estudio v - praxis.arq.ufmg.brpraxis.arq.ufmg.br/textos/revista_estudio.pdf · fator da...

57
Estúdio de análise da cidade, de estudo do território e seus elementos conformadores - aspectos sociais, culturais, naturais, econômicos, espaciais e técnicos - e sua relação com a macro- escala da região metropolitana do Vale do Aço. A busca pela compreensão da experiência cole�va da cidade por meio da reflexão em cima dos usos, das prá�cas co�dianas, das relações entre espaços públicos e privados. Propostas ar�culadoras considerando o patrimônio a ser compar�lhado na dimensão pública e cole�va da cidade. ESTUDIO V

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Estúdio de análise da cidade, de estudo do território e seus elementos conformadores - aspectos sociais, culturais, naturais, econômicos, espaciais e técnicos - e sua relação com a macro-escala da região metropolitana do Vale do Aço. A busca pela compreensão da experiência cole�va da cidade por meio da reflexão em cima dos usos, das prá�cas co�dianas, das relações entre espaços públicos e privados.Propostas ar�culadoras considerando o patrimônio a ser compar�lhado na dimensão pública e cole�va da cidade.

ESTU

DIO

V

TERRITÓRIO

ESPAÇOS

Com o espaço urbano cada vez mais privatizado, os espaços coletivos ainda têm um importante fator da integração e/ou interação de pessoas ou grupos, sejam semelhantes ou diferentes, dentro da comunidade. Essa interação ocorre na maioria das vezes através de atividades, discussões ou entreterimento no espaço público, que cada vez é mais escasso ou mal usado, seja por motivos físicos, culturais, econômicos ou políticos.Durante todo o 1°semestre do ano de 2009, os alunos do 5° período do Curso de

TERRITÓRIO

ESPAÇOS

Arquitetura e Urbanismo da Unileste-MG, criaram propostas e conceitos, através de discussões, atividades teóricas e práticas para intervenções na região do centro de Coronel Fabriciano, visando o bem da comunidade em geral. Este trabalho produzido pelos estudantes teve como objetivo elaborar propostas de intervenção no território, que resultou em projetos urbanísticos e/ou paisagísticos, articuladores dos elementos que constituem o território, dando ênfase às práticas cotidianas.

Ana

Pau

la S

á

05

A

pós

anal

ise

do c

onte

údo

do p

roje

to fo

i esc

olhi

do u

ma

espa

ço

em fr

ente

à ro

dovi

ária

na

Av.

Rube

ns S

ique

ira

Mai

a co

m fi

nalid

ade

de

uma

inte

rven

ção

ao lo

cal.

Obs

erva

ndo

esse

esp

aço

na a

veni

da

nota

-se

a fa

lta

de e

stac

iona

men

tos

adeq

uado

s e

a ne

cess

idad

e do

s m

esm

o pe

lo fa

to d

e es

tar

loca

lizad

o en

tre

dos

pont

os c

omer

cias

.Pr

opus

ent

ão, u

m e

stac

iona

men

to c

ober

to n

esse

loca

l pr

a qu

e se

ja u

sufr

uído

da

mel

hor

man

eira

pos

síve

l.

Bárb

ara

Co�

a

07

A P

raça

da

Esta

ção

foi c

onst

ruíd

a co

m o

pro

pósi

to d

e pr

omov

er e

vent

os p

úblic

os. A

o lo

ngo

de s

ua v

asta

áre

a nã

o se

pod

e te

r na

da, c

om is

so o

sol

a�n

ge d

ireta

men

te to

da a

pr

aça,

torn

ando

o e

spaç

o po

uco

freq

üent

ado

dura

nte

o di

a, p

elo

fato

das

pe

ssoa

s es

tare

m s

empr

e de

pas

sage

m.

Para

que

o lo

cal s

e to

rne

um e

spaç

o co

m s

uas

func

iona

lidad

es d

e “p

raça

” se

m a

ltera

r o

seu

prop

ósito

, foi

feita

a im

plan

taçã

o de

um

mob

iliár

io u

rban

o,

este

nden

do-s

e o

mes

mo

a um

a ár

ea in

u�liz

ada

em fr

ente

à p

raça

, ond

e fo

i fei

ta a

impl

anta

ção

do m

uro

orna

men

tal c

om c

ul�v

o de

flor

-de-

lis e

do

piso

gra

ma,

da

ndo

ao lu

gar

62%

de

área

ver

de, c

rian

do a

sen

saçã

o de

que

m

o oc

upa

esta

r em

um

jard

im.

O m

obili

ário

pod

e se

r u�

lizad

o co

mo

banc

os, p

rom

oven

do lu

gare

s de

per

man

ênci

a,

espe

ra, e

ncon

tro

e po

nto

de o

bser

vaçã

o, e

nqua

nto

nos

dias

em

qu

e ac

onte

çam

os

even

tos

, ele

se

torn

a um

a ba

ncad

a, p

oden

do s

er

u�liz

ada

com

o ex

posi

tor

ou v

enda

de

obje

tos

e pr

odut

os.

Brun

a Ro

que

09

ca

r�lh

a de

sol

uçõe

s té

cnic

as

Apó

s o

map

eam

ento

feito

na

regi

ão d

a Pr

ainh

a pa

ssei

a e

nten

der

a cu

ltura

e

a id

en�d

ade

da re

gião

de

uma

nova

man

eira

, per

cebe

ndo

o e

spír

ito c

ria�

vo, a

cap

acid

ade

inve

n�va

e in

ovad

ora

da p

opul

ação

, com

o pr

á�-

ca d

e re

u�liz

ação

, rec

icla

gem

e b

rico

lage

mTo

dos

os a

rtef

atos

apr

esen

tado

s re

vela

m u

ma

cara

cter

ís�c

a co

mum

: o

impr

ovis

o.Sã

o po

ssib

ilida

des

de fe

itos

a pa

r�r

de id

éias

cri

a�va

s di

ante

da

inex

istê

ncia

de

uma

solu

ção

naqu

ele

inst

ante

e a

liada

a

disp

onib

ilida

de d

e re

curs

os m

ater

iais

.O

s ob

jeto

s sã

o um

a fo

rma

de m

anife

staç

ão c

ultu

ral d

a re

gião

, atr

avés

da

nece

ssid

ade

indi

vidu

al d

e cr

iá-lo

s.In

terv

ir n

esse

s ob

jeto

s, m

elho

rand

o e

dire

cion

ando

os

ao u

so d

e m

aior

par

te

da s

ocie

dade

, atr

ibui

ndo

conf

orto

e e

rgon

omia

e n

ovos

m

étod

os d

e fa

bric

ação

, sem

per

der

suas

car

acte

rís�

cas

prin

cipa

is.

