estudo autônomo - maria elias - final

Upload: maria-elias

Post on 05-Jul-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/16/2019 Estudo Autônomo - Maria Elias - FINAL

    1/13

    1

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI

    ARQUITETURA E URBANISMO 

    DAUAP –  DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO E ARTESAPLICADAS

    ESTÚDIO –  PROJETOS RE

    MARIA ELIAS AIRES DA SILVA

    A ASSISTENCIA DADA A PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA NO BRASIL E PORQUEO ABRIGO APENAS NÃO É SUFICIENTE.

    SÃO JOÃO DEL REI –  14 DE MAIO DE 2015

  • 8/16/2019 Estudo Autônomo - Maria Elias - FINAL

    2/13

    MARIA ELIAS AIRES DA SILVA

    A ASSISTENCIA DADA A PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA NO BRASIL E PORQUEO ABRIGO APENAS NÃO É SUFICIENTE.

    Estudo Autônomo parte integrante doTI (Trabalho Integrado) do curso de

    Arquitetura e Urbanismo Da UniversidadeFederal de São João Del Rei, na disciplinaEstúdio: Projetos RE

    SÃO JOÃO DEL REI –  14 DE MAIO DE 2015

  • 8/16/2019 Estudo Autônomo - Maria Elias - FINAL

    3/13

    3

    RESUMO

    Este trabalho tem por finalidade desmistificar os preconceitos estabelecidos pela sociedade

    em geral, sobre as pessoas em situação de rua, e deste modo entender quem realmente são ecomo a assistência, ou a falta dela, dada a essas pessoas que já estão em uma situação deextrema vulnerabilidade social e física, estejam cada vez mais desamparadas, e não consigamdeixar as ruas. A sociedade, em geral, se omite, o governo se omite, e o que é feito, na maioriadas vezes oferecimento de abrigos noturnos, e a alimentação ainda não é o suficiente, pormeio de estudos de caso sobre o estado dos abrigos para pessoas em situação no Brasil e aexistência leis e programas governamentais que podem subsidiar projetos de assistência a

     pessoas em situação de rua mais completos, que os ajudem a deixar as ruas e não apenas aconviver com ela.

  • 8/16/2019 Estudo Autônomo - Maria Elias - FINAL

    4/13

    SUMÁRIO

    INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 5

    QUEM SÃO ESSAS PESSOAS? E QUEM NÓS PENSAMOS QUE ELAS SÃO? .............................. 5

    HISTÓRICO DAS AÇÕES DIRECIONADAS ÀS PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA .... 7

    SOBRE OS MODELOS DE ABRIGOS E CENTROS DE APOIO PARA A POPULAÇÃOEM SITUAÇÃO DE RUA EXISTENTES NO PAIS ..................................................................... 8 

    DIRETRIZES SOBRE A ESTRUTURA FÍSICA NECESSÁRIA PARA A IMPLANTAÇÃODO CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO PARA POPULAÇÃO EMSITUAÇÃO DE RUA DO MINISTÉRIO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL  .................. 10 

    CONCLUSÃO ...................................................................................................................................... 11

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 12

  • 8/16/2019 Estudo Autônomo - Maria Elias - FINAL

    5/13

    5

    INTRODUÇÃO

    Muitos de nós já nos deparamos com alguma pessoa que se encontra em situação de

    rua. Nesses encontros cada pessoa tem algum sentimento em relação a ela: medo,constrangimento, desdém, hostilidade, pena, ou simplesmente não sentimos nada, poisnegamos sua existência. Esses sentimentos derivam de preconceitos que a sociedade em geral

     já estabeleceu sobre as pessoas em situação de rua como é comum ouvirmos que são pessoasvagabundas, preguiçosas, bêbadas, sujas, perigosas, coitadas... com essa rotulação nósgeneralizamos suas existências, impedindo que eles exerçam sua autonomia, as excluímos,

     portanto do convívio social, negamos seus direitos e deveres que sequer são conhecidos pelosmesmos. Muitas são as causas que podem levar uma pessoa a estar em situação de rua e,

     portanto, a generalização social a respeito deles os fazem parecerem todos iguais, negandosuas individualidades suas identidades. E como se dão as formas de assistência dada a essas

     pessoas, abrigos noturnos, assistências alimentares.

