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8 FABIANE CAPONI ESTUDO DA REPETITIVIDADE E REPRODUTIBILIDADE DA VITAMINA C CANOAS, 2010

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FABIANE CAPONI

ESTUDO DA REPETITIVIDADE E REPRODUTIBILIDADE DA

VITAMINA C

CANOAS, 2010

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FABIANE CAPONI

ESTUDO DA REPETITIVIDADE E REPRODUTIBILIDADE DA

VITAMINA C

Trabalho de conclusão apresentado ao Curso Química do Centro Universitário La Salle – Unilasalle, como exigência parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Química.

Profª Drª Ana Cristina Borba da Cunha.

CANOAS, 2010

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FABIANE CAPONI

ESTUDO DA REPETITIVIDADE E REPRODUTIBILIDADE DA

VITAMINA C

Trabalho de conclusão de curso aprovado como requisito parcial para a obtenção do grau de Barcharel em Química pelo Centro Universitário La Salle – Unilasalle

Aprovado pelo avaliador em 2010

Profª Drª Ana Cristina Cunha

Unilasalle

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Dedico este trabalho a todos que presenciaram e incentivaram para a realização do mesmo,

tornando esse sonho possível. Mas em especial, agradeço aos meus avós Mario e Jessy pelo

carinho e amor, à minha irmã Camila pelas ajudas, paciência e amizade, e aos meus pais

Vilnei e Rosane pelo incentivo e pelo infinito amor de sempre.

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AGRADECIMENTO

Agradeço a Deus por sempre iluminar meus caminhos, por me trazer saúde, alegria,

sabedoria, e por ter colocado pessoas maravilhosas no meu caminho.

Aos meus pais, por incentivarem em todos os momentos de minha vida, e por tornar

possível a minha jornada para a conclusão da faculdade.

À minha irmã, pelas ajudas, pela leitura incessante do meu trabalho e pelo carinho de

sempre.

Aos meus avós, pelo afeto, carinho e por sempre tornarem agradáveis os dias que

passamos juntos.

Ao Cristiano pelo companheirismo, amor, compreensão nos momentos de stress da

faculdade.

À orientadora Ana Cunha, por desempenhar com excelente profissionalismo a

orientação no meu trabalho, por me incentivar e me direcionar na conclusão do mesmo e

pelo carinho e amizade nesse percurso.

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RESUMO

O presente trabalho apresenta a pesquisa teórico-prático, em que há a busca de melhorar a

porcentagem de Repetitividade de Reprodutibilidade da análise de doseamento da Vitamina

C de acordo com os parâmetros do Análise de Sistema de Medição (MSA). Foram realizadas

quatro análises de doseamento da Vitamina C e a partir da análise inicial foi elaborado o

Diagrama de Ishikawa, na qual através deste diagrama em cada análise foi realizado uma

melhoria no procedimento para que a variação de Repetitividade e Reprodutilidade esteja

aceitável na especificação da MSA (2002).

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ABSTRACT

This paper presents the theoretical and practical research, in which there is the quest to

improve the percentage of repeatability reproducibility of analysis for the determination of

vitamin C according to the parameters of the Measurement System Analysis (MSA). There

were four tests for the determination of Vitamin C and from the initial analysis was prepared

the Ishikawa Diagram, which through this diagram in each analysis was performed on an

improved procedure for the variation of Repeatability and reproducibility is acceptable in the

specification of the MSA ( 2002).

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8

2 ÁCIDO ASCÓRBICO – VITAMINA C. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10

3 REPETITIVIDADE E REPRODUTIVIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12

3.1 Validação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12

3.2 Exatidão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

3.3 Precisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

3.4 Repetitividade e Reprodutibilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14

4 MATERIAIS E REAGENTES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

4.1 Vidrarias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14

4.2 Reagentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .17

4.3 Método Analítico para o Doeseamento de Ácido A scórbico (C 6H8O6) em Vitamina

C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .17

4.3.1 Preparo de Ácido Sulfúrico 10% . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

4.3.2 Preparo da Solução Indicador Amido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .18

4.3.3 Preparo e Padronização do Iodo 0,05Mol.L-1. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

4.3.4 Doseamento da Pureza da Matéria-Prima Vitamina C (Ácido Ascórbico) . . . . . . . . . .19

4.4 Cálculo estatístico de Repetitividade e Reprodu tibilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

5.1 Análises . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

5.2 Primeiro Teste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

5.3 Segundo Teste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

5.4 Terceiro Teste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .27

5.5 Quarto Teste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .29

6 CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32

REFERÊNCIAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .34

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1 INTRODUÇÃO

Atualmente, as empresas que seguem a Resolução da Diretória Colegiada nº204/2006,

têm como compromisso a validação dos métodos analíticos dos insumos trabalhados. E a

partir dessa resolução, que a empresa distribuidora de insumos farmacêutico inicia o seu

trabalho de validação de métodos.

