em agosto de 2002 a empresa mudou-se para sua própria sede, situada a Rua Bahia n°

281 no bairro universitário, contando com três salas sendo a primeira loja RCS, e uma

segunda para novo segmento da empresa que é à parte de manutenção a TVs e toda parte de

eletrodomésticos e a terceira um depósito.

Hoje o maior patrimônio da empresa é o cliente, que ao longo dessa caminhada vem

colaborando para a empresa alcançar seus objetivos, que é levar maior conforto e satisfação e

atender todas as suas necessidades.

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4.2 Resultado da Pesquisa

Nesse capítulo serão apresentados os resultados da pesquisa realizada junto aos

clientes da RCS Comércio e Serviço LTDA ME.

O gráfico 1, sexo dos clientes pesquisados:

71%

29%

Masculino Feminino

Gráfico 1: Sexo

Fonte: Dados primários

O gráfico 1, mostra que a maioria dos clientes 71% dos pesquisados é público do

sexo masculino e 29% são do sexo feminino. Como pode ser observado o público masculino é

de maior quantidade, visto que o mesmo é que busca esse tipo de serviço.

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O gráfico 2, faixa etária:

19%

29%34%

18%

20 - 30 31 - 40 41 - 50 A partir de 51

Gráfico 2: Faixa etária

Fonte: Dados primários

O gráfico 2, evidencia que 19% dos pesquisados possui faixa etária entre 20 e 30 anos,

29% de 31 a 40 anos, 34 % de 41 a 50 anos e 18% acima de 51 anos.

Portanto, os pesquisados com maior índice são clientes que possuem de 41 a 50 anos, e

estão na vida adulta que a princípio parece ser aqueles com uma vida mais estável

financeiramente.

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O gráfico 3, estado civil:

37%

27%

36%

Casado Solteiro Outros

Gráfico 3: Estado civil

Fonte: Dados primários

O gráfico 3, conforme os clientes pesquisados 37% são casados, 27% solteiros e 36%

representa outros (separados, amasiados e viúvos).

Nesse caso pode-se observar que dos clientes pesquisados a maioria são casados e

possuem seus bens próprios, portanto sempre em busca desse tipo de serviço para sua maior

satisfação.

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O gráfico 4, nível escolar:

32%

25%

22%

5%

9%

7%

Ensino Fundamental Ensino Médio Incompleto Ensino Médio Completo

Ensino Superior Incompleto Ensino Superior Completo Pós-Graduado

Gráfico 4: Nível escolar

Fonte: Dados primários

Quanto ao nível escolar dos clientes pesquisados, 32% possuem ensino fundamental,

25% ensino médio incompleto, 22% médio completo, 5% superior incompleto, 9% ensino

superior completo e 7% pós-graduado. Atualmente percebe-se que o nível escolar não

influencia na escolha de produto e serviços para sua satisfação, pois todos os públicos têm um

só objetivo, à qualidade.

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O gráfico 5, bairro que reside:

20%

8%

25%5%

4%4%

15%

19%

Centro Areias Universitário Joáia Praça Nova Descoberta XV de Novembro Outros

Gráfico 5: Bairro que reside

Fonte: Dados primários

Com relação ao bairro onde residem os clientes pesquisados, percebe-se que 25%

residem no bairro universitário, 20% no centro, 15% XV de novembro, 8% em areias, 5% na

joáia, 4% na praça, 4% em nova descoberta e 19% de outros bairros e municípios.

Pode-se observar que a maioria dos clientes pesquisados reside no bairro universitário

onde desde 2002 está localizada na sua sede própria. Mas por estar no mercado desde 1995

continua atendendo vários de seus clientes em outros municípios.

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O gráfico 6, produtos e/ou serviços mais procurados na RCS:

33%

20%

22%

12%

13%

Antena Parabólica Automação Portão Sistema de Alarmes Assistência Técnica Acessórios

Gráfico 6: Produtos e serviços mais procurados na RCS

Fonte: Dados primários

De acordo com o gráfico 6, 34% dos clientes pesquisados adquirem antena parabólica,

22% sistema de alarmes, 20% automação de portões, 12% assistência técnica e 13%

acessórios. Com o aumento das tecnologias cada vez mais o número de pessoas a procura de

produtos e/ou serviços para satisfazer suas necessidades.