    O seguinte artigo tem o objetivo de traçar uma representação mais fiel sobre as pessoasem situação de rua desmistificando assim os preconceitos existentes e procurar entender o

     porquê eles existem. Apresentar um histórico para entendermos como essa questão vem sendotratada em nosso pais. E discutir a qualidade dos abrigos e dos centros de apoio a essa

     população, fazendo uma crítica ao caráter superficial dessas ações que buscam ajudar aoconvívio desses indivíduos na rua e não em sua maioria orienta-los para serem de fatoreintegrados a sociedade, seja por falta de programas ou de estruturas adequados.

    QUEM SÃO ESSAS PESSOAS? E QUEM NÓS PENSAMOS QUE ELAS SÃO?

    O Decreto n. 7.053 de 23 de dezembro de 2009 define de modo geral População emsituação de Rua como o  grupo populacional heterogêneo que possuem em comum a pobrezaextrema, os vínculos familiares interrompidos ou fragilizados e a inexistência de moradiaconvencional regular, e que utiliza os logradouros públicos e as áreas degradadas comespaço de moradia e de sustento, de forma temporária ou permanente, bem como as unidades

    de acolhimento para pernoite temporário ou como moradia provisória. Mais quem realmenteelas são? Foi realizada no ano de 2007 uma pesquisa nacional censitária por amostragem promovida pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, nas cidades com população maior ou igual a 300.000 habitantes, pois são cidades que tendem a receber ummaior número de pessoas em situação vulnerável, principalmente por necessitarem deoportunidades de emprego.

    A partir dessa pesquisa foi possível traçar um perfil sobre as pessoas em situação de ruano Brasil. O infográfico abaixo (Figura 1) resume o resultado obtido pela pesquisa. Que nosajuda a desmistificar alguns preconceitos em relação a essas pessoas.

  • 8/16/2019 Estudo Autônomo - Maria Elias - FINAL

    6/13

     

    Figura 1 - Perfil das pessoas em Situação de Rua no Brasil 

    Um dos principais adjetivos utilizados contra as pessoas em situação de rua é chama-lasde vagabundas, pessoas que não trabalham e que vivem as custas dos outros. A pesquisademonstra que 70,9% dessas pessoas trabalham principalmente no comercio informal.

    Sobre o perfil a grande maioria 82% são homens entre 25 e 44 anos. Mesmotrabalhando o índice de renda é muito baixo eles relatam receber apenas entre R$20,00 eR$80,00 por semana. Quanto o estudo mais de 75% saber ler porém a grande maioria nãoestuda atualmente sendo que apenas 3,8% dos entrevistados afirma estar fazendo algum curso.A maioria 69,9% preferem dormir na rua enquanto apenas 21,1% preferem dormir em

    abrigos, albergues ou outras instituições semelhantes. Em relação os que preferem dormir narua apontam a falta de liberdade como o principal motivo de não dormirem em albergues. Eos preferem os albergues apontam a violência como motivo de sua preferência.

    Sobre os motivos que os levaram a viver e morar nas ruas se referem sobre os problemas de alcoolismo e/ou drogas (35,5%); desemprego (29,8%); e desavenças com pai/mãe/irmãos (29,1%) no censo 71,3% citaram pelo menos um desses motivos que podemou não estar correlacionados.

    Outro fato importante é que mais da metade dos entrevistados possuem algum parente

    residente na cidade onde se encontram, porém 38,9% não possuem contatos com essesfamiliares, ou esse contato não é muito frequente.