De acordo com o Instituto Nacional de Metrologia (2003), o procedimento de validação

deve apresentar os seguintes dados: estabilidade, seletividade, linearidade, limite de

detecção, limite de quantificação, exatidão, precisão (Repetitividade e Reprodutibilidade),

robustez e incerteza de medição

Dentro deste processo de validação, foi escolhido iniciar pela análise estatística de

Repetitividade e Reprodutibilidade da Vitamina C. Deve-se saber, através da repetitividade e

reprodutibilidade, se o resultado da análise é confiável, ou seja, se segue a variação aceita

de acordo com o MSA antes de dar continuidade ao processo de validação.

De acordo com o fabricante chinês Yuanfu Industry (2010), o Ácido Ascórbico,

conhecido popularmente como Vitamina C, é um ácido carboxílico usado em medicamentos

para combater um simples resfriado, até em cremes corporais para capturar os radicais

livres, diminuindo o envelhecimento da pele.

Segundo Albano (2009), Instituto Nacional de Metrologia (2003) e Rodrigues et al.

(2008), o estudo do cálculo de repetitividade e reprodutibilidade baseia-se nas variações do

laboratório. Pois a repetitividade apresenta a menor variação e a reprodutibilidade a variação

máxima de um laboratório.

A repetitividade e reprodutibilidade apresentam importante significância na validação

de métodos, pois correlacionam valores identificados por analistas em diversas análises. Por

esse motivo o treinamento do analista é de grande importância em todo o processo de

validação.

Esse trabalho teve como objetivo atingir o valor aceitável de acordo com o MSA

(2002), será realizado um trabalho, em que irá modificar as variáveis da análise, como os

equipamentos utilizados, até treinamento com os analistas. Efetuando os cálculos

estatísticos, verificando se os resultados de Repetitividade e Reprodutibilidade estão de

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acordo com a Análise de Sistemas de Medição (2002) e estabelecendo assim, as condições

em que deverá ser realizado o teste de Doseamento da Vitamina C na prática do dia-a-dia do

laboratório, obtendo-se como resultado um valor confiável.

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2 ÁCIDO ASCÓRBICO - VITAMINA C

De acordo com o fabricante da Vitamina C, Yuanfu Industry (2010), o Ácido Ascórbico,

conhecido como Vitamina C é um pó fino ou cristalino de cor branca e tem sabor ácido com

gosto semelhante ao suco de laranja, possui C6H8O6 como sua fórmula molecular. Pertence

a um grupo orgânico chamado de LACTONAS que são ácidos carboxílicos que se

transformam em ésteres cíclicos, ou seja, ésteres de cadeia fechada.

A vitamina C é uma molécula polar que apresenta quatro hidroxilas, sendo que duas

delas na posição da ligação π entre carbonos (C=C), que podem interagir entre si por

ligações, resultando assim, no aumento de acidez da vitamina C, aumentando assim a sua

solubilidade.

De acordo com a Universidade Federal do Paraná (2010), a Vitamina C sintética é muito

semelhante ao ácido ascórbico presente em alimentos naturais. Isso ocorre porque a

vitamina sintética é produzida a partir de um açúcar natural, sendo uma dextrose (glicose,

açúcar de mel, açúcar de milho). Este açúcar de fórmula química C6H12O6 se converte em L-

ácido ascórbico (C6H8O6) por reação de oxidação onde quatro átomos de hidrogênio são

removidos para formar duas moléculas de água.

A vitamina C é um poderoso antioxidante, isto é impede a perda de elétrons de outros

compostos. As moléculas do ácido ascórbico sofrem oxidação antes que as outras moléculas

se oxidem, não só impedindo como também protegendo essas outras moléculas de sofrerem

a oxidação. Do mesmo modo que aumenta a resistência do organismo às infecções, em

cremes corporais, por exemplo, protege a pele contra a ação dos radicais livres, que são

uma espécie química não carregada que possui elétron desemparelhado, diminuindo o

envelhecimento da pele.

Conforme Silva (2001), Stadler (1999), Amaya-Farfan; Domino; Padovane (2001), há

discordância no consumo diário da Vitamina C. Então de acordo com o fabricante Chinês

Yuanfu Industry, deve-se seguir as seguintes doses:

- Como profilático, vias oral ou intramuscular, lactentes, durante os primeiros seis

meses de vida, 30 mg/dia; lactentes prematuros poderão exigir maior dose. Crianças e

adultos, 40 à 60 mg de ácido ascórbico por dia. Durante a gravidez, 70 mg/dia.

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Durante a lactação, 90 a 95 mg/dia. Nos períodos de necessidade maior (infecções,

traumas, etc), 150 mg/dia.

- Para tratamento de escorbuto, 100 mg três vezes ao dia até que se normalize a

saturação;

- Para queimaduras graves, 200 a 500 mg/dia até completar-se a cura.

Entretanto, quanto ingerida em excesso pode-se tornar tóxica. A dosagem cuja toxicidade

conhecida seria a ingestão de 4 gramas por Kg de peso corporal.

Atualmente, tem-se estudado o consumo da Vitamina C para prevenir a incidência do

câncer, doenças cardiovasculares e outras patologias. A prevenção tem sido estendida à

intoxicação por vários agentes químicos e outros agressores, como substâncias orgânicas,

fármacos, agentes físicos.