FALTA DE CORRIMÃO_POUCOS PATAMARES_DEGRAUS EM DE-COMPOSIÇÃO_FALTA DE DEGRAUS

1 2

43

;PASSAGENSTERRENO

2 2

MELHORIAS NAS PASSAGENS_ CORRIMÃO_PATAMARES_CORREÇÃO DOS DEGRAUS

1 22

Cam

ila d

e Fr

eita

s

11

Loca

lizaç

ão: b

airr

o do

cen

tro

loca

lizad

o as

mar

gens

do

Rio

Pira

cica

ba

conh

ecid

o co

mo

Prai

nha.

Tipo

logi

as d

as e

dific

açõe

s: c

asas

con

stru

ídas

nas

enc

osta

s do

s ri

os

send

o a

mai

oria

cas

a, a

pres

enta

ndo

na p

arte

sup

erio

r na

Ave

nida

Cas

as e

com

érci

os.

Infr

a-es

trut

ura:

dis

trib

uiçã

o de

águ

a e

luz,

liga

ções

de

esgo

to

irre

gula

res,

mui

to li

xo p

elos

am

bien

tes,

cas

as c

onst

ruíd

as a

s m

arge

ns

do r

io á

rea

suje

ita a

inun

daçõ

es, r

ua p

avim

enta

da, p

assa

gens

atr

avés

de

bec

os s

em n

enhu

ma

estr

utur

a.

Vege

taçã

o: p

ouca

veg

etaç

ão n

as e

ncos

tas

dos

rios

.A

cess

ibili

dade

: ace

ssív

el a

trav

és d

a Av

.Rub

ens

Siqu

eira

Mai

a co

m

pass

agen

s pe

los

beco

sPo

ssib

ilida

de d

e in

terv

ençã

o: M

elho

rias

no

aces

so

Carl

os V

iníc

iusd

e So

uza

Font

es

13

Send

o a

área

esc

olhi

da p

ara

a in

terv

ençã

o, a

mai

s an

�ga

da c

idad

e de

Cor

onel

Fa

bric

iano

, ori

gem

de

toda

urb

aniz

ação

do

Vale

do

Aço

, a p

orce

ntag

em d

e id

osos

m

orad

ores

do

an�g

o ce

ntro

tam

bém

é b

asta

nte

elev

ada.

Os

mor

ador

es a

li pr

esen

tes,

na

mai

oria

das

vez

es e

stão

enr

aiza

dos

com

sua

s ca

sas

sim

ples

des

de a

ori

gem

do

bair

ro, o

utro

s he

rdar

am o

lote

ou

a ed

ifica

ção

de fa

mili

ares

.Co

m p

ouca

infr

aest

rutu

ra d

e co

nvív

io e

inte

graç

ão e

ntre

a v

izin

hanç

a, o

s id

osos

se

torn

am s

eden

tári

os e

obs

olet

os, t

endo

um

a vi

da p

ouco

dig

na.

Faze

ndo

uma

pesq

uisa

no

bair

ro, s

e co

nclu

i um

a ne

cess

idad

e de

ssas

pes

soas

id

osas

tere

m u

ma

a�vi

dade

regu

lar,

uma

ro�n

a �s

ica

e m

enta

l, m

elho

rand

o su

as

expe

cta�

vas

de v

ida.

Por

out

ro la

do, e

m a

lgun

s do

s m

orad

ores

, se

tem

um

a vo

ntad

e de

repa

ssar

seu

s en

sina

men

tos

de v

ida

profi

ssio

nal e

até

pes

soal

par

a os

dem

ais.

M

uito

s nã

o co

nviv

em c

om s

eus

pare

ntes

, mor

am s

ozin

hos

ou n

ão

poss

uem

mai

s fa

mili

ares

. A

regi

ão ta

mbé

m é

um

a zo

na c

onsi

dera

da d

e ba

ixa

rend

a, c

om p

ouco

s pr

ofiss

iona

is

está

veis

de

cart

eira

ass

inad

a, te

ndo

com

o m

aior

font

e de

rend

a po

pula

cion

al o

s tr

abal

hos

secu

ndár

ios,

cha

mad

os “

bico

s”.

Uni

ndo

a vo

ntad

e de

ens

inar

de

algu

ns m

orad

ores

, com

a p

ossi

bilid

ade

dest

es

esta

bele

cere

m u

ma

a�vi

dade

com

pens

atór

ia ro

�nei

ra a

os m

esm

os, e

com

a

nece

ssid

ade

de a

umen

tar

expe

riên

cia

dos

pouc

os p

rofis

sion

ais

qual

ifica

dos

e ca

paci

tar

novo

s pr

ofiss

iona

is n

a re

gião

, a in

tera

ção

é co

mpl

eta.

O p

roje

to c

onsi

ste

na a

prop

riaç

ão d

e lo

tes

inu�

lizad

os p

ossi

bilit

ando

man

eira

s de

oc

orre

r est

e “r

epas

se d

e ex

peri

ênci

as”

de fo

rma

dinâ

mic

a e

inte

ra�v

a co

m in

cen�

vos

à pr

á�ca

de

exer

cíci

o �s

ico

e ló

gico

.

Cris

�na

Caro

line

de S

ouza

15

Fam

ílias

e in

s�tu

içõe

s ch

egam

a g

asta

r at

é 80

% d

a re

nda

men

sal c

om

alim

enta

ção,

a im

plan

taçã

o de

hor

tas

volta

das

para

o

auto

cons

umo

da c

omun

idad

e e

a ge

raçã

o de

exc

eden

te

para

o c

omér

cio,

vis

a re

duzi

r es

ses

índi

ces,

dim

inui

ndo

tam

bém

a

desn

utri

ção,

ger

ando

em

preg

os, a

mpl

iand

o a

rend

a e

a in

clus

ão s

ocia

l. Ba

sead

o ne

ssa

pesq

uisa

o p

roje

to d

e um

a ho

rta

com

unitá

ria

foi d

esen

volv

ido,

vis

ando

ofe

rece

r be

ne�c

ios

aos

mor

ador

es d

o Ce

ntro

de

Coro

nel F

abri

cian

o. O

pro

jeto

ain

da c

onta

co

m u

ma

área

de

conv

ivên

cia,

com

ban

cos

posi

cion

ados

que

fa

vore

cem

a c

onve

rsa

em g

rupo

e b

arra

quin

has

des�

nada

s pa

ra o

des

cans

o e

que

tam

bém

func

iona

m c

omo

espa

ço p

ara

vend

a da

s ho

rtal

iças

. Alé

m d

e es

taci

onam

ento

am

plo,

ger

ando

um

a m

elho

ria

na c

ircul

ação

de

veíc

ulos

.