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O gráfico 7, como conheceu a RCS:

39%

48%

13%

Propaganda Indicação Outros

Gráfico 7: Como conheceu a RCS

Fonte: Dados primários

No gráfico 7, mostra que 48% dos clientes pesquisados conheceram a RCS por

indicação, 39% por propaganda e 13% outros. Por se tratar de uma empresa com foco voltado

para o bairro, mesmo atendendo toda a região e municípios, a maioria chega pela indicação

por amigos sobre a qualidade nos produtos e/ou serviços oferecidos pela empresa.

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O gráfico 8, facilidade de acesso (localização):

18%

67%

7%5% 3%

Muito Satisfeito Satisfeito Pouco Satisfeito Insatisfeito Não Opinou

Gráfico 8: Facilidade de acesso (localização).

Fonte: Dados primários

Observa-se no gráfico 8, que 67% dos clientes pesquisados estão satisfeito com a

facilidade de acesso (localização), 18% muito satisfeito, 7% pouco satisfeito, 5% insatisfeito e

3% não apinou. Portanto, que a grande maioria que demonstra satisfação são os clientes que

residem no próprio bairro e nos bairros próximos. A facilidade de acesso para qualquer

segmento é de fundamental importância, já que possibilita o fácil acesso ao cliente, tanto de

veículo como a pé. E de acordo com Gianesi e Corrêa (1996), é mais importante quando o

cliente pode comparecer fisicamente às instalações do fornecedor para que possa receber o

serviço.

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O gráfico 9, espaço de estacionamento:

36%

52%

2%3%

7%

Muito Satisfeito Satisfeito Pouco Satisfeito Insatisfeito Não Opinou

Gráfico 9: Espaço de estacionamento

Fonte: Dados primários

Para os clientes pesquisados 52% estão satisfeito com o espaço de estacionamento,

36% muito satisfeito, 2% pouco satisfeito, 3% insatisfeito e 7% não apinou.

Por ser um lugar de fácil acesso bem sinalizado e com amplo espaço de

estacionamento, proporciona satisfação na maioria dos clientes.

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O gráfico 10, horário de atendimento:

39%

47%

2%4%

8%

Muito Satisfeito Satisfeito Pouco Satisfeito Insatisfeito Não Opinou

Gráfico 10: Horário de atendimento

Fonte: Dados primários

Quanto à satisfação em relação ao horário de funcionamento da RCS observa-se que

47% dos clientes pesquisados estão satisfeito, 39% muito satisfeito, 8% não opinou, 4%

insatisfeito e 2% pouco satisfeito. O horário de funcionamento adotado pela RCS é o mesmo

adotado pela maior parte dos estabelecimentos comerciais do centro da cidade de Tijucas.

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O gráfico 11, qualidade dos produtos:

42%

37%

3%1%

17%

Muito Satisfeito Satisfeito Pouco Satisfeito Insatisfeito Não Opinou

Gráfico 11: Qualidade dos produtos

Fonte: Dados primários

Em relação à satisfação quanto à qualidade dos produtos oferecidos pela RCS, o

gráfico mostra que 42% estão muito satisfeito, 37% satisfeito, 17% não opinou, 3% estão

pouco satisfeito e 1% insatisfeito.

Os 17% que não opinaram são os compradores que não se importam com as diferenças

em relação aos produtos e suas marcas. De acordo com Semenik (1995), produto é um

conjunto de atributos tangíveis e intangíveis que proporciona benefícios reais ou percebidos

com a finalidade de satisfazer as necessidades e ou desejos do consumidor. Além disso,

produto pode ser definido como sendo bem ou serviço destinado às necessidades do mercado

alvo. Pode envolver um bem físico, um serviço ou um composto de ambos.

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O gráfico 12, disponibilidade de informação sobre produtos e/ou serviços oferecidos:

50%

37%

3%2%

8%

Muito Satisfeito Satisfeito Pouco Satisfeito Insatisfeito Não Opinou

Gráfico 12: Disponibilidade de informações sobre produtos e serviço

Fonte: Dados primários

No gráfico 12, observa-se que 50% dos clientes pesquisados estão muito satisfeitos

com a disponibilidade de informações dos produtos e/ou serviços, 37% satisfeito, 8% não

opinou, 3% pouco satisfeito e 2% insatisfeito. É sempre importante que os clientes estejam

acompanhando as informações necessárias para cada produto ou serviço adquirido, desta

maneira é essencial os profissionais estarem se aperfeiçoando à medida que o mercado exige.

