estética e beleza clássicas

Upload: caio-klein

Post on 06-Jul-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/17/2019 Estética e Beleza Clássicas

    1/10

    PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SULFACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

    DEPARTAMENTO DE TEORIA E HISTÓRIA

     A ESTÉTICA E A BELEZA CLÁSSICAS

    Caio Céza !"#i$Ma%&'("a )*++))+,-,

    L('a. Mo$a'o !a.%Ma%&'("a ++/*)/)01

    T(2a /3)

    Di.'i4"i$a 5# E.%é%i'a # Hi.%6ia 5a A%#

    /)+/7)/

    PORTO ALEGRE/)+/

  • 8/17/2019 Estética e Beleza Clássicas

    2/10

    +8 Q(# a.4#'%o. 4i$'i4ai. o( 2ai. #'o#$%#. $o. %#9%o 'aa'%#iza2 a #.%é%i'a'":..i'a;

     A 4a%i 5o. %#9%o. #.%(5a5o.< 4o5#2o. 5#.%a'a 'o2o a.4#'%o. #"#=a$%#.

    4aa (2 #.%(5o 5a #.%é%i'a '":..i'a o. 'o$'#i%o. 5# 4o4o>?o< @a2o$ia #a5#(a>?o< #2 'o2o a. i5éia. 2a%#2:%i'a. 5# Pi%:oa.< #..#$'iai. 4aa a'o24##$.?o 5#..#. 'o$'#i%o.8

    Ta2é2 é i24o%a$%# 5#.%a'a a 'o$'#4>?o 4"a%$i'a 5# (# o B#"o é o Bo2<# a2o. .?o a.4#'%o. 2#%a&.i'o. # %a$.'#$5#$%ai. 5o S#8 N#..a 'o$'#4>?o aa%# $?o é %i5a 'o2o 2#io 5# #4#.#$%a>?o 5a #"#za< 4#"o 'o$%:io< 4oi. 4aaP"a%?o a a%# é (2a i2i%a>?o 5a Na%(#za 2a%éia< 'o.2o. .#$.&=#"   BASTOS<F#$a$5o8 Pa$oa2a 5a. i5éia. #.%é%i'a. $o o'i5#$%#8 48 /8

    Po5#2o. .a"i#$%a %a2é2 a 'o$'#4>?o 5# (2a #.%é%i'a a4o"&$#a $o 4#&o5o'":..i'o< #2 'o$%a4o.i>?o a (2a =i.?o 5io$i.&a'a8 N#..# .#$%i5o< #$(a$%o#94#..?o 5# (2a =i.?o a4o"&$#a 5o 2($5o< a #.%é%i'a 5a a$%i(i5a5# '":..i'a#a 4i2a 4#"a o5#2< az?o< 4##i>?o # #(i"&io 'o2o ($5a2#$%ai. J#"#za8

    /8 A (#.%?o 5a #"#za é i24o%a$%# $a #.%é%i'a '":..i'a;

     A #"#za é (2 %#2a #'o#$%# $a 'o$.%(>?o #.%é%i'a 5a a$%i(i5a5#'":..i'a8 Co$%(5o< a #"#za $?o #.%: $#'#..aia2#$%# "ia5a a (2 az# a%&.%i'o

    o( J 2a%éia =i.&=#"8 Na 'o$'#4>?o '":..i'a< a i$"(K$'ia 5o 4"a%o$i.2o #=#"a (#o B#"o #.%: #"a'io$a5o ao Bo2< #"#2#$%o. %a$.'#$5#$%ai. 5o S# (# $?o .?o#$'o$%a5o. 4#"a o.#=a>?o 5a 2a%éia o( 5o 'o.2o. .#$.&=#"8

    O(%o..i2< $a %a5i>?o 4i%a6i'a< a (#.%?o 5a #"#za #.%: "ia5a J o5#2 #J #9a%i5?o< i5#a" 'o$.%(&5o a 4a%i 5a o.#=a>?o 5o. 'o4o. '#"#.%#.8 N#..#.#$%i5o< “a beleza e a exatidão deste ordenamento espontâneo (cujafascinante visão desperta uma sensação de pasmo incessante) devia ser transferida para a Terra, dentro da sociedade dos seres humanos, paraensinálos a distin!uir neles pr"prios o #ue $ verdadeiro do #ue $ falso,

    entre o bom e o mau e entre o belo e o feio%   BODEI< R#2o8 As formas dabeleza8 48 /38