D

anie

la A

lves

Lim

a

17

M

inha

pro

post

a fo

i via

biliz

ar a

s co

ndiç

ões

de v

ida

das

pess

oas

de C

el. F

abri

cian

o e

do lu

gar

e cr

iar

um lu

gar

que

poss

a te

r m

ais

uso,

en

tão

crie

i um

est

acio

nam

ento

e u

m m

irant

e pa

ra q

ue a

s pe

ssoa

s fa

çam

uso

do

luga

r. Es

se lu

gar

em q

ue e

stou

faze

ndo

uma

prop

osta

pa

ra e

labo

rar

meu

pro

jeto

, não

�nh

a us

o, fu

ncio

nava

com

o po

nto

de a

poio

da

Rodo

viár

ia. E

sse

proj

eto

faz

com

que

as

pess

oas

dess

e lo

cal p

ossa

m u

sufr

uir

de c

oisa

s no

vas

e qu

e te

nha

uma

func

iona

lidad

e no

luga

r.

Dan

ielle

Tof

anel

i Tót

ola

19

A c

resc

ente

urb

aniz

ação

faz

com

que

a u

�liz

ação

dos

esp

aços

das

ci

dade

s se

ja d

ireci

onad

a pa

ra a

func

iona

lidad

e e

lucr

a�vi

dade

. N

este

con

text

o, a

tend

ênci

a é

que

acon

teça

um

a de

spre

ocup

ação

co

m o

s es

paço

s pú

blic

os d

e la

zer

e es

port

e po

r pa

rte

da

gest

ão p

úblic

a. O

pro

jeto

apr

esen

tado

pre

tend

e no

s fa

zer

ente

nder

que

um

esp

aço

públ

ico

de la

zer

não

deve

se

limita

r as

pos

sibi

lidad

es d

e ap

ropr

iaçã

o, m

as d

eve

ofer

ecer

div

ersa

s vi

vênc

ias

lúdi

cas,

tant

o co

le�

vas

quan

to in

divi

duai

s. S

ão e

ssas

di

vers

as e

xper

iênc

ias

que

poss

ibili

tam

os

suje

itos

uma

ress

igni

ficaç

ão d

os e

spaç

os fa

zend

o co

m q

ue o

s m

esm

os p

ossa

m

ente

nder

a im

port

ânci

a de

ssas

prá

�cas

par

a o

dese

nvol

vim

ento

de

suas

rela

ções

soc

iais

.

A

pós

obse

rvaç

ões

feita

s na

s re

dond

ezas

das

rua

s lo

caliz

adas

pr

óxim

o às

mar

gens

do

Rio

Pira

cica

ba, n

otou

-se

que

a in

tera

ção

entr

e m

orad

ores

é m

ínim

a. S

endo

ass

im, a

inte

nção

do

proj

eto

é, e

m s

ínte

se, c

riar

loca

is p

ara

inte

raçã

o de

stas

pes

soas

, pa

ra q

ue a

ssim

, o e

spaç

o pú

blic

o po

ssa

vinc

ular

efe

�vam

ente

a v

ida

co�

dian

a, fa

zend

o co

m q

ue o

s su

jeito

s ur

bano

s se

torn

em a

utor

es e

pro

tago

nist

as d

as c

enas

do

dia-

a-di

a.

(a):

1-4

00

(b) :1-200

Dan

ilo D

uart

e Co

ta

21

At

ravé

s de

um

leva

ntam

ento

em

luga

res

vago

s qu

e po

ssam

rece

ber

pess

oas

em q

ualq

uer

horá

rio,

sur

giu

a id

éia

de c

riar

um

am

bien

te q

ue p

rom

ova

uma

alte

raçã

o na

dis

trib

uiça

o da

pop

ulaç

ão a

o lo

ngo

do d

ia,

prop

orci

onan

do u

m m

aior

núm

ero

de a

�vid

ades

e m

odifi

cand

o as

sim

o

ro�n

eiro

flux

o do

s in

diví

duos

no

cent

ro d

e Ce

l. Fa

bric

iano

. Ou

seja

, com

o os

m

orad

ores

loca

is c

ostu

mam

freq

uent

ar e

m g

rand

e nú

mer

o, a

pra

cinh

a, a

in

tenç

ão é

pro

mov

er u

m n

ovo

ambi

ente

, que

mud

e es

sa ro

�na

e bu

sque

mai

s pe

ssoa

s pa

ra o

utro

pon

to d

essa

par

te d

a ci

dade

. O p

roje

to d

o ¨

calç

adão

¨ pr

ocur

a in

terl

igar

jard

ins

a ár

eas

para

bar

raca

s de

alim

ento

s e

mes

as e

cad

eira

s ro

lant

es q

ue fi

quem

dis

post

as d

e ac

ordo

com

o fl

uxo

das

pess

oas

(a,b

). A

inte

rven

ção

loca

liza-

se n

a ru

a Pe

dro

Mes

sina

, e

tam

bém

aux

iliar

á na

seg

uran

ça e

ilum

inaç

ão d

essa

via

dur

ante

a

noite

, tor

nand

o o

loca

l mai

s de

moc

rá�c

o e

conv

ida�

vo a

os q

ue e

stão

pas

sand

o po

r al

i.

Dei

se A

lvin

hão

Pere

ira

23

O te

rren

o es

ta lo

caliz

ado

na P

rain

ha, a

com

unid

ade

esta

inse

rida

no

cen

tro

de C

oron

el F

abri

cian

o en

te a

Rua

Dom

Hev

écio

e a

Ave

nida

Ru

bens

Siq

ueira

Mai

a. A

esc

olha

da

área

par

a a

real

izaç

ão d

o pr

ojet

o de

ve-s

e ao

fato

de

o "b

airr

o ile

gal"

; o lu

gar

é um

a in

vasã

o, c

om

cara

cter

ís�c

as d

e oc

upaç

ão d

o es

paço

púb

lico

pecu

liare

s, a

s pe

ssoa

s do

lu

gar

usam

a r

ua c

omo

se fo

sse

a ex

tens

ão d

e su

as c

asas

, di

vers

as a

�vid

ades

hoj

e ac

onte

cem

nel

a, e

stas

com

o se

car

roup

as,

brin

car,

cozi

nhar

, con

vers

ar, e

tc. A

lém

dis

so o

bai

rro

hoje

não

ofe

rece

se

gura

nça

tant

o pa

ra q

uem

não

mor

ra n

o lu

gar

quan

to p

ara

que

lá re

side

. Es

tes

usos

que

hoj

e te

m s

i tor

nado

cad

a ve

z m

ais

inco

mum

ser

vira

m

com

o ba

se d

e pe

nsam

ento

do

proj

eto.