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55

O gráfico 13, comprometimento do atendente em atendê-lo bem:

20%

62%

2%1%

15%

Muito Satisfeito Satisfeito Pouco Satisfeito Insatisfeito Não Opinou

Gráfico 13: Comprometimento do atendente em atendê-lo bem

Fonte: Dados primários

No gráfico 13, o comprometimento do atendente em atendê-lo bem é de 62% estão

satisfeito, 20% muito satisfeito, 2% pouco satisfeito, 1% insatisfeito e 15% não opinaram.

O atendimento oferecido pela empresa deve ser visto como um elemento diferencial

para conquistar o cliente. O bom atendimento ao cliente é impulsionado tanto por atos quanto

por atitudes. Geralmente, o único fator que diferencia um prestador de serviço do outro é o

nível de atendimento percebido pelos clientes, pois este é a essência da empresa.

O serviço de atendimento ao cliente está baseado em habilidades individuais e

experiências pessoais, o que nem sempre proporciona um atendimento de qualidade, devido às

variações no processo de atendimento, dependendo do pessoal envolvido no serviço. Segundo

Albrecht (2000), a empresa pode reduzir esta variação e aumentar a média do nível de

qualidade, satisfazendo assim, os anseios dos seus clientes.

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56

O gráfico 14, agilidade na prestação dos serviços:

41%

41%

3%3%

12%

Muito Satisfeito Satisfeito Pouco Satisfeito Insatisfeito Não Opinou

Gráfico 14: Agilidade na prestação dos serviços

Fonte: Dados primários

De acordo com o gráfico 14, 41% estão muito satisfeito com a agilidade na prestação

de serviços, 41% satisfeito, 3% pouco satisfeito, 3% insatisfeito e 12% não opinou. É muito

importante à agilidade na prestação de serviço, o cliente entende como competência em

satisfazer suas necessidades. Para Gianesi e Corrêa (1996) competência refere-se à habilidade

e ao conhecimento do fornecedor para executar o serviço, relacionando as necessidades,

técnicas dos consumidores.

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57

O gráfico 15, usar os produtos e/ou serviços da RCS:

48%

41%

2%3%

6%

Muito Satisfeito Satisfeito Pouco Satisfeito Insatisfeito Não Opinou

Gráfico 15: Satisfação em usar os produtos e/ou serviços

Fonte: Dados primários

O gráfico 15 mostra a satisfação dos clientes pesquisados em usar os produtos e/ou

serviços, 48% estão muito satisfeito, 41% satisfeito, 2% pouco satisfeito, 3% insatisfeito e 6%

não opinou. Observa-se que a grande parte dos clientes pesquisados está satisfeito em adquirir

produtos e/ou serviços desse tipo e os mesmos apresentam ser de qualidade. Fato importante,

pois o cliente fica tranqüilo na hora da escolha. Pois para Kotler (2000), não adianta a empresa

ter produtos ou serviços com excelente qualidade do ponto de vista técnico, e quando for

oferecido no mercado, o público-alvo não perceber essa qualidade. Para satisfazer

necessidades, anseios e expectativas de clientes, primeiramente são necessários que conheça o

cliente.

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58

O gráfico 16, relação aos serviços prestados pela RCS:

47%

40%

1%

11%1%

Muito Satisfeito Satisfeito Pouco Satisfeito Insatisfeito Não Opinou

Gráfico 16: Satisfação em relação aos serviços prestados

Fonte: Dados primários

O gráfico 16 mostra que 47% dos clientes pesquisados estão satisfeito com os serviços

prestados, 40% muito satisfeito, 1% pouco satisfeito, 1% insatisfeito e 11% não opinou.

É importante que os profissionais transmitam aos clientes toda a segurança nas

atividades que estejam desempenhando, pois assim os clientes ficam totalmente satisfeitos.

Segundo Kotler (1998), uma ferramenta muito usada para medir esse tipo de satisfação é o

sistema de reclamações e sugestões, pois uma organização centrada no cliente facilita a ele a

apresentação de queixas e sugestões. Esse sistema não apenas ajuda as empresas a agir mais

rapidamente na solução de problemas, mas também permitem que recebam muitas idéias

aproveitáveis para aperfeiçoamento de seus produtos e serviços.

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59

O gráfico 17, a relação com os preços:

45%

38%

13%0% 4%

Muito Satisfeito Satisfeito Pouco Satisfeito Insatisfeito Não Opinou

Gráfico 17: Relação com os preços

Fonte: Dados primários

Com relação aos preços o gráfico mostra que 45% dos clientes pesquisados estão

muito satisfeito, 38% satisfeito, 13% pouco satisfeito, nenhum insatisfeito e 4% não apinou.