    ,8 Q(a" a i24o%$'ia 5a. i5#ia. 5# Pi%:oa. $a #.%é%i'a '":..i'a # (ai. .?oa"(2a. 5a. .(a. i5#ia.;

    O 4#$.a2#$%o 4i%a6i'o i$%o5(zi( i5#ia. %o2a5a. 'o2o '#$%ai. 4aa a'o24##$.?o 5a #.%é%i'a 5a a$%i(i5a5# '":..i'a #a8 S#($5o E'o< é 'o2Pi%:oa. (# nasce uma visão est$ticomatemática do universo& todas as

    coisas existem por#ue refletem uma ordem e são ordenadas por#ue nelasse realizam leis matemáticas #ue são ao mesmo tempo condição deexist'ncia e de eleza%  ECO< H(2#%o8 História da beleza8 48 3+8

  • 8/17/2019 Estética e Beleza Clássicas

    3/10

     A #.'o"a 4i%a6i'a< “sede privile!iada das primeiras reflexes articuladassobre a beleza%   BODEI< R#2o8  As formas da beleza8 48 /< 4o4($@a (2a'o$'#4>?o 5# #.%é%i'a "oa"< 'o2 i$.4ia>?o 2a%#2:%i'a< “tomando comomodelo a realidade total da natureza, bem como o universo considerado nosseus fen*menos de ciclicidade e de uniformidade absoluta%  BODEI< R#2o8I5#28 48 /8 N#..# 'o$%#9%o .# i$.## a o2("a>?o 5a i5#ia 5# cosmos.

    Po #.%a a i"o.oia 4i%a6i'a i$%i2a2#$%# "ia5a J. o2("a>#.2a%#2:%i'a.< 4aa o. 4i%a6i'o. “as medidas do mundo podem ser conhecidas por#ue obedecem a leis #ue se revelam mediante os n+meros% BODEI< R#2o8 I5#28 48 /*8

    8 Co2o #"a'io$a a. i5#ia. 4"a%$i'a. .o# a #"#za 'o2 a #.%é%i'a '":..i'a;

    Paa P"a%?o< @: (2a o%# #"a>?o #$%# o (# é #"o # o (# é o28 A #"#za<5#..a o2a< #.%: 5i..o'ia5a 5a. o2a. &.i'a. (# a #94i2#< 4oi.< 'o$o2#E'o< #"a $?o #.%: “vinculada a este ou #uele objeto f-sico, mas resplandeceem toda parte%  ECO< H(2#%o8 I5#28 48 )8

    S#($5o a. i5#ia. 4"a%$i'a.< a 'o$'#4>?o 5o B#"o< a..i2 'o2 a. 5# B#2 #V#5a5#< é %a$.'#$5#$%# ao S#< é (2 a.4#'%o 2#%a&.i'o< ao 'o$%:io 5a a%#(# .#ia a4#$a. (2a i2i%a>?o 5a $a%(#za< 5o 2($5o .#$.&=#"

    .uanto /rte, já por#ue imita a 0atureza, o cosmo sens-vel (o 0ãoser ou a 1at$ria), não passaria de uma c"pia de uma outra c"pia, visto #uea 0atureza, o mundo f-sico ou material, $ uma c"pia, uma imitação das2deias, da realidade transcendental e metaf-sica3 / /rte imitaria não asess'ncias, as 2deias, como “a ci'ncia%, mas fen*menos, os #uais pertencem ao mundo material  BASTOS< F#$a$5o8 Panorama das idéiasestéticas no Ocidente (De Platão a Kant)8 48 /8