  • 8/16/2019 Estudo Autônomo - Maria Elias - FINAL

    7/13

    7

    Um grande número não possui documentos o que dificulta o obtenção de trabalho formal e oacesso aos programas governamentais. Mais de 88% afirmam não receber nenhum benefíciodos órgãos governamentais, mesmo sendo para pessoas com seus perfis que estes programassão destinados.

    Apesar destes estudo, seja por falta de conhecimento e divulgação ou por não interesse emconhecer a realidade ainda observamos a existência de representações sociais pejorativasrelacionadas as pessoas em situação de rua, que materializadas nas formas como estas pessoassão tratadas pela sociedade como um todo. São denominadas vagabundas, preguiçosas,

     perigosas, coitadas, mendigas. Esses adjetivos interferem diretamente na construção daidentidade dessas pessoas. Mais em contrapartida podem ajudar que essas pessoas busquem asuperação e possam ser referência em suas buscas pelos seus direitos como cidadãos.

    HISTÓRICO DAS AÇÕES DIRECIONADAS ÀS PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA

     No fim da década de 70 organização civis de diversos setores se juntaram em busca de justiça social e liberdade democrática. Buscavam a ampliação dos direitos de cidadania e da participação política. Com a redemocratização do Brasil, foram iniciadas as primeirastentativas de organização da população em situação de rua. A essa mobilização se juntaramorganizações multilaterais, movimentos de igreja, estudiosos, especialistas etc. Foi em 1985

    que com apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância  –   UNICEF, que foramarticulados projetos de assistências às crianças e adolescentes em situação de rua.Desenvolvidos em diferentes cidade foram a base para a formação do Movimento Nacional deMeninos e Meninas de Rua  –  MNMMR. Este foi o primeiro processo dessa para garantir odireito a cidadania dessas pessoas, como mostra o infográfico abaixo (Figura 2), porém até oano de 2004 pouco avanço foi feito, o maior deles foi a inclusão dos Direitos da População deRua nos artigos 5º e 6º da Constituição Brasileira de 1988¹ , aconteceram alguns fóruns,encontros e seminários que buscavam dar visibilidade aos direitos e necessidades da

     população que tinha as ruas como seu espaço de moradia e sobrevivência.

    Porém só após a série de mortes brutais de Moradores de rua entre os dias 19 e 22 deAgosto, fortemente noticiado pelos mais diversos tipos de mídia, que diversos movimentossociais e organizações da sociedade civil expressaram de várias formas a necessidade de seorganizarem como movimento social, reivindicando a participação no controle social da

     política pública de assistência social e, especialmente, na elaboração de uma proposta de política nacional para a população de rua. A partir de 2005 essas lutas começaram a teralguma resposta dos órgãos públicos. As principais conquistas foram o Movimento Nacionalda População de Rua (MNPR), foi aprovada a Lei 11.280 que dispõe sobre a criação de

     programas específicos de assistência social para pessoas em situação de rua. E em 2010 a

    1 “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros

    residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança.” (CF, art. 5º) 

    “São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à  

    maternidade e à infância, a assistência aos desamparados.” (CF, art. 6º) 

  • 8/16/2019 Estudo Autônomo - Maria Elias - FINAL

    8/13

    Política Nacional para a População em Situação de Rua.

    Figura 2 - Linha do Tempo da Luta pelos direitos das Pessoas em Situação de Rua no Brasil

    Então porque mesmo após tantas conquistas de direitos assegurados por lei, parece quenada mudou? A resposta é a mesma que pode ser dada para muitas situações no Brasil. A faltade projetos e a qualidade dessa assistência dada nos poucos projetos existentes faz com queessas ações sejam ineficazes, sendo direcionadas para o convívio dessas pessoas com a rua enão saída delas. Sem contar com o número crescente de usuários de drogas no país, a falta decombate as drogas e a falta de clínicas públicas de tratamento contra a dependência químicafaz com que o número de pessoas em situação de rua seja cada vez maior.