Den

tre

os v

ário

s us

os d

o es

paço

re

solv

i tra

balh

ar e

spec

ifica

men

te c

om d

ois

dele

s br

inca

r e

conv

ersa

r, al

iand

o ta

mbé

m a

out

ra c

arên

cia

que

o ba

irro

pos

sui;

a fa

lta d

e lig

ação

dos

mor

ador

es c

om o

cen

tro

da c

idad

e e

a au

sênc

ia d

e se

gura

nça

do b

airr

o. S

endo

ass

im fo

i pro

post

o um

esp

aço

que

liga

a Ru

a D

om H

evéc

io c

om a

Ave

nida

Rub

ens

Siqu

eira

M

aia,

com

pra

ças

ao lo

ngo

das

esca

dari

as a

fim

de

revi

taliz

ar o

bai

rro

ligan

do e

le c

om o

rest

o da

cid

ade

por

mei

o de

um

esp

aço

des�

nado

ao

laze

r co

le�v

o.

Élis

a M

arça

l de

Paul

a

25

Es

tar

isol

ado

dent

ro d

o se

u te

rritó

rio

talv

ez s

eja

um d

os m

ais

perv

erso

s ef

eito

s da

vio

lênc

ia e

m n

osso

tem

po. P

orqu

e ve

mos

ape

nas

a no

s m

esm

os e

não

a n

osso

s es

pelh

os d

e co

mpo

rtam

ento

e

valo

r. Po

rque

não

nos

per

mi�

mos

tran

spor

as

noss

as

próp

rias

bar

reira

s e

perc

eber

a e

xist

ênci

a de

pe

ssoa

s di

fere

ntes

de

nos?

O

lote

trab

alha

do te

m d

ois

mei

os d

e ac

esso

, pel

a “p

rain

ha”

e pe

la a

veni

da R

uben

s Si

quei

ra M

aia.

A p

ropo

sta

é tr

ansf

orm

ar e

sse

lote

em

um

elo

de

ligaç

ão e

ntre

a “

cida

de”

e a

“pra

inha

” re

sgat

ando

a id

en�d

ade

cultu

ral d

a c

omun

idad

e, in

cen�

vand

o a

ocup

ação

e p

rese

rvaç

ão a

lém

de

elev

ar a

sen

saçã

o de

seg

uran

ça. P

ara

isso

pro

ponh

o a

cri

ação

de

pequ

enos

esp

aços

hab

itáve

is e

m

vári

os n

ívei

s di

fere

ntes

, tod

os e

les

esta

bele

cem

um

a re

laçã

o co

m a

nat

urez

a pe

rmi�

ndo

espa

ços

de c

onte

mpl

ação

.

Érik

a Ca

rval

ho C

orte

s

27

O p

roje

to te

m c

omo

prop

osta

pri

ncip

al c

riar

esp

aços

de

conv

ivên

cia

entr

e os

mor

ador

es d

o ba

irro

Cen

tro

em C

oron

el F

abri

cian

o. E

sses

es

paço

s sã

o de

nom

inad

os c

omo

Plat

afor

mas

de

Inte

raçã

o.A

est

rutu

ra a

com

panh

a a

incl

inaç

ão d

o m

orro

e c

ria

vila

s su

spen

sas.

O

esp

aço

cont

a co

m p

raça

s, á

reas

ver

des

e lo

cais

de

conv

ivên

cia

soci

al e

cul

tura

l. A

pro

post

a vi

sa e

stre

itar

as re

laçõ

es s

ocia

is e

ntre

os

mor

ador

es e

ntre

si e

del

es c

om a

cid

ade

por

mei

o de

Pla

tafo

rmas

de

Inte

raçã

o cr

iada

s co

m o

obj

e�vo

de

mel

hora

r as

con

diçõ

es

de v

ida

e de

mor

adia

da

popu

laçã

o.

Gab

riel

a A

fons

o M

orei

ra

A

cid

ade

de C

oron

el F

abri

cian

o po

ssui

um

a ár

ea c

entr

al b

asta

nte

tum

ultu

ada

e de

sorg

aniz

ada

em v

ário

s as

pect

os.

A c

riaç

ão d

e um

a en

orm

e pr

aça

ao la

do d

a ro

dovi

ária

, “de

sapr

opri

ou”

os c

arro

s qu

e u�

lizav

am o

an�

go lo

cal c

omo

esta

cion

amen

to d

a ár

ea c

entr

al

e ta

mbé

m o

s ca

mel

ôs, q

ue m

igra

ram

par

a o

outr

o la

do d

a ru

a.O

s ca

rros

, exa

gera

dos

para

os

espa

ços

des�

nado

s ao

est

acio

nam

ento

, fize

ram

co

m q

ue o

s m

otor

ista

s es

taci

onas

sem

seu

s ve

ícul

os e

m lo

cais

pr

oibi

dos

e m

uita

s ve

zes

peri

goso

s.A

cri

ação

de

uma

área

de

esta

cion

amen

to c

om a

cap

acid

ade

para

até

58

veíc

u-lo

s fo

i ess

enci

al p

ara

a m

elho

ria

da q

ualid

ade

de v

ida

daqu

eles

qu

e m

oram

trab

alha

m o

u qu

e ne

cess

itam

ir a

o ce

ntro

com

freq

uenc

ia.

O e

spaç

o po

ssui

cob

ertu

ra, p

asse

io p

ara

pede

stre

e u

m d

eck

para

real

izaç

ão d

e a�

vida

des

dive

rsas

com

o fe

iras,

nos

mom

ento

s em

que

o ho

uver

em c

arro

s es

taci

onad

os. F

oi p

ropo

sta

a ar

bori

zaçã

o e

ilum

inaç

ão d

o lo

cal p

or p

oste

s de

luz

no p

asse

io. A

áre

a de

170

met

ros

de

com

prim

ento

foi c

onst

ruíd

a em

um

a en

cost

a em

fren

te a

rodo

viár

ia,

loca

l de

mui

to m

ovim

ento

e n

eces

sida

de.

A

pre

ocup

ação

com

ess

a si

tuaç

ão é

mui

to im

port

ante

dia

nte

dos

prob

lem

as

enco

ntra

dos

na á

rea

aval

iada

e o

pro

jeto

irá

cola

bora

r pa

ra o

aum

ento

do

conf

orto

de

seus

usu

ário

s.

29

Giz

elly

Dua

rte

31

A á

rea

esco

lhid

a fo

i um

lote

vag

o de

fren

te à

pra

inha

em

Cor

onel

Fab

rici

ano-

MG

. Est

e lo

te h

avia

em

a gr

ande

ero

são

devi

do à

topo

grafi

a lo

cal e

às

chuv

as; e

ntão

foi d

ecid

ido

cont

er a

ero

são

com

um

a te

la m

etál

ica

para

alta

s de

cliv

idad

es, fi

xada

s co

m e

stac

as d

e ba

mbu

e g

ram

ar p

or c

ima.

