estratégias de gestão para retenção de médicos na atenção...
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Estratégias de gestão para retenção de médicos na Atenção Primária em especial
nas Equipes de Saúde da Família Belo HorizonteBelo Horizonte
III Mostra Nacional de Produção em Saúde da Família
CaracterísticasAmpla cobertura -
75% da população coberta
513 Equipes de Saúde da Família
Rápida expansão
Saúde da Família em Belo Horizonte
Rápida expansão
fevereiro de 2002 a maio de 2004
Conversão das unidades tradicionais
Busca de integração de todos os profissionais da AP no
modelo
Integração da rede
Áreas cobertas pelas Equipes de Saúde da Família
202 ESBucal65 ESMental
188 pediatras
513 ESF
146 Centros de Saúde
2.316 ACS
75% de cobertura
390.000 famílias assistidas188 pediatras
124 clínicos
130 GO
80 Assistentes Sociais
38 NASF
Práticas Integrativas
390.000 famílias assistidas
1,6 milhões de cadastrados
Desafio
estabilização das equipes
• Entrada e saída de
profissionais uma
constante
Análise da entrada e desligamento dos médicos nas equipes de saúde da família, mar/02 a
dez/04.
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dez/04
Rotatividade de profissionais
constante
• Entrada média de 17
médicos/mês
• Desligamento médio
12 médicos/mês
Médicos que entraram Médicos que saíram
Análise da entrada e desligamento dos médicos nas equipes de saúde da família, fev/02 a mar/07.
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dez/06
jan/07
fev/07
mar/07
Médicos que entraram Médicos que saíram
Equipes incompletas
Percentual de ESF sem médicos
• 6% março de 2005
• 19% março 2007
Equipes de Saúde da Família sem médico
Belo Horizonte julho 2003 a março 2008
Gráfico 1 - Número de ESF sem médico. BH, 2003-2008.
100
120
• Média de 13% das ESF
incompletas
• Censo das ESF de 2001 e
2002 - 15% das equipes sem
médico (MS)
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Gestão do trabalho
• 1187 médicos passaram
pelas ESF e 63% se
desligaram
• 84% atuaram em apenas um
Ano de contratação dos médicos em exercício em março de 2003 nas ESF de BH.
35%
12%21%
10%
22%2002
2003
2004
2005
2006
CS, 14% em dois
• 47% nas ESF há mais de
quatro anos
• três concursos - 795
nomeações
Situação contratual dos médicos em exercício, março de 2007
28%
52%
20%
Contrato Administrativo Concurso + SES Sem médico
Projeto para ampliar a retenção dos profissionais
Objetivos
Identificar os centros de saúde com maior dificuldade de
retenção
Identificar os principais motivos
Fatores gerais Fatores gerais
Fatores localizados nestas unidades
Definir e monitorar estratégias de intervenção
Ampliar retenção de médicos
Projeto para ampliar a retenção dos profissionais
Metodologia
Análise de entrevistas com médicos que se desligaram
Análise da rotatividade de médicos de jan/2006 a mar/2007
Análise das condições dos centros de saúde com maior
dificuldade de retenção considerando literatura e experiência
Elaboração de plano de ação
Monitoramento sistemático
Projeto para ampliar a retenção dos profissionais
Motivos de desligamento
• Condições do Contrato Administrativo; remuneração
• Carga horária exigida
• Más condições de trabalho• Más condições de trabalho
• Excesso de demanda
• Violência na área da unidade
• Insuficiência de suporte da atenção especializada
• Frágil e conflituosa relação com as unidades de urgência
• Desvalorização dos profissionais que atuam nos CS
Centros de Saúde Instáveis
Fatores locais relacionados
Estrutura física da unidade e do entorno
Distância ou dificuldade de acesso
Condições sociais da áreaCondições sociais da área
Relação com a comunidade
Gestão local
Plano de Ação
Eixos
Valorização da medicina de família e prática médica na APS
Gestão do Trabalho Gestão do Trabalho
Gestão e ação gerencial
Infra-estrutura
Ação intersetorial
Possibilitar prática internacional em medicina de família
Prover formação para os médicos recém nomeados
Apoiar grupo de pesquisa em APS
Valorização da medicina de família e prática médica na APS
APS
Realizar acompanhamento/ supervisão do trabalho das ESF – AMQ
Realizar ações de inserção da MFC na graduação
Integrar as ações de formação
Valorização da medicina de família e prática médica na APS
Apoio às residências de MFC
Aproximação com a rede de educação médica
Troca de experiência com outros centros formadoresoutros centros formadores
Espaços para trocas de experiências (Congressos,
Seminários, estágios)
Experiências inovadoras
Educação pelos pares
Gestão do trabalho
Para todos os Centros de Saúde
• Reajuste salarial
• Criação de unidades “D” – de difícil lotação, abono salarial de R$ 500,00
• Revisão dos contratos administrativos garantindo os direitos trabalhistas
• Cartão alimentação para profissionais de nível superior com jornada de 8h.
• Extensão da proposta para os contratos administrativos
• Realização de novo concurso público
• Monitoramento contínuo dos motivos de desligamento de médicos
Gestão do trabalho
Para Centros de Saúde “D”
• Avaliação trimestral da situação destas unidades e de
precarização de outras
• Priorizar transferências e liberação de profissionais para estas • Priorizar transferências e liberação de profissionais para estas
unidades
• Investimento preferencial para adequação de equipe, infra-
estrutura, formação e projetos especiais
• Apoio diferenciado e monitoramento da gestão local
Gestão
• Fortalecer e incrementar o acompanhamento local
• Avaliação e buscar perfil adequado para gerenciamento destas unidades
• Apoiar trabalhadores e gestores locais nos episódios de conflitos e violência
• Negociar e melhorar a relação com os demais pontos do sistema de saúde
• Identificar as unidades com número excessivo de população por ESF e corrigir as distorções
• Avançar na organização do processo de trabalho local
Infra Estrutura
• Busca de confortabilidade e garantia de privacidade e
individualidade para trabalhadores e usuários
• Redução do n° de ESF por Centro de Saúde onde ainda é
necessário
• Reformar ou construir CS com estrutura precária
• Adequação de mobiliários
• Garantia de abastecimento
ACADEMIA DA CIDADE
Lian Gong
Projetos intersetoriais nestas áreas buscando
Campo das ações intersetoriais
Plano de Ação - Estabilização das Equipes
nestas áreas buscando alternativas para
reduzir a pressão sobre as unidades e a
violência nas áreas
Ampliar a compreensão de fatores sócio culturais da população e apoiar a abordagem pelos profissionais
BH CIDADANIA
Intervenções
• Reforma de 6 CS e reconstrução de 5 Centros de Saúde
• Substituição de 13 gerentes
• Implantação de 5 novas ESF
• Oficinas sobre segurança com Médicos sem Fronteira e Guarda
municipal nestas unidades
Equipes incompletas
Percentual de ESF sem médicos
Centros de saúde D
• 28% jan/06 – mar/07
Equipes de Saúde da Família sem médico
Belo Horizonte julho 2003 a março 2008
Gráfico 1 - Número de ESF sem médico. BH, 2003-2008.
100
120
• 17% abr/07 – abr/08
Outros Centros de saúde
• 6% jan/06 – mar/07
• 19% abr/07 – abr/08
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OBRIGADOAutores:
Sônia Gesteira e MatosMaria TurciMaria TurciMarisa Aparecida AmorimMaria do CarmoCarmen Lúcia S. Gomes