estética | com base no texto do livro “imagem também se lê”, da autora sandra ramalho e...

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ted by trial version, http://www.pdf-convert.com INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE PRODUTO - III MÓDULO Estética – Profª. Isabela Mendes Sielski Aluna: Nathanye Godinho Paper com base no texto “Imagem também se lê”, da autora Sandra Ramalho e Oliveira. Estética A palavra “estética” parece muito simples e até banal, visto que na sociedade, hoje, esta é denominada automaticamente ligada à beleza, principalmente a dos seres humanos. Afinal, como podemos utilizar esse nome de modo adequado? Podemos equiparar a estética, com a simples beleza agradável aos olhos, diretamente? Essa questão é longa e envolve também contextos, acontecimentos históricos, teorias filosóficas enfim, até mesmo o gosto pessoal dos indivíduos. Se analisarmos profundamente o famoso ditado “gosto não se discute”, podemos afirmar que a tal discussão pode até acontecer, mas dificilmente resulta em um consenso, haja vista que cada indivíduo possui seu repertório, sua história, suas influências psicológicas, sua hereditariedade, enfim, cada um com suas peculiaridades e consequentemente com suas preferências, que advêm de todos esses fatores e muitos outros. Claro que o “gosto” não é intercedido só pela estética, e sim também, por vários fatores, dentre eles; a funcionalidade de algo, o valor simbólico e a sensação. O “gosto”, para Townsend (2007): Na estética e na crítica, é a designação de uma capacidade sensorial, semelhante ao sentido do paladar associado ao palato, que permite a alguém captar as propriedades estéticas das coisas e que conduz o juízo na escolha das boas experiências estéticas e daquelas que não o são. (TOWNSEND, 2007, p. 268). Levando em conta que quando alguém gosta de algo, é porque esse “algo” lhe agradou de certa forma, podemos dizer que esse “algo” pode ter tido

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Page 1: Estética | Com base no texto do livro “Imagem também se lê”, da autora Sandra Ramalho e Oliveira

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INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE PRODUTO - III MÓDULO Estética – Profª. Isabela Mendes Sielski

Aluna: Nathanye Godinho

Paper com base no texto “Imagem também se lê”, da autora Sandra Ramalho e Oliveira.

Estética

A palavra “estética” parece muito simples e até banal, visto que na

sociedade, hoje, esta é denominada automaticamente ligada à beleza,

principalmente a dos seres humanos. Afinal, como podemos utilizar esse nome

de modo adequado? Podemos equiparar a estética, com a simples beleza

agradável aos olhos, diretamente? Essa questão é longa e envolve também

contextos, acontecimentos históricos, teorias filosóficas enfim, até mesmo o

gosto pessoal dos indivíduos.

Se analisarmos profundamente o famoso ditado “gosto não se

discute”, podemos afirmar que a tal discussão pode até acontecer, mas

dificilmente resulta em um consenso, haja vista que cada indivíduo possui seu

repertório, sua história, suas influências psicológicas, sua hereditariedade,

enfim, cada um com suas peculiaridades e consequentemente com suas

preferências, que advêm de todos esses fatores e muitos outros. Claro que o

“gosto” não é intercedido só pela estética, e sim também, por vários fatores,

dentre eles; a funcionalidade de algo, o valor simbólico e a sensação. O

“gosto”, para Townsend (2007):

Na estética e na crítica, é a designação de uma capacidade sensorial, semelhante ao sentido do paladar associado ao palato, que permite a alguém captar as propriedades estéticas das coisas e que conduz o juízo na escolha das boas experiências estéticas e daquelas que não o são. (TOWNSEND, 2007, p. 268).

Levando em conta que quando alguém gosta de algo, é porque esse

“algo” lhe agradou de certa forma, podemos dizer que esse “algo” pode ter tido