    SOBRE OS MODELOS DE ABRIGOS E CENTROS DE APOIO PARA A POPULAÇÃO

    EM SITUAÇÃO DE RUA EXISTENTES NO PAIS

     No Brasil Faltam centros apoio para as pessoas em situação de rua. E quando existemna maioria das vezes são em locais improvisados. Geralmente apenas para o pernoite oualimentação. Alguns oferecem um serviço e outros não. Como os estudos de caso a seguir:

    O Centro De Pastoral Social Dona Quininha De Souza - CEPAS, foi é um local planejado para ser de atuação social, de capacitação para os mais pobres e necessitados. Além de serviruma refeição diária, oferecer cursos e treinamento para que essas pessoas possam ter a sua

     própria renda. Por ser uma obra idealizada pelo representante da Igreja Católica, Padre Fábio,

    sobrevive de doações e também do dizimo entregado na Igreja. Demonstra a importância dasIgrejas para a conquista dos direitos dessas pessoas. Porém não possui local para a pernoite

  • 8/16/2019 Estudo Autônomo - Maria Elias - FINAL

    9/13

    9

    dos usuários, e o município também não possui nenhum abrigo noturno. Conta com uma psicóloga e atualmente com salas para Catecismo e estoques das doações. As salas utilizadas pela psicóloga parecem ser improvisadas.

    Figura 3 - CEPAS - Fachada principal

    ABRIGO NOTURNO SAGRADA FACE/SÃO JOÃO DEL REI-MG

    O abrigo é um abrigo noturno apenas para pessoas do sexo masculino, ou seja não existe localna cidade para acolher mulheres em situação de rua, que não funciona nos fins de semana, nãoé um abrigo municipal. Está locado em um prédio improvisado em um local onde ocorreminundações por ser na beiro de um córrego. Quanto a alimentação das pessoas em situação derua de São João Del Rei, fica a cargo de entidades filantrópicas como Igrejas Evangélicas que

     promovem a distribuição de comida pelas ruas.

    Figura 4 - Abrigo Noturno (Masculino) Sagrada Face

    Os dois estudos de caso foram feitos em cidade que possuem menos de 100.000 habitantes.As criticas acima não buscam de modo algum desmerecer a importância destes projetos para

  • 8/16/2019 Estudo Autônomo - Maria Elias - FINAL

    10/13

    suas cidades, apenas enfatizar o cunho de convivência com a rua e não de saída dela que os projeto no Brasil tendem a seguir. Talvez falte conhecimento, direcionamento de dinheiro público para projetos sociais o fato é que precisamos de projetos que busquem abarcar omáximo dessas necessidades a fim de tirar essas pessoas da rua.

    DIRETRIZES SOBRE A ESTRUTURA FÍSICA NECESSÁRIA PARA A IMPLANTAÇÃODO CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO PARA POPULAÇÃO EMSITUAÇÃO DE RUA DO MINISTÉRIO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

    Segundo o documento Orientações Técnicas: Centro de Referência Especializado paraPopulação em Situação de Rua  –  Centro Pop publicado pela Secretaria Nacional de Renda eCidadania e Secretaria Nacional de Assistência Social Ministério do Desenvolvimento Social

    e Combate à Fome  –  MDS é necessário para o efetivo funcionamento da Unidade e alcancedos objetivos do(s) Serviço(s) ofertado(s), deve-se assegurar a provisão de espaço físicoadequado e materiais necessários à execução das ações a serem desenvolvidas. O Centro

     POP deve ser implantado em edificação com espaços essenciais para o desenvolvimento das suas atividades, não devendo, portanto, ser improvisado em qualquer espaço. Além de contarcom espaços essenciais ao desenvolvimento de suas atividades, o Centro POP deve contarcom ambiente acolhedor. Para que o ambiente seja acolhedor, além da postura ética, derespeito à dignidade, diversidade e não discriminação, compartilhada por toda a equipe, oespaço físico deve contar com condições que assegurem:

    • Atendimento em condições de privacidade e sigilo;• Adequada iluminação, ventilação, conservação, salubridade e limpeza; • Segurança dos profissionais e público atendido; • Acessibilidade a pessoas com deficiência, idosos, gestantes, dentre outras; • Espaços reservad os para guarda de prontuários, com acesso restrito aos profissionaisdevidamente autorizados. Em caso de registros eletrônicos, devem igualmente ser adotadasmedidas para assegurar o acesso restrito aos prontuários;• Informações disponíveis em local visível sobre os serviços ofertados, as atividadesdesenvolvidas e o horário de funcionamento da Unidade. A infraestrutura física do Centro

     POP deve assegurar, ainda, as seguintes condições para acessibilidade às pessoas comdeficiência e/ou mobilidade reduzida:• Acesso principal adaptado com rampas, da calçada à recepção; • Acesso adaptado às principais áreas do Centro POP (salas de atendimento, banheiro e

    refeitório);• Banheiros adaptados. 

     É importante mencionar que a acessibilidade deve, também, propiciar acesso ao Centro POPde pessoas com outras dificuldades, para além das dificuldades de locomoção, como, porexemplo, a deficiência visual e auditiva. Nessa direção, é desejável que o ambiente físico sejaadaptado e que a equipe conte com suporte para o atendimento a essas demandas (como porexemplo, treinamento para auxiliar pessoas com deficiência visual; placas de identificação

  • 8/16/2019 Estudo Autônomo - Maria Elias - FINAL

    11/13

  • 8/16/2019 Estudo Autônomo - Maria Elias - FINAL

    12/13

    segundo levantamento feito pela Fundação Oswaldo Cruz em 2012 cerca de 370 mil brasileiros são usuários de Crack apenas nas capitais. Hoje o que se vê em cidades pequenascada vez mais uma proliferação de usuários de drogas principalmente entre adolescentes.Portanto a questão de pessoas em situação de rua é mais ampla que apenas oferecer abrigo, oualimentação. É necessário que eles encontrem apoio, orientações, tratamento. É preciso que o

     poder público não apenas crie diretrizes, mais sim de fato coloque em prática suasorientações, criando e executando os chamados Centro de Referência Especializado paraPopulação em Situação de Rua e não esperando das Igrejas essas iniciativas.

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

    - MATTOS, R. M & FERREIRA, R. F. Quem vocês pensam que (elas) são? Representações sobre as pessoas em situação de rua. Disponível em:http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010271822004000200007&script=sci_arttext. Acesso em 20/03/2015. 

    - FORTINI, Priscila Ferreira; SOUZA, Cintia Amélia. VOZES DA RUA: um relato deexperiência com moradores de rua. Disponível em: http://www.topmanual.org/detaildocs/vozes-da-rua-um-relato-de-experi234ncia-com-moradores-733947/  Acesso em: 10/05/2015

    - BRITO, Valquiria O. C. et al. Infecção pelo HIV, hepatites B e C e sífilis em moradores derua, São Paulo. Rev. Saúde Pública, Dez 2007, vol.41, suppl.2, p.47-56. Disponível em:http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-89102007000900009&script=sci_arttext  Acessoem: 10/05/2015

    - MINISTÉRIO DO DESENVOLIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME.SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Política Nacional de Assistênciasocial. Brasília, 2004.

    - MINISTÉRIO DO DESENVOLIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME.

    SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Política Nacional de Inclusão para População em situação de Rua. Brasília, 2008.

    - MINISTÉRIO DO DESENVOLIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME.SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Texto De Orientação Para OReordenamento Do Serviço De Acolhimento Para População Adulta E Famílias Em SituaçãoDe Rua.