É importante que o preço dos serviços não esteja muito diferente dos aplicados no

mercado, mas também é importante ressaltar que muitas vezes a técnica utilizada, a qualidade

do serviço, o profissional adequado e resultado oferecido justificam o valor dado a esse tipo

de serviço. É preciso que a empresa deixe bem claro ao cliente o tipo de tratamento que o

mesmo irá ter e que este serviço represente o valor agregado, conforme Gianesi e Corrêa

(1996), o custo de um serviço é o critério que avalia quanto o consumidor irá pagar, em

moeda, por determinado serviço. Embora geralmente importante esta avaliando o tempo gasto,

o esforço físico e o desgaste psicológico.

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60

O gráfico 18, acesso fácil e instalações convenientes:

59%26%

9%5% 1%

Muito Satisfeito Satisfeito Pouco Satisfeito Insatisfeito Não Opinou

Gráfico 18: Importância do acesso fácil e instalações convenientes

Fonte: Dados primários

Em relação ao acesso e instalações observa-se, no gráfico 18, que 59% dos clientes

pesquisados estão muito satisfeito, 26% satisfeito, 9% pouco satisfeito, 5% insatisfeito e 1%

não opinou. A pesquisa aponta que os clientes pesquisados não têm problema com acesso ou

localização, percebe-se que por estar localizada em um bairro central e bem sinalizada. Para

Gianesi & Corrêa (1996) o acesso avalia a dificuldade em que o cliente tem de entrar em

contato com o fornecedor do serviço.

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61

O gráfico 19, espaço para descanso ou dentro da loja:

48%

25%

16%

4%7%

Muito Importante Importante Pouco Importante Indiferente Não Opina

Gráfico 19: Importância do espaço para descanso dentro da loja

Fonte: Dados primários

O gráfico 19, apresenta dados sobre a importância do espaço dentro da loja, 48%

acham muito importante, 25% importante, 16% pouco importante, 4% indiferente e 7% não

opinou. Segundo Gianesi e Corrêa (1994), alguns consumidores usam as instalações físicas

como as maiores pistas da qualidade do serviço. Essa afirmação traz especial importância para

toda e qualquer evidência física que esteja ao alcance da percepção do consumidor.

A instalação física representa uma área que oferece importantes oportunidades para

aumentar a satisfação do cliente e criar vantagens competitivas.

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62

O gráfico 20, profissionais com habilidades e conhecimentos:

64%

29%

3% 2% 2%

Muito Satisfeito Satisfeito Pouco Satisfeito Insatisfeito Não Opinou

Gráfico 20: Importância dos profissionais com habilidade e conhecimento

Fonte: Dados primários

Quanto à importância dos profissionais com habilidade e conhecimento 64% estão

muito satisfeito, 29% satisfeito, 3% pouco satisfeito, 2% insatisfeito e 2% não opinou.

É importante ressaltar que por mais que os profissionais estejam treinados e habilitados

a exercerem as suas funções, é de suma importância que a empresa esteja sempre atenta às

exigências dos seus clientes, pois a melhoria nos serviços prestados deve ser continua, neste

sentido conforme Gianessi & Correa (1996), competência refere-se à habilidade e ao

conhecimento do fornecedor para executar o serviço, relacionando as necessidades, técnicas

dos consumidores. O critério competência estará presente sempre que o cliente precisar de

alguma espécie de diagnóstico, principalmente quando não se considera hábil para identificar

suas reais necessidades.

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63

O gráfico 21, a importância na qualidade dos produtos:

66%

25%

7% 2% 0%

Muito Satisfeito Satisfeito Pouco Satisfeito Insatisfeito Não Opinou

Gráfico 21: Importância na qualidade dos produtos

Fonte: Dados primários

No gráfico 21 está exposta à importância da qualidade dos produtos onde 66% estão

muito satisfeito, 25% satisfeito, 7% pouco satisfeito, 2% insatisfeito.

Em virtude da maioria está muito satisfeito com os produtos é importante à empresa

cada vez mais está atendendo seus clientes com produtos de alta qualidade. De acordo com

Kotler (1998) é importante está comparando o desempenho esperado pelo produto (ou

resultado) em relação às expectativas das pessoas.