De acordo com Stadler (1999), a vitamina C pode ser encontrada principalmente no reino

vegetal, na forma livre. Alguns exemplos da presença do Ácido Ascórbico são nos vegetais

folhosos, como brócolis, salsa, couve, couve-de-bruxelas, couve-flor, mostarda, nabo, folhas

de mandioca e inhame, presente também nos legumes, como pimentões amarelos e

vermelhos) e frutas (cereja-do-pará, caju, goiaba, manga, laranja, acerola.

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3 REPETITIVIDADE E REPRODUTIVIDADE

Repetitividade e Reprodutibilidade são duas medidas de precisão (incerteza), que são

utilizadas para calcular a variabilidade da análise.

Para Pedott (2010), a repetitividade e a reprodutibilidade permitem calcular a variabilidade

de um sistema de medição, dando origem ao estudo de R&R, que é um método quantitativo.

É uma técnica de medição que é empregada para realizar os testes repetidas vezes. As

medições devem ser efetuadas em diferentes períodos de tempo, por diferentes operadores.

Segundo Medeiro et al. (2008), deve-se realizar a Repetitividade e Reprodutibilidade em

conjunto, pois estudar somente a repetitividade isoladamente não permite garantir que o

processo em questão seja aceitável. Pode-se estar trabalhando com um analista que possui

uma excelente repetitividade, porém não condiz com os resultados dos outros analistas do

laboratório, tendo assim, um processo que não seja não reprodutível.

3.1 Validação

Segundo ANVISA, através da Resolução da Diretória Colegiada (RDC) nº 204/2006

(ANVISA, 2006), a validação qualifica qualquer procedimento, processo, equipamento,

método, material, operação ou sistema.

De acordo com o INMETRO (INMETRO, 2003), a Validação de um método é um

processo que fornece uma evidência documentada, obtida através de estudos

interlaboratoriais, que garantem que a metodologia analítica seja exata, reprodutível e que

tenha variação sobre uma faixa específica, assegurando assim, os resultados das análises

realizados por esta metodologia validada, obtendo valores confiáveis.

A validação no laboratório (“in house validation”), é utilizada no intuído de validar um

método desenvolvido no local, ou seja, um método novo. A validação no laboratório também

é realizada para verificar se o método utilizado de fontes como a Farmacopéia Brasileira,

estão sendo bem aplicados, possuindo assim, um resultado confiável. (Ribani, 2004).

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Para Brito, et. al. (2003), é necessário para a validação do método analítico os seguintes

parâmetros: estabilidade, seletividade, limite de detecção e limite de quantificação,

linearidade, precisão (repetitividade e reprodutibilidade), exatidão, incerteza de medição e

por último robustez.

3.2 Exatidão

De acordo com o Freire (2008), Instituto Nacional de Metrologia (2003), Pedott (2010),

Ribani (2004) e Ribeiro et. al. (2008), a exatidão é o grau de concordância entre o resultado

de uma medição e um valor de referência aceito convencionalmente como verdadeiro. A

exatidão traduz a concordância dos valores experimentais com o valor verdadeiro e esta

sempre associada a um nível de confiança.

Segundo Albano (2009), alguns erros de exatidão podem ocorrer devido a valor

incorreto de padrão, a variação na temperatura, a variação no tempo de reação, a

modificação dos reagentes por deterioração, entre outros fatores.

A determinação da exatidão pode ser feita através de duas maneiras: analisando uma

amostra de concentração conhecida (padrão) e comparando o resultado ao valor

considerado verdadeiro, comparando os resultados da análise do método a ser avaliado ao

resultado obtido por um método validado cuja a exatidão é conhecida;

Ou seja, a exatidão que é a busca pelo valor verdadeiro, tem como objetivo realizar

uma análise em que o resultado é o mais próximo do valor “real” da amostra em análise.

3.3 Precisão

Para Skoog (2002), Ribeiro et. al. (2008), Paschoal; Rath; Airoldi; Reyes (2008),

Barros (2002), a precisão pode ser definida como sendo o grau de concordância de testes

independentes já realizados, ou seja, podendo ser expresso pelo desvio padrão ou pelo

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desvio padrão relativo. A precisão é baseada na dispersão dos resultados dos testes em

torno de um valor médio. Sendo avaliada através da repetitividade e reprodutibilidade.

Segundo o Instituto Nacional de Metrologia (2003), Sebben, et. al. (2010), Okada

(2207), Brito (2003), a precisão avalia a dispersão dos resultados, ou seja, quanto menor for

a amplitude das medidas, maior será a precisão dos ensaios realizados. Esta medida de

precisão, reflete a tendência de maior ou menor afastamento (erro) entre os resultados dos

ensaios. Este erro pode ser expresso pelo desvio padrão, variância ou coeficiente de

variação.

3.4 Repetitividade e Reprodutibilidade

Um dos métodos científicos empregados nas pesquisas de validações dos resultados de

análises sobre a validação de métodos inclui os testes estatísticos de Repetitividade e

Reprodutibilidade, também conhecidos como “R & R”.