N

o de

sloc

amen

to d

os m

orad

ores

da

rua

Rube

ns S

ique

ira m

aia

à ru

a da

pra

inha

, hoj

e é

u�liz

ado

algu

mas

esc

adas

impr

ovis

adas

, exp

ondo

-os

à r

isco

s, p

ensa

ndo

nist

o pr

opus

um

a ra

mpa

met

álic

a co

m e

stru

tura

de

pila

res

e vi

gas

de a

ço U

SIM

INA

S en

ferr

ujad

o co

m p

erfil

I, e

por

cim

a te

la

�po

grel

ha, c

orri

mão

em

toda

a e

xten

são

da ra

mpa

. Opt

ei

em a

mpl

iar

algu

ns p

atam

ares

par

a pr

opor

cion

ar a

lgun

s lu

gare

s de

“re

spiro

” em

mai

o à

uma

gran

de ra

mpa

, ins

eri n

esse

s pa

tam

ares

alg

uns

banc

os,

entr

e el

es a

lgun

s qu

e sã

o co

mo

‘nam

orad

eira

s’. N

a pa

rte

de

baix

o on

de te

m u

m m

aior

esp

aço

prop

us a

lgum

as m

esas

fixa

das

nos

post

es,

com

seu

s re

spec

�vos

ban

cos

em v

olta

.Fo

i lev

ado

em c

onta

o e

ntor

no, p

ois

crio

u um

esp

aço

que

inte

rlig

ou

com

as

casa

s qu

e es

tão

ao la

do d

este

lote

.

Gra

ziel

ly G

arci

a So

ares

33

O c

ontu

rbad

o Ce

ntro

de

Coro

nel F

abri

cian

o ne

cess

ita d

e m

elho

rias

gri

tant

es e

m d

iver

sos

aspe

ctos

, um

del

es é

o c

amel

ódro

mo

que

não

poss

ui a

infr

a-es

trut

ura

nece

ssár

ia p

ara

aten

der

e ao

m

esm

o te

mpo

atr

air

os c

onsu

mid

ores

. Out

ro p

onto

que

não

pod

e se

r ig

nora

do é

o g

rand

e nú

mer

o de

veí

culo

s qu

e ci

rcul

a, d

iari

amen

te

por

essa

regi

ão e

os

tant

os o

utro

s qu

e es

taci

onam

em

loca

is

inap

ropr

iado

s, d

ificu

ltand

o ai

nda

mai

s a

circ

ulaç

ão. P

ensa

ndo

niss

o,

um p

roje

to fo

i des

envo

lvid

o pr

opon

do u

m n

ovo

luga

r pa

ra o

cam

elod

rom

o, e

m fr

ente

a ro

dovi

ária

, loc

al e

stra

tégi

co

para

atr

air

as p

esso

as q

ue u

�liz

am a

rodo

viár

ia d

iari

amen

te,

ofer

ecen

do in

fra-

estr

utur

a, a

lém

de

um e

stac

iona

men

to d

ispo

níve

l pa

ra to

das

as p

esso

as q

ue fr

eqüe

ntam

ess

a re

gião

, con

tand

o ai

nda

com

um

a pr

aça.

Cri

ando

um

luga

r ag

radá

vel p

ara

laze

r e

com

pras

.

Joyc

e M

ara

do C

arm

o

35

Na

Av. R

uben

s Si

quei

ra M

aia

a po

pula

ção

tran

sita

va c

orre

ndo

risc

o,

divi

dind

o a

aven

ida

com

car

ros,

ôni

bus

e bi

cicl

etas

; já

que

era

m p

ouca

s as

cal

çada

s ex

iste

ntes

.O

pro

jeto

tem

com

o ob

je�v

o tr

ansf

orm

ar a

s ca

lçad

as d

a re

gião

em

loca

is

mai

s se

guro

s pa

ra c

ircul

ação

dos

ped

estr

es; e

spec

ialm

ente

idos

os

e pe

ssoa

s co

m d

efici

ênci

a e

dific

ulda

de d

e lo

com

oção

.U

m m

irant

e, p

ra a

prov

eita

r à

vist

a e

u�liz

ar u

ma

área

até

ent

ão

sem

nen

hum

uso

e m

ini p

raça

s ar

bori

zada

s, q

ue s

ervi

ria

tam

bém

pa

ra a

esp

era

de ô

nibu

s, fa

zem

par

te d

o pr

ojet

o.À

que

stão

da

ocup

ação

das

cal

çada

s pe

los

próp

rios

cam

elos

, é

pont

o de

des

taqu

e, p

ois,

ele

s av

ança

m p

ara

a ca

lçad

a im

pedi

ndo

as p

esso

as d

e tr

ansi

tare

m. C

riou

-se

entã

o, u

ma

nova

cal

çada

em

fren

te,

no lo

cal d

os c

arro

s. U

m n

ovo

esta

cion

amen

to fo

i pro

jeta

do n

a ár

ea a

o la

do,

áre

a se

m u

�liz

ação

, já

que

fora

m re

�rad

as a

s va

gas

em fr

ente

aos

cam

elos

. A

ssim

man

teve

ao

long

o da

ave

nida

a fa

ixa

de p

edes

tre,

de

acor

do

com

as

norm

as d

e ac

essi

bilid

ade,

gar

an�n

do s

egur

ança

e

tran

qüili

dade

aqu

eles

que

pas

sare

m p

elo

loca

l.

Luc

élia

Sou

sa

37

In

terv

ençã

o re

aliz

ada

em C

oron

el F

abri

cian

o, n

o Ba

irro

Pra

inha

, na

Rua

Dom

H

elvé

cio,

com

a i

nten

ção

de c

riar

mai

s in

tera

ção

entr

e as

dua

s co

mun

idad

es já

que

nes

se c

aso,

am

bas

são

isol

adas

. O c

ampo

de

fut

ebol

exi

sten

te e

sem

gra

ma

foi m

an�d

o po

is, é

o ú

nico

laze

r da

com

unid

ade,

po

rém

refe

ito e

am

plia

do c

om o

pla

n�o

de g

ram

a, c

onst

ruçã

o de

ba

nhei

ros

mas

culin

o e

fem

inin

o, q

ue ta

mbé

m s

ervi

rão

de v

es�á

rio,

aco

mpa

nhad

o de

um

esp

aço

com

ban

cos

onde

os

toirc

edor

es p

oder

ão fi

car

assi

s�nd

o o

jogo

. A in

terv

ençã

o co

nta

aind

a co

m a

ocu

paçã

o de

um

lote

vag

o pa

ra a

con

stru

ção

de u

ma

scen

ario

de

aces

so a

os d

ois

conj

unto

s, d

ando

um

a m

aior

enf

ase

na in

tenç

ão, t

orna

ndo

assi

m a

circ

ulaç

ão m

ais

freq

uent

e,

prin

cipa

lmen

te c

om o

nov

o ca

mpo

de

fute

bol.