    E..a 'aa'%#&.%i'a 2i2é%i'a 5a a%# é $#a%i=a 4aa P"a%?o< 4oi.< “devido sua condição inferior, sens-vel, material, a /rte tornarseia peri!osa no #uediz respeito moral%  BASTOS< F#$a$5o I5#28 48 /< .i%(a>?o (# a %o$aia(2a a".a '64ia 5a a(%K$%i'a B#"#za #< 4o%a$%o< “deseducativa para os jovens&melhor, portanto, banila das escolas e substitu-la pela eleza das formas

    !eom$tricas, baseada na proporção e em uma concepção matemática douniverso%  ECO< H(2#%o8 I5#28 48 )

    8 O i5#a" 5# #"#za '":..i'a #.%: a..o'ia5o ao i5#a" 5# 4##i>?o;

    Si28 Po .# (2a #94#..?o 5# o5#2< @a2o$ia # 4o4o>?o ($i=#.ai.< a#"#za '":..i'a (.'a a 4##i>?o 5a o5#2 '6.2i'a # 5i=i$a< 4o5#$5o .# '"a..ii'a5a 5# a4o"&$#a8

    38 E9i.%# #"a>?o #$%# o5#2< @a2o$ia # 4o4o>?o 'o2 o i5#a" 5# #"#za

    '":..i'a;

  • 8/17/2019 Estética e Beleza Clássicas

    4/10

    Na =i.?o #.%é%i'o-2a%#2:%i'a 5# Pi%:oa. %o5a. a. 'oi.a. #9i.%#2 4o(##"#%#2 (2a o5#2 # .?o o5#$a5a. 4o(# $#"a. .# #a"iza2 "#i. 2a%#2:%i'a.(# .?o ao 2#.2o %#24o 'o$5i>?o 5# #9i.%K$'ia 5a B#"#za ECO< H(2#%o8História da beleza8 48 3+88 Pi%:oa. oi o 4i2#io a #.%(5a a. #"a>#.2a%#2:%i'a. i$.#i5a. $a 2.i'a #< a 4a%i 5i..o< =#ii'a a #9i.%K$'ia 5#@a2o$ia # 4o4o>?o $o. i$%#=a"o. 2(.i'ai.8 A Ha2o$ia< $#..# .#$%i5o< éi$%#a$%# 5# (2 i5#a" 5# #"#za '":..i'o< 4oi. “/ virtude $ harmonia, e assimtamb$m a sa+de, todo o bem e a divindade3 4m conse#5'ncia, todas ascoisas se formam sob a $!ide da harmonia%  LAÉRCIO< Di6#$#.8 Vi5a. 5o.i"6.oo.8 I$ ECO< H(2#%o8 História da beleza8 48 3/8

    Co$o2# E'o< a. 2#.2a. #"a>#. 5# 4o4o>?o< o5#2 # @a2o$ia4#.#$%#. $a 2.i'a “se encontram na harmonia do cosmo, de modo #ue

    micro e macrocosmo (o mundo em #ue vivemos e o universo inteiro)aparecem li!ados por uma +nica re!ra matemática e est$tica ao mesmotempo%  ECO< H(2#%o8 I5#28 48 */8

    08 Co2o a #.%é%i'a '":..i'a %a%a o 'o4o @(2a$o;

    O 'o4o @(2a$o< $(2a =i.?o #.%é%i'a '":..i'a< .o2#$%# é #"o (a$5oa4#.#$%a (2a oa 'o$o2a>?o< i.%o é< ao a4#.#$%a 4o4o>#. i5#ai.'o2($.8 Ta" 'o$'#i%o #4#.#$%a< 2ai. (2a =#z< a i$"(K$'ia 5a. i5éia.2a%#2:%i'a. 5# Pi%:oa. # a. i$'(.#. i"o.6i'a. .o# o o5#$a2#$%o 5o