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64

O gráfico 22, importância em variedades do produto:

45%

36%

11%

4% 4%

Muito Satisfeito Satisfeito Pouco Satisfeito Insatisfeito Não Opinou

Gráfico 22: Importância em variedades do produto

Fonte: Dados primários

No gráfico 22 a importância em variedade do produto 45% dos clientes pesquisados

está muito satisfeito, 36% satisfeito, 11% pouco satisfeito, 4% insatisfeito e 4% não opinou.

Portanto, vale ressaltar que a variedade dos produtos hoje atende as necessidades da

grande maioria dos clientes, mas para estar sempre atendendo as necessidades do mercado à

empresa precisa estar sempre em busca de variedade.

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65

O gráfico 23, preços baixos em relação à concorrência:

41%

38%

8%

8%5%

Muito Satisfeito Satisfeito Pouco Satisfeito Insatisfeito Não Opinou

Gráfico 23: Preço mais baixo em relação à concorrência

Fonte: Dados primários

Com relação aos preços o gráfico 23 mostra que 41% estão muito satisfeito, 38%

satisfeito, 8% pouco satisfeito, 8% insatisfeito e 5% não opinou.

Portanto, o cliente que já conhece o serviço e está satisfeito prefere muitas vezes até

pagar um pouco mais para adquirir, mas sabe o que realmente esta levando.

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66

O gráfico 24, crédito facilitado e sem burocracia:

65%

29%

5% 0%1%

Muito Satisfeito Satisfeito Pouco Satisfeito Insatisfeito Não Opinou

Gráfico 24: Importância do crédito facilitado e sem burocracia

Fonte: Dados primários

No gráfico 24 a importância do crédito facilitado e sem burocracia 65% dos clientes

pesquisados estão muito satisfeito, 29% satisfeito, 5% pouco satisfeito e 1% insatisfeito.

Nesse caso é importante a empresa ter uma boa relação de filiação com seus clientes

atuais, isso facilita a compra através de registros já existentes, evitando muitas vezes que o

cliente perca tempo. E para os novos verificar sempre para que alguma situação não aborreça

o cliente, fazendo sempre um planejamento de como irá cadastrar para sua primeira compra.

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67

O gráfico 25, atendimento rápido e prestativo:

26%

58%

5%1%

10%

Muito Satisfeito Satisfeito Pouco Satisfeito Insatisfeito Não Opinou

Gráfico 25: Importância do atendimento rápido e prestativo

Fonte: Dados primários

O gráfico 25 mostra que 58% dos clientes entrevistados estão satisfeitos com o

atendimento rápido e prestativo, 26% muito satisfeito, 5% pouco satisfeito, 1% insatisfeito e

10% não opinou. É de suma importância esse critério de tempo para a maioria dos

consumidores de serviços. O tempo que o cliente tem para receber o serviço é geralmente

considerado um tempo perdido ao menos que o serviço envolva alguma atividade de lazer

para o cliente.

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68

O gráfico 26, facilidade de concluir a compra sem perder muito tempo:

29%

64%

2% 3% 2%

Muito Satisfeito Satisfeito Pouco Satisfeito Insatisfeito Não Opinou

Gráfico 26: Facilidade de concluir a compra sem perder muito tempo

Fonte: Dados primários

Observa-se que no gráfico 26, 64% dos clientes pesquisados estão satisfeito com a

facilidade de concluir a compra, 29% muito satisfeito, e uma minoria de 2% estão pouco

satisfeito, 3% insatisfeito e 2% não opinou. Para o consumidor, muitas vezes não é o número

maior de um mesmo produto que e importante, mas sim uma única unidade de um produto que

lhe é mais apropriada.

Segundo Kotler (2000) os processos de decisão de compra são os papéis que as

pessoas podem assumir como o indicador que desenvolve o papel da pessoa que tem a

primeira idéia de compra de um produto ou serviço específico e influenciador que desenvolve

o papel que cujos pontos de vista possuem alguma influência na tomada de decisão.

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O gráfico 27, indicação de produtos e/ou serviços:

89%

11%

Sim Não

Gráfico 27: Indicação de produtos e/ou serviços

Fonte: Dados primários

De acordo com o gráfico 27, 89% indicariam ou já indicaram RCS para outras pessoas

e 11% não indicariam. O marketing boca - a - boca é um instrumento para atrair e conquistar

novos clientes, pois a indicação de amigo ou conhecido de determinada empresa influência na

decisão de compra das pessoas. Por isso, a RCS se preocupa com o atendimento e satisfação

dos clientes, pois um cliente satisfeito retorna em outras oportunidades e ainda divulga os

produtos e/ou serviços a outras pessoas.