Na

cons

truç

ão, o

nde

seri

a fe

ito u

m a

terr

o, fo

i dei

xado

apr

ovei

tand

o e

spaç

o p

ara

u�liz

ação

da

com

unid

ade,

com

o po

r ex

empl

o, re

aliz

ação

de

fest

as d

e an

iver

sári

o e

pri

ncip

alm

ente

chu

rras

co e

m d

ia d

e jo

go.

Um

luga

r em

com

um n

um m

esm

o co

ntex

to u

rban

o, c

om s

uas

vári

as

pecu

liari

dade

s, q

ue p

rovo

cam

con

flito

de

usos

. A id

éia

de p

ropo

rcio

nar

uma

inte

raçã

o so

cial

vem

atr

avés

de

ofici

nas,

que

aco

ntec

eria

m p

or in

term

édio

de

um

gru

po d

e m

orad

ores

com

um

líde

r na

tura

l, ba

seia

as

dire

triz

es d

e um

a in

terv

ençã

o co

nvid

a�va

.Po

r m

eio

da c

riaç

ão d

e um

a ca

lçad

a qu

e nã

o ex

is�a

, ela

per

mite

as

pess

oas

a pa

ssar

em e

as

conv

idam

atr

avés

de

estr

utur

as tu

bula

res

que

gera

m e

scad

as

e es

paço

s de

con

vivê

ncia

ao

aces

so e

ntre

cen

tro

de C

oron

el F

abri

cian

o e

a “P

rain

ha”(

loca

l da

inte

rven

ção)

.Es

trut

uras

que

não

def

orm

am a

dec

livid

ade

natu

ral d

o te

rren

o, s

em p

erde

r su

as c

arac

terí

s�ca

s e

leva

ndo

á um

pla

no c

on�n

uado

de

um m

uro

de a

rrim

o já

ex

iste

nte,

ger

am u

m e

spaç

o pu

blic

o on

de a

cont

ece

essa

troc

a de

exp

eriê

ncia

s.Es

se p

lano

con

�nua

do fe

ito d

e es

trut

ura

tubu

lare

s e

mod

ular

es d

e fá

cil

mon

tage

m p

ropi

ciad

a pe

lo s

iste

ma

do u

so d

e br

açad

eira

s, a

idéi

a se

ria

que

essa

técn

ica

de c

onst

ruí p

ela

lógi

ca d

e m

odul

ação

ser

vir

de e

xem

plo

para

as

pess

oas,

com

a in

tenç

ão d

e el

as p

oder

em c

onst

ruir

tam

bém

.M

ostr

ando

atr

avés

do

mob

iliár

io u

rban

o es

sa p

ossi

bilid

ade

de c

onec

tar

essa

s es

trut

uras

com

out

ros

mat

eria

is e

com

iss

o pa

ssar

a s

er u

�liz

ado

para

cre

scer

am

bien

tes

em s

uas

mor

adia

s.

Ludy

mill

a Ca

bral

39

Um

luga

r em

com

um n

um m

esm

o co

ntex

to u

rban

o, c

om s

uas

vári

as

pecu

liari

dade

s, q

ue p

rovo

cam

con

flito

de

usos

. A id

éia

de p

ropo

rcio

nar

uma

inte

raçã

o so

cial

vem

atr

avés

de

ofici

nas,

que

aco

ntec

eria

m p

or in

term

édio

de

um

gru

po d

e m

orad

ores

com

um

líde

r na

tura

l, ba

seia

as

dire

triz

es d

e um

a in

terv

ençã

o co

nvid

a�va

.Po

r m

eio

da c

riaç

ão d

e um

a ca

lçad

a qu

e nã

o ex

is�a

, ela

per

mite

as

pess

oas

a pa

ssar

em e

as

conv

idam

atr

avés

de

estr

utur

as tu

bula

res

que

gera

m e

scad

as

e es

paço

s de

con

vivê

ncia

ao

aces

so e

ntre

cen

tro

de C

oron

el F

abri

cian

o e

a “P

rain

ha”(

loca

l da

inte

rven

ção)

.Es

trut

uras

que

não

def

orm

am a

dec

livid

ade

natu

ral d

o te

rren

o, s

em p

erde

r su

as c

arac

terí

s�ca

s e

leva

ndo

á um

pla

no c

on�n

uado

de

um m

uro

de a

rrim

o já

ex

iste

nte,

ger

am u

m e

spaç

o pu

blic

o on

de a

cont

ece

essa

troc

a de

exp

eriê

ncia

s.Es

se p

lano

con

�nua

do fe

ito d

e es

trut

ura

tubu

lare

s e

mod

ular

es d

e fá

cil

mon

tage

m p

ropi

ciad

a pe

lo s

iste

ma

do u

so d

e br

açad

eira

s, a

idéi

a se

ria

que

essa

técn

ica

de c

onst

ruí p

ela

lógi

ca d

e m

odul

ação

ser

vir

de e

xem

plo

para

as

pess

oas,

com

a in

tenç

ão d

e el

as p

oder

em c

onst

ruir

tam

bém

.M

ostr

ando

atr

avés

do

mob

iliár

io u

rban

o es

sa p

ossi

bilid

ade

de c

onec

tar

essa

s es

trut

uras

com

out

ros

mat

eria

is e

com

iss

o pa

ssar

a s

er u

�liz

ado

para

cre

scer

am

bien

tes

em s

uas

mor

adia

s.

Terr

eno

Atua

l

Rela

ções

de

vizi

nhan

ça

Luiz

a Ro

que

41

A

ndan

do d

entr

e os

bec

os d

a Pr

ainh

a, n

ota-

se p

ouca

dis

�nçã

o en

tre

o pu

blic

o e

o pr

ivad

o. E

stas

con

diçõ

es s

e m

istu

ram

, cri

ando

um

a es

péci

e de

“gr

ande

qui

ntal

” on

de to

dos

da c

omun

idad

e sã

o be

m v

indo

s. C

onsi

dera

ndo

esse

s as

pect

os, c

ria-

se u

m e

spaç

o de

con

vivê

ncia

(rei

vind

icaç

ão a

n�ga

dos

m

orad

ores

) em

um

dos

gra

ndes

esp

aços

vag

os a

inda

exi

sten

tes.

O te

rren

o qu

e an

tes

serv

iria

ape

nas

com

o de

pósi

to d

e lix

o e

pass

agem

(est

a m

uito

pr

ecár

ia),

agor

a ce

de e

spaç

o a

dive

rsas

a�v

idad

es c

o�di

anas

real

izad

as

na P

rain

ha. C

omo

o te

rren

o m

uito

aci

dent

ado

não

perm

i�ra

esp

aços

de

perm

anên

cia,

est

e fo

i tra

tado

de

form

a qu

e a

próp

ria

topo

grafi

a cr

iass

e am

bien

tes

com

ess

es d

ifere

ncia

is:

ora

exte

nsão

do

quin

tal a

brin

do a

po

ssib

ilida

de d

e ap

roxi

mar

viz

inho

s, o

ra u

ma

espé

cie

de “

barr

eira

” pa

ra

pres

erva

r a

priv

acid

ade

do m

orad

or, c

rian

do a

ssim

am

bien

tes

mai

s pú

blic

os,

poré

m m

ante

ndo

aces

sos

priv

a�vo

s on

de n

eces

sári

os.