    kosmos8 A 4o4o>?o i5#a" 5o 'o4o @(2a$o é a4"i'a5a i$'"(.i=# J a(i%#%(a

     /o corpo humano a natureza confi!urou de tal forma #ue o rosto, do#ueixo at$ o alto da fronte e as ra-zes dos cabelos, constitui umd$cimo dele6 similarmente, a palma da mão, do punho at$ aextremidade do dedo m$dio, tem a mesma extensão6 a cabeça, do#ueixo at$ a coroa, um oitavo6 do alto do peito at$ a raiz dos cabelos,um sexto6 do meio do peito at$ a coroa, um #uarto3 .uanto extensãodo rosto, constitui um terço a parte #ue vai da ponta do #ueixo at$ abase das narinas6 o nariz, da base at$ o fim, no meio dassobrancelhas, o mesmo tanto6 desse ponto at$ a raiz dos cabelos, a

    fronte constitui, do mesmo modo, um terço6 7 p$, por sua vez,constitui um sexto da altura do corpo, o c+bito6 um #uarto6 o peito,tamb$m um #uarto VITRVIO8 D# a'o5o 'o2 (a" 2o5#"o .# #5ii'a2o. %#24"o.8 I$ LICHTENSTEIN< a'(#"i$# O88 A pintura8 =8 38 48 +18

    *8 H: a"(2a #"a>?o #$%# a #.%é%i'a '":..i'a # o 4#$.a2#$%o a'io$a"i.%ao'i5#$%a";

    Co$o2# Bo5#i< “o pensamento de 8itá!oras pode ser considerado, comtoda a razão, o berço do 9racionalismo ocidental:, no sentido dado por 1ax 

    ;eber a esta expressão%   BODEI< R#2o8  As formas da beleza8 48 ,,8 A4#%#$.?o 4i%a6i'a # 4"a%$i'a 5# #.%a#"#'# (2 2o5#"o "oa" # a'io$a" 5#

  • 8/17/2019 Estética e Beleza Clássicas

    5/10

    #"#za #.%é%i'a aa$5o$a5a 5(a$%# a I5a5# Mé5ia é #%o2a5a $aR#$a.'#$>a # 5#.#$=o"=i5a 4#"o. 4#$.a5o#. a'io$a"i.%a. o'i5#$%ai.8

    Na a(i%#%(a< a oa 5# Vi%=io i$"(#$'ia: a. %#oia. a(i%#%$i'a.

    #$a.'#$%i.%a.

    7 princ-pio de proporção reaparece na prática ar#uitet*nica tamb$mcomo alusão simb"lica e m-stica ão traçados !eom$tricos,fundados em determinados dia!ramas ou 9!relhas: diretoras  ECO<H(2#%o8 História da beleza8 48 318

    18 A 4#.#$>a 5a 2a%#2:%i'a é #..#$'ia" $a #.%é%i'a '":..i'a;

    O 4#$.a2#$%o 2a%#2:%i'o oi ($5a2#$%a" 4aa a 'o$.%(>?o 5o 2o5#"o 5##.%é%i'a 5a a$%i(i5a5# '":..i'a # 5a #"#za #$(a$%o 4o4o>?o # @a2o$ia< (2a

    =#z (# o #24#o 5a 4o4o>?o 'o2o 2#$.(a>?o 5o. o#%o. .6 é 4o..&=#"a%a=é. 5a i$=#.%ia>?o 2a%#2:%i'a8

    O (.o 5a 2a%#2:%i'a 4#"a #.'o"a 4i%a6i'a 4a%# 5# (2 “ideal de medida,tomando como modelo a realizada total da natureza, bem como um universoconsiderado nos seus fen*menos de ciclicidade e uniformidade absolutas% BODEI< R#2o8 I5#28 48 /8 Paa Pi%:oa.< %o5a. a. 'oi.a. 4o..(#2 (2$2#o # %o5a o2a 5# #"#za é "oa" 4o 4#%#$5# J #9a%i5?o 5o o5#$a2#$%o5o kosmos.