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70

4.3 Correlação dos dados apresentados na pesquisa

O gráfico 28, observa-se a satisfação da facilidade de acesso (localização) e a

importância do acesso fácil e instalações convenientes:

18%

58%

68%

26%

7% 9%5% 5% 3% 1%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Muito

Sat

isfe

ito

Muito

Import

ante

Satis

feito

Import

ante

Pouco S

atis

feito

Pouco Im

portan

te

Insa

tisfe

ito

Indife

rente

Não

Opin

a

Não

Opin

a

Gráfico 28: Satisfação da facilidade de acesso (localização) x importância do acesso fácil e

instalações convenientes

Fonte: Dados primários

Correlacionando a satisfação de acesso e a importância observa-se que 68% dos

clientes pesquisados estão satisfeito com a facilidade de acesso (localização), e 58%

consideram muito importante o acesso fácil.

Portanto, que a grande maioria que demonstra satisfação é os clientes que residem no

próprio bairro e nos bairros próximos. A facilidade de acesso para qualquer segmento é de

fundamental importância, já que possibilita o fácil acesso ao cliente, tanto de veículo como a

pé. E de acordo com Gianesi e Corrêa (1996), é mais importante quando o cliente pode

comparecer fisicamente às instalações do fornecedor para que possa receber o serviço.

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O gráfico 29, mostra a correlação dos gráficos em relação à satisfação da qualidade dos

produtos e a importância dos mesmos:

42%

66%

37%

25%

3%7%

1% 2%

17%

0%0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Muito

Sat

isfe

ito

Muito

Import

ante

Satis

feito

Import

ante

Pouco S

atis

feito

Pouco Im

portan

te

Insa

tisfe

ito

Indife

rente

Não

Opin

a

Não

Opin

a

Gráfico 29: Satisfação x importância dos produtos

Fonte: Dados primários

Em relação à satisfação quanto à qualidade dos produtos oferecidos pela RCS 42%

estão satisfeito e 68% considera muito importante, a grande maioria dos clientes pesquisados

estão satisfeitos e consideram de extrema importância à qualidade nos produtos oferecidos

pela empresa.

De acordo com Semenik (1995), produto é um conjunto de atributos tangíveis e

intangíveis que proporciona benefícios reais ou percebidos com a finalidade de satisfazer as

necessidades e ou desejos do consumidor.

Além disso, produto pode ser definido como sendo bem ou serviço destinado às

necessidades do mercado alvo. Pode envolver um bem físico, um serviço ou um composto de

ambos.

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72

O gráfico 30, diz respeito à satisfação da disponibilidade de informação sobre os

produtos e/ou serviços e a importância das variedades de produtos.

50%45%

37% 36%

3%

11%

2% 4%8%

4%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Muito

Sat

isfe

ito

Muito

Import

ante

Satis

feito

Import

ante

Pouco S

atis

feito

Pouco Im

portan

te

Insa

tisfe

ito

Indife

rente

Gráfico 30: Satisfação da disponibilidade de informação e importância da variedade dos

produtos.

Fonte: Dados primários

Correlacionando os dados do gráfico 30, observa-se que 50% estão muito satisfeito em

relação à disponibilidade de informação fornecida pela empresa, 37% satisfeitos e com a

importância da variedade dos produtos 45% considera muito importante e 36% importante.

É de fundamental importância que os clientes estejam acompanhando as informações

necessárias para cada produto ou serviço adquirido, e a variedade dos mesmos atenda as

exigências do público que procura esse tipo de serviço.

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O gráfico 31, satisfação da agilidade na prestação de serviços e a importância de

profissionais com habilidade e conhecimentos.

41%

64%

42%

3% 3% 3% 2%

12%

2%

29%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Muito

Sat

isfe

ito

Muito

Import

ante

Satis

feito

Import

ante

Pouco S

atis

feito

Pouco Im

portan

te

Insa

tisfe

ito

Indife

rente

Não

Opin

a

Não

Opin

a

Gráfico 31: Satisfação da agilidade na prestação de serviços x importância de profissionais

com habilidade e conhecimento.

Fonte: Dados primários

O gráfico 31, correlaciona à satisfação da agilidade na prestação dos serviços, 41%

estão muito satisfeito, 42% satisfeito e 64% consideram muito importante à empresa adquirir

profissionais com habilidade e conhecimento e 29% importante. Portanto, a agilidade na

prestação de serviço, o cliente entende como competência em satisfazer suas necessidades.