Os

mur

os d

e co

nten

ção,

o ap

rove

itado

s pa

ra o

pla

n�o

de v

eget

ação

, rem

onta

ndo

a u�

lizaç

ão d

os

pouc

os e

spaç

os d

entr

e os

bec

os p

ara

o cu

l�vo

de

pequ

enas

hor

taliç

as. H

á no

mei

o um

a gr

ande

áre

a pl

ana,

cer

cada

com

árv

ores

fru�

fera

s e

asse

ntos

, co

nfor

man

do u

ma

área

de

laze

r e

dand

o a

poss

ibili

dade

de

exec

ução

de

pequ

enos

eve

ntos

par

a a

com

unid

ade.

As

esca

das

que

dava

m a

cess

o ao

lote

fo

ram

mel

hora

das,

faze

ndo

com

que

sua

trav

essi

a se

torn

asse

mai

s ag

radá

vel.

Ass

im, é

pos

síve

l diz

er q

ue ta

is e

spaç

os, c

riam

um

a m

elho

r co

ndiç

ão d

e co

nexã

o en

tre

os m

orad

ores

.

Área de Intervenção na praça do centro

Mar

cos

Vini

cius

de

Oliv

eira

Mei

rele

s

43

Este

trab

alho

tem

com

o ob

je�v

o um

a in

terv

ençã

o na

pra

ça, l

ocal

izad

a no

cen

tro,

pró

xim

o a

rodo

viár

ia d

a U

niva

le, q

ue te

m a

lgun

s pr

oble

mas

na

ques

tão

de c

onfo

rto

ambi

enta

l e h

uman

ís�c

a, q

ue n

ão

tem

mui

ta ê

nfas

e du

rant

e a

cons

truç

ão d

a ob

ra. A

pro

post

a co

nsis

te n

a cr

iaçã

o de

um

esp

aço

cobe

rto

por

um p

ergo

lado

de

bam

bu, q

ue a

lem

da

boa

resi

stên

cia

e bo

m e

mpr

ego

em o

bras

, é

ecol

ogic

amen

te c

orre

to, q

ue s

ervi

ra c

omo

desc

anso

par

a as

pe

ssoa

s, m

as n

ão im

pedi

ndo

o flu

xo d

e ci

rcul

ação

exi

sten

te n

a pr

aça,

al

ém d

e sa

nitá

rios

púb

licos

e u

ma

área

com

arv

ores

par

a a

prot

eção

con

tra

o so

l, al

em d

e um

sol

o co

m p

iso

inte

rtra

vado

de

gram

a, u

sado

par

a a�

vida

des

recr

ea�v

as o

u o

mer

o de

scan

so.

Est

a m

esm

a es

trut

ura

serv

ira p

ara

cria

ção

de u

m p

alco

par

a sh

ows

de a

r�st

as re

gion

ais

e de

fora

.

Nay

ara

Barr

oso

Alm

eida

45

A

inte

rven

ção

feita

ao

long

o da

Ave

nida

Rúb

ens

Siqu

eira

Mai

a ba

seou

-se

nas

ques

tões

de

FLU

XOS

de p

esso

as, a

utom

óvei

s e

bici

clet

as.

Em h

orár

ios

de p

ico

o tr

ânsi

to s

e to

rna

inte

nso

e ba

gunç

ado.

Alé

m d

isso

, fal

ta c

açad

a em

alg

uns

pont

os d

a av

enid

a e

a m

esm

a ca

rece

de

cicl

ovia

s e

esta

cion

amen

to.

O o

bje�

vo é

torn

ar o

tran

sito

mai

s lim

po e

men

os b

agun

çado

. Pri

mei

ram

ente

é

prec

iso

dim

inui

r a

quan

�da

de c

arro

s es

taci

onad

os à

bve

ira d

as c

alça

das.

Par

a is

so fo

i pro

post

o um

est

acio

nam

ento

, que

se

enco

ntra

em

fre

nte

a Ro

dovi

ária

. Seg

undo

, As

bici

clet

as p

reci

sam

de

um lo

cal p

rópr

io

para

que

não

se

mis

ture

m c

om o

s ca

rros

. Des

sa fo

rma,

foi p

ropo

sto

uma

cicl

ovia

ao

long

o da

ave

nida

. E p

or fi

m, p

ara

que

as p

esso

as ta

mbé

m p

os-

sam

tran

sita

r be

m, s

em p

reci

sar

pass

ar p

ela

rua,

é n

eces

sári

o fa

zer

calç

ada

nos

trec

hos

que

está

falta

ndo.

Est

ando

cad

a um

no

seu

luga

r, ac

redi

ta-s

e qu

e po

de h

aver

um

tran

sito

seg

uro

e lim

po.

Nay

ara

Sam

paio

Gom

es

47

Plat

afor

ma

reci

clág

em

O tr

echo

ana

lisad

o se

loca

liza

no V

ale

do A

ço e

m C

oron

el F

abri

cian

o pr

óxim

o ao

term

inal

rodo

viár

io n

a AV

. Rub

ens

Siqu

eira

Mai

a.

O fo

co é

dad

o no

bai

rro

Hel

véci

o qu

e fic

a de

ntro

do

cent

ro, e

spec

ifi-

cam

ente

na

regi

ão c

onhe

cida

com

o “P

rain

ha”

que

está

às

mar

gens

do

rio

e é

uma

ocup

ação

ileg

al e

pro

blem

as s

ocia

is.

O p

roje

to p

ropõ

e um

a pl

ataf

orm

a de

tria

gem

par

a so

luci

onar

o p

robl

ema

do li

xo, v

iver

nel

e, d

igni

dade

, san

eam

ento

, sa

úde

públ

ica.

Atr

avés

da

tria

gem

ger

ar re

nda

para

mor

ador

es, e

inte

-ra

ção

com

o e

ntor

no c

om o

reco

lhim

ento

do

lixo,

soc

ial.

A a

ltern

a�va

ado

tada

no

proj

eto

tam

bém

con

trib

ui c

om a

pre

serv

ação

da

mar

gem

do

rio

no tr

echo

, am

bien

talm

ente

cor

reta

. A

est

rutu

ra d

a pl

ataf

orm

a é

mod

ular

, e p

ode

tant

o ex

tend

er o

ta

man

ho d

e ac

ordo

com

a d

eman

da d

e lix

o, c

omo

pode

m s

er

inst

alad

as o

utra

s ao

long

o do

trec

ho d

o te

rritó

rio

para

o u

so d

e ou

tras

a�

vida

des,

com

o ofi

cina

s de

reap

rove

itam

ento

dos

mat

eria

is

reci

cláv

eis.