    Po.%#io2#$%#< a. i5éia. 4i%a6i'a. .#?o a5a4%a5a. ao 'o$%#9%o 'i.%?o<.#$5o a 4##i>?o 5o $2#o $#'#..:ia 4aa a a4o9i2a>?o 5a 4##i>?o 5i=i$a

    Todas as coisas são, portanto, belas e de certo modo deleitáveis6 enão há eleza e deleite sem proporção, e a proporção encontrase em primeiro lu!ar nos n+meros& $ necessário #ue todas as coisas tenhamuma proporção num$rica e conse#5entemente 9o n+mero $ o modelo principal na mente do ?riador: e o principal vest-!io #ue, nas coisas,conduz sabedoria BAGNOREGGIO< Bo$a=#$%(a 5a8 I%i$#ai(2 2#$%i.i$ D#(28 I$ ECO< H(2#%o8 História da eleza8 48 3/8

    +)8 Na #.%é%i'a 5o '"a..i'i.2o @: a"(2a #"a>?o #$%# o #"o # o o2;

    Si2< 4oi. $o 4#$.a2#$%o '":..i'o< 'o$o2# Bo5#i<

    se o mundo $ !overnado por leis #ue o intelecto e os sentidos sãocapazes de captar e de traduzir mutuamente, tais leis então são aomesmo tempo belas e verdadeiras, isto $, baseadas em medidascalculáveis, harmoniosas e sim$tricas3 8or isso, o #ue $ verdadeiro $  por conse!uinte belo, mas, ao mesmo tempo, $ tamb$m correto e bom(do mesmo modo #ue, ao contrário, o #ue $ falso $ tamb$m feio e mau)BODEI< R#2o8 As formas da beleza8 48 ,8

    E..a "ia>?o #.%: 4#.#$%# $o 4#$.a2#$%o 4"a%$i'o (# #"a'io$a a i5#ia 5#B#"o :"o$ J 5# B#2 aa%@6$< a2o. a.4#'%o. %a$.'#$5#$%ai. # 2#%a&.i'o.5o S#8 N#..# .#$%i5o< Bo5#i ai2a (# “o #ue $ bom $ simultaneamente belo,

  • 8/17/2019 Estética e Beleza Clássicas

    6/10

     pelo fato de ser constitu-do pela medida correta, pelo e#uil-brio do seu conjunto e pela função estabelecida atrav$s das leis exatas da virtude, #ue$ 9harmonia:%  BODEI< R#2o8 I5#28 48 ,8

    ++8 Co2o #"a'io$a o. 'o$'#i%o. a4o"&$#o # 5io$i.&a'o 'o2 o i5#a" 5# #"#za'":..i'a;

     A4o"&$#o # 5io$i.&a'o .?o 'o$'#i%o. a$%i%é%i'o. i$.4ia5o. $a. i(a.2i%o"6i'a. 5# A4o"o # Dio$&.ioW o 4i2#io 'o2 #4#.#$%a>?o 5a #"#za< 5aaz?o< 4##i>?o # #(i"&ioW o .#($5o< #94#..?o 5a "o('(a< i$.%ai"i5a5#< 5ai$'#%#za # 5o 5#.#(i"&io8 S#($5o E'o<

     / harmonia serena, entendida como ordem e medida, exprimesena#uela #ue 0ietzsche chama de eleza apol-nea3 1as esta eleza $ ao mesmo tempo um anteparo #ue tenta cancelar a presença de uma

    eleza dionis-aca, conturbadora, #ue não se exprime nas formasaparentes, mas al$m das apar'ncias3 @ uma beleza ale!re e peri!osa,antit$tica razão e fre#uentemente representada como possessão eloucura #. (# $?o .?o #$'o$%a5a. #2 (2a #.%é%i'a

    5io$i.&a'a8

    +,8 DK (2 #9#24"o 5# a(i%#%(a 2o5#$a o( 'o$%#24o$#a 5io$i.&a'a # 5#a(i%#%(a a4o"&$#a8

     

  • 8/17/2019 Estética e Beleza Clássicas

    7/10

    Fi(a +8 Parque Güell, em Barcelona (projeto de Antoni Gaudí)8 A(.K$'ia 5# #"#2#$%o. '":..i'o.<=aia>?o 5a. o2a.< %#9%(a. # 2a%#iai.< "i#5a5# 'ia%i=a # =ai#5a5# 5# #.%i"o. (# 4o5#2 '"a..ii'a o4o#%o 'o2o #9#24"o 5# a(i%#%(a 5io$i.&a'a< 5#$%o 5o 2o=i2#$%o 2o5#$o8