Para Gianesi e Corrêa (1996) competência refere-se á habilidade e ao conhecimento do

fornecedor para executar o serviço, relacionando as necessidades e técnicas dos consumidores.

O critério competência estará presente sempre que o cliente precisar de alguma espécie

de diagnóstico, principalmente quando não se considera hábil para identificar suas reais

necessidades.

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O gráfico 32, refere-se sobre a satisfação em usar os produtos e/ou serviços e a

importância do crédito facilitado e sem burocracia.

48%

66%

41%

29%

2%5% 3%

0%6%

1%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Muito

Sat

isfe

ito

Muito

Import

ante

Satis

feito

Import

ante

Pouco S

atis

feito

Pouco Im

portan

te

Insa

tisfe

ito

Indife

rente

Gráfico 32: Satisfação em usar produtos e/ou serviços e importância do crédito facilitado e

sem burocracia.

Fonte: Dados primários

Observa-se no gráfico 32, que na percepção dos clientes pesquisados em relação à

satisfação de usar os produtos e/ou serviços 48% estão muito satisfeito e 41% satisfeito,

enquanto na importância do crédito facilitado e sem burocracia 66% considera muito

importante e 29% importante. Dessa forma para os pesquisados a satisfação dos produtos e/ou

serviços se define pela comparação da percepção do serviço prestado com as expectativas do

serviço desejado, e o importante é deixar o cliente selecionar o nível de serviço pelo possa

pagar, oferecendo alternativas econômicas e competitivas, falando o custo inicia isso facilitará

o crédito.

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75

Gráfico 33, a satisfação em relação aos preços e a importância com os preços baixos

em relação à concorrência.

46%41%

38% 38%

13%8%

0%

8%4% 5%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Muito

Sat

isfe

ito

Muito

Import

ante

Satis

feito

Import

ante

Pouco S

atis

feito

Pouco Im

portan

te

Insa

tisfe

ito

Indife

rente

Gráfico 33: Satisfação em relação aos preços e a importância com os preços baixos em

relação à concorrência

Fonte: Dados primários

Percebe-se que no gráfico 33, em relação aos preços 46% estão muito satisfeitos, 38%

satisfeito, enquanto 41% considera muito importante e 38% importante o fato dos preços da

empresa estarem compatível com o mercado e em relação à concorrência é sempre importante

estar comparando de perto com preços dos concorrentes, pois é considerado de extrema

importância na satisfação das necessidades e desejos dos consumidores.

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76

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante de um mercado cada vez mais competitivo, o grau de exigência com a

qualidade tem aumentado muito devido ao forte crescimento tecnológico e as significativas

mudanças de mercado. Certamente, o nível de exigência do consumidor está mais crítico em

tempos de globalização e já não é tão fácil surpreendê-lo e cativá-lo tanto no primeiro

momento.

As necessidades dos clientes mudam e evoluem constantemente, portanto, para

satisfazer o cliente é necessário ter primeiro uma compreensão de suas necessidades e em

seguida possuir um processo de trabalho que possa de forma efetiva e consistente, resolver

essas necessidades como também é essencial apostar no atendimento, conhecer e satisfazer o

cliente.

Nos dias de hoje é necessário à diferenciação de produtos e serviços em relação aos

concorrentes, assim como o aumento de tempo despendido. Saber da satisfação de seu cliente

para com o seu produto é obrigação de toda empresa, porque já não é suficiente oferecer um

produto inovador que tenha o fim em si mesmo, ou seja, ele não deve ser o único elo entre

empresa e cliente.

A empresa RCS Comércio e Serviços, atua no mercado há 12 anos, e através do estudo

realizado buscou estudar a satisfação do cliente em relação aos produtos, serviços oferecidos.

Para chegar a esses resultados, foi feita uma pesquisa com uma amostragem de 248

clientes, dentro da área de abrangência e atuação da empresa. Através de um questionário

onde foram coletados dados sobre vários assuntos como atendimento, acesso (localização),

disponibilidade de informações no ramo que a empresa atua e satisfação e importância dos

produtos e serviços.

Os serviços e produtos com qualidade é a base para uma diferenciação eficaz entre

empresas e, portanto, uma grande fonte de vantagem competitiva.

Através da coleta de dados, pode-se concluir que a RCS Comércio e Serviços Ltda.,

mesmo sendo uma organização de pequeno porte, voltado à venda de bairro, ela é bem

recebida e bem vista pelos clientes em toda a região de Tijucas.