Segundo Albano (2009) e Instituto Nacional de Metrologia (2003), em uma análise de

validação de método, existem alguns fatores que contribuem para a variabilidade dos

procedimentos de ensaios, como por exemplo: a amostragem e coleta, as condições

ambientais, o operador, o instrumental analítico, a calibração do equipamento e/ou vidraria, o

manuseio de itens de ensaio, os materiais de referência e reagentes químicos e também os

métodos de ensaio.

Considera-se que todos estes fatores afetam na variação das análises, por isso eles

devem ser minimizados, afim de ter maior confiabilidade nos resultados.

A variabilidade entre os resultados de ensaios realizados por diferentes operadores e/ou

diferentes equipamentos, normalmente será maior que a variabilidade entre os resultados de

ensaios realizados por um mesmo operador utilizando o mesmo equipamento.

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3.4.1 Repetitividade

Este procedimento é a realização dos ensaios em que possuem as condições mais

constantes possíveis.

De acordo com o Skoog (2002); Rodrigues et al. (2008), Lima, Frota (2007), o limite de

repetitividade é a máxima diferença aceitável entre duas repetições. Ou seja, é a

variabilidade das medidas obtidas por um laboratorista treinado, mesmo item repetidamente.

A Repetitividade também é conhecida como a precisão intrínseca dos equipamentos de

medição, erros aleatórios. A repetitividade é a confirmação dos resultados a partir da

repetição do experimento.

Segundo Albano (2009) e Fechio (2009), Cassiano (2009), a repetitividade é obtida a

partir de dois resultados independentes, obtidos através do mesmo procedimento de

medição, do mesmo analista, do mesmo instrumento de medição, utilizando as mesmas

condições, do mesmo local e da repetição em curto período de tempo.

Para Pedott (2010), Feitas; Lemos; Marin (2006), Nascimento et. al (2008), a

repetitividade se refere à variação dos instrumentos, fornecendo resultados muito próximos,

em repetidas vezes, sob as mesmas condições. Ou seja, é a concordância dos resultados de

várias medições de um mesmo mensurando, realizadas sob as mesmas condições, em um

curto período de tempo.

Apesar de manter todas as condições, como mesmo analista, vidraria e equipamento,

não há necessidade de manter a mesma amostra inicial. Sendo assim, a Repetitividade

possui a menor variação dos resultados.

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3.4.2 Reprodutibilidade

Segundo Fechio (2009), Albano (2009), Feitas; Lemos; Marin (2006), Nascimento, et.

al. (2008), a reprodutibilidade é o grau de concordância entre os resultados das medições de

um mesmo mensurando, efetuadas sob condições variadas. Também é usado como

parâmetro de validação de métodos analíticos quando se iguala aos resultados obtidos por

meio de comparações interlaboratoriais.

De acordo com o Instituto Nacional de Metrologia (2003), Skoog (2002), Cassiano

(2009), Silva et. al (2010), concluí-se que no caso da análise do Doseamento da Vitamina C,

foi realizado a reprodutibilidade interna, também denominada de precisão intermediária, que

refere-se à precisão avaliada sobre a mesma amostra. É obtida a partir de amostras

idênticas ou padrões, ou seja, obtidas do mesmo processo contendo o mesmo número de

lote, utilizando o mesmo método, no mesmo laboratório, mas definindo exatamente quais as

condições a variar, tais como diferentes analistas, diferentes equipamentos, diferentes

condições ambientais, diferentes métodos de medição e diferentes padrões de referência.

Então dessa forma, para se ter a variação máxima de um laboratório, a análise é

realizada por vários operadores, utilizando vidrarias e/ou equipamentos diferentes, podendo

apresentar temperatura e umidade do laboratório diferente.

Conforme Pedott (2010), a reprodutibilidade se refere à capacidade de um sistema de

medição apresentar resultados próximos com a alteração nas condições das análises.

Para Medeiros et al. (2008), esta medida de precisão é reconhecida como a mais

representativa da variabilidade dos resultados em um laboratório. O limite de

reprodutibilidade é a máxima diferença aceitável entre dois resultados individuais, obtidos em

diferentes laboratórios, para um mesmo processo analítico em condições especificadas. Este

limite também pode ser considerado para uma mesma amostra em um mesmo laboratório,

quando for analisada por diferentes instrumentos com desvio aceitável e compatível.

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4 MATERIAIS E REAGENTES

4.1 Vidraria

Para o preparo das soluções utilizadas, assim como a realização da análise de

doseamento, foram utilizados os seguintes materiais e vidrarias: balança analítica; béqueres

de 100 mL, provetas de 50 mL e 100 mL, pipeta volumétrica calibrada de 10 mL, pipeta

volumétrica calibrada de 20 mL, pipeta volumétrica calibrada de 25 mL, pipeta volumétrica

calibrada de 3mL, bastão de vidro, vidro de relógio, balão volumétrico calibrado de 1000 mL,

erlenmeyer de 250mL, Bureta calibrada de 50 mL e espátula de inox.