    Fi(a /8 Casa Dançante, na cidade de Praga8 A(.K$'ia 5# 4o4o>?o # .i2#%ia i5#$%ii'a2 $a oa#"#2#$%o. 5io$i.&a'o. $a a(i%#%(a 'o$%#24o$#a8

  • 8/17/2019 Estética e Beleza Clássicas

    8/10

    Fi(a ,8 Santander Cultural, em Porto alegre8 P#.i.%K$'ia 5# #"#2#$%o. '":..i'o. # $#o'":..i'o. é (2#9#24"o a4o"&$#o< #2 (2 4é5io 'o$%#24o$#o8

    +8 O 'o$%#5o 5o %#9%o 5# E52($5 B(# é a=o:=#" o( 'o$%:io ao i5#a" 5##"#za '":..i'a; Mo.%# 4o (#8

    Co$%:io8 Na oa !ma in"esti#a$ão filosófica sobre a ori#em de nossasideias do sublime e do belo< E52($5 B(# %a>a '&%i'a. J. i5#ia. '":..i'a. 5#4o4o>?o # a5#(a>?o #$(a$%o $#'#..:ia. J #"#za8

    Q(a$%o J 4o4o>?o< o a(%o 'i%i'a a K$a.# 2a%#2a%i'i.%a 5a5a J 'o$'#4>?o5# #"#za '":..i'a ao ai2a (# “0ão $ pela força de uma atenção e de umexame prolon!ados #ue jul!amos belo um objeto6 a beleza não re#uer nenhum aux-lio de nosso racioc-nio, e at$ mesmo a vontade lhe $ indiferente%   BUR!E< E52($58 !ma in"esti#a$ão filosófica sobre a ori#em de

    nossas idéias do sublime e do belo8 48 +))8B(# .# 4o4# a #9a2i$a a #"a>?o #$%# 4o4o>?o # #"#za $o. =##%ai.<

    a$i2ai. # $o 'o4o @(2a$o< a i2 5# =#ii'a a 'a(.a"i5a5# #$%# #..a.< %&4i'a 5a#.%é%i'a '":..i'a8 E9a2i$a$5o a =ai#5a5# 5# #.4é'i#. =##%ai. # a$i2ai.< B(##(%a a 4o..ii"i5a5# 5# .# %a>a (2 2o5#"o "oa" 5# #"#za a.#a5o $a4o4o>?o

    7 cisne, reconhecidamente um belo pássaro, tem um pescoço mais

    lon!o #ue o resto do corpo e uma cauda muito curta6 será bela essa proporçãoA Bevemos convir #ue sim3 1as então o #ue dever-amosdizer do pavão, #ue possui, comparativamente, um pescoço curto euma cauda maior do #ue o pescoço, assim como o resto do corpo

  • 8/17/2019 Estética e Beleza Clássicas

    9/10

    como um todoA #. 5# 4o4o>#. #"a>?o #$%#4#.'o>o< 4a$%(i"@a # 4($@o .#a2 #$'o$%a5a. #2 'o4o. 'o$.i5#a5o. #"o.<%a2é2 o 4o5#2 .# =#ii'a5a. #2 'o4o. %i5o. 'o2o #io. “4stabelecei #uais#uer proporçes

  • 8/17/2019 Estética e Beleza Clássicas

    10/10

    Fi(a 8 Projeto da Cidade de ! "il#$es de %a&itantes' de e Cor&usier, 4o#%o 5# 'a:%# 2o5#$o 'o2(2 #i9o '#$%a" (# #4a%# a 'i5a5#< 5# o2a .i2é%i'a'aa'%#&.%i'a '":..i'a8

    Fi(a 3 oc*e+eller Center #2 No=a Xo< é (2 4é5io 5# #.%i"o 2o5#$o< # a4#.#$%a (2a #$%a5a

    '#$%a"iza5a o##'#$5o .i2#%ia a 'o$.%(>?o< %#$5o #..# 'o2o .#( 'a:%# '":..i'o8