Em correlação aos dados coletados como mostra no resultado da pesquisa, alguns itens

foram destaques do estudo da satisfação do cliente da empresa RCS. Como facilidade de

acesso e importância dos mesmos, satisfação e importância dos produtos, disponibilidade de

informação e variedade dos produtos, agilidade na prestação de serviços e importância de

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profissionais com habilidade e conhecimento, satisfação de compra com crédito facilitado e

sem burocracia, satisfação em relação aos preços e preços baixos em relação à concorrência.

De acordo com os dados obtidos com a pesquisa, observou-se que as maiorias dos

clientes pesquisados estão satisfeitos com os serviços e produtos oferecidos na RCS, sendo

que o principal indutor dessa satisfação é a oferta de serviços e produtos de qualidade.

Quanto aos objetivos propostos pelo trabalho, estes foram atingidos, pois com a

pesquisa estudou como o cliente percebe os serviços que são oferecidos pela empresa, bem

como os produtos que oferece.

Além disso, a empresa já mantém um bom relacionamento com seus clientes, busca

melhorar cada vez mais, onde esse fator é de fundamental importância para chegar ao sucesso

desejado.

Esta pesquisa poderá servir como fonte de informação para que a RCS Comércio e

Serviços possa redefinir seu negócio e implantar novas estratégias de ação para a melhoria dos

produtos e serviços que são oferecidos aos clientes. Com isso, melhorar sua imagem junto ao

mercado e conquistar cada vez mais cliente com serviços de qualidade.

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8 ASSINATURA DOS RESPONSÁVEIS

Josiane Furtado

Estagiário

Antonia Egídia de Souza

Orientador de Estágio

Rubens Amauri Machado

Supervisor de Campo

Jaqueline de Fátima Cardoso

Professora Responsável Estágios em Adm.

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7 ANEXOS

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Pesquisa de Satisfação na empresa RCS Comércio e Serviços LTDA.

Sua opinião é muito importante e contribuirá para a melhoria de nossos produtos e serviços.

Aguardamos suas sugestões e observações, pois queremos fazer muito mais pelos seus

negócios.

Desde já agradecemos a sua atenção.

A ADMINISTRAÇÃO

Perfil dos clientes da RCS:

Quanto ao sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino

Quanto a nível escolar: ( ) Ensino Fundamental ( ) Ensino Médio Incompleto ( ) Ensino Médio Completo ( ) Ensino Superior Incompleto ( ) Ensino Superior Completo ( ) Pós Graduado

Quanto ao bairro que reside: ( ) Centro ( ) Areias ( ) Universitário ( ) Joáia ( ) Praça ( ) Nova Descoberta ( ) Outros

Quanto à faixa etária: ( ) 20-30 ( ) 30-40 ( ) 40-50 ( ) Acima de 55

Quanto ao estado civil: ( ) Casado ( ) Solteiro ( ) Outros

Quais os produtos e/ou serviços que

você mais procura na RCS: ( ) Antena Parabólica ( ) Automação Portão ( ) Sistema de Alarmes ( ) Assistência Técnica ( ) Acessórios

Como você ficou conhecendo a RCS ( ) Propagandas ( ) Indicação (amigo) ( ) Outros

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Quanto a sua satisfação na RCS:

Muito satisfeito

Satisfeito Pouco satisfeito

Insatisfeito Não opina

Facilidade de acesso ao (localização)

Espaço de estacionamento

Horário de atendimento

Qualidade dos produtos

Disponibilidade de informações sobre o produto e/ou serviços oferecidos

O comprometimento do atendente em atendê-lo bem

Agilidade na prestação dos serviços

Você se sente satisfeito em usar os produtos e/ou serviços da RCS

Qual sua opinião pelos serviços prestados pela RCS

Com relação aos preços

Qual a importância dos itens abaixo para sua decisão ou escolha da RCS

Muito

importante Importante Pouco

Importante Indiferente Não opina

Acesso fácil e instalações convenientes (localização, facilidade de acesso, estacionamento)

Espaço para descanso ou espera dentro da loja

Profissionais com habilidades e conhecimentos

Qualidade de produtos

Variedades de produtos

Preço mais baixo em relação à concorrência

Crédito facilitado e sem burocracia

Atendimento rápido e prestativo

Facilidade de concluir a compra sem perder muito tempo

Você indicaria os produtos e/ou serviço da empresa RCS para outras pessoas

interessadas? ( ) Sim ( ) Não, porque?