Toda a vidraria calibrada, foi aferida em laboratório reconhecido pela Rede

Metrológica, e teve o seu valor corrigido através da sua carta de calibração

4.2 Reagentes

Para a análise de doseamento da Vitamina C foi utilizado os seguintes reagentes:

Água Deionizada, Ácido Sulfúrico P.A (H2SO4), Amido P.A (C6H10O5), Iodeto de Potássio

P.A (KI) e Iodo P.A.

4.3 Método Analítico para o Doseamento de Ácido Asc órbico (C 6H8O6) em Vitamina C

Para as análises de Doseamento da Vitamina C, foram utilizadas vidrarias calibradas

por empresas certificadas. As soluções assim como o método de doseamento do Ácido

Ascórbico (C6H8O6) foram realizados de acordo com a Farmacopéia Brasileira (2001).

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4.3.1 Preparo do Ácido Sulfúrico 10%

Foi preparada em um béquer, uma solução em que foram colocados cerca de 50mL

de água deionizada e 10mL de ácido sulfúrico (H2SO4) PA. adicionados lentamente. Quando

a solução retornou a temperatura ambiente, foi transferido para um balão volumétrico de

100mL e completou-se o volume com água deionizada até o menisco.

4.3.2 Preparo da Solução Indicador Amido

Dissolveu-se em um béquer 2 g de amido (C6H10O5) P.A em 100 mL de água

deionizada quente e deixou esfriar em temperatura ambiente. A solução final pode

apresentar uma pequena opalescência, ou seja, pode turvar, por isso deve-se preparar na

hora do uso.

4.3.3 Preparo e Padronização do Iodo 0,05 Mol.L-1

Preparou-se uma solução de Iodo 0,05 Mol.L-1, pesando-se aproximadamente 36,0 g

de iodeto de potássio (KI) P.A, 12,75 g de iodo (I) P.A e misturou-se os dois reagentes a

seco em béquer de vidro, adicionando de 20 a 50 mL de água deionizada e dissolvendo

completamente a mistura, transferindo qualitativamente para um balão volumétrico de 1000

mL e completou-se o volume com água deionizada para 1 litro.

Para a Padronização da Solução seguiu-se os seguintes procedimentos:

a) Foi pipetado exatamente 20 mL de solução padrão de iodo 0,05 Mol L-1 para um

erlenmeyer de 250 mL;

b) A solução foi titulada com tiossulfato de sódio 0,1005 Eqg L-1 utilizando 2 mL de

amido como indicador;

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c) Titulou-se até que a solução mudou de castanho para incolor;

d) Realizou-se uma prova em branco da mesma maneira, mas com 20 mL de água no

lugar da amostra;

4.3.4 Doseamento da Pureza da Matéria-Prima Vitamina C ( Ácido Ascórbico)

Foram pesados em uma balança analítica cerca de 0,2 g da amostra e dissolvidos em

mistura de 100 mL de água deionizada fria recentemente fervida e 25 mL de ácido sulfúrico

10% (conforme item 4.3.1). Acrescentou-se 3 mL de amido (conforme item 4.3.2) e titulou-se

imediatamente com iodo 0,05 Mol L-1 (conforme item 4.3.3). Cada mL de iodo 0,05 Mol L-1

equivale a 8,806 mg de C6H8O6. Especificação: entre 99,0% e 100,5% de C6H8O6

4.4 Cálculo estatístico de Repetitividade e Reprodutibi lidade

Primeiramente, antes de realizar o cálculo estatístico de Repetitividade e

Reprodutibilidade, foram realizados em todos os testes, o Teste Q, na qual indicou se deverá

descartar algum resultado de doseamento da Vitamina C. Para calcular o Coeficiente Q,

todos os resultados foram colocados em ordem crescente e foi utilizado o dado que possui

maior diferença entre um valor e outro, sendo o “valor duvidoso”.

Após o estudo do Teste Q, os cálculos de porcentagem de repetitividade e

reprodutibilidade foram baseados na média da amplitude dos resultados do doseamento da

Vitamina C dos analistas, sendo calculada pelos seguintes procedimentos:

- Para obter-se a variação de Repetitividade e Reprodutibilidade, calculou-se a

Variabilidade Total (VT). A Variabilidade total é a variação dos resultados, da análise de

doseamento da Vitamine C que pode ocorrer, de modo geral, em todas as reproduções

destas análises no laboratório em questão e pode ser calculada de duas maneiras:

a) através do limite de especificação conhecido (tolerância);

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b) através do Desvio Padrão histórico do processo.

A Variabilidade Total foi calculado pelo Desvio Padrão Histórico multiplicado por seis

(número de incertezas).