São

feita

s so

bre

plat

afor

mas

flut

uant

es,

sem

dan

o em

cas

o de

inun

daçã

o.

Qué

sia

Brag

a

49

Se

ndo

a ár

ea e

scol

hida

à m

arge

m d

o Ri

o Pi

raci

caba

, que

se

loca

liza

em

Coro

nel F

abri

cian

o co

nhec

ido

com

o a

prai

nha,

por

se

trat

ar d

e ár

ea in

vadi

da

pelo

s m

orad

ores

, foi

se

aglo

mer

ando

á m

arge

m d

o ri

o se

m

nenh

uma

preo

cupa

ção

com

mei

o am

bien

te e

urb

aniz

ação

, sen

do a

ssim

vin

do

acon

tece

r al

guns

pro

blem

as q

uand

o ch

egar

às

chuv

as

esse

rio

tran

sbor

da d

evid

o o

desm

atam

ento

oco

rrid

o no

loca

l, qu

e pr

ovoc

a er

osão

e a

cum

ulo

de li

xos,

ven

do e

sse

prob

lem

a e

não

tend

o co

mo

rem

over

ess

es m

orad

ores

des

sa m

arge

m a

pro

post

a e

mel

hora

r a

qual

idad

e de

vid

a de

las

e re

educ

a-la

s a

pres

erva

r o

espa

ço e

m q

ue e

las

vive

m. O

pri

mei

ro p

asso

é m

ostr

ar o

s m

orad

ores

os

prej

uízo

s qu

e o

corr

em n

esta

áre

a de

vido

à fa

lta d

e re

flore

stam

ento

nes

te e

spaç

o e

a ne

cess

idad

e de

est

arm

os p

rese

rvan

do o

mei

o am

bien

te, a

pr

opos

ta é

reflo

rest

ar a

mar

gens

do

Rio

Pira

cica

ba e

faze

r um

esp

aço

com

unitá

rio

em fr

ente

à c

asa

dos

mor

ador

es p

erm

anec

endo

o c

ampo

de

fute

bol q

ue p

oder

á se

r us

ado

pela

com

unid

ade,

que

as

dem

ais

pess

oas

poss

am in

tera

gir

com

ess

es m

orad

ores

tend

o um

a ár

ea d

e la

zer

com

pi

sta

de c

amin

hada

e b

arra

de

exer

cíci

os, b

rinq

uedo

s e

labi

rint

os d

e a

rbus

tos

para

as

cria

nças

sen

do u

m e

spaç

o u�

lizad

o po

r to

dos.

S

amila

Lel

es M

atos

51

Abr

igo

São

José

- Nos

dia

s at

uais

, a c

idad

e de

Cor

onel

Fab

rici

ano

cont

a co

m

um a

brig

o pú

blic

o lo

caliz

ado

próx

imo

à In

tegr

ação

de

ônib

us m

unic

ipai

s.

Infe

lizm

ente

, o a

brig

o se

enc

ontr

a em

con

diçõ

es d

ecad

ente

s e,

co

m is

so, h

á um

a re

jeiç

ão d

a so

cied

ade

pelo

mes

mo.

Min

ha p

ropo

sta

é fa

zer

um n

ovo

abri

go m

ais

próx

imo

ao c

entr

o da

cid

ade

junt

amen

te c

om

uma

praç

a pú

blic

a, p

ara

que

haja

mai

or in

tera

ção

dos

abri

gado

s e

o re

stan

te d

a so

cied

ade,

dan

do a

ssim

, mai

s op

ortu

nida

des

para

os

care

ntes

. O

esp

aço

foi p

ensa

do p

ara

aloj

ar a

pena

s pe

ssoa

s ca

rent

es d

uran

te a

no

ite,o

nde

os m

esm

os p

oder

ão d

orm

ir, fa

zer

sua

higi

ene

pess

oal,

faze

r o

jant

ar e

caf

é da

man

hã, u

�liz

ar li

vros

e u

m c

ompu

tado

r co

m o

rien

taçã

o de

um

resp

onsá

vel p

ara

auxi

liar

na a

lfabe

�zaç

ão e

bus

ca d

e em

preg

o.A

pro

post

a é

que

anex

ando

um

a pr

aça

públ

ica

a es

se a

brig

o, a

so

cied

ade

pass

e a

inte

ragi

r m

ais

com

pes

soas

car

ente

s ho

je d

escr

imin

adas

. A

pra

ça fu

ncio

nari

a co

mo

o qu

inta

l do

abri

go e

ao

mes

mo

tem

po u

ma

exte

nsão

da

cida

de ,

lidan

do c

om a

que

stão

púb

lico/

priv

ada

de

form

a po

si�v

a.O

esp

aço

cont

a co

m u

ma

gran

de á

rea

cobe

rta

onde

pod

em a

cont

ecer

a�

vida

des

dive

rsas

, inc

lusi

ve o

ficin

as e

duca

�vas

par

a a

com

unid

ade

em

gera

l. O

esp

aço

públ

ico

é ac

essí

vel e

am

plo,

per

mi�

ndo

todo

o �

po d

e pú

blic

o à

qual

quer

hor

a do

dia

, alé

m d

e co

ntar

com

exc

elen

te lo

caliz

ação

.

Tayr

ine

Eman

uelle

53

Apó

s a

anál

ise

do te

rren

o es

colh

ido

para

a in

terv

ençã

o, c

oncl

ui-s

e qu

e há

no

loca

l um

gra

nde

núm

ero

de c

rian

ças

sem

um

a ár

ea d

ela

zer

bem

defi

nida

. Not

a-se

tam

bém

um

gra

nde

núm

ero

de e

scad

as,

em p

éssi

mas

con

diçõ

es q

ue li

gam

a p

arte

bai

xa a

part

e al

ta d

a Pr

ainh

a, fe

itas

pelo

s pr

ópri

os m

orad

ores

do

loca

l. Lo

go, o

ace

sso

ao c

entr

o de

Cor

onel

Fab

rici

ano

a pa

r�r

da P

rain

ha s

e dá

por

mei

o de

ssas

esc

adas

e ta

mbé

m p

ela

únic

a ru

a -

rua

Dom

Hel

véci

o - q

ue é

bas

tant

e ín

grem

e.A

pro

post

a do

pro

jeto

ent

ão é

dar

ace

ssib

ilida

de a

os

mor

ador

es d

a Pr

ainh

a, c

om a

cri

ação

de

uma

ram

pa c

om

10%

de

incl

inaç

ão n

a pa

rte

mai

s al

ta d

o te

rren

o, c

om p

atam

ares

de

desc

anso

com

ba

ncos

com

vis

ta p

ara

o Ri

o Pi

raci

caba

, hor

ta c

omun

itári

a, ja

rdin

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