    - MINISTÉRIO DO DESENVOLIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME.SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Orientações Técnicas: Centro De

    Referência Especializado Para População Em Situação De Rua –  Centro Pop

    http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010271822004000200007&script=sci_arttexthttp://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010271822004000200007&script=sci_arttexthttp://www.topmanual.org/detaildocs/vozes-da-rua-um-relato-de-experi234ncia-com-moradores-733947/http://www.topmanual.org/detaildocs/vozes-da-rua-um-relato-de-experi234ncia-com-moradores-733947/http://www.topmanual.org/detaildocs/vozes-da-rua-um-relato-de-experi234ncia-com-moradores-733947/http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-89102007000900009&script=sci_arttexthttp://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-89102007000900009&script=sci_arttexthttp://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-89102007000900009&script=sci_arttexthttp://www.topmanual.org/detaildocs/vozes-da-rua-um-relato-de-experi234ncia-com-moradores-733947/http://www.topmanual.org/detaildocs/vozes-da-rua-um-relato-de-experi234ncia-com-moradores-733947/http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010271822004000200007&script=sci_arttext

  • 8/16/2019 Estudo Autônomo - Maria Elias - FINAL

    13/13

    13

    - MATTOS, Ricardo Mendes, HELOANI, Roberto e FERREIRA, Ricardo Franklin. Otrabalhador em situação de rua: algumas ações coletivas atuais. Mental, jun. 2008, ISSN1679-4427

    - FERREIRA, Frederico Poley Martins. et al. Vidas privadas em espaços públicos: O caso dosCensos da população de rua em Belo Horizonte conceitos e exclusão. Disponível em:http://www.eg.fjp.mg.gov.br/index.php/docman/publicacoes-2007/85-vidas-privadas-em-espacos-publicos-o-caso-dos-censos-da-populacao-de-rua-em-belo-horizonte-conceitos-e-exclusao/file  Acesso em: 10/05/2015.

    - MARTINS, Marlene Pereira. et al. Como Os Moradores De Rua Percebem A Si Mesmos?.Disponível em: Acessado em: 10/05/2015 

    http://www.eg.fjp.mg.gov.br/index.php/docman/publicacoes-2007/85-vidas-privadas-em-espacos-publicos-o-caso-dos-censos-da-populacao-de-rua-em-belo-horizonte-conceitos-e-exclusao/filehttp://www.eg.fjp.mg.gov.br/index.php/docman/publicacoes-2007/85-vidas-privadas-em-espacos-publicos-o-caso-dos-censos-da-populacao-de-rua-em-belo-horizonte-conceitos-e-exclusao/filehttp://www.eg.fjp.mg.gov.br/index.php/docman/publicacoes-2007/85-vidas-privadas-em-espacos-publicos-o-caso-dos-censos-da-populacao-de-rua-em-belo-horizonte-conceitos-e-exclusao/filehttp://www.eg.fjp.mg.gov.br/index.php/docman/publicacoes-2007/85-vidas-privadas-em-espacos-publicos-o-caso-dos-censos-da-populacao-de-rua-em-belo-horizonte-conceitos-e-exclusao/filehttp://www.eg.fjp.mg.gov.br/index.php/docman/publicacoes-2007/85-vidas-privadas-em-espacos-publicos-o-caso-dos-censos-da-populacao-de-rua-em-belo-horizonte-conceitos-e-exclusao/filehttp://www.eg.fjp.mg.gov.br/index.php/docman/publicacoes-2007/85-vidas-privadas-em-espacos-publicos-o-caso-dos-censos-da-populacao-de-rua-em-belo-horizonte-conceitos-e-exclusao/filehttp://www.eg.fjp.mg.gov.br/index.php/docman/publicacoes-2007/85-vidas-privadas-em-espacos-publicos-o-caso-dos-censos-da-populacao-de-rua-em-belo-horizonte-conceitos-e-exclusao/file