O Desvio Padrão Histórico, foi um dado fornecido pela empresa distribuidora de

insumos farmacêuticos referente a análise de Doseamento da Vitamina C, realizada no

período de um ano, de junho de 2009 à junho de 2010, cujo valor é de 0,3678. Sendo

assim, o valor da Variabilidade Total é 2,2068;

- Os analistas devem realizar o teste analiticamente em cinco vias, seus valores

devem ser colocados em ordem crescente, relacionando a diferença de amplitude de cada

via de um analista com o outro, após calcular a relação da amplitude das cinco vias é

calculada a média da amplitude;

- A média da amplitude deve ser multiplicada pela constante k. Esta constante é um

desvio de medição, que varia com o número de operadores e a quantidade de vias. Como

neste estudo, a pesquisa foi realizada sempre por dois analistas em cinco vias, o valor da

constante k é de 4,3277;

- Por último, para a obtenção da variação de repetitividade e reprodutibilidade,

multiplica-se o valor obtido no item anterior por cem (porcentagem), dividindo pela

Variabilidade Total.

A interpretação dos dados da porcentagem de Repetitividade e

Reprodutibilidade, deve ser realizada de acordo com o quadro a seguir:

R&R (%) Interpretação

<10% Aceitável

10% até 30% Até pode ser aceito, mas necessita de

melhorias

>30% Inaceitável

Quadro 1 – Interpretação do Valor R&R (%) Fonte: Validação e Garantia de Ensaios Laboratoriais, 2009

Para a interpretação do resultado deverá ser consultado o quadro 1, que tem por

finalidade indicar se o valor encontrado é aceitável ou não.

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5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

5.1 Análises

O estudo de Repetitividade e Reprodutibilidade, foi realizado com os analistas da

distribuidora farmacêutica, sendo o total de dois analistas, que tiveram como objetivo calcular

a variação de Repetitividade e Reprodutibilidade do Laboratório da empresa em estudo,

verificando se o processo de doseamento da Vitamina C é aceitável ou não, e dentro destes

resultados foi realizado um estudo para as que este valor seja o menor possível.

As análises de doseamento foram efetuadas de acordo com o item 4.3.4. Na qual,

foram preparadas todas as soluções de acordo com os itens 4.3.1, 4.3.2 e 4.3.3.

De acordo do a Farmacopéia Brasileira (2001), a concentração de Ácido Ascórbico

(C6H8O6) presente na matéria-prima Vitamina C deve variar de 99,0 à 100,5%.

5.2 Primeiro Teste

A primeira análise de Repetitividade e Reprodutibilidade da Vitamina C foi realizada

com a balança analítica reprovada na calibração.

A tabela 1 apresenta os valores de massa, volume e volume verdadeiro, doseamento

e amplitude relacionando os dois analistas em estudo. O volume verdadeiro é o volume

corrigido pelo teste branco, fator do titulante, ou seja, é o valor “real” da concentração da

solução titulante e pela correção da calibração da bureta utilizada.

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Tabela 1 – Resultados Obtidos no Primeiro Teste

Fonte: Autoria própria, 2010.

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A Tabela 1 traz as informações necessárias para calcular a variação de Repetitividade

e Reprodutibilidade.

Também foi realizado o Teste Q, com os dados do Doseamento (%) da Tabela 1, o

valor do Qexperimental foi menor que o Qcrítico, não sendo rejeitado nenhum resultado.

Calculou-se a variação da Repetitividade e Reprodutibilidade conforme descrito no

item 4.4, utilizando a informação da média da Amplitude da Tabela 1. O valor encontrado foi

de 22,68%

De acordo com o quadro 1, foi possível classificar que o valor da porcentagem de

Repetitividade e Reprodutibilidade, referente ao Doseamento da Pureza da Matéria-Prima

Vitamina C (Ácido Ascórbico), realizada no primeiro teste foi aceitável. Entretanto, é

necessário apontar os erros, conforme o Quadro 2 – Diagrama de Ishikawa - da análise para

implantar suas melhorias, diminuindo assim, a porcentagem de Repetitividade e

Reprodutibilidade, tornando os resultados da análise mais confiável.

Na análise da Vitamina C, foi observada as seguintes incertezas que influenciam no

confiabilidade dos resultados, podendo assim, diminuir a porcentagem de Repetitividade e

Reprodutibilidade:

a) Erro na calibração da Balança Analítica;

b) erro na calibração da Bureta;

c) erro na calibração da Pipeta Volumétrica;

d) erro na incerteza do volume gasto na titulação da amostra;

e) erro na incerteza do volume gasto na titulação do branco.

Para a análise de Doseamento da Vitamina C, durante as atividades, constatou-se

através do Diagrama de Ishikawa conforme a figura 1 – Diagrama de Ishikawa, as seguintes

causas e efeitos para a porcentagem de Repetitividade e Reprodutibilidade que foi

considerada elevada, considerando-se encontrar um melhor resultado para o doseamento do

ácido ascórbico.

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Figura 1 – Diagrama de Ishikawa Fonte: Autoria própria, 2010

Como visualizado do Diagrama de Ishikawa, as possíveis incertezas de medição são

oriundas de diversos fatores, como a exposição a luz no ambiente, a calibração das vidrarias

e erro do analista.

Baseando-se nesses resultados preliminares e com objetivo de melhorar os valores da

Repetitividade e Reprodutibilidade, foi realizada uma nova análise para que fosse atingido o

valor aceitável de acordo com a Análise de Sistemas de Medição (2002).

Material

Conservação inadequada das soluções

Solução de iodo sensível a luz

Método Meio Ambiente

Exposição da amostra à luz

Solução de iodo exposta a luz

Porcentagem de Repetibilidade e Reprodutibilidade elevado no Doseamento da Vitamina C

Mão-de-obra

Operadores não conheciam o método

Sensibilidade do analista no ponto de viragem

Máquina

Calibração da Balança

Calibração da pipeta

Calibração bureta

Medição

Calibração da Vidraria e da Balança

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5.3 Segundo Teste

Nesta segunda etapa, a balança analítica utilizada nos testes foi calibrada por

empresa reconhecida pela Rede Metrológica, posteriormente aprovada pelo INMETRO,

sendo esta a única correção para verificar a variação de Repetibilidade e Reprodutibilidade

nesta etapa.

Na tabela 2 são apresentados os resultados das análises efetuadas pelos analistas,

com as suas respectivas massas pesadas da Vitamina C, o volume do titulante gasto e o

volume verdadeiro (volume corrigido com o fator de correção da solução de titulante de iodo

e a correção da bureta), o resultado do doseamento e a Amplitude em cada via e a média da

amplitude.

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Tabela 2 – Resultado Obtidos no Segundo Teste

Fonte: Autoria própria, 2010.

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Conforme apresentado na tabela 2, os resultados obtidos no Segundo Teste,

reproduzem o ensaio realizado no laboratório. Com os resultados do Doseamento da

Vitamina C, foi realizado o Teste Q, e verificou-se que todos os dados foram aceitos, não

havendo descarte para o cálculo de porcentagem de Repetitividade e Reprodutiblidade.

Através da Amplitude do doseamento, foi obtida a média da amplitude, também foi

calculada a variação de Repetitividade e Reprodutibilidade do Doseamento da Vitamina C,

apresentando a balança analítica calibrada e aprovada pelo INMETRO. A porcentagem de

R&R foi de 16,10%, sendo, de acordo com MSA de 2002, aceitável, mas precisando realizar

melhorias. Entretanto, é necessário ressaltar que este valor em relação a primeiro teste teve

uma melhora significativa, diminuindo a variação de repetitividade e reprodutibilidade em erro

na 6,58%.

5.4 Terceiro Teste

Nesta terceira etapa, contamos com a balança analítica calibrada e aprovada pelo

INMETRO do segundo teste, e acrescentamos o treinamento dados aos analistas.

O treinamento, é referente a velocidade do gotejar da bureta, a viragem do ponto final

e o padrão, pois quando se tem o primeiro resultado da titulação, o ponto final com o tempo

vai escurecendo, devido a Vitamina C e ao iodo, sendo esta solução não podendo ser de

referência para as próximas titulações. Concluindo, foram realizadas essas correções para

verificar a variação de Repetitividade e Reprodutibilidade desta etapa.

Na tabela 3 são apresentados os resultados das análises efetuadas pelos analistas,

com a massa da Vitamina C pesada, o volume do titulante gasto e o volume verdadeiro

( volume corrigido com o fator de correção da solução de titulante de iodo e a correção da

bureta), resultado do doseamento e a amplitude calculada.

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Tabela 3 – Resultados Obtidos no Terceiro Teste

Fonte: Autoria própria, 2010

De acordo com as informações da Tabela 3, observamos que a média (amplitude) já é

bem menor que a realizada no primeiro teste, tendo assim, a variação de Repetitividade e

Reprodutilibidade menor que a realizada no primeiro teste.

Após aplicar o teste Q não foi necessário rejeitar nenhum valor.

Com os dados da tabela 3, em que demonstra as informações obtidas no laboratório,

em que nesta etapa apresenta a balança analítica calibrada e com o treinamento dos

analistas, a variação da porcentagem de R&R foi de 6,74%, obtendo o valor menor que dez

por cento, sendo assim, de acordo com MSA de 2002, o valor da porcentagem de

Repetitividade e Reprodutibilidade aceitável.

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5.5 Quarto Teste

Na quarta e última etapa, continuamos a trabalhar com a balança analítica calibrada e

aprovada pelo INMETRO da segunda análise, os analistas receberam treinamentos e todas

as soluções foram preparadas momentos antes das análises.

Como a solução de Iodo é sensível a luz, esta foi preparada e padronizada momentos

antes dos testes de doseamento. Apesar de nas análises anteriores, a solução de iodo estar

armazenada em frasco de vidro âmbar, verificaremos nesta etapa se o acondicionamento é

ideal, e a real interferência desse na análise.

A tabela 4 apresenta os resultados das análises efetuadas pelos analistas, com a

massa da Vitamina C, o volume do titulante gasto e o volume verdadeiro (volume corrigido

com o fator de correção da solução de titulante de iodo e a correção da bureta), resultado do

doseamento e a amplitude entre os dados de doseamento.

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Tabela 4 – Resultados Obtidos no quarto teste

Fonte: Autoria própria, 2010.

A Tabela 4 – Resultados Obtidos no Quarto Teste traz as informações da reprodução

no laboratório, necessárias para realizar o Teste Q e calcular a variação da Repetitividade e

Reprodutibilidade. Conseguimos observar que a Média da Amplitude não teve uma

diminuição significativa em relação ao terceiro teste.

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Foi realizado o Teste Q com base em todos os resultados de doseamente, e nenhum

valor foi rejeitado.

Nesta fase, mantendo a balança analítica calibrada, o treinamento dos analistas e com

a solução de iodo (solução titulante) preparada e padronizada momentos antes da análise, a

variação da porcentagem de Repetitividade e Reprodutibilidade foi de 6,66%, considerando o

valor aceitável de acordo com MSA de 2002.

Observa-se que este valor não obteve grande variação em relação a terceira etapa,

em que o valor de R&R foi de 6,74%, podendo-se concluir que a solução de iodo utilizada

nas outras etapas, apesar de não ser preparada no momento da análise, estava em

condições ideais de armazenamento.

Apesar de neste quarto teste ter diminuído da variação de Repetitividade e

Reprodutibilidade, a diferença não foi significativa, não compensando, no entanto o custo

benefício, pois esse procedimento necessita de tempo do analista para preparar e padronizar

a solução de iodo momentos antes da titulação, quantidade gasta de reagentes, tempo maior

do analista na análise e também irá aumentar o tempo de análise da Vitamina C,

aumentando assim, o valor para a empresa do custo da análise.

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6 CONCLUSÃO

Esta pesquisa foi realizada na empresa distribuidora de insumos farmacêuticos, que

tem por finalidade atender as normas da legislação vigente, de acordo com a RDC 204/06

(ANVISA, 2006) dos insumos farmacêuticos, na qual é necessário realizar a validação de

equipamentos, métodos analíticos e processos.

A Validação de Métodos é composta por diversos parâmetros, e por determinação da

empresa e interesses comerciais e financeiros iniciou-se pela análise estatística de

Repetitividade e Reprodutibilidade da Vitamina C. Em que no primeiro momento, foi

observado que este valor era superior, de acordo com os parâmetros da Análise de Sistemas

de Medição (2002). Com isso, foi realizado um estudo para que a variação de Repetitividade

e Reprodutibilidade esteja dentro do aceitável.

De acordo com Cassiano (2009), Rodrigues et. al. (2008), Nascimento et. al. (2008) e

Pedott (2010), a repetitividade é a confirmação dos resultados a partir da repetição do

experimento, ou seja, a análise deve ser realizada por um mesmo laboratorista treinado,

mesmo equipamento e vidrarias calibradas.

Segundo Fechio (2009), Silva et. al (2010) e Medeiros et. al. (2008), a

reprodutibilidade é obtida no estudo de um mesmo teste sob condições diferentes. Ou seja,

utilizando o mesmo método, no mesmo laboratório, porém variando os analistas,

equipamentos de condições ambientais. Sendo este, a variação máxima do laboratório.

As análises da variação de repetitividade e reprodutibilidade foram realizadas por dois

analistas, sendo cada teste em cinco vias. As soluções, assim como o método analítico

foram realizadas de acordo com a Farmacopéia Brasileira.

Com base em cálculos estatísticos, se obteve o valor da porcentagem de

repetitividade e reprodutibilidade. Para esta análise, foi utilizado o Desvio Padrão Histórico,

dado fornecido pela empresa no período de um ano, em que o resultado foi comparado com

a Análise de Sistemas de Medição (2002), determinando se o valor é aceitável.

Como no primeiro teste realizado, a porcentagem de doseamento da Vitamina C estar

próximo do limite aceitável, foi necessário apontar suas incertezas para implantar melhorias,

para tornar os resultados desta análise mais confiáveis.

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Após o primeiro teste, para visualizar erros do valor elevado de repetitividade e

reprodutibilidade, foi elaborado o Diagrama de Ishikawa, mostrando algumas possíveis

incertezas como a calibração de equipamentos e vidrarias, treinamento de analistas,

exposição da amostra à luz, entre outros.

Em cada teste foi realizado uma modificação, como no segundo teste, em que a

balança analítica foi calibrada e aprovada pelo INMETRO. No terceiro teste foi realizado

treinamento com os analistas, nesta etapa já foi obtido o valor aceitável de acordo com o

MSA (2002). Entretanto, seguiu-se o cronograma, com o quarto teste, em que se preparou

momentos antes das análises a solução titulante de iodo, que é sensível à luz, apesar de

diminuir a porcentagem de repetitividade e reprodutibilidade, a melhora não foi tão

significativa comparando com o custo benefício de se realizar a solução pouco antes da

análise.

Este trabalho, através da pesquisa, alcançou seu objetivo em ter a variação de

repetitividade e reprodutibilidade do doseamento da Vitamina C dentro do parâmetro

aceitável da Análise de Sistemas de Medição (2002), possuindo assim, um resultado mais

confiável da sua análise. Concluindo, em toda a análise em que possui um estudo é possível

melhorar a confiabilidade de seu resultado, encontrando-se dentro da especificação aceitável

do MSA (